Energia solar: uma fonte que não se esgota Shutterstock · mas por seu preparo e capacidade para...

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Nº 55 - abr./maio/jun. de 2011 - ANO XII Associação de Deficientes Visuais e Amigos Pedro só não pode dirigir um carro Profissão p. 10 Bruno Covas: um parceiro público Parceiros p. 6 Energia solar: uma fonte que não se esgota Ecoconvivência p. 9 Shutterstock Arquivo pessoal Pedro Calado

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Nº 55 - abr./maio/jun. de 2011 - ANO XII Associação de Deficientes Visuais e Amigos

Pedro só não pode dirigir um carro

Profissão p. 10

Bruno Covas: um parceiro público

Parceiros p. 6

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É assim que me sinto face aos acontecimentos que envolvem a Lei de Cotas e a contratação de pessoas com deficiência. Idealizada e criada para dar a essas pessoas a oportunidade de acesso ao trabalho e, consequentemente, à plena cidadania, a Lei Federal nº 8.213/91 tem sido manipulada, tornando-se instrumento de acomodação.

De um lado, alguns empresários, que não acreditam na capacidade produtiva de pessoas com deficiência, contratam, remuneram, mas não exigem o efetivo trabalho. De outro lado, aproveitando-se desse privilégio, pessoas com deficiência que se sujeitam a tal situação e não lutam pelo direito de mostrar sua competência profis-sional, passando uma imagem que apenas contribui para acentuar a descrença dos empregadores.

Emprestar o nome a diversas empresas em troca de um salário--mínimo pago por cada uma delas pode ser momentaneamente

vantajoso, mas não é correto nem benéfico. Ao contrário, pode munir de forma perigosa todos os que, desde o início, esperam que a Lei seja ignorada, ou até mesmo revogada.

Sabemos que existem exemplos de pessoas com deficiência que conseguiram um lugar no mercado de trabalho, lá nos anos 1960 e 1970, quando não se pensava em qualquer ação incentivando o aproveitamento dessa mão de obra, e que ainda permanecem atuando com êxito.

Esse honroso contingente também se sente atropelado por atitudes que só fazem jogar fora os frutos que germinaram com esforço, dedicação e competência por acreditarem na importância do trabalho para o ser humano.

É preciso, e urgentemente, conscientizar a todos que a conquista do respeito e da admiração da sociedade só acontecerá se pensamentos e atitudes forem mudados, evitando o “querer levar vantagem em tudo”, utilizando-se para isso até da própria deficiência. Essas vantagens passageiras podem colocar em risco todo um trabalho

que tem se mostrado eficaz e extremamente importante para alavancar a contratação de pessoas com deficiência, fazendo voltar o feitiço contra o feiticeiro.

Em contrapartida, deve-se parabenizar os empregadores e empregados que estão cumprindo, de forma digna e honesta, a Lei de Cotas. Merecem elogios, merecem ser imitados, merecem ser conhecidos e anunciados aos quatro ventos.

A ADEVA conta com a colaboração deles para que orientem e alertem os demais sobre a necessidade do cumprimento correto da Lei de Cotas, o que, com certeza, trará ganhos efetivos para toda a sociedade.

Angustiado, preocupado, envergonhado...

Por Francisco Carlos Alves Batista, coordenador dos cursos de informática da ADEVA

“Sem dúvida, foi por meio dela que pude mostrar que sou capaz de trabalhar e ser uma profissional como qualquer outra pessoa, mas não sou totalmente a favor. Gostaria que todos tivessem as mesmas chances no mercado de trabalho e que as pessoas ocupassem uma vaga de trabalho não por sua condição física, nem por sua cor, etc., mas por seu preparo e capacidade para exercer uma função. E que as empresas se envolvessem mais no processo. Às vezes, a primeira iniciativa delas é apenas cumprir a Lei; a preocupação com a infraestrutura e as ferramentas necessárias para o desempenho adequado da função vem só depois

da contratação e, em algumas, essas providências nem sequer são tomadas posteriormente. Em 2006, fui contratada pela CPM Braxis, multinacional de Tecnologia da Informação (TI), após um período de capacitação na ADEVA. Muitas portas se abriram, adquiri experiência e conhecimento. Novas oportu-nidades no mercado de TI surgiram e, para melhorar minha capacidade produtiva, busquei formação acadêmica e cursos de especialização voltados para essa área. Hoje, atuo como programadora júnior em uma das maiores empresas financeiras do país.”

