EDUCAÇÃO, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE NO PDE … · processada pela experiência e diversidade...
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EDUCAÇÃO, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE NO PDE
JOSEMARY MORENO DELGADO RECH1
RESUMO: Este trabalho apresenta uma análise do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE e a experiência do Festival
de Arte da Rede Estudantil – FERA com a Educação, História,
Cultura e Arte. Bem como a pesquisa que levou à construção de
um Objeto de Aprendizagem Colaborativa – OAC, sobre o
Imaginário Medieval Carolíngio e suas representações no Brasil.
Palavras-chave: PDE, FERA, Imaginário medieval, Cavalhadas de
Guarapuava, Objeto de Aprendizagem Colaborativa (OAC).
ABSTRACT: This work presents an analysis of the Educational for
Development Program - EDP and the experience of the Festival of
Art Students Network - FERA with the Education, History, Art and
Culture. And the research that led to the construction of an Object
of Learning Collaborative - OAC about the Carolingian Medieval
Imaginary and their representations in Brazil.
Key words: PDE, FERA, Medieval Imaginary, the Cavalhadas of
Guarapuava, Object Learning Collaborative (OAC).
1 Professora Licenciada em História e Educação artística, trabalha na Rede Estadual de Ensino desde 1985, pós-graduada pela Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR).
1. INTRODUÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação, com apoio da Secretaria de
Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná,
instituíram o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, como política
pública de formação continuada dos professores da rede estadual. Essa
proposta de visa ofertar ao professor PDE, através do retorno às atividades
acadêmicas de sua área de formação inicial, condições de atualização e
aprofundamento de seus conhecimentos teóricos e práticos, permitindo a
reflexão teórica sobre a prática, possibilitando assim, mudanças na prática
escolar.
Tal política incorpora uma nova concepção de formação continuada,
embasada em princípios que, entre outros, objetivam o reconhecimento dos
professores como produtores de saberes sobre o ensino aprendizagem; a
organização de um programa de formação continuada atento às reais
necessidades de enfrentamento dos problemas ainda presentes na educação
básica paranaense.
Poderá ingressar no PDE o professor integrante do Quadro Próprio do
Magistério da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná – QPM que
estiver em exercício no nível II, classe 11, da Carreira de Professor. Foram
oferecidas 1.200 mil vagas nos anos 2007 e 2008, para 2009 serão ofertadas
2.000 vagas sendo que o ingresso no PDE acontece mediante processo de
seleção anual.
Sob a orientação dos Professores orientadores das IES, o Professor
PDE irá elaborar o seu Plano de Trabalho, o qual contempla o Projeto de
Intervenção Pedagógica na Escola, a Produção Didático-Pedagógica
direcionada para a implementação do projeto na escola e um Artigo Científico,
considerado como trabalho de conclusão do Programa.
O Plano de Trabalho do Professor PDE foi elaborado no 1º período do
Programa, sob orientação da Professora Orientadora, Drª Ana Maria Petrais
Liblik, docente do Departamento de Teoria e Prática de Ensino, Setor de
Educação da Universidade Federal do Paraná – UFPR compreendendo:
a) Projeto de intervenção pedagógica na escola: atividade que realizada no 1º
período do Programa.
2
b) Produção didático-pedagógica: caracteriza-se como material didático e
constitui uma das atividades do 2º Período do Programa, sob a orientação do
Professor Orientador da IES.
c) Orientação de um Grupo de Trabalho em Rede – GTR com professores da
rede estadual de ensino.
d) Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola: ocorrerá
no 3º período, pela atuação do Professor PDE, na escola.
Trabalho Final (Artigo Científico): atividade realizada no 4º período, como
etapa conclusiva da atividade de aprofundamento teórico-prático.
2. EDUCAÇÃO, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: UMA EXPERIÊNCIA DO FESTIVAL DE ARTE DA REDE ESTUDANTIL – FERA.
O Festival de Arte da Rede Estudantil – FERA propõe uma ampla
renovação no processo ensino-aprendizagem e de práticas metodológicas
realizadas tradicionalmente em escola estaduais do Paraná, envolvendo a
Educação, a História, a Cultura e a Arte. O Festival de Arte da Rede Estudantil
– FERA, um projeto da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED,
para a rede estadual pública de ensino que teve início em 2004.
A proposta focaliza o desenvolvimento de atividades pedagógicas,
culturais e artísticas, para enriquecer a formação dos participantes, melhorar o
uso do tempo e do espaço escolar e fortalecer a interação com a comunidade.
