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Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011

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Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes

Abrantes, Junho de 2011

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ÍNDICE

1 – Pré-Diagnóstico colectivo e colaborativo

2 – Diagnóstico Territorial Prospectivo

3 – Visão e Estratégia de Intervenção

4 – Debate

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Realização

8 Ws

Participantes

1722015h – 18.00hESTA13 de Jan 2011Ws - ESTA

2321h – 24hBiblioteca12 de Jan 2011Ws - Promotores

4015h – 17.30hEscola Secundária

12 de Jan 2011Ws - Secundário

2021h – 00.30hBiblioteca14 de Dez 2010

Ws - Líderes

1414.30h – 18hBiblioteca14 de Dez 2010

Ws - Técnicos

2615h – 18.40hBiblioteca4 de Dez 2010Ws - Residentes

2921h – 1.00hBiblioteca3 de Dez 2010Ws - Comerciantes

Nº ParticipantesDuraçãoLocalDataWs

MetodologiaWorkshops

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1. Apresentação e enquadramento aos objectivos da Iniciativa por eleitos da CM

2. Apresentação e enquadramento dos objectivos e funcionamento dos Workshops

3. Construção colectiva de um SWOT

4. Exercícios

a) “Votação do SWOT”

b) “Mapeamento de Apropriações e Usos”

c) “Jogo de Sentido”

5. Debate Geral

Estrutura das Sessões

MetodologiaWorkshops

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Temas11

Sub-Temas49

Cod Temas | Subtemas Cod Temas | Subtemas 1 GEOGRAFIA 2 ESPAÇO URBANO 10 Exposição solar 20 Qualidade, Coerência, Homogeneidade 11 Relação com o Tejo 21 Beleza, Escala & Agradabilidade 12 Relevo acidentado 22 Praças & Espaços Verdes 3 EDIFÍCIOS & IMOBILIÁRIO 4 CULTURA 30 Estado de Conservação 40 Património Cultural e Histórico 31 Devolutos 41 Monumentos Religiosos 32 Valor do Solo & Propriedade 42 Castelo 33 Morosidade & Burocracia 43 Museu (MIAA) 34 Critérios e Restrições ao Projecto 44 Identidade 35 Incentivos Fiscais e Financeiros 45 Eventos e Oferta Cultural 5 DINÂMICA POPULACIONAL 6 ECONOMIA 50 Tendência da Dinâmica 60 Tipo de Oferta Comercial

51 Sentido de Comunidade 61 Qualidade e Adequação da Oferta Comercial

52 Capacidade de Atracção 62 Diversidade da Oferta Comercial 7 EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS 63 Funcionamento da Oferta Comercial 70 Equipamentos & Serviços Gerais 64 Actividades Diferenciadas 71 Educação, Juventude & Desporto 65 Oferta de Restauração e Lazer 72 Localização 66 Actividade Turística & Hoteleira

73 Infra-estruturas, Manutenção & Saúde Pública 67 Recursos a Potenciar

8 ACESSIBILIDADE & TRANSPORTES 68 Relação com Concorrência

80 Circulação viária 69 Motivação, Viabilidade e Incentivos ao Investimento

81 Circulação pedonal 9 SEGURANÇA

82 Acessibilidade a condicionados de mobilidade

90 Segurança & Criminalidade

83 Transportes públicos, colectivos & emergência 91 Actuação das Instituições

84 Estacionamento 11 PLANEAMENTO & GESTÃO 10 RELAÇÃO COM A REGIÃO 110 Modelo de Crescimento e Expansão Urbana

100 Localização 111 Opções Estratégicas 101 Centralidade & influência 112 Atitudes, Vontades & Comunicação 102 Acessibilidades 113 Informação & Marketing

SWO

T –

Tem

as e

Sub

-Tem

as

SWOT494 ideias

(total de 570)

Workshop SWOT Outras

Moradores 70 10

Comerciantes 79 3

Lideres 58 23

Promotores 80 12

Técnicos 67 13

Secundário 81 15

ESTA 59 0

TOTAL 494 76

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IncidênciaSub-Temas

IncidênciaTemas

SWO

T –

Inci

dênc

ia

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COM %

1 1,3

4 5,1

4 5,1

9 11,4

5 6,3

17 21,5

6 7,6

13 16,5

3 3,8

6 7,6

11 13,9

79 100

LID %

1 1,7

3 5,2

6 10,3

6 10,3

11 19,0

9 15,5

4 6,9

2 3,4

2 3,4

3 5,2

11 19,0

58 100

PROM %

1 1,3

7 8,8

16 20,0

15 18,8

4 5,0

14 17,5

5 6,3

7 8,8

1 1,3

1 1,3

9 11,3

80 100

TECN %

2 3,0

5 7,5

5 7,5

9 13,4

3 4,5

16 23,9

8 11,9

5 7,5

1 1,5

4 6,0

9 13,4

67 100

SEC %

1 1,2

4 4,9

4 4,9

10 12,3

7 8,6

22 27,2

14 17,3

8 9,9

4 4,9

3 3,7

4 4,9

81 100

ESTA %

4 6,8

2 3,4

2 3,4

6 10,2

8 13,6

11 18,6

5 8,5

3 5,1

7 11,9

6 10,2

5 8,5

59 100

%

2,02

6,28

8,91

12,35

9,72

19,03

10,53

9,51

5,06

4,86

11,74

100

MOR %

0 0,0

6 8,6

7 10,0

6 8,6

10 14,3

5 7,1

10 14,3

9 12,9

7 10,0

1 1,4

9 12,9

70 100

Geografia

Espaço Urbano

Edifícios & Imobiliário

Cultura

Dinâmica Populacional

Economia

Equipamentos & Serviços

Acessibilidade & Transportes

Segurança

Relação com a Região

Planeamento & Gestão

TOTAL

Incidência por WorkshopSWOT

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Tot Fç % Fq % Op % Am %Geografia 10 3 30 4 40 2 20 1 10Espaço Urbano 31 13 42 11 35 3 10 4 13Edifícios & Imobiliário 44 1 2 25 57 12 27 6 14Cultura 61 22 36 8 13 25 41 6 10Dinâmica Populacional 48 6 13 29 60 7 15 6 13Economia 94 12 13 43 46 24 26 15 16Equipamentos & Serviços 52 9 17 25 48 9 17 9 17Acessibilidade & Transportes 47 1 2 32 68 11 23 3 6Segurança 25 0 0 10 40 2 8 13 52Relação com a Região 24 4 17 2 8 8 33 10 42Planeamento & Gestão 58 1 2 29 50 8 14 20 34

Incidência por Tendência | TemasSWOT

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POS NEG POS/NEG

Cultura 47 14 3,36Espaço Urbano 16 15 1,07Geografia 5 5 1,00Relação com a Região 12 12 1,00Economia 36 58 0,62Equipamentos & Serviços 18 34 0,53Edifícios & Imobiliário 13 31 0,42Dinâmica Populacional 13 35 0,37Acessibilidade & Transportes 12 35 0,34Planeamento & Gestão 9 49 0,18Segurança 2 23 0,09

