Especial Pão Vinho e Companhia - Almeirim

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ECONOMIA 25 de Agosto de 2011 O MIRANTE A empresa intermunicipal de águas e saneamento, Águas do Ribatejo, anunciou que estão a ser concluídas obras no valor 7 milhões de euros em Salvaterra de Magos. As obras de saneamento e abastecimento de água estão integradas na primeira fase da intervenção neste concelho. O investimen- to mais significativo neste plano de obras é o da construção da rede de drenagem de águas residuais domésticas na freguesia do Granho, com um custo de 1,2 milhões de euros e que tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2012. Concluídas estão já as obras das Esta- ções de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Glória do Ribatejo (825 mil euros), de Várzea Fresca (830 mil euros), de Granho (740 mil euros) e de Foros de Salvaterra (1 milhão de euros), refere a Águas do Ribatejo. Em curso está tam- bém a execução do subsistema de abaste- cimento Muge/Sabugueiro, com um furo de captação e um reservatório em Muge, uma empreitada com custo estimado de 500 mil euros e que deve ficar pronta até final do ano. Segundo a Águas do Ribate- jo, estas obras orçadas em 7 milhões de euros estão integradas no investimento de 15 milhões de euros previsto para este concelho e a realizar até 2015. Obras da Águas do Ribatejo em Salvaterra estão em fase de conclusão Cheirinho a cebola e a tradição vai voltar a Rio Maior Feira Nacional da Cebola de 31 de Agosto a 4 de Setembro 8 Três Dimensões O pior que nos pode acontecer não é cair mas voltarmo-nos a erguer 9 Música e gastronomia nas Tasquinhas de Marinhais 6 Empresa da Semana SERVISANUS Serviços Médicos Unipessoal, Lda. Azinhaga, Golegã 11 Empatia, respeito e qualidade é o seu lema Identidade Profissional Desistiu de ser engenheiro químico para se tornar comerciante Em vez de um possível emprego numa empresa, Sérgio Batista optou por ser patrão 10 Pão, Vinho e Companhia com muita animação e convívio Certame realiza-se de 27 de Agosto a 4 de Setembro em Almeirim São dias de alegre convívio numa cidade jovem. A animação é muita e variada mas o principal da festa está inscrito na designação. 2 Privados da Valleypark aumentam capital social 7

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O pior que nos pode acontecer não é cair mas voltarmo-nos a erguer 9 Empatia, respeito e qualidade é o seu lema Desistiu de ser engenheiro químico para se tornar comerciante Obras da Águas do Ribatejo em Salvaterra estão em fase de conclusão Feira Nacional da Cebola de 31 de Agosto a 4 de Setembro 8 Empresa da Semana Identidade Profissional Em vez de um possível emprego numa empresa, Sérgio Batista optou por ser patrão 10 Três Dimensões

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ECONOMIA 25 de Agosto de 2011O MIRANTE

A empresa intermunicipal de águas e saneamento, Águas do Ribatejo, anunciou que estão a ser concluídas obras no valor 7 milhões de euros em Salvaterra de Magos. As obras de saneamento e abastecimento de água estão integradas na primeira fase da intervenção neste concelho. O investimen-to mais significativo neste plano de obras é o da construção da rede de drenagem de águas residuais domésticas na freguesia do

Granho, com um custo de 1,2 milhões de euros e que tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2012.

Concluídas estão já as obras das Esta-ções de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Glória do Ribatejo (825 mil euros), de Várzea Fresca (830 mil euros), de Granho (740 mil euros) e de Foros de Salvaterra (1 milhão de euros), refere a Águas do Ribatejo. Em curso está tam-

bém a execução do subsistema de abaste-cimento Muge/Sabugueiro, com um furo de captação e um reservatório em Muge, uma empreitada com custo estimado de 500 mil euros e que deve ficar pronta até final do ano. Segundo a Águas do Ribate-jo, estas obras orçadas em 7 milhões de euros estão integradas no investimento de 15 milhões de euros previsto para este concelho e a realizar até 2015.

