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CUIDADOS NA AVD ELIMINAÇÃO VESICAL E INTESTINAL Formadora – Patrícia Mendes

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CUIDADOS NA AVD ELIMINAÇÃO VESICAL

E INTESTINAL

Formadora – Patrícia Mendes

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Conhecer os princípios básicos do acompanhamento do idoso na AVD eliminação por forma a ter uma atitude pró-ativa na melhoria da qualidade dos Cuidados;

Compreender os princípios básicos para promover a autonomia e independência do idoso nos cuidados de eliminação;

Objetivos Gerais

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Compreender normas e/ou procedimentos referentes à AVD eliminação, reconhecendo as suas competências, assim como, quando à necessidade de encaminhamento para outro profissional de saúde;

Reconhecer como atuar segundo as normal de segurança, higiene e saúde na realização dos cuidados no âmbito da AVD eliminação;

Objetivos Gerais

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Reconhecer as alterações na eliminação do idoso tendo em base as alterações principais e que mais influenciam esta AVD;

Identificar os fatores que dificultam o binómio de dependência/independência na eliminação no idoso, por forma a prestar cuidados tendo em conta os mesmos;

Reconhecer os diferentes cuidados inerentes à eliminação de acordo com o mecanismo de eliminação presente no idoso e o modo de atuação mais adequado a cada mecanismo;

Objetivos Específicos

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Identificar alterações específicas em que requer encaminhamento para um profissional de saúde;

Conhecer exercícios de auxílio ao trânsito intestinal e os seus princípios básicos;

Compreender os princípios segurança, higiene e saúde no decorre dos cuidados de eliminação e resíduos orgânicos

Objetivos Específicos

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Uma parte importante dos cuidados prestados ao idoso geriátrico centra-se em ajudá-lo a superar as dificuldades de eliminação de fezes e urina.

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A sua atuação pode consistir em ensinar, supervisionar, ajudar ou realizar procedimentos. Sempre que possível tornar o idoso autônomo, dando-se especial importância à higiene e ao conforto.

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Antes de se estabelecer qualquer plano de cuidados, deverá avaliar-se a capacidade do idoso em identificar a localização do WC, chegar até ele, tirar a roupa, sentar-se na sanita, alcançar e utilizar os utensílios de higiene, levantar-se, voltar e vestir-se e lavar as mãos.

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Anatomia e funcionamento do aparelho urinário

O aparelho urinário é o conjunto de órgãos que se encarrega da formação e excreção de urina.

É composto pelos rins, os ureteres, a bexiga e a uretra.

Através da urina, são eliminados os produtos que resultam do metabolismo e as substâncias tóxicas que circulam no sangue.

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Anatomia e funcionamento do aparelho urinário

A urina é armazenada na bexiga, que tem uma capacidade de 250 a 550 ml, fazendo-se a sua evacuação através do esfíncter uretral.

O controle da micção é voluntário e consciente, e a eliminação produz-se quando a uretra se abre e a bexiga se contrai.

Esta ação coordenada depende do sistema nervoso.

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A função vesical do idoso:

Há uma diminuição da capacidade da bexiga e um aumento da urina residual.

Durante o enchimento, ocorrem contrações não-inibidas que podem produzir o esvaziamento da bexiga.

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Incontinência Urinária

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Incontinência Urinária

FILME

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Incontinência Urinária

É um problema de grande incidência na população idosa. Cerca de 15% dos idosos com 75 anos.

É mais frequente nas mulheres, numa proporção de 2:1 em relação aos homens.

Incontinência urinária é a perda involuntária de urina através da uretra, que provoca problemas higiênicos, psicológicos e sociais no indivíduo.

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Incontinência Urinária - Causas:

Fatores físicos – doenças associadas a transtornos da bexiga e de estruturas vizinhas:

infecções urinárias; hipertrofia da próstata; prolapso uterino; prisão de ventre; compactação fecal; doenças do sistema nervoso - paralisia,

imobilização, deterioração mental e confusão (trombose cerebral, Parkinson, demência, etc).

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Incontinência Urinária - Causas:

Fatores psíquicos – alterações ambientais bruscas (hospitalização, mudança de domicílio);

Fatores emocionais (estados de depressão e ansiedade); falta de intimidade.

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Incontinência Urinária - Causas:

Fatores sociais – dificuldades de acesso e condições de moradia deficientes. Em muitos casos, os WCs têm uma altura inadequada ou não estão disponíveis.

Se existem problemas de mobilização, as escadas ou longos corredores podem desencadear a incontinência antes de se chegar ao WC. Durante a noite, quando as luzes estão apagadas, a situação agrava-se.

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Incontinência Urinária - Causas:

Outros – fármacos que aumentam a diurese, que induzem o sono ou que produzem sedação.

É frequente em idosos a quem foi retirada, recentemente, a sonda vesical.

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Incontinência Urinária - Consequencias:

Físicas – problemas higiênicos e desconforto causados pela sujidade ou pelo mau cheiro;

problemas cutâneos; maior risco de infeções; alterações do sono por medo de molhar a

cama; problemas sexuais; hidratação deficiente (diminui-se a

ingestão de líquidos para reduzir a diurese);

limitação da mobilidade.

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Incontinência Urinária - Consequencias:

Psicológicas – isolamento; depressão e diminuição da auto-estima; dependência para realizar as atividades quotidianas.

Socioeconômicas – distanciamento social por medo da rejeição e para evitar situações constrangedoras; custos econômicos.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência de esforço

É motivada por um aumento súbito da pressão intra-abdominal.

O esfíncter uretral está incompetente e permite que a urina saia sem que se manifeste o desejo de urinar.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência de esforço

O riso, soluços, a tosse, o levantar-se e baixar-se e outros esforços podem desencadear a incontinência.

Afeta, fundamentalmente, mulheres multíparas e aumenta na menopausa.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência de urgência – o idoso tem desejo súbito de urinar, sem que seja possível alcançar o WC a tempo. Produz-se pela contração involuntária da bexiga, acentuando-se ao abrir a torneira ou com a aproximação do WC.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência reflexa – a pessoa não sente impulso de urinar. É causada por lesões nervosas, que permitem que a bexiga se esvazie sem receber qualquer estímulo cerebral.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência por enchimento excessivo – a bexiga retém urina até a pressão ser tão grande que o esfíncter se abre, permitindo a saída da urina.

É frequente no homem, quando há aumento do tamanho da glândula prostática, ou quando existe retenção urinária.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência pós-miccional

Consiste na saída de uma pequena quantidade de urina, habitualmente sem muita percepção, inclusive vários minutos depois de haver-se completado a micção.

