Esclarecendo fatos Molhamento · 2018-04-27 · Local: Jaboticabal, SP Realização: Unesp/FCAV e...

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nº 95 - ano VIII agosto/2015 Esclarecendo fatos A produção de alimentos saudáveis através de medicamentos veterinários em animais de produção Molhamento Equipe da Universidade do Ceará avalia a prática de molhar a carga de frangos vivos Nota técnica MAPA descreve medidas para evitar a chegada da IA ao setor produtivo avícola

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nº 95 - ano VIIIagosto/2015

Esclarecendofatos

A produção de alimentos saudáveis através de medicamentos veterinários em

animais de produção

MolhamentoEquipe da Universidade do Ceará avalia a prática de molhar a carga de frangos vivos

Nota técnicaMAPA descreve medidas para evitar a

chegada da IA ao setor produtivo avícola

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2 Produção Animal Avicultura2

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3Produção Animal Avicultura 3

Sumário

A produção de alimentos saudáveis através de

medicamentos veterinários

18Esclarecendo fatos

Informe Publicitário Vetanco: Benefícios do uso de microorganismos selecionados no incubatório

Informe PublicitárioAgroselect apresenta balanças BAT1 e BAT2

Reportagem empresarial Tecnologia da Casp é destaque no setor avícola

Ponto finalInfluenza Aviária, devemos combatê-laPor Arnaldo jardim

AviGuiaAgroceres Multimix promove ação inovadora de marketing

Noticias curtasO que OCDE e FAO apontam para o Brasil até 2024

Produção e mercado em resumoPintos de corteProdução de carne de frangoExportação de carne de frangoOferta InternaDesempenho do frango vivo em julhoMatérias-primas

35363738394041

Estatísticas e preços

0608

23

26

Eventos28

Universidade do Ceará avalia a prática de molhar a carga

de frangos vivos

12

MAPA descreve medidas para evitar a chegada da IA ao

setor produtivo avícola

14Nota técnica

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Painel do Leitor

Molhamento

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14

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Editorial

Produção Animal Avicultura4

PublisherPaulo Godoy

[email protected]

Redação Érica Barros (MTB 49.030)

Mariana Almeida (MTB 62.855) Giovana de Paula (MTB 39817)

[email protected]

Comercial Karla Bordin

[email protected]

Diagramação e arteMundo Agro e

Innovativa [email protected]

InternetGustavo Cotrim

[email protected]

Administrativo e circulaçãoCaroline Esmi

[email protected]

ExPEDIEnTE

Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 1153

13070-147 - Campinas, SP

Os informes técnico-empresariais publicados nas

páginas da Revista do AviSite são de responsabilidade das

empresas e dos autores que os assinam. Este conteúdo não reflete a opinião da Mundo

Agro Editora.

Para facilitar o acesso às matérias que estão na internet,

disponibilizamos QrCodes. Utilize o leitor de seu computador,

smartphone ou tablet

Assuntos de importância capital para a avicultura brasileira

Finalizamos esta edição da Revista do AviSite logo após o término do SIAVS

(Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura – de 28 a 30 de julho). Foram três

dias intensos para a nossa equipe comercial e a redação. Em momentos como esse,

somos desafiados a atender ao setor com pautas de qualidade, enfocando assun-

tos “quentes”. Pois assim foi o congresso, com palestras relevantes, com informa-

ções novas e importantes, prontas para serem aprofundadas, como a revisão pela

qual passa o Programa nacional de Sanidade Avícola, exposta por Bruno Pessami-

lio, coordenador do PnSA. A cobertura completa do SIAVS será divulgada na pró-

xima edição da Revista do AviSite.

neste mês, também trabalhamos para preencher as páginas desta publicação

com assuntos que fazem a diferença para os nossos leitores. É o caso da divulgação

(página 14) da nota Técnica DSA nº 75/2015. Trata-se de material de importância

capital para toda a avicultura, já que traça medidas para evitar a chegada da In-

fluenza Aviária ao setor produtivo avícola. Complementa a matéria algumas instru-

ções ao Serviço Veterinário Oficial, à avicultura (setor produtivo) e ao público em

geral.

Outro exemplo é a entrevista realizada com o Professor João Palermo neto, da

USP, que aborda a resistência bacteriana e utilização de medicamentos (página 18).

Para Palermo, uma das grandes autoridades brasileiras neste assunto, é preciso tor-

nar claro aos consumidores que é possível a produção de alimentos saudáveis em-

pregando-se medicamentos veterinários em animais de produção. “Basta empre-

gar apenas aqueles que tenham sido aprovados pelo MAPA, na forma correta re-

comendada pelos fabricantes, isto é, na dose e posologias certas e observando-se

o período de carência. Em outras palavras, é absolutamente factível preservar a

saúde humana e, ao mesmo tempo, empregar medicamentos em animais de pro-

dução”, completa ele.

Ainda nesta edição, publicamos o artigo “Molhar ou não molhar a carga: eis a

questão!” (página 12), de autoria de Daniel Pinheiro e Zeca Delfino, do neambe,

núcleo de Estudos em Ambiência Agrícola e Bem-estar Animal, da Universidade

Federal do Ceará. A equipe chegou ao interessante resultado de que a prática de

molhar a carga de frangos vivos antes do transporte pode ser uma ação nociva para

as aves, e que poderá contribuir para o aumento das perdas para o produtor.

Boa Leitura!

ISSN 1983-0017 nº 95 | Ano VIII | Agosto/2015

Cobertura completa do SIAVS estará disponível na edição de setembro da Revista do AviSite

Errata: O nome correto do Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Zoetis é Ricardo Vivaldi.

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5Produção Animal Avicultura

Editorial

5

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Eventos

Produção Animal Avicultura

Agosto11 a 13

12ª TecnoCarne & Leite - Feira

Internacional de Tecnologia para a

Indústria da Carne e do Leite

Local: São Paulo Expo, São Paulo, SP

Realização: BTS Informa

Site: www.tecnocarne.com.br

12 a 15

Semana Tecnológica do Agronegócio

Local: Parque de Exposições de Santa Teresa,

ES

Realização: Coopeavi e Sebrae

Telefone: (27) 3263-4750

Email: [email protected]

Site: www.sta.coop.br

18 a 19

Curso Facta Farmacologia

Local: Leon Park, Campinas, SP

Realização: Facta

Telefone: (19) 3243-6555

Email: [email protected]

Site: www.facta.org.br

Setembro09 a 11

XII Curso de Atualização em Avicultura

para Postura Comercial

Local: Jaboticabal, SP

Realização: Unesp/FCAV e APA

Contato: (16) 32091303/ (16) 3209-1300

E-mail: [email protected]

Informações: www.funep.org.br

15

11º Encontro Mercolab

Local: Centro de Convenções de Cascavel, PR

Contato: (45) 3218-0000

Informações: mercolab.com.

br/11-encontro-mercolab-de-avicultura/

16 e 17

II Congresso Sobre Tecnologia da

Produção de Alimentos para Animais

Local: Maringá, PR

Realização: CBNA (Colégio Brasileiro de

Nutrição Animal)

Contato: (19) 3232-7518

Informações: www.cbna.com.br/site

22 e 23Curso Facta Ambiência e Bem-Estar Local: Cascavel, PRRealização: FactaContato: (19) 3243-6555E-mail: [email protected]ções: www.facta.org.br/cursoambiencia

Outubro20 e 21Curso Facta Nutrição: Matrizes e FrangosLocal: Campinas, SPRealização: Facta Telefone: (19) 3243-8542E-mail: [email protected]ções: www.facta.org.br/

Novembro11 a 12 29ª Reunião CBNA: Aditivos na Alimentação Animal – Aves e SuínosLocal: Campinas, SPRealização: CBNA (Colégio Brasileiro de Nutrição Animal) Telefone: (19) 3232-7518Informações: www.cbna.com.br/site

Facta promove curso de Atualização em Farmacologia na Avicultura

A Facta promoverá nos dias 18 e 19 de agosto, em Cam-pinas, o curso de Atualização em Farmacologia na Avicultu-ra. O evento permitirá uma adequada atualização no uso de medicamentos na avicultura, proporcionando uma análise moderna e atual dos conhecimentos ligados às boas práticas de uso de medicamentos veterinários em aves de produção.

O curso, ministrado por João Palermo Neto e equipe, abordará aspectos fundamentais para compreensão da tera-pia medicamentosa e eficácia desta nas aves, bem como as boas práticas na utilização de anticoccidianos, antimicrobia-

nos e antiparasitários nas formas preventiva e curativa. Tam-bém serão discutidos temas como resistência antimicrobiana e resíduos de medicamentos na carne de aves e ovos, temas estes relevantes à avicultura brasileira e mundial. Comple-tam o curso, abordagens sobre a gestão responsável no uso de medicamentos em avicultura, atualização sobre a legisla-ção pertinente aos antimicrobianos, bem como a medicação em aves de produção orgânica e o desenvolvimento de no-vos fármacos pela indústria farmacêutica. Saiba mais em www.facta.org.br/cursofarmacologia.

Eventos

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7Produção Animal Avicultura

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Produção Animal Avicultura8

Painel do LeitorEnvie seus comentários e sugestões para o email [email protected], com nome completo, profissão e cidade, ou ainda participe de nossas redes sociais

Pará proíbe entrada de aves vivas e compra briga com Tocantins

Com a medida, só podem entrar no Estado animais que tiverem como desti-no frigoríficos com SI

Concordo plenamente. A maioria dessas aves do Tocantins estavam sendo enviadas para municípios que não possuem locais com as mínimas condições de abatê-las. Colocando-se em risco a saúde da população e princípios bási-cos de segurança alimentar. O mercado do Pará sempre esteve e está aberto ao produto industrializado de diversos estados do País.

Mario Lucena, Belém, PA

@AviSite

/avisite.portaldaavicultura

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www.avisite.com.br

As cinco notícias mais lidas no AviSite em

O último recorde nas exportações brasileiras de carne de frango in natura – 338.399 toneladas, segundo a SECEX/MDIC – ocor-reu em maio de 2012. Portanto, há mais de três anos.

Embarques de carne de frango in natura

superam recorde

julho

1

Elaborado a partir de dados publicados no “OCDE-FAO Agricultural Outlook 2015”, o gráfico reproduz como pode estar o quadro de princi-pais “players” do comér-cio internacional de carne de frango em 2024.

2024: os maiores exportadores e importadores

mundiais

2

O excepcional desem-penho apresentado pelas exportações de carne de frango in natura em junho pas-sado deu forte alavan-cada no acumulado em 12 meses, fazendo com que o produto in natura superasse a marca dos 3,7 milhões de toneladas.

Embarques anualizados

também registram novo recorde

3

O acompanhamento dos preços do frango vivo, do ovo e do milho demonstra que as altas obtidas pelo frango vivo no decor-rer de junho fizeram com que houvesse um “descolamento” em relação ao milho.

Frango vivo, ovo, milho e inflação em

junho de 2015

4

Campinas, 21 de Setembro de 2005 - O Departamento de Serviços em Saúde dos Estados Unidos anunciou a compra de 100 milhões de dólares em vacinas contra a influenza aviária com o objetivo de se preparar para uma possível pandemia em humanos. O contrato foi fechado com a indústria francesa Sanofi-Pasteur.

Os resultados preliminares do teste da vacina experimental em pessoas, feito pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano, mostram que as inoculações estimulam uma resposta imune sufi-cientemente forte para proteger as pessoas contra a cepa H5N1.

A previsão do governo é que a compra fornecerá doses para

proteger no mínimo 1,7 milhão de pessoas, considerando-se que os estudos clínicos iniciais indicaram que cada pessoa precisa de duas doses de 90 mg da vacina.

Também foi anunciado que os Estados Unidos gastarão 2,8 milhões de dólares na compra do medicamento antiviral Relen-za, da GlaxoSmithKline, que será suficiente para tratar 84.300 pessoas.

Os Estados Unidos já possuem um estoque de 2 milhões de doses da vacina contra a gripe aviária e pretende comprar vacina e medicamentos antivirais para tratar 20 milhões de pessoas cada.

Há 10 anos no AviSitewww.avisite.com.br

EUA compram US$100 milhões em vacinas contra Influenza Aviária

Menos de 15 dias separam as “Projeções do Agronegócio” do MAPA, daquelas que representam trabalho conjunto FAO/OCDE tornadas públicas nos primeiros dias de julho. Mas embora sejam iniciativas distintas, trazem resultados muito similares.

As projeções do MAPA para a carne

de frango

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9Produção Animal Avicultura

Notícias Curtas | Avicultura

Para estes tempos de desesperança interna generalizada talvez não haja remédio melhor do que ouvir o que dizem, exter-namente, organismos internacionais a respeito das perspectivas do Brasil na produção agropecuária.

Aqui, os organismos internacionais são a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), res-ponsáveis pela edição anual do “OECD-FAO Agricultural Outlook”.

Pois a edição de 2015 do “Outlook” dedica matéria especial ao Brasil, “país que está entre as dez maiores economias do mun-do e é o segundo maior fornecedor mundial de alimentos e pro-dutos agrícolas”. E afirma que o Brasil está prestes a se tornar o principal fornecedor de uma demanda adicional proveniente, na maior parte, de países asiáticos.

Para OCDE e FAO, o crescimento da oferta brasileira deve ser impulsionado por melhoria contínua da produtividade, conversão de mais áreas de pastagem em lavouras e por uma produção pecuária mais intensiva. Por sua vez, os resultados positivos daí advindos poderão ser potencializados mediante reformas estrutu-rais, reorientação do apoio à produtividade (aumentando-se, por exemplo, os investimentos em infraestrutura) e pela efetivação de acordos de comércio que ampliem o acesso a mercados externos.

Como projeta as tendências de toda uma década (no caso presente, de 2015 a 2024), a nova edição do Agricultural Outlook estima que nestes próximos 10 anos a produção brasileira de carnes deve permanecer em grande crescimento, a carne de frango sendo responsável por mais da metade do aumento pre-visto – um processo impulsionado tanto pelo consumo interno como pelo incremento da demanda internacional.

Prevalece, também, a expectativa de consistente aumento dos preços pagos ao produtor. Mas a carne de frango tende a ser a menos beneficiada: o previsto é expansão média da ordem de 3,9% ao ano, índice inferior ao apontado para a carne bovina (4,4% ao ano) e, principalmente, a suína (5,9% ao ano). De toda forma, ajustados à inflação, os preços das três carnes devem apresentar evolução modesta, senão negativa.

Carnes O que OCDE e FAO apontam para o Brasil até 2024

Através da Instrução Normativa nº 13, publicada na edição do dia 20 de julho, no Diário Oficial da União, o Ministério da Agricultura divulgou os subprogramas de monitoramento e exploratório do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) para as carnes, leite, pescado, mel e ovos.

