Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 45

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RESPONSABILIDADE SOCIAL: Como ajudar o Arquivo Histórico Municipal Presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa assume o Conselho Deliberativo do Sebrae e defende a criatividade e privatizações EXPANSÃO Construcolor vai ampliar setor de televendas e site contará com loja virtual Este ano, o empresário Alcantaro Corrêa deixa a presidência da Fiesc após dois mandatos BRAÇO FORTE DA INDÚSTRIA DE SC Ano 5 nº 45 JANEIRO 2011 R$ 8,90

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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resPONsABILIDADe sOCIAL: Como ajudar o Arquivo Histórico Municipal

Presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa assume o Conselho Deliberativo do Sebrae e defende a criatividade e privatizações

eXPANsÃOConstrucolor vai ampliar setor de televendas e site contará com loja virtual

Este ano, o empresário Alcantaro Corrêa deixa

a presidência da Fiesc após dois mandatos

BrAÇO FOrTe DA INDÚsTrIA De sC

Ano 5nº 45JANEIRO2011R$ 8,90

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Para 83% dos brasileiros, segundo pesquisa do Datafolha, a presidente Dil-ma Rousseff fará um governo igual ou melhor que o do presidente Lula. Nós, na Acib, iniciamos o ano com a mesma expectativa.

Apesar das dúvidas sobre como se comportarão os cenários econômico e político no Brasil e no Exterior, estamos confiantes em 2011. Esperamos que Dil-ma consiga equilibrar as despesas do go-verno e manter atitudes de austeridade fiscal, sem causar prejuízos ao consumo. Também contamos com mais investimen-tos em educação, infraestrutura e segu-rança pública.

A nova presidente conhece as ne-cessidades do País, sabe o que tem de ser feito e tem vocação para gestão. Em

discursos, Dilma destaca o combate à corrupção. Espera-se que seja combati-da com muito rigor. Há uma necessidade premente de investimento em infraes-trutura e crescimento econômico. Ne-cessitamos de um crescimento que gere emprego, renda, ascensão econômica e social de camadas numerosas da socie-dade. Da mesma forma, estimamos que o PAC aconteça, pois o Brasil necessita de mais investimentos em energia elétri-ca, na qualidade da educação, formação de mão de obra, saúde e saneamento urbano, rodovias, aeroportos, portos e ferrovias.

Expectativa semelhante temos em re-lação ao governador Raimundo Colom-bo. Nossa esperança é que ambos façam governos comprometidos com os anseios

da sociedade brasileira e catarinense. Rai-mundo Colombo anunciou como as três primeiras medidas de governo a conten-ção de despesas em todas as secretarias e estatais; a revisão de todos os contratos e assinatura do decreto que suspende no-vos contratos do programa Pró-Emprego pelos próximos 120 dias.

Ficamos satisfeitos em saber que uma das prioridades focadas pelo governador Colombo será a duplicação da BR-470 e a elaboração de um projeto de novo traçado para a rodovia, essencial para o desenvolvimento econômico do Vale do Itajaí. O empresariado de Blumenau e da região está otimista com os novos gover-nos que se iniciam e dará a contrapartida com maiores investimentos e melhoria da competitividade.

Ronaldo Baumgarten JuniorPresidente da Acib

AnO nOvO, novos governos

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Divulgação

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Ano começa com boas expectativas em relação aos governos da presidente Dilma Rousseff e do governador Raimundo Colombo

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ALCAnTARO CORRÊA FALA SOBRE FIESC SEBRAE E GOvERnOS

Líder empresarial defende privatizações nos transportes e diz ter boas expectativas para 2011.

8 AJUDA AO ARQUIvO HISTÓRICO PODE SER DEDUZIDA DO IR

18 PEDRO UCZAI PEDE MOBILIZAÇÃO DO vALE POR FERROvIA

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SUMÁRIO

eDITOr-eXeCUTIVOSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected] Kindler, Francielle de Oliveira e Mariana TordivelliGereNTe De ArTe e DeseNVOLVIMeNTORui Rodolfo Stüpp - [email protected] De CAPAGuilherme Ternes / DivulgaçãoeDITOrA-CHeFeDanielle Fuchs - [email protected] COMerCIALEduardo Bellidio - 47 3035.5500DIreTOr-eXeCUTIVOniclas Mund - [email protected] CIrCULAÇÃOcirculaçã[email protected]ÃO De [email protected] TIrAGeM4.000 exemplares TIrAGeM VIrTUAL50.000

Deputado falou, na Acib, sobre os trâmites dos projetos para a estrada de ferro que ligará Leste a Oeste

Projeto aprovado pelo Ministério da Cultura prevê a construção de nova sede para os documentos históricos

FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU - ARQUIVO HISTORICO SIEBERT ARQUITETOS ASSOCIADOS

Daniel Zimmermann Divulgação Daniel Zimmermann

16 Adolescente Aprendiz completa 10 anos

22 A importância da contribuição sindical

26 Senac levanta as carências do varejo local

28 2010 foi o ano da conciliação

30 Acib é notícia

32 CDL é notícia

34 Intersindical é notícia

36 SInDILOJAS é notícia

48 Memória

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COnSTRUCOLOR vAI InvESTIR EM LOJA nA InTERnETEmpresa familiar já conta com cinco unidades físicas e também quer expandir o sistema de televendas.

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Conselho editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL:Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel

Intersindical:Leomir Minozzo, Emil Chartouni neto e Maurílio Schmitt sINDILOJAs:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230

www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300

Blumenau-SC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua Xv de novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

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eNTreVIsTA

Com dois mandatos consecutivos na presidência do Sistema Fiesc – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Alcan-taro Corrêa recebeu a revista empresário para falar sobre a sucessão na federação e no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) e da posse na presidência do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Santa Ca-tarina (Sebrae/SC). O empresário também opinou sobre os governos estadual e federal, que se iniciam, defendeu a criatividade para empreender e a privatização como forma de fazer crescer a economia do País.

ALCAnTAROCorrêa

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revista empresário: Fazendo uma retrospectiva de seus mandatos como presidente do simmmeb, como o senhor encontrou e como deixou a instituição para o novo presi-dente Hans Bethe?Alcantaro Corrêa: O Simmmeb sempre teve uma boa ges-tão e direção. Evandro Obenaus deixou a casa em dia, sem nenhum problema. Mas, antes dele, nós tivemos alguns per-calços, que ao logo da minha gestão eu pude corrigir. O mais grave foi o distanciamento entre sindicatos patronal e laboral. Fiz por buscar essa aproximação com o laboral e criar um bom relacionamento, pois apenas um lado funcionando não gera resultados e nós precisamos das duas partes trabalhando em conjunto para obter êxito. Conseguimos, assim, sucesso em várias situações, tendo os dois sindicatos, patronal e laboral, atuando juntos. Isso se deu pelas negociações que a aproxi-mação permitiu. Íamos ao encontro deles e, assim, o sindicato laboral vinha até nós; tínhamos uma conversa aberta. E, com essa abertura, desde minha posse à frete do Simmmeb até en-tão, jamais houve greve ou paralisação, atitude agressiva ou ameaça de parar os trabalhos de alguma empresa. Problemas existem e sempre existirão, mas a aproximação nos permitiu conseguir soluções. E falo em soluções, pois nunca adiantou tampar o sol com a peneira e prolongar os problemas. Como exemplo, cito as duas negociações salariais de 2010 – no início do ano, em Pomerode, e no segundo semestre, em Blumenau. Isso fez com que os empresários se sentissem seguros quanto à diretoria do Simmmeb. Sempre estimulei e tive o respaldo na atuação dos demais integrantes da diretoria, ainda mais nestes dois últimos anos, quando pouco estive presente em Blumenau. Os integrantes agiram e trabalharam como se eu estivesse lá o tempo todo. Eu sempre fui consultado e eles executavam sob minha orientação

empresário: Com a posse de Hans Bethe como presidente do simmmeb, qual é o desejo do senhor para a entidade?Alcantaro: A definição do Hans Bethe como presidente não foi uma decisão somente minha. Foram feitas reuniões e foi verificado o que seria bom para todos e para a entidade. Ao final, chegamos a um consenso. O nome do Hans surgiu pelo comportamento, pela dedicação e pela disponibilidade. Ele possui uma garra, uma vontade de fazer as coisas, um espí-rito de liderança para que as coisas aconteçam. Muitos dos encontros, cursos e palestras feitos para filiados e também as reuniões de profissionais de RH das empresas que se mantêm até hoje foram de iniciativas dele. Essas reuniões de RH tra-zem uma maturidade, uma riqueza de discussão, porque está se ouvindo naquele momento o chão de fábrica representado pelo pessoal de RH que está bem mais próximo e íntimo des-ses colaboradores do que mesmo o presidente da empresa. Com isso, é possível perceber as necessidades que algumas vezes outras empresas ainda não perceberam.

