Episteme em Artigos X - Pontual Londrina · 2019. 8. 7. · Episteme em Artigos X Ver crianças e...

Episteme em Artigos

X

Ver crianças e adolescentes produzindo conhecimento é algo encantador, este é o objetivo do projeto de pesquisa Episteme que há doze anos desenvolve suas atividades no Colégio Pontual.

Para nós as páginas deste livro representam todo o empenho da Equipe, por isso leiam, aprendam e compartilhem, este é o melhor resultado.

Tecnologia

Pontual Centro de Ensino - Uma escola feita a mão...Rua Quintino Bocaiúva, 812, 3° Andar - Londrina PR

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2016Volume X

OrganizaçãoCarlos Henrique Silva

Edson GonçalvesFrancielle SilvaGlauce Pagan

Maria Luisa Marigo

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou em partes sem autorização prévia.

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ÍndiceApresentação .......................................................................................... 04

Dedicatória ............................................................................................... 05

Do laboratório à prática: mosquito transgênico da dengue ................ 06Matsuoka, Ana Luiza YukariPagan, Glauce

AAAA - Aparelho automotivo anti-asfixia .............................................. 13Tibério, Ana Beatriz Hirashima, Camila EmyYoshi, Halyssa Christinna Mayumi HungaroPortella, Isadora V.Duarte, Carlos HenriquePagan, Glauce

Tecnologia na atualidade: um estudo sobre os transgênicos ............. 17Martins, Eduardo KitiPagan, Glauce

Energia infinita: realidade ou ilusão? .................................................... 30Bilibio, João GabrielHile, BenjaminHirata, WilliamPagan, GlauceDuarte, Carlos Henrique

Eficiência de difusores de ambiente feitos a partir de plantas com efeito repelente no controle do mosquito da dengue ..................................... 37Fujisawa, RaquelPagan, GlauceSilva, Francielle Pereira

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ApresentaçãoPara o projeto de pesquisa Episteme, o ano de 2016

foi dedicado ao estudo da tecnologia, esta foi analisada sob perspectivas diversas. Deslumbramos possibilidades, avaliamos seus impactos, promovemos interação.

Finalmente, com este esperado lançamento, resultado de dedicação intensa e trabalho árduo, desejamos excelente leitura e que o conhecimento seja singelamente propagado.

Os autores.

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A todos que fizeram parte da construção de cada trabalho.

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DO LABORATÓRIO À PRÁTICA: MOSQUITO TRANSGÊNICO DA DENGUE Matsuoka, Ana Luiza Yukari – 16 anosPagan, Glauce – Professora de redação

Resumo

Esta pesquisa apresenta uma análise de diversos aspectos relacionados à nova técnica que foi desenvolvida no combate à dengue. Técnica esta, que se refere à fabricação, em laboratório, de um mosquito da dengue geneticamente modificado, o OX513a. A proposta deste procedimento apoia-se na necessidade de métodos rápidos e eficazes no árduo combate às atuais ameaças da dengue, zika vírus e febre Chikungunya, que assolam impiedosamente nosso país nos dias atuais; e que ainda se encontram numa etapa de testes e levantam muitos questionamentos que estão sendo estudados arduamente. Foi utilizada como base para a pesquisa, uma questão principal: o futuro incerto que esses mosquitos poderão proporcionar à população e ao ambiente. Foram considerados e questionados inúmeros fatores, dentre eles: a possibilidade de haver mutações e os mosquitos transgênicos se tornarem, também, ameaças; a segurança das populações submetidas aos mosquitos, a viabilidade da técnica ao nosso país, considerando a quantidade de mosquitos necessários à eficácia dela, o valor investido no desenvolvimento, dentre outros. Alguns estudos científicos sobre o assunto foram tomados como base para a formação de quadros comparativos ao longo da pesquisa, com a intenção de referenciar os temas abordados, além de possibilitar uma análise mais aprofundada dos fatores relacionados a essa nova técnica. Em geral, pesquisas atualizadas sobre os avanços da técnica, assim como seus resultados, prós e contras.

Palavras-chave: Mosquitos Transgênicos; OX513a; Dengue; Testes.

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Introdução

Nos dias atuais, é perceptível que uma séria crise relacionada a uma tríplice epidemia de dengue, zika vírus e febre chikungunya tem se instaurado no nosso país. A cada dia, mais e mais pessoas contraem a dengue e as demais doenças relacionadas, principalmente, a um grande vilão: o mosquito Aedes aegypti.

Devido a essa grande proliferação do mosquito, algumas medidas têm sido tomadas para tentar solucionar, ou pelo menos amenizar a situação. Uma dessas medidas foi o desenvolvimento de um mosquito geneticamente modificado, o OX513A, que propõe o controle da reprodução desenfreada do mosquito.

O fato de este mosquito ser transgênico (geneticamente modificado) produzido em laboratório, levanta algumas dúvidas em relação ao futuro incerto que pode promover. E, por isso, existem algumas questões relevantes a serem analisadas, como, por exemplo: a possibilidade, mesmo que mínima, de que o mosquito sofra mutações e se torne imune a um dos genes modificados, que determina que os mosquitos machos soltos no ambiente morram dias após se reproduzirem com as fêmeas e ainda, faz com que os ovos e até mesmo os filhotes não se desenvolvam e morram, o que causaria um grande problema, pois ele poderia se reproduzir livremente e se tornaria incontrolável.

Outra questão se relaciona à quantidade astronômica de mosquitos necessários à realização e eficácia da técnica já observada no número de mosquitos soltos nas cidades que já os testam, a exemplo da cidade de Piracicaba-SP, onde o número gira em torno de, aproximadamente, 23 milhões de mosquitos em dois bairros da cidade, de abril de 2015 até cerca de dezembro do mesmo ano, segundo a BBC Brasil. Em Campinas-SP, sede da primeira “fábrica do mosquito”, a capacidade de produção por semana é de 500 mil insetos (número que pode ser ampliado prontamente), mas para que

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a técnica apresente resultados significativos, é necessário que haja uma continuidade na produção e soltura, fator que pode trazer riscos à população exposta, devido a quantidade exorbitante de mosquitos. Diante dessas questões, este projeto tem por objetivo pesquisar e analisar, questões relevantes quanto a realização, riscos e eficiência relacionadas a esta técnica, bem como analisar pesquisas científicas de especialistas no assunto, visando estudar seus aspectos, tanto positivos quanto negativos.

Metodologia/Materiais e Métodos

Trabalho bibliográfico, baseado na análise de pesquisas desenvolvidas por especialistas no assunto.

Para a realização deste estudo, foram realizadas análises que partem da ideia inicial de criação do mosquito geneticamente modificado, até a sua utilização na prática, ainda que em fase de testes.

Na fase inicial deste projeto, foi realizada uma pesquisa prévia acerca do mosquito Aedes aegypti, sua origem e história, características fisiológicas e uma breve descrição das doenças transmitidas pelo mesmo. Após obter uma visão geral do mosquito, foram realizadas pesquisas em uma área mais específica: a engenharia genética relacionada a ele. Diante disto, é possível observar que atualmente várias técnicas relacionadas ao assunto já tem sido desenvolvidas, entretanto, dentre elas foi escolhido o OX513A, mosquito geneticamente modificado, tema central desta pesquisa.

