Personificado na divindade grega Eros, o amor tem sido objeto de explorado em diversos âmbitos do conhecimento humano, como a arte, a psicologia, a mitologia, a crítica literária, a antropologia, etc. Tido como força geratriz em Hesíodo, o deus do amor também possui um lado cruel, sendo retrato de forma pueril, jogando com ossos. Na perspectiva de entender como essa força se relaciona ao contexto da literatura vampírica, sendo sua presença muitas vezes convocatória do também grego Tânatos, que estaá associado à morte, buscamos em quatro pares/casais de natureza vampírica essa intimidade de Eros com Tânatos. Por meio da teoria do imaginário de Gilbert Durand, pretendemos identificar a presença do mito de Eros nas trajetórias das relações desenvolvidas pelos personagens Lord Ruthven e Aubrey no conto "O vampiro" (1819), Conde Drácula e Mina Harker no romance Drácula (1897), Lestat e Louis em Entrevista com o vampiro (1976) e Edward Cullen e Bella Swan em Crepúsculo (2005).

Palavras-chaves: Literatura vampírica. Eros e Tânatos. Antropologia do Imaginário