Por meio da integração de linguagens e saberes conduzindo a uma
aprendizagem significativa.
Para Faraco,“quando buscamos definir um novo papel para as Artes na escola, é importante ter clareza daquela dificuldade e dessa diversidade teórica. Não há um dizer único e universal sobre as Artes e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e metodológicas” (FARACO apud KUENZER, 2000, p.125).
Desta maneira o FERA concorda com o disposto nas Diretrizes
Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica do Estado do Paraná _
DCEs, onde o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
3
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do
universo cultural da humanidade. Neste sentido o processo pedagógico
desenvolve-se através da articulação entre teoria e prática, dando a
oportunidade para que alunos e professores possam desenvolver o seu
potencial criador e pensamento crítico.
Para Fayga (1978) o ser humano para ser criativo necessita
essencialmente da integração e do desenvolvimento da sensibilidade, da
consciência e da cultura, sendo a cultura referência para tudo o que ele é e faz. “A natureza criativa do homem se elabora no contexto cultural. Todo indivíduo se desenvolve em uma realidade social, em cujas necessidades e valorações culturais se moldam os próprios valores de vida. No indivíduo confronta-se, por assim dizer, dois pólos de uma mesma relação: a sua criatividade que representa as potencialidades de um ser único, e sua criação que será a realização dessas potencialidades já dentro do quadro de determinada cultura.” (Fayga, 1978, p. 7).
Desde a sua primeira edição o FERA trabalha conceitos como:
exposição e explanação de conceitos de educação e o desenvolvimento
interdisciplinar, simultaneidade de atividades, formação e fortalecimento da
cultura nacional, incentivo a avaliação crítica, realização coletiva no exercício
de criação e na integração das atividades, igualdade e liberdade orientada para
os participantes, realização e participação integral na programação, interação
social e interinstitucional, desenvolvimento de conteúdos através da
contextualização histórica e cultural.
Muitas definições podem ser dadas à cultura. São características de
comportamento humano exclusivo, que diferem o homem de todas as demais
espécies. Sua capacidade intelectual, ensinar e aprender, comunicar-se, de
produzir conhecimento, enfatizando o aspecto cognitivo deste comportamento.
Vai além da simples transmissão de costumes e tradições sociais de geração
em geração. Ela está ligada ao desenvolvimento intelectual e cognitivo, sendo
processada pela experiência e diversidade cultural vivida pelo sujeito no tempo.
Nesse sentido, Sahlins argumenta que o indivíduo “representa” suas
interpretações do passado no presente. Estas narrativas do passado podem
comportar certa compreensão e vivência de sua história atravessada ou não
por determinados mitos daquela cultura e suas concepções de tempo e de
espaço (SAHLINS, 1990).
4
Dentro deste panorama, o Projeto FERA apresentou no ano de 2006 a
temática Arte no Paraná, em especial, desenvolveu uma atividade ligada à
cultura popular no Paraná, através da oficina: “As Cavalhadas de Guarapuava”,
uma perspectiva cultural e de contextualização histórica, que permitiu relações
interdisciplinares entre áreas do conhecimento. Problematizando e instigando a
narrativa histórica. O que permite utilizar as representações e práticas
populares para narrar a história. Assim como afirma Barros, as noções
complementares de práticas e representações são úteis porque permitem que
se examinem “os objetos culturais produzidos, os sujeitos produtores e
receptores de cultura, os processos que envolvem a produção e difusão
cultural, os sistemas que dão suporte a estes processos e sujeitos”. (BARROS,
2004, p.81-82).
Nesta proposta de trabalho, foi realizada uma pesquisa nos arquivos do
Projeto FERA da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, com sede na
autarquia Paraná Esportes em Curitiba, e encontrado vários documentos com
referência às oficinas e demais atividades desenvolvidas. Pode-se observar um
diferencial na oficina “As Cavalhadas de Guarapuava”, que em 2006 contou
com a participação de quase 500 alunos em cada etapa realizada pelo FERA.
Esta oficina foi ministrada por cinco docentes da Cia Art Manha, grupo de
Teatro da cidade de Guarapuava, desenvolvendo conteúdos de História
Medieval, Artes Visuais e Teatro, numa perspectiva cultural, contextualizando a
História, favorecendo as relações interdisciplinares entre as áreas do
conhecimento. A experiência vivenciada pelos alunos, na forma de
representações cênicas e apresentações teatrais, favoreceu o aprendizado da
História e da Arte, bem como o uso de filmes como fontes históricas para
contextualizar o conteúdo.