Marianna Maester Oliveira (22) é formada em análise e desenvolvimento

de sistemas da informação

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Lei de Cotas: bem ou mal?

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Signo: Peixes.

Cor: Azul.

Hobby: Futebol.

Um filme: Um Homem, Uma Mulher (1966, do

diretor Claude Lelouch).

Um livro: 1984, de George Orwell.

Um estilo de mú-sica: Samba.

Uma música: Till, de Tom Jones, tocada pelo Ray Conniff.

Cantora preferi-da: Alcione.

Cantor: Roberto Carlos.

Sobre a deficiên-cia: Superação.

Religião: Católico.

Deus: A vida.

Amigos: Tudo de bom.

Amor: O mais puro dos sentimentos.

Esporte preferi-do: Futebol.

Time de coração: São Paulo Futebol Clube.

Família: O caminho mais certo para a realização.

Um sonho: Tudo o que eu crio, eu aca-

bo realizando.

O que fazer para viver melhor? Ter saúde.

Uma frase: Adorei ser entrevistado para o Conviva.

Jogo rápido com

Reynaldo Aversa

Barsuglia

Um talento e 1001 proveitosReynaldo atua de técnico de futebol a presidente se o negócio é solidariedade

Preparar as pessoas com deficiência para a sociedade e fazer com que a sociedade entendesse essas pessoas foi o que motivou o químico e adminis-trador de empresas Reynaldo Aversa Barsuglia a se aproximar da ADEVA.

“Conheci a Sandra Maciel, fundadora e atual vice-presidente da entidade, por meio de amigos comuns e me apaixonei por ela e pelo ideal da Associação. Então, começamos a trabalhar juntos. Nos primeiros anos, as pessoas com deficiência visual chegavam até nós pela propaganda boca a boca. Muitos tinham pouca ou nenhuma instrução formal e as famílias, desconhecendo suas possibilidades, os mantinham totalmente alheios ao que acontecia fora de casa”, lembra. “Então, começamos a prepará-los para a escola, para o esporte, o trabalho e para o mundo”. O resultado foi gratificante. Vários completaram o ensino superior, aprenderam outros idiomas e alguns se tornaram empresários.

Nessa época, Reynaldo era o que fosse preciso – o administrador, o contador, o diretor, o promotor de eventos. Ao lado da Marizia, sua esposa, organizou bingos e jantares para arrecadação de fundos, que permitiram até a compra de um apartamento na rua Brigadeiro Tobias, centro de São Paulo, incorporado ao patrimônio da ADEVA.

A paixão pelo futebol desde a infância, que o fez torcedor do São Paulo, traçou seu caminho até o Centro de Apoio ao Deficiente Visual (Cadevi), outra entidade onde trabalhou. Foi técnico de futebol de salão, numa época (anos 1980) em que esse esporte estava começando a ser praticado por pessoas cegas. “Não participamos nem vencemos grandes torneios, mas aprendemos muito e tivemos momentos inesquecíveis de alegria, lazer e companheirismo”, relembra.

Com a Marizia, Reynaldo se dedica também ao Lar São José, uma creche para crianças carentes, no bairro do Jabaquara, fundado há 53 anos. “Trabalhamos lá há 35 anos e, atualmente, sou o presidente.”

Toda essa disponibilidade para ajudar aprendeu com os pais, Armando Barsuglia e Stela Aversa Barsuglia, já falecidos. “Lá no Jabaquara, onde fui criado, um bairro que estava se formando, sempre se estava pronto para oferecer o primeiro almoço, disponibilizar energia elétrica ou água para um

novo morador”, relata. Nascido na capital paulista, em 7 de março de 1942, Reynaldo e Marizia têm dois filhos, o Reynaldo Júnior e o Fábio, duas noras, a Maria Lúcia e a Paula, e quatro netos, a Marcela, o Renato, a Isabela e a Ana.

Hoje, mesmo afastado, “deixei a ADEVA no momento em que ela já estava perfeitamente estruturada, com grandes conquistas e com pessoas maravilhosas, como o Markiano”, sempre que podem, a esposa e ele participam

das atividades promovidas pela entidade. “O tempo de convívio com pessoas com deficiência visual foi de

aprendizado, principalmente pela capacidade que eles demonstram para superar obstáculos.”