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Incontinência Urinária - tipos:

Incontinência pós-miccional

Isto se deve ao fato de que a bexiga não se esvaziou completamente, permanecendo nela urina residual.

As vezes é difícil distinguir o tipo de incontinência, já que pode haver uma mistura de vários tipos no mesmo indivíduo.

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Conselhos e atenção específica/ensinos:

Nunca deixe a bexiga encher em demasia e esvazie a bexiga quando for á casa de banho;

Mantenha horários fixos para ir urinar;

Roupa interior adequada;

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Conselhos e atenção específica/ensinos:

Uso de pensos ou fraldas;

Anotar os horários em que ocorre a incontinência;

Sinalizar bem a porta da casa de banho;

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Tratamento etiológico – em primeiro lugar, é preciso procurar solucionar a causa que origina a incontinência (prisão de ventre, infeção urinária). Às vezes, são necessários tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Tratamento funcional – existem outras medidas que podem contribuir para a solução ou melhora do problema.

Reeducação de esfincteres ou treino vesical A sua finalidade é levar o idoso a um padrão miccional mais normal e cômodo, habituando a bexiga a evacuar a um determinado ritmo.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Reeducação de esfincteres ou treino vesical (cont)

O plano deve ser individualizado para cada idoso.

Deve ter-se em conta os hábitos vesicais, a ingestão de líquidos, o estado mental, o ambiente social, a relação com a família e a atitude face ao problema.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Convém conhecer a periodicidade com que o idoso usa o sanitário (esta pode variar na mesma pessoa ao longo do dia);

O registo deve ser feito durante vários dias, anotando-se cada vez que o idoso urinar, tanto de forma continente como incontinente.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

O registo permite estudar em que momento se produzem os acidentes e a sua possível causa.

As folhas de controle oferecem uma idéia bastante exata da eficácia da reeducação e asseguram a continuidade dos cuidados.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

A micção pode ser mais frequente ao levantar-se, ao deitar-se, antes ou depois das refeições e, também, após a ingestão de algumas bebidas como café ou chá.

Estimula-se o idoso a que vá ao WC nesses momentos. Não se pergunta ao idoso se quer urinar, mas sugere-se a ele que está na hora de ir ao WC.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

O idoso deve permanecer sentado na sanita durante 5 minutos, ouvindo o ruído de uma torneira aberta.

Se isto não for eficaz, convida-se o idoso a urinar a cada 2 ou 3 horas, apenas durante o dia, tenha ele vontade ou não e mesmo quando se encontra molhado.

Após se conseguir a continência durante o dia, está será tentada durante a noite (levantar-se por 2 vezes, sempre em horas fixas).

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Exercícios pélvicos – ajudam a aumentar a força e o tônus dos músculos da região pélvica:

Permanecer de pé ou sentado, confortavelmente. Contrair a espaços regulares de tempo, mas com força, os músculos em redor do ânus, mantendo-os sob tensão durante 5 segundos, relaxando-os depois;

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Durante a micção, interromper voluntariamente o fluxo urinário, contraindo os músculos da região perineal.

Recomenda-se que se façam os exercícios durante cerca de 10 minutos, 3 vezes por dia, a intervalos regulares e durante vários meses.

Estes exercícios implicam uma interrupção mínima nas atividades quotidianas, podendo ser realizados em qualquer local, sem que ninguém se dê conta.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Massagem vesical – tem como objetivo o esvaziamento mais completo da bexiga e a continência entre os esvaziamentos.

Realiza-se aplicando-se uma leve pressão sobre a região vesical, exercida com os dedos ou com o punho, no final da micção, o que estimula a contração da bexiga.

Também é útil sentar-se com os pés apoiados, inclinando-se para a frente.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Tratamento sintomático – quando não é possível resolver a incontinência, a administração adequada do problema pode melhorar a qualidade de vida do idoso e dos seus cuidadores.

Existem diferentes dispositivos para controlar a incontinência.

É preciso escolher o tipo de ajuda mais adequada, de acordo com as características do idoso, assegurando-se de que ele e a sua família saberão manipular o dispositivo escolhido.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Condutores – tem a função de recolher, transportar e armazenar a urina.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

Absorventes descartáveis – a função é reter a urina e as fezes, mantendo o idoso seco e confortável e evitar sujar a própria roupa, ou a roupa de cama.

Os absorventes podem ser constituídos de um núcleo absorvente de celulose, envolto por uma camada superficial de tecido e por outra de material impermeável.

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Incontinência Urinária - Tratamento e controle

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Incontinência Urinária - Delegação

O Procedimento de cuidar de um idoso incontinente pode ser delegado no pessoal auxiliar:

Alertar o pessoal para as necessidades de dignidade e auto-estima do idoso e tomar medidas que evitem violar essas necessidades;

Assegurar-se que o pessoal auxiliar transmite ao enfermeiro informações como dor abdominal, aumento dos episódios de incontinência, mudanças no aspeto da urina ou fezes e perda da integridade cutânea;

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Incontinência Urinária – Resultados inesperados

O idoso descreve episódios de incontinência como urgência, associados com frequência e queimadura ao urinar:

Aumentar o volume de líquidos ingeridos e sugerir a ingestão de sumo de laranja ou mirtilo;

Considerar a possibilidade de infeção urinária e comunicar ao médico ou enfermeiro;

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Incontinência Urinária – Resultados inesperados

O idoso apresenta incontinência de regurgitação, associada a retenção urinária e distensão vesical;

Ensinar e encorajar a urinar segundo um horário planeado;

Comunicar ao médico, para avaliação da medicação ou possibilidade de cateterização para drenagem vesical;

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Algaliação

A colocação de algália é de exclusiva competência do enfermeiro.

Os técnicos auxiliares de saúde devem deter conhecimentos sobre os cuidados das mesmas, e informar o enfermeiro sempre que existem alterações ao funcionamento normal das mesmas ou alteração das características normais da urina. Podem ainda mudar o saco coletor sem supervisão de outro profissional de saúde.

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

É utilizada quando a pessoa não é capaz de urinar espontaneamente ou de controlar a saída da urina.

Essa sonda possui um pequeno balão interno que depois de cheio prende a sonda dentro da bexiga.

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

Importância de fixar zona exterior da sonda: A parte externa da sonda deve ficar presa na coxa da pessoa de forma a manter a sonda no lugar, permitindo a movimentação.

Para fixar a sonda e evitar ferir a pele ou as alergias é melhor utilizar adesivo antialérgico, mudando constantemente o local de fixação (ex. sempre que se muda a fralda).

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

Fora do corpo a sonda liga-se a uma bolsa que armazena a urina e pode ser fixada na lateral da cama, na cadeira de rodas ou na perna da pessoa.