Por meio da análise de algumas teses e estudos mais aprofundados de autores como Helen Wallace em seu livro “Mosquitos Geneticamente Modificados: Preocupações Atuais”, além de análises dos testes realizados no Brasil, em cidades como Piracicaba-SP, Campinas-SP (sede de pesquisas), Juazeiro-BA, dentre outros, foi possível realizar este projeto.

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Fundamentação Teórica

Devido à situação atual de epidemias de dengue, zika vírus e febre Chikungunya que assolam a população, foi desenvolvido pela Oxitec, empresa britânica de biotecnologia, o OX513A. Inicialmente foram realizados testes nas ilhas de Cayman e na Malásia, até chegar ao Brasil.

O OX513A é um mosquito geneticamente modificado, a sua linhagem de machos é liberada na natureza para copular com fêmeas selvagens. O sistema do OX513A atua da seguinte maneira: “os cientistas misturam o material genético de drosófilas (moscas- das - frutas) com o Aedes aegypti, e este processo faz com que suas larvas produzam uma proteína letal, que causa sua morte ainda no estágio de larva ou pupa”. Segundo Teixeira (2011). Ou seja, por meio da “condicionalidade letal”, as larvas dos mosquitos gerados pela copulação entre o macho modificado e a fêmea selvagem, expressam uma proteína chamada tTA. O alto nível desta proteína é tóxico para os mosquitos, desta forma suas larvas morrem por toxidade.

O mosquito só pode sobreviver e chegar à fase adulta na presença de tetraciclina, este componente atua como um “interruptor” e por meio dele vários mosquitos podem se reproduzir, mas em sua ausência, muitos deles morrem. Este aspecto tem relação com o “RIDL (do inglês “Liberação de Insetos que Carregam um Gene Letal Dominante”) – sistema transgênico espécie- específico que induz a letalidade nos organismos portadores do transgene”³ Este sistema induz a um aumento de tTA, que promove a morte das células, pois o teTO estimula ainda mais a expressão de tTA no interior da célula. Porém quando há presença de tetraciclina o sistema é bloqueado pois o tTA tem mais afinidade por tetraciclina do que por teTO. Desta forma os mosquitos podem se reproduzir em laboratório.

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Resultados/Discussão Até o momento percebeu-se que os testes tem apresentado

resultados positivos, assim como ocorreu na cidade de Juazeiro, na Bahia, onde houve uma redução de 80% na população selvagem do mosquito. Além de ter reduzido 82% da quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti em bairro de Piracicapa-SP. Isso fez com que algumas cidades decidissem prorrogar o período de testes e estendesse as áreas de atuação.

Considerações Finais/Conclusões

A partir dos estudos apresentados, é importante ressaltar que ainda podem haver riscos para a humanidade, uma vez que o OX513A, por ser um mosquito modificado, produzido em laboratório, não apresenta garantia de quais serão os resultados obtidos ou como se comportarão, caso ocorra algum tipo de mutação. Há ainda uma preocupação relacionada a quantidade necessária de mosquitos para a eficácia da técnica (considerando que o OX513A é fisicamente mais fraco).

Outra questão a ser considerada, é que com a possível diminuição do Aedes aegypti, haja um desequilíbrio ambiental no nicho ecológico, e este possa ser substituído por outra espécie que também transmita as mesmas doenças.

Desta forma, ainda se faz necessária a realização de maiores pesquisas e estudos, talvez por tempo indeterminado, para que técnicas como esta, criadas para auxiliar no combate a doenças que afetam a população, não agravem ainda mais a situação atual, e sim prossigam em direção ao avanço e a melhoria.

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Referências

CARVALHO, EDUARDO - Brasil inaugura primeira fábrica de mosquitos transgênicos. Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/07/brasil-inaugura-primeira-fabrica-de-mosquitos-da-dengue-transgenicos.html>Acesso em: 06 de maio de 2016.

CRUZ, INSTITUTO OSWALDO - Conheça o comportamento do mosquito Aedes aegypti e entenda a razão que leva este pequeno inseto a ser taxado desta forma.Disponível em: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/oportunista.html>Acesso em: 11 de março de 2016.

CRUZ, INSTITUTO OSWALDO - O mosquito Aedes aegypti faz parte da história e vem se espalhando pelo mundo desde o período das colonizações.Disponível em: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/longatraje.html>Acesso em: 11 de março de 2016.

OLIVEIRA, S. L.; OLIVEIRA, D.C.; CAPURRO, M. L.; - Mosquito transgênico: do paper para a realidade. Revista de Biologia (2011), 6b: 38-43. Publicado: 22 de julho de 2011.Disponível em: <http://www.ib.usp.br/revista/node/67>Acesso em: 15 de abril de 2016.

PINTO, RODRIGO - Em limbo regulatório, mosquito transgênico avança no Brasil.Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2016/02/160203_mosquito_trangenico_rp>Acesso em: 01 de abril de 2016.

SUPER, REDAÇÃO; Editado por Bruno Garatonni - A era dos transgênicos. Abril,Superinteressante, edição 337.

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Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/a-era-dos-mosquitos-transgenicos>Acesso em: 01 de abril de 2016.

WALLACE, HELEN - Mosquitos geneticamente modificados: Preocupações Atuais. 2013. Third World Network, Fundação Heinrich Boll Brasil - RJ. p. 8- 23.

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AAAA - APARELHO AUTOMOTIVO ANTI-ASFIXIATibério, Ana Beatriz – 12 anosHirashima, Camila Emy – 12 anosYoshi, Halyssa Christinna Mayumi Hungaro – 12 anosPortella, Isadora V. – 16 anosDuarte, Carlos Henrique – OrientadorPagan, Glauce – Orientador

Resumo

Levando em conta as recorrentes situações em que pais deixam seus filhos dentro de carros, o que, na grande maioria das vezes, os leva à morte em pouco tempo, elaboramos o projeto com o intuito de solucionar tal problema. Assim, a fim de que os objetivos aqui pretendidos fossem cumpridos, elaboramos, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica que nos esclarecesse quais as causas destes esquecimentos. A partir deste estudo, construímos um equipamento com a finalidade de alertar os responsáveis pela criança assim que esta fosse deixada no veículo. A ativação do mecanismo deve acontecer logo que o peso corporal do motorista for retirado e o da criança permanecer. Dessa forma, todas as possibilidades para um bom funcionamento deste mecanismo serão discutidas no desenvolvimento deste estudo. Alguns dos itens analisados foram: o baixo custo, a automatização do dispositivo, bem como o tipo de som emitido. Esperamos, com esta pesquisa, não só criar uma solução para o problema, mas enaltecer discussões sobre a gravidade dele, além de chamar a atenção dos pais, já que, embora não imaginemos, são situações que tem ocorrido com certa frequência, nos mais diversos países.

Palavras chave: Dispositivo, Carro, Baixo Custo, Criança

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Introdução

Pode-se notar, com certa frequência, notícias sobre crianças que foram esquecidas em automóveis e que vieram a óbito ou que sofreram sequelas ocasionadas pelo sufocamento ou superaquecimento dos órgãos, após permanecerem por determinado tempo nos carros de seus responsáveis.

Anualmente, estima-se que de 15 a 25 crianças venham a óbito por este fator, o tempo que leva para ocorrer varia muito, já que o carro pode aquecer muito em poucos minutos, mesmo que esteja numa temperatura de 14°C.

