ELETROTECNICAUnidade05AnalisedecircuitosCA
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ELETROTCNICA
Unidade 05
Anlise de Circuitos em Corrente Alternada
-
Sinal Harmnico
Sinal senoidal e o movimento circular uniforme.
0.2
0.4
0.6
0.8
1
30
210
60
240
90
270
120
300
150
330
180 0
0 1 2 3 4 5 6 7-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
-
0 0.25 0.5 0.75 1-1
-0,75
-0,5
-0,25
0
0,25
0,5
0,75
1
Tempo (s)
Am
plit
ude (
V)
Funo Seno e Consseno
v1(t)
v2(t)
Funo Senoidal
-
- Amplitude do sinal. - Expressa em Volts (V).
Lembre-se que:
Funo Senoidal
- Argumento deslocador no tempo. - sempre expresso em graus (o), todavia,
para efeito de clculos, usa-se rad. - Porm em um grfico o deslocamento
sempre feito radianos (180o = rad) - Se o deslocamento for igual a 0o, pode-se
omiti-lo da funo.
- Argumento geral da funo senoidal. - Sempre contm a varivel
independente (ex., o tempo).
- Argumento principal, variao no tempo. - sempre expresso com um multiplicador. - O multiplicador contm a informao
sobre a frequncia do sinal senoidal.
- A funo cosseno a prpria funo seno deslocada de 90 (/2 rad) no tempo. - Em circuitos eltricos utiliza-se apenas a funo seno
-
Funo Senoidal
0 0.25 0.5 0.75 1-1
-0,75
-0,5
-0,25
0
0,25
0,5
0,75
1
Tempo (s)
Am
plit
ude (
V)
Funo Seno e Consseno
v1(t)
v2(t)
-
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
Tempo (s)
Am
plit
ud
e (
V)
Sinal de Tenso/Corrente Alternado
A funo seno alterna infinitamente no tempo, ou seja, ela possui um comportamento peridico determinado.
O multiplicador informa sobre a frequncia do sinal senoidal variante no tempo. E o multiplicador A representa a amplitude deste sinal.
Determine e A.
Funo Senoidal
-
Funo Senoidal
0.2
0.4
0.6
0.8
1
30
210
60
240
90
270
120
300
150
330
1800
0 0.25 0.5 0.75 1-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
X: 0.7
Y: 0.5878
Tempo (s)
X: 0.7
Y: 0.1045
-
Funo Senoidal
0.2
0.4
0.6
0.8
1
30
210
60
240
90
270
120
300
150
330
1800
0 0.25 0.5 0.75 1-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
X: 0.55
Y: 5.878
X: 0.55
Y: -4.067
Tempo (s)
-
Funo Senoidal
0.2
0.4
0.6
0.8
1
30
210
60
240
90
270
120
300
150
330
1800
0 0.25 0.5 0.75 1-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
X: 0.2
Y: 2.939
Tempo (s)
X: 0.2
Y: -4.045
-
Tipos de Sinais
De maneira generalizada, pode-se dizer que existem duas grande classes de sinais:
Sinais de energia: sinais com energia finita e por isso possuem potncia mdia nula.
Sinais transitrios, sinais de curta durao.
Sinais de potncia: sinais com energia infinita e por isso possuem potncia mdia no tempo.
Sinais peridicos, sinais aleatrios, de longa durao.
-
Valor Eficaz ou RMS
Como um sinal de potncia peridico, importante determinar um valor que corresponda energia fornecida pelo sinal em um dado instante de tempo.
Como a tenso (ou corrente) alternadas variam de um pico mximo positivo a um negativo, o Valor Mdio (Vm) do sinal em um perodo seria nulo. Logo, o valor mdio no pode ser usado.
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
Tempo (s)
Am
plit
ud
e (
V)
contnuo
ponto a ponto
-
Valor Eficaz ou RMS
O valor utilizado conhecido como Valor Eficaz (Vef) ou Valor RMS (Root Mean Square, Vrms), que por definio o valor da tenso ou corrente que se equivale a um valor de tenso ou corrente CC positiva que produz a mesma dissipao de potncia em um dado resistor R.
contnuo
ponto a ponto
Para um sinal peridico alternado o valor mdio nulo.