Os subprogramas estabelecem, para 2015, as metas de análise de resíduos e contaminantes nos alimentos de origem animal. As análises serão realizadas nos laboratórios oficiais e credenciados pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. A amostragem para o Subprograma de Monitoramento será aleatória e a escolha dos estabelecimentos onde serão coletadas amostras será definida por sorteio..

MAPA Divulgadas metas do PNCRC para 2015

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Notícias Curtas | Avicultura

Produção Animal Avicultura10

Analisando-se o quadro dos 30 (trinta) principais importadores da carne de frango brasileira no primeiro semestre de 2015 constata-se mudança mínima em relação ao mesmo semestre do ano passado. Ou seja: saíram desse grupo apenas dois países (Congo e Gana), entrando em seu lugar outro país africano (Sudão do Sul) e o México.

Começando pelos 10 primeiros importadores: o destaque foi o surgimento, nesse grupo, da Coreia do Sul, cujas compras quase dobraram, resultando em aumento de receita próximo de 60%.

Mas quem possibilitou que o volume direcionado para os 10 principais importadores apresentasse incre-mento próximo de 3% no semestre foi a China, que aumentou suas importações em 37%.

Sob este aspecto, aliás, o aumento chinês neutrali-zou a redução de seu território especial, Hong Kong (-23%). E, ainda assim, juntos, China e Hong Kong foram o segundo principal cliente do frango brasileiro em volume e em receita. Em outras palavras, os chineses ficaram atrás, apenas, da Arábia Saudita, cliente número 1 desde os primeiros embarques, quatro décadas atrás.

Já no grupo colocado entre a 20ª e a 30ª posição, os grandes destaques em relação ao volume importado ficam com Cuba e México, cujas compras aumentaram mais de100%. Mesmo assim, Cuba importou do Brasil (em seis meses) pouco mais da metade do que recebeu dos EUA em cinco meses e em pleno embargo (60 mil/t entre janeiro e maio). Imagine-se quando o embargo for suspenso...

Por seu turno, o México permanece como mais uma expectativa não realizada. É verdade que, em relação ao primeiro semestre de 2014, subiu 10 posições, passando da 37ª para a 27ª colocação. Mas suas importações, neste ano, ficaram resumidas a pouco mais de 13 mil toneladas – pouco mais de meio por cento das exporta-ções brasileiras no semestre.

Contudo, nessa questão, o México não está sozi-nho, pois a Rússia é outra expectativa não realizada. Porque, a partir do instante em que rompeu relações com seus demais fornecedores (ou a maioria deles), contava-se que faria do Brasil sua principal fonte de abastecimento.

É verdade que, neste ano, os importadores russos aumentaram, sim, suas importações (+65%). Mas o volume importado (pouco mais de 38 mil toneladas em seis meses) representa menos de 12% do que tendem a comprar externamente em 2015 (320 mil toneladas nas projeções, já corrigidas para baixo, do USDA).

Quer dizer: ou a Rússia tem outras fontes abastecedo-ras ou pretende reduzir drasticamente suas importações neste exercício comparativamente ao que adquiriu exter-namente no ano passado (450 mil toneladas em 2014).

Carne de frango Principais importadores do Brasil no 1º semestre

CARNE DE FRANGO30 principais importadores do Brasil - 1º SEMESTRE DE 2015

POSI-ÇÃO

PAÍS IMPOR- TADOR

VOLUME RECEITA

MIL/T VAR. US$ MI VAR.

1 (1) Arábia Saudita 359,8 12,82% 638,4 6,68%

2 (2) Japão 187,0 -3,74% 386,9 -22,55%

3 (6) China 145,6 37,09% 291,5 23,01%

4 (4) Emir. Árabes Un. 144,4 16,06% 253,0 4,22%

5 (3) Hong Kong 119,9 -23,27% 157,9 -27,73%

6 (8) África do Sul 94,1 26,19% 58,6 39,10%

7 (7) Holanda 84,0 -5,41% 217,4 -15,97%

8 (9) Kuwait 59,9 18,19% 96,5 5,81%

9 (18) Coreia do Sul 58,9 97,84% 120,7 59,88%

10 (5) Venezuela 43,1 -63,10% 99,2 -60,19%

11 (17) Qatar 39,9 28,24% 64,1 15,51%

12 (15) Reino Unido 39,7 8,88% 116,7 -2,21%

13 (10) Egito 38,6 -16,31% 60,0 -15,53%

14 (22) Rússia 38,2 65,70% 48,2 -29,35%

15 (14) Cingapura 38,0 1,55% 76,0 -11,60%

16 (19) Líbia 34,2 19,45% 54,5 5,56%

17 (12) Alemanha 33,3 -14,74% 62,9 -34,09%

18 (24) Cuba 33,2 134,52% 33,4 125,61%

19 (16) Omã 32,8 2,28% 53,3 -9,87%

20 (11) Angola 22,8 -44,13% 29,1 -46,62%

21 (21) Jordânia 22,3 -4,80% 34,5 3,99%

22 (13) Iemen 19,9 -46,95% 27,5 -52,78%

23 (114) Sudão do Sul 17,9 - 10,2 -

24 (20) Iraque 17,3 -38,64% 28,7 -41,74%

25 (26) Chile 17,3 64,07% 31,1 19,91%

26 (23) Filipinas 15,0 -7,53% 7,5 -10,75%

27 (37) México 13,2 141,64% 30,1 132,90%

28 (29) Bahrein 11,4 31,39% 19,1 24,14%

29 (27) Vietnã 9,3 -2,53% 9,8 -20,31%

30 (25) Espanha 8,6 -26,28% 16,5 -38,61%

10 primeiros importadores 1.296,6 2,85% 2.320,3 -7,67%

30 primeiros importadores 1.799,6 3,37% 3.133,6 -8,68%

Demais importadores 152,3 -5,62% 244,0 -14,64%

TOTAL 1.951,9 2,60% 3.377,6 -9,14%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC - Elaboração e análises: AVISITE

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11Produção Animal Avicultura

A energia elétrica representa para o setor avícola mais de 30% dos custos finais, de acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). Diante dessa realidade, as indústrias do setor têm sido fortemente pressionadas pelos recentes reajustes na tarifa do insumo. Com previ-são de fechar o ano com um faturamento de R$ 1,8 bilhão, o Grupo GTFoods adotou a iniciativa de imple-mentar o Projeto Economia de Energia para aliviar o impacto da conta sobre os custos de produção e dar continuidade ao crescimento. Para serem alcançados os objetivos, está sendo feita uma campanha interna de conscientização.

“O principal objetivo é racionalizar o uso da energia elétrica na indústria. Sentimos a necessidade de repen-sar para avançarmos de forma sustentável no consumo energético dos procedimentos da empresa, com melhor aproveitamento dos recursos naturais”, explica o ideali-zador do projeto e gerente de Manutenção Corporativo do grupo, Leonardo Pinheiro. Nessa fase inicial, não há uma meta de economia estabelecida, mas o GTFoods pretende reduzir em 5% o uso do recurso.

Grupo GTFoods Projeto de economia de energia

Com previsão de fechar o ano com um faturamento de R$ 1,8 bilhão, o

Grupo GTFoods adotou a iniciativa de implementar o Projeto Economia

Notícias Curtas | Empresas

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Ambiência

Produção Animal Avicultura12

Na avicultura de corte, as diferentes técnicas de manejo e o uso de novas tecnologias con-tribuem para o aumento da produtividade ao criar instalações avícolas mais confortá-

veis. Entretanto, a ambiência deve se estender para além dos galpões de criação. As atenções também de-vem estar voltadas também para as operações pré-aba-te dos animais, em especial, para o carregamento e transporte das aves. Durante estes procedimentos, uma prática muito difundida entre os produtores é o molhamento da carga, que ainda é realizado de forma empírica, e sua eficiência na redução do estresse térmi-co até então não tinha nenhuma comprovação efetiva.

Imagina-se que o molhamento realizado antes do transporte dissipe o calor gerado pelo metabolismo das aves dentro das caixas e traga uma condição de confor-to “permanente” para toda a carga durante a viagem.

Por outro lado, sabe-se também que ambientes muito úmidos podem prejudicar as trocas térmicas pe-los animais. Assim, alguns questionamentos devem ser levantados: O veículo utilizado no transporte foi projetado para o transporte de carga viva? A forma como a carga é montada, cujo principal objetivo é acondicionar o maior número de aves possível, viabili-

za a circulação e renovação de ar entre as caixas? A fi-siologia da ave é considerada, no que diz respeito à in-fluência das penas nos processos de troca térmica?

Analisando de forma mais detalhada o layout da carga, em sua forma compacta, este traz como princi-pal consequência a falta de circulação de ar entre os animais, fator que acaba criando um microclima inter-no com uma atmosfera supersaturada por vapor d’água (alta umidade) que, somada às elevadas temperaturas do ar, detectadas durante o percurso do transporte, contribuem para a criação de um ambiente extrema-mente nocivo para as aves.

Outro ponto interessante é verificar a sensação tér-mica da ave quando a mesma tem seu corpo (e penas) molhado e é subitamente exposta a altos valores de ve-locidade do vento durante o trajeto do transporte. Esse

Molhar ou não molhar a carga: eis a questão!

Autores: Daniel Gurgel Pinheiro e José Antonio Delfino Barbosa Filho. Núcleo de Estudos em Ambiência Agrícola e Bem-estar Animal (NEAMBE) - Universidade Federal do Ceará – UFC

Molhamento da carga é prática muito difundida entre os produtores

Equipe da Universidade do Ceará avalia a prática de molhar a carga de frangos vivos

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13Produção Animal Avicultura

fato pode ser evidenciado quando, por exemplo, ocor-re um maior número de mortes nas aves localizadas nas laterais ou na parte da frente da carga do cami-nhão. Isso pode indicar que há a ocorrência de uma si-tuação de inversão de estresse térmico em que as aves acabam morrendo por hipotermia.

Além de toda a problemática em torno do estresse térmico sofrido pelas aves durante o carregamento e transporte ainda deve ser mencionado a quantidade de água que está envolvida na prática do molhamen-to da carga, algo que fica em torno de 2.000 litros por carregamento. Este dado também deve ser levado em consideração pelo produtor uma vez que se trata de um recurso natural escasso e que poderia estar sendo economizado ou direcionando para outro uso na propriedade.

Em resposta aos muitos questionamentos levanta-dos acerca da prática do molhamento da carga de fran-gos de corte antes do transporte, o Núcleo de Estudos em Ambiência Agrícola e Bem-estar Animal (NEAM-BE) da Universidade Federal do Ceará, realizou recen-temente pesquisa na região nordeste do país.

Quanto à prática do molhamento da carga, foi pos-sível verificar sua ineficiência em atenuar o estresse tér-mico, devido, em grande parte, à falta de circulação de

ar entre as caixas, ocasionado pelo layout compacto da carga. Este fator gera um microclima com uma atmos-fera supersaturada de vapor d agua, dificultando o pro-cesso de troca térmica por convecção. Logo, a prática do molhamento da carga antes do transporte deve ser evitada, e estudos para o projeto de veículos de carga que propiciem uma melhor distribuição de ar para a carga viva deve ser prioridade. É preciso entender que as variáveis envolvidas no transporte de carga viva, como temperatura, umidade relativa, layout da car-ga, velocidade e temperatura do vento, tempo de via-gem, estacões do ano, tipo de estrada, vibração, etc., agem de forma direta e indireta na anatomia e fisio-logia das aves.

Assim, a necessidade de determinar a sensação tér-mica das aves durante o transporte mostrou-se uma necessidade, pois a circulação de ar entre as caixas de-verá ser bem equacionada, uma vez que o fluxo de ar elevado poderá acelerar a perda de calor e a ave sofrerá estresse por frio.

Esta pesquisa apontou que o grande desafio a ser enfrentado pela indústria avícola no transporte de frangos vivos será o design de caminhões e cargas que tragam conforto, uma vez que o transporte é parte es-sencial do ciclo de produção de frangos de corte.

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Saúde Animal

Produção Animal Avicultura14

A Influenza Aviária nunca foi detectada no Brasil, sendo considerada uma doença exótica em todo o território nacional, o que nos coloca em uma condição privile-

giada perante outros grandes produtores mundiais, embora o risco de introdução dessa enfermidade seja iminente.

Essa condição favorável se deve também ao in-cremento de medidas de biosseguridade, a medidas estruturais e de manejo implementadas nos estabe-lecimentos avícolas na última década pelo Progra-ma Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) do Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Tais medidas incluem a proteção dos aviários com implantação de telas anti-pássaros nos gal-pões de criação, cercas de isolamento ao redor dos núcleos e galpões, proibição da circulação de ani-mais domésticos no interior dos núcleos dos esta-belecimentos de criação, controle e registro de trânsito de veículos e de acesso de pessoas aos esta-belecimentos, procedimentos de desinfecção de veículos na entrada e na saída dos estabelecimen-tos, limpeza e desinfecção dos galpões após a saída de cada lote, obrigatoriedade de utilização de rou-pas e calçados limpos, entre outras diversas medi-das de mitigação de risco.

Os vírus da Influenza Aviária (IA) são altamen-te contagiosos e podem acometer uma grande va-riedade de espécies de aves. As aves aquáticas sil-vestres são consideradas reservatórios naturais e as aves domésticas possuem susceptibilidades dife-rentes segundo a espécie.

PREVENÇÃOEm nota técnica,

Ministério da Agricultura descreve medidas para

evitar a chegada da Influenza Aviária ao

setor produtivo avícola

Nota Técnica DSA nº 75/2015

O material divulgado nessas páginas é de importância

capital para toda a avicultu-ra e deve chegar a todos os interessados. Tratam-se de

instruções contidas na Nota Técnica DSA nº 75/2015,

divulgada em 16 de julho e assinada por Guilherme

Marques, Diretor do Depar-tamento de Saúde Animal

do Ministério da Agricultura.

Complementa a matéria algumas instruções ao Ser-viço Veterinário Oficial, à

avicultura (setor produtivo) e ao público em geral.

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Produção Animal Avicultura 15

Os vírus podem causar graus variáveis de doen-ça clínica e são classificados com base na gravidade dos sinais clínicos como IA de baixa patogenicida-de (IABP) e IA de alta patogenicidade (IAAP).

A IABP provoca apenas doença leve e às vezes sem sinais clínicos. No entanto, algumas estirpes dos vírus da IABP são capazes de sofrer mutação em condições de campo, tornando-se vírus de alta patogenicidade. A IAAP é uma forma infecciosa e fatal da doença (até 100% de mortalidade em 48 hs) que, uma vez estabelecida, pode se espalhar ra-pidamente entre criatórios e também afetar seres humanos, por tratar-se de uma enfermidade zoo-nótica.

