Edicao_nr_6253_21_Abril_2011

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 21 de Abril de 2011 120.º ano • N.º 6.253 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Av. Madre Andaluz, 21 – 2000-210 SANTARÉM – Telef. 243 323 891 Aberto de segunda a sábado, das 9h00 às 2h00 Telef. 243 306 519 Telemóvel 964 569 837 Travessa da Boleta, n.º 2-4 2000-122 SANTARÉM (Centro Histórico) RESTAURANTE TÍPICO COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA PUB Colóquio “E depois do Adeus” em Santarém A Revolução dos Cravos e… das Canções Ficou conhecido por “Revolução dos Cravos”, mas o 25 de Abril de 1974 tam- bém se poderia cha- mar “Revolução das Canções”, como dis- se, sábado passado, em Santarém, o jorna- lista Joaquim Furta- do, moderador do co- lóquio intitulado “E depois do Adeus”. José Niza, José Santa Bárbara, Otelo Sarai- va de Carvalho, Joa- quim Correia Bernar- do e João Paulo Dinis contaram, na antiga Escola Prática de Ca- valaria, como a canti- ga se transformou numa arma. Paulo de Carvalho também contou e depois… cantou. Têm a palavra os senhores deputados As comemorações de Abril e o futuro da Democracia Com o país mergulhado numa crise profunda, há quem veja, apenas, cravos murchos e inodoros nas comemorações do 37º aniversário do 25 de Abril. Mais de 600 mil desempregados e apertadas medidas de austeridade comprometem seriamente um dos três “dês” da revolução – o “D” de Desenvolvimento. Face ao estado a que isto chegou, a democracia poderá estar em perigo? Qual a importância de festejar a revolução de 1974? Mera nostalgia do passado ou alento para as lutas do futuro? As dúvidas são muitas. As dívidas, também. Neste contexto, damos a palavra aos deputados eleitos por Santarém (um por cada grupo parlamentar), para tentarmos perceber que Abril é este, afinal. Reforçar a aproximação entre produtores e clientes é o objectivo principal da es- tratégia delineada pela admi- nistração do Centro Nacio- nal de Exposições e Merca- dos Agrícolas (CNEMA) para a 48ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58ª Feira do Ribatejo, que de- corre em Santarém entre os dias 4 e 12 de Junho. A par de um reforço na compo- nente técnica, haverá a ha- bitual programação lúdica, cujo cartaz conta com Rui Veloso, Camané, Pedro Abrunhosa, Xutos e Ponta- pés e os Deolinda. Feira Nacional de Agricultura com cartaz forte em tempo de crise Grande Prémio Rui Silva em ano de viragem p. 6-7 p. 4-5 p. 22 p. 3

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

21 de Abril de 2011 • 120.º ano • N.º 6.253 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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CORREIO DO RIBATEJODE03912011SNC/GSCCS

Av. Madre Andaluz, 21 – 2000-210 SANTARÉM – Telef. 243 323 891

Aberto de segundaa sábado,

das 9h00 às 2h00

Telef. 243 306 519Telemóvel 964 569 837

Travessa da Boleta, n.º 2-42000-122 SANTARÉM

(Centro Histórico)

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COZINHA TRADICIONALPORTUGUESA

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Colóquio “E depois do Adeus” em Santarém

A Revolução dos Cravose… das Canções

Ficou conhecidopor “Revolução dosCravos”, mas o 25 deAbril de 1974 tam-bém se poderia cha-mar “Revolução dasCanções”, como dis-se, sábado passado,em Santarém, o jorna-lista Joaquim Furta-do, moderador do co-lóquio intitulado “Edepois do Adeus”.José Niza, José SantaBárbara, Otelo Sarai-va de Carvalho, Joa-quim Correia Bernar-do e João Paulo Diniscontaram, na antigaEscola Prática de Ca-valaria, como a canti-ga se transformounuma arma. Paulo deCarvalho tambémcontou e depois…cantou.

Têm a palavra os senhores deputados

As comemorações de Abril e o futuro da DemocraciaCom o país mergulhado numa crise profunda, há quem veja, apenas, cravos murchos e inodoros nas comemorações do 37º

aniversário do 25 de Abril. Mais de 600 mil desempregados e apertadas medidas de austeridade comprometem seriamente umdos três “dês” da revolução – o “D” de Desenvolvimento. Face ao estado a que isto chegou, a democracia poderá estar emperigo? Qual a importância de festejar a revolução de 1974? Mera nostalgia do passado ou alento para as lutas do futuro? Asdúvidas são muitas. As dívidas, também. Neste contexto, damos a palavra aos deputados eleitos por Santarém (um por cadagrupo parlamentar), para tentarmos perceber que Abril é este, afinal.

Reforçar a aproximaçãoentre produtores e clientes éo objectivo principal da es-tratégia delineada pela admi-nistração do Centro Nacio-nal de Exposições e Merca-dos Agrícolas (CNEMA)para a 48ª edição da FeiraNacional de Agricultura/58ªFeira do Ribatejo, que de-corre em Santarém entre osdias 4 e 12 de Junho. A parde um reforço na compo-nente técnica, haverá a ha-bitual programação lúdica,cujo cartaz conta com RuiVeloso, Camané, PedroAbrunhosa, Xutos e Ponta-pés e os Deolinda.

Feira Nacionalde Agriculturacom cartazforte em tempode crise

GrandePrémioRui Silvaem anode viragem

p. 6-7

p. 4-5

p. 22

p. 3

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 verso da capa

Viagem pelos Sabores Regionais

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António Fernandes

Numa semana emque o preço dos com-bustíveis disparou, atin-gindo novos máximos -no caso do gasóleo a‘barreira psicológica’ de1,50 euros por litro foiquase quebrada - o cli-ck deparou-se com umveículo mais ecológicoestacionado na lateraldo Convento das Do-nas, a sede da PSP deSantarém. Aliado à es-calada do custo dos car-burantes, muitos auto-mobilistas queixam-sedos famigerados lugaresde estacionamento tari-fados que, como é sabi-do, têm sido alvo de umcontrolo apertado porparte da polícia. Mas noveículo em apreço, nãoencontrámos nem ticketno pára-brisas, nem si-nal de multa...

Preservando a autenticidade dasreceitas genuínas com as suas raí-zes, continuamos pelas paragens sa-borosas do Alentejo.

Sopa de Beldroegascom Queijinhos e Ovos

Ingredientes:Para 4 pessoas• 2 molhos de beldroegas;• 2 cebolas;• 500 g de batatas;• 1,5 dl de azeite;•1 cabeça de alhos;• 500 g de pão caseiro ou de 2ª;• 4 ovos;• 2 queijinhos frescos;

Confecção:Preparam-se as beldroegas apro-

veitando apenas as folhas. Os mo-lhos devem ser grandes. Cortam-seas cebolas ás rodelas e alouram-secom o azeite. Juntam-se as folhasde beldroegas lavadas e deixam-serefogar muito bem mexendo comuma colher de pau. Regam-se comcerca de 2 litros de água e deixa-selevantar fervura.

Retiram-se as peles brancas à ca-beça dos alhos, que se introduz in-

CL

ICK

!

teira (sem retirar a pele roxa de cadadente de alho) na panela com o caldoa ferver. Juntam-se ainda as batatascortadas ás rodelas grossas. Tempe-ra-se a sopa de sal e deixa-se cozer.

Na altura de servir, introduzem-seno caldo os ovos um a um e deixam-seescalfar. Por fim metem-se na panelaos queijinhos cortados aos quartos.

Tem-se o pão cortado ás fatiasnuma terrina e rega-se com o caldo.

À parte servem-se as batatas, osovos, as beldroegas e os queijinhos.

Variante: Substituem-se os queiji-nhos frescos por um queijo de leite deovelha fervido, cortado aos bocados.Na região de Évora, esta sopa nãoleva cebola, mas uma maior quantida-de de alhos inteiros e sem serem pela-dos.

Peru RecheadoElvasIngredientes:Para 10 a 12 pessoas• 1 peru pequeno ou 1 perua grande;• 3 colheres de sopa de manteiga;• 2 limões;• 1 laranja;• 1 copo de vinho branco (2 dl);• 50 g de toucinho gordo;• 50 g de chouriço de carne;• 1 colher de sopa de colorau;• sal e pimenta• Para o recheio de batatas:• 750 g de batatas de polpa

amarela;• 1 cebola;• os miúdos do peru;• 2 colheres de sopa de manteiga;

• 3 gemas de ovos;• 50 g de azeitonas pretas;• 1 colher de sopa de salsa picada;• sal;• pimenta;• noz-moscada• Para o recheio de carne:• 500 g de carne de porco;• 500 g de vitela ou de vaca;• 1 cebola média;• 50 g de chouriço;• 50 g de toucinho entremeado;• 50 g de azeitonas pretas;• 50 g de miolo de pão;• 1 colher de sopa de salsa picada;• 2 colheres de sopa de manteiga;• sal;• pimenta;• raspa da casca de 1 limão

Confecção:De véspera, põe-se o peru de mo-

lho em água fria com sal, a laranja eos limões com a casca, cortados ásrodelas.

No dia seguinte, cozem-se as ba-tatas com a pele, pelam-se e passam-se pelo passador. Junta-se 1 colher

de manteiga e as gemas e conserva-se perto do calor. Pica-se a cebola ealoura-se na restante manteiga. Jun-tam-se os miúdos do peru picados gros-seiramente e deixam-se guisar, acres-centando água fria, gota a gota. Quan-do os miúdos estiverem macios, jun-tam-se ao puré de batata, assim comoa salsa, as azeitonas cortadas aosbocadinhos e sem caroços e tempera-se com sal, pimenta e noz-moscada.

Passam-se pela máquina as car-nes de vaca, de porco, o chouriço eo toucinho. Junta-se o miolo de pãoamolecido num pouco de água quen-te, as azeitonas aos bocadinhos, asalsa picada e a cebola também pi-cada e previamente cozida numacolher de sopa de manteiga. Junta-se a restante manteiga e tempera-se com sal, pimenta e a raspa dacasca do limão.

Enche-se o papo do peru com orecheio de carne e a barriga com orecheio de batata. Cosem-se as duasaberturas com agulha e linha e colo-ca-se o peru num tabuleiro.

Faz-se uma papa com a manteigae o toucinho e o chouriço passadospela máquina. Tempera-se com o co-lorau, sal e pimenta. Barra-se o perucom esta papa e leva-se a assar emforno médio. Quando o peru começara alourar, rega-se com o vinho bran-co e leva-se novamente ao forno.

Logo que o peru esteja bem lou-ro, retira-se do forno, põe-se numacorrente de ar e introduz-se nova-mente no forno, mas desta vez mui-to bem quente. Esta operação tem

a finalidade de tornar a pele do peruestaladiça.

Acompanha-se com uma boa sala-da de agriões e rabanetes.

Os recheios deste peru servem-seà colher.

RendinhasIngredientes:• 100 g de amêndoas;• 100 g de manteiga;• 100 g de açúcar;• 50 g de farinha

Confecção:Escaldam-se as amêndoas, pelam-

se e cortam-se em tirinhas.Bate-se a manteiga com o açúcar,

junta-se a farinha, mistura-se e adici-

ona-se este preparado às tirinhasde amêndoas.

Molda-se a massa em bolinhas dotamanho de uma avelã grande e co-locam-se num tabuleiro untado commanteiga e polvilhado com farinha,distanciando-as bem.

Achatam-se as bolinhas com umgarfo molhado em água fria e le-vam-se a cozer em forno brando(cerca de 170ºC) durante cerca de12 minutos.

Retiram-se ainda quentes cuida-dosamente e com ajuda de umafaca.

Guardam-se em caixas de folhaforradas com papel vegetal.

Boas e deliciosas viagens pelossabores.

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3agricultura Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Ministro da Agri-cultura, do Desenvolvi-mento Rural e das Pes-cas, António Serrano vi-sitou em Rio Maior asinstalações da Socieda-de Agrícola Planiciever-de, na Quinta do Arnei-ro, em Malaqueijo.

A comitiva visitou asplantações agrícolas queproduzem mais de 41mil metros quadrados dealface e 46 hectares demelão e, de seguida, per-correu o local onde osprodutos são escolhidos,lavados, selados e emba-lados para posterior-mente serem distribuí-dos pelas grandes super-fícies comerciais dopaís.

No decorrer da visitafoi descerrada uma pla-

Ministro da Agricultura visitaSociedade Agrícola em Malaqueijo

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CNEMA apresenta cartaz forte em ano de criseReforçar a aproximação

entre produtores e o cliente éo objectivo principal da es-tratégia delineada pela admi-nistração do Centro Nacionalde Exposições e MercadosAgrícolas (CNEMA) para a48ª edição da Feira Nacionalde Agricultura/58ª Feira doRibatejo (FNA/FR), que de-corre em Santarém entre osdias 4 e 12 de Junho.

A ideia passa por “equili-brar” toda a orgânica daFeira, permitindo que osconsumidores possam ad-quirir produtos directamen-te aos expositores, gerandonovas oportunidades de ne-gócio.

Para o efeito, está a ser es-truturado um sistema defacturação que permitirá aocliente “levar para casa pro-dutos que não encontra fa-cilmente”, referiu LuísMira, administrador doCNEMA, que apresentou oprograma da FNA/FR estasegunda-feira durante umalmoço com jornalistas norestaurante ‘Varanda doParque’.

“Para além da vertente da

48.ª edição da Feira Nacional de Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo

promoção dos produtos, énecessário um reforço dacomponente de venda porparte dos produtores”, afir-mou.

Este ano, e a par dos jáconsagrados concursos devinho, mel e azeite, vão jun-tar-se outros dois: queijos eenchidos, de forma a cruzaros produtos nacionais maiscaracterísticos e que pode-rão ser adquiridos na Feira.

Aquela que é uma dasmais importantes montrasda região, adoptou este anoa ‘Floresta’ como o temacentral de toda a sua orgâ-nica, contando com “umaparceria forte do Ministérioda Agricultura”.

Sem esquecer que o sec-tor agrícola esteve na géne-se da FNA, a organizaçãovolta a apostar num extensoprograma de colóquios e se-minários dirigidos aos pro-fissionais do mundo rural.

Este ciclo de conferên-cias vai focar-se essencial-mente na já anunciada re-forma da Política AgrícolaComum (PAC). Para deba-ter o tema, foram convida- Luís Mira, administrador do CNEMA

ca que assinala o melhora-mento da Estação Fertire-ga, realizado no âmbito doPrograma de Desenvolvi-mento Rural (PRODER),composta por um modernosistema de bombagem quepermite a rega automáticadas plantações, que passa-rá a ser feita informatica-mente.

O Ministro da Agricul-tura afirmou que tem“apoiado muito” estas ini-ciativas de jovens empre-sários, como é o caso deLuís Correia, com dois pro-jectos PRODER já realiza-dos, mais um em ‘carteira’para ampliação e moderni-zação das suas instalações.Segundo António Serrano,

este sector encontra-seem expansão e a Plani-cieverde é disso exem-plo, com “a aposta naprodução nacional, queé vendida nas grandesdistribuições em Portu-gal, com uma boa rela-ção contratual, bons pre-ços”, frisa.

“O que mais me im-pressionou foi a preocu-pação deste empresáriocom a produção nacio-nal e por incorporar emtodo o investimento quefaz produtos nacionais,quer de construção civil,quer de metalomecâni-ca, quer de maquinaria”,confessou o Ministro,concluindo que “se to-dos fizermos isto, ajuda-mos muito mais o nossopaís”.

Por seu turno, IsauraMorais, presidente da Câ-mara Municipal de RioMaior, manifestou o seucontentamento por haverno seu concelho “apostasmodernas e bem estrutura-das, aproveitando da me-lhor forma os programas dedesenvolvimento existen-tes”.

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dos os deputados do Parla-mento Europeu para o dia10 de Junho que darão, aopúblico interessado, umavisão mais inte-gral sobreas refor-mas queestão aser prepa-radas emBruxelas.

A par deum reforçonesta com-

ponente mais técnica, have-rá também a habitual pro-gramação lúdica, cujo car-taz deste ano é composto in-tegralmente por artistas na-

cionais.Pelo palco do CNE-

MA vão passar os con-sagrados Rui Veloso,Camané, Pedro Abru-nhosa, Xutos e Ponta-

pés ou os popularesDeolinda: uma progra-

mação negocia-da “com

antecedência”, permitindo,por isso, a contratação a pre-ços competitivos.

E foi também a pensar naactual conjuntura económi-ca que o orçamento inves-tido na Feira sofreu um cor-te na ordem dos 15 por cen-to, cifrando-se nos cerca de850 mil euros: medida quese insere numa previsívelquebra de visitantes face aoano passado, em que osdois dias feriados vierampotenciar um acréscimosubstancial da receita de bi-lheteira.

Tendo em linha de contaa “crise”, a organização de-cidiu também não aumen-tar o preço dos ingressos,manter os parques de esta-cionamento gratuitos e o‘Dia Livre’.

Luís Mira Lembrou ain-da que um passe para to-dos os dias da Feira pode-rá ser adquirido por 18 eu-ros, valor que dará acessoaos cinco espectáculosmusicais previstos, paraalém das tradicionais pica-rias e largadas de toiros.O carácter popular da

FNA será reforçado nestaedição, que vai contar, naNave de Exposições C, comum palco para actuação deranchos folclóricos e grupostradicionais, e terá progra-mação própria.

Em termos de área exte-rior, Luís Mira assegura quehouve “um claro cresci-mento”, correspondendo àprocura de expositores demaquinaria agrícola.

O responsável destacouainda a parceria estabeleci-da com a Associação Em-presarial da região (Nersant)e informou que o transportegratuito da cidade para a Fei-ra continuará a existir.

Ao longo destes novedias, os visitantes terãoacesso a um conjunto alar-gado de eventos, provas,exposições e “showco-oking”, apresentados porchef’s de renome.

A edição deste ano daFNA/FR coincide com o ar-ranque de um concurso de fo-tografia, cujos participantespoderão optar por duas cate-gorias: “a Floresta e a Feira”.

Filipe Mendes

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 25 de abril

Faltavam cinco minutospara as 23 horas, quando,no dia 24 de Abril de 1974,o radialista João Paulo Di-nis colocou no ar a canção“E depois do Adeus”, queserviu de senha para o ar-ranque da revolução. Passa-dos 37 anos, dia 16, à mes-ma hora, o seu intérprete,Paulo de Carvalho, cantoua-cappella o mesmo tema,na antiga Escola Prática deCavalaria (EPC), em San-tarém, numa sessão comsala cheia, sobre o tema “Edepois do Adeus - Históriade uma canção de Abril”,moderada pelo jornalistaJoaquim Furtado. Presen-tes, também, José Niza, au-tor da letra e produtor, JoséSanta Bárbara, autor dacapa do disco, Otelo Sarai-va de Carvalho, estratega darevolução, e Correia Ber-nardo, militar que ficou acomandar a EPC na noitede 24 para 25 de Abril. Pelanoite dentro, os participan-tes recordaram como umamúsica romântica, escritapara o Festival da Canção,se transformou num símbo-lo, a comprovar que “a can-tiga é uma arma”.

João Paulo Dinis partici-pou pelo telefone, introdu-zindo o tema “E Depois doAdeus”, às 22h55 em pon-to, tal como há 37 anos,através dos Emissores As-sociados.

José Calvário, autor damúsica, já falecido, este-ve igualmente presente nalembrança de todos e,também, através de uma

foto ampliada que serviude imagem de fundo da-quele encontro integradonas comemorações locaisdo 37º aniversário do 25de Abril.

“Se for preciso fazeroutro 25 de Abril…”

“Contem sempre comigo.Se for preciso fazer outro25 de Abril, cá estarei. Des-ta vez não só para cantar”,atirou Paulo de Carvalho,após a interpretação de “Edepois do Adeus”, na EPC,com o público a aplaudir depé, efusivamente.

O cantor, que tambéminterpretou outros temasdo seu reportório, disseque, a partir do 25 deAbril, aquela canção setornou indissociável doseu significado. “Não ga-nhou o festival mas ga-nhou lugar de destaque naHistória”, realçou.

Paulo de Carvalho salien-tou que sempre gostou mui-to daquela cantiga, mesmoantes dela vir a ser escolhi-da como senha da revolu-ção e de se tornar num gran-de êxito, com versões emespanhol, inglês, etc.. “Éuma canção bonita, muitocaracterística dos anos 70”que, na sua opinião, só sepode cantar de três formas:com grande orquestra, a-ca-ppella ou acompanhada aopiano (estas duas demons-tradas pelo cantor, duranteo colóquio e o espectáculoque se seguiu, em que ac-tuou, também o pianistaVictor Zamora).

Colóquio “E depois do Adeus” em Santarém

A Revolução dos Cravos e … das CançõesFicou conhecido por

“Revolução dos Cra-vos”, mas o 25 de Abrilde 1974 também se po-deria chamar “Revolu-ção das Canções”,como disse, sábado pas-sado, em Santarém, ojornalista JoaquimFurtado, moderador docolóquio intitulado “Edepois do Adeus”. JoséNiza, José Santa Bár-bara, Otelo Saraiva deCarvalho, JoaquimCorreia Bernardo eJoão Paulo Dinis con-taram, na antiga Esco-la Prática de Cavalaria,como a cantiga setransformou numaarma. Paulo de Carva-lho também contou edepois… cantou.

Paulo de Carvalho lem-brou que, depois do 25 deAbril, a canção “E depoisdo Adeus” foi usada paraum anúncio da Coca-Cola(“água suja do imperialis-mo”, como se dizia em ple-no período revolucionário),o que lhe valeu algumas crí-ticas injustas, pois nada tevea ver com isso.

Guerra Colonial:“O que faço aqui”

José Niza revelou que amúsica “nasceu na cabeçado José Calvário”, duranteuma viagem ao Canadá, eque a letra surgiu do apro-veitamento de dois poemasque escreveu quando este-ve na guerra colonial. Umdeles era dedicado a Ho Chi

Minh (revolucionário, fun-dador do partido comunis-ta vietnamita e estadista doVietname) e começava comos versos “Quis saber quemsou. O que faço aqui”, re-cordou o autor. O outropoema, dedicado à sua mu-lher, continha, entre outros,o verso “Tu vieste em flor”.

José Niza contou queJosé Calvário lhe entregouseis músicas para concorrerao festival da canção e queteve que escrever poemaspara todas elas, numa sónoite, pois o prazo de en-trega acabava no dia se-guinte. A pressão do tempofoi também referida porJosé Santa Bárbara, autordas capas dos discos “EDepois do Adeus”, de Pau-

lo de Carvalho, e “Cantigasdo Maio”, de José Afonso.Deste último, faz parte a“Grândola, Vila Morena”,segunda senha para o Mo-vimento das Forças Arma-das, transmitida pela RádioRenascença à meia-noite evinte do dia 25 de Abril,para confirmar a boa evo-lução das operações.

O desenho das capas exi-giu celeridade, além de en-genho e arte, pois, segundoSanta Bárbara, “foi tudofeito em cima do joelho”,com os prazos prestes a ex-pirar.

Logo após a revolução,“as coisas precipitaram-sede tal maneira, que só pas-sado uma semana me aper-cebi da importância de ‘E

Depois do Adeus’ nos acon-tecimentos”, confessouJosé Niza. “Para mim, amúsica mais marcante era aGrândola Vila Morena” deJosé Afonso, “o hino do 25de Abril”, acrescentou.

O autor da letra lembrouque a canção “E Depois doAdeus” ficou “pessima-mente classificada” no Fes-tival Eurovisão da Canção(cuja final teve lugar noReino Unido, em Brin-ghton, no dia 6 de Abril),apesar de ter sido elogiadaem privado pelo directorque a considerou “a melhorcanção” participante. Em1974, a Suécia foi o paísvencedor do festival, com“Waterloo” dos ABBA. Acanção interpretada porPaulo de Carvalho ficou em14º lugar.

“Traz outro amigotambém”

Otelo Saraiva de Carva-lho contou que a ideia ino-vadora de escolher umamúsica para senha de arran-que da revolução lhe surgiudepois de desistir de outrahipótese, que consistia eminterromper a emissão ra-diofónica. “A interrupçãopoderia suscitar dúvidas”,pelo que Otelo optou porrecorrer a uma canção. “Pri-meiro, pensei numa músicado Zeca”, recordou. Porém,o tema “Traz outro amigotambém” de José Afonso,sugerido por Otelo, poderialevantar suspeitas no seiodo regime fascista e colo-car em risco as operações,dado tratar-se de uma mú-sica proibida pela censura,conforme terá alertado, naaltura, João Paulo Dinis, ra-dialista que tinha estado naGuiné com Otelo Saraivade Carvalho, e que então,foi contacto pelos capitãespara pôr em prática a pri-meira senha. Coube-lhe aele a escolha de “E Depoisdo Adeus” – um tema co-nhecido de todos, já quetinha entrado no Festival daCanção, e que não levanta-ria qualquer suspeita, comoo próprio explicou por te-lemóvel, no colóquio emSantarém.

Joaquim Correia Bernar-do recordou que o mais im-portante para o Movimentodos Capitães era evitar cor-rer os mesmos erros que ti-nham levado ao fracasso doGolpe das Caldas, em 16 deMarço de 1974, entre osquais a falta de comunica-ção. Por isso, “a cantiga adar o sinal foi fundamen-tal”, afirmou. “Ainda hoje,

22h55: Paulo de Carvalho canta “E Depois do Adeus”, primeira senha da Revolução, na antiga Escola de Cavalaria,de onde saiu a coluna militar de Salgueiro Maia, em Abril de 1974

Casa cheia para ouvir a “História de uma canção de Abril”

525 de abril Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

quando ouço a canção, sin-to os pelos nos braços a eri-çar-se”, confessou.

“Escaqueiro aquilo tudoe volto para Santarém”

Otelo Saraiva de Carva-lho lembrou a sua conver-sa com Fernando Salguei-ro Maia, nas vésperas dogolpe, quando lhe explicouo papel da EPC, destinadaa “servir de isco”, em Lis-boa, para permitir o avan-ço das operações.

“Só isso?”, terá pergun-tado Salgueiro Maia. “Sim,e se o ministro do Exércitoestiver no gabinete dele,vais lá prendê-lo!”, respon-deu Otelo.

Como é sabido, tudo foicumprido corajosa e escru-pulosamente.

Na madrugada de 25 deAbril de 1974, depois deouvir a canção/senha, Sal-gueiro Maia saiu da EPCcom uma coluna militarcomposta por cerca de 230homens, rumo a Lisboa.Antes de partir, conversoucom Joaquim Correia Ber-nardo, manifestando-lhe assuas preocupações, confor-

me este recordou.“Se calhar vai suceder o

que aconteceu nas Caldasda Rainha”, terá receado.“Não penses nisso. Quando

a cavalaria sair, vai tudoatrás”, respondeu CorreiaBernardo. Salgueiro Maiadisse, então: “Se não apa-recer ninguém e ficar sozi-

nho, escaqueiro aquilo tudoe volto para Santarém!”.

O resto da história é bemconhecida. Fernando Sal-gueiro Maia não ficou so-

zinho. Além dos militaresenvolvidos e dos outros quevieram a aderir, juntou-seuma multidão de popularesnas ruas, a dar vivas ao 25

de Abril e a cantar livre-mente todas as canções per-mitidas pela Revolução epela Democracia.

Sofia Meneses

Paulo de Carvalho, Correia Bernardo, Otelo Saraiva de Carvalho, Joaquim Furtado, José Niza e Santa Bárbara

Mensagem para Salgueiro MaiaAproxima-se o dia 25 de Abril, 37 anos depois daquela

madrugada clara que, nós sabemos, não esqueceste, nem nósalguma vez esqueceremos.

E por que assim é, eis-nos a prestar-te a homenagem quesempre mereceste, ainda que no teu jeito lhano e simples tecustasse a aceitar. Esta cidade que adoptaste e que te adop-tou, como se nela tivesses nascido, não esquece o dia, emque à frente dos teus homens, com o brilho nos olhos claros epenetrantes, saíste decidido, caminhando sobre a capital des-te império desfeito, sem saberes o que te aguardava, paraafastares, com a elegância dum cavalheiro e a bondade dumhomem realmente bom, aquele que não queria deixar cair opoder na rua, como se tu, militar de Abril e todos os teuscamaradas de armas, fossem indignos de tocar a fímbria doseu manto em farrapos...

Mas não queremos apenas homenagear-te, queremos di-zer-te, que estamos aqui, sem medo, embora com receio quetoda a tua música cesse, ou pelo menos se torne inaudível.

Tu sabes, tão bem quanto nós, e sem qualquer desmereci-mento para com Cervantes, um dos imortais, que SanchoPança deu lugar a outros Sanchos que se multiplicaram e do-minaram os pobres Quixotes, desde aquele dia, em que cra-vos vermelhos resplandeceram nas nossas mãos...

Maia, todos aprendemos que a ousadia e a coragem, têmcustos. Não chegaria uma página para os enumerar. Bastasalientar a mesquinha vingança, que sobre os despojados deambição, mas capazes de amar os outros sempre se abateu.

Nós, Mulheres e Homens de Abril, quais Quixotes sem es-pada nem Rocinantes, confessamos-te aqui, que nos senti-mos inundados dum misto de alegria e tristeza, sem ser capazde chorar. Neste tempo de pão, sem manteiga nos dentes per-passam no nosso olhar toldado, imagens, não de moinhos devento nem de alegres plebeias rosadas, trabalhando de sol asol, mas dulcineias pálidas, cansadas, entediadas de esperar,mães sem cor definida, de rostos alongados, com filhos pelamão, gentes sem eira nem beira, que dormem ao luar, queestendem a mão, gesto tão velho quanto a origem dos impé-rios, idosos isolados que já partiram antes de partir e, anosdepois são resgatados da sua perene imobilidade. Por con-traste, vislumbramos ainda, aqueles tais Sanchos que se tor-naram altivos e arrogantes, põem e dispõem, sem ver nemouvir, majestáticos de vento, imunes, certos de que não háum só dedo, que os faça tombar.

Por tudo isto e por ti, Maia, aqui estamos evocando a tuasombra protectora, afável e corajosa, para te dizer, mais umavez: Foi de ti que precisámos, é a ti que devemos a alegria, éde ti que continuamos a precisar, de homens forjados à tuaimagem, que em tudo a ti se assemelhem, para resistir e per-manecer, e para que todos te rendam o eterno preito, tal comonós o fazemos, aqui, agora e sempre que Abril raiar, comonaquela límpida madrugada.

Everilde Pires

OpiniãoComemorações do 25 de Abril no distrito

• AlcanenaAlcanena assinala o 37.º

Aniversário do 25 de Abrilcom o Içar da Bandeira nosPaços do Concelho, largadade pombos e distribuição decravos, seguida da sessãopública no Salão Nobre. Apartir das 15h00, entrega deprémios do Concurso “ACriança e a República” e decertificados de participaçãoaos artistas que, em 2010, pin-taram o mural colectivo alu-sivo ao 25 de Abril. Segue-sea entrega de subsídios às co-lectividades e, uma hora de-pois, a actuação da Tuna Ro-bustuna Afonsina. A partir das18h00, baile da Liberdade.

