Ensino e Crença

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ENSINO E CRENÇA MILTON MATOS ROLIM Prof. Dr. Coordenador do Curso de Física FAFOPA III SEMINÁRIO INTEGRADO DE CIÊNCIAS III SEICIÊNCIAS FAFOPA/AEDA Araripina, 07 de maio de 2014 [email protected] http://araripesolarsustentavel.wordpress.com

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ensino e crença

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  • ENSINO E CRENA

    MILTON MATOS ROLIM Prof. Dr.Coordenador do Curso de Fsica FAFOPA

    III SEMINRIO INTEGRADO DE CINCIAS

    III SEICINCIAS FAFOPA/AEDAAraripina, 07 de maio de 2014

    [email protected]

    http://araripesolarsustentavel.wordpress.com

  • CRENAS PESSOAIS

    VERDADE

    CRENA

    CONVICO

    PRINCPIO

    LEI

    DEVERES

    DIREITOS

  • DESONESTIDADE INTELECTUAL

    LEI

    DEVERES

    DIREITOS

    Na Guerra, a VERDADE a primeira vtima.

    (squilo)

    Na guerra ou na paz, a METIRA ou a ocultao

    da VERDADE so armas poderosas.

  • CRENA PESSOAL

    Princpio

    Conhecido Desconhecido

    VERDADE

    Caminho

  • FILOSOFIA

    Princpio

    Fsica Metafsica

    VERDADE

    Dialtica

  • RELIGIO

    Princpio

    Matria Esprito

    VERDADE

    Doutrina

  • CINCIA

    Princpio

    Matria Energia

    VERDADE

    Mtodo

  • RELATIVISMO - MATERIALISMO

    Tese Anttese

    SNTESE

    Dialtica

    Hegel, no incio do sculo XIX, criticou todas as

    concepes anteriores de filosofia como sendo

    sem vida, tendenciosas e no histricas.

  • HEGEL E A LGICA GREGA

    Hegel v, a mente humana, como

    intrinsecamente maniquesta, sendo incapaz

    de identificar os polos sem classific-los como

    bem e mal, certo e errado.

    Hegel v os polos, sem classific-los como

    bem e mal, certo e errado.

    Concluso: Hegel no tinha uma mente

    humana.

  • CRENAS E ENSINOCrenas

    Ocidentais

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Educao Colonial

    Crenas

    Ocidentais

    Educao Atual

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Jesutas

    Educao Colonial

    Crenas

    Ocidentais

    Construtivismo

    Educao Atual

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Jesutas

    Educao Colonial

    Crenas

    Ocidentais

    Marxismo

    Construtivismo

    Educao Atual

    Cristianismo

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Jesutas

    Educao Colonial

    Crenas

    Ocidentais

    Materialismo

    Marxismo

    Construtivismo

    Educao Atual

    Tesmo

    Cristianismo

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Jesutas

    Educao Colonial

    Crenas

    Ocidentais

    Materialismo

    Marxismo

    Construtivismo

    Educao Atual

    Sntese

    Tesmo

    Cristianismo

    Verdade

    Criacionismo Evolucionismo

  • CRENAS E ENSINO

    Jesutas

    Educao Colonial

    Materialismo

    Marxismo

    Construtivismo

    Educao Atual

    Sntese

    Tesmo

    Cristianismo

    Verdade

    Criacionismo Evolucionismo

    Intolerncia

    Sectarismo

    Polos

  • PALAVRAS DE CHARLES DARWIN

    Em algum perodo futuro, no muito distante se medidoem sculos, as raas civilizadas do homem vo certamente

    exterminar e substituir as raas selvagens em todo o

    mundo...

    ... Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... sero

    sem dvida exterminados...

    ... A distncia entre o homem e seus parceiros inferiores

    ser maior, pois mediar entre o homem num estado ainda

    mais civilizado, do que o caucasiano, e algum macaco to

    baixo quanto o babuno, em vez de, como agora, entre o

    negro ou o australiano e o gorila.