Por Lúcia Nascimento,jornalista

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Uma gincana Nos próximos meses de agosto,

setembro e outubro, acontece a Primeira Gincana Cultural Louis Braille, promovida pela Sociedade Amigos da Biblioteca Braille, do Centro Cultural São Paulo.

Os envelopes com as provas para cada equipe inscrita serão entregues dia 30 de julho e o evento se encerra dia 29 de outubro.

A ADEVA, representada pela equipe Golfinhos, é uma das entidades partici-pantes.

Um espetáculoO grupo ComoCanto, formado por 13 cantores acompanhados de flauta e violão, se

apresentou para os alunos, funcionários e convidados da ADEVA no último dia 25 de março. O espetáculo “1958, uma manhã brasileira” uniu canto e o gesto cênico, marca registrada desse grupo, que já atua há 15 anos tendo a música popular brasileira como fonte inspiradora das suas montagens.

Um jantarReserve esta data – 23 de

novembro de 2011, 19h30, Bar Brahma, av. São João, 677,

Centro. Jantar em comemoração aos 33 anos da ADEVA, com

show de Jair Rodrigues.

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Acompanhe a ADEVA!

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Pontos de LuzUma sovela, uma simples brincadeira...Da longa estrada, fecha-se a porteira!Trevas e espinhos circundam sonhos,

mãos inocentes roçam olhos tristonhos.Ver, não ver... conviver e remover para que todos possam renascer!

Deve haver uma brecha, uma sobra!Crava os pés no chão, a alma se redobra!

Medir montanhas... Nunca! Escalar!Assim, deixa o menino o doce lar!

Os sonhos ditam a dança dos dedinhos,pontos reluzem, abrindo caminhos.

Seis pontinhos multiplicam cultura, bendito Braille, celestial criatura!

Pão repartido, pontos de luz,brilha, ressalta a força de Jesus.

Luz, Louis Braille, baile para sempre o braille,

para que a pessoa cega não se cale.A luz de Braille nos deu a solução!

Louis Braille, duzentos anos de inclusão!Homenagem ao criador do sistema

braille, comemorado em todo o território nacional no dia 8 de abril.

Zenaide Elias (2009)

A leitura tátil possibilita uma experiência pessoal e única de apreensão do mundo

Em 1825, Louis Braille presenteou o mundo com um sistema de escrita e leitura tátil que utiliza 6 pontos em relevo e possibilita a formação de 63 símbolos diferentes que representam as letras do alfabeto, as vogais acentuadas, os sinais de pontuação, os numerais, símbolos matemáticos, químicos, de informática e as notas musicais.

O sistema braille foi adotado no Brasil a partir de 1854, graças aos esforços de José Álvares de Azevedo, um jovem cego brasileiro que o havia aprendido na França. Para homenageá-lo, comemora-se o Dia Nacional do Braille no dia 8 de abril, data do seu nascimento.

Apesar do progresso tecnológico da informática, que permite às pessoas com deficiência visual acesso rápido e atualizado à informação, o sistema braille ainda representa recurso indispensável para sua formação educacional, cultural e profissional.

Isso porque “ouvir não alfabetiza” e apenas a leitura, seja tátil ou visual, favorece a compreensão do conteúdo intrínseco e subliminar das palavras, das sentenças, dos parágrafos.

Estudo da Federação Nacional de Cegos, dos EUA, reproduzido em blog da revista Super Interessante (27 mar. 2009), constata que pessoas que aprendem e utilizam o braille acabam por ter uma formação acadêmica avançada, enquanto as outras param mais cedo de estudar e têm mais dificuldade de encontrar um emprego.

A ADEVA oferece cursos de braille em seu Centro de Treinamento, à rua São Samuel, 174, Vila Mariana. Para mais informações, ligue: 5084-6695 / 6693.

Sistema insuperável

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O mesmo caminho do avô, mas com estilo próprio

Deputado Bruno Covas pratica uma política voltada também para as minorias

Bruno Covas, secretário estadual do Meio Ambiente, nasceu em Santos. Veio para São Paulo para cursar o ensino médio e morou no Palácio dos Bandeirantes de 1995 até a morte do seu avô, o ex-governador Mário Covas, em 2001.