Estes vírus podem viajar por longas distâncias em aves migratórias, transmitindo a doença entre países e continentes. A ocorrência de infecção pe-los vírus da IAAP e IABP que contenham H5 ou H7 deve ser notificada imediatamente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A OIE alerta aos países para basearem as restrições comerciais em critérios científicos sólidos e, se possível, limitar as restrições a animais, produtos e regiões de real ris-co de disseminação da doença.

A atual situação da Influenza Aviária no mun-do põe em alerta a comunidade internacional devi-do ao grande aumento no número de casos e da ex-pansão da doença a países onde até então não hou-veram ocorrências. Em 2015, a IAPP já foi registra-da em dezenas de países, destacando as ocorrên-cias nos países da América do Norte (EUA, Canadá e México) como foco da maior atenção pelo Brasil.

Em dezembro de 2014, os EUA confirmaram os primeiros casos de IAPP tipo H5 nas rotas de aves migratórias. Em seguida a doença foi encontrada também em aves de fundo de quintal e criações co-merciais de diversos estados, causando grande im-pacto econômico aos avicultores, alo em torno de 1 bilhão de dólares.

Desde a primeira detecção, até junho deste ano, foram registrados mais de 200 focos de IAPP, com cerca de 50 milhões de aves afetadas. Entretanto, as instituições americanas consideram que o risco de infecções IAPP tipo H5 para pessoas ainda é bai-xo.

Todas as unidades federativas do Brasil (27) possuem Superintendências Federais de Agricultu-ra que atuam diretamente nessas atividades, além

“A OIE preconiza que caso seja registrado a Influenza Aviária em aves migratórias, isso não afete o comércio internacional. Tem que ser notifica-do, mas o comércio não deve ser afetado. Afinal, ninguém está comendo gaivota. O importante é a biosseguridade. É fazer com que esse vírus não chegue à produção comercial. É seguir as normas, de limitar o acesso de carros estranhos à propriedade e pessoas, por exemplo.

O risco da IA no Brasil realmente é iminente, apesar de não poder ser medido. Acredito que a iniciativa privada está fazendo a sua parte. Divul-gamos esta nota técnica justamente para fazer com que o setor privado tome as medidas adequadas.

Em 2014, ocorreram 100 suspeitas de IA no Brasil. É mais ou menos uma a cada três dias. Se a ave espirrou, é uma suspeita. Já comentei sobre a existência de suspeitas existentes em eventos antes, isso não é novidade para o setor.

Elas têm que existir, se não existirem, é porque não está acontecendo a monitoria. Quando recebemos auditorias externas de países comprado-res, somos questionados sobre a quantidade de suspeitas existentes, se dissermos que não existem, vão dizer que então não testamos ou não monitoramos. O que acontece é que se divulgadas, precisam ser tratadas de forma responsável. As pessoas que não fazem parte do setor não têm consciência de que a existência destas suspeitas é algo comum, que tem que acontecer”.

Bruno Pessamilio, Coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA): Divulgamos esta nota técnica para fazer com que o setor privado tome as medidas adequadas

Bruno Pessamilio: Importante é fazer com que possíveis casos de IA em aves migratórias não cheguem à produção comercial de aves

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16 Produção Animal Avicultura

Saúde Animal

dos respectivos órgãos estaduais de defesa sanitária animal.

Considerando a gravidade da situação sanitária mundial e o possível impacto para a avicultura brasileira e eventualmente para a saúde pública, o Departamento de Saúde Animal faz recomenda-ções aos Serviços Veterinários Oficiais (Estado e União); aos produtores de aves de todo o país e ao público em geral, com o objetivo de redobrar as ações de prevenção e vigilância já implantados há quase uma década no Brasil, e que permite assegu-rar a ausência da enfermidade até este momento.

O Ministério da Agricultura disponibiliza equi-pe especializada para demais esclarecimentos atra-vés do telefone 0800 704 1995, e quando tratar-se de notificações ou dúvidas referentes à saúde hu-mana deve-se entrar em contato como Ministério da Saúde por meio do telefone 0800 644 6645.

RecomendaçõesAo Serviço Veterinário Oficial

- Ampliar o rigor nos requisitos sanitários ou suspender temporariamente as importações de aves e material genético procedentes de países que tiveram casos de IAAP;

- Ampliar a frequência de reuniões dos Comitês Estaduais de Sanidade Avícola no sentido de iden-tificarem pontos e situações de risco de IA e possí-veis ações preventivas;

- Fortalecer as ações nas regiões de sítios de aves de aves migratórias através das seguintes ações:

* Atualização do cadastro e georreferenciamen-to das propriedades com aves

* Avaliação clínica e epidemiológica das pro-

priedades com aves * Avaliação clínica e epidemiológica das pro-

priedades com aves, buscando identificar casos suspeitos de IA

* Realização de educação sanitária nas proprie-dades com aves voltado para a detecção precoce e notificação ao SVO

* Retomada das vigilâncias ativas;- Promover o pronto atendimento às notifica-

ções suspeitas (até 12 horas);- Concluir o processo de registro dos estabeleci-

mentos avícolas comerciais;- Ampliar a fiscalização ativa nos estabeleci-

mentos avícolas; - Promover treinamentos dos Grupo de Emer-

gências Estaduais;- Elaborar materiais de divulgação e conscienti-

zação sobre prevenção e identificação de IA desti-nado a produtores;

- Ampliar o corpo técnico ligado às ações de sa-nidade avícola;

- Atualizar os planos de contingência, incluin-do fornecedores, materiais e equipamentos e pon-tos focais, entre outros.

Ao setor produtivoAs empresas e produtores devem revisar seus

protocolos de biosseguridade dos estabelecimentos avícolas, no sentido de ampliar os controles inter-nos para os seguintes fatores de risco à introdução e disseminação de IA:

- Tratamento de água de consumo das aves e do sistema de nebulização;

- Tratamento da ração e cuidados no processa-mento, manipulação, armazenamento, transporte e descarrega de ração, da fábrica à granja;

- Prevenção do contato ou proximidade das aves silvestres às aves domésticos;

- Restrição à entrada de visitantes e pessoas alheias ao processo produtivo;

- Restrição à entrada de veículos nas granjas e núcleos, e com destaque à realização de procedi-mentos de limpeza e desinfecção antes da entrada nos estabelecimentos;

- Restrição à entrada de materiais e equipamen-tos nas granjas e núcleos, e com destaque à realiza-ção de procedimentos de limpeza e desinfecção an-tes da entrada nos estabelecimentos;

- Controle de pragas (roedores e insetos);- Orientação dos trabalhadores quanto às medi-

das de biossegurança em geral e particularmente no manuseio de animais doentes;

- Notificação imediata de trabalhadores com diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave ou internados por doença respiratória aguda à vigi- CRIAÇÃO PRODUTIVA,

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Empresas e produtores devem revisar seus protocolos de biosseguridade dos estabelecimentos avícolas, no sentido de ampliar os controles internos

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17Produção Animal Avicultura

lância epidemiológica da secretaria do município, unidade federada ou diretamente do Ministério da Saúde;

- Cuidados com a cama e esterco, com a realiza-ção de procedimentos de fermentação para inativa-ção dos vírus de IA, antes da retirada das granjas e nos vazios sanitários entre lotes;

- Fortalecer os fundos de emergências para in-denização de produtores em casos de focos de IA.

Ao público em geral- Evitar contato com aves silvestres ou domésti-

cas doentes ou encontradas mortas . Neste caso, por precaução, deve-se lavar bem as mãos com água e sabão e trocar as roupas antes de qualquer contato com aves sadias;

- Os criadores de aves, sejam comerciais ou não, devem reforçar as boas práticas e cuidados de bios-segurança evitando contato com outras aves e tam-bém aves silvestres;

- Deve notificar ao Serviço Veterinário Oficial do seu estado (disponível também no Site do Mi-nistério da Agricultura em www.agricultura.gov.br/ministerio/sfa) a ocorrência de qual-quer mortalidade anormal ou doença em aves com

sinais clínicos compatíveis com IA;- Casos suspeitos de Influenza Aviária humana

devem ser notificados imediatamente à vigilância epidemiológica da secretaria do município, unida-de federada, ou diretamente ao Ministério da Saú-de.

Somente após a inspeção minuciosa pe-las autoridades competentes (SVO) é que poderá ser coletada amostras e envio aos la-boratórios oficiais).

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EXCLUSIVA CASP.

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As Agências Estaduais de Defesa Agropecu-ária e as Superintendências Federais são os dois órgãos responsáveis pelo Serviço Ofi-cial. Se você verificar alguma anormalidade com relação às aves, entre em contato ime-diatamente. Acesse a lista com informações e dados de contatos com as Agências Na-cionais de Defesa Agropecuária em: www.avisite.com.br/legislacao/anexos/Agencias--Nacionais-de-Defesa-Agropecuarias.pdf.

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ENTREVISTA João Palermo Neto

Produção Animal Avicultura18

O uso de antimicrobianos, seja em medici-na humana, em medicina veterinária ou agronomia, produz pressão seletiva que favorece a emergência de microorganis-

mos resistentes que enfraquece gradativamente a antibioticoterapia.

O primeiro relato de ocorrência de resistência bacteriana aos antimicrobianos relaciona-se ao uso da Penilicilina, tendo sido notificado dois anos após sua descoberta e subsequente introdução terapêuti-ca, é o que explica João Palermo Neto, do Departa-mento de Patologia da Faculdade de Medicina Vete-rinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

De acordo com Palermo, esta proximidade tem-poral, relatada subsequentemente para outros anti-microbianos à medida que foram sendo descobertos e usados, mostra que o fenômeno da resistência bac-teriana é inerente à história das bactérias e não é de-corrência direta do emprego, bem mais recente, dos antimicrobianos em animais de produção, em espe-cial, dos aditivos.

“É fato: a resistência bacteriana e o potencial aparecimento de novas formas de resistência nunca poderão ser evitados. A transferência de bactérias ou genes de resistência é um fenômeno de extrema complexidade que ocorre dentro de um grande e va-riado sistema macrobiológico e social”, diz Palermo.

Ainda segundo ele, é de fundamental importân-cia que se reconheça a complexidade desta situação quando da análise crítica das medidas de gerencia-mento que se pretende aplicar. “Torna-se, assim, de difícil sustentação propostas que pretendam resol-ver a questão da resistência bacteriana pela simples remoção do uso de alguns antimicrobianos em ani-mais de produção. A resistência bacteriana varia com o tipo e o uso prévio do antimicrobiano, com a cepa bacteriana analisada e, dentre tantas variáveis intervenientes, com o hospedeiro da infecção”, ex-plica.

Confira abaixo a entrevista exclusiva de João Palermo Neto à Revista do AviSite.

Revista do AviSite: Em um mercado no qual são cada vez mais estreitas as margens de lucro, como lidar com as questões como a utilização de an-tibióticos x geração de resistência bacteriana?

João Palermo Neto: A polêmica continua e, na minha percepção, aumentará. O desenvolvimen-to de resistência bacteriana é uma realidade cada vez mais palpável em medicina humana e veteriná-ria. A FAO, a OMS e a OIE tratam deste assunto diu-turnamente; vários eventos têm sido realizados to-dos os anos e no mundo todo sobre esta questão. Este fato motivou a remoção dos aditivos antimicro-bianos na Europa, o que impactou a produção aví-cola mundial; foi ele também que recentemente motivou a colocação desta remoção como “voluntá-ria” nos Estados Unidos. Há enorme pressão dos consumidores e via de consequência dos políticos, para que se faça esta remoção no nosso e em outros países como, por exemplo, Argentina, Chile, Méxi-co e outros.

Seguramente, o problema da resistência bacte-riana não é causado somente pelo uso dos aditivos em veterinária; mas passa por este uso uma vez que

Resistência Bacteriana X Utilização de Medicamentos

João Palermo Neto: Para a maioria dos consumidores,

“tudo que é químico é tóxico e tudo o que é

natural é bom e saudável”. Embora não haja qualquer verdade nesta frase, é ela

que norteia a cabeça de pessoas que passam a se

manifestar contra o uso de medicamentos em animais

de produção, independentemente dos

níveis residuais encontrados

Para o professor da USP João Palermo Neto, é preciso tornar claro aos consumidores que é possível a produção de alimentos saudáveis empregando-se medicamentos veterinários em animais de produção

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19Produção Animal Avicultura

Resistência Bacteriana X Utilização de Medicamentos

sempre que se usam antibióticos, há possibilidade de que se selecionem cepas de bactérias resistentes. Mesmo fato se aplica ao uso dos antibióticos em me-dicina humana, especialmente nas UTIs; aliás, uma das razões que levaram à obrigatoriedade do recei-tuário médico para compra de antibióticos em nos-so país.

Por esta razão, a FAO/OMS/OIE recomendou, recentemente, que se evitasse o uso preventivo ou como aditivo em veterinária dos antimicrobianos chamados criticamente importantes: Macrolídeos, Cefalosporinas de 3ª e 4ª Gerações, Quinolonas e Fluoroquinolonas. O Ministério da Agricultura, atento a esta proposta, já removeu da lista de aditi-vos de uso permitido aqueles que se enquadravam nestes grupos. Todos estes fatos têm direcionado os avicultores a manter programas sanitários adequa-dos e a usar os antimicrobianos de forma prudente e sempre de acordo com as exigências e normativas do mercado que se pretende atingir.

As discussões envolvendo a utilização dos di-versos tipos de medicamentos são o centro de aca-loradas discussões. Faça um panorama desta situa-ção do ponto de vista do mercado avícola e sua ne-cessidade de produzir mais, e melhor, e o impacto na indústria farmacêutica.

Não há dúvida alguma de que a produção aví-cola moderna assenta-se em princípios rígidos de epidemiologia, que devem ser seguidos. A existên-cia das barreiras sanitárias também é uma realida-de que tem dificultado o agronegócio brasileiro, mas isto é uma questão mais política do que técni-ca.

Penso que a epidemiologia aliada ao melhora-mento genético e à formulação correta de rações têm sido os grandes responsáveis pelo sucesso da avicultura brasileira. Enquadro, aí, também a ques-tão do uso de medicamentos veterinários e, em es-pecial, dos antimicrobianos. Este uso, no entanto, pode ocasionar a presença de resíduos na carcaça/ovos dos animais tratados e, como comentado aci-ma, propiciar o desenvolvimento de resistência bacteriana.

