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Difusão é o transporte de matéria no estado sólido, induzido por agitação térmica.

Muitas reações e processos industriais importantes no tratamento de materiais dependem do transporte de massa de uma espécie sólida, liquida ou gasosa (a nível microscópico) em outra fase sólida.

Mecanismo pelo qual a matéria é transportada através da matéria

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Os átomos, em gases, líquidos e sólidos, estão em movimento constante e migram ao longo do tempo;

Nos metais e ligas metálicas, a difusão dos átomos é particularmente importante, já que a maior parte das reações no estado sólido envolve movimentos atômicos

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Processos importantes de difusão A galvanização consiste na deposição de Zn sobre

aço, sendo que parte do Zn difunde para o interior do aço

A têmpera que consiste em evitar a difusão do carbono para fora da austenita

O revenido que consiste em oportunizar saída parcial do carbono da martensita temperada, visando reduzir tensões internas

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O fenômeno da difusão pode ser demonstrado mediante o uso de um par de difusão Barras de dois metais diferentes, com contato íntimo

Par é aquecido por período prolongado e resfriado até a temperatura ambiente Metais puros nas extremidades separados por uma

região de liga dos dois metais

Interdifusão ou difusão de impurezas

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Existe uma tendência do transporte dos

átomos da região de alta concentração para a região de baixa concentração

A difusão também ocorre nos metais puros, porém neste caso todos os átomos que estão mudando de posição são do mesmo tipo;

Autodifusão

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Consiste simplesmente na migração passo a

passo dos átomos de uma posição para outra na rede cristalina.

Os átomos nos materiais sólidos estão em

constante movimento, mudando rapidamente de posição.

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Representações esquemáticas das posições atômicas do Cu e do Ni no interior do par de difusão.

Concentrações de cobre e níquel em função da posição ao longo do par.

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Representações esquemáticas das posições atômicas do Cu e do Ni no interior do par de difusão.

Concentrações de cobre e níquel em função da posição ao longo do par.

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Um mecanismo envolve a troca de um átomo de uma posição normal da rede para uma posição adjacente a vaga ou lacuna na rede cristalina.

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O segundo tipo de difusão envolve átomos que migram de uma posição intersticial vizinha que esteja vazia. Esse mecanismo é encontrado para a interdifusão de impurezas tais como hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio.

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O regime estacionário obedece a primeira lei de FICK;

A difusão é um processo que depende do tempo (t);

O objetivo de saber o tempo, é saber a rapidez que ocorre a difusão – taxa de transferência;

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A taxa é expressa como fluxo difusional (j), o qual é definido como a massa (m) que se difunde em uma seção transversal de área (A) unitária do sólido por unidade de tempo (t).

J= m/At > unidade kg/m².s ou átomos/m².s

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Nesse regime o fluxo difusional não varia com o tempo;

Um exemplo clássico é a difusão dos átomos de um gás através de uma placa metálica, na qual as concentrações/pressões de componente em difusão sobre ambas as superfícies das placas são mantidas constantes.

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Figura 1: Difusão: www.feng.pucrs.br/~schroeder/Ciência%20dos%20Materiais/Difusão.ppt

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Quando uma concentração “C” é representada em função da posição ou da distância no interior de um sólido (x), a curva resultante é denominada perfil de concentração e a inclinação em um ponto particular sobre essa curva é o gradiente de concentração.

Gradiente de concentração: dC/dx

Gradiente de concentração: ∆C/ ∆x= (Ca – Cb) / (Xa- Xb)

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Primeira lei de Fick:

Onde D é o coeficiente de difusão expresso m2 / s. O sinal negativo indica que a direção de difusão é contrária ao gradiente.

Quando a difusão ocorre, de acordo com a equação, o gradiente de concentração é a força motriz.

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Difusão em estado não estacionário

A maioria das situações práticas envolvendo difusão, ocorre

em condições de estado não estacionário.

O fluxo de difusão e o gradiente de concentração em um

ponto específico no interior de um sólido, variam ao longo

do tempo.

A figura abaixo mostra o perfil de concentração em 3

momentos diferentes do processo de difusão.