“sOU O MAesTrO De UMA OrqUesTrA”

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Posto Nereu

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eNTreVIsTA

empresário: O senhor deixará a presi-dência do Fiesc em meados deste ano. Como decorreram os dois mandatos?Alcantaro: não me preocupo em regis-trar o que eu fiz ou não, pois todo dia é um novo desafio. O dia acaba e eu viro a página para partir para outra etapa, sem precisar me vangloriar por qualquer coisa. Mas há coisas que, de tanto serem co-mentadas, ficam registradas. Cada presi-dente tem um estilo de ação e eu sempre afirmei que como presidente sou o maes-tro de uma orquestra. Consequentemen-te, eu tenho que treinar e orientar a equi-pe para que, no final, haja uma harmonia; que todos estejam cientes da batida e o toque como resultado bom e positivo. Fiz muitas coisas no Fiesc que não eram ha-bituais, pois são situações em que, muitas vezes, precisamos enfrentar políticos e governantes. Opiniões contrárias acham que seja perigoso melindrar essas pesso-as ou instituições dos governos, mas eu fiz e com muita naturalidade. Tenho em mente que, se eu colocar uma situação e outra pessoa não gostar, o problema é dela e não meu. Eu exponho minha opi-nião como presidente da Fiesc, que não é pessoal e, sim, uma opinião com o peso de aconselhamentos e consultas a outras pessoas de respaldo. Assim, ela estará calcada com base em muita informação para obter assertividade, ou então errar em menor proporção. Quem não erra não aprende. Eu tenho ainda uma pos-tura firme referente à gestão. Eu quero transparência e o seguimento de normas e condutas corretas, conforme as que

temos que seguir da legislação brasilei-ra, da Confederação nacional da Indús-tria (CnI), à qual somos subordinados, e também ao Sesi, Senai e IEL nacionais. E, para conseguir isso, tive que ter atitudes severas em determinados momentos, como a demissão de diretores e gerentes que não estavam executando aquilo que deveriam. Faziam a sua maneira e, assim, eu não concordo.

empresário: quanto ao enfrentamento aos políticos e governantes com natu-ralidade. O senhor tem exemplos des-sas situações?Alcantaro: Tivemos uma situação em 2006, bastante séria, quando das elei-ções para governador com cinco ou seis candidatos. Trouxemos três para esta sede para que apresentassem as propos-tas. Ouvimos Luiz Henrique da Silveira, Esperidião Amim e José Fritsch. no final das propostas de cada um, nós apresen-tamos um caderno contendo os anseios e desejos dos filiados do Fiesc, em resumo. Uma das pautas transcrevia a objeção de todos da Fiesc quanto ao aumento de im-postos. Éramos totalmente contra. Minha atitude foi a de solicitar aos candidatos, se concordantes com nossa posição e as informações contidas no documento, que assinassem o mesmo comprometendo--se com os pedidos. nessa situação, o candidato José Fritsch se negou a assinar, alegando que o material foi entregue sem tempo hábil para apreciação. Esperidião Amim não compreendeu que os dados eram especificadamente das indústrias e

também se opôs a assinar. Já o Luiz Hen-rique da Silveira assinou sem questiona-mentos. Simplesmente assinou. Porém, nessa mesma época, ele estava apenas como candidato em licença do governo sucedido por Pinho Moreira. E naquele ano mesmo, após as eleições, tentaram aumentar o ICMS em dois pontos percen-tuais, pois o governo precisava arrecadar dinheiro para pagar as contas. Como o combinado e assinado era não aumen-tar os impostos, eu fui à luta e enfrentei essa situação junto com colegas de ou-tras federações. Conseguimos derrubar a ideia. Foi então que Luiz Henrique deu uma amostra de sabedoria e maturidade políticas. Como não conseguiu aumentar o valor dos impostos, foi arrumar a casa, organizar as tributações já existentes. Foi possível arrecadar mais sem aumentar os valores. Quando ele assumiu o primei-ro mandato, o Estado arrecadava cerca de R$ 4,5 bilhões. E quando ele foi re-empossado, Santa Catarina arrecadava R$ 13 bilhões sem que houvesse aumen-to de impostos. Pelo contrário, foi reduzi-do o imposto de alguns produtos.

empresário: Haverá uma chapa de con-senso para a sucessão na Fiesc. qual a atuação do senhor no processo?Alcantaro: Estivemos abertos a propos-tas e houve três candidatos. Um deles começou a campanha de forma muito prematura. Mas nós conseguimos realizar, dentro de toda Santa Catarina, uma mo-bilização para apoiar um dos candidatos. Tanto que ainda falta um bom tempo para a montagem das chapas e já está defini-do que será o senhor Glauco Cortê. Ape-nas sete empresários se opuseram, mas isso não é problema, pois, se não houver oposição, também não tem graça. Precisa haver disputa. nós conseguimos conduzir essa escolha de forma pacífica e harmôni-ca. Isto se dá também pelo bom trabalho que venho executando à frente do Fiesc. Isso, para mim, é um prêmio, pois jamais faço algo para que alguém fique me de-vendo, para que, lá na frente, a pessoa fique presa a mim. Fiz essa indicação com total, livre e espontânea vontade, assim como as ações que faço por todo o Esta-do buscando atender, sem discriminação, todas as regiões. Muitos me questionam sobre meu olhar para Blumenau, que tal-vez eu faça pouca coisa pela minha cida-de. Mas eu atuo conforme as demandas.

empresário: existe algum projeto de longo prazo iniciado pelo senhor e que será continuado por seu sucessor?

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Posto Nereu

Alcantaro: Existe um projeto que já pos-sui uma parte em andamento e precisa continuar. Ele contempla sedes regionais, para que os grupos possam se reunir e discutir em conjunto ações e demandas. Começamos em São Miguel d’Oeste, de-pois em Concórdia e Chapecó. Em Joaça-ba, estamos realizando a compra de um terreno e em Lajes também já temos uma sede. Outra já está instalada na região de Florianópolis. Falta ainda Rio do Sul e São Bento do Sul. Em Jaraguá do Sul, a sede regional está abrigada na Associação Em-presarial da cidade. Este projeto é muito rico, pois faz com que haja uma união entre os representantes de sindicatos de uma região.

empresário: O senhor tomou posse em 13 de janeiro da presidência do Con-selho Deliberativo do sebrae/sC. quais serão os principais focos nessa nova empreitada?Alcantaro: Enquanto presidente do Fiesc, fiz relacionamentos em toda Santa Cata-rina e no Brasil inteiro. Com colegas de outras federações dentro da CnI. Isso fa-

cilita muito na hora de buscar soluções ou tomar decisões. Dentro do Sebrae, devem acontecer também atitudes que virão a ajudar o Estado. Disse, no discurso de posse, que, como esta entidade é voltada a ajudar as micro e pequenas empresas, é uma instituição muito importante e deve estar alerta a qualquer indivíduo que te-nha potencial criativo, que possa se tornar um empreendedor e, depois, um grande empresário. Precisamos ajudá-lo no sen-tido de ensinar gestão e investir correta-mente. E também observar pessoas que

precisem de um empurrão. Cito exemplo de 43 anos atrás, quando, em Blumenau, algumas pessoas me procuraram pedindo ajuda, até mesmo pelo grau de amizade que tínhamos. Eu ajudei sem querer nada em troca e hoje elas possuem empresas sólidas, talvez, por aquele apoio que pude dar na época. Contribuí com meu conhe-cimento profissional e, hoje, a Metalúrgi-ca Krueger, a Refrigeração Ártico e a Me-talúrgica Faey são exemplos de empresas de sucesso. Então, é nesse sentido que o Sebrae precisa ficar alerta a qualquer indi-víduo com potencial. Aqui em Florianópo-lis, um pequeno empresário me solicitou apoio e dei no mesmo momento. Liguei ao gerente de um banco e pedi que fizes-se uma análise rápida de uma solicitação de financiamento que se prolongava há mais de 10 meses sem resposta. Em duas semanas aconteceu a liberação de um valor em que ele não poderia ampliar em duas vezes seu negócio, como ele propu-sera, e, sim, em quatro vezes o tamanho da empresa. Uma simples ajuda como esta pode gerar mais empregos, oportuni-dades e riquezas para serem distribuídas.

O Sebrae deve estar alerta a qualquer

indivíduo que tenha potencial

criativo

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não se fala mais em desemprego nem em inflação e está todo mundo trabalhando e investindo. Precisamos exportar, mas com decisões

maduras, sem perder dinheiro ou esquecer o público interno

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empresário: qual a expectativa e rela-ção da Fiesc com o governo estadual? Alcantaro: nossa relação é muito line-ar, fácil e sadia. Quando preciso, eu o contato, ele me contata quando deseja também. Disponibilizei todo o Sistema Fiesc para colaborar com o governo de Raimundo Colombo, como fiz com Luiz Henrique. nós contribuímos com suges-tões e informações do nosso banco de da-dos. Indicações para cargos eu não faço. não me envolvo, pois é responsabilidade do governador colocar pessoas que sejam competentes e da confiança dele. Está sendo solicitado o envolvimento de algu-mas pessoas para contribuir com informa-ções para o governo. Colocaremos estas pessoas à disposição para ir ao governo e ajudar como participantes. Ano passa-do, nós realizamos um trabalho de pes-quisa quantitativa e qualitativa e reuniões com várias partes do Estado. Ouvimos os pleitos e demandas de empresários e comunidades e colocamos todas as infor-mações em um livro chamado “Desen-volvimento: Santa Catarina, uma visão da Indústria”. Este trabalho nós entregamos aos candidatos do Estado e também en-caminhamos aos candidatos à presidência da Republica, pois é um material bastante detalhado que só vem a contribuir com a formação da agenda de prioridades.

empresário: e o governo federal?Alcantaro: Este governo chega com uma vontade e determinação muito grandes. Conheço a presidente Dilma. Já estive com ela em alguns momentos, quando era ministra. Conheço o estilo e tenho a certeza de que ela irá ser vitoriosa, pois não brinca na hora de trabalhar. Contudo, existem as amarrações políticas da com-posição de partidos. neste momento, é complicado atender aos vários senhorios ao mesmo tempo, mas penso que, até meados do ano, ela vai mostrar bem o estilo próprio. O Brasil está em um mo-mento que já vem de alguns anos, desde FHC, com resultados, comportamentos e atitudes de mudanças. na década de