• AlpiarçaO 4.º aniversário da Biblio-

teca Municipal abre, dia 23,as comemorações do 25 deAbril em Alpiarça. Dia 24,pelas 21h00, sessão solene daAssembleia Municipal, se-guida de hastear da Bandei-ra, às 00h00. O dia 25, incluium ‘Mega Concerto de Soli-dariedade, entre as 10h00 eas 00h00, no Largo da Feira,a Corrida dos Patudos(10h00), cerimónia ao 25 deAbril (12h30), seguida de al-moço-convívio no pavilhãoda feira e, pelas 14h00, ciclis-mo para todos.

• ChamuscaA Biblioteca Municipal da

Chamusca inaugura dia 25,às 15h30, a exposição ‘ÀDescoberta do 25 de Abril’,com poesia dita por AppioCláudio.

• CorucheAs comemorações do 25

de Abril em Coruche iniciam-se domingo, dia 24, às 22h00,

com o concerto ‘Ary, o Poetadas Canções’, no Pátio doMuseu. Segunda-feira, dia 25,às 10h00, Içar da Bandeira naPraça da Liberdade e às 10h30,visita à galeria de fotografias‘100 Anos da República’, nasala de sessões dos Paços doConcelho. Às 11h00, inaugu-ração do edifício administrati-vo do estádio municipal Prof.José Peseiro e às 12h30, visitaàs obras de requalificação doposto da GNR do Couço.

• OurémO espectáculo ‘Minutos de

Abril’, às 23h00 do dia 24,abre as comemorações do 25de Abril em Ourém. Aos pri-meiros minutos do dia 25, oChorus Auris interpreta Grân-dola Vila Morena e o HinoNacional, seguindo-se, noitedentro, Músicas da Liberdade.Dia 25, pelas 10h30, actua aOrquestra de Sopros da Amboe, pelas 15h30, exibição do fil-me “Assalto ao Santa Maria”,no auditório da Câmara Muni-cipal de Ourém, com a presen-ça do realizador FranciscoManso e dos actores Vítor Nor-te e Carlos Paulo.

• Rio MaiorRio Maior comemora Abril

com o seguinte programa:15h00, inauguração do JardimEugénia Lima (Av. Paulo VI);às 16h00, sessão solene noauditório dos Paços do Conce-lho com intervenções do pre-sidente da Assembleia, dos lí-deres de Bancada da Assem-bleia Municipal e da presiden-te da Câmara. Participa na ses-são o Coro da UniversidadeSénior de Rio Maior.

• Salvaterra de MagosPor ocasião das comemora-

ções do 25 de Abril, está pa-tente ao público na BibliotecaMunicipal de Salvaterra deMagos, até 4 de Maio, a expo-sição “Uma revolução em mar-cha: O 25 de Abril nas ruas”.A mostra reúne 31 fotografiasa preto e branco que mostramimagens das operações milita-res do dia 25 de Abril, em Lis-boa e algumas dos dias que seseguiram, em Coimbra. As fo-tos fazem parte do acervo fo-tográfico que o Centro de Do-cumentação 25 de Abril daUniversidade de Coimbra re-colheu e conservou desde a suacriação, em Dezembro de1984.

• SantarémNo ‘Dia da Liberdade’ as

comemorações do 37.º aniver-sário do 25 de Abril incluem,pelas 11h00, a inauguração docampo de futebol sintético emVale de Figueira e a inaugura-ção, às 12h00, da exposição “EDepois do Adeus” – Históriade uma Canção de Abril, naSala de Exposições do Con-vento de São Francisco. O tra-dicional almoço comemorati-vo do 25 de Abril está marca-do para as 12h30, na antigaEscola Prática de Cavalaria,depois do qual terá lugar umahomenagem a Salgueiro Maiajunto à sua estátua (Jardim dosCravos), às 15 horas, com a ac-tuação das Bandas Filarmóni-cas Alcanedense, de InstruçãoMusical da Gançaria e Musi-cal e Recreativa do Xartinho.O programa, neste dia, culmi-na com o 36.º Encontro de Co-ros comemorativo do 25 deAbril, às 17h30, na igreja daGraça.

PernesUm concerto pelo Grupo

Rubro, com a participação dobaixista João Ricardo, dia 24,às 17 horas, em frente à Jun-ta de Freguesia, marca o iní-cio das comemorações do 25de Abril naquela vila. No Diada Liberdade, o programa co-memorativo inicia-se pelas09h30, com içar da Bandeirae solta de pombos, seguida desessão solene comemorativa.Cicloturismo e sardinhada noLargo do Rossio, completamo programa.

Ribeira de SantarémO 25 de Abril na Ribeira

de Santarém é assinaladocom passeios pedonal e de bi-cicleta, a partir das 09h00,seguido de almoço: pão eporco no espeto, numa orga-nização da Junta de Fregue-sia.

VaqueirosVaqueiros comemora o dia

25 de Abril com uma sardi-nhada no pátio da Junta, apóspasseios pedestres e de BTT.O BTT regressa àquela fre-guesia a 24 de Julho com o14.º Passeio onde se esperam300 participantes, oriundosde todo o país.

• Torres NovasTorres Novas comemora

Abril com o concerto de Cris-tina Branco, dedicado a ZecaAfonso, às 16h00 do dia 25,no Teatro Virgínia. Às 11h00,sessão solene no Jardim daVila de Riachos, com a pre-sença da Sociedade Velha Fi-larmónica de Riachos que in-terpretará o Hino Nacional,antes e logo após a sessão. Às11h30, inauguração do Jar-dim da Vila de Riachos se-guida da apresentação doprojecto da Casa da Cultura.

25 de abril6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

Têm a palavra os senhores deputados…

As comemorações de Abrile o futuro da Democracia

Com o país mergulhado numa crise profunda, há quem veja, apenas, cravos murchos einodoros nas comemorações do 37º aniversário do 25 de Abril. Mais de 600 mil desempre-gados e apertadas medidas de austeridade comprometem seriamente um dos três “dês” darevolução – o “D” de Desenvolvimento. Face ao estado a que isto chegou, a democraciapoderá estar em perigo? Qual a importância de festejar a revolução de 1974? Mera nos-talgia do passado ou alento para as lutas do futuro? As dúvidas são muitas. As dívidas,também. Neste contexto, damos a palavra aos deputados eleitos por Santarém (um porcada grupo parlamentar), para tentarmos perceber que Abril é este, afinal.

1 – Que importância atribui às comemorações do 25 de Abril?

2 – Trinta e sete anos depois do 25 de Abril, acha que a Democracia está em perigo?

ANABELA FREITAS(PS)

VASCO CUNHA(PSD)

1 - Do ponto de vista damemória histórica, as co-memorações são essenciaispara a passagem de teste-munho aos mais jovens. Aideia da liberdade e da de-mocracia está de tal modoassumida e interiorizada eé hoje em dia um adquiri-do tão claro que dá a sen-sação aos mais novos deuma existência secular,sem atentados à sua natu-reza, sem perigos reaispara a sua manutenção econservação. Por isso é im-portante associar-lhe umoutro ponto de vista, aque-le que resulta do olhar dosresistentes, da experiênciavivida por aqueles que en-tregaram uma parte da suavida ao Ultramar, da vozdaqueles que sofrerammuito para além da lei.

1 - O 25 de Abril é umsímbolo da nossa democra-cia e como tal os símbolosdevem ser celebrados elembrados. Entendo no en-tanto que a melhor formade comemorar o 25 de

Abril é ação de todos ecada um de nós no dia adia, na perseguição do idealda liberdade. Quanto às co-memorações oficiais deve-riam ocorrer na Assembleiada República enquanto

casa da democracia.

2 - Considero que ademocracia não está emcausa, entendo sim que oactual modelo político emvigor desde o 25 de Abril

necessita de ser reformadopor forma a aproximar elei-tos de eleitores e introduzirmaiores níveis de transpa-rência.

[Anabela Freitas escrevesegundo o acordo ortográfico]

Este é o ponto de vista damemória viva que precisado testemunho. Não ape-nas do testemunho dos he-róis da madrugada de 25 deAbril dos quais o MajorVítor Alves é um dos re-centemente desaparecidospara se juntar a SalgueiroMaia. É também o testemu-nho de todos os anónimosque contribuíram para essamudança. O testemunhoque deve estar disponívelpara as novas gerações nasnovas plataformas de co-municação, nas redes sociais,em forma de imagem esom, seja em filme, vídeoou DVD. É este 25 de Abrilque tem de ser urgentemen-te vivificado. Um povo queconta mais de 8 séculos deHistória tem necessaria-mente de homenagear os

seus mais extraordináriosmomentos. E este é umdesses momentos.

2 - A democracia tem deser constantemente, a todoo momento, observada, re-flectida e acarinhada. Re-firo-me à essência do regi-me democrático. Daquiloque são os constantes ba-lanços e contrapesos que épreciso assegurar para quea sociedade e a opiniãopública possam respirar,sem constrangimentos esem asfixias. Por isso é quetodos nós, na plenitude dacidadania - sejamos políti-cos ou não - temos o direi-to e a obrigação de assegu-rar que o oxigénio demo-crático é de qualidade eque essa qualidade é per-manentemente parametri-

zável. Isso tem de estar nasmãos de todos os cidadãos,todos os dias e todas ashoras. Não é de todo acei-tável que essa qualidadepossa ser colocada em dú-vida. Sobretudo, quandoessa qualidade é posta emcausa em pontos vitais dosistema. Casos recentescomo aqueles que referema intromissão do poder po-lítico nas redacções da te-levisão, na criação de em-presas na área da comuni-cação social com intuitosobjectivamente políticosou a progressão na tomadade poder em instituições fi-nanceiras privadas, tornan-do-os meros instrumentoscom objectivos políticossão o exemplo vivo da ne-cessidade de preservar ooxigénio democrático.

“O actual modelo político em vigor desde o 25 de Abrilnecessita de ser reformadopor forma a aproximar eleitos de eleitores”

“Todos nós, na plenitude da cidadania- sejamos políticos ou não - temos o direito e a obrigaçãode assegurar que o oxigénio democrático é de qualidade”

725 de abril Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

FILIPE LOBO D’ ÁVILA(CDS-PP)

1 - Atribuo grande impor-tância às comemorações do25 de Abril e tenho enormerespeito pelo seu significa-do. Faço parte de uma ge-ração que já nasceu depoisdo 25 de Abril, uma gera-ção que sempre viveu emdemocracia e de uma gera-ção que sempre assumiu aliberdade como um pressu-posto de vida. Uma geraçãoque respeita o passado masque anseia por respostas defuturo. Uma geração que,nos dias que correm - ao fimde seis anos de consuladosocialista (e treze em dezas-seis anos de governação) -está muito mais preocupa-da em saber qual o futuroque pode ter no seu próprioPaís. Os jovens e as gera-ções a quem o presente énegado e o futuro, simples-mente hipotecado. Trata-sede gerações que não encon-tram trabalho nem casa, nãopodem constituir famílianem desenvolver vocações,não votaram a dívida maspagam por ela. Para estasgerações o cepticismo po-lítico tornou-se uma defesa,a descrença no ensino e naeconomia, uma perplexida-de; a indignação com oscontrastes de vida e a ausên-

1 - Talvez nunca tenhamtido tanta importância comono actual contexto. O Paísenfrenta uma crise econó-mica e social sem preceden-tes na história da democra-cia, com níveis recorde dedesemprego, aumento dapobreza e da exclusão so-cial e um aumento insupor-tável das desigualdades. Atudo isto se junta um ataquesem precedentes a serviçospúblicos e a direitos que,desde o 25 de Abril, têmprotegido aqueles que sãosempre as primeiras vítimasda crise.

O 25 de Abril instaurouem Portugal, não apenas umregime democrático, o que

JOSÉ GUSMÃO(BE)

1- Atribuo a maior im-portância às comemora-ções do 25 de Abril. Nãopor qualquer espírito revi-valista como se as come-morações fossem uma ro-magem de saudade, masprecisamente pelo contrá-rio. O 25 de Abril e a revo-lução que se lhe seguiu fo-ram um dos acontecimen-tos maiores da nossa His-tória, que pôs termo a umaditadura feroz de quasemeio século, e que foi fei-ta em nome dos valores daliberdade, da democracia edo progresso social. Namedida em que esses valo-res têm sido traídos porsucessivos governos aolongo dos últimos 35 anos,é preciso relembrar a revo-lução de Abril e os seus

ANTÓNIO FILIPE(PCP)

ideais para que ninguémcaia no erro crasso de pen-sar que as dificuldades porque tantos portugueseshoje passam e as dificulda-des que se apresentam nofuturo próximo sejam con-sequência do 25 de Abril eda instauração da democra-cia.

A revolução de Abril foifeita para restaurar as li-berdades, mas como diz orefrão de uma canção fei-ta na época pelo SérgioGodinho, “só há liberda-de a sério quando houver/a paz, o pão, habitação,saúde, educação/ só há li-berdade a sério quandohouver/liberdade de mu-dar e decidir/quando per-tencer ao povo o que opovo produzir.”

2 – Estou muito inquietoquanto ao estado da nossademocracia e quanto aoque pode vir a ser o seufuturo próximo se não hou-ver uma mudança de rumo.O projecto de sociedadesubjacente à revolução deAbril contém uma concep-ção da democracia, simul-taneamente política, eco-nómica, social e cultural.Instaurou as liberdades,mas representou também aconquista de direitos so-ciais que sempre tinhamsido negados aos portugue-ses: o direito ao trabalho,à saúde, à educação ou àprotecção social. A revolu-ção de Abril foi feita con-tra o domínio dos gruposmonopolistas que controla-vam o país.

Aquilo a que assistimoshoje, em resultado dos últi-mos 35 anos de governosPS, PSD e CDS é, em mui-tos aspectos, a negação dosprincípios democráticos. Opaís voltou a estar nas mãosde meia dúzia de capitalis-tas que põem e dispõem e anossa soberania foi aliena-da a favor da União Euro-peia e agora também doFMI. Os direitos sociais dosportugueses vão sendo des-truídos. Os ricos são cadavez mais ricos os pobres sãocada vez mais e são cadavez mais pobres. Não foipara isto que se fez a revo-lução de Abril. Mas acredi-to que os portugueses sabe-rão dar a volta a esta situa-ção. Podem começar já em5 de Junho.

já seria muito, mas um con-junto de transformações so-ciais que contribuíram de-cisivamente para vencer oenorme atraso que o paísacumulou durante 48 anosde uma ditadura pacóvia eimobilista. Comemorar o 25de Abril hoje não é, portan-to, um exercício de nostal-gia ou mera recordação. Éassumir hoje um compro-misso activo para a defesae alargamento dos muitosdireitos económicos, sociaise culturais que têm de con-tinuar a dar mais democra-cia à democracia.

2 - Dizer que a democra-cia está em perigo talvez

seja um excesso. Os por-tugueses que se lembramdo que foi a ditadura, sa-bem que não querem umregresso ao passado, aoatraso, à censura, à repres-são. Aos que, como eu, ti-veram a felicidade de nas-cer já em democracia, nempassa pela cabeça (e ain-da bem!) que o país se pu-desse organizar de outraforma que não no plenorespeito das liberdades de-mocráticas.

Isto não quer obviamentedizer que não existam amea-ças à democracia, sobretu-do através dos ataques quesão feitos a direitos funda-mentais na área do trabalho,

da saúde, da educação ou dasegurança social. Nem querdizer que possamos ignoraros sinais preocupantes dedescredibilização da políti-ca e da democracia que semultiplicam na nossa so-ciedade. Uma democraciaexigente tem que conseguirem cada momento enrique-cer-se e fortalecer a suabase de legitimação. Issofaz-se através da política eatravés da forma comoquem exerce funções de re-presentação honra (ou não)o mandato que lhe foi con-fiado. Essa é a responsabi-lidade de todos os eleitos ea exigência de todos os elei-tores.

cia de equidade nos sacrifí-cios num protesto.

É para estas gerações queé preciso encontrar respos-tas.

2 - Não acho que a De-mocracia esteja em perigo,mas o contexto de profun-da crise institucional, eco-nómica e social é conheci-do.

Em menos de um ano oGoverno apresentou 4 PEC,e não foi mercê da obriga-ção de, anualmente, proce-der à sua actualização. Foimercê da incapacidade dereconhecer a realidade ecumprir obrigações. A for-ma como o último PEC foiapresentado, revelando uminédito e ostensivo desres-peito pela Assembleia daRepública e pelo Presiden-te da República – órgãos desoberania – bem como pelaconcertação social, órgãoconstitucional de diálogosocial, representou umaderradeira expressão do queé governar mal e procedermal.

Com uma recessão à por-ta, um volume astronómicode juros a pagar pela dívidado Estado, a contracção or-çamental a limitar o rendi-

mento e a contracção decrédito a limitar a produção,com uma política fiscal econtributiva confiscatóriapara as micro, pequenas emédias empresas e para osrecibos verdes, o investi-mento em queda e uma ge-neralizada falta de confian-ça no desempenho econó-mico, a evidência de umarecessão – a segunda emdois anos – torna flagranteo falhanço da política eco-nómica.

Do lado da questão social– que nunca foi abandona-da nem negligenciada peloCDS, e que PS e PSD aban-donaram e negligenciaram,nunca é demais lembrá-lo –os dados são igualmentedramáticos. O alargamentoda pobreza e a emergênciada nova pobreza, bem pa-tente no facto de as IPSSnão terem mãos medirquanto da brutalidade deprocura de sustento, ali-mento, tratamento, ajuda outecto, inquieta as conse-quências e convoca as res-ponsabilidades. O caráctersistémico do desemprego,que em certas regiões dopaís é tão avassalador comofamiliar, e a hipoteca pro-longada de saídas profis-

sionais ou apenas laboraispara os jovens, provocauma regressão sem prece-dentes na mobilidade so-cial. A penalização suces-siva dos pensionistas é nãoapenas a escolha, como“alvo”, dos que não têm voz(os reformados não têm sin-dicatos, não organizam ma-nifestações, nem cortam es-tradas), como representa aviolação de aspectos bási-cos do contrato social – osdescontos feitos ao longode décadas – no caso dosregimes contributivos, aomesmo tempo que fere omínimo ético de uma so-ciedade civilizada em rela-ção aos idosos mais pobres,nos regimes escassamentecontributivos. A tudo isto sesoma a progressiva inexis-tência de qualquer critériode ponderação familiar (ouseja, uma política familiar),tanto do lado da agressivi-dade fiscal do Estado, comodo lado do sacrifício socialque impõe.

Socialmente, o regimechegou ao seu paradoxoextremo: começar por pro-meter tudo a todos e aca-bar por faltar no essencialpara os que não têm o es-sencial.

“Socialmente, o regimechegou ao seu paradoxo extremo:começar por prometer tudo a todose acabar por faltar no essencial”

“Comemorar o 25 de Abrilé assumir um compromisso activopara a defesa e alargamento dos muitosdireitos económicos, sociais e culturais”

“Estou muito inquieto quantoao estado da nossa democraciae quanto ao que pode vir a sero seu futuro próximo se não houveruma mudança de rumo”

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

Os concelhos de Mação,no distrito de Santarém, e deVila Pouca de Aguiar, emVila Real, são os que apre-sentam maior número deidosos isolados no universodos municípios que têm todoo território sob jurisdição daGNR.

Estes dois concelhos têmmais de 300 idosos isolados– 339 em Mação e 318 emVila Pouca de Aguiar –, deacordo com os dados reco-lhidos no âmbito da opera-ção Censos Sénior, daGNR, para conhecer me-lhor a realidade das zonasque tem sob jurisdição, de-signadamente em situaçõesde emergência ou de catás-trofe, no que respeita a umafaixa de população que re-vela mais vulnerabilidadese necessita de cuidados es-peciais.

No universo dos conce-lhos que têm todo o territó-rio sob jurisdição da GNR,há outros seis municípioscom mais de duas centenasde idosos isolados – Vagos(226), Serpa (218), Vieirado Minho (288), Moncorvo(288), Idanha-a-Nova (267)e Penafiel (280).

Nos municípios com ju-risdição partilhada com aPSP merece destaque o ele-vado número de casos queforam registados nos conce-lhos de Gondomar (347),Évora (150) e Sintra (70),sendo que estes números sereferem apenas a idosos iso-lados nas áreas sob respon-sabilidade da GNR.

Autoridades preocupadas com isolamentode idosos no interior do país

Mas se é verdade que fo-ram detectados muitos con-celhos com elevado núme-ros de idosos isolados, tam-bém há muitos onde estescasos são muito poucos,como acontece em Vale deCambra (8), Penamacor eLousada (7) Vendas Novas(4), Celorico de Basto (3),Moita, Santa Comba Dão eArcos de Valdevez (1), to-dos com área total sob ju-risdição da GNR.

Há também diversos con-celhos onde não foi detec-tado nenhum idoso isolado:Alvito, Lagoa, Vila Real deSanto António, Manteigas,Vila Nova de Foz Côa, Sou-sel, Benavente, Rio Maior

e Cartaxo.Em termos distritais, a

GNR detectou mais de milcasos de idosos que vivemisolados em oito distritos:Santarém (1.723), Porto(1.641), Bragança (1.544),Vila Real (1.386), CasteloBranco (1.232), Braga(1.129), Viseu (1.181) eAveiro (1.031).

Com menor número decasos, destacam-se os dis-tritos de Setúbal (113) e deBeja (274).

De acordo com a GNR, oscasos mais graves detecta-dos em todo o território na-cional foram sinalizados eparticipados às instituiçõescompetentes, como aconte-

ceu com quatro idosos deÉvora, dois dos quais acaba-ram por ser internados.

Em termos nacionais, fo-ram identificados 15.596casos de idosos que vivemisolados nas áreas sob juris-dição da GNR.

Mação lançaapadrinhamento sénior

Apresentando o maiornúmero de idosos isoladosno universo dos municípiossob jurisdição da GNR,Mação vai lançar uma cam-panha de voluntariado de“apadrinhamento” que visaa prestação de acompanha-mento à população naquelacondição.

De acordo com os dadosrecolhidos no âmbito daoperação Censos Sénior daGNR, Mação é o concelhodo país com maior númerode idosos isolados, uma si-tuação que preocupa a au-tarquia.

“É um factor de preocu-pação para nós, porque sãomuitos os idosos que vivemsozinhos” disse à agênciaLusa o vice presidente daautarquia, Vasco Estrela,salientando que é “urgente”encontrar respostas que“minimizem” os “proble-mas gravíssimos” que aque-las pessoas enfrentam.

Segundo Vasco Estrela,Mação tem um territóriocom cerca de 400 quilóme-tros quadrados por ondemais de 100 pequenos nú-cleos populacionais se dis-persam, com pequenas al-

Promover as relaçõesinterpessoais e combater oisolamento e a solidão dapopulação mais idosa é oobjectivo do Projecto deEntretenimento Para a Po-pulação Sénior, dinamiza-do por duas jovens esta-giárias de Sardoal.

A funcionar na sede daassociação cultural Getas,entidade mentora do pro-jecto e que disponibiliza oespaço para as actividadesde lazer e confraterniza-ção, o programa dispõe deum espaço aberto prepara-do para actividades autó-nomas, como jogos de ta-buleiro e actividades ma-nuais.

Durante três dias da se-

Sardoal

Jovens dinamizam projecto decombate ao isolamento de idosos

deias e lugares, “alguns de-les com 3 ou 4 pessoas”.

“Não existindo soluçõespara modificar esta realida-de, o que vamos fazer é ten-tar minimizar os seus efei-tos com o lançamento deum novo programa na basedo voluntariado e que sechamará ‘Apadrinhar umidoso’”, contou.

O novo programa, em“fase de arranque”, resultade uma parceria entre a au-tarquia, Misericórdia e de-mais instituições particula-res de solidariedade social(IPSS), juntas de freguesiae Comissão Local de Desen-volvimento Social (CLDS)e visa o “apadrinhamento”

de um idoso por quem sevoluntarie para o acompa-nhar ao centro de saúde ousimplesmente para uma vi-sita pontual, uma conversaou saber do que necessita.

Vanda Serra, coordena-dora da CLDS, afirmou àLusa existir um “apoio eacompanhamento” por par-te das IPSS e dos serviçossociais da autarquia que“abrange mais de 70 porcento da população idosa”,tendo lembrado ser “impos-sível” chegar a todo o lado.

“As pessoas isoladas sãomuito depressivas”, obser-vou, acrescentando ser“muito triste a família estarlonge e não ligar”.

mana, o programa disponi-biliza um conjunto de acti-vidades de visionamento defilmes antigos, passagem demúsica de outros tempos,ou a recolha de histórias devida, de saberes, sabores etradições locais.

Andreia Valente, 22 anose Júlia Pacheco, de 31, asanimadoras sócio culturaisque asseguram a dinâmicade uma iniciativa que come-çou por funcionar a títuloexperimental mas que ago-ra se vai manter indefinida-mente, afirmaram que o su-cesso da mesma está na “re-ceptividade, adesão e atéentusiasmo” manifestadopor parte da comunidademais idosa.

“Os jogos de tabuleirosão os mais procurados,mas eles gostam de tudo,dos filmes antigos, das ac-tividades de expressão plás-tica, das sessões de contos,tradições e lendas, das au-las de ginástica e, claro, jo-gar ao dominó, sueca, da-mas e ao jogo do burro, ouda malha”, disse Júlia Pa-checo, uma das animadoras.

“No fundo o que os ido-sos querem é atenção, cari-nhos e companhia, uma ne-cessidade para a qual as ge-rações mais novas não têmmuito tempo” observou,acrescentando que, foi a par-tir daquela “constatação”que surgiu a ideia de apre-sentar uma proposta de es-

tágio para trabalhar compessoas envelhecidas e quepassavam os seus dias emcasa, no banco de rua oujardim.

“Combater o isolamen-to e promover as relaçõescomunitárias, humanas esolidárias entre a popula-ção sénior é uma forma demelhorar a sua qualidadede vida mas a também anossa e a das gerações fu-turas”, vincou.

O programa pretendeainda promover a recolhade saberes, de histórias,lendas ou receitas antigas“para que não se percamas tradições e se fortaleçao vínculo inter geracio-nal”, acrescentou.

GNR contabilizou no distrito 1.723 idosos a viverem isolados

A Câmara Municipal de Ourém vai distribuir 1,6milhões de euros por quatro instituições sociais doconcelho para a criação de valências para a terceiraidade, anunciou a autarquia.

José Manuel Alho, o vice-presidente da Câmara deOurém, explicou que o apoio pretende tornar Ourémnum município de “excelência social”.

“Assumimos esse propósito no decurso da campa-nha e, dentro das nossas possibilidades financeiras,o objectivo é irmos apoiando a construção de res-postas sociais para os cidadãos”, afirmou José Ma-nuel Alho, destacando o “envolvimento” das váriasinstituições sociais neste trabalho de “parceria”.

O autarca realçou ainda que a verba “representa umesforço municipal significativo”, reconhecendo que senão fossem as “limitações financeiras” a autarquia po-deria assegurar uma contrapartida camarária maior paraos quatro investimentos, que totalizam 2,3 milhões deeuros.

“Trata-se de um grande esforço financeiro munici-pal e não é irrealista nem contraditório, está devida-mente planeado”, acrescentou, admitindo, também, quese houvesse “uma majoração da componente comuni-tária nos investimentos a câmara teria uma maior folgapara aumentar estes apoios”.

A maior fatia da verba - 685.238.05 euros - destina-se ao centro social da freguesia de Matas, entidade quevai investir quase um milhão de euros num edifício paralar, centro de dia e serviço de apoio domiciliário.

Investimento idêntico e com as mesmas valências vaiser feito pela Associação de Bem-Estar da Urqueira,que vai receber do município cerca de 650.000 euros.

Já o centro da terceira idade da Gondemaria é con-templado com 252.692 euros para a construção de umlar, enquanto o centro social de Casal dos Bernardosvai ter um apoio de 74.025 euros para o serviço de apoiodomiciliário.

A realização dos contratos-programa com estas enti-dades foi aprovada por unanimidade na reunião do exe-cutivo camarário desta semana e todos contemplam umfinanciamento municipal de 70 por cento.

Segundo a Câmara Municipal de Ourém, estes in-vestimentos vão beneficiar cerca de duas centenas depessoas.

Câmara de Ourémdistribui 1,6 MEpor quatroinstituições sociais

9sociedade Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

“CORREIO DO RIBATEJO” – 21-4-2011

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE S. SALVADOR

EDITALMARIA DO CARMO DIAS CRUZ FERREIRA, Presidente da Assem-

bleia de Freguesia de S. Salvador:

Faz público que, de acordo com a alínea b) do Art.º 19.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/02de 11 de Janeiro, convoca a Assembleia de Freguesia para uma SessãoOrdinária, na Sede da Junta de Freguesia, Rua Serpa Pinto n.º 125-1.º,pelas 21 horas, do dia 27 de Abril de 2011, com a seguinte ordem detrabalhos:

1 – Apreciação da informação escrita do Presidente da Juntaacerca da actividade da Junta de Freguesia, no período com-preendido entre 16/12/2010 e 17/04/2011, bem como da suaSituação Financeira.

2 – Apreciação e votação dos Documentos de Prestação e Rela-tório de Contas referentes ao ano de 2010.

3 – Apreciação e votação da 1.ª Revisão Orçamental, Plano Plu-rianual de Investimentos e Plano de Actividades da Autarquia.

4 – Apresentação e apreciação do Inventário.5 – Toponímia6 – Outros assuntos de interesse para a Freguesia.Convidam-se os Habitantes da Freguesia a estarem presentes.

A Presidente da Assembleia,Maria do Carmo Dias Cruz Ferreira (Eng.ª)

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL

ORDINÁRIANos termos dos artigos 21º, 22º, 23º, nº 2 e 24º dos Estatutos da

Associação dos Agricultores do Ribatejo, convocam-se todos os Associa-dos para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 27 de Abrilde 2011, pelas 15h30, na sede da Associção dos Agricultores do Riba-tejo sita na Rua de Santa Margarida, n.º 1-A, em Santarém.

A sessão terá a seguinte ordem de trabalhos:1. Apreciação, discussão e votação do Relatório de Actividades

e Contas do Exercício de 2010 e do Parecer da ComissãoRevisora de Contas.

Fora da ordem do dia:Será reservado o tempo entendido por conveniente para abordagem

de outros assuntos de interesse dos associados.Se à hora marcada para a reunião não se encontrarem presentes,

pelo menos, metade dos votos totais dos associados, a Assembleia Ge-ral funcionará com qualquer número de associados e votos presentesmeia hora depois.

Santarém, 4 de Abril de 2011.O Presidente da Assembleia Geral

António José da Silva Santos Andrade (Engº)

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Comunidade intermunicipal da Lezíriacria Central de Compras Electrónica

Para a CIMLT, no actualquadro de crise económi-ca “é importante encontrarformas de racionalizar asdespesas e libertar recur-sos”.

O actual projecto, subli-nha, insere-se na estraté-gia que tem marcado estacomunidade intermunici-pal, onde os municípiosse aceitam “como parcei-ros e não como concor-rentes, tentando sempreter uma visão futurista eglobal da realidade inter-municipal”.

