Estudo de Branding para o Unifoa

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESIGN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO THIAGO PHILIPPE CATHARINO DE MELLO PROPOSTA DE UM ESTUDO DE BRANDING PARA A REFORMULAÇÃO DA MARCA E A ELABORAÇÃO DE UMA IDENTIDADE VISUAL PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA - UNIFOA VOLTA REDONDA 2011

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trabalho de conclusão de curso

Transcript of Estudo de Branding para o Unifoa

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESIGN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

THIAGO PHILIPPE CATHARINO DE MELLO

PROPOSTA DE UM ESTUDO DE BRANDING PARA A REFORMULAÇÃO DA MARCA E A ELABORAÇÃO DE UMA

IDENTIDADE VISUAL PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA - UNIFOA

VOLTA REDONDA 2011

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESIGN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PROPOSTA DE UM ESTUDO DE BRANDING PARA A REFORMULAÇÃO DA MARCA E A ELABORAÇÃO DE UMA

IDENTIDADE VISUAL PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA - UNIFOA

Monografia apresentada ao Curso de Design do UniFOA como requisito à obtenção do título de bacharel em Design Aluno: Thiago Philippe Catharino de Mello Orientadora: Prof. Cristiana de Almeida Fernandes

FOLHA DE APROVAÇÃO

Aluno:

Título do TCC

Orientadora:

Banca Examinadora

__________________________________________ Professor

__________________________________________ Professor

__________________________________________ Professor

AGRADECIMENTOS

Monografia apresentada ao Curso de Design do UniFOA como requisito à obtenção do título de bacharel em DesignAluno: Thiago Philippe Catharino de Mello Orientadora: Prof. Cristiana de Almeida Fernandes

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS........................................................................................................07

2. OBJETIVOS OPERACIONAIS...........................................................................08

2.1 TÉCNICOS.............................................................................................08

2.2 TEMÁTICO.............................................................................................08

2.3 MERCADOLÓGICO...............................................................................09

2.4 TAXONOMIA..........................................................................................10

3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................11

4. METODOLOGIA.................................................................................................17

4.1 DEFINIÇÃO DO PROJETO...................................................................17

4.2 DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS....................................................17

4.3 LEVANTAMENTO DE DADOS..............................................................18

4.4 TABULAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS...............................................18

4.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA ANÁLISE.......................................18

4.6 IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS/IMAGEM.....................................18

4.7 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS...........................................................18

4.8 SELEÇÃO E FINALIZAÇÃO DA ALTERNATIVA...................................19

4.9 ELABORAÇÃO DO MANUAL DA MARCA............................................19

5. CRONOGRAMA.................................................................................................20

6. LEVANTAMENTO DE DADOS...........................................................................21

6.1 TÉCNICOS.............................................................................................21

6.1.1 Branding e Identidade Visual..............................................................21

6.1.2 Referências visuais.............................................................................22

6.1.3 Centro Universitário e Faculdade integrada........................................24

6.2 TEMÁTICO.............................................................................................25

6.2.1 Marca da IES.......................................................................................25

6.2.2 Marcas concorrentes...........................................................................26

6.2.3 História do surgimento da IES.............................................................30

6.3 MERCADOLÓGICO...............................................................................35

6.3.1 Missão e Visão ...................................................................................35

6.3.2 Estratégia Competitiva da IES............................................................36

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6.3.3 Métodos de prospecção de mercado da IES......................................36

6.3.4 Stakeholders.......................................................................................37

6.3.5 Mídias e itens de aplicação da marca.................................................37

6.3.6 Dados quantitativos.............................................................................38

6.3.7 Diferencias competitivos.....................................................................42

6.3.8 Dados qualitativos...............................................................................47

7. TABULAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS............................................................50

7.1 Tabulação...............................................................................................50

7.2 Análise e Síntese dos dados..................................................................50

8. CONCEITUAÇÃO...............................................................................................61

8.1 Imagem atual..........................................................................................61

8.2 Aspirações..............................................................................................62

8.3 Conceitos...............................................................................................63

8.3.1 Estética da marca...............................................................................63

8.3.2 Atributos associados à marca.............................................................63

8.3.3 Palavras-chave auxiliares...................................................................64

8.3.4 Técnicas visuais..................................................................................64

9. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS........................................................................66

9.1 Referências visuais................................................................................66

9.2 Organização dos Brainstorms................................................................68

9.3 Geração de idéias sólidas......................................................................68

9.3.1 Brainstorms iniciais.............................................................................68

9.3.2 Brainstorms específicos (Alternativa Nº 01) .......................................72

9.3.3 Brainstorms específicos (Alternativa Nº 02)........................................78

9.3.4 Brainstorms específicos (Alternativa Nº 03)........................................81

10. SELEÇÃO E FINALIZAÇÃO DAS ALTERNATIVAS........................................85

10.1 Estudos tipográficos.............................................................................85

10.2 Finalização da alternativa nº 01...........................................................86

10.3 Finalização da alternativa nº 02...........................................................89

10.4 Finalização da alternativa nº 03...........................................................96

11. MANUAL DE UTILIZAÇÃO DA MARCA.........................................................100

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12. REFERÊNCIAS..............................................................................................106

LISTA DE IMAGENS Figura 01 ...............................................................................................................04

Figura 02 ...............................................................................................................07

Figura 03 ...............................................................................................................08

Figura 04 ...............................................................................................................08

Figura 05 ...............................................................................................................09

Figura 06 ...............................................................................................................09

Figura 07 ...............................................................................................................11

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Figura 08 ...............................................................................................................17

Figura 09 ...............................................................................................................17

Figura 10 ...............................................................................................................18

Figura 11 ...............................................................................................................18

Figura 12 ...............................................................................................................19

Figura 13 ...............................................................................................................20

Figura 14 ...............................................................................................................20

Figura 15 ...............................................................................................................21

Figura 16 ...............................................................................................................22

Figura 17 ...............................................................................................................22

Figura 18 ...............................................................................................................23

Figura 19 ...............................................................................................................23

Figura 20 ...............................................................................................................26

Figura 21 ...............................................................................................................27

Figura 22 ...............................................................................................................28

Figura 23 ...............................................................................................................28

Figura 24 ...............................................................................................................29

Figura 25 ...............................................................................................................47

Figura 26 ...............................................................................................................48

Figura 27 ...............................................................................................................48

Figura 28 ...............................................................................................................60

Figura 29 ...............................................................................................................65

Figura 30 ...............................................................................................................66

Figura 31 ...............................................................................................................66

Figura 32 ...............................................................................................................67

Figura 33 ...............................................................................................................68

Figura 34 ...............................................................................................................68

Figura 35 ...............................................................................................................69

Figura 36 ...............................................................................................................70

Figura 37 ...............................................................................................................70

Figura 38 ...............................................................................................................71

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Figura 39 ...............................................................................................................71

Figura 40 ...............................................................................................................72

Figura 41 ...............................................................................................................72

Figura 42 ...............................................................................................................72

Figura 43 ...............................................................................................................73

Figura 44 ...............................................................................................................73

Figura 45 ...............................................................................................................74

Figura 46 ...............................................................................................................74

Figura 47 ...............................................................................................................75

Figura 48 ...............................................................................................................75

Figura 49 ...............................................................................................................76

Figura 50 ...............................................................................................................76

Figura 51 ...............................................................................................................77

Figura 52 ...............................................................................................................77

Figura 53 ...............................................................................................................78

Figura 54 ...............................................................................................................78

Figura 55 ...............................................................................................................78

Figura 56 ...............................................................................................................78

Figura 57 ...............................................................................................................79

Figura 58 ...............................................................................................................79

Figura 59 ...............................................................................................................80

Figura 60 ...............................................................................................................80

Figura 61 ...............................................................................................................81

Figura 62 ...............................................................................................................81

Figura 63 ...............................................................................................................81

Figura 64 ...............................................................................................................81

Figura 65 ...............................................................................................................82

Figura 66 ...............................................................................................................82

Figura 67 ...............................................................................................................82

Figura 68 ...............................................................................................................83

Figura 69 ...............................................................................................................83

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Figura 70 ...............................................................................................................84

Figura 71 ...............................................................................................................85

Figura 72 ...............................................................................................................86

Figura 73 ...............................................................................................................86

Figura 74 ...............................................................................................................87

Figura 75 ...............................................................................................................87

Figura 76 ...............................................................................................................88

Figura 77 ...............................................................................................................89

Figura 78 ...............................................................................................................90

Figura 79 ...............................................................................................................91

Figura 80 ...............................................................................................................92

Figura 81 ...............................................................................................................92

Figura 82 ...............................................................................................................93

Figura 83 ...............................................................................................................93

Figura 84 ...............................................................................................................94

Figura 85 ...............................................................................................................94

Figura 86 ...............................................................................................................95

Figura 87 ...............................................................................................................96

Figura 88 ...............................................................................................................97

Figura 89 ...............................................................................................................97