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Sob condições de regime não estacionario, usa-se a equação

diferencial parcial, conhecida por segunda lei de Fick:

Se o coeficiente de difusão é independente da

composição e portanto da posição x (o que deve ser

verificado para cada caso específico) ai a equação anterior

fica:

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Hipóteses a serem adotadas:

1- Antes do início da difusão os átomos do soluto em difusão

que estejam presentes no material estão uniformemente

distribuídos mantendo uma concentração Co;

2- O valor de x na superfície é zero e aumenta com a

distância para dentro do sólido;

3- O tempo zero é tomado como sendo o instante

imediatamente anterior ao início do processo de difusão.

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Essas condições de contorno são representadas pelas

expressões:

As aplicações das condições de contorno acima na

segunda lei de Fick fornece a solução:

Onde Cx fornece a concentração em uma profundidade

x após decorrido um tempo t .

O termo a direita é a função erro de Gauss cujos valores

são dados em tabelas matemáticas. Uma lista parcial

aparece no próximo slide:

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A solução para a segunda lei de Fick demonstra a relação que

existe entre a concentração, posição e o tempo, qual seja que

Cx, sendo uma função do parâmetro adimensional

pode ser determinado em qualquer tempo e em qualquer

posição, bastando para tanto que os parâmetros Co, Cs e D

sejam conhecidos.

Suponha que se deseje atingir uma determinada concentração

de soluto C1 em uma liga, o lado esquerdo da equação se

torna então:

Logo o lado direito da equação

também é uma constante

e subsequentemente:

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Exemplo 01

Em um processo de cementação em um aço com 0.25 % de carbono a 950ºC

com uma concentração de carbono na superfície externa de 1.2% , qual deve ser o

tempo de cementação para atingir um teor de carbono de 0.8% na posição de 0.5

mm abaixo da superfície? O coeficiente de difusão do carbono no ferro nessa

temperatura é de

Solução: Problema de difusão no estado não estacionário sendo a

composição da superfície mantida constante . As condições de contorno do

problema são as seguintes:

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Necessitamos determinar agora o valor de z cuja função erro é

0.4210. Deve-se usar uma interpolação:

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Exemplo 02

O coeficiente de difusão do cobre no alumínio a 500ºC e 600ºC são

respectivamente 4,8 X10-14 e de 5.3 X 10-13 m2/s . Determine o tempo

aproximado a 500ºC que produzirá o mesmo resultado de difusão em termos

de concentração de cobre em um ponto específico no alumínio equivalente a

10 h de tratamento térmico a 600ºC

Solução:

Na mesma posição teremos a mesma concentração de cobre logo x é

constante assim:

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Uma tecnologia que se aplica a difusão em estado sólido é a fabricação de circuitos integrados (CI) semicondutores.

Monocristais de silício são o material básico para a

maioria dos CI. Para que esses dispositivos CI funcionem satisfatoriamente, concentrações muito precisas de uma impureza (ou impurezas) devem ser incorporadas em minúsculas regiões espaciais no chip de silício, e uma maneira de se fazer isso é por meio de difusão atômica.

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Os dois tratamentos térmicos considerados para a difusão de impurezas no silício durante a fabricação de circuitos integrados são a pré-deposição e a redistribuição.

Durante a pré-deposição, os átomos de impureza são

difundidos para o interior do silício, frequentemente a partir de uma fase gasosa, cuja pressão parcial é mantida constante.

Na etapa de redistribuição, os átomos de impureza são

transportados mais para o interior do silício, de forma a gerar uma distribuição de concentrações mais adequada, porém sem aumentar o teor global de impurezas.

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Problema-exemplo 5.6 (Callister, 2012)

Difusão do Boro no Silício

Átomos de boro devem difundir em uma pastilha de silício usando ambos tratamentos térmicos de pré-deposição e de redistribuição; sabe-se que a concentração de fundo do B nessa pastilha de silício é de 1X1020 átomos/m3.