Mercado de Velharias em PernesNos primeiros sábados de cada mês, com início, a 7

de Maio próximo, Pernes vai realizar o Mercado deVelharias, numa organização da Junta de Freguesia.

O Mercado de Velharias vai realizar-se no Largo doRossio, com lugar para a viatura, devendo todos os in-teressados proceder à sua inscrição, através dos telefo-nes 243440570 e 966074008.

A Comunidade Intermu-nicipal da Lezíria do Tejocriou uma Central de Com-pras Electrónica para nego-ciar bens e serviços para os11 municípios que integrama CIMLT, esperando conse-guir poupanças que pode-rão ir dos 5 aos 35 por cen-to.

Em comunicado, a CI-MLT afirma que a central decompras visa “promovermaior eficácia, eficiência,transparência e reduzir oscustos de aquisição para asautarquias”, além de “ali-

nhar a política destas coma política global das com-pras públicas, actuando emplena articulação com o ór-gão responsável pela cen-tralização das compras a ní-vel nacional”.

A Central de ComprasElectrónica da CIMLT vaicomeçar por actuar nas áre-as da energia, combustíveis,gás e lubrificantes, consu-míveis de higiene e limpe-za, outsourcing de impres-são e comunicações de da-dos e voz móveis e fixas.

“Será um portal de com-

pras personalizado, ondetodos os utilizadores habi-litados terão acesso aoscontratos negociados cen-tralmente, o que permite auniformização e automati-zação do processo de com-pra e relação com fornece-dores, bem como a reduçãoda carga administrativaatravés do lançamento con-tabilístico automático”, afir-ma a nota.

Além do processo decompra, a central dispõe deum modelo de gestão destocks, acrescenta.

Município de Ourém suprime40 sub-unidades orgânicas

Foi aprovada, em reunião do Executivo, a nova Es-trutura Orgânica do Município de Ourém. Paulo Fon-seca, presidente da Câmara Municipal de Ourém, afir-mou que “o melhor conhecimento dos serviços”, “aestratégia e missão do Município”, a “optimização derecursos” e a “redução de custos” são os factores quesustentam esta proposta que será agora submetida àAssembleia Municipal.

As principais novidades são a extinção de três divi-sões, passando a existir 10.

Ao nível das sub-unidades orgânicas (secções ou ga-binetes) foram suprimidas 40, uma vez que anterior-mente o Município contava com 63 e agora passam aexistir apenas 23.

Alpiarça

A Câmara de Alpiarça es-pera que as Finanças reco-nheçam a extinção de umaempresa municipal criadaem 2005 que nunca teve ac-tividade, para evitar pagaruma multa de 700 euros re-lativa ao não cumprimentodas obrigações declarativasem 2009.

João Osório, chefe de ga-binete do presidente da au-tarquia, Mário Pereira(CDU), disse terça-feira àagência Lusa que a Patudos– Investimentos Agrícolasfoi criada tendo por capital

Autarquia quer extinção de empresamunicipal que nunca teve actividade

social bens em espécie quepertenciam ao legado deJosé Relvas (proclamadorda República) ao municí-pio, o que impossibilitou arealização da escritura deconstituição na Conservató-ria do Registo Predial.

Contudo, foi registado oinício de actividade nas Fi-nanças, o que obrigava àapresentação das obriga-ções declarativas, nomea-damente de IVA, sempre azeros, situação que deixoude se verificar no segundotrimestre de 2009, dando

origem às coimas.A autarquia espera o ar-

quivamento por extinção doprocesso, disse João Osó-rio.

A empresa municipal foiconstituída durante o man-dato do socialista JoaquimRosa do Céu com o objec-tivo de viabilizar a coope-rativa AgroAlpiarça, detidaem 99 por cento pelo mu-nicípio.

José Marcelino, adjuntodo presidente da câmara,disse à Lusa que o actualexecutivo conseguiu fazer

uma reestruturação da dívi-da da cooperativa junto dabanca, tendo feito ainda adoação de um bem em pa-gamento, sendo a dívidaactualmente da ordem dos700 mil euros.

“Conseguimos travar oendividamento e, se nãofosse a dívida anterior, a co-operativa seria auto-sufici-ente”, explicou, sublinhan-do as dificuldades sentidasna comercialização do vi-nho ali produzido por inca-pacidade de investimentonessa área.

Notas SoltasAlmeirimEncantos da minha terra

O cine-teatro de Almeirim abriu, dia 16, as suas por-tas aos “En…Cantos da Minha Terra”, uma fiel oraçãodas tradições, usos e costumes, da milenária religiãocristã, protagonizada pelo padre Ricardo Mónica, acom-panhado pelo Grupo Folclórico da Casa do Povo deAlmeirim e de outras comunidades e paróquias. A re-ceita apurada foi entregue à Confraria Gastronómicade Almeirim.

Crial foi distinguidoAo Centro de Recuperação Infantil de Almeirim foi

recentemente atribuída a “Certificação da QualidadeReferencial E-QUASS nível I”, pelo Comité Europeude Atribuição do European Qualitiy Assurance for So-cial Services de – Bruxelas. Um prémio que muito honraa instituição de solidariedade social, nesta sua intermi-nável e crescente cruzada de beneficência.

Folclore no concelhoNas comemorações do 25 de Abril, o secretariado do

FIFCA e o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejoconvidaram a população do concelho a recordar os me-lhores momentos do FIFCA de 2010. O cine-teatro deAlmeirim foi o palco escolhido para a exposição. Naoportunidade, o secretariado fez a divulgação do sitewww.fifca2012, e uma pré-apresentação da mençãohonrosa “José de Jesus”, com que será distinguido umafigura do concelho, ligada às Artes e Cultura, no Festi-val Internacional de Folclore do Concelho de Almei-rim, iniciado ontem, e que terá lugar dia 25.

Colheita de sangue nas Fazendas de AlmeirimNo passado dia 17, o Grupo de Dadores Benévolos

de Sangue do Concelho promoveu uma colheita de san-gue, no Centro de Juventude, sede dos Escuteiros deFazendas de Almeirim, com o apoio das Brigadas Mó-veis do Instituto Português do Sangue.

Trânsito desviado na EN 114Devido a medidas preventivas de segurança rodo-

viária, o trânsito foi vedado no troço entre a ponte daVala e a Tapada, na EN114, nos dias 18 a 22, entre as8h00 e as 17h00, para que sejam cortadas algumas ve-lhas árvores que ameaçavam cair sobre a estrada.

Hermenegildo Marmelo

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

Notas SoltasCartaxo

• A Banda de Música da Sociedade Filarmónica Erei-rense vai dar o seu concerto de Páscoa no domingo dia24 de Abril pelas 16h00 no salão da Casa do Povo daEreira. As entradas são livres.

• Organizado pela Câmara Municipal em parceria coma Associação de Municípios Portugueses do Vinho, rea-lizaram nos passados dias 13 e 14 no Centro de Promo-ção Vitivinícola as provas de vinhos concorrentes aoXXVII concurso de vinhos do concelho e XII concursode vinhos do Tejo “O melhor vinho da produção – co-lheita 2010/2011. Os provadores apreciaram e classifi-caram 79 vinhos, sendo 45 tintos e 34 brancos, cujosvencedores serão conhecidos no dia 29 de Abril no en-cerramento do seminário “Licenciamento Industrial dasAdegas” enquadrado na Festa do Vinho.

• Foi adiado para 21 de Maio o “Concerto da Prima-vera” agendado em 16 de Abril pelas 16h00 no Audi-tório Municipal da Quinta das Pratas pelos pequenosalunos da prof Ana Sofia Antunes para mostrarem pe-rante um público familiar as novas aprendizagens nocampo da música e do canto.

• A Assembleia Municipal reuniu em sessão extra-ordinária no passado dia 15 sob a presidência do 1ºsecretário Fernando Santos em substituição da presi-dente eleita Maria Manuel Simão para deliberar sobreo contrato adicional ao contrato de concessão da ex-ploração e gestão dos serviços públicos de distribui-ção de água e de drenagem; delegação de competênci-as às Juntas das Freguesias; o aumento do capital soci-al do parque de negócios Valley Park; alterações deestatutos da empresa municipal “Rumo 2020” e o pro-jecto de regulamento de taxas e compensações urba-nísticas.

• A Eco-Cartaxo, com autorização do Município, deuinício à requalificação do pequeno jardim público quese encontra frente à sua sede na Rua José Ribeiro daCosta, no Cartaxo. Simbolicamente o jardim passará ater a designação “Jardim das Sementes Livres”.

• Em comunicado da PSP divulgado pela comuni-cação social, um jovem de 18 anos armado tentou natarde de sexta-feira passada assaltar dois estabelecimen-tos comerciais no Cartaxo, um minimercado e uma pa-pelaria. A PSP foi chamada e interceptou o assaltanteque tinha na sua posse uma pistola de 6,35 milímetros,tendo a arma sido apreendida para ficar junto ao pro-cesso e o indivíduo detido para ser presente a tribunal.

Luís Montejunto

A Câmara Municipal doCartaxo aprovou na últimareunião do executivo, a 15de Abril, o contrato adicio-nal ao “Contrato da Con-cessão da Exploração eGestão dos Serviços Públi-cos de Distribuição deÁgua e de Drenagem deÁguas Residuais do Carta-xo”, para adaptação ao re-gime jurídico constante noDecreto-Lei n.º 194/2009de 20 de Agosto.

Neste contrato, entre ou-tras considerações, estão es-tabelecidas várias bonifica-ções ao nível das tarifas,dentro das quais está aaplicação de um tarifário so-cial e familiar que irá bene-ficiar os agregados fami-liares com menores rendi-mentos, numa altura de cri-se económica generalizada.

As famílias com rendi-mentos até 50% do ordena-do mínimo nacional vêemagora o primeiro escalão deconsumo alargado dos 5para os 15 m3, à tarifa redu-zida de 0,3488 euros/m3.Pelo tarifário actual, estasfamílias cujo consumo deágua excedesse os 5m3, es-tavam sujeitas ao pagamen-to de uma tarifa superior,por motivo da automáticapassagem ao segundo esca-lão. Contudo, com a apro-vação destas novas tarifas,estas famílias podem agorabeneficiar de uma tarifaúnica reduzida que seráaplicada até um máximo de15 m3 de consumo de águamensal. Esta medida corres-ponde a uma redução de ta-rifa em mais de 50% para

Cartaxo reduz a tarifa de água das familíascom baixos rendimentos e numerosas

estas famílias.Acresce ainda o facto

destas famílias com meno-res rendimentos passarem aestar isentas do pagamentoda taxa de disponibilidade,que tem um valor mensal de3,32 euros.

Também as famílias nu-merosas saem beneficiadascom estas novas tarifas,dado que o primeiro esca-lão de consumo para estasfamílias será alargado atéaos 8 m3, com uma tarifa re-duzida, igualmente de0,3488 euros/m3.

Paulo Caldas, presidentedo Município do Cartaxo,considera que este novotarifário, “protege as famí-lias do concelho com me-

A Cartágua concluiu a substituição dos grupos de bombageme dos quadros eléctricos da central das Pratas, no Cartaxo

nores rendimentos, o que éextremamente importanteno momento de crise e difi-culdades financeiras que,actualmente, atinge de for-ma transversal todos os es-tratos da sociedade”.

Os restantes munícipestambém vêm o limite do pri-meiro escalão alargado dos 3para os 5 m3. Paulo Caldasconsidera que “quem conso-me menos água e tem preo-cupações de poupança destebem tão essencial será bene-ficiado e vai pagar menos, aocontrário do que se irá regis-tar com quem tiver consumossuperiores a 20 m3”.

A par destas medidas deapoio de sustentabilidadesocial e ambiental, a Câma-

ra também apoiará os con-sumos das instituições semfins lucrativos, com medi-das transparentes, rigorosase orientando as suas priori-dades por critérios de justi-ça e de apoio à comunida-de.

Quanto aos investimen-tos, a Cartágua – Águas doCartaxo S.A., em conso-nância com a Câmara Mu-nicipal, tem como princi-pais prioridades o sanea-mento nos Casais da Amen-doeira e Casais Penedos(Pontével), a intervenção nacidade da rede e saneamen-to em baixa (Moinho Saloioe Prioste) e a ETAR de Ca-sais Lagartos, Ponte do Re-guengo/Vale da Pedra.

Encontro Internacional de Políticos e Técnicos Europeus

Cartaxo aposta na eficiência energéticaO “Cartaxo Partners

Meeting” juntou no Carta-xo, durante três dias, cercade meia centena de políti-cos e técnicos europeus, emrepresentação de 15 entida-des de nove países parcei-ros do projecto “From De-tached Lisbon and Gothen-bourg Strategies to a Regio-nalised Indigeneous EU2020 - EU 2020 Going Lo-cal”.

Foram apresentados pro-jectos inovadores imple-mentados nos municípios enas regiões parceiras, noâmbito do workshop “Re-newable Energy and Wasteto Energy”, e realizadasreuniões de trabalho entreos técnicos e os políticosenvolvidos no projecto –“2nd Steering Group Mee-

ting” e “2nd Political BoardMeeting”.

Entre os políticos presen-tes neste encontro, destaquepara a líder de Projecto, Be-nita Vikström, SörmlandRegional Council e a co-ordenadora do EU 2020Going Local e também representante do SörmlandRegional Council, ElisabethLundov.

Com o valor global de 1,5milhões de euros, este pro-grama vai permitir concre-tizar cerca de 40 projectosno âmbito da energia e sus-tentabilidade, promovendoao mesmo tempo uma par-tilha activa de conhecimen-to e troca de boas práticas.

O Cartaxo ganha a opor-tunidade “de concretizarprojectos âncora e pionei-

ros, através de financiamen-to obtido directamente daUnião Europeia”, afirmouPaulo Caldas, presidente doMunicípio.

Os projectos a desenvol-ver no concelho assentamessencialmente em duas

áreas: Transportes e Mobi-lidade e Eficiência Energé-tica. Em parceria com o Mi-nistério da Economia e oMunicípio de Santarém, oCartaxo fará parte da redede parceiros do projectoMOBI.E – Mobilidade

Eléctrica, cujo programa foitambém apresentado aosparceiros europeus no últi-mo dia do Cartaxo PartnersMeeting.

No Cartaxo, a estação deabastecimento de carroseléctricos será implementa-

da no futuro Parque Centralda cidade, cujo espaço serátambém energeticamentesustentável, de equilíbrioentre a modernidade e a his-tória.

Será também neste centrocomunitário, no centro dacidade, que será criado umespaço interactivo, que pre-tende, através das novas tec-nologias, fornecer um vastoconjunto de informaçõessobre a história, a cultura ea dinâmica do concelho aoscidadãos e visitantes.

No âmbito da eficiênciaenergética, a Câmara Mu-nicipal pretende desenvol-ver, até final do ano, umPlano de Eficiência Ener-gética a implementar emtodos os equipamentos mu-nicipais.

11sociedade Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Município de RioMaior tem vindo a distri-buir nos estabelecimentosde ensino do concelho, pe-quenos bonecos apelida-dos de “Relvinhas”, poisapós serem regados permi-tem a observação do cres-cimento de relva num pe-queno vaso situado na suacabeça.

A Autarquia considera aEducação Ambiental umdos seus “eixos prioritári-os”, tendo incentivado asescolas a desenvolveremtemas relacionados com anatureza, tais como a fau-na, a flora, a reutilizaçãoe a reciclagem.

Para além desta iniciati-va a autarquia propõe ain-da a realização de traba-lhos para posterior expo-sição, de 2 a 30 de Junho,na Casa Senhorial D’elRei D. Miguel, tendo porbase o tema “A importân-cia de aprender sobre aenergia”. Esta exposiçãodestina-se a crianças dosjardins-de-infância e do

Câmara de Rio Maior entrega“Relvinhas” nas escolas

A construção do centroescolar de Meia Via e a am-pliação do centro escolarde Riachos encontram-sejá em fase de acabamento.

Concluídos os traba-lhos de alvenaria e poste-riores instalações técni-cas, procede-se actual-mente a trabalhos de ar-ranjos exteriores nas zo-nas envolventes aos edi-fícios. Estas duas obrastêm conclusão previstapara o mês de Junho.

Em Pedrógão prosse-

Centros escolares em fase deacabamento em Torres Novas

O projecto incentiva as escolas a desenvolverem temas relacionados com a natureza

educação

A ministra do Ambiente,Dulce Pássaro, asseguraque os camiões que trans-portam resíduos perigosospara os CIRVER da Cha-musca dispõem de estradasalternativas, que podemevitar o atravessamentopelo interior das localida-des.

“Com as vias existentespodem ser escolhidos per-cursos que tenham maior oumenor inclusão de percur-so urbano. Essas alternati-vas existem. Alguns trajec-tos podem ser mais longos,mas desde que tenham ummenor atravessamento delocalidade, [é a situaçãomais] adequada”, sublinhoua governante.

Autarcas do Ribatejo, agovernadora civil de Santa-rém e a população da Cha-musca defenderam na pas-sada semana a necessidadede se construírem percursosalternativos para os camiõesque transportam resíduospara os dois Centros Inte-grados de Recuperação, Va-lorização e Eliminação deResíduos Industriais Peri-gosos (CIRVER) situadosem Carregueira, na Cha-musca (ler Correio do Ri-batejo de 15 de Abril de2011, pág. 11).

Uma das queixas maisfrequentes da populaçãosão os maus cheiros provo-

Ministra do Ambiente diz queos camiões que transportamresíduos perigosos têmpercursos alternativos

cados pela passagem dosveículos pesados.

Dulce Pássaro disse com-preender a posição do Go-verno Civil e das autarquiaslocais, reconhecendo que oatravessamento dos camiõespelo interior das localidades“não é a melhor opção”.

“Parece-me bem que es-tejam preocupados comessa situação e que procu-rem uma solução. Agoraconstruir novas vias não éuma opção disponível nes-te momento. Tem de se pro-curar alternativas com aqui-lo que já existe”, reiterou.

Na semana passada, agovernadora civil de Santa-rém, Sónia Sanfona, afir-mou “não ter dúvidas que afalta de conclusão de duasinfra-estruturas rodoviáriasreputadas da maior impor-tância para o desenvolvi-mento do distrito de Santa-rém”, o IC3 e IC9, “consti-tui uma dificuldade efecti-va ao reforço da garantia dasegurança no transporte deresíduos” com destino aosCIRVER.

Por seu turno, o Ministé-rio das Obras Públicas,quando questionado sobre aconcretização dessas aces-sibilidades, disse que aconstrução dessas infra-es-truturas “está subordinada àevolução da própria situa-ção financeira do país”.

CIRVER da Chamusca

Foram eleitos, no passa-do dia 9 de Abril, os novosÓrgãos Sociais do CentroCultural e Recreativo dasFontaínhas e Graínho quepassaram a ficar compostospelos seguintes elementos:Assembleia-Geral: JorgeLuís Oliveira (presidente),Cristina Isabel Carreira (1.ºsecretário), Telma FragosoLuís (2.º secretário); Con-selho Fiscal: José ManuelBento (presidente), AntónioManuel Santos (secretário)e Bruno Miguel Baeta (re-lator); Direcção: Teresa Isa-bel Silva (presidente), JoséFrancisco Santos (vice-pre-sidente), José António Mar-

Centro Cultural e Recreativodas Fontaínhas e Graínhoelege novos corpos sociais

ques (tesoureiro), RogérioCarreira Francisco (1.º se-cretário), Francisco Antó-nio Silva (vogal), Paulo Vi-eira (vogal) e Adolfo Ribei-ro Araújo (vogal).

Após a primeira reunião,os novos corpos directivosdecidiram avançar com arealização, dia 23 de Abril,de um Baile da Pinha, nosentido de manter a tradi-ção. Dia 25 de Abril, reali-za-se um Torneio de Fute-bol e Almoço Convívio,sendo ainda entregues oscertificados aos associadoscom 25 anos de sócio.

Em Maio irá decorrerTorneio de Sueca.

Uma turma do CursoEFA de Técnico de Con-dução de Obra (pós-labo-ral) no Centro NovasOportunidades do ISLASantarém visitou, na noi-te de segunda-feira, o Jor-nal Correio do Ribatejo,no âmbito do estudo doMódulo de Liberdade eResponsabilidade Demo-crática. Os alunos ficarampor dentro da história doJornal, a forma como fo-ram noticiados momentos

Turma do ISLA visita Correio do Ribatejo

guem as obras na rua doRossio Verde, junto aocentro escolar. Apesar dostrabalhos terem sidocondicionados pelo ca-rácter rochoso do solo, oscolectores pluviais foramjá instalados na totalidadeda rua, a renovação darede de água foi parcial-mente executada e foi jáinstalado lancil em cercade metade do arruamento.Estes trabalhos têm con-clusão prevista para o finaldo mês de Maio.

1.º ciclo do ensino básico.No decorrer da exposição,serão dinamizadas activida-des no âmbito desta temáti-ca, bem como visitas guia-das (mediante marcaçãoprévia).

A realização dos traba-lhos pode passar por um va-riado leque de possibilida-des das quais se destaca a

decoração de pequenoselectrodomésticos (avaria-dos), com o recurso a vári-as técnicas (pintura, cola-gem, ou decoupage) trans-formando-os em peças dearte.

Caso tal não seja possível,a Autarquia sugere o fabri-co de electrodomésticos emcartão e outros materiais re-

ciclados; cartazes realiza-dos pelas crianças, alusi-vos a esta temática; peque-nas maquetas do ciclo daenergia ou da matéria.

A entrega dos trabalhos,devidamente identificadospara a exposição, decorreaté ao dia 25 de Maio, naCasa Senhorial, em RioMaior.

da nossa história colecti-va, como o 5 de Outubrode 1910, ou o 25 de Abrilde 1974 e comentaram afunção de “quarto poder”de um jornal centenáriocomo o Correio do Riba-tejo e o seu contributopara garantir a liberdadede expressão e o regularfuncionamento das insti-tuições democráticas, ma-térias que os alunos estãoa abordar no curso que fre-quentam.

Centro Escolar de Riachos

opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

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Mas que crise, mas que sacrifícios?

Portugal está à beira de umabismo irreparável!...

Como todos sabemos e al-guns já vão sentindo, conti-nua a aumentar o desempre-go, a pobreza, a miséria, a re-dução de ordenados, pensões,subsídios, etc., a assistênciana saúde, os conflitos labo-rais a todos os níveis, institu-cionais e familiares – quepoderão redundar numa gra-ve convulsão social – apare-cendo já essa palavra terrível:“Sofrimento” entre portugue-ses em que os mais pobres,aliados aos que até agoraeram chamados “de remedia-dos”, são os mais atingidos esacrificados com impostos,taxas, juros, etc., para pagaros empréstimos ao FundoMonetário de EstabilidadeFinanceira, em que os nossospreclaros políticos nos “en-terraram”.

Depois vêm alguns génios,que se dizem economistas,dizer que os portugueses têmde poupar mais! A que, eu meinterrogo? Mas que poupar?Poupar o quê?

Os políticos que têm vindoa governar (?) este País, a co-meçar pelo Sr. Dr. CavacoSilva, Dr. António Guterres,Dr. Durão Barroso, Dr. San-tana Lopes e Eng. Pinto deSousa, sem esquecer os mi-nistros, secretários de Estado,secretários dos secretários deEstado, alguns senhores doPoder Local, que os acompa-

nharam ao longo de todosestes anos, permitindo quecertos “vampiros” delapidas-sem tanta riqueza. Como sepode com tanta indiferençapedir tais sacrifícios, se mui-tos desses lusos já nem paracomer têm?

Para tentar combater tãograve situação, julgava eu,simples cidadão – pagante –que o primeiro remédio seriaa tomada de medidas no sen-tido da redução do despesis-mo do Estado, que é comoquem diz, do Governo. Puroengano o meu, pois, o “des-baratar” de verbas do ErárioPúblico, continua despudora-damente, pelo que não pode-mos deixar de considerar, até,que algumas delas são de umainoportunidade tresloucada,para não lhe chamar mesmode verdadeiro crime, no ac-tual contexto. Veja-se estepequeno exemplo:

Em princípios do mês deMarço último deslocou-se aSantarém um ministro, julgoque da área do sector econó-mico. Com a sua numerosacomitiva, foi almoçar a res-taurante existente perto daminha residência, o que atéaqui tudo bem e normal portratar-se, igualmente, de reu-nião de trabalho. O que medeixou, de certa maneira, sur-preso foi o automóvel que otransportava: um último mo-delo Mercedes-Benz 350L(!), já com registo de matrí-cula de Janeiro/2011. Bempregou S. Tomás!... Pelos vis-tos a contensão de despesasé só retórica. O exemplo daausteridade, sacrifício, traba-lho e competitividade teráacabado!...

Outro caso que me deixaperplexo é o relacionado comos anúncios que a CâmaraMunicipal de Almeirim feznos Órgãos de Informação,locais e nacionais, de 23 e 25de Março último, sobre aabertura de concurso para olançamento do Caderno deEncargos e Pedido de Auto-rização Bancária, para oQuartel da Força Especial deBombeiros de Santarém, na-quela localidade. Para talefeito serão cedidos, ainda,gratuitamente, 8.100 metrosquadrados, na Zona de Acti-vidades Económicas, doados

pela referida Autarquia, àAutoridade Nacional de Pro-tecção Civil (ANPC).

Como dizia recentementeArmando Fonseca Junior, noJN do Porto: “Há negóciosque são intemporais. E con-seguem mesmo resistir a to-das as adversidades, sejamintempéries ou crises finan-ceiras”.

De facto, assim parece ser,pois, em boa verdade, nin-guém quer saber da crise emuito menos das formas pe-nosas que ela arrasta!... “Fa-çam-se as obras, que depoisalguém as há-de pagar!...” di-zia o outro.

É bom, porém, que tambémse perceba, que no caso pre-sente, a Força Especial deBombeiros de Santarém eProtecção Civil, têm o seu sí-tio próprio e adequado, dadaa sua ligação com o GovernoCivil, que os coordena e, quese saiba, este é na capital dedistrito: Santarém, e o dinhei-ro para tais construções saitodo do mesmo sítio: O Erá-rio Público.

Do meu ponto de vista,também, para de imediato,essa instalação poderia fazer-se, resolvendo-se a situação,numa lógica de entendimen-to com o Presidente da Câ-mara Municipal de Santarém,tendo em atenção o desenvol-vimento do projecto de ins-talação ali, igualmente daFundação Liberdade, que,decerto, até se complementa-ria, na utilização dos espaçosda antiga Escola Prática deCavalaria.

Estas instalações, compos-tas por diversos imóveis in-dependentes, fizeram parte,até recentemente, dos mode-lares alojamentos da referidaEscola que, inexplicavelmen-te, foram transferidos para oQuartel de Infantaria deAbrantes.

Esta transferência, com sa-bor político amargo, não terásido “bem digerida” pelosverdadeiros scalabitanos!... Éque, desde os comerciantes,o cidadão comum, o constru-tor civil, os muitos jovens queali praticavam as suas activi-dades hípicas, os homens derua, etc., sentiam o espírito dacavalaria – bem representa-do nos amplos painéis de azu-

lejos existentes nas paredesexteriores da parada do edi-fício principal – numa autên-tica mística gerada sobre aprópria cidade e região, ondeo cavalo é, ainda, elementopreponderante da sua econo-mia.

Na circunstância, não pos-so deixar de o dizer, que jáanteriormente terão havidooutros casos demonstrativosde uma certa ligeireza, comoforam tratados e provocaramoutras deslocalizações paraoutras paragens.

Esse longo historial de ca-sos – e trapalhadas diremosmesmo – é demasiado longoe perturbante para o maistranquilo santareno, para serlevado em conta de merascoincidências!...

Os da minha geração esta-rão lembrados, por certo, dosseguintes casos:

1 – Universidade do Riba-tejo, cuja não instalação pri-vou de se fixarem alguns mi-lhares de jovens nesta terra.

2 – Extinção do correspon-dente R.T.P., com a falta deinformação “em cima” dosacontecimentos.

3 – Encerramento do R.R./Antena 1.

4 – Delegação Aduaneira,para Castelo Branco.

5 – Cadeia Distrital paraPaço dos Negros – Fazendasde Almeirim.

6 – Presídio Militar, ondedepois de gastos alguns mi-lhões de euros na recupera-ção de uma das alas, cuja re-cuperação foi consideradacomo uma das prisões demaior segurança e com todosos requisitos emanados e exi-gidos pela União Europeia.

7 – Agência do Banco dePortugal que depois de cons-truído um novo e seguro edi-fício, onde foram gastos unsmilhões de euros, foi, sim-plesmente, encerrada.

8 – Escola da Polícia deSegurança Pública, indo paraTorres Novas.

9 – Companhia da G.N.R.extinta e comando transferi-do para Almeirim, ficandoaqui, simplesmente, um vul-gar Posto, a B.T. e Investiga-ção.

10 – Tribunal Administra-tivo, surpreendentemente,deslocalizado para Leiria.

11 – Delegação da PolíciaJudiciária, também desloca-lizada para Leiria.

12 – Pista de tartan, inex-plicavelmente “negociada”verba de 70.000 contos, atri-buídos a Santarém, para a suaconstrução e foi parar a RioMaior.

13 – Estação ZootécnicaNacional, orgulho da inves-tigação zootécnica, onde opróprio “mouchão do EsfolaVacas” desapareceu, assimcomo a própria Estação, pa-rece estar em “agonia”.

14 – Secretaria de Estadoda Agricultura para a Gole-gã, por não existirem emSantarém condições condig-nas.

15 – Ponte Salgueiro Maia,aquando da sua inauguraçãoter sido prometida a ilumi-nação pública da mesma pelosr. 1.º Ministro de então, Eng.António Guterres e até hoje,nada.

16 – Cemitério em Vale deOssos, alterada a sua locali-zação depois de gastos nointeressante projecto do arq.Caldeira Cabral, que custoumais de 40.000 contos.

17 – Casa Mortuária, coma aquisição do imóvel para asua construção, o que se terá“complicado”?...

E, ficamos por aqui!...A propósito, quando será

transferida para esta cidade,a Direcção Geral de Agricul-tura. O que retardará tal mu-dança?

Face a tudo isto pareceexistir “um plano político”onde se defrontam o real e ovirtual, numa dualidade, queforçosamente temos de con-siderar haver, duas parcelasverdadeiramente antagóni-cas...

Em termos comparativos, aque sempre fez avançar o car-ro da História, onde essa His-tória possa “julgar”, já queuma parte, entre tantas, é a do“partido” de João de Caste-la/Leonor Telles, dos Filipesde Espanha, do Conde Tomar– “homem violento, exclusi-vista e chicaneiro, que à for-ça de tricas e chicanas, con-cessões e perseguições, con-seguiu manter-se na políticadurante anos” segundo o dr.José de Freitas Amorim Bar-bosa – do Marquês de Tan-

cos, então “camarista e ve-dor” de D. Miguel; do Con-de de Lippe ou do Duque deAbrantes – título conferidopelo francês Napoleão em1907 a Junot, que havia ocu-pado e saqueado esta cidade.