Obras da Águas do Ribatejo em Salvaterra estão em fase de conclusão

Cheirinho a cebola e a tradição vai voltar a Rio MaiorFeira Nacional da Cebola de 31 de Agosto a 4 de Setembro 8

Três Dimensões

O pior quenos pode acontecer não é cair mas voltarmo-nos a erguer 9

Música e gastronomia nas Tasquinhas de Marinhais 6

Empresa da Semana

SERVISANUS Serviços Médicos Unipessoal, Lda. Azinhaga, Golegã 11

Empatia, respeito e qualidade é o seu lema

Identidade Profissional

Desistiu de ser engenheiro químico para se tornar comercianteEm vez de um possível emprego numa empresa, Sérgio Batista optou por ser patrão 10

Pão, Vinho e Companhia com muita animação e convívioCertame realiza-se de 27 de Agosto a 4 de Setembro em Almeirim

São dias de alegre convívio numa cidade jovem. A animação é muita e variada mas o principal da festa está inscrito na designação. 2

Privados da Valleypark aumentam capital social 7

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25 AGOSTO 2011 | O MIRANTEFESTA PÃO, VINHO & COMPANHIA - ALMEIRIM| 2

foto arquivo O MIRANTE

Mickael Carreira e António Pin-to Basto são as principais atracções de mais uma edição do certame Pão, Vinho e Companhia que se realiza entre os dias 27 de Agosto e 4 de Setembro, na zona norte, em Almeirim. A festa arranca no sábado, 27, com a actuação do rancho folclórico infantil e adulto “Os Campo-neses da Raposa”, pelas 21h00.

No domingo destaque para as mar-chas populares (21h00) e o concerto de acordeões pela Associação Académica Orquestra de Acordeões do Cartaxo (22h00). Na segunda-feira é a vez do rancho folclórico de Paço dos Negros subir ao palco, pelas 21h00, seguindo--se o espectáculo Sons do Ribatejo, às 22h00. Na terça-feira actua o rancho folclórico das Velhas Guardas de Al-meirim (21h00). Depois é a vez do ro-ck com o grupo português “A Ferro e Fogo” (22h00).

A noite de quarta-feira, é abrilhan-tada com o espectáculo musical do jo-vem músico Mickael Carreira (22h15). Às 21h00, sobe ao palco o rancho fol-clórico de Fazendas de Almeirim. Na quinta-feira, 1 de Setembro, é a vez do fado com a voz de António Pinto Basto e Raquel Peters. A abrir a noite a actu-ação da escola de folclore do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almei-rim, pelas 21h00.

Na sexta-feira, 2, destaque para a fi-nal do concurso Miss e Mister Ribatejo que tem início previsto para as 22h00. Antes do concurso sobem ao palco o

Rancho Folclórico Infantil de Fazen-das de Almeirim (21h00) e o Rancho das Velhas Guardas do Folclore de Fa-zendas de Almeirim (21h30).

No dia seguinte realiza-se um festi-val de folclore (22h00) que conta com a participação do Rancho Folclórico “As Lavadeiras de Pedroso”, de Vila Nova de Gaia, Rancho Etnográfico “Danças e Cantares da Nazaré”, Rancho Folcló-rico Regional do Sorraia (Coruche) e Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim, que é quem organiza o fes-tival. Para o último dia do certame o Rancho Folclórico de Benfica do Riba-tejo sobe ao palco pelas 21h00. O grupo Chave D’ Ouro encerra mais uma edi-ção do Pão, Vinho e Companhia com a sua actuação pelas 22h30.

Mickael Carreira e António Pinto Basto no Pão, Vinho e CompanhiaCertame realiza-se de 27 de Agosto a 4 de Setembro em Almeirim

Na sexta-feira, 2, destaque para a final do concurso Miss e Mister Ribatejo que tem início previsto para as 22h00. Antes do concurso sobem ao palco o Rancho Folclórico Infantil de Fazendas de Almeirim (21h00) e o Rancho das Velhas Guardas do Folclore de Fazendas de Almeirim (21h30).

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25 AGOSTO 2011O MIRANTE | FESTA PÃO, VINHO & COMPANHIA - ALMEIRIM | 3

foto O MIRANTE

Não posavam nuas, não gostam de responder a questões relacionadas com sexo, são todas católicas mas não se lembram da última vez que foram à missa, nem do que aprenderam na catequese. Conversa levezinha com as muito leves belezas da região.

