Ementa Historia Da Baixada Fluminense

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História da Baixada Fluminense Professor: Álvaro Pereira do Nascimento 1º semestre de 2015 I - OBJETIVOS: Esse curso procura levar os/as estudantes a perceberem os múltiplos olhares sobre a antiga Vila de Iguaçu (atual Baixada Fluminense), no tempo e no espaço, passando por viajantes, cronistas, historiadores e literatos. Interessa aqui que a região seja percebida como um livro aberto à leitura dos seus transeuntes e habitantes. Daí a preocupação em sensibilizar os/as estudantes para isso, fornecendo-lhes o material bibliográfico necessário às pesquisas e à criação de oficinas que possam ser implementadas na Educação Básica. II – CRONOGRAMA : Aula 01 (17/03)– Apresentação: Programa do curso, avaliações etc. Aula 02 (23/03) – A região e os documentos em sala de aula. Mapas da região. Bittencourt, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009, pp. 325-350. Aula 03 (24/03) – Lendo um clássico. Lamego, Alberto Ribeiro. O homem e a Guanabara. Rio de Janeiro: Biblioteca do IGE, 1964, pp. 191-233. Aula 04 (30/03) – Lendo um clássico (cópia na pasta do xerox). Pereira, Waldick. Cana, café e laranja. Rio de Janeiro: FGV, 1977 Aula 05 (31/03) – Lendo um clássico (cópia na pasta do xerox) . Pereira, Waldick. Cana, café e laranja. Rio de Janeiro: FGV, 1977 Aula 06 (06/04) – Escravidão na Baixada Fluminense . Bezerra, Nielson Rosa. Mosaicos da Escravidão: identidades africanas e conexões atlnticas do Recncavo da Guanabara (1780-1840). Niterói, Tese de Doutorado, Cap. 1 (baixe no site seguinte http://www.historia.uff.br/stricto/td/1235.pdf) Aula 07 (07/04) – Oficina: Criar uma aula: A ocupação do Recncavo pelos colonizadores Aula 08 (13/04) – Escravidão na Baixada Fluminense . Bezerra, Nielson Rosa. Mosaicos da Escravidão: identidades africanas e conexões atlnticas do Recncavo da Guanabara (1780-1840). Niterói, Tese de Doutorado, Cap. 4 (baixe no site seguinte http://www.historia.uff.br/stricto/td/1235.pdf) Aula 09 (14/04) – Oficina: Criar uma aula: Trato de escravos e a vila de Iguaçu Aula 10 (27/04) – Escravidão na Baixada Fluminense (cópia na pasta do xerox) . Gomes, Flávio dos Santos. Quilombos do Rio de Janeiro, no século XIX. In. Gomes, Flávio dos Santos e Reis, João José. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2000, pp. 263-290.

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História da Baixada Fluminense c/ Professor Álvaro Pereira

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História da Baixada FluminenseProfessor: Álvaro Pereira do Nascimento

1º semestre de 2015

I - OBJETIVOS:

Esse curso procura levar os/as estudantes a perceberem os múltiplos olhares sobre a antiga Vila de Iguaçu (atual Baixada Fluminense), no tempo e no espaço, passando por viajantes, cronistas, historiadores e literatos. Interessa aqui que a região seja percebida como um livro aberto à leitura dos seus transeuntes e habitantes. Daí a preocupação em sensibilizar os/as estudantes para isso, fornecendo-lhes o material bibliográfico necessário às pesquisas e à criação de oficinas que possam ser implementadas na Educação Básica.

II – CRONOGRAMA:

Aula 01 (17/03)– Apresentação: Programa do curso, avaliações etc.

Aula 02 (23/03) – A região e os documentos em sala de aula.Mapas da região. Bittencourt, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009, pp. 325-350.

Aula 03 (24/03) – Lendo um clássico.Lamego, Alberto Ribeiro. O homem e a Guanabara. Rio de Janeiro: Biblioteca do IGE, 1964, pp. 191-233.

Aula 04 (30/03) – Lendo um clássico (cópia na pasta do xerox).Pereira, Waldick. Cana, café e laranja. Rio de Janeiro: FGV, 1977

Aula 05 (31/03) – Lendo um clássico (cópia na pasta do xerox).Pereira, Waldick. Cana, café e laranja. Rio de Janeiro: FGV, 1977

Aula 06 (06/04) – Escravidão na Baixada Fluminense.Bezerra, Nielson Rosa. Mosaicos da Escravidão: identidades africanas e conexões atlanticas do Reconcavo da Guanabara (1780-1840). Niterói, Tese de Doutorado, Cap. 1 (baixe no site seguinte http://www.historia.uff.br/stricto/td/1235.pdf)

Aula 07 (07/04) – Oficina: Criar uma aula: A ocupação do Reconcavo pelos colonizadores

Aula 08 (13/04) – Escravidão na Baixada Fluminense.Bezerra, Nielson Rosa. Mosaicos da Escravidão: identidades africanas e conexões atlanticas do Reconcavo da Guanabara (1780-1840). Niterói, Tese de Doutorado, Cap. 4 (baixe no site seguinte http://www.historia.uff.br/stricto/td/1235.pdf)

Aula 09 (14/04) – Oficina:Criar uma aula: Trato de escravos e a vila de Iguaçu

Aula 10 (27/04) – Escravidão na Baixada Fluminense (cópia na pasta do xerox).Gomes, Flávio dos Santos. Quilombos do Rio de Janeiro, no século XIX. In. Gomes, Flávio dos Santos e Reis, João José. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2000, pp. 263-290.