Mas, do outro lado do País,como sempre tem aconteci-do, existiram homens comoD. António Prior do Crato,ao ser aclamado rei em San-tarém, por vontade do povodesta terra; 1640, como Fer-não Telles de Menezes, Con-de de Unhão, a antecipar emSantarém a aclamação deD. João IV, como rei de Por-tugal; 1820, com homenscomo o Marquês de Sá daBandeira, Passos Manuel,Guilherme de Azevedo e tan-tos outros, apoiando o libe-ralismo; 1910 – com JoséRelvas, Dr. António G. Ma-chado, etc., a contribuirempara o fortalecimento da Re-pública, ou o 25 de Abril de1974, com o nosso Cap. Fer-nando Salgueiro Maia a sair,madrugada fora, a caminhode Lisboa, com um punhadode discretos heróis, para a li-bertação do País.

E tantos outros nomes, da-tas e factos, que não podemser esquecidos. De certo, queestamos numa viragem dahistória, com o fim da socie-dade criada pela – ausência– da Revolução Industrial,iniciada como é do conheci-mento geral nos últimos anosdo séc. XIX, e “abafada” pelaacção dos senhores que nãocuidavam das terras. Agora,na era das novas tecnologias,confesso, com espanto e cer-to temor o digo, que os tem-pos que se adivinham não se-rão mais que o princípio dofim de Portugal como Esta-do soberano, pois os gover-nadores-gerais mandados porBruxelas, estão de novo à“porta” e os “patriotas” quemuito contribuíram para todoeste estado de coisas a “fugirque nem ratos em barco aafundar-se” e, com certo des-plante, até, a interrogar-se,ainda: Crise? Qual crise?Quais sacrifícios?

Logo, tenho vontade de gri-tar bem alto: acorda minhacidade amada!...

J. Campos Braz(Santarém)

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

A Revolução dos CravosA Revo-lução de25 de Abrila b r i u a sportas à Li-berdade eà Demo-cracia em

Portugal.Após décadas de um re-

gime caduco e sem horizon-tes, os Capitães de Abril de-cidiram, corajosamente, pôrfim a um regime que opri-mia violentamente os seusopositores.

Alguns desanimados per-guntam se valeu a pena.

Como dizia um dos nos-sos maiores Poetas, “tudovale a pena, se a alma não épequena”.

Eu acredito que a AlmaPortuguesa é grande, mui-to grande, de tal modo, quesaberá enfrentar a situaçãodifícil em que vivemos nopresente.

Os sacrifícios que nos sãoimpostos são muito altos,razão para que a nossaunião seja absolutamentenecessária.

Os partidos políticos nãopodem continuar em guer-rilhas verbais, até pelo res-peito que lhes deve mere-cer todo o Povo Português.

Portugal é uma naçãocom séculos de existência,

com uma História que nosdignifica e honra.

É nos tempos cruciaisque as pessoas têm de pôrà prova todas as suas ca-pacidades de resistência ede solidariedade.

Sabemos que os pobresestão ainda mais pobres,facto que merece toda aatenção dos mais favore-cidos e bafejados pela sor-

te.O 25 de Abril esteve e

está no coração dos Demo-cratas Portugueses, sempregratos aos Capitães deAbril.

Santarém, “Cidade da Li-berdade” lembra, com emo-ção, Salgueiro Maia, o nos-so Herói.

Um cumprimento ao lei-tor.

13opinião Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Como será que são organizados os encontros das pes-soas nestas nossas vidas? Como é que de repente quan-do precisamos de algo que não sabemos como encon-trar, nos aparece uma pessoa ao nosso lado, a falar so-bre o tema e com as respostas para seguirmos nas nos-sas tarefas e projectos?

Como será que duas pessoas se encontram, são apre-sentadas, cruzam os olhares e começa uma história?Tenho uma amiga brasileira que me contou que, ao lheser apresentado um colega de profissão, no momentoem que trocaram um aperto de mão, ela sentiu – “meferrei” – e de facto esse encontro transformou-se numahistória de amor, profunda mas dolorosa.

Porque será que, no exacto momento em que precisode dar seguimento a um projecto, conheço uma pessoaque pode ajudar a abrir caminhos? Dias depois, volto acruzar-me com essa pessoa na rua, e na conversa se-guinte vou descobrir que a minha vizinha é uma amigaem comum.

Que encontros são estes que nos marcam e sinalizamcaminhos? Que Sabedoria Divina organiza todos estesintercâmbios de pessoas? E porque será que muitas pes-soas, raras vezes, sentem estas coincidências e outrassentem-nas constantemente? Porque uns estão maisatentos? Porque outros estão mais alinhados com o seupropósito da alma? Ou porque simplesmente se acre-dita que a Vida nos conduz?

Estes encontros falam de uma linguagem vibratóriaque muitas vezes desconhecemos, mas que nos levaaté aos seres afins, os seres que criam ressonância con-nosco e, essa ressonância, em última instância, está sem-pre apoiada em duas grandes opções – o Medo ou oAmor.

É essa opção de base que estes novos tempos nosestão a exigir que escolhamos. Todos os dias ao acor-dar, fazemos essa escolha, na maior parte das vezestotalmente inconsciente, mas essa escolha vai definir onosso dia e os encontros vão surgir nessa dinâmica - oMedo fecha, o Amor abre.

Os encontros acontecem em todos os níveis, aconte-cem com pessoas… com lugares… com plantas… comanimais… e o encontro funciona como espelho do ou-tro lado esquecido de nós. É por isso que, muitas ve-zes, os encontros nos levam para a alegria e outras ve-zes para a tristeza, não por razões a atribuir a quemencontramos, mas a atribuir à linguagem vibratória queemitimos e fez ressonância no outro.

Sempre que olho para as minhas vivências neste pris-ma, tudo faz sentido porque as pessoas, os lugares, osempregos, tudo foi chegando… e partindo… numa res-sonância que eu procuro identificar dentro de mim,porque é nessa dinâmica interior que esses encontros edesencontros aconteceram, e, o que parece realidade, éapenas o plasmar dessa vibração no manifestado.

Olhar para tudo isto desta forma é exigente porqueobriga a olhar para cada um de nós como o verdadeiroautor da sua vida, quando em cada momento se esco-lhe de novo, e, no momento seguinte, se volta a esco-lher entre o Medo ou o Amor.

Os novos tempos estão a exigir de cada um de nósesta tomada de consciência, do quanto somos respon-sáveis pela nossa própria dinâmica, pela nossa capaci-dade criadora de gerar os encontros certos com os Se-res certos, os tais Seres que no Grande Desenho daVida são os nossos professores de jornada. Professo-res que nos ensinam com risos e com lágrimas, massempre como Encontros Divinos.

É a nossa escolha que faz o novo tempo.Manuela Ribeiro

————————N. R. – Manuela Ribeiro assina a rubrica “Crónicas

dum Novo Tempo” todas as quartas sextas-feiras de cadamês.

Crónicasdum novo tempo - XXXVIII

Encontros

O Insti-tuto Poli-técnico deSantarémfoi criadopelo DL nº513-T/79de 26/121,agrupava

comissão instaladora do Ins-tituto Politécnico de Santa-rém que, a breve trecho dei-xaria de o ser; o Sr. Profes-sor Veríssimo Serrão seriaafastado por um enigmáticoacto ilegal, anulado por Acór-dão, de 22/1/1987, do S T A(1ª Secção, Proc. n.º 22 075).

Sobre esses tempos, não hámelhor testemunho do que odeixado pelo Sr. ProfessorJoaquim Veríssimo Serrão nasmissivas publicadas neste jor-nal, em 17 de Agosto e 7 deSetembro de 1984; uma pro-sa onde afirmava os seus de-sígnios sobre as necessidadesde ensino da região e apresen-tava um quadro de explica-ções eventuais (por ainda hojenão totalmente esclarecidas)do seu afastamento.

Nos termos dos seus homo-logados7 Estatutos, publica-dos no DR, Iª Série-B, de 5/12/1995, integravam o Insti-tuto Politécnico de Santaréma Escola Superior Agrária deSantarém, a Escola Superiorde Educação de Santarém, aEscola Superior de Gestão deSantarém e a Escola Superiorde Tecnologia e Gestão deTomar, quando o DL nº 96/96 de 17/78, extinguindo aEscola Superior de Tecnolo-gia e Gestão de Tomar, criouo Instituto Politécnico de To-mar, a Escola Superior deTecnologia de Tomar maisvocacionada para aceder àqualidade do instituto poli-técnico9, e a Escola Superiorde Gestão de Tomar, manten-do desta forma a leccionaçãoda gestão nesta cidade.

Em singular e vultuoso in-vestimento público; a coexis-tência destes dois InstitutosPolitécnicos públicos, nonosso distrito, resultou doconsenso a que o Governofaz referência no preâmbulodo DL nº 96/96 de 17/7.

Segundo os dados di-vulgados pela DGES, IN-DEZ2009; em 31/12/2009, oInstituto Politécnico de San-tarém, com 318 docentes,têm mais docentes do que aUniversidade da Madeira queregista 222 docentes.

Diversa é a qualificaçãoacadémica dos corpos docen-tes, registando o Politécnicode Santarém 57 doutorados ea Universidade da Madeira131 doutorados.

Em 2009 a remuneraçãoauferida pelos funcionários,remunerados pelo Orçamen-to do Estado, foi de 11,2 mi-lhões de euros no Politécni-co de Santarém e de 10,3 mi-lhões de euros na Universi-dade da Madeira.

Em 31/12/2009 os Institu-tos Politécnicos de Santaréme de Tomar somam 566 do-centes, dos quais 94 douto-rados, e nesse ano de 2009com remunerações a funcio-nários, remunerados peloOrçamento do Estado, dis-penderam 21,8 milhões deeuros.

E saliente-se uma tal abun-dância de recursos públicosque não só permite a cada umdestes dois Institutos Politéc-nicos, por si só, dispendercom funcionários remunera-dos pelo Orçamento do Esta-do mais recursos do que aUniversidade da Madeira,como permite a estes doisInstitutos a titularidade de umpatrimónio valioso, estou areferir-me, só no que ao pa-trimónio do Instituto Politéc-nico de Santarém respeita, aoComplexo Andaluz, à Quin-ta do Galinheiro (a antigaEscola de Regentes Agríco-las) com cerca de 18 hecta-res, à Quinta do Bonito - emS. Vicente do Paul - com cer-ca de 120 hectares, à Quintado Quinto - em Vale de Fi-gueira - com cerca de 80 hec-tares, às instalações da Esco-la Superior de Enfermagemde Santarém, e às instalaçõesda Escola Superior de Des-porto de Rio Maior.

Não fossem episódiosenigmáticos, ainda hoje nãocabalmente esclarecidos, pa-rece-me razoável supor quena actualidade poderíamosusufruir, no nosso distrito, deuma universidade aproxima-da à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro10 que,em 31/12/2009, regista 530docentes - dos quais 350 dou-torados; com 4 escolas denatureza universitária, a Es-cola de Ciências Agrárias eVeterinárias, a Escola deCiências Humanas e Sociais,a Escola de Ciências e Tec-nologia e a Escola de Ciên-cias da Vida e Ambiente, e 1ªescola de natureza politécni-ca, a Escola Superior de En-fermagem.

Mas seja como for, não épor falta de recursos financei-ros que em Santarém e emTomar não existem duas uni-versidades, equivalentes àUniversidade da Madeira,

Da soma do Politécnico deSantarém com o de Tomarnão resulta uma universida-de. A fusão destes institutospolitécnicos carecia das, sem-pre ausentes, vontades deambos. Todavia, a ocorrertraduzir-se-ia num institutopolitécnico maior, tão maisgigantesco quantos mais ins-titutos se lhes adicionarem…

Ainda que a oferta educati-va do Instituto Politécnico San-tarém se traduza em licencia-turas, mestrados e doutora-mentos, a relevância do seucorpo docente é a que lhe édada pela própria instituição,responsável pelo recrutamen-to, e pelos currículos académi-cos desses mesmos docentes.

No Suplemento Ensino de OMirante, edição de 3 de Julhode 2008, p. 5, o Instituto Poli-técnico de Santarém11 só numadas suas 5 Escolas, a EscolaSuperior de Desporto de RioMaior, anunciou cinco Licen-ciaturas, duas Pós-Gradua-ções, um Mestrado em Despor-

to com quatro especializações(Treino Desportivo, CondiçãoFísica e Saúde, Desporto deNatureza, Educação Física Es-colar), e um Doutoramento emCiências do Desporto, este emparceria com a Universidadede Leida.

Em 11 de Maio de 2009 compompa e circunstância foi co-locada a 1ª pedra das futurasinstalações da Escola Supe-rior de Desporto de RioMaior, projecto financiadopelo QREN em 10,4 milhões,pelo PIDDAC em 4,4 milhõese pelo Município de Rio Maiorem 1 milhão, que compreendea construção do edifício esco-lar, da cantina, da residênciapara 120 alunos, e o arranjodos espaços exteriores.

Ampliados os custos, fal-tam milhões… e, ainda nãose iniciou a construção da re-sidência, denominada “Casado Estudante e Atleta de RioMaior”, ao gosto da nova di-rectora.

Em 23 Março de 2011, nodia da posse, a Sr.ª Directorada ESDRM face às dificulda-des orçamentais admitiu apossibilidade de reduzir ocorpo docente.

É uma iniquidade penalizardocentes que não têm qual-quer responsabilidade no cus-to das obras.

Desejável teria sido oanúncio da instauração deprocedimento para dilucidarsobre os custos das obras eapurar detalhadamente quemos autorizou. Haja responsa-bilidade.——————

NOTAS:1 V Governo Constitucional, Pri-

meira-Ministra Eng.ª Maria de Lur-des Pintassilgo, Ministro da Educa-ção Prof. Luís Veiga da Cunha.

2 Artigo 13º, nº 2, do DL nº 513-T/79 de 26/12.

3 Tecnologias alimentares.4 Tecnologias industriais.5 VI Governo Constitucional, Pri-

meiro-Ministro Dr. Sá Carneiro,Ministro da Educação Prof. VítorCrespo.

6 IX Governo Constitucional, Pri-meiro-Ministro Dr. Mário Soares,Ministro da Educação Prof. JoséAugusto Seabra.

7 Por Despacho Normativo, de 11/11/1995, da Ministra da Educação,Dr.ª Manuela Ferreira Leite, do XIIGoverno Constitucional.

8 XIII Governo Constitucional,Primeiro-Ministro Eng. AntónioGuterres, Ministro da EducaçãoProf. Marçal Grilo.

9 Quatorze anos volvidos, na 1.ªfase do concurso nacional de aces-so ao ensino superior de 2010, a ESTde Tomar teve 0 candidatos paraTecnologia de Biorecursos, 4 can-didatos para Engenharia do Ambi-ente e Biológica, 4 candidatos paraGestão do Território, 6 candidatospara Engenharia Civil, em regimediurno, e 0 candidatos em regimepós-laboral, 7 candidatos para En-genharia de Informática; e a EST deAbrantes teve 1 candidato para Tec-nologias de Informação e Comuni-cação, e 3 candidatos para Engenha-ria Mecânica.

10 Com origem no Instituto Politéc-nico de Vila Real que por sua vez in-tegrou após reconversão a Escola deRegentes Agrícolas de Mirandela.

11 Segundo os dados divulgadospela DGES, INDEZ2008; em 31/12/2008 o Instituto Politécnico de San-tarém registava 286 docentes, um uni-verso caracterizado por 43 habilitadoscom doutoramento, 158 com mestra-do, 3 com pós-graduação, 80 com li-cenciatura e 2 com bacharelato.

A fusão dos politécnicos

A. Pena Monteiro

a Escola Superior Agrária,que resultaria da reconversãoda então Escola de RegentesAgrícolas de Santarém2, e aEscola Superior de Educa-ção.

Como pólo secundário dodesenvolvimento industrialde Tomar – Torres Novas –Abrantes, este diploma legalcriou em Tomar a Escola Su-perior de Tecnologia.

Estávamos no âmbito doensino superior de curta du-ração, em escolas superioresde educação e técnicas, agru-padas ou não em institutospolitécnicos, que passava aser denominado de ensino su-perior politécnico.

A instalação destes estabe-lecimentos obedecia a um ca-lendário que previa o arran-que dos primeiros cursos naESA3 de Santarém em 1980,na ESE de Santarém em1981, e na EST4 de Tomar em1983.

Nesse mesmo já longínquoano de 1979, quando o paísse encontrava regressado àdimensão continental e aindasem auferir da quimera euro-peia, entenda-se das facilida-des inerentes aos fundos daCEE, criou-se a comissão dearranque da Universidade doRibatejo, constituída para adefesa dos interesses e neces-sidades da região. Tal inicia-tiva da sociedade civil desti-nava-se a projectar uma uni-versidade orientada em doispólos, Santarém e Tomar,para uma cobertura alargadada área regional que se pro-punha a uma presença desta-cada no todo, enquanto parteintegrante e todavia diversa.

Todavia, e sem descurar opapel essencial das universi-dades enquanto motores decrescimento, havia de come-çar pelo princípio, motivopelo qual, no decurso do 1ºGoverno da Aliança Demo-crática5, perspectivou-se umafase inicial, consubstanciadana instalação do ensino poli-técnico para leccionar o en-tão estádio primeiro da for-mação superior, o bacharela-to; neste percurso, não se per-dia de vista o objectivo últi-mo (que também era o pri-meiro) de implantação do en-sino universitário, projectocorporizado pelo Sr. Profes-sor Joaquim Veríssimo Ser-rão que, tendo sido Reitor daUniversidade de Lisboa, poramor à sua terra e suas gen-tes, teve a humildade de acei-tar a presidência da comissãoinstaladora do Instituto Poli-técnico de Santarém.

No entanto, durante a go-vernação do Bloco Central6,engendrava-se um clima detensões e dificuldades cres-centes, descritas na primeirapessoa pelo presidente da

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

CORREIO CENTENÁRIOCORREIO DE HÁ 50 ANOS

O que se dizQue não resultará proveitosa a adaptação do arrui-

nado edifício do Salvador a qualquer outro fim.– Que para o reparar condignamente serão neces-

sários alguns contos de réis. Coisa que muito escasseiaem Santarém...

– Que em Pernes se teem feito representações deprotesto contra o encerramento obrigatório das lojas.

– Que vão ser mandadas encerrar as pharmacias ile-gaes no concelho.

– Que se os proprietários de casas em ruina nãoforem obrigados a reparal-as, Santarem será dentro empouco tempo um «simile» de Herculanum.

– Que as frontarias de muitos predios da cidade es-tão... Gungunhanas.

– Que o bairro d’Alfange é um «enteado» da cida-de.

– Que um candidato a deputado pelo circulo tem jásolicitado os votos d’alguns presidentes de commis-sões parochiaes fóra de Santarém.

– Que pela lei da separação da Egreja do Estadoserá transferido para Lisboa (S. Vicente) o semináriode Santarém.

– Que esta mudança trará grande prejuízo ao com-mercio e à pobreza da cidade.

– Que a não se conservar o seminário se deveriapedir ao governo que instalasse aqui qualquer dos gran-des estabelecimentos de educação que a capital mono-polisa.

– Que ha dias está encerrada a estação telegrapho-postal de Alcanhões causando prejuizos à povoação.

Nos setenta anosdo «Correio do Ribatejo»

Muitas têm sido as provas de amizade e manifestações de simpatia recebidaspor motivo do 70.º aniversário do nosso jornal.

Entre elas registamos hoje palavras que profundamente nos sensibilizaram,entre elas as que se dignou enviar-nos o nosso prezado conterrâneo sr. Dr. Vic-tor Augusto Pereira Nunes, distinto advogado na capital, a quem agradecemosreconhecidamente.

«Este jornal está ligado às recordações da minha infância, porquanto nasci evivi, até aos 10 anos, na Rua de Luís de Camões, e recordo-me perfeitamentede lhe passar à porta inúmeras vezes, por exemplo, quanto ia para o colégio ouregressava a casa.

Ainda conservo bem presente no ouvido o barulho das máquinas de impres-são do «Correio da Extremadura» e que foram as primeiras que vi e ouvi.

Igualmente me lembro muito bem de João Arruda, fundador do jornal, e quefrequentes vezes se encontrava à porta da tipografia.

No segundo andar do prédio morava o escrivão Graça, cujo filho, muito com-prido, era um grande ciclista e em cuja casa se hospedava o General FranciscoMaria da Cunha, Chefe da Casa Militar do Rei.

Suponho que o Graça (filho) morreu novo e tuberculizou precisamente peloabuso desse desporto.

No prédio em frente, no primeiro andar, morava a proprietária, minha primaLúcia, casada com Laurentino Veríssimo, que foi zeloso Conservador do Mu-seu. Do macaco, que minha prima possuia, tinha eu medo, pois lhe morderauma vez; porém pelava-me por ir a sua casa, onde assistia às procissões e viapassar o São Jorge e o «homem de ferro» nos respectivos bucéfalos.

A loja de fazendas que existia nesse prédio era conhecida pela «loja dos rapa-zes».

Eu e o jornal somos da mesma idade, embora eu tenha uns meses mais. Feliz-mente, estamos ambos bem conservados.

Envio-lhe as mais calorosas felicitações e a expressão sincera do desejo de

In: Correio da Extremadurade 22 de Abril de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio do Ribatejode 22 de Abril de 1961

ANÚNCIO DA SEMANAque conte muitos anosainda, sempre com essebrilho e elevação, ser-vindo a cidade e o Ri-batejo.

Como jornal de pro-víncia é o melhor queconheço: ilustrado e in-formativo, com variadae escolhida colaboração,independente e impar-cial, puro regionalista epatriota.

Tenho escrito em jor-nais de província e ad-miro o esforço, a perse-verança e a coragem ne-cessárias para dar vida esustentar esta pequenaimprensa.

«O Correio do Riba-tejo» herdeiro ou actualrepresentante do «Cor-reio da Extremadura», éconforme disse, meninodo meu tempo, que mui-to estimo. Na pessoa doseu erudito, talentoso egrande jornalista que éo seu Director e quecontinua a obra deixadapor seu pai e mestre,saúdo efusivamente osimpático e prestimosoperiódico.

Victor AugustoPereira Nunes

15memória Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Joaqui-na Rosa (c.1 8 1 1 -1895) (1),f i l h a d eJ o s é daSilva Mel-ro, de Al-canhões ede Angéli-

É conhecida a sua boadisposição, sempre prontosa dar umas belas risadas,mesmo na adversidade.Rindo sempre, mesmo quedeles próprios.

A imprensa regional con-tou a história de José Nu-nes Melro (1880-1925), as-sentador da via-férrea, a re-sidir na Ribeira, que um diadecidiu atravessar a ponteD. Luís com a mulher àscostas. Quem viu chamou apolícia, suspeitando de cri-me. “Foi para saber quantocustava a portagem dumapessoa a cavalo noutra”concluiu o articulista do jor-nal O Debate (3).

Recordemos que o pai de

Joaquina Rosa, José da Sil-va Melro, era de Alcanhões,onde também é conhecidauma família com o mesmoapelido.

Nos Paroquiais de Alca-nhões encontrei um ManuelJoaquim Melro (c. 1810-?),filho de Joaquim da SilvaMelro e de Francisca Mar-tins que casou a 25 de Fe-vereiro de 1835 com MariaJoaquina Batista (4). Umadas suas filhas casou naPortela e outra no Jardim.Ana Maria ou Ana de Jesuscasou a 22 de Dezembro de1869 (5) com José Vítor eestão na origem da famíliaVítor do Jardim de Cima.Maria Joaquina casou com

Maria AlziraQueijeiro

B. Almeida

O que dizem os documentos sobre as famílias da zona do Bairro

A Família Melro

ca Joaquina, da Várzea, ca-sou com João Nunes, natu-ral de Marvila. A primeirafilha de ambos nasceu à vol-ta de 1835, na Portela dasPadeiras. Depois dela nasce-ram mais quatro filhos. Fo-ram eles que deram origema uma numerosa família queda Portela, se espalhou noséculo XIX, por Vale de Os-sos, Assacaias, Jardim deBaixo e de Cima, Vale deSalmeirim, Vale de Estacas,Santa Iria da Ribeira, Óm-nias, Bairro do Monte, San-ta Clara, centro de Santaréme Vale de Santarém.

Gente franca e trabalha-dora, sempre lutou contra apobreza entregando-se aocupações que os ajudas-sem a sobreviver com maisconforto material. Os docu-mentos referem-nos comohortelões, pastores, cabrei-ros, abegões, caseiros, lei-teiros e taberneiros.

Um dos filhos de Joaqui-na Rosa, Francisco Nunes(1846-?) trocou os arrabal-des pela cidade. Foi criadodo Hospital. Viveu, já casa-do, na Travessa da Roda(entre 1876 e 1884) e, maistarde, na rua de S. Lázaron.º 9 onde abriu uma taber-na (2). As suas filhas, meni-nas ainda, sabiam ler e es-crever o que não era comumna época.

Os que ficaram na zona en-volvente de Santarém foram-se ligando pelo casamento amuitas famílias da zona doBairro tais como os CostaTeodósio, Marcelino, Caro-lo, Portugal, Pires, Pombo,Patrício, Beja, Queijeiro,Santos (Direitinho), Silva,Suspiro, Ventura, Lavareda,Mateus, Vítor…

Francisco José [Barriga d’Água] (c. 1829-1892), naPortela (6). A sua filha Joa-quina da Piedade (1869-1947) casou com AntónioNunes Melro Júnior (1868-1933), da Portela, unindomais uma vez os Melros daPortela e os Melros de Al-canhões. Manuel Melro(1868-1949), sobrinho deAna Maria e de Maria Joa-quina constituiu família emVale de Figueira.

Sou levada a crer que«Melro» teria sido, inicial-mente, uma alcunha. Noassento de óbito de Joaqui-na Rosa (1) o padre faz-nospensar nessa hipótese aoescrever que faleceu “Joa-

quina Rosa, Melro” sepa-rando Melro do nome, comuma vírgula.

Dos muitos descendentesdesta família, quer usem ounão o apelido Melro, devolembrar Luís Melro (1900-1966) dono do café «O mel-ro» da Portela, os seus fi-lhos Maria Antónia Melro,funcionária da SegurançaSocial, aposentada, JoséMelro (1927-depois de2000) e João da PiedadeMelro (1923-1989), adep-tos fervorosos do futebol,um do Sporting e outro doBenfica, que fazem partedas memórias da Portela;Beatriz da Piedade (1909-1981), mãe do Zeca da Ri-

beira; Almério Nunes Mel-ro (1911-1979), com taber-na e mercearia em SantaClara, pai do Alfredo NunesMelro sobejamente conheci-do na cidade; Pedro da Sil-va, da Carmóvel e sua filhaVitória Garcia da Silva ca-sada com Fernando Lucas;os funcionários bancáriosaposentados Carlos Nasci-mento e Agnelo Alexandre;a Dr.ª Rosalina Melro e mui-tos, muitos outros…

No passado dia 9 de Abrilhouve uma reunião dos des-cendentes dos Melros, ten-do imperado a alegria e boadisposição.

O Correio do Ribatejo de9 de Junho de 1951, publi-cou um poema de Fernan-do da Piedade Melro. Écantado o espírito do cam-pino que se adequa admira-velmente à forma de estar ede viver desta família dazona do Bairro:

Sou campino. Guardo toirosPelas lezírias a foraGraças a Nossa Senhora.Sou pobre, nem tenho oirosNas arcas do meu bragal;Mas neste corpo tão rudeNunca faltou a saúde.Sete filhos e trabalho,E tenho tudo afinal……………………….Sou campino, guardo toirosPelas lezírias a foraE não me falta a alegriaGraças a Nossa Senhora.[…]

——————(1) Arquivo Distrital de Santa-

rém, Paroquiais do Salvador, Óbi-tos 1891-1896, fl. 2v

(2) Cf. Paroquiais de Marvila, en-tre 1876 e 1887

(3) Cf. Jornal O Debate nº 15, 12Março 1908, p.3

(4) Arquivo Distrital de Santa-rém, Paroquiais de Alcanhões, Ca-samentos 1824-1853, fl. 29

(5) Ibidem, Idem, Casamentos1867-1890, fl. 12v

(6) Ibidem, Idem, Casamentos1852-1866, fls.3 e 3v

Nasceuem Santa-rém em 22de Maiode 1856.

E n t r o upara o se-m i n á r i o

José Varzeano

Figuras Ribatejanas

P.e José Maria Antunesem 1867 após selecção en-tre quarenta e cinco concor-rentes e quando o mesmoabriu na antiga rua de S. Lá-zaro em Santarém (actualPedro de Santarém).

Em 1870, quando a casafechou as portas e os padrestransitaram para Gibraltar,acompanhou os mestres.

Foi para França onde seordenou nos seminários daCongregação do EspíritoSanto.

Em 1881, é professor deCiências Naturais no Colé-gio do Espírito Santo emBraga.

No mesmo ano, o padreDuparquet regressa dumaviagem à Europa acompa-nhado pelo padre José Ma-ria Antunes, que funda amissão da Huila, mandan-do arrotear 2000 hectaresde terreno e dirigindo umaexploração agrícola emmoldes evoluídos, numatentativa para influenciar os

nativos, devendo-se a ele ogrande impulso para a evan-gelização do Sul de Ango-la, tendo contribuído paramelhorar o nível de vida daspopulações.

Durante 23 anos desen-volveu uma actividade no-tabilíssima como pároco esuperior da missão.

Por sua iniciativa e em di-recção à parte oriental sãofundadas as missões de Jau(1889), Chivinguiro (1892),Quiíta (1893), Munhino

(1898) e por último Gam-bos (1894).

Em 1904 vem para a me-trópole na qualidade deProvincial, cargo que ocu-pa até 1910, quando foiextinta em Portugal a Con-gregação do Espírito San-to a que sempre pertenceu.

O padre José Maria An-tunes foi também um cien-tista no campo da ornitolo-gia e da botânica.

Os museus de Berlim,Paris e Coimbra de Histó-

ria Natural beneficiaramcom o envio de amostraspor si recolhidas em Ango-la.

Faleceu em 1928.

——————

Santarém no Tempo, Virgílio Ar-ruda, Edição da Comissão Munici-pal de Turismo de Santarém, 1971.

História de Portugal, Vol. XI,Joaquim Veríssimo Serrão, EditorialVerbo, 1989.

http://www.pessoalissimo.com/Terra/Lubango resenha-historica.htm

http://www.muhuila.hpg.ig.com.br/lubango.htm

1968- Jantar do grupo «Os Leões» no restaurante O Sobreiro do Melro. À nossa direita - em cima, José Melro,ao centro José Pedro Garcia Melro (1949-2000), à frente João da Piedade Melro tendo a seu lado a esposa, D. Maria dos Anjos

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 memória

Cerca de 80 embarcaçõesengalanadas e 50 mil pes-soas são esperadas entre osdias 23 e 25 de Abril emConstância, nas festas doconcelho e das celebraçõesda padroeira, Nossa Senho-ra da Boa Viagem.

