ENTRE. A CASA É SUA. -...

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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. ENTRE. A CASA É SUA. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] RJ.CASADOSABER.COM.BR

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AQUI VOC BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVVIO INTENSO.

ENTRE. A CASA SUA.

AV. EPITCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]

RJ.CASADOSABER.COM.BR

O mundo de hoje conectado, dinmico, apressado e complexo. Faz-se cada vez

mais necessria a interlocuo entre o saber desenvolvido na academia e as

indagaes do nosso tempo, com a temperatura das ruas, o contemporneo. Por

meio da filosofia, da arte, da psicanlise, da histria, da economia, entre tantas

outras reas do conhecimento, busca-se a construo constante de ferramentas

para o entendimento sobre quem somos e aonde queremos chegar, seja como

sujeitos, como uma comunidade, um pas ou uma sociedade.

Tal procura voc vai encontrar em grande parte dos cursos e aulas especiais

oferecidos pela CASA DO SABER RIO O GLOBO neste semestre. A inevitvel pergunta

quem somos ns? ressoa no encontro especial que abre esta programao. Tendo

convivido com nomes como Cartola, Pixinguinha, Elizeth Cardoso e muitos outros,

Hermnio Bello de Carvalho resgata, ao lado do escritor Ruy Castro, a memria

nacional atravs de causos e bastidores da msica popular.

Mas no somente o cancioneiro que servir como instrumento para se olhar o

Brasil. O jornalista Fernando Gabeira conta histrias e fala sobre personagens de

um pas que est para alm das grandes metrpoles; o professor Hlio Dias Ferreira

explora o percurso do Concretismo aos dias atuais; as pesquisadoras Bia Morgado

e Nataraj Trinta investigam as trajetrias de grandes artistas brasileiras; o poeta

Eucana Ferraz retoma o contato com quatro mestres da poesia modernista; o editor

Leonel Kaz analisa centenas de fotografias para pensar as imagens que nos revelam.

O olhar brasileiro ultrapassa as prprias fronteiras. Apresentador do No conta l em casa, Andr Fran fala sobre sua vivncia de filmar em pases marcados por conflitos. O mesmo faz Fernando Brncoli, ao tratar de sua experincia em ajuda humanitria

em regies do Oriente Mdio e da frica. O professor Joo Daniel de Almeida prope

uma histria do Brasil sob uma perspectiva mundial, enquanto Roberto Menescal

nos traz a Bossa Nova, que deu ao mundo uma perspectiva de Brasil moderno.

Quem somos ns? tambm ponto de partida para refletir sobre o sujeito

contemporneo. A professora Ieda Tucherman analisa as mudanas que a tecnologia

provoca em pensamentos, atitudes, modos de viver gerando at novas subjetividades.

Por sua vez, Luiz Alberto Oliveira, professor da CASA desde sua fundao, pensa os

efeitos econmicos, ambientais e culturais desse sem-nmero de inovaes tcnicas.

O sujeito contemporneo e sua insero na cultura tambm objeto de anlise da

professora Nina Saroldi, que volta CASA aps quatro anos. Tomando como base

a sociedade de consumo, com suas listas de compras e a patolgica sensao de

insuficincia, Nina observa os efeitos no aparelho psquico da passagem de uma

modernidade aficionada em segurana para uma contemporaneidade que anseia

por liberdade.

A pergunta aonde queremos chegar? est no horizonte de discusses levantadas

nesta programao, que busca enfatizar com as inquietaes sociais. Arminio Fraga,

um dos mais importantes economistas do pas, estreia na CASA, apresentando suas

perspectivas para um Brasil em tempos de crise.

A cientista poltica Lucia Hippolito, aps uma bem-sucedida srie que repensou

as eleies no Rio e no Brasil e discutiu a cena internacional, convida o jornalista

Merval Pereira e os professores Joaquim Falco e Marly Motta para uma conversa

sobre reforma poltica tema que voltou baila nas manifestaes de 2013, esteve

onipresente durante a ltima disputa eleitoral e hoje questo central.

Em outubro, a CASA recebe a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Crmen

Lcia. Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na histria

brasileira e conhecida por dispensar as regalias inerentes sua posio, prope

uma reflexo sobre a judicializao da poltica (e o outro lado da moeda: a politizao

da Justia).

Do sujeito s ruas, da reflexo ao: um saber s o no encontro com o outro.

Scrates dizia que a verdade no est com um ou outro homem, mas sim entre

os homens est no dilogo. E por meio do dilogo, seja entre as pessoas, seja

entre as instituies e a realidade, que a construo do saber se viabiliza. Dentro de

parmetros democrticos, no h alternativa que no passe por ouvir a diferena,

questionar o tempo todo as grandes verdades entregues prontas, rotuladas e

dispostas em prateleiras.

Com esta programao, esperamos provocar cada vez mais encontros, dilogos e

questionamentos produtores de vises originais sobre o que somos e sobre aonde

queremos chegar.

ARMANDO STROZENBERG PELO CONSELHO DIRETOR

BRUNA CARVALHO GERENTE DE CONTEDO

MONIQUE SOCHACZEWSKI CONSULTORA

CARTA DE PRINCPIOS

POR UM SABER SEM DOGMASO saber um meio de aprimorar o ser humano: pressupe o debate, o embate democrtico e a diversidade de ideias.

PELA PRESERVAO E USUFRUTO DA CULTURA uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.

PELA CRIAO DE UM CENTRO DE TROCAA CASA DO SABER um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes reas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercmbio e do dilogo.

POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSVEL E RIGOROSAA linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreenso. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexo.

POR UM CONTATO ENRIQUECEDORA CASA DO SABER tambm um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender.

QUEM SOMOS

A CASA DO SABER um centro de debates e disseminao do conhecimento, no Rio de Janeiro e em So Paulo, que permite o acesso cultura de forma clara e envolvente, porm rigorosa e fiel s obras dos criadores.

Em um ambiente extra-acadmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas reas de artes, cincias, filosofia, histria, pensamento contemporneo e psicanlise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com durao de at dois meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interao entre os participantes e os mestres.

CONSELHO RIO DE JANEIRO

CONSELHO DIRETORALEXANDRE RIBENBOIMANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA ARMANDO STROZENBERG ILANA STROZENBERG LUIZ EDUARDO VASCONCELOS PATRICIA FAINZILlBER

DIRETORA ExECUTIvAADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN

GERENTE DE CONTEDOBRUNA CARVALHO

CONSELHO SO PAULO

CONSELHO DIRETORANA MARIA DINIZCELSO LODUCCAGABRIEL CHALlTAJAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE DVILAMARIA FERNANDA CNDIDO PIERRE MOREAU

DIRETOR ExECUTIvOMARIO VITOR SANTOS

CASA DO SABER EMPRESAS

NA EMPRESA A CASA DO SABER RIO desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliao dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas reas de conhecimento, em diferentes formatos e duraes. Ministradas com a qualidade caracterstica dos cursos da CASA DO SABER RIO, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espao a ser definido.

EvENTOS E REUNIES A CASA DO SABER RIO oferece seu espao para reunies de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localizao, possui ambientes confortveis, salas equipadas com aparelhos de projeo e som e estrutura para coffee-break.

PARA MAIS INFORMAES, VISITE: rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para [email protected]

CARTO PAIDEIA UNIvERSALIS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um carto que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programao do segundo semestre de 2015. Com ele, possvel compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6 mil) e comunicar sua presena na aula com antecedncia de 48 horas. Para conhecer os cursos que sero oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site rj.casadosaber.com.br.

vALE-PRESENTE Presenteie com pensamento, arte, filosofia, histria, cincias, psicanlise. Invista na formao, na informao e na transformao. A CASA DO SABER RIO O GLOBO preparou vales que do acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o ttulo do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas para voc presentear um amigo ou para sua empresa oferecer para funcionrios e clientes.

FORMAS DE PAGAMENTO

VISTAPode ser feito atravs de carto de crdito (Visa, Amex ou Mastercard), carto de dbito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.

INTERNET O site da CASA DO SABER RIO O GLOBO permite que o aluno pague sua inscrio usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir CASA DO SABER RIO O GLOBO. Acesse rj.casadosaber.com.br.

TELEFONE Os pagamentos efetuados atravs de carto de crdito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do carto e o recibo sero entregues ao aluno no primeiro dia do curso.

PARCELAMENTOA diviso de parcelas realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pr-datados, feitos na inscrio (as parcelas seguintes da inscrio podem ser datadas para perodos consecutivos de 30 dias). O pagamento tambm pode ser feito com carto de crdito (Visa, Amex ou Mastercard).

> Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER RIO O GLOBO.

Em caso de dvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected]/ (21) 2227-2237/ 222SABER.

DESCONTOS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espao como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar os alunos mais assduos neste semestre. O desconto vlido para todos os cursos da programao do segundo semestre de 2015.

> 15% DE DESCONTO PARA QUEM SE MATRICULAR EM QUATRO OU MAIS CURSOS Se as inscries forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e no ser aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.

> 15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS No deixe para a ltima hora a inscrio no curso que voc deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento at dez dias antes do incio de um curso ter 15% de desconto no preo. O desconto vlido para todos os cursos da programao do segundo semestre de 2015.

> DESCONTOS PARA CLUBE SOU + RIO A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube Sou + Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o nmero de vagas limitado). Nos outros cursos da programao o desconto, mediante apresentao da carteira do clube, de 10% (sem limite de vagas). Membros do Clube tambm tero 10% de desconto na aquisio do Carto Paideia Universalis emitido no semestre.

> DESCONTO PARA ESTUDANTES E PROFESSORES A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantm uma poltica de descontos exclusiva para professores e estudantes de todos os nveis.

20% de desconto na matrcula feita a qualquer tempo de antecedncia do incio do curso. O benefcio vlido para todos os cursos da programao.

Ser exigido documento que comprove a matrcula ativa em qualquer instituio de ensino.

> importante ressaltar que os descontos no so cumulativos entre si nem com qualquer outra promoo veiculada pela CASA DO SABER RIO O GLOBO.

POLTICAS DE CANCELAMENTO

Se voc cancelar a inscrio no curso com mais de 15 dias de antecedncia em relao primeira aula, receber um reembolso integral do pagamento efetuado CASA DO SABER RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do incio do curso, o reembolso ser de 50% do valor pago.

Aps as ltimas 48 horas que antecedem o incio do curso, no haver restituio, porm voc poder indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar (nossos cursos tm vagas limitadas e a eventual desistncia de ltima hora dificultar a oferta da vaga a novos alunos).

1 Para melhor controle mtuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da Gerncia Financeira.

2 O curso poder ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO at 48 horas antes de seu incio na hiptese de no atingir o nmero mnimo de inscries. Nesse caso, os valores j pagos pelo aluno podero ser convertidos em crdito para outros cursos ou ser integralmente restitudos mediante a apresentao dos dados bancrios completos por e-mail.