Desta pesquisa resultou a produção de um material didático – Objeto de
Aprendizagem Colaborativa – OAC, “O Imaginário Medieval Carolíngio e as
suas representações no Brasil”, que concordou com as DCEs do Paraná na
disciplina de História. Cujo objetivo era superar a apresentação dos conteúdos
da História linear, factual, cronológica e de abordagem essencialmente política-
econômica. Bem como desenvolver a formação do pensamento histórico dos
alunos por meio da consciência histórica, conforme indicada pelo historiador
Jörn RÜSEN. Utilizando-se de problematizações complexas, aliando a
5
historiografia e o desenvolvimento das atividades com o uso de diversos
documentos e fontes históricas que levem em conta os conceitos de
representação e de práticas culturais, múltiplos sujeitos e suas experiências,
diversos recortes temporais e conceitos para pensar historicamente com a
percepção da consciência histórica.
O encaminhamento metodológico do referido material didático, teve a
finalidade de ultrapassar os limites do texto escrito, trabalhando documentos e
fontes históricas, iconografia, filmes, imagens. Indo além da mera ilustração
das aulas de História. Assim como indicado por Circe Bittencourt (2004):
“descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele
contém; mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que
eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas; situar o documento
no contexto e em relação ao autor; identificar sua natureza e também explorar
esta característica para chegar a identificar os seus limites e interesses”.
3. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO
3.1 DESAFIO DO TRABALHO EM REDE - GTR
Os Grupos de Trabalho em Rede - GTR - constituíram-se numa
atividade do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - e
caracterizam-se pela interação virtual entre o Professor PDE e os demais
professores da rede pública estadual, e busca efetivar o processo de Formação
Continuada já em curso, promovido pela SEED/PDE.
A proposição deste trabalho foi socializar o Plano de Trabalho do
professor PDE, a troca de experiências, de informações, discussões teóricas e
aprofundamento de temas específicos selecionados pela SEED por meio de
Seminários temáticos. O trabalho realizou-se em seis módulos: I - Promover a
socialização do grupo, II - Estudos Orientados, com a leitura e análise de textos
específicos, e uma discussão pedagógica do ponto de vista teórico-
metodológico do Plano de Trabalho. III - Enfoque no objeto de estudo do Plano
de Trabalho, a pertinência para a Educação Básica e suas relação com as
6
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. IV -
Discussão, incentivo e elaboração de novos materiais didáticos. V – Proposta
de Intervenção na escola. VI – Elaboração de um plano com possíveis formas
de implementação da proposta de intervenção na escola ou área de atuação e
avaliação final do grupo, no período de 03/10/2007 a 30/06/2008. A partir desta
teia virtual de discussões e trocas de informações, os professores do meu
grupo puderam compartilhar o trabalho realizado no PDE. Conforme
comentários de professores que participaram do GTR:... “no seu Plano de Trabalho é possível levantar reflexões a respeito de aspectos culturais e sociais e sua relações entre o ensino de história e a construção de conhecimento do aluno enquanto sujeito histórico. Muito interessante a sua conexão da arte com as Cavalhadas de Guarapuava, achei bárbaro e vai de encontro com o estudei nas diretrizes. Colocar a cultura como carro - chefe e contextualizar a sua relação com o social, e o político, fazem deste fundamento teórico a cultura como resposta aquilo que o homem cria uma excelente proposta já que temos trabalhado o aluno como construtor responsável pelo ambiente social em que está inserido” ...(W.G.S.)
...“O que se propõe no Plano de Trabalho vem ao encontro de uma cultura regional, ou seja, valorizando a cultura de um povo, construindo um novo saber e é necessário que exista uma integração cultural, e é também nas manifestações folclóricas que podemos vivenciar essa valorização por exemplo nesta apresentação das” Cavalhadas de Guarapuava”, verificamos que as raízes culturais estão vivas. Ficou claro como através da Arte e História podemos construir e contextualizar esse conhecimento nas novas gerações”.. (S. H. L. R.)
3.2 PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO - OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA – OAC
Objeto de Aprendizagem Colaborativa – OAC é um sistema
informatizado de inserção e acesso de dados, existente no Portal Educacional
Dia-a-dia Educação que tem como proposta instrumentalizar os educadores da
Rede Estadual de Educação do Paraná em sua prática pedagógica. O OAC
possui uma interface gráfica com seis subdivisões. Cada uma delas
constituindo-se em grupos específicos de informações e de recursos. São elas:
Identificação do Conteúdo, Recursos Didáticos, Recursos de Expressão,
Recursos de Informação, Recursos de Investigação, Recursos de Interação.
