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Estética Estética do Belo e Sublime – espaço, lugar e território - [in] Territorialidade.

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Estética Estética do Belo e Sublime

– espaço, lugar e território -

[in] Territorialidade.

Estética da Comunicação... É uma reflexão filosófica sobre a nova condição antropológica e, consequentemente, sobre as novas formas de vivências estéticas instauradas pelas tecnologias comunicacionais bem como sobre oinstauradas pelas tecnologias comunicacionais, bem como sobre o destino reservado, nessa nova situação, às categorias estéticas tradicionais (forma, beleza, sublime, obra gênio ...)

t ã d i t i t dre-apresentação de coisas ou acontecimentos, que guardam seu caráter de fluxo; simulação da existência de algo que não existe e que se constitui graças à mediação dos aparatos tecnológicos; realização de novas formas de comunicação que modificam arealização de novas formas de comunicação, que modificam a fenomenologia do acontecimento. observar as correlações livres entre o sublime matemático e o teórico (Kant) e o sublime dinâmico e o prático (Schiller)e o prático (Schiller).

A nova estética comunicacional desde de Marchel Duchamp e o seu jogo de xadrez até o rádio e o manifesto de Marinetti em 1933 - la radio. Uma arte sem tempo, nem espaço, sem ontem nem amanhã.

O sublime tecnológico através da fotografia e das imagens sintéticas que propõem o enfraquecimento da noção de autoria e a imagemque propõem o enfraquecimento da noção de autoria e a imagem sintética impõem-se de imediato como “ um real em si e por si”.

BeloÉ ligado à forma, ao objeto (Sintático, Semântico);

Encontra-se na natureza e na arte;

Provoca o prazer do gosto.

SublimeNão pode ser colocado em forma (Percepção e Sentimento)

a experiência da impossibilidade de dizer as coisas na sua simples existência, e daí, com o aparecimento da “ indecência” de qualquer que seja a palavra que deseja expressá-las;.

é gerado por uma crise no simbólico, provocada por aquilo queé gerado por uma crise no simbólico, provocada por aquilo que não pode ser dito;

provoca o sentimento na alma;

é o infinitamente grande ou infinitamente pequeno;

a nossa natureza física percebe os limites, ao mesmo tempo em que a nossa natureza racional percebe a PRÓPRIAque a nossa natureza racional percebe a PRÓPRIA SUPERIORIDADE -> (é a dimensão da semiose (ação do signo) que estabelece a possibilidade de ler as infinitudes)

Sublime e BeloAs novas tecnologias comunicacionais e as tecnologias de síntese talvez sejam a nova “morada do ser” e talvez apenas dela possa ter origem aquela diversa e nova forma de “colocar em obra a verdade”origem aquela diversa e nova forma de colocar em obra a verdade que denominamos o sublime tecnológico.

A natureza física percebe os próprios limites, ao mesmo tempo em que nossa natureza racional percebe a própria superioridade e é nesta dimensão que se processa a semiose que permite observar as correlações livres entre o sublime matemático e o teórico (Kant) e o

â ásublime dinâmico e o prático (Schiller).

A relação entre o sublime e o belo gera a síntese.

A ã d é b l bj ti d f dA percepção do que é belo, ao ser objetivado nas formas, nos conduz, nas idéias, na razão ao que é sublime.

Sublime e Belo

1. ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO - a técnica “ captura” o “absolutamente grande” e o “ absolutamente pequeno” que vemabsolutamente grande e o absolutamente pequeno que vem sendo abordado pela estética da comunicação através do conceito de “ espaço e tempo”.

2. TECNOLOGIA DA SÍNTESE - a técnica submete-se ás intenções humanas.

As redes artísticas: do centro a periferiaAs redes artísticas: do centro a periferia

As representações espaciais podem ser divididas em três

O Modelo de Representação Espacial O Modelo de Representação Espacial

As representações espaciais podem ser divididas em três grandes áreas de estudo:

Geometria Métrica é aquela que herdamos de Euclides. Neste tipo deGeometria Métrica é aquela que herdamos de Euclides. Neste tipo de espaços de representação matemático as transformações geométricas pauta-se pela invariança métrica dos ângulos, distâncias, áreas, ordem e continuidade limitante e indeformabilidade das figuras.