Na segunda-feira de Pás-coa, feriado municipal eeste ano também nacionalpor ocorrer a 25 de Abril,cerca de oitenta embarca-ções provenientes de 17municípios ribeirinhos sãoesperadas no cais de Cons-tância, em cerimónia quepretende celebrar as tradi-ções históricas, culturais ereligiosas locais.

“Em termos culturais,este é o momento mais im-portante em Constância”,

Festas da Boa Viagem esperam 50 mil visitantes

Oitenta embarcações provenientes de 17 municípiosribeirinhos são esperadas no cais de Constância

José Gil, considerado umdos 25 pensadores sistemá-ticos mais importantes domundo pela revista france-sa «Nouvel Observateur»,traça no seu livro PortugalHoje – O Medo de Existir,um dos diagnósticos maislúcidos sobre a actual so-ciedade portuguesa.

Para o autor, falta um pro-jecto de futuro a Portugal:país acometido pelo “sín-drome de Liliput”, e um ter-ritório de não-inscrição, emque tudo o que acontecenão transforma o real nemtem uma sequência. Evapo-ra-se e não produz efeitosno futuro.

“O 25 de Abril recusou-se (…) a inscrever no realos 48 anos de autoritarismosalazarista. Não houve jul-gamentos de Pides nem deresponsáveis do antigo re-gime. Pelo contrário, umimenso perdão recobriucom um véu a realidade re-pressiva, castradora, humi-lhante de onde provínha-mos. (…) Assim se oblite-rou das consciências e davida a guerra colonial, asvexações, os crimes, a cul-tura do medo e da peque-nez medíocre que o salaza-rismo engendrou. Mas nãose constrói um «branco»(psíquico ou histórico), nãose elimina o real e as forçasque o produzem, sem quereapareçam aqui e ali, osmesmos ou outros estigmasque testemunham o que sequis apagar e que insiste empermanecer.”

Estes parágrafos da obra,editada em 2004, descre-vem com perfeição o imen-so nevoeiro que recobriu aguerra colonial: entre 1961e 1974, mais de meio mi-lhão de portugueses foi cha-

mado a cumprir o serviçomilitar nas províncias ultra-marinas de Angola, Mo-çambique e Guiné. Oito milmorreram e milhares fica-ram feridos.

Meio século depois doinício da mobilização paraa Guerra Colonial, as feri-das do Ultramar continuamabertas: a Associação Por-tuguesa de Veteranos deGuerra estima que 150 milantigos militares nas ex-co-lónias regressaram ao Paíscom stress pós-traumáticocausado pela guerra.

Mas esta realidade passaà margem da vivência so-cial e foi suprimida dos ma-nuais escolares. Só emergea tempos, em reuniões deantigos combatentes, ou emencontros como o que acon-teceu este sábado na Sala deLeitura Bernardo Santare-no, que pretendeu assinalaro meio século do conflito,com o lançamento do livroda autoria de Mário Ferrei-ra Santos: “Alcanhões naGuerra de África (1961-1974)”.

A obra reúne o testemunhode 14 ex-combatentes do ul-tramar: quase um livro auto-biográfico que conta a histó-ria de homens singulares.

Um dos relatos inscritos éo de Rafael Ferreira, solda-do de infantaria e prisionei-ro de guerra do PAIGC, queconseguiu sobreviver numaemboscada apesar de tersido atingido por três balas.

Esteve quase cinco mesesencarcerado em Conakry,capital República da Guiné(ex-Francesa), e foi liberta-do durante uma operaçãodas Tropas Portuguesascom o nome de código“Mar Verde” em Novembrode 1970.

Num testemunho entre-cortado pela emoção, Ra-fael Ferreira, recordou o diaem que as tropas inimigasemboscaram a coluna mili-tar em que seguia com a suaCompanhia.

Eram 6h15 em ponto dodia 20 de Junho de 1970quando o alferes deu ordemaos militares para daremboleia a uma mulher comuma criança de colo. Eraum procedimento habitual,uma vez que os contactoscom a população eramconstantes.

Nos momentos que seseguiram, há vazios porpreencher. Recorda apenasque todos os companheirosestavam mortos.

“Consegui fugir para omato…deitei-me aos pés docomandante da guerrilha eele deu ordem para que melevassem sob a mira de umaarma”, contou.

“Só mais tarde me aper-cebi que estava ferido. Fui-me abaixo”, relatou. RafaelFerreira tinha sido atingidonas pernas e nos genitais:“dois dias depois urinei abala”.

Os ferimentos foram tra-tados com água e mercúriouma vez que no mato nãohavia médicos nem condi-ções sanitárias, “apenas umenfermeiro” que lhe drena-va o pús das feridas com umbisturi.

Depois de chegar à fron-teira do Senegal, foi levadoà presença de um graduadodo PAIGC: “um cabo-ver-diano que tinha estudado naEscola Agrícola de Santa-rém”.

“Disse-me que conheciaAlcanhões e garantiu quenão me matavam. A opera-ção tinha tido o propósitode capturar prisioneiros quepudessem servir de moeda

A Guerra Colonial – 50 anos depois

de troca”.Depois deste encontro,

Rafael Ferreira foi levadopara uma prisão na Conakry,onde partilhou a cela comoutros 25 militares captura-dos pelos guerrilheiros.

Dos meses de cativeiro,recorda a brutal pressão psi-cológica a que estavam su-jeitos, em particular um diaem que foram mandadosformar no espaço exteriorda prisão: “pensávamos queíamos ser todos mortos”,relembrou.

“Alguns dos meus compa-nheiros desmaiaram quandoos guardas nos começarama espetar agulhas nas costas.Afinal estávamos a ser va-cinados contra a cólera”.

“Vimo-nos um bocadoaflitos”, confessou. Ao lon-go de quatro meses, a ali-mentação foi feita à base de“arroz com casca e espinhasde peixe”: “a operação de

libertação foi o que nos sal-vou…”, disse, emocionado.

Em Novembro de 1970,os militares portuguesesconseguiram infiltrar-se naGuiné Francesa para levar acabo o “Mar Verde”, que seviria a revelar um êxito doponto de vista estratégico.

“A tropa lusa levava far-das e armas do PAIGC. Atéo tabaco era francês, nãopodiam deixar vestígios. Aordem era para matar ossoldados portugueses feri-dos, mas conseguimos es-capar todos”.

Quando chegaram a Bis-sau, Mário Ferreira recordao encontro com o GeneralSpínola, que tinha ordena-do a operação: “estávamosformados debaixo da asa doavião e o General pergun-tou quem era o soldado deAlcanhões”, contou.

“Dei um passo em fren-te”, continuou, “e ele disse-me: a tua namorada escre-veu-me a pedir a tua liber-tação. Vai lá vê-la e depoisregressa que eu tenho aquium lugar para ti”.

Rafael Ferreira não re-gressou ao Ultramar. De-pois da viagem de 26 horas,ele e os companheiros, fo-ram instruídos pelos oficiaisda PIDE a contar a versãodo regime: “tivemos de di-zer que tínhamos fugido, eque o governo portuguêsnão tinha tido qualquer in-terferência”.

E esta versão dos factospermaneceu até ao final doano passado, quando o seurelato foi compilado no li-vro de Mário Ferreira San-tos: “comprei um livro paradar à minha mãe. Ela leu-oe depois disse-me: sofrestemuito filho”.

Filipe Mendes

refere Máximo Ferreira,presidente da autarquia, queadiantou terem sido inves-tidos 100 mil euros para adinamização dos três diasde festas, um orçamento de“contenção”, representandoum corte de 25 mil euros re-lativamente à edição do anopassado.

“É uma ocasião que temvários objectivos, nomea-damente a promoção doconcelho e o celebrar deum momento que no espa-ço e no tempo marca a tra-dição cultural, histórica ereligiosa de um povo, cons-tituindo-se como um mo-mento importante para odesenvolvimento da iden-tidade concelhia e ponto deencontro dos munícipes,

com os familiares distantese amigos”, observou.

Segundo acrescentou,“um dos segredos do suces-so” destas festas, onde sãoesperadas 50 mil pessoas, éo facto de serem “festascom sentido, com uma almae um envolvimento da po-pulação que advém da tra-dição e da sua ligação aosrios e ao mar”.

Em Constância, vila ri-beirinha situada na conflu-ência dos rios Tejo e Zêze-re, “durante muitos anosviveu-se do comércio dasmercadorias, sendo um im-portante entreposto comer-cial num tempo em que osrios eram estradas e se fa-zia o transporte de múlti-plos bens até ao mar da pa-

lha”, em Lisboa.“Por ocasião da Páscoa”,

lembrou, “os marítimos e osseus familiares reuniam-seem festa junto aos rios, pe-dindo protecção à Senhorada Boa Viagem numa tra-dição que conta mais de 200anos de história”.

Entre os dias 23 e 25 deAbril, as ruas da vila esta-rão floridas com milharesde flores de papel, enquan-to bandas como os Kaviar,Baile Popular e Declíniosintegram o programa deanimação.

Atletismo, canoagem,folclore e mostras de arte-sanato e gastronomia fazemparte, também, do rol deactividades previstas paraos três dias de festa.

Constância

Manuel Morganiça, Jorge Belo Rosa e Rafael Fonseca Ferreira

17memória Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

cultura

No âmbito do CenOu-rém subiu ao palco doCine-Teatro Municipal apeça “A Menina do Mar”,uma adaptação do texto deSophia de Mello Breyner,interpretada pelo Clube deCultura e Artes da Biblio-teca Escolar da Escola Bá-sica e Secundária de Ou-rém.

“A Menina do Mar” éum dos livros para crian-ças mais conhecidos deSophia de Mello BreynerAndresen. Faz parte doPlano Nacional de Leitu-ra português, recomenda-do para o estudo no 5º anode escolaridade.

O Festival de TeatroAmador do Concelho deOurém regressa em Maio.Dias 5 e 6, o Centro de Es-

“A Menina do Mar” no CenOurém

A quadra pascal é vivi-da intensamente em Ou-rém. A colegiada e o ve-lho burgo são palco de umconjunto de cerimóniasque culminam com a en-cenação da Paixão e mor-te de Cristo.

A Semana Santa é assi-nalada com várias manifes-tações, desde a Procissãodos Ramos, passando pelacerimónia do Lava Pés epela Via Sacra, culminan-do com a Visita Pascal noDomingo de Páscoa, diaem que também é celebra-da a missa da ressurreição.Neste dia, os párocos decada igreja, auxiliados pe-

Via-Sacraao vivo em Ourém Rão Kyao, dia 29, em Santarém

Os Amigos de LuizaAndaluz promovem dia 29de Abril, às 21h00, naigreja da Graça, em San-tarém, um concerto com oflautista Rão Kyao, tendoem vista a recolha de do-nativos para o projecto daestátua a Madre LuizaAndaluz que aquele gru-po pretende erguer emmemória da escalabitana“cuja vida sempre dedi-cou, de forma inovadora epioneira, ao serviço daIgreja e da sociedade por-tuguesa”.

Esta homenagem será,segundo os Amigos deLuiza Andaluz, “uma mar-

los seus acólitos usandoopas com as cores paro-quiais, visitam os fiéis nassuas casas num cortejo emque se integra o Crucifixoe se faz anunciar pelo to-que de uma sineta.

O momento alto das ce-lebrações acontece amanhã,Sexta-feira Santa, com a re-criação da Via-Sacra, con-siderada a nível nacionalcomo uma das encenaçõesmais bem conseguidas.

Com a ajuda da comuni-dade local, dos paroquia-nos e da autarquia, a Via-Sacra é um dos pontos al-tos das actividades cultu-rais oureenses. Milhares de

pessoas assistem anual-mente a esta emotiva ceri-mónia.

Com orações e cânticosreligiosos, as 14 estações daVia-Sacra são recriadas talcomo indica o relato bíbli-co – é julgado e condenadoà morte, sofre três quedas,encontra a mãe, confrontaas mulheres de Jerusalém emorre crucificado.

Domingo de Páscoa, dia24 de Abril, às 11h00, cele-bração pascal seguida deprocissão do Senhor Res-suscitado, com a presençade todas as confrarias daParóquia, na igreja N.ª Sr.ªdas Misericórdias.

Maria da Graça Morga-dinho e Laura Godinhoexpõem no espaço Alfage-me da Rua Serpa Pinto,em Santarém, até 7 deMaio. A inauguração daexposição, segunda-feiraao fim da tarde, contoucom a presença de ambase de muitos amigos quequiseram associar-se. Gra-ça Morgadinho apresenta-nos registos e arte sacra,enquanto Laura Godinhomostra-nos a sua pintura,“pinceladas” que “acarici-am a pureza da tela”. Al-fama, Sintra, mas tambémSantarém, aparecem retra-tadas nos acrílicos e óleosque a pintora expõe. Gra-

Graça Morgadinho e LauraGodinho expõem no Alfageme

ca da sua presença, quecontinua na Congregaçãodas Servas de Nossa Se-nhora de Fátima e Obrasque deixou, e que permi-tirá dar a conhecer LuizaAndaluz, aos habitantesda nossa cidade e àquelesque por aqui passaram,

pois a estátua ficará narotunda junto à avenidacom o seu nome, frenteà entrada do Instituto Po-litécnico de Santarém,antigo Colégio Anda-luz”.

Os Amigos de LuizaAndaluz prosseguem arecolha de donativosaceitando todos os contri-butos que deverão ser di-rigidos a: Amigos de Lu-iza Andaluz – Casa Ma-dre Luiza Andaluz, Lar-go do Milagre – 2000-069 Santarém, ou para aconta Amigos Luiza An-daluz (CGD), NIB003507260008867413016.

ça Morgadinho, nos seus re-gistos religiosos, mostra-nos presépios, altares, me-dalhas e andores que mere-cem ser contemplados num

espaço que, mais do queuma simples loja, é “umacasa com alma” como sedisse na inauguração.

JPN

tudos de Fátima apresentaa peça “Justamente”; nosdias 12 e 13, o Agrupamen-to de Escolas de Caxariasleva a cena “Noiva, preci-

sa-se” e a 19 e 20 de Maiosobe ao palco a peça “Por-quê a mim?” pelo Agrupa-mento de Escolas de Ca-xarias.

Laura Godinho, Helena Castelo (Alfageme) e Graça Morgadinho

Torres Novas volta a re-criar, no início de Maio, umperíodo da sua história, emmais uma edição das “Me-mórias da História”, destavez sobre “a chegada do reimenor” e as cortes que serealizaram na cidade em1438.

Baile a preceito, mercadomedieval, cortejos, música,saltimbancos e animais sãoas iniciativas programadaspara o fim-de-semana de 05a 08 de Maio.

A autarquia promete umafesta popular “cheia de cor,cheiros e sabores”, que re-cuperará o ambiente em quedecorreram as cortes de1438, ano da morte de D.Duarte, decisivas para de-signar a regência durante amenoridade de D. AfonsoV.

“Memórias da História”recriam cortes de 1438

A iniciativa integra a pro-gramação do Teatro Virgí-nia para o segundo trimes-tre do ano, que arrancousábado com o espectáculo“Paisagens… onde o negroé cor”, de Paulo Ribeiro.

Durante toda esta sema-na, a associação Freestylazpromove, em parceria como Virgínia, uma residênciaartística para jovens da pe-riferia de Lisboa no Centrode Interpretação das Grutasdo Almonda, que foi trans-formado num “estúdio decriação”.

Isabel Reis, programado-ra do Teatro Virgínia, disseà agência Lusa que o traba-lho envolvendo a comuni-dade e os públicos maisnovos continua a ser umaaposta, e que a continuida-

de e regularidade dos espec-táculos criou já uma habi-tuação.

“As pessoas começam asentir alguma confiança naprogramação e aparecemnaturalmente ao fim de se-mana, porque sabem que háespectáculo”, disse, subli-nhando que, nos tempos di-fíceis que o país atravessa,a cultura surge como um es-paço que permite “respi-rar”.

O trabalho que tem sidodesenvolvido pelo Grupode Teatro Juvenil do Virgí-nia, criado no âmbito doprojecto PANOS, é umexemplo que aponta, estan-do agendado para os dias 29e 30 de Abril o espectáculo“Dentro de Mim, Fora Da-qui”.

Torres Novas

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necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

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LUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE FALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOSua mulher, filho e demais família participam que será celebrada

missa pelo seu eterno descanso no próximo dia 28, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignarem assistir aeste piedoso acto.

SANTARÉM

JORGE MANUEL GOMESJORGE MANUEL GOMESJORGE MANUEL GOMESJORGE MANUEL GOMESJORGE MANUEL GOMESNasceu a 25-9-1952 – Faleceu a 11-4-2011

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOSua esposa, filhos, noras, netos e restante família agradecem muito

reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes mani-festaram o seu pesar.

Agência Funerária Lopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 –Santarém

VALE DE SANTARÉM

EULÁLIA MARIA DELGADO TEIGASMARQUES

27-4-2006 – 27-4-2011

5 Anos de Eterna SaudadeSeu marido, filho, nora, netos, alunos e amigos, re-cordam a mulher exemplar que dedicou toda a suavida às novas gerações, através da educação, arte ecultura e defesa do património e dos direitos das mu-lheres na sociedade.

SANTARÉM – FONTAÍNHAS

ILDA DE JESUSILDA DE JESUSILDA DE JESUSILDA DE JESUSILDA DE JESUSBABABABABATISTTISTTISTTISTTISTAAAAA

Faleceu a 14-4-2011

Agradecimento e Missa

do 7.º Dia0994 Seu marido, filhos, genros

e netos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso, na pró-ximo segunda-feira, dia 25, às 19horas, na igreja de S. Nicolau agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

CASAIS DA CORTIÇADA

ILDA GUEDESILDA GUEDESILDA GUEDESILDA GUEDESILDA GUEDESDUARTEDUARTEDUARTEDUARTEDUARTE

N:.21-10-1919 – F. 14-4-2011

AGRADECIMENTO1001 Seus filhos, genro, noras,

netos e bisnetos vêmpor este meio agradecer muito re-conhecidamente a todas as pesso-as que se dignaram acompanhar asua ente querida à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.O nosso obrigado.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

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SANTARÉM

MARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃO

N. 9-10-1915 – F. 17-4-2011

Agradecimento e Missa

do 7.º Dia1008 Seus filhos, nora, genros,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar a sua entequerida à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa do 7.º dia, no próximo domingo,dia 24, pelas 19 horas, na igrejado Hospital Velho.

PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

MARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃO(Conhecida por Maria Elvira)

22-4-2010 – 22-4-2011

1 Ano de Eterna Saudade

0985 Seus filhos, genro, nora enetos participam que

serão celebradas missas pelo seueterno descanso, no próximo do-mingo, dia 24, às 9.45 horas, naigreja dos Combonianos – Jardimde Cima e no dia 28, dia do seu88.º aniversário natalício, às 11horas, na Sé, agradecendo desdejá a quem se dignar assistir a es-tes piedosos actos.

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21publicidade Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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«CORREIO DO RIBATEJO» – 21-4-2011

Tribunal Judicial do Cartaxo1.º Juízo

ANÚNCIO(2.ª publicação)

Processo: 203/1995Execução SumáriaExequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A.Executado: Auto-Conta e Representações, Lda. e outro(s)...N/Referência: 1938454

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, conta-dos da data da segunda e última publicação do anúncio, notificando oscontitulares David Cunha Alves, nascido em 09-03-1954, NIF-134972180, B.I. 7650726, domicílio: Rua Serpa Pinto, 3.º Dt.º, 2070Cartaxo e José Manuel Cunha Alves, nascido em 19-07-1962, natu-ral de Moçambique, B.I. 9218540, domicílio: Rua Visconde de Bucelas,11, Bucelas, 2670 Loures, com última residência conhecida nas mora-das indicadas de que foi ordenada a venda do direito penhorado pornegociação particular, pelo preço de jjjjj 31.500,00 do quinhão heri-ditário do executado Francisco António Cunha Alves, divorciado, NIF145423379, na herança ilíquida e indivisa aberta por óbito de seusavós, David Nunes Cunha, que também usava David Cunha, ocorrido em13/09/57 e Maria Marques Subtil Cunha, ocorrido em 10/10/91, queeram casados no regime da comunhão geral de bens e residentes noCartaxo.

Cartaxo, 6 de Abril de 2011.O Juiz de Direito,Nelson Barra (Dr.)

A Oficial de Justiça,Margarida Cristina Fernandes de Matos

“CORREIO DO RIBATEJO” – 21-4-2011

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectos

EDITAL N.º 31/2011RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da Câ-

mara Municipal de Santarém,

TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, que no âmbito das Comemorações do 25 de Abril, o Municí-pio de Santarém irá realizar homenagem a Salgueiro Maia, junto à sua estátua, noJardim dos Cravos, pelo que o trânsito e o estacionamento irão sofrer as seguintesalterações:

Dia 25 de Abril de 2011 (segunda-feira)Dia 25 de Abril de 2011 (segunda-feira)Dia 25 de Abril de 2011 (segunda-feira)Dia 25 de Abril de 2011 (segunda-feira)Dia 25 de Abril de 2011 (segunda-feira)Suspensão da circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas e as 16.00Suspensão da circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas e as 16.00Suspensão da circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas e as 16.00Suspensão da circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas e as 16.00Suspensão da circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas e as 16.00

horas:horas:horas:horas:horas:- Avenida Marechal Sá da Bandeira (entre a rotunda no Largo Cândido dos Reis

e o entroncamento com a EN 3 – Cartaxo)- Arruamento de acesso ao Jardim dos Cravos

Condicionamentos à circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas eCondicionamentos à circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas eCondicionamentos à circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas eCondicionamentos à circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas eCondicionamentos à circulação rodoviária – no período entre as14.00 horas eas 16.00 horas:as 16.00 horas:as 16.00 horas:as 16.00 horas:as 16.00 horas:

- Avenida D. Afonso Henriques – interdição à circulação no troço entre a intersec-ção com a EN 3 e a Rua Pedro de Santarém, apenas no sentido Sul-Norte

- Os acessos à Cidade de Santarém, designadamente, pelo lado Sul e pela EN 3,serão interditos à circulação de automóveis pesados

- Rua Pedro de Santarém, interdição da circulação a veículos automóveis pesados

Interdição de estacionamento, no período entre as 08.00 horas e as 17.00 horasInterdição de estacionamento, no período entre as 08.00 horas e as 17.00 horasInterdição de estacionamento, no período entre as 08.00 horas e as 17.00 horasInterdição de estacionamento, no período entre as 08.00 horas e as 17.00 horasInterdição de estacionamento, no período entre as 08.00 horas e as 17.00 horas:- Arruamento de acesso ao Jardim dos Cravos

Percurso alternativo, excepto a pesados:Percurso alternativo, excepto a pesados:Percurso alternativo, excepto a pesados:Percurso alternativo, excepto a pesados:Percurso alternativo, excepto a pesados:- Rua Pedro de Santarém

Percurso alternativo, a automóveis pesados:Percurso alternativo, a automóveis pesados:Percurso alternativo, a automóveis pesados:Percurso alternativo, a automóveis pesados:Percurso alternativo, a automóveis pesados:- Circular Urbana D. Luis I (Rua O)

Parques de estacionamento alternativos:Parques de estacionamento alternativos:Parques de estacionamento alternativos:Parques de estacionamento alternativos:Parques de estacionamento alternativos:- Parques: Campo Infante da Câmara, Choupal, “Carmóvel”

Santarém, Edifício Sede do Município, 19 de Abril de 2011

O Vereador,Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE CARLOS ARÊSEM ALCANENA

A cargo do Notário Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês

Certifico, para efeitos de publicação que, no dia quatro de Setembro do ano dedois mil e nove, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, exarada de folhascento e treze a folhas cento e dezanove, do Livro de Notas para Escrituras DiversasOITO-E deste Cartório, rectificada por escritura de oito de Abril do ano de dois mil eonze, exarada de folhas cento e vinte sete a folhas cento e vinte e nove verso do Livrode Notas para Escrituras Diversas DEZASSETE-E, na qual a Senhora ELVIRA DOROSARIO CIPRIANO, contribuinte fiscal número 136166695, por si e na qualidadede procuradora de seu marido MANUEL FELlCIANO SEMIÃO LOPES, contribuintefiscal número 136166709, casados no regime da comunhão geral de bens, ambosnaturais da freguesia de Pernes, do concelho de Santarém, residentes na Rua Caste-lino, em Pernes, Santarém, declarou que ambos são donos e legítimos possuidores doseguinte:

Cinco vinte e oito avos (5/28) do prédio rústico denominado “PORTO DAS MA-TAS” ou “POSTO DAS MATAS”, sito na freguesia de Pernes, do concelho de Santa-rém, composto de mato, oliveiras, macieiras e horta, com a área de dezassete mil eduzentos metros quadrados, a confrontar de Norte com António Torres, de Sul comrio, de Nascente com Rafael Francisco Amado e de Poente com José Rosa, descritona Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o número MIL DUZENTOS ETRINTA E QUATRO/Pernes (anteriormente descrito sob o número VINTE E NOVEMIL SEISCENTOS E QUINZE, do Livro B - 75), lá registada a aquisição dos cinco /vinte e oito avos a favor de PAULlNO CIPRIANO e mulher MARIANA VICTÓRIA pelainscrição Ap. 3 de 06/11/1925, inscrito na matriz cadastral sob os artigos 30, 31,32, 33, 34 e 35, todos da Secção E.

Que, por volta do ano de mil novecentos e setenta, lhe foram doados verbalmentepor seus pais, João Cipriano e Maria do Rosário, residentes que foram no lugar deCasais da Moita, Pernes, Santarém, os referidos cinco vinte e oito avos (5/28) doidentificado prédio.

Que os seus pais adquiriram os referidos cinco vinte e oito avos (5/28) por escritu-ra de partilha celebrada em trinta de Dezembro de mil novecentos e sessenta e seis,outorgada em casa particular em Pernes, Santarém, lavrada pelo Notário do PrimeiroCartório Notarial de Santarém, exarada de folhas setenta e quatro a folhas setenta enove do Livro de Notas A vinte e cinco, cuja cópia me foi exibida.

Que, a referida doação não foi reduzida a escritura pública.Que, desde a referida data, em que se operou a tradição material do bem, vêm

exercendo, em nome próprio, uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupçãoe ostensivamente com conhecimento de toda a gente, usufruindo dos seus rendimen-tos, suportando os encargos, pagando as respectivas contribuições e impostos, peloque adquiriram o seu direito de propriedade por usucapião, o que invocam para efeitosde inscrição do seu direito no registo predial.

Foram afixados editais pelo período de trinta dias na sede da Junta de freguesiada localização do prédio e da última residência conhecida dos titulares inscritos, fre-guesia de Pernes, do concelho de Santarém, bem como na Conservatória do RegistoPredial de Santarém.

Está conforme o original e certifico que na parte omitida nada há em contrário oualém do que nesta se narra ou transcreve.

Alcanena, 8 de Abril de 2011.O Notário,

Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês

necrologia

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

ANTÓNIO FERREIRAANTÓNIO FERREIRAANTÓNIO FERREIRAANTÓNIO FERREIRAANTÓNIO FERREIRAPERDIZPERDIZPERDIZPERDIZPERDIZ

6.º Mês de F6.º Mês de F6.º Mês de F6.º Mês de F6.º Mês de Falecimentoalecimentoalecimentoalecimentoalecimento

24-10-2010 – 24-4-20110996 Seu filho, nora e netos re-

cordam com profundador e saudade a passagem do 6.ºmês do seu falecimento.

JARDIM DE CIMA – SANTARÉM

LUÍS GALLUÍS GALLUÍS GALLUÍS GALLUÍS GALVÃOVÃOVÃOVÃOVÃORAPOSEIRARAPOSEIRARAPOSEIRARAPOSEIRARAPOSEIRA

24-4-1943 – 24-4-2011

68.º Aniversário Natalício68.º Aniversário Natalício68.º Aniversário Natalício68.º Aniversário Natalício68.º Aniversário Natalício0995 Sua esposa recorda com

profunda dor e sauda-de a passagem do 68.º Aniversá-rio do seu Nascimento

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A ale-gria da Pás-coa é re-presentadatradicio-nalmentepela cruzflorida. Éa alegria

Manuel PelinoDomingues*

A alegriapascalda cruz

renovada como a da pri-mavera em que a nature-za renasce após o inver-no e, na altura da Páscoa,se enfeita de flores e derebentos de vida nova.Faz lembrar uma imagemda liturgia que celebra acruz como árvore da vida.“Ó cruz fiel, árvore queproduz, como nenhumaoutra, folhagem, flor efruto” canta-se num hinode sexta-feira-santa. Osfrutos aparecem logo noCalvário: na conversão dobom ladrão; na confissãode fé do centurião roma-no; na manifestação de ar-rependimento de muitosdos presentes batendo nopeito; nos sacramentospascais do Baptismo e daEucaristia que dão origemà Igreja, simbolizadospela água e pelo sangueque jorram do lado deCristo. Os frutos manifes-tam-se, em todos os tem-pos, na vida daqueles queacreditam no evangelho e

vivem segundo o Espíri-to: a caridade, a alegria,a paz, a paciência, a bon-dade…

“Cruz do Senhor és úni-ca esperança”(hino deLaudes). Num mundo desofrimento e de ameaçada morte, de egoísmo einveja, de conflitos e en-ganos, de desânimo e fal-ta de sentido, a cruz doSenhor é uma esperançasólida de salvação. Porela veio a alegria ao mun-do inteiro, repete um hinode sexta-feira-santa. É aalegria do grão de trigoque cai na terra e morrepara dar fruto, como dizJesus no evangelho. Estaé a realidade profunda davida humana. Não há fru-to sem doação, sem mise-ricórdia, sem sacrifício,sem renúncia a si mesmo.Por isso devemos erguera cruz e anunciá-la aomundo como sinal de sal-

vação, como Moisés er-gueu a serpente no deser-to (Cf Jo 3, 14-15)

A alegria da Páscoa quenasce da cruz é uma ale-gria perene, forte, profun-da. Assim dizia o grandeteólogo e bispo SantoAtanásio (sec IV) “O fru-to desta celebração festi-va não se limita apenas aum tempo determinado,nem a sua luz esplendo-rosa conhece ocaso, masestá sempre pronta parailuminar as almas daque-les que o procuram…Esta festa nos sustenta nomeio das aflições do mun-do; por ela nos concedeDeus a alegria da salva-ção e da fraternidade”.

Que a alegria da Res-surreição acompanhesempre e ilumine o per-curso da nossa vida. Ale-luia.

* Bispo de Santarém

Mensagem Pascal

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

A emblemática prova deatletismo ‘Grande PrémioRui Silva’ atinge o ponto deviragem este ano: passa aintegrar a Festa do Vinho,no Cartaxo, muda de per-curso, de data, e de horapara o tiro de partida.

A meta e a zona de arran-que foram colocadas no Es-tádio Municipal, em detri-mento dos Paços do Con-celho, e o início da provaestá marcado para as18h000 (deixa de ser umacorrida nocturna) do dia 30de Abril.