2 SEMESTRE DE 2015

ESPECIAIS

1 MIL VIDAS ENTRE OS HERIS DA MSICA BRASILEIRA

HERMNIO BELLO DE CARVALHO E RUY CASTRO

2 THOMAS TROISGROS REFLEXES E PRTICA

THOMAS TROISGROS

3 ESPORTE NA TICA DO SCULO XXI PEDRO TRENGROUSE

4 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DO BRASIL ARMINIO FRAGA

5 UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANO A PALAVRA E O HOMEM POR TRS DA PALAVRA ERIC NEPOMUCENO

6 VIAJANDO POR DESTINOS POLMICOS ANDR FRAN

7 A HISTRIA E OS VINHOS DA FAMLIA ROTHSCHILD PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD MODERAO: ALEXANDRE LALAS

8 A HORA E A VEZ DA REFORMA POLTICA? JOAQUIM FALCO, MERVAL PEREIRA E MARLY MOTTA COORDENAO E MODERAO: LUCIA HIPPOLITO

9 LINA BO BARDI UMA ARQUITETA FUNDAMENTAL CA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ

10 ALICE NO PAS DAS MARAVILHAS 150 ANOS DE UMA HISTRIA QUE MUDOU A FORMA DE CONTAR HISTRIAS NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN

11 O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRA FERNANDO GABEIRA

12 A JUDICIALIZAO DA POLTICA E A POLITIZAO DA JUSTIA CRMEN LCIA

13 BOSSA NOVA, O BRASIL MODERNO NO MUNDO ROBERTO MENESCAL

14 TOMOS, QUANTA E BITS A TECNOLOGIA BILIONESIMAL FILOSOFIA E NOVOS MATERIAIS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA

AULAS ABERTAS

15 BIBLIOTECAS BRASILEIRAS AULA ABERTA E LANAMENTO DE LIVRO GEORGE ERMAKOFF

16 FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOC COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS VO IMPACTAR A SUA VIDA NOS PRXIMOS ANOS BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO

17 ENTRE TOTENS E TATUAGENS EXPLORANDO A CULTURA E A HISTRIA MAORI KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES

18 SARTRE E CAMUS A HISTRIA DE UMA RUPTURA EXIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO RENATO NOGUERA

19 A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADE EXIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO BIA RIQUE

20 A TRAJETRIA DE STALIN EXIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO VAGNER CAMILO

21 CIDADO ORSON WELLES EXIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO ALBERTO FLAKSMAN

22 O GLOBO 90 ANOS LIBERDADE DE IMPRENSA VRIOS

23 O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO EM TEMPOS DE REDES SOCIAIS VRIOS

24 O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA DO VAZAMENTO DE INFORMAES VRIOS

25 O GLOBO 90 ANOS A REDAO DIGITAL VRIOS

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PENSAMENTO

26 PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS AUTERIVES MACIEL JNIOR

27 VIDA LONGA VIDA (OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILSOFO PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER BEM) BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEVITARESE

28 NOTAS SOBRE O SOFRIMENTO O FUTURO E O PRAZER HOJE PAULO VAZ

29 SOMOS TODOS BIPOLARES? A VIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA RICARDO KRAUSE

30 REPENSANDO A PSICANLISE COM A CINCIA EDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE

31 O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO ENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A F JOS THOMAZ BRUM

32 ALTER AJUDA A FILOSOFIA UBUNTU EM TRS LIES RENATO NOGUERA

33 O GNESIS E OS MITOS CRIAO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE ALEXANDRE COSTA

34 UMA INTRODUO FILOSOFIA DE DELEUZE DIFERENA E REPETIO ANDR MARTINS

35 O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS? VALORES, EXPERINCIAS E NOVOS VNCULOS CONTEMPORNEOS IEDA TUCHERMAN

36 A SOLIDO E A PSICANLISE SANDRA NISKIER FLANZER

37 CONVIVENDO COM PESSOAS DIFCEIS II ANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS RICARDO KRAUSE

38 DILEMAS TICOS DA ATUALIDADE MERCADO, CONSUMO, PRIVACIDADE E EXPRESSO LEANDRO CHEVITARESE

39 MITOS MASCULINOS VIRILIDADE, POTNCIA, FERTILIDADE RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA

40 ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOS SUBJETIVIDADE ATUAL EM ANLISE NINA SAROLDI

41 FEMINILIDADE EM FREUD, LACAN E DEPOIS J GONDAR

42 A ASSIM CHAMADA VIOLNCIA CULTURA E EMOES MARIA CLAUDIA COELHO

HISTRIA, CINCIAS E ATUALIDADE

43 REFLEXES SOBRE A NOVA FAMLIA NOVOS DIREITOS, NOVAS QUESTES ANDRA PACH

44 EXPERINCIAS HUMANITRIAS EM REAS DE CONFLITO FERNANDO BRNCOLI

45 FRICA CONTEMPORNEA O QUE A HISTRIA TEM A DIZER? MURILO SEBE BON MEIHY

46 DESVELANDO O CU NOTURNO WALMIR CARDOSO

47 A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A CONSTITUIO DO MUNDO CONTEMPORNEO VAGNER CAMILO

48 O ORIENTE MDIO CONTEMPORNEO DO NACIONALISMO CRISE DOS ESTADOS PAULO GABRIEL HILU

49 DIREITOS HUMANOS E JUSTIA UM EMBATE ENTRE JUSNATURALISMO E POSITIVISMO JURDICO RAFAEL ZELESCO BARRETTO

50 ISTAMBUL EM CAMADAS MONIQUE SOCHACZEWSKI

51 AMRICA LATINA ARTE E POLTICA PARA ENTENDER A COMPLEXIDADE MAURCIO SANTORO E PAULO VELASCO

52 OS BRAGANA UMA DINASTIA EM DOIS MUNDOS FRANCISCO VIEIRA

53 EDUCAO INFANTIL NA PRTICA, A TEORIA OUTRA FBIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS

54 AMOR, SEXO E FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG

55 CERVEJA ARTESANAL ESTILOS E HARMONIZAES COM VISITA CERVEJARIA NOI E ALMOO HARMONIZADO JOS RAIMUNDO PADILHA

56 CAF COM CINCIA SILVIA SIAG OIGMAN

57 CLSSICOS EM TRS TEMPOS TICIANO, THOMAS MORE, ERASMO, CALVINO E CASTELLION SILVIA PATUZZI

58 UMA HISTRIA GLOBAL DO BRASIL JOO DANIEL DE ALMEIDA

59 REPENSANDO O DESENVOLVIMENTO NOVOS CAMINHOS, IDEIAS E POSSIBILIDADES ANA NASSAR E WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI

ARTES

60 A FSICA NA ARTE CONTEMPORNEA FBIO FAISAL

61 AS VRIAS FACES DE CARMEN, DE BIZET MARCEL GOTTLIEB

62 LEIS DA ARTE MERCADO E DIREITO GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA

63 MODERNAS E TALENTOSAS ARTE NO BRASIL ATRAVS DAS MULHERES BIA MORGADO E NATARAJ TRINTA

64 MONTEVERDI, VIVALDI E VERDI TRS MESTRES ITALIANOS ARTHUR DAPIEVE

65 TAPETES PERSAS, PERFUMES ORIENTAIS TURQUIA E IR ATRAVS DA LITERATURA MARCELO BACKES

66 A ARTE DA PRIMEIRA METADE DO SCULO XIX HLIO DIAS FERREIRA

67 CLUBE DA PERA VERDI, MOZART, ROSSINI E WAGNER MARCEL GOTTLIEB

68 BANDEIRA, DRUMMOND, VINICIUS E JOO CABRAL QUATRO MESTRES MODERNISTAS EUCANA FERRAZ

69 A ARTE DE FAZER FILMES ROTEIRO E DIREO ALBERTO FLAKSMAN

70 O CONFLITO ISRAEL x PALESTINA NAS ARTES MICHEL GHERMAN

71 THE ROLLING STONES 50 ANOS DE SATISFACTION PEDRO DE FREITAS BRANCO E NLIO RODRIGUES

72 QUEM VOC, BRASIL? AS IMAGENS QUE NOS REVELAM LEONEL KAZ

73 MUSEUS PARA QU? OS NOVOS MUSEUS E OS MUSEUS RENOVADOS SILVIA FINGUERUT

74 AS FABULOSAS FBULAS DE LA FONTAINE ANGELA PERRICONE

75 HISTRIA DA ARTE NO BRASIL DO CONCRETISMO AT OS DIAS ATUAIS HLIO DIAS FERREIRA

76 DESIGN DE EXPERINCIA MARCELO GLUZ

77 POESIA FRANCESA EXPERINCIA E EXPRESSO DE BAUDELAIRE AO SCULO XXI MARCELO JACQUES DE MORAES

78 AS MAIS BELAS E BREVES HISTRIAS DE AMOR MARCELO BACKES

CINEMA POR TODOS OS NGULOS69

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Apoio AcAdmico:

MIL VIDAS ENTRE OS HERIS DA MSICA BRASILEIRAHERMNIO BELLO DE CARvALHO E RUY CASTRO

1 ENCONTRO

Hermnio Bello de Carvalho conviveu com Aracy de Almeida, Pixinguinha, Eli-zeth Cardoso, Cartola e outros grandes nomes da msica brasileira. Compositor, produtor, cantor, descobridor de talentos como Clementina de Jesus, tambm inspirado escritor.

O jornalista e escritor Ruy Castro, que reuniu seus textos no recm-lanado Taber-na da Glria e outras glrias (Edies de Janeiro), se prope a mostrar essa faceta menos conhecida e muito saborosa de Hermnio. Um encontro especial entre duas personalidades cativantes, recheado de boas e inditas histrias dos bastidores da msica nacional.

HERMNIO BELLO DE CARVALHO. Compositor, poeta, escritor e produtor musical respon-svel por shows e discos antolgicos, como Rosa de ouro.

RUY CASTRO. Escritor e jornalista, ganhador de quatro prmios Jabuti. autor de Chega de saudade, O Anjo Pornogrfico, Estrela solitria, Ela carioca Uma enciclopdia de Ipanema e Carmen Uma biografia, entre outros livros.

17 AGO > SEGUNDA-FEIRA, S 20H R$ 100

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THOMAS TROISGROS REFLEXES E PRTICATHOMAS TROISGROS

2 ENCONTROS

Thomas Troisgros o representante da quarta gerao de uma famlia de chefs que vem revolucionando a histria da gastronomia. O bisav Jean-Baptiste quebrou tabus nos anos 30 em seu La Maison Troisgros, em Roanne, na Frana, ao propor harmonizaes inusitadas, como peixe com vinho tinto. O av Pierre e o tio-av Jean foram dois dos criadores da nouvelle cuisine, que enfatizou pratos leves, delicados e bem apresentados. Tambm foram eles os responsveis por conquistar trs estrelas no Guia Michelin, o mximo possvel, para o restaurante da famlia. A colocao mantida at hoje, agora por seu tio Michel. O pai, Claude, apor-tou no Brasil no fim dos anos 70 e, desde ento, vem mesclando melhor do que ningum os ingredientes tropicais com a imbatvel tcnica de seu pas de origem.