    Charles Darwin (1809 - 1882), The Descent of Man and

    Selection in Relation to Sex, 1896, Pag. 84. (A

    descendncia do Homem e Seleo em relao ao Sexo)

  • PALAVRAS DE CHARLES DARWIN

    Em geral se cr que a mulher supera o homem naintuio, na maneira rpida como entende as coisas e

    talvez na imitao, mas pelo menos algumas dessas

    faculdades so caractersticas das raas inferiores e, por

    conseguinte, de um estgio de civilizao mais baixo e j

    ultrapassado (p. 648).

    Podemos tambm concluir que, se em muitas disciplinas os

    homens so decididamente superiores s mulheres, o

    poder mental mdio do homem superior quele destas

    ltimas (p. 649).

    Charles Darwin (1809 - 1882), The Descent of Man and

    Selection in Relation to Sex, 1896. (A descendncia do

    Homem e Seleo em relao ao Sexo)

  • PALAVRAS DE MARX E ENGELS

    ... a guerra geral atravs da qual haver a quebra e oesmagamento da escria eslava e a limpeza de todas

    estas naes imundas, at o ltimo de seus nomes. A

    prxima guerra mundial resultar no desaparecimento da

    face da Terra no apenas das classes e dinastias

    reacionrias, como tambm dos povos reacionrios

    inteiros. E isto, tambm, um passo adiante."

    (Engels)

    Janeiro/1849, no jornal marxista "Neue Reinische Zeitung"

    "As classes e as raas fracas demais para conduzirem as

    novas condies de vida, precisam ceder lugar (...). Elas

    precisam perecer no holocausto revolucionrio"

    (Karl Marx)

  • ADOLF HITLER - Mein Kampf (Minha Luta)

    ... a chamada burguesia nacional, cega pelo dinheiro, peos maiores obstculos a essa luta pela vida, opondo-se

    contra todas as tentativas de abreviao do horrio de

    trabalho, desumanamente longo, supresso do trabalho

    infantil, segurana e proteo da mulher, melhoramento

    das condies sanitrias em oficinas e moradias, etc.

    ... Estado, em princpio, apenas um meio para um fim ... aconservao da existncia racial humana... conforme a

    eterna vontade que governa este universo, promover a

    vitria dos melhores, dos mais fortes e exigir a

    subordinao dos piores, dos mais fracos.

  • ENSINO BRASILEIRO ATUAL

    A fundamentao do ensino brasileiro, s pode ser

    compreendida se analisada a partir de Piaget e Vygostky.

    Jean Piaget. 1896 a 1980 (84 anos)

    Epistemlogo?? e psiclogo?? Suo. Filho de Rebecca

    Suzane, uma das primeiras socialistas?? suas.

    Socialismo: Karl Marx (1818 1883) afirmava que osocialismo seria alcanado atravs da luta de classes e de

    uma revoluo do proletariado, tornando-se a fase de

    transio do capitalismo para o comunismo.

    Epistemologia: tambm chamada de teoria do

    conhecimento, o ramo da filosofia que trata da natureza,

    das origens e da validade do conhecimento.

  • JEAN PIAGET

    Para explicar como todos podem aprender e o

    desenvolvimento da inteligncia, Jean Piaget reuniu

    saberes da Biologia, da Psicologia e da Filosofia no

    conceito do sujeito epistmico

    Da Biologia, o pesquisador considerou as ideias

    evolutivas (Crenas) do naturalista francs Jean-Baptiste

    de Lamarck (1744-1829).

    No terreno da Educao, a concepo (crena) de sujeito

    epistmico continua vlida. Contribuiu, alis, para

    transformar definitivamente as ideias sobre o papel do

    aluno em sala de aula.

  • JEAN PIAGET

    Psicologia: (do grego, "psique", "alma", "mente" e lgos,

    "palavra", "razo" ou "estudo") " o estudo do

    comportamento e dos processos mentais (experincias

    subjetivas inferidas atravs do comportamento)".

    Piaget: faz oposio ao Behaviorismo, quando afirma que

    o conhecimento tem origem na interao "sujeito-objeto".

    Behaviorismo: comportamentalismo. Teorias psicolgicas

    que postulam o comportamento como o mais adequado

    objeto de estudo da Psicologia.

    Obs: Se na psicologia a experincia subjetiva inferida

    pelo comportamento, o Behaviorismo psicologia, porm

    as teorias de aprendizagem de Piaget no.