Mas estas alterações, apa-rentemente radicais, nãovão “descaracterizar” oevento, dizem os responsá-veis pela organização destegrande prémio, que é anu-almente disputado por maisde meio milhar de atletas.

Se a forma é alterada nasua generalidade, o conteú-do permanece o mesmo: ocarácter popular mantém-se, e poderá mesmo sair re-forçado, acredita o patronoda prova, Rui Silva, quevenceu recentemente oCampeonato Nacional deCorta-Mato Curto, disputa-do em Vila Nova da Barqui-nha.

“Penso que estas inova-ções vão valer a pena”, re-feriu o meio-fundista duran-te a apresentação da provaque decorreu no início des-ta semana no auditório daquinta das Pratas, no Car-taxo.

“O circuito é mais atrac-tivo, e vai permitir a presen-ça de mais atletas. A zonaanterior limitava o númerode inscritos por razões desegurança”, explicou RuiSilva.

A mesma opinião é parti-lhada pelo presidente da As-sociação de Atletismo deSantarém, Eduardo Gonçal-ves, para quem esta nova in-fra-estrutura de prova vem“melhorar as condições do

Grande Prémio Rui Silvaentra em ano de viragem

público e atletas”.O percurso de 10 km

tem este ano a particu-laridade de ser efectu-ado em duas voltas, ter-minando na Pista doEstádio Munici-pal, factor que,para Rui Silva,vai aumentara “espectacu-laridade”.

A autar-quia, promo-tora do even-to, decidiu esteano aproveitar adinâmica criadapela corrida paralhe juntar umacomponente tu-rística e depromoção dosvinhos doconcelho.

De qual-quer forma, aa v a l i a ç ã odeste novomodelo deprova só po-derá ser feitono final, como disse RuiSilva, onde o sucesso é me-dido pelo número de inscri-tos.

A julgar pelas edições an-teriores, são esperados maisde meio milhar de atletas,alguns deles “de grande ní-vel”, referiu o atleta.

Segundo Pedro Gil, ve-reador com o pelouro doDesporto da Câmara doCartaxo, esta prova preten-de, “além de homenagear oatleta da terra, Rui Silva,promover a actividade des-portiva, o espírito comuni-tário e a coesão social”.

O percursoEsta festa desportiva

mantém a distância de 10Km, mas este ano tem comolocal de partida e de chega-da o Estádio Municipal,passando pela Circular Ur-bana – entre a rotunda do

estádio e a rotunda Pucio-asa –, Rua Nova doSoares, Rua Batalhoz,Rua Luís de Camões,Rua 16 de Novembro,Largo Vasco da Gama,

Rua 5 de Outubro,Rua Serpa Pintoe Rua do Pro-gresso.

Ao lado dogrande atleta

Rui Silva e deoutros desportis-

tas de renome,vão correr também

muitos atletas ama-dores e amantes do

desporto que, não as-pirando um lugar nopódio, retiram destafesta o prazer de con-

viver e de praticarexercício físico nasruas da cidade.

A consolidação eafirmação que o Gran-

de Prémio tem tidodesde o seu início,em 2001, fazemcom que esta prova

ocupe hoje um lugar detopo no panorama nacionalde corridas de estrada.

Em 2006, o Grande Pré-mio passou a integrar o ca-lendário competitivo da Fe-deração Portuguesa de Atle-tismo, passando de 8 para10 quilómetros de percurso.

Na edição de 2010 foiatingido um novo recordeda prova. Kiprono Menjo,do Quénia, percorreu os 10km em 28m40s, batendoassim a marca de Yousef ElKalai, que em 2009 venceua prova com o tempo de28m41s.

Rui Silva, um dos maioresatletas portugueses desempre

Rui Silva é consideradoum dos maiores atletas por-tugueses de meio-fundo,tendo-se especializado nos1.500 e 3.000 metros, em

cujas distâncias tem alcan-çado as suas maiores vitó-rias nas grandes competi-ções nacionais e interna-cionais da modalidade.

Foi inclusivamente nos1.500 metros que o atletamais se notabilizou, con-quistando várias medalhasem grandes competiçõesinternacionais, das quais sedestaca a de Ouro, no Cam-peonato do Mundo de PistaCoberta, em 2001.

Nos últimos anos, RuiSilva tem vindo também aapostar em distâncias maislongas, como 5.000 e10.000 metros, sendo actual-mente um grande atleta tam-bém nestas duas distâncias.Como prova disso, registe-se o 1.º lugar dos 10.000metros no Troféu Ibérico,conquistado muito recente-mente, em Pontevedra (Es-panha).

Grande Prémio de AtletismoRui Silva – Edição 2010

Na noite de 24 de Abrilde 2010, as ruas da cidadedo Cartaxo encheram-se deatletas e visitantes, para oX Grande Prémio de Atle-tismo Rui Silva. O vence-dor desta 10.ª edição foiKiprono Menjo, do Quénia,que percorreu os 10 km em28m40s. O 2.º classificadofoi Rui Silva, do Sporting,com o tempo 29m11s, e o3.º foi Filipe Pedro, do Joa-ne, com 30m11s.

Nos femininos seniores,Rodah Cherop, do Qué-nia, foi a primeira a cortara meta, com o tempo34m51s. Em 2.º ficou Do-roteia Peixoto, da Sportzo-neTeam, com 34m57s, e em3.º Elisabete Lopes, doMaratona, com 35m13s.

Para além dos atletas derenome, centenas de ama-dores e amantes do despor-to participaram também naprova.

Arraiolos é campeão europeuO português

Miguel Ar-raiolos, dos‘Águias deAlpiarça’é

o novoc a m -p e ã o

europeu deduatlo ems u b - 2 3 ,numa pro-va em queLino Bar-r u n c h o

conquistou a medalha de

bronze na categoria de elite.Portugal fez o pleno de me-

dalhas em todas as competi-ções dos Europeus de Lime-rick, na Irlanda, depois dasmedalhas de domingo, quese juntam ao bronze alcan-çado sábado por Hugo Al-ves no escalão de juniores.

As categorias de elite esub-23 disputaram-se emconjunto, com Barruncho aser terceiro da geral e Ar-raiolos quarto, o que lhe deuo título nas “esperanças”.

O primeiro segmento de

corrida (de 10 quilómetros)teve um ritmo forte, numpelotão liderado pelo russoYakovlev, campeão euro-peu em título, seguido deum grupo onde constavamBarruncho e Arraiolos.

No ciclismo, num troço de40 quilómetros, a prova foicomandada por 11 atletas, trêsdos quais do escalão de sub-23 e com várias tentativas defuga, sobretudo do espanholDel Corral, que nunca conse-guiu desfazer o grupo.

O momento de decisões fi-

cou reservado para o seg-mento final, de cinco quiló-metros de corrida, com LinoBarruncho a sair da transiçãoem terceiro lugar e MiguelArraiolos em quarto, nas po-sições que mantiveram.

O triunfo final em Elitefoi para o francês BenoitNicolas, seguido de DelCorral, Lino Barruncho eMiguel Arraiolos.

José Estrangeiro termi-nou a prova na sexta posi-ção e José Veiga em nono,ambos em sub-23.

As equipas de andebol de infantis masculinos e ju-venis masculinos, do Grupo de Futebol dos Emprega-dos no Comércio de Santarém, participaram no 10ºTorneio Vougandebol, organizado pelo Valongo doVouga.

A equipa de infantis, constituída por 12 elementos,(sendo cinco deles minis), fez um torneio regular e al-cançou um honroso 6º lugar.

Já a equipa de juvenis masculinos, liderada por NunoGraça e Hugo Franklin, surpreendeu com o 4º lugaralcançado (com os mesmos pontos do 3º), dando mos-tras de um grande espírito de grupo.

De salientar os dois prémios individuais em cada es-calão: João Santos (infantis) foi eleito o melhor guarda-redes do Torneio e João Sousa (juvenis), melhor atleta.

Santos da casa fazem milagres

Triatlo

Caixeiros

Casa do Benfica de Santarém

Um cadete que lutacomo gente grande

O judoca Bernardo Monteiro, da Casa do Benficaem Santarém (CBS), continua a evoluir na modalidadee a mostrar quem manda nos tatamis: competindo naTaça Europeia de cadetes, o jovem atleta arrecadoudesta feita um 5ºlugar.

Saliente-se que esta prova reuniu mais de três cente-nas de atletas vindos de 13 países. Bernardo Monteiroviajou até Miranda do Corvo, nos dias 16 e 17 de Abril,acompanhado pelo treinador Jorge Barroca Vítor.

Mas não é só no Judo que os atletas da CBS fazemmossa. A afamada secção de tiro apontou ao centro eatingiu o 3º,5º e 6º lugares numa prova em Riba D´AvesOrtigosa, Leiria, no qual participaram 20 Atletas.

A equipa de tiro da CBS vai participar no 25 Abril,em Paço dos Negros, na IV prova da Taça ScalabisInatel.

O desporto motonáutico está de regresso à zona ri-beirinha de Valada. O Grande Prémio de MotonáuticaRadiocontrolada do Cartaxo realiza-se este sábado, 23de Abril, e é uma competição que está integrada noCampeonato Nacional de Motonáutica, modalidade deRadiocontrolados.

O evento é organizado pela Federação Portuguesade Motonáutica e Centro de Aeromodelismo da Ama-dora e conta com o apoio da Câmara Municipal doCartaxo. As provas têm início às 11h00 e decorrem atécerca das 16h30.

Valada recebe GrandePrémio de Motonáutica

23desporto Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Pela primeira vez, asequipas dos escalões de for-mação do Futebol Clube doPorto vão participar no Tor-neio José Peseiro, agenda-do para o fim-de-semana de30 de Abril e 01 de Maio,em Almeirim.

Esta competição de fute-bol de 5 e de 7, direcciona-da para os jogadores maisjovens, vai já na sua quintaedição, e este ano desenro-la-se no renovado ParqueDesportivo o que, segundoa organização, vai permitir“dar mais visibilidade” aoevento e ao mesmo tempoaumentar o público presen-te nas bancadas.

Na apresentação deste VTorneio de Futebol ‘Profes-sor José Peseiro’, MárioAmoroso, presidente doFootkart, o clube organiza-dor, afirmou que a compe-tição “subiu mais um de-grau” em termos qualitati-vos, referindo-se ao núme-ro recorde de clubes inscri-tos: doze ao todo, vindosdo território continental etambém da ilha da Madei-ra.

“Promover o futebol jo-vem e o jogador português”são as metas principais des-te torneio, que tomou de

Peseiro apadrinha futebol jovemempréstimo o nome do ex-treinador de futebol doSporting, José Pesei-ro, natural deCoruche.

“Há cincoanos que andoa tentarperceberporque éque as-s o c i a -ram omeu no-me a es-ta iniciati-va”, disse, em tom bem-dis-posto, o ex-seleccionadorda Arábia Saudita.

“Hoje, é este Torneio queme promove e não o opos-to”, referiu José Peseiro,destacando “a enorme for-ça e popularidade” que esteevento desportivo tem gran-jeado no país.

Mas não é só no planodesportivo que este Torneiode Futebol se inscreve: tema capacidade única de reu-nir famílias inteiras de clu-bes rivais, como Porto,Benfica ou Sporting, pas-sando ao lado das “rivalida-des” do futebol profissio-nal.

Este factorrevela, paraJosé Peseiro, que “o despor-

to é das coisas mais nobrese importantes na socieda-de”, pela sua capacidadede “reunir paixões e emo-

ções”, ao mes-mo tempo que“forma jovens

para avida”.N u mmundoem queos miú-d o s“ p a s -

sam de-masiado tempo na internete na televisão”, o desportoaparece como um factor quecontraia esta tendência: “éimportante que se vejamuns aos outros, e partilhemsucessos e derrotas”, frisouJosé Peseiro.

Para Sousa Gomes, pre-sidente da Câmara de Al-meirim, um dos parceirosdo evento, “a essência dofutebol reside nos escalõesde formação”, uma vez quea este nível “os jovens ain-da não foram tocados poralguns ‘vícios’ que subver-tem a prática desportivaprofissional”.

Na opinião do autarca,esta iniciativa, que vai reu-nir mais de 240 jovens jo-

gadores, tem também ocondão de “aproximar asfamílias e promover a par-tilha de experiências”.

“Este torneio só tem vir-tudes”, enalteceu Sousa Go-mes, salientando que “JoséPeseiro não é só de Coruche:é um homem do mundo dofutebol e como tal, esbatem-se as fronteiras”.

“José Peseiro é tam-bém de Almeirim”, de-c la rou Sousa Gomes ,apesar da ‘mágoa’ quesubsiste por ter treinado,em 1992, o rival Uniãode Santarém, onde co-meçou a sua ca r re i racomo treinador.

José Peseiro foi treinador-adjunto no Real Madrid, aolado de Carlos Queirós.Orientou o Sporting Clubede Portugal, onde atingiu afinal da taça UEFA.

Em Junho de 2007 assu-me o cargo de treinador doPanathinaikos, e no ano se-guinte, do Rapid Bucares-ti. Em Fevereiro de 2009, eapós a demissão de NasserAl-Johar do comando daArábia Saudita, Peseiro foianunciado como o novo se-leccionador, posição queabandonou no início desteano.

À dúzia é mais barato!Associação Académica de Santarém

No último jogo do Tor-neio de encerramento doescalão de iniciados da IIDivisão, a equipa da Aca-demia, a jogar em casa, ci-lindrou o Benavente por ex-pressivos 12-0.

Os pupilos de Nuno Alvesderam um festival de fute-bol, com Amaral e Bernar-do Graça a alcançarem hat-tricks e Peterson e João San-tos a bisarem no encontro.

Tudo fácil para a Briosaque neste jogo utilizou ape-nas dois jogadores mais ve-lhos (Amaral e Nini), novede 1º ano e cinco Infantis.

A vitória era esperada pornúmeros expressivos, masencaixar doze não aconte-ce todos os dias.

Todos os jogadores foramutilizados no decorrer dapartida, com especial des-taque para a estreia do In-fantil Miguel Guerra nestaequipa de Iniciados.

Num jogo morno, algunsjogadores estiveram emdestaque (Amaral, Bernar-do Graça e João Santos),mas a figura do jogo foi oveloz Peterson Correia ajogar e a marcar.Ficha do Jogo

Pela Académica alinha-ram: João Melro (Zé Maria35m), Zé Águas, Catojo (Mi-

guel Guerra 50m), Nuno Ca-rolo, Pedro Neto, Nini, JoãoSantos (Cap.), Bernardo Gra-ça, João Anjos (Luis Leitão35m), João Amaral (F.Nunes60m) e Peterson Correia(Bernardo Penteado 50m).Treinador: Nuno Alves

Golos: Amaral (3), Peter-son (2), João Santos (2),Bernardo Graça (3),J.Águas e Nini.

Vitória sem contestaçãoOs juvenis da Académi-

ca “B”, também levaram devencida o rival Pernes.Meia dúzia de golos contraum nulo dos visitantes tra-duzem um resultado dilata-do que não oferece contes-tação. Superioridade técni-ca da Briosa neste jogo ematraso da 2ª jornada.

A Briosa defrontou aaguerrida equipa do Atléti-co de Pernes, sob um solabrasador e dum tapete sin-tético escaldante que nãofoi previamente regado.

A vitória expressiva da Aca-démica serviu para que am-bos os treinadores possam ti-rar ilações para a próximaépoca, quer para as equipas deJuvenis de ambos os Clubes,quer para a equipa de Junio-res da Académica, já que al-guns jogadores irão subir para

este último escalão.Ficha de Jogo

Pela Académica alinha-ram: Gonçalo (Tiago Casa-nova 40m), João Pereira(José Leitão 40m), PedroCruz, Daniel Venâncio,Bruno Duarte, J.Maia, Ke-vin (cap), Patrício, R.Lebre(Quinzinho 40m), PedroPereira (Pedro Melão 52m)e João Freitas (JP Mendes40m).Treinador: Rui Cana-varro.

Restantes resultados:Juvenis “B” – Acadadémica,

6-Pernes, 0.Iniciados “A” – Académica,

1-CADE, 0.Iniciados “B” – Académica,

12-Benavente, 0.Infantis “A” – Salvaterrense,

3-Académica, 2.Infantis “C” – Académica, 7-

Benavente “B”, 0.Infantis “C” – Vale da Pedra,

3-Académica, 3.Infantis “D” – Abitureiras, 2-

Académica, 3.Benjamins sub-11 “A” –

Académica, 2-CADE, 4.Benjamins sub-11 “B” –

Académica, 1-CADE, 5.Benjamins sub-10 “A” – Al-

canena, 0-Académica, 4.Benjamins sub-10 “B” –

Académica, 14-U. Almeirim, 1.Benjamins sub-10 “C” – U.

Tomar “B”, 0-Académica, 7.Benjamins sub-10 “D” – Aca-

démica, 1-Ouriquense, 8.Traquinas sub-8 “A” – S. C.

Portugal, 10-Académica, 2.Actividades de 22 a 25 de

Abril:Infantis “A” – dia 22, 10h30:

Académica-Alcanena “A”.Benjamins sub-10 “A” – dia

25, 11h00: Académica-Fazen-dense “A”.

Petizes (6 anos) - 7.º TorneioComendador – dia 22, 09h30:Académica; Fazendense; Per-nes; Amiense, Ouriquense; U.Tomar; Cartaxo; e Mindense, emLivramento - Pernes.

Benjamins sub-10 “C” - Tor-neio da Páscoa do CADE – dia22, 09h30: Académica-B.Abrantes. Dia 23, 10h00: Aca-démica, CADE ou CD TorresNovas, no Entroncamento

Infantis Sub-12 - Torneio daPáscoa do CADE – dia 22,11h15: Académica-Fátima. Dia23, 09h30: Académica, CADEou Escola Tomar, no Entronca-mento.

Benjamins sub-11 “B” - 16ºTorneio Vila de Pontével – dia22, 15h00: Académica-J. Casta-nheira. Dia 23, 15h00 ou15h50:Académica, Pontével ou Mari-nhais, em Pontével.

Infantis “B” - 15º TorneioVila de Pontével – dia 22,17h45: Académica-Pontével.Dia 23, 16h45 ou 17h45: Aca-démica, V. Pedra ou Marinhais,em Pontével.

Juvenis “A” - I Torneio daPáscoa GD Frossos – dia 22,10h00: GD Frossos-Merelinen-se; e 16h00: Sporting Braga-Académica. Dia 23, 10h00: 3º e4º lugar, 16h00: Final, em Fros-sos-Braga.

2.º Passeio pedestre,Entroncamento-Fátima

Vai-se realizar no dia 1 Maio de 2011 no Entronca-mento, um mega passeio pedestre até Fátima. São 30kmpor caminhos rústicos e mista terra/estrada que demo-rará aproximadamente sete horas e meia.

Um passeio por entre uma flora variadíssima que nosleva por montes e vales sem termos a percepção dotempo. Também localidades com características pecu-liares e gentes do campo que pisam estes caminhos hádezenas de anos são os cantos desta nossa região. Atin-gir um objectivo e ter força de vontade está dentro denós assim como querer ir mais longe. O desafio estálançado é só pegar nas botas e um pouco de fé.

Este passeio terá um guia dos caminheiros do CLAC,por esta razão não está marcado.

O União do Entroncamento esteve representado noEstágio Internacional de Patinagem Artística no esca-lão de Infantis que teve lugar nos dias 16 e 17 de Abrilno Pavilhão Municipal da Mealhada, no Luso.

Ana Ventura e Cláudia Azevedo foram as represen-tantes do União nos treinos ministrados pela técnicaitaliana Sara Locandro.

Atletismo

Atleta Completo correem Rio Maior

Mais de uma centena de atletas, em representação de11 clubes, disputaram este fim-de-semana o TorneioAtleta Completo Regional que decorreu na Pista Susa-na Feitor, em Rio Maior.

Os vencedores deste torneio irão agora representar aAssociação de Atletismo de Santarém no Torneio deZona a disputar em Vendas Novas no fim-de-semanade 30 e 1 de Maio. O GA Fátima, com 18116 pontos,foi o vencedor por equipas.

Patinagem Artística

União estagia no Luso

VII Torneio de Formaçãotem Pernes para andar

O Atlético Clube de Pernes está a preparar a VII edi-ção do seu torneio de formação (Troféu ComendadorJosé G. Pereira), que arranca amanhã, 22 de Abril, etermina este Sábado.

Este evento desportivo é actualmente o maior do gé-nero realizado no distrito de Santarém dirigido aos es-calões de formação de futebol.

O Torneio deste ano ultrapassa novamente os 300 atle-tas inscritos, para além de uma centena de dirigentes das24 equipas que estarão presentes. A competição terá esteano a seguinte configuração: 8 Equipas de Sub-7; 4 Equi-pas de Sub-10; 4 Equipas de Sub-11; 4 equipas de Sub-13; 2 equipas de Sub-15 e 2 Equipas de Sub-17.

Na manhã de sexta-feira, disputam-se os jogos dasEscolinhas e à tarde entram em campo os Sub-10, Sub-11 e Infantis. O sábado de manhã está reservado paraIniciados e Juvenis, e à tarde serão disputadas as finaisde Sub-10, Sub-11 e Infantis.

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

Comecemos pelo final: oFerroviários venceu o Vitó-ria Clube de Santarém por3-2, em jogo a contar paraa Fase de Apuramento da 1ªDivisão Distrital de futsal,em seniores masculinos.Todavia, até esses númerosse instalarem no placar, oEntroncamento encolheu-se, em sentido, com a pas-sagem do TGV vitoriano.

Um TGV que ultrapassao universo dos caminhos-de-ferro e se transformanuma sigla que compreen-de os três pressupostos fun-damentais que têm guiadoa equipa ao cume do cam-peonato: T de talento, G degarra e um V que tem sidode vitória, mas que, nestapenúltima jornada, se resu-miu a vontade. E que von-tade!

O aquecimento foi peno-so. Pedro Garrido, contra-tação de Inverno que, nãoobstante os 38 anos, se temassumido como peça basi-lar no motor vitoriano, con-traiu dramaticamente umalesão no pé direito, conde-nando o que lhe restava datemporada. João Nuno, ogarante de fantasia e repen-tismo na dianteira, agravoulesão antiga, alinhando, aespaços, apenas a meio gás.Assim, com somente cincohomens em plenas condi-ções físicas (mais um guar-da-redes no banco), o téc-nico Luís Casaca viu a mar-gem de manobra apertar-sedrasticamente: só um espí-

Vitória Clube de Santarém

TGV vitoriano estacionano Entroncamento… rumo à Golegã!

rito de sacrifício transcen-dental poderia impulsionaras pernas desgastadas deCavalão, Neto, Daniel,Tiago Agostinho e Sérgio.

E como correram os guer-reiros vitorianos! Ao inter-valo, 0-0. Depois, já nas re-servas de energia, os esca-labitanos claudicaram noinício do segundo tempo:quando o Ferroviários seadiantou no marcador, osonho dos três pontos pare-cia ruir irremediavelmente.No entanto, num assomo debravura e de coragem, o Vi-tória ressuscitou na partida:Daniel Silva igualou a con-tenda, para, um minuto vol-vido, ser Luís Neto a driblartudo e todos desde o seumeio campo, apontando o2-1 num lance que certa-mente mereceria a vénia domestre Diego ArmandoMaradona.

Faltavam cinco minutospara o final da partida.“Cinco anos?”, pareciamexclamar os músculos pu-

trefactos de uns vitorianoslevados ao extremo, queseriam impotentes para sus-ter o inevitável. Os homensda casa, com doze homensfrescos escalonados para oencontro, carregaram, e,num ápice, estava consuma-da a reviravolta.

Apesar do desaire, o Vitó-ria permanece no primeiroposto da tabela, bastando-lheuma vitória na última jorna-da, diante da Casa do Benfi-ca da Golegã, para consumarum feito que seria, indiscuti-velmente, histórico.

Infantis representam Santarémem torneio nacional

Se na semana transacta,todos os escalões do Vitó-ria lideravam as respectivasprovas, os jogos deste fim-de-semana não foram pro-priamente animadores. Ain-da assim, só os infantisperderam esse desiderato,caindo escandalosamentenas Moreiras Grandes (2-

4), naquela que foi o pri-meiro triunfo de sempre doseu opositor. João Gomes eTomás Veríssimo aponta-ram os tentos de uma exibi-ção que chegou a roçar oslimites do lastimável.

O encontro antecedeu aparticipação da equipa numtorneio em Almada e naCosta da Caparica, organi-zado pelo clube “Os Pasti-lhas”, o primeiro emblemade Luís Figo. Os vitorianosseguem para a margem suldo Tejo na sexta-feira, dia22, e regressarão apenas nodia seguinte, valorizando ascores do clube e da cidadede Santarém num eventoque conta com a participa-ção de gigantes como Spor-ting Clube de Portugal, Be-lenenses ou União de Lei-ria. O Vitória representaráo distrito de Santarém.

Meninas salvam a honraCom uma igualmente

inesperada derrota caseirados iniciados (impensáveis2-6 diante do CD Os Patos),restava à turma feminina amissão de salvar a honra ecolocar uma pinta rosa nes-se enorme quadro negro.Missão cumprida: apesar deiniciarem praticamente apartida em desvantagem, aspupilas de Ricardo Olivei-ra reagiram a preceito, con-sumando uma goleada tran-quila (5-1). Rita Almeida,Marlene, Carolina, Neves eCarla foram as matadorasde serviço.

Carruagem vitoriana estacionou no Entroncamento,mas prossegue na linha da frente

Apuramento 1.ª Divisão

Futsal

Entroncamento, 3-Vit.Santarém, 2J. Ouriense, 7 Tramagal, 4CB Golegã, 1 Louriceirense, 1R. Fárrio, 4 Azinhaga, 1

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G PPPPP7 4 1 2 32-29 137 4 1 2 34-30 137 4 1 2 31-13 137 4 0 3 35-25 127 3 2 2 22-21 117 3 1 3 24-24 107 2 2 3 23-37 87 1 3 3 22-33 68 0 3 5 35-46 3

8.ª jornada

Próxima jornada: U. Cabiçal-va-Ribeira Fárrio, Azinhaga-J.Ouriense, Tramagal-Entronca-mento e Vitória Santarém-CBGolegã. Folga: Louriceirense.

Campeonato Distrital 1ª DivisãoSeniores Masculinos

Apuramento Campeão

8.ª jornada

Fátima, 7 Riachense, 4C Figueiredo, 6-Sandoeirense, 4Achete, 3 Conforlimpa, 2AC DNO, 4 Sabacheira, 5

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P8 6 0 2 21-15 188 5 0 3 19-18 158 4 2 2 29-25 148 4 1 3 32-26 138 4 1 3 38-28 138 3 2 3 20-22 118 1 1 6 17-29 48 1 1 6 24-37 4

C. FigueiredoAcheteSandoeirenseSabacheiraFátimaRiachenseConforlimpaAC DNO

Próxima jornada: Sandoeiren-se-Achete, Conforlimpa-C. Fáti-ma, Riachense-AC DNO e Saba-cheira-C. Figueiredo.

Infantis Torneio de Encerramento7.ª jornada

Associação de Futebol de SantarémCampeonatos Distritais

Torres Novas, 3 Mação, 1Alcanenense, 0 SL Cartaxo, 0Ouriense, 1 Fazendense, 0

1.º SL Cartaxo 2.º Torres Novas 3.º Ouriense 4.º Alcanenense 5.º Fazendense 6.º Mação

9.ª Jornada – dia 25 de Abril:Torres Novas-Fazendense, Mação-Alca-nenense e SL Cartaxo-Ouriense.

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P

1.ª Divisão Apuramentode Campeão

1.ª DivisãoManutenção

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Benavente 2.º U. Tomar 3.º Amiense 4.º Ouriquense 5.º Pego 6.º S. Correia

8 4 1 3 14-12 30 8 4 2 2 16-10 27 8 4 2 2 10-6 26 8 5 1 2 12-8 22 8 2 0 6 8-16 18 8 2 0 6 10-18 13

9.ª Jornada – dia 25 de Abril: U.Tomar-Samora Correia, Pego-Ouriensee Amiense-Benavente.

8.ª jornada

M. Grandes, 4 Vit. Santarém, 4«Os Patos», 3 CAD Coruche, 6 J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G PPPPP

CAD CorucheVit. Santarém«Os Patos»M. Grandes

Próxima jornada: CAD Coru-che-Moreiras Grandes e VitóriaC. Santarém-«Os Patos».

7 5 1 1 47-20 167 4 1 4 25-21 137 3 0 4 23-29 97 1 0 6 14-39 3

8 4 1 3 10-8 33 8 3 3 2 11-11 31 8 3 1 4 8-8 31 8 3 4 1 7-4 30 8 2 4 2 9-10 29 8 1 3 4 4-8 23

U. Tomar, 4 Pego, 1Ouriquense, 0 Amiense, 0Benavente, 5 S. Correia, 1

8.ª jornada

Vit. SantarémR. FárrioCB GolegãJ. OurienseEntroncamentoTramagalU. CabiçalvaAzinhagaLouriceirense

Série-1

Taça Fundação do INATELQuartos de Final

Série-2Sentieiras, 0 Paço Negros, 2B. Ribatejo, 2 Alvega, 2 (*)4-3 (*) após G.PAlmoster, 2 M. Pegos, 0Carapuções, 1 - T. Cartaxo, 1 (*)5-4 (*) após G.P

Olival, 1 Arreciadas, 1 (*)3-5 (*) após G.PRaposa, 1 Arrouquelas, 2Ereira, 1 Fajarda, 1Rebocho, 1 Bairro, 1 (*)3-4 (*) após G.P

Meias FinaisSérie-1

Paço dos Negros-Almoster e Ben-fica do Ribatejo-Carapuções

Série-2Arreciadas-Fajarda e Arrouquelas-Bairro

Jogará em casa a equipa com melhor pontuação no troféu disciplinaA Dance Stoffel Santa-rém, em parceria com a As-sociação de Dança Despor-tiva de Santarém e a Fede-ração Portuguesa de DançaDesportiva, organiza dia 30de Abril, pelas 14h30, noPavilhão Gimnodesportivode Santarém, uma elimina-tória do Troféu Regional deDança Desportiva, na qualsão esperados mais de 200atletas em representação de17 Escolas de Dança Des-portiva.

A Dance Stoffel Santa-rém foi fundada a 10 de Ju-lho de 2010, tendo comoobjectivo “a promoção dadança, estimulando a práti-ca de exercício físico e, si-multaneamente, o convívioentre todos os participantes

Dia 30, em Santarém

Dance Stoffel prepara troféu regionalde dança desportiva

nos grupos de iniciação,competição, dança social edança livre,” explicou aoCorreio do Ribatejo PauloStoffel.

“Temos de agradecer a to-das as entidades, empresase instituições que apoiaramesta iniciativa, bem comoaos pais dos alunos e ami-gos da Dance Stoffel,”acrescenta o responsável.

Para quaisquer informa-ções sobre o funciona-mento da escola, devecontactar Paulo Stoffel(TM: 917871647), correioelectrónico [email protected] ou entãodeslocar-se ao PavilhãoGimnodesportivo de Santa-rém, às 2ªs e 4ªs-feiras, das18h30 às 22h00.

