Especial Roteiro Gastronómico 2012

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R o t e i r o Pratos Típicos da Nossa Região PUB 234 396 166 | [email protected] www.saltalqual.pt o sabor tradicional, tal qual se sente... “Promover a nos- sa gastronomia é mais-valia para divulgar a região” “Centro de Portugal e Gastronomia” “A relação do vinho com a comida é um jogo de sabores inesgotável” Chefe Gonçalo Melo Chefe Emanuel da Silva Faria Chefe Luis Pinto Leitão, Negalhos, Chanfana... Amores da Curia, Ovos Moles de Aveiro, Bolo de Ança... Do prato principal à sobremesa, a riqueza da gastronomia bairradina à sua mesa! Especial

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A Gastronomia é o principal foco de atração turística da Bairrada. Dentro do país e além-fronteiras, o Leitão da Bairrada é afamado e muitos são os que se deslocam propositadamente à nossa região para o degustar. Mas a Bairrada não é só Leitão. Há outros pratos típicos desta zona que merecem ser apreciados. Conheça-os ao pormenor, saiba que vinhos melhor os acompanham e divulgue a nossa Gastronomia.

Transcript of Especial Roteiro Gastronómico 2012

Roteiro

Pratos Típicos da Nossa Região

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234 396 166 | [email protected]

o sabor tradicional, tal qual se sente...

“Promover a nos-sa gastronomia é mais-valia para

divulgar a região”

“Centro de Portugal

e Gastronomia”

“A relação do vinho com a comida é um

jogo de sabores inesgotável”

Chefe Gonçalo Melo

Chefe Emanuel da Silva Faria

Chefe Luis Pinto

Leitão, Negalhos, Chanfana... Amores da Curia, Ovos Moles de Aveiro, Bolo de Ança... Do prato principal à sobremesa, a riqueza da gastronomia bairradina à sua mesa!

Esp

eci

al

ENTREVISTA

“Promover a nossa gastronomia é uma mais-valia

para a divulgação da região”

CHEFE GONÇALO MELOChefe de Cozinha, habilitado com o Curso de Cozinha/Pastelaria, pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, onde comple-

tou também o Curso de Técnicas e Gestão Hoteleira, de Nível V

Exerce, desde setembro de 2012, funções de formador e chefe de cozinha na EFTA – Escola de Formação em Turismo de

Aveiro

Entre Aveiro e Coimbra,

encontramos um patrimó-

nio gastronómico que muito

nos deve orgulhar. Esta é, no

imediato, uma das mais-va-

lias que podemos e devemos

destacar. Nesta região con-

seguimos toda uma varieda-

de quase inigualável, desde os

peixes bem frescos da nossa

costa, às melhores carnes de

raças autóctones, como são

exemplo a Arouquesa e Mari-

nhoa, não esquecendo o Lei-

tão da Bairrada e chegando a

Coimbra, a belíssima Chan-

fana a fervilhar num tacho de

barro preto. Claro que tam-

bém não podemos esquecer

uma riquíssima doçaria, como

são exemplo os Ovos-moles

de Aveiro, o Pão-de-ló de Ovar

até às Arrufadas de Coimbra e

ao Manjar Branco, um dos do-

ces conventuais Conimbricen-

ses já só visto entre nós em al-

guns eventos promocionais da

doçaria conventual. Defender

e promover a nossa gastrono-

mia, reproduzi-la diariamen-

te sem nunca desrespeitar a

sua génese, será, com certeza,

uma grande mais-valia para a

divulgação, aquém e além fon-

teiras, da nossa região.

Penso que este aproveita-

mento já é feito, tendo em con-

ta que a gastronomia consti-

tui já uma área de enorme

importância na captação de

turistas que nos visitam moti-

vados apenas pela descober-

ta do nosso património gas-

tronómico.

