Espiral 49

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espiral ANO xiII - N ANO xiII - N ANO xiII - N ANO xiII - N ANO xiII - N.º 49 - Outubr .º 49 - Outubr .º 49 - Outubr .º 49 - Outubr .º 49 - Outubro/DezEMBR o/DezEMBR o/DezEMBR o/DezEMBR o/DezEMBRO de 2012 O de 2012 O de 2012 O de 2012 O de 2012 boletim d boletim d boletim d boletim d boletim da associação fra a associação fra a associação fra a associação fra a associação frater ter ter ter ternit nit nit nit nitas mo as mo as mo as mo as moviment viment viment viment vimento NATAL, TEMPO E ESP AL, TEMPO E ESP AL, TEMPO E ESP AL, TEMPO E ESP AL, TEMPO E ESPAÇO ÇO ÇO ÇO ÇO DE SONHOS E DE CUMPRIMENT DE SONHOS E DE CUMPRIMENT DE SONHOS E DE CUMPRIMENT DE SONHOS E DE CUMPRIMENT DE SONHOS E DE CUMPRIMENTOS OS OS OS OS Fernando Félix Fernando Félix Fernando Félix Fernando Félix Fernando Félix O Amor acredita (fé) sempre no melhor (esperança) «O amor tudo crê, tudo espera» (1 Coríntios 13, 7). Nos corredores profundos e secretos do nosso coração, existe uma sala chamada Sala da Admiração. É para esta sala que vão os nossos pensamentos quando nos deparamos com coisas positivas e encorajadoras. E, com frequência, gosta- mos de visitar esse lugar especial. Eu creio que é nesta sala que Deus nasce para cada um e nós. Mais ainda, é nesta sala que Deus nos visita com os seus anjos. Nas paredes da Sala da Admiração estão escritas palavras gentis e frases que descrevem bons atributos do marido e/ou da mulher, e/ou do próximo. Elas incluem características como “honestidade” e “inteligência”, ou frases como “traba- lho diligente”, “comida maravilhosa” ou “olhos bonitos”. São coisas que descobrimos sobre o cônjuge e sobre o próximo que fica(ra)m gravadas na nossa memória. Quando pensamos nessas coisas, a admiração que nutri- mos pelo cônjuge e pelo próximo começa a aumentar. De facto, quanto mais tempo passarmos a meditar nesses atribu- tos positivos, mais gratos somos para com os outros. A maioria das coisas que guardamos na Sala da Admira- ção foi escrita nas fases iniciais dos nossos relacionamentos. Resumem os aspectos de que gostámos no(a) amado(a) e nos amigos. E gostamos de passar muito e bom tempo nesta sala… Com que frequência visitamos essa sala especial? Haverá outras salas a competir com ela? É que também existe outro corredor no nosso coração que leva à Sala do Desdém e, infelizmente, também visitamos esta sala. Nas paredes deste cubículo está escrito aquilo que o côn- juge ou os amigos fazem e que nos deixa chateados e irrita- dos. Essas palavras foram escritas lá como resultado de frus- trações, sentimentos feridos e expectativas não correspondidas. Se permanecermos muito tempo na Sala do Desdém fi- caremos depressivos e pensaremos coisas do tipo: «O meu cônjuge é tão egoísta!», ou «Acho que sou amigo da pessoa errada». Algumas pessoas escrevem coisas detestáveis nesta sala, onde as queixas e censuras são ensaiadas para serem usadas como argumento na próxima briga. E, por isso, o tempo na Sala do Desdém destrói casamentos e amizades. O amor escolhe acreditar no melhor das pessoas e habita na Sala da Admiração. É o que faz Deus em relação a nós. O Natal, em primeiro lugar, é o cumprimento do sonho de Deus, que se aproxima, baixa, curva, para montar a sua tenda no meio de nós, para habitar connosco. O Natal é o sonho divino do mundo novo, em paz e prosperidade, porque vivido numa fraternidade estendida a todas as franjas da sociedade, a todos os cantos da terra. E Natal é o cumprimento dos nossos sonhos humanos, pois Deus criou-nos com sede e ânseas Dele. Ou melhor, o que Deus quer é que Ele seja o nosso sonho, o melhor de todos os sonhos. Assim escreveu o padre José Tolentino de Mendonça: “Queres saber de que cor são os sonhos de Deus? Volta a olhar o mundo pela primeira vez.” O sonho de Deus, que há de ser o nosso, é a Sua glória, e a sua glória é que vivamos em harmonia com Ele, entre nós e com toda a cri- ação. Jesus Cristo é dom, o presente, a prenda. Vamos esperar - etimologicamente falando, do latim, attendere (esperar), significa esticar-se para a frente - Jesus na Sala da Admiração. Jesus vem trazer-nos a Salvação, a vitória da vida sobre a morte, e da Esperança sobre o desespero. Vamos acreditar em Deus e dar crédito uns aos outros, admirando-nos mutuamente naquilo que temos e somos de melhor. Santo Natal!

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espiralANO xiII - NANO xiII - NANO xiII - NANO xiII - NANO xiII - N.º 49 - Outubr.º 49 - Outubr.º 49 - Outubr.º 49 - Outubr.º 49 - Outubro/DezEMBRo/DezEMBRo/DezEMBRo/DezEMBRo/DezEMBRO de 2012O de 2012O de 2012O de 2012O de 2012

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Fernando FélixFernando FélixFernando FélixFernando FélixFernando Félix

O Amor acredita (fé) sempre no melhor (esperança)

«O amor tudo crê, tudo espera» (1 Coríntios 13, 7).Nos corredores profundos e secretos do nosso coração,

existe uma sala chamada Sala da Admiração. É para esta salaque vão os nossos pensamentos quando nos deparamos comcoisas positivas e encorajadoras. E, com frequência, gosta-mos de visitar esse lugar especial.

Eu creio que é nesta sala que Deus nasce para cada um enós. Mais ainda, é nesta sala que Deus nos visita com os seusanjos.

Nas paredes da Sala da Admiração estão escritas palavrasgentis e frases que descrevem bons atributos do marido e/ouda mulher, e/ou do próximo. Elas incluem característicascomo “honestidade” e “inteligência”, ou frases como “traba-lho diligente”, “comida maravilhosa” ou “olhos bonitos”. Sãocoisas que descobrimos sobre o cônjuge e sobre o próximoque fica(ra)m gravadas na nossa memória.

Quando pensamos nessas coisas, a admiração que nutri-mos pelo cônjuge e pelo próximo começa a aumentar. Defacto, quanto mais tempo passarmos a meditar nesses atribu-tos positivos, mais gratos somos para com os outros.

A maioria das coisas que guardamos na Sala da Admira-ção foi escrita nas fases iniciais dos nossos relacionamentos.Resumem os aspectos de que gostámos no(a) amado(a) e nosamigos. E gostamos de passar muito e bom tempo nestasala…

Com que frequência visitamos essa sala especial? Haveráoutras salas a competir com ela?

É que também existe outro corredor no nosso coraçãoque leva à Sala do Desdém e, infelizmente, também visitamosesta sala.

Nas paredes deste cubículo está escrito aquilo que o côn-juge ou os amigos fazem e que nos deixa chateados e irrita-dos. Essas palavras foram escritas lá como resultado de frus-trações, sentimentos feridos e expectativas não correspondidas.

Se permanecermos muito tempo na Sala do Desdém fi-

caremos depressivos e pensaremos coisas do tipo: «O meucônjuge é tão egoísta!», ou «Acho que sou amigo da pessoaerrada».

Algumas pessoas escrevem coisas detestáveis nesta sala,onde as queixas e censuras são ensaiadas para serem usadascomo argumento na próxima briga. E, por isso, o tempo naSala do Desdém destrói casamentos e amizades.

O amor escolhe acreditar no melhor das pessoas e habitana Sala da Admiração.

É o que faz Deus em relação a nós.

O Natal, em primeiro lugar, é o cumprimento do sonhode Deus, que se aproxima, baixa, curva, para montar a suatenda no meio de nós, para habitar connosco.

O Natal é o sonho divino do mundo novo, em paz eprosperidade, porque vivido numa fraternidade estendida atodas as franjas da sociedade, a todos os cantos da terra.

E Natal é o cumprimento dos nossos sonhos humanos,pois Deus criou-nos com sede e ânseas Dele. Ou melhor, oque Deus quer é que Ele seja o nosso sonho, o melhor detodos os sonhos. Assim escreveu o padre José Tolentino deMendonça: “Queres saber de que cor são os sonhos de Deus?Volta a olhar o mundo pela primeira vez.” O sonho de Deus,que há de ser o nosso, é a Sua glória, e a sua glória é quevivamos em harmonia com Ele, entre nós e com toda a cri-ação.

Jesus Cristo é dom, o presente, a prenda.Vamos esperar - etimologicamente falando, do latim,

attendere (esperar), significa esticar-se para a frente - Jesus naSala da Admiração.

