ESCLEROTERAPIA AMPLIADA
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ESCLEROTERAPIA AMPLIADA
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA
Injeção intravenosa de substâncias irritantes ao tecido venoso, provocando uma reação inflamatória asséptica do endotélio com conseqüente esclerose oclusiva da veia.
Komlós PP. Tratamento das varizes dos membros. In: Angiologia e cirurgia
vascular. Porto Alegre: SBACV,1994. 97-106p.
Escleroterapia Química
Orbach, em 1944, introduziu a técnica que ficou conhecida como air block.
Orbach EJ. Sclerotherapy of varicose veins – utilization of an
intranenous air block. Am J Surg 1944;LXVI:362-6.
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA
Soluções esclerosantes:
Detergentes: oleato de etanolamina e polidocanol
Osmóticas: hipertônicos – Soluções de cloreto de sódio, Salicilatos de sódio e Glicosados
Compostas: (preparados iodo-iodetados sódicos ou potássicos e soluções de glicerina cromada
Miyake RK, Myiake H, Darte FH, Fidelis RJR. Microvarizes e telangiectasias. In: Pitta G, Castro A, Buriham E (ed.)
Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió
UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003.
Neumann HAM, Kockaert MA. The treatment of leg telangiectasia.
Journal of Cosmetic Dermatology 2004;2:73-81.
Kern P, Ramelet AA, Wutschert R, Bounameaux H, Hayoz D.
Single-blind, randomized study comparing chromated glycerin, polidocanol solution, and polidocanol foam for treatment of
telangiectatic leg veins. Dermatol Surg 2004;30(3):367-72.
Escleroterapia Química
Fórmula de Medeiros e Pinto-Ribeiro:
Soro glicosado 50%
Oleato de etanolamina
Lidocaína
Medeiros A, Pinto-Ribeiro A. Tratamento esclerosante das varizes.
In: Anais do Congresso Latino-Americano de Angiologia. Rio de Janeiro, 1960.
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA AMPLIADA
Como eu faço: Solução detergente, osmótica e anestésico local
Oleato de etanolamina 100 mg/2ml (0,5 a 2 ml)
Glicose 50% (10 ml)
Lidocaína 2% (1 ml)
O maior número de sessões no menor intervalo de tempo
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA AMPLIADA
O maior número de sessões no menor intervalo de tempo (VOLUME)
Após avaliação da paciente em pé e deitada, estipular uma quantidade de sessões que vai precisar para concluir o tratamento (10 a 15 sessões)
Fazer no início do tratamento : 4 sessões ( 2 em cada perna)
2 sessões ( na mesma perna, custos)
O ideal : 4 , 4 , 3 , 3 , 2 , até o final
Intervalo entre as sessões depende da quantidade, tolerância e equimoses ( semanal, quinzenal ou até de 3 em 3 dias)
Concentrar o tratamento
Avaliação inicial
Tipo de pele
Microvarizes, veias reticulares e telangiectasias
Varizes associadas a telangiectasias
Maneira de fazer dá mais equimoses
O desenho
MATERIAIS E TÉCNICA
Glicose 50%, frasco com 10 mL
Oleato de etanolamina, frasco 2 mL com 100 mg
Seringa de 3 mL (BD)
Lidocaína 2%, frasco com 20 mL
Agulha 40 x 12
Agulha 30 G ½
Algodão
Álcool 70%
Atadura 15 cm X 1,8 metros (Cremer)
Luva
TÉCNICA
ESTICAR A PELE BISEL DA AGULHA PARA CIMA PUNÇÃO PARALELA A PELE APOIO DA SERINGA NO POLEGAR OBSERVAR REFLUXO OU DIRETA INJETAR LENTAMENTE OBSERVAR REAÇÃO DA PELE PARAR DE INJETAR ( PALIDEZ SÚBITA E ESTRAVAZAMENTO)
Complicações inerentes ao método
Dor (punção, infusão, dias seguintes)
Equimoses
Trombos localizados
Manchas hipercrômicas
Úlceras
Como evitar úlceras
Injetar lentamente (interromper quando palidez súbita)
Multiperfurações e ordenhar até o fluxo sangüíneo sair espontâneamente
Identificar pápulas isquêmicas
Como evitar manchas hipercrômicas
Drenagem dos trombos localizados
Cremes (ácido retinóico, hidroquinona)
Komlós PP. Tratamento das varizes dos membros. In: Angiologia e
cirurgia vascular. Porto Alegre: SBACV,1994. 97-106p.
CONCLUSÃO
A escleroterapia ampliada com oleato de etanolamina e glicose é um método eficaz, seguro, e de baixo custo