Mesmo que já existam projetos com esse propósito, o custo de aquisição destes dispositivos é muito alto, e não acessíveis à população.

A partir de tais fatos, começamos a pesquisar uma solução para este grande problema, procurando um modo de criar um dispositivo automático e que seja de baixo custo, para ser acessível, e ser instalado em carros.


As ocorrências não são incomuns, estima-se que 11% dos pais Norte-Americanos admitiram ter esquecido os filhos em carros, o que equivale a 1,5 milhões de pais.

Num ambiente com temperatura de 14Cº, a temperatura de um veículo pode chegar até 36Cº com 80% das mudanças ocorrendo na primeira hora.

Os efeitos na criança são inicialmente brandos: O calor ocasiona apenas desconforto, porém conforme o tempo passa, os efeitos se agravam e causam desidratação e/ou exaustão. Há o risco de Insolação Grave, aos poucos a temperatura do carro aumenta, e o ar vai ficando rarefeito, causando asfixia. Chegando a 40° Celsius, o sistema nervoso central começa a falhar, provocando convulsões, coma e até morte por AVC.

No meio deste processo, a criança pode entrar em desespero, e causar ferimentos leves a si mesma.

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Metodologia

Para a realização deste trabalho foi feita inicialmente uma pesquisa teórica, sobre casos similares ao assunto abordado, esses dados foram utilizados para montar o dispositivo com base naquilo que notamos aparecer com certa relevância nos casos analisados, a rotina estressante e falta de tempo dos pais, o que pode ocasionar o esquecimento, trazendo problemas mais graves.

Tentaremos fazer com que o dispositivo seja de fácil acesso, tendo um baixo custo de aquisição.

Materiais

Material Quantidade PreçoCentral de Alarme Automotiva 1 R$ 100,00Botão 1 R$ 1,80

Resultados De acordo com os testes realizados com o aparelho,

percebemos eficácia na maioria das tentativas. A partir do princípio de que um adulto leva aproximadamente 20 segundos para se levantar e retirar o filho da parte traseira do veículo, programamos o mecanismo para que dispare na possibilidade do tempo se esgotar e ainda for detectado a presença de determinado peso no banco da criança, porém não for detectado a presença do motorista.

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Referências

http://extra.globo.com/noticias/mundo/pai-que-deixou-filho-no-carro-pesquisou-quanto-tempo-um-animal-sobrevive-em-veiculo-quente-13024373.html

diariodebiologia.com/2014/12/o-que-realmente-acontece-quando-um-bebe-e-deixado-dentro-de-um-carro-fechado-video/http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/crianca-deixada-em-carro-fechado-e-no-sol-pode-morrer-em-duas-horas-20130205.html

http://www.polyteck.com.br/posts/porque-as-criancas-esquecidas-em-carros-vao-obito-como-evitar/

http://www.annemergmed.com/issue/S0196-0644(13)X0005-8

http://www-nrd.nhtsa.dot.gov/Pubs/811655.pdf

http://www.safercar.gov/parents/index.htm

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/01/filho-de-2-anos-de-delegado-de-mt-morre-apos-ficar-trancado-em-carro.html

http://www.conversinhademae.com.br/2013/03/projeto-quer-evitar-morte-de-criancas.htmlwww.publico.pt/mundo/noticia/em-media-morrem-por-ano-38-criancas-norteamericanas-esquecidas-nos-carros-1664364

https://www.google.com.br/amp/oglobo.globo.com/rio/bebe-esquecido-em-carro-pelo-pai-morre-asfixiado-em-volta-redonda-6678811%3fversao=amp?client=ms-android-samsung

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TECNOLOGIA NA ATUALIDADE: UM ESTUDO SOBRE OS TRANSGÊNICOSMartins, Eduardo Kiti – 13 anosPagan, Glauce – Orientador

Resumo

Este estudo tem por objetivo descobrir se os transgênicos podem ou não causar problemas, sejam eles no momento do consumo/convívio ou após um período de tempo, além disso, busca-se descobrir se a população sabe o que são transgênicos, se sabe identificar um e se há algum incômodo em relação a eles, tendo em vista que há uma crescente utilização de produtos geneticamente modificados em diversas áreas.

Palavras-chave: transgênico; saúde; sociedade

Introdução

Transgênico é o nome dado aos seres que possuem presentes em seu genoma, o genoma de outro ser, podendo ser completamente diferente, ou parecido, ou seja, podem ser desde mutações prováveis de acontecerem caso os seres fiquem em um mesmo ambiente, como duas plantas com algum grau de parentesco, até uma mutação simplesmente impossível, como uma planta e um animal ou um fungo, etc.

Essa circunstância só é possível através de uma ciência chamada engenharia genética, já que, por meio dela, é possível isolar o gene desejado, transportá-lo e acoplá-lo ao DNA do ser receptor, podendo, assim, fazer com que determinado ser possua as resistências, fraquezas ou até produza tecidos de outros seres, assim são abertas possibilidades e opções de meios para favorecer ou trazer alguma evolução para a sociedade em que vivemos hoje, fazendo com que determinada planta produza em maior quantidade, determinada semente cresça mais rápido ou produza mais óleo, fazer com que determinado animal cresça mais, produza mais carne e gordura, etc.

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Porém, diversos estudos apontam que os transgênicos podem causar câncer, alguns até apresentam experimentos usando camundongos como cobaia e fazendo-os se alimentar com transgênicos. Contudo, a ligação entre os transgênicos e o câncer nunca foi realmente comprovada, ou documentada, mas mesmo assim a população deve e tem que ter o direito de escolher se vai ou não consumir determinado produto por ele ser transgênico, ou se vai ou não a algum estabelecimento que usa esses produtos.

O primeiro ser a se tornar transgênico foi uma bactéria, os pesquisadores Stanley Cohen e Herbert Boyer fizeram com que ela começasse a produzir a insulina humana, mas o comércio da chamada insulina recombinante demorou cerca de 10 anos para ser aprovado. Contudo, o ser humano já “cria” animais e plantas melhores há algum tempo, mas usando métodos mais tradicionais, como procriando os melhores animais, mais gordos ou que produziam mais pelo e leite, ou as melhores plantas, que produzem mais frutos, mais grãos, que crescem mais facilmente, etc.

Hoje, no Brasil, existem diversos transgênicos, contudo, são apenas quatro principais para o comércio e exportação, a soja, o milho, o algodão e a canola. A maior parte deles é caracterizado por ser resistente a herbicidas, dessa forma, o cuidado que os agricultores precisavam ter para com os espécimes naturais para que eles não sofressem danos do herbicida, não é mais necessário, fazendo assim com que herbicidas e inseticidas fossem usados sem cuidado algum já que com os transgênicos, não há mais preocupações quanto ao lucro. Este fato traz junto com si uma jogada de marketing muito bem pensada, já que a empresa que produz os seres transgênicos, também produz os herbicidas, ou seja, o que eles não ganham por não venderem sementes que produzem seus próprios transgênicos, eles ganham vendendo veneno e intoxicando a população já que não há nada que diga que as plantas, principalmente de ordem alimentícia, devem ser lavadas antes de serem postas para a população.

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Assim, a partir do que foi dito anteriormente, o objetivo deste trabalho é informar aos consumidores o que eles estão levando para suas casas, dando para seus filhos e se o consumo de transgênicos pode vir a trazer problemas.


