ENTRELINHAS

Edição XXVII– junho de 2019- Clube de Jornalismo 50 entrelinhas

Coordenadoras:

Prof.ª Ana Martins

Prof.ª Carla Soares Redação: Alunos inscritos no Clube de Jornalismo e professores do Agrupamento

Revisão de textos: Prof.ª Ana Martins Paginação: Prof.ª Carla Soares

Propriedade: Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva Rua Carlos Lopes, Bairro da Tabaqueira 2635-209 Rio de Mouro

Nesta edição:

Aconteceu e gostámos! 2

Passeios com a História 3

EMRC 4

Fátima às voltas 5

Ascot Hats 5

Receita do Clube 5

AMJ 6

Viagens sustentáveis 6

Projetos:

Newton gostava de ler e Ler imagens 7

Feira dos Minerais 7

Poluição 8

A viagem da minha vida 8

Ficha técnica:

Jornal escolar

EDIÇÃO ESPECIAL

FIM ANO LETIVO

O projeto de realização de um musical decorreu a

partir da articulação entre as disciplinas de Educação Mu-

sical, Português, História e Geografia de Portugal, Educa-

ção Física e Cidadania nas turmas 5.ºA, C e F.

Ao longo do ano letivo, as 3 turmas prepararam o es-

petáculo através de ensaios semanais. Para além destes

momentos, as turmas A e C desenvolveram atividades

para angariação de fundos com o objetivo de custear as

entradas para a visita de estudo ao Mosteiro de Santa

Clara-a-Velha, em Coimbra, e ao Portugal dos Peque-

nitos.

Esta atividade recebeu a colaboração imprescindível dos Encarregados de

Educação dos alunos que ajudaram na confeção do vestuário, na organização do

espaço e contribuíram, de forma anónima, com o valor que permitiu alugar o

transporte para os alunos até Coimbra, para o salão Nobre dos Bombeiros de

Montelavar e salvaguardar os direitos de autor.

Agradecemos a todos aqueles que tornaram possível este espetáculo. Desta

forma, a lenda tornou-se realidade.

Prof.ªs Catarina Crespo e Cristina Albuquerque

A feira da ciência e das artes teve lugar este ano no dia 31 de junho com

intuito de festejar o final do ano letivo para os alunos que frequentaram o 4.º

ano.

Durante toda a tarde de sexta-feira, a comunidade escolar pôde desfrutar de

um ambiente agradável e descontraído com danças, músicas, jogos e barraqui-

nhas de comes e bebes. Os ardinas circularam entre os convidados, vendendo

uma edição especial do jornal escolar que continha o resultado do projeto

transversal a todas as áreas. Os alunos finalistas estiveram ao rubro e todos

estão de parabéns.

Matilde C.,

7.ºB

MUSICAL «O MILAGRE DAS ROSAS»

FEIRA DA CIÊNCIA E DAS ARTES

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ACONTECEU E GOSTÁMOS!

VISITA DE ESTUDO DO 5.º D E 6.ºA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Já na reta final do ano letivo, como culminar da atividade realizada na semana DAC das Ciências,

tivemos oportunidade de participar no dia aberto da Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa

que decorreu no dia 8 de maio.

Foi uma tarde magnífica!

A Faculdade é enorme... corredores sem fim... salas de aula imensas... uma biblioteca muito gran-

de... laboratórios... um “mundo”.

Participámos em várias atividades, qual delas a mais interessante!

Imagina só... tiro ao alvo com um tornado, sentir um sismo, perceber as

correntes marítimas, como acontece um tsunami e ainda participámos na sala

da Física à solta!

Sentimo-nos verdadeiros cientistas!

Partilhamos a experiência com a turma A do 6.º ano, que nos acompanhou.

Esta visita foi muito merecida (disse a nossa professora de Ciências, bem

como a nossa Diretora de Turma). Fomos um grupo empenhado e trabalha-

dor... a verdade é que quando nos esforçamos, a recompensa acaba sempre

por chegar.

O nosso gosto pelas Ciências ficou mais aguçado e, quem sa-

be, daqui a uns anos, alguns de nós serão alunos da FCUL.