Incidência por TendênciaSWOT

0,493919Lideres

0,515327Promotores

0,513920Esta

0,524423Técnicos

0,625031Secundária

0,634327Moradores

0,844336Comerciantes

POS/NEGNEGPOS

Por Temas Por Workshop

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Indice de Internalização / externalização de factores[Forças e Fraquezas / Oportun. e Ameaças]

Espaço Urbano 3,43Dinâmica Populacional 2,69Acessibilidade & Transportes 2,36Geografia 2,33Equipamentos & Serviços 1,89Edifícios & Imobiliário 1,44Economia 1,41Planeamento & Gestão 1,07Cultura 0,97Segurança 0,67Relação com a Região 0,33

As mais dependentes de Pressões Externas

As mais dependentes de Pressões Internas

Análise de PressãoSWOT

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MapeamentosSWOT

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MapeamentosSWOT

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MapeamentosSWOT

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MapeamentosSWOT

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• percepção e utilização do território do CH bastante assimétrica e desigual entre os grupos;• estudantes da ESTA e promotores apresentam a utilização e percepção mais polarizada do

CH (espaços de frequência mais restritos); estudantes do secundário apresentam a utilização mais equilibrada do território (repartem pontos de interesse/frequência), sinalizando locais de frequência aparentemente sem uso pelos restantes inquiridos (Castelo e área envolvente, estacionamento junto à Ladeira dos Quinchosos);

• área central (envolvente à Praça Barão da Batalha, Largo Ramiro Guedes, Praça Raimundo Soares Mendes, Praça da República e Convento de São Domingos) é a mais frequentada, agradável e emblemática. Grupos do Secundário e ESTA focam alguns cafés, bares e o Parque Radical como locais de frequência significativa;

• os espaços emblemáticos são essencialmente o património monumental e religioso, o Jardim do Castelo e o Outeiro de São Pedro, bem como os locais de maior frequência de cada grupo;

• existem espaços sinalizados como “agradáveis” e “emblemáticos” que não são frequentados (ex: Jardim Castelo), surgindo sinalizados como espaços “complicados/evito ir” e sugerindo potencial desaproveitado (por ex., Outeiro de São Pedro, Castelo e sua envolvente);

• os espaços “complicados/evito ir” variam muito, sugerindo que parte dos problemas poderão ser mais de percepção de insegurança do que de insegurança real desses espaços. Constância nos parques de estacionamento sinalizados como espaços “complicados/evito ir”;

• existem amplas zonas sem qualquer tipo de referência.

Mapeamento – que correspondência física entre o CH e a opinião sobre o CHSíntese de Resultados

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• Percepção de um processo de declínio continuado e esvaziamento do CH (Subtema Tendência da Dinâmica e Localização dos Equipamentos & serviços);

• Visão negativa das opções e processos de planeamento (Subtemas Opções Estratégicas, Modelo de Crescimento, Expansão Urbana e Atitudes, Vontades & Comunicação);

• As características físicas do CH não são vistas como uma das causas da sua falta de atracção e declínio, mas como uma das suas maiores forças e oportunidades (Subtemas Património Cultural e Histórico, Castelo, Beleza, Escala & Agradabilidade e Qualidade, Coerência, Homogeneidade);

• Existência de um conjunto de recursos a potenciar (Subtemas Recursos a Potenciar, Devolutos, Património Cultural e Histórico, Castelo, Tejo e Capacidade de Atracção);

• Existência de lacunas de oferta e adequação ao nível das actividades económicas e equipamentos (Subtemas Tipo de Oferta Comercial, Qualidade e Adequação da Oferta Comercial, Oferta de Restauração e Lazer, Actividade Turística & Hoteleira);

• Aumento da oferta cultural e da realização de eventos como via para dar resposta às aspirações dos utilizadores actuais e como meio de aumentar a atractividade do CH (Subtema Eventos e Oferta Cultural);

• Sentimento generalizado de insegurança (Subtemas Segurança & Criminalidade e Actuação das Instituições).

Temas Transversais aos diversos workshopsSíntese de Resultados

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• Comerciantes e Promotores – para além dos aspectos gerais focados anteriormente, ressalta a falta de um clima de confiança (entre entidades, nas opções, no futuro, etc.) de segurança e de cooperação como um dos principais, senão mesmo o principal, obstáculo ao investimento e à acção.

• Residentes e Comerciantes – onde a questão do estacionamento marcou mais presença, denotando a importância da mesma para o quotidiano da população e dos utilizadores mais directos do CH.

• Promotores – grande atenção dada às questões da propriedade, edifícios, projectos e obras. Ws em que o património foi abordado de forma mais ampla (histórico, arquitectónico, monumental, vernacular, doméstico, móvel e imaterial), sendo de destacar a grande sensibilidade expressa face às questões do património e da sua conservação (uma mais-valia a ter em conta).

• Líderes e ESTA – muito discutida a ideia de Abrantes como uma comunidade fechada e pouco inclusiva (hostil aos de fora, ao novo, ao que vem do exterior). Merece atenção particular o sentimento generalizado dos estudantes da ESTA de estarem “à margem” da comunidade, de serem excluídos dessa mesma comunidade

• Secundário e ESTA – destaque para as lacunas do CH, indo desde a desadequação da oferta comercial às suas aspirações, à falta de equipamentos para a infância e a juventude, de eventos e oferta cultural e de espaços de estar, lazer e socialização (em particular, cinema, bares e restaurantes).

Especificidades dos diversos workshopsSíntese de Resultados

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ÍNDICE

1 – Pré-Diagnóstico colectivo e colaborativo

2 – Diagnóstico Territorial Prospectivo

3 – Visão e Estratégia de Intervenção

4 – Debate

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Diagnóstico Territorial Prospectivo

A capacidade competitiva e a atractividade de Abrantes está numa posição intermédia face ao conjunto de centros urbanos mais próximos, nunca perdendo em absoluto mas também nunca ganhando em absoluto, nos vectores que contribuem para explicar a afirmação de hierarquias urbanas. De facto, Abrantes beneficia:• de uma localização relativamente favorável à fixação empresarial e à fixação de pessoas,

ainda que superada por Torres Novas do ponto de vista rodoviário pelo seu posicionamento mais próximo de Lisboa na A23, e pelo Entroncamento do ponto de vista ferroviário;

• de uma tradição industrial e de um património histórico com visibilidade, mas que são superados por Tomar, pela conjugação do simbolismo da sua riqueza patrimonial com a oferta de argumentos complementares de atractividade (oferta hoteleira, ensino superior, saúde, …), e por Castelo Branco, pelo efeito de polarização induzido pelo facto de ser Capital de Distrito;

• de um perfil relativamente diversificado que lhe tem permitido manter a disputa de diversos argumentos de afirmação com outros concelhos, mas em relação aos quais tenderá a perder terreno se continuar a efectuar uma aposta de diversificação como resposta a estratégias que evidenciam forte capacidade de especialização (a competição pela localização empresarial, logística e distribuição ganha-se no posicionamento face aos eixos viários de circulação; a competição pelo grande comércio e pelos grandes equipamentos e infra-estruturas ganha-se no equilíbrio entre bacia populacional e facilidade de acessos, …);

• de uma significativa capacidade de polarização funcional exercida sobre concelhos de menor dimensão (enquanto pólo de emprego, acesso a serviços, equipamentos, …).