Jesus vem trazer-nos a Salvação, a vitória da vida sobre amorte, e da Esperança sobre o desespero.

Vamos acreditar em Deus e dar crédito uns aos outros,admirando-nos mutuamente naquilo que temos e somos demelhor.

Santo Natal!

espiralPB

«Andemos de Esperanças» foi o temado 33.º Encontro Nacional da Fraternitas

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reu, de 5 a 7 de outubro, no Semi-reu, de 5 a 7 de outubro, no Semi-reu, de 5 a 7 de outubro, no Semi-reu, de 5 a 7 de outubro, no Semi-reu, de 5 a 7 de outubro, no Semi-

nário Redentorista Cristo-Rei, onário Redentorista Cristo-Rei, onário Redentorista Cristo-Rei, onário Redentorista Cristo-Rei, onário Redentorista Cristo-Rei, o

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Fraternitas Movimento.Fraternitas Movimento.Fraternitas Movimento.Fraternitas Movimento.Fraternitas Movimento.

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IVA nos anos de idade.IVA nos anos de idade.IVA nos anos de idade.IVA nos anos de idade.IVA nos anos de idade.

UrUrUrUrUrtélia Siltélia Siltélia Siltélia Siltélia Silvvvvva | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretária

Para o 33.º Encontro Nacional daFraternitas, foi dirigido convite a padresdispensados e à espera de dispensa nãoassociados, com endereço eletrónico, e,além destes, foram enviadas 55 cartaspelos CTT. Destes, responderam 3, ten-do comparecido um casal, residente emVila Nova de Gaia, e Francisco ManuelFormariz, de Valbom (Gondomar) de-clarando: “Limitar-nos-emos a umaamistosa visita à Fraternitas, que, since-ramente, apreciamos e estimamos.” Quepena! Não puderam comparecer! Retro-cederam 4 cartas; uma, devido a faleci-mento.

Houve um trabalho primoroso naorganização em Gaia, por parte do ca-sal sacerdotal António Carlos Reis e Gló-ria Marques, e do P.e Rui Santiago, napreparação dos “Louvores da Manhã”,do serão (com a colaboração de umgrupo da comunidade do CER - Cen-tro de Espiritualidade Redentorista),tudo acompanhado de materiais, juntan-do-se ainda um cartão plastificado dis-tribuído no acolhimento, com os dese-nhos de autoria da Glória; e ainda mui-to mais...

Seguem-se excertos, até por mui-tos deles se enquadrarem neste tempode Advento/Natal:

Do cartão de boas-vindasCom base no texto de Is. 11, 1 a afir-

mação: “Um Rei sem trono nem po-der, um Messias diferente de todos osmessias esperados, um Senhor diferentede todos os senhores conhecidos, emDeus frágil… Poderoso em Amor”.

E cita José Tolentino de Mendonça::“A Sua vinda testemunhaO que não sabíamos ainda:A nossa frágil humanidadeÉ narração da autobiografia de

Deus”

Dos “Louvores da Manhã”Sábado - “Andar de Esperanças –

horas de crise, horas de conversão. (…)Deus de todas as manhãs, que tens co-ração de Pai e entranhas de Mãe, revelano mais íntimo de nós mesmos a lonjurada Tua Palavra, desde o «Faça-se» pri-mordial aos « Novos Céus e Nova Ter-ra», para vivermos como quem anda deesperanças e darmos testemunho da TuaFidelidade.”

Domingo- “«Foi o Primeiro Dia» -estamos numa Nova Criação - (…) Se-nhor de todas as manhãs pascais, reúne-nos de maneiras sempre novas nos tan-tos cenáculos da nossa vida e da nossafé, e consagra-nos com o Espírito, paraque também nós desobedeçamos ao

espírito de Babel e construamos comu-nidades de Pentecostes.

Em ambas as Orações se incluírampreces espontâneas.

Do Serão – TertúliaForam-nos apresentados dois

jograis: “A Mulher na Igreja” e “Rezar aFé e a Esperança com os poetas”.

E não faltou do tal grupo da comu-nidade, uma mulher “de esperanças”. Foiuma bênção!

“(…) Só uma Fé Esperançosa é ca-paz de gestos proféticos, verdadeiramen-te geradores de Revolução, Mudança,desinstalação. Na Esperança podemosantever as transformações que a Fé nospede, porque levamos nos olhos a pai-sagem Toda… e o caminho iluminadopela certeza de que o Espírito de Deus,Princípio que paira sobre o caos e aságuas, como eco, continua a percorrer aHistória da Criação…”

Eucaristia com a comunidadeSoube-nos a pedacinho de Céu. Foi

célula de Vida Eterna. A Fraternitas foiapresentada a toda a comunidade cristã.

“Assuntos da Fraternitas”Na tarde de sábado, tivemos um

momento para nos pensarmos comoFraternitas. Para além de algumas infor-mações específicas, a Glória partilhou oenvolvimento do casal na PastoralCarcerária, integrados num grupo dacomunidade onde se inclui também oP.e Rui. Ofereceram-nos o cartão deapresentação, cujo desenho é de sua au-toria, do qual se cita: “Fiamo-nos de umaPromessa feita pelo Deus de Jesus, umDeus com Coração de Pai e Mãos deMãe, sempre capaz de nos Perdoar enos fazer Nascer de Novo para a Vidae a Liberdade: «Eu faço novas todas ascoisas!»”, afirmação esta que encima oarco-íris do desenho.

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Houve uma proposta de sócia ( n.º112) - Maria Felícia R.B.H.R., viúva deJosé Henriques Ribeiro (falecido em16.10.2010), residente no Porto, convi-dada pelo casal Silveira (Angeiras /MTS),já participante no Encontro Nacional deabril de 2012. Bem vinda, mais uma vez!

«Este fim de semana fez-nos MAIS IRMÃOS. Não tenho a menor dúvida!FOI MUITO, MUITO BOM!!! Porque o nosso Deus é bom! Só é BOM!

Escrevam-me para o meu correio eletrónico, cujo endereço é[email protected] e poderei deliciar-vos com os textos dos serões de Po-esia e Fé... Também vos aconselho a visitar o blogue alimentado pelo P.e Rui eequipa do CER http://derrotar montanhas.blogspot.com, em particular o queestá no aquivo, na segunda semana de maio 2012.

Bom proveito!!! Se for possível, partilhai com todos...Glória Marques

E à despedida ficou e fica mais umavez, a nossa profunda GRATIDÃOàquele grupinho da comunidade (doCER - Centro de EspiritualidadeRedentorista) que colaborou em váriostempos e momentos, ao casal sacerdo-tal António C. Reis e Glória M., ao P.e

Rui Santiago, e claro, àqueles santinhosanónimos da casa. Ao Pe. Rui foi-lhe lidoe oferecido o mesmo poema: “Ser Pa-dre”, que os “Jovens de Cristo SentidoÚnico”, dedicaram ao Cónego Filipe deFigueiredo, após a sua partida em 28 denovembro de 2003.

Ecos de quem participou no 33.º Encontro Nacionalda Fraternitas

A Esperança e a Fé Esperançosa dosCristãos HOJE faz todo o sentido. Osnossos olhos, se os quisermos abrir, têmpela frente uma Paisagem feita da Fide-lidade de um Deus que, no Antigo Tes-tamento ouve, vê, se compadece e des-ce na defesa de um não-povo - os es-cravos... - e, no Novo Testamento, ouve,vê, se compadece e desce "rasgando océu" e reSuscitando para si e para nós, oFilho Amado... Fidelidade absoluta dosdois...

Tendo na frente dos olhos a Históriae as nossas Histórias pessoais, não po-demos deixar de ver que é assim. A Fé ea Esperança são a única resposta possí-vel da nossa parte.

Glória Marques

Algumas pessoas solicitaram o Poe-ma que citei neste texto, aquando dasdespedidas dos trabalhos.

No dia 28 de novembro de 2012perfez 9 anos que o PADRE Filipe deFigueiredo se despediu do meio de nós.Vive agora o Céu plenamente.

No artigo em sua memória, nas pá-ginas seguintes, o poema está lá integra-do. E, porque a melhor memória é con-tinuar a obra, continuemos a caminharpelas ruas da Esperança. E se tropeçar-mos nas pedras?!... Fernando Pessoa su-gere-nos no poema "SER FELIZ":

“Pedras no caminho?Guardo todas,um diavou construir um castelo."

Todos saímos mais ricos do Encontro.De sexta-feira, 5, a domingo, 7 de outubro, o P.e Rui Santiago, missionário

redentorista, abriu-nos as Escrituras e fez o nosso coração arder com a memóriados passos de Deus na História do mundo e na nossa história pessoal.

Ele fez mesmo um gesto profético, ao apresentar a Fraternitas na missa domi-nical vespertina para a comunidade cristã das Devesas. E também me convidou, naqualidade de presidente, a dar a conhecer o movimento. Depois, pediu licença aodiácono para que fosse eu a proclamar o Evangelho.