Por certo que concentrações de resíduos abaixo dos LMRs para eles estabelecidos, são seguros aos consumidores. Estas duas possi-bilidades, no entanto, são interpretadas de forma errônea pelos consumidores dos dias de hoje, que pregam a necessidade de viver em um ambiente saudável e de ingerir ali-mentos também saudáveis. Para a maioria dos consumidores, “tudo que é químico é tó-xico e tudo o que é natural é bom e saudá-vel”. Embora não haja qualquer verdade nesta frase, é ela que norteia a cabeça e prin-cipalmente o coração de muitas destas pes-soas que, acalorada e apaixonadamente, passam, então, a se manifestar contra o uso de medicamentos em animais de produção, independentemente dos níveis residuais en-contrados.

Neste contexto, a internet vem contribuindo de forma marcante para a difusão destas falsas ideias, e o faz, muitas vezes, de forma viral. De fato, não há filtro nesta mídia e como não há leitura crítica do que se divulga pela grande maioria dos consumido-

“A epidemiologia aliada ao melhoramento genético e à formulação correta de rações têm sido os grandes responsáveis pelo sucesso da

avicultura brasileira. Enquadro, aí, também a questão do uso de medicamentos veterinários e,

em especial, os antimicrobianos”

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20 Produção Animal Avicultura

ENTREVISTA João Palermo Neto

res, estas informações, ainda que falsas, acabam por ganhar foros de verdades absolutas.

Há que tornar claro aos consumidores que é pos-sível a produção de alimentos saudáveis empregan-do-se medicamentos veterinários em animais de produção. Basta empregar apenas aqueles que te-nham sido aprovados pelo MAPA, na forma correta recomendada pelos fabricantes, isto é, na dose e po-sologias certas e observando-se o período de carên-cia. Em outras palavras, é absolutamente factível preservar a saúde humana e, ao mesmo tempo, em-pregar medicamentos em animais de produção.

Qual é a realidade hoje da avicultura brasileira quando abordamos esta questão?

Creio que esta realidade permeia hoje todos os elos da cadeia avícola. Todos eles estão cientes da vontade dos consumidores e trabalham para aten-dê-las do campo à mesa. Tenho feito inúmeras pa-lestras e viagens por este país que me permitem um contato mais próximo com os diferentes elos deste setor. Assim, permito-me dizer que, das produções animais, a avicultura é o setor mais tecnificado.

Os questionamentos que tenho recebido por parte dos produtores mostram de forma objetiva e clara que eles estão atualizados não apenas em ter-mos de ciência, mas também e principalmente em termos das exigências dos diferentes mercados in-ternacionais.

Até que ponto existe uso indiscriminado de an-timicrobianos?

Creio que o uso indiscriminado dos antimicro-bianos em avicultura seja mínimo. Há consciência dos produtores a respeito das questões que envol-vem este uso e eles sabem que se descuidarem das Boas Práticas de Uso de Antimicrobianos poderão, em médio prazo, perder esta relevante ferramenta tecnológica.

O termo “indiscriminado”, por outro lado, tem sido empregado por alguns profissionais da área de saúde que, desconhecendo as práticas veterinárias, fazem julgamentos incorretos e muitas vezes ten-denciosos do que fazemos. Em avicultura, trabalha--se com um número grande de aves que tem o mes-mo perfil genético, a mesma idade e o mesmo estado imunológico; mais que isto, elas permanecem jun-tas em um mesmo e restrito espaço, alimentam-se da mesma ração, bebem da mesma água e respiram o mesmo ar. Não há que se estranhar, pois, que a presença de poucos animais com sinais e sintomas de infecção demande por tratamento imediato de todos eles. De fato, se isto não for feito, perde-se pra-ticamente todo o plantel.

Os antimicrobianos são ainda usados em avicul-tura como aditivos buscando-se com este uso, me-lhorar a interface microbiota/imunidade/mucosa intestinal, fator essencial para que haja adequada e completa absorção dos nutrientes fornecidos aos animais pela ração. E como são feitos estes usos? Por meio da administração de antimicrobianos por via oral, via ração ou água de bebida, únicas formas existentes e práticas para medicar de uma só vez grande número de animais mantidos agrupados.

Como estes procedimentos não são feitos em medicina humana (temos diferentes perfis imuno-lógicos) e como somos medicados individualmente, há uma tendência dos profissionais de saúde a con-siderar estas práticas comuns em veterinária como sendo “indiscriminadas”.

Tanto quanto seja de meu conhecimento não há qualquer documento científico que permita respon-sabilizar o uso de antimicrobianos em veterinária, em especial, em avicultura, com o desenvolvimento de resistência a bactérias que tenham causado pro-blemas de falhas de tratamento em humanos. Se es-tas formas de resistência bacteriana existem (e mui-tas UTIs de hospitais brasileiros foram ou estão fe-chadas em decorrência do aparecimento de formas de resistência bacteriana) não se relatou cientifica-mente a relação deste fato com a presença destas bactérias resistentes no campo. Muito pelo contrá-rio, elas foram atribuídas a falhas locais.

A resistência bacteriana é problema que passa pela medicina veterinária, mas não é causada unica-

Profissionais que militam nos diferentes elos da cadeia avícola estão absolutamente conscientes da necessidade de produzir alimentos saudáveis e seguros para o consumidor

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21Produção Animal Avicultura

mente por ela; ela ocorre em todos os locais em que se usam antimicrobianos. No entanto, é relevante lembrar que segundo a FAO e a OMS a possibilidade de transferência de bactérias resistentes dos animais para o ser humano existe, em especial, para as cha-madas toxinfecções alimentares causadas por sal-monelas, campylobacter ou coliformes que eventual-mente contaminem a carcaça de algum animal du-rante seu processamento para consumo humano. Neste sentido, é bom lembrar que a contaminação de carcaças é ocorrência fortuita e que não é de se esperar a presença destas bactérias em alimentos, sejam elas resistentes ou não.

Os profissionais envolvidos de alguma forma com a produção avícola, estão conscientes da neces-sidade de produzir com segurança?

Reafirmo minha percepção de que os profissio-nais que militam nos diferentes elos da cadeia aví-cola estão absolutamente conscientes da necessida-de de produzir alimentos saudáveis e seguros para o consumidor. Quanto à formação profissional, tenho trabalhado juntamente com minhas colegas Heleni-ce de Souza Spinosa e Silvana Lima Górniak para mostrar a importância da medicação correta dos

animais de produção aos nossos alunos de gradua-ção e de pós-graduação na FMVZ-USP.

Temos proferido, ainda, dezenas de palestras e Cursos Extracurriculares seja na USP ou fora dela. Neste contexto, publicamos alguns livros que tra-tam diretamente destas questões. Destaco dentre eles “Farmacologia Aplicada à Avicultura” e “Medi-

“Internet vem contribuindo de forma marcante para a difusão de falsas ideias. Não há

leitura crítica do que se divulga pela grande maioria dos consumidores e informações falsas

acabam por ganhar foros de verdades absolutas”

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22 Produção Animal Avicultura

ENTREVISTA João Palermo Neto

camentos em Animais de Produção” ambos pela Editora Roca (grupo GEM). Modestamente, tenho sido informado que nossos livros têm sido adotados como livros texto de referência por professores de Farmacologia de diferentes instituições. De qual-quer forma, tenho batalhado com minhas colegas para que os alunos de veterinária tenham em sua grade curricular um conteúdo maior e mais vertica-lizado de Farmacologia, do que aquele que vem sen-do ministrado nos Institutos Básicos.

De fato, as peculiaridades farmacocinéticas das diversas espécies animais e das diferentes formas de tratamento, em especial quando se empregam anti-microbianos, anti-helmínticos e ecto-parasiticidas em animais de produção tornam mandatária, na atualidade, a existência de uma disciplina mais apli-cada à realidade da medicina veterinária.

Conhecemos a velocidade com que as leis de mercado são alteradas e só garante seu lugar, quem tiver produtos com valor agregado diferenciado. E preço é somente um dos itens de análise por parte do consumidor...

A competência hoje é essencial; concordo plena-mente com a colocação acima. Só há espaço neste mercado globalizado para aqueles que tiverem pro-dutos de maior valor agregado e que satisfaçam as exigências de qualidade e sanidade impostas pelos consumidores, aqui compreendidos, também, como aqueles que importam nossos produtos. Neste caso, como temos uma cadeia de produção, cada elo da

mesma (do campo à mesa) tem sua responsabilida-de. Desta forma, penso seja necessário manter e aprimorar programas de qualidade nos incubató-rios, nas granjas, nas fábricas de medicamentos ve-terinários, aditivos, rações, concentrados, premix e núcleos, nos abatedouros, durante o armazenamen-to e o transporte, etc.

Nos dias atuais, a Garantia de Certificação é fun-damental para o sucesso de um empreendimento; isto demanda pelo emprego de diversos Protocolos de Operação Padrão (POPs), de Boas Práticas de Pro-dução (BPP), de Programas Padrão de Higiene Ope-racional (PPHO), de Análise de Perigos em Pontos Críticos da Produção (HACPP) e, ainda, de diversos protocolos ISO, dentre os quais o ISO 9.001 para Sis-temas de Gestão de Qualidade, ISO 14.000 ou Am-biental, o ISO 17.025 ou Laboratorial e o ISO 22.000 para alimentos.

Nunca é demais destacar a preocupação dos téc-nicos do MAPA, e a publicação pelo MAPA de inú-meros Regulamentos e Instruções Normativas (IN) relativas a este tema, dentre os quais cabe destacar pela proximidade com o tema a IN 13 (aditivos); IN 65 (fabricação de ração com produtos veterinários), IN 15 (registro), IN 22 (rotulagem), IN 29 (importa-ção), IN 26, sobre fabricação, controle e registro de antimicrobianos e o recente Decreto 8.444 de 7 de Maio de 2015 do MAPA que define medicamentos de referência, similares e genéricos.

Embora se tenha a consciência de que seja difícil aplicar na prática avícola todas estas peças de lei ou de práticas, protocolos ou recomendações é louvável verificar que grande parte delas vem sendo, de algu-ma forma, utilizadas. O sucesso de nossas exporta-ções avícolas assim o atesta.

Quando abordamos a questão da utilização de medicamentos, qual é o futuro do setor?

Creio que se deva continuar com a pregação de que não se improvise quando do uso dos mesmos em animais de produção. Nunca é demais bater nes-te tema. Esta pregação que tem sido feita por mim e por outros colegas professores implica em respeitar as normativas do MAPA, em usar os medicamentos veterinários exatamente como foram aprovados pelo MAPA (dose, posologia, período de carência) e que constam do rótulo ou bula dos produtos, em não empregar medicamentos “piratas” ou de origem desconhecida, pois não se tem condições de atestar a segurança, eficácia e até mesmo a pureza, a proce-dência e a concentração do princípio ativo existente nestes produtos.

Acesse a íntegra desta entrevista em: www.avi-site.com.br/revista/materias/Entrevista-ProfessorPalermo.html

“Antimicrobianos são ainda usados em avicultura como aditivos, por meio da administração de antimicrobianos por via oral, via ração ou água de bebida, únicas formas existentes e práticas para medicar de uma só vez grande número de animais mantidos agrupados”

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23Produção Animal Avicultura

Informe Técnico-Comercial

A complexidade do ecossistema gastroin-testinal é extraordinária. A quantidade de células bacterianas presente na mi-crobiota dos animais excede o número

total de células somáticas. A interação entre hos-pedeiro e microrganismo ainda não foi totalmen-te elucidada, mas as funções da microbiota sobre o trato gastrointestinal (TGI) já são descritas e compreendem: a modulação do sistema imune; a produção de ácidos orgânicos e o aproveitamento de nutrientes; a manutenção da integridade in-testinal e o estímulo à renovação dos enterócitos; a adsorção e quebra de toxinas; e a competição e exclusão de patógenos.

Em criações não comerciais ou na natureza, assim que os pintainhos eclodem eles são ex-postos à microrganismos naturais das aves adul-tas e do ambiente. Em contrapartida, em condi-ções comerciais o contato e a transferência da microbiota da forma natural é mínimo ou ine-xistente. Sendo assim, o TGI dos pintainhos re-cém eclodidos fica praticamente exposto à colo-nização por microrganismos presentes no incu-batório, caixas de transporte e principalmente na granja. É importante considerar que o perío-do neonatal é o momento mais importante no desenvolvimento dos sistemas digestório e imu-ne das aves, e este desenvolvimento é influen-

Importância e benefícios do uso de microorganismos

selecionados (FloraMax-B11®) no incubatório

Autores: Anita Menconi, M.V., Ph.D., Especialista em Serviços Técnicos - Pacific Vet Group (USA), James Barton, M.V., Diretor de Serviços Técnicos - Pacific Vet Group (USA), Fabrizio Matté, M.V., MSc., Coordenador Linha Aditivos - Vetanco do Brasil e Marcelo Dalmagro, M.V., MSc., Gerente Técnico - Vetanco do Brasil

Figuras 1 e 2. Cortes histológicos de íleo de aves com 3 dias de idade, demonstrando a diferença no desenvolvimento das vilosidades entre o Grupo Controle e o Grupo Tratado com probiótico via spray no incubatório (FloraMax-B11®).

Figura 1. Controle Figura 2. Probiótico

Page 24: Esclarecendo fatos Molhamento · 2018-04-27 · Local: Jaboticabal, SP Realização: Unesp/FCAV e APA Contato: (16) 32091303/ ... A maioria dessas aves do Tocantins estavam sendo

ciado positivamente pela presença de uma mi-crobiota adequada.

Na avicultura industrial a maioria dos micror-ganismos presentes nos ambientes aos quais as aves são expostas no período neonatal não são os mais adequados para a colonização precoce do TGI. Portanto, é importante tomar medidas para evitar os problemas microbiológicos decorrentes do processo de incubação artificial. Essa lacuna no desenvolvimento e colonização neonatal do TGI gerou grandes oportunidades de pesquisa na área de administração de bactérias benéficas (probióticos) nos primeiros momentos de vida das aves.

Diversos resultados científicos e experiências de campo mostram que pintainhos e peruzinhos de corte apresentam uma resposta positiva ao tra-tamento com probióticos logo após a eclosão. Embora a administração de probióticos durante a criação seja eficaz, o intervalo entre eclosão e alo-jamento é um período delicado e muito impor-tante para maximizar a performance produtiva e sanitária das aves. Esse período de intervalo con-siste no manejo e processamento dos pintainhos no incubatório, tais como triagem, sexagem, va-

cinação, espera na sala de pintos e transporte. Durante todas essas etapas, os pintainhos estão em contato com microrganismos presentes no ambiente e nos fômites. Dessa forma o TGI, que está em fase de estabelecimento da microbiota fica sujeito à colonização por bactérias patogêni-cas e/ou indesejáveis, como por exemplo Salmo-nella.