Figura 90 ...............................................................................................................98

LISTA GRÁFICOS Gráfico 01 ..............................................................................................................39

Gráfico 02 ..............................................................................................................39

Gráfico 03 ..............................................................................................................40

Gráfico 04 ..............................................................................................................40

Gráfico 05 ..............................................................................................................41

Gráfico 06 ..............................................................................................................49

Gráfico 07 ..............................................................................................................50

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Gráfico 08 ..............................................................................................................50

Gráfico 09 ..............................................................................................................51

Gráfico 10 ..............................................................................................................51

Gráfico 11 ..............................................................................................................52

Gráfico 12 ..............................................................................................................52

Gráfico 13 ..............................................................................................................53

Gráfico 14 ..............................................................................................................53

Gráfico 15 ..............................................................................................................54

Gráfico 16 ..............................................................................................................54

Gráfico 17 ..............................................................................................................55

Gráfico 18 ..............................................................................................................55

Gráfico 19 ..............................................................................................................56

Gráfico 20 ..............................................................................................................56

Gráfico 21 ..............................................................................................................57

Gráfico 22 ..............................................................................................................57

Gráfico 23 ..............................................................................................................58

Gráfico 24 ..............................................................................................................58

Gráfico 25 ..............................................................................................................61

Gráfico 26 ..............................................................................................................61

Gráfico 27 ..............................................................................................................62

ANEXO

Thiago: Primeiramente, como é um trabalho sobre marca, eu queria saber o que você acha sobre a marca do UniFOA? Como você vê a marca do UniFOA hoje? A construção mesmo do símbolo Dauro: Veja bem, você tem o aspecto material que você vê que é um aspecto visual muito bom, muito interessante harmônico inclusive e tem o aspecto inteligente da coisa

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que ela significa o que ela traduz. Porque hoje a FOA e o UniFOA, principalmete o UniFOA representam hoje em qualidade de ensino na região um marco no ensino muito importante, porque a grnade maioria dos estudantes hoje procuram o UniFOA para estudar, e não é por questão de preço porque infelizmente nesse pais onde estudo saúde e educação teriam de ser gratuitos, porque é dever do estado e direito do cidadão infelizmente isso não existe, então nós somos obrigados a mercantilizar no bom sentido a instrução do jovem, é um absurdo num pais em desenvolvimento mas tem que se dançar de acordo com a música. Não adianta você fazer shakeaspear na terra da Dercy Gonçalves, não tem jeito.. então quando os alunos procuram justamente o UniFOA eles tem em mente o que.. o escopo deles é ter um título, um diploma que para o exterior um símbolo de qualidade e é isso que a nossa logomarca está traduzindo. Thiago: Eu falei com a Débora, ela esta ciente do projeto, e está dando um apoio fantástico e ele me deu muitos dados quantitativos sobre os alunos, e que na hora da escolha da faculdade mais de 70% escolhe o UniFOA pelo ensino de qualidade e não pelo preço, e outro questionário aplicado aqui dentro foi visto que o que eles mais vêem no UniFOA quando entram é a segurança, confiança e infra-estrutura, então acho que isso confirma muito o que você está falando. Dauro: De fato confirma o que eu disse, porque tudo é uma questão de seriedade, de postura, se você é uma pessoa que dedica a representar algo de bom para a comunidade, você investe na capacidade daqueles instrumentos todos, você começa a adquirir confiança, e é o que ocorreu com o UniFOA, graças a Deus uma instituição muito séria, que não tem “trambique”, e quando há trambique a gente tenta cortar, como foi o caso de quatro ou cinco anos atrás quando nós chamamos a policia federal num vestibular ai e prendemos uma porção de gente. Enfim a gente procura fazer a coisa toda certa, eu tenho dois netos que já tentaram fazer vestibular aqui duas vezes e não passaram e eu acho que a melhor coisa que serve para demonstrar que não há protecionismo, não há aquele individualismo de querer ajudar A, B ou C, quem merece... merece. E isso traduz isso para o público essa garantia da tranqüilidade a segurança de quem quer estudar. Thiago: Eu estava lendo justamente aquele livro do Pedro Teixeira “A Universidade nasce na curva do rio”, eu li ele quase todo para esse projeto e eu vi que foi uma iniciativa da própria comunidade de ter um centro universitário, de ter uma escola de qualidade aqui. Então a gente vê que tem uma relação muito forte com a cidade e com as pessoas da cidade, e como você vê isso até hoje? Como você acha que está esse relacionamento? Se houve alguma melhora? Dauro: Veja bem, o Pedro Carlos vivenciou isso ai o tempo todo, e ele traduz uma faceta da Fundação Oswaldo Aranha, foi justamente a faceta em que aqueles idealistas todos lutaram para instalar uma faculdade de medicina aqui e não conseguiram, deram com os burros n‟água, e foi criado primeiro a fundação Falcão Neto que faliu por inabilidade e incopetencia no bom sentido, daqueles que começaram a querer geri-la. Foi quando o prefeito de Volta Redonda, Sávio Gama, resolveu por bem ajudar a

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resolver o problema criado, e ele crio então a Fundação Oswaldo Aranha. Thiago: Foi uma escolha dele o nome? Ou não? Dauro: A escolha dele há uma divergência, nós temos um conselheiro que hoje é membro do conselho curador a meu convite, Dr. Fábio Carneiro um sociólogo, que diz ele que a idéia foi dele, e eu não vejo motivo para desmentir. O que eu sei apenas é que uma vez logo no início quando ainda se tratava da criação de uma fundação da escola de medicina, já que a outra estava falida e não tinha mais jeito, que era do pessoal do Pedro Carlos Teixeira, o Sávio, que nós éramos muito amigos, me procurou e disse: - “Ô Dauro eu estou pensando sériamente em dar o nome Oswaldo Aranha aquela fundação da faculdade de medicina e engenharia, o sonho dele era mais engenharia do que medicina, porque ele era um construtor por excelência, ai eu falei: - “Mas porque o nome como do Oswaldo Aranha internacional, e não um nome regional daqui?” e ele disse: -“Eu não posso colocar um nome regional porque vai gerar muito ciúme, vai dar muito conflito.” E de fato ele tinha razão, e o Oswaldo Aranha era o homem que era embaixador do Brasil na época em Wasignton, e que em nome do Getúlio fez todas as tratativas para trazer a usina de Volta Redonda para a cidade, a CSN a companhia siderúrgica nacional, de modo que uma homenagem que eu queria prestar ao Oswaldo Aranha como grande realizador da meta da fundação da CSN que foi ele. Então há duas versões essa do Sávio que ocorreu comigo e a outra do Fábio Carneiro que erra um sociólogo um rapaz muito competente e que participou também da denominação ele que redigiu grande parte dos estatutos da fundação, então acredito que talvez a idéia tenha até partido dele mesmo, pois ele não é um homem vaidoso e não há motivos para ele dizer que foi ele quem inventou o nome, deve ter sido ele mesmo que havia comunicado ao Sávio e o Sávio que era o homem que detinha o poder na época, resolveu houve por bem escolher aquele nome e por todos foi homologado, foi isso. Thiago: E a transição ocorreu em 1999 quando virou Centro Universitário... Dauro: ...Quando virou Centro Universitário de Volta Redonda, que era mantido pela mantenedora a Fundação Oswaldo Aranha, a Fundação Oswaldo Aranha também criada pelo Sávio para dar sustentação ao futuro centro universitário, seria o órgão mantenedor para aquelas faculdades dadas as características de fundação. Então ele resolveu criar a fundação Oswaldo Aranha, dando o nome de Oswaldo Aranha para a fundação fora isso, doou grande parte dessa fazenda aqui são cinco alqueires e poucos remanescentes da fazenda para a prefeitura que desapropriou em nome da prefeitura que era dos padres trapistas se eu não me engano, eram monges trapisatas lá de tremenbé e ele despropriou e deu auquele negócio todo mas conseguiu desapropriar, pagar e doou para a fundação Oswaldo Aranha, então a Fundação Oswaldo Aranha passou a ter um patrimônio, passou a gerir um patrimonio e ele fez mais, ele criou com o prefeito de volta redonda na época, ele criou um decreto aprovado pela camara municipal com unanimidade, uma verba de 2,5% do orçamento municipal anual para sustentar a Fundação Oswaldo Aranha, esse orçamento durou uns oito ou dez anos se eu não me engano funcionando assim, então se não fosse o Sávio Gama o prefeito