7
A partir do IV módulo do trabalho em rede no GTR apresentou-se aos
professores a proposta de um Objeto de Aprendizagem Colaborativa – OAC,
intitulado “Imaginário medieval Carolíngio e as suas representações no Brasil”2,
a ser disponibilizado no Portal Educacional do Estado do Paraná
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, que propõe uma problematização sobre o
imaginário medieval carolíngio, especialmente no Paraná, as Cavalhadas
refletem este imaginário de lutas entre mouros e cristandade pela conquistada
da Península Ibérica, especialmente na cidade de Guarapuava. Como esta
manifestação popular teve uma significação relevante para os sujeitos na forma
de agir, pensar, imaginar, e de se relacionar social e culturalmente. Como
podemos investigar os processos históricos praticados no tempo, e sua
significação para os sujeitos no medievo e nos dias atuais, com base nas
fontes, imagens destas representações e de outras fontes medievais
disponíveis.
Segue comentário do professor integrante do GTR:
...“As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná apresentam como conteúdos estruturantes as relações de trabalho, relações de poder e relações culturais. São eixos que formam a base da maioria das formas de organizações humanas existentes ao longo da história. Nessa perspectiva, é de fundamental importância estarmos atentos aos acontecimentos regionais relevantes que fazem parte da história de nosso Estado. Investigar suas origens históricas, localizando-o no tempo e no espaço.”.... ( W. L. A.)
Os professores participantes do GTR levantaram as seguintes sugestões
de leitura e pesquisa em sítios:
BARBOSA, A M. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: Comarte, 1998.
CÃMARA CASCUDO. Luís. Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 –
2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
__________________Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª
edição, 1972
__________________Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.2 Este material didático disponibilizado no site supracitado poderá ser enriquecido com várias contribuições dos professores da rede estadual.
8
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1975.
SAID, Edward W. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São
Paulo: Companhia das Letras, 1990.
WEBER, Max. Sociologia. São Paulo: Atica , 2003
www.pt.wikipedia.org/wiki/cavalhadas-de-guarapuava
www.portaldodivino.com/cavalhadas/guarapuava.htm
http://inema.com.br/Cavalhadas/
http://www.brazilsite.com.br/folclore/cavalhadas/mastercavalh.htm
http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationSer
vlet?publicationCode=16&pageCode=300&textCode=6283&date=currentDate
3.2 IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA NA ESCOLA
No módulo V do GTR, as atividades desenvolvidas foram as discussões
sobre a fundamentação teórico-metodológica da proposta de intervenção na
escola, conforme disciplina ou área. Nestas discussões levantamos as
possibilidades de como podemos investigar os processos históricos e sua
significação para os sujeitos no medievo com base nas fontes históricas. Esta
intervenção ocorreu na Escola Estadual Dom Pedro II, em Curitiba com alunos
da 6ª série do turno da manhã, na disciplina de História, com a temática:
Investigando o imaginário medieval e as representações populares para
contextualizar a História. As ações realizadas foram: duas reuniões com a
Direção da Escola, com a equipe pedagógica. Uma reunião com os professores
de História da escola para apresentação da proposta de intervenção.
Agendamento com o professor da turma para a disponibilização de 6 horas-
aula para a viabilização das atividades. Verificação dos equipamentos,
agendamento do laboratório de informática e TV Pendrive na escola. Toda a
apresentação do conteúdo se deu por meio de investigação de fontes históricas
disponíveis, como: iluminuras medievais, fotos, vídeos, reportagens, material
9
impresso e material didático (OAC) preparado pela professora utilizando a TV
pendrive.3 Desta intervenção, participaram 27 alunos, sendo que nenhum
deles conhecia este material didático e a TV pendrive. A proposta de
atividades foi concebida por meio de análise, observação e discussão das
fontes históricas e imagens, vídeo sobre as Cavalhadas de Guarapuava do
Museu da Imagem e do Som – MIS, disponibilizado no sítio
http://www8.pr.gov.br/diaadia/educadores, sobre o imaginário medieval carolíngio,
suas lutas e guerras de reconquista, práticas sociais, imposição político-
religiosa na Europa, bem como sua influência e representações no Brasil e no
Paraná. Tendo como objetivos investigar os processos históricos praticados no
tempo, sua significação para o sujeito medieval e para os dias atuais, através
das representações e manifestações culturais no Brasil e no Paraná. Bem
como proporcionar aos alunos a reflexão sobre as práticas sociais no Império
Carolíngio, sua significação no medievo e a influência na forma de pensar, agir,
imaginar e de se relacionar social e culturalmente na atualidade. Segue o
roteiro de desenvolvimento das atividades de sala de aula:
1º Momento:Iniciar a aula com perguntas sobre o que os alunos sabem sobre um Império.