O clculo de valor eficaz (Vrms) o mesmo que calcular o
desvio padro amostral de um sinal de mdia nula.
-
0 0.0083 0.0167 0.025 0.0333
-150
-100
-50
0
50
100
127,02
150
179,63
Tempo (s)
Am
plit
ude (
V)
Tenso da Rede Eltrica - Fase A.
Valor Eficaz ou RMS
Sinal da rede eltrica em Minas Gerais (fase A 0o).
-
Caracterizao de Dipolos Eltricos
Elementos lineares bsicos de circuitos: R, L e C.
I
V
V
I
Resistor, Indutor ou
Capacitor
I
V
I
V
V = R I v = L di/dt V = (L s) I
i = C dv/dt I = (C s) V
Sendo os trs elementos lineares, a curva caracterstica destes tem a mesma aparncia: uma reta que passa pela origem.
V
I
V
I
V
I
-
Resposta Senoidal
V
I
Em um resistor, ou em um circuito resistivo, tanto a onda de tenso como a onda de corrente se encontram em fase.
-
Resposta Senoidal Resistor
-
Resposta Senoidal
V
I
Em um capacitor, ou em um circuito capacitivo, as ondas de tenso e corrente so defasadas, estando a onda de corrente 90o frente.
-
Resposta Senoidal
-
Resposta Senoidal Capacitor
-
Resposta Senoidal
V
I
Em um indutor, ou em um circuito indutivo, as ondas de tenso e corrente so defasadas, estando a onda de tenso 90o frente.
-
Resposta Senoidal
-
Resposta Senoidal Indutor
-
VI
V
I
V
I
Resposta Senoidal Resistor, Capacitor e Indutor
Resumindo...
Tenso e corrente em fase
Corrente 90 frente da tenso
Tenso 90 frente da corrente
-
Impedncia em um Circuito Eltrico
De maneira sucinta, a impedncia (Z), representada na forma retangular, torna evidente a quantidade resistiva de um circuito, composta por elementos resistivos, como tambm a quantidade reativa, composta de elementos armazenadores de energia ou reativos.
A quantidade hmica reativa do circuito a parte imaginria da impedncia, que pode ser:
Indutiva
Capacitiva
-
Impedncia em um Circuito Eltrico
Graficamente, pode-se representar a impedncia utilizando um tringulo retngulo:
XL
-XC
R
jX
R1
-
Potncia em Circuitos CA
Tem-se que devido a impedncia conter uma parte real e outra complexa, a potncia tambm ser separada em potncia real (ou ativa) e potncia complexa (ou reativa).
Sendo a potncia real aquela relacionada parte resistiva (resistores) do circuito e a potncia complexa parte reativa (capacitores e indutores). Lembrando que a impedncia :
A potncia real calculada utilizando a componente resistiva da impedncia complexa:
valores rms
-
Potncia em Circuitos CA
Da mesma forma, a potncia complexa calculada utilizando-se a componente reativa da impedncia complexa:
Logo, quando um circuito eltrico contm parte reativa no nula duas potncias so absorvidas/fornecidas, sendo a potncia total do circuito a soma de P e Q, realizada fasorialmente:
A potncia total S denominada potncia complexa ou aparente
e contm o mesmo ngulo de fase da impedncia.
RL RC
-
Quando se tem o fasor de tenso e fasor de corrente a potncia aparente S dada por:
Potncia em Circuitos CA
A potncia total S (aparente) pode ser calculada multiplicando-se o fasor de tenso pelo conjugado do fasor de corrente.
conjugado da corrente
valores eficazes
-
Desta forma, pode-se resumir o conceito de potncia em circuitos de corrente alternada por meio dos diagramas fasoriais a seguir:
Potncia em Circuitos CA
V
R
C
VR
VC
V
I
I
V
R
L
VR
VL
V
-
Fator de Potncia
Observando a impedncia, tem-se que a quantidade hmica que realmente pode ser convertida em energia a resistiva (R).