  • JEAN PIAGETEpistemologia Gentica a teoria (crena) desenvolvida

    por Jean Piaget, segundo a qual o conhecimento gerado

    atravs de uma interao do sujeito com seu meio, a partir

    de estruturas existentes no sujeito. Assim sendo, a

    aquisio de conhecimentos depende tanto das estruturas

    cognitivas do sujeito como de sua relao com os objetos.

    Piaget fez sua formao inicial em Biologia e por isso

    alguns conceitos desta disciplina influenciaram sua teoria e

    descobertas sobre o desenvolvimento infantil.

    Materialismo sustenta (acredita) que a nica coisa da qual

    se pode afirmar a existncia a matria; que,

    fundamentalmente, todas as coisas so compostas de

    matria e todos os fenmenos so o resultado de

    interaes materiais.

  • JEAN PIAGET E O MARXISMO

    O Marxismo o conjunto de ideias (crenas) econmicas,

    polticas e sociais elaboradas primariamente por Karl Marx

    e Friedrich Engels e desenvolvidas mais tarde por outros

    seguidores, baseado na concepo materialista e

    dialtica da Histria.

    Resumindo: materialismo a base do Marxismo e o

    Marxismo e outras ideias relativistas/materialistas, como o

    Darwinismo fundamentam as teorias (crenas) de

    aprendizagem de Piaget.

    Obs: as colocaes anteriores levam a ver as teorias da

    aprendizagem de Piaget, mais coerentes com o

    materialismo que com a psicologia e a filosofia.

  • LEV VYGOTSKY

    Lev Semenovitch Vygotsky (1896 1934), foi umcientista bielo-russo.

    Filho de uma prspera famlia judia, formou-se em Direito

    pela Universidade de Moscou (URSS) em 1918.

    Tendo vivido a Revoluo Russa de 1917, e estudado as

    obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das teorias

    do materialismo histrico, props a reorganizao da

    Psicologia, no que denominou como "psicologia cultural-

    histrica".

    Graas a uma conferncia proferida no "II Congresso de

    Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no

    Instituto de Psicologia de Moscou (URSS).

  • LEV VYGOTSKYVygotsky o grande fundador da escola sovitica de

    psicologia histrico-cultural. Retornou a Moscou em 1924,

    envolvido em vrios projetos.

    Como bom marxista, que domina os princpios da lgica e

    dialtica ps Hegel (1770-1831), o conceito de sntese

    tambm pode ser encontrado largamente na sua obra.

    Para Plato a dialtica o nico caminho que leva ao

    verdadeiro conhecimento. A partir do mtodo dialtico

    possvel iniciar o processo de busca da verdade.

    Em Hegel, a dialtica se movimenta da seguinte forma:

    primeiro existe a TESE, que a idia, gerando uma

    ANTTESE, que se contrape TESE, surgindo assim a

    SNTESE, que a superao das anteriores.

  • LEV VYGOTSKY

    Karl Marx reformula o conceito de dialtica em Hegel,

    voltando-o para a sociedade, as lutas de classes

    vinculadas a uma determinada organizao social, surgindo

    assim, a chamada: dialtica materialista ou materialismo

    dialtico.

    Hoje sabemos quanto foi fundamental para o

    desenvolvimento da psicologia?, em especial na Unio

    Sovitica, o dilogo que esse pensador (Vygostky)

    estabeleceu com a teoria marxista da sociedade.

    Obs: como visto, no tem como ter dvida que Vygostky

    era radicalmente Marxista. Sua psicologia histrico-

    cultural pode ser chamada de Educao Marxista.

  • PAULO FREIRE

    Integrou o Partido dos Trabalhadores, tendo sido

    Presidente da 1 Diretoria Executiva da Fundao Wilson

    Pinheiro, fundao de apoio partidria instituda pelo PT

    em 1981.

    Teve sua formao acadmica em Direito, mas a partir da

    dcada de 40, aps casar-se com Elza Maia Costa, passou

    a ter mais contato com o mundo da educao.

    Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertao,

    intimamente relacionada com a viso marxista do Terceiro

    Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa

    de elucid-las e conscientiz-las politicamente.

    Obs: a pedagogia do Patrono da Educao Brasileira Marxista.

  • LIBNEOEu penso que os educadores de esquerda, oseducadores socialistas, precisam investir nisso que estou

    chamando de uma pedagogia emancipadora.