1990, nós já tínhamos feito a lição de casa financeira, tanto é que, recentemente, com a crise financeira dos Estados Unidos e outros países, aqui não aconteceu nada. Tivemos uma redução de exportação e, com isso, as empresas voltaram seu olhar para o mercado interno, com 192 mi-lhões de habitantes e que está entre os 10 maiores do mundo. O Brasil tem um mer-cado interno muito grande e que é preciso atender. E com o maior poder aquisitivo das pessoas, vimos situações não percebi-das antes, como a falta de mão de obra. não se fala mais em desemprego nem em inflação e está todo mundo trabalhando e investindo. Precisamos exportar, mas com decisões maduras, sem perder dinheiro ou esquecer o público interno.

empresário: O que o governo federal deve priorizar?Alcantaro: É preciso fazer reformas tribu-tária, política e trabalhista. nós não pode-mos concordar com a alta carga tributária, que chega a 40%, sem receber em tro-ca o que é de direito. O que precisa ser desenvolvido pelo governo também é a economia nos cofres, concentrar recursos para ter uma economia forte sem precisar receber dólares especulativos do Exterior. O Brasil não chega a poupar 16% de seu PIB, enquanto China e Índia, com rendi-mento per capito menor que o do Brasil, chegam a poupar 40%. Outras medidas são as privatizações, como as que foram propostas para o setor aéreo. Já foram da-

dos sinais para os aeroportos de Cumbica (São Paulo) e Brasília serem privatizados, para que haja investimentos, uma vez que o governo federal não tem recursos para fazer isso. A mesma coisa deve acon-tecer com rodovias e ferrovias.

empresário: qual a importância da Fer-rovia da Integração para o estado?Alcantaro: As ferrovias são essenciais e não existe alternativa. Se não colocarem uma estrada de ferro trazendo a produ-ção do Oeste e Centro do Estado para os portos, nós teremos um êxodo produtivo em Santa Catarina, com a saída de várias empresas, como já aconteceu, por falta de infraestrutura de escoamento. Grãos, suínos, aves e laticínios precisam ter con-dições favoráveis de transporte. empresário: qual sua avaliação sobre a divulgação, pelo Dnit, do início da du-plicação da Br-470 em 120 dias? Alcantaro: Dentro das condições buro-cráticas as quais estamos sujeitos, não há como prometer algo desse porte em 120 dias. É preciso licitação e, dentro das lici-tações, pode haver insucessos. Tudo com base na Lei n° 8.666 de 21 de junho de 1993, que regulamenta e institui normas para licitações e contratos em administra-ções públicas. Além disso, não sabemos se existem os projetos e as licenças ambien-tais. A afirmação de Luiz Antonio Pagot é mentirosa e absurda. Isto demonstra a incompetência dele à frente do Dnit.

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SUCESSO COMERCIAL

A COR E O formato

Trabalhar com cores foi o jeito que o empresário Reinaldo Fischer encontrou para colorir Blumenau logo depois da enchente de 1984. Ele recorda que as casas precisavam ser repintadas e percebeu que aquele era o momento certo para começar algo novo. Surgiu, então, a Construcolor, primeira loja especializada em tintas de Blumenau.

Quase três décadas se passaram e a Construcolor cresceu e apareceu. São três lojas em Blumenau e uma em Pomerode, que são regidas pelo empresário com a ajuda da família: a esposa Marilde, as filhas Martina e Ana Maura cuidam da parte fi-nanceira enquanto o filho Ewald é respon-sável pelo setor comercial.

Todos da família concordam quando o assunto é o diferencial da empresa: o atendimento personalizado aparece como principal ingrediente do sucesso. O empre-sário explica que, quando o cliente entra em uma das lojas Construcolor, é recebido na porta pelo vendedor, que o conduz para uma mesa em que conversam sobre cores e texturas. “Nossos colaboradores são va-lorizados, recebem treinamento técnico e de atendimento”, acrescenta.

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Fotos Daniel Z

imm

ermann

Paredes e telasEntre os serviços que fazem sucesso

com a clientela está o simulador de am-bientes. Antes de sair pintando paredes por aí, o cliente pode fazer fotos da casa e um programa de computador simula como o ambiente ficaria com as milhares de mati-zes disponíveis na Construcolor. A empresa também oferece serviços técnicos em que um funcionário especializado em tintas vai à casa do cliente caso ele tenha dúvidas sobre cores e texturas.

Das paredes, as tintas da Construcolor também vão às telas. A Construcolor Arts é uma loja especializada em materiais para artesanato que oferece cursos durante todo o ano. A vertente do empreendimento conquistou clientela diferenciada das outras

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Como forma de agradecimento a Blu-menau pelo acolhimento, a Construcolor decidiu retribuir de uma bela maneira. A empresa vai pintar todas as paredes de duas entidades beneficentes da cidade. A escolha ficou por conta da comunidade que pode votar no site da Construcolor quais associações seriam beneficiadas. Sen-do assim, a Apae e o Cerene terão seus ambientes coloridos ainda em janeiro.

As cores do bem

lojas, além de oferecer a opção de compra online.

Para Marilde, o formato diferenciado de vendas, combinado com preço competitivo, mais os produtos de qualidade formam a equação que resulta em lojas sempre cheias. Para ela, o fato de se tratar de uma empresa familiar também é ponto a favor da Cons-trucolor. Marilde conta que cada um cuida do seu trabalho, mas sempre há consultas e trocas de opiniões e informações. A filha Martina diz que a família se dá muito bem e, na empresa, usa o formato de conselho para discutir os rumos do empreendimento.

Em 2011, o projeto de expansão da Construcolor continua. Martina revela que o site da empresa contará com loja virtual e o serviço de televendas será fortalecido ao oferecer entrega gratuita dos produtos num período de 24 horas.

PERFIL

razão social: Construcolor Tintas

Fundação: 1º de setembro de 1984

Colaboradores: 76

Unidades: Loja Matriz - Avenida Lisboa, 193, Blumenau

Loja Itoupava - Rua Dr. Pedro Zimmermann, 2.561, Blumenau

Loja Garcia - Rua Amazonas, 3.972, Blumenau

Construcolor Arts - Rua 25 de Julho, 118, Blumenau

Loja Pomerode - Rua Independência, 96, Pomerode

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Atendimento é considerado um dos diferenciais da empresa

Reinaldo Fischer e Marilde comandam a Construcolor

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QUALIFICAÇÃO

O projeto Adolescente Aprendiz completa 10 anos de inserção de jo-vens carentes no mercado de trabalho. Em Blumenau, o Centro de Integra-ção Empresa Escola (CIEE) oferece aulas e direciona os aprendizes à prática profissional nas empresas.

O supervisor do CIEE em Blumenau, Arno Evandro Gielow, explica que jovens com idade entre 14 e 24 anos participam de cursos de aprendizagem de acordo com a orientação do Ministério do Trabalho e Emprego e da Lei do Aprendiz.

O supervisor acrescenta que as empresas participam através de convênio com o CIEE, pelo qual contratam adolescentes para exercerem a função de aprendiz no ambiente de trabalho. As atividades exercidas devem estar de acordo com a inscrição do jovem no curso de aprendizagem. “Jovens que trabalham em bancos, por exemplo, poderão exercer atividades relacionadas a rotinas bancárias sendo restritas as ativida-des mais complexas ou de extrema responsabilidade. Além do mais, todo jovem tem um orientador que o acompanha nas atividades desenvolvidas”, explica.

No projeto Adolescente Aprendiz todos ganham. Aos jovens, o benefício vem em forma de preparação para o exercício profissional ao oferecer capacitação e garantir inclusão social e empregabilidade.

Já a empresa tem a oportunidade de destaque, como empregadora, educadora e empreendedora. Como empregadora, a organização ganha um futuro profissional ca-pacitado exatamente para o exercício das funções desejadas. No papel de educadora, o retorno está na construção de uma sociedade do conhecimento capaz de estimular o desenvolvimento do País com maior segurança social. E, no perfil de empreendedo-ra, a empresa estará consolidando um contingente de jovens cidadãos com a cultura da pró-atividade focada na construção de uma nova realidade.

O supervisor afirma que as empresas poderão contratar como aprendizes até 15% do quadro pessoal, sendo que o mínimo estipulado pela lei é de 5%.

ADOLESCEnTE APREnDIZ

Completa 10 anos

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ADOLESCEnTE APREnDIZ

CIEE BLUMEnAU

É um programa criado pela Lei 10.097/00, que estabelece uma cota, de 5 a 15% sobre o número de empregados para a profissionalização de adolescentes e jovens pelas empresas.

Como funciona?O CIEE assessora as empresas na definição e contratação de aprendizes, oferecendo capacitação, avaliação periódica, acompanhamento com o gestor na empresa e com a família.Também verifica o desempenho escolar e, ao fim do curso, confere o certificado de aprendizagem profissional aos estudantes.

quem pode ser aprendiz?Jovens com idade de 14 a 24 anos que estejam cursando o ensino fundamental ou ensino médio.

Como a empresa pode desenvolver esse programa?Basta procurar uma das unidades do CIEE e firmar convênio. A partir do momento que a empresa formaliza o pedido, o CIEE fica encarregado de orientar, encaminhar e providenciar a documentação necessária de acordo com o programa. Processo simples, rápido e seguro.