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querer encampar, querer fazer nós jamais estaríamos aqui. Porque para os outros ideal era o que eles queriam fazer mas infelizmente não conseguiram porque não sabiam o caminho certo, para nós ideal é marca de palmito, e o Sávio colocou o bonde nos trilhos. Thiago: E hoje como é a relação da FOA com o UniFOA? Continua igual antigamente? Dauro: Não, ela continua a mesma coisa uma depende da outra. Eu sou presidente da FOA convidei o engenheiro Alexandre Habbib para ser o reitor, o reitor é de livre nomeação nossa do conselho diretor e com proposta da presidência e hoje nós mantemos o melhor dos relacionamentos, o Habbib é um excelente professor, um excelente profissional, muito inteligente, muito competente de modo que a parte acadêmica é toda com ele, e a parte de infra-estrutura organizacional e toda administrativa é conosco da FOA. Thiago: Então a gente já falou um pouco da história aqui da UniFOA eu também li mas queria ouvir de você porque sempre dá um respaldo maior, mas falando um pouco da parte “empresa” do UniFOA, o que você acha que foi fundamental para o sucesso do UniFOA? Porque é inegável que na região, talvez até no estado seja um dos principais centros universitários. Dauro: Eu quando assumi a presidência da FOA, a convite do professor Jairo Joigaib e do professor Galloti eu encontrei a FOA quebrada e muita dificuldade, muita luta cheguei a conclusão que ela só teria sua autonomia só no dia que ela fosse um Centro Universitário, que ela teria independência e autonomia de escolher os cursos que iria implantar, e até mesmo do modo administrativo de lidar, e me dediquei inteiramente a isso. E encontrei um processo que devia ter um metro e meio de altura por ai assim para a implantação do centro universitário mas não tinha dinheiro, estava falido, não tinha nada e juntamente com o professor Osvaldir Denadai, que foi nosso diretor geral, que era o cargo de reitor da época uma excelente pessoa inclusive propus o titulo de benemérito da instituição para ele, ele hoje é pró-reitor do centro universitário Geraldo Di Biase. E o Osvaldir e o Jairo que é ex-presidente estavam com aquele monte de papel sem saber o que poderiam fazer, porque não tinham dinheiro se quer para pegar uma passagem para ir para Brasília ainda mais para levar aquela carga toda. Então nós começamos a catar dinheiro, inclusive do sindicato das empresas de onde nos deu quinze mil reais, do Paulo Afonso Arantes, eu falei-: “Bom já que nós não temos dinheiro vamos apelar para os nossos amigos.” Eu estava muito envolvido em políticas aquela época, tinha muitos senadores e deputados que eu conhecia e começei a manter contatos com eles e o Osvaldir e o Jairo ainda indo á Brasília e viajando ao Rio e pra tudo o quanto era lugar, entrou nisso o senador Nilo Teixeira Campos, que representava o Rio no senado Federal, aqui de Pirai e também um grande amigo nosso benemérito depois, e ali fomos conseguindo juntamente com o senador e com a senadora Emilia Teresinha, uma gaucha, e o Pedro Simom o Severino Cavalcanti que era deputado da época e vários auxiliares colocou o gabinete a nossa disposição e com isso nós conseguimos em nove meses criar o Centro Universitário de Volta Redonda gastando 22 mil reais, em uma obra que estava programada para sair em três ou quatro anos e que não se gastaria menos de um milhão e meio a dois, nós gastamos 22 mil e

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em nove meses nós conseguimos consolidar o Centro Universitário, daí nós tivemos nossa autonomia, nós tínhamos só três ou quatro faculdades funcionando aqui que eram contábeis, medicina, educação física e odonto, então eu imediatamente propus a criação de cinco faculdades enfermagem, nutrição, redes, serviço social e outra que agora não me vem a mente. Mas não bastou isso, mais cinco faculdades já iriam ajudar o centro universitário, mas eu notei que a entrada de dinheiro era pouca e a saída de dinheiro era muita, nós tínhamos que encontrar um modo de encurtar essa entrada e saída de dinheiro, então eu propus que nós modificássemos a grade curricular passando, ao invés de ano letivo, período letivo de seis meses quase me escalpelaram alegando que qualidade ia cair, que era uma série de problemas, que professor não iria agüentar, mas eu falei ou isso ou não iremos sobreviver, essa que era a realidade. Então levei esse ponto de vista ao conselho diretor, ao conselho curador também, que era o órgão definitivo, deliberativo, e eles entenderam e me apoiaram. Ai sim os períodos passaram a ser de seis meses, então nós dobramos a entrada de dinheiro que nós tínhamos durante o ano, o dinheiro entrava em janeiro em agosto, então foi quando a situação financeira da instituição começou a melhorar, e hoje graças a deus fomos aumentando o número de cursos e mantendo na maior parte a semestralidade, e com isso hoje estamos com uma potência não só em termos de qualidade educacional, como também financeiramente falando. Thiago: Tinha demanda para isso, não é? Dauro: Tinha, tinha demanda. Outros cursos não tiveram essa demanda, tinham no início, a fisioterapia hoje nós estamos acabando com ela, ela praticamente não tem mais aluno, porque esgotou o manancial, é muito difícil. São ciclos, a engenharia civil por exemplo, nós íamos fechar a engenharia civil há coisa de cinco anos atrás, porque não tinha alunos, derepente deu esse “bum” ai tremendo, é cíclico e felizmente conseguimos, ai criamos a engenharia elétrica, engenharia mecânica, ambiental, engenharia de produção ai a coisa foi crescendo dessa maneira, mas nós já com a autonomia nossa. Ai foi tudo mais fácil, não tenha dúvidas. Thiago: Ao meu ver, o UniFOA tem uma história bem tradicional, mas ao mesmo tempo ela passa muita modernidade... Dauro: ...Justamente Thiago: Como você vê isso, eu queria saber justamente a sua opnião sobre isso? Qual grau de tradição e qual grau de modernidade você vê hoje no UniFOA? Dauro: Você tem que administrar pesando dessa maneira e tentando ser equânime nas atitudes, que o conservadorismo trás credibilidade também certo, a tradição ainda funciona muito bem e a modernidade é ultra necessária para que você se atualize sempre e é isso que nós temos feito, procurando equilibrar os dois lados, mantendo o conservadorismo a tradição que é aquela que justamente nos respalda, que nos dá o nome e o que também nos dá o nome que é a modernidade a atualização de nossos ensinamentos e do nosso modo de ensinar.

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Thiago: Tradicional onde precisa ser tradicional e moderno onde precisa ser moderno.. Dauro: ... justamente, e é ai que está você achar o ponto de equilíbrio para não cair nem de um lado e nem do outro, está certo. Thiago: Se você pudesse definir uma filosofia para o UniFOA, como você acha que seria? Qual seria a filosofia da instituição UniFOA hoje? Dauro: Se dependesse do Dauro Aragão, minha filosofia seria ensinar ao alcance de todos sem ônus pra quem vai estudar, eu sou, é um paradoxo tremendo isso, porque eu sou presidente de uma instituição que muito embora seja sem fins lucrativos, mas eu sou presidente de uma instituição que precisa do dinheiro para se manter, e ao mesmo tempo eu não acredito, e detesto pensar que um aluno seja obrigado a pagar para poder estudar, é a mesma coisa que um doente seja obrigado a pagar uma consulta médica, uma operação, um tratamento médico. São duas coisas que me revoltam profundamente, que eu acho que educação e saúde direito do cidadão dever do estado, e a filosofia que eu sonho seria essa que um dia isso aqui fosse transformado juntamente com todas as instituições de ensino do Brasil em instituições abertas, gratuitas onde a juventude pudesse nelas explorar a sua inteligência o seu saber de modo tranqüilo sem pensar em dinheiro. Essa é a minha filosofia, ensinar sem gastar, sem ter ganhos. Thiago: O ensino não poderia ser um privilégio para poucos, assim como cultura também não. Dauro: ... não, não pode. Thiago: Se você pudesse falar em uma frase ou palavra qual o atual momento do UniFOA? Se ele é de expansão se é de crescimento, se é de pensamento interno, como você definiria o atual momento? Dauro: O atual momento do UniFOA é de consolidação, nós estamos consolidando esses dez anos de trabalho que tivemos, conseguimos transformar uma instituição que estava parada no tempo e no espaço em uma instituição útil, verdadeira, moderna, hoje é isso que o UniFOA representa, então nós estamos agora consolidando, tanto isso é verdade que nós tínhamos vinte e seis cursos e hoje estamos em vinte e três, ou vinte e dois. Aqueles cursos que não tem dado retorno financeiro, e não tem dado a procura necessária, nós não estamos extinguindo, mas paralisando para que numa outra oportunidade venha a ser reativado. Então nós estamos consolidando a instituição. Thiago: Até porque tem a história dos ciclos... Dauro: ...justamente, dentro dos ciclos nós estamos esperando aquele que melhor se adapta para a gente jogar para frente de novo. Thiago: Aqui dentro do campus, pelo menos eu vejo muito isso, há uma diversidade muito grande de pessoas e de cursos, justamente por pegar as três