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Problema-exemplo 5.6 (Callister, 2012)

Difusão do Boro no Silício

O tratamento de pré-deposição deve ser conduzido a 900oC durante 30 minutos; a concentração de B na superfície deve ser mantida em um nível constante de 3X1026 átomos/m3. A difusão de redistribuição será conduzida a 1100

oC por um período de 2h. Para o

coeficiente de difusão do B no Si, os valores de Qd e D0 são 3,87 e V/átomo e 1X10-3m2/s, respectivamente.

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Lista de símbolos

Símbolo Significado

A Área da seção transversal perpendicular à direção da difusão

C Concentração do componente em difusão

C0 Concentração inicial do componente em difusão antes do início do

processo de difusão

Cs Concentração superficial do componente em difusão

Cx Concentração na posição x após um tempo de difusão t

D Coeficiente de difusão

D0 Constante independente da temperatura

M Massa do material em difusão

Qd Energia de ativação para difusão

R Constante dos gases (8,31 J/mol.K)

t Tempo decorrido no processo de difusão

x Coordenada de posição (ou distância) medida a direção da difusão,

normalmente a partir de uma superfície sólida

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A magnitude do coeficiente de difusão é um indicativo da taxa segundo a qual os átomos se difundem.

As espécies difusivas, bem como seu material hospedeiro, influenciam o coeficiente de difusão.

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A temperature tem a influência mais marcante sobre os coeficientes e taxas de difusão.

A dependência dos coeficientes de difusão em relação à temperature de dá pela equação:

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A energia de ativação pode ser considerada como a energia necessária para produzir o movimento difusivo de um mol de átomos.

Energia de ativação elevada resulta em um coeficiente de difusão pequeno.

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A constante pré-exponencial e a energia de ativação do Fe em cobalto são dados. Em qual temperature o coeficiente de difusão terá o valor de 2.1×10­­­­ˉ¹ m²/s?

D0 = 1,1× 10ˉ⁵m²/s Qd = 253300 J/mol RESPOSTA: T = 1518,0 K

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Quanto maior a energia de ativação, menor é a velocidade do processo e maior a sensibilidade da velocidade com a temperatura.

A energia de ativação depende do tipo de átomo, estrutura e do mecanismo.

Geralmente a energia para uma difusão por lacuna é maior que a energia da difusão intersticial.

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Os coeficientes de difusão se modificam com os caminhos de difusão disponíveis no material.

Geralmente a difusão ocorre mais facilmente em regiões estruturais menos restritivas.

A difusão ocorre mais rapidamente em materiais policristalinos do que em monocritais.

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A EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

A temperatura tem uma grande influência sobre os

coeficientes e as taxas de difusão (CALLISTER, 2011);

A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à

medida que a temperatura também aumenta (CINÉTICA...,

2010);

A equação de Arrhenius, foi proposta pelo químico sueco

Svante August Arrhenius, onde a qual expressa a

dependência da constante de velocidade (k) com a

temperatura (PERUZZO e CANTO, 2012).

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x

Coeficiente

angular (b) Coeficiente linear

(a) y

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Figura 01- Gráfico de Arrhenius.

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GRÁFICO DE ARRHENIUS

D0 conhecido como fator “pré-exponencial”, ele está

relacionado à frequência das colisões, mas também inclui

orientação e outros fatores (RAMOS e MENDES, 2005);

Qd é a energia de ativação. Representa a “barreira” de

energia que deve ser vencida antes que os reagentes se

tornem produtos; e é sempre positivo. Quanto maior o valor

de Qd ,menor a velocidade de uma reação a uma dada

temperatura, e maior será a inclinação da curva (ln k) x (1/T).

Uma energia de ativação alta corresponde a uma velocidade

de reação que é muito sensível á temperatura. O valor de Qd

não muda com a temperatura (RAMOS e MENDES, 2005);

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GRÁFICO DE ARRHENIUS

Já uma pequena energia de ativação indica uma velocidade de

reação que varia apenas ligeiramente com a temperatura (a

curva de Arrhenius tem uma inclinação pequena) (PERUZZO e

CANTO, 2012).

E uma reação com energia de ativação nula, como para certas

reações de recombinação de radicais em fase gasosa, tem uma

velocidade que é virtualmente independente da temperatura

(PERUZZO e CANTO, 2012).