Turma 5.ºD

A 4.ª semana das DAC foi dedicada às artes. O Grupo disciplinar de

Educação Visual do 2.º e 3.º ciclos e de Educação Tecnológica do 2.º

ciclo promoveu uma semana de atividades que culminou com a exposi-

ção dos trabalhos realizados pelos alunos. Durante esta semana, alunos,

pais e professores dinamizaram vários ateliers, possibilitando experi-

mentar diferentes técnicas e abrindo, desta forma, a sala de aula à comunidade escolar.

Para além das disciplinas já referidas, nesta semana, os alunos também realizaram trabalhos no âmbi-

to de outras disciplinas, nomeadamente Ciências Naturais, Geografia, TIC e Português. Junto ao PBX e no

1.º piso, podemos encontrar desenhos, pinturas, caixas de música, maquetes, troféus de caça e textos

informativos e poéticos.

Prof. Vítor Mestre

À DESCOBERTA DAS ARTES

A arte é bela

tem sempre significado.

Em cada pintura

há um segredo guardado.

Olhando para este quadro

conseguimos sentir

uma pintura simples

prestes a fluir.

Laura e Inês, 7.ºA

Quando observo uma pintura

entro numa aventura.

A aventura vai começar:

quando começo a pintar belas cores vou selecionar

E uma floresta representar.

Carolina e João , 7.ºA

Em todo o lugar

Arte podes criar

No topo de uma montanha

Ou à beira-mar. Inês, 7.ºB

Os «Passeios com a história» são um projeto criado pelos professores de História do 2.º e 3.º ciclos

da Escola, contudo tem sido o professor Eduardo Teixeira a dar continuidade ao projeto e a levar alu-

nos, pais e também professores a percorrer as ruas de Lisboa ao encontro dos locais e dos ambientes

onde outrora tiveram lugar certos factos da História de Portugal.

No período letivo anterior, decorreu um passeio para professores, agora foi a vez dos nossos alunos

e das suas famílias poderem desfrutar de um passeio que teve início na Praça do Comércio e terminou

na Praça dos Restauradores.

ENTREVISTA A DUAS ALUNAS DO 6.º E

- O que mais gostaram de observar no passeio?

Joana: De ver os monumentos e a sua respetiva história.

Matilde: Adorei ir ao miradouro de Santa Justa para ter a perspetiva de todos os monumentos.

- Consideras que foi mais interessante ou divertido o passeio por teres tido a companhia dos

teus pais?

Joana: Sim.

Matilde: Sim.

- Na tua opinião, qual o objetivo dos “Passeios com a história”?

Joana: Estas visitas servem para saber onde se passaram os factos ocorridos na nossa história.

Matilde: Eu acho que esta visita serve para termos noção da história e percebermos que ainda existem

marcas ou vestígios do terramoto, seguido de tsunami que afetou Lisboa.

- Se tivesses a oportunidade de escolher outro local, onde seria?

Joana: África.

Matilde: Sintra.

- Gostarias de realizar esta experiência mais vezes? Porquê?

Joana: Sim, porque foi um passeio agradável e podemos sempre aprender mais.

Matilde: Sim, porque foi uma experiência incrível e aprendemos em contexto muita matéria que já

tínhamos esquecido.

- Que mensagem poderás deixar ao teu professor de História?

Joana: Queria elogiar o trabalho do professor por ter organizado este passeio.

Matilde: Agradecemos ao professor Eduardo Teixeira porque se disponibilizou no seu fim de semana a

fazer este passeio para 20 pessoas com o objetivo de aprendermos mais.

Fotos gentilmente cedidas por Hélder C. (E.E. da aluna Joana C.)

Jornalistas: Matilde e Miguel,

7.º B

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PASSEIOS COM A HISTÓRIA

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ACREDITAR E RESPEITAR OS OUTROS

Os alunos inscritos na disciplina de Educação Moral Religiosa e Católi-

ca fizeram uma visita de estudo a vário locais de culto situados no cen-

tro de Lisboa.

Primeiro, visitámos o Centro Ismaili, depois a igreja Nossa Senhora

da Conceição, em Queluz e, por último, o Templo Hindu, Radha Krishna. Foi uma experiência muito

enriquecedora porque podemos conhecer outras culturas e religiões bem como as suas tradições. Nes-

ta visita, aprendemos a respeitar aqueles que pensam diferente de nós!