Geometria Projetiva trata das projeções e das transformações invariantes no espaço. A invariança métrica euclidiana e troca por uma invariança harmônica. A mecânica de translação, rotação e simetria dos objetos sãoharmônica. A mecânica de translação, rotação e simetria dos objetos são substituídas pelas operações projetivas de cortar e projetar.

Topologia observa as representações espaciais matemáticas na sua forma p g p ç pmais geral possível. Nem as propriedades métricas, nem as projetivas restringem este tipo de espaço, as transformações são de ordem e continuidade. Os espaços topológicos exercitam as transformações da natureza A noção de vizinhança é imposta A noção de continuidadenatureza. A noção de vizinhança é imposta. A noção de continuidade despreza a noção de vértice e ângulo em benefício do conceito da forma.

As redes artísticas: do centro a periferiaAs redes artísticas: do centro a periferia

O processo de modelagem da

Geometria ProjetivaGeometria Projetiva

O processo de modelagem da inversão da esfera foi elaborada por John M. Sullivan em 1998. Ele realizou um vídeo denominado “Optiverse” quedenominado Optiverse que apresenta a evolução de imagens computadorizadas.

As redes artísticas: do centro a periferiaAs redes artísticas: do centro a periferiaTopologiaTopologiaSolução gráfica do problema dos convidados de uma festa

Imagem gráfica de resolução do problema que busca mostrar

ç g p

que 24 pessoas convidadas para uma festa vamos encontrar

para cada convidado pelo menos 4 pessoas que elemenos 4 pessoas que ele

conhece e 5 que não. O problema usando

procedimentos de computação, f i l id St i l Pfoi resolvido por Stanislaw P.

Radziszowski e Brendan D. McKay e publicado na Revista

Scientific American de outubro de 1993. Este diagrama conecta através das linhas vermelhas as pessoas amigas e em amarelas as desconhecidas A noção deas desconhecidas. A noção de

métrica não importa.

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As RedesAs Redes

As redes artísticas: do centro a periferiaAs redes artísticas: do centro a periferia

1 Quais são os fundamentos metodológicos que definem

Questões sobre o espaço e suas representaçõesQuestões sobre o espaço e suas representações

1. Quais são os fundamentos metodológicos que definem espaço?

2. Como opiniões tão diversas a respeito de espaço podem f l d b i ?estar falando sobre os mesmos conceitos?

3. Será que todas as discussões sobre espaço não se colocam diante de vários modelos que observamos e de d a te de á os ode os que obse a os e detransformações transversal das formas de conhecimento aos quais somos submetidos no mundo de hoje?

4 O espaço considerado como objeto de pesquisa pode ser4. O espaço, considerado como objeto de pesquisa, pode ser observado pelas diferentes óticas de abordagens teóricas?

5. O espaço seria mais um instrumento de pesquisa quando, a partir de sua definição conceitual, demonstrar-se-ia como interpretações que indicam mudanças que não são exclusivas do espaço, mas sim das próprias disciplinas que o p ç , p p p qtratam?

As redes artísticas: do centro a periferiaAs redes artísticas: do centro a periferia

1 Na verdade todas estas questões podem ser sintetizadas na

As orientações que adotaremosAs orientações que adotaremos1. Na verdade, todas estas questões, podem ser sintetizadas na

direção de uma pesquisa sobre os modelos, a apreensão e a compreensão dos conceitos fundamentais que privilegiam o caráter espacial elegendo criteriosamente três conceitoscaráter espacial elegendo criteriosamente três conceitos básicos a serem estudado, são eles: espaço, território e lugar.