Os transgênicos, hoje, estão concentrados nas mãos de um número limitado de empresas que, juntas, mantêm o monopólio mundial nesta área, desta forma, fazendo com que seus produtos sejam os mais comprados, aumentando seus poderes, influência e conseguindo mais capital para melhorar sua produção, assim fechando um ciclo de lucro e produção de transgênicos.

Por mais que sejam grandes, essas empresas não querem que a população saiba o que eles estão vendendo, dessa forma comercializam seus produtos na forma de objetivos fictícios. As empresas que estão ligadas à produção de transgênicos, estão, também, ligadas à produção de agrotóxicos, já que a partir de um produto principal, no caso os transgênicos, conseguem implementar no lucro, empurrando ao comprador seus agrotóxicos, pesticidas, ou produtos que vão aumentar a produtividade das sementes.

No Brasil, essas grande produtoras compraram todas as etapas da cadeia agroalimentar, desde a produção das sementes, até o transporte e comércio dos grãos. Assim, todos os produtores ficam sujeitos a comprar de empresa X, aumentando o poder e o capital desta empresa, além de acabar por ter de usar em suas terras sementes sem comprovação de melhora e pagando muito mais caro pelos produtos.

De acordo com o Ministério da saúde, os alimentos mais consumidos são, em ordem de relevância:

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1. Arroz: 81,7% consomem regularmente2. Feijão: 67,9%3. Pães: 55,6%4. Sucos: 53,4%5. Carnes: 51,6%6. Refrigerantes: 44,9%7. Doces: 39,3%8. Café: 38,3%9. Frango: 35%10. Hortaliças: 33,9%

Pensando nesta lista, conclui-se que grande parte dos brasileiros, consomem diariamente transgênicos, já que o feijão transgênico já é legalizado e produzido no Brasil, os pães, em sua maioria, levam óleo de soja em sua fabricação, tornando-os transgênicos, existem sucos de soja no mercado, assim contendo em sua composição, elementos transgênicos, os animais, geralmente, são alimentados com ração que leva em sua composição, elementos transgênicos, como a soja e o milho. O arroz transgênico já está sendo estudado e testado em países como China e Filipinas e promete trazer mais betacaroteno em seus grãos, suprindo melhor a necessidade de vitamina A no organismo humano.

As hortaliças, em sua grande maioria, não são transgênicas, contudo, principalmente as folhosas, apresentam excesso de agrotóxicos em sua superfície de contato com o mundo exterior, sendo elas as primeiras folhas e a parte de cima, onde há o maior acúmulo de veneno.

Hoje, os transgênicos estão distribuídos em torno de todo o globo, estando presentes em todos os continentes, exceto pela Antártida, cobrindo mais de 170 hectares de terra, que é o equivalente ao território, em extensão, do Alaska. As culturas plantadas, geralmente, são a mandioca, a soja, o algodão e outros, em uma taxa menor, porém não pequena, já que em 2012, a soma da área com transgênicos era maior que a soma da área com plantas convencionais. Através destes dados é

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possível ter uma ideia de como as empresas produtoras de transgênicos estabelecem seu poder, através do controle dos agricultores e, consequentemente, de suas propriedades, ou em outras palavras, controlam a área onde seus produtos se encontram.

Abaixo, foi montada uma tabela com o nome da empresa e sua produção, para melhor entendimento.

Nome da empresa Produção 1 Produção 2 Produção 3

Monsanto Espécies de milho:Yield Gard (2007)RR2 (2008)YR Yeld Gard RR2 (2009)Pro (2009)Pro2 (2010)Yield Gard VT (2010)MON89034xMON88017 (2011)Power Core (2010) - Produzido em conjunto com a Dow

Espécies de algodão:Bolgard I (2005)RR v(2008)Bolgard I RR (2009)Bolgard II (2009)Mon88913 (2011)Bolgard II RR Flex (2012)

Espécies de soja:RoundUp Ready (RR1) (1998)Intacta (RR2) (2010)

Bayer Espécies de milho:LL (2007)

Espécies de algodão:LL (2008)Glytol (2010)Twin Link (2011)Glytol x Twin Link (2012)GTxLL (2012)

Espécies de soja:Liberty Link (LL) (2010)

Syngenta Espécies de milho:TL-BT (2007)TG (2008)TL-TG (2009)Viptera (2010)

- -

Dow Espécies de milho:HR Herculex (2009)HX-YG-RR2 (2011)TC1507xMON810 (2011)

Espécies de algodão:Widestrike (2009)

-

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Ou Pont Espécies de milho:HR Herculex (2009)HX-YG-RR2 (2011)TC1507xMON810 (2011)

- -

Embrapa Espécie de feijão:Embrapa 5.1

Espécie de soja:Cultivance (2009) - Produzido em conjunto com a Basf

-

Basf Espécie de soja:Cultivance (2009) - Produzido em conjunto com a Embrapa

- -

Resultados/Discussão

Aplicado em meu colégio, o objetivo do questionário foi medir quanto os alunos estavam sabendo sobre os transgênicos, desde o significado, até como identificar determinado produto através de sua embalagem, passando por questionamentos sobre opinião e validade do próprio questionário. A partir dos dados, consegui perceber que, mesmo com algumas informações importantes estando sem a devida porcentagem de conhecimento, o básico foi atingido, pois demonstra que os alunos não estão mais na “base” ignorante, já que quase 90% deles responderam que sabem o significado de transgênicos, contudo, quase 40% não sabem identificar o símbolo dos produtos transgênicos. Porém, 50% não se sente enganado pelo consumo dos transgênicos, além disso, 80% não veem problemas em consumir.

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Gráfico 1:Você sabe o que são transgênicos?

Gráfico 2:Você sabe identificar transgênicos através da embalagem de determinado produto?

Sim - 87%Não - 13%

Sim - 66%Não - 34%

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Gráfico 3:

Você comeria determinado produto sabendo que ele é transgênico?

Sim - 82%Não - 18%

Você se sente incomodado ou mesmo enganado em relação aos transgênicos?

Gráfico 4:

Sim - 51%Não - 49%

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Gráfico 5:

Você acha que deve haver algumas mudança em relação aos transgênicos?

Sim - 75%Não - 25%

Gráfico 6:

Você acha necessário que essa informação seja passada adiante?

Sim - 87%Não - 13%

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Considerações Finais

Ao final desta pesquisa, é possível perceber que, embora a população saiba pouco a respeito dos avanços acerca dos produtos transgênicos em nossa sociedade, ela demonstra um conhecimento mínimo, fundamental, já que o consumo destes produtos tem aumentado diariamente. Esperamos, com este estudo, ter contribuído com as discussões acerca do uso de produtos transgênicos atualmente.