    Pedagogia da Libertao, Pedagogia Emancipadora,

    Classes Oprimidas, Justia social.

    Manifesto do Partido comunista - 1848.

    Os objetivos (dos comunistas) s podem ser atingidos peladerrubada violenta de toda ordem social passada.

    Os proletrios (classes oprimidas) no tm nada aperder, exceto seus grilhes. Tm o mundo a ganhar.

    A Terra prometida, Bem aventurados os que sofrem, Papa.

  • MARXISMO CULTURALAntonio Gramsci transformou a estratgia comunista, de

    um grosso amlgama de retrica e fora bruta, numa

    delicada orquestrao de influncias sutis, penetrante

    como a Programao Neurolingustica e mais perigosa, a

    longo prazo, do que toda a artilharia do Exrcito Vermelho.

    Para contornar as dificuldades, Gramsci concebeu uma

    dessas idias engenhosas, que s ocorrem aos homens de

    ao quando a impossibilidade de agir os compele a

    meditaes profundas: amestrar o povo para o

    socialismo antes de fazer a revoluo.

    Antonio Gramsci est menos interessado em persuaso

    racional do que em influncia psicolgica, em agir sobre a

    imaginao e o sentimento. Da sua nfase na educao

    primria. http://www.olavodecarvalho.org/livros/negramsci.htm

  • CONSIDERAES

    Obs: patente a fundamentao Marxista do Ensino

    Brasileiro atual. Assim, sua anlise crtica passa

    necessariamente pela anlise critica do Marxismo Cultural.

    Obs: A dificuldade maior nesta anlise que este ensino

    no apresentado como Marxismo Cultural, mas sim

    como construtivismo.

    O Construtivismo (Russo) foi um movimento esttico-

    poltico iniciado na Rssia a partir de 1919, como parte do

    contexto dos movimentos de vanguarda no pas.

    Socioconstrutivismo (Construtivismo) uma das

    correntes tericas empenhadas em explicar como a

    inteligncia humana se desenvolve.

  • CONSIDERAES

    Estas concepes (Crenas) do conhecimento e da

    aprendizagem (Construtivismo) derivam, principalmente,

    das teorias da epistemologia gentica de Jean Piaget e da

    pesquisa scio-histrica de Lev Vygotsky.

    O Socioconstrutivismo parte do princpio (Crena) de

    que o desenvolvimento da inteligncia determinado pelas

    aes mtuas entre o indivduo e o meio.

    Nestas concepes, o conhecimento no se traduz em

    atingir a verdade absoluta.

    O Marxismo relativista; ele nega que haja qualquer

    verdade absoluta, qualquer certo ou errado fundamental

    no universo.http://www.monergismo.com/textos/politica/a-lei-marxista_rushdoony.pdf

  • CONSIDERAES

    O Marxismo insiste que todas as idias de verdade e lei

    simplesmente refletem a vontade de uma classe

    governante.http://www.monergismo.com/textos/politica/a-lei-marxista_rushdoony.pdf

    Obs: Aqui podemos ver tambm a grande contradio

    vivida pelos Cristos Construtivistas. Nenhuma idia

    pode ser embasada na existncia da verdade

    (Cristianismo) e na inexistncia da verdade (Marxismo).

    Dissonncia cognitiva.

    A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar dasubmisso a slogans absurdos e voltar a confiar na

    sensatez da razo.(Ludwig Von Mises - 1881 -1973)

  • PROFESSOR NO EDUCADOR

    Armindo MoreiraEducar promover, sentimentos e hbitos que permitam

    adaptar-se e ser feliz no meio em que se h de viver.

    Todo o ser humano precisa de educao, sem excees. A

    instruo, porm no igualmente necessria para todos.

    Um estabelecimento de ensino exige educao para

    poder funcionar. A educao consiste em criar hbitos e

    sentimentos, papel que cabe famlia e sociedade.

    Instruir (ensinar) proporcionar conhecimentos e

    habilidades que permitam pessoa ganhar seu po e seu

    conforto com facilidade.

    Assim encontramos pessoas instrudas e mal educadas e

    analfabetos com esmerada educao.

  • OBRIGADO!

    [email protected]

    http://araripesolarsustentavel.wordpress.com