O desenvolvimento ideal do sistema digestó-rio é dependente de sua colonização por uma po-pulação microbiana equilibrada. A administração de probióticos no incubatório acelera o desenvol-vimento do trato gastrointestinal, conforme ilus-trado nas figuras 1 e 2. As figuras comparam cor-tes histológicos do íleo de aves com três dias de idade, que receberam ou não um tratamento com probiótico via spray no incubatório (FloraMax--B11®, Vetanco do Brasil). As imagens compro-vam o melhor desenvolvimento da mucosa intes-tinal nas aves tratadas com o probiótico.

Reduzir ou evitar a colonização do TGI por patógenos é essencial para obter sucesso na pro-dução avícola, já que a qualidade intestinal das aves e a segurança alimentar do consumidor são fatores decisivos nessa atividade. Os diferentes sorotipos de Salmonella enterica continuam sen-do um dos maiores envolvidos na colonizacão e transmissão bacteriana nos primeiros dias de vida das aves. Sabe-se também que a Salmonella pode ser transmitida verticalmente pelas matri-zes para os pintainhos. Contudo, o controle da transmissão horizontal no incubatório, nas cai-xas de transporte, e nos primeiros dias na granja tem um papel fundamental nos programas de controle de Salmonella, e consequentemente na segurança alimentar do consumidor.

Para evitar que haja um aumento da % de Sal-monella na composição da microbiota, é impor-tante que todos os pontos de controle sejam ge-renciados. Algumas intervenções são importan-tes para maximizar os mecanismos de defesa do organismo de cada ave. É fato comprovado que reforçar a maturidade intestinal e estabelecer uma microbiota equilibrada são estratégias im-portantes na melhora dos mecanismos de defesa e saúde intestinal, sendo a utilização de probióti-cos na fase neonatal uma das ferramentas dispo-níveis mais eficazes para tais objetivos.

Contudo, no que diz respeito ao uso de probi-óticos para melhora da qualidade intestinal e proteção contra Salmonellas, é importante ressal-tar que para que um probiótico se desempenhe adequadamente é crucial que ele contenha cepas de bactérias vivas capazes de colonizar o TGI da espécie animal em questão. As cepas específicas presentes no probiótico também precisam ser

Administração de probióticos no incubatório acelera o desenvolvimento do trato gastrointestinal

Informe Técnico-Comercial

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25Produção Animal Avicultura

Gráfico 1. Redução de Salmonella após a aplicação de FloraMax-B11 em spray no incubatório

Salmonella Enteritidis recuperada das tonsilas cecais, 5 dias após o desafio (Wolfenden et al. 2007). Asteriscos indicam diferença significativa entre os tratamentos (p < 0.05).

comprovadamente capazes de inibir o crescimen-to de Salmonella, bem como devem ser adminis-tradas na dose correta para que os objetivos dese-jados sejam atingidos. É fundamental ter em mente que a capacidade probiótica de uma bacté-ria não se dá somente por pertencer a uma deter-minada espécie (p.ex. Lactobacillus acidophilus), mas sim é específica às cepas estudadas para cada finalidade.

Portanto, a utilização de bactérias não defini-das, não específicas para aves de produção ou não selecionadas para um objetivo (tal como controle de Salmonella) produzirá resultados insatisfató-rios. Adicionalmente, é importante pontuar que a dosagem e a combinação de bactérias (dentro do mesmo probiótico) devem ser consideradas nos produtos comerciais, uma vez que fatores como estes são frequentemente negligenciados quando o probiótico está sob avaliação. Produtos probió-

ticos compostos por duas ou mais cepas diferen-tes precisam passar por uma série de avaliações de compatibilidade, tanto in vitro como in vivo. Nem todas as bactérias podem ser combinadas no mesmo produto, com riscos de redução ou elimi-nação da eficácia.

O probiótico FloraMax-B11 é um produto criado especificamente para aves de produção e foi extensivamente estudado e avaliado em con-dições laboratoriais e de campo, com o objetivo de selecionar cepas capazes de colonizar rapida-mente o TGI e inibir o crescimento de enteropa-tógenos (especialmente Salmonella). O Gráfico 1 demonstra a redução significativa de Salmonella Enteritidis em pintos de corte aos cinco dias de idade que receberam aplicação do probiótico Flo-raMax-B11 por via spray antes do alojamento.

A aplicação em spray do FloraMax-B11 no incubatório é simples, conveniente e promove a rápida implantação de uma microbiota intestinal saudável, acelerando a maturação intestinal e ini-bindo o desenvolvimento de enteropatógenos no TGI. Tais características do probiótico Flora-Max-B11 aprimoram as condições sanitárias e maximizam a performance zootécnica das aves, resultando em melhores resultados econômicos para as agroindústrias.

FloraMax-B11 foi desenvolvido especialmente para aves de produção e avaliado em condições laboratoriais e de campo, com o objetivo de selecionar cepas capazes de colonizar rapidamente o TGI e inibir o crescimento de enteropatógenos

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Maximizando a produção

Produção Animal Avicultura26

Informe Publicitário

VEIT BAT1 Portátil e alimentada por bateria, esta balança

agiliza a pesagem de aves viva e fornece todo tipo de dados da população. Seu grande visor gráfico, sua alta capacidade de memória e sua bateria de longa duração são apenas algumas das características que tornam esta balança avícola tão popular e de fácil manuseio. A ampla variedade de sistemas de gan-chos disponíveis viabiliza a pesagem de todo tipo de aves. Seu poderoso software poupará tempo e dores de cabeça durante o processamento dos resultados em um computador. Com atributos avançados como desenho automático de histogramas e curvas de crescimento, nunca foi tão fácil gerir os dados de todas as suas granjas.

Uma balança para todas as avesCom uma capacidade máxima de 30 kg e

precisão de 1 g, a balança pode ser usada para pesar todos os tipos de aves. De pintinhos de um dia a grandes perus, os resultados serão sempre precisos.

Visor gráfico grandeO visor com alta resolução de 240x160 pi-

xels e quatro níveis de cinza é capaz de exibir mais dados e é de fácil leitura, mesmo em con-dições de baixa luminosidade.

Poderoso sistema de arquivosA balança BAT1 contém uma grande me-

mória com capacidade para mais de 11 700 aves. A memória pode ser dividida em até 199 arquivos.

Sistema de arquivosPrecisa calcular resultados para sua granja

inteira? Os grupos de arquivos permitem que dados de mais de um arquivo sejam combina-dos, assim as estatísticas totais poder ser facil-mente calculadas.

Pesagem de galos e galinhasAo pesar galos e galinhas misturados, cada

ave pesada também guardará a informação do sexo. As estatísticas são calculadas para cada sexo separadamente.

ClassificaçãoAs aves podem ser classificadas por peso

em dois ou três grupos. As estatísticas são cal-culadas para cada grupo separadamente.

Relógio internoCada ave armazenada na memória contém

a data e a hora exatas da pesagem.

Bateria de íons de lítioA moderna bateria recarregável de íons de

lítio dura até 27 horas.

Carregador para carroVocê viaja muito com a sua balança? Com

um carregador para carros incluído, você pode recarregar a balança em seu veículo.

Alto-falante internoA balança contém um alto-falante interno,

que emite um bipe cada vez que uma nova ave é armazenada na memória.

Ampla variedade de ganchosCada balança contém um banho básico

para pendurar as aves. Como opções, outros ti-pos de ganchos podem sem adquiridos para tornar a pesagem mais rápida.

Impressora portátilUma impressora portátil e à bateria pode

ser usada para imprimir um relatório de pesa-gem imediatamente após a pesagem.

Maleta de transporteCom uma maleta de transporte rígida, sua

balança estará protegida durante viagens.

Conexão para computador via USBA balança se conecta ao computador por

uma entrada USB. Quando conectada, a bate-ria é recarregada pela entrada USB.

Sofisticado software para computa-dor

O software para computador contém re-cursos avançados, como curvas de crescimen-to, a opção de configurar a balança no compu-tador e muito mais.

Agroselect apresenta balanças BAT1 e BAT2

Balança BAT1 para aves oferece todas as funcionalidades imagináveis em pesagem avícola manual

Informações sobra a Agroselect acesse www.agroselect.com.br ou ligue 19-3802-1861

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27Produção Animal Avicultura

Agroselect apresenta balanças BAT1 e BAT2

Premiada com o Innov’ Space Award e o World Poultry Award, a balança BAT2 para aves é a líder em tecnologia de pesagem automática de aves

VEIT BAT2Graças ao seu design compacto e o funcionamento à bateria, o equipamento pode ser ins-

talado rapidamente sem nenhuma fiação ou gastos adicionais.Nosso sistema único de comunicação GSM facilita a construção de grandes redes sem fio

com monitoramento remoto e garante a melhor relação custo-benefício. Já sonhou em rece-ber estatísticas diárias de todas as suas granjas por apenas alguns reais por mês? Imagine o fim das altas taxas paga a empresas de comunicação e zero problema com instalação de cabos. Basta conectar um chip SIM comum na balança para aves e ele enviará automaticamente es-tatísticas diárias para o seu computador ou telefone celular. Você pode estar em contato com suas granjas diariamente e tomar ações imediatas conforme necessário.

Há ainda muitas outras opções de conectividade, de modo que seu manuseio é flexível a qualquer sistema existente. Além da BAT2 Full, que oferece todas as funcionalidades, também temos a BAT2 Lite, versão mais simples e adequada para situações de orçamento limitado.

27Produção Animal Avicultura

Solução CompletaCom as versões Lite e Full, a balança BAT2 é compatível

com todo tipo de necessidade.

Design compactoSeu design compacto e sem fio torna a instalação rápida e

fácil.

Funcionamento da bateriaA bateria pode ser alimentada por uma bateria.

Grande visor gráficoO grande visor gráfico é capaz de exibir mais dados e é de

fácil leitura para todos.

ComunicaçãoA BAT2 oferece uma ampla variedade de possibilidades de

comunicação.

Módulo de memóriaO modulo de memória é um dispositivo portátil utilizado

para a transferência de dados entre as balanças e um computa-dor.

Comunicação GSMNosso sistema exclusive de comunicação GSM envia resul-

tados diretamente para seu computador ou telefone celular.

Comunicação com fioAs balanças de todos os galpões podem ser conectadas a

seu computador por meio de um fio.

LAN e Wi-FiTodas as balanças instaladas em uma fazenda podem sem

conectadas em LAN ou via Wi-Fi.

Sofisticado software para computadorO software para computador analisará automaticamente

os dados de todas as balanças instaladas em sua fazenda.

Compatível com outros sistemasA balança BAT2 possibilita integração com outros sistemas

digitais avícolas e demais redes já existentes.

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Agroselect é importadora e distribuidora exclusiva no Brasil das marcas Impex, Debicadores Lyon e balanças Salter e Veit

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Reportagem Empresarial

A Casp foi criada em 1936 e desde então atua no agronegócio, nos setores de equipamentos para a avicultura, suinocultura e arma-zenagem de grãos. Desde sua criação, a empresa manteve o pio-neirismo em suas áreas de atuação graças aos constantes investi-

mentos em tecnologia e formação de conhecimento. Atualmente a empresa possui duas plantas industriais em Amparo, SP.

A Casp também conta com filiais em Maringá, PR, Itaberaí, GO e Cuiabá, MT, responsáveis pelas vendas e serviços de pós-vendas nessas regiões. Com quase 80 anos de atuação, a companhia possui 600 colaboradores di-retos e mais de 45 distribuidores espalhados pelo país.

A Casp é uma das maiores indústrias de máquinas e equipamentos para avicultura, suinocultura e armazenagem de grãos no país. A empresa

detém 35% do mercado brasileiro de equipamentos para aviários, com 80% de atuação no segmento de incubadoras.

São 32 representantes dedicados à área de produção de proteína animal, situados estrategicamente para estarem

próximos as áreas produtoras. Cada um deles possui equi-pe de montagem e assistência técnica, treinadas para

atender a demanda do mercado. De acordo com o Gerente Executivo de Proteína

Animal da empresa, Sérgio Zerbinatti, a Casp enxer-ga a avicultura brasileira como um mercado sólido. “É um setor maduro e já bem desenvolvido, com um menor espaço para crescimento, mas ainda assim, crescendo. Nossas perspectivas se concentram na renovação do parque de produção do país, na atua-lização e na substituição de equipamentos para atender as melhorias de produtividade”, disse Zer-binatti.

E os projetos da empresa são ambiciosos. “Nos-sa expectativa é de que através dos novos produtos

já lançados e dos lançamentos que estão por vir, a Casp aumente consideravelmente a sua participação

Tecnologia da Casp é destaque no setor avícola

Empresa detém 35% do mercado brasileiro de equipamentos para aviários, com 80% de atuação no segmento de incubadoras

“O mercado brasileiro é ma-duro e já bem desenvolvido, com um menor espaço para crescimento, mas ainda as-sim, crescendo. Nossas pers-pectivas se concentram na renovação do parque de pro-dução do país, na atualização e na substituição de equipa-mentos para atender as me-lhorias de produtividade” Sérgio Zerbinatti, Gerente Executivo de Proteína Animal da Casp

Produção Animal Avicultura28

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29Produção Animal Avicultura

no mercado avícola nacional e internacional”, afirmou Zerbinatti.

Em 2015, a Casp já lançou cinco produtos, que tiveram forte aceitação no mercado. Na sequ-ência, serão lançados ainda o Ninho Automático para avicultura e o comedouro DT para suínos, entre outros .

O grande destaque da Casp deste ano, após mais de cinco anos de pesquisas e testes, é o Ovo-xx, solução que proporciona, por meio da aplica-ção de ozônio, a desinfecção de ovos. “A solução, inédita no mercado brasileiro, chegou para revo-lucionar a forma de tratamento, até então utiliza-da com reagentes químicos, nas granjas de repro-dutores e incubatórios”, disse.

O Ovoxx proporciona um ambiente saudável aos pintinhos e às pessoas, melhora a eficiência da desinfecção dos ovos, aumenta a eclodibilida-de, tem como resíduo o oxigênio (02), elimina a utilização de produtos químicos, desde a postura até a entrega dos pintinhos e extingue depósitos de produtos químicos.

Além do Ovoxx, a empresa destaca o Smar-tflex, comedouro mecânico tuboflex para frango de corte; o S70-E, comedouro de corrente com suspensão para reprodutoras em recria e produ-ção; o Matriflex, comedouro de prato para ma-chos em produção e a Linha Premium de Incuba-doras (estágio múltiplo e estágio único) e nasce-douros, que se destaca pela interatividade do qua-dro de comando com o usuário”.