A sonda faz com que a pessoa urine continuamente e, como essa sonda fica por um tempo dentro da bexiga, é preciso cuidados para se prevenir infeções, sangramentos e feridas;

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

Lavar as mãos antes de mexer na sonda.

Limpar a pele ao redor da sonda com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia para evitar o acumular de secreção.

Lavar a bolsa ou frasco coletor de urina uma vez ao dia, com água e sabão e enxaguar com água clorada.

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

Manter o frasco ou bolsa coletora abaixo do nível da cama ou do assento da cadeira, e não deixe que ela fique muito cheia. Esses cuidados são necessários para evitar que a urina retorne do frasco para dentro da bexiga.

Tomar cuidado para não puxar a sonda, pois isso pode causar ferimentos na uretra.

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

A sonda tem que ficar livre para que a urina saia continuamente da bexiga, por isso, ter atenção para que a perna da pessoa ou outro objeto não comprima a sonda.

Se durante algum tempo não houver urina na bolsa coletora, verifique se a sonda está dobrada, obstruída ou pressionada pela perna da pessoa. Caso a pessoa não urine num espaço de 4 horas, mesmo ingerindo líquido, procure falar urgentemente com a equipe de saúde.

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Idoso Algaliado/Sonda Vesical

Uma pessoa produz e elimina, em média, 1.200 a 1.500 ml de urina em 24 horas.

Essa quantidade é modificada pela ingestão de líquido, suor, temperatura externa, vômitos ou diarreia.

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Idoso Algaliado - considerações

O idoso algaliado está particularmente vulnerável a infeções urinarias;

O idoso debilitado, com compromissos físicos, corre o risco adicional de septicémia, uma infeção potencialmente mortal pela disseminação através da corrente sanguínea;

Fornecer uma ingestão de líquidos adequada de 2litros/dia e ajudar o idoso a ir ao WC em intervalos regulares, ajuda a contrair a bexiga e diminui a necessidade de algaliações excessivas;

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

O uripen é uma sonda externa feita de borracha fina e é colocada no pênis como um preservativo.

A mangueira do uripen é encaixada a uma bolsa coletora de urina. Existem vários tamanhos.

O uripen pode ser colocado pelo Técnico auxiliar de saúde segundo orientação do enfermeiro e mudado forma autónoma sem supervisão do enfermeiro.

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

A aplicação de um dispositivo externo é um método seguro para colher a urina nos idosos do sexo masculino;

É adequado para idosos incontinentes com esvaziamento completo e espontâneo da bexiga;

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Idoso com Uripen – Avaliação Inicial

Avaliar o padrão de eliminação, capacidade de urinar voluntariamente e continência;

Avaliar o estado mental do idoso, para que possa fazer ensinos sobre o uripen;

Verificar o estado do pénis;

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Deve ser vigiado de 4/4h, para detetar potenciais problemas e mudado todos os dias, por questões de assépsia;

A cada mudança, deve lavar-se o meato urinário e o pénis cuidadosamente e inspecionar a pele quanto a sinais de irritação;

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

A colocação do uripen é simples.

Colocar o idoso em posição dorsal, com um toalhão de banho sobre o tronco e as extremidades inferiores cobertas; só os genitais devem ficar expostos;

Remover todas as secreções do pénis com água morna e sabão; secar cuidadosamente;

Aparar os pêlos da base do pénis, se necessário;

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Aplicar o protetor da pele e deixar secar; Uma camada fina de spray de pele plástica protege a pele da irritação;

Se o idoso for circuncisado, colocar o prepúcio na posição normal;

O protetor da pele tem álcool. A evaporação previne a irritação. Manter o prepúcio sobre a glande evita que ele aperte o corpo do pénis, impedindo a

circulação e causando traumatismo dos tecidos.

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Dispositivo com auto-adesivo:

Um anel de plástico posiciona a parte de dentro do dispositivo para aplicação;

Apertar o dispositivo fechado. Colocar sobre a glande de modo a que apenas, cerca de o,6cm, entre a abertura.

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Dispositivo com auto-adesivo:

Com a mão não dominante, segurar o corpo do pénis. Com a outra mão desenrolar o dispositivo sobre o pénis, fazendo o mínimo de pregas. Retirar o anel de plástico;

Comprimir suavemente o dispositivo contra a pele para colar a borracha. Depois de colocado, não tentar reposicionar o dispositivo.

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Dispositivo com auto-adesivo:

O dispositivo deve estar justo, mas não demasiado apertado para não comprometer a circulação sanguínea;

Alisar as pregas para aumentar a aderência;

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Dispositivo sem adesivo:

Aplicar a borracha no pénis como no mecanismo anteriormente abordado;

Deixar um espaço de 2,5 a 5 cm entre a extremidade da glande e a ponta do dispositivo – permite a livre saída da urina do tudo coletor, sempre que o idoso urina;

Aplicar apenas um adesivo com elasticidade à volta do pénis, apenas sobre a borracha, mas sem apertar;

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Não colocar adesivo normal em redor do pénis;

Este pode interferir com a circulação e causar necrose da

pele e do pénis;

Idoso com Uripen/dispositivo externo

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Idoso com Uripen/dispositivo externo

Em ambos – ligar o tubo de drenagem à extremidade do dispositivo externo;

Fixar o tubo de modo a que não dobre e a borracha não fique torcida;

Remover a borracha durante 30 min todos os dias, para avaliação e lavagem da pele.

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Idoso com Uripen – Resultados Esperados

O idoso urina 5 vezes ou mais por dia;

O pénis do idoso mantém-se sem irritação ou lesões na pele;

O idoso mantém-se seco e sem alterações circulatórias do pénis;

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Idoso com Uripen – Resultados inesperados

Volume da urina é pequeno, indicando uma possível retenção urinária:

• Verificar se há retenção urinária e distensão vesical;• Medir a urina eliminada;

Sai urina pelo tubo:

• Retirar e voltar a colocar, mais justo;

• Há edema do pénis:

• Retirar o dispositivo e deixar diminuir o edema;• Recolocar mais largo;

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Idoso com Uripen – Resultados inesperados

Há irritação cutânea. O idoso pode ser alérgico ao adesivo ou ter irritação da pele por contato com a

urina:

• Aumentar a frequência das lavagens da pele e remover o dispositivo externo durante 30 min em casa turno, para promover a cicatrização;

• Assegurar-se que a urina corre livremente em vez de ficar em contato com o pénis;

• Ver se há possibilidade de utilizar um dispositivo sem adesivo;

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Idoso com Uripen – considerações geriátricas

Em idosos com obstrução prostática, estão contra-indicados os dispositivos externos;

A pele do pénis do idoso será mais frágil e com maior tendência a lacerar; É preciso extremo cuidado com os adesivos;

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Recomendações gerais

Manter o idoso limpo e seco. Se o idoso se sente sujo, perde o interesse por controlar a incontinência.