Desde cedo, estava claro o caminho a seguir. A decisão de se tornar político foi um desejo, uma escolha pessoal. “Claro que ser neto de Mário Covas me fez gostar e conhecer a política, que considero uma luta diária, uma busca constante para diminuir as diferenças sociais, um projeto de vida”, destaca Bruno Covas.

Já no primeiro mandato destacou-se como parlamentar e liderança jovem. À época, tinha 26 anos. E o reconhecimento público resultou em reeleição e na expressiva votação que teve – 239.150 votos – no pleito de 2010. Foi ainda escolhido como o parlamentar mais atuante nos últimos quatro anos, segundo a ONG Voto Consciente, e assumiu a Secretaria do Meio Ambiente no atual governo de Geraldo Alckmin.

Seu desempenho no legislativo paulista se caracteriza por um mandato participativo com a presença da população. Em seu currículo, entre muitas outras iniciativas, está a lei que estendeu a Virada Cultural a todo o estado de São Paulo.

Em 2009, o deputado Bruno Covas apresentou projeto de lei que resultou, para a ADEVA, no título de utilidade pública estadual. O contato inicial com a associação aconteceu ainda na campanha para o primeiro mandato, em fevereiro de 2006, e deu continuidade ao apoio que, por diversas vezes, Mário Covas manifestou à ADEVA.

Segundo ele, desde então, “as relações com a ADEVA, brilhantemente representada por seu presidente, Markiano

Charan Filho, foram se estreitando e possibilitando o conhecimento e a compreensão sobre o trabalho sensível, responsável e bem conduzido que pratica, de extrema importância para a sociedade, ao colaborar para a inclusão do deficiente visual no mercado de trabalho, preparando-o para o pleno exercício da cidadania”.

Covas é o secretário mais jovem no atual

governo paulista

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Porque navegar é preciso Para ganhar os usuários, navegadores ajustam-se aos padrões do W3C

Muito provavelmente, os jovens internautas não imaginam que a navegação pela internet foi feita, um dia, por programas muito simples, que mostravam somente textos, sem ser possível visualizar imagens, gráficos, fotos e muito menos vídeos.

Naqueles primórdios, usava-se o navegador (também conhecido como browser) Lynx, que rodava no Unix, um sistema operacional semelhante ao MS-DOS, ou seja, os comandos são digitados em uma linha de comando (prompt). Digo “são” porque o Unix, embora já não seja tão usado, ainda não morreu para muitos administradores de internet.

Foi em setembro de 1993 que o navegador NCSA Mosaic chegou para marcar uma nova era. Embora tenha surgido para o Unix, tornou-se popular na plataforma Windows, sendo o primeiro browser gráfico a se popularizar. Logo em seguida, seu idealizador deixou a NCSA e fundou a Netscape Communications Corporation, que, em outubro de 1994, lançou um dos mais famosos navegadores da internet, o Navigator, popularmente chamado de Netscape.

Não demorou a Microsoft perceber que estava ficando para trás nesse mercado. Então, às pressas, comprou da Splyglass o navegador que se transformou no programa mais usado, o Internet Explorer, dando início assim à guerra dos browsers, que tem se acirrado cada vez mais.

Como o Internet Explorer foi embutido no Windows, não foi difícil superar a Netscape, que, sem outra saída, abriu seu código em 1998, lançando as bases do que viria a ser o maior concorrente do Internet Explorer, o Mozilla Firefox, da Mozilla Foundation, em 2004. Muitos outros browsers foram lançados, como o Opera, da Opera Software, o Safari, da Apple, e, mais recentemente, o Google Chrome, que

vem ganhando mercado rapidamente. É nessa corrida pelo usuário de

computador que, em março deste ano, a Microsoft lançou a versão 9.0 do Internet Explorer. Para não ficar para trás, a Mozilla também lançou a versão 4.0 do seu não menos popular Firefox e promete que ele será um ponto de referência. As versões seguintes, que devem ser lançadas a cada quatro meses, seguirão sua estrutura. Essa estratégia pretende fazer face ao Google Chrome

que, rapidamente, vem roubando quota de mercado. Já a Microsoft, ano após ano, vem perdendo mercado para seus c o n c o r r e n t e s , especialmente para o Firefox e para o

Chrome. Em 2004, o navegador da Microsoft reinava absoluto, presente em 95% dos computadores do planeta. Passados sete anos, roda em meros 45% das máquinas.