1. Responda em uma folha: O que você entende por Império?
2. Relacione palavras que tenham o conceito de Império
Analisar em duplas as fontes (fotos)4 1 a 4 responda:
1. Indicar que tipos de imagens observam.
2. Em que época foram produzidas.
3. Quem elas representam.
3 TV multimídia que possui entrada para dispositivos USB e leitor de cartões de memória. A conexão
USB possibilita a integração entre o computador e a televisão de forma rápida e prática. - Os professores
da rede pública receberam um pendrive, dispositivo portátil para armazenar dados com capacidade de 2G,
para gravar objetos de aprendizagens e utilizá-los nas aulas. O televisor pode suportar arquivos de vídeo,
de áudio e de imagem. O Portal Dia-a-dia Educação - www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive - no ícone “TV
Multimídia”, disponibiliza objetos de aprendizagem prontos para serem baixados para o pendrive, ou seja,
já convertidos para formatos aceitos ple TV Multimídia.. Esses objetos de aprendizagem contemplam
sons, imagens, animações, vídeos. São materiais que ilustram suas explicações com o objetivo de
contribuir para a aprendizagem de conteúdos escolares.
4As fotos encontram-se no apêndice.
10
4. Que tipo de autoridade e poder podem ser observados nas fontes?
Justifique sua resposta.
5. Leia o que relacionou acima sobre Império. Que relação pode ter com as
fontes apresentadas? Explique.
6. O professor faz uma análise das respostas dos alunos sobre o conceito
de Império e planeja as próximas atividades, tendo como referência às
necessidades apresentadas pelos alunos.
2º MomentoApresentação da análise das questões levantadas pelos alunos, leitura e
discussão do texto elaborado pelo professor.
Com base no texto e nas fontes 5 a 9 (fotos) responda as questões.
1. Indicar os anos e os séculos das fontes.
2. Descreva que tipos de representações aparecem nas fontes.
3. Que relações podem estabelecer entre as fontes 3, 4 e 5 a 8?
4. Que tipos de práticas sociais são representadas? E qual o significado
delas em suas respectivas temporalidades?
5. Apresente argumentos para as respostas anteriores.
3º Momento – sugestão de atividadesAssistir o vídeo Documentário AS Cavalhadas de Guarapuava, Direção:
Wlademir Kozak - Curitiba, 15 min., 1941. Museu da Imagem e do Som - MIS
Tendo como referência o texto e o vídeo, destaque as relações, significados e
práticas sociais e culturais observadas no imaginário medieval da manifestação
popular no Paraná.
4º MomentoObservar as fontes de 10 a 17 (fotos) e responda:
1. Observando as fontes citadas acima, consegue identificar o conceito de
Império nelas? Explique.
2. Pense e responda: No Império de Carolíngio, o desejo era expandir
territórios, conseguir riqueza e difundir a fé católica por meio de guerras.
Nos nossos dias, podemos dizer que este é o mesmo objetivo das
11
guerras? Argumente sua resposta citando semelhanças e diferenças
entre elas.
3. Que influência o imaginário medieval tem nas representações populares
do século XXI?
4. Após a análise do texto, fontes e vídeo, façam um quadro comparativo
entre o Império Carolíngio e as Cavalhadas de Guarapuava, apontando
semelhanças, diferenças e influências deixadas.
5º MomentoEm duplas, faça uma composição plástica sobre o imaginário medieval
Carolíngio e as suas representações no Brasil/Paraná. Após o término da
composição, produzir uma narrativa histórica expondo as conclusões sobre a
temática. As duplas trocam as composições plásticas e as narrativas
produzidas e realizam uma avaliação das mesmas.
6º Momento/ AvaliaçãoA proposta de avaliação é processual, visa o desenvolvimento formativo
e cultural, a apropriação de conceitos históricos, a compreensão das relações
da vida humana, o aprendizado dos conteúdos históricos específicos. Inclui
observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e
dificuldades percebidos nas discussões em grupo, nas respostas às questões
propostas, na elaboração do quadro comparativo, na criação da composição
plástica e da narrativa histórica. Bem como na auto-avaliação dos alunos,
socializando com a turma levantando questões sobre o que já sabiam, o que
aprenderam, e o que gostariam de aprender mais sobre o tema estudado.