Para beber da sabedoria que nos transmitiu, acerca da Esperança como fiocondutor da narrativa bíblica, todos lhe pedimos informações acerca dos seusblogues, onde faz, chamemos-lhe cursos bíblicos em vídeo e voz, e outro de espi-ritualidade:

Estes são os blogues alimentados peki P.e Rui Santiago e pelo Centro de Espiri-tualidade Redentorista:

http://abriu-lhesasescrituras.blogspot.pthttp://derrotarmontanhas.blogspot.pthttp://silenciosdoentardecer.blogspot.pthttp://aprenderaoolhar.blogspot.ptVão gostar de ler, ouvir, apreciar as fotos...Fernando Félix

Ainda não sentei para digerir o encontro de Gaia. Entretanto posso afirmarque foi memorável. Estou profundamente grato à Fraternitas, ao casal de Gaia, àcomunidade que reúne na Capela dos Redentoristas, ao Padre Rui. Foi uma expe-riência de fé que perdurará. Houve alegria, encontro, felicidade, bem-estar, inquie-tação provocada pelo Espírito, interpelação da fé, caminhada para avançar. Osamigos que me acompanharam - o Emílio e o Quintas - sintonizam pelo mesmodiapasão…

Joaquim Soares

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SER PADRE

Homem PadreSacerdote de Deus,ignorado de muitos,afrontado por alguns,ao serviço de todos,sempre pronto ao perdão.

Teu DOM pessoalé gratuito,teu ritmo é de paz,apesar da incompreensão.

Toda a cruzencontra teus braços meritóriosde crucificado.Toda a chagao teu coração.Teu desprendimentoé presépio nativo.Tua entregaoferta sem retorno.Teu celibatofecundidade integral.Teu coraçãoterra virgem da seara de Deus.Teu corpo corpopão quotidiano consagrado.Tua disponibilidadecoragem de via-sacra.Tua cruzêxodo daqueles que,carecidos de Amor,buscam tranfigurar-sena Páscoa da Vida.

Féliz és tu,homem frágil,que o sacrfício não recusase colocas sempra sobre o altaro pão nosso de cada diapedido por Cristo ao Paipara os irmãos.

Jovens de Cristo Sentido ÚnicoJornal S. BRAZ, Évora,dezembro de 2003

Homenagem em LivroO livro Cónego Filipe de Fugueiredo

(1926- 2003)- Uma vida ao serviço dos ou-

tros. Homenagem Vivencial da Fraternitas,com coordenação de Alípio M. Afon-so, editado em 2010, continua à venda,quer na Fundação Cónego Filipe de Fi-gueiredo, quer através do secretariado.da Fraternitas. Preço 12 euros. Pedidosa [email protected], ou pelos te-lefones 239 001 605 ou 914 754 706.

Em memória do padre Filipe Figueiredo(+ 28.11.2003)

No dia 28 de novembro, perfezeram-se nove anos da partidaNo dia 28 de novembro, perfezeram-se nove anos da partidaNo dia 28 de novembro, perfezeram-se nove anos da partidaNo dia 28 de novembro, perfezeram-se nove anos da partidaNo dia 28 de novembro, perfezeram-se nove anos da partida

do “insigne cabouqueiro e patrono da Fraternitas”.do “insigne cabouqueiro e patrono da Fraternitas”.do “insigne cabouqueiro e patrono da Fraternitas”.do “insigne cabouqueiro e patrono da Fraternitas”.do “insigne cabouqueiro e patrono da Fraternitas”.

Seguem-se cinco registos para evocar a sua memória.Seguem-se cinco registos para evocar a sua memória.Seguem-se cinco registos para evocar a sua memória.Seguem-se cinco registos para evocar a sua memória.Seguem-se cinco registos para evocar a sua memória.

Tributo em Évora“Deus quer, o homem sonha e a

obra nasce – O título deste texto atri-bui-se ao poeta Fernando Pessoa. E vema propósito, quando em Évora há ummovimento para levantar um busto aosaudoso cónego Manuel Barros, lem-brar o falecido cónego Filipe de Figuei-redo, que deu início à obra que o cónegoManuel Barros recebeu e que valorizoucom o seu cunho pessoal e do númerode pessoas voluntárias de que se ro-deou(…).”

In “A defesa”,Évora, 30 de maio de 2003,gentilmente enviado pelo casal Al-

berto J. e Clara de Jesus Marinho

28 de novembro de 2012Neste ANO da FÉ,que a Fé deste HOMEM – Padre

(Cónego) Filipe, seja para nós FAROL. Sendo ele tão devoto de Nossa Se-

nhora, adapto ligeiramente o que o gru-po juvenil exarou no final do poema:

«Neste Ano da Fé, que a Virgem Mãeseja a nossa Medianeira eo refúgio donosso coração sacerdotal.»

Semana Cultural na terra natalA Fundação Cónego Filipe de Fi-

gueiredo (www.fcff.pt) e Estarreja, en-viou-nos um Convite de participaçãopara a IX Semana Cultural, decorrendode 25 de novembro a 1 de dezembro,citando-se de entre outras atividades:

“(…) apresentação do filme STOPMOTION das “Histórias de Vida” emmemória do Fundador e de todos aque-les que dão vida à história desta Institui-ção, culminando com a celebração daEucaristia pelo Reverº Bispo de Aveiro,na Capela da Fundação.”

Testemunho do bispo amigoO Cónego Figueiredo Homem sereno e audaz Conjugou a ousadia:

Com Cristo perdeu o medo Bebeu o leite da paz No regaço de Maria.”

D. Serafim Ferreira e Silva,Fátima,26 de junho de 2010

UrUrUrUrUrtélia Siltélia Siltélia Siltélia Siltélia Silvvvvva | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretáriaa | Secretária

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Anthony Padovano, embaixador da Corpus,

foi recebido pela Fraternitas

franciscfranciscfranciscfranciscfrancisco monteiro monteiro monteiro monteiro monteirooooo

Anthony Padovanoé padre dispensado, teólogo..Nasceu nos Estados Unidos.Foi presidente da associação de pa-

dres dispensados norte-americanos, cha-mada Corpus, e atualmente é embaixa-dor da Corpus junto de organizaçõesinternacionais, como o movimento NósSomos Igreja, a Federação Internacio-nal de Associações de padres dispensa-dos e a Plataforma Europeia para a Re-novação do Ministério Católico, orga-nismo que foi formado a partir da Fe-deração Internacional.

Gentileza do movimento NSIAnthony Padovano veio a Portugal

para participar numa reunião do Movi-mento Nós Somos Igreja Internacional(NSI), em Lisboa.

Dado que Padovano viu o seu re-gresso a New Jersey atrasado, por cau-sa do furacão Sandy, o movimento NósSomos Igreja deu à Fraternitas a opor-tunidade de o conhecer. Por sua vez, aFraternitas brindou Padovano com umpasseio pelos arredores de Lisboa.

Apresentação da CorpusA Fraternitas começou a estabelecer

contactos com a Corpus, que igualmentenos pediu informações sobre aFraternitas.

A Corpus define-se como uma “co-munidade de fé que afirma um sacer-dócio inclusivo radicado numa Igrejareformada e renovada.

A Corpus disponibiliza não somen-te um ministério de serviço que é aber-to aos diversos caminhos pelos quais aspessoas são chamadas autenticamentepor Deus, assim como também procu-ra colaboração sacramental ecuménica.A comunidade e o ministério são defi-

nidos não apenas em categorias tradici-onais e canónicas, mas em termos dasnecessidades que requerem autonomiae serviço pastoral.

A Corpus é definida pela tradição Ca-tólica Romana e também pelos carismase decisões da consciência que o Espíritoinspira”.

Os presidentes da Corpus são mari-do e mulher, tal como os secretários dadireção, os responsáveis pelo boletim deinformação, pelos encontros e pela Co-munidade João XXIII. Além destes car-gos, a Corpus tem ainda um tesoureiro,um embaixador, um coordenador dabase de dados e dois encarregados doportal na internet.

Movimento eclesial de fronteiraO último boletim (chamado Corpus

Reports) de novembro/dezembro, abrecom um artigo de Anthony Padovanointitulado “Ventos dominantes”, sobreo Concílio Vaticano II e a atualidade.

Padovano diz que no Concílio nas-ceu um novo sentido de Igreja. O Espí-rito que impulsionou os participantes noVaticano II está na Igreja também nestemomento e opera das maneiras quemenos esperamos.

Na sequência da última reunião doNSI Internacional, escreveu um artigointitulado “Organizar a esperança” deque publicaremos excertos no próximoEspiral.