Referências

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos

http://www.noticiasnaturais.com/2014/02/7-alimentos-transgenicos-que-consumimos-sem-saber/#

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/02/130207_transgenicos_lista_tp.shtml

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/politica/1430321822_851653.html

http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62/2486-milhos-transgenicos-riscos-beneficios-o-que-sao-como-material-genetico-modificado-pesticidas-inseticidas-forma-atual-fortes-grandes-lagartas-lepidoptera-embrapa-seguros-ser-humano-consumo-alergias-proteinas-genes-bacterias-alternativas-organicos-produtos.html

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http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62/2384-organismos-transgenicos-o-que-sao-dna-geneticamente-modificados-ogm-milho-soja-algodao-biosseguranca-monsanto-greepeace-idec-consequencias-saudeo-humana-alergia-cancer-biodiversidade-superpragas-trangenia-agrossistemas-como-evitar-alternativas-organicos.html

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/O-que-a-Monsanto-esconde-sobre-os-transgenicos-/3/31682

http://www.agrisustentavel.com/trans/crisanto.htm

http://www.faccar.com.br/eventos/enince/2002/html/013.htm

http://antigo.brasildefato.com.br/node/32230

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4680.htm

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Episteme X28

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Episteme X 29

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https://cibpt.files.wordpress.com/2013/09/mapaculturasogm2012.jpg

Episteme X30

ENERGIA INFINITA: REALIDADE OU ILUSÃO?Bilibio, João Gabriel – 12 anosHile, Benjamin – 12 anosHirata, William – 12 anosPagan, Glauce – ProfessoraDuarte, Carlos Henrique – Professor

Resumo

Neste estudo, realizamos pesquisas sobre a teoria da energia infinita magnética, ou seja, uma energia que uma vez ligada, duraria por muito tempo e não teria custo algum para gerar. A fim de colocar esse projeto em prática, estudamos também sobre os ângulos, imãs que devem ser usados, a quantidade, a base, os materiais. Para montar o projeto usaremos um CD, imãs, um motor e uma base de apoio. A energia está cara demais e as formas de produção energéticas são inviáveis, pois poluem e gastam muitos recursos apenas para fazer um pouco de energia. Como na termoelétrica usa-se combustível fóssil para gerar energia elétrica. Na hidrelétrica usa a pressão da água, mas, deve-se desocupar uma área muito grande para fazer uma barragem. Na eólica usa-se a força dos ventos, porém requer espaço e bastante vento. Na termonuclear usa-se materiais radioativos que se vazarem causam danos ao meio ambiente e requer muitos materiais caros para isolar a radiação e se vazar o local estará comprometido.

Palavras-chave: energia infinita; gerador; imãs

Introdução

Vimos vários vídeos na internet mostrando que energia infinita funciona, embora existam várias pessoas que dizem que não é possível, fizemos um experimento para saber se a energia infinita é possível.

Episteme X 31

Objetivo Geral

Utilizando processos práticos, provar a existência ou inexistência de energia infinita.

Objetivos Específicos

• Construir um gerador magnético de energia infinita• Observar como é produzida a energia elétrica através de

movimento;• Compreender a força de interação entre os imãs.

Metodologia/Materiais E Métodos

Usando imãs fixados em um CD. Com outros imãs para repelir esses conjuntos, iremos dar giro ao CD que, fixado a um motor elétrico, irá gerar energia.

O trabalho consiste em uma experiência, na qual um motor elétrico fica posicionado abaixo de um CD com Ímãs de Neodímio colados com Super Bonder. Este mesmo aparelho elétrico está ligado a um LED, por meio de fios de cobre. O dispositivo funciona quando duas barras compostas por Superímãs são colocadas próximas aos ímãs colados ao CD, realizando o movimento rotatório do eixo do motor. Deste modo, energia elétrica é gerada por este processo, e o LED acende, promovendo sucesso à prática.

Materiais Quantidade PreçoImãs de Neodímio 100 R$ 70,00CD 1 R$ 1,00Isopor 1 chapa R$ 3,50Motor elétrico 1 R$ 30,00LED 1 R$ 0,20

Episteme X32


A possibilidade de energia infinita tem feito com que muitas pessoas discutam a respeito, já que esta permitiria uma grande economia de recursos naturais, renováveis ou não. Dessa forma, há diversos experimentos disponíveis na internet, porém, não comprovados, por isso, esta pesquisa tem o objetivo de fazer um experimento para que a energia infinita seja testada.

A hipótese estabelecida foi a de que podemos criar energia infinita através de um mecanismo utilizando ímãs e sua capacidade de interação.

A opinião geral em relação a este tema é contraditória, a física diz ser impossível a existência da energia infinita, tendo inclusive uma das duas Leis da Termodinâmica (Lei da Conservação de Energia) que comprovam tal ponto de vista, porém muitos indivíduos acreditam na possibilidade da existência deste, tendo “Máquinas de Energia Infinita” e reportando o aparelho na internet.

Segundo Luís Felipe Piragibe, graduado em Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador de projetos no setor de mecânica, materiais, metalúrgica, naval, nuclear e petróleo, seria impossível a criação de tal equipamento, pois uma Lei da Termodinâmica diz que a criação de energia é inexistente, já que não podemos criá-la e sim transformá-la entre suas diversificadas formas. Um exemplo seria a conversão de energia química em energia mecânica no motor do carro, resultando no movimento do veículo. Então, de onde viria essa “energia infinita” que abasteceria o gerador?

Piragibe ainda ressalta que a ideia de criar este aparelho viria dos frequentes aumentos das contas de luz, assim, as pessoas iriam atrás de meios de reduzir esses gastos e imaginariam a possibilidade desse dispositivo dar certo.

Episteme X 33

Não é uma surpresa alguém imaginar isso, já que esses pensamentos já passaram pela cabeça do famoso matemático Bhaskara, ainda que este vivesse no século 12, e pelo anatomista, engenheiro, matemático, músico, naturalista, arquiteto, inventor, escultor e cientista Leonardo da Vinci, que, infelizmente não conseguiu resultados satisfatórios dentre seus inúmeros testes neste assunto.

Os imãs

O que define um ímã é sua particularidade de causar um campo magnético em volta do objeto, podendo ser natural ou artificial. A diferença entre eles é que o ímã natural é feito de minerais com propriedades magnéticas, como a magnetita. Já o ímã artificial é feito sem esses minerais, porém consegue adquirir de forma instantânea ou permanente as características de um ímã natural. Entre eles, são subdivididos em: permanentes, temporais ou eletroímãs.

Permanente: feito de um material que mantém as propriedades magnéticas após o momento de imantação acabar. Estes materiais são chamados de ferromagnéticos.

Temporal: tem propriedades magnéticas apenas quando se encontra sob ação de outro campo magnético. Esses materiais que permitem tal processo são chamados de paramagnéticos.

Eletroímã: dispositivo composto de um condutor, no qual uma corrente elétrica e um núcleo, normalmente de ferro, circulam. As características variam da passagem da corrente no condutor, cujo ao fechar a passagem da corrente, a existência do campo magnético também acaba.

Episteme X34

Propriedades dos Ímãs:

Polos magnéticos: São as regiões onde as ações magnéticas se intensificam. Um ímã possui dois polos magnéticos, norte e sul, geralmente em suas extremidades, exceto quando estas não existem, como um ímã circular. Por este motivo, os polos são chamados de dipolos magnéticos. Para que estes sejam determinados, o ímã deve ser suspendido pelo ponto central da massa, assim se alinhará aproximadamente aos polos norte e sul geográfico, recebendo nomes equivalentes. Desta forma, os polos magnéticos norte e sul, se alinhariam aos polos norte e sul geográficos.

Atração e Repulsão: Quando manuseamos dois ímãs, percebemos facilmente a existência de duas formas de colocá-los para que obtenham uma interação, sendo de atração ou repulsão. O motivo disso, deve-se ao fato dos polos com mesmo nome se repelem, então os polos com nomes diferentes se atraem. Dessa forma, os polos sul se repelem, enquanto o norte e sul trabalhando juntos se atraem. A mesma coisa ocorre no sentido contrário, quando os polos norte se repelem, os dois juntos, sul e norte se atraem. A inclinação dos eixos magnéticos em relação aos eixos geográficos é bem próxima a 191°, portanto os polos ficam inversos aos outros.