Aula 11 (28/04) – Oficina:Criar uma aula: Vida escrava na Vila de Iguassu.

Aula 12 (04/05) – Pós abolição na Baixada FluminenseCosta, Carlos E. Coutinho da. “Migrações negras no pós-abolição do sudeste cafeeiro (1888-1940)”. Topoi. Rio de Janeiro, n. 30, 2015.

Aula 13 (05/05) – Oficina:Criar uma aula: o que aconteceu com o negro depois do fim da escravidão?

Aula 14 (11/05) – Negros no comércio e na imprensa. (cópia na pasta do xerox)Nascimento, Álvaro Pereira do. Empreendedores negros no pós abolição: entre a lenha, as laranjas e as letras (Nova Iguaçu, Séculos XIX e XX). In: Carvalho, José Murilo de e Neves, Lúcia M. B. Pereira das (Orgs.) Dimensões e Fronteiras do Estado Brasileiro no Oitocentos. Rio de Janeiro: EdUerj, 2014.

Aula 15 (12/05) – OficinaAnálise de fontes: trabalhando com o jornal Correio da Lavoura e A Crítica (Os trios de estudantes deverão pesquisar partes dos jornais para apresentar em sala de aula).

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Aula 16 (18/05) – A citricultura (cópia na pasta do xerox)Dias, Amália. Entre laranjas e letras: processos de escolarização no Distrito-Sede de Nova Iguaçu (1916-1950). Rio de Janeiro: Quartet, 2014, cap. 1.

Aula 17 (19/05) – A citriculturaAula Expositiva com o graduando Ricardo Luiz Souza. Análise de uma fonte histórica.

Aula 18 (25/05) – Oficina:Análise de fontes (O Correio da Lavoura): o cotidiano da baixada na IIª Guerra Mundial.

Aula 19 (26/05) – Reminiscências da cidade:PEIXOTO, Rui Afranio. Imagens Iguaçuanas. s/c, s/ed, 1960. (arquivo em anexo).

Aula 20 (01/06) – Intelectuais e poder.Aula com Maria Lúcia Bezerra Alexandre.ALEXANDRE, Maria Lúcia Bezerra. Arcadianos e os usos do passado: uma análise do projeto histórico-cultural da Arcádia Iguaçuana de Letras (AIL) (Nova Iguaçu, 1955-1970). Acesse: http://www.intellectus.uerj.br/Textos/Ano13n1/Maria_Lucia_Bezerra_da_Silva_Alexandre.pdf

Aula 21 (02/06) – Reminiscências da cidade: MACHADO, Deoclécio Dias Filho. A Sombra dos laranjais. [S. l.: s.n.], 1953.

Aula 22 (08/06) - Oficina:Análise de fontes: trabalhando com colunas literárias da imprensa

Aula 23 (09/06) – Experiências de colonização:A colonização da antiga Fazenda Santa Cruz. Aula expositiva com o mestrando Henrique Sobral. Leitura Básica.

Aula 24 (15/06) – Trabalhando com depoimentos orais em sala de aula e na pesquisa.História OralConstruindo um questionário

Aula 25 (16/06) – Conversando com a memóriaMesa redonda com Robinson Azeredo (redator chefe do Correio da Lavoura).

Aula 26 (22/06) – Indústrias: A História da Compactor e seus trabalhadores. Por Carolina Bitencourt.

Aula 27 (23/06) – Igreja e política na ditadura militar.Silva, Gabriel do Nascimento.

Aula 28 (29/06) – O poder Municipal na ditadura militar.Batista, Allofs Daniel

Aula 29 (30/06) – Avaliação escrita do conhecimento. Aula 30 (06/07) – Avaliação final do curso.

IV – METODOLOGIA:

Aulas expositivas, oficinas, discussões de textos e análise de fontes.

V – AVALIAÇÕES:

1 - Prova escrita. 5 (cinco)A prova sem consulta pretende verificar a aprendizagem e a habilidade escrita do(a) aluno(a), ao exigir que o(a) mesmo(a) desenvolva suas ideias a partir dos conhecimentos adquiridos nas leituras e discussões realizadas em sala de aula.

2 – Oficinas de Pesquisa Científica e Ensino de História - avaliação de cada oficina pelo restante da turma e professor. 5 (cinco)

Pretende incentivar a pesquisa em manuais didáticos, fontes e textos historiográficos, com o objetivo de criar atividades pedagógicas. A finalidade é estimular as articulações entre ensino e pesquisa, cruzando a produção historiográfica com referências do saber histórico escolar.