Outros títulos no boletim da Corpusde novembro/dezembro são: o Vatica-no II já nos fez livres; mudar a Igrejaexige vontade, competência e organiza-ção estratégica; memória dos nossos an-tepassados espirituais; os nossos Santospatronos mais recentes (refere os mem-bros da Corpus recentemente falecidoscom breves resumos das suas vidas);

Na CORPUSNa CORPUSNa CORPUSNa CORPUSNa CORPUS

temos o compromissotemos o compromissotemos o compromissotemos o compromissotemos o compromisso

de trabalhar para um sacerdóciode trabalhar para um sacerdóciode trabalhar para um sacerdóciode trabalhar para um sacerdóciode trabalhar para um sacerdócio

renovado de homens solteirosrenovado de homens solteirosrenovado de homens solteirosrenovado de homens solteirosrenovado de homens solteiros

e casados,e casados,e casados,e casados,e casados,

e por mulheres dedicadase por mulheres dedicadase por mulheres dedicadase por mulheres dedicadase por mulheres dedicadas

a servir a Deusa servir a Deusa servir a Deusa servir a Deusa servir a Deus

na comunidadena comunidadena comunidadena comunidadena comunidade

dos crentes.dos crentes.dos crentes.dos crentes.dos crentes.

padrões de autenticidade; um novo res-surgimento espiritual; secção de comen-tários dos leitores.

Quem desejar consultar as notíciascompletas da Corpus (em inglês) podeaceder ao sítio na internet desta associ-ação: www.corpus.org

espiralPB

Algumas informações do quarto trimestre

DO ESTRANGEIROJoão Tavares, e-moderador do

MFPC/Brasil, vai enviando, em média,dois artigos para o portal na internet daassociação de padres casados do Brasil.Também podemos consultar:

www.padrescasados.org.Da Argentina, chegou-nos mensa-

gem de António Limas, em 1 de de-zembro: “Muchas gracias por tenermeal tanto de la actividad de estos sacer-dotes argentinos. Los tempos delEspíritu Santo llegran a su debidotiempo.”

Entrando em www.fmurquiza.com,encontrá-lo-emos em emissão de rádiodas 11h50 às 12h00h (hora da Argentina).

CORREIOManuel Ferreira da Silva, que no dia

2 de dezembro, celebrou pela 94.ª vez odom da vida, escreveu: “À estimada equerida Fraternitas (…). Com o nosso

Têm chegado naturalmente notícias ao secretariado que são sempre remetidas para a oraçãoTêm chegado naturalmente notícias ao secretariado que são sempre remetidas para a oraçãoTêm chegado naturalmente notícias ao secretariado que são sempre remetidas para a oraçãoTêm chegado naturalmente notícias ao secretariado que são sempre remetidas para a oraçãoTêm chegado naturalmente notícias ao secretariado que são sempre remetidas para a oração

e, especialmente, para o altar nas eucaristias. Muitas têm permanecido só a esse nível.e, especialmente, para o altar nas eucaristias. Muitas têm permanecido só a esse nível.e, especialmente, para o altar nas eucaristias. Muitas têm permanecido só a esse nível.e, especialmente, para o altar nas eucaristias. Muitas têm permanecido só a esse nível.e, especialmente, para o altar nas eucaristias. Muitas têm permanecido só a esse nível.

PROBLEMAS de SAÚDESuperabundam as notícias de sócios

do foro da saúde, cujos problemas edificuldades com as doenças se vão pro-longando devido à idade. E seriainfindável elencar essas maleitas.

Alguns foram submetidos a in-tervenções cirúrgicas com interna-mentos hospitalares mais (ou menos)prolongados, solicitando alguma con-tenção e muita oração – caso do PauloEufr sio, em 5 de setembro, devido aproblemas cárdio-circulatórios, cominternamento de 28 dias (dos quais 15em UCI) e do Armando M. Silva, em23 de outubro, do foro nefrológico.

Mas estas notícias têm sido revestidasde uma face brilhante irradiando muitaLUZ – no primeiro com o nascimentode uma neta e, no segundo, pelo carác-ter da pessoa, com muito bom humor.Senão vejamos o fruto de algumas dassuas partilhas na primeira pessoa quesaberão bem saborearmos:

Paulo Eufrásio: “Estou a recuperardevagarinho. Quis Deus que a Cármenescolhesse exatamente o dia em que oavô saiu do hospital para também elasair para este mundo incerto. É umaraparigona perfeitinha e linda. A Teresae eu estamos muito felizes e orgulho-sos.” (...) “Ora o parto da filha Patrícia,estava previsto para a segunda semanade outubro, mas a Cármen nasceu em2 de outubro - Dia dos Santos Anjosda Guarda!

Armando Silva, dia 8 de novembro:“Irmãos meus! (...), todos os fratérnicos!Já estou de volta do hospital, a empur-rar para cima a laje da tumba que, comduas estadias sucessivas nas urgências,tentava deter-me. Passei o arco da ve-lha pelos serviços com os habituais er-ros que se fazem quando os médicosnão estão por perto, como a elimina-ção dos fármacos cardíacos que me le-varam a vários colapsos. Cheguei …àsportas do Hades (=há-des entrar) mas

como São Pedro não estava, descon-fiei e dei meia volta… direita .... Graçasa Deus foi a volta certa .... graças …àsvossas intercessões, representadas peloJacinto Gil e Irene, (...), e do P.e Figuei-redo. Bendito seja Deus! Agora‚ termuito cuidado! Muito obrigado portudo!”

E, o mesmo Armando, no dia 23:“Família Fratérnica Toda! Só duas lériaspara dizer que estou melhor do quequando me viram pós-faca e sobretu-do após as duas urgências. Ainda andocansado e não aguento conversas lon-gas e com tendência para odesequilíbrio...Se Deus quiser, irá ao sí-tio. Ontem, foi Dia de Acção de Gra-ças nos EUA e, por causa da minha cos-tela, celebrámos e com toda a razão: avossa presença e solicitude brilharam nanossa celebração. Bem hajam, semprepelo esmerado serviço! Abraços, doArmando e Pamela.”

E ainda, em 28 de outubro: “O ca-sal Gil foi a Fátima buscar (e trazer) ou-tra “representação” da Fraternitas paraa visita hospitalar em Leiria. Já tinha re-movido “a laje da tumba” para longe,continuando a esperar em Esperança aresposta da provável editora para a pu-blicação do meu último livro Quem ma-

tou a Laurissilvia?”A Manuel Viana Pereira foi-lhe reti-

rado um rim.Abílio Tavares Cardoso e Manuel

Paiva vão recuperando de pneumoniasde alguma gravidade.

Jorge Ribeiro obteve, finalmente, oresultado que há muito ansiava – o de-saparecimento do trombo-coágulo aonível da aurícula esquerda, porcardioversão elétrica efetuada recente-mente, após uma já distante fibrilalaçãoauricular.

António Manuel Marques de Sousaencontra-se ainda internado devido auma pancreatite agravada por outrosproblemas, mormente cardíacos.

NASCIMENTOSAlberto José Osório partilhou a

grande alegria da paternidade - o Dinisnasceu em dia de Santa Helena, 18 deagosto.

Também nasceu o Vicente, neto daMaria Celeste P. Sampaio, em 13 de se-tembro, véspera do dia da Exaltaçãoda Santa Cruz.

FALECIMENTOSLu¡s Marques Henriques, de Faro,

comunicou-nos que a mãe da MariaZulete tinha partido do seio dos seusentes queridos, em 21 de setembro.

DESEMPREGOSão provavelmente muitos os casos.

Sabe-se de Maria José Bijóias M. (Téc-nica em Marketing, residente emMassamá), e de filhos e netos de associ-ados (e de muitos não associados quenos vão pedindo ajuda neste sentido;menciono dois Técnicos Superiores doServiço Social).

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melhor apreço, Manuel e Maria Cristina”.Clara de Jesus Marinho enviou um

postal que se ilustra com a afirmação“Que o nosso encanto pela vida nuncaesmoreça”, adianta: “(...) Para si ficamas nossas mãos abertas para receber estaflor. Que a ofereça ao Senhor.Contactando quem celebra o seuanivers rio, peço-lhe que ofereça umapétala.”

Enviou mais tarde outro postal coma imagem “Gotas de Esperança”, e pa-lavras como: “ (...) É nosso desejo, envi-ar-vos desta vez, não pétalas, mas gotasde carinho e amizade, tão fortes na nos-sa Associação”, e o Poema do P.e M rioSalgueirinho que se segue, solicitando, sepossível, a sua leitura na Tertúlia do Se-rão de sábado, dia 6 de outubro, no 33.ºEncontro Nacional, em Gaia:

“ESPERANÇASemeia a esperança nos teus caminhos

pela palavra, pelo optimismo,

pela confiança.

Há tantas almas arrasadas, destruídas,

porque ninguém gotejou résteas de luz

nas trevas angustiantes das suas vidas.

Cultiva apaixonadamente a esperança!

Por onde passes, deixa um rasto

de fogo vivo, de sabor a eterno.