Os instrumentos avaliativos aplicados foram cinco: questões propostas,
quadro comparativo, composição plástica, narrativa histórica e avaliação
discente.
4. CONCLUSÃO
4.1 O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
12
A Secretaria de Estado da Educação – SEED, propôs uma formação
continuada para professores extremamente inovadora e inédita em nível de
Brasil, com o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Este programa
permiti que o professor da Educação Básica da rede estadual de ensino no
Paraná, retorne à academia, de forma presencial, participe das discussões mais
recentes na sua área de formação, bem como de Seminários Temáticos,
Encontros de Áreas, Encontros de Orientação, Cursos, Grupos de Estudo e a
discussão de todo o aprendizado com o Grupo de Trabalho em Rede – GTR.
Esta oportunidade libera o professor que foi selecionado, de suas atividades de
sala de aula com 100% da sua carga horária efetiva no primeiro ano, e 25% de
dispensa no segundo ano do desenvolvimento do programa, conforme a
Resolução Secretarial n. 1.905/2007, e Art. 13 da Lei Complementar nº 103/04. Este
afastamento remunerado para a formação continuada do professor da Educação
Básica no Paraná é o grande diferencial do Programa, que realmente oportuniza
aos professores um grande avanço na sua carreira profissional e no
desenvolvimento de suas atividades na sala de aula.
As atividades do programa iniciaram-se com a elaboração de um Plano
de Trabalho, orientado pela professora Drª Ana Maria Petrais Liblik, com objetivo
de delinear todas as ações a serem desenvolvidas, com uma proposta de estudo
para dois anos, a elaboração do material didático – OAC e discussão desta
proposta com o Grupo de Trabalho em Rede – GTR.
4.2 O TRABALHO EM REDE
A formação continuada dos professores da rede estadual de ensino do
Paraná por meio de um ambiente virtual e utilizando a plataforma Moodle é
desafiadora e inovadora. Inscreveram-se professores para participar do
GTR/2007 que encontravam-se no Nível II, Classe 11da Tabela de Vencimentos
do Plano de Carreira dos professores do Quadro Próprio do Magistério do
Estado do Paraná. Esta nova forma de capacitação se constituiu em um desafio
para muitos professores, tendo em vista a dificuldade com conhecimentos de
informática e a modalidade de capacitação à distância. O que tornou sem
13
dúvida um complicador para que mais professores pudessem participar e
concluir todas as atividades previstas nos seis módulos do GTR 2007.
Inscreveram-se vinte e sete professores para participar do meu GTR e
apenas dezesseis conseguiram concluir. Percebeu-se uma dificuldade inicial no
domínio da tecnologia para o desenvolvimento das atividades que foram
propostas aos participantes. O ponto positivo de desta nova metodologia de
formação continuada foi a interação entre os participantes, a troca de
experiências e a inovação da modalidade à distância. Apesar da dificuldades,
houve uma participação efetiva dos professores que conseguiram concluir o
curso, deixando suas contribuições, como esta:
...”Uma crítica às atualizações do imaginário carolíngio e do conflito entre mouros e cristãos, em particular as representações que os “ocidentais” produziram e produzem sobre o “oriente” – levando em consideração o momento histórico em que vivemos, com conflitos no Iraque, Afeganistão, Palestina e Líbano. É preciso tratar desse tema com muita criticidade, para não reproduzirmos esteriótipos e ideologias presentes no imaginário ocidental. Nesse caso, a leitura da obra de Edward Said, “Orientalismo” seria de grande contribuição teórica. Seria importante também termos representações dos povos árabes e muçulmanos sobre os cristãos e ocidentais, para servir de contraponto e superar a abordagem eurocêntrica que o tema pode vincular”... A. M.Z
4.3 A CONSTRUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
O material didático produzido foi um Objeto de Aprendizagem
Colaborativa - OAC. Trata-se de um instrumento utilizado para dar apoio as
atividades de ensino. Quando publicado em meio digital, na internet passa a ser
um objeto de colaboração, onde vários professores podem ter acesso e utilizar
de várias maneiras na aprendizagem, inclusive postar suas sugestões e
conteúdos específicos. O que facilita e democratiza o acesso ao conhecimento,
pois está disponível a qualquer pessoa que seja cadastrada no Portal
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
A construção deste objeto se deu a partir da pesquisa realizada e
aprofundamento teórico do tema selecionado “Imaginário medieval Carolíngio e
as suas representações no Brasil”. Este OAC quando disponibilizado no
ambiente pedagógico colaborativo tem como proposição facilitar o acesso a
14
diferentes abordagens sobre o assunto. Apresentando os seguintes recursos
de acesso: recursos de expressão, problematização do conteúdo,
contextualização, 17 imagens (fontes históricas), investigação disciplinar,
perspectiva interdisciplinar, sítios, sons e vídeos, proposta de atividades,
sugestão de leitura, destaques, notícias, abordagem no Paraná.