Interação entre polos: Reforça a propriedade anterior, ainda reforçando a ideia de dois polos poderem se atrair ou se repelir.

Inseparabilidade dos polos de um ímã: Nesta propriedade, comentamos sobre como é impossível os polos magnéticos serem separados de um ímã, já que mesmo eles sendo divididos, estes receberão novos polos, que atuarão atraindo ou repelindo, como antes.

Episteme X 35

Testes feitos e divulgados

Inúmeras pessoas já pensaram em fazer um gerador infinito de energia, e imaginaram essa possibilidade principalmente para equacionar problemas de gastos com energia elétrica. Porém, apesar de muitas pessoas pensarem isso, poucas vão realmente atrás de ver se é possível, levando em conta que grande parte delas serem crianças ou adolescentes, nos quais a ideia se passa na mente por um momento e logo se esvai.

Por uma pesquisa na internet, observamos várias pessoas defendendo sobre ser possível a criação de um equipamento assim, e mais pessoas ainda dizendo motivos nos quais deveríamos seguir e desacreditar nessa possibilidade.


Os testes foram feitos a partir de um CD com imãs acoplados, o objetivo era fazê-lo girar por meio da repulsão dos imãs, produzindo assim energia cinética e com um motor, buscamos transformar essa energia em energia elétrica, podendo ser usada para muitíssimas coisas, como acender lâmpadas, e caso um transformador seja usado, tornando possível até alimentar uma casa de energia, usando pouco espaço.

Nosso primeiro teste infelizmente não teve resultados positivos, já que não foi possível fazer com que o CD girasse. Porém, temos mais ideias como, por exemplo, usar a chapa de isopor como apoio para segurar os imãs e da estabilidade para ela não cair e também para não ser afetado pela gravidade.

Episteme X36


Nosso primeiro teste infelizmente não teve resultados positivos, mas temos mais ideias como por exemplo usar a chapa de isopor como apoio para segurar os imãs e da estabilidade para ela não cair e também para não ser afetado pela gravidade.

Referências

http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/projetos-mecanicos/gerador-de-energia-infinita/

https://www.youtube.com/watch?v=qqE-3hJiwZA

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/CampoMagnetico/imasemagnetos.php

http://www.youtube.com/watch?v=8Xxeg_AAnsk

Episteme X 37

EFICIÊNCIA DE DIFUSORES DE AMBIENTE FEITOS A PARTIR DE PLANTAS COM EFEITO REPELENTE NO CONTROLE DO MOSQUITO DA DENGUEFujisawa, Raquel – 15 anosPagan, Glauce – ProfessoraSilva, Francielle Pereira – Professora

Resumo

O Brasil vive atualmente uma tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes, dengue, zika e chikungunya. Sabe-se que é necessário combater o mosquito transmissor para que ocorra a prevenção dessas doenças. Assim, muitas são as medidas de combate ao mosquito difundidas, no entanto, grande parte delas pode não ser realmente eficaz. Entre elas, está o uso da citronela e outros repelentes naturais. Neste trabalho serão feitos testes sobre a eficiência de difusores de ambiente construídos com plantas com efeito repelente para afastar o mosquito transmissor da dengue. Para fazer esses testes, foram realizadas pesquisas sobre o mosquito Aedes aegypti, as doenças que transmite e sobre a planta a partir da qual os testes seriam realizados, a citronela (Cymbopogon nardus / Cymbopogon winteranus). Essa medida, em conjunto com outras, tem por objetivo reduzir os casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, atuando como um repelente para o mosquito transmissor. Em todo caso, a alternativa proposta neste trabalho - caso demonstre ser eficiente - isoladamente não eliminará o problema por completo, mas precisará ser associada a outros cuidados, como não deixar água parada, eliminado assim os focos do mosquito. Para que o trabalho fosse construído, após a pesquisa bibliográfica, um difusor que atuaria no combate foi construído, este mecanismo foi levado a locais (casas) em que a presença do vetor é frequente, a fim de observar se houve diminuição do mosquito.

Palavras-chave: aedes aegypti, dengue, difusores.

Episteme X38

Introdução

O processo de urbanização desordenada, ao longo dos anos, em muitas cidades brasileiras, fez com que a incidência dos vetores causadores de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya, aumentasse. De acordo com Cláudio Maierovich (26/04/2016) “O Brasil vive uma tríplice epidemia dos três arbovírus. Ano passado já vivíamos e ela continua”1. Até abril deste ano, o Brasil apresentou aproximadamente 804 mil casos de dengue, 91 mil de zika, e 39 mil de chikungunya. Devido aos inúmeros casos, as autoridades de saúde, têm criado ações emergenciais para evitar a propagação ainda maior destas doenças. O combate ao mosquito Aedes aegypti se concentra na maioria das vezes no ambiente urbano, já que sua proliferação se dá pela água parada.

Sabe-se que para a prevenção dessas doenças é necessário combater o mosquito transmissor (Aedes aegypti). Contudo, são difundidos diversos métodos alternativos, como os repelentes naturais, de forma que podem não ser eficazes.

Para este trabalho, primeiramente foram realizadas pesquisas sobre o Aedes aegypti, as doenças que transmite e as plantas a partir das quais os testes seriam realizados, coletando informações em artigos, sites governamentais, entre outros para construir a base teórica do trabalho. Após a pesquisa bibliográfica, o difusor que atuaria no combate foi construído, e levado a locais (casas) em que a presença do vetor é frequente, a fim de observar se houve redução na quantidade de mosquitos.

Desta forma, este trabalho tem por objetivo testar, por meio do uso de difusores de ambientes deixados em duas residências onde os moradores observavam alto índice de mosquitos, uma em Londrina-PR e uma em Rolândia-PR, para observar a variação na quantidade de mosquitos e a eficiência 1<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/brasil-vive-trip-lice-epidemia-de-virus-transmitidos-pelo-aedes-aegypti>. Acesso em: 29 de abril de 2016.

Episteme X 39

da citronela (Cymbopogon winteranus), em seu efeito repelente. O difusor foi feito a partir da extração do óleo essencial da citronela com álcool. O extrato foi colocado em recipientes de vidro com palitos de madeira. Para obter os resultados, foram aplicados questionários aos moradores das residências antes de entregar os difusores e uma semana depois, a fim de obter informações a respeito da quantidade de mosquitos, horário e local de maior presença, entre outras.

Metodologia/Materiais E Métodos

Primeiramente, foram realizadas pesquisas com o objetivo de ter uma base teórica para o trabalho. Foram coletadas informações de artigos, sites governamentais, entre outros. Posteriormente, para extrair o óleo essencial da citronela, utilizou-se 71 gramas de citronela, 355 ml de álcool 70% e 35 ml de água. A citronela foi macerada e colocada junto com o álcool e à água em um recipiente fechado e escuro. Esta imersão ficou reservada por 14 dias dentro de um ambiente escuro, sendo a mistura agitada uma vez a cada dois dias. O extrato foi colocado em recipientes de vidro com palitos de madeira e levado às residências nas quais ocorreria o teste. Um questionário foi aplicado aos moradores da residência, dividido em duas partes: uma antes de entregar o difusor e outra uma semana depois, ao recolhê-lo.