Há tanto ânimo moribundo, tanta dor,

tanto desespero e tanto inferno…

Dá força ao fraco, dá alento ao tímido,

dá coragem aos que tombam por aí além,

vagueando, exaustos e sós,

sem rumo, sem certezas, sem ninguém.

Dá esperança ao teu mundo desolado,

como farol em noite escura,

como bóia salvadora na tormenta,

como âncora firme em mar de escarcéus.

Agarra carinhosamente a esperança

Como a mão escondida de Deus…”

P.e Mário Salgueirinho

ACERCA DE NÓSA média da idade dos associados da

FRATERNITAS, no que concerne aospadres dispensados do seu minist‚rioordenado, que em outubro de 2011 erade 72,44 anos passou em outubro de2012, para 73,50 anos. Continuemos ainterrogar-nos: “Qual ser  o futuro daFraternitas?”.

AGRADECIMENTOEm finais de setembro chegou-nos

uma carta de D. Januário Torgal Ferreira,a propósito da nota de solidariedadepublicada na última página do Espiral

n.º 48, de julho/setembro transactos:“Li, sensibilizado, a última página do bo-letim Espiral, no seu último número…A solidariedade expressa, contrariandoa nobreza da vossa intenção, volve-se emdirecção à fonte, donde brotou! Só ma-nifesta o espírito de fraternidade, a sen-sibilidade aos outros, a concepção, atésecular, do empenhamento pela cons-trução do mundo, a atitude de cidada-nia diante dum país perfeitamente de-vastado! É inegável que quem assumeposições tem de coerentemente aceitaras sequelas, próximas ou distantes, doque testemunhou… Nunca se pode es-perar nada. A solidão habitual dessasinstâncias é a paga e o bom salário. Osvossos associados bem conhecem aamargura de alguns desses momentos!

Bem-hajam, irmãos e amigos. Pros-seguirei muito alumiado pelo vossoexemplo! A verdade enche-nos a alma!”

PARA VIVER O ANO DA FÉEm outubro, no início do Ano da

Fé, o presidente da Fraternitas, Fernan-do Félix, deu a conhecer dois sítios nainternet que dão pistas para viver inten-samente esta iniciativa em comunhãocom todos os crentes:

http://anodafe2012.webnode.ptwww.facebook.com/annofede

RETIRO NA INTERNETNão sendo total novidade, pois a

Fraternidade Missionária Verbum Deicostuma propô-los aos seus membrose amigos, Fernando Félix ofereceu aossócios da Fraternitas um retiro na

Internet. Decorreu ao longo de duassemanas, de 16 a 30 de novembro.

O tema do retiro foi «A Fé e os sen-tidos do novo evangelizador. «Tende emvós o mesmo sentir de Jesus” (Fil 2, 5).

Era apresentada a reflexão, davam-se pistas de meditação, com música am-biente, e solicitava-se que, quem o dese-jasse, partilhasse algum comentário..

Como nem todos têm acesso àInternet, ou ainda não conhecem oblogue da Fraternitas: http://fraternitasmovimento.blogspot.pt, quemdesejar pode pedir ao Fernando Félixque mande os textos através do correionormal. Os seus contactos estão na últi-ma página deste boletim.

DESAFIADOS NO ADVENTOFernando Félix preparou também 40

desafios, um para cada dia da quadrado Advento e Natal, a que deu o título“Viver o Advento e Natal como desa-fio de crer, amar e esperar.”

O projeto inspira-se no texto de S.paulo sobre o Amor.

Também estes desafios estão a serpublicados no blogue da Fraternitas.

E, como é possível reuní-los numopúsculo, quem desajar recebê-lo, podesolicitá-los igualmente.

ORAÇÃONeste Ano da FÉ‚, aceitai SENHOR

todas as dores e alegrias das associadase associados da FRATERNITAS e ain-da das pessoas não associadas que (maisou menos) nos vão contactando, comogesto fraterno de comunhão naedificação do único bem que tudo omais nos traz por acréscimo: o REINODE DEUS.

Em tempo de Advento e Natal, queo nosso coração se torne humilde paraacolher o DEUS-MENINO que já veio,vem e há de vir.

Em tempo de Natal, juntamos a nos-sas vozes para cantar ALELUIA, por-que o Libertador fez-Se Carne e Verbo!

Em 2013, que Deus nos dê semprea sua bênção e um ano com (mais) FÉ eESPERANÇA!

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NARRADORAo sexto mês, o anjo Gabriel foi

enviado por Deus a uma cidade daGalileia chamada Nazaré, a uma virgemdesposada com um homem chamadoJosé, da casa de David; e o nome davirgem era Myriam.

Ao entrar na casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhorestá contigo.» Ao ouvir estas palavras,ela perturbou-se e perguntava de si pró-pria o que significava tal saudação.

Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas,pois és toda graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz umfilho, ao qual porás o nome de Yeshuah.Será grande e vai chamar-se Filho doAltíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe otrono de seu pai David, reinará eterna-mente sobre a casa de Jacob e o seu rei-nado não terá fim.»

Maria disse ao anjo: «Como será isso,se eu não conheço homem?» O anjo res-pondeu-lhe: «O Espírito Santo virá so-bre ti e a força do Altíssimo estenderásobre ti a sua sombra. Por isso, aqueleque vai nascer é Santo e será chamadoFilho de Deus. Também a tua parenteIsabel concebeu um filho na sua velhicee já está no sexto mês, ela, a quem cha-mavam estéril, porque nada é impossí-vel a Deus.» Maria disse, então: «Do Se-nhor eu sou uma serva. Que a tua pala-vra se faça em mim.» E o anjo retirou-se de junto dela.

Por aqueles dias, Maria pôs-se a ca-minho e dirigiu-se com pressas para amontanha, a uma cidade da Judeia. En-trou em casa de Zacarias e saudou Isa-bel. Quando Isabel ouviu a saudação deMyriam, o menino saltou-lhe de alegriano seio e Isabel ficou cheia do EspíritoSanto.

Então, erguendo a voz, exclamou:«Bendita és tu entre as mulheres e ben-dito é o fruto do teu ventre. E dondeme é dado que venha ter comigo a mãedo meu Senhor? Pois, logo que chegou

Cuidado Cuidado Cuidado Cuidado Cuidado com ascom ascom ascom ascom as histórias histórias histórias histórias histórias quequequequeque

aos meus ouvidos a tua saudação, omenino saltou de alegria dentro de mim.Feliz de ti que acreditaste, porque se vaicumprir tudo o que te foi dito da partedo Senhor.»

Maria disse, então:A minha alma glorifica o Senhore o meu espírito se alegra no Deus que éa minha salvação.Porque Ele pousou o Seu olhar na pe-quenez da sua serva.De hoje em diante, todas as geraçõesme hão-de chamar “Feliz”!Aquele que pode tudo, pôde em mimcoisas maravilhosas.O Seu Nome é “Santo”!A sua misericórdia se estende de gera-ção em geração sobre aqueles que jul-gam não o merecer.Manifestou o poder do seu braço e dis-persou os soberbos.Aos poderosos deitou-os abaixo dosseus tronos e aos pequenos levantou-os!Encheu os famintos de abundâncias emandou embora os ricos com as mãosa abanar.Acolheu a Israel, seu servo, porque selembra da sua misericórdia, a que tinhaprometido aos nossos pais, a Abraão eà sua descendência, para sempre.

NARRADORA ICuidado com as histórias que come-

çam com a entrada em cena de um anjo!Porque serão sempre histórias cheias

de Futuro...Não entram em cena para transmitir

nada nem para manifestar nada, mas paradeixar entre nós um Presente da partede Deus...

Os anjos não aparecem como apari-ções, mas como visitas, e só percebe-mos isso quando eles nos deixam.

Na história santa da nossa salvação,os anjos têm sempre figura de gente,

confundem-se sempre com alguém,porque são sempre alguém...

Não são aparições, são visitas... Não

CER -CentrCER -CentrCER -CentrCER -CentrCER -Centro de Espiritualido de Espiritualido de Espiritualido de Espiritualido de Espiritualidade Redentade Redentade Redentade Redentade Redentoristoristoristoristorista (Ga (Ga (Ga (Ga (Gaia)aia)aia)aia)aia)

são estranhos, são amigos...Não pertencem a outro mundo, mas

ao mundo mais íntimo que nos habita...Não vêm de fora, mas do mais den-

tro que existe nas nossas andanças poresta terra que nos esquecemos vezes de-mais que é a Casa de Deus...

Entra em cena um anjo...Qualquer história começada assim

há-de deixar-nos no colo um Dom ines-gotável que só perceberemos verdadei-ramente muito tempo depois...

Entra em cena um anjo...Qualquer história começada assim

há-de dar-nos de Presente uma Espe-rança capaz de nos levantar os olhos parao impossível.

Como a Abraão, coitado, que na suavelhice foi inquietado por uma promes-sa de anjo que o mandou levantar osolhos do chão do seu acampamentopara olhar o céu e o mandou pôr-se acontar as estrelas.