5. APÊNDICES
5.1APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO (OAC) NO PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO
A metodologia para a construção do OAC foi a disponibilização de fontes
históricas (fotos e iluminuras medievais), sítios da internet de informação sobre
o tema, sugestão de leitura e de proposta de atividades, conforme indicação
teórica para a abordagem do ensino de História das DCEs.
Para encontrar o OAC, o endereço eletrônico é http://www.seed.pr.gov.br/portals/apc/apc_home.php?cod=7453&PHPSESSID=200810311015
3195
OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA - OACProposta Nº 7453
Situação do OAC: Rascunho
Autor: JOSEMARY MORENO DELGADO RECH
Estabelecimento:
PEDRO II, E E DOM - E FUND
Ensino: ENSNIO FUNDAMENTALDisciplina: HISTÓRIAConteúdo Estruturante: RELAÇÕES CULTURAISConteúdo Específico: Imaginário Medieval Carolíngio e suas representações no Brasil
Palavras-chave:
Obs.: Caso haja mais de uma palavra-chave, separá-las por vírgula. Máximo: 10 palavras Imaginário medieval, manifestações populares, Cavalhadas
Este OAC faz parte do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)?
XSimNão
15
PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO
IMAGENS
INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR
PROPOSTA DE ATIVIDADES
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
SUGESTÕES DE LEITURA
CONTEXTUALIZAÇÃO
DESTAQUES
SÍTIOS
NOTÍCIAS
SONS E VÍDEOS
PARANÁ
Autor:
Josemary Moreno Delgado Rech
Pedro II, E E Dom - E Fund - Curitiba Copyright © 2003 - Portal Educacional do Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação do ParanáAv. Água Verde, 2140 - Água Verde - CEP 80240-900 Curitiba-PR - Fone: (41) 3340-
1500 Desenvolvido pela Celepar
HISTORIAENSINO FUNDAMENTAL - ANOS
FINAIS
Dimensão Histórica
Fundamentos Teorico
Metodológicos
Conteúdos Estruturantes
Encaminhamento Metodológico Avaliação
16
RELAÇÕES CULTURAIS - nº 7453
Imaginário medieval Carolíngio e as suas representações no Brasil.
Recurso de Expressão
“Lutas no imaginário medieval Carolíngio tem representações no Brasil e, no Paraná, como as Cavalhadas".
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Autor(es):
Josemary Moreno Delgado Rech
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5.2FONTES HISTÓRICAS – FOTOS – ILUMINURAS MEDIEVAIS
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FONTE 1 Estátua de Carlos Magno, Frankfurt, AlemanhaFonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francos
ILUMINURAS MEDIEVAIS
FONTE 2 Coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III, Iluminura século IX Fonte: http://www.wikipedia.org.br/wiki/Carlos_Magno,
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FONTE 3Iluminura medievalhttp://www.ricardocosta.com/pub/cordoba.htm
FONTE 4Cantiga 63 (Iluminura das Cantigas de Santa Maria). Uma típica cena de combate cavalheiresco.http://www.ricardocosta.com/pub/cordoba.htm
19
Cavalhadas de Guarapuava, no Paraná no século XIX:
FONTE 5Cavalhadas em Guarapuava – 1899Fonte: sítio www.cavalhadas.com
Cavalhadas de Guarapuava, no Paraná no século XX:
FONTE 6Cavalhadas em Guarapuava – 1938 Fonte: sítio www.cavalhadas.com
20
FONTE 7Cavalhadas em Guarapuava – 1970 –Fonte: sítio www.cavalhadas.com
FONTE 8Cavalhadas em Guarapuava – 1970Fonte: sítio www.cavalhadas.com
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FONTE 9Cavalhadas em Guarapuava – 1970 Fonte: sítio www.cavalhadas.com
Cavalhadas de Guarapuava, no Paraná no século XXI:
FONTE 10Cavalhadas em Guarapuava, 2002.Fonte: sítio www.cavalhadas.com
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FONTE 11 Cavalhadas em Guarapuava, 2002. Fonte: sítio www.cavalhadas.com
FONTE 12Cavalhadas em Guarapuava, 2002.Fonte: sítio www.cavalhadas.com
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FONTE 13Cavalhadas em Guarapuava, 2002.Fonte: sítio www.cavalhadas.com
FONTE 14Cavalhadas em Guarapuava, 2002.Fonte: sítio www.cavalhadas.com
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FONTE 15Cavalhadas em Guarapuava, 2002.Fonte: sítio www.cavalhadas.com
FONTE 16Cavalhadas de Guarapuava em Curitiba, PR, 2006.Fotografia: Jean Colemonts http://www.cavalhadadeguarapuava.blogspot.com
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FONTE 17Cavalhadas de Guarapuava em Curitiba, PR, 2006.Fotografia: Jean Colemonts http://www.cavalhadadeguarapuava.blogspot.com
5.3 REFERÊNCIAS E FONTES PESQUISADAS PARA ELABORAÇÃO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA - OAC
CÃMARA CASCUDO. Luís da. “Informação sobre a História do Imperador
Carlos Magno e dos Doze Pares de França”. In: Cinco livros do povo. Rio
de Janeiro: Livraria José Olympio, 1953, p.441.