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áreas humanas, exatas e saúde, como você vê isso? Você acha que existe uma diversidade muito grande de um curso para o outro? Dauro: A diversidade é um fato mais do que normal e natural dentro de um setor da humanidade, você vê numa indústria você tem vários setores, a diversidade de culturas que tem e dentro de uma comunidade a mesma coisa, e aqui não seria diferente e nada disso atrapalha, porque você vê alunos muita das vezes vem para cá, eu já vi acontecer, que querem estudar medicina passam, eu tenho um neto, por exemplo, filho do Júlio Aragão coordenador do curso de medicina, tem meu nome Dauro Arantes Aragão, que fez vestibular cursou dois meses de medicina abandonou por que queria ser engenheiro eletrônico, ou algo do tipo, e foi estudar lá em Santa Rita do Sapucaí, foi para lá abandonou também e no ano seguinte estava ele aqui no vestibular de novo, que resolveu fazer medicina de novo, passou cursou dois meses e largou de novo para estudar física. Ainda falei que ele ia acabar virando vendedor de bilhete de loteria, se continuar assim não vai ter jeito. Ele largou a física também e hoje está no segundo ano de direito aqui na UFF. Então essa diversidade existe e você encontra alunos aqui com condição financeira muito boa, como existe gente que luta com a maior dificuldade para poder pagar uma mensalidade e a gente procura até ajudar dentro do que é possível fazer, infelizmente não se pode fazer para todos, você tem que selecionar mais pelo coração do que pela mente, essa que é a realidade, mas essa diversidade existe, e é graças a essa diversidade que nós atendemos a todos os setores da atividade humana em termos de estudo. Porque você encontra um que gosta de medicina depois larga e vai fazer física e depois volta e acaba fazendo direito, outro faz direito e acaba querendo fazer odontologia e por ai vai, e essa diversidade tem o seu valor e tem a sua razão de ser. Thiago: Você acha que essa diversidade é um motivo de orgulho para o centro universitário? Dauro: Eu acho, eu acho. Porque de qualquer maneira está colaborando para a formação intelectual do aluno. Thiago: Até porque saber conviver com a diversidade é um valor muito grande.. Dauro: ... é um valor muito grande, não tenha dúvidas. Thiago: Agora como eu estou lá na empresa júnior, estou sempre encontrando o Dario por lá, estou começando a aprender um pouco sobre esse mundo dos negócios, e como não sei muito procuro sempre algumas referências em empresas, pessoas, companhias, seja o que for. Você tem alguma referência assim para administrar esse Centro Universitário? Dauro: Olha, sinceramente que não, eu acho que a experiência ela nasce justamente por ai, por esse campo, hoje vocês estão na empresa júnior e vocês estão aprendendo a administrar, estão aprendendo a investir, estão aprendendo a ultrapassar obstáculos,

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e é ai que nasce o empreendedor é ai que nasce a pessoa que quer crescer na vida, e o que quer que os seus ideais vençam, o que é mais importante. Então isso é importantíssimo na vida do estudante, do cidadão que ele trilhe por um caminho, geralmente, muito ético, muito sério e com propósito muito elevado de servir-se mas também servindo a própria comunidade, e é por ai que é o grande caminho. Não tenha dúvidas. Thiago: Você acha que os formandos do UniFOA são empreendedores? Que aqui eles conseguem pegar bem esse espírito? Dauro: Isso depende muito do aluno, do cidadão, você encontra todos os tipos de pessoas, nós buscamos incutir e incutimos ainda mal, é bom que se frise, essa mentalidade no nosso aluno, mas não é só culpa nossa, é culpa também do aluno que não assimila ou não quer assimilar ou se sente impossibilitado de assimilar. Como nossos professores, nossos mestres, nem todos pensam assim e se dedicam assim, porque grande parte ainda faz o magistério de bico, um bico para poder sobreviver. Não existe uma pessoa, existem mas são pouquíssimas, que vivem em função do magistério para ensinar exclusivamente, como tem os países mais adiantados. Seria ótimo se nó pudéssemos ter isso, mas infelizmente, os dois lados, tanto o discente quanto o docente, você encontra falhas para a formação disso. Thiago: Eu fiz essa pergunta que não estava nem aqui, veio agora porque eu me pego até como exemplo disso, que eu posso falar que tudo o que eu sei hoje como profissional, que eu vou me formar no final do ano, foi graças ao UniFOA, porque eu entrei aqui sem saber realmente nada, sem saber até se era aquilo que eu queria fazer, mas ai eu acreditei no curso, acreditei na instituição... Dauro:... e acreditou em você. Thiago: Eu acho que acreditei até mais na instituição e no curso do que em mim no início e hoje eu acredito em mim mesmo... Dauro:... mas geralmente e assim mesmo, o caminho é esse. Thiago: E eu não sabia nada do mundo dos negócios, eu tinha dificuldades até em lidar com pessoas, hoje lá na empresa júnior eu estou aprendendo muito. Dauro: E você deve ter outros colegas seus que não pensam da mesma maneira. Thiago: Não, com certeza não. Que talvez precisassem um pouco mais disso. Mas isso já é uma questão de perfil de aluno. Dauro: Você não consegue talhar um perfil ideal de aluno.. Thiago: ...a gente consegue imaginar um ideal de aluno, só não consegue achar ele.

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Dauro:Mas ideal é “marca de palmito”. Thiago: Bem só para fechar, também para não tomar muito seu tempo, como você vê o futuro do UniFOA? Como você imagina isso? Dauro: Olha, eu acho que o UniFOA tem tudo para se transformar em Universidade, a grande meta dos instituidores e dos dirigentes da FOA é justamente transformá-la em universidade, falta muito ainda para chegar esse caminho, mas de qualquer maneira, eu acho que dentro de oito a dez anos nós teremos mais um curso de mestrado e dois cursos de doutorado, quando nós estivermos na plenitude desses cursos, ai nós teremos condições de transformar o Centro Universitário em Universidade. Thiago: Essa é a meta principal hoje? Dauro: Eu acho que a meta principal é essa, administrativamente falando. Mas idealisticamente falando é melhorar o conteúdo não só mental, mas moral do aluno, e quando eu falo aluno eu falo de todos nós, do ser humano que aqui habita, que aqui freqüenta, melhorar essa posição moral intelectual para que a gente possa oferecer de fato para o país um trabalho a altura que o país merece para se desenvolver. Estamos entregues a meia dúzia de analfabetos que estão ai só se locupletando, os exemplos estão ai, vocês estão vendo toda hora, mas se Deus quiser e nós conseguirmos dar uma formação moral para os nossos jovens, dar exemplos aos nossos jovens, nós teremos condição de amanhã, daqui a um século ou dois ter um grande país, não tenha dúvidas. Thiago: Vocês nessa transição para Universidade tem a pretensão de expandir o UniFOA para outros lugares do estado? Ou não? Dauro: Não ai naturalmente dentro de pouco tempo eu estou saindo daqui, talvez mais uns quatro anos no máximo, se eu sobreviver, eu estarei saindo daqui. Mas a tendência de uma universidade é caminhar a procura de novos veículos, de novos caminhos, de novas sendas, de novas trilhas e dentro do estado do Rio e mesmo fora nós teríamos condição de poder fazer isso como outras grandes universidades fazem, não baseado em mercantilismo, seria fruto de um ideal muito forte. Thiago: Bem Dauro, é isso, eu queria te agradecer pela oportunidade, pelo espaço, e pela contribuição ao meu trabalho. Foi sem dúvida nenhuma bastante enriquecedora. Muito obrigado. 1 OBJETIVO

Elaborar um estudo de branding para a identificação e conceituação da

imagem do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, gerando a partir

desse estudo uma nova identidade visual para a instituição de ensino.

23

2 OBJETIVOS OPERACIONAIS

2.1 Técnicos:

Projetuais:

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- Estudar as áreas de branding e como elas serão aplicadas no projeto.

- Entender o diferencial entre branding e identidade visual.

- Pesquisar sobre qual metodologia seguir no desenvolvimento da nova

marca.

- Estudar assuntos pertinentes ao processo criativo, como cores e

tipografia.

Institucionais:

- Definir o que é prospecção e levantar os métodos já utilizados.

- Diferenciar Centro Universitário de Universidade e Faculdade Integrada.

Referenciais:

- Buscar exemplos de manuais de marca similares e planejamentos de

identidades visuais.

- Buscar materiais gráficos semelhantes.

2.2 Temáticos:

Marca:

- Levantar a história visual do UniFOA (campanhas, marcas antigas)

- Da marca atual, buscar a sua história completa (quem fez e qual seus

critérios de criação?)

- Analisar estruturalmente a atual marca da IES.

- Fazer uma análise morfológica das marcas similares e concorrentes.

Institucionais:

- Explicar o que é FOA e UniFOA distinguindo-os.

- Pesquisar sobre o surgimento do UniFOA.

- Levantar a importância e a ligação de Oswaldo Aranha com a

universidade.

- Levantar a história do Centro Universitário e seus personagens desde

seu surgimento.

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Mercadológicos:

- Qual é a estratégia competitiva da IES.

- Levantar fatores diferenciais com a equipe de marketing: facilidades de

ingresso, descontos, bolsas.