O principal diferencial da Casp, segundo ele, é oferecer soluções criativas para seus clientes, buscando, sempre, melhorar suas produtividades, além de manter uma equipe de pós-vendas alta-mente qualificada, que supre qualquer necessida-de de clientes e parceiros. “A intimidade com o cliente nos permite colher informações relevan-tes sobre as necessidades e desejos dos clientes. Atualmente estamos focando os nossos esforços para desenvolver, principalmente, soluções que envolvam automação, economia de energia e bem estar animal”, destacou.

Ele afirmou ainda que a Casp tem em seu DNA o relacionamento estreito com o cliente. “Nossa política visa potencializar essa relação de forma direta e ou por meio de nossa ampla rede de representantes. Os avicultores são constante-mente visitados por nossa equipe, além disso a Casp possui ativa participação junto a entidades de classes e universidades”, disse.

O grande destaque da Casp deste ano, após mais de cinco anos de pesquisas e testes, é o Ovoxx, solução que proporciona, por meio da aplicação de ozônio, a desinfecção de ovos. Segundo a empresa, a solução, inédita no mercado brasileiro, chegou para revolucionar a forma de tratamento nas granjas de reprodutores e incubatórios.

Fachada da Casp: criada em 1936, empresa manteve o pioneirismo em suas áreas de atuação graças aos constantes investimentos em tecnologia e formação de conhecimento

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AviGuia

Produção Animal Avicultura30

AviGuia

A Agroceres Multimix, em uma ação inédita na avicultura, divulgou vídeos no último mês de julho com palestras técnicas gravadas por sua equipe. O material foi disponibilizado com exclu-sividade nos portais AviSite e OvoSite.

De acordo com o Gerente de Marketing, Paulo Mokarzel, o objetivo é apresentar e potencializar a marca Agroceres Multimix como aquela em que o produtor pode confiar, pois detém o conhecimento necessário para ajudá-lo a alcançar seus objetivos de qualidade, produtividade e rentabilidade.

“Lançamos o conceito ‘Muito Mais que Nutrição’, que reflete um conjunto de áreas de atuação nas quais nos especializamos para ajudar nossos clientes e parceiros a se desenvolverem. Opta-mos por comprovar nossa expertise através de uma comunicação diferenciada, compartilhando este conhecimento. Acreditamos que assim podemos ajudar o setor como um todo a evoluir”, explicou Mokarzel.

Segundo ele, com a evolução da tecnologia, aumento do acesso e da velocidade de conexão à internet e com todas as características positivas que a plataforma de vídeos tem a ofere-cer, como dinamismo, facilidade de absorção e riqueza de recur-

sos visuais, a Agroceres Multimix optou por utilizar esta ferramen-ta para divulgar nosso conteúdo e conhecimento, e assim, fortalecer nossa presença junto ao produtor brasileiro.

“Fechamos algumas parcerias operacionais e escolhemos os canais de comunicação ideais para a divulgação. Construímos o plano de conteúdo juntamente com a área técnico-comercial, que é composta por 85% de especialistas, sendo a grande maioria mestres e doutores.

O conhecimento da realidade das granjas é o nosso grande diferencial. Com ele, realizamos experimentos, discutimos caso a caso e desenvolvemos soluções específicas. Assim, temos credibili-dade para poder disponibilizar, de forma inovadora, conteúdo de qualidade e relevância para a avicultura nacional”, detalhou Paulo Mokarzel.

Ainda de acordo com ele, a empresa pensou em um modelo que beneficiasse todas as pontas: o produtor, por ter acesso à informação, a Agroceres Multimix, por estar mais próxima das granjas, e os canais de comunicação, por incluírem em suas pau-tas conteúdo de qualidade, coparticipando de um projeto inova-dor.

“Nossa intenção é avaliar os resultados deste projeto piloto, fazer as devidas adaptações, e garantir a parceria e a continuidade ao longo de todo o ano. Geramos conteúdo técnico e gerencial diariamente, pois além da estrutura científica de nosso trabalho, temos equipe no campo conhecendo novas realidades todos os dias. Temos muito a oferecer com este projeto, por isso até lança-mos um blog em nosso site, o AgBlog, para consolidar todo este material”, disse. Saiba mais sobre a empresa: www.agroceresmul-timix.com.br. Acesse a série de palestras produzidas pela Agroceres para

o AviSite em: www.avisite.com.br/VideoAgroceres.

Agroceres MultimixAção inovadora de marketing junto com AviSite e OvoSite

“Escolhemos nossos parceiros de comuni-cação com muito critério. Optamos por aque-

les que apresentam maior relevância ao merca-do e, ao mesmo tempo, identificam-se com

nossa forma de pensar. Chegamos à conclusão que tanto o AviSite quanto o OvoSite cum-

prem com os critérios de seleção e estão dis-postos a embarcar conosco neste modelo

inovador de se comunicar com o público-alvo. Gostaríamos muito de continuar contando

com estes dois parceiros para a continuidade e aprimoramento

de nosso projeto”.

Paulo Mokarzel, Gerente de Marketing da Agroceres Multimix

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31Produção Animal Avicultura

Nos dias 16 e 17 de Junho, a DSM realizou em Campinas, SP, o Fórum de Vitaminas DSM.

Com muita bagagem para falar sobre o assunto, a empresa reuniu palestrantes como Rodrigo Terra, da Cobb, Horacio Ros-tagno, da UFV (Universidade Federal de Viçosa), e Rafael Hermes, Gerente de inovação da DSM.

Hermes se concentrou em apresentar resultados de pesquisas feitas no Brasil e exterior para provar a melhora de performance, saúde e qualidade da carne com a suplementação de vitaminas em níveis ótimos. Este é o conceito OVN (Optimum Vitamin Nutri-tion), a suplementação vitamínica na qual o seu nível cumpre com segurança o objetivo para a saúde e produtividade ótimas dos ani-mais de granja.

Os testes apresentados foram realizados, no Brasil, nas univer-sidades UFG (Professor José Henrique Stringhini), USP (Professor Lúcio Araújo) e UFRGS (Professor Sérgio Vieira). Entre os resulta-dos, fica evidente o ganho em rendimento de carne de peito e ganho de peso, entre outros critérios de avaliação.

Conversamos com Jeffersson Lecznieski, Gerente Técnico de Nutrição e Saúde Animal da DSM, para saber mais sobre o objeti-vo do evento e os projetos da DSM.

O que é o conceito OVN? OVN é uma marca registrada da DSM Produtos Nutricionais.

São níveis que permitem aos animais expressarem ao máximo o seu potencial genético, com o objetivo de um ótimo desempenho zootécnico, saúde e qualidade do produto final (carne, ovos e progênie). Em condições práticas de produção, os animais são submetidos a inúmeros fatores estressantes, e estes elevam em muito as necessidades de vitaminas.

Qual foi o objetivo do Fórum de Vitaminas organizado pela DSM?

1 - Trazer à tona o tema vitaminas que estava esquecido, pois já havia mais de 10 anos que não acontecia um evento para discu-tir este tema no Brasil;

2 - Mostrar e relembrar a importância das vitaminas na nutri-ção e saúde animal;

3 - Convidar clientes, pesquisadores de renome e professores para discutir o tema e atualizar novas recomendações.

Quais são os principais resultados alcançados nas pes-quisas realizadas pela DSM envolvendo o tema enzimas?

A DSM é uma empresa na qual a ciência está acima de tudo. Se um produto não for muito bem embasado cientificamente, não será lançado. Apenas como ideia de grandeza, a empresa está investindo pouco mais de R$ 1 milhão em experimentos com aves e suínos em diversas Universidades do Brasil.

Os experimentos mais recentes sobre vitaminas (que, aliás, são poucos), mostram que os níveis vitamínicos utilizados pelas em-presas, bem como algumas recomendações, estão abaixo do que os animais precisam para expressar todo o seu potencial genético. As casas genéticas já perceberam isso e têm aumentado as reco-mendações vitamínicas. É um caminho sem volta. O mesmo aconteceu com os aminoácidos alguns anos atrás e hoje é uma realidade. As genéticas de aves e suínos, evoluíram bastante, principalmente em conversão alimentar, e a nutrição precisa acompanhar.

Em média, as vitaminas representam em torno de 1% do custo total da ração; é muito pouco pela importância e benefício que proporcionam. Sai muito caro para uma empresa economizar em níveis vitamínicos e limitar o desempenho, saúde e qualidade do produto final (carne, ovos e progênie).

Evento Em seu Fórum de Vitaminas, DSM trabalha conceito OVN

Jeffersson Lecznieski: Na DSM, se um produto não for muito bem embasado cienti-ficamente, não será lançado

Público presente e interessado na exposição de novos achados em termos de vitaminas

Produtos DSM expostos durante o encontro

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AviGuia

Produção Animal Avicultura32

A Pas Reform do Brasil realizou na semana de 30 de junho a 02 de julho em Chapecó, SC, a Academia de Incubação, evento que acontece todos os anos com seus clientes e parceiros.

O encontro teve como palestrantes Marleen Boerjean e Martin (Tiny) Barten, Pesquisa e Desenvolvimento da Academia Pas Reform Holanda, Lenise Inácio de Souza, Especialista em Incubação da Pas Reform Brasil, e contou ainda com a participa-ção especial de Alcides Óliver Sêncio Paes da AOSP Soluções em Avicultura, e Isaac Bittar Filho, da DSM.

Os três dias do evento foram compostos por várias palestras

essencialmente técnicas e visita prática ao Incubatório da Avíco-la Pato Branco, grande parceira da empresa no Paraná.

Por muito anos, a Academia Pas Reform tem estudado as necessidades do embrião em crescimento e os efeitos do avan-ço genético no desenvolvimento de nossas linhagens de aves comerciais.

A empresa mantém o foco na identificação e solução dos novos desafios do incubatório, incluindo projetos de engenha-ria, gerência de incubatório, treinamento e um centro dedicado à embriologia. Saiba mais em: www.pasreform.com.br.

Pas Reform do BrasilAcademia de Incubação estuda necessidades do embrião

A definição das estratégias referentes ao manejo sanitário, como a rotatividade de anticoc-cidianos para evitar resistência dos protozoários ao medicamento, são fundamentais para alavan-car a produtividade no plantel.

Para oferecer uma solução completa ao pro-dutor e combater de forma efetiva a coccidiose - enfermidade causada por uma das três espécies de protozoários Eimerias mais prevalentes na avicultura -, a Zoetis traz ao mercado o Deccox, um anticoccidiano químico capaz de prevenir a doença em frangos de corte. “O produto elimina os coccídeos mais prevalentes na granja em está-gio precoce de desenvolvimento e ajuda a maxi-mizar o desempenho das aves”, afirma Lucielma

Holtz, gerente de negócios Premixeiras da Unidade de Negócios Aves e Suínos da Zoetis.

Com o lançamento, a companhia terá um portfólio completo com op-ções de aditivos via ração para que os produtores estabeleçam a rotação entre anticoccidianos. “Deccox é ideal para as fases pré-inicial e inicial (até 21 dias), permitindo que os animais obtenham imunidade ativa em seu perí-odo de desenvolvimento para o combate e prevenção da E. acervulina, E. maxima e E. tenella”, explica Lucielma.

A gerente sugere que o produto seja usado ainda em períodos de clean up anual - utilizado para restaurar a eficácia dos programas anticoccidianos ionóforos em um período de três meses ou em um programa dual com qua-tro meses, fazendo uma limpeza a campo das diversas eimérias.

Logo na sequência, é importante que seja feita a rotação com a adoção de um ionóforo bivalente, como por exemplo, o Avatec: “O produto é um dos ionóforos mais potentes do mercado tendo como principal carac-terística o combate da Eimeria maxima e Eimeria tenella, principalmente, no período de crescimento da ave”, aconselha a especialista. A companhia ainda disponibiliza o Cygro 1% que previne a coccidiose em frangos de corte causada principalmente pela E. tenella, uma das protozoas mais comuns em campo. Saiba mais sobre: www.zoetis.com.br.

Lançamento ZoetisDeccox combate a coccidiose e reforça sanidade no plantel

A Safeeds disponibilizou dois canais dire-tos para responder as dúvidas, receber suges-tões, críticas ou elogios de seus clientes.

As formas de contato são: e-mail ou telefone, o diferencial é que do outro lado da linha ou do computador, há profissionais treinados para atender com agilidade e preci-são.

O SAC (Serviço de Atendimento ao Clien-te) Safeeds começou a ser implantado em 2014 junto com outros programas de gestão e qualidade da empresa.

O SAC conta com acompanhamento contínuo de um colaborador que, ao receber algumaadúvida abre a ocorrência no sistema, a encaminha para o profissional do setor responsável. A resposta é dada por um espe-cialista no assunto.

“Saber o que o cliente está pensando nos auxilia para realizar um trabalho ainda mais aprimorado. Nós prezamos pela qualidade dos nossos produtos e entendemos que o cliente fica satisfeito ao receber um aditivo seguro, que reflete direto na produção. Que-remos que o cliente sinta-se a vontade ao sugerir melhorias, ao elogiar e se necessário até encaminhar alguma crítica, que será prontamente analisada pela nossa equipe técnica”, relata Paulo Guerra, diretor adminis-trativo.

Para manter contato com o SAC, o cliente Safeeds pode ligar para o número (45) 3309-5000 ou enviar um e-mail para [email protected].

Saiba mais sobre: www.safeeds.com.br.

Safeeds Canal direto com os clientes

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33Produção Animal Avicultura

A Cobb-Vantress anunciou dois novos especialistas no time de Suporte Técnico Mundial. São eles: Ben Green, especialista em incubação e Richie King, especialista em processamento. Os novos especialistas têm o objetivo de contribuir com o manejo realizado por clientes a fim de garantir a excelência dos produtos Cobb.

O especialista Ben Green está na Cobb há 16 anos e atuava nas áreas de pro-dução interna no Arkansas (Estados Unidos). Richie King tem 27 anos de experiên-cia em avicultura e, antes de integrar o time da Cobb, foi vice-presidente da Foster Farms, na Califórnia (Estados Unidos).

O Suporte Técnico Mundial da Cobb reúne os mais renomados especialistas da companhia no mundo em áreas como manejo, nutrição, incubação e produção. Os especialistas circulam informações atualizadas sobre o mercado e práticas inovado-ras, além de benchmarking, a clientes e profissionais de todo o mundo.

“Com estes novos especialistas, esperamos reforçar nossa base de atuação nestas áreas, reunindo experiências diferenciadas e obtidas em segmentos diversos da avicultura. O quadro de especialistas está aumentando, sem substituições, para demonstrar o comprometimento com o atendimento e serviço de excelência pro-movido pela empresa. Nosso interesse é compor, continuamente, um banco de informações cada vez mais sólidas a clientes e parceiros”, explica Flávio Henrique Araújo Silva, gerente de assistência técnica da Cobb.

Saiba mais em: www.cobb-vantress.com.br.