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Dinâmica Populacional (Abrantes e Áreas de Concorrência e Influência)

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Fonte: INE, Estimativas da População Residente, 2009 e Censos 2001

• Abrantes numa posição de perda populacional semelhante à dos restantes concelhos das áreas interpretadas como de concorrência e influência, com excepção do Entroncamento e Barquinha. Aliam-se a esta tendência índices de envelhecimento elevados, o que traça um cenário futuro pouco favorável à melhoria da capacidade de atracção populacional induzida por Abrantes.

• Abrantes com nível médio de habilitações mais elevado que o dos concelhos da sua envolvente.

Área2009

Pop. Res. 2009

Densidade Pop.(hab./km2 – 2009)

TCMA 2001-09

Índice Envelh. 2009

% pop. Habil. Sec. ou Sup. 2001

Abrantes 715 39.623 55,4 -0,8% 192,2 43,4%

Área de Concorr

ência

Torres Novas 270 36.814 136,3 -0,1% 169,6 35,6%

Entroncamento 14 22.169 1.618,2 2,2% 112,0 43,0%

Tomar 351 41.689 118,7 -0,4% 178,4 39,7%

Castelo Branco 1.438 53.626 37,3 -0,4% 177,4 40,0%

Área de Influênc

ia

Sardoal 92 3.759 40,8 -1,0% 229,3 60,3%Mação 400 6.916 17,3 -2,1% 390,0 27,0%Constância 80 3.726 46,3 -0,3% 151,0 42,7%VN Barquinha 50 8.228 165,9 1,0% 187,4 20,9%Gavião 295 3.928 13,3 -2,2% 437,2 37,2%Ponte de Sor 840 16.915 20,1 -0,6% 188,5 24,6%Vila de Rei 192 3.041 15,9 -1,0% 277,0 15,8%

Área de Referên

cia

Centro 28.200 2.381.068 84,4 0,2% 149,7 32,7%Médio Tejo 2.306 230.775 100,1 0,2% 162,9 39,3%GRL 26.083 4.209.732 161,4 0,6% 120,0 47,8%Portugal 92.207 10.637.713 115,4 0,4% 117,6 38,9%

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• Assiste-se ao reforço da capacidade de polarização de Abrantes enquanto concelho receptor de força de trabalho: comprovado pelo aumento entre 1991-2001 do peso dos postos de trabalho gerados em Abrantes que são ocupados por residentes nos concelhos de Castelo Branco, Entroncamento, Tomar e Torres Novas (de 9% em 1991 para 20% em 2001). Já na relação com os concelhos dos territórios de proximidade se verifica a situação inversa, reduzindo-se entre 1991-2001 o peso dos postos de trabalho de Abrantes ocupados por residentes oriundos desses concelhos (de 50% em 1991 para 37% em 2001).

• Assiste-se à redução da intensidade de deslocação laboral de abrantinos dirigida à área de concorrência: se, em 1991, 21% da mão-de-obra residente em Abrantes que trabalhava fora do concelho se dirigia aos concelhos de Castelo Branco, Entroncamento, Tomar e Torres Novas, em 2001 esse peso reduz-se para 15%. Esta tendência também se verifica para a área de influência (de 37% em 1991 para 33% em 2001).

• Conclui-se acerca de uma alteração do perfil de centralidade económica de Abrantes, que entre 1991-2001 vê acentuar-se a sua capacidade de absorção de força de trabalho proveniente dos concelhos seus concorrentes, o que, muitas vezes, no jogo de equilíbrio das colocações no mercado de trabalho traduz o reflexo da “ambição” de ascensão na carreira por via do local onde é exercida a função, podendo, portanto, ser encarado como um sintoma que confirma mais o efeito de reforço da centralidade económica de Abrantes do que o efeito de perda de centralidade.

Capacidade de polarização de postos de trabalho

Diagnóstico Territorial Prospectivo

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Dimensão Económica Comercial do Concelho de Abrantes

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Nº Estabelecimentos(2008)

Nº Postos Trabalho(2008)

Dimensão MédiaEstabelecimentos (2008)

Taxa Média Anual Crescimento (TMAC)1998-2008

Total % Comérc. restaur. hotelaria Total % Comérc. restaur.

e hotelaria Total Comérc., restaur. e hotelaria

TotalEstab.

Estab. Comerc., restaur.Hoteleiros

EmpregoTotal

Emprego Comercial, restaur. e hotelaria

Abrantes 1.251 43,3% 8.574 29,7% 6,9 4,7 4,0% 2,8% 1,6% 1,9%

Área de Concorrência

Torres Novas 1.389 45,9% 10.899 33,0% 7,8 5,6 4,6% 4,0% 2,8% 5,6%

Entroncamento 661 50,7% 4.838 26,0% 7,3 3,8 4,3% 1,9% 1,1% 2,3%

Tomar 1.601 43,8% 9.294 31,1% 5,8 4,1 3,6% 2,0% 1,6% 0,9%

Castelo Branco 2.211 40,3% 14.715 29,3% 6,7 4,8 3,8% 2,9% 3,0% 3,7%

Área de Proximidade

Sardoal 148 31,8% 711 21,7% 4,8 3,3 11,5% 10,1% 9,8% 13,9%Mação 249 35,7% 1.546 20,6% 6,2 3,6 6,2% 7,5% 4,6% 8,9%Constância 99 33,3% 1.106 8,0% 11,2 2,7 5,0% 4,6% 3,4% -4,3%VN Barquinha 140 45,0% 685 22,8% 4,9 2,5 4,8% 3,2% 4,4% 0,0%Gavião 105 39,0% 537 16,9% 5,1 2,2 2,9% 2,5% 2,0% 2,1%Ponte de Sor 656 36,9% 4.257 23,2% 6,5 4,1 3,3% 1,7% 2,4% 2,2%

Vila de Rei 139 31,7% 701 22,8% 5,0 3,6 6 ,8% 4,3% 6,1% 7,9%

• Abrantes posicionado entre os concelhos com maior dimensão média dos estabelecimentos do sector “Comércio, Hotelaria e Restauração”, embora com indícios pouco favoráveis de capacidade de sustentação futura desta posição (em ritmo de crescimento de postos de trabalho, Abrantes só ultrapassa Tomar);

• Castelo Branco com a maior bolsa de estabelecimentos (2.211) e postos de trabalho (14.715) afecta ao comércio, hotelaria e restauração, ainda que com menor relevância na sua estrutura produtiva (40,3% dos estab. e 29,3% dos postos de trabalho do concelho) comparativamente aos restantes concelhos (T. Novas e Entroncamento surgem como maiores centros urbanos concorrenciais);

• Conclui-se acerca da posição intermédia de Abrantes na capacidade de sustentação e reforço do seu tecido comercial e de serviços, evidenciando ritmos de crescimento (nº estabelecimentos e de postos de trabalho) superiores aos de Tomar e do Entroncamento (perdendo contudo, posição para o Entroncamento no que se refere a postos de trabalho), e inferiores aos de Torres Novas e Castelo Branco.

