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  • ESE Cap XVII Sede perfeitos

    moc idade

    01. Sede perfeitos I Caracteres da perfeio - O homem de bem - Os bons espritas -

    02) Referncia bibliogrfica: O ESE Cap XVII; O LE Cap.XII, Livro terc eiro; Obras Pstumas, 1 a parte(egosmo e orgulho); A Gnese (introduo, 56); Artigo Sede Perfeitos, Srgio Biagi Gregrio (Cismael); Artigo deNery Porchia (terra espiritual); material da Unesco sobre os rumos da educao no sc XXI; material de divulgaodo c urso para evangelizadores da FEESP exposi o de Sandra; Matria public ada na RIE- Revista Internac ional deEspiritismo, edi o de novembro de 2004

    03) Desenvolvimento:

    Jesus disse: "Sede perfeitos c omo vosso Pai c elestial perfeito". Como analisar o imperativo da perfei o, c ontidonesta frase? Devemos estar sempre nos aperfei oando? No seria melhor fazer c orpo mole, deixando o enc argo paraoutra enc arna o?

    Perfei o de perfectio designa o estado de um ser c ujas virtualidades se enc ontram plenamente atualizadas ourealizadas. Em teologia, plena realiza o, sob o ponto de vista moral, c onsumao no bem que c ompete a c ada umpossuir e atuar. Assim: "Todo o homem c hamado perfei o ou santidade".

    Deus, quando nos c riou, c riou- nos simples e ignorantes, ou seja, potenc ialmente perfeitos. Os Espritossuperiores, no inc io de nossa c aminhada espiritual, guiaram os nossos passos c omo um pai segura as mos de seufilho. Com o passar do tempo, eles nos deixaram entregues ao nosso livre- arbtrio, c om a responsabilidade pelasa es realizadas. Assim sendo, em c ada enc arna o ns vamos atualizando a potnc ia de perfei o que existe emcada um de ns.

    O IMPERATIVO DA PERFEIO

    "Amai os vossos inimigos; fazei o bem queles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e que vosc aluniam; porque se no amais seno aqueles que vos amam, que rec ompensa c om isso tereis? Os public anos no ofazem o tambm? E se vs no saudardes seno vossos irmos, que fazeis nisso ais que os outros? Os Pagos noo fazem tambm? Sede pois, vs outros, perfeitos, c omo vosso pai c elestial perfeito". (Mateus, 5, 44, 46 a 48)

    5.1. SEDE PERFEITOS COMO VOSSO PAI CELEST IAL PERFEITO

    A frase "Sede perfeitos c omo vosso Pai c elestial perfeito" mostra uma ordem, uma ordenao dada por Jesus atodos os habitantes do Planeta T erra, independente da seita ou da religio que professe. Pergunta- se: no sabiaJesus que somos frac os e imperfeitos? Como pode Ele dar essa ordem peremptria? Lgic o que Ele sabia e sabeainda, mas o problema que fomos c riados imagem e semelhana de Deus. Diante desta verdade, devemosprestar c ontas ao Pai dentro do melhor nvel de evolu o que pudermos alc an ar. O modelo para c hegarmos ao Pai Jesus, porque, dentre os enc arnados, ele foi o Esprito mais evoludo que desc eu neste Planeta. A sua misso foi ade nos mostrar o c aminho da salva o. Qual o exemplo que nos deu? Sofreu persegui es, sarc asmos, blasfmias emorreu na c ruz. T udo isso para nos ensinar que o reino de Deus est dentro de ns e que s o alc an aremos seseguirmos as suas pegadas.

    5.2. A CARIDADE COMO AMOR AO PRXIMO

    A perfei o de que Jesus nos ordena est c entrada na c aridade que fizermos ao nosso prximo. Esta c aridade deveser exaltada para que c ulmine at no amor ao inimigo. Quando ele nos c onta a Parbola do Bom Samaritano, porexemplo, faz- nos uma apologia do amor ao prximo, isento de prec onceitos, de segundas intenes. Evoca,tambm, a idia de que a humanidade mais importante do que as c renas partic ulares.

    5.3. A PARTICIPAO NA SOCIEDADE

    Ningum uma ilha. Cada um de ns tem responsabilidade para c om prximo em termos dos pensamentos emitidos,tanto verbais c omo mentais. Nesse mister, a aura do Planeta T erra nada mais do que a soma de todas asvibra es que emanam de seus habitantes. Assim, um nic o pensamento de melhoria, lan ado ao globo, pode serfator desenc adeante de perfei o do planeta e do universo. Contudo, para que possamos emitir bons fluidos, nec essrio que saibamos ouvir c om c lareza a palavra de Deus; para isso, devemos estar c onstantementepurific ando o nosso vaso interior, pois o c onhec imento, que sempre lan ado puro, prec isa de c ondi es propc iaspara o seu c resc imento.

    6. ANOTAES DE OBRAS ESPRITAS

    1) O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec , captulo XVII

    "Uma vez que Deus possui a perfei o infinita em todas as c oisas, esta mxima: "Sede perfeitos c omo vosso Paic elestial perfeito", tomada ao p da letra, pressuporia a possibilidade de se atingir a perfei o absoluta. Se fosse

  • dado c riatura ser to perfeita quanto o Criador, ele tornar- se- lhe- ia igual, o que inadmissvel. Mas os homensaos quais Jesus se dirigia no teriam c ompreendido essa nuana; ele se limitou a lhes apresentar um modelo e lhesdisse para se esfor arem por alc an- lo."

    2) O Mestre na Educao, de Pedro Camargo (Vinc ius), pginas 37/47.