FAUSTINO, Evandro. A mentalidade medieval: interpretando a “Canção de Rolando”. São Paulo: Moderna, 2001. (Coleção Desafios)
HOFFMAN, Ginette & LEBRUN, Françoise. No tempo de Carlos Magno . São
Paulo, Scipione, 1992. (Coleção Crianças na História)
MACEDO, José Rivair ; ESPIG, Márcia Janete . De Roncesvales ao Contestado: resignificações da memória carolíngia na Península Ibérica e no Brasil. Estudos Ibero-Americanos (PUCRS), Porto alegre, v. XXV, n. 1, p.
135-159, junho de 1999.
26
MACEDO, José Rivair. Mouros e cristãos: a ritualização da conquista no velho e no novo
mundo. In: ALVES, Francisco das Neves. (org). Brasil 2000 - Quinhentos anos
do processo colonizatório: continuidades e rupturas. Rio Grande, RS:
Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2000, p. 9-28.
_________, José Rivair. Mouros e cristãos: a ritualização da conquista no velho e no novo mundo. Rio Grande, RS Fundação Universidade Federal do
Rio Grande - FURG, 2000, pp. 9-28
MEYER, Marilyse. Tem mouro na costa ou Carlos Magno reis do congo. In
Caminhos do Imaginário no Brasil. São Paulo, EDUSP, 1993, p. 159.
SCHIPANSKI, C. E. . As Cavalhadas em Guarapuava: uma releitura da comemoração (1970 - 2002). In: Beatriz Anselmo Olinto, Marcia Terezinha
Tembil. (Org.). I Colóquio Cultura, Etnias, Identificações: Historiografia e
Região. Guarapuava: Unicentro Editora, 2005, v. 1, p. 07-186
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
_________, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; GARCIA, Tânia Maria F. Braga. A formação da consciência histórica de alunos e professores e o cotidiano em aulas de história. Caderno Cedes, Campinas, v. 25, n. 67, p. 297-308, set./dez., 2005.
Vida de Carlos Magno (c. 817-829)
Tradução de um texto medieval de Einhard (770-840), importante fonte
histórica para a temática. Tradução: Prof. Luciano Vianna e Profa. Cassandra
Moutinho. Revisão e notas: Prof Dr. Ricardo da Costa – Universidade Federal
do Espírito Santo. Base da tradução: Medieval Sourcebook : Einhard: The Life of
Charlemagne (translated by Samuel Epes Turner, New York: Harper & Brothers,
1880).
5.4 ENDEREÇOS ELETRÔNICOS PESQUISADOS PARA O OAC
http://www.cavalhadadeguarapuava.blogspot.com www.cavalhadas.com
http://www.ricardocosta.com/textos/vidacarlos.htm
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http://www.filologia.org.br/viisenefil/05.htm
http://www.sergiosakall.com.br/historia_arte/historia_artemedieval.html,
http://www.curitibafashionart.com.br/anteriores/cfa3atual-silmar.htm
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=548092
http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=19142
http://www.glaugasparetto.jor.br/conteudo.php?cod=172
http://www.prdagente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=324
www.pmg.pr.gov.br/leis/arquivos/2004/1404_04.pdf
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA, A. M. Teoria e prática da Educação Artística. São Paulo: Cultrix,
1985.
BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte: anos oitenta
e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e
abordagens. 2. ed.
Petrópolis: Vozes, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
KUNZER, A.(Org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica. Curitiba:
SEED, 2008.
_________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica.
Curitiba: SEED, 2008.
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OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis:
Vozes, 1978.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1990.
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