Uma candidata a Miss, mesmo que seja apenas a “Miss Ribatejo” tem que valer mais pela sua personalida-de do que pela beleza física. Essa é a convicção de Joana Messias, uma das finalistas do concurso Miss e Mister Ribatejo, que se realiza dia 2 de Setembro em Almei-rim, integrado na iniciativa “Pão, Vinho & Companhia”. O MIRANTE encontrou as candidatas femininas durante uma visita que as mesmas fizeram à cidade de Santarém, na sexta-feira 19 de Agosto e testou-as com algumas per-guntas invulgares. A maioria aceitou a provocação mas

Desde que são candidatas a Miss Ribatejo já visitaram mais monumentos que em toda a sua vidaUma conversa com a secção feminina do concurso Miss e Mister Ribatejo marcado para 2 de Setembro

também houve quem não tenha gostado. “Pensa mais em Deus ou em sexo?” A pergunta apa-

nhou de surpresa Ana Fernandes, 21 anos de idade, que vem de Salvaterra de Magos. “Isso é uma pergunta es-quisita”, comentou a seu lado Carina Carolino. Uma ou-tra, Ana Saraiva, de 24 anos, como mais velha do grupo avisou que todas elas tinham “uma imagem a defender” e sugeriu que fizéssemos perguntas mais sérias. Por mo-mentos ainda pensámos pedir-lhe uma sugestão para acabar com a crise, mas desistimos. Para esse concurso já foi eleito o Mister Passos Coelho e não era justo ar-ranjar-lhe substituto tão cedo.

Inspirados pela Sé Catedral de Santarém, em frente à qual as misses se encontravam, preparando-se para a visi-tar voltámos o nosso questionário para questões sagradas. Todas declararam acreditar em Deus e todas andaram na catequese, com excepção de Ana Saraiva. Uma boa dei-xa para lhes perguntarmos o que tinham aprendido com

a catequista. Nenhuma se lembrava muito bem porque “já foi há muito tempo”. Enfim, resposta aceitável. Tam-bém nenhuma se lembrava da última vez que tinha ido à missa. Mas isso não faz delas pecadoras. Cinthia Santana de 23 anos garantiu que nunca sonha com o diabo. Nem sequer com rapazes. “Isso é coisa que não se faz porque eles só dão dores de cabeça”. Uma resposta que remete para as famosas dores de cabeça de que muitas mulhe-res se queixam quando os namorados ou maridos estão com...a adrenalina toda.

A mais nova do grupo de cinco raparigas (são seis mas uma está de férias em Espanha), Carina Carolino, 17 anos, de Almeirim, sabia que um sonho molhado não tinha necessariamente que meter copos de água, chuveiros ou ondas do mar. E deu uma explicação bem estruturada. “Isso dos sonhos molhados acontece mais aos rapazes. Começam a pensar em coisas libidinosas, entusiasmam-se e depois... coiso... acordam molhados”. Perante o desassombro de Carina houve logo quem dis-sesse que ela só falou tão espontaneamente porque não estava a pensar bem nas respostas. Ana Saraiva, que é psicóloga desportiva, não comentou o assunto devido, provavelmente, ao sigilo profissional a que está obrigada.

E saberia alguma o preço de uma embalagem de preservativos? “Não pergunte isso”, avisa logo Joana Messias. E lá voltou O MIRANTE aos temas religiosos. “Quem é o Messias?”. A resposta vem célere. “É um pro-feta!”. Deixámos para o júri a decisão sobre o número de pontos a atribuir à respondente.

São todas apaixonadas pela moda mas nenhuma pousava nua nem com a garantia de ser capa de revis-ta ou de um chorudo depósito na conta bancária. Gos-tam todas de caralhotas, o pão tradicional de Almeirim, que todas já comeram, sem receio de engordar, embora nem todas tenham estômago para digerir uma caralho-ta inteira. As candidatas têm feito visitas a várias loca-lidades do distrito de Santarém e garantem que já visi-taram mais monumentos e igrejas nos últimos dias que em toda a sua vida.

VER VÍDEOwww.omirante.pt

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Separar lixo para reciclagem com poucos adeptos em AlmeirimO vice-presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), um entusiasta da reciclagem, da utilização da bicicleta para circular na cidade e do jogo da Petanca, tem muito trabalho à sua frente se quiser que os seus concidadãos adiram às suas ideias. Dos entrevistados por O MIRANTE apenas um separa os lixos para

reciclagem. Os restantes atiram tudo junto para dentro do contentor que estiver mais perto. Quase todos têm bicicleta mas a maior parte não lhe dá uso ou se dá é só para a prática de desporto e não para transporte. A Petanca é conhecida por alguns mas são raros os que têm paciência para jogar.