Vigiar a pele da região genital, sacra e glútea, para detectar irritações e infecções.

Facilitar o acesso ao WC mediante placas ou setas que indiquem o caminho, ajudando o idoso a deslocar-se e a evitar obstáculos. Durante a noite, pode ser útil manter um urinol próximo da cama, deixando uma luz tênue. Sempre que possível, deixar as grades da cama descidas.

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Recomendações gerais

Proporcionar um sistema de aviso eficaz, atendendo com rapidez às chamadas.

O idoso deve utilizar uma roupa cômoda e larga, que seja fácil de despir.

Instruir o idoso para que evacue no local e recipientes próprios. Muitos idosos sujam-se por falta de papel higiênico ou porque não têm a destreza necessária para o utilizarem. Pode ser útil a colocação do porta-rolo bem perto do vaso sanitário ou dispor de papel já cortado.

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Recomendações gerais

Assegurar a higiene genital e das mãos após a eliminação.

Estimular a deambulação quando for possível. Se a incontinência ocorre durante uma fase em que o idoso esteve acamado, a mobilização pode contribuir para a sua cura.

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Recomendações gerais

A ingestão adequada de líquidos favorece o funcionamento vesical. Podem-se limitar as bebidas depois das 18 horas, sobretudo de substâncias diuréticas, como café, chá etc.

Proporcionar um ambiente de afeto, confiança e privacidade.

Educar o idoso e sua família sobre como usar e como cuidar do material.

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Aspectos Psicológicos

A resposta psicológica de cada incontinente varia em cada caso:

As pessoas com deterioração mental grave podem não estar conscientes do problema. No entanto, a vida familiar é, por vezes, muito afetada (o idoso pode evacuar em locais inadequados, como no chão, no bidê etc).

Outros idosos têm sentimentos de culpa, vergonha ou negação, mesmo diante de uma evidência clara de incontinência (podem dar longas explicações para justificar o cheiro e as manchas, ou esconder roupas sujas em armários ou caixas). Isto dificulta a procura de ajuda, dando lugar a meios pouco adequados e frustrantes.

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Aspectos Psicológicos

Há uma perda de auto-estima, medo de ser alvo de reprimendas ou de provocar rejeição daqueles que o rodeiam.

Alguns idosos encontram-se tão tensos quando são levados ao WC, que os esfíncteres uretrais não relaxam, sendo incapazes de urinar até que voltem a estar na sua cama ou poltrona.

É frequente pensar que o problema é insolúvel, ou que é consequência da idade. Estas posturas podem ser próprias de profissionais que aceitam a incontinência como algo inevitável.

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Aspectos Psicológicos

A atuação insensível ou demasiado rápida provoca confusão e precipita a incontinência. Os idosos devem ser traquilizados, assegurando-se-lhe que ninguém os culpará se ocorrer um incidente. Tratar estas pessoas como se fossem crianças travessas constitui um erro, já que elas não são responsáveis pela sua conduta.

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Aspectos Psicológicos

O esforço físico e psicológico para manter a continência é importante para os idosos e seus cuidadores que, em muitos casos, são pessoas frágeis e também idosas. O profissional deve prestar apoio e informação, tanto ao idoso como à sua família, de modo a favorecer a sua motivação.

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Eliminação intestinal

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Incontinência Fecal

É frequente em idosos muito deteriorados, com demência ou que tenham sofrido uma trombose.

Pode associar-se a compactação fecal (fecaloma), diarréia aguda ou excesso de laxantes.

Este problema é desagradável e muito angustiante, tanto para o idoso como para o cuidador (alguns idosos com alterações mentais graves sujam, com matéria fecal, seu próprio corpo e objetos ao seu alcance, criando situações desagradáveis).

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Incontinência Fecal

É recomendável seguir um programa para reeducar os hábitos intestinais, até se estabelecer um ritmo aceitável nas dejeções, de forma que os acidentes sejam excepcionais.

A conduta de alguns pacientes muda imediatamente antes da eliminação: ficam nervosos, agitados ou deambulam.

Uma avaliação cuidadosa pode permitir aos cuidadores identificar os sinais de alarme e chegar ao banheiro a tempo. Para evitar que o paciente se suje, devem-se usar absorventes de modo permanente.

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Obstipação

É a diminuição na frequência das dejeções, menos de 3 a 4 por semana, que pode evoluir com a passagem difícil de fezes secas e que, ocasionalmente, se acompanha de sensação de evacuação incompleta.

É um problema muito frequente nas pessoas idosas. No entanto, um grande número de idosos queixa-se de obstipação, mas apresenta um ritmo intestinal adequado.

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Obstipação

Isto se deve à escassa informação acerca dos padrões de eliminação normais: se uma dejeção diária é o habitual, muitos indivíduos sãos defecam 2 ou 3 vezes por semana.

A defecação diária pode chegar a converter-se em uma autêntica obsessão para o idoso, provocando-lhe grande ansiedade.

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Obstipação - causas

Obstipação funcional – sofre a influência de diversos fatores:

familiares; dietéticos – dieta pobre em fibras, ingestão

reduzida, alimentos muito refinados; emotivos – desinteresse por defecar em

pacientes dementes ou deprimidos; continência voluntária;

imobilização, acamamento; viagens, mudança de domicílio; uso abusivo de laxantes.

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Obstipação - causas

Prisão de ventre secundária – anomalias na motilidade intestinal – provocadas por:

doenças como diabetes, alterações do sistema nervoso;

alterações inflamatórias – hemorróidas, fístulas anais;

alterações obstrutivas – tumores; fármacos.

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Obstipação - Complicações

Compactação fecal (fecaloma)

Fissuras anais e hemorróidas Incontinência fecal Obstrução intestinal Desidratação Síndrome confusional

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Obstipação -Tratamento

Tem por objetivo reinstaurar um padrão normal de evacuação intestinal.

Medidas gerais.

Ingestão abundante de líquidos.

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Obstipação -Tratamento

Dieta rica em fibras vegetais, que aumente o resíduo intestinal: pão integral, frutas, verduras, hortaliças e farelos. Os suplementos de fibra podem provocar flatulência ou causar fecalomas em pacientes imobilizados.

Atividade física diária.

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Obstipação –Tratamento Reeducação do ritmo intestinal :

Responder sem demora ao desejo de defecar.