Catarina F. 8.º A

ACANTONAMENTO 3.º CICLO

Em abril, os alunos do 7.º e do 8.º ano inscritos em EMRC foram fazer um passeio até Santarém.

Durante 2 dias, divertimo-nos bastante e fizemos várias atividades lúdicas, nomeadamente jogos

noturnos, Paintball e o jogo do rei Arthur. Para cada atividade, os alunos,

organizaram-se em equipas e os vencedores recebiam um prémio, mediante

o número de pontos obtidos.

Todos tinham uma equipa que preparava as refeições e era responsável

por acender uma fogueira para se aquecerem à noite.

Nos quartos, estávamos instalados em camaratas, separados de acordo

com o sexo.

A visita ao parque foi o ponto auge do 1.º dia, pois pudemos ter um tempo livre e comer um gelado.

Esta visita foi muito importante para os alunos conviverem uns com os outros num espaço diferente

da escola.

Aprendemos e brincámos. Para o ano, podemos repetir esta experiência incrível.

Rodrigo M., 7.º A

Jornalista: Matilde C., 7.º B

ACANTONAMENTO 1.º CICLO

No dia 24, fui para a escola para participar no passeio de Religião e

Moral. Deslocámo-nos de autocarro e quando lá chegamos, almoçamos e,

depois, formámos equipas. Eu pertencia à equipa dos Lobos e o nosso le-

ma era: com coragem vamos vencer e repetíamos isso 3 vezes.

Depois, os professores apadrinharam as equipas, sendo que a nossa

madrinha era a professora Ana. Mais tarde, fomos fazer jogos para treinarmos para o campeonato e a

equipa dos Dragões ganhou. O Nuno ainda teve tempo para mostrar uns truques de magia. Entretanto,

chegou a égua e fomos andar em cima dela.

Regressámos à escola e, assim, acabou o nosso passeio.

Beatriz C, 3.º B, E.B. de Francos

EMRC

A quinta era grande, cheia de animais e muitas atividades. Eu adorei andar de ca-valo e conhecer todos os animais. Comi batatas fritas ao almoço. Adorei visitar a

Quinta da Omnia. Clara A., 3.º C,

E. B. Albarraque

Eu adorei conhecer a porca que se chamava Olívia e gostei de fazer paintball.

Francisca S., 3.º C, E.B. Albarraque

Eu adorei andar a cavalo; gostei de ver

todos os animais e também gostei de ati-

rar com os apontadores.

Beatriz F, 4.º D, E. B. Albarraque

Adorei o porco!

Gonçalo N., 4.º D,

E.B. Albarraque

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FÁTIMA ÀS VOLTAS No dia 6 de maio, os alunos do 5.º ano inscritos em EMRC foram a Fátima.

Depois de três horas de viagem, lá estávamos nós, em Fátima, terra onde

Nossa senhora apareceu. À chegada, fomos recebidos carinhosamente com um

filme que contava a história das aparições da famosa Senhora do Rosário. De-

pois do filme, dirigimo-nos à Capela das Aparições onde três alunos proferi-

ram a oração: Ave Maria.

Depois da pausa na capela, fomos visitar um museu onde nos informaram um pouco mais sobre a

vida de Francisco e Jacinta Marto. Após a visita ao museu, fomos almoçar. Em seguida, visitámos a anti-

ga casa de Lúcia, uma dos três pastorinhos. No final, ainda tivemos tempo para ir às lojas onde os alu-

nos compraram terços, pulseiras, figuras de Nossa Senhora de Fátima, mas também o mais importante

- velas. Fomos acender as velas e pedir ou agradecer a Fátima.

Voltámos para a escola e a nossa viagem terminou.

Maria João, 5.ºF

ASCOT HATS

O Departamento de Línguas Estrangeiras e, em especial, o grupo

de docentes de Inglês do 2.º e 3.º ciclo, decidiram, pela primeira vez neste

Agrupamento, promover uma exposição de chapéus, em homenagem a um

importante evento o Royal Ascot Day.