E ele pôs... até que reconheceu quenão as podia contar todas e lhe foi ditoque a sua descendência seria ainda maisnumerosa.

Entra em cena um anjo...E eles, de tão humanos e tão pouco

alados, só nos deixam perceber queeram anjos quando se despedem e nosdeixaram um dom, uma promessa, umaesperança, uma possibilidade... uma in-quietação que nos consola, uma conso-lação que nos inquieta...

Coisas de Deus... e daqueles que sãoanjos e nos visitam nas horas mais insus-peitas da vida...

NARRADORA II (entra só agora)Cuidado com as palavras de um anjo!Porque nos tecem e se entretecem

dentro de nós, geram vida no seio damorte, fios de luz que vencem trevas...

Conseguem pôr-nos a Esperança emcarne viva, transformar a Esperança emcarne viva, carne de gente, corpo de Ho-mem... Dito e Feito...

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começam com começam com começam com começam com começam com anjosanjosanjosanjosanjos a entrar em a entrar em a entrar em a entrar em a entrar em cenacenacenacenacenaAndemos de EsperançasAndemos de EsperançasAndemos de EsperançasAndemos de EsperançasAndemos de Esperanças

Como um Verbo que vem do alto,de onde a gente não chega com as

nossas próprias alturas, mas um Verboque se aproxima de nós, um Verbo quenos predica a vida, se nós deixarmos,um Verbo Dito e Feito...

Que a tua Palavra se faça em mim!É tão antiga esta história de uma Pa-

lavra que se Faz, este Verbo Dito e Fei-to...

NARRADOR“Faça-se”, ecoava no Universo...“E Fez-se!”,desfiava surpreendido o narrador

deste Poema Criador que o Espírito ins-pirou...

Que a tua Palavra se faça em mim...Benditas as pessoas que participam

ainda da Criação de Deus em marcha!E o anjo deixou-a... depois de

Myriam deixar...

NARRADORA IE o anjo sai de cena deixando-nos

face-a-face com uma donzela de espe-ranças.

É extraordinário lançar o olhar so-bre a nossa história santa e perceberquantas horas da Aventura de Deus con-nosco se contam pela boca de mulheresgrávidas...

Como se Deus mesmo nos quisesseconduzir ao útero mais íntimo da con-dição humana e nos quisesse gerar aí paraa nossa vocação mais definitiva.

NARRADORA IINem Deus escapa de andar de es-

peranças...Ou não fosse tantas vezes repetida,

na língua dos nazarenos, a bênção quevem das entranhas de Deus, dasRahamim Yahvéh, as vísceras maternaisdo Deus Santo, o útero, o colo, o seiomaterno do Deus bíblico...

Porque a Esperança de Deus para omundo não é coisa teórica, não é um

optimismo divino, mas é coisa que lheocupa as entranhas e o comove por den-tro!

É um Deus de esperanças este queestá connosco, que leva a vocação dosseus filhos no centro do seu coração, quevive e sofre a Felicidade dos seus filhosnaquele centro vital onde geramos quemamamos e nos revolvemos de ternuraou preocupação.

O Deus de toda a Esperança é oDeus de esperanças que se dá a conhe-cer na história não contada nas crónicasdos poderosos, o Deus que passa comovento beijando o ventre feminino domundo com olhos cheios de futuro...

NARRADORA IE o anjo que entra em cena traz uma

palavra com Nome de gente...Yeshuah, o seu Nome será Yeshuah...Porque as visitas dos anjos que mu-

dam a nossa vida são sempre horas chei-as de nomes... Gabriel, Myriam, José,David, Yeshuah, Isabel...

A Palavra que se faz vida ou é Pala-vra que se faz gente ou é coisa nenhu-ma.

Yeshuah será o seu Nome...Vais-lhe dar o Nome que eu te dei...

dar o que te foi dado... como o Deusaltíssimo lhe dará o trono do seu paiDavid...

Abram-se os nossos olhos ao circui-to da dádiva que o anjo de Deus nosabre, e perceba o nosso coração queaquele menino de quem se fala está des-de o princípio tecido de uma dádiva.

Será esse o sentido de toda a sua vida,a sua razão de existir, o segredo maiscompleto da sua identidade.

Viver como uma dádiva, tornar-seum Dom.

Esse menino, que há-de crescer emestatura, sabedoria e graça, vai chegar àsua própria maneira de o dizer aos seusamigos mais próximos: “Como pão quese parte e reparte para todos, como vi-

nho de festa que passa de mão em mãopara encher de alegria as suas vidas”...

Mas ainda é cedo.Por agora, ele é dado, e lhe será dado,

por Myriam e por Deus, o que ele pre-cisa para depois se dar ele mesmo...como um Presente.

Não há outra maneira de entrarmosnesta cena, depois da saída do anjo, doque sentirmo-nos agraciados por umPresente.

O que será a belíssima narrativa deuma mulher virgem que fica de espe-ranças, senão a história encantada e bemcontada de alguém que nós não poderí-amos gerar para nós mesmos?!

Este menino não é obra da carnenem do sangue... é coisa de Deus!

Não é o anjo que o diz, não nos en-ganemos... será a sua vida depois a reve-lar-nos este segredo tão bem guardadocomo a virgindade de uma donzelanazarena...

NARRADORToda a história de Deus connoscose pode desfiar pelo fio condutor

dos seus presentes, como um rosárioimenso em que as contas são dons, dá-divas de Deus aos seus filhos.

E cada conta é um encontro, porquecada dom é uma pessoa.

Não há hipótese!Teríamos que mudar Deus para que

as coisas fossem diferentes, porque Elejá nos mostrou que os seus presentes sãosempre pessoas.

Desde as entranhas de Abraão e Saraque as letras da história santa vêm

tropeçando em horas de nascimentosimpossíveis, entre velhas e estéreis... esempre o tropeção das nossas impossi-bilidades recebe, como uma mão esten-dida, aquele “Mas Deus...” que é capazde revolucionar a história e a pôr denovo a andar para a frente.

Porque renova o que deixámos en-velhecer e toca com o seu sopro o que

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deixámos estiolar para que de novo flo-resça de esperanças.

As respostas de Deus à nossa histó-ria são sempre pessoas, pessoas que sãocomo presentes, pessoas impossíveis defazermos nascer por nós mesmos, gen-te que passa pelo mundo por causa dateimosia de Deus em amar-nos e estarconnosco.

Não é magia...É a maneira como vivem depois a

sua vida que dá estas explicações todas,é a maneira como se comportam nestemundo de Deus e dos Homens quedescobre o segredo da sua origem...

Quase como os anjos: é por aquiloque deixam semeado nos passos do ca-minho que depois chegamos a perceberde onde vieram.

NARRADORA IIE este menino, Yeshuah, este Presen-

te de Deus, vem de longe...“Deus lhe dará o trono do seu pai

David... e será chamado Filho de Deus...”A jovem está desposada com um

homem chamado José, e o pai da crian-ça é um David?!

A que tamanhas lonjuras nos leva ocordão umbilical desta palavra dita efeita no ventre de Myriam, a ponto deser chamada filho de uma Promessa,aquela dita a David, e filho daquele quea fez, Deus mesmo.

Há pessoas que vêm de tão longe,de tão fundo, que não temos melhormaneira de contar a sua vida do quedizer que só podem vir de Deus, doseu coração e das entranhas maternaisonde nos tem chamados a todos...

E por vir de tão longe que o seucordão umbilical se liga às esperançasmais antigas, e por vir de tão perto quea sua carne é plasmada nas entranhas deDeus que nos envolve a todos, a pro-messa a que dá corpo e a esperança quepõe em carne viva é coisa grandiosa...

O anjo saiu de cena porque tinhaoutros afazeres a seguir, ainda não tinhaterminado a sua missão.

Foi pegar no shoffar, na trombetamais importante da história santa, que

proclamava o princípio do ano do jubi-leu, e foi tocá-la percorrendo os quatroventos do mundo.

Assim Deus tinha mandado:“Tocarás a trombeta no princípio do

Tempo do Jubileu, para proclamar aLibertação a toda a terra!”

NARRADORUm dia, aquele menino, já homem

feito, há-de dizer a todos que ouviu estesom jubilar no mais íntimo de si e dasdores do mundo, quando na sinagogada sua aldeia disser que ele está para anun-ciar uma Boa Notícia aos pobres, dar aliberdade aos aprisionados e proclamaro Ano da Graça do Senhor.

Ah... não nos custasse a nós tantoacreditar nestas coisas e veríamos os cam-pos a despontar milagres!

NARRADORA ICuidado com as histórias que come-

çam com anjos a entrar em cena!Porque dão-nos vida tal que nos en-

che a casa, porque nos põe em pressas...Eles entram e abrem as portas fe-

chadas, mas ao sair não as voltam a fe-char.

As portas que deixamos que elesabram, ficarão para sempre abertas, paranós podermos sair por elas, para nósmesmos nos pormos nas pressas dapalavra que nos trouxeram...