Cobb-Vantress Dois novos especialistas mundiais são apresentados

O número de enzimas comerciais disponíveis no mercado continua a se expandir e o mesmo acontece com as os estudos a respeito das características das fitases, a enzi-ma mais usada na alimentação animal.

Em contraste com a administração fitase padrão, na qual as diferenças de liberação de fósforo são contabilizadas nas matrizes nutricionais, e publicadas para cada produ-to, um superdosing eficaz depende de certas características-chave de enzimas que são muito menos bem compreendidas.

A aceitação do superdosing tem evoluído de forma constante desde que vários trabalhos foram apresentados na Segunda Cúpula Internacional de Fitase, realizada em Roma, em dezembro de 2012, que salientou a importância de um número de caracte-rísticas de fitases quando se avalia o potencial de desempenho de superdosing.

Dados sobre as características de fitase como termoestabilidade, perfil de pH e, criticamente, a taxa de atividade em baixas concentrações de fitato também é essencial para que produtores façam comparações significativas, diretas entre os produtos em oferta. Saiba mais: www.abvista.com.br.

AB Vista Principais características da fitase

Da esquerda para direita, Ben Green, especialista em incubação e Richie King, especialista em processamento.

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34

AviGuia

Produção Animal Avicultura

Fepagro/RS Vetanco realiza palestra

O Programa de Pós-Graduação em Sanidade Ani-mal, do IPVDF, juntamente com o grupo de Pesquisa Inova, certificado pela Fepagro e o Sindicato dos Médi-cos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul (Simve-tRS) promoveram o curso Sanidade Avícola, que aconte-ceu em junho.

No curso teórico-prático foram tratados diferentes temas sobre doenças de aves, incluindo métodos de prevenção e controle e de diagnóstico das enfermidades. Foram abordados tópicos de importância para a avicul-tura, como: doenças que afetam os diferentes sistemas da ave, gestão sanitária e inovação, o credenciamento de laboratórios e as normas de biossegurança a serem seguidos, novos métodos utilizados para identificação, diagnóstico e tratamento de diversas enfermidades, bem como a relação de doenças aviárias com a saúde pública e inovações no campo da sanidade avícola.

O evento contou com uma palestra do Médico Veterinário e assistente técnico/comercial da Vetanco, Fabio Gazoni. Sua palestra teve como tema os desafios do trato gastrointestinal e aconteceu no dia 22 de junho. A Vetanco agradece a oportunidade de partici-par desse importante evento.

Saiba mais em www.vetanco.com.br.

Participantes do curso de Pós-Graduação em Sanidade Animal do IPVDF, do grupo de Pesquisa Inova e do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul.

Apontado como uma das maiores autoridades mundiais em nutrição avícola, Steve Leeson, professor emérito da Universidade de Guelph, no Canadá, esteve no Brasil a convite da APC, um dos maiores produtores mundiais de proteínas funcionais, e da MCas-sab, empresa do setor de nutrição animal, para falar sobre os desafios em produzir nas condições atuais de mercado, com exigências e restrições cada vez maiores.

Na ocasião, Lesson participou de conferências exclusivas com profissionais de empresas do setor em Campinas e Foz do Iguaçu. Nestas reuniões, o especialista falou sobre mudanças no sistema de produção e as novas demandas mundiais, muitas vezes in-fluenciadas pela opinião pública e grandes redes de alimentação ao redor do mundo.

Segundo Leeson, os sistemas de produção mais desafiadores envolvem atualmente o uso de dietas sem promotores de cresci-mento ou anticoccidianos químicos. “Os sistemas de Produção Livre de Antibióticos (PLA) bem sucedidos necessariamente envol-vem mudanças e, como tal, o futuro reside na estreita cooperação entre o nutricionista, os responsáveis pelos aspectos sanitários e os engenheiros ambientais”.

Nas palestras, também falou sobre o sucesso das proteínas funcionais e a tendência do uso de plasma como ingrediente chave nas dietas das aves. “Um estudo recente mostrou que frangos de corte são 34% mais pesados aos 7 dias de idade do que o padrão quando uma dieta pré-inicial altamente digestível (com menor inclusão de farelo de soja e com plasma sanguíneo) é oferecida nos primeiros 4 dias de vida dos pintinhos”. Saiba mais: www.functionalproteins.com.

APC Leeson aponta tendências

Leeson: Sistemas de produção mais desafiadores envol-vem atualmente o uso de dietas sem promotores de cresci-

mento ou anticoccidianos químicos

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Estatísticas e Preços

35Produção Animal Avicultura

Estatísticas e PreçosEstatísticas e Preços

Produção de pintos de corteMaio/2015535,525 milhões | 2,68%

Produção de carne de frango Maio/20151.134,875* mil toneladas | 8,95%

Exportação de carne de frango Junho/2015389,311 mil toneladas| 31,38%

Desempenho do frango vivoJulho /2015R$/kg 2,65| 19,51%

Desempenho do ovoJulho /2015R$/caixa 59,41| 8,42%

MilhoJulho/2015R$/saca 28,01 | 13,91%

Farelo de SojaJulho/2015R$/ton 1.065,00 | -1,66%

Oferta interna de carne de frangoMaio/2015812,689* mil toneladas | 16,94%

Produção e mercadoem resumoEmbarques de junho ficaram

próximos de 400 mil toneladas

No cenário internacional, a Agência das Nações

Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a

Organização para a Cooperação e Desenvolvimen-

to Econômico (OCDE), responsáveis pela edição anual do

“OECD-FAO Agricultural Outlook” dedicou matéria espe-

cial ao Brasil onde salienta que o País deve continuar cres-

cendo impulsionado por melhorias em diversos setores. Se-

gundo os organismos, a produção de carne de frango

brasileira deve chegar em 2024 com volume aproximado de

15,7 milhões de toneladas. Lá, o Brasil permanecerá como o

maior exportador mundial com cerca de 5,3 milhões de to-

neladas, representando um terço da produção total brasilei-

ra. Para 2015 é previsto um volume anual de 13,451 milhões

de toneladas e exportações de 4,224 milhões.

No cenário nacional, o grande destaque se deve às

exportações de carne de frango em junho que se

aproximaram das 400 mil toneladas e permitiram

ao acumulado em 12 meses romper a barreira dos 4 mi-

lhões de toneladas. Além disso, as indicações são de embar-

ques bem superiores a 400 mil toneladas em julho. Final-

mente se materializa o aumento das exportações diante dos

problemas relacionados à Influenza Aviária em grandes

players exportadores. A partir disso, a ABPA reviu sua previ-

são de crescimento das exportações para 5%, sugerindo

embarques de 4,3 milhões. Em julho, o Brasil completou

quatro décadas de presença no cenário mundial de expor-

tação de carne de frango: em 1975 a receita representou

US$3,3 milhões; em 2015 deve se aproximar dos US$8

bilhões.

O aumento das exportações teve reflexos no mercado

interno e, com isso, o produtor de frango alcançou o maior

valor do ano na comercialização do produto vivo. Já o mer-

cado de ovos teve uma primeira quinzena de crescimento

acelerado e uma segunda quinzena com as já frequentes

quedas de preço. * PreliminarTodas as porcentagens são variações anuais

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36

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Produção de pintos de corte

Em cinco meses, pintos de corte registram expansão de 3,59%

Evolução mEnsal MILHÕES DE CABEÇAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Junho 492,081 500,067 1,62%

Julho 531,577 542,827 2,12%

Agosto 525,568 532,452 1,31%

Setembro 495,703 531,201 7,16%

Outubro 532,843 568,185 6,63%

Novembro 482,037 481,899 -0,03%

Dezembro 525,826 544,371 3,53%

Janeiro 525,441 539,803 2,73%

Fevereiro 482,746 495,889 2,72%

Março 497,620 523,159 5,13%

Abril 503,325 527,185 4,74%

Maio 521,531 535,525 2,68%

Em 5 meses 2.530,662 2.621,562 3,59%

Em 12 meses 6.116,297 6.322,564 3,37%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE

De acordo com levantamento da APINCO, em maio de 2015 foram

produzidos no Brasil 535,5 milhões de pin-tos de corte, volume 2,68% acima do registrado no mesmo mês do ano passado e 1,58% superior ao do mês anterior, abril de 2015. Neste caso, porém, considerado que maio tem 31 dias, a produção real foi cerca de 1,7% menor que a de abril.

Com esse último resultado, o volume acumulado nos cinco primeiros meses do corrente exercício soma pouco mais de 2,621 bilhões de cabeças, volume que representa aumento de 3,59% sobre idêntico período de 2014, mas que está apenas 2,34% acima do que foi produ-zido nos mesmos cinco meses de 2013. Ou seja: nos últimos dois anos, o volume produzido entre janeiro e maio aumentou a uma média de 1% ao ano.

A produção média diária em 2015 se encontra em 17,361 milhões que, proje-tada para o restante do ano, indica volume aproximado de 6,340 bilhões de cabeças, cerca de 1,7% acima do produzido em 2014. Índice abaixo das expectativas do produtor de pintos de corte independente que tem atendido uma demanda adicio-nal, tanto de pintos quanto de ovos fér-teis.

O índice de incremento acumulado em 12 meses – junho de 2014 a maio de 2015 - não é muito diferente do obser-vado em cinco meses: +3,37%. Mesmo assim, corresponde ao maior volume já produzido nesse espaço de tempo, supe-rando em quase 1,5% o volume total pro-duzido nos 12 meses de 2014.

Esse acompanhamento indica que nos últimos doze meses – vide o gráfico - só não houve aumento do volume em novembro passado, permanecendo igual a outubro. E deve permanecer crescendo nos próximos meses.

Mantido o índice de evolução verifi-cado nos primeiros cinco meses, a produ-ção de 2015 pode superar os 6,450 bilhões de pintos de corte, se confirmando como a maior expansão anual dos últimos quatro anos.

ACUMULADO EM PERÍODO DE 12 MESESMilhões de cabeças

20152014

6.32

3

maiabr

6.30

9

mar

6.28

5

fev

6.25

9

jan

6.24

6

dez

6.23

2

nov

6.21

3

out

6.21

3

set

6.17

8

ago

6.14

2

jul

6.13

6

jun

6.12

4

mai

6.11

6

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37Produção Animal Avicultura

Dados colhidos no mercado indi-cam que o volume de carne de

frango em maio estimado pela APIN-CO ficou próximo de 1,135 milhão de toneladas equivalendo a quase 9% de crescimento anual. O número al-cançado – mais exatamente 1.134.875 toneladas – também representou 4,5% de aumento mensal. Entretan-to, levando em consideração que o mês é mais longo que abril, o aumen-to real foi de apenas 1%.

Os primeiros cinco meses do ano indicam volume de 5,517 milhões de toneladas e representam 7,5% de au-mento sobre o produzido no mesmo período de 2014. Projetado para o ano o volume médio do período indi-ca cerca de 13,240 milhões de tone-ladas, representando 4,3% de au-mento anual.

De qualquer maneira, até o encer-ramento do ano os números podem sofrer alteração pois a estimativa da APINCO leva em consideração alguns padrões específicos como mortalida-de de 4%, idade de abate aos 45 dias e peso para mercado interno e partes exportadas de 2,350 kg.

Por ora, o volume acumulado em período de 12 meses – junho de 2014 a maio de 2015 – atingiu 13,078 mi-lhões de toneladas e se tornou novo recorde alcançado pelo setor em pe-ríodo de 12 meses. A última vez que o setor atingiu volume superior a 13 milhões foi no – já longínquo - perío-do de fevereiro a junho de 2012. Mas lá, o volume médio do período foi 13,018 milhões de toneladas, varian-do de um mínimo de 13,002 a 13,037 milhões.

O volume acumulado em 12 me-ses deve continuar subindo. O índice atual (5,39%) projetado para o ano indica volume superior a 13,3 milhões de toneladas. Uma coisa é certa: a su-peração dos 13 milhões de toneladas é prevista por todas as entidades que realizam levantamentos no setor.

Produção de carne de frango

acumulado em 12 meses ultrapassa os 13 milhões de toneladas

Evolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Junho 1.050,203 1.034,641 -1,48%

Julho 1.045,185 1.058,798 1,30%

Agosto 1.048,033 1.103,581 5,30%

Setembro 1.026,107 1.066,088 3,90%

Outubro 1.043,551 1.123,253 7,64%

Novembro 1.025,360 1.104,922 7,76%

Dezembro 1.041,440 1.070,452 2,79%

Janeiro 1.049,120 1.116,600 6,43%

Fevereiro 955,475 1.033,528 8,17%

Março 1.072,504 1.144,505 6,71%

Abril 1.011,286 1.087,183 7,50%

Maio 1.041,629 1.134,875 8,95%

Em 5 meses 5.130,014 5.516,691 7,54%

Em 12 meses 12.409,893 13.078,426 5,39%

Fonte dos dados básicos: APINCO / Projeções e análises: AVISITE

Fev

12,8

37

Mar

12,9

09

Abr

12,9

85

Mai

13,0

78

Produção e Variação Anual

Jun

12,3

94

Jul

12,4

08

Maio de 2014 a Maio de 2015Milhões de toneladas

10%

8%

6%

4%

2%

0%

-2%

-4%

-6%

-8%

-10%

20152014Jan

12,7

59

Mai

12,4

10

Nov

12,6

63

Dez

12,6

92

Ago

12,4

63

Set

12

,50

3

Out

12,5

83

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38

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Exportação de carne de frango

Embarques dos últimos 12 meses superam os 4 milhões de toneladas

F inalizando matéria sobre exporta-ção em edição anterior, se alertava

para o fato de que se não houvesse breve reversão nos números, o desem-penho em 12 meses poderia se tornar negativo. No mês e no ano, já vinham apresentando evolução inferior ao ano anterior. Agora, tudo mudou.

Em junho atingiu-se volume nunca antes registrado pela atividade, pois as 389.311 toneladas do mês, além de representarem aumento de mais de 20% sobre o mês anterior e de quase um terço (31,38%) sobre junho de 2014, deixaram para trás recorde que permanecia imbatível há mais de três anos – as 374.904 toneladas de maio de 2012.

Com esse desempenho, o volume acumulado no ano (que vinha evo-luindo negativamente) passou a apre-sentar expansão positiva. Assim, o total acumulado no semestre registra agora incremento de 2,60%, enquanto em 12 meses a variação é de 3,60%.

Porém, o mais importante é que – após lacuna que durava três anos – o volume anualizado voltou a superar a casa dos 4 milhões de toneladas, fato que não ocorria desde o trimestre maio-julho de 2012, meses em que esse volume foi alcançado pela pri-meira vez na história do setor.

