ELETROCAUTÉRIO Profª Mônica I. Wingert Turma 201 E.

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ELETROCAUTÉRIO

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Eletrocautério

• O uso terapêutico da cauterização já é conhecido há longo tempo e remonta à época de Hipócrates. Atualmente, a eletrocirurgia tem adquirido cada vez mais destaque e vem se tornando tecnologia amplamente utilizada nas salas de cirurgia.

• É um aparelho que conta com a propriedade de transformar a corrente elétrica de baixa frequência em corrente de alta frequência. Tem a finalidade de coagular, dissecar e fulgurar os tecidos.

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Propriedades Coagulação: oclusão dos vasos sanguíneos por

meio da solidificação das substâncias proteicas e retração dos tecidos;

Dissecção: secção dos tecidos pela dissolução da estrutura molecular e celular, havendo desidratação e fusão das células próximas ao eletrodo positivo;

Fulguração: coagulação superficial, indicada para eliminar pequenas proliferações celulares cutâneas e remover manchas.

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• As principais complicações relacionadas ao uso de eletrocautérios são:

queimaduras explosões estimulação de tecidos excitáveis interferência com instrumentos e marca-passos. • O cirurgião e sua equipe não precisam conhecer todos os

pormenores da eletrocirurgia, mas devem entender o seu funcionamento e alguns de seus princípios, bem como conhecer medidas preventivas e ações corretivas que devem ser empregadas na minimização do risco de lesões desnecessárias.

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Cuidados na utilização

Colocar a placa dispersiva em área de massa muscular próxima ao sítio cirúrgico, como panturrilha, face posterior da coxa e glúteos;

Situar a placa dispersiva afastada de próteses metálicas; Evitar as superfícies pilosas, pele escarificada, saliências ósseas que diminuem o contato da placa

com o corpo do paciente; Utilizar gel para aumentar a condutividade entre a placa e o corpo do indivíduo; Colocar a placa após o posicionamento do paciente e zelar para que não haja deslocamento da

peça quando houver mudança de posição; Manter o indivíduo sobre uma superfície seca, sem contato com partes metálicas da mesa e

cirurgia; Atentar para o risco de combustão quando forem usadas substâncias inflamáveis, tais como anti-

sépticos e anestésicos; Dispensar cuidados a pacientes portadores de marca-passo para evitar a interferência do bisturi,

deve-se manter um desfibrilador pronto para uso; Manter o plugue do cabo da placa afastado do corpo do paciente para não causar lesões na pele

em decorrência da pressão; É importante lembrar que é de responsabilidade da enfermagem a colocação da placa dispersiva e

o bom funcionamento durante o ato anestésico cirúrgico; Solicitar ao serviço de engenharia revisões periódicas do equipamento.

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Modalidades de eletrocirurgia Sistema monopolar: são utilizados um eletrodo ativo (caneta) para

conduzir a corrente, e um eletrodo de dispersão (placa), para a saída da corrente.

Sistema bipolar: são utilizados dois eletrodos idênticos (geralmente semelhantes a uma pinça ou a uma tesoura) , esses eletrodos estão separados por pequena distância (1 mm a 3 mm), limitando-se o fluxo da corrente elétrica no tecido.

• As lesões em eletrocirurgia monopolar ocorrem mais frequentemente no local da placa dispersiva, mas também em locais com eletrodos de monitoração e em sítios de contato acidental com objetos de metal, que funcionam como caminho alternativo para a dispersão da eletricidade. No sistema bipolar, o fluxo da corrente elétrica limita-se ao espaço entre os dois eletrodos, a corrente elétrica não atravessa o corpo do paciente, o que virtualmente elimina tais mecanismos de lesões.

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Recomendações no uso do eletrocautério

Visando a reduzir os riscos relacionados à aplicação da eletrocirurgia, medidas preventivas para todos os profissionais que atuam no centro cirúrgico.

posicionamento correto do paciente na mesa cirúrgica. contato com objetos metálicos do paciente ou da mesa e com eletrodos de

monitoramento pode concentrar a corrente, ou acarretar sua fuga, e provocar lesões.

adornos metálicos devem ser obrigatoriamente retirados, e os eletrodos colocados o mais distante possível do campo cirúrgico.

utilizar dispositivos isolantes na mesa e nos apoios de braços e pernas, para evitar fuga da corrente através de áreas metálicas

compressas secas entre braços, tronco ou pernas, para evitar concentração de corrente nas áreas com acúmulo de fluidos.

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confirmar a potência do eletrocautério antes da ativação, que deve ser a mais baixa potência efetiva possível, a fim de que se atinja o efeito desejado para corte e coagulação. Se o cirurgião solicitar contínuo aumento de potência ou se ocorrer resposta não usual do paciente ou, ainda, interferência no sinal de monitoramento durante o uso do eletrocautério, faz-se necessário investigar todo o circuito à procura de falha.

sistemas de alarme devem funcionar todo o tempo. O volume do indicador sonoro de atuação do aparelho deve ser mantido em nível audível, para que seja alertado imediatamente quando o eletrocautério for acionado inadvertidamente ou quando esse não estiver funcionando adequadamente.

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Placa dispersiva• O local da placa dispersiva é geralmente ditado pelo sítio cirúrgico,

sendo ela posicionada o mais próximo possível do campo, preferencialmente em pele limpa e seca, em área bem vascularizada e com maior massa muscular, para melhor condutibilidade da eletricidade.

• Devem ser evitadas áreas com grande quantidade de pelos, de cicatrizes e saliências ósseas, uma vez que diminuem o contato com a placa e conduzem de forma pior a eletricidade.

• Deve-se evitar também a colocação do eletrodo dispersivo sobre tatuagens, muitas das quais contêm corantes metálicos. O eletrodo ativo deve ser colocado longe do campo quando não está em uso, evitando-se sua ativação não intencional e lesões

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Eletrocautério• Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa metálica para neutralizar a

carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do paciente, conforme orientação do fabricante.

• A placa neutra sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do paciente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida.

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Conclusão

• É essencial o conhecimento dos fundamentos da eletrocirurgia, seu uso correto, equipamento seguro, monitoramento constante e investigação imediata diante de quaisquer suspeitas, para minimizar o risco de acidentes em paciente com adornos metálicos, e a cooperação do paciente na obediência das medidas preventivas de acidentes deve ser obrigatória.

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•FIM!!