Como aquela jovem Myriam que foiàs pressas em direcção à montanha,como se perseguisse o anjo que já anda-va pelos montes a proclamar o Tempoda grande Libertação, a Hora Divina daRevolução Salvadora do Mundo!

E entrou ela em casa de Isabel... agorao anjo que visita não se chama maisGabriel, chama-se Myriam. Porque osanjos fazem-nos sempre isso...

NARRADORFelizes os que acreditam que o que

Deus diz se cumpre e realiza!Eis a primeira bem-aventurança do

tempo da Nova Aliança, a primeira detodas, muitos anos antes de o meninose fazer homem e subir à montanha para

proclamar lá outras oito, no intróitobelíssimo que dá o tom a todo o Ser-mão da Montanha, feito das notas e dosacordes capazes de fazer deste mundoum Mundo Outro, assunto sempre maisimportante que os do “Outro Mundo”...

NARRADORA IIA moldura é encantada...Duas mulheres de esperanças, face a

face, a sós...Na Hora de partilhar a alegria máxi-

ma da vida e do futuro.Duas mulheres de esperanças, eis o

quadro em que é pintado o Hino dagrande mudança, aquele Magnificat quenão serve para repetir dolentemente nasvésperas monocórdicas da religião maspara reacendermos a Esperança de cadavez que quase extinguimos o Espírito,para abrirmos o nosso olhar ao tama-nho da Promessa de Deus, aquele queSe compromete naquilo que promete.

E, quem sabe, tomarmos parte nodesígnio... entregarmos as mãos para atarefa de Deus...

NARRADORA INão é hora de homens, esta!Não é hora de regras patriarcais, não

se quer voz grossa nem corpomusculado.

Esta é hora de mulheres... mulheresimpregnadas por uma palavra,emprenhadas por uma promessa, ges-tantes de um sonho infinitamente maiorque elas, porque é sopro actuante deDeus mesmo...

NARRADORA IIO Hino de uma Nova Humanidade

é hora de gestantes.E que maneira melhor para ver isso

senão dentro da moldura de duas mu-lheres de esperanças trocando alegrias?

O Mundo Novo que anda a seranunciado pela trombeta jubilar de Ga-briel nasce da Fé profunda de um Deusque tem olhos capazes de pousar e na-morar a pequenez, aquela de todos ospequenos e miguados da terra...

Nasce da experiência profunda de

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que Deus se mete connosco para nosdar um Nome Novo.

E, com todas as originalidades decada um, o Nome que Deus dá é sem-pre: “Feliz”! Assim o percebeu tão bemMyriam... “Todas as gerações me hão-de dar esse Nome: Feliz”...

E bem o deve ter segredado ao seumenino, enquanto se fazia moço, por-que ele, naquela famosa montanha emque proclamou o intróito deste MundoOutro, começou cada frase musical comesse tom: “Felizes... Felizes... Felizes...”Outro Nome não nos pode vir de Deus!

NARRADORMas o Mundo Novo não nasce ape-

nas da Fé num Deus assim...Não apenas na Fé nele, mas na Fé

dele! E a Fé de Deus é a Justiça.Por isso é que a Esperança de Deus

é a Liberdade.E Deus baralha e volta a dar, e os

tronos ficam vazios, mas não são ocu-pados por outros!

Servem agora para alimentar os bra-seiros que aquecem a Fraternidade doMundo!

As coroas dos reis e os ceptros dospoderosos servem agora como as dasestátuas, para os pássaros pousarem en-quanto cantam para nós, e não signifi-cam mais do que isso mesmo, poleirosengraçados da graciosidade da criação.

NARRADORA IIMas atenção que não entrem homens

nesta hora!É hora de mulheres de esperanças,

não preparadas para as armas nem paraa força violenta, é hora da fragilidadeconfiada e gestante, não entre aqui avontade de lutar, que fiar-se de uma es-perança que nasça da bainha de uma es-pada é a mentira mais contada, e já tive-mos tempo para aprender...

NARRADORA INunca estará do lado da esperança

quem estiver do lado da força.Se dizemos que “a esperança é a últi-

ma a morrer” estamos a dizer que ela

não está do lado dos que matam masdos que morrem!

O clarão de luz que é este Hino doMundo Novo, gravado numa moldurade mulheres de esperanças, faz-nos vero sentido da Gloriosa Liberdade dosFilhos de Deus para que estamos cha-mados, uma Liberdade que se edificana Valentia, mas nunca na força.

NARRADORA IIHá coisas que ficam melhor na boca

de quem tem outra vida dentro de si.Porque fica mais à vista que não vem

de nós mesmos, vem de outro que noshabita e nos empurra, e se gera em nóse nos distende até que não caiba mais,até que aquela que lhe dá vida já não lhedê espaço, comece a ficar-lhe curta, eele tenha que partir-se, parir-se, passar-se para além de nós.

As gestantes mostram melhor a Es-perança, de Deus e dos Homens, por-que a Esperança é uma gestação é umavida que se leva dentro.

Não é uma ilusão, um sentimento,uma sensação... a Esperança, para fazera história andar p’ra frente, a Esperançaque faz que o mundo pule e avance, aEsperança com o timbre de Deus, há-de sempre tornar-se alguém.

NARRADORA IÉ ali que o Espírito de Deus nos leva,à Bem Aventurança e ao Hino pro-

clamado por duas mulheres de esperan-ças, para nos darmos conta de que to-dos somos gerados para isso, para essaLiberdade e Futuro de Deus que há-depor o mundo às direitas.

Todos lá nascemos, uns e outros, detodas as raças, línguas, nações e credos...podemos dizê-lo de novo, como osnossos antepassados de Israel...

“Todos lá nasceram...” mas já nãofalamos de Jerusalém mas de um novomonte Sião, aquele que no Apocalipseserá cantado em figura de mulher pres-tes a dar à luz, uma Nova Humanidade,de esperanças, gestante do Sonho Pa-ternal e Maternal de Deus.

Aquele Magnificat espantoso de Es-

perança, Justiça e Liberdade é a nossamatriz primordial, é o útero da nossaFé.

Todos lá nascemos, por Cristo, comCristo e em Cristo, para o Projecto doReino de Deus.

Todos somos gerados para aquelaEsperança e para sermos filhos felizesde tal Promessa.

NARRADORA IIE não há outra maneira de viver que

nos valha a pena...Não há outra Fé senão a Esperança,

e não há outro caminho senão o Amor!Porque, se vivemos metidos no mis-

tério de Deus que anima a história,comportamo-nos como gente que viveEntre Tanto!!!

Entre um Princípio extraordinário deBondade e um Fim cheio de Lealdadeda parte do nosso Deus.

Vivemos Entre Tanto, meu Deus...E, entretanto, andemos de esperan-

ças!Deixemo-nos impregnar pela Verbo

de Deus que está activo na História doMundo, Verbo dito e feito, e andemosde esperanças...

E Deus, que é cheio de ternura e ricoem misericórdia, nos revelará, na horade nascermos por inteiro, que tambémnascerá tanto e tão novo de nós...

NARRADORA ICuidado com as histórias que come-

çam com anjos a entrar em cena!Porque nos deixam as portas abertas

ao mundo e o corpo emprenhado deuma Esperança em carne viva...

NARRADORA IIAo sexto mês, o anjo Gabriel entrou

na casa em que nós estamos e deu-nos aconhecer que aquele que pode tudo, aindapode em nós coisas maravilhosas...

Entretanto... que a tua palavra se façaem mim.

Ámen

FIM

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mSANTSANTSANTSANTSANTO NAO NAO NAO NAO NATTTTTALALALALALDeus encarnou em Jesus Cristo o projetoDeus encarnou em Jesus Cristo o projetoDeus encarnou em Jesus Cristo o projetoDeus encarnou em Jesus Cristo o projetoDeus encarnou em Jesus Cristo o projeto

que tem para o homem e a mulherque tem para o homem e a mulherque tem para o homem e a mulherque tem para o homem e a mulherque tem para o homem e a mulher

Chegou sem ser espe-Chegou sem ser espe-Chegou sem ser espe-Chegou sem ser espe-Chegou sem ser espe-

rado,rado,rado,rado,rado,

veio sem ter sido con-veio sem ter sido con-veio sem ter sido con-veio sem ter sido con-veio sem ter sido con-

cebido .cebido .cebido .cebido .cebido .