O restaurante carioca Olympe, que ostenta uma estrela Michelin, foi um dos pri-meiros a valorizar produtos brasileiros at ento pouco explorados pela alta gas-tronomia caso da batata baroa, do aa, do maracuj. Desde 2013, o comando da cozinha vem sendo passado das mos do pai para as do filho. Thomas, que tam-bm comanda os outros restaurantes da famlia no Rio de Janeiro, carrega o peso de uma longa tradio e busca, em suas novas criaes, imprimir sua identidade.

Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO tero o prazer de ver de perto o talento de Thomas Troisgros. Sero dois encontros especiais: no primeiro, na CASA, ele falar sobre sua formao, sua trajetria (e de sua famlia), detalhando sua compreenso da gastronomia, e sobre como vem dando continuidade ao tra-balho iniciado por seu pai no Brasil de valorizar produtos da terra. No segundo, a turma ser convidada especial de um almoo no restaurante Olympe, para, na prtica, conferir a combinao entre tradio e novidade trazida pelas mos desse talentoso chef.

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Apoio AcAdmico:

THOMAS TROISGROS. Formado pelo Culinary Institute of America, nos EUA, trabalhou no restaurante do chef e mentor Daniel Boulud, em Nova York. Voltou ao Brasil em 2006, quando comeou a trabalhar com o pai no Olympe e em outras casas dos Troisgros no Rio de Janeiro. Em 2007, passou uma temporada no Mugaritz, do chef Juan Mari Arzak, dedicando alguns meses explorao da cozinha espanhola contempornea. Em 2013, abriu a Reserva TT Burger e, em 2014, uma filial da casa especializada em hambrgueres, ambas no Rio.

1 31 AGO > REFLExES, NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, S 20H2 01 SET > PRTICA, COM ALMOO NO RESTAURANTE OLYMPE, S 12H*

*Menu que consiste em uma entrada, um prato principal, uma sobremesa, com bebida alcolica, gua, caf e servios includos.

SEGUNDA E TERA-FEIRA R$ 250 NA INSCRIO + 1 PARCELA DE R$ 250

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3ESPORTE NA TICA DO SCULO XXIPEDRO TRENGROUSE

1 ENCONTRO

Nos ltimos 30 anos, a televiso transformou o esporte em um negcio multi-milionrio, mas sua relevncia para a sociedade vai muito alm dos cifres. Ao longo da histria da humanidade, o esporte tem sido um importante instrumen-to para o desenvolvimento humano, econmico e social; uma escola de valores ticos e morais e uma ferramenta para a paz e o entendimento entre as naes. Qual ser o papel do esporte neste sculo XXI, marcado por revolues nos meios de comunicao e no comportamento social?

PEDRO TRENGROUSE. Professor da FGV, foi professor visitante da Harvard Law School. Bacharel em Direito pela PUC-Rio e mestre em Humanities, Management and Law of Sports Fifa Master. Foi vice-presidente jurdico da Federao de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, assessor jurdico da presidncia do Clube de Regatas do Flamengo, membro da comisso jurdica do Clube dos 13, professor convidado do Fifa Master e consultor da ONU para questes legislativas do desporto, em especial referentes Copa do Mundo Fifa 2014. coordenador acadmico do curso de Gesto, Marketing e Direito no Esporte Fifa/FGV.

31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, S 20H R$ 100

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4PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DO BRASILARMINIO FRAGA

1 ENCONTRO

Em que p se encontra a economia brasileira? Em que medida o ambiente interna-cional explica, de fato, muitas das dificuldades atuais? O que deve ser mantido e o que pode ser mudado para que a economia nacional volte aos trilhos? Estas so algumas das questes a serem abordadas por Arminio Fraga, um dos mais impor-tantes economistas do pas, em sua avaliao da economia brasileira.

ARMINIO FRAGA. Economista com mestrado pela PUC-Rio e doutorado pela Universida-de Princeton, nos EUA. Scio fundador da Gvea Investimentos, foi presidente do Banco Central do Brasil (1999-2002) e membro de diversas organizaes internacionais, como o Group of Thirty, o Council on Foreign Relations e o Board of Trustees de Princeton.

01 SET > TERA-FEIRA, S 20H R$ 130

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Apoio AcAdmico:

5UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANOA PALAvRA E O HOMEM POR TRS DA PALAvRA

ERIC NEPOMUCENO

1 ENCONTRO

O escritor Eric Nepomuceno oferece-nos, nesse nico encontro, novos olhares possveis para a obra do uruguaio Eduardo Galeano, morto em abril deste ano. Nepomuceno, amigo de Galeano por quatro dcadas e responsvel por introduzir seus livros no Brasil, abordar aspectos sobre este que foi um dos grandes escri-tores de seu tempo.

A forma exata de sua prosa, o olhar apurado e dedicado que lanou para a Amrica Latina, a maneira como encarou o mundo, ao mesmo tempo ampla e detalhista, sero celebrados na data em que o autor de As veias abertas da Amrica Latina completaria 75 anos de vida.

ERIC NEPOMUCENO. Tradutor e contista. Traduziu obras de Eduardo Galeano, Julio Cor-tzar, Gabriel Garca Mrquez, Juan Carlos Onetti, entre outros. Recebeu trs prmios Jabuti na categoria Traduo. Como escritor, publicou diversos livros na rea da fico, no fico e juvenil, entre os quais A memria de todos ns (2015), Antologia pessoal (2008), Quarta-feira (1998), A palavra nunca (1997), Coisas do mundo (1994), Hemin-gway na Espanha (1991), Quarenta dlares e outras histrias (1987) e Memrias de um setembro na praa (1979).

03 SET > QUINTA-FEIRA, S 20H R$ 100

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VIAJANDO POR DESTINOS POLMICOSANDR FRAN

1 ENCONTRO

Em 2004, trs amigos de infncia planejavam uma viagem Indonsia, quando o pas foi devastado por um violento tsunami. O que seria uma surf trip acabou se tornando o documentrio Indo.doc, com entrevistas e depoimentos sobre o impac-to da tragdia nas cidades mais atingidas. A partir do projeto, nascia o No conta l em casa (Multishow), srie televisiva que mistura documentrio, jornalismo e reality-show e est em sua oitava temporada. A premissa do programa entrar em contato com contextos polticos e sociais de locais que no costumam figurar em guias de turismo tradicionais, seja porque esto em conflito, seja porque so profundamente estereotipados pelo senso comum.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Andr Fran, um dos integrantes da equipe do No conta l em casa, para contar sua experincia de viajar filmando por pases como Ir, Iraque, Afeganisto, Israel, Palestina e Egito, durante a Pri-mavera rabe, e at pelo Curdisto, pas que no pas.

ANDR FRAN. jornalista e um dos apresentadores do programa No conta l em casa (Multishow). Autor do livro No conta l em casa Uma viagem pelos destinos mais polmicos do mundo.

09 SET > QUARTA-FEIRA, S 20H R$ 100

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Apoio AcAdmico:

A HISTRIA E OS VINHOS DA FAMLIA ROTHSCHILDPHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD MODERAO: ALExANDRE LALAS

1 ENCONTRO

Nos ltimos 250 anos, poucas famlias da Europa tiveram uma trajetria to in-teressante e atribulada quanto os Rothschild, que se tornaram uma das mais im-portantes dinastias bancrias do continente. Sua fortuna comeou a ser criada no sculo XVIII, com Mayer Amschel Rothschild, que construiu uma casa de finan-as na Alemanha e enviou os cinco filhos para os principais centros financeiros de ento. Eles prosperaram e no sculo XIX seus descendentes chegaram a possuir a maior fortuna privada do mundo. A relao da famlia com o vinho teve incio em 1853, quando Nathan Mayer Rothschild, fundador do ramo ingls do cl, tornou--se proprietrio do Chteau Mouton, hoje conhecido como Mouton Rothschild.

Em 1868, James, o irmo caula e fundador do ramo francs, comprou em leilo o Chteau Lafite, hoje Lafite Rothschild. Posteriormente, foram sendo adquiridos outros rtulos prestigiosos, como o Rieussec, em Sauternes, e LEvangile, em Po-merol, ambos na Frana. E a famlia expandiu seus interesses para o Novo Mundo, com vinhedos nos EUA, na Argentina e no Chile. Um de seus membros, o baro Philippe de Nicolay Rothschild estar na CASA DO SABER RIO O GLOBO para conversar sobre a histria de seus familiares e sua relao com o vinho.

PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD. Empresrio. Formado em Cincias Polticas pela University of Southern California (EUA). Presidiu o banco N.M. Rothschild & Sons em Hong Kong, Tquio e Cingapura por 19 anos. proprietrio da PNR Import.

ALEXANDRE LALAS. Jornalista. Assinou a coluna Vinhos e Outras Cachaas, na revista Programa, do Jornal do Brasil, e concebeu e editou as duas edies do Guia JB Vinhos. Colaborou em diversas publicaes, como as revistas Wine Brasil e EatinOut. Escreve para as revistas especializadas Gula, no Brasil, onde editor da rea de vinhos, e Wine, de Portugal. Assina a carta de vinhos dos restaurantes Casa Vieira Souto, Sawasdee, MAC Bistr, Q Bistr Brasileiro e da rede Gula-Gula.

10 SET > QUINTA-FEIRA, S 20H R$ 125

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A HORA E A VEZ DA REFORMA POLTICA?JOAQUIM FALCO, MERvAL PEREIRA E MARLY MOTTA COORDENAO E MODERAO: LUCIA HIPPOLITO

3 ENCONTROS

As manifestaes de junho de 2013 trouxeram a reforma poltica de volta mesa de debates. Uma das principais promessas feitas pela presidente Dilma Rousseff em sua campanha reeleio, o tema desperta, h dcadas, divergncias entre partidos, deputados, senadores e instituies da sociedade civil. No Congresso, so discutidos inmeros pontos que buscam alteraes nas prticas polticas, nas formas de representao e nas regras relacionadas atividade eleitoral e governa-mental. A cientista poltica Lucia Hippolito retorna CASA para propor uma re-flexo sobre a reforma poltica. Sero analisados o sistema eleitoral, as formas de financiamento de campanhas e a obrigatoriedade do voto, entre outros assuntos.

1 14 SET > QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA DIRETA?JOAQUIM FALCO E LUCIA HIPPOLITO

2 21 SET > SISTEMA ELEITORAL E FINANCIAMENTO DE CAMPANHAMERVAL PEREIRA E LUCIA HIPPOLITO

3 28 SET > OBRIGATORIEDADE DO vOTO E COLIGAESMARLY MOTTA E LUCIA HIPPOLITO

LUCIA HIPPOLITO. Historiadora pela PUC-Rio, cientista poltica pelo Iuperj e jornalista pela Faculdade da Cidade. comentarista poltica da rdio CBN.

JOAQUIM FALCO. Graduado em Direito pela PUC-Rio, Master of Laws (LLM) pela Harvard Law School e doutor em Educao pela Universidade de Genebra. Integrou o Conselho Nacional de Justia (CNJ) entre 2005 e 2009. Professor de Direito Constitu-cional da Escola de Direito da FGV do Rio de Janeiro, autor, entre outros, dos livros O Supremo e Mensalo: o dirio de um julgamento.

