ESTATISTICA_02.ppt

38
ESTATÍSTICA (II) Prof. Airton A. CASTAGNA Docteur Ingénieur

Transcript of ESTATISTICA_02.ppt

Page 1: ESTATISTICA_02.ppt

ESTATÍSTICA (II)

Prof. Airton A. CASTAGNA

Docteur Ingénieur

Page 2: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADECONCEITUAÇÃO

Todos nós temos, ainda que inconsciente, um conceito de probabilidade.Intuitivamente as pessoasTomam decisões em função dos fastos que têm maior probabilidade de ocorrer.Vejamos os seguintes exemplos:1) Num confronto direto entre o Barcelona e o Arapiraca, há uma chance enorme de o Barcelona sair vitorioso. Ao se fazer uma aposta, esta deverá ser no Barcelona;

Page 3: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADECONCEITUAÇÃO

2) Se, numa família, há muitos casos de doenças cardíacas, então há uma chance maior para que membros dessa família venham a sofrer com doenças cardíacas;

3) Se estamos fazendo controle de qualidade numa fábrica e uma máquina está produzindo muitos pregos fora do padrão pré-estabelecido, existe uma grande chance que estas máquina continue a produzir pregos fora do padrão.

Mas, também intuitivamente sabemos que estas probabilidades podem não ocorrer, isto é, há incerteza quanto ao resultado real.

Page 4: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADECONCEITUAÇÃO

1’) O Arapiraca, ainda que improvável, pode vencer o Barcelona;

2’) Não obstante o histórico familiar, uma pessoa originária de uma família com doenças cardíacas pode nunca apresentar tais problemas;

3’) Os pregos fora do padrão podem ser mera casualidade e a máquina estar funcionando bem.

Se for possível quantificar a incerteza associada a cada fator, as decisões a serem tomadas tonar-

se-ão mais fáceis.

Page 5: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADECONCEITUAÇÃO

Os modelos probabilísticos são aplicados em situações que envolvem algum tipo de incerteza ou de variabilidade aleatória.

Exemplos:

a) Lançamento de dados

não viciados;

b) Diâmetros de pregos;

c)Número de jornais restantes

numa banca.

Page 6: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

Nos casos em que os resultados de um experimento aleatório podem ser listados (caso discreto) um modelo probabilístico pode ser entendido como a listagem desses resultados, acompanhados de suas respectivas probabilidades.

CONTRUÇÃO DE UM MODELO PROBABILÍSTICO

Definição doexperimento

Definição dos resultados possíveis

do experimento

Definição de uma regra que obtenha a probabilidade decada resultado ocorrer.

Page 7: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

O conjunto de todos os possíveis resultados do

experimento é chamado de espaço amostral e é

representado pela letra grega Ω.

Exemplos:

a) Lançamento de um dado – Ω = 1,2,3,4,5,6;

b) Carta de baralho ao acaso (naipe) – Ω = copas, espadas, ouros, paus;

c) Número de cartas distribuídas anualmente pelos Correios – Ω = 1,2,3,...;

d) Diâmetro de um prego produzido, em mm – Ω = d, tal que d>0.

Page 8: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

Um espaço amostral é dito discreto quando ele for

finito ou infinito enumerável; é dito contínuo

quando for infinito, formado por intervalos de

números reais.

Elementos para tomada de decisão podem estar vinculados a um conjunto de resultados (ou evento) associados ao experimento aleatório.

Ex.: o diâmetro de um eixo metálico, em mm, que sai de uma linha de produção, se pertencer a A = 49,0 ≤ d ≤ 51,0 então se decide que é adequado.

Page 9: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

Chamamos de evento a qualquer subconjunto do

espaço amostral:

A é um evento ⇔ A Ω⊆

(a) União:A ∪ B

(b) interseção:A ∩ B

(c) complementar:

A

A AA

Ω Ω Ω

B B

Page 10: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

OPERAÇÕES ENTRE EVENTOS

Operação Conjunto Evento

a) UniãoA ∪ B

reúne os elementosde ambos os

conjuntos

ocorre quando ocorrerpelo menos um deles (A,

B ou ambos)

b) InterseçãoA ∩ B

formado somentepelos elementos que

estão em A e B

ocorre quando ocorrerambos os eventos (A e

B)

c) Complementar

A

formado peloselementos que não

estão em A

ocorre quando nãoocorrer o evento A (não

A)

Page 11: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEMODELO PROBABILÍSTICO

EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOSEventos são ditos mutuamente exclusivos se e

somente se eles não puderem ocorrer simultaneamente.

A e B são mutuamente exclusivos ⇔ A ∩ B= ∅

A

B

Ω

Page 12: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEDEFINIÇÃO – CLÁSSICA

Page 13: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 14: ESTATISTICA_02.ppt

Probabilidade do evento complementar

P(A) = 1− P(A)

A

A

Ω

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 15: ESTATISTICA_02.ppt

Regra da soma das probabilidades

P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A∩ B)

ΩA

BA ∩ B

Se A e B mutuamente exclusivos, então:P(A ∪ B) = P(A) + P(B)

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 16: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEPROBABILIDADE DE EVENTOS

Page 17: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 18: ESTATISTICA_02.ppt

Probabilidade condicional. ExemploSeja o lançamento de 2 dados não viciados e aobservação das faces voltadas para cima. Calcule aprobabilidade de ocorrer faces iguais, sabendo-se que a soma é menor ou igual a 5.