2 E i h di õ t é d t ã d2. Encaminharemos essas discussões através da construção de matrizes organizadas pelos paradigmas de várias disciplinas que formam uma predisposição para a apreensão, compreensão e construção do mundo a partir do texto decompreensão e construção do mundo a partir do texto de Fábio Duarte sobre a “ Crise das Matrizes Espaciais”.

3. Através destas Matrizes Intelectuais observaremos a crise transversal que a noção de espaço, no mundo contemporâneo, enfrenta. Tomaremos como objetos de análise obras e eventos

í i d i d b i d lí i dartísticos, da arquitetura, do urbanismo, da geopolítica e das tecnologias da informação.

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IntroduçãoEspaço: o espaço pode ser entendido como um conjunto de fixos (nós) e fluxos (conexões). Os fixos em cada lugar permitem

õ difi O fl i di õações que o modificam. Os fluxos recriam as condições ambientais e sociais e redefinem o lugar. Os objetos fixos são organizados através dos fluxos e são ”utilizados” (acionados segundo uma determinada lógica). Não são os objetos que formam o espaço, mas sim, os espaços que os formam, pois a estrutura lógica determina quais objetos serão destacados e g q jcomo eles se organizaram.

O espaço é sintático. Ele é definido através de axiomas e é modelado pelas transformações gerando postulados, lemas e teoremas. Os espaços são sistemas lógicos e suas verdades são de caráter epistemológico, ou seja, são associadas aosão de caráter epistemológico, ou seja, são associadas ao próprio sistema que, por sua vez, está associado a uma determinada lógica que melhor se adapta a ele. Nos espaços podemos observar as relações estruturais entre os diversospodemos observar as relações estruturais entre os diversos componentes, isto é, a composição, a forma, a estrutura a inter-relação entre as partes.

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IntroduçãoLugar: o lugar é uma porção do espaço que possui significado. É uma parte do espaço que se transforma em signo, como algo i l i d l i ifi d t íd à ti dsingularizado pelos significados construídos à partir de uma

determinada estrutura lógica. O lugar é essencialmente cultural. Ele é uma porção do espaço sem limites ou dimensões precisas. Possui elementos significados especulares, ou seja, significados onde os usuários (indivíduos ou grupos) encontram-se e através destes significados identificam os goutros que compartilham os mesmo lugares.

O lugar é semântico e como tal possui características significantes dadas pelas relações que podem ser construídas nele. Estas relações associam a porção de espaço aos signos definidos nesta fatia de espaço. O lugar é uma porção dedefinidos nesta fatia de espaço. O lugar é uma porção de espaço que denota. Ele possui uma correlação factual com a realidade.

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IntroduçãoTerritório: o território, assim como o lugar, é uma porção do espaço que também possui significado e, cujos os elementos ã t ib íd i l fl t lt dsão atribuídos signos e valores que refletem a cultura de uma

pessoa ou grupo. Entretanto, na constituição de um território, essa significação é a forma de marcar os elementos do espaço com valores culturais, de modo que qualquer outro objeto, ação ou indivíduo que se envolva nesta porção de espaço deva se guiar, ou mais, deva se submeter a essa medida cultural g , ,imposta ao espaço.

O território é pragmático e está carregado de intenções ideológicas. Ele possui um nível conotativo de leitura e é simbólico.

O SUBLIME TECNOLÓGICO

MÁRIO COSTA

PREFÁCIO

1983 - Movimento da Estética da Comunicação

Transformações Antropológicas: (reflexões sobre))

novas formas de estética causadas pelas novas tecnologias comunicacionais;destino das categorias estéticas tradicionais: forma, beleza,

bli b ê i C t j itsublime, obra, gênio. – Centro: sujeito

3 Categorias FundamentaisRe-apresentação de coisas ou acontecimentosSimulaçãoRealização de novas formas de comunicação

A Estética da Comunicação

Novas tecnologias: quebram a barreira de um espaço-tempo pré-determinados paraespaço tempo pré determinados para comunicaçãoTransforma o acontecimento num presente Transforma o acontecimento num presente indefinidoRedefinição da concepção de realidadeç pçCria-se o elo com vanguardas (Futurismo, Dadaísmo) e Neovanguardas (Fluxus).