-Causas apoiadas pela instituição: Causas sociais, eventos beneficentes,

parcerias, sustentabilidade.

- Buscar a área de atuação da UniFOA no estado.

- Vantagens da empresa para os alunos: ingresso no mercado de trabalho,

pós-graduação, empresas parceiras.

- Conseguir informações sobre o plano de desenvolvimento institucional.

2.3 Mercadológicos:

Marca:

- Descobrir a área de atuação da marca.

- Buscar quais as atuais mídias e itens de aplicação da marca.

- Buscar mídias utilizadas pela instituição para divulgação da marca.

- Avaliar a atual imagem da marca no meio acadêmico.

- Localizar o atual posicionamento da marca e o desejado.

- Buscar campanhas de marketing utilizadas pela instituição.

Dados Existentes:

- Levantar informações quantitativas com a equipe de marketing:

concorrentes, alunos, locais, formas de ingresso, público-alvo.

- Identificar os stakeholders do UniFOA.

Dados Inexistentes:

- Elaborar questionário para levantamento de dados qualitativos, para

serem aplicados em alunos da IES.

26

2.4 Taxonomia da pesquisa

(Figura: 01, Taxonomia da pesquisa realizada)

3 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho de conclusão de curso visa a utilização do conhecimento na

área de branding para a criação de uma nova marca e sua aplicação em uma

identidade visual consistente, conhecimento este ainda pouco utilizados no Brasil, como

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confirma Silva A. (2003, 35p.) “Nossa imagem corrente de marca, pouco nos equipa

para termos marcas globais. Falta imagem de marca no Brasil. Falta dominar o

branding para conseguirmos espalhar e impor os nossos padrões mundo afora.”

Por acreditar que a atual marca da instituição tem baixo brand-equity, este TCC

propõe uma reformulação de seu logotipo afim de melhorar seu reconhecimento e

imagem diante do público, fato decisivo na hora da escolha do produto/serviço, o que é

corroborado no livro “Branding e Design – Identidade no varejo”, no seguinte trecho:

O reconhecimento é a lembrança que o consumidor tem de uma marca. A falta de tempo e de paciência dos consumidores vêm diminuindo muito o tempo de decisão de compra. Pesquisas indicam que algo entre 40% e 70% delas ocorrem no ponto-de-venda, o que demonstra que o reconhecimento de uma marca apenas no momento da compra pode representar a sobrevivência

de muitas indústrias. Silva A. (2003, 29p.)

Devido ao tempo de existência e pelo crescimento do Centro Universitário de

Volta Redonda, que vem ganhando cada vez mais valor no mercado, sua marca está

ultrapassada e sua estética não condiz com sua imagem atual. A proposta deste projeto

é, através de estudos de branding, buscar a imagem da instituição para que assim seja

elaborada uma nova marca adequada a esses aspectos. Pela presença de outros

logotipos semelhantes no mercado, a percepção da marca fica comprometida, sendo

portanto outro objetivo deste TCC a criação de uma identidade própria para o UniFOA.

Como descrito por Silva A. (2003, 35p.) “A falta de inteligência de algumas empresas

brasileiras faz com que determinadas marcas e serviços similares percam um pouco do

charme de ser marca. Diluindo sua imagem de diferenciação, levando-as ao critério de

escolha pelo menor preço.”

Como citado no parágrafo anterior poucas empresas tem a preocupação com suas

marcas, fato que pode ser considerado ponto negativo e ao mesmo tempo uma

oportunidade de se sobressair aos concorrentes. O intuito é utilizar-se do design,

através da criação de uma marca visualmente e estruturalmente correta como meio de

diferenciação das outras instituições, ter sua marca atualizada e coerente com a

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imagem do seu negócio é fundamental. De acordo com os livros “Branding e Design –

Identidade no varejo”, no primeiro texto, e “A prática do design gráfico – Uma

metodologia criativa”, a idéia é corroborada:

“Um Projeto de posicionamento bem estruturado deve ser suficiente para a criação de uma marca que seja única, durável e resistente às investidas dos concorrentes.” (SILVA A. 2003, 30p.)

“A cada dia, a saturação de mensagens visuais torna mais difícil

destacar uma em especial e ninguém pode nos garantir que pelo simples fato de veicular uma mensagem ela vá chegar a seu destinatário.” (FUENTES, 2009, p.)

Outra necessidade a ser solucionada no presente projeto é a de se criar uma

marca que consiga agregar valor para a instituição. É de fundamental importância que a

marca tenha estima, fato que se relaciona a uma alta percepção de valor e que se bem

empregada ela passa a ser tão importante que adquiri valor próprio, idéia que é apoiada

por Kotler em seu livro “Princípios de marketing” onde ele cita alguns analistas que

consideram as marcas seus itens mais perduráveis, mais até que seus produtos, e

exemplifica com o depoimento de um ex-CEO do McDonald‟s que diz:

“ Se cada ativo que possuímos, cada prédio e cada equipamento, fosse destruído em um terrível desastre natural, seríamos capazes de tomar emprestado o dinheiro para substituir muito rapidamente esses ativos em função do valor de nossa marca... A marca é mais valiosa que todos esses ativos”. (KOTLER, 2007, p.)

Nesse mesmo livro Kotler coloca que uma marca forte tem um alto brand-equity,

fato diferencialmente positivo em relação ao cliente, proporcionando também vantagens

competitivas gerando alto grau de fidelidade por parte do cliente.

Uma das razões pelo qual o este trabalho de conclusão de curso está sendo

realizado é pela identificação de erros de sintaxe visual na marca utilizada pelo Centro

Universitário. Este é um fator de extrema importância na criação de uma marca que

funcione, ela precisa ser estruturalmente bem construída, para que seja fácil de

29

identificar e reconhecer, como diz Donis (2007, 18p.):“A sintaxe visual existe. Há linhas

gerais para a criação de composições. [...] O conhecimento de todos esses fatores

pode levar a uma melhor compreensão das mensagens visuais.”

Ainda nesse mesmo livro o autor explica a grande necessidade física e

psicológica do equilíbrio para o homem, e ainda classifica o equilíbrio como a referencia

visual mais forte do ser humano, por seu caráter consciente e inconsciente de fazer

diagnósticos visuais imediatos. Aprofundando-se um pouco mais nesse tema, o autor

descreve que o senso de equilíbrio humano baseia-se em uma referência de uma

construção horizontal-vertical, como visto na imagem abaixo:

(Figura: 02, Demonstração do eixo horizontal-vertical em imagens)

Esse mecanismo, não proposital, de reconhecimento instintivo, tanto para a

presença ou ausência de uma regularidade no objeto que está sendo observado. Em

uma mensagem visual equilíbrio e regularidade funcionam como orientadores para o

receptor, na falta desses dois itens ele fica desorientado. Analisando o equilíbrio

apenas do símbolo do UniFOA vemos nitidamente um desequilíbrio nítido na imagem,

onde a concentração do peso da imagem está no lado esquerdo:

(Figura: 03, Teste de equilíbrio do símbolo da marca do UniFOA)

30

Analisando a marca vemos a alteração do equilíbrio do lado esquerdo para o

direito, mantendo o desequilíbrio. Ainda em seu mesmo livro, Donis A. Donis diz que o

circulo é um elemento que parece não ter estabilidade, porém sua estabilidade existe.

No caso da marca da UniFOA, apesar de não ser um circulo sugere um, porém parte do

texto fica para o lado de fora desse circulo proposto, quebrando o equilíbrio.

(Figura: 04, Testes de equilíbrio da marca do UniFOA)

Como demonstrado acima a marca do UniFOA não possui equilíbrio, estando

estruturalmente incorreta, e sendo o produto deste trabalho o desenvolvimento de uma

nova marca, será levado em conta o erro que o atual logotipo apresenta para que o

resultado não possua os mesmos problemas.

Outro problema estrutural que será levado em conta é a questão da construção

geométrica onde a atual marca apresenta falhas de proporção, que mesmo sendo

pequenas tem grande importância. Gilberto Strunck, em seu livro “Como criar

identidades visuais para marcas de sucesso”, fala sobre a importância de se ter uma

malha construtiva no momento de fazer aplicações em grandes espaços, ou para outros

tipos de aplicação como, por exemplo, estampagem em metal, silcagem e etc. No caso

da marca do UniFOA existe um erro de proporcionalidade delimitado na figura abaixo,

que compromete toda sua malha construtiva.

31

(Figura: 05, Manual Geometrização da marca do UniFOA)

Além da malha construtiva, outro aspecto que não foi pensado na criação deste símbolo

foram os testes de redução da marca, tendo em vista que ao reduzir o tamanho da logo

para uma aplicação, em uma caneta, por exemplo, atrapalha seu entendimento. Expõe

Strunck (2007, 97p.) no capitulo “Como não fazer um logotipo”, no item 5 que: “Foram

usadas linhas ou espacejamentos muito finos em seu desenho. Eles não irão resistir a

reduções, não serão vistos a distancia e terão problemas de legibilidade quando

representados em negativo.” O que ocorre com a marca do UniFOA é que o texto

“Centro Universitário de Volta Redonda” ao ser reduzido implica no comprometimento

da legibilidade do escrito.