Fonte: Com base em Quadros de Pessoal, 2008

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16%

9%

11%

12%8%

14%

13%

14%

12%

11%

7%

13%

9%

13%

15%

16% Alojamento

Cafés, Bares e Cervejarias *

Restauração

Tradicional(mercearia)

Moderna (hiper e superm.)

Vestuário e calçado

"Casa"

Outro Comércio a Retalho

Comércio por grosso

Outros

4%8%

16%

5%

14%6%6%

9%

18%

15%

2%7%

13%

3%

16%

8%8%

8%

20%

14%

Pessoal ao serviço por subsectores do Comércio, Hotelaria e Restauração, 2008

Diagnóstico Territorial Prospectivo

*inclui: Pastelarias, casas de chá e outros estabelecimentos de bebidasFonte: Com base em Quadros de Pessoal, 1998-2008

Comércio de Rua

Distribuição

Anel Exterior: Área de ConcorrênciaAnel Interior: Abrantes

• “Comércio por Grosso” - representatividade semelhante à de Cast. Branco e Tomar, mais expressiva que no Entroncamento e inferior à registada em T. Novas;

• “Restauração” - representatividade superior na bacia de emprego de Abrantes;

• “Comércio e reparação de Veículos, Acessórios e Combustível” e “Comércio a Retalho em supermercados e hipermercados” - 14% do emprego de Abrantes, superando Entroncamento e Torres Novas na expressão do emprego dedicado ao “comércio e reparação de veículos, acessórios e combustível” (5% e 9%, respectivamente) e ficando atrás destes no “comércio a retalho em supermercados e hipermercados” (22%, respectivamente);

• “Comércio de têxteis, calçado e vestuário” e “comércio a retalho de artigos de uso doméstico” – pesos menos expressivos em Abrantes. Pode ser um elemento em que Abrantes perde capacidade concorrencial (na capacidade de captação de pessoas motivada pela diversidade e perfil de oferta do tecido comercial), face à posição que já teve quando “as pessoas de outros concelhos vinham fazer compras a Abrantes”.

Page 24: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Ranking por variável etária, antiguidade e habilitações, 2008

Diagnóstico Territorial Prospectivo

• ciclo de dinâmica comercial recente (1998-2008) mais positiva para Castelo Branco, Entroncamento e Torres Novas que registam aumentos da dimensão média dos respectivos estabelecimentos comerciais, do que para Abrantes e Tomar, que seguem a tendência nacional de diminuição.

• Abrantes e Tomar apresentam estabilidade dos recursos humanos mais vincada (21% e 22% dos trabalhadores trabalham no mesmo estabelecimento há mais de 10 e menos de 19 anos)

• Abrantes e Tomar com maior expressão do peso de trabalhadores com idades compreendidas entre os 51 e os 64 anos,

indícios de que a estrutura comercial de Abrantes e Tomar seja mais conservadora e que o processo de rejuvenescimento e modernização seja mais notório em Castelo Branco, Entroncamento e Torres Novas.

Page 25: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Perfil do emprego no Comércio, Hotelaria e Restauração

Diagnóstico Territorial Prospectivo

21%

26%

23%

17%

23%

17%

11%

6%

9%

20%

19%

17%

20%

21%

25%

22%

30%

38%

38%

30%

35%

23%

22%

25%

36%

18%

30%

26%

33%

32%

38%

35%

0% 20% 40% 60%

Abrantes

Torres Novas

Entroncamento

Tomar

Castelo Branco

Sardoal

Mação

Constância

V. N. Barquinha

Gavião

Ponte de Sor

Vila de Rei

Centro

Médio Tejo

GRL

Portugal

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2008

1998

-800

-600

-400

-200

0

200

400

600

800

Abr

ante

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Vila

de

Rei

Cen

tro

Méd

io T

ejo

GR

L

Área deConcorrência

Área de Influência Área deReferência

Inferior ao 1º Ciclo do Ensino Básico 1º Ciclo do Ensino Básico

Ensino Básico Obrigatório Ensino Secundário

Ensino Superior Total

Emprego com habilitações de nível secundário ou superior (1998 e 2008)

Diferencial do salário mediano face ao País (euros) por nível de habilitações, 2008

• Em Abrantes e Tomar aumenta peso do emprego com habilitação de nível secundário/superior, embora sem atingir o patamar nacional.

• Abrantes com patamar de rigidez salarial dos trabalhadores com ensino superior que o aproxima do padrão salarial de Castelo Branco, Entroncamento e Tomar.

Page 26: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Dimensão Populacional da Cidade de Abrantes, 2001

Diagnóstico Territorial Prospectivo

* Freguesias de São João e São Vicente.. Fonte: INE, Censos 2001

• Cidade de Abrantes com uma dimensão “média” no contexto das cidades de concorrência e equiparação a Tomar em termos de representação da cidade em população e área, mas populacionalmente menos densa;

• Perda populacional e um índice de envelhecimento populacional elevado no CH de Abrantes, o que confirma a urgência de reconversão dos vectores de atractividade residencial e de fruição do espaço público. Perda populacional no CH mas ganhos na “Cidade Alargada”.

• População activa residente no CH com perfil de habilitações mais elevado.

Abrantes

CasteloBranco

Entroncamento

Tomar

T. Novas

400

800

1.200

1.600

2.000

0 10.000 20.000 30.000 40.000

Den

sida

de P

opul

acio

nal (

Hab

./Km

2)

População Total da Cidade (Nº Hab.)Dimensão da Bolha = % População da Cidade na População do Concelho

Área(Km2)2001

Pop Res. 2001

% pop. do

concelho

Densidade pop.

(hab./Km2)2001

TCMA 1991-2001

Índice Envelh.

2001

% pop. Econ. activa Habil. Sec.