A quantidade hmica reativa (X) no possui propriedade de converso de energia e sim de armazen-la.
Logo, em um circuito eltrico, tem-se a necessidade de se manter a quantidade reativa total prxima de zero, de maneira a torn-lo o mais resistivo possvel.
Uma forma de se medir o quo resistivo um circuito por meio do fator de potncia (FP), dado por:
Que nada mais que o cosseno do ngulo da impedncia total de circuito eltrico.
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Fator de Potncia
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Fator de Potncia
Conforme as equaes deduzidas, o FP aparece como um multiplicador na potncia ativa do circuito eltrico:
Logo, o fator de potncia tambm uma medio da quantidade de potncia ativa absorvida pelo circuito, ou uma parcela percentual da potncia ativa em relao a potncia total do circuito, a potncia aparente S.
Na prtica, potncia reativa Q mantm os campos eltricos e magnticos de motores, transformadores, etc. O consumo excessivo de potncia reativa do sistema eltrico prejudicial, uma vez que quanto menor o FP maior a corrente, I, exigida pela carga e quanto maior a corrente, maior sero as perdas por efeito Joule nos condutores.
-
Correo do Fator de Potncia
Desta forma, a legislao brasileira exige que os grandes consumidores mantenham o seus respectivos FP 0,92, ou seja, um consumo mximo de cerca de 40% de potncia reativa.
A fim de se evitar problemas com a legislao e por sua vez no prejudicar o sistema eltrico, deve-se manter o FP corrigido, ou seja, no mnimo igual a 0,92.
Devido a grande quantidade motores eltricos, a potncia reativa dominante no sistema eltrico indutiva (+jXL). Assim, corrigir o FP consiste basicamente em anular a quantidade indutiva adicionando ao sistema capacitores (-jXC).
O capacitor inserido ir fornecer a corrente excessiva exigida pelos indutores, i.e., bobinas de motores e transformadores. A insero de capacitores no sistema deve ser feita em paralelo.
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Correo do Fator de Potncia
Todavia, corrigir o FP para o valor unitrio demanda um custo excessivo com banco de capacitores, condutores e protees para o sistema. Logo, utiliza-se a capacitncia mnima, i.e., aquela necessria para se alcanar FP = 0,92.
Para calcular a capacitncia desejada deve-se encontrar, primeiramente, a potncia reativa inicial do circuito (Qi). Observando-se o triangulo de potncias, tem-se que:
O ngulo da impedncia resultante depende do FP que se deseja alcanar, sendo dado por:
Assim, a potncia reativa resultante, aps a correo do FP :
ngulo da impedncia da carga
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Correo do Fator de Potncia
Correo do FP
FP Corrigido FP Baixo
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Correo do Fator de Potncia
Este mtodo de clculo para um capacitor inserido paralelamente ao circuito, ou paralelo fonte.
Exemplo: Para o circuito, calcule: FP = ?
C = ? para FP = 0,9
S = ? antes da correo e depois da correo
Dados: f = 60Hz, V = 440 V.
FP Corrigido FP Baixo Indutivo i(t)
v(t)
R
L
FP desejado:
50 10
5 mH
C
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Correo do Fator de Potncia
Na prtica, o FP fornecido nos dados de placa dos motores eltricos e transformadores de potencial ou de corrente. Em alguns casos tem-se fornecida a potncia reativa do motor em (VAr).
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Correo do Fator de Potncia
-
Referncias
OMALLEY, J. Anlise de Circuitos. 2. Edio, Makron Books, SP, 1994.
DORF, R. C.; SVOBODA, J. A. Introduo aos Circuitos Eltricos. 5. Edio. Editora LTC. Rio de Janeiro, RJ, 2003
GUSSOW, M. Eletricidade Bsica. 2. Edio, Pearson Makron Books, SP, 1997.