Rua Amadeu da Luz 180, Centro (47) [email protected]

Crescimento mútuo

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FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU - ARQUIVO HISTORICO SIEBERT ARQUITETOS ASSOCIADOS

RESPOnSABILIDADE SOCIAL

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ARQUIvO HISTÓRICO espera por parCerias

A Associação dos Amigos do Ar-quivo Histórico José Ferreira da Silva conseguiu a aprovação de um projeto para ampliação, com construção de um novo espaço para guardar toda a riqueza do acervo. Hoje, o arquivo enfrenta dificuldades causadas pela limitação de espaço e o aumento de documentos importantes a serem preservados.

A intenção é manter o esmero que todo o acervo recebe, mas em local ade-quado e dentro de padrões que garantam a segurança e a perpetuação dos docu-mentos. As campanhas realizadas desde a década de 1960, que iniciaram logo após o incêndio que destruiu todo o antigo acer-vo, mobilizou muitas pessoas e empresas da comunidade, que depositaram confian-ça na entidade guardiã de documentação de famílias inteiras, empresas e órgãos pú-

blicos que pertencem à história da cidade e do Vale do Itajaí.

A diretora de patrimônio histórico--museológico do Arquivo, Sueli Petry, conta que, atualmente, o local guarda di-versas tipologias documentais organizadas em forma de dossiês. “Quem faz a doação de documentos deseja que sejam preser-vados. A confiança depositada em nossa equipe é muito grande e nós temos um apreço demasiado por tudo que nos é do-ado”, afirma.

Sueli conta que o projeto foi desenvol-vido por pessoas realmente interessadas na eternização dos fatos que marcaram a história de Blumenau, por isso, ela tem a certeza de que a realização do projeto, com a construção da nova sede, será o maior movimento para a memória etno-gráfica que o Vale do Itajaí já teve.

Para a associação, a aprovação do pro-jeto foi o primeiro passo para realizar um

grande sonho de todos os historiadores, pesquisadores e estudiosos envolvidos. O presidente da entidade, Marcos Schroeder, está convicto de que a importância do pro-jeto será reconhecida pelas empresas que destinarão os recursos necessários para a viabilização da obra. “Temos contatos com diversas empresas, de todos os portes, daqui de Blumenau, do Estado e demais regiões do Brasil. Muitas dessas empresas já estão analisando o projeto”, conta.

Tendo despertado o interesse pelo resgate histórico desde cedo, Marcos afir-ma que o hobby passou a ficar mais sério com a posição de presidente da associa-ção. Ele dá exemplos de ações que estão sendo realizadas pela associação, como a de inserir o projeto em editais de empre-sas privadas e estatais. Ele torce para que as empresas tenham o mesmo espírito de cooperação que a comunidade teve há seis décadas.

Divulgação

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O projetoA nova sede do Arquivo Histórico José Ferreira da Silva (ima-

gem na página ao lado) deverá contemplar quatro pavimentos com toda a tecnologia de ponta para armazenamento de dos-siês históricos, com proteção contra chamas e livre de possíveis cheias. O projeto de captação de recursos tem como valor base R$ 3 milhões. As instituições e empresas que aderirem ao pro-jeto terão incentivos fiscais conforme previsto pela Lei Rouanet (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991).

AJUDE A PERPETUAR A HISTÓRIA

UM POUCO DO MUITO

Pessoas físicas e jurídicas que tiverem interesse em participar do projeto da nova sede do Arquivo Histórico Municipal podem solicitar a apresentação do projeto e ou informações com as seguintes pessoas:

Marcos schroeder

(47) 3036-7857

[email protected]

Maria Terezinha Heimann

(47) 9102-1255

[email protected]

sueli Maria Vanzuita Petry

(47) 3326-6990

[email protected]

Fazer uma visita ao arquivo histórico, sem compromisso, é viajar em tempos distantes e apreciar materiais muito ricos. Em alguns dos dossiês, é possível conhecer acervos como os de mídia impressa que circulavam na região e no mundo:

Blumenauer Zeitung – circulou entre 1881 e 1938

Der Immigrant – circulou entre 1883 e 1891

Der Urwaldsbote, escrito em alemão – circulou entre 1893 e 1941

A Nação – circulou entre 1943 e 1973

no acervo, estão depositadas mais de 85 mil imagens fotográficas de Blumenau e região.

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RESPOnSABILIDADE SOCIAL

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BLUMEnAU EM CADERnOS

Interessados podem procurar o Arquivo Histórico ou acessar www.arquivodeblumenau.com.br/bnucadernos_1.htm para requerer a assinatura da revista Blumenau em Cadernos.

A publicação surgiu sob a orientação de José Ferreira da Silva, pesquisador da história de Blumenau, com o objetivo de “anotar e discutir todos os assuntos que pudessem resultar em algum benefício ao povo do vale do Itajaí”, como também “fugir de discussões políticas e não se envolver em lutas partidárias, nem em polêmicas de natureza religiosa”.

Desde o início, Blumenau em Cadernos procurou trabalhar questões relacionadas à história de Blumenau e do vale do Itajaí, dando preferência aos assuntos que rememoram o passado e a luta dos imigrantes que colonizaram o Estado.

A periodicidade da Revista é bimensal, sendo que, ao longo de 50 anos de edição, vem resistindo às dificuldades financeiras e de ordem funcional, constituindo-se num dos únicos periódicos brasileiros a ser impresso ininterruptamente, cumprindo seu período de edição mensal durante tantos anos.

A diretora Sueli Petry espera que projeto tenha

adesão das empresas

Arquivo preserva história do vale do Itajaí em fotos e documentos escritos

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Reserva 02

COnTRIBUIÇÃO SInDICAL

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suporte para O ASSOCIATIvISMO

Anualmente, em janeiro, as em-presas devem recolher a contribui-ção sindical, até o dia 31. O tributo obrigatório é previsto em lei e deve ser pago por todas as empresas, se-jam ou não associadas a um sindica-to. A contribuição sindical patronal – corresponde a uma importância proporcional ao capital social da empresa. Esse cálculo é expresso mediante a aplicação de alíquotas baseada em uma tabela progressiva

com respaldo legal na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

As proporções também são estabe-lecidas na CLT (art.589) e a arrecadação fica a cargo da Caixa Econômica Federal, que mantém uma conta especial para cada uma das entidades beneficiadas pela contribuição. Os valores destinados para a Conta Especial Emprego e Salá-rio fazem parte dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Já as outras

partes são destinadas para a manuten-ção das instituições sindicais e suas ati-vidades.

O pagamento da contribuição sindi-cal é fator determinante para que os sin-dicatos patronais continuem o trabalho em defesa das categorias, revertendo, as-sim, em beneficio da coletividade como, por exemplo, a luta constante pela re-dução da carga tributária e os benefí-cios da Lei Complementar 123 (Simples Nacional).

Os sindicatos patronais foram criados para que haja uma integração entre as em-presas de uma mesma categoria econô-mica. Mesmo concorrentes entre si, essas empresas passam a ser defendidas por um órgão que as representa coletivamente, pe-rante órgãos governamentais e sindicatos laborais. Então, é possível firmar as Conven-ções Coletivas de Trabalho, que conciliam as relações entre patrões e empregados.

Em âmbito maior, os sindicatos passam a representar as classes na participação ativa em federações e outros órgãos envolvidos com cada segmento econômico. Além des-sa representatividade, os sindicatos patro-nais podem oferecer alguns serviços e con-vênios aos associados. Outra potencialidade dos sindicatos é a de proporcionar forma-ção de mão de obra, treinamentos e recicla-gem para os colaboradores das empresas.

A luta constante dos sindicatos pa-tronais pela redução da carga tributária já resultou em ganhos com o simples fato de combater em tempo integral os constantes abusos do Legislativo e do Executivo em todas as esferas de governo, limitando a criação de novos impostos ou, quando são criados, as alíquotas são contestadas pelas Entidades Sindicais.

Por todos esses motivos, é muito im-portantes que as empresas associem-se aos respectivos sindicatos. Uma vez que a con-tribuição sindical é obrigatória para todas, vale muito mais ter retorno com os benefí-

Benefícios

AS FInALIDADES

A contribuição, existente há mais de 70 anos, atualmente, é creditada a quatro finalidades:

5% para a confederação correspondente;

15% para a federação;

60% para o sindicato patronal;

20% para a Conta Especial Empregos e Salários.

cios oferecidos por esses órgãos.Mas, mesmo com os recursos da contri-

buição obrigatória, os sindicatos podem ficar estagnados se o apoio for pouco. É neces-sária a injeção de aporte financeiro também por parte dos associados diretamente ao órgão para que sejam garantidos projetos.

A participação de entidades que fo-mentam o associativismo, como os Sindi-catos Patronais, faz com que as empresas compartilhem anseios e experiências, como também proporciona a ampliação de hori-zontes no mercado tão concorrido e que muda a cada passo.

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InFRA ESTRUTURA

ferrovia requer MOBILIZAÇÃO DO vALE

O coordenador da Frente Parla-mentar Pró-Ferrovias, deputado Pe-dro Uczai, esteve em reunião, no iní-cio de dezembro, com empresários e líderes de entidades de Blumenau para discutir a situação do projeto da Ferrovia da Integração, que vai ligar o Leste ao Extremo-Oeste em Santa Catarina.

Durante o encontro, que ocorreu na sede da Acib, Uczai solicitou mobilização dos empresários blumenauenses. Ressal-tou que a representatividade do Vale do

Itajaí precisa ser maior em defesa da ferro-via que só trará benefícios para as cidades da região.

O deputado federal também trouxe as informações sobre os editais já publi-cados da ferrovia e os desafios da Frente Parlamentar para que haja maior avanço deste projeto em 2011.