E1 = faces iguais = (1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6); e

E2 = soma das faces é menor ou igual a 5 = (1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (3, 1), (3,2), (4, 1).

Ω

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 19: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 20: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEDEFINIÇÃO – EXPERIMENTAL

n→∞ n→∞

Page 21: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEDEFINIÇÃO – EXPERIMENTAL

Exemplo: Um fabricante de lâmpadas fluorescentes precisa definir o tempo de garantia de um de seus modelos. Estima-se que durem 5.000 horas, mas não se tem certeza do comportamento na prática. Assim é temerário fixar uma garantia.Definiu-se um experimento aleatório que consiste em ligar a lâmpada e registrar o tempo em horas que ela funciona. O espaço amostral é formado pelo conjunto de todos os valores maiores que zero:Ω = t, tal que t ≥ 0Seja o evento:At = a lâmpada funcionar até o tempo t.

Page 22: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEDEFINIÇÃO – EXPERIMENTAL

Page 23: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Page 24: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEAXIOMAS E PROPRIEDADES

Eventos independentesDois ou mais eventos são independentes quandoa ocorrência de um dos eventos não influencia aprobabilidade da ocorrência dos outros. Nesse caso:

P(A|B) = P(A) e P(B|A) = P(B)

A e B são independentes

P(A∩B) = P(A).P(B)

Page 25: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO

Uma caixa contém 4 cartões amarelos e 8 vermelhos. Se retiramos, ao acaso, dois cartões, um após o outro, sem reposição:

a)Qual é a probabilidade que ambos sejam amarelos?Designando de A1 o evento que representa o cartão amarelo na i-ésima extração, e V1 o evento que representa o cartão vermelho na i-ésima extração (i= 1, 2), temos o seguinte espaço amostral:

Ω = (A1, A2), (A1, V2), (V1, A2), (V1, V2)

A probabilidade de interesse é P(A1, A2), que também pode ser expressa como P(A1∩A2). Aplicando a regra do produto

P(A1∩A2) = P(A1) * P(A2/A1), calculamos:

Page 26: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO

Page 27: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO

4 amarelos8 vermelhos(total = 12)

A

3 amarelos8 vermelhos(total = 11)

A

V

V4 amarelos7 vermelhos(total = 11)

A

V1ª. extração 2ª. extração

Page 28: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO

Page 29: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO

Page 30: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADEEXEMPLO (II)Realize o exercício anterior, mas com amostragem feita com reposição

4 amarelos8 vermelhos(total = 12)

A

4 amarelos8 vermelhos(total = 12)

A

V

V4 amarelos8 vermelhos(total = 12)

A

V1ª. extração 2ª. extração

Page 31: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE

TEOREMA DA PROBABILIDADE TOTALImagine que você emprega peças vindas de 4 fornecedores distintos, com 4 desempenhos de qualidade também diferentes. Você conhece a proporção de peças “não conformes” de cada um dos fornecedores (p1, p2, p3 e p4). Pense num lote formado por peças dos 4 fornecedores. Se você selecionar um das peças deste lote qual é a probabilidade dela ser “não conforme”?

v vPeças

do lote

Peças “não conformes”

Page 32: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE

Seria fácil calcular se você soubesse qual era a origem da peça, mas você não sabe. O teorema da probabilidade total é que permite solucionar este problema.Considere o espaço amostral particionado em k eventos, E1, E2, E3, ..., Ek, satisfazendo as seguintes condições:a)Ei⋂Ej = , para todo i ≠ j (eventos mutuamente exclusivos);b)E1UE2UE3U...Uk = Ω (eventos exaustivos), ec)P(Ei) > 0 para i = 1, 2, ... , k.

Partição do espaço amostral em eventos mutuamente exclusivos.

EEE

E1

E2E3

E4E5

E6

E7

F

F ⋂ E5

Page 33: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE

Page 34: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE

Naturalmente, algumas P(F/Ei) poderão assumir valor zero por não

haver interseção entre F e Ei. O teorema da probabilidade total pode ser interpretado fisicamente como

uma medida do peso de cada um dos eventos Ei na contribuição para

formar o evento F.

Page 35: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE – EXEMPLO (III)

Os eventos Ei representam as procedências das peças (fornecedores 1, 2, 3 e 4), e o evento F representa peça não conforme. Note que os eventos Ei são mutuamente exclusivos, pois uma peça não pode vir de mais de um fabricante e que o evento F tem interseção com todos eles pois todos os fornecedores produzem peças não conformes.

Page 36: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE – EXEMPLO (III)

Suponha a mesma probabilidade para todos os fornecedores, isto é:

P(E1) = P(E2) = P(E3) = P(E4) = 0,25 e as probabilidades de não conformidade de cada fabricante sejam: p1 = P(F/E1) = 0,1; p2 =

P(F/E2) = 0,1; p3 = P(F/E3) = 0,2; p4 = P(F/E4) = 0,4 ; então, usando o teorema:

P(F) = (0,25 * 0,1) + (0,25 * 0,1) + (0,25 * 0,2) + (0,25 * 0,4)

P(F) = 0,2

Page 37: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE

Page 38: ESTATISTICA_02.ppt

PROBABILIDADE – EXEMPLO (IV)