Infantis com passagem à vistaHóquei Clube de Santarém

Num fim-de-semana com jornada dupla, os Infantisdo Hóquei Clube de Santarém tiveram o pássaro na mão- com uma oportunidade única de fazer história - masacabaram por adiar a decisão da passagem à 2ª fase paraa última jornada, marcada para 30 de Abril, em Sintra,frente ao 1º classificado do grupo.

No sábado, frente ao Física de Torres Vedras, quan-do o HCS a 10 minutos do final ganhava por 4-0, nadafazia prever que iria acabar por sair derrotado por 6-5: um resultado que relança a equipa da casa na corri-da para o apuramento.

No domingo, frente ao Turquel, os jovens escalabi-tanos começaram a perder. No entanto, deram a voltaao resultado e no final o placard mostrava uma vanta-gem magra para os hoquistas de Santarém, por 6-5.

25passatempo Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Murchar. O m. q. Sí-rios (da Síria). 2 - Sapo amazónico. Dificilmenterespirável. 3 - Reapareci, ressurgi. Instituto de Es-tomatologia de Lisboa (abrev.). 4 - Superior(abrev.). Repetiu. 5 - Alumínio (s.q.). Vaso em queos pastores recolhem o leite que vão ordenhando.Nióbio (s.q.). 6 - Brilhar, resplandecer. Juntei. 7 -Existe. Letra do alfabeto grego, correspondenteao nosso S. Plural (abrev.). 8 - Vila portuguesa(Alenquer). Desfiz a dureza, amolentei. 9 -O m.q. durame. O m. q. tás. 10 - Afirmação (Interj.).Osseína. 11 - Cures. Empreender com ousadia.

VERTICAIS – 1 - Com exagero de enfeites(pl.). 2 - Um decâmetro quadrado. Planeta que giraem volta da Terra. Uiva. 3 - Em uns. Rezar, rogar.4 - Pessoa que possui autismo. 5 - Desbastaría-mos. 6 - Consoantes diferentes. Estás. 7 - Acto desaibrar. 8 - Ilhota francesa no Mediterrâneo. Mis-turam com iodo. A pessoa que fala. 9 - O m. q.ras, res. Abetarda (ave). 10 - O m. q. odeão. Rasa,lisa. 11 - Tornar solúvel.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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As anedotasdo Barbosa

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 31. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 31. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 31. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 31. Carta da Semana:VVVVValete de Palete de Palete de Palete de Palete de Paus, aus, aus, aus, aus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amigo, Notícias Inesperadas.Amigo, Notícias Inesperadas.Amigo, Notícias Inesperadas.Amigo, Notícias Inesperadas.AmorAmorAmorAmorAmor: Poderá receber a visita inesperada de um amigo de longadata. Receba-o de braços abertos. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: O seu organismo po-derá andar desregulado. Esteja atento às suas indicações. Di-Di-Di-Di-Di-nheironheironheironheironheiro: Possibilidade de ganhar lucros inesperados. Seja audaze faça um excelente investimento. Números da Sorte: 9, 11, 17,22, 28, 29. Pensamento positivo: Quando quero falar com Deus,abro-lhe o meu coração e digo tudo o que sinto.

21/03 a 20/04

25/4 a 1/5/2011CARNEIRO 25/4 a 1/5/2011TOURO

25/4 a 1/5/2011GÉMEOS 25/4 a 1/5/2011CARANGUEJO

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32. Carta da Semana: ReiLigue já! 760 10 77 32. Carta da Semana: ReiLigue já! 760 10 77 32. Carta da Semana: ReiLigue já! 760 10 77 32. Carta da Semana: ReiLigue já! 760 10 77 32. Carta da Semana: Reide Pde Pde Pde Pde Paus, aus, aus, aus, aus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor Força, Coragem e Justiça. Amor Força, Coragem e Justiça. Amor Força, Coragem e Justiça. Amor Força, Coragem e Justiça. Amor: Opte poratitudes de compreensão e tolerância para com os seus filhos.SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Poderá sentir-se um pouco cansado e sem energia. Me-lhore a sua alimentação. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Aposte na sua competência,pois poderá ser recompensado da forma como merece. Númerosda Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39. Pensamento positivo: Eu procuro serjusto e correcto para com todos os que me rodeiam.

21/4 a 21/5

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 33. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 33. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 33. Carta da Semana:Ligue já! 760 10 77 33. Carta da Semana:VVVVValete de Copas, alete de Copas, alete de Copas, alete de Copas, alete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. Amor: A suavida afectiva poderá não estar a ter os contornos que planeou.Procure não perder a calma e invista na sua felicidade. Trate-secom amor! SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Não abuse dos alimentos que sabe que preju-dicam o seu estômago. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Prevê-se uma semana extrema-22/5 a 21/6

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34. Carta da Semana: 9 de Espa-Ligue já! 760 10 77 34. Carta da Semana: 9 de Espa-Ligue já! 760 10 77 34. Carta da Semana: 9 de Espa-Ligue já! 760 10 77 34. Carta da Semana: 9 de Espa-Ligue já! 760 10 77 34. Carta da Semana: 9 de Espa-das, das, das, das, das, que significa Mau Pressentimento, Angústia. AmorMau Pressentimento, Angústia. AmorMau Pressentimento, Angústia. AmorMau Pressentimento, Angústia. AmorMau Pressentimento, Angústia. Amor: : : : : Tome consci-ência dos seus actos, pois estes poderão estar a contribuir negativamen-te para a sua relação. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Evite situações que possam provocar umaalteração do seu sistema nervoso. Cuidar da sua saúde não é uma ques-22/6 a 23/7

25/4 a 1/5/2011LEÃO VIRGEM

25/4 a 1/5/2011BALANÇA 25/4 a 1/5/2011ESCORPIÃO

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35. Carta da Semana: 6Ligue já! 760 10 77 35. Carta da Semana: 6Ligue já! 760 10 77 35. Carta da Semana: 6Ligue já! 760 10 77 35. Carta da Semana: 6Ligue já! 760 10 77 35. Carta da Semana: 6de Ouros, de Ouros, de Ouros, de Ouros, de Ouros, que significa GenerosidadeGenerosidadeGenerosidadeGenerosidadeGenerosidade. AmorAmorAmorAmorAmor: A sua cara-meta-de não merece ser tratada com indiferença. Pense um poucomelhor na sua forma de agir. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: As tensões acumuladas po-dem fazer com que se sinta cansado e desmotivado. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:Atenção, a sua qualidade profissional poderá estar a ser testada.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48. Pensamento positivo:Retribuo com generosidade tudo aquilo que recebo.

24/7 a 23/8

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36. Carta da Semana: ÁsLigue já! 760 10 77 36. Carta da Semana: ÁsLigue já! 760 10 77 36. Carta da Semana: ÁsLigue já! 760 10 77 36. Carta da Semana: ÁsLigue já! 760 10 77 36. Carta da Semana: Ásde Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, que significa SucessoSucessoSucessoSucessoSucesso. AmorAmorAmorAmorAmor: O amor estará aben-çoado. Aproveite ao máximo este momento de comunhão. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde:O trabalho não é tudo! Descanse mais e pense seriamente na suasaúde. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Aja de forma ponderada, não coloque em risco asua estabilidade financeira. Pense bem antes de gastar indevida-mente. Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38. Pensamento posi-tivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade émais do que um acto, é uma virtude.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 38. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 38. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 38. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 38. Carta da Semana: O Julga-Julga-Julga-Julga-Julga-mento, mento, mento, mento, mento, que significa Novo Ciclo de VidaNovo Ciclo de VidaNovo Ciclo de VidaNovo Ciclo de VidaNovo Ciclo de Vida. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Aposte nos seus sen-timentos e poderá, em conjunto com a sua cara-metade, tomar umadecisão importante para ambos. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: A sua capacidade de recupe-ração de energias será notória. Esqueça o passado e viva o presente,o passado passou, aceite-o! DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Esforce-se por conseguir atin-24/10 a 22/11

25/4 a 1/5/2011SAGITÁRIO 25/4 a 1/5/2011CAPRICÓRNIO

25/4 a 1/5/2011AQUÁRIO 25/4 a 1/5/2011PEIXES

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 39. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 39. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 39. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 39. Carta da Semana: ARoda da Fortuna, Roda da Fortuna, Roda da Fortuna, Roda da Fortuna, Roda da Fortuna, que significa Sorte, ASorte, ASorte, ASorte, ASorte, Acontecimentos Inespe-contecimentos Inespe-contecimentos Inespe-contecimentos Inespe-contecimentos Inespe-rados. Amorrados. Amorrados. Amorrados. Amorrados. Amor: Ponha o seu orgulho de lado e vá à procura dafelicidade. Seja feliz! SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Lembre-se que fumar não faz malapenas a si; tenha em atenção a saúde da sua família. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:Aposte nos seus projectos pessoais. Seja inovador e arrojado.23/11 a 21/12

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 40. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 40. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 40. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 40. Carta da Semana: A L L L L Lua, ua, ua, ua, ua, quesignifica Falsas Ilusões. Amor Falsas Ilusões. Amor Falsas Ilusões. Amor Falsas Ilusões. Amor Falsas Ilusões. Amor: Uma velha lembrança poderá pairar nasua mente, causando algumas dúvidas no seu coração. Procure ter umavida de paz e amor. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Nesta área não terá muitas razões para ficarpreocupado, o que não significa que deixe de ter os cuidados mínimos.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Utilize a sua capacidade de organização para sugerir algumas22/12 a 20/1

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 41. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 41. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 41. Carta da Semana: Ligue já! 760 10 77 41. Carta da Semana: OMundo, Mundo, Mundo, Mundo, Mundo, que significa FertilidadeFertilidadeFertilidadeFertilidadeFertilidade. AmorAmorAmorAmorAmor: Não se dedique ape-nas à sua vida profissional, dê mais atenção à pessoa que ama.SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Liberte o stress que tem acumulado dentro de si. Di-Di-Di-Di-Di-nheironheironheironheironheiro: Património protegido. Continue a adoptar uma posturade contenção. Será bastante positivo para si. Números da Sor-te: 2, 17, 19, 36, 38, 44. Pensamento positivo: Fazer o Bem dáalegria ao meu coração!

21/1 a 19/2

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42. Carta da Semana: 8 deLigue já! 760 10 77 42. Carta da Semana: 8 deLigue já! 760 10 77 42. Carta da Semana: 8 deLigue já! 760 10 77 42. Carta da Semana: 8 deLigue já! 760 10 77 42. Carta da Semana: 8 deCopas, Copas, Copas, Copas, Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor Concretização, Felicidade. Amor Concretização, Felicidade. Amor Concretização, Felicidade. Amor Concretização, Felicidade. Amor: : : : : Aja menos coma razão e mais com o coração. Assim, evitará conflitos desnecessárioscom a pessoa que ama. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Seja mais moderado e dê mais valor aoseu bem-estar. Se seguir em frente e fizer o que tem de ser feito, todosacabarão por aplaudi-lo! DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Esteja muito atento ao que se passa20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ESUm casal de Cascais foi de férias para o Amazonas.Estão no hotel e, para passar o tempo, resolvem alugar uma lancha e vão navegar para o rio.Acontece que a embarcação bate num tronco, faz um rombo, e começa a meter água e a

afundar-se.Os jacarés que se encontravam na margem, ao verem aquilo, atiram-se imediatamente à

agua…Ela exclama para o marido:“Oh, Bernardo!... Eu acho o máximo o Amazonas!... Já viu???... Para além do hotel ser super-

estupendo e a lancha ser, imensamente, de todo!... Olhe os salva-vidas!... São da Lacoste!!!...”

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37. Carta da Semana: 4Ligue já! 760 10 77 37. Carta da Semana: 4Ligue já! 760 10 77 37. Carta da Semana: 4Ligue já! 760 10 77 37. Carta da Semana: 4Ligue já! 760 10 77 37. Carta da Semana: 4de Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, que significa Inquietação, agitaçãoInquietação, agitaçãoInquietação, agitaçãoInquietação, agitaçãoInquietação, agitação. AmorAmorAmorAmorAmor: Ponhaas cartas na mesa, evite esconder a verdade. Seja o mais honestopossível com a sua cara-metade. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Aja em consciência enão cometa excessos que o seu organismo não suporta. Dinhei-Dinhei-Dinhei-Dinhei-Dinhei-rororororo: Ouça os conselhos da pessoa com quem divide as tarefas diá-

25/4 a 1/5/2011

mente positiva em termos profissionais. Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47.Pensamento positivo: Sou leal para comigo mesmo e para com as pessoas que amo.

tão de querer. É um dever. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Modere as palavras e pense bem antes de falar. Umaatitude irreflectida pode aborrecer um superior hierárquico. Números da Sorte: 9, 18, 27,31, 39, 42. Pensamento positivo: Tenho Fé e acredito que o Universo nunca se engana.

rias. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48. Pensamento positivo: Sou honestocom as pessoas que amo, e isso tranquiliza o meu coração.

gir os seus objectivos profissionais. Seja audaz e perseverante. Números da Sorte: 1, 3,7, 18, 22, 30. Pensamento positivo: Procuro escolher aquilo que é melhor para mim.

Poderá ter óptimas surpresas. Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42. Pensa-mento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.

mudanças no seu departamento. Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25. Pensamentopositivo: Oiço a voz da minha intuição, sei que ela me diz sempre a verdade.

ao seu redor, pois algum colega pode não ser tão sincero quanto aparenta. Números daSorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48. Pensamento positivo: A felicidade espera por mim!

FAZEM ANOS:Em 21, Maria da Silva Catro-

la, Maria Celeste Matos PereiraSardinha, Maria Raquel SousaDias Freitas, Joana Pereira Pes-tana Lage, Margarida Maria Cin-trão Marques, Frederico SérgioBernardino e António José dosSantos Dias.

Em 22, Maria José Batista,Ilda Laura d’Almeida, MariaRosel Rodrigues Coelho Caeta-no, Maria Helena Portalette Co-elho Guerra Semedo, CelesteMaria Teixeira Neto Viana, Joãodos Santos Costa, António Schi-appa Pietra Ferreira Cabral, Pau-

lo Manuel Viriato Soares Lopese Diogo Miguel do Couto Abreu.

Em 23, Maria Júlia Martins,Maria do Carmo Rosa Pereira eBrígida Borges da Costa.

Em 24, Teresa Maria Monca-da da Silva Cordeiro, ManuelMaurício Glória, Jorge Palhavãde Almeida Marecos Duarte,Mariana Frazão Matos Saraiva,Martim Rego Vajão Frazão Ma-tos e José Augusto Costa Devesa.

Em 25, Maria Albertina EliasTomaz Guerra, Maria Luísa daRessurreição Lopes Batista, Ma-ria do Rosário Batista BorgesNobre, Joaquim Manuel da Sil-va Suspiro e António CaladoComparada.

Em 25, Maria Albertina EliasTomaz Guerra, Maria Luísa daRessurreição Lopes Batista, Ma-ria do Rosário Batista BorgesNobre, Joaquim Manuel da Sil-va Suspiro e António Calado

Comparada.Em 26, Anabela Inácio Cos-

ta, Isabel Maria Rosa RodriguesPereira e José Alexandre CaldasFrazão Matos.

Em 27, Maria Alice de Almei-da Vale e Pina, Maria Irene Fer-reira Bernardes, Maria Fernan-da Caldas Veríssimo Rojão,Maria Bioucas Casimiro Baptis-ta, Maria Margarida SalgueiroAntunes Coelho dos Reis, An-tónio Correia da Silva, CarlosManuel Carreira Fole, Valter Fi-lipe dos Santos Bernardes e An-tónio Alberto Menezes Cardoso.

Em 28, Maria Florinda Rodri-gues Lima Pimentel, Maria doCarmo Santos Andrade de PinaSerrano, Francisca Lopes Bei-rante, Claude Salabert, Luís Ma-nuel Pinto Ferreira da Costa,Manuel Ribeiro de Oliveira Car-valho e Raimundo Vital da CruzLúcio.

FANARSIROS

ARUABAFADO

RENASCIIEL

FSUPBISOU

ALTARRONB

LUZIRADII

HASIGMAPL

UOTAEMOLI

DURAMENTAZ

OLAOSTEINA

SARESOUSAR

5 3 9

3 2 9 6

8 7 4

5 3

4 7 2 1

1 7

1 5 6

6 7 2 1

8 6 5

625134987

734289165

891576324

256817439

487693251

913425678

142358796

569742813

378961542

Sabe por que é que se diz?...Esperar por sapatosde defunto

Significado: Esperar por sapatos de defunto, equivale aansiar por um benefício, negócio ou benesse que nunca maischega (ou chegará…).

Origem: Crê-se que a expressão teve origem num curio-so uso de algumas irmandades de outrora. Quando morriaalgum dos irmãos, um outro, nomeado por escala, tomavapara si o encargo de andar pelas ruas tocando uma sinetapara chamar os outros irmãos a acompanhar o funeral. Por esse serviço receberia os sapa-tos do defunto que, nesse tempo, sempre faziam um bom arranjo a qualquer um. Porém,muitas eram as vezes que o irmão escalado para o falecimento tinha de esperar longosmeses para, por vezes, nem sempre conseguir os almejados sapatos de defunto. Muitoseram os motivos para que, com frequência, acabassem também por morrer sem teremconseguido o devido tributo…

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

No passado domingo teve lugar em Alcochete umainteressante corrida à portuguesa em que intervieram“toureiros de dinastia”, a saber: António Maria BritoPaes, João Moura Caetano, Manuel Lúpi, João TellesJr., Tomás Pinto e Salgueiro da Costa, tendo sido lida-dos toiros de Herdeiros de António Ordóñez, que cum-priram na generalidade, embora um pouco terciadosquanto a apresentação.

Manuel Lúpi logrou impor-se à concorrência saindoem plano de triunfo, aproveitando cabalmente o opo-nente que lhe tocou em sorte, porém, Moura Caetano eJoão Telles Jr. estiveram igualmente em bom nível.

Os Grupos de Forcados Amadores de Montemor ede Alcochete cumpriram com facilidade, evidenciandoimensas faculdades dos forcados da cara e muita coe-são e espírito de entreajuda no conjunto. Pelos Ama-dores alto-alentejanos foram solistas João Romão, queconsumou à segunda tentativa, e João Tavares e JoãoCaldeira, à primeira, enquanto pelos Amadores locaisprotagonizaram as respectivas sortes Nuno Santana, aosegundo intento, Daniel Silva, que consumou a maisemotiva pega da tarde, ao primeiro intento, e Brito deSousa, também de primeira.

Manuel Lúpi triunfaem Alcochete

Santo António das Areias – 23 de Abril – 16 horas;Festival Taurino; - Cavaleiros: Filipe Gonçalves, Joa-na Andrade, Marcelo Mendes, Miguel Tavares, RuiGuerra e Maria Mira; Forcados Amadores de Portale-gre e de Arronches; 6 toiros de David Ribeiro Telles;

São Manços – 24 de Abril – Corrida à Portuguesa;Cavaleiros – João Moura, Vítor Ribeiro e Manuel Te-lles Bastos; Grupos de Forcados Amadores de Santa-rém e de São Manços; 6 toiros de Passanha;

Cartaxo – 1 de Maio – Corrida à Portuguesa; Alter-nativa de Filipe Vinhais; Cavaleiros – Manuel Jorgede Oliveira, António Ribeiro Telles e Filipe Vinhais;Grupos de Forcados Amadores de Lisboa e da Azam-buja; Toiros de Engº Jorge de Carvalho (3) e da Casad’Avó (3);

Campo Pequeno – 5 de Maio – Corrida à Portu-guesa; Cavaleiros – António Ribeiro Telles, Pablo Her-mozo de Mendoza e João Moura Jr.; Grupos de Forca-dos Amadores de Montemor e de Coruche; 6 toiros dePassanha;

Vila Franca de Xira – 7 de Maio – Corrida à Portu-guesa; Alternativa de Marcelo Mendes; Cavaleiros –Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro e Marcelo Mendes; Gru-pos de Forcados Amadores de Santarém e de Vila Fran-ca; 6 toiros de Canas Vigouroux.

Próximos Cartéis

A cidade extremenha deDon Benito dispõe agora deum novo e confortável tau-ródromo, cuja inauguraçãoficou assinalada por um es-pectáculo extraordinário,com os três matadores – En-rique Ponce, El Juli e Mi-guel Ángel Perera – a saí-rem em ombros. Os toirosde Jandilla colaboraramcom os diestros, investindocom classe, apesar de esta-rem algo escassos de forças.

Enrique Ponce alardeoutoda a sua elevada técnicapara superar as dificuldadesimpostas pelo lote menoscolaborante, mas, ainda as-sim, o toureiro de Chivaslogrou cortar uma orelha acada um dos seus oponen-tes. Elegante e vistoso como capote, destacou-se, so-bretudo, na muleta, impon-do-se com domínio, técni-ca, muito conhecimento euma expressão artística im-pressionante.

El Juli está, cada vezmais, um maestro consoli-dado. À sua técnica e valorirrefutáveis, Julian Lópezjunta sempre um duende euma inspiração apenasacessíveis aos eleitos. Oprimeiro do seu lote pare-cia um toiro normal, semcondições de investida ex-

El Juli indulta toiro na inauguraçãoda Praça de Don Benito

cepcionais, mas, El Juliconseguiu entendê-lo, e foiconstruindo uma faena emque o toiro verdadeiramen-te se transfigurou, tornan-do-se repetidor, alegre nasinvestidas, humilhandocom o focinho pelo chão, eo diestro abriu o compên-dio e foi escolhendo os pas-ses com maior encanto efascínio, levando o públicoao delírio. No quinto da tar-de, menos colaborante, ElJuli ainda conseguiu con-quistar uma orelha, mercêde um toureio muito técni-co e valoroso.

A Miguel Ángel Pereracompetia fazer as honrasda casa, dada a circunstân-cia de ser um toureiro pa-cense, e, em boa verdade,confirmou-se como um ex-celente anfitrião, não dei-xando os seus créditos pormãos alheias. Bordou otoureio com o capote, pelaelegância e pelo sentimen-to que impôs em cada lan-ce. Soberbo! Com a mule-ta andou sempre com mui-ta classe, entendendo osseus oponentes e pondo-lhes o que lhes faltava,pois, mais parecia que es-

tava a tirar água de umpoço seco, sacando tandaatrás de tanda, quando jáparecia que o toiro nãodava mais nada. Cortouuma orelha a cada oponen-te, prémio justo para um la-bor de tanta categoria, po-rém, sem o impacto maiorque os toiros não lhe pro-porcionaram.

No final, todos estavamfelizes, numa partilha queenvolvia tanto os principaisprotagonistas da tarde,como o próprio público,que esgotou a lotação danova praça de toiros.

É já no próximo sábado,dia 23 de Abril de 2011,que o jovem novilheiroNuno Casquinha vai tomara alternativa de matador detoiros, cumprindo, assim, oseu sonho de menino, epelo qual tanto lutou.

Nuno Casquinha apresen-tou-se em público em Mon-temor-o-Novo, no dia 2 deSetembro de 1998, e debu-tou com picadores no dia 5de Junho de 2005, na Praçade Toiros de Captieux, emFrança. Desde então pros-

Que não restem dúvidasde cada vez menos o tou-reio é uma aptidão ou umgosto dos cidadãos de ori-gem ibérica, pois, uma vezmais surge um descenden-te de outro padrão culturalque vem pôr em causa essepostulado.

Desta feita é um tourei-ro irlandês, David White,que se apresentou numfestival taurino em Peralesde Tajuña, na província deMadrid, enfrentando umnovilho de Miguel Cande-

Alternativa do novilheiro Nuno Casquinha

seguiu a sua carreira emarenas de Espanha, inte-grando a Escola de Madrid,e superando as imensas vi-

cissitudes com que foi sen-do confrontado. Tantas,que chegou um dia em queo desânimo o venceu e sus-

pendeu a sua carreira. Mas,a afición é muita e a deter-minação também, pelo queregressou às arenas dispos-to a culminar a obra a quehavia dado início.

Assim, Nuno Casqui-nha irá tomar a sua alter-nativa neste Sábado deAleluia na Praça de Tou-ros de Vil lanueva delFresno, tendo como pa-drinho Javier Solis ecomo testemunha JúlioParejo. Serão lidados toi-ros de Bernardino Piriz.

Toureiro irlandês corta orelhas e rabolario, ao qual logrou cor-tar as duas orelhas e orabo, tão meritório foi oseu labor. O diestro anglo-saxónico alternou com orejoneador Francisco JoséAlcázar, que cortou umaorelha, e com os novilhei-ros Sergio Cerrato (ore-lha), Gregório Gonzalez(orelha, após aviso) e JuanAntónio Romero (duasorelhas e rabo). Comple-tou o cartel o bezerristaAlfonso Pablo Ortiz, quedeu volta à arena.

27tauromaquia Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A grata circunstância de otauródromo lisboeta esgotara sua lotação nesta primei-ra corrida da temporada po-derá, desde logo, conside-rar-se o grande triunfo danoite e, eventualmente, daépoca taurina, pois, fica de-monstrado – como se talfosse necessário! – que aprincipal praça do país temum público imenso e, sobre-tudo, fiel.

Bastas vezes se critica opúblico do Campo Pequenopor não ser muito aficiona-do e, muito menos ainda,entendido, pretendendo-secom isto insinuar que viroumoda ir aos toiros ao Cam-po Pequeno, pelas excelen-tes condições da praça etambém pelo preço dos bi-lhetes, que o torna elitista,por não ser acessível ao co-mum dos cidadãos, porém,o que é facto é que a em-presa soube conquistar umpúblico que lhe garante a ca-pacidade para organizar osmelhores cartéis da tempo-rada, assegurando a presen-ça de todas as primeiras fi-guras do toureio nacional ealgumas das grandes figurasestrangeiras, justificando,assim, a grande afluência depúblico.

Quanto ao conhecimento eà afición do público lisboe-ta são questões de somenos,pois, muitas vezes estas crí-ticas são mesmo injustas.Ainda na passada quinta-fei-ra me deliciei com os comen-tários de uma jovem espec-tadora que ia chamando aatenção para o seu grupo deamigos – ao que me parece,estudantes universitários –para alguns detalhes muitoapropriados e só acessíveisa quem sabia do que estavaa falar. Falava de terrenos, dedistâncias, de querença, desortes à barbela e à córnea,de sortes a cilhas passadas…enfim, muitos dos que se pre-sumem de aficionados de so-lera talvez não saibam tan-to!

A controvérsia que, duran-te o último defeso, envolveuDiego Ventura sobre as suassupostas imposições quantoaos toiros e aos alternantesdos cartéis que integra, pode-rá ter contribuído para au-mentar as expectativas em re-lação a esta corrida, sendonotório que há, de facto, umexpressivo grupo de aficiona-dos que não lhe perdoa ne-nhum desaire, nem se revê nasua forma de tourear, contu-do, a maioria dos espectado-res rende-se-lhe pelos eleva-dos argumentos técnicos e ar-tísticos que exibe e pela ex-celência das suas montadas.

Em boa hora a empresa doCampo Pequeno apostounuma ganadaria de inquesti-

Rui Fernandes triunfa no Campo PequenoCampo Pequeno – 14-Abril-2011 – 22 Horas – Corrida à Portuguesa – Cavaleiros – Rui Fernandes, Diego Ventura e Marcos Tenório “Bastinhas”;Grupos de Forcados Amadores de Lisboa e de Alcochete, capitaneados, respectivamente, por Pedro Maria Gomes e por Vasco Pinto;6 toiros de Murteira Grave; Director – Sr. António dos Santos.

onável prestígio para esteconfronto entre dois jovensmarialvas e Diego Ventura -a de Murteira Grave - pois,assim, pretendia-se o con-fronto perante toiros quetransmitem emoção, que in-comodam os toureiros e quenão consentem erros ou equí-vocos. A intenção era, efecti-vamente, digna dos maioresencómios, só que – o homempõe e Deus dispõe! – os toi-ros da Galeana, irrepreensí-veis de apresentação, acaba-ram por evidenciar algumaescassez de forças e, por viadisso, tornaram-se mais sua-ves e cómodos do que é ha-bitual nesta divisa. Dir-se-iaque este comportamento dostoiros seria mais favorável aDiego Ventura, mas, quemmelhor os entendeu e melhoros aproveitou, nesta noite, foiRui Fernandes, que triunfoucom duas actuações de gran-de classe.

Confesso que há muitotempo não apreciava duasactuações tão meritórias de

Rui Fernandes. Sem o espa-vento de outras ocasiões,mais sereno e repousado, ocavaleiro da Charneca daCaparica soube eleger os ter-renos mais adequados paraenfrentar os seus oponentes,entendeu as distâncias a queos deveria citar e carregar assortes, reunindo com emoçãoe verdade. Moderando os an-damentos das suas montadas,Rui Fernandes parece ter-sedado conta do prazer de li-dar e de conquistar o públi-co, sem concessões a atitudespopularuchas, pouco meritó-rias do ponto de vista do tou-reio. Louve-se-lhe a preocu-pação de se aprimorar tantona brega a preparar cada sor-te, como nos adornos comque as rematava, sempre como cuidado de equilibrar o has-tado, dobrando-o pelo pitonesquerdo. Uma lição! Se estejovem cavaleiro lograr man-ter a constância neste níveltécnico e com o requinte ar-tístico com que abrilhantou assuas lides, temos a garantia

Tenório parecer resistir à ten-tação de “imitar” o estilo deseu pai, desenvolvendo a suabrega sem grandes alardes,mas com bons pormenorestécnicos e com maior mode-ração no andamento das suasmontadas. Hoje, tenho de mepenitenciar pelo meu equívo-co, pois, o jovem toureiroapresentou-se no Campo Pe-queno como uma cópia deseu pai, esquecendo-se, ounão sabendo, que nenhumacópia é melhor do que o ori-ginal, e Joaquim Bastinhastem a seu favor o facto de serautêntico nas suas atitudes, deser intuitivo nos seus gestose de haver conquistado umnicho de público que vibracom a sua expressão de tou-reio, cultivando uma grandeempatia entre si. As sortes deviolino, as palmas após ataras rédeas ao colete e após acolocação do par de bandari-lhas, e o salto a desmontar naarena, recolhendo a montadasozinha à cavalariça são ges-tos com a assinatura incon-fundível do pai Bastinhas, eninguém logrará destroná-lo,ou sequer substituí-lo nestesaspectos. É ímpar! A lide doúltimo toiro da corrida já nãoteve estes espaventos, maspareceu-nos uma lide semgrande impacto e sem gran-des motivos para recordar.Marcos Tenório tem imensasfaculdades, como já o de-monstrou em outras ocasiões,

de que as figuras de topo vãoter de contar com mais umtoureiro para os apertar emcada tarde. Oxalá!