Certamente, nossos leitores estarão perguntando: quais as diferenças entre eles? Qual é o melhor?

É muito difícil responder a essas e a outras perguntas. O que se busca

em um browser é desempenho na navegação e facilidade no uso

das ferramentas que, de certo modo, não

d i f e r e m muito

de um produto para outro. Uma das grandes brigas está na velocidade de carregamento das páginas. O Internet Explorer sempre foi considerado o mais lento, fator que melhorou significati-vamente na última versão. Contudo, o Firefox 4 é cerca de três vezes mais rápido que a versão anterior. Suporta HTML5, CSS3, filmes em HD, está preparado para a tecnologia touch, dentre outros recursos moderníssimos.

Já o novo navegador da Microsoft trouxe implementações que, se não são percebidas pelos usuários comuns, podem, no futuro, trazer inúmeras facilidades para os leitores de tela. Páginas de internet que seguem os padrões do World Wide Web Consortium (W3C), entidade responsável por disseminar melhores práticas de criação de websites, inclusive as recomendações de acessibilidade, são mais facilmente encontradas por mecanismos de busca, mais leves, economizam tráfego na rede, exigem menos manutenção, além de serem acessíveis às tecnologias assistivas.

Contudo, para usufruírem desses benefícios, precisam ser “lidas” por navegadores também estruturados segundo padrões do W3C. Não era o caso do Internet Explorer até a versão 8. A nova versão somente roda no Vista e no Windows7, deixando uma gente que ainda prefere o XP a “ver navios”. De qualquer maneira, o grande beneficiado com toda essa disputa são os usuários que, cada vez mais, veem as alternativas serem aumentadas.

Por Laercio Sant’Anna,analista de sistemas da Prodam

Quem dá mais? Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera, Safari ou Google Chrome?

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http://comaudiodescricao.blogspot.com

Filmes, programas e comerciais de TV, peças de teatro, espetácu-

los de dança e outras produções brasileiras com audiodescrição

podem ser encontrados neste blog. A produção das listas é

colaborativa e constantemente atualizada. Para participar, envie

sua contribuição para o e-mail: [email protected]

www.arede.inf.br/inclusao

A revista mensal ARede desvenda, desde 2005, o mundo digital

em favor da inclusão social. É distribuída gratuitamente a centros

de acesso coletivo, como telecentros, infocentros, bibliotecas

e escolas, e na página inicial do site que a hospeda traz uma

agenda nacional de eventos e notícias sempre atualizadíssimos.

http://sustentabilidadedevida.

blogspot.com

Compartilhar ideias, ações e projetos favoráveis à preservação

de atitudes e comportamentos, que promovam uma vida soli-

dária e pacífica entre os homens. Esta é a proposta de Cláudia

Martin, responsável por este blog, um ambiente criado para a

reflexão sobre a condição humana atual.

ERRATA: Na edição 54, informamos [...] que os veículos de hoje, com motor a combustão interna, possuem o mesmo tipo de propulsão dos modelos desenvolvidos no século 18. O correto é [...] dos modelos desenvolvidos no século 19.

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O sol é para todosA energia solar é limpa, renovável e se difunde democraticamente pelo planeta

Moramos em um país tropical, abençoado por Deus, bonito por natureza e onde o sol brilha intensamente o ano inteiro. Tanto é que um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) concluiu que o valor da irradiação solar média no país é de 5,0 kWh/m²dia, praticamente igual ao valor máximo observado na Europa, ou seja, a nossa média é igual ao melhor dia de sol deles. Não é à toa que dizem em Londres: “Tomara que o verão deste ano seja como o do ano passado que caiu num domingo”.

Mas, infelizmente, o Brasil não faz pleno uso desse recurso natural. Eu me recordo que, alguns anos atrás, em férias, na cidade baiana de Porto Seguro, houve um apagão. Na pousada onde eu estava nada mudou, pois eles dispunham de células fotovoltaicas, que transformam a energia solar em energia elétrica, iluminando os apartamentos, aquecendo a água dos chuveiros etc.

Usando esse tipo de células, nossas casas podem ser, não só consumidoras, mas produtoras de eletricidade. Imagine produção de energia sem ruídos, descentralizada e, por isso, menos vulnerável aos apagões. Ótimo, não acham?