Só a mãe sabia que eraSó a mãe sabia que eraSó a mãe sabia que eraSó a mãe sabia que eraSó a mãe sabia que era

filhofilhofilhofilhofilho

de um anúncio dode um anúncio dode um anúncio dode um anúncio dode um anúncio do

sémensémensémensémensémen

que existe na voz deque existe na voz deque existe na voz deque existe na voz deque existe na voz de

um Anjo”um Anjo”um Anjo”um Anjo”um Anjo”

(Erri de Luca)(Erri de Luca)(Erri de Luca)(Erri de Luca)(Erri de Luca)

NatalNatalNatalNatalNatal

Um Anjo imaginadoUm Anjo imaginadoUm Anjo imaginadoUm Anjo imaginadoUm Anjo imaginado

Um Anjo dialéctico, actual,Um Anjo dialéctico, actual,Um Anjo dialéctico, actual,Um Anjo dialéctico, actual,Um Anjo dialéctico, actual,

Ergueu a mão e disse: -é noite de Natal,Ergueu a mão e disse: -é noite de Natal,Ergueu a mão e disse: -é noite de Natal,Ergueu a mão e disse: -é noite de Natal,Ergueu a mão e disse: -é noite de Natal,

Paz à imaginação!Paz à imaginação!Paz à imaginação!Paz à imaginação!Paz à imaginação!

E todo o ritualE todo o ritualE todo o ritualE todo o ritualE todo o ritual

Que antecede o milagre habitualQue antecede o milagre habitualQue antecede o milagre habitualQue antecede o milagre habitualQue antecede o milagre habitual

Perdeu a exultação.Perdeu a exultação.Perdeu a exultação.Perdeu a exultação.Perdeu a exultação.

Em vês de excelsos hinos de ConfiançaEm vês de excelsos hinos de ConfiançaEm vês de excelsos hinos de ConfiançaEm vês de excelsos hinos de ConfiançaEm vês de excelsos hinos de Confiança

No Mistério Divino,No Mistério Divino,No Mistério Divino,No Mistério Divino,No Mistério Divino,

E de mirra, e de incenso e oiroE de mirra, e de incenso e oiroE de mirra, e de incenso e oiroE de mirra, e de incenso e oiroE de mirra, e de incenso e oiro

Derramados no presépio vazioDerramados no presépio vazioDerramados no presépio vazioDerramados no presépio vazioDerramados no presépio vazio

Duas perguntas brancas geladasDuas perguntas brancas geladasDuas perguntas brancas geladasDuas perguntas brancas geladasDuas perguntas brancas geladas

Como a neve que cai,Como a neve que cai,Como a neve que cai,Como a neve que cai,Como a neve que cai,

E breves como o ventoE breves como o ventoE breves como o ventoE breves como o ventoE breves como o vento

Que entra por uma fresta, quezilento,Que entra por uma fresta, quezilento,Que entra por uma fresta, quezilento,Que entra por uma fresta, quezilento,Que entra por uma fresta, quezilento,

Redemoinha e sai:Redemoinha e sai:Redemoinha e sai:Redemoinha e sai:Redemoinha e sai:

-à volta da lareira-à volta da lareira-à volta da lareira-à volta da lareira-à volta da lareira

Quantas almas se aquecemQuantas almas se aquecemQuantas almas se aquecemQuantas almas se aquecemQuantas almas se aquecem

Fraternalmente?Fraternalmente?Fraternalmente?Fraternalmente?Fraternalmente?

Quantas desejam que o Menino venhaQuantas desejam que o Menino venhaQuantas desejam que o Menino venhaQuantas desejam que o Menino venhaQuantas desejam que o Menino venha

Ouvir humanamenteOuvir humanamenteOuvir humanamenteOuvir humanamenteOuvir humanamente

O lancinante crepitar da lenha?”O lancinante crepitar da lenha?”O lancinante crepitar da lenha?”O lancinante crepitar da lenha?”O lancinante crepitar da lenha?”

(Miguel T(Miguel T(Miguel T(Miguel T(Miguel Torga, Natal de 1962)orga, Natal de 1962)orga, Natal de 1962)orga, Natal de 1962)orga, Natal de 1962)

BemDitBemDitBemDitBemDitBemDito seja o To seja o To seja o To seja o To seja o Teu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nome

Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!

R/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculos

dos séculosdos séculosdos séculosdos séculosdos séculos

BemDitBemDitBemDitBemDitBemDito seja o To seja o To seja o To seja o To seja o Teu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nome

Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!

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dos séculosdos séculosdos séculosdos séculosdos séculos

BemDitBemDitBemDitBemDitBemDito seja o To seja o To seja o To seja o To seja o Teu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nomeeu Nome

Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!Santo, Senhor Jesus!

R/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculosR/ Pelos séculos

dos séculosdos séculosdos séculosdos séculosdos séculos

Evangelho de Lucas, 2, 12Evangelho de Lucas, 2, 12Evangelho de Lucas, 2, 12Evangelho de Lucas, 2, 12Evangelho de Lucas, 2, 12

O Mensageiro disse:O Mensageiro disse:O Mensageiro disse:O Mensageiro disse:O Mensageiro disse:

“““““Anuncio-vAnuncio-vAnuncio-vAnuncio-vAnuncio-vos, a vós e a tos, a vós e a tos, a vós e a tos, a vós e a tos, a vós e a todo o Poodo o Poodo o Poodo o Poodo o Povvvvvo, uma gro, uma gro, uma gro, uma gro, uma grandeandeandeandeande

alegria: - Nasceu-vos hoje, na cidade de David, umalegria: - Nasceu-vos hoje, na cidade de David, umalegria: - Nasceu-vos hoje, na cidade de David, umalegria: - Nasceu-vos hoje, na cidade de David, umalegria: - Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um

SalvSalvSalvSalvSalvador que é o Messias Senhorador que é o Messias Senhorador que é o Messias Senhorador que é o Messias Senhorador que é o Messias Senhor.”.”.”.”.”

OremosOremosOremosOremosOremos

Senhor Jesus,Senhor Jesus,Senhor Jesus,Senhor Jesus,Senhor Jesus,

Messias, diferente dos Messias esperados,Messias, diferente dos Messias esperados,Messias, diferente dos Messias esperados,Messias, diferente dos Messias esperados,Messias, diferente dos Messias esperados,

SenhorSenhorSenhorSenhorSenhor, dif, dif, dif, dif, diferenterenterenterenterente de te de te de te de te de todos os senhores conhecidos,odos os senhores conhecidos,odos os senhores conhecidos,odos os senhores conhecidos,odos os senhores conhecidos,

RRRRRei, sem trono nem poderei, sem trono nem poderei, sem trono nem poderei, sem trono nem poderei, sem trono nem poder,,,,,

Deus frágil, poderoso em Amor…Deus frágil, poderoso em Amor…Deus frágil, poderoso em Amor…Deus frágil, poderoso em Amor…Deus frágil, poderoso em Amor…

Homem, como todos os homens nascidos…Homem, como todos os homens nascidos…Homem, como todos os homens nascidos…Homem, como todos os homens nascidos…Homem, como todos os homens nascidos…

TTTTTu dás sentido NOu dás sentido NOu dás sentido NOu dás sentido NOu dás sentido NOVVVVVO à HisO à HisO à HisO à HisO à História TODtória TODtória TODtória TODtória TODA e às hisA e às hisA e às hisA e às hisA e às históriastóriastóriastóriastórias

de cada homem e de cada mulher…de cada homem e de cada mulher…de cada homem e de cada mulher…de cada homem e de cada mulher…de cada homem e de cada mulher…

Seguir-te, transfigura tudo e tudo revoluciona.Seguir-te, transfigura tudo e tudo revoluciona.Seguir-te, transfigura tudo e tudo revoluciona.Seguir-te, transfigura tudo e tudo revoluciona.Seguir-te, transfigura tudo e tudo revoluciona.

Em ti e por Ti aprendemos a balbuciar “a nossa vo-Em ti e por Ti aprendemos a balbuciar “a nossa vo-Em ti e por Ti aprendemos a balbuciar “a nossa vo-Em ti e por Ti aprendemos a balbuciar “a nossa vo-Em ti e por Ti aprendemos a balbuciar “a nossa vo-

cação mais sublime que é a Esperança, e a nossa Fécação mais sublime que é a Esperança, e a nossa Fécação mais sublime que é a Esperança, e a nossa Fécação mais sublime que é a Esperança, e a nossa Fécação mais sublime que é a Esperança, e a nossa Fé

mais vmais vmais vmais vmais verererererdadeirdadeirdadeirdadeirdadeira que é o Amora que é o Amora que é o Amora que é o Amora que é o Amor, que conduz t, que conduz t, que conduz t, que conduz t, que conduz todas asodas asodas asodas asodas as

coisas ao seu FIM…”coisas ao seu FIM…”coisas ao seu FIM…”coisas ao seu FIM…”coisas ao seu FIM…”

FFFFFaz de cada um de nós uma Benção, em Taz de cada um de nós uma Benção, em Taz de cada um de nós uma Benção, em Taz de cada um de nós uma Benção, em Taz de cada um de nós uma Benção, em Teu Nome.eu Nome.eu Nome.eu Nome.eu Nome.

R/ Amen!R/ Amen!R/ Amen!R/ Amen!R/ Amen!

Casal Reis MarCasal Reis MarCasal Reis MarCasal Reis MarCasal Reis Marqqqqquesuesuesuesues