A Estética da Comunicação - Rádio

Início em 1844 com uma partida de xadrez via telégrafotelégrafoInteresse (intelectuais e artistas) pelas novas tecnologias cresce na década de 30 com o tecnologias cresce na década de 30 com o surgimento do rádio: “(...) o rádio poderia ser para a vida pública o meio de comunicação mais grandioso que se possa imaginar, um extraordinário sistema de canais, isto é, poderia sê-lo se tivesse condições não só de transmitirsê-lo se tivesse condições não só de transmitir, mas também de receber, não só de fazer escutar algo ao ouvinte, mas também de fazê-lo falar, não g , ,de isolá-lo, mas de colocá-lo em relação com outros (...)”

A Estética da Comunicação - RádioMarinetti e Masnata – 1933: Manifesto La Radio:

Se conscientizam do crescimento comunicacional que o rádio é capazQuebram a idéia de tempo-espaço. Nova percepção: descentralizada e múltipla imaterialpercepção: descentralizada e múltipla – imaterial e atemporal.

“uma arte sem tempo, nem espaço, sem ontem e p , p ç ,sem amanhã. A possibilidade de captar estações transmissoras colocadas em diferentes fusos h á i f l d l d h dihorários e a falta de luz destroem as horas, o dia e a noite. A captação e a amplificação com as válvulas termo-jônicas da luz e das vozes doválvulas termo-jônicas da luz e das vozes do passado destruirão o tempo.”

A Estética da Comunicação – Televisão

Fontana (1946): novas possibilidades para a imagem desvinculada do sistema tradicional dasimagem desvinculada do sistema tradicional das artes.Manifesto do Movimento Espacial(1952): “É Manifesto do Movimento Espacial(1952): É verdade que a arte é eterna, mas esteve sempre ligada à matéria, enquanto nós queremos que se

édesvincule dela e que, através do espaço, possa durar um milênio, mesmo na transmissão de um minuto”minuto

Novas TecnologiasNão como prótese do corpo humano (McLuham) e sim como uma função separada onde o corpo precisa estar integrado

ili á lpara utilizá-la.Artistas da comunicação: convívio otimista com a tecnologia. Se tornam uma nova unidade da espécie humana.Se to a u a o a u dade da espéc e u a aAutor: é enfraquecido no momento que é visto como um “experimentador estético” - técnicoN ti t d d t ( ã )Novo sentimento de espaço e de tempo (expansão)Sensação de perda - novo objeto cultura: ciência + arte.Fim das identidades culturais – cultura híbridaFim das identidades culturais cultura híbrida.Energia vital + Energia artificialCaráter ameaçador da tecnologia: sublime tecnológicoSocialização da produção e fruição da sublimidade (desfrute da perfeição)

Sublime Tecnológico

Sublime (Por Kant) - a relação homem-sublime se dá em 2 fases:

O colapso da sensibilidade das dimensões do corpo humano diante da magnitude da

tnaturezaA percepção da capacidade intelectual do homem, muito maior que qualquer forçahomem, muito maior que qualquer força exterior

Kant define 2 tipos de sublime:Matemático: experiência do objeto não cabe em parâmetros antropomórficos.Di â i tá l d f ãDinâmico: espetáculo de uma força que não cabe dentro dos padrões de medida convencionaisconvencionaisMedo: é inadequado à experiência estética

Sublime Tecnológico

Essência tecnológica:Mortificação: imaginação com a negação dasMortificação: imaginação com a negação das características tradicionais, centradas no sujeitojExaltação: capacidades da razão

Desse duplo movimento de mortificação-p çexaltação surge o sublime tecnológico.