Embora os volumes exportados em abril e maio não tenham sido dos mais significativos, mantida no restante do exercício a mesma média do segundo trimestre – 347 mil toneladas mensais - o volume deste segundo semestre irá superar os 2,080 milhões de tonela-das, propiciando embarque anual de mais de 4,030 milhões de toneladas.

Em vista, porém, dos resultados de junho, dos indicadores de que, em julho, o volume ultrapassará as 400 mil toneladas exportadas e das boas perspectivas para os meses seguintes, o volume anual deverá ser bem supe-rior aos atualmente projetados.

Evolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Julho 339,130 371,175 9,45%

Agosto 333,323 332,083 -0,37%

Setembro 301,997 359,176 18,93%

Outubro 355,480 362,181 1,89%

Novembro 347,689 327,410 -5,83%

Dezembro 323,995 340,753 5,17%

Janeiro 299,765 271,043 -9,58%

Fevereiro 289,529 296,390 2,37%

Março 318,068 343,023 7,85%

Abril 352,058 329,963 -6,28%

Maio 346,642 322,186 -7,06%

Junho 296,321 389,311 31,38%

Em 6 meses 1.902,383 1.951,916 2,60%

Em 12 meses 3.903,997 4.044,694 3,60%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC

Ago

Acumulado em 12 meses evariação anual

Milhões de Toneladas

2014 2015Jan

3,96

6

Jun Jul Set

3,90

4 3,93

6

3,93

5

3,99

2

Out

3,99

9

Nov

3,97

8

Dez

3,99

5

Fev

3,97

3

2,19

%

2,31

%

1,86

% 3,44

%

3,29

%

2,66

%

1,83

%

1,68

%

1,89

%

Mar

3,99

8

Abr

3,97

6

2,58

%

1,68

%

Mai

3,95

2

Jun

4,04

5

0,97

%

3,60

%

Page 39: Esclarecendo fatos Molhamento · 2018-04-27 · Local: Jaboticabal, SP Realização: Unesp/FCAV e APA Contato: (16) 32091303/ ... A maioria dessas aves do Tocantins estavam sendo

39Produção Animal Avicultura

Disponibilidade Interna de Carne de Frango

Em maio a segunda maior oferta do ano

Evolução MensalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Junho 744,291 738,320 -0,80%

Julho 706,055 687,623 -2,61%

Agosto 714,710 771,498 7,95%

Setembro 724,110 706,911 -2,38%

Outubro 688,071 761,072 10,61%

Novembro 677,671 777,512 14,73%

Dezembro 717,445 729,699 1,71%

Janeiro 749,355 845,557 12,84%

Fevereiro 665,945 737,138 10,69%

Março 754,436 801,482 6,24%

Abril 659,228 757,220 14,86%

Maio 694,987 812,689 16,94%

Em 5 meses 3.523,951 3.954,086 12,21%

Em 12 meses 8.496,304 9.126,721 7,42%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITE

Cotejando informação levantada no mercado indicando produção de 1,135

milhão de toneladas e a exportação de 322 mil toneladas colhidas através do Ali-ceWeb da Secretaria do Comércio exterior, permaneceram para consumo interno em maio o equivalente a 813 mil toneladas.

O volume estimado – 812.689 tonela-das – equivale a quase 17% de aumento sobre maio do ano passado e se deve, prin-cipalmente, ao baixo volume exportado no mês (7% de redução), aliado a um aumento na produção (quase 9%). Em relação ao mês anterior, abril, o aumento equivale a 7,3% de aumento. Entretanto, abril é mês mais curto e isso levado em consideração torna o aumento inferior a 4%.

Nos primeiros cinco meses desse ano o setor disponibilizou no mercado interno o equivalente a 3,954 milhões de toneladas, representando 12,2% de aumento sobre o mesmo período do ano passado.

O volume médio projetado para o ano, sugere volume de quase 9,5 milhões de toneladas, representando aumento de 9% sobre o volume de 8,697 milhões disponi-bilizados no decorrer do ano passado.

Por ora, o volume acumulado em perí-odo de 12 meses – junho de 2014 a maio de 2015 – subiu para 9,127 milhões de toneladas e equivale a 7,4% de aumento sobre o mesmo período imediatamente anterior. Se esse índice for alcançado na totalidade do ano, a oferta pode chegar a 9,340 milhões de toneladas.

Informações de mercado indicam excelentes volumes de exportação nos meses vindouros – junho já chegou a quase 390 mil toneladas, julho deve supe-rar 400 mil toneladas - que devem fazer o volume e índices da oferta interna regredir. A redução chega em momento favorável pois o consumo interno da carne de frango não dá sinais de melhora. E, segundo players do mercado, diante de um consu-midor cada vez mais descapitalizado, o que parece estar deixando o mercado interno de frango menos pressionado são as exportações.

J

8,79

3

20152014

Acumulado em 12 mesese variação anual

Maio de 2014 a Maio de 2015Milhões de toneladas

M

8,49

6

J

8,49

0

J

8,47

2

A

8,52

9

S

8,51

1

O

8,58

4

N

8,68

4

D

8,69

7

F

8,86

4

M

8,91

1

A

9,00

9

M

9,12

7

0,84

%

1,24

%

1,82

%

2,48

%

2,09

%

2,92

%

4,25

%

3,33

%

3,54

%

3,80

%

4,04

%

5,59

%

7,42

%

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40

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Média mensal e variaçãoanual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/KG

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

JUL/14 2,22 4,12% 2,44%

AGO 2,40 -1,60% 8,07%

SET 2,65 -9,68% 10,59%

OUT 2,75 -2,62% 3,77%

NOV 2,68 7,00% -2,73%

DEZ 2,37 -5,38% -11,57%

JAN/15 2,32 -5,14% -1,90%

FEV 2,34 0,43% 0,90%

MAR 2,40 -4,81% 2,51%

ABR 2,29 -3,51% -4,60%

MAI 2,17 -0,49% -5,22%

JUN 2,47 14,29% 14,01%

JUL 2,65 19,51% 7,11%

FRANGO VIVOEvolução de preços na granja, interior paulista – R$/KG

Média anual em 10 anosR$/KG

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$ 1,16

R$ 1,55

R$ 1,63

R$ 1,63

R$ 1,92

R$ 1,65

R$ 2,08

2013 R$ 2,47

2014 R$ 2,42

2015 R$ 2,38

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo em 2015 comparativamente à média de 20 anos (1995/2014)Média mensal do ano anterior = 100

Média 1995/2014 (20 anos)2015

103,

1 106,

6

100,

0

95,4

93,8

102,

1

106,

8

113,

3

116,

6

115,

5

116,

9

119,

4

95,8

96,6 99

,1

94,5

89,6

102,

1

109,

3

Para frustração geral, o frango vivo chegou ao final da primei-ra quinzena de julho com o mesmo preço do mês anterior,

isto é, sem apresentar a reação típica do período de pagamento dos salários. Mas surpreendeu favoravelmente ao passar a regis-trar variações de preços a partir do dia 15, pois, em vez de retro-cessos como seria normal, registrou apenas altas.

Resultado: no interior paulista completou o mês e iniciou novo período cotado a R$2,70/kg, o maior valor registrado des-de outubro do ano passado quando, por curto espaço de tem-po, operou sob a cotação de R$2,80/kg, este o melhor resultado de 2014.

Na verdade, a variação entre a menor e a maior cotação do mês foi limitada, não chegando a 4%. Graças a ela, porém, o preço médio alcançado em julho valorizou-se 7,11% em relação

ao mês anterior, alcançando índice que, considerada a variação de 14,01% observa-da de maio para junho, faz com que o incre-mento em um bimestre chegue a 21,12%.

Igualmente significativa foi a valoriza-ção em relação a julho de 2014: +19,51%. Ainda assim, o frango vivo apenas retornou à mesma média registrada em setembro do ano passado, o que significa dizer que con-tinua sendo remunerado por valores infe-riores aos alcançados nos meses de outu-bro e novembro.

Em outras palavras, a despeito da valo-rização recente (que, inclusive, fez com que fosse citado pela FGV como um dos alimen-tos com maior influência no elevado IGP-M de julho), o frango vivo continua sendo co-mercializado por valores inferiores aos obti-dos oito ou nove meses atrás.

Não só isso. Se, após ter chegado ao “fundo do poço” em maio (a menor remu-neração do ano), o frango vivo recuperou preços nos últimos dois meses foi em de-corrência de um brusco arranque nas ex-portações de carne de frango. Quer dizer: não fosse o maior volume exportado (res-ponsável pelo enxugamento do mercado) talvez se estivesse enfrentando os mesmos baixos preços de dois-três meses atrás. Por-que o mercado interno, embora deman-dando mais produto, continua pouco re-ceptivo a variações mais significativas nos preços.

Mas como é provável que em agosto corrente as exportações do produto ve-nham a bater novo recorde, o preço pago ao produtor tende a uma maior valorização.

Desempenho do frango vivo em julho de 2015

Produto recupera preços nos dois últimos meses

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41Produção Animal Avicultura

Fonte das informações: www.jox.com.br

Média Julho

R$ 28,01 Máximo

R$ 30,50Mínimo

R$ 26,50

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

julho

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

2015

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2014

Média Julho

R$ 1.065,00Mínimo

R$ 980,00 Máximo

R$ 1.130,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

julho

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

20152014

Média Julho

R$ 28,01 Máximo

R$ 30,50Mínimo

R$ 26,50

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

julho

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

2015

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2014

Média Julho

R$ 1.065,00Mínimo

R$ 980,00 Máximo

R$ 1.130,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

julho

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

20152014

Preço do milho registra alta em julho

O preço do milho aumentou em julho de 2015. O preço médio do in-sumo saca de 60 kg, interior de SP, fechou o mês cotado a R$ 28,01 – valor 5,14% maior que a média de R$26,64 obtida pelo produto em ju-nho de 2015. A disparidade de pre-ços do milho em relação ao ano ante-

rior também foi positiva. O valor atual é 13,91% maior já que a média de julho de 2014 foi de R$24,59 a saca.

Valores de troca – Milho/Frango vivoO frango vivo (interior de SP) fechou julho a

R$ 2,65/kg – valor 7,11% maior que a média de ju-nho de 2015. A maior valorização do quilo do frango em relação ao milho contribuiu para a melhora no poder de compra do avicultor. Nesse mês, foram ne-cessários 176,2kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho, considerando-se a média mensal de ambos os produtos. Este valor representa melhora no poder de compra de 2,04% em relação ao mês anterior, pois em junho a tonelada do milho “cus-tou” 179,8 kg de frango vivo.

Valores de troca – Milho/OvoO preço do ovo, na granja (interior paulista, caixa

com 30 dúzias), encerrou julho cotado à média de R$53,41 valor 1,16% superior ao mês anterior.

Com o menor aumento no preço dos ovos em relação ao milho houve piora no poder de compra do avicultor. Em junho foram necessárias 8,4 caixas de ovos para adquirir uma tonelada do cereal. Em julho, foram necessárias 8,7 caixas/t, uma queda de 3,79% na capacidade de compra do produtor.

Soja registra boa valorização mensal

O farelo de soja (FOB, interior de SP) registrou valorização men-sal em julho de 2015. O produto foi comercializado ao preço mé-dio de R$1.065/t, valor 8,78% maior que o mês de junho– R$979/t. Na comparação com ju-lho de 2014 – quando o preço

médio era de R$1.083/t – a cotação atual re-gistra diminuição de 1,66%.

Valores de troca – Farelo/Frango vivo

A maior valorização no preço do farelo de soja em relação ao frango vivo em julho ga-rantiu que fossem necessários 401,9kg de frango vivo para adquirir uma tonelada do in-sumo, significando queda de 1,38% no poder de compra do avicultor em relação a junho, quando foram necessários 396,4kg de frango vivo para obter uma tonelada do produto.

Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos pro-

dutos, em julho de 2015 foram necessárias aproximadamente 19,9 caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adquirir uma tonelada de farelo de soja. O poder de com-pra do avicultor de postura em relação ao fa-relo piorou já que antes 18,5 caixas de ovos adquiriam uma tonelada de farelo. Em relação a julho de 2014 houve aumento no poder de compra de 11,11%, pois naquele período a tonelada de farelo de soja custou, em média, 22,2 caixas de ovos.

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Ponto Final

Produção Animal Avicultura

Influenza Aviária, devemos combatê-la

Arnaldo Jardim é Secretário de Agricultura e Abastecimento do

Estado de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin assinou decreto esta-belecendo a criação do Comitê de combate à gripe aviá-ria, composto por entidades privadas e órgãos públicos, entre eles Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

O objetivo desse comitê é implementar novas medi-das de controle e de erradicação para a avicultura indus-trial. Além disso, nós estamos trabalhando controle do

fluxo de pessoas que vêm dos EUA nos portos e aeroportos, e também no controle das aves migratórias, que nesse período do ano migram do Norte ao Sul, passando pelo Brasil em direção à Patagônia.

O Plano Paulista de Preven-ção da Influenza Aviária foi apresentado em algumas cida-des, como Boituva e Bastos. Discutimos questões do setor, que tem uma característica que implica ainda mais cuida-

dos. Enquanto na avicultura de corte a vida das aves é mais curta, na avicultura de postura (produção de ovos) há aves que podem permanecer na granja por até cinco anos.

O laboratório de Controle Microbiológico do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Aví-cola, em Descalvado, além da Unidade de Pesquisa e De-senvolvimento de Bastos, ambas ligadas à Secretaria de Agricultura, realizam testes de sanidade dos planteis aví-colas para as inúmeras doenças, entre elas a Influenza Aviária e Laringotraqueíte e terão suas atuações reforça-das.

Mas só a atuação do estado não basta. É preciso que haja uma colaboração dos avicultores, dos produtores, e da sociedade para evitar o ingresso da Influenza Aviária. Assim estaremos livres dessa enfermidade e prontos a preservar este imenso patrimônio: a nossa avicultura.

A corrente se quebra quando o elo mais fraco arre-benta. Então se cada produtor cuidar de sua propriedade, culminada com as ações de políticas públicas para garan-tir a biossegurança, certamente estaremos livres essa en-fermidade.

A avicultura é importante para o Brasil, que exporta 30% das 12,3 milhões de toneladas do frango que produz, tornando-se o maior

país exportador mundo. O Governo do Estado de São Paulo está atuando

para impedir a chegada da Influenza Aviária, que já tem mais de 222 focos nos Estados Unidos nos últimos seis meses comprometendo mais de 47 milhões de aves.

Ponto Final

Laboratório de Descalvado e Bastos realizam testes de sanidade dos planteis avícolaspara a Influenza Aviária e Laringotraqueíte e terão suas atuações reforçadas

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43Produção Animal Avicultura

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Ponto Final

Produção Animal Avicultura