Ou Sup. 2001

Centro histórico 1,45 2.801 7% 1.931,7 -1,9% 228 67,7%

Cidade Alargada* 40,41 12.548 30% 310,5 1,5% 140 52,9%

Abrantes 714,73 42.235 100% 58,9 -0,8% 186 43,4%

Page 27: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Cafés, Bares e Cervejarias 1,1%

Comércio a retalho bens alimentares, bebidas e

tabaco 0,3%

Comércio a retalho de artigos de uso doméstico

2,0% Comércio de bens culturais e recreativos

1,5%

Comércio de produtos farmacêuticos, cosméticos e

higiene 4,6%

Comércio e Reparação de Veículos, Acessórios e

Combusível 1,1%

Comércio por Grosso 2,9%

Comércio Têxteis, Calçado e Vestuário

8,2%

Outras Actividades 14,4%

Outro Comércio a Retalho

12,5%

Pastelarias e Casas de Chá 0,9%Restauração

1,8%

Serviços 54,7%

Estrutura sectorial das actividades económicas localizadas no CH de Abrantes, 2008

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Por Estabelecimentos

A destacar:• peso da dimensão de prestação de serviços (38,3% em estabelecimentos e 54,7% em

pessoal ao serviço);• peso do sector do comércio, agregadamente considerado (51,7% dos estabelecimentos e

27,2% do pessoal ao serviço), onde o “Comércio de Têxteis, Calçado e Vestuário” representa a maior parcela.

Cafés, Bares e Cervejarias 2,5%

Comércio a retalho bens alimentares, bebidas e

tabaco 0,8%

Comércio a retalho de artigos de uso doméstico

6,7%Comércio de bens culturais

e recreativos 5,0%

Comércio de produtos farmacêuticos,

cosméticos e higiene 5,0% Comércio e Reparação de

Veículos, Acessórios e Combusível

2,5%

Comércio por Grosso 3,3%

Comércio Têxteis, Calçado e Vestuário

15,8%

Outras Actividades 3,3%

Outro Comércio a Retalho

12,5%

Pastelarias e Casas de Chá 2,5%

Restauração 1,7%

Serviços 38,3%

Fonte: Com base Quadros de Pessoal, 2008

Por Pessoal ao Serviço

Page 28: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

0%

100,0%

100,0%

100,0%

20%

12%

-2%

7%

15%

0%

0%

7%

5%

-100%

6%

-1,3%

100,0%

100,0%

100,0%

17,5%

5,8%

1,7%

7,2%

3,6%

-2,8%

0,0%

0,9%

8,2%

-100,0%

5,7%

-100% 0% 100%

Cafés, Bares e Cervejarias

Comércio a retalho bens alimentares, bebidas e tabaco

Comércio a retalho de artigos de uso doméstico

Comércio de bens culturais e recreativos

Comércio de produtos farmacêuticos, cosméticos e higiene

Comércio e Reparação de Veículos, Acessórios e Combustível

Comércio por Grosso

Comércio Têxteis, Calçado e Vestuário

Outras Actividades

Outro Comércio a Retalho

Pastelarias e Casas de Chá

Restauração

Serviços

Comércio em super e hipermercados

Total

pessoal ao serviço estabelecimentos

Dinamismo das actividades económicas localizadas no CH de Abrantes (TMAC, estabelecimentos e emprego, 1998-2008)

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Fonte: Com base em Quadros de Pessoal, 1998 e 2008

A taxa média anual de crescimento de estabelecimentos e respectivo pessoal ao serviço entre 1998 e 2008 demonstra:

• a extinção dos segmentos ligados à comercialização sob a forma de super e hipermercado, referindo-se a estreita correlação que existe entre a extinção deste segmento comercial no CH de Abrantes e a rarefacção de residentes no CH de Abrantes em relação aos quais este segmento depende directamente pelas suas características de comércio de proximidade;

• o surgimento de novas linhas de negócio relacionados com os bens culturais e recreativos e artigos domésticos e o comércio a retalho de bens alimentares, bebidas e tabaco.

Page 29: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Ranking por variável etária, antiguidade e habilitações, 2008

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Fonte: Com base em Quadros de Pessoal, 2008

• Predominância de permanência do pessoal ao serviço (antiguidade) no estabelecimento, no intervalo igual ou inferior a 9 anos, o que pode indiciar alguma “juventude” do perfil de atendimento oferecido por estes estabelecimentos e evidência de maior “maturidade” do sector “Comércio por Grosso”, em que a estabilidade dos postos de trabalho é traduzida no facto de 37% destes postos de trabalho serem ocupados pelo mesmo trabalhador há mais de 30 anos.

• o comércio de produtos farmacêuticos, cosméticos e higiene e os serviços são os que concentram maior proporção de emprego com habilitações de nível secundário ou superior (60% e 52%, respectivamente).

% Pessoal ao serviçocom idade entre 14-24 anos

% Pessoal ao serviçocom antiguidade inferior

ou igual a 9 anos

% Pessoal ao serviçocom habilitações secundário

ou superior

Comércio de produtos farmacêuticos, cosméticos e higiene 6,7% 90,0% 60,0%

Serviços 19,8% 70,8% 52,4%

Outro Comércio a Retalho 4,7% 51,2% 39,5%

Comércio a retalho de artigos de uso doméstico 0,0% 61,5% 30,8%

Comércio de bens culturais e recreativos 0,0% 50,0% 30,0%

Comércio Têxteis, Calçado e Vestuário 5,7% 62,5% 26,8%

Pastelarias e Casas de Chá 16,7% 50,0% 16,7%

Cafés, Bares e Cervejarias 0,0% 28,6% 14,3%

Restauração 25,0% 83,3% 8,3%

Comércio por Grosso 0,0% 10,5% 5,3%

Outras Actividades 3,2% 74,5% 4,3%

Comércio e Reparação de Veículos, Acessórios e Combustível 0,0% 100,0% 0,0%

Page 30: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Diferença do salário mediano por sectores face ao referencial do concelho

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Fonte: Com base em Quadros de Pessoal, 2008

Remunerações medianas do pessoal ao serviço em estabelecimentos localizados no CH de Abrantes estabelecem-se em níveis inferiores ao referencial concelhio, o que:• demonstra o baixo nível de

atractividade à fixação de trabalhadores no CH, eventualmente, repelindo-os para outros estabelecimentos localizados fora do CH;

• sugere os reflexos de volumes de vendas mais baixos e consequente incapacidade de acompanhar os padrões salariais de referência no concelho. Exclui-se neste conjunto, o subsector nomeado por “outras actividades”, que agrupa outros sectores, tais como panificação ou reparação de calçado e de artigos de couro.

7 €

-224 €

9 €

10 €

-177 €

-245 €

-320 €

8 €

260 €

-48 €

-43 €

-63 €

0 €

38 €

-400 -200 0 200 400

Cafés, Bares e Cervejarias

Comércio a retalho bens alimentares, bebidas e tabaco

Comércio a retalho de artigos de uso doméstico

Comércio de bens culturais e recreativos

Comércio de produtos farmacêuticos, cosméticos e higiene

Comércio e Reparação de Veículos, Acessórios e Combusível

Comércio por Grosso

Comércio Têxteis, Calçado e Vestuário

Outras Actividades

Outro Comércio a Retalho

Pastelarias e Casas de Chá

Restauração

Serviços

Total

Page 31: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

MIAAResidência de EstudantesLoja do CidadãoLoja da JuventudeParque de EstacionamentoMercado Mais CriativoJardim do CasteloEscola de Turismo2 Parques de Estac.Oficina da CulturaWelcome Center

ESTACentro de EmpregoSegurança SocialGNRRodoviária

CM AbrantesARHMercado MunicipalServiços MunicipaisArquivo HistóricoGaleria Municipal

|DESLOCALIZA|

|PERDE|

|GANHA|

Dinâmica de entrada, saída e deslocalização de funções/ equipamentos

Diagnóstico Territorial Prospectivo

Fonte: Com base em dados CMA

O CH tem vindo a ser alvo da saída progressiva de equipamentos e de serviços públicos.