O difusor preparado foi levado para teste em duas residências, em Londrina-PR, e em de Rolândia-PR. Estas residências foram selecionadas por apresentarem índice elevado ou médio da presença de mosquitos, devido ao fato destas se posicionarem próximas a regiões de matas e córregos, o que favorece o aparecimento de vetores da dengue.

Os difusores foram entregues aos moradores e posicionados nos cômodos em que registraram maior incidência. Inicialmente obtivemos informações sobre a temperatura, frequência de insetos, e horários de maior presença destes. Ao longo de uma semana, os moradores observaram possíveis alterações

Episteme X40

provocadas pelo difusor e, após esse período, responderam ao segundo questionário, sobre a diferença causada pelo uso do difusor.


1.1 Aedes aegypti

Atualmente, observa-se o aumento da ocorrência da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A infestação ocorre com maior intensidade no verão devido à temperatura elevada e às chuvas, que propiciam a eclosão dos ovos. O mosquito mede aproximadamente 7 milímetros, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. É mais comum em áreas urbanas, com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal.

A transmissão dessas doenças ocorre através da picada da fêmea infectada pelo vírus, pois o sangue é necessário para a maturação dos ovos. Normalmente, após três dias a fêmea já está apta para desovar e procura um local, preferencialmente com água limpa e parada, para fazê-lo. Após a postura, em condições favoráveis, o mosquito chega à fase adulta dez dias após a eclosão do ovo, que são muito resistentes ao ressecamento, podendo esperar vários meses até que as chuvas permitam sua eclosão.

1.2 Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

O Aedes aegypti, conhecido como mosquito da dengue, transmite várias doenças, tais como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. De acordo com Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, desde o ano de 2015, o Brasil vive uma

Episteme X 41

tríplice epidemia dos vírus da dengue, zika e chikungunya2. Em 2016, até abril, foram notificados cerca de 804 mil casos de dengue, 31 mil casos prováveis de chikungunya e 91 mil de zika, sendo 7584 gestantes, dentre as quais 2844 tiveram a infecção por zika confirmada.

Segundo a professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e infectologista, Marise Fonseca3, as três doenças apresentam sintomas parecidos e não possuem tratamento específico, com hidratação e tratamento apenas dos sintomas. A dengue é a mais grave, que causa mais mortes, por hemorragia ou por choque, enquanto a zika e chikungunya também podem causar óbitos em proporção bem menor. No caso da chikungunya, as dores nas articulações podem persistir pelo resto da vida do paciente e no caso da zika, podem persistir por um mês e em casos mais graves e raros pode ocorrer o óbito, como registrado pela primeira vez em novembro de 2015. Além disso, o zika vírus teve confirmada pelo Ministério da Saúde a relação com a microcefalia nos bebês cujas mães são contaminadas durante a gestação.

1.3 Controle do vetor

Sabe-se que é necessário combater o mosquito transmissor para que ocorra a prevenção dessas doenças, eliminando os focos do vetor. Porém muitas são as medidas de combate difundidas, de forma que grande parte delas pode não ser realmente eficaz. Entre elas, está o uso da citronela e outros repelentes naturais.

2<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/brasil-vive-trip-lice-epidemia-de-virus-transmitidos-pelo-aedes-aegypti>. Acesso em: 29 de abril de 2016.3http://site.medicina.ufmg.br/inicial/conheca-melhor-as-doencas-transmiti-das-pelo-aedes-aegypti/

Episteme X42

De acordo com o Instituto Oswaldo Cruz4, os principais tipos de controle do mosquito são o mecânico, biológico e químico. A maior parte deles combate o mosquito na fase larval, quando é mais fácil. O controle mecânico consiste em encontrar e eliminar focos do mosquito, evitando seu desenvolvimento para a fase adulta. O controle biológico é o uso de organismos que afetam a população do mosquito, como peixes e a bactéria Wolbachia. O controle químico é o uso de inseticidas para atingir as larvas e os mosquitos adultos e deve ser visto como medida complementar, pois elimina apenas os mosquitos mais vulneráveis, deixando os resistentes. Dessa forma, o controle químico deve ser associado ao controle mecânico.

1.4 Citronela

A citronela (Cymbopogon nardus / Cymbopogon winterianus) é uma gramínea da família Poaceae cujo óleo essencial apresenta substâncias capazes de afugentar o mosquito transmissor da dengue. A citronela de java (Cymbopogon winteranus), a mais comum no Brasil, possui folhas menores e mais largas e uma maior concentração de citronelal, enquanto a citronela do Ceilão (Cymbopogon nardus) é mais rica em geraniol, sendo mais usada na perfumaria.

Seu óleo essencial é rico em substâncias, como, o citronelal, geraniol e citronelol, que são responsáveis pelo efeito repelente da planta, que tem a capacidade de afugentar o mosquito, mas não o mata.

4<http://auladengue.ioc.fiocruz.br/?p=86>. Acesso em: 6 de maio de 2016.

Episteme X 43

1.5 Erva-cidreira

No Brasil, há três diferentes espécies de plantas que são conhecidas como erva-cidreira: Melissa officinalis, Lippia alba e Cymbopogon citratus. Dentre elas, a que possui óleo essencial com alto teor de substâncias com efeito repelente é o capim-limão ou capim-cidreira (Cymbopogon citratus), que pertence à família das gramíneas, a mesma da citronela.

1.6 Óleos essenciais

Óleos essenciais são produtos aromáticos de metabolismo secundário das plantas, podem ser encontrados principalmente nos talos e folhas dos vegetais e geralmente possuem uma grande quantidade de componentes e estrutura química complexa. Normalmente são produzidas por células ou grupos de células secretoras.

O metabolismo primário corresponde aos processos metabólicos que desempenham uma função essencial na planta e os compostos envolvidos nestes processos têm distribuição universal nas plantas. O metabolismo secundário, por outro lado, produz compostos que não são necessários para a planta completar seu ciclo de vida, porém importantes na sua interação com o meio ambiente, exercendo função de proteção, atração de polinizadores, repelente de insetos, entre outras.

Os óleos essenciais podem apresentar propriedades terapêuticas como ação antibacteriana, antifúngica, antiviral, antiparasitária, inseticida, antiinflamatória, anti-histamínica, expectorante e mucolítica, antiespasmódica, analgésica e anestésica, calmante, antitumoral e digestiva.5

5 <http://www.oleosessenciais.org/aromaterapia-e-os-oleos-essenciais/>. Acesso em: 20 de maio de 2016

Episteme X44

1.7 Óleo essencial de citronela

O óleo essencial de citronela apresenta mais de 80 componentes, sendo os principais citronelal (36-45%), geraniol (11-20%) e citronelol (14-18%)6. Esses componentes são responsáveis por suas propriedades repelentes. Esse óleo é usado principalmente como repelente de insetos, também como tônico geral, anti séptico e, a partir do citronelal, na produção de fragrâncias.

O citronelal (C10H18O) é um monoterpeno ligeiramente solúvel em água, que é muito usado na perfumaria e como repelente de insetos. Também tem propriedades antifúngicas bactericidas comprovadas e pode ser usado na síntese de uma droga antimalárica. É encontrado nos óleos essenciais do capim-limão, eucalipto citriodora, entre outros.