A tradição das corridas de cavalos em Ascot faz parte de um certo esti-

lo de vida de que a Inglaterra não prescinde. Ano após ano, gerações de

aficionados rendem-se a este ritual, que celebra as qualidades de um dos animais mais belos e inteligen-

tes do mundo. A Ascot Race Course é internacionalmente conhecida pela sua atmosfera mediática de

elegância e estilo que associa a nobreza, a alta-costura e os puros-sangues mais cotados do meio eques-

tre. Os prémios ascendem a milhões de libras (2,5 milhões de libras em 2000).

A sua origem remonta a 1711 quando a rainha Anne, que passeava a cavalo junto ao Windsor Great

Park, reparou numa clareira natural perto da aldeia de EastCote, hoje denominada Ascot. A Rainha Anne

encarregou o seu Master of the Buckhounds (uma espécie de Chefe de Caça), o Duque de Somerset, de

conceber o percurso original da pista para que "os cavalos pudessem correr a todo o galope". Foi assim

que surgiu uma das corridas mais famosas de todo o mundo, a Ascot Royal Race Course.

Este encontro reúne, todos os anos, uma audiência de cerca de 230 mil pessoas que ansiosamente

assistem ao momento mais esperado, que se realiza às 14 horas em cada um dos quatro dias, a Royal

Procession, em que o cortejo real entra pelos portões dourados, os Golden Gates, e faz o percurso da

pista de corridas.

As damas têm por tradição usar chapéus e quanto mais excêntricos mais prestigiados são.

Os alunos mostraram grande criatividade e empenho neste projeto, igualando as Damas inglesas em

estilo!

Prof.ª Lídia Santos

BRISAS DO LIZ 500 g de açúcar fino

2 dl de água 6 ovos inteiros 6 gemas 200 g de amêndoa moída Manteiga para untar

Açúcar para polvilhar

CLUBE TENTAÇÕES DO AÇÚCAR

1 Ligue o forno a 200º, barre pequenas formas com manteiga e polvilhe

com açúcar. Deite o açúcar para um tacho, junte a água, mexa e leve ao

lume. Quando estiver a ferver, marque 3 minutos e desligue o lume.

2. Deixe arrefecer um pouco, junte a amêndoa, a calda do açúcar e deixe

arrefecer; numa tigela, misture muito bem os ovos com as gemas, mas

sem bater, depois junte aos poucos a mistura da amêndoa e mexa deli-

cadamente, divida a mistura pelas formas sem encher demasiado e colo-

que as formas num tabuleiro fundo, junte ao tabuleiro água fria até atin-

gir metade das forminhas.

3. Leve ao forno durante 25 minutos, depois retire do forno, deixe arrefecer

e desenforme.

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Este ano, o tema do projeto Assembleia Municipal Jovem foi a «Proteção

das Populações», neste sentido a professora de Português, Ana Martins,

solicitou a colaboração de outros professores da turma 9.º F para contribuírem

com propostas de recomendação numa articulação entre vários saberes. As-

sim, a turma pôde contar com a colaboração das professoras das disciplinas de

Geografia, Graça Correia, de Físico-Química, Goretti Fernandes, e de TIC,

Carla Soares. Os deputados tutores e a representante da CMS também se

reuniram com a turma em 2 momentos distintos, contribuindo com sugestões

e fazendo esclarecimentos.

Este ano, quisemos fazer diferente e, por isso, fizemos um vídeo que conti-

nha uma entrevista filmada, a argumentação da proposta, imagens elucidati-

vas ao tema e um mapa com o trajeto que sugerimos para a construção da

ciclovia. No dia da apresentação final, todos fizeram silêncio para ouvir aten-

tamente o nosso projeto que reuniu muitos aplausos e comentários animado-

res tecidos pelo Presidente da Assembleia e pelo Vice-presidente da CMS.

Quando fomos ao palco receber o nosso diploma, o sr. Presidente descobriu

que era o dia do aniversário do Gabriel e todos cantámos os parabéns.

O final deste projeto culminou

numa noite bem agradável enquan-

to jovens responsáveis e partici-

pativos na defesa de causas em

prol do cidadão e do meio que o

envolve.

Turma 9.º F

No âmbito do projeto “Marketing e Transportes Públicos em

Idade Escolar” algumas turmas de 9.º ano participaram, entre os

dias 25 de fevereiro e 13 de março, no jogo Papa-Léguas/Jogo da

Mobilidade, criado para incentivar as viagens sustentáveis nas idas

para a escola.