Cláudio Pereira, 36 anos, Empresário, Fazendas de Almeirim

“Não separo lixo doméstico porque ilhas ecológicas estão muito longe de casa”

Cláudio Pereira aprendeu a andar de bicicleta da pior maneira. Aos seis anos um colega de escola empurrou-o

Marina Félix, 30 anos, Esteticista, Almeirim

“Deveria existir um maior investimento na colocação de ilhas ecológicas”

Marina Félix costuma fazer recicla-gem do lixo mas não tantas vezes quan-to gostaria. O facto de ter as ilhas eco-lógicas perto de casa facilita o processo.

Joana Pereira, 22 anos, Cabeleireira, Almeirim

“Não separo lixo para reciclagem por preguiça”

Joana Pereira sabe andar de bicicle-ta mas não é muito adepta do desporto de duas rodas. Aprendeu aos oito anos com o padrinho a ajudar mas a queda

Mónica Pinto, 34 anos, Professora, Almeirim

“Se não reciclarmos estamos a prejudicar o planeta e a nós próprios”

Mónica Pinto não é frequentadora assídua do Pão, Vinho e Companhia mas se os amigos combinarem uma saí-

por uma ladeira abaixo quando o em-presário estava em cima da sua peque-na bicicleta e, surpreendentemente, Cláudio conseguiu equilibrar-se. “Caí mas poderia ter sido pior se não me te-nho equilibrado na bicicleta”, recorda. Actualmente tem uma bicicleta em ca-sa que, diz, está muito estimada e com poucos quilómetros devido à falta de tempo para andar nela.

Já ouviu falar no jogo da Petanca mas nunca jogou. Diz ser um desporto ideal para a terceira idade e quando lá chegar talvez tente aprender as regras. Não tem muito o hábito de separar o lixo embora o cartão que acumula na empresa seja colocado na ilha ecológi-ca. “Em casa não tenho hipóteses por-que os contentores de separação de li-xo mais próximos estão a mais de dois quilómetros. Teria de colocar o lixo no carro o que não dá muito jeito”, explica.

O empresário gosta de ir às festas do Pão, Vinho e Companhia ver as novi-dades mas o trabalho nem sempre lhe permite deslocar-se ao recinto na zona norte da cidade. Se tiver um tempinho livre vai tentar ir com a família.

da para lá vai com todo o gosto. Apren-deu cedo a andar de bicicleta. Tinha três anos e foi a mãe que a ensinou. Primeiro com duas rodas pequenas de lado até que conseguiu equilibrar-se sem qualquer apoio. Hoje tem bici-cleta mas está guardada na garagem e Mónica não a utiliza muito. “É mesmo por preguiça”, admite.

Conhece o jogo da Petanca e, em criança, era hábito jogar com a família a este jogo tradicional, embora o plás-tico substituísse a madeira. “Agora já não ligo tanto ao jogo nem tenho mui-ta paciência”, refere.

Há mais de cinco anos que Mónica Pinto é adepta da reciclagem separando todo o tipo de lixo. As ilhas ecológicas não estão muito longe de sua casa mas mesmo que estivessem a professora ia continuar a reciclar. Por uma questão de respeito. “Devemos respeitar a na-tureza e os outros. Se não separarmos o lixo estamos a prejudicar o ambiente e, em consequência, estamos a prejudi-car-nos a nós próprios que habitamos este planeta já tão poluído”, realça.

que deu foi “fatal” para não gostar do desporto. Raramente anda de bicicle-ta. A filha, de quatro anos, já pedala e Joana Pereira acompanha-a, mas a pé. “Não gostei muito da experiência e é algo que não gosto muito de fazer. Te-nho bicicleta em casa mas raramente a utilizo”, explica.

Apesar de ter pontos de reciclagem perto de casa a cabeleireira confessa que não tem o hábito de separar o li-xo. Tem noção que deveria fazê-lo mas não faz. Admite que é preguiça. “Mas ainda vou a tempo de começar a reci-clar”, considera.