Depois da conquista obtida em man-ter o traçado do projeto pelo Vale do Ita-jaí e não mais pelo Planalto Norte, Uczai explicou que a Ferrovia da Integração será uma importante via de alimentação das li-nhas de trem Norte-Sul, que ligará todo

o País. “Além de todo nosso Brasil, este projeto ligará Santa Catarina diretamente com a Argentina e, posteriormente, ao Chile. São 362 quilômetros que trarão muito mais desenvolvimento para nossa região”, afirmou.

Dando ênfase à economia do Estado, Uczai ressaltou que Santa Catarina – na sétima posição do ranking dos estados quanto à produção – poderá cair oito po-sições em apenas oito anos se a infraestru-tura não for foco do governo. Para ele, os políticos catarinenses precisam pensar em soluções a médio e longo prazo.

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O edital de licitação nº 466/2010-00 foi publicado no Diá-rio Oficial da União em 13 de de-zembro e contempla a elaboração do projeto básico de engenharia da obra que irá definir o traçado entre Itajaí e Chapecó. Está subdivido em cinco lotes, num montante de R$ 31,5 milhões, e com prazo de exe-cução de 12 meses.

Essa divisão de lotes tem como objetivo a aceleração da execução do projeto. Uczai também esclare-ceu que o primeiro edital, publica-do em 2010, trata dos estudos de impacto ambiental e que está parali-sado em função de uma ação apre-sentada por uma pessoa física que se sentiu prejudicada. Mas, segundo o deputado, o Departamento de Infraestrutura Ferroviária do Minis-tério dos Transportes está trabalhan-do para republicá-lo o mais rápido possível.

Sobre as próximas ações, o de-putado informou que o objetivo de Frente Parlamentar das Ferrovias é trabalhar para que, até fevereiro ou março desde ano, seja publicado o terceiro edital, que deverá con-templar o estudo de consolidação da ferrovia entre Itajaí e Dionísio Cerqueira. “É nessa fase que serão fechados todos os detalhes do tra-çado, para que, em 2012, a obra já seja licitada. Essa é a nossa luta”, disse Uczai.

Para isso, o deputado reforçou a importância da Comissão Pró-Ferro-via de Blumenau e demais entidades da região que participam dos deba-tes, reforçarem a mobilização em 2011 para acelerar esse processo. “O Vale do Itajaí precisa planejar e montar uma estratégia para fazer frente a um cenário internacional de muita concorrência. Temos que nos articular para dar respostas neste sentido, porque projetos como este vão definir o futuro de Santa Catari-na. Se não cuidarmos e deixarmos o trem passar, vamos perder competi-tividade”, alertou.

Vice-coordenador da Comissão Pró-Ferrovia, Leomir Minozzo, reforçou a importância da Ferrovia da Integração para manter e atrair novos investimentos na região. “Não há como fortalecer vários setores ou a região se tornar referência em alguns segmentos sem a ferro-via”, afirmou. Entre as ações que serão adotadas pela comissão nos próximos meses está o acompanhamento da abertura das propostas ao edital do projeto de engenharia; a articu-lação com lideranças políticas e empresariais sobre a necessidade de Santa Catarina estar inserida nos investimentos prioritários em infraestrutura ferrovia nos próximos anos; reforçar a mobilização para a publicação do terceiro edital. Além disso, os membros da comissão re-forçaram a importância do deputado Pedro Uczai seguir à frente desta discussão na Câmara dos Deputados.

Mãos à obra

reforço

Deputado Pedro Uczai pediu que a região se mobilize pela via férrea

Com início em 2003, durante a elaboração de um Estudo de Viabilidade do Sistema Ferroviário no Estado de Santa Catarina, foram projetados, inicialmente, 616 quilômetros para a Ferrovia da Integração. A nova estrada de ferro partiria de Itajaí em direção à Serra Catarinense, no mesmo traçado da BR-470, até a região de Curitibanos. Logo após, seguiria a BR-282, até Chapecó.

Durante o processo, houve uma proposta de mudanças retirando o traçado de Curitibanos e transferindo para Ponte Alta. Com a intervenção do deputado Pedro Uczai, a Comissão Pró-Ferrovia conseguiu manter o projeto original e ampliar o traçado até Dionísio Cerqueira.

Integração

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Desde a implantação de cursos su-periores, em 2005, o Senac de Blume-nau passou a dar ênfase às pesquisas para a boa formação dos alunos. A di-retora Elita Grosch Maba, três profes-sores e sete alunos deram início ao pro-jeto ‘Perfil da Categoria Comerciária Varejista do Município de Blumenau: uma investigação sobre a demanda profissional e ações de planejamento’.

Para Elita, a escolha do comércio como objeto de pesquisa tem tudo a ver com o Senac, uma vez que muitos alunos vão tra-balhar no varejo da cidade. Com o apoio do Sindilojas, 70 empresas foram selecionadas para ajudar a traçar o perfil do profissional que atua no comércio.

A pesquisa mostra que, segundo dados levantados no setor de Registro de Alva-rás da Prefeitura de Blumenau, 115 novos empreendimentos foram abertos em maio de 2010, sendo que 64% são empresas de comércio e prestação de serviços. Há, por-tanto, uma evidente alteração no ambiente empresarial local, influenciando as relações comerciais entre empresas e clientes, e de trabalho entre empresas e seus colaborado-res.

O projeto tem como objetivo apresen-tar aos empregadores meios de conhecer melhor o perfil dos funcionários. Assim, fa-vorecer o entendimento dos problemas e demandas da categoria e facilitar a atuação junto aos colaboradores e mercado em que atuam.

“Pouco se sabe sobre as pessoas que trabalham no varejo. Vamos investigar com duas pesquisas: uma para o empregado e ou-tra para o empregador”, explica. Segundo Eli-ta, os primeiros resultados devem sair ainda em dezembro. Com eles, a equipe avaliará as carências no setor e oferecerá cursos para elevar a capacitação dos profissionais.

Assim que definida a demanda profissio-nal do comércio e executadas as ações de planejamento, outra pesquisa será aplicada para colher os resultados. A diretora explica que a iniciativa tornou-se norma interna e acontecerá anualmente. Os resultados tam-bém servirão como modelo para o Senac de Florianópolis.

COMÉRCIO

SEnAC LEvAnTA AS CarênCias do varejo

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Arquivo M

undi Editora

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COnCILIAÇÃO

MUITOS ACORDOS em 2010

A conciliação esteve em alta em 2010. Segundo ba-lanço da Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia), em alguns meses a porcentagem de conciliação chegou a 82%, um número muito expressivo. A média históri-ca nos anos anteriores é de 55%. Segundo a secretária--executiva da câmara, Priscila Krieger, no ano passado as partes foram para a conciliação com intenção de che-gar a um acordo.

A Concilia atua em Blumenau há 10 anos em busca de solu-ção para conflitos individuais da relação de trabalho. Para Pris-cila, é importante promover a aproximação das partes e resta-belecer o diálogo. “Só assim, alcançaremos a paz social”, afirma.

A adesão de novas categorias e a capacitação da equipe de conciliadores também marcou positivamente 2010. Os concilia-dores atuam como facilitadores na composição amigável, além de respeitar a vontade e autonomia das partes. Para marcar a Semana Nacional da Conciliação, que ocorreu entre 29 de novembro e 3 de dezembro, a Concilia promoveu uma capaci-tação entre todos os conciliadores das categorias envolvidas. O encontro proporcionou debates e um bom espaço para troca de ideias.

Em 2011, o ritmo deve ser mantido e a divulgação da cul-tura da conciliação ainda mais propagada. Assim, segundo Pris-cila, cada vez mais, as questões poderão ser resolvidas antes de qualquer demanda judicial.

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O descongestionamento do Poder Judiciário Trabalhista é um dos benefícios da conciliação, além de proporcionar:

rapidez na solução dos conflitos;

Ambiente informal que proporciona diálogo entre as partes, facilitando a negociação;

Menor custo para o empregador;

O acordo é voluntário, ou seja, o cumprimento do acordo depende tão somente das partes, sem a necessidade de execução forçada.

sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (sINDILOJAs);

sindicato do Comércio Atacadista do Vale do Itajaí (sincavi);

sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí (sincofarma);

sindicato do Comércio Varejista do Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do estado de santa Catarina (sindioptica);

sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no estado de santa Catarina (sincodiv);

sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (sinduscon);

sindicato da Indústria de Panificação de Blumenau (sindipan);

sindicato Hotéis, restaurantes, Bares e similares de Blumenau (sihorbs);

sindicato do Comércio Atacadista e Varejista da Cidade de Gaspar.

COnCILIAR É BOM EnTIDADES QUE POSSUEM O SERvIÇO

Priscila ressalta que vontade de acordar prevaleceu em 2010

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ACIB É nOTÍCIA

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Fiscalização (Sedef) recebeu a doação de um aparelho automotivo de GPS, no final de dezembro, do Núcleo de Escolas Parti-culares de Educação Infantil (Nepei) da Acib. A entrega foi realizada pela consultora do Núcleo, Alexandra Mara Guetter, ao secretário de Defesa Civi, major Aldo Neto.

“O equipamento será utilizado em uma nova forma de atendimento a emergên-cias, que será testada pela Defesa Civil em 2011”, explicou o secretário. A doação do GPS foi uma retribuição do núcleo da Acib pelo treinamento de primeiros socorros para crianças de zero a seis anos, ministrado por Neto a professores das escolas vin-culadas ao Nepei. “Tivemos uma avaliação muito positiva da capacitação e esperamos que nossa doação possa ser de grande utilidade à Defesa Civil”, concluiu a consultora.