Capítulo 1

O Sublime na Arte

Campo do Estético teve um desenvolvimento inadequado: sublime relacionado ao belo - nuncainadequado: sublime relacionado ao belo nunca pôde fazer-se objeto, manifestar-se.O sublime de modo nenhum pode fazer parte do p pcampo da arte.Reflexão Esteológica: considera sublime na arte aspectos que a colocam em contradições:Sublimidade do autor: aquele que se oculta atrás d b A di l ã d d t ã éda obra. A dissolução de presença do autor não é sublimidade da obra.Obras sublimes autores sublimesObras sublimes = autores sublimes (ex.Michelangelo): não se enquadram na categoria por serem autores poderosos de influênciapor serem autores poderosos de influência mundial.

O Sublime na Arte

Sentimento sublime (espectador): não poderia ser reconduzido a qualquer medida antropocêntricareconduzido a qualquer medida antropocêntricaO sublime é sempre gerado por uma crise do simbólico por aquilo que não pode ser dito e não p q q ppode “ser colocado-em-forma” (filosofia do séc. XVIII)A obra de arte já se identifica com um universo dito e formado - não pode ser sublime.E it ã d t l iEssa situação muda com as novas tecnologias.

O Belo e o Sublime em Kant

O belo é ligado à forma, ao objeto. Encontra-se na natureza, na arte.natureza, na arte.Sublime é um movimento de alma que alternadamente é atraída e repelida pelo objeto. É alternadamente é atraída e repelida pelo objeto. É absolutamente grande - infinidade.O sublime se faz por dois sentimentos psimultâneos: um sentimento negativo de terror e impotênciaum sentimento de maravilha, admiração e estima.

Estética da Comunicação

... É uma reflexão filosófica sobre a nova condição antropológica e, consequentemente, sobre as novas formas de vivências estéticas i t d l t l i i i i b binstauradas pelas tecnologias comunicacionais, bem como sobre o destino reservado, nessa nova situação, às categorias estéticas tradicionais (forma, beleza, sublime, obra gênio ...)

re-apresentação de coisas ou acontecimentos, que guardam seu caráter de fluxo; simulação da existência de algo que não existe e que se constitui graças à mediação dos aparatos tecnológicos; realização de novas formas de comunicação, que modificam a fenomenologia do acontecimento. observar as correlações livres entre o sublime matemático e o teórico (Kant) e o sublime dinâmico

á i (S hill )e o prático (Schiller).

A nova estética comunicacional desde de Marchel Duchamp e o seu jogo de xadrez até o rádio e o manifesto de Marinetti em 1933 - la j gradio. Uma arte sem tempo, nem espaço, sem ontem nem amanhã.

O sublime tecnológico através da fotografia e das imagens sintéticas que propõem o enfraquecimento da noção de autoria e a imagemque propõem o enfraquecimento da noção de autoria e a imagem sintética impõem-se de imediato como “ um real em si e por si”.

Belo

É ligado à forma, ao objeto (Sintático, Semântico);Semântico);

Encontra-se na natureza e na arte;

Provoca o prazer do gosto.

Sublime

Não pode ser colocado em forma (Percepção e Sentimento)

a experiência da impossibilidade de dizer as coisas na suaa experiência da impossibilidade de dizer as coisas na sua simples existência, e daí, com o aparecimento da “ indecência” de qualquer que seja a palavra que deseja expressá las;expressá-las;.

é gerado por uma crise no simbólico, provocada por aquilo que não pode ser dito;que não pode ser dito;

provoca o sentimento na alma;

é o infinitamente grande ou infinitamente pequeno;é o infinitamente grande ou infinitamente pequeno;

a nossa natureza física percebe os limites, ao mesmo tempo em que a nossa natureza racional percebe a p q pPRÓPRIA SUPERIORIDADE -> (é a dimensão da semiose (ação do signo) que estabelece a possibilidade de ler as infinitudes)infinitudes)

O Belo e o Sublime

As novas tecnologias comunicacionais e as tecnologias de síntese talvez sejam a nova “morada do ser” e talvez japenas dela possa ter origem aquela diversa e nova forma de “colocar em obra a verdade” que denominamos o sublime tecnológicodenominamos o sublime tecnológico. A natureza física percebe os próprios limites, ao mesmo tempo em que nossa natureza racional percebe a p q pprópria superioridade e é nesta dimensão que se processa a semiose que permite observar as correlações livres entre o sublime matemático e o teórico (Kant) e olivres entre o sublime matemático e o teórico (Kant) e o sublime dinâmico e o prático (Schiller).A relação entre o sublime e o belo gera a síntese.A relação entre o sublime e o belo gera a síntese.A percepção do que é belo, ao ser objetivado nas formas, nos conduz, nas idéias, na razão ao que é sublime.