No que respeita especi-

ficamente à gastronomia da

Bairrada, sou da opinião que,

mais do que inovar, há que

apostar no serviço e produto

de excelente qualidade. Para

quem aprecia o belíssimo Lei-

tão da Bairrada, dificilmente

se conseguirá convencer que

está a degustar tal iguaria, se

a mesma for apresentada e

até confecionada de uma ou-

tra forma. Claro que a partir do

produto-base se podem criar,

talvez inventar, novas recei-

tas e colocá-las à disposição

de quem nos visita, mas estou

convicto que esse mesmo pro-

duto-base, apresentado e con-

fecionado de acordo com a sua

origem, respeitando sempre

os mais altos níveis de exce-

lência do produto e do serviço,

será sempre o que vingará.

Esta é daquelas clássicas

perguntas em que, na gran-

de maioria das vezes, já sabe-

mos a resposta. Sim, um bom

prato requer sempre um bom

vinho…! Para quem quer apre-

ciar uma belíssima refeição em

toda a sua plenitude, deverá

não esquecer nunca de provar

também alguns dos melhores

vinhos produzidos na região.

Mas também devemos não es-

quecer que apenas esta com-

binação não chega. Há que ter

em conta que uma boa refei-

ção se deverá conjugar sem-

pre com uma boa companhia,

num ambiente de elegância,

com uma boa apresentação

da comida e de quem a serve,

até à qualidade e formato dos

copos e dos pratos em que va-

mos degustar a melhor bebida

e a melhor comida.

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Festas de Natal 2012ENTRADASBolinhos de BacalhauRissóis de CamarãoRissóis de Carne

SOBREMESASSalada de frutaBolo Rei

BEBIDASVinhos Verdes e MadurosÁguas | SumosCoca-colaCafé

NB: Todas as ementas apresentadas incluem: entradas, sobremesas, bebidas inicialmente apresentadas.

Todas as ementas em que são apresentados vários pratos, aqueles preços entendem-se para uma ementa elaborada com um prato único para todo o grupo.

IVA INCLUÍDO

EMENTA 11 Sopa ou Arroz Malandro1 Prato (carnes mistas grelhadas) com Batata frita, arroz e salada.Preço: 13,50€

EMENTA 21 Sopa1 Prato (a escolher): Lombo de Porco, Vitela no Forno, Vitela à Lafões, Escalopes de Vitela, Bifi nhos de Porco ou Rojões com respetivos acompanhamentos.Preço: 15,00€

EMENTA 31 Sopa, 1 Prato (a escolher): Bacalhau com todos, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Beirã ou Bacalhau à Zé do Pipo.Preço: 16,50€

EMENTA 41 Sopa 1 Prato: Bacalhau com Natas1 Prato de Carne da Ementa 2Preço: 22,50€

Ementa 51 Sopa1 Prato Bacalhau da Ementa 31 Prato de Carne da Ementa 2Preço: 22,50€

EMENTA 61 Sopa1 Prato de Bacalhau da Ementa 31 Prato: Leitão à Bairrada com saladas.Preço: 25,00€

EMENTA 71 Sopa (a escolher)1 Prato: Arroz de Marisco, Arroz de Tamboril com Gam-bas e Massada de Peixe. 1 Prato de Carne da Ementa 1Preço: 30,00€

EMENTA 81 Sopa (a escolher)1 Prato: Arroz de Marisco1 Prato: Cabrito no forno com acompanhamento.Preço: 35,00€

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Leitão da BairradaO Leitão da Bairrada é uma das 7 Maravilhas da Gastronomia

Portuguesa. Outrora consumido em dias festivos, atualmente

move visitantes e turistas para a experiência da sua degus-

tação.

Merecedor do título de Rei, é enviado para o estrangei-

ro como embaixador da gastronomia portuguesa, sendo um

cartão-de-visita da gastronomia da Bairrada.