O geraniol (C10H18O) e um álcool terpênico insolúvel em água encontrado nos óleos essenciais de citronela, gerânio, limão, palmarosa, rosas, entre outros. É usado na produção de perfumes, devido ao aroma de rosas, cigarros (aromatizante) e como repelente de insetos e possui também potencial antioxidante e antitumoral.

O citronelol (C10H20O) é um monoterpeno bastante estável e pouco solúvel em água encontrado nos óleos essenciais de citronela, gerânio, rosas entre outros. E muito usado na perfumaria e em aromatizantes, e também como repelente e em medicamentos.

6 CHERER, R.; WAGNER, R.; DUARTE, M.C.T.; GODOY, H.T. Composição e atividades antioxidante e antimicrobiana dos óleos essenciais de cra-vo-da-índia, citronela e palmarosa. 2008. Campinas, 2009.

Episteme X 45

1.8 Extração do óleo essencial de citronela

A extração do óleo essencial pode ocorrer por destilação ou de forma caseira, com uso do álcool, tal que no segundo caso o outras substâncias são extraídas juntamente com o óleo essencial, já que, assim como este, são solúveis em álcool.

Existem vários métodos para a extração de óleos essenciais, entre eles a destilação a vapor, hidrodestilação, enfloração e extração por solvente.7 A extração tem por objetivo obter a maior quantidade de princípio ativo e a menor quantidade de impurezas.

A destilação a vapor é o método mais utilizado e consiste em submeter o material vegetal a vapor de água, para que a corrente de vapor atravesse seus tecidos e “arraste” o óleo essencial até o condensador, onde as substâncias passam para o estado líquido e são separadas por decantação, a partir da diferença de polaridade e densidade.

A hidrodestilação é o método mais utilizado em escala laboratorial e, ao contrário do que ocorre no arraste de vapor, a matéria vegetal é mergulhada em água. Esse método evita a perda de substâncias sensíveis a altas temperaturas, porém é lento e não possui bom rendimento.

A enfloração é um método lento, complexo e caro usado para extrair o óleo essencial de matérias-primas frágeis e delicadas, cujos compostos podem sofrer alterações com a extração por outros métodos.

A extração por solventes é uma boa opção para compostos que podem ser alterados devida à alta temperatura. O solvente, apolar, pode ser éter, hexano, acetona, benzeno, entre outros. Esse método dá origem primeiramente ao concreto, com consistência pastosa ou semi-sólida, que inclui, além de óleo essencial, ceras e outros produtos. A partir do concreto, é produzido o absoluto, que é originado depois que o álcool usado para a remoção do solvente evapora.7 <http://www.oleosessenciais.org/metodos-de-extracao-de-oleos-essenci-ais/>. Acesso em: 24 de junho de 2016.

Episteme X46

A extração caseira do óleo essencial de citronela pode ser feita a partir do álcool, já que o óleo essencial é solúvel em álcool. No entanto, outros componentes, como a clorofila, também são. Desse modo, a extração não resulta em grande pureza. Deve-se cobrir as folhas de citronela com uma mistura de álcool 70% e água, 70% de água e 30% de álcool. A mistura deve ser colocada em um frasco escuro, livre de contato com a luz por 15 dias, sendo agitada a cada dois dias. Para cada 200 gramas de citronela, deve-se usar 1 litro de álcool.8

Construção De Difusor A Partir Da Citronela

Para fazer o difusor, foi feita a extração do óleo essencial de citronela com uso do álcool no dia 5 de agosto de 2016.

Primeiro, as folhas de citronela foram cortadas em pedaços de aproximadamente 2 centímetros.

Depois, as folhas foram maceradas.Havia 71 gramas de citronela. Essa quantidade foi coberta

por 355ml de álcool 70% e 35 ml de água.A mistura foi colocada dentro de um vidro coberto por

cartolina preto, que depois foi fechado.O vidro foi colocado em um ambiente escuro e agitado a

cada dois dias.No dia 19 de agosto, o extrato ficou pronto e foi colocado

em três recipientes de vidro com palitos de madeira.

8 <http://www.notisul.com.br/n/colunas/extrato_de_citronela_como_faz-er-52653>. Acesso em: 01 de jul. de 2016.

Episteme X 47

Os difusores foram deixados nas residências e a primeira parte do questionário foi aplicada.

Episteme X48

Análise Dos Resultados Do Questionário

Na residência 1, era observada uma quantidade considerável de mosquitos antes do uso do difusor, principalmente na sala de jantar e de estar. O difusor foi deixado na sala de jantar e os moradores notaram uma diminuição significativa da presença de mosquitos, principalmente nesse cômodo e também nos outros ambientes da casa, como nos quartos. Nenhum dos moradores já tinha contraído alguma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ou o reconhecido em sua casa, mas conheciam suas características e se preocupam em tomar medidas para o controle do mosquito, como a eliminação dos focos de água parada.

Na residência 2 era observada elevada quantidade de mosquitos, principalmente na sala de estar, onde o difusor foi deixado. Segundo os moradores, o difusor foi bastante eficiente, porém apenas na sala em que foi colocado. Nenhum dos moradores havia contraído alguma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ou reconhecido o mosquito na casa, apesar de saberem identificá-lo. Eles tomavam medidas para eliminar os focos do mosquito ao não deixar acumular água parada.


Todos os moradores relataram que o horário de maior incidência é ao final do período vespertino. Questionados sobre os dias de baixa temperatura, os moradores relataram que por morarem em regiões que favorecem a presença de mosquitos, a temperatura não impede a presença dos mosquitos e exerce uma influência pequena.

Em todos os casos foi relatado que houve diminuição significativa do número de mosquitos encontrados nas residências. Portanto, através destes resultados, o difusor demonstra ser eficaz, apesar de que, por ser composto principalmente por álcool, a substância preparada possui

Episteme X 49

alto grau de evaporação, resultando na diminuição rápida do produto, que chegou ao fim em aproximadamente uma semana.

Lembramos que estes testes são preliminares e que estão sendo realizados outros testes para a conclusão do trabalho.


Diante dos testes preliminares, podemos perceber que o uso do difusor é satisfatório, pois reduziu o número de mosquitos presentes nos lugares onde foram alocados os mesmo. Fica evidente observarmos, que este seria um método, simples, e barato, que a população poderia utilizar para evitar a presença de vetores do vírus da dengue. Em todo caso, a alternativa proposta neste trabalho - caso demonstre ser eficiente - isoladamente não eliminará o problema por completo, mas precisará ser associada a outros cuidados, como não deixar água parada, eliminado assim os focos do mosquito.

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Episteme X50

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Episteme X52

Ficha TécnicaApresentação: Episteme X

Autores• Ana Beatriz Tibério• Ana Luiza Yukari Matsuoka• Benjamin Hile• Camila Emy Hirashima• Eduardo Kiti Martins• Halyssa Christinna Mayumi Hungaro Yoshi• Isadora Valentina Portella• João Gabriel Bilibio• Raquel Fujisawa• William Hirata

Organização: Maria Luisa Marigo

Capa: Lucas Magalhães Benossi

Projeto Gráfico: Lucas Magalhães Benossi

Revisão: Glauce Pagan

Tipologia: Arial, 12

Número de Páginas: 52



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Ver crianças e adolescentes produzindo conhecimento é algo encantador, este é o objetivo do projeto de pesquisa Episteme que há doze anos desenvolve suas atividades no Colégio Pontual.

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