DEFESA CIVIL RECEBE EQUIPAMENTO DE GPS DA ACIB NOVOS ASSOCIADOS

ACAPULCO COrPOrATe WeArFone: 47 33235757www.acapulcojeans.com.br

AMPArO AssessOrIA CONTÁBIL e eMPresArIALFone: 47 3326-0286

BeNNer sIsTeMAsFone: 47 3321-1300www.benner.com.br

Bs DIGITACAOFone: 47 3330-0630

CAZA COMUNICAÇÃOFone: 47 3326-0206www.caza.art.br

XANDe COMÉrCIO De MADeIrAs e MATerIAIs De CONsTrUÇÃOFone: 47 3336-5255

eDITeXFone: 47 3378-1705www.editextil.com.br

eLeVA TeLeCOMFone: 47 3041-8800

MANADA’s GrILL CHUrrAsCArIAFone: 47 3397-7285www.manadasgrill.com.br

MATerIAL De CONsTrUÇÃO FeLDMANNFone: 47 3378-1467

BLU NeWs HIGIeNe ATUALFone: 47 3037-5144www.blunews.com.br

N. MArINHOFone: 47 3325-2708www.nmarinho.com.br

PArALeLO GAsesFone: 47 3338-3311www.paralelogases.com

THe BAseMeNT eNGLIsH PUBFone: 47 3340-0534www.basementpub.com.br

BLU NeWs HIGIeNe ATUALFone: 47 3037-5144www.blunews.com.br

Major Aldo neto recebe o aparelho das mãos da consultora da Acib Alexandra Guetter

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Diversas empresas associadas à Acib continuam promovendo cursos, treinamentos e workshops, com descontos especiais para associados. Para conhecer a agenda completa, acesse o site www.acib.net.

O video institucional da Associação Empresarial de Blumenau, lançado no ani-versário da entidade, em novembro passado, já pode ser acessado no site www.acib.net. Com a produção da Godô Videos e FJR, ele apresenta os principais serviços da Acib, com destaque para os Núcleos Setoriais e ações em favor da comunidade e da classe empresarial.

CAPACITAçãO

ACIB EM VíDEO

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SERVIçOS ACIB

A Associação empresarial de Blume-nau oferece uma série de serviços aos associados. Conheça abaixo a relação das vantagens especiais a quem se associa à entidade:

Convênios em saúde (União saú-de, Unimed, Dentalprev, Uniodonto, Cardioprime, Cintilus Medicina Nu-clear e Hospital do Pulmão).

Convênios em educação: cursos com descontos especiais para asso-ciados.

Crédito: convênios com Banco do Brasil, BrDe e Caixa econômica Fe-deral.

Tecnologia da Informação: convê-nio com a sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de santa Catarina (sucesu) para a parti-cipação em grupos de interesses.

Convênios com Fiesc e CDL.

Consultas ao sPC.

Assessorias: fiscal, tributária e jurí-dica para consultas rápidas; primeira orientação gratuita em design, co-mércio exterior, segurança no traba-lho e saúde ocupacional.

Capacitação: eventos de aprimora-mento de recursos humanos, como palestras, seminários e debates em parceria com associados, sebrae e Banco do Brasil.

emissão de Certificado de Origem.

Infraestrutura para eventos.

Núcleos setoriais.

Util Card.

Mais informações: (47) 3326-1230 ou www.acib.net

BALANçO DE 2010

Neste início de ano, a Associação Empresarial de Blumenau faz um balanço das prin-cipais ações em favor da classe empresarial em 2010. Conheça abaixo as campanhas, reuniões e eventos liderados pela Acib no ano passado:

Nota de Indignação publicada na Folha de Blumenau e no Jornal de Santa Catarina re-ferente à Portaria 289, que concedeu prorrogação no prazo de pagamento dos tributos federais por ocasião da catástrofe ambiental de novembro de 2008.

Revisão do reajuste da tarifa de água para grandes consumidores, resultando na re-dução de 50% do valor.

Sete reuniões da Comissão Pró-Revitalização do Aeroporto Regional de Blumenau.

Criação da Comissão Pró-Ferrovia da Integração, com a realização de uma audiência pública e três reuniões.

Participação no Conselho Municipal da Cidade de Blumenau (Conciblu).

Ações em favor da melhoria da Segurança Pública, por meio de reuniões com secre-tário de Estado, Polícia Civil, Militar e Bombeiros.

Palestra com o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Sievert.

Contratos Util Alimentação e Util Card.

Realização da Campanha do Vote por Blumenau.

Reuniões para criação do Observatório Social de Blumenau.

Participação no Comitê do Itajaí.

Lançamento do novo site da Acib e vídeo institucional.

Reuniões com o prefeito João Paulo Kleinübing e com secretários municipais.

Indicações de nomes para compor o governo de Raimundo Colombo.

Pedido de inclusão de obras no orçamento da União para 2011, através de ofício enviado à senadora Ideli Salvatti.

Campanha vote por Blumenau foi uma das principais ações da Acib em 2010

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Mais de um milhão de cupons distribuídos e a campanha “Natal de Sorte em Blumenau” chegou ao fim superando as expectativas. Promovida pela CDL e pelo SINDILOJAS, em parceria com os associados, a ação sorteou diversos prêmios entre 8 de novembro e 5 de janeiro. No total, mais de 240 consumidores foram premiados.

Entre os prêmios estavam dois carros, duas motos tipo scooter, 150 vales compra de R$ 100,00 cada, 75 vales de R$ 150,00 e cinco TVs de LCD 32’’. Os participantes receberam durante o período da campanha cupons que davam direito a participar de sorteios semanais. A listagem completa dos contemplados está no site da CDL (www.cdlblumenau.com.br).

CDL É nOTÍCIA

CDL COMEMORA O SUCESSO DO “NATAL DE SORTE EM BLUMENAU”

NOVOS ASSOCIADOS

Planeta Corpo

Bazar súper Útil

sul Diesel

Motor Bom

Menina do Laço

Cetelbrás educacional

Pra Fotolito

Inventi soluções empresariais

Auto Mecânica Fernando

Direcon Contabilidade

Lojão Militar

Posto Itoupavazinha

Auto Mecânica Caju

Nosso estilo Acessórios

Originale

Onda Positiva

Flor Di Pimenta

Colchões Ortobon

Transpotech Peças e serviços

Vale da Web soluções

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LIQUIDA BLUMENAUDesde o dia 17 de janeiro, não faltam bons preços e opções para consumido-

res que gostam de promoções. O Liquida Blumenau – organizado pela CDL e que continua até o dia 13 de fevereiro – movimenta o comércio e mantém um ritmo forte de vendas. “A iniciativa é mais uma oportunidade para os consumidores comprarem produtos de qualidade com preços muito especiais”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. O Liquida Blumenau une entidades do comércio para a tradicional campanha de liquidação de Verão. A intenção é atrair moradores e turistas com condições especiais de pagamentos, descontos e brindes.

Muitos turistas passam por Santa Catarina no Verão. A CDL de Blumenau e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blu-menau e Região (Sihorbs) querem aproveitar a oportunidade e atrair estes visitantes para a re-gião com a campanha “Venha curtir Blumenau”.

A ação espalhou outdoors em 14 pontos nos municípios de Joinville, Brusque, Navegantes e Itajaí. Neles, estão em destaque alguns atrati-vos e opções que a maior cidade do Vale do Itajaí oferece: hospitalidade, cultura, compras, diversão, lazer e gastronomia. “Ao apoiar esta idéia, buscamos desenvolver o turismo e a eco-nomia de Blumenau. Temos potencial para rece-ber turistas não só durante a Oktoberfest”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

Com esta ação, as entidades pretendem aproveitar a oportunidade e redirecionar para Blumenau e região parte do imenso fluxo de turistas que visitam Santa Catarina no Verão. A campanha também faz parte da Sommerfest, a “Festa de Verão” de Blumenau, que segue com inúmeras atrações até o dia 4 de março.

DIVULGANDO BLUMENAU

Wally da Costa recebe o carro sorteado em 23 de dezembro

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Principais ganhadores:

CarrosWally da Costa e Domingos Dalpiaz

MotosIvonete Nascimento, Laureano Carlos Schmitt

TVs LCD 32 polegadasMaria Ivone Hodecker, Lair Fumagalli Campos, Jacqueline Schmitt, Enelzir Terezinha Erbs, Carlos Antonio de Souza

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CDL APOIA USO RACIONAL E RESPONSáVEL DE SACOLAS PLáSTICAS

O plástico é um dos produtos mais consumidos pela humanidade e também um dos principais desafios ambientais do Planeta. Segundo o Mi-nistério do Meio Ambiente, 1,5 milhão de sacolas plásticas são distribuí-das por hora no Brasil. Para discutir esse tema, a CDL de Blumenau e o Sindicato dos Supermercados e do Comércio Varejista de Alimentos de Blumenau e região (Singavale) promoveram uma reunião em dezembro, na Casa do Comércio.

Participaram do encontro, representantes da CDL, SINDILOJAS, da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e também a vereadora Helenice Luchetta, que já apresentou propostas sobre o assunto na Câ-mara de Vereadores.

“Não podemos ignorar este problema. Temos que criar estratégias para tentar, gradativamente, retirar as sacolas plásticas de circulação e não prejudicar o meio ambiente”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

O Singavale também é a favor da iniciativa. “É muito bom poder fa-lar sobre o problema, discutir ações conjuntamente e unir esforços para encontrar soluções. Afinal, todos têm a ganhar com isso – comunidade, supermercadistas e o meio ambiente”, afirma a presidente da entidade, Sibeli Schimitt.