A tecnologia para um aquecedor solar é simples e viável economi-

camente. Já o aproveitamento da energia fotovoltaica ainda é caro e pouco competitivo com as demais fontes de energia. Ainda assim, nas últimas duas décadas, seu uso teve um crescimento anual mundial entre 20% e 25%, graças a incentivos governamentais, aumento da eficiência dos painéis solares (células fotoelétricas), economia de escala e a consequente queda no preço dos painéis e dos demais equipa-mentos. Os arquitetos também podem contribuir para consolidar o uso da energia solar criando projetos que valorizem a luz do sol e que aproveitem mais os raios solares para a calefação.

Projetos InovadoresNa Espanha, uma grande usina

solar usa uma tecnologia interessante. Grandes espelhos direcionam a luz do sol para aquecer a água, que se transforma em vapor e move turbinas, gerando energia elétrica.

O suíço Bertrand Piccard idealizou e já testou o Solar Impulse, um avião movido exclusivamente a energia solar. Piccard pretende fazer uma viagem ao redor do mundo em 2012. Outra volta ao mundo acontecerá ainda em 2011, em um barco solar desenvolvido na Alemanha, um catamarã de 30 metros de comprimento, o maior

barco movido a energia fotovoltaica do mundo.

Aliás, Amyr Klink, na sua primeira travessia do oceano Atlântico, a bordo do Parati, precisou apenas de dois grupos de baterias, que eram carregadas por painéis solares, para fazer funcionar durante 100 dias seus equipamentos eletroeletrônicos: radiotransmissor, calculadora, gravador, receptor, dois carregadores para os rádios VHF, iluminação da bússola e luzes de emergência. “Mesmo nos dias nublados, o rendimento, com a simples claridade do dia, era surpreendente, e, sobretudo, quando havia mormaço, acompanhava pelo miliamperímetro o incrível aumento de rendimento. Estava com dois painéis, quando, na verdade, necessitaria apenas de meio para suprir minhas necessidades”, Klink registrou no livro Cem dias entre céu e mar.

Com as usinas nucleares em cheque devido ao acidente no Japão e com a crescente demanda por energia limpa e renovável, investir nessa área é um excelente negócio. Os chineses, atentos a essa tendência, se tornaram os maiores fabricantes de placas solares e de turbinas eólicas.

Será uma péssima decisão estratégica se o Brasil desconsiderar todo esse potencial existente aqui.

Por Sidney Tobias de Souza,analista de sistemas da Prodam

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Ser mecânico de carros é possívelPrimeiro, o espanto; depois, a surpresa; e, finalmente, a satisfação

É assim que muitos clientes reagem ao entregarem seus carros aos cuidados de Pedro Fernando Melchert de Carvalho e Silva, mecânico há 27 anos. Isso porque ele é cego. Para Pedro, o que para muitos pode parecer difícil, é totalmente possível. Como sempre gostou de carros, ele afirma que nunca teve dificuldades. “A parte que eu mais gosto é do motor, mas da mecânica de um carro eu faço tudo: suspensão, transmissão, embreagem e tenho noção da parte elétrica”, conta. “Muitas vezes, os colegas utilizam uma lâmpada para encontrar defeitos que não dá para ver. Com a mão, eu encontro”, explica. “Minha única limitação é que não posso testar os carros. Se pudesse, talvez descobrisse um barulho estranho de maneira mais fácil”, lamenta.

Na oficina onde trabalha ele não tem um espaço ou ferramentas adaptados, “mas as que eu uso são só minhas”, ele esclarece. E também não tem nenhuma imunidade – é cobrado como todo e qualquer funcionário.

Aprendendo na práticaPedro trabalha na Zelão Car Serviços Automotivos, na Vila Mariana,

centro de São Paulo. Começou em 1984, em uma oficina no bairro do Sumaré, onde recebeu as primeiras noções sobre mecânica “do senhor Jefferson, o dono”. “Logo de início, peguei um motor de um Fusca para tirar um vazamento de óleo, que eu pensava que era fácil, mas foi a coisa mais difícil do mundo. Por mais que eu arrumasse, sempre vazava de novo”, lembra. “O sr. Jefferson desmontou todo o motor e me mostrou peça por peça, além de explicar, com detalhes, para que elas serviam. Se não vazar em três meses, você fez direito, ele me disse.” Com o passar do tempo, foi assumindo serviços maiores e mais responsabilidades, como a de conferir e organizar todas as ferramentas no final do dia. “Nós só íamos embora quando estivesse tudo arrumado”, recorda.