A escolha do leitão é fundamental para termos um produto final excelen-te. De preferência dever-se-á escolher um leitão nascido e criado na re-gião da Bairrada. Bísaro e Malhado de Alcobaça, são duas raças ideais devido às características do ani-mal. Trata-se de um lei-tão esgalgado e pernal-to, de orelhas pendentes. De crescimento lento e engorda difícil, estes lei-tões têm uma proporção de músculo maior que de gordura, originando uma carne pouco atoucinha-da mas muito entremea-da, cujo sabor é melhora-do com a alimentação, rica e variada. Outrora, dessa alimentação, faziam parte as bolotas dos carvalhos que existem em abundân-cia na mata do Bussaco e, em menor quantidade, por toda a região da Bairrada, o que conferia um sabor particular à carne.

Mas o leitão usado na confeção do “Leitão da Bairrada” não tem direito a provar outra iguaria que não seja o leite materno já que, se o fizer, a carne não terá o mesmo sabor.

A mãe do leitão deverá

ter uma alimentação natu-ral, como é uso na região.

A sua idade deverá es-tar compreendida entre um mês e mês e meio no máximo.

O seu peso em vivo de-verá ser de 7 a 8 kg.

Para garantir a quali-dade do Leitão no prato, é necessário que se tenham presentes todas as etapas de preparação. A matança do leitão, outrora de uma forma caseira, artesanal, atualmente pelas impo-sições legais, evolui para uma matança com maior segurança alimentar, com todos as regras e enge-nhos obrigatórios.

A qualidade do “Leitão da Bairrada” varia com o saber e arte do assador, não deixando, também, de ser importante o tradi-cional forno em tijolo que, na Bairrada é utilizado para cozer o pão de milho (broa). Deverá ser aqueci-do muito bem com lenha (casca de eucalipto ou fei-xes de vides) até ficar bem quente.

O rescaldo fica no inte-rior, afastado para os la-dos e coberto com um

pouco de cinza, que se irá destapando, ou melhor, abrindo, à medida das ne-cessidades.

O forno bairradino tem já orifícios na parede opos-ta à porta, a pouca altura da base, onde se irá enfiar a ponta da vara (espeto) para apoio. A altura destes orifícios é um pouco variá-vel, depende do tamanho do forno e uso de cada um. Na boca do forno é colo-cado um tijolo que servirá para apoiar a outra ponta da vara, apoio que também é um pouco variável de as-sador para assador.

O leitão introduzido no forno deverá assar lenta-mente, durante cerca de 2 horas.

Para que a cozedura seja uniforme, deve ser girado manualmente, sendo este um dos segredos da habi-lidade do assador.

A vara, juntamente com o leitão, vai sendo rodada proporcionando diferen-tes posições. Um dos se-gredos da assadura está em rodar o leitão (sem pa-rar) durante os primeiros 30 minutos.

Durante o tempo de as-sadura o leitão é, por ve-zes, retirado (do forno, não da vara) e borrifado

com bom vinho branco da Bairrada. Estes borrifos periódicos feitos com um raminho de louro têm por finalidade tornar a pele dura e estaladiça, não dei-xando que a pele enfole ou rebente. A pele é mais sa-borosa mas também mais fácil de cortar e de comer se não a deixarmos quei-mar em demasia.

Esta operação é comple-tada com a vinda do leitão quente ao ar frio, «consti-pando-o».

Quando, ao rodar a vara, o leitão não acompanhe bem os movimentos desta (o leitão já não está agar-rado à vara como no iní-cio, dançando um pouco), poderemos considerá-lo praticamente assado.

É o momento de o retirar do forno fazendo-lhe de-pois um pequeno orifício no ventre para lhe retirar o molho líquido, que aí se encontra.

Depois desta «sangria» ainda deverá ir ao forno cerca de 10 minutos para o enxugar um pouco, re-tirando-o depois em defi-nitivo.

O Leitão da Bairrada pode ser comido quente ou

morno para que os seus aromas fiquem mais in-tensos. No entanto, o Lei-tão da Bairrada pode ser servido e comido frio, sen-do apreciado por inúmeros apreciadores.

Tradicionalmente, o lei-tão é apresentado inteiro, numa travessa de porce-lana com o comprimento necessário.