MERVAL PEREIRA. Jornalista, colunista de O Globo, onde comeou a trabalhar em 1968. Comentarista da GloboNews e da CBN, faz parte do Conselho Editorial do Grupo Globo. Recebeu, entre outros, o Prmio Esso de Jornalismo, o Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, e a Medalha Machado de Assis. membro da ABL.

MARLY MOTTA. Doutora e mestre em Histria pela UFF, professora do Centro de Pes-quisa e Documentao de Histria Contempornea do Brasil, da Fundao Getulio Var-gas Cpdoc/FGV-RJ. Autora do livro Rio, cidade-capital Descobrindo o Brasil.

SEGUNDAS-FEIRAS, 20H R$ 115 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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LINA BO BARDIUMA ARQUITETA FUNDAMENTAL

CA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ

1 ENCONTRO

Essa a arquitetura da liberdade, exclamou o compositor americano John Cage ao se deparar com o famoso vo do Museu de Arte de So Paulo (Masp), projetado por Lina Bo Bardi. A frase do msico era frequentemente utilizada pela prpria arquiteta talo-brasileira para definir sua obra. Defensora do movimento moder-no, Lina aliou cultura popular e erudio para elaborar projetos comprometidos poltica e eticamente e que marcaram as paisagens de So Paulo e Salvador, entre outras cidades.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida os arquitetos Ca Guimaraens e Marcelo Ferraz para apresentar e discutir o legado de Lina Bo Bardi, personagem revolucionria da arquitetura moderna.

CA GUIMARAENS. Diretora e vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Arquiteta pela UnB e mestre em Teorias da Comunicao e da Cultura pela ECO/UFRJ com a dissertao Lina Bo Bardi e Lygia Martins Costa: dois olhares sobre o patri-mnio cultural. Doutora em Planejamento Urbano e Regional e em Museologia, realizou estudos de ps-doutorado na NYU, EUA, onde foi professora-visitante.

MARCELO FERRAZ. Arquiteto formado pela USP, foi colaborador de Lina Bo Bardi entre 1977 e 1992, participando de todos os seus trabalhos no perodo, com destaque para o projeto arquitetnico do Sesc Pompeia (SP). Dirigiu o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi entre 1992 e 2001. Foi professor convidado na Universidade de Washington, nos EUA, em 2006. autor dos livros Arquitetura rural na Serra da Mantiqueira e Arquitetura conversvel.

30 SET > QUARTA-FEIRA, S 20H R$ 100

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ALICE NO PAS DAS MARAVILHAS150 ANOS DE UMA HISTRIA QUE MUDOU A FORMA DE CONTAR HISTRIAS

NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN

3 AULAS

H 150 anos, o escritor Charles Lutwidge Dodgson publicava, sob o pseudnimo de Lewis Carroll, a primeira edio de Alice no Pas das Maravilhas. A narrativa da menina curiosa que cai na toca de um coelho e transportada para um mundo onrico transformou a histria da literatura infantil com suas referncias lingus-ticas e matemticas; suas stiras e pardias, que fazem da obra uma espcie de enigma inesgotvel; suas reflexes sobre tamanho e identidade, que fazem desta uma literatura comprometida com a fantasia, com as mudanas e com os desloca-mentos. Considerado um texto aberto a vrias possibilidades interpretativas para adultos e crianas , Alice no Pas das Maravilhas continua, ainda hoje, a nos fazer sonhar, a nos intrigar e a nos emocionar.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO promove uma srie de trs encontros que abordaro os aspectos literrios e psicanalticos desta que a obra-prima de Carroll e uma das mais apreciadas da literatura universal.

1 07 OUT > A LITERATURA DE ALICE NO PAS DAS MARAvILHASNINFA PARREIRAS

2 14 OUT > A PEQUENA ALICEMARINA COLASANTI

3 21 OUT > ALICE E O INCONSCIENTE JOEL BIRMAN

NINFA PARREIRAS. Graduada em Letras e em Psicologia pela PUC-Rio e mestre em Li-teratura Comparada pela USP. Atuou como especialista na Fundao Nacional do Livro Infantil e Juvenil por 20 anos. Foi bolsista da Biblioteca Internacional da Juventude de Munique, Alemanha. Ministra aulas de Literatura e Criao Literria para o Programa Nacional de Incentivo Leitura (Proler).

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MARINA COLASANTI. Publicou mais de 50 livros, entre contos, crnicas, poemas e hist-rias infantis. Entre outros escreveu E por falar em amor, Contos de amor rasgados, Aqui entre ns, Intimidade pblica, Eu sozinha, Zooilgico, A morada do ser, A nova mulher, Mulher daqui pra frente, O leopardo um animal delicado, Gargantas abertas e os es-critos para crianas, Uma ideia toda azul e Doze reais e a moa do labirinto do vento. Detentora de sete prmios Jabuti e dois Livros do Ano. Ficcionista, poeta, ensasta, com longa carreira jornalstica. Alm dessas atividades, trabalhou como tradutora de ingls, francs e italiano.

JOEL BIRMAN. Mdico formado pela UFRJ, mestre em Filosofia pela PUC-Rio e em Sade Coletiva pela Uerj e doutor em Filosofia pela USP. Realizou ps-doutorado em Pa-ris, no Laboratoire de Psichopathologie Fundamentale et Psychanalyse (Universit Paris VII). membro de honra do Espace Analytique, na Frana. professor titular da UFRJ e professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Uerj. Foi professor convidado na Universit de Poitiers e da Universit Paris VII. Colabora com vrias publicaes espe-cializadas, no Brasil e no exterior. Um de seus livros, O sujeito na contemporaneidade, ganhou o Prmio Jabuti e o Prmio Srgio Buarque de Holanda, da Biblioteca Nacional, em 2013.

QUARTAS-FEIRAS, S 20H R$ 115 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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APOIO ACADMICO:

O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRAFERNANDO GABEIRA

1 ENCONTRO

Fernando Gabeira foi militante da luta armada durante a ditadura militar. Foi exi-lado. Foi candidato Presidncia da Repblica, ao governo e prefeitura do Rio. Foi deputado federal por quatro mandatos. Mas, antes de tudo, foi jornalista. En-trou em contato com o ofcio pela primeira vez aos 17 anos e, desde ento, nunca mais deixou de escrever, de contar histrias. Reconhecido essencialmente como um reprter da palavra, h dois anos passou a se aventurar tambm pelo universo do audiovisual. Com o programa que leva seu nome na GloboNews, percorreu o que se costuma chamar de Brasil profundo, mostrando realidades que raramente teriam espao no noticirio dirio, concentrado nas grandes metrpoles.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Fernando Gabeira a compartilhar histrias que vo desde o xam com talento musical na Ilha do Maraj s mu-lheres que fundaram uma comunidade matriarcal no interior de Minas Gerais, passando pelo maior centro de meditao do continente, localizado no Cear, entre tantas outras reportagens surpreendentes.

FERNANDO GABEIRA. escritor e jornalista. Foi deputado federal entre 1998 e 2010, ano em que se candidatou ao governo do Rio de Janeiro. No final dos anos 1960, ingressou na luta armada contra a ditadura militar e participou do sequestro do embaixador norte-ame-ricano Charles Elbrick. Foi preso e exilado. autor dos livros O que isso companheiro, O crepsculo do macho, Ns que amvamos tanto a revoluo, entre outros.

19 OUT > SEGUNDA-FEIRA, 20H R$ 100

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A JUDICIALIZAO DA POLTICA E A POLITIZAO DA JUSTIACRMEN LCIA

1 ENCONTRO

A pessoa passa a ser chamada de excelncia todos os dias. Daqui a pouco, co-mea a acreditar que mesmo. A frase foi proferida certa vez pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Crmen Lcia. Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na histria do Brasil e conhecida por dispensar as regalias inerentes sua posio, a ministra vem CASA DO SABER RIO O GLOBO para propor uma reflexo sobre a judicializao da poltica, bem como sobre o outro lado da sua moeda: a politizao da Justia.

O significado cultural do Poder Judicirio tem passado por uma mudana profun-da no Brasil dos ltimos anos. So sinais dessa transformao o protagonismo adquirido pelo STF e a participao cada vez mais efetiva da sociedade nos de-bates ali construdos debates, muitas vezes, prprios da esfera poltica, como a demarcao de terras indgenas, o casamento homoafetivo, o aborto de anencfa-los, as pesquisas com clulas-tronco, entre outros. Essa interao entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, o uso dos tribunais como ferramentas do jogo poltico, a alta midiatizao dos julgamentos e suas consequncias sero alguns dos temas abordados nesse encontro. Um guia mais do que necessrio para pensar que Justia queremos.

CRMEN LCIA. ministra e vice-presidente do STF e ex-presidente do TSE. Formada em Direito pela PUC-MG, mestre em Direito Constitucional pela UFMG, doutora em Direito de Estado pela USP e professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG. Atuou como advogada por mais de duas dcadas e foi procuradora do estado de Minas Gerais. Autora dos livros O princpio constitucional da igualdade, Constituio e cons-titucionalidade, Repblica e federao no Brasil, Direito de/para todos, entre outros.

23 OUT > SEXTA-FEIRA, S 19H30 R$ 130

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BOSSA NOVA, O BRASIL MODERNO NO MUNDOROBERTO MENESCAL

1 ENCONTRO

O dia 21 de novembro de 1962 marcaria para sempre a histria da msica nacional. Naquela data, mais de 3 mil pessoas se reuniram no Carnegie Hall, em Nova York, uma das principais casas de espetculo do mundo, para assistir ao Concerto de Bossa Nova, comandado por msicos brasileiros de vinte e poucos anos. Entre eles, estava Roberto Menescal, que, ao lado de Tom Jobim, Joo Gilberto, Luiz Bonf e Carlos Lyra, apresentava ao mundo os acordes limpos e as canes minimalistas concebidos anos antes no apartamento de Nara Leo, na Avenida Atlntica.

Para uma conversa sobre os bastidores dessa e de muitas outras noites marcantes, a CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Roberto Menescal, personagem fun-damental para a construo da Bossa Nova, movimento dos mais importantes da histria da msica brasileira.

ROBERTO MENESCAL. Instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical. au-tor de O barquinho, Voc, Ns e o mar, Bye, bye, Brasil, Telefone, entre outras. Compo-sitor de mais de 400 msicas, com 30 LPs e CDs gravados. Foi protagonista, ao lado de Carlos Lyra, do documentrio Coisa mais linda.

28 OUT > QUARTA-FEIRA, S 20H R$ 115

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TOMOS, QUANTA E BITS A TECNOLOGIA BILIONESIMALFILOSOFIA E NOvOS MATERIAIS

LUIZ ALBERTO OLIvEIRA

1 AULA

As ltimas dcadas foram marcadas por um sem-nmero de inovaes tcnicas cuja capacidade e variedade crescem de modo exponencial. Consequncias dos avanos na compreenso da constituio e do comportamento dos sistemas mate-riais criados a partir da Revoluo Cientfica do incio do sculo XX, essas novas tecnologias baseiam-se na manipulao de unidades elementares de materialidade (os tomos), de atividade (os quanta) e de organizao (os bits).

Os desenvolvimentos previstos para os prximos anos apontam para uma explo-rao de domnios inditos de atuao sobre a realidade natural. O objetivo do encontro debater algumas das potencialidades dessas tecnologias inovadoras e seus possveis efeitos econmicos, ambientais e culturais.

LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Fsico, doutor em Cosmologia. pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofsica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Fsi-cas (CBPF/MCTI), onde tambm atua como professor de Histria e Filosofia da Cincia. Professor da CASA DO SABER RIO O GLOBO desde a sua fundao, palestrante e con-sultor de diversas instituies, curador do Museu do Amanh do Rio de Janeiro.

05 NOV > QUINTA-FEIRA, S 20H R$ 110

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BIBLIOTECAS BRASILEIRASAULA ABERTA E LANAMENTO DE LIvRO

GEORGE ERMAKOFF

1 ENCONTRO

Os livros encantaram desde cedo o ento menino George Ermakoff, nascido na China, de famlia russa, recm-chegado ao Brasil. Leitor apaixonado por toda a vida e editor em fase recente, ele reuniu no livro Bibliotecas brasileiras histrias sobre as bibliotecas nacionais. Nessa aula aberta, Ermakoff vai tratar tanto das bi-bliotecas mais conhecidas do pas como a Biblioteca Nacional e o Real Gabinete Portugus de Leitura quanto de instituies pouco conhecidas caso da Biblio-teca de Obras Raras e Antigas do Mosteiro de So Bento e da Biblioteca Pblica do Paran. Caractersticas arquitetnicas dos prdios que as abrigam, curiosida-des sobre os acervos e dificuldades de gesto so alguns dos temas abordados no encontro, que marca o lanamento desse novo livro do autor.

GEORGE ERMAKOFF. Editor. Economista de formao, com longa carreira na rea da aviao. Colecionador, dono de rico acervo de fotografias, sobretudo relacionadas ao Rio de Janeiro. Autor de vrios livros, como Rio de Janeiro Uma crnica fotogrfica e O negro na fotografia brasileira do sculo XIX.

18 AGO > TERA-FEIRA, S 17H

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16FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOCCOMO AS NOvAS TECNOLOGIAS vO IMPACTAR A SUA vIDA NOS PRxIMOS ANOS

BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO

1 ENCONTRO

Realidade virtual, dispositivos vestveis, impresso 3D, inteligncia artificial, ro-btica, neuromarketing, internet das coisas. medida que tecnologias como essas vo surgindo, h mudanas algumas velozes e profundas em diversos setores da sociedade. Nesse encontro, os jornalistas Beto Largman e Roberto Cassano analisam algumas das tendncias tecnolgicas mais promissoras para, junto com o pblico, criar um mapa colaborativo que indique quais delas tm poder para im-pactar nossa vida no mbito pessoal e profissional no curto, mdio e longo prazos. Que novidades sero mais disruptivas? Como as atividades profissionais sero impactadas? O que deve mudar no seu cotidiano?

BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inova-o e novas mdias. Desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo. consultor de tecnologia e cultura digital e faz comentrios sobre esses assuntos no Canal Futura e na GloboNews. Participou como palestrante e mediador em eventos como Campus Party, InterCon, YouPix Festival e Rio Content Market.

ROBERTO CASSANO. Jornalista, com MBA em Marketing. Atua em mdia online desde 1996 e no universo de publicidade e marketing desde 2001. Participou dos movimentos iniciais do primeiro jornal brasileiro na internet, o JB Online, e das revistas pioneiras internet.br e Internet Business. Foi executivo do portal de tecnologia Canal Web e diretor de Mdias Digitais na Selulloid AG. diretor de Estratgia da Agncia Frog.

17 SET > QUINTA-FEIRA, S 20H

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17ENTRE TOTENS E TATUAGENSExPLORANDO A CULTURA E A HISTRIA MAORI

KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES

1 ENCONTRO

Totens que comemoram o passado, tatuagens faciais que refletem posies sociais. O que uma cultura to distante quanto a Maori tem a nos ensinar? Provenientes da Polinsia e ltima comunidade a ser influenciada pelos europeus, os Maori cor-respondem hoje a 15% da populao da Nova Zelndia, pas considerado o mais socialmente progressista do mundo, com esforos constantes para a integrao de seu povo nativo e a valorizao de suas tradies.

Por ocasio da exposio Tuku Iho/ Legado Vivo Maori que chega ao Rio de Janeiro em outubro com uma combinao de peas de arte e apresentaes ao vivo de danas, cantos e tatuagens Maori , seu curador, Karl Johnston, estar na CASA DO SABER RIO O GLOBO para falar sobre os Maori. Na pauta, assuntos como a imigrao e a adaptao da comunidade na Nova Zelndia, o contato com o colonizador e o Cristianismo, a evoluo cultural dos Maori e sua prosperidade nos dias atuais, os conflitos na comercializao de seus produtos culturais e o papel das artes. O bate-papo contar com a participao da professora Christine Nicolaides, que esteve recentemente na Nova Zelndia e poder discorrer sobre o pas a partir de um ponto de vista brasileiro.

KARL JOHNSTONE. Diretor do Instituto de Artes e Cultura Maori da Nova Zelndia (NZ-MACI). Especialista em preservao, promoo e perpetuao da cultura Maori. Afiliado s tribos Rongowhakaata, Te Aitanga-a-Mahaki e Ngai Tamanuhiri.

CHRISTINE NICOLAIDES. Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com doutorado sanduche pela Polytechnic Hong Kong University. Professora Adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o grupo de pesquisa Estudos sobre Autonomia Sociocultural na Ensinagem de Lnguas - EASEL. Foi presidente da Associao de Lingustica Aplicada do Brasil (Alab). Atual-mente, exerce as coordenaes do programa Ingls sem Fronteiras e de Infraestrutura Acadmica (Coinfra) da Faculdade de Letras da UFRJ.

26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, S 20H

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SARTRE E CAMUS A HISTRIA DE UMA RUPTURAExIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO

RENATO NOGUERA

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Dois dos mais importantes escritores do sculo XX, Jean-Paul Sartre e Albert Camus, tornaram-se grandes amigos durante a Segunda Guerra, unidos pelos mesmos ideais e pelo forte ativismo poltico. Mas, com os acontecimentos do ps-guerra e a crescente tenso rumo Guerra Fria, Sartre e Camus foram prota-gonistas de um dos mais agressivos e pblicos rompimentos do mundo inte-lectual. Tal ruptura, que inclua divergncias literrias, filosficas, polticas e pes-soais, alm de profundo ressentimento, marcou toda uma gerao de pensadores, que se viu obrigada a tomar o partido de Sartre ou Camus.

Essa histria relatada no documentrio A amizade de Sartre e Camus (Sartre and Camus: a fractured friendship), dirigido por Jol Calmettes. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, promove a exibio do filme seguida de um bate-papo com Renato Noguera sobre a vida e a obra desses filsofos.

RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educao e Sociedade e do Programa de Ps-Graduao em Filosofia da UFRRJ. Co-ordena o projeto de pesquisa e extenso para melhoria das escolas pblicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indgenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.

31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, S 17H

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A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADEExIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO

BIA RIQUE

1 ENCONTRO

Nas ltimas dcadas, o mundo vem assistindo ao surgimento de uma nova epide-mia: a da obesidade. Segundo a Organizao Mundial da Sade, em 2010 eram 500 milhes de obesos (contra 100 milhes em 1950) e as estimativas preveem que sejam 1 bilho at 2030. Outro dado que chama a ateno que o sobrepeso deixou de ser uma caracterstica das populaes de pases desenvolvidos e passou a ser abundante em regies pobres. Doena associada a problemas cardacos e a diabetes, a obesidade carrega consigo forte estigma social e se relaciona a ques-tes polticas e econmicas que vo muito alm das escolhas dos indivduos.

Esse debate tema do documentrio A nova fronteira da obesidade (Globesity: fats new frontier), dirigido por Vivien Altman e Marianne Leitch. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibio desse filme seguida de um bate-papo com Bia Rique.

BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomtica Contempornea e representan-te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada interna-cional da Academia Americana de Nutrio. Fundadora e chefe do Servio de Nutrio na 38 Enfermaria de Cirurgia Plstica na Santa Casa de Misericrdia do Rio de Janeiro. Autora dos livros Novos conceitos de alimentao saudvel, Tabela de equivalncias e Comer para emagrecer Uma filosofia nutricional.

28 SET > SEGUNDA-FEIRA, S 17H

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A TRAJETRIA DE STALIN ExIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO

vAGNER CAMILO

1 ENCONTRO

Stalin, em russo, significa homem de ao. Esse foi o nome adotado por Iossif Vissarionovich Djugatchvili pouco antes da Revoluo Russa de 1917, nome que representaria a fora e a dureza de um dos mais poderosos lderes do sculo XX. Filho de um arteso e uma lavadeira, Stalin chegou a ser enviado a um seminrio antes de se tornar personagem fundamental na derrota do nazismo na Segunda Guerra. Comandou a Unio Sovitica por quase 30 anos e o responsvel por um dos mais violentos regimes da histria.

A trajetria do ditador sovitico tema do documentrio A verdade sobre Stalin, dirigido por Mathieu Schwartz, Serge de Sampigny e Yvan Demeulandre. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibi-o desse filme seguida de um bate-papo com Vagner Camilo.

VAGNER CAMILO. Mestre em Relaes Internacionais e doutor em Cincia Poltica. professor do Instituto de Estudos Estratgicos da Universidade Federal Fluminense (Inest-UFF) e autor dos livros O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: histria de um envolvimento forado e Da Itlia Coreia: decises sobre ir ou no guerra.

26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, S 17H

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CIDADO ORSON WELLESExIBIO DE DOCUMENTRIO + BATE-PAPO

ALBERTO FLAKSMAN

1 ENCONTRO

George Orson Welles j poderia ser considerado um gnio apenas pela criao do aclamado Cidado Kane (Citizen Kane), filme que dirigiu e no qual atuou e que um dos mais inovadores do cinema. Mas sua ousadia foi alm: com somente 20 anos, montou, por exemplo, uma verso de Macbeth, de Shakespeare, com um elenco exclusivamente negro. Em 1938, criou polmica ao anunciar pelo rdio a chegada de marcianos na Terra, causando histeria entre os americanos. Tratava--se, no entanto, de uma piada de Halloween inspirada no romance Guerra dos mundos, de H.G. Wells.

No ano do centenrio de nascimento de Orson Welles, a CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, apresenta o documentrio Orson Welles (My name is Orson Welles), dirigido por Clara e Julia Kuperberg, seguido de um bate-papo com Alberto Flaksman.

ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadmico e professor dos cursos de Formao Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundao Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em So Paulo. Foi superintendente de Comrcio Exterior da Agncia Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da Videofilmes.

30 NOV > SEGUNDA-FEIRA, S 17H

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O GLOBO 90 ANOS LIBERDADE DE IMPRENSAvRIOS

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Para celebrar o aniversrio de 90 anos da fundao de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma srie de encontros especiais e gratuitos. O objetivo estimular uma oportuna reflexo sobre temas ligados atividade jornalstica, com destaque para a sua relevncia como canal de interlocuo entre a sociedade civil, as instituies e os Poderes. Nesse primeiro encontro, estar em pauta a liberdade de imprensa, pilar do estado democrtico de direito.

10 SET > QUINTA-FEIRA, S 17H

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O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO EM TEMPOS DE REDES SOCIAISvRIOS

1 ENCONTRO

Para celebrar o aniversrio de 90 anos da fundao de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma srie de encontros especiais e gratuitos. O objetivo estimular uma oportuna reflexo sobre temas ligados atividade jornalstica, com destaque para a sua relevncia como canal de interlocuo entre a sociedade civil, as instituies e os Poderes. Nesse segundo encontro, a pauta so as redes sociais, gora ps-moderna que vem modificando a maneira como consumimos e produzimos informaes.

24 SET > QUINTA-FEIRA, S 17H

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O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA DO VAZAMENTO DE INFORMAESvRIOS

1 ENCONTRO

Para celebrar o aniversrio de 90 anos da fundao de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma srie de encontros especiais e gratuitos. O objetivo estimular uma oportuna reflexo sobre temas ligados atividade jornalstica, com destaque para a sua relevncia como canal de interlocuo entre a sociedade civil, as instituies e os Poderes. Nesse terceiro encontro, sero debatidos os limites ticos para a publicao de informaes sigi-losas, a importncia da boa apurao, da checagem cuidadosa e de fontes confi-veis, entre outros assuntos ligados reportagem investigativa.

08 OUT > QUINTA-FEIRA, 17H

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O GLOBO 90 ANOS A REDAO DIGITALvRIOS

1 ENCONTRO

Para celebrar o aniversrio de 90 anos da fundao de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma srie de encontros especiais e gratuitos. O objetivo estimular uma oportuna reflexo sobre temas ligados atividade jornalstica, com destaque para a sua relevncia como canal de interlocuo entre a sociedade civil, as instituies e os Poderes. Nesse quarto e ltimo encontro, as perguntas giram em torno da redao digital. Como a ativi-dade de reprteres e editores foi modificada pelo advento da internet? possvel conciliar boa apurao e checagem com o ritmo cada vez mais veloz de produo de notcias? As novas (e diversas) possibilidades abertas pelo meio digital.

29 OUT > QUINTA-FEIRA, S 17H

CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO { {

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26PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUSAUTERIvES MACIEL JNIOR

6 AULAS

Para acabar com o julgamento de Deus o ttulo de um programa radiofnico de Antonin Artaud no qual o dramaturgo francs explicitava aspectos de um preceito milenar de julgamento da vida. A fico em torno da existncia de um Deus juiz que julga a vida por declar-la culpada inseparvel de uma doutrina que se desenvolveu ao longo da histria do homem, tanto na tragdia antiga quanto nos pensamentos judicativos que ainda imperam na modernidade.

Esse curso prope uma anlise crtica de tal doutrina, postulando os aspectos ne-fastos dessa forma de pensar ao mostrar a conivncia entre ela e os poderes que gerenciam a tristeza da existncia. Sero analisadas as propostas de mais quatro autores, alm de Artaud: Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Franz Kafka e D.H. Lawrence. Com suas respectivas obras, todos eles empreenderam um combate contra a doutrina do juzo e viabilizaram formas inditas de pensar e existir.

1 19 AGO > PARA DAR UM FIM AO JUZO PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS

As caractersticas da doutrina do julgamento em Artaud e Deleuze.

2 26 AGO > M CONSCINCIA O SUPLCIO INFINITO vERSUS O SISTEMA FSICO DOS AFETOS

Nietzsche e a crtica da moral da m conscincia; o sistema fsico dos afe-tos. Kafka e o processo infinito.

3 02 SET > PARA ACABAR COM O PODER DE JULGAR A ExPERINCIA LITERRIA COMO AFIRMAO DA vIDA

Lawrence e a crtica ao apocalipse. Literatura e vida como prtica de re-sistncia.

4 09 SET > COMO CRIAR PARA SI UM CORPO SEM RGOS CRTICA ORGANIZAO DA vIDA

A organizao moral do corpo e a construo de um corpo afetivo em Spi-noza, Deleuze e Artaud.

5 16 SET > A EMBRIAGUEZ CONTRA O SONHO FILOSOFIA E LITERATURA EM COMBATE CONTRA O JUZO

O sonho como expresso do juzo e a embriaguez como afirmao da vida na literatura e na filosofia.

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6 23 SET > A INOCNCIA DA vIDA PARA ALM DO JUZO PLANO DE IMANNCIA E DEvIR

Literatura, filosofia e vida segundo os autores apresentados ao longo do curso.

AUTERIVES MACIEL JNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicana-ltica pela UFRJ. Trabalha atualmente no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no Programa Interdisciplinar de Psicanlise, Sade e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida. autor de Os pr-socrticos: a inveno da razo.

QUARTAS-FEIRAS, S 17H R$ 230 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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VIDA LONGA VIDA(OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILSOFO PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENvELHECER BEM)

BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEvITARESE

3 AULAS

Viveremos cada vez mais. Estudos apontam que a expectativa de vida do homem ocidental nunca foi to longa. Os 50 so os novos 40, os 60, os novos 50, e por a vai. Mas ainda estamos aprendendo a envelhecer: com qualidade de vida, sade e dignidade. Nessa srie de encontros, uma nutricionista, um psiquiatra e um filso-fo vo abordar diferentes aspectos da longevidade. Um percurso que passa pelas transformaes na mente e no corpo e por uma reflexo sobre o cuidado de si e a resistncia ao tempo.

1 20 AGO > ALIMENTOS E HBITOS PARA O BEM vIvER Uma vida longa ou uma vida que vale ser vivida? Mitos e verdades dos superalimentos e de outros mtodos que prometem esticar o relgio cronolgico. BIA RIQUE

2 27 AGO > A MENTE NO ENvELHECIMENTOComo lidar com as perdas e limitaes inevitveis? Quais os novos perfis de envelhecimento? RICARDO KRAUSE

3 03 SET > O CUIDADO DE SIUma leitura foucaultiana. LEANDRO CHEVITARESE

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BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomtica Contempornea e representan-te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada interna-cional da Academia Americana de Nutrio. Fundadora e chefe do Servio de Nutrio na 38 Enfermaria de Cirurgia Plstica na Santa Casa de Misericrdia do Rio de Janeiro. Autora dos livros Novos conceitos de alimentao saudvel, Tabela de equivalncias e Comer para emagrecer Uma filosofia nutricional.

RICARDO KRAUSE. Mdico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infncia e Adoles-cncia pela Associao Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associao Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infncia e Adolescncia. Mdico assistente do Setor de Psiquiatria da Infncia da Santa Casa de Misericrdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associao Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profisses Afins (Abenepi-RJ).

LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-sofia do Departamento de Educao e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especializao em Filosofia Contempor-nea da PUC-Rio.

QUINTAS-FEIRAS, S 20H R$ 110 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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28NOTAS SOBRE O SOFRIMENTOO FUTURO E O PRAZER HOJE

PAULO vAZ

3 AULAS

A singularidade de nossa cultura se manifesta no modo como lidamos com o sofri-mento. Ao mesmo tempo que criamos regras morais para tentar evit-lo, so estas mesmas que, paradoxalmente, produzem mal-estar. Por muito tempo, acreditamos que a fonte de nossos infortnios era a sexualidade, discurso colocado em xeque a partir da liberao sexual nos anos 60. Passados mais de 40 anos, como era de se esperar, no entanto, ainda sofremos; mas perdemos a forma propriamente oci-dental de explicar o que nos acontece. O curso abordar, ao longo de trs aulas, a relao entre sofrimento e cultura e suas modificaes, lanando luz sobre as formas como encaramos a dor nos dias de hoje.

1 21 AGO > PRAZER E TEMPO, vERGONHA E CULPAAs relaes entre sofrimento, prazer e tempo; e entre sujeito e cultura for-mado pela vergonha e culpa. A crtica da moral feita por Nietzsche e Fou-cault: sofrimento castigo. A passagem da vergonha culpa como forma de reforar a internalizao da lei.

2 28 AGO > NORMA E RISCO, DESvIO E SOFRIMENTOAs modificaes no conceito de doena ocorridas na passagem da moderni-dade ps-modernidade. A passagem da norma ao risco nas doenas org-nicas, e a passagem do desvio de comportamento ao sofrimento como lugar de apreenso da doena mental.

3 11 SET > TRAUMA, AUTOESTIMA E vERGONHA REFLExIvAA passagem da confisso ao testemunho e a ascenso das terapias de autoa-juda. A predominncia dos conceitos de trauma e autoestima na cultura con-tempornea. O conceito de vergonha reflexiva como novo modo de pensar a autenticidade do sujeito.

PAULO VAZ. Professor adjunto da UFRJ e pesquisador do CNPq. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor em Comunicao pela Escola de Comunicao da UFRJ (ECO-UFRJ), concluiu seu ps-doutorado na Universidade de Illinois, Chicago.

SEXTAS-FEIRAS, S 19H30 R$ 110 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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29SOMOS TODOS BIPOLARES?A vIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA

RICARDO KRAUSE

2 AULAS

Vivemos, cada vez mais, tempos em que a euforia torna-se uma meta e o principal indicador de sucesso e realizao. Por sua vez, qualquer tipo de tdio ou tristeza remete a doenas passveis de interveno. At que ponto estas e outras modali-dades de desconforto existencial precisam ser tratadas com medicamentos? Ser a euforia um ultimato de uma poca para l de acelerada? Ou ser que esse estado eufrico que transmite velocidade, poder e fria tambm merece ser analisado e, algumas vezes, evitado? Para onde nos levar essa atormentada montanha-russa de sentimentos intensos?

1 25 AGO > 1000 ANOS A 10 BIPOLARIDADE E DEPRESSOA evoluo da bipolaridade atravs dos tempos: do rei Saul a Britney Spears. Tdio, tristeza e outras modalidades de desconforto existencial que no precisam ser medicadas (mas so). Novos recursos e novas perspectivas no diagnstico e tratamento da depresso. As formas confundidas e desperce-bidas de sofrimento.

2 01 SET > 10 ANOS A 1000 BIPOLARIDADE E MANIAVelozes, furiosos, sexualizados e poderosos: os sofrimentos da euforia. O sucesso dos hipertmicos, a inadequao dos ciclotmicos e o correr na beira do abismo dos boderlines: diversos matizes de alterao do humor. A epidemia de bipolaridade na infncia: refletindo sobre os excessos m-dicos e suas consequncias.

RICARDO KRAUSE. Mdico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infncia e Adoles-cncia pela Associao Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associao Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infncia e Adolescncia. Mdico assistente do Setor de Psiquiatria da Infncia da Santa Casa de Misericrdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associao Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profisses Afins (Abenepi-RJ).

TERAS-FEIRAS, S 20H R$ 125 NA INSCRIO + 1 PARCELA DE R$ 125

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30REPENSANDO A PSICANLISE COM A CINCIAEDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE

3 AULAS

A psicanlise pode ser descrita, como desejou Freud, como uma nova cincia? Para desdobrar tal questo crucial, um psicanalista e uma cientista debatero acer-ca do ideal de cincia da modernidade em sua relao ao pensamento psicanal-tico, bem como sobre o que poderia ser uma cincia que inclusse a psicanlise.

1 08 SET > OBJETIvIDADE x SUBJETIvIDADECincia e objetividade no so sinnimos; surgimento da objetividade como conteno da subjetividade; um objeto o objeto mais o desejo do sujeito e mais a imagem social do conhecimento.

2 15 SET > CINCIA x PSICANLISE A psicanlise no uma cincia; gnese da cincia moderna e da matema-tizao; a cincia moderna a condio da psicanlise e do inconsciente freudiano?

3 22 SET > IDEAL DE CINCIA x CINCIA IDEALO ideal de cincia e sua repercusso; a psicanlise no necessita seguir um ideal de cincia; o funcionamento da anlise exige o estabelecimento de critrios que podem ou no referir-se a uma cincia ideal.

EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanaltica pela UFRJ. Doutor em Sade Coletiva pela Uerj. Professor da Universidade Santa rsula. Autor do livro O ser no gerndio: corpo e sensibilidade na psicanlise.

TATIANA ROQUE. Doutora em Histria e Filosofia das Cincias com estgio na Equipe REHSEIS (Pesquisas Histricas e Epistemolgicas sobre as Cincias Exatas e as Institui-es Cientficas) e membro do Instituto de Pesquisa Archives Poincar, ambos na Frana. Professora do Instituto de Matemtica/UFRJ. Seu livro Histria da matemtica: uma viso crtica, desfazendo mitos e lendas foi um dos vencedores do Prmio Jabuti 2013.

TERAS-FEIRAS, S 20H R$ 125 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 125

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31O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHOENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A F

JOS THOMAZ BRUM

4 AULAS

O curso apresentar, de forma introdutria, o pensamento de Agostinho de Hipona (345-430). Nascido em Tagasta (hoje Souk-Ahras, Arglia), converteu-se ao Cris-tianismo em 386, renunciando a uma brilhante carreira de professor de Retrica. Sua obra, que realiza a passagem entre a Antiguidade e o Cristianismo, estabele-ceu os fundamentos do homem ocidental.

1 09 SET > O ENCONTRO ENTRE A SABEDORIA E A F NO IMPRIO ROMANO2 16 SET > AS CONFISSES3 23 SET > A CIDADE DE DEUS4 30 SET > O MISTRIO DA TRINDADE E A ANLISE DA CONSCINCIA

JOS THOMAZ BRUM. Professor de Esttica no Curso de Especializao em Histria da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituio, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, Frana. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche Vouloir-vivre et volont de puissance. tradutor de vrios livros de Clment Rosset e Emil Cioran.

QUARTAS-FEIRAS, S 20H R$ 200 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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32ALTER AJUDA A FILOSOFIA UBUNTU EM TRS LIESRENATO NOGUERA

4 AULAS

Diante de uma oferta cada vez maior de livros de autoajuda, esse curso prope a alter ajuda: uma formulao contrria tese de que a capacidade individual suficiente para promover a soluo de problemas. Pela alter ajuda, a construo de alternativas de auxlio individual se efetiva somente no encontro com o outro. Atravs da ontologia, da epistemologia e da tica ubuntu, concebidas pelo filsofo sul-africano Mogobe Ramose, ser problematizada a limitao da capacidade que o indivduo tem para cuidar de si.

1 11 SET > DA AUTOAJUDA A ALTER AJUDAUma introduo

2 18 SET > ONTOLOGIA UBUNTUHistria da autoajuda e emergncia da alter ajuda

3 25 SET > EPISTEMOLOGIA UBUNTUBases da alter ajuda

4 02 0UT > TICA UBUNTUProtocolos da alter ajuda

RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educao e Sociedade e do Programa de Ps-Graduao em Filosofia da UFRRJ. Co-ordena o projeto de pesquisa e extenso para melhoria das escolas pblicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indgenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.

SEXTAS-FEIRAS, S 17H R$ 160 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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O GNESIS E OS MITOSCRIAO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE

ALExANDRE COSTA

4 AULAS

Livro de abertura da Tor judaica e da Bblia crist, o Gnesis ser analisado nesse curso a partir de um contnuo exerccio de interpretao de suas palavras e seus versos. Essa anlise exige a considerao de elementos filolgicos e literrios sem os quais no seria possvel uma aproximao mais efetiva de seus contedos, caso das caractersticas prprias da lngua e da tradio hebraicas, o contexto histri-co que condicionou sua escrita e sua elaborao e as sucessivas redaes que o texto original sofreu at alcanar a forma final. Constitudo de narrativas mticas consagradas sobretudo ao tema da origem do mundo e do aparecimento da mu-lher e do homem como criaturas divinas e sua posterior queda, o Gnesis oferece um acervo valioso para a reflexo acerca de questes decisivas, como a criao, o conhecimento e a humanidade.

1 14 SET > A INCLUSO DO GNESIS COMO PRIMEIRO LIvRO DA TORO primado e o privilgio das narrativas sobre a criao do mundo. A compo-sio do livro, a figura de Moiss e o patriarcado. A heterogeneidade do texto e a pluralidade de narrativas. Politesmo e monotesmo na tradio hebraica.

2 21 SET > A CRIAO DO MUNDO, UM DITO DE DEUSOs seis dias da criao e o dia de descanso: a criao das espcies, o me-canismo da reproduo e a mecnica sexual. A dinmica de um mundo em movimento contnuo.

3 28 SET > O APARECIMENTO DO HUMANO A delicada e ambgua questo da criao feita nossa imagem e nossa semelhana. O conhecimento como relao de aproximao e afastamento do divino.

4 05 OUT > O MITO DE ADO E EvA, A ABERTURA DE SEUS OLHOSAs duas rvores do den, a do conhecimento e a da vida. O saber e o sabor da morte: a perda do paraso, a expulso e a queda. O reconhecimento do problema do conhecimento como dilema moral.

ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universitt Osnabrck (Alemanha) e pela UFRJ. Ps-doutor em Teoria da Msica na Antiguidade (USP) e em Filologia Clssica (USP/Humboldt-Universitt zu Berlin). Autor de Herclito: fragmentos contextualizados e A histria da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

SEGUNDAS-FEIRAS, S 20H R$ 160 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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UMA INTRODUO FILOSOFIA DE DELEUZEDIFERENA E REPETIO

ANDR MARTINS

4 AULAS

Gilles Deleuze, professor de Filosofia da Universidade de Vincennes Paris VIII, inaugurou o que chamou de filosofia da diferena, que fez dele um dos mais im-portantes pensadores de toda uma gerao de intelectuais franceses dos anos 60. Seus primeiros livros procuravam estabelecer relaes entre os termos e os con-ceitos presentes em obras de mestres como Nietzsche, Spinoza, Hume e Kant explorando suas diferenas. Em sua fase mais madura, entretanto, Deleuze de-cidiu parar de falar sobre a diferena para criar a diferena, e assim pratic-la. Diferena e repetio, tese de doutorado logo publicada em livro, representa esse salto em seu pensamento e expe solidamente as bases de sua filosofia. Esse curso se prope a apresentar de maneira clara o pensamento de Deleuze, utilizando seus principais conceitos como ferramenta para pensar o presente.

1 14 SET > APRESENTAO: O QUE FILOSOFIA?A arte, a cincia e a filosofia: formas de pensamento. A filosofia como cria-o de conceitos.

2 21 SET > ATUAL E vIRTUAL; ExTENSIvO E INTENSIvOO que h implicado e a explicao, o pr-individual e a individuao, a intensidade e o emprico.

3 28 SET > A SNTESE DIFERENCIAL DA DIFERENAPensamos porque somos forados a pensar. O ser do pensar o impensvel.

4 05 OUT > CONCLUSO: FILOSOFIA E DIFERENA

ANDR MARTINS. Filsofo e psicanalista. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, com ps-doutorado snior em Filosofia pela Universidade de Provence, ambas na Frana. Professor associado da UFRJ e membro do Programa de Ps-Graduao em Filo-sofia (PPGF-IFCS), na mesma instituio. Coordenador do Grupo de Pesquisas Spinoza e Nietzsche: Estudos de Filosofia da Imanncia. Autor de Pulso de morte? Por uma clnica psicanaltica da potncia e de artigos publicados em diversos pases. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As iluses do eu: Spinoza e Nietzsche, Spinoza et la psychanalyse.

SEGUNDAS-FEIRAS, S 20H R$ 160 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS?vALORES, ExPERINCIAS E NOvOS vNCULOS CONTEMPORNEOS

IEDA TUCHERMAN

4 AULAS

Que configuraes determinam a maneira como vemos o mundo e a ns mesmos? Que fatores influenciam nossos pensamentos, nossas atitudes e modo de viver? Se a tecnologia trouxe consigo novos atores sociais, diferentes relaes de saber e de poder e outras formas de percepo de si e do outro, passamos a compreend-la no s como uma ferramenta para o nosso dia a dia, mas tambm como ambien-te onde se fazem presentes novas subjetividades. Partindo do contexto de uma sociedade biotecnolgica de mercado, esse curso pretende identificar, a partir da diferena entre a modernidade e a contemporaneidade, os espaos de experincia e os horizontes de expectativa que caracterizam a atualidade, buscando entender o que, afinal, somos e queremos.

1 19 OUT > DA SUBJETIvIDADE MODERNA CONTEMPORNEAA presena da juventude e dos setores marginalizados. A contracultura, a nova esttica e as condies da experincia de si. As rejeies e alteraes no corpo. As novas tcnicas de fertilizao e a fragilizao das fronteiras entre normal e artificial. A juventude como valor.

2 26 OUT > GLOBALIZAO, NOvOS ESPAOS E MEDICALIZAOAs novas relaes de trabalho e afetivas. A permeabilidade entre pblico e privado. O projeto Genoma. A medicalizao do corpo e do esprito. A concepo neuroqumica dos afetos. A sade como valor.

3 09 NOV > CONSUMO, LIQUIDEZ E AUTOAJUDA A vida como consumo e o capitalismo afetivo. Do estatuto de cidado ao de consumidor, da identidade senha. A subjetividade flexvel, fraca e conectiva. O surto de aconselhamento e o sucesso da autoajuda. A eficincia como valor.

4 16 NOV > vIRTUALIDADE, AFETOS E IMAGEMA compresso do tempo e do espao, a eficincia dos dispositivos mveis, o uso poltico e afetivo das redes sociais. Sites de relacionamento e a nova compre-enso do outro. O reconhecimento de si como imagem e informao: o selfie.

IEDA TUCHERMAN. Doutora em Comunicao pela UFRJ e ps-doutora pelo Institut de Recherche en Accoustique et Musique (Ircam), Centro Georges Pompidou, Paris. Pro-fessora associada do Programa de Ps-Graduao em Comunicao da Escola de Co-municao da UFRJ, coordenadora do grupo de pesquisa Imaginrio Tecnolgico e pes-quisadora bolsista do CNPq. Autora do livro Breve histria do corpo e de seus monstros, publica ensaios e textos em peridicos da rea e em coletneas diversas.