Este facto é apontado como uma das causas do processo de progressiva desertificação e perda de vitalidade do CH de Abrantes ao longo dos últimos anos.

Configura-se a necessidade de promover uma dinâmica de equilíbrio de impactes entre os equipamentos/funções que “saíram” do CH e aquelas que “entraram” no decorrer dos últimos anos.

Tendo como referência o conjunto de projectos previstos para o futuro prevê-se a criação de um conjunto de equipamentos e serviços (de maior ou menor proximidade) que fomentarão novas lógicas e dinâmicas no CH.

Page 32: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Perfil do CH – posição competitiva do concelho e CH (I)

• Abrantes posiciona-se numa posição intermédia face aos principais núcleos urbanos com os quais concorre, sendo perspectivado como “second best” e não a primeira linha de preferência, nos vectores explicativos das hierarquias urbanas instaladas (atractividade à fixação de pessoas e empresas, posicionamento face aos eixos vários de circulação, dimensão da bolsa de emprego e de população, tradição industrial e tendências de alteração do perfil de especialização produtiva, oferta de funções e equipamentos de hierarquia superior como ensino e saúde, oferta hoteleira, dinâmica do comércio tradicional e moderno).

• Abrantes manifesta tendências de êxodo e envelhecimento populacional que colocam problemas à sustentabilidade do seu desenvolvimento (económico e social). O elevado patamar médio de habilitações da população contrabalança positivamente este cenário.

• Assiste-se a um fenómeno de reequilíbrio espacial do modelo de concentração populacional no concelho de Abrantes (a população residente no concelho de Abrantes e no seu CH tende a diminuir, mas a população residente na cidade de Abrantes tende a aumentar), nitidamente correlacionado com a atractividade do modelo residencial oferecido pelas novas urbanizações (relação qualidade-preço da habitação, estacionamento, proximidade de grandes superfícies de espaços comerciais, etc.).

Page 33: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

• O tecido comercial de Abrantes apresenta uma importante estabilidade e maturidade, embora possa derivar nalgum conservadorismo e rigidez à mudança, características que prejudicam a descolagem em relação aos centros urbanos concorrentes. Abrantes apresenta crescimentos mais significativos em número de estabelecimentos do que em termos de criação de postos de trabalho, o que indicia uma tendência futura de redução dos patamares actuais de dimensão dos estabelecimentos comerciais.

• As actividades económicas do CH de Abrantes estão polarizadas em torno do comércio e serviços, evidenciando, no entanto, uma tendência de extinção de segmentos ligados ao comércio tradicional de proximidade, em larga medida associado à perda de massa crítica induzida pela desertificação do CH. Contudo, assiste-se ao “nascimento” em Abrantes de novos perfis de comércio, na área dos bens culturais e recreativos.

• Abrantes "sente-se" numa dinâmica fraca, em perda, expectante mas condicionada e pressionada a “mexer-se”, ao mesmo tempo que apresenta um capital humano interessado e com potencial de dinâmica.

Perfil do CH – posição competitiva do concelho e CH (II)

Page 34: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

• Abrantes é uma comunidade fechada, com dificuldades em lidar/aceitar os “diferentes” e “os de fora”, sobretudo se portadores de modelos alternativos. É uma comunidade que aprendeu a fechar-se para se preservar e defender de uma permanente pressão de “newcomers” ou “população em trânsito” face à sua posição geográfica estratégica e ao seu historial de crescimento e desenvolvimento (as décadas de convivência com a comunidade “militar” sediada na zona são praticamente omitidas nas suas narrativas).

• Apresenta-se também como uma comunidade que alimenta algum “elitismo”, e autocentrada na sua história fundadora (ver a relevância que o património simbólico histórico ganha nos discursos, mesmo dos mais novos!). Mais do que “saudade” de “uma identidade perdida”, esta comunidade apresenta uma identidade fundadora bastante forte assumida como um “ bem” distintivo e a “defender” e pelo qual orienta e estrutura a sua capacidade de “resiliência” a todo um historial de choques e pressões, apesar de apresentar dificuldade em identificar claramente e de forma consensual e generalizada uma “vantagem” ou “especificidade” “única” em todo esse património (à excepção da particularidade da sua gastronomia e doçaria!)

• Apresenta-se focalizada no passado. Qualquer futuro ou novidade é encarado como um “ataque” e uma “consolidação” do seu percurso de “perda”.

Perfil do CH… no despoletar envolvimento e participação na reabilitação

Page 35: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

• Apresenta problemas do quotidiano por resolver, que emergem “amplificados”, em decorrência do seu sentimento de “abandono” (“ninguém nos protege”) e “incompreensão”.

• Trata-se de uma comunidade interessada, atenta, informada, qualificada, e por isso, também, mais exigente e sensível ao que poderá estar para além do “visível” e com uma sensibilidade prévia nas “dinâmicas” de partilha de um processo colectivo. Apresenta consciência de problemas, Forças e Oportunidades e apesar de apresentar condições para se envolver, demonstrou interesse e disponibilidade para o processo.

• Sobre o sentimento generalizado de “insegurança” manifestado transversalmente, parece consolidar-se a hipótese de que para além de uma eventual expressão evidente da sua manifestação, este traduz a transferência para este domínio de um sentimento de “desprotecção” e de “falta de cuidado” por quem deveria cuidar (as instituições).

• Questão do estacionamento surge como um constrangimentos quotidianos com maior impacto na vivência do CH, sendo apontado como uma das externalidades que tem conduzido à perda de influência do CH.

• Entendimento generalizado de que o CH está “velho”, “pouco cuidado”, “abandonado”, o que se traduz numa percepção generalizada de território “pouco atractivo” e “com pouco futuro”. O estado de conservação do património edificado do CH de Abrantes surge como um dos aspectos mais apontados ao longo das sessões de auscultação realizadas, sendo o licenciamento urbanístico apontado como um dos entraves à própria “regeneração” e à “mudança de imagem” do CH.

Perfil do CH… no cruzamento entre sentimento apreendidoe reflexos do quotidiano

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ÍNDICE

1 – Pré-Diagnóstico colectivo e colaborativo

2 – Diagnóstico Territorial Prospectivo

3 – Visão e Estratégia de Intervenção

4 – Debate

Page 37: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Necessidade despoletar de um processo mobilizador e que se alimente cumulativamente dos impactos das primeiras iniciativas e da credibilidade que estas conseguirem reunir.