A Petanca é um jogo familiar para Jo-ana Pereira que já jogou na praia com bolas de plástico. As festas de Almei-rim, quer as da cidade, em Junho, quer as do Pão, Vinho e Companhia são, na sua opinião, dias ideais para descansar, relaxar e estar com os amigos. Não sabe se este vai ter oportunidade de se des-locar à zona norte mas vai tentar. “Sa-be bem sair de casa porque está muito calor e sabemos que vamos encontrar amigos”, diz.

A esteticista confessa que se estas esti-vessem longe não separaria o lixo com tanta regularidade. “Deveria haver um investimento nesta área e colocar ilhas ecológicas em mais pontos, perto das zo-nas habitacionais”, diz.

Aprendeu a andar de bicicleta em pe-quena com a ajuda dos pais e gosta de utilizar a bicicleta para se manter em forma. Todos os fins-de-semana pedala pela zona norte de Almeirim e em casa tem uma bicicleta estática que não uti-liza tantas vezes quanto gostaria. “Gos-to mais de pedalar ao ar livre”, explica. Quando questionada sobre a Petanca confessa que não faz a “mínima ideia” de que jogo se trata. Já esclarecida sobre o assunto confessa que nunca jogou nem sabe as regras mas, como qualquer jogo tradicional, diz, “deve ser interessante”.

Gosta de visitar as festas do Pão, Vi-nho e Companhia sobretudo para con-viver com os amigos e colocar a conver-sa em dia. “Não são os espectáculos que me atraem às festas, mas sim o petisco e o facto de poder rever os amigos que não vejo com a regularidade que gosta-ria durante o ano”, diz.

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Marco Madeira, 31 anos, Analista, Almeirim

“Separo o lixo mas só de vez em quando”

Marco Madeira vai às festas do Pão, Vinho e Companhia sempre que pode. Esta semana de festas é o ideal para dis-trair, descomprimir do stress do dia-a--dia e poder estar com os amigos. O que

Carlos Anunciação, 40 anos, Empregado de Escritório, Fazendas de Almeirim

“Como o contentor está mais à mão vai tudo para lá sem separação”

Carlos Anunciação confessa que vai ao Pão, Vinho e Companhia esporadica-mente. O empregado de escritório con-sidera que a festa está a perder qualida-de sobretudo por se realizar com pouco tempo de intervalo em relação às festas da cidade que decorrem em Junho. “As duas festas são muito em cima uma da outra e isso faz com que ambas percam qualidades. Estão quase iguais. Por vezes é preferível termos menos festas mas que tenham mais qualidade. Devia-se pensar nisso”, realça.

Carlos Anunciação é um apaixonado por ciclismo tendo corrido em provas durante 13 anos, embora nunca tenha chegado a profissional. Aprendeu a an-dar de bicicleta sozinho aos três anos e

o analista gosta mesmo de observar é o movimento, as pessoas a conviverem. Considera que o programa das festas não é muito atractivo mas também diz que isso não é o mais importante.

O jovem de Almeirim aprendeu a andar de bicicleta bem cedo e recorda--se sobretudo de cair muitas vezes até ganhar equilíbrio em cima das duas ro-das. Tem bicicleta em casa mas não lhe dá muito uso. Gosta mais de andar do que pedalar e é frequente vê-lo ao final de um dia de trabalho a correr com os amigos. Da Petanca só ouviu falar no nome porque não sabe como se joga.

Marco Madeira tem o hábito de se-parar o lixo embora não o faça com tanta regularidade como gostaria. Diz que se os contentores de reciclagem tivessem mais perto de casa recicla-va “muito” mais. “Todos os caixotes deviam ser substituídos por ilhas eco-lógicas porque se temos o caixote do lixo muito perto de casa temos ten-dência a utilizar o que está mais per-to”, explica.

aos seis participou na primeira prova. Ainda hoje pedala duas horas e meia por dia e ao fim-de-semana aumenta a carga horária de desporto. Sabe como se joga à Petanca e também sabe que é um jogo tradicional francês trazido para Portugal por emigrantes que foram viver para aquele país.

Confessa que não tem o hábito de se-parar os lixos mas defende que os con-tentores do lixo deveriam ser substituí-dos por ilhas ecologias. Carlos acredita que se tivesse o recipiente da reciclagem perto de casa faria a divisão do lixo. “O facto de não ter as ilhas ecológicas per-to de casa não me sensibiliza tanto pa-ra a importância da reciclagem. Tenho um contentor do lixo à porta de casa e a comodidade leva-me a não separar o lixo”, explica.