Diego Ventura reúne con-dições excepcionais comotoureiro e dispõe de uma cu-adra de cavalos verdadeira-mente superior. Porém, o re-joneador lisboeta, e quem seocupa da gestão da sua car-reira, também sabe do que éque o povo gosta, e tambémnão ignora que em cada pra-ça onde actua a maioria dosespectadores não são tão en-tendidos nem exigentes comoos que o assobiam, pelo que,assim, prossegue na sua ex-pressão de toureio impondo-se à concorrência e enchen-do a maioria das praças ondese apresenta, pelo que, comoé lógico, arrecada o maiorcachet. E quem mais ganha,é quem manda! Apesar denão ser um admirador confes-so de Diego Ventura, reco-nheço-lhe condições técnicasextraordinárias e emociono-me, por vezes, com o domí-nio que evidencia, pisandoterrenos do maior compro-misso e consentindo distân-cias quase inverosímeis, ecom a sensibilidade, elegân-cia, destreza, valor e arte dassuas montadas. Nesta noite,no Campo Pequeno as coisasnão lhe correram tão de fei-ção como é hábito, mas a parde alguns ferros colocadoscom os toiros parados, ou doabuso de alguns detalhes pou-co taurinos – como o cavaloa morder no toiro! – tevemomentos de brega sublimes.

Marcos Tenório “Basti-nhas” pareceu-me acusar aresponsabilidade do cartel eda praça. Em bom rigor, ojovem marialva elvense nãoesteve à altura dos seus alter-nantes. Isto, claro, na minhaopinião, pois, talvez, paramuitos aficionados tenha es-tado em bom plano. Concei-tos! Na última temporadaenalteci o facto de Marcos

mas, deverá urgentementedefinir o seu estilo pessoal,sob pena de não conseguirimpor-se pelos seus méritosartísticos.

Os Grupos de ForcadosAmadores de Lisboa e de Al-cochete rubricaram uma noi-te de excelência, consuman-do todas as pegas ao primei-ro intento. Nem parecia umacorrida de “Graves”!

Pelos Amadores lisboetasforam solistas Pedro MariaGomes, o Cabo do Grupo,Gonçalo Gomes e FranciscoMira em três intervenções demuita categoria, com o con-junto a evidenciar coesão eeficácia. Pelos Amadores deAlcochete pegaram à caraRuben Duarte, FernandoQuintela e o Cabo Vasco Pin-to, que estiveram igualmentenum plano de muita qualida-de técnica, tornando fácil oque parecia ser difícil.

Em plano de muita evidên-cia estiveram também oscampinos da Casa Úrsula,que recolheram todos os toi-ros sem grandes correrias,com o jogo de cabrestos mui-to uniforme e preparado, semnunca haver necessidade deintervenção de qualquerpeão-de-brega, o que, a acon-tecer, mereceria amplo repa-ro e contestação.

Boa intervenção das qua-drilhas de turno e direcçãoatenta e correcta do Sr. Antó-nio dos Santos.

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 vinhos

A gastronomia é umacomponente extremamenteimportante da oferta de umMunicípio que queira pro-mover o seu turismo, e podemesmo ser o principal fac-tor de motivação para mui-tos dos que nos visitam pe-las mais diversas ocasiões.

O Município de Benaven-te sempre teve restaurantescom arte para bem preparariguarias que definem a qua-lidade dos produtos e mes-mo as características detoda uma Região, como são

“A Coudelaria” e “Vila Hotel” no II Concurso de “Iguarias e Vinhos do Tejo”

Município de Benaventeà espera de um bom resultado!

os casos: do Cozido Bravoe outros pratos efectuadoscom carnes bravas; o Enso-pado de Enguias, ou o Tor-ricado de Bacalhau. Osprazeres da mesa merecemuma referência especial emqualquer lugar do mundo.Quando nos referimos a umPaís que visitámos, ou auma Região em particular,evidenciamos desde logocomo nos sentimos em re-lação à alimentação, se nosdeleitámos ou não com agastronomia local.

Este Concurso dá visibi-lidade internacional à nos-sa gastronomia, evidencian-do os produtos tradicionaisportugueses que têm certi-ficado de qualidade, aca-bando por ser um incentivoà produção regional de vá-rios produtos, dando-nos aconfiança e a curiosidadefundamentais para querer-mos provar as iguarias ela-boradas com tanta mestria.

O Município de Benaven-te marca presença nesteconcurso através de doisrestaurantes com especifici-dades que os distinguem,mas ambos vincam de igual

forma a qualidade que seexige e que os torna poten-ciais vencedores desta ma-ratona de sabores.

O restaurante “A Coude-laria” na Companhia dasLezírias (CL) em SamoraCorreia, apresenta: “Cogu-melos da Terra Rechea-dos”; “Polvo no “Prado”(ambos regados com azeiteproduzido na CL) e “Segre-do da Coudelaria com Es-peto de Frutos”. O vinhosugerido é um “Companhiadas Lezírias DOC – Bran-co do Tejo de 2010.

O restaurante “Vila Ho-tel”, em Benavente, tem a

concurso: “Trio de Saboresdo Tejo” (risoto de espu-mante com ovas de sável,tempura de enguias, embru-lho de queijo de cabra commel e amêndoas); “Mil Fo-lhas de Bacalhau” e “Fa-lua de Mel”. O vinho àmesa é da marca “Falcoa-ria”, um DOC do TejoBranco de 2008.

Uma maravilha para o pa-ladar e a certeza de que es-tes dois restaurantes serãoconcorrentes prestigiantesneste Concurso de Iguariase Vinhos do Tejo, promovi-do pela Comissão Vitiviní-cola Regional do Tejo.

O volume de litros de vinhos do Tejo certificadosaumentou 30% no primeiro trimestre de 2011 face aoperíodo homólogo do ano passado, revela a ComissãoVitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo).

Segundo os dados daquela entidade certificadora,entre Janeiro e Março deste ano, foram já certificadasperto de quatro milhões de garrafas de vinhos DOC eregionais.

“O desempenho na certificação está a subir pelo quin-to ano consecutivo e, se nos restantes trimestres do anomantivermos o ritmo de crescimento a 30%, ficaremosmuito perto de atingir os 16 milhões de selos forneci-dos”, refere José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo.

O mesmo responsável adianta que tem como objec-tivo conseguir até 2013, ano em que finalizará o seusegundo mandato, aumentar a receita decorrente dascertificações para os 600 mil euros, valor equivalentea 50% do orçamento anual da CVR Tejo.

José Pinto Gaspar justifica a ambição de melhorarcontinuamente o desempenho na certificação, recor-dando que a região vitivinícola do Tejo é das que maisproduz a nível nacional.

“A região do Tejo produz anualmente 650 mil hecto-litros de vinho, dos quais apenas 15% são certificados,o que nos coloca como a região nacional com maiorpotencial de crescimento na certificação”, reforça.

Actualmente, são 80 os produtores do Tejo que certi-ficam os seus vinhos, número que a CVR Tejo querelevar para 85 nos próximos dois anos.

Recorde-se que a CVR Tejo foi, no início deste ano,aceite, pelo IPAC (Instituo Português de Acreditação),enquanto entidade acreditada para a certificação de pro-dutos vitivinícolas.

Certificação de Vinhos do Tejoaumenta 30% no 1.º trimestre

CVR Tejo já certificou quasequatro milhões de garrafasde vinhos doc e regionais

Cerca de 80 vinhos foramcolocados à prova noXXVII Concurso de Vinhosdo Concelho do Cartaxo eXII Concurso de Vinhos doTejo “O Melhor Vinho naProdução” – colheita de2010/2011, que decorreramnos dias 13 e 14 de Abril,no Centro de Promoção Vi-tivinícola do Museu Rurale do Vinho do Concelho doCartaxo.

Organizados pelo Muni-cípio do Cartaxo, em parce-ria com a Associação deMunicípios Portugueses doVinho (AMPV), os concur-sos tiveram como presiden-te do júri José Rodrigues,que no final revelou que “háde facto uma evolução mui-to grande e uma melhoriasignificativa da qualidadedos vinhos em relação aoano passado”.

Para o especialista de vi-nhos, os cuidados acresci-dos em termos tecnológicose de higiene, adoptados pro-gressivamente pelos produ-tores, “têm feito com que

hoje tenhamos uma quali-dade média dos vinhos mui-to melhor do que há dezanos atrás”.

O trabalho e o empenhodos agentes do sector temsido “notório” para aumen-tar a qualidade dos néctares,ainda que se esteja a atra-vessar um período de difi-culdades económicas.

“Estamos no caminhocerto. É verdade que se en-frentam hoje muitas dificul-dades, sobretudo em termosde escoamento do produto

e de recebimento, mas osagricultores têm muita tei-ma e são gente muito per-sistente. Estão a trabalharno sentido da qualidade, emuito bem, porque todossabemos que este é o sécu-lo da qualidade, não daquantidade”, afirmou JoséRodrigues.

De forma unânime, tam-bém os provadores que fi-zeram parte do júri desteconcurso consideraram ha-ver uma melhoria progres-siva da qualidade dos vi-nhos em relação ao ano pas-sado. Uma evolução que étransversal a todos os pro-dutores – desde as grandesadegas aos pequenos vitivi-nicultores.

Pedro Gil, vereador daCâmara Municipal do Car-taxo e responsável pelo Pro-jecto Cartaxo – Capital doVinho, afirmou que esta ini-ciativa, a par também doConcurso de Vinhos Engar-rafados que se vai realizareste ano, pela primeira vez,no Cartaxo, representa

“uma ferramenta muito im-portante para projectar osvinhos do concelho e da re-gião do Tejo”.

Ao premiar a qualidade,“estamos a dar uma maiorvisibilidade aos nossos vi-nhos e a valorizar o traba-lho dos nossos produtores”,acrescentou Pedro Gil.

Os vinhos vencedores doXXVII Concurso de Vinhosdo Concelho do Cartaxo eXII Concurso de Vinhos doTejo “O Melhor Vinho naProdução” serão conheci-dos e premiados no dia 29de Abril, por ocasião daFesta do Vinho, na sessãode encerramento do semi-nário “Licenciamento In-dustrial das Adegas”, queterá início às 15h00, noAuditório Municipal daQuinta das Pratas.

Recorde-se que nos dias28 e 29 de Abril, o Cartaxorecebe o Concurso de Vi-nhos Engarrafados do Tejo,sendo os prémios entreguesnuma gala que terá lugar a28 de Maio.

Cartaxo premeia melhores vinhosdo concelho e da região do Tejo

Três vinhos do Tejo do produtor Pinhal da Torre, umaempresa familiar que já está na terceira geração, estãoem destaque, durante o mês de Abril, na terceira maiorloja online de vinhos do Brasil e a quinta maior doMundo: o Clube W da Wine.com.br.

Este Portal, que conta com mais de 10 mil assinan-tes, escolheu, como vinhos do mês, os produtos por-tugueses da Região do Tejo: Quinta do Alqueve 2 WorldsReserva 2004, Quinta do Alqueve Tradicional 2007 eQuinta de São João 2004.

As exportações dos Vinhos do Tejo produzidos peloPinhal da Torre representam actualmente cerca de 65%do total da facturação deste produtor, sendo os EstadosUnidos e China, seguidos do Brasil, Holanda e Cana-dá, os países mais significativos.

Em 2010, Pinhal da Torre entrou com os Vinhos doTejo em três novos mercados: Angola, Cabo Verde eBélgica.

Na totalidade são 18 os países onde os Vinhos doTejo produzidos por este produtor, podem ser degusta-dos.

Cantinho do Produtor

Vinhos do Tejoem destaque no Brasil

29publicidade Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 saúde

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM ABRILAlpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

2, 3, 6, 12, 15,18, 21, 23, 24,27.

1, 4, 7, 9, 10,13, 19, 22, 25,28, 30.

5, 8, 11, 14,16, 17, 20, 26,29.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

15, 16, 17, 18,19, 20, 21, 31.

1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 22, 23, 24,25, 26, 27, 28.

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Correia dos Santos

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Pereira 2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27. 8, 9, 10, 11, 12,

13, 14, 22, 23,24, 25, 26, 27,28.

1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 15, 16, 17,18, 19, 20, 21,29, 30.

BatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorinoHelenaFlamma Vitae

89101112131415161718

Santarém1920212223242526272829

1234567

Centraldo Cartaxo

3, 7, 11, 15,19, 23, 27.

Central8, 9, 10, 11,12, 13, 14, 29,30.

30

Utentes do Serviço deAtendimento Permanente(SAP) de Benavente exigi-ram dia 13, a manutençãodo serviço 24 horas por diae a colocação de médicosnas extensões de saúde.

Mais de uma centena deutentes esteve concentradajunto do SAP, contra “a eli-minação da presença de ummédico” no horário das08h00 às 09h00 desde o dia1 de Abril, explicou Domin-gos David, coordenador dacomissão de utentes de Be-navente, promotora da ini-ciativa.

Para o responsável, “maisdo que o que se passa nessahora em concreto, é o prin-cípio que lhe está subjacen-te”, afirmou, recordando: “asenhora ministra compro-meteu-se a termos o servi-ço aberto durante 24 horas

e é isso que temos que exi-gir”.

A prestação de cuidadosmédicos no SAP de Bena-vente é assegurada, no pe-ríodo entre as 08h00 e as20h00, por uma empresade prestação de serviçosde saúde contratada, en-quanto que entre as 20h00e as 08h00 os turnos sãocumpridos por médicos doServiço Nacional de Saú-de.

“Se o critério para esta re-dução foi de que a empresade prestação de serviçosnão consegue cumprir estahora, amanhã encerra maisuma hora, depois encerraoutra e as tantas isto acaba”,criticou Domingos David.

Segundo o porta-voz, estaacção pretendeu tambémdemonstrar a insatisfaçãopor não haver médicos de

família e enfermeiros emquantidade suficiente paraservir as populações doconcelho.

Contactada pela Lusa, adirectora do Agrupamentode Centros de Saúde da Le-zíria (ACES), Luísa Portu-gal explicou que esta alte-ração de horário foi “umasituação temporária”.

“Teve a ver com as regrasdo Orçamento de Estadoque dizem que as presta-ções de serviços devem serreduzidas em 10 por cento”,adiantou, acrescentandoque foi apresentada umaproposta e “no horário quea empresa enviou no finaldo mês de Março já con-templava a suspensão deuma hora no início do tur-no”.

No entanto, segundo acoordenadora do ACES, a

Utentes exigem funcionamento doSAP 24 horas por dia em Benavente

situação foi “regularizada”no início desta semana e“reduziu-se duas horas masnão no início ou no fim doturno”.

Quanto à falta de médi-cos de família, Luísa Por-tugal afirmou que esta “éuma questão transversal” eque pode vir a agravar-se.

“Os próximos anos serãocomplicados até porque te-nho alguns médicos a soli-citar a reforma”, disse.

A esperança poderá estarna vinda de médicos estran-geiros, como aconteceu noconcelho de Alpiarça. “Te-mos dois médicos cubanosem Alpiarça, que ajudarama regularizar a situação na-quele concelho”, afirmou,acrescentando não saber sevirão mais profissionais es-trangeiros para outros con-celhos.

Tribunal de Contasdá visto a novo hospital

O Tribunal de Contas deliberou sexta-feira (dia 15)conceder visto favorável ao processo de construção doNovo Hospital de Vila Franca de Xira por parte do Gru-po “Escala – Vila Franca de Xira”.

A decisão já foi comunicada à Administração Regio-nal de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Uma nota de imprensa da Câmara Municipal de VilaFranca de Xira sustenta que esta decisão vai permitirque o arranque da obra “suceda a 1 de Junho”.

A partir desta data o consórcio assumirá [o acordode colaboração celebrado com o Governo] “a gestãodo actual Hospital Reynaldo dos Santos”, avança o mu-nicípio.

O Agrupamento “Escala-Vila Franca de Xira”, lide-rado pelo Grupo Mello, foi o vencedor do concurso,realizado em 2009, para a parceria público-privada deconcessão, construção e gestão da futura unidade hos-pitalar.

Em Agosto de 2010 foi assinado o contrato para aconstrução do novo hospital, que deverá servir 215 milpessoas dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alen-quer, Azambuja, Arruda dos Vinhos e Benavente.

Na ocasião, o Ministério da Saúde anunciou que anova unidade terá capacidade anual para 16 mil inter-namentos, oito mil cirurgias, 192 mil consultas exter-nas e 104 mil urgências.

Vila Franca de Xira

Utentes em vigília frenteao ACES de Almeirim

Algumas dezenas de utentes da saúde concentraram-se na noite de sexta-feira frente à sede do Agrupamen-to de Centros de Saúde da Lezíria, numa vigília que“simboliza as milhares de pessoas que esperam à portados centros de saúde por uma consulta”.

Domingos David, da Comissão de Utentes da Saúdede Benavente, disse à agência Lusa que perto de 40pessoas se concentraram frente à sede do ACES Lezí-ria, em Almeirim, adiantando que estiveram montadasuma dúzia de tendas, onde pernoitaram alguns dos ele-mentos que participaram na vigília.

“Queremos representar os milhares de utentes queesperam à porta dos centros de saúde por uma consul-ta, muitas vezes doentes e em sofrimento, sem a certe-za de serem atendidos”, disse.

A vigília e acampamento insere-se na acção de pro-testo convocada para a tarde do passado sábado pelascomissões de utentes da saúde do distrito de Santarém,que convocaram manifestações à porta das sedes dosACES da Lezíria, em Almeirim, do Zêzere, em Cons-tância, e Serra d’Aire, em Torres Novas.

A acção visa protestar contra a falta de médicos eenfermeiros e contra o encerramento de extensões desaúde na região.

Domingos David disse à Lusa que a vigília frente aoACES da Lezíria contou com a presença de utentes defreguesias e concelhos que se defrontam com gravescarências ao nível dos cuidados de saúde primários,como Muge, Alpiarça, Chamusca, Couço, Benaventee Santo Estêvão.

O presidente da Comuni-dade Intermunicipal do Mé-dio Tejo (CIMT) reuniu-secom o embaixador de Cubaem Portugal, para analisara possibilidade de médicoscubanos suprirem a carên-cia de médicos de família naregião.

António Rodrigues (PS),que preside também à câ-mara municipal de TorresNovas, disse à agência Lusaque encontrou total dispo-nibilidade da parte do em-baixador cubano para fazera “exportação desse servi-ço”.

O processo necessita deautorização do Governoportuguês, que suporta osvencimentos dos clínicos, edo reconhecimento da Or-dem dos Médicos, cabendoàs autarquias suportarem osencargos com o alojamen-to dos médicos.

Na reunião, realizada em

Comunidade do Médio Tejo propõecontratação de médicos cubanos

Torres Novas, participaramigualmente os presidentesdas câmaras municipais deConstância e Tomar, disse,adiantando que vai agorapedir aos autarcas dos 11municípios que integram aCIMT e aos coordenadoresdos Agrupamentos de Cen-tros de Saúde (ACES) parafazerem um levantamentodas necessidades, para quea questão possa ser aborda-da na assembleia intermu-nicipal agendada para dia29.

Para António Rodrigues,mesmo com os cortes a queo país está obrigado, deveser feito um esforço para acontratação destes médicos.

“Já se gastou muito di-nheiro mal gasto. Este nãoé, porque é em prol das po-pulações”, disse, declaran-do-se convencido de queserá possível a vinda dosmédicos cubanos “depois

do verão”.A região debate-se com

uma forte carência de clíni-cos gerais, estando à espe-ra de receber, o mais tardarem Maio, alguns dos médi-cos colombianos recente-mente contratados pelo Mi-nistério da Saúde.

Em Janeiro, o coordena-dor do ACES Zêzere, Fer-nando Siborro, disse à Lusaque, só na área abrangidapor este agrupamento, háuma carência de pelo me-nos 15 clínicos, uma situa-ção que tende a agravar-secom o aproximar da idadeda reforma de muitos mé-dicos na região.

Dando como exemplo ocaso de Abrantes, o médicosublinhou que de 30 clíni-cos só existem metade e aperspectiva, “se todos emvia disso se reformarem”, éficar com sete ou oito.

As populações saíram à

rua para manifestarem oseu descontentamentocom a falta de médicos eenfermeiros e com o en-cerramento de várias ex-tensões de saúde, tendoagendadas manifestaçõesfrente às sedes dos ACESdo Zêzere, em Constância,Serra d’Aire, em TorresNovas, e Lezíria, em Al-meirim.

“Precisamos de ser prag-máticos”, disse António Ro-drigues, sublinhando o fac-to de o país não ter médi-cos suficientes para cobriras necessidades do país e deos que existem não quere-rem deslocar-se para re-giões mais isoladas.

A CIMT integra os muni-cípios de Abrantes, Alcane-na, Constância, Entronca-mento, Ferreira do Zêzere,Mação, Ourém, Sardoal,Tomar, Torres Novas e VilaNova da Barquinha.

31saúde Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Joaquim Veríssimo Serrão, João GomesMoreira, Ludgero Mendes, MartinhoVicente Rodrigues, José Miguel Cor-reia Noras, Victor Bezerra, José Gon-çalves Frazão, Luís Cunha Romão, Car-los Oliveira, António Carreira, EusébioJorge, António Semedo, António Va-lente, Bertino Coelho Martins, PedroCanavarro, Mário de Sousa Cardoso,Maria Regina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cordeiro Soa-res, Humberto Nelson Ferrão, MariaFernanda Barata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lopes Moreira,Luísa Barbosa, António Canavarro,Humberto Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afonso SerrãoGomes, Hélio Lopes, António Madeira,A. Pena Monteiro, António Soares Fer-nandes e Aurélio Lopes.

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As comissões de utentesda saúde do distrito de San-tarém aprovaram sábadouma moção a dirigir à mi-nistra da Saúde em que re-clamam mais médicos declínica geral e medicamen-tos mais baratos.

O documento, aprovadopor unanimidade, defende“respostas claras e efica-zes” para os problemas queafectam os utentes e exigea colocação de mais médi-cos, enfermeiros e outrosprofissionais, o fim do en-cerramento de serviços eunidades de saúde, trans-porte para os doentes, me-dicamentos mais baratos ereabertura das unidades en-cerradas.

Nas concentrações, quedecorreram à porta dos cen-tros de saúde de Almeirim,Torres Novas e Constância- “os que apresentam situa-ções mais dramáticas de ca-rência na assistência às po-pulações” -, estiveram cer-ca de 600 pessoas, entreutentes, representantes dasvárias comissões de utentesda saúde do distrito e autar-cas dos concelhos abrangi-

Comissões de utentes de Santarémaprovam moção por mais médicosde clínica geral

A Universidade da BeiraInterior vai alargar o ensi-no de Medicina ao CentroHospitalar do Médio Tejo(Tomar, Torres Novas,Abrantes) e ao Hospital deSão Teotónio, em Viseu.

Um protocolo entre asunidades de saúde e a UBIvai ser assinado no dia 30de Abril, dia em que a uni-versidade assinala 25 anos,para que os hospitais pas-sem a receber anualmente

Universidade alarga ensinode Medicina ao Médio Tejo

Pedidos como este têm-se multiplicado um pouco por todo o distrito

alunos em formação.João Queiroz destaca

como ponto positivo “omaior leque de possibilida-des que os alunos têm à dis-posição para a sua forma-ção”.

Para o reitor, é também“um sinal da qualidade e dacapacidade de abrangênciado projecto de ensino deCiências da Saúde sedeadono interior do país”.

Actualmente, a UBI colo-

ca cerca de 400 alunos porano do mestrado integradoem Medicina nos hospitaisda Guarda, Castelo Brancoe no Centro Hospitalar daCova da Beira (Covilhã eFundão), além de centros desaúde da região.

A articulação com as uni-dades de saúde foi uma daspremissas da criação docurso de Medicina na Co-vilhã, decidida pelo gover-no em 1998.

dos pelos Agrupamentosdos Centros de Saúde(ACES) da Lezíria, Zêzeree Serra D’Aire.

Luís Antunes, da Comis-são de Utentes da Saúde doMédio Tejo, presente naconcentração realizada emConstância, disse à agênciaLusa que a situação que“dezenas de milhar” depessoas enfrentam na áreada saúde no distrito é “dra-mática, impensável e inad-missível”, com “muitos do-entes de risco e crónicossem acompanhamento mé-dico”.

Tendo afirmado que fal-tam “dezenas de médicos defamília e enfermeiros”,aquele responsável subli-nhou que a actual situação“coabita com populaçõesenvelhecidas, sem meiospróprios para se deslocareme sem transportes públicosque as sirvam” de modo apoderem acorrer às sedesdos concelhos ou aos hos-pitais.

Aquele responsável ad-vertiu que o período eleito-ral que se aproxima é pro-pício à “proclamação de

promessas”, tendo LuísAntunes afirmado que asaúde “não pode esperarpela resolução da crise epela realização de elei-ções”, apelando à defesa deum Serviço Nacional deSaúde “universal, público,eficiente, eficaz e tendenci-almente gratuito”, comoconsagra a Constituição.

“A experiência na regiãomostra que quando as po-pulações e os autarcas seunem pelos seus direitos háêxito absoluto”, sobretudona colocação de médicos eno não encerramento de ser-viços, observou.

Contactado pela Lusa, odirector do ACES do Zêze-re disse estar “solidário”com as autarcas e popula-ções, tendo afirmado que“até ao final de Maio” se-rão colocados médicos sul-americanos na região.

“Não sei ainda quantosvirão”, disse FernandoSiborro, tendo acrescen-tado que a sua colocaçãoestá “dependente do nú-mero e dos locais queevidenciem maiores ne-cessidades”.

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.253 | 21 de Abril de 2011 última

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Não sei porquê,mas de repente

fiquei com vontadede ir correr…

Os vencedores do Grande Prémiode Atletismo Rui Silvanão vão receber as habituaistaças e medalhas…

É verdade, a organização decidiudistribuir aos vencedores garrafasde vinho: monocastas e reservas

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Com uma cerveja gelada à frente e uma camisa aber-ta até ao umbigo, dois amigos encontram-se ao balcãode um café, ao fim da tarde.

- Temos três clubes nas meias-finais da Liga Europae isso é bom, ou se é!

- Mas a final está marcada para a Irlanda e isso dei-xa-me logo deprimido.

- Pois nesta Europa já ninguém nos liga. Nos liga,percebeste a chalaça?!

- E o nome daquele economista importante que pre-viu a crise europeia, que diz que Portugal devia estarfora do Euro!?

- Quem? O Roubini!?- Raio de nome…Faz-me lembrar estes anos todos…- Pois, vais ver que ainda vão querer resgatar o glo-

rioso, o Braga e o FCP da Liga Europa…- O que o Nouriel Roubini diz é que Portugal e Gré-

cia podem abandonar a união monetária por se encon-trarem em risco de falência.

- Não tivessem comprado o Roberto por oito milhões!É viver à grande e depois dá nisto.

- Agora andam a dizer que portugueses e gregos nãoencaixam no Euro.

- Aí também concordo, o Aimar devia encaixar maisno Vandinho senão os benfiquistas vão ver Braga porum canudo.

- Braga e não só. Vê lá tu que um tal ministro eslova-co com nome de jogador da bola, um tal Miklos qual-quer coisa, também nos quer fora do Euro.

- Se calhar por vontade dele estava lá o Artmedia deBratislava…

- Ele diz que se fizeram progressos para evitar futu-ras crises orçamentais mas acrescenta que o plano apro-vado em Bruxelas prevê a responsabilização dos pri-vados em caso de ‘default’ a partir de 2013!

- ‘Default’, ‘default’, os árbitros na Europa não mar-cam nada! É deixar jogar e pronto! Olha o que diz oRoubini…

- Eu se mandasse alterava as regras do jogo: reduziamordomias vitalícias, os salários milionários, impediaos que foram ministros ou secretários de Estado de vi-rem a ser gestores de empresas que tenham beneficia-do de fundos públicos, punha os bancos e as segurado-ras a pagar impostos equivalentes aos que pagam oscidadãos, acabava com os vencimentos principescosdos gestores públicos, a ver se não ganhávamos o cam-peonato…

- Mas há uma alegria que ninguém me tira, vamoster, pelo menos, uma equipa portuguesa na final da LigaEuropa e muitos políticos nas bancadas a torcer…

- … Por Portugal!- Claro pá, por Portugal!- Bebes outra?- Bebo pois. Olhe lá, tem tremoços?

João Paulo Narciso

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Um artigo da autoria domédico scalabitano JoséCarlos d’Almeida Gonçal-ves está em primeiro lugarna lista dos 10 melhores pu-blicados nos dois últimosanos, sobre a criocirurgiacutânea, segundo o BioMe-dLib – motor de busca in-ternacional de informaçõesbiomédicas da BibliotecaNacional de Medicina dosEstados Unidos da América,do banco de dados Medline.

Trata-se de um artigo pu-blicado em língua inglesa,em Novembro de 2009, narevista americana Dermato-logical Surgery, sob o título“Criocirurgia fraccionada docancro da pele” [Fractionalcryosurgery for skin cancer].

O artigo dá a conhecerum método de tratamentoinovador, criado em Santa-rém por J.C. Almeida Gon-çalves, que permite tratarcancros da pele facial de 10milímetros ou mais de diâ-metro sem originar cicatri-zes retrácteis e sem alteraros traços fisionómicos, se-gundo o próprio explicouao Correio do Ribatejo.

Foi no Hospital de Santa-rém que o médico desenvol-veu este método bem suce-dido, que tem vindo a divul-gar através da publicação deartigos em revistas da espe-cialidade. A sua descobertaestá a registar grande inte-resse junto da comunidademédico-científica, comocomprova o motor de buscainternacional BioMedLib.

No trabalho publicado narevista Dermatolological

J.C. Almeida Gonçalves divulga cirurgia inovadora

Médico dermatologista de Santarémno “top ten” internacional

Surgery, J.C. Almeida Gon-çalves explica os procedi-mentos clínicos sobre acriocirurgia fraccionada docancro da pele. Primeiro, ocentro da lesão é congela-do, reduzindo seu tamanho.Depois este procedimento érepetido as vezes que foremnecessárias, até que o diâ-metro do tumor fique me-nor do que 10 milímetros,altura em que o procedi-mento padrão da criocirur-gia é executado.

Com este método, Almei-da Gonçalves tratou 87 car-cinomas basocelular (CBC)e 9 carcinomas de célulasescamosas (CCE) da face(65 dos quais eram orbitais

Santarém, conta já 56 anosde actividade médica, ten-do sido o fundador do Ser-viço de Dermatologia doHospital Distrital de Santa-rém, em 1986.

Além do nome de J.C. Al-meida Gonçalves, o primeiroda lista, constam no “top ten”do BioMedLib/ Medline, au-tores de vários outros países.

Medline é uma base dedados bibliográfica criada emantida pela Biblioteca Na-cional de Medicina dos Es-tados Unidos (National Li-brary of Medicine’s -NLM), cobrindo os camposda enfermagem, odontolo-gia, medicina, medicina ve-terinária e saúde pública.Contém citações bibliográ-ficas e resumos de autoresde aproximadamente 3.900periódicos correntes da áreabiomédica, publicados nosEstados Unidos e em 70outros países, cobrindomais de 9 milhões de regis-tos de todo o mundo desde1966, com predominânciada língua inglesa. SM

ou perioculares) medindoentre 9 e 45 milímetros.

José Carlos d’ AlmeidaGonçalves, nascido em1929, residente em Vale de

J. C. Almeida Gonçalves