O Belo e o Sublime

1. ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO - a técnica “ captura” o “absolutamente grande” e o “ absolutamenteo absolutamente grande e o absolutamente pequeno” que vem sendo abordado pela estética da comunicação através do conceito de “espaço e ç p çtempo”.

2. TECNOLOGIA DA SÍNTESE - a técnica se torna um instrumento das intenções humanas - o sublimeinstrumento das intenções humanas o sublime tecnológico , a técnica submete-se ás intenções humanas.

Técnica

Ameaça mortal - “novo absolutamente grande”É nociva aos sentidos e à razãoÉ nociva aos sentidos e à razão. O sublime se dá pelos sentidos e superioridade na natureza racional do homemnatureza racional do homem.Pode gerar um novo sublime, com a técnica o sublime pode ser objetivado - uma relação dasublime pode ser objetivado uma relação da alma com a situação-objeto.Com a técnica o sublime deixa de fazer parte papenas da natureza e torna-se elemento da arte. (isso se verifica em dois modos fundamentais).

Capítulo 2

Sublime Tecnológico

1984 “Estética da Comunicação” – investigação e exploração dos fenômenos estéticos ligados às novas tecnologias g gcomunicacionais. Essas novas tecnologias da comunicação integram as novas possibilidades da informática sendo um evento antropológicopossibilidades da informática, sendo um evento antropológico que reconfigura a vida do homem e sua experiência estética.Segundo Teilhard Chardin (anos 20) nossa espécie evoluia

Ó “ d í i i àpara o PÓS-HUMANO. “... No domínio exterior à nossa carne o nosso corpo verdadeiro e total continua a formar-se” ... “os homens do futuro formarão, com certeza uma única consciência”.Teilhard nos fala do “ desenvolvimento de um verdadeiro sistema nervoso que envolve a partir de centros definidos asistema nervoso, que envolve, a partir de centros definidos, a inteira superfície da Terra”. Revelando um lado psicológico de “um estado superior de consciência”.

Sublime Tecnológico

O pensamento estético volta-se para a produzibilidade eletrônica.eletrônica.As relações que a produção artística mantém com as tecnologias da comunicação dividi-se em 4 fases:

i i di â i f i lTransmitir a distância, ou transferir a um outro lugar alguns produtos artísticos;Experiência imaginária que transmuta a essênciaExperiência imaginária que transmuta a essência espetacular da obra;Trabalho dedicado exclusivamente à transmissão. (Arte radiofônica teleplay música concreta e eletrônica poesiaradiofônica, teleplay, música concreta e eletrônica, poesia eletroacústica, vídeo-arte, art-computer...);”Estética da Comunicação” – tematizar as redes e os canais, subtraindo-os à mesma funcionalidade expressiva e utilizando-os para a realização de eventos estético-antropológicos de um tipo em tudo novo.p g p

Sublime Tecnológico

Todo o campo do estético submete-se a uma verdadeira e pprópria mutação e o que se verifica é a passagem da “produção artística” à colocação em obra do Sublime Tecnológico.Novas possibilidades artísticas na qual subtrai-se àNovas possibilidades artísticas, na qual subtrai-se à intencionalidade, à vontade expressiva, à subjetividade do artista. A função do artista não é mais aquela de exprimir-se ou de dar forma ao mundo dos significados humanos mas aquelade dar forma ao mundo dos significados humanos, mas aquela de criar alguns dispositivos comunicacionais nos quais aquela dimensão de ultra-humano, que já é nossa, torne-se consciente d i d l i lde si e se desvele sensivelmente.