Iniciar uma rotina que consiste em tentar defecar diariamente, mesmo não sentindo necessidade, a uma hora fixa, de preferência 15 a 20 minutos depois do café da manhã ou de uma refeição abundante, e dispor do tempo suficiente para a defecação, permanecendo na privada durante, pelo menos, 10 a 20 minutos.

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Obstipação –Tratamento Reeducação do ritmo intestinal :

Adotar uma posição adequada, de cócoras ou sentado, elevando os pés sobre um banco baixo, enquanto se inclina o corpo ligeiramente para a frente. Pode ser útil massagear a região abdominal.

O idoso deve estar cômodo, em um local aquecido e privado.

Utilizar o WC sempre que seja possível, a qual deverá de ter uma altura adequada.

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Obstipação –Tratamento Reeducação do ritmo intestinal :

Manter a comadre em bom estado, já que, se está suja, tem a tampa partida ou se não existe papel higiênico, a defecação pode ser inibida.

Registrar no local adequado o número de dejeções, o tamanho, a cor e a consistência das fezes, a hora e a data. Não é suficiente perguntar ao paciente, pois, em muitos casos, ele ignora se defecou.

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Auxiliar o intestino a funcionar

Diariamente, antes do banho, massajar a barriga da pessoa cuidada com a mão espalmada como se desenhasse um quadrado;

Começar pelo lado direito na parte inferior, subir para o lado direito superior, depois para o lado esquerdo superior, descer a mão para o lado esquerdo inferior;

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Auxiliar o intestino a funcionar

Voltar para o lado inferior direito, pois é dessa forma que o intestino funciona (sentido dos ponteiros do relógio).

Deitar a pessoa de barriga para cima, segurar as pernas e esticá-las e dobrá-las sobre a barriga, essa pressão das pernas sobre a barriga ajuda a eliminar os gazes que causam desconforto.

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Obstipação –Tratamento - Laxantes

São medicamentos que servem para amolecer as fezes.

Devem ser tomados apenas sob prescrição médica.

O uso abusivo de laxantes lesa a mucosa intestinal e inibe o funcionamento intestinal normal.

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Obstipação –Tratamento - Laxantes

São frequentes as diarréias com grandes quantidades de muco.

Os idosos queixam-se de dores abdominais, flatulência, língua seca e pastosa, mau gosto na boca, dor de cabeça etc.

Os idosos com problemas de memória podem ingerir o dobro das doses, por equívoco. É importante educar o paciente, para que abandone o seu uso incontrolado.

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Obstipação –Tratamento - Agentes locais

Atuam distendendo o intestino, que, posteriormente, se contrai, expulsando as fezes retidas.

Enema de limpeza – aumenta-se a sua eficácia se administrados com sonda retal, ou quando se lhes adicionam substâncias como azeite ou laxantes.

Supositórios de glicerina – para a sua correta administração, o idoso deve estar deitado para o lado esquerdo, com os joelhos dobrados sobre o peito.

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Enema de Limpeza

A razão principal do enema de limpeza é a promoção da defeção;

O volume e tipo de líquido instilado pode lubrificar ou desfazer a massa fecal, dilatar a parede rectal e iniciar o reflexo de defeção;

Contudo, não se deve confiar nestes para manter a regularidade intestinal, mas sim procurar e tratar a causa da irregularidade ou da obstipação;

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Enema de Limpeza

Enemas frequentes alteram os reflexos normais de defecação, resultando em dependência dos mesmos para a eliminação.

A alteração do equilíbrio hidroelectrolítico pode ocorrer com a administração frequente de enemas;

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Enema de Limpeza

Se usar saco de enema encher com 750 a 1000 ml de água morna da torneira;

A água quente pode queimar a mucosa intestinal. Água fria pode causar contração abdominal e é difícil de reter;

Retirar o ar do tubo para prevenir cólicas, preenchendo com a própria água;

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Enema de Limpeza

Juntar sabão ao enema, se prescrito; Causa uma ligeira irritação intestinal, facilitando a secreção de muco;

Colocar o idoso em posição semi ventral esquerda, com o joelho direito fletido;

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Enema de Limpeza

Lubrificar cerca de 7,5 a 10 cm da extremidade da cânula rectal com gel;

Suavemente afastar as nádegas e localizar o ânus; Dizer ao idoso para relaxar e respirar fundo e lentamente pela boca;

Inserir devagar a cânula, em direção ao umbigo;

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Enema de Limpeza

A introdução cuidadosa previne traumatismos da mucosa rectal pelo alojamento acidental da cânula na parede do recto;

Uma introdução forçada para além de 10 cm pode causar perfuração do intestino;

Manter o saco de enema à altura da anca do idoso;

Aumentar a altura do saco até 30 a 45 cm acima do ânus;

Tempo 1litro – 7 a 10 min;

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Enema de Limpeza – resultados inesperados

O idoso não consegue reter o líquido do enema:

Segurar as nádegas juntas para ajudar a retenção; Colocar a arrastadeira enquanto se administra;

Ocorrem espasmos graves, hemorragia ou dor abdominal aguda, que não cedem à interrupção temporária ou à administração lenta:

Parar enema; Comunicar ao médico;

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Enema de Limpeza – resultados inesperados

Com uma prescrição de “enemas até sair limpo”, depois de 3 enemas de água e esta ainda sair escura ou conter matéria fecal sólida:

Comunicar ao médico antes de continuar;

A perda excessiva de electrólitos é uma possibilidade perigosa;

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Compactação Fecal

É a acumulação anômala de matéria fecal, que forma uma massa endurecida na porção inferior do reto.

Produz-se quando diminui a mobilidade das fezes no intestino grosso e é absorvida uma maior quantidade de água.

A ampola retal é preenchida por fezes secas, formando porções de grandes dimensões e bastantes duras, que não conseguem avançar no intestino, apesar da sensação de urgência que criam.

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Compactação Fecal

O estímulo continua, fazendo aparecer dejeções líquidas com muco abundante, que passam pelas fezes compactadas (pseudodiarréia).

A compactação fecal é uma ameaça sempre presente nos pacientes geriátricos, inclusive naqueles que dizem cumprir com regularidade as suas necessidades fisiológicas, já que, às vezes, o reto se esvazia de forma incompleta.

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Compactação Fecal - Tratamento

Efetuar um toque retal para confirmar o diagnóstico ( o extravasamento fecal líquido pode confundir-se com diarréia).

Extração manual do fecaloma.

Aplicar enemas de limpeza até que a evacuação seja completa.

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Compactação Fecal - Tratamento

Prevenir novas compactações: dieta e ingestão adequada de líquidos, atividade física, bons hábitos intestinais e uso correto de laxantes.

Pode ser necessário adminsitrar periodicamente um enema ou supositório de glicerina, em pacientes que têm o intestino muito distendido ou que se encontram muito imobilizados.