SEGUNDAS-FEIRAS, S 20H R$ 160 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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36A SOLIDO E A PSICANLISESANDRA NISKIER FLANZER

3 AULAS

Sim, minha fora est na solido. No tenho medo nem de chuvas tempestivas,

nem das grandes ventanias soltas, pois eu tambm sou o escuro da noite.

Clarice Lispector, A hora da estrela

Vivemos guiados pela expectativa de felicidade. Diante do que nos falta, ideali-zamos um encontro pleno, na companhia de algo ou algum que possa nos com-pletar. Mas h, em nossa gnese, uma solido fundamental, presente ao longo dos sculos, e que a cultura contempornea insiste em recusar em prol de um ideal de bem-estar. Por que ser que as tantas opes, estratgias diversas para nos livrar da solido, terminam por acentu-la? Esse curso abordar os conceitos psicanal-ticos que concernem noo de solido, ressaltando suas implicaes cotidianas para o sujeito moderno.

1 04 NOV > CONCEITOS PSICANALTICOSFreud e Lacan em uma leitura sobre a solido. possvel encontrar o par perfeito naquilo que buscamos para nos fazer companhia? A castrao como impossibilidade de um encontro absoluto.

2 11 NOV > ENTRE A PERDA E A FALTAFatores estruturais da condio do sujeito. Exemplos atuais de como busca-mos escamotear a prpria solido em uma cultura cada vez mais frentica.

3 18 NOV > ENTRE O DESEJO E A DEMANDAA solido do sujeito constitudo. Dificuldades reais: sujeio autoridade versus sujeio alteridade. Entre o sujeito e o objeto h um vazio.

SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanaltica pela UFRJ. Autora dos livros A pa-lavra e Por um, segundo.

QUARTAS-FEIRAS, S 20H R$ 120 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 120

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37CONVIVENDO COM PESSOAS DIFCEIS IIANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS

RICARDO KRAUSE

3 AULAS

O filsofo espanhol Ortega y Gasset dizia que civilizao , sobretudo, vontade de convivncia. Mas quando falta vontade e sobra necessidade, nem sempre a coexistncia das mais civilizadas. Como lidar com ansiosos e amedrontados? E com ardilosos e predadores? E com insatisfeitos crnicos? O limite sutil entre o exagerado e o patolgico nos traos de personalidade o objeto de estudo desse curso, cujo mote a seguinte questo: de que maneira o entendimento da dinmi-ca por trs dos sintomas pode nos ajudar a compreender melhor aqueles que nos incomodam?

1 23 NOV > ME SEGURA QUE EU vOU TER UM TROOAnsiosos, amedrontados e evitativos. Os pnicos, medos e inseguranas do nosso dia a dia no espectro da ansiedade.

2 30 NOV > O SILNCIO DOS NADA INOCENTESPremeditados, ardilosos, predadores indiferentes ao outro. O sucesso a qualquer custo do espectro antissocial.

3 07 DEZ > I CANT GET NO SATISFACTIONEntediados, enciumados, excessivos, insuficientes, desencontrados e des-confortavelmente autnomos nas novas patologias da ps-modernidade.

RICARDO KRAUSE. Mdico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infncia e Adolescncia pela Associao Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associao Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infncia e Adolescncia. Mdico assistente do Setor de Psiquiatria da Infncia da Santa Casa de Misericrdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associao Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profisses Afins (Abenepi-RJ).

SEGUNDAS-FEIRAS, S 20H R$ 125 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 125

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ENTO

38DILEMAS TICOS DA ATUALIDADEMERCADO, CONSUMO, PRIvACIDADE E ExPRESSO

LEANDRO CHEvITARESE

4 AULAS

A atual condio da cultura acarreta mudanas fundamentais em inmeras reas da vida poltica, social e existencial, articulando questes ticas diretamente relacio-nadas vida cotidiana. Esse curso vai considerar alguns temas polmicos da atu-alidade que trazem consigo questes filosficas fundamentais. Para abordar cada assunto, procuraremos apresentar teorias ticas que possam servir de alicerce para uma reflexo mais cuidadosa sobre cada uma das dificuldades envolvidas, a fim de que possamos considerar melhor as decises e aes no tempo em que vivemos.

1 24 NOV > LIBERDADE DO MERCADO: TUDO EST vENDA?O que pode ser objeto de comercializao em uma sociedade democrtica de direito? Quais deveriam ser os limites ticos do mercado? E haveria como determin-los?

2 01 DEZ > LIBERDADE DO CONSUMIDOR: PODE-SE CONSUMIR O QUE QUISER?

Qual a responsabilidade social daquele que consome? Quais os limites do que se pode consumir diante de previsveis consequncias sociais e ambien-tais? E haveria limites para a liberdade de consumir?

3 08 DEZ > PRIvACIDADE vS SEGURANA: A PRIvACIDADE INvIOLvEL?At que ponto os clamores por segurana no acabam por violar o direito privacidade? E at que ponto a privacidade deve ser preservada diante de riscos segurana social? Como determinar eticamente tal relao?

4 15 DEZ > LIBERDADE DE ExPRESSO: PODE-SE DIZER O QUE QUISER?Quais os limites da liberdade de expresso e manifestao poltica em uma sociedade democrtica? Quando, e sob que condies, a liberdade se con-verte em violncia? E deveria haver limites para a liberdade de expresso?

LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-sofia do Departamento de Educao e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especializao em Filosofia Contempor-nea da PUC-Rio.

TERAS-FEIRAS, S 20H R$ 200 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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MITOS MASCULINOSvIRILIDADE, POTNCIA, FERTILIDADE

RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA

4 AULAS

A partir da leitura de narrativas mticas gregas, nrdicas, iorubs e indianas de Zeus, Prapo, Frey, Xang, Exu e Shiva, um filsofo e um antroplogo propem uma leitura multidisciplinar sobre a masculinidade. Ao longo de quatro aulas, sero abordadas as concepes do masculino na Antiguidade, na Idade Mdia e na Mo-dernidade luz de interpretaes mticas, sociolgicas, filosficas e psicanalticas.

1 25 NOV > INTRODUO AOS ESTUDOS DA MASCULINIDADEUm panorama da histria das relaes de gnero. Perspectivas antropol-gicas, sociolgicas, filosficas e psicanalticas sobre modelos de masculi-nidade.

2 02 DEZ > ZEUS E xANGPerspectivas antropolgicas, sociolgicas, filosficas e psicanalticas sobre os aspectos de virilidade, potncia e fertilidade em Zeus e Xang.

3 09 DEZ > PRAPO E ExUPerspectivas antropolgicas, sociolgicas, filosficas e psicanalticas sobre os aspectos de virilidade, potncia e fertilidade em Prapo e Exu.

4 16 DEZ > FREY E SHIvAPerspectivas antropolgicas, sociolgicas, filosficas e psicanalticas sobre os aspectos de virilidade, potncia e fertilidade em Frey e Shiva.

RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educao e Sociedade e do Programa de Ps-Graduao em Filosofia da UFRRJ. Co-ordena o projeto de pesquisa e extenso para melhoria das escolas pblicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indgenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.

ROLF MALUNGO DE SOUZA. Antroplogo, professor adjunto da UFF. Pesquisas temticas ligadas ao gnero masculino desde 1998. Corroteirista da srie de TV Homens de verdade.

QUARTAS-FEIRAS, S 20H R$ 160 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOSSUBJETIvIDADE ATUAL EM ANLISE

NINA SAROLDI

4 AULAS

Em O mal-estar na cultura, de 1929, Freud usa a expresso supereu da cultu-ra para designar a ntima relao que cada um de ns mantm com o momento histrico em que vive. Partindo dessa ideia, o curso analisar as modificaes na subjetividade ocorridas desde os tempos do criador da psicanlise at nossos dias.

Ao longo de quatro encontros, sero examinados os efeitos no aparelho psquico de cada indivduo da passagem de uma sociedade industrial e da poupana para uma sociedade ps-industrial e do crdito.

1 25 NOV > O SUPEREU DA CULTURAO reforo da tica do trabalho no final do sculo XIX e incio do XX.

2 02 DEZ > O MAL-ESTAR MELHOROU?O supereu da cultura como incitador de gozo na sociedade de consumo. Deprimir para cima.

3 09 DEZ > OBSESSO NA CONTEMPORANEIDADEDo ritual privado exibio nas redes sociais. A lista infinita de compras e as patologias da insuficincia.

4 16 DEZ > ExCITAO E HORROR AO vAZIOCompulso emisso e transtorno de dficit de ateno generalizado.

NINA SAROLDI. Professora adjunta da Uni-Rio. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e dou-tora em Teoria Psicanaltica pela UFRJ. Ps-doutorado em Sociologia da Cultura (Ho-chschule fr Grafik und Buchkunst, Leipzig). Organizadora da coleo Para ler Freud e autora de O mal-estar na civilizao As obrigaes do desejo na era da globalizao.

QUARTAS-FEIRAS, S 20H R$ 140 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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PEN

SAM

ENTO

41FEMINILIDADES EM FREUD, LACAN E DEPOISJ GONDAR

3 AULAS

Foram as mulheres que guiaram Freud na inveno da psicanlise. De incio, ele pensava que masculino e feminino eram complementares, como os dedos da mo em uma luva. Mais tarde, constatou que a sexualidade feminina tinha especifici-dades. Lacan deu destaque singularidade feminina, apontando o modo prprio de gozo das mulheres e sua insero na cultura. Algumas dessas ideias tm sido criticadas pelas feministas e tericas queer contemporneas. No seria interessan-te ouvir o que elas tm a dizer? Esse curso apresenta a psicanlise com relao s feminilidades traa o percurso dessa investigao nas obras de Freud e Lacan e o confronta com as crticas feitas na atualidade aos dois pensadores.

1 30 NOV > FEMINILIDADE EM FREUD2 07 DEZ > FEMINILIDADE EM LACAN3 14 DEZ > FEMINILIDADE NO CONTEMPORNEO

J GONDAR. Psicanalista, doutora em Psicologia Clnica e professora do Programa de Ps-Graduao em Memria Social da Uni-Rio. Autora de Os tempos de Freud e organi-zadora de Memria e espao, Trilhas do contemporneo, O que memria social? e Por que memria social?.

SEGUNDAS-FEIRAS, S 20H R$ 115 NA INSCRIO + 2 PARCELAS DE R$ 115

42A ASSIM CHAMADA VIOLNCIACULTURA E EMOES

MARIA CLAUDIA COELHO

3 AULAS

A violncia um assunto que atravessa vrias reas da vida. Est presente no cotidiano, em diversas formas de agresso ou vitimizao fsicas, verbais ou morais. Nas instituies, recebe nomes particulares, como assdio ou bullying. Perpassa inmeros modos de produo cultural, sendo tema de romances, filmes e telenovelas. Articula-se a diversos marcadores, como gnero, orientao sexual ou raa, ganhando, assim, configuraes particulares a violncia contra a mulher, a homofobia, o racismo.

Nesse curso, a violncia ser analisada a partir de sua relao com dois aspectos: as representaes