Incorporam as expectativas e sensibilidades recolhidas no Diagnóstico de modo a orientar a estruturação de princípios e a definir processo de abordagem mais adequado para a decisão sobre as intervenções concretas.

Os pilares da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

PILARES DA ESTRATÉGIA

[ orientação estratégica ]

Page 38: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

A. Pilar “Desbloqueador” - Estratégia, Planeamento e Gestão

B. Pilar “Sinalizador” da mudança - Vivência dos Quotidianos

C. Pilar “Mobilizador” de iniciativas e contributos - Identidade e Relações

Os pilares da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

PILARES DA ESTRATÉGIA

[ orientação estratégica ]

Page 39: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

- Nortearam a definição da Estratégia de regeneração urbana do CH de Abrantes;

- Devem ser tidos em conta e orientar a prossecução da Estratégia a todos os níveis das fases de programação, implementação e monitorização da mesma, numa abordagem que considera o processo como parte inerente e fundamental da própria regeneração.

- Devem ainda servir de norma aos juízos práticos que tiverem de ser tomados ao longo do tempo.

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 40: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

- Nortearam a definição da Estratégia de regeneração urbana do CH de Abrantes;

- Devem ser tidos em conta e orientar a prossecução da Estratégia a todos os níveis das fases de programação, implementação e monitorização da mesma, numa abordagem que considera o processo como parte inerente e fundamental da própria regeneração.

- Devem ainda servir de norma aos juízos práticos que tiverem de ser tomados ao longo do tempo.

Concluindo, de forma diferente dos objectivos e das acções, que devem ser respectivamente alcançados e concretizados, os princípios são para ser mantidos e

respeitados em todas as situações.

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 41: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

1. Autenticidade na abordagem dos sentidos e conteúdos:

...a diversidade e a diferença convivem, complementam e dialogam com a tradição e a continuidade sem as ameaçar ou substituir...

…reforçar a identidade abrindo-a simultaneamente ao convívio e integraçãodo novo...

A regeneração do CH de Abrantes deve consolidar-se como um processo de enriquecimento, de complementaridade, de continuidade evolutiva do CH existente, ao invés se tornar num agente de ruptura, ofuscação e substituição da realidade presente.

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 42: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

1. Autenticidade na abordagem dos sentidos e conteúdos

2. Multi-nível na abordagem das dinâmicas

... reflectir a complexidade do processo de regeneração e a multiplicidade e diversidade de actores e de objectivos atingir:...

... compatibilizar, coordenar, articular:

- Quotidiano + Estratégia- Para Dentro + Para Fora- Imediatas + médio/longo prazo- Simbólicas + estruturantes- Público + Privado- Materiais + Imateriais- etc. ...

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 43: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

1. Autenticidade na abordagem dos sentidos e conteúdos

2. Multi-nível na abordagem das dinâmicas

3. Co-Produção na abordagem e gestão do processo

... passagem do desconforto e descrédito para a esperança e o compromisso, através da consolidação, do desenvolvimento e da gestão de um processo no qual a Visão e a Estratégia são fruto de um “trabalho conjunto”...

Ponto de partida: desconforto & desesperança vs expectativa;1º passo: credibilização e esperança;2º passo: consolidação de sentido e compromisso;3º passo: co-produção e gestão de percursos

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 44: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Os princípios da Estratégia

Do Diagnóstico à Estratégia de Intervenção

1. Autenticidade na abordagem dos sentidos e conteúdos

2. Multi-nível na abordagem das dinâmicas

3. Co-Produção na abordagem e gestão do processo

... passagem do desconforto e descrédito para a esperança e o compromisso...

... garantir a viabilidade e sustentabilidade da Estratégia de Regeneração:

- a análise participada da realidade permite uma visão global dos problemas, recursos e aspirações em presença;

- o trabalho conjunto dos actores na definição dos objectivos da intervenção assegura a sua adesão, contribuição e emprenho na prossecução dos objectivos e na concretização das acções;

- nenhum processo de regeneração se produz sem uma ampla conjugação de esforços e acções a médio e a longo prazo.

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA

[ orientação operacional ]

Page 45: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Pontos de partidaVisão

Trazer mais Vida, atraindo mais pessoas

para vivere novos utilizadores

• Estancar esvaziamento e perda competitiva do CH de Abrantes face a outros territórios

• Manter residentes actuais e Atrair novos residentes

• Manter utilizadores actuais e Atrair novos utilizadores

• Assegurar funcionalidade adequada às novas necessidades

• (Re)Posicionar Abrantes na sua centralidade geográfica através do re(posicionamento) da centralidade do seu CH

• Validação qualificada do que existe

• Reconstrução de um Sentido e qualificação do Programa(conteúdos e processo)

Não se partedo Zero

Parte-se do Zero • Tudo de novo

Estratégia

Re-Vitalizar Do que fazer…

Abordagem… ao como fazer

Mét

odo

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oces

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bjec

tivos

• Enquadramento do que existe

Page 46: Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes Abrantes, Junho de 2011.

Cenários alternativos

Visão

Novos UtilizadoresNovos Residentes

Monofuncionalidade(especialização sectorial)Massificação

Consumo

NovosUtilizadores

Lazer

Ponto deInteresse

Ponto de

Atracção

Autenticidade + InovaçãoQuotidiano + DistinçãoQualidade na diversidade

Lazer

Consumo

Cultura

Serviços Ponto deEncontro

Ponto de

Atracção

Impacte• Marcar a diferença• Ruptura

Residentes ActuaisNovosPopulação do ConcelhoPopulação da Região

Utilizadores

Sinergia• Exaltar a identidade• Coerência

Perfil da Intervenção

Público-Alvo

Motor e Processo (concepção,

envolvimento e implementação)

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Cenário Alternativo: Fazer do CH um sítio …

Visão

Opção entre cenários alternativos: tradução na Visão para o CH

… ter a certeza que existe …

… ter a certeza que é bom …

As expectativas de quem usufrui[ a óptica do residente e do utilizador ]

… onde se passam coisas, se encontra o que fazer e o que se precisa

… onde se encontram várias coisas que fazer, com qualidade e diferentes

… onde se passam momentos agradáveis

… onde se tem de “ir”

… ter a sensação de que vale a pena ir …

… ter a sensação de que toda a gente vai …

Os objectivos de quem planeia e implementa[ a óptica do quotidiano e do diferenciado]

Lazer

Consumo

Cultura

Serviços Ponto deEncontro

Autenticidade + InovaçãoQuotidiano + DistinçãoQualidade na diversidade

Residentes ActuaisNovosPopulação do ConcelhoPopulação da Região

Utilizadores

Aprazibilidade

“Malha de Percursos”