Daí em diante, trabalhou em outras oficinas, até em uma autorizada da Volkswagen, onde fez vários cursos de especialização.

Entre a história e a mecãnicaNascido em São Paulo, em 28 de janeiro de 1960, Pedro tem seis

irmãos, dois deles com deficiência visual. Perdeu a visão aos três anos vítima de um glaucoma congênito. Com 7 anos, na tentativa de consertar um radinho de pilha, desmontou, ou melhor, destruiu o aparelho! A experiência, embora mal-sucedida, foi um aprendizado para outras com gravadores e fitas cassetes, além de lhe ter dado a oportunidade de trabalhar na fábrica do irmão, onde montava caixas de som.

Pedro estudou em escolas regulares da rede pública por opção da mãe, mas aprendeu a ler e escrever em Braille. Começou a faculdade de História na Universidade de São Paulo (USP), mas não terminou o curso. A paixão pelos carros falou mais alto e ele decidiu seguir a carreira de mecânico.

O que mais lhe fascina nessa profissão é solucionar os problemas dos carros que ninguém consegue resolver. “Me sinto realizado na profissão que escolhi, e sou muito caprichoso em tudo o que faço.”

Para as pessoas com deficiência visual que desejam vencer profis-sionalmente como ele uma dica: “se você gosta do que faz, não tenha medo de errar, mas procure sempre fazer perfeito”.

Por Lúcia Nascimento,jornalista

Pedro também usa as mãos como

ferramenta

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Clube escolar paraolímpicoProjetos de iniciação esportiva miram a Paraolimpíada de 2016

Nas edições anteriores, esta seção tem informado sobre o contexto histórico e funcional de algumas modalidades paraolímpicas praticadas por pessoas com deficiência visual.

Neste número, fazemos uma pausa nesse tema para falarmos sobre o Clube Escolar Paraolímpico, projeto criado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) em 2010, com o objetivo de promover o desenvolvimento e dar apoio a entidades que trabalham com iniciação esportiva para crianças e jovens estudantes deficientes físicos, visuais ou intelectuais, na faixa etária de 6 a 20 anos.

Na 1ª edição, foram contemplados 19 projetos, com a oferta de R$ 60.000,00 para cada um, provenientes da Lei nº 10.264/2001, a Lei Agnelo Piva, que serviram para a contratação de profissionais, a aquisição de materiais e divulgação, entre outras ações.

Em 2011, o número de projetos contemplados aumentou para 21, os valores disponibilizados foram mantidos e a expectativa é que a quantidade de jovens a serem atendidos seja duplicada. O CPB espera que o Clube Escolar atinja 1.300 crianças e jovens. Foram renovados 12 projetos do ano anterior e mais nove iniciantes.

São Paulo foi o estado que teve o maior número de projetos aprovados (sete no total), com destaque para o

Cesec, da Capital, e a Apadv, de São Bernardo do Campo, que são novos e desenvolvem treinamentos esportivos para pessoas com deficiência visual.

Segundo o Coordenador de Projetos da Apadv, Renato Robertes, a associação é pioneira na região do Grande ABC e trabalha com modalidades parades-portivas e paraolímpicas desde 2007. A entidade ainda tem vagas disponíveis no seu Clube Escolar, nas seguintes modalidades: atletismo, futebol de cinco, goalball e natação. Mais informações estão disponíveis no site <www.apadvsbc.org.br>.

O grande foco para a criação do Clube Escolar Paraolímpico são as Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Mas essa ação já tem efeitos extremamente positivos. Nos Jogos Escolares Paraolímpicos, realizados em 2010, na cidade de São Paulo, 800 pessoas participaram e, para este ano, acredita-se que essa quantidade possa ser duplicada. Os jogos acontecem de 26 a 31 de agosto, novamente em São Paulo, e espera-se a participação de todos os estados do Brasil. Em 2010, 21 estados, mais o Distrito Federal, estavam representados.