(Figura:06, Teste de redução da marca do UniFOA)

A utilização tipográfica em materiais gráficos (livros, marcas, jornais, cartazes,

sites e etc) tem papel fundamental em suas composições, pois possuem cargas

estéticas emocionais que trabalham a diferenciação dessas peças gráficas. Rodolfo

Fuentes nos trechos de seu livro “A prática do design gráfico – Uma metodologia

criativa”:

32

“A tipografia cumpre funções claramente diferenciadoras entre os diversos componentes textuais.”, e “Por que utilizar um tipo e não outro? Existem razões técnicas, razões estéticas, razões de código, e finalmente, mas não menos importante, razões afetivas e de eficácia comunicativa.” (FUENTES, 2009, X p.)

No caso da marca do UniFOA o problema da tipografia é a utilização de uma fonte

corriqueira, e por ser tão comum compromete a concepção de uma identidade própria

para a instituição. Em alguns casos empresas possuem marcas com tipografias criadas

exclusivamente para elas ou fontes com leves alterações, justamente para criar essa

identidade única. Como cita Fuentes (200X, 32 p.): “Os grafites, os bitmaps, as texturas

fractais e de vídeo, as identidades corporativas de forte inclusão são muitas vezes pretexto para

a criação de novas fontes tipográficas.”.

O trabalho de criação ou ajuste de uma fonte requer a obediência de alguns

padrões tipográficos para que essas alterações não sejam feitas com erros em sua

estrutura visual, primar por esta coesão é papel do designer e também objetivo deste

trabalho de conclusão de curso. Como afirmado no livro “A prática do design gráfico –

Uma metodologia criativa” de Rodolfo Fuentes:

“Obviamente conseguir bons resultados nesta disciplina (tipografia) é trabalho de especialistas e a eles se dirigirá o designer quando quiser explorar a possibilidade de utilizar a personalidade intransferível, a calidez e a força expressiva dos elementos caligráficos em coordenação com outros materiais visuais.” (FUENTES, 2009, 31 p.)

4 METODOLOGIA

A metodologia escolhida para a realização do trabalho foi uma adaptação das

metodologias sugeridas nos livros Branding e Design, de Adriana Costa e Silva, do

Livro Briefing, de Peter L. Phillips, do processo sugerido no livro Design de Identidade

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da Marca, de Alina Wheeler e do livro Design Thinking, de Tim Bronw. Metodologia esta

que pode ser ilustrada pela figura retirada do livro, do próprio Tim Bronw, Design

Thinking:

(BROWN, 2010, 63p.)

(Figura: 07, Modelo de metodologia adotado)

O trabalho em questão cumprirá as seguintes etapas para o seu cumprimento total:

-Definição do Projeto

-Determinação dos Objetivos

-Levantamento de dados

-Tabulação e análise dos dados levantados

-Representação gráfica da análise dos dados

-Identificação dos conceitos/ imagem

-Geração de alternativas

-Seleção e finalização da alternativa escolhida

-Elaboração do manual da marca

-Apresentação dos resultados

Sendo definidas as etapas, ficam também definidos os encargos e suas finalidades:

4.1 Definição do Projeto

34

Delimita-se o que será realizado no projeto em questão em um formato de

visão macro, onde se define de forma sucinta o produto final de seu trabalho.

4.2 Determinação dos objetivos

Fase na qual se identifica os pontos a serem explorados e pesquisados a

fim da realização de um trabalho mais completo, atingindo resultados coerentes

com o que foi proposto na etapa anterior. A determinação destes objetivos

desmembra o que será necessário para a realização do projeto, desde o

levantamento de dados técnicos, temáticos e metodológicos penitentes a todo o

processo, servindo também como apoio para a organização do trabalho e

montagem dos cronogramas.

4.3 Levantamento de dados

Nessa etapa busca-se conteúdos temáticos e técnicos como repertório

para a realização do projeto, sendo considerados conteúdos temáticos

informações relativo a natureza do trabalho em questão, e técnicos os artifícios

necessários para a produção daquele resultado. Nesse trabalho de conclusão de

curso serão pesquisados alguns itens como a imagem da marca, público-alvo, os

diferenciais do UniFOA e etc. O objetivo dessa etapa é possuir informações

suficientes e coerentes para o projeto, afim de reduzirem os riscos de erro.

4.4 Tabulação e análise dos dados levantados

Na fase de tabulação e analise, todo conteúdo pesquisado na etapa

anterior é estudado e organizado, para que todas as informações sejam

condensadas em idéias mais sintetizadas, ajudando no foco do projeto. Esta

etapa gera resultados fundamentais ao decorrer do trabalho.

35

4.5 Representação gráfica da análise dos dados

Nessa etapa os resultados gerados na tabulação e analise são colocados

de forma organizada e visualmente coerente. Transformando números em

gráficos ou infográficos afim de tornar mais fácil seu entendimento.

4.6 Identificação dos conceitos/ imagem

Com as informações geradas e processadas nas três etapas anteriores,

busca-se a conceituação do que será realizado, no caso a imagem da nova

marca a ser criada.

4.7 Geração de alternativas

Em cima dos conceitos gerados são feitos brainstorms de criação, afim de

buscar formas e linhas estéticas a serem seguidas.

4.8 Seleção e finalização da alternativa escolhida

Geradas as alternativas, é escolhida a forma que será trabalhada e

finalizada. A finalização consiste na adequação aos padrões técnicos corretos,

como equilíbrio, geometrização, proporção e etc. É feita também a escolha

tipográfica e estudos de combinação de cores.

4.9 Criação do manual da marca

Segundo Strunck,”Do manual deve constar absolutamente tudo. Os

elementos institucionais, as assinaturas visuais e seus empregos. Ele deve ser

simples e objetivo, exemplificando visualmente o que pode e o que não pode ser

feito.” Basicamente o manual serve como um guia para o cliente usar a marca de

maneira correta, para que não sejam perdidos os seus aspectos estéticos.

36

37

6 LEVANTAMENTO DE DADOS

Segundo a taxonomia criada a partir dos objetivos operacionais o levantamento

de dados foi segmentado em três filos, o técnico, o temático e o mercadológico. Assim

seguirá a ordem de apresentação do conteúdo levantado nas pesquisas.

6.1Técnicos

No filo denominado técnico, busca-se informações sobre a parte técnica

do processo de design, no sentido de busca de metodologias, busca de

referencias visuais e bibliográficas para o decorrer do projeto.

6.1.1 Branding e Identidade Visual

Branding e SIV (sistema de identidade visual) são termos com grande

importância dentro do projeto e que por vezes são confundidos, logo, definiu-se o

que é branding e o que é identidade visual para que fiquem registradas suas

distinções:

José Roberto Martins, em seu livro “Branding – Um manual para você

criar, gerenciar e avaliar marcas”, trata branding com uma visão voltada para o

lado de gerenciamento de uma marca, onde o processo tem por finalidade levá-

la além de seu papel econômico e aproximá-la mais da vida de seu público: “.

Idéia reforçada por Luciano Deos presidente do Gad‟ e da Abedesign

(Associação Brasileira das Empresas de Design), “Branding é um processo de

construção e gerenciamento de marca. O processo de construção tem toda uma

definição de estratégia de marca, de posicionamento e uma série de aspectos

que serão a alma desta marca.” (SILVA, A. 2003 13p.)

Identidade visual é uma forma de disseminar e criar uma uniformidade

visual aplicada aos mais diversos meios a fim de fortalecer a imagem da

38

empresa e sua marca, através de repetições constantes, em alguns casos até

mesmo inconscientes. No livro “Como criar identidades visuais para marcas de

sucesso”, Gilberto Strunck a define como:

“A identidade visual é o conjunto de elementos gráficos que irão formalizar a

personalidade visual de um nome, idéia, produto ou serviço. [...] Devem

informar, substancialmente, à primeira vista. Estabelecer com quem vê um nível

ideal de comunicação.”, e “Assim é fundamental para o sucesso das

marcas apresentarem identidades visuais consistentes, que propiciem

seu efeito cumulativo.” (STRUNCK, 2007, Xp.)

6.1.2 Referências visuais

Para a realização do projeto buscou-se em grandes empresas manuais de

utilização de marcas, assinaturas visuais e manuais de identidades visuais, afim

de ser utilizados como referencia, visando o conteúdo que foi usado e como foi

colocado de forma que auxilie a produção de um trabalho mais profissional.

Manual de utilização da marca

39

(Figura: 08, Manual da marca Petrobrás –

Assinaturas e versão

monocromática da marca)

(Figura: 09, Manual da marca Petrobrás –

Aplicação da marca em versão branca e

sobre fundos coloridos)

8

(Figura: 10, Manual da marca Petrobrás –

Paleta de cores)

(Figura: 11, Manual da marca Petrobrás –

Assinaturas e teste de redução)

8

Manual da marca Fiat

(Figura: 12, Manual da marca FIAT – Versões de aplicação da mar

9

(Figura: 13, Manual da marca FIAT – Versão monocromático e negativo da marca)

(Figura: 14, Manual da marca FIAT – Áreas livres ao redor da marca)

10

(Figura: 15, Manual da marca FIAT – Tipografias institucionais)

11

Identidade Visual SAMU

(Figura: 16, Manual de identidade visual do SAMU – Padrões de aplicação da marca em

unidades móveis)

(Figura: 17, Manual de identidade visual do SAMU – Aplicação da marca em um totém)

12

(Figura: 18, Manual de identidade visual do SAMU – Aplicação da marca na frota)

(Figura: 19, Manual de identidade visual do SAMU – Aplicação da marca em uniformes)

13

6.1.3 Centro Universitário e Faculdade integrada

Para compreender as etapas de transição de um centro de ensino superior para se

tornar um Centro Universitário, é preciso saber as diferenças e definições entre

faculdade integrada e Centro Universitário. Segundo site do MEC:

Por definição da Lei de Diretrizes e bases, as Universidades gozam de autonomia plena , isto é, não precisam de autorização do Ministério da Educação para criar novos cursos, sede, aumentar ou diminuir o numero de vagas, fechar cursos, expedir diplomas. Mais do que a informação na graduação, as universidades oferecem pesquisa e extensão. Além disso, elas precisam ter 70% do corpo docente formado por professores titulados e oferecer cursos em pelo menos cinco áreas do conhecimento. Os Centros Universitários também têm certas autonomia , e precisam ter 70% de professores titulados, mas não são obrigados a fazer pesquisa. Também não precisam oferecer pós-graduação stricto sensu. Já as Faculdades Integradas e Institutos superiores não gozam de nenhuma autonomia . Precisam de autorização do MEC para fazer qualquer coisa. Seus diplomas têm de ser registrados por uma universidade, os professores não precisam ser titulados, e só oferecem cursos de graduação ou pós graduação lato sensu.

6.2 Temáticos

Na pesquisa temática levanta-se informações sobre o assunto tratado

especificamente neste projeto, como por exemplo, a história do local/empresa,

analisa-se marcas e materias gráficos dos concorrentes.

Sendo o tema do trabalho de conclusão branding e identidade visual,

foram buscadas informações sobre a história da marca, e da história da empresa

desde seu surgimento.

6.2.1 Marca da IES

Atravéz da coleta de dados junto a equipe de marketing do UniFOA

descobriu-se, dentre outras coisas, que:

14

“Em relação à história, o que posso adiantar é que foi feita uma licitação em três agências para criação da nova marca. Foram duas agências do Rio e uma de Volta Redonda. A vencedora, por decisão da direção da FOA, foi a Usina Gráfica de Volta Redonda. No entanto, não foi realizado nenhum estudo de mercado para criar a nova marca, somente seguiu-se a tendência das “elipses”, muito comuns naquela época.”

De acordo com informações obtidas atravéz do livro “A Universidade nasce na curva do

Rio” de Pedro Carlos Teixeira da Silva, e do DVD Projeto Memória 2005, constatou-se

que a marca da UniFOA foi criada em 1999 com a conquista do título de Centro

Universitário. Constata-se que algumas composições gráficas como a tipografia em

caixa alta da palavra FOA, a paleta de cores com grafismo em azul e tipografia em

preto, fazendo referências a marca da Fundação. Uma forma de agregá-la ao momento

pelo qual se passava a Universidade. O elemento de ligação desses dois períodos é a

elipse que abraça a tipográfica, trazendo a sensação de união dos momentos.Segundo

Strunck (2007, 93p.), “(modismos gráficos) Podemos utilizá-los, mas sabendo que as

possibilidades de eles virem a parecer fora de moda em pouco tempo são grandes.[...]

esta virada de milênio pudemos observar uma grande tendência para o uso de elipses,

ou parte delas[...]”.

No livro “A Universidade nasce na curva do Rio” pesquisado, foram

encontradas informações sobre a marca da Fundação Oswaldo Aranha (FOA),

segundo o recorte do trecho:

“As marcas de fundações têm elementos gráficos característicos. Normalmente usam como símbolo a fachada de suas sedes ou algo que lembre o local. A Fundação Oswaldo Aranha, FOA, não fugiu a regra, nos trazendo elementos da arquitetura dos prédios, fazendo alusão aos arcos superiores das construções finalizadas em 1984. O uso de tipografia serifada também tem bastante recorrente. Serifas são pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes de letras. São tipos tradicionais, comumente usados em jornais, revistar, livros e transmitem uma sensação de credibilidade à instituição e respeito ao passado , mostrando assim uma referência, visual a histórica da FOA.”

6.2.2 Marcas concorrentes

Após o levantamento das marcas da FOA e do UniFOA, e suas histórias.

15

Buscou-se também as marcas dos concorrentes regionais da instituição. Sendo

elas: Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Associação Educacional Dom

Bosco (AEDB), Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB), Universidade

Severino Sombra (USS) e Centro de Ensino Superior de Valença (CESVA). Com

os concorrentes delimitados, pela equipe de marketing, foram feitas analises

gráficas em cima de cada instituição, obedecendo parâmetros retirados do livro

de Gilberto Strunck, Como criar identidades visuais para marcas de sucesso”,

como demonstrado nos resultados pautados abaixo:

Associação Educacional Dom Bosco

(Figura: 20, Marca do Associação Educacional Dom Bosco)

Sua forma redonda facilita sua aplicação, mas os pequenos itens que compõem a parte

central da marca, por trás do nome em destaque, comprometem seu entendimento.

Esta imagem é composta por prédios à esquerda, uma via semelhante a uma avenida,

possui algo que remete a uma esfera e ao fundo uma mancha cinza que parece referir-

se a uma seqüência de morros. Seu logotipo em extrusão está vinculado diretamente

ao seu símbolo prejudicando assim sua legibilidade e aplicação, como discursa Stunck,

no capitulo “como não fazer um símbolo”, deve-se evitar que o seu desenho seja

primário e que ele e o logotipo estejam tão fundidos a ponto de serem usados em

apenas uma posição. O nome da instituição aprece dentro do circulo exterior em forma

de arco, e sua abreviação fica alinhada ao eixo vertical do símbolo e fica abaixo da

linha do eixo horizontal. Suas cores mais visíveis na marca são o azul, o vermelho e

tons de cinza. Apresenta duas tipografias diferentes em sua marca e excesso de

informação, que prejudicam sua aplicação em escalas menores, quando descreve

sobre logotipos com esse problema, Strunck (2007, 97p.)aponta “Eles não irão resistir a

reduções, não serão vistos a distância e terão problemas legibilidade quando

16

representados em negativo.”.

Centro Universitário Geraldo di Biase

(Figura: 21, Marca do Centro Universitário Geraldo di Biase)

A marca do centro universitário Geraldo di Biase, possui formas que compõem uma

tocha, essas formas, em sua maioria, são meias-luas e seus traços são bem soltos

passando a idéia de pinceladas rápidas. A marca possui erros estruturais de informação

excessiva , segundo Gilberto Strunck (2007, 98p.), “o símbolo apresenta excesso de

elementos.” , e problemas de proporção entre símbolo e logotipo, além do espaçamento

de sua tipografia estar sendo ultrapassada pelo símbolo. As cores utilizadas na

composição da marca são, à primeira vista, três tons de azul. Apesar de sua forma

como marca(símbolo + Logotipo) ocupar o um tamanho retangular, levando em conta a

largura e altura da imagem como um todo suas aplicações são feitas sob formas

circulares.

Universidade Severino Sombra

17

(Figura: 22, Marca do Universidade Severino Sombra)

A universidade Severino sombra utiliza-se de dois círculos laranjas em degrade, um

sobreposto ao outro, divididos por um espaço em branco. No circulo central tem

inserido as letras “U” e “S” remetendo ao nome da instituição. O uso do degrade

prejudica sua reprodução, além da tipografia escolhida prejudicar a leitura o seu uso em

forma de arco acompanhando seu símbolo compromete sua legibilidade. Como

confirma Strunck (2007, 96p.), “O logotipo não tem boa leitura. Esse é um erro crasso. Não

dá pra se ler o nome da marca.” As cores que se destacam em sua marca são o laranja e

o preto.

Centro de Ensino Superior de Valença

(Figura: 23, Marca do Centro de Ensino Superior de Vale)

O centro de ensino superior de Valença possui uma marca circular, onde

ao centro vem uma abreviação contendo “FAA” descrito abaixo como Fundação

educacional D. André Arcoverde, e ao seu redor, acompanhando a linha do

18

circulo, vem o nome da instituição abreviado e por extenso. A marca em questão

possui excesso de dados que compromete a legibilidade tipográfica e a

informação a ser passada, e prejudica a aplicação da marca em itens de menor

escala, como já citado anteriormente Gilberto sturnck. O símbolo possui três

círculos sobrescritos, o maior e o menor utilizam-se de um de azul mais claro,

enquanto o circulo que os separa utiliza-se de um tipo de textura com tons de

azul que variam do claro ao azul escuro.

Centro Universitário de Barra Mansa

(Figura: 24, Marca do Centro Universitário de Barra Mansa)

É dentre todas as marcas concorrentes a com a melhor morfologia e

estética. Em seu símbolo é representado um circulo central envolto por quatro

retângulos em forma de “L” que se encaixam passando uma idéia de conexão

muito boa. A estética da tipografia está coerente ao seu símbolo e sua cor é um

tom de azul escuro, monocromática e caso usada uma tinta especial reduz

custos em suas aplicações. Legível e resiste a aplicações da marca em escalas

menores, por possuir proporcionalidade entre seu símbolo e logotipo. Segundo

Strunck, um símbolo não deve conter excesso de elementos e ser aplicado até

em pequenas escalas sem perder sua legibilidade.

6.2.3 História do surgimento da IES

Outro foco da pesquisa temática foi a busca de informações sobre a

história da instituição desde sua idealização e dos esforços para seu surgimento

até os dias de hoje. Para a compreensão, inclusive, do nome dado à instituição é

19

preciso entender o contexto em que tudo se passava.

Para o melhor entendimento dos dados levantados que serão

apresentados nas páginas abaixo, segundo dados coletados no site da IES, FOA

e UniFOA se definem por:

“FOA - Instituição sem fins lucrativos, de caráter educacional e cultural foi criada em 1967, em Volta Redonda - Rj, através da união de diversos profissionais e segmentos da sociedade. O nome Fundação Oswaldo Aranha é uma homenagem ao ministro das relações do governo Getúlio Vargas , personagem importante na construção da cidade.”

“UNIFOA - As escolas mantidas pela FOA foram integradas com a criação do Centro de Ensino Superior de Volta Redonda - CESVRE. Mais tarde com o credenciamento do MEC, a CESVRE foi elevada à condição de Centro universitário, transformando no centro Universitário de Volta Redonda - UNIFOA.”

Dentro do levantamento da história do Centro Universitário de Volta

Redonda, começou-se pesquisando sobre a Volta Redonda, cidade onde ficam

seus campus e sedes. Segundo descrito no livro “A Universidade nasce na curva

do rio”:

“A origem de Volta Redonda faz parte de uma época importante da história do Brasil. É „...filha dileta da revolução de 30..‟, como diz Pedro Carlos Teixeira; revolução que levou o Brasil a uma importante ruptura com o sistema oligárquico vigente na época, dando abertura para o presidente Getúlio Vargas, figura decisiva para a fundação de Volta Redonda, e também para um momento novo no país, a industrialização efetiva. O apelido cidade do aço, adquirido com o tempo, demonstra a importância da cidade para a época econômica, visto que foi instalada a indústria de base encarregada de dar partida a modernização brasileira e também da região.” (SILVA, P. 1997 25;29p.)

Em Volta Redonda, o Centro Universitário se situa na comunidade do Três

Poços, próximo a divisa com Pinheiral. A história deste bairro está ligada com a

história do UniFOA. Esse tipo de informação serve como referência para

possíveis insights nas próximas etapas do projeto.

“Na margem direita do Rio inaugurou-se a estação de Volta Redonda, e entre Pinheiral está a estação de Três Poços, localizada em frente a uma das

20

primeiras fazendas da região, que daria origem a Universidade e Fundação Oswaldo Aranha.” (SILVA, P. 1997 33;34p.)

Outras partes sobre a história da fazenda também se revelam em outros

trechos do livro, como por exemplo:

“Antes de originar nossa atual universidade, o local foi um mosteiro, tradicionalmente também uma escola para os filhos dos colonos, a construção foi restaurada, sendo demolida e depois minuciosamente fotografada e reconstruída sobre os alicerces originais.” (SILVA, P. 1997 34;36p.)

Focando a pesquisa no surgimento do Centro Universitário de Volta

Redonda, o livro “A Universidade nasce na curva do Rio” traz um conteúdo muito

pertinente ao projeto. Como por exemplo, descreve como foram e de quem foram

as primeiras iniciativas para a criação de uma universidade na região, e

corroborado pelo trecho:

“Na década de 60 veio a tona um movimento da própria comunidade, animada pela Reforma Universitária, esta foi apoiada por grandes forças locais que conseguiram empolgar o então prefeito municipal, que decidiu desapropriar a área que serviria de sede para a Universidade de Volta Redonda, a desapropriação que seria concretizada anos depois, seria seguida da permuta de terrenos garantindo a Fundação Oswaldo Aranha sua posse.” (SILVA, P. 1997 46;50p.)

Apesar das iniciativas na década de 60 não terem prosperado, pelos

problemas de levantamento de capital para sua conclusão, como no trecho do

livro “O grande problema para o início de um projeto concreto era como obter

recursos que permitissem a conclusão efetiva da instituição.”, serviu para

demonstrar a vontade da comunidade em ter uma universidade na região.

O desencadeamento de alguns fatos nos anos seguintes serviram de

apoio para a fundação da universidade na região. Segundo trecho do livro

utilizado em toda a referência para o levantamento da história da instituição:

“Em 1961 foi aprovado o projeto de lei que deu origem à Fundação Universitária de Brasília, e em 1962 foi criada a ABEM (Associação Brasileira de Escolas Médicas), a partir desses dois acontecimentos havia dois referenciais que podiam ajudar a fundação da escola de medicina e posteriormente a

21

primeira universidade de Volta Redonda.” (SILVA, P. 1997 67;69p.)

Os problemas com recursos foram resolvidos através da ajuda da

comunidade, da busca de parcerias e para levantar fundos para o projeto e

também foi feito um diagnóstico da região. Essa fase inicial contou com apoio de

muitas pessoas no projeto, como exemplificados nos trechos transcritos:

“[...]através de Paulo Mendes, um dos participantes da movimentação, haveria uma tentativa de unir todas as iniciativas em prol da ação, focando todas as forças para apenas um lado.” (SILVA, P. 1997 81;83p.)

“Dois grandes conhecedores de estudos para implantação de universidades no interior também participaram de todo o desenvolvimento, são eles José Roberto Ferreira e Aloysio Amâncio [...]”(SILVA, P. 1997 83p.)

Outros personagens são ainda mais importantes na historia do centro

universitário que merecem destaque de pesquisa. Como por exemplo Falcão

Neto, um dos primeiros idealizadores da implantação da escola como corrobora

o trecho do texto:

“Falcão Neto, homem de mente aberta e espírito idealista, foi uma das primeiras pessoas que sonhou com a implantação da escola. Infelizmente ele faleceu no ano de 1960, em um acidente automobilístico. Devido a sua importância e dedicação ao projeto, foi homenageado emprestando seu nome à primeira fundação.” (SILVA, P. 1997 84p.)

Como explicado na parte final do trecho acima o primeiro nome da

fundação foi, alguns anos depois, Falcão Neto.

No ano de 1965, após a proposta do vereador à Câmara Municipal, o

projeto ganhou força e repercussão. Em 1967, a partir, da posse de Olézio

Galotti uma série de problemas atrapalharam o decorrer do projeto. Por ser uma

história extensa, e seu grau de importância ter menor relevância em relação a

outros itens, foram retirados dois trechos maiores, do livro “A Universidade nasce

na curvado Rio”, que resumem bem o conteúdo:

“[...]em 1965, através da proposta do vereador Ítalo Granato, à Câmara

22

Municipal, o projeto veio a tona com mais força, repercutindo na área política e despertando interesse da CSN para o projeto. Após esse evento a Sociedade Médica de Volta Redonda, que antes mantinha-se afastada, foi procurada e se uniu ao projeto, ajudando na conclusão do levantamento de dados da região a qual a universidade atingiria.” (SILVA, P. 1997 87;88p.)

“No ano de 1967 Olézio Galotti é eleito e com o apoio do grupo de

médicos que reinvidicariam solução imediata para a proposta da universidade. A partir daquele ano uma série de impasses prejudicou o andamento do projeto, e o maior deles foi a fundação da Escola de Medicina de Vassouras que ganhava lugar na região e ainda convidada membros da Sociedade Médica de Volta Redonda para integrarem o corpo docente da instituição, em meio a esses fatos e desânimo atingiu o grupo da Fundação Falcão Neto que buscava esperança no re-eleito prefeito Sávio Gama. A briga entre Paulo Mendes e Prado selou o fim da Fundação Falcão Neto, mais só em seu nome, pois Paulo Mendes em momento comprometido foi conversar com o prefeito Sávio Gama, e este aprovou