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GRÁFICO DE ARRHENIUS

Figura 02- Gráfico de Arrhenius

– Energia de ativação –

inclinação da reta.

Fonte: CINÉTICA..., 2010.

Qd

Qd

Qd

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TABELA DE DADOS DE DIFUSÃO

Fonte: CALLISTER, 2011.

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GRÁFICO DO LOGARÍTIMO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO

VERSUS O INVERSO DA TEMPERATURA PARA VÁRIOS METAIS:

Fonte: CALLISTER, 2011.

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Quando o fluxo de difusão e o gradiente de concentração em um ponto específico no interior de

um sólido, variam com o tempo.

Segunda lei de Fick.

Se o coeficiente de difusão é independente da composição e portanto da posição x ai a equação

anterior fica:

FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012.

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Na prática, para um sólido considerado semi-infinito, em que a concentração na superfície é mantida constante.

Dessa forma as seguintes hipóteses são adotadas:

1- Antes do início da difusão os átomos do soluto em difusão que estejam presentes

no material estão uniformemente distribuídos mantendo uma concentração Co .

2- O valor de x na superfície é zero e aumenta com a distância para dentro do sólido.

3- O tempo zero é tomado como sendo o instante imediatamente anterior ao início do processo de difusão.

Essas condições de contorno são representadas pelas expressões:

FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012.

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As aplicações das condições de contorno acima na segunda lei de Fick fornece a solução:

Onde Cx fornece a concentração em uma profundidade x após decorrido um tempo t .

O termo a direita é a função erro de Gauss cujos valores são dados em tabelas matemáticas.

FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012.

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A função

é a integral normalizada de probabilidade ou função de erro de

Gauss. A função de erro de Gauss é definida como:

Em que

é a variável z. Os valores da função de erro de

Gauss z=erf(y), são tabulados. FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012

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Aplicando-se a Equação

é possível avaliar quantitativamente a informação da Figura a

seguir num gráfico padrão único.

FONTE: LMDMWISCH, 2005.

Page 61: Estruturas Cristalinas Compactas - UTFPR

FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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FONTE: LMDMWISCH, 2005.

Page 63: Estruturas Cristalinas Compactas - UTFPR

FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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A importância da curva mostrada está na inter-relação

existente entre a distância, o tempo, o coeficiente de difusão e

a concentração, durante a difusão. FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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Para se produzir uma determinada concentração numa certa região de um material,

ou para se conseguir difundir para dentro do material uma certa fração da

quantidade necessária à saturação total, é necessário apenas manter o mesmo valor

de

em que L é uma dimensão que caracteriza o tamanho do objeto.

A Figura apresenta um exemplo de aço cementado. Uma barra de aço com 0,24%p

de carbono inicial foi aquecida a 870°C na presença de carbono em excesso.

FONTE: LMDMWISCH, 2005.

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Solução: Difusão no estado não estacionário sendo a composição da superfície mantida constante . As condições de contorno são:

Então

Determinar o valor de z cuja função erro é 0.4210. Interpolando:

FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012.

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REFERÊCIAS CALLISTER, William, D. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma introdução. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. CINÉTICA Química equação de Arrhenius. Material didático. 2010. Disponível em: <http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/Cinetica_quimica/material/Cinetica_Quimica_Aula_4.pdf>. Acesso em abril de 2014. PERUZZO, Francisco, M.; CANTO, Eduardo, L. Química na abordagem do cotidiano. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2012. RAMOS, Bruno; MENDES, Wendel, T. Parâmetros de Arrhenius: Efeito da Temperatura na Velocidade de uma Reação. Trabalho acadêmico. Anápolis, 2005. Disponível em:<http://www.geocities.ws/ramos.bruno/academic/arrhenius.pdf>. Acesso em: abril de 2014.

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http://www.dem.uem.br/cleber/wp-content/uploads/2010/03/Capitulo-5.pdf

http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downmateriais/materiaiscap8.pdf

LMDM - Laboratório de Material Didático. Ciência dos materiais – Multimídia. Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). 2005. Disponível em: <http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao =exibir&ca p=19&top=299>. Acesso em 03 de abril de 2014.