Sinergia• Exaltar a identidade• Coerência

Frequência e cadência de

utilizaçãoConvívio

Dia-a-dia

Visãoe

ObjectivosQuotidiano

Diferenciação

Orie

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ençõ

esDisponibilidade

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RE - VITALIZAR

Qualificar e Re-Utilizar

• qualificar o quotidiano de quem lá vive, mantendo o seu interesse em lá continuar a viver

Re-Vitalizar • Qualificar o Quotidiano de quem lá vive e de quem o usa

• Trazer mais Vida, atraindo mais pessoas para viver e utilizadores

• atrair novos residentes, garantindo-lhes qualidade de quotidiano e factores de distintividade (diferenciação) competitiva

• atrair novos utilizadores (do concelho e região) através da distintividade da oferta comercial e cultural e da exclusividade no acesso a determinados serviços e funções

• assegurar uma agradabilidade transversal e compatível para residentes e utilizadores

• assegurar convergência equilibrada e compatível entre múltiplos afazer(es) – consumo, cultura, lazer, serviços – que posicione o CH como “Ponto de interesse (encontro)” de referência na região

• consolidar um sentido partilhado e a confiança entre os vários actores (residentes, utilizadores, operadores, promotores, …) que viabilize o empenho, o compromisso e a co-operação

Estratégia

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QUALIFICAR & RE-UTILIZAR (grandes eixos)

Quotidiano Diferenciação

Conforto(funcional)

Agradabilidade(sensorial)

Diversidade de afazer(es)(vivências)

Empenho e compromisso(relacional)

EssencialCH que funciona

CoerênciaCH que se sente (gosta)

ProximidadeCH que se vive

Mais ValiaCH que se distingue

Governança e GestãoCH que se governa CH que se organiza

Estratégia

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QUALIFICAR & RE-UTILIZAR através …

• Funcionalidade em termos de circulação e acessibilidade dos espaços públicos

• Ter o que precisa no quotidiano - acesso a comércio e serviços de quotidiano; Refuncionalização de usos e apropriações

Conforto

• Aprazibilidade e agradabilidade ao uso (espaços cuidados, conservados, mantidos, limpos, …)

• Coerência e imagem; ter “orgulho de…”

• Bricolage de pormenor (que distinga da periferia e de outros territórios)

Agradabilidade

• ter o que fazer no território

• ter oportunidades diferenciadas para vários afazeres e resposta diferenciada a necessidades diversas e especiais (face ao que precisa, ao que aspira, ao que distingue em qualidade)

• sentir segurança

• função socialmente útil do património

Vivências

• sentimento de confiança e sentido partilhado

• oportunidades de diálogo e co-operação

Empenho e compromisso

Estratégia

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Estratégia

EIXO 1. “um CH que funciona” (dimensão funcional e de conforto) – funcionalidade em termos de circulação e acessibilidade dos espaços públicos; ter o que precisa no quotidiano (acesso a comércio e serviços de quotidiano); refuncionalização de usos e apropriações.

EIXO 2. “um CH que se sente e se gosta” (dimensão sensorial e de agradabilidade) – aprazibilidade e agradabilidade ao uso (espaços cuidados, conservados, mantidos, limpos, …); coerência e imagem; ter “orgulho de…”; bricolage de pormenor (que distinga da periferia e de outros territórios).

EIXO 3. “um CH que se vive” (dimensão das actividades e vivências) – ter o que fazer no território; ter resposta às diversas necessidades do quotidiano; sentir segurança.

EIXO 4. “um CH que se distingue” (dimensão das actividades e vivências) – ter oportunidades diferenciadas para vários afazeres e resposta diferenciada a necessidades diversas e especiais (face ao que precisa, ao que aspira, ao que distingue em qualidade); ter características e ofertas que são únicas e conferem uma mais-valia distintiva ao território; função socialmente útil do património e lazer.

EIXO 5. “um CH que se governa e organiza” (dimensão relacional, de emprenho e compromisso) – sentimento de confiança e sentido partilhado; oportunidades de diálogo e co-operação.

EIXOS (resumo)

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QUALIFICAR & RE-UTILIZAR (ligação entre eixos e áreas sectoriais)

Quotidiano Diferenciação

Conforto(funcional)

Agradabilidade(sensorial)

Diversidade de fazer(es)(vivências)

Empenho e compromisso(relacional)

Essencial - CH que funciona

Proximidade - CH que se vive

CH que se governa (1) Governança e Gestão (2) CH que se organiza

Coerência - CH que se sente (gosta)

Mais Valia - CH que se distingue

Percursos | Espaços Público | PatrimónioCultura | Comércio | Residencial

Equipamentos |Serviços (CH como CCultural, CComercial e CResidencial)

Instrumentos Operacionais específicos

Espaço Público (bricolage de pormenor;coerência e imagem)

Património (geral)Equipamentos (uso; manutenção) Edificado (imagem de conjunto)

MobilidadeComércio (quotidiano)

Edificado (funções)

Serviços gerais de proximidadeEdificado (conservação)

Reabilitação património públicoSegurança

Macro-gestãoAnimação (reabilitação & cidadania)

Instrumentos & IncentivosGestão do processo; Comunicação

1

2

3 4

5

Estratégia

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Exemplos de Projectos Estruturantes

Estratégia

Projecto “CH como Condomínio Residencial”

Conceito: Oferecer aos residentes no CH de Abrantes a oportunidade de aceder a um conjunto de serviços que se assumam como uma mais-valia de residir no CH. Estes serviços terão por objectivo aumentar a qualidade de vida e o conforto dos residentes, tanto pela adequação da oferta às necessidades específicas do público-alvo e dos modos de vida contemporâneos, como pela minimização dos constrangimentos e limitações inerentes a residir num Centro Histórico.

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Exemplos de Projectos Estruturantes

Estratégia

Projecto “CH como Centro Cultural e Criativo”

Conceito: Tornar o CH de Abrantes num território de referência ao nível municipal e regional no que respeita aos bens e eventos culturais e ao fomento das actividades criativas e artísticas. Pretende-se garantir que o CH de Abrantes tem uma oferta cultural regular e diversificada, que não só complemente e qualifique a vivência dos residentes e dos utilizadores, como alcance a capacidade de atrair por si novos utentes. Nesta estratégia a animação do Castelo assume grande importância, pretendendo-se que este se torne num espaço privilegiado de contacto e de encontro social.

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Exemplos de Projectos Estruturantes

Estratégia

Projecto “Centro Comercial a Céu Aberto de Abrantes”

Conceito: Introduzir nas principais ruas comerciais do CH de Abrantes uma lógica de funcionamento que beneficie dos métodos de racionalização de custos e de partilha de serviços que as grandes superfícies comerciais introduziram como forma de oferecer uma grande diversidade de opções de consumo num espaço confortável, agradável e propício ao lazer.

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ÍNDICE

1 – Pré-Diagnóstico colectivo e colaborativo

2 – Diagnóstico Territorial Prospectivo

3 – Visão e Estratégia de Intervenção

4 – Debate

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Estratégia de Intervenção para o Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico (CH) de Abrantes