De acordo com o diretor-executivo da Acats, Antônio Carlos Poletini, as mudanças devem começar este ano em Blumenau. Uma nova reunião está marcada para 14 de fevereiro. “Pretendemos trabalhar com a educa-ção, comunicação, normatização e fiscalização sobre o uso de sacolas plás-ticas. Projetos pilotos referentes ao uso das sacolas já foram implantados em alguns supermercados de Florianópolis e de outras capitais brasileiras. Blumenau será a primeira cidade do interior de Santa Catarina a contar com esta iniciativa”, afirma.

A vereadora Helenice Luchetta criou um projeto de lei sobre o as-sunto que ainda não foi aprovado na Câmara de Blumenau. Ele analisa a reunião na Casa do Comércio como um ponto de partida para a mudança de hábito em relação às sacolas plásticas no Município. “Será um processo sem imposição. Este grupo pretende trabalhar com educação e informação para proteger o meio ambiente”, diz.

Posto de Atendimento e Conciliação Extrajudicial (Pace) mudou de endereço. Desde 10 de janeiro, o atendimento ocorre na Casa do Comér-cio, mesmo prédio que abriga a CDL e o SPC, na Alameda Rio Branco, 165.

O Pace foi instituído pelo Poder Judiciário e a CDL de Blumenau, com a coordenação do Juizado Especial Cível da Comarca e da CDL. A inten-ção é reduzir o número de casos na Justiça e solucionar os conflitos de qualquer valor, desde que os envolvidos possam, livremente, transigir ou acordar. Em 2010, o posto fez 191 atendimentos. A expectativa para 2011 é manter o ritmo e fazer até 100 atendimentos por mês.

PACE MUDA DE ENDEREçO

CALENDáRIO CEV

Fevereiro

Técnicas de entrevista Dias 15, 16 e 179 horasCapacita os participantes nos novos conceitos de Recrutamento e Seleção para conduzir entrevistas, identificar e analisar posturas pessoais frequentes na seleção de pessoas.

Fluxo de Caixa Dias 23, 24 e 259 horasTécnicas de acompanhamento, interpretação e projeção do fluxo decaixa e de preparação do planejamento financeiro.

Março

Aperfeiçoamento e formação de vendedores Dias 28/02, 01, 02 e 03/0312 horas Oportunizar aos participantes os conceitos técnicos de vendas no varejo, bem como novas posturas profissionais e aperfeiçoamentos individuais, para o melhor desempenho das funções.

Planejamento de Cobrança Dias 9, 10 e 119 horasAprimora as cobranças passadas e futuras, ensina as formas adequadas de constituição do crédito, através da correta utilização dos títulos de crédito, sua constituição, sua elaboração, seu lastro, as formas de protesto, as prescrições e a contratualização do débito pela renegociação e a elaboração de instrumentos de confissão de dívida.

seminário “Você é o limite! Uma visão parapsicológica do ser humano” De 21 a 2412 horas Conhecer conceitos da parapsicologia, a estrutura da personalidade humana e a compreensão do funcionamento da mente na busca da prosperidade e da felicidade.

sobre os cursosAulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDLInclui: Certificado, apostila, estacionamento e cofee-break.

Informações e inscrições(47) 3321-5715 / 3221-5724 / [email protected] Desconto garantido para associado CDL. Condições especiais para grupos e in-company.

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InTERSInDICAL É nOTÍCIA

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Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Ves-tuário (Sintex) fez a divulgação das empresas têxteis associadas e de outras grandes indústrias de cama, mesa e banho de Santa Catarina na Heimtextil, uma das maiores feiras mundiais de têxteis para o lar, realizada em Frankfurt, na Alemanha, de 12 a 15 de janeiro.

O Sintex aproveitou a oportunidade para divulgar a Texfair Home - Feira Internacional de Têxteis para o Lar – que ocorre em Blumenau, de 22 a 25 de fevereiro. A cidade também foi destaque no estande do Sintex, com a distribuição e apresentação de materiais publicitários e informativos.

Organizada pela Messe Frankfurt, a Heimtextil é especializada em tecidos decorativos para móveis, cortinas, toldos, sistemas de proteção contra o sol, decoração de interiores, papéis de parede, têxteis para o quarto de banho, artigos de cama, colchões, roupa de cama e mesa, design para tecidos de todos os tipos, cobertores de lã, fibras, fios e tapetes.

TêxTEIS CATARINENSES GANHAM DIVULGAçãO NA HEIMTExTIL

Uma parceria entre o curso de Aprendiza-gem Industrial de Padeiro e Confeiteiro do Senai de Blumenau e o Sindicato das Indús-trias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região (Sindi-pan) resultou numa confraternização em grande estilo para marcar a conclusão do curso por 28 alunos no dia 2 de dezembro de 2010. Para a ocasião, foi produzido um coquetel com cerca de 40 variedades de pratos entre doces e salgados. A confraternização contou com a presença dos familiares dos alunos, além de empresários da área de panificação e colaboradores da escola.A turma formada é composta por 23 alunos com idades entre 15 e 18 anos e os demais com até 21 anos. Essa foi a quarta turma de

aprendizagem para o setor da panificação e confeitaria formada pelo Senai de Blumenau em parceria com o Sindipan. Já chega a 80 o número de profissionais colocados no mer-cado de trabalho nos últimos anos.O curso gratuito, com 800 horas/aula, cor-responde a um ano letivo e tem 60% de au-las práticas. Os alunos aprendem as mais di-versas técnicas da área, incluindo mais de 30 tipos de massas de pães, biscoitos e salgados, além de bolos e tortas, doces e sobremesa. Eles também aprendem técnicas de deco-ração de tortas, higienização e boas práticas de fabricação. Um diferencial do curso é o aprendizado da fabricação de produtos regionais, como bolo de banana, apfelstrudel (bolo de maçã) e pão de aipim.

SENAI E SINDIPAN FORMAM PADEIROS E CONFEITEIROS

A produção da próxima edição da Texfair Home Magazine, revista que aborda a Feira Internacional de Têxteis para o Lar e seus principais lançamentos, já está a todo vapor e envolve a participação de dezenas de profissionais, entre jornalistas, produtores, designers gráficos e fotógrafos.

Uma das publicações da Mundi Editora, a Texfair Home Magazine busca refletir um mercado moderno e antenado com as últimas tendências para o setor de têxteis para o lar. A revista, um completo guia de orientação comercial para os compradores, traz editoriais de decoração, matérias especiais com assuntos de interesse dos profissionais do setor e aná-lises de temas relacionados ao dia a dia dos segmentos produtivo e varejista. E tudo isso com um visual contemporâneo. Distribuição gratuita durante a Texfair Home 2011, de 22 a 25 de fevereiro.

TExFAIR MAGAZINE A TODO VAPOR

Edson Pelence

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Resultante de uma sequência de coordenações interessadas e preocu-padas com a Intersindical Patronal, a entidade chega aos 20 anos de histó-ria ganhando uma forma própria e um amadurecimento.

E neste ano de 2011, no qual assumo a coordenação da Intersindical Patronal junto de meu vice-coordenador Rogé-rio Patrício, quero focar os esforços em uma maior motivação dos meus colegas presidentes de sindicatos, empresas e entidades para que possamos gerar cada vez mais resultados positivos para nossa cidade e nossa região.

Os sindicatos já participantes devem ter, cada vez mais, espaço e aqueles que ainda não participam, devem compreen-der sua importância no sistema, pois a participação de todos gera novas ideias e sugestões, agregando ao nosso trabalho.

É preciso também quebrar um si-lêncio que persegue a entidade. Realizar mais ações e eventos voltados também às empresas, para resultar em visibilidade e, consequentemente, maior represen-tatividade das atividades da Intersindical, valorizando-a perante a toda comunidade empresarial.

Conto com a colaboração de todos os envolvidos, para que nossas reuniões sejam mais frequentadas e que as deci-sões sejam partilhadas com todos. Que este seja um ano ainda mais produtivo. Um forte abraço!

Hans Heinrich BetheCoordenador Intersindical Patronal/2011

MOTIVOS PARA GARANTIR ESPAçO

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O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região, atu-almente é o representante de uma das categorias mais fortes em questão de contribuição para a economia da região e na geração de empregos e negócios.

Percebendo esta expressividade, o Sindicato realiza, desde 2006 o prêmio “Os Me-lhores”, como uma forma de homenagear os destaques e apresentar para a comunidade as empresas empreendedoras da área, que investem no setor, qualificam mão de obra e que possuem um lado social desenvolvido com a valorização de seus colaboradores e que praticam ações em prol da comunidade. A premiação atinge empresas associadas em 41 municípios do Vale e Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina.

Junto aos “Melhores”, em 2007 foi criado também o prêmio “Os Destaques” para homenagear não somente as empresas associadas, mas para todo o segmento da região e também para pessoas, entidades e obras que fizeram a diferença durante o ano em curso e que contribuiram para o crescimento da categoria.

Confira quem foi homenageado com a entrega das premiações 2010 realizadas no dia 17 de dezembro.