As turmas A e F realizaram mais de 50% das deslocações em

modo sustentável, pelo que tiveram oportunidade de participar num

Bus Paper.

O grupo “Os anóni-

mos”, do 9.º A, conquis-

tou o 1.º prémio tendo recebido do parceiro dos transportes

públicos um passe para os meses de junho e julho. Parabéns

aos vencedores!

A professora de Geografia, Graça Correia, agradece à

Dr.ª Mariza Queiroz, à Scotturb e aos vários colegas que têm

colaborado no projeto.

Prof.ª Graça Correia

PROJETO ASSEMBLEIA MUNICIPAL JOVEM

PROJETO VIAGENS SUSTENTÁVEIS

Resultados do Jogo Papa Léguas

A equipa da biblioteca escolar (CRE) mantém ativo o projeto “ New-

ton Gostava de Ler” em cada ano letivo! Este, que agora terminamos,

não foi exceção, tendo sido dinamizadas sessões para todas as turmas

do 4.º ano, todas as turmas do 5.º ano e também do 8.º ano.

Os módulos dinamizados foram os seguintes: “Quase Robôs”, em

que os alunos do 4.º ano refletiram sobre a robótica atual e, no final,

como trabalho prático, realizaram uma mão articulada. Quanto ao 5.º

ano, o módulo “ Biodiversidade da Manta Morta” foi um êxito, tam-

bém na opinião dos nossos alunos, que, enquanto cientistas, se dedicaram a co-

nhecer melhor todos os bichos que habitam na manta morta. Esta parceria aconteceu com as professoras

Marta Ramos e Paula Gomes e culminou com a exposição, no CRE, de trabalhos realizados pelos alunos

sobre um bichinho em particular: o caracol.

O 8.º ano desenvolveu o módulo sobre a cor e a difração da luz na disciplina de Educação Visual,

com as professoras Sara Freire e Helenita França. Estes alunos realizaram pinturas que depois puderam

visualizar em 3D, através de óculos que realizam a difração da luz. Também a avaliação feita pelos alu-

nos e suas professoras foi muito positiva! O Projeto Newton Gostava de Ler da biblioteca escolar promove

a leitura e a literacia científica e define-se já como um projeto implementado, sempre, com muito êxi-

to no nosso agrupamento de escolas.

Prof.ª Teresa Santos

A BE – CRE iniciou este ano letivo o projeto “ Ler Imagens” com o qual se pre-

tende desenvolver nos alunos a literacia fílmica. Foi proposto aos professores,

na semana da leitura, requisitarem esta aula à BE-CRE, onde se pretendia levar

os alunos a refletir sobre a mensagem da curta-metragem “ The Flying Books

of Mr. Morris Lessmore”, ao mesmo tempo que era trabalhado o conteúdo so-

bre a identificação de planos nas imagens. As professoras Helenita França, de

Educação Visual, e Ana Martins e Teresa Gouveia, de Português, aderiram a esta proposta da equipa

da biblioteca que com muito gosto a desenvolveu nas suas turmas daquelas professoras.

No próximo ano letivo, pretendemos continuar a desenvolver este projeto que, a par de outros, sobre

a literacia da informação, e de atividades promotoras da leitura e do livro, bem como do acompanhamen-

to dos nossos utilizadores fazem o quotidiano da BE – CRE. Nesta altura, resta apenas desejar umas óti-

mas férias aos nossos alunos e suas famílias. Até para o ano! Boas leituras!

Prof.ª Teresa Santos

(Prof.ª Bibliotecária)

VENCEDORES DO CONCURSO SUPER-LEITOR 2018-2019 :

2.º Ciclo – Joana do 5.º A

3.º Ciclo - Rodrigo do 7.º H

Os alunos vencedores receberam um cheque-prenda no valor de 10 euros e um diploma de participa-

ção. Parabéns aos vencedores!

Desde o dia 26 de abril até ao dia 3 de maio decorreu, na nossa escola, a feira dos minerais no âmbi-

to da disciplina de Ciências Naturais. Mais uma vez, a escola teve oportunidade

de adquirir, conhecer ou manusear diferentes minerais existentes no nosso pla-

neta.