A Estética Musical das Redes e dos Canais

Uso ainda arcaico das tecnologias da comunicação: subsiste ainda uma noção forte do “artista”, da “forma musical” e doainda uma noção forte do artista , da forma musical e do “lugar”; as possibilidades oferecidas pelas redes são subutilizadas e mal-entendidas. As tecnologias comunicacionais são utilizadas para plasmar um espaçocomunicacionais são utilizadas para plasmar um espaço acústico que permanece físico, uma superavaliação do espaço físico, ainda que tecnologicamente configurado.

óFase tecno-lógica: “Imaginary Landscape nº 4 John Cage –1951, “Whistlers” Alvir Lucier 1966, “Long Distance” Antony Gnazzo 1966. O espaço e o tempo implodem em um só lugar, p ç p p g ,o lugar da performance musical, reconstituindo a situação concretística tradicional.“Estética da Comunicação” – lógica da interatividade NoçõesEstética da Comunicação – lógica da interatividade. Noções do “artista”, da “forma musical” e do “lugar da performance” perdem o sentido totalmente.

Sublime Tecnológico

Segundo Cage “nós pensamos, até agora, em nos separar. O que nos espera, o lugar onde nós já nos encontramos, é o fato d j t D d tã i i i f éde sermos um conjunto. Desde antão, a primeira coisa a fazer é renunciar a que cada um de nós se afirme enquanto único... Deveremos aceitar a idéia da humanidade como habitando em uma “aldeia global”.O que se abre é a nova época antropológica e estética do sublime tecnológico. Nos situamos diante de umasublime tecnológico. Nos situamos diante de uma transformação radical no campo do estético.As novas tecnologias não são uma linguagem, são um SER que

d t d i i t i j it i texcede toda paisagem interior ao sujeito e instaura uma nova situação MATERIAL.Ultrapassagem da “ Dimensão artística”, em direção à nova p g , çdimensão estética do sublime tecnológico. O pesquisador estético não mantém a mesma conotação do “artista”, ele projeta e põe em obra dispositivos tecnológicos tais queprojeta e põe em obra dispositivos tecnológicos tais que produzem o sublime e o oferecem à reflexão de quem contempla.

Sublime Tecnológico

As formas do sublime tecnológico são múltiplas, individuadas e exploradas pelo artista da comunicação, mas todas têm

l õ õ d f d j i drelações com as noções da fraqueza do sujeito e do excesso natural ou tecnológico. Aludindo àquela noção da circunscrição da dimensão estética na dimensão ética.A primeira via do sublime tecnológico diz respeito à nova posição do sujeito. A noção de fraqueza do sujeito e da sua relativa dissolução em um sistema tecnológico de conexões querelativa dissolução em um sistema tecnológico de conexões que o transcede, para dar lugar a uma forma de atividade superior ou de hipersujeito planetário.A d i d bli é t d l d ti ãA segunda via do sublime é representada pela domesticação tecnológica do absolutamente grande da natureza. A tecnologia permite uma percepção controlada das excessivas dimensões da natureza.A terceira via do sublime consiste no domínio da terribilidade da tecnologia. Com a capacidade de converter a ameaça mortalda tecnologia. Com a capacidade de converter a ameaça mortal em uma provocação que leve à definição de uma nova espiritualidade intelectual.

Sublime Tecnológico

O pensamento filosófico (Jochmann, Hegal, Nietzsche, Ortega, Adorno, Gadamer, Geige, Sedlmayr) denunciou a progressiva , , g , y ) p gperda do sentido e a banalização da arte: ela, a partir de um certo momento, deixou de desempenhar uma finção vital e se dissolveu no consumo de luxo, no valor econômico, nadissolveu no consumo de luxo, no valor econômico, na decoração, no entretenimento.

A pesquisa estética assume um sentido forte e os “artistas encontram-se para além do puro entretenimento. A pesquisa passa então para a moral, pondo em obra a idéia da potência p p , p phumana e da superioridade da razão que domina e reconduz a si toda mudança.