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Diarréia

Considera-se que há diarréia quando

ocorrem mais de três dejeções por dia, ou quando as fezes são líquidas.

Causas: Uso abusivo de laxantes Infecções Medicamentos Alterações da motilidade intestinal

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Diarréia

Cuidados:

É necessária uma ingestão hídrica adequada, uma vez que nos idosos há um elevado risco de desidratação.

Deve-se atender prontamente à chamada do paciente que solicita ajuda para defecar.

Suspeitando-se que a diarréia é infecciosa, envia-se uma amostra ao laboratório, para análise – pedir ao médico. É preciso tomar precauções, como o uso de luvas, a lavagem das mãos antes e depois de cada contato com o idoso, fazendo rigorosa higiene e eliminando o material contaminado.

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Ostomia

Ostomia é uma abertura cirúrgica realizada na parede do abdómen para ligar o estômago, ou parte do intestino ou a bexiga, com o meio externo.

Existem dois tipos de ostomia: para eliminação de fezes e urina ou para administrar alimentação.

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Ostomia

A ostomia intestinal e urinária tem uma coloração rosada, brilhante e húmida e a pele ao seu redor deve estar lisa sem vermelhidão.

Importante o Técnico auxiliar de saúde estar consciente das características e sempre que se verifica alterações comunicar ao enfermeiro.

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Ostomia

É importante observar o ostoma com regularidade e caso não esteja normal, procurar atendimento especializado. Não se assuste, no entanto, com pequenos sangramentos do ostoma. Lembre-se que ele é uma mucosa e como tal fere-se facilmente!

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Ostomia

Dependendo do lugar onde foi realizada a abertura a ostomia recebe um nome:

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Colostomia

A colostomia é um tipo de ostoma intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior. As colostomias podem ser permanentes ou temporárias.

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Ileostomia

A ileostomia é um tipo se ostoma intestinal que faz a comunicação do intestino delgado, com o exterior.

As ileostomias podem ser também permanentes ou temporárias, obedecendo ao mesmo critério que as colostomias.

As ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen

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Urostomia

Denomina-se urostomia ou desvio urinário a intervenção cirúrgica que consiste em desviar o curso normal da urina.

A semelhança das ostomias intestinais, podem ser permanentes ou temporárias.

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Ostomia

A colocação de ostomias é de responsabilidade médico-cirúrgica, os cuidados iniciais de penso são exclusivamente de competência de enfermagem, os restantes cuidados de mudança e colocação de saco podem ser realizadas pelo técnico auxiliar de saúde de forma autónoma.

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Colostomia Ascendente – As fezes são líquidas;

Colostomia Transversa – As fezes são semi-líquidas;

Colostomia Descendente – As fezes são formadas;

Colostomia Sigmóide – As fezes são firmes e sólidas. 

Ostomia

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Ostomia

Utilizar protetores cutâneos, feitos de resina sintética (pectina, gelatina, carboximetilcelulose), apresentados nas formas de placa, pasta e pó.

Se houver pêlos ao redor do estoma, cortá-los com tesoura. (raspar pode ferir a pele e o estoma).

Se possível, deixar a pele ao redor do estoma tomar 5 minuto do sol da manhã nos dias de troca da bolsa.

Fazer a mensuração constante do estoma (redução de 20% do diâmetro do mesmo nos primeiros 2 meses)

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Orientações importantes: A localização da ostomia determina a consistência

das fezes: Lembre-se de cobrir o ostoma com gase ou tecido

limpo.

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Ostomia

IMPORTANTE:

Avaliar a condição da bolsa, a presença de barreira cutânea para proteção da pele do extravasamento dos conteúdos, observando a aparência do estoma e da incisão cirúrgica subjacentes.

Observar a quantidade de drenagem do estoma. As bolsas devem ser esvaziadas antes de encherem até a metade.

Avaliar a pele em torno do estoma, observando cicatrizes, dobras ou edemas da pele.

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Ostomia

IMPORTANTE:

Determinar o conhecimento do cliente e a compreensão quanto à ostomia.

Observar a condição da pele e do estoma, encorajando o cliente a fazer estas observações diariamente.

Preparar a bolsa e colocá-la alisando. Prender com cinto ou esparadrapo.

Prender as bordas inferiores da bolsa para adaptar a pinça ou equipamento de fechamento. Fixar a pinça.

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Cuidados com a Pele - ostomias

Lavar as mãos antes e após a lavagem da bolsa;

Lavar a região da pele periostomal com água limpa, sabão neutro;

Secar suavemente a pele com uma toalha fina ou lenço de papel;

Sempre que possível expor a região periostomal (protegendo a ostomia) ao sol da manhã durante um minuto;

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Cuidados com a Pele - ostomias

Evitar o uso do álcool, éter ou soro fisiológico, podem ressecar a pele e irritar;

Despregar a bolsa de cima para baixo, empurrando a pele para o lado com o crescimento dos pelos;

Quando a pele apresentar comichão na região ao redor do ostoma, imediatamente retirar a bolsa;

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Cuidados com a Pele - ostomias

Trocar a bolsa de preferência durante o banho;

Manter o corte da bolsa próximo ao ostoma;

Não furar nem colar adesivos na bolsa;

Nunca consertar uma bolsa furada ou usar adesivo para pregar a bolsa;

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Cuidados com a Pele - ostomias

Ao fazer a limpeza da bolsa drenável usar água normal e sabão líquido de preferência com o duche ou spray;

Manter a pele periostomal sempre limpa e seca;

Usar a bolsa até enquanto a pele não apresentar reação adversa;

Evitar trocar a bolsa com muita frequência (o mínimo para manter são 3 dias);

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Cuidados com a Pele - ostomias

Sempre esvaziar a bolsa quando for dormir por segurança;

Sempre após a limpeza da bolsa,  lavar e enxugar com papel higiênico, gaze ou pano, a abertura da bolsa;

Após a limpeza, para enxugar a pele, materiais delicados como papel (fino), gaze ou pano macio para não irritar a pele.

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Cuidados com as ostomias

Materiais

Gaze ou compressa Tesoura Régua de mensuração de

ostomia Sabonete Água morna Dispositivo de 2 peças (base

adesiva e bolsa) ou de 1 peça de acordo com as características do ostoma e do efluente

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Cuidados com as ostomias

Higienizar a pela peri-ostoma com água morna

Usar sabonete para retirar todo o resíduo e desengordurar a pele

Retirar o sabonete com água morna

Secar a pele suavemente

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Cuidados com as ostomias

Observar o aspeto do ostoma e da pele peri-ostoma

Mensurar o ostoma com a régua

Encaixar perfeitamente a régua no ostoma de modo que não toque a mucosa instestinal e não se visualize a peri-ostoma

Caso o ostoma não seja redondo, não se encaixando perfeitamente dentro do círculo, é necessário medir a sua largura e o seu comprimento

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Cuidados com as ostomias

Para escolher a flange (sistema de 2 peças recortável) deve-se sobrepor o molde do ostoma de modo que ele fique totalmente dentro do círculo não ultrapassando o símbolo da tesoura.