Antes de servir, e na pre-sença de todos os comen-sais ou convidados, deve proceder-se à apresen-tação e verificação da boa assadura do leitão. O che-fe de cozinha ou chefe de mesa procede à separa-ção da cabeça do Leitão com um prato. Se a sepa-ração dos dois elemen-tos for fácil, temos a con-firmação que o leitão está bem assado.

Deve ser trinchado, com tesoura própria para o efei-to (muitas vezes substituí-da pela vulgar tesoura de poda), em pedaços peque-

nos, devendo ser sempre colocado na travessa com a pele virada para cima, sem nunca sobrepor os pe-daços, para que a gordura não altere a textura estala-diça da pele.

Na travessa deverão constar pedaços das três partes do leitão: cachaço, costelas e pernil, para as-sim poderem ser aprecia-dos e conjugados os três sabores da carne.

Tradicionalmente deve ser acompanhado por ba-tata cozida com a pele e salada de alface simples (na medida em que o seu tempero excessivo inter-ferirá com o sabor do lei-tão).

É também usual acom-panhar com laranja fatiada - o que, apesar de alterar o sabor desta iguaria, com-bina bem, já que tem um efeito adstringente.

Fonte: Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada

DOM FERRAZRestaurante - Churrasqueira

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A’Posta do Sargento Bacalhau.come

ChurrasquinhoLagartosde porco preto

Cabidela de Leitão

Feijoada de Leitão

Iscas de Fígado de Leitão

Prato típico da Região da Bairrada, confeciona-do com sangue e miúdos do leitão (coração, pul-mões e fígado), cortado aos bocadinhos e tem-perado com o molho do leitão, banha, sal, azeite, cebola, vinho tinto e água. Tradicionalmente, este prato é assado no forno, por baixo do leitão, aparando o molho que escor-re do mesmo.

A Feijoada de Leitão é uma aprazível forma de apro-veitar as partes menos nobres do leitão assado, que geralmente são a cabeça, pés e pernas. Assim, para aproveitamento destas partes, surgiu na Bairrada este prato apreciado por muitos. A Feijoada de Leitão é preparada com um refogado bem puxado a que se juntam os bocados de leitão assado e feijão branco cozido na hora. No tempero tem a particularidade de usarem molho de leitão.

Fígado de Leitão, temperado com alho, sal e pi-menta e vinho branco. Depois de cortado em fi-nas fatias, estas vão a fritar.

Telef.: 231 512 707 - Fax: 231 512 712 - Telem.: 912 266 966VILA NOVA DE MONSARROS - ANADIA

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Fonte: Ficha técnica Iguarias do Centro-Turismo Centro de Portugal

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A Casa dos Grelhados da Bairrada

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LEITÃO ASSADO À BAIRRADA

OPINIÃO

Centro de Portugal

e Gastronomia

CHEFE EMANUEL DA SILVA FARIA32 anos

Natural da Madeira

Licenciado em Produção Alimentar em

Restauração, pela Escola Superior de

Hotelaria e Turismo do Estoril

Chefe e Formador da Escola de Hotelaria

e Turismo de Coimbra

Locais de Passagem Profissional: Casa da

Calçada, Quinta das Lagrimas, Tivoli Ma-

deira, Kontoret-Restaurante-Trondheim,

Noruega

Região de Portugal onde o Sul e Norte se encontram numa simbiose de sabores e cheiros, tão característi-cos que faz com os turistas viagem dezenas de quiló-metros para degustar uma variedade de pratos típicos da região Centro. Como in-fluências gastronómicas na cozinha desta região, te-mos a forte marca da gas-tronomia greco-romana, que teve nesta região uma presença significativa nos primórdios dos tempos, prova viva desses mes-mos tempos e a tão famo-sa Chanfana, cozinhada nas púcaras de Barro pre-to, com vinho e a carne de cabra. Qualquer que seja o prato confecionado na zona Centro, o cliente ob-tém uma satisfação sen-sorial da degustação das famosas iguarias, o cro-cante e suculento Leitão da Bairrada, região esta que se tornou ao longo dos anos local de passagem obrigatória de peregrinos em direção a Santiago de Compostela e Fátima, en-contravam ali repouso nas albergarias mas também um reconfortante repasto para recarregar as forças para a continuação da sua viagem. Outras iguarias de grande valor na região Centro são por exemplo: Raia Enxambrada, Burriés

Cozidos, Pataniscas de Ba-calhau, Caldo Verde, Sopa de Feijão, Sopa de Cas-tanha, Caldeirada de En-guias de Aveiro, Sardinha assada da Figueira, Arroz de Lampreia a Tibornada, Bola de Sardinha e Baca-lhau e muitos outros pratos capazes de deixar rendidos os mais exigentes gastró-nomos.

Com um clima mediter-rânico/atlântico, caracteri-zado por Verões com dias quentes e noites frescas, a Bairrada, região das vinhas e de grandes vinhos, com colinas suaves, soalheiras cujos limites naturais são os areais da orla maríti-ma e as serras do Buçaco e a do Caramulo. No que toca a sobremesas, temos a doçura dos Ovos-Moles de Aveiro, a cremosidade do Arroz Doce e da Ale-tria, não podemos esque-cer uma das maravilhas da região de Coimbra, o Pas-tel de Tentúgal, “Tentúgal toda a rir de casas brancas! Vou lá comprar um pasteli-nho...” António Nobre.

Dito isto, a única coisa a aconselhável é fazer uma visita cultural e gastronó-mica à região e deixar-se perder pelos sabores e cheiros de uma região tão mágica e genuína em tra-dições, culturas e gastro-nomia.

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Chanfana da BairradaA Chanfana da Bairrada é uma das grandes especialidades da região.Pode ser de cabra ou carneiro e é cozinhada em forno de lenha, durante 4 a 5 horas, dentro de caçarolas de barro preto.Uma vez confecionado, só é servido dois ou três dias depois, acompanhado com vinhos da região.

É servida em quase todos os restaurantes da região.

Caldeirada de enguiasAs famosas enguias, são as protagonistas do prato mais afamado de Vagos, a Caldeirada de

Enguias, de cores e sabores únicos.

Terra de sabores e aromas, Vagos é detentor de uma gastronomia de excelência, diretamen-

te ligada ao Mar, à Ria e à Terra.

OUTROS PRATOS:Das redes de pesca da Xávega sai o peixe fresquinho para confecionar as saborosas Caldeiradas de Peixe, os Esca-beches e as tão típicas Fritadas de peixe. Pratos que trazem consigo impregnado o forte aroma a maresia caracte-rístico da zona.Do canal da Ria de Aveiro que invade Vagos, pequenos bivalves e crustáceos participam nos grandes banquetes de Mariscos. As famosas enguias são as protagonistas do prato mais afamado de Vagos, a Caldeirada de Enguias.As terras férteis de Vagos permitem ainda que ali bons legumes cresçam para acompanhar os Assados de Coelho, a Chanfana de Carneiro na Caçoila de Barro, as Papas de Abóbora com Rojões e as Papas de Sarrabulho.

Av. das Laranjeiras | Edf. das Fontes, Bl. 5 r/c Dto. (Próximo dos bombeiros) ANADIA 231 516 827

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O Sonho das Fontes

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Cozinha tradicionalportuguesa

Negalhos da BairradaÉ mais uma especialida-de da Bairrada. Os nega-lhos têm o aspeto de pe-quenas bolinhas e são fei-tos à base de pedacinhos de carne de cabra e porco dentro de bucho de cabra.Acompanha-se com bata-tas cozinhas com a pele e grelos ou feijão verde.Todos os anos se realiza, em Cantanhede, o Festival do Negalho da Bairrada. A quarta edição decorreu no início de novembro, em Enxofães.

Pão da MealhadaConfecionado ainda em al-guns locais segundo a tra-dição familiar da arte de amassar e cozer, as suas características particulares são preservadas, garantin-do o sabor e a qualidade do pão da Mealhada, que já o tornou num ícone da Gastro-nomia Regional e Nacional.Os Correios de Portugal lan-çaram uma série filatélica dedicada ao pão tradicional português, da qual consta, a representar a Beira Litoral, o Pão da Mealhada.

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Fonte: Ficha técnica Iguarias do Centro-Turismo Centro de Portugal

Arroz DoceO Arroz Doce é muito popular em Portugal e presente na doçaria regional da Bairrada. É muito apreciado, fa-zendo parte do menu diário das sobremesas de muitos restaurantes desta região.

Barriga de Freira de AnadiaPensa-se que as “freiri-nhas” que trouxeram para a região este doce con-ventual terão sido as da ordem das Ursulinas, que se encontravam no Con-vento da mesma ordem, em Vale da Mó, Anadia.Atualmente, ainda exis-tem detentoras deste se-gredo, que vão perpetu-ando a receita original das “freirinhas”.A Barriga de Freira deve ser confecionada

em tacho de cobre, de 20cm de diâmetro e o tacho deve ser polido no momento.

Tremoço de CadimaÉ na Praia Fluvial de Olhos da Fervença que se realiza, anualmente, no último fim de sema-

na de maio, a Feira do Tremoço, evento que tem como objetivo assegurar a preservação de

uma tradição ancestral da Freguesia de Cadima, concelho de Cantanhede, a produção do

tremoço, mostrando alguns aspetos etnográficos com ela relacionados.

RESTAURANTE O SANCHO

EN.n.º 1 - CURIA - ANADIA | T. 231 503 464 | Tm. 919 219 929

PASSE FIM DE ANO

NA BAIRRADA

EmentaBuffet de entradas diversasBacalhau com natasBacalhau com broa Lombo de Porco Vitela Assada Leritão (Com arroz de passas e batatas no forno)

SobremesasFrutas laminadas, pudim da Casa, Aletria, Doces da Casa, Troncos, Tartes de côco e outras delícias

BebidasVinho branco, vinho tinto, sumos, águas e cervejas

MEIA NOITEEspumante | caldo verde | broa c/ chouriça

Fogo de artifício

Música ao vivo até de madrugada

Cantinho de SepinsPadaria * Pasteria * Pizzaria

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Delícia de Sepins

JÁ ABRIU

Amores da CuriaOs Amores da Curia surgi-ram pela mão de uma ale-mã de nome Emília Wiss-man que veio para Portugal muito jovem.Estaladiços graças à finís-sima base de massa-fo-lhada, são recheados com ovos-moles e polvilhados com açúcar pilé, o que lhes confere um sabor inesque-cível. Os “Amores da Curia”, com um século de vida, re-nasceram, recentemente, pela mão da Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada, em parceria com a ACIB (Associação Comercial e Industrial da Bairrada) e a Entidade Turismo Centro

de Portugal.Foi respeitada a receita original mas foi-lhe dado um novo visual em forma de co-ração (originalmente era de forma qua-drada).

Pastéis de ÁguedaOs pastéis de Águeda são confecionados à base de ovos, açúcar, manteiga e amêndoa, têm uma delicada tex-tura, com uma cober-tura estaladiça, o que faz desta especialida-de uma das melhores iguarias de Águeda.

Fonte: Ficha técnica Iguarias do Centro-Turismo Centro de Portugal

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Ovos-Moles de AveiroOs ovos-moles, doce conventual aveirense, são um dos produtos mais conhecidos da região

e da cidade de Aveiro. À base de ovos e de açúcar, a forma de apresentação é o que o torna

verdadeiramente peculiar. Em barricas de madeira, decoradas com pinturas locais, ou em

miniaturas de plantas e animais piscatórios, os ovos-moles de Aveiro foram o 1.º produto de

confeitaria português a ser certificado.

Adega Luis Pato - Rua da Quinta Nova3780-017 AMOREIRA DA GÂNDARA

Tel 231 596 432 | Fax: 231 596 842 [email protected]

A tradição de inovarOs nossos vinhos aliam a precisão técnica do novo mundo com a tradição secular do velho mundo. Em todas as colheitas fazemos algo de novo, e por vezes realizamos alguns dos nossos sonhos.

Nos 60 hectares de vinha estão plantadas as castas Baga, Touriga Nacional e Tinto Cão nas variedades tintas, e as castas Maria Gomes, Bical, Cercial da Bairrada e Sercialinho nas variedades brancas.

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Bolo de AnçãA origem do Bolo de Ançã perde-se no tempo. Sabe-se apenas que o segredo foi transmitido

de geração em geração, mantendo-se a fórmula baseada em ingredientes vulgares e a exi-

gência de ser amassado à mão e cozido em forno a lenha, fatores indispensáveis para ga-

rantir a sua qualidade.

Com o objetivo de defender a qualidade do Bolo de Ançã, produto único e genuíno, pela pre-

servação do método tradicional de confeção, é realizada, anualmente, a Feira do Bolo de

Ançã (Ançã, Cantanhede), nos finais do mês de março.

Pastéis de Santa ClaraDelicados e finos, os Pastéis de Santa Clara são, talvez, o doce que mais se notabilizou do

vasto receituário do real Mosteiro das Clarissas de Coimbra.

Antes da extinção das ordens religiosas, estes afamados doces eram adquiridos na roda da

portaria do convento principalmente, no dia da feira que finalizava o programa de festas da

padroeira da cidade. Mais tarde passaram a ser vendidos de porta em porta e em algumas

confeitarias de Coimbra.

E.N. 1 SERNADELO | Apartado 8 | 3050-382 Mealhada | Telf. 231 209 950 | Fax. 231 209 959www.pedrodosleitoes.com | [email protected]

A Verdade do Sabor da Tradição...PEDRO DOS LEITÕES

Parque Privativo

Fonte: Ficha técnica Iguarias do Centro-Turismo Centro de Portugal

OPINIÃO

“A relação do vinho com a comida

é um jogo de sabores imenso e inesgotável”

CHEFE LUIS PINTONatural de Aguim, Anadia (Bairrada)

Coordenador da área técnica na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa

Quadro da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

“O vinho a servir deve ser escolhido consoante os convi-

dados e ocasião”

Quinto Horácio Flaco , poeta lírico, satírico e filósofo da Roma antiga

A prática, bom senso e sen-

sibilidade de cada um, fará

toda a diferença. Desde uma

simples bolacha para limpar

a boca durante uma prova de

vinhos até à clássica refeição

mediterrânica, não esquecen-

do a tradicional gastronomia

Bairradina, a relação do vinho

com a comida é um jogo de sa-

bores imenso e inesgotável.

Ao longo destes últimos

anos, com a evolução da co-

zinha, teremos de fazer uma

pergunta pertinente. Devemos

cozinhar para o vinho que va-

mos servir ou escolher um vi-

nho em função do prato que

cozinhamos? Tudo depende

das circunstâncias e a decisão

caberá a todos aqueles que

vão usufruir de uma degusta-

ção, quer vínica quer gastro-

nómica.

“Para conhecer a colheita e a quali-dade de um vinho não é necessário beber toda a pipa”

Oscar Wilde

Ao longo de cada ano são

editados bons guias para co-

nhecimento dos vinhos, e será

sempre bom consultar para

terem uma ideia preliminar.

Mas o melhor mesmo é fazer

experiências sabendo que lhe

podem ficar algo caras (hoje

encontra experiências vínicas

a preços razoáveis) e tirar suas

próprias conclusões, lem-

brando que o que procura em

primeiro lugar é o prazer.

Não esquecer o copo, peça

importante para a degusta-

ção do vinho. Deve ser de vidro

fino e incolor sem ornamenta-

ções, para podermos verificar

a limpidez e cor. De preferên-

cia deve ter pé, para a tempe-

ratura da mão não alterar a do

vinho.

Apenas para facilitar, se-

guem algumas dicas:

- A estrutura do vinho e do

prato devem ser tidos em con-

sideração. Pratos mais fortes

e com muito sabor pedem vi-

nhos mais encorpados e vice-

versa.

- Alimentos gordos e sucu-

lentos, como carnes e assa-

dos, gostam de ser acompa-

nhados por um vinho tinto com

taninos, contrapondo a secura

que eles causam no palato à

untuosidade do prato. A acidez

também se contrapõe à gor-

dura e é desejável em pratos

em que ela se faça bem pre-

sente.

- A intensidade aromáti-

ca não pode ser esquecida.

Pratos com muitas especia-

rias pedem vinhos igualmente

aromáticos e macios para se

contrapor à sensação das es-

peciarias nas glândulas gus-

tativas.

- O vinho de determinada

região muitas vezes é muito

apropriado para o prato típico

daquele mesmo local.

- Pratos doces pedem vi-

nhos igualmente doces, como

os de colheita tardia. Melhor se

tiverem boa acidez, para não fi-

car tudo muito enjoativo.

- Peixes e frutos do mar, por

sua suavidade e acidez, casam

melhor com brancos. Os pei-

xes de sabor mais forte, como

salmão, ou mais temperados

são bem acompanhados por

brancos de mais corpo, como

aromáticos e barricados. Pei-

xes delicados pedem vinhos

acídulos e leves.

- Aves e caças variam de

acordo com a intensidade do

sabor. Patos e coelhos selva-

gens dão-se bem com tintos

de bom corpo e intensidade

aromática.

- Frango e Peru ligam-se

bem com brancos estrutura-

dos ou tintos com poucos tani-

nos e frutados.

- Espumantes, pela sua va-

riedade, estrutura e intensida-

de aromática podem acompa-

nhar qualquer prato.

Enfim, brinque com as ex-

periências, esqueça o exces-

so de formalismo... e procure

bons casamentos!!!

Vinhos com comidas da mesma

região têm afinidade natural

A experimentar:

Leitão assado à Bairrada

com espumante natural bru-

to; dizem os curiosos que o es-

pumante tinto também faz um

bom casamento.

Chanfana assada à Bairrada,

dada a sua confeção assada no

forno com vinho, a ligação per-

feita será com vinhos tintos es-

truturados com alguns taninos

e madeira oriundos das terras

bárrias da região .

Cabidela de Leitão faz uma

harmonização fantástica com

vinho espumante rosé, elabo-

rado a partir da casta baga.

Cabidela de Galinha, dife-

rente da confeção anterior,

deve ser acompanhado com

um vinho tinto leve da região

Bairradina.

Os verdadeiros Negalhos,

pelo seu tempero e confeção,

merecem um vinho tinto com

alguma complexidade, com 4

ou 5 anos.

Fígado de Leitão, tempera-

do com alho, sal e pimenta e vi-

nho branco, liga bem com es-

pumante rosé bruto.

Caldeirada de Enguias, por

ser um prato com untuosidade

dada a sua confeção, pode ser

acompanhada com brancos tí-

picos da bairrada de cor citrina,

tolerando um bom vinho rosé.

Bacalhau assado com ba-

tata a murro, um vinho tinto da

Bairrada sem muito teor alco-

ólico; pode experimentar um

vinho branco com madeira e

algum envelhecimento.

Quantos às sobremesas da

região podemos fazer as se-

guintes maridagens:

Os Amores da Curia e os fa-

mosos Ovos moles de Aveiro

ligam muito bem com vinho

doce que alguns produtores

estão a tentar colocar no mer-

cado. Um espumante meio

seco ou doce servido a uma

temperatura de 8ºC.

Arroz Doce, prato tradicio-

nal de quase todo o país, um

vinho abafado faz um bom ma-

rido.

Barriga de Freira de Anadia.

Há um restaurante em Anadia

que tem no menu esta delícia,

liga bem com espumante meio

seco ou doce, a uma tempera-

tura de 8 º C ou um vinho aba-

fado.

Bolo de Ançã, parece ser o

doce com mais longevidade

que passou gerações, um vi-

nho doce a acompanhar ao fi-

nal da tarde após a missa.

Os tremoços de Cadima de-

vem ser acompanhados com

vinho novo, aos domingos à

tarde!

“No Vinho está a verdade”

Plínio, o Velho

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