“OS MELHORES DE 2010”

Categorias vencedores 2010 Hotel superior Hotel Plaza Blumenau Hotel Turístico Hotel Glória Hotel economico Oásis Chartouni Hotel Hotel simples Pousada da Xv Motel Motel Libidu´s Casa Noturna Expresso Blumenau Pizzaria Pizzaria Baggio Blumenau Disk Pizza Pac Pizza Comida Oriental Sushi Garden Rest. Japonês restaurante Italiano Macarronada Bonassoli restaurante Tradicional Restaurante Moinho do vale Comida Típica Temática The Basement English restaurante Buffet Tempero Caseiro Restaurante Churrascaria Churrascaria do Ataliba Café Colonial Cafehaus Glória Café Alameda Café Bar/Lanches Madrugadão Lanches Lanches/Cafés Lanchonete Pinguim Choperia Das Bier Cervejaria similares Expofair Feiras e Eventos

Destaques de 2010 ristorante Nona Conceta /Choperia Alemão Batata /Pastelaria Trindade /santa efigênia /OBs Concept /Pepper Jack /Fazzenda Park Hotel /La Fiorentina Armazém do rosa /ricardo Hotel /restaurante sabor Imperial /Tunga Choperia

Os melhores de 2010

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VALE-TRANSPORTEA concessão do vale-transporte é um direito do empre-

gado, independentemente da distância entre a residência e o local de trabalho, em todas as formas de transporte coletivo público.

Para tanto, está condicionada à prévia solicitação por par-te do mesmo, que deverá informar à empresa, por escrito, seu endereço residencial, bem como os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento, devendo essa informação ser atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração referente ao endereço ou aos meios de transporte utilizados.

O empregado deve, ainda, firmar compromisso de utili-zar o vale-transporte exclusivamente para o deslocamento residência-trabalho e vice-versa. (Dec. 95.247/87, Art. 7º, § 2º)

A falsa declaração ou o uso indevido do vale-transporte - desde que devidamente comprovados - constituem falta grave (Dec. 95.247/87, Art. 7º, § 3º), ensejando a demissão por justa causa, enquadrando-se na alínea “a” do artigo 482 da CLT.

COLUNA JURíDICA

De acordo com o que está previsto no artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), até o dia 31 de janeiro, todas as empresas devem fazer o pa-gamento da Contribuição Sindical. A referida contri-buição possui natureza tributária e seu recolhimento é compulsório. O valor que as empresas deverão contri-buir é calculado sobre o capital social e o pagamento poderá ser realizado nas agências da Caixa Econômica Federal ou em estabelecimentos da rede lotérica.

A quitação da contribuição, que deve ser apresen-tada perante a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), também é essencial em concorrências públicas e obtenção de registros ou licenças para fun-cionamento. Mais informações podem ser obtidas no SINDILOJAS pelo telefone (47) 3221-5750.

CONTRIBUIçãO SINDICAL

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CHEQUES E CARTÕES DE CRÉDITO

Conforme estabelece a Cláusula 13 da Convenção Coletiva de Trabalho, firmada pelo Sindilojas, é possibili-tado às empresas descontar dos salários dos empregados exercentes das funções de caixa, fiscal de caixa ou asse-melhado, danos causados pelo recebimento de cheques e cartões de crédito quando não observadas as normas a este respeito, estabelecidas previamente e por escrito pelas empregadoras.

Ressalta-se que é imprescindível que esta possibilida-de esteja prevista no contrato de trabalho ou em adita-mento a este, atendendo assim o que prevê o Art. 462, § 1º, da CLT: Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.

Registra-se que, por fim, o desconto acima referido, quando da rescisão contratual, limita-se ao máximo e equivalente a um mês de remuneração do empregado, nos termos do Art. 477, § 5º, da CLT.

SInDILOJAS É nOTÍCIA

TREINAMENTO FORMA FUTUROS VENDEDORES

O SINDILOJAS e o Senac estão promovendo um treinamento gra-tuito para formação de vendedores em um projeto que faz parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG ) e visa colaborar na expansão da educação profissional à população de baixa renda. O curso já está em andamento e o profissional qualificado como vendedor vai atuar no controle dos processos operacionais de vendas e desenvolver ativida-des relacionadas ao atendimento do cliente.

Ao final do curso, o aluno aprovado receberá certificado de Vende-dor, válido em todo o Brasil e reconhecido pelo mercado de trabalho. O objetivo é também aproximar lojistas e candidatos para que, ao se diplomarem, os novos vendedores já tenham estágio e imediato regis-tro em carteira em estabelecimentos da cidade.

Jovens têm oportunidade de qualificação profissional

Divulgação

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O índice de endividamento dos cata-rinenses passou de 48% para 64% em de-zembro e o número de famílias com contas em atraso cresceu de 12% para 16%. É o que revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Feco-mércio/SC.

O percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas também cres-

ceu, passando de 2% para 3% em dezem-bro. As famílias que recebem até 10 salários mínimos elevaram o endividamento de 49% para 65%, enquanto as famílias endividadas com renda superior a 10 salários mínimos passaram de 46% em novembro para 59%. O percentual de endividamento total (64%) é o maior registrado desde julho e o com-prometimento com as dívidas é de 5,7 me-ses. O principal meio de endividamento é o cartão de crédito (68,8%) tanto para as

famílias até 10 salários (67,3%) como para as com renda maior a 10 salários (80,6%).

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aponta para o momento favorável de compra dos bens duráveis. De acordo com a avaliação da CNC/Fecomércio, o índice passou de -18,5% para 36,7% em dezem-bro. Outro índice com significativa evolução é o nível de consumo atual, que passou de -7,8% em novembro para 25,7% em dezembro.

A Tokio Marine em parceria com o SINDILOJAS disponibiliza mais um be-nefício aos associados da entidade. Um seguro de vida em grupo de fácil contra-

tação, flexível, personalizado e especial-mente desenvolvido para garantir a tran-quilidade dos lojistas e de suas famílias. Para mais informações os interessados

podem entrar em contato diretamente com o SINDILOJAS pelo fone (47) 3221-5750 ou pelo e-mail [email protected].

ENDIVIDAMENTO E INADIMPLêNCIA CRESCEM

SINDILOJAS E TOKIO MARINE OFERECEM SEGURO DE VIDA

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SEMANA NACIONAL DA CONCILIAçãO

A Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aconteceu de 29 de no-vembro a 3 de dezembro, com o slogan “conciliando a gente se entende”.

Em Blumenau, a Câmara de Con-ciliação Trabalhista surgiu como uma ini-ciativa pioneira em Santa Catarina e de uma parceria entre o SINDILOJAS e o

Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau. “Queremos fazer da Con-cilia um exemplo para todos os sindicatos de Blumenau, além de ter a prestação de serviços de forma exclusiva para nossa ca-tegoria, auxiliamos na construção de uma cidade menos morosa na solução dos conflitos trabalhistas”, afirma o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

Para marcar a Semana da Concilia-ção 2010, a câmara promoveu entre to-dos os sindicatos envolvidos uma capa-citação de conciliadores, com o intuito de melhorar ainda mais o serviço pres-tado pela entidade. Este treinamento, que contou com a presença de cerca de 20 pessoas, é fruto de uma parceria entre a Concilia e o CNJ.

Parceria entre CnJ e Concilia proporcionou o treinamento da equipe de conciliadores

Divulgação

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Fiesc

MEMÓRIA

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O golpe militar de 31 de março de 1964 contou com a simpatia de muitos blumenauenses, que saíram às ruas com faixas e cartazes de apoio ao novo presidene, general Humberto de Alencar Castelo Bran-co. No dia 9 de abril, os soldados do 23º Batalhão de Infantaria voltaram à cidade, após terem se deslocado para a divisa de santa Catarina com o rio Grande do sul. A missão deles era a de bloquear eventuais avanços de legalistas gaúchos.

A polícia deteve algumas pessoas acusadas de serem comunistas, como os advogados Francisco Pereira e Herbert Georg. Eles foram enviados para Floria-nópolis, juntamente com outros oposito-res do novo regime. A Câmara de Verea-dores revogou a lei que havia concedido, no ano anterior, o título de cidadão ho-

norário de Blumenau ao ex-presidente João Goulart.

As empresas, no entanto, não se dei-xaram contaminar pela instabilidade po-lítica e experimentaram, nos anos 1960 e 1970, uma fase áurea de expansão. As têxteis cresceram rapidamente, ga-nhando o Brasil e iniciando os primeiros movimentos de exportação. O aumento do mercado interno as fez abrir novas fronteiras de produção, instalando uni-dades em outros estados. Verticalizaram seu parque fabril, envolvendo-se desde a plantação do algodão até a fiação, tecela-gem, tratamento e confecção.

No plano municipal, a industrialização também provocou o fenômeno da urba-nização. Em 1970, a cidade possuía 100 mil habitantes, estando 86,5 mil instalados na área urbana e 13,5 mil na área rural. Em 1980, Blumenau tinha aumetado sua população total em 57%, chegando a 157

mil habitantes. a população rural diminuiu para 11 mil pessoas e a urbana cresceu para 146 mil.

O setor têxtil sofreu uma queda no número de empregos gerados em re-lação ao total de operários da indústria estadual. Era de 20% em 1959 e chegou a 1980 com 13,1%. Em compensação, o setor de vestuário, calçados e artefa-tos de tecido saltou de 1,9% para 10,8% em 1980. Entre 1970 e 1975, o setor de vestuário aumentou o número de vagas a uma velocidade de 51,4% ao ano.

O perfil urbano de Blumenau também passou por uma verticalização, causada pela construção de diversos edifícios. A cidade viu surgir novas ruas e pontes e o comércio acompanhou o crescimento da economia local com a diversificação dos produtos comercializados. Apareceram lojas especializadas em moda, eletrodo-mésticos e artigos finos.

os efeitos do “MILAGRE ECOnôMICO” EM BLUMEnAU

Enquanto o número de trabalhadores no setor têxtil diminuía, o movimento inverso era verificado no segmentode vestuário, cujo contingente de funcionários cresceu 51,4% ao ano na primeira metade da década de 1970

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Unimed