    O Esprito do homem foi c riado imagem e semelhana de Deus: almeja sempre o melhor. O Esprito no se acomodacom o menos: quer, invariavelmente, mais.

    No se trata de uma modific a o parc ial ou relativa, porm contnua e progressiva demandando a perfei osuprema.

    "Os verdadeiros sac erdotes do Cristianismo de Jesus, no so, portanto, os que se dedic am s c erimnias e aosritualismos do culto exterior, mas sim os educadores, c nsc ios do seu papel, que procuram pela palavra e peloexemplo, despertar os poderes internos, as for as espirituais latentes dos seus educ andos".

    3) O Sermo da Montanha, de Rodolfo Calligaris, pgina 101.

    "Em seu desvario, c ada qual c uida apenas de salvar as aparnc ias, de evitar esc ndalo, proc urando ocultar oudisfar ar habilmente seus erros e defeitos, para ser tido por pessoa de bem, para que a soc iedade forme dele umbom conceito, e, satisfeito c om isso, assim atravessa toda a existnc ia, masc arado, aparentando o que no ".

    4) Contos Desta e de Outra Vida, de Irmo X, captulo 40 (Grupo Perfeito).

    Dona Clara, dama inteligente e distinta, faz diversas inquiri es ao Esprito Jlio Marques, inc orporado na mdiumMaria Paula, a respeito de se c riar um grupo perfeito. Depois de muito dilogo, disse:

    " Posso c ontar c om o senhor?

    Ah! Filha, no me vejo habilitado...

    Ora essa! Porqu?

    Sou um Esprito demasiadamente imperfeito... Ainda estou muito ligado Terra.

    Mas, rec ebemos tantos ensinamentos de sua boc a!

    Esses ensinamentos no me pertencem, c hegam dos mentores que se c ompadecem de minha insufic inc ia...brotam em minha frase c omo a flor que desponta de um vaso rachado. No c onfunda a semente, que divina, c oma terra que, s vezes, no passa de lama...

    Ento, o irmo Jlio ainda tem lutas por vencer?

    No queira saber, minha filha... T enho a esposa, que prossegue viva em dolorosa velhic e, possuo um filho nomanic mio, um genro obsedado, dois netos em c asa de c orre o... Minha nora, ontem, fez duas tentativas desuic dio, tamanhas as priva es e provoc a es em que se enc ontra. Prec iso atender aos que o Senhor meconcedeu... Minhas dvidas do passado c onfundem- se c om as deles. Por isso, h momentos em que me sintofatigado, triste... Vejo-me diariamente necessitado de orar e trabalhar para restabelec er o prprio nimo... Comoverific a, embora desencarnado, sofro abatimentos e desencantos que nem sempre fazem de mim o c ompanheirodesejvel."

    Continuando a sua c onversa, pergunta se o irmo Jlio no sabe de algum grupo sem defeito. Ele responde quealgum grupo c omo esse solic itado s pode ser o grupo de Nosso Senhor Jesus-Cristo".

    O que podemos entender? Jesus proc ura nos ensinar que no para termos a pretenso de ser c omo o Pai, masque obedec endo as Leis Divinas, podemos nos tornar homens de bem. E como o homem de bem?

    Dentro desse rac ioc nio vamos encontrar no Evangelho Segundo o Espiritismo , c aptulo XVII, Sede perfeitos, aexplic ao por Kardec do Evangelho de Mateus, Cap.V, v. 44, 46, 47 e 48, Amai os vossos inimigos; fazei o bemqueles que vos odeiam, e rezai por aqueles que vos perseguem e c aluniam. Pois se s amais os que vos amam, querecompensa tereis c om isso?...........Sede, pois, perfeitos c omo vosso Pai c elestial perfeito.

    O que podemos entender? Jesus proc ura nos ensinar que no para termos a pretenso de ser c omo oPai, mas que obedec endo as Leis Divinas, podemos nos tornar homens de bem. E como o homem de bem?

    O homem de bem

    O verdadeiro homem de bem aquele que pratic a a lei de justi a, de amor e de c aridade, na sua maior pureza.Seele interroga sua c onsc inc ia sobre seus prprios atos,pergunta se no violou essa lei, se no pratic ou o mal, se feztodo o bem que podia, se desperdi ou voluntariamente uma oc asio de ser til, se ningum tem do que se queixardele, pergunta, enfim, se fez aos outros tudo o que desejava que os outros f izessem por ele.

  • Tem f em Deus, em sua bondade, em sua justi a, e em sua sabedoria; sabe que nada ac ontec e sem a suapermisso, e submete- se sua vontade em todas as c oisas.

    T em f no futuro; por isso c oloc a os bens espirituais ac ima dos bens temporais.

    Ele sabe que todas as vic issitudes da vida, todas as dores, todas as dec ep es, so provas ou expia es, e asac eita sem se lamentar.

    O homem de bem, inspirado pelo sentimento de c aridade e de amor ao prximo, faz o bem pelo bem, sem esperanade retorno; retribui o mal c om o bem, toma a defesa do frac o c ontra o forte e sempre sac rific a o seu interesse pelajusti a.

    Encontra satisfa o nos benefc ios que distribui, nos servi os que presta, nas alegrias que proporc iona, nas lgrimasque faz estanc ar, nas c onsola es que proporc iona aos aflitos. Seu primeiro mpeto pensar nos outros, antes depensar em si, busc ar o interesse dos outros antes do seu prprio. O egosta, ao c ontrrio, c alc ula as vantagens eas perdas de toda a o generosa.

    O homem de