Por Ivan de Oliveira Freitas, professor da Universidade de Guarulhos

e campeão mundial, tricampeão da Copa América e tricampeão Latino-

Americano de futebol de cinco

Aqui tem um Clube Escolar 1. Centro de Treinamento Limeira Paraolímpico (CTLP/SP); 2. Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe-Brasília/DF); 3. Instituto Benjamin Constant (Rio de Janeiro/RJ); 4. Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andf-Niterói/RJ); 5. Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe-Joinville/SC); 6. Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu-Uberaba/MG); 7. Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP-Curitiba/PR); 8. Associação Paraolímpica de Paranaguá (APP-Paranaguá/PR); 9. Club de Regatas Vasco da Gama (CRVG-Rio de Janeiro/RJ); 10. Clube Regatas Bandeirante (CRB-São Paulo/SP); 11. Rondônia Clube Paraolímpico (RCP-Porto Velho/RO); 12. Associação de Equoterapia do Estado do Rio de Janeiro (Aeterj-Rio de Janeiro/RJ); 13. Jundiaí Clube (Jundiaí/SP); 14. Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos (Cesec-São Paulo/SP); 15. Clube de Regatas Aldo Luz (Cral-Florianópolis/SC); 16. Fundação Orsa (FO-Barueri/SP); 17. Associação dos Deficientes Físicos de Santos (Adfisa-Santos/SP); 18. Sociedade Amigos do Deficiente Físico do Rio Grande do Norte (Sadef-Natal/RN); 19. Associação Capixaba Paraolímpica de Desporto (ACPD-Vitória/ES); 20. Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU-Uberlândia/MG); 21. Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais de São Bernardo do Campo (Apadv-SBC/SP).

Clube Escolar oferece iniciação esportiva a partir dos 6 anos

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EXPEDIENTE: Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Ivan de Oliveira Freitas, Laercio Sant’Anna, Lothar Antenor Bazanella, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: rua Brig. Tobias, 247, cj. 1.116, Santa Ifigênia, CEP 01032-000 - São Paulo (SP) - telefones: 11 5084-6693 / 5084-6695 - fax: 11 5084-6298 - e-mail: [email protected] - site: /www.adeva.org.br. Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráficas Ltda. - tel.: 11 2696-3288 - e-mail: [email protected] Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Um dedo de trova

A origem fica explicada:nasceu tão pequeno, tão...que a mãe dele, horrorizada,Ao vê-lo gritou: “Ah, não!”

Elton Carvalho

Ser mãe - é zombar da fome,nos olhos mantendo o brilho,ao ver o pão que não comematando a fome do filho!

Pedro Ornelas

Eu vi minha mãe rezandoaos pés da Virgem Maria.Era uma santa escutandoo que outra santa dizia.

Barreto Coutinho

O SOBERANODocumentário nacional que conta as vitórias do São Paulo Futebol Clube no Campeonato Brasileiro de 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008. Tem depoimentos emocionados e apaixonados de ex-técnicos – Rubens Minelli e Muricy Ramalho – e de craques, como Careca, Raí e Rogério Ceni. Direção: Maurício Arruda e Carlos Nader. DVD para locação. ESPAÇO PERFUME

Este museu, mantido pelo Boticário, tem um acervo que percorre mais de cinco mil anos de história do perfume, com núcleos interativos que permitem sentir aromas, escutar jingles e assistir a vídeos sobre o universo da perfumaria. Localizado à r. Dr. Emílio Ribas, 110, Perdizes, tem elevador e banheiro adaptados, piso podotátil, mapa tátil, legendas em braille e audioguia com audiodescrição. Terça, quarta e sábado, das 10h às 18h; quinta, das 10h às 20h; e domingo, das 12h às 18h. Grátis.

O MUNDO MÁGICO DE ESCHERO artista gráfico Maurits Cornelis Escher (1898-1972) brinca com nossas certezas visuais em suas gravuras e desenhos. Perspectiva, ilusão de ótica, as três dimensões são recursos que ele usa para mostrar o mundo de uma forma diferente da que se está acostumado a ver. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), à r. Álvares Penteado, 112, Centro. Até 17 de julho, das 9h às 20h, de terça a domingo. Grátis.

Ser MãeSer mãe é desdobrar fibra por fibrao coração! Ser mãe é ter no alheiolábio que suga, o pedestal do seio,onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se librasobre um berço dormindo! É ser anseio,é ser temeridade, é ser receio,é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,espelho em que se mira afortunada,luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!Ser mãe é padecer num paraíso!

Coelho Neto

Por Lothar Antenor Bazanella, analista de sistemas da Prodam

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