Como o dia da mãe se aproximava, foi uma oportunidade para os alunos po-

derem comprar um presente para as suas mães. Para o ano há mais!

Matilde C. e Miguel Q., 7.º B

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PROJETO NEWTON GOSTAVA DE LER

PROJETO “LER IMAGENS”

FEIRA DOS MINERAIS

Victor Vescovo, um oficial da Marinha americana na reserva, empresário e curioso dos segredos

oceânicos, iniciou um projeto a que chamou The Five DEEPs Expedition—”A Expedição a cinco profun-

didades” - propondo-se mergulhar num submersível

tripulado com o objetivo de filmar e realizar mapas

detalhados dos locais mais profundos das cinco baci-

as que constituem “O Oceano” do nosso planeta.

A expedição conta com a colaboração da empresa

produtora de programas de televisão Atlantic Produc-

tions, que será encarregue de fazer cinco documentá-

rios sobre estes fundos marinhos, e que serão emitidos em cinco episódios no Discovery Channel ain-

da em 2019. Cada episódio é filmado no ponto mais profundo de cada bacia oceânica. O calendário de

descidas, até agora, foi cumprido da seguinte forma:

Dia 07 de maio de 2019, Victor Vescovo procedeu com sucesso à 4.ª etapa do

projeto, descendo às profundezas do Pacífico a bordo do seu submarino Limiting

Factor da classe Triton 36000, feito de titânio, com um custo de 43,2 milhões de

euros e que levou três anos e meio a construir.

O local escolhido foi a “Depressão Challenger” (10,928 m), o ponto mais pro-

fundo da Fossa das Marianas. Vesovo pilotou o submarino acompanhado pe-

lo cientista Dr. Alan Jamieson.

As expedições a estes locais podem ter diversos objetivos:

O conhecimento geológico do fundo do oceano;

A eventual descoberta de novas espécies de seres vivos (biodiversidade = recursos);

As riquezas minerais ou recursos, com potencial futuro de exploração.

Esta última expedição constituiu particular notícia, não fora já a perigosa aventura. Durante as fil-

magens, enquanto eram identificadas quatro novas espécies de crustáceos semelhantes a camarões

da classe Amphipoda, bem como alguns vermes marinhos, surgiu algo muito estranho e que demorou

tempo a compreender: um saco plástico cheio de pequenas embalagens de rebuçados (também elas

de plástico).

O que seria uma notícia vitoriosa, passou a ser um episódio triste: o pesadelo “Oceano de Plásti-

co” já chegara aos pontos mais inacessíveis do planeta, ainda antes do próprio Homem.

Prof. Luís Barata

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Quando eu era mais nova, tinha muitas inseguranças. Eram tantas que não me deixavam ador-

mecer. Foi numa dessas noites que, a pouco e pouco, me fui preparando para desembarcar. O meu

navio era bem pequeno, pois nele só navegava eu e as inseguranças.

Decidi partir, pois alguém me tinha dito que o coração fala mais alto que tudo, até que as in-

seguranças. Por isso, parti para dentro de mim, onde, bem lá no fundo, só havia sossego. Fui, por-

que senti que esse sossego tinha de aumentar. Por isso, parti. Parti para a minha consciência, para os

meus direitos e deveres, mas, acima de tudo, parti para o meu sossego, que era o único local sem

inseguranças.

Procurar um lugar dentro de mim não é como estão a pensar, não é ir até às veias, nem atraves-

sar o intestino. É respirar bem fundo e acalmar as inseguranças.

Hoje, eu agradeço ter conhecido essa pessoa, pois é graças a ela que eu vivo sem inseguranças,

sem medo de viver e de sonhar. Sou uma pessoa melhor, prestes a mudar o mundo, fazendo outras

pessoas embarcar numa aventura como a minha!

Por isso, digo-vos:

Deixem a tempestade das inseguranças e venham sonhar!

Não tenham medo da vida, tenham medo de a não viver!

Joana C., 6.º E

PERTURBAÇÕES NO EQUILÍBRIO DOS ECOSSISTEMAS POLUIÇÃO

A VIAGEM DA MINHA VIDA