Desenhar a medida do ostoma no papel ou acetato no verso da resina.

Recortar a resina sintética seguindo o molde.

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Cuidados com as ostomias

Antes de remover o filme protetor da resina, certificar-se de que o recorte está correto, encaixando a resina sintética recortada no ostoma

Retirar o filme que protege a resina e ADAPTA-LA ao ostoma.

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Cuidados com as ostomias

Friccionar levemente a resina sintética para ativar a adesividade

Após a resina estar devidamente aderente, retirar o filme protetor do adesivo microporoso (para as bases adesivas ou bolsas com adesivo microporoso)

Aplicar cuidadosamente o adesivo de modo a não formar rugas

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Cuidados com as ostomias

O tipo de estoma determina qual o sistema de saco a

utilizar.

O tipo de saco varia consoante a quantidade e consistência da

drenagem e com as características do estoma.

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Cuidados com as ostomias

Apoiar os dedos debaixo da flange deslocando-a para cima (sistema de 2 peças com FLOTANTE)

Encaixar a bolsa coletora SEM EXERCER PRESSÃO ABDOMINAL

O encaixe base adesiva+bolsa possui travão com ponto de fechamento central para maior segurança

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Cuidados com as ostomias

O esvaziamente e a higienização da bolsa coletora podem ser feito desencaixando-se a bolsa da base adesiva (sistema de 2 peças) ou pela abertura inferior da bolsa drenável (sistema de 1 ou 2 peças)

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Cuidados com as ostomias

A base adesiva deve ser trocada quando:

houver infiltração do efluente sob a resina;

a resina estiver deslocada

rotina de troca

Retirar a base adesiva utilizar gaze ou compressa humedecida com água morna ou de baixo do chuveiro

Segurar a pele para evitar trauma na retirada na base adesiva

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Cuidados com as ostomiasCuidados no banho

A bolsa da ostomia é impermeável, não sendo necessário retirá-la antes do banho.

É bom cobri-la com um saco plástico e fita adesiva.

A água e o sabão não prejudicam a ostomia. Deve-se ter atenção para que o jato forte do chuveiro não atinja a abertura da ostomia, pois pode provocar sangramento.

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Efeitos dos alimentos no efluente do estoma:

Alimentos que tornam as fezes mais espessas:

Bananas Arroz Pão Batatas Manteiga de

amendoim

Molho de maça Queijo Iogurte Massa Biscoitos salgados Gomas

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Efeitos dos alimentos no efluente do estoma:

Alimentos que colocam as fezes mais liquidas:

Feijões secos ou vagens

Chocolate Fruta crua Vegetais Fritos

Alimentos muito condimentados

Gorduras Sumo de ameixa Sumo de uva Fola dos vegetais

verdes (alface, brócolos e espinafres)

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Efeitos dos alimentos no efluente do estoma:

Alimentos que intensificam o odor das fezes:

Peixe Ovos Espargos Alho Algumas

especiarias

Feijões

Nabos Couve Cebola Couve de Bruxelas Brócolos Couve flor

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Efeitos dos alimentos no efluente do estoma:

Alimentos que causam flatulência:

Feijões secos ou vagens Cerveja Bebidas gaseificadas Pepinos Couve Cebolas Couve de bruxelas

Couve flor Produtos lácteos Espinafres Milho Rabenetes

Alimentos que dão cor às fezes:

Carne de vaca Gelatina Encarnada

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Irrigação de Colostomias

Objetivo:

Estabelecer um padrão de eliminação regular;

Limpar o intestino das fezes antes de procedimentos de diagnóstico ou cirúrgicos;

Resolver a obstipação;

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Irrigação de Colostomias

É um procedimento simples, a elasticidade do cólon permite que seja irrigado em segurança com quantidades relativamente grandes de líquido;

Permite que haja uma regulação da evacuação intestinal sem descargas de fezes pelo estoma nos intervalos da irrigação – permite maior independência e segurança ao utente;

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Irrigação de Colostomias

Só se pode fazer irrigações no cólon descendente e na porção terminal da sigmoideia, e geralmente não se faz a crianças;

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Irrigação de Colostomias

Raramente é necessário irrigar uma ileostomia, exceto em caso de obstrução por alimentos, perto do estoma;

Neste caso, pode-se fazer uma lavagem suave, mas apenas por pessoal qualificado, como enfermeiro especialista;

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Irrigação de Colostomias

A irrigação ajuda a estabelecer um esvaziamento intestinal regulado;

O intestino deve estar completamente cicatrizado para que não haja perfuração, o que acontece 3 a 7 dias após cirurgia;

Pode-se planear a irrigação de modo a coincidir com outras atividades de higiene;

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Irrigação de Colostomias

Colocar o idoso na sanita ou em cadeira frente à sanita, se o idoso andar;

Ou, em decúbito lateral, com a cabeceira ligeiramente elevada, se o idoso estiver acamado;

Colocar o irrigador com 500 a 1000 ml de solução de irrigação morna (água ou solução salina);

Retirar o ar do tubo, abrindo o compressor e deixar que a solução o preencha. Fechar o compressor;

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Irrigação de Colostomias

O volume correto vai distender adequadamente o cólon e causar a evacuação;

A solução fria pode causar sincope;

Solução quente pode lesar a mucosa;

Ar no cólon pode causar cólicas;

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Irrigação de Colostomias

Pendurar o contento de irrigação num gancho de modo que a sua parte inferior não fique mais alto que o ombro do idoso sentado, ou a 45 a 50cm acima do estoma;

Esta posição evita uma pressão de água demasiado alta e reduz a possibilidade de lesão intestinal;

Retirar o saco de colostomia segundo as normas;

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Irrigação de Colostomias

Lubrificar o 5º dedo do idoso guiando-o suavemente por cerca 2,5cm dentro do estoma, para perceber o angulo e direção do intestino. Manter o dedo dentro cerca de 1 min.;

Permite também ajudar a dilatar o estoma; Se houver sangue vivo ao retirar o dedo, tranquilizar o idoso dizendo que poderá acontecer ocasionalmente dada a maior vascularização da mucosa intestinal nesta zona;

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Irrigação de Colostomias

Lubrificar a extremidade do cone de irrigação e colocar a manga de plástico dentro do estoma para recolher as fezes;

Deixar fluir a solução. Começar com 500 ml, que deverão demorar cerca de 5 a 10 min.

Uma instilação demasiado rápida de solução irrigação pode provocar cólicas e risco de perfuração intestinal;

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Irrigação de Colostomias

Para evitar a lesão intestinal, não inserir completamente o cone de irrigação no estoma.

Se a pressão for muito pequena, a solução de irrigação sai pelo lado do cone, em vez de entra no cone.

Se a pressão for excessiva, pode bloquear a entrada da solução de irrigação no estoma.

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Irrigação de Colostomias

Se houver cólicas, reduzir o ritmo ou interromper a irrigação;

Depois de instalar toda a solução, aguardar 15 a 20 min pela primeira dejeção de fezes. Manter a manga de irrigação dentro da sanita ou da arrastadeira;

Esperar 30 a 45 min pela segunda dejeção.

De seguida limpar o estoma e colocar saco ou tampa de retenção de fezes.

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Remoção de Fecalomas

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Remoção de fecalomas

Este procedimento só deve ser realizado quando a administração de supositórios ou enemas não resultou;

Remoção de fezes duras e em grande quantidade;

A excessiva manipulação do recto pode causar irritação da mucosa e subsequente hemorragia ou estimulação do nervo vago, que pode levar a diminuição reflexa da frequência cardíaca;

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Remoção de fecalomas

Material:

Luvas limpas; Lubrificante hidrossolúvel; Resguardo impermeável;

Papel higiénico ou toalhitas; Arrastadeira;

Bacia, toalhete, toalha e sabão; Toalhão de banho;

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Remoção de fecalomas

O idoso deve ficar em posição lateral esquerdo, com os joelhos fletidos;

Lubrificar com o indicador direito enluvado com geleia lubrificante;

Introduzir o dedo indicador na ampola rectal e progredir lentamente ao longo da parede em direção ao umbigo;

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Remoção de fecalomas

Desfazer o fecaloma massajando suavemente à volta. Desfazer as porções mais duras das fezes, com o dedo;

Puxar as fezes para baixo em direção ao esfíncter. Retirar as pequenas porções de fezes;

Vigiar periodicamente a frequência cardíaca e observar os sinais de cansaço.

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Remoção de fecalomas

Dizer sempre ao idoso para respirar lentamente e profundamente durante o procedimento;

Interromper o procedimento se diminuir a frequência cardíaca, houver alterações do ritmo cardíaco ou se ocorrer hemorragia;

Promover períodos de descanso para promover a tolerância do idoso ao procedimento;

Este procedimento pode fazer-se seguir de um enema de limpeza ou administração de um laxante;

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Considerações geriátricas

Pelo menos 28% dos idosos têm obstipação em consequência da ingestão insuficiente de volume alimentar, ingestão incorreta de líquidos, abuso de laxantes, diminuição do tónus muscular e da função motora, doença mental ou física e presença de tumefação ou aderências;

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Considerações geriátricas

Para os idosos instituir uma dieta coma quantidade adequada de fibra (6 a 10g/dia), contribui para o volume, peso e forma das fezes e facilita a evacuação;

Ponderar o desenvolvimento de uma rotina diária de higiene que inclua responder à necessidade de evacuar;

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Derivações urinárias continentes e incontinentes

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Derivações urinárias

São procedimentos cirúrgicos praticados em pessoas que foram submetidos a excisão parcial ou total da bexiga;

São ostomias ou ligações provenientes da bexiga, ureteres ou rins, para a parede abdominal exterior;

Ambas as derivações afetam a auto-imagem da pessoa;

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Derivações urinárias – Avaliação Inicial

Observar a localização do estoma e tipo de acessório utilizado;

Observar a coloração (rosado, sem eritema nem tecido necrosado), humidade e irritação do estoma;

Observar a autonomia-independência do idoso para realizar o próprio auto-cuidado;

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Derivações urinárias – Resultados esperados

O débito urinário mantém-se a30ml/hora;

O estoma permanece vermelho, brilhante, húmido e sem eritema ou exsudado purulento;

A pele peri-estomal está intacta;

O idoso e/ou prestador de cuidados cuidam corretamente do estoma, pele e saco;

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Derivações urinárias – Considerações na delegação

Os cuidados iniciais ao estoma e suturas pós-operatórias exige técnica de resolução de problemas e a aplicação de conhecimentos específicos de enfermagem;

Uma exceção, nalgumas instituições, é o cuidado a ostomias consolidadas;

O pessoal auxiliar deve ser orientado a comunicar ao enfermeiro qualquer extravasão de urina e/ou soluções de continuidade da pele;

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Derivações urinárias – Algumas orientações

O saco deve ser mudado de 3 a 7 dias e esvaziado quando estiver a 1/3 ou ½ cheio. Se usada, aplicar barreira cutânea apenas na pele integra (contém álcool);

Informar a pessoa que podem formar cristais de ácido úrico na pele. Explicar que pode usar um toalhete embebido em vinagre (1/3 de vinagre branco para 2/3 de água) na pele em volta do estoma;

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Derivações urinárias – Algumas orientações

Enxaguar com água morna;

É muito importante comunicar o mais rapidamente possível ao médico, se tiver febre, arrepios, dor lombar ou do flanco, ou urina com cheiro fétido;

Observar o fluxo urinário através do estoma: urina corre livremente, com débito superior a 240 ml em 8 horas;

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Derivações urinárias – Resultados inesperádos

Volume do saco de urina no saco, inferior ao esperado: Informar o enfermeiro para realização de

técnicas específicas e especializadas;

Cheiro desagradável vindo do saco: Se o saco verte, mudá-lo; Aumentar a ingestão de sumo de laranja, ácido

ascórbico, proteínas, grãos e cereais (acidifica a urina e reduz o odor e risco de infeção);

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Derivações urinárias – Resultados inesperados

Pele irritada em redor do estoma: prurido e sensação de queimadura (geralmente devido ao saco mal adaptado): Retirar o saco imediatamente; Lavar a zona com sabão neutro em água,

se secar suave e cuidadosamente; Se for usada loção hidratante para diminuir

a irritação, usar um dissolvente para que o adesivo adira;

Aplicar um novo saco;

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Derivações urinárias – Considerações geriátricas

Alguns idosos sentem que podem controlar o fluxo permanente de urina do estoma, diminuindo a quantidade de líquido ingeridos, para urinarem menos.

Isto pode ser muito perigoso, porque os idosos estão mais susceptíveis ao desequilíbrio hídrico;

As limitações visuais ou físicas podem requerer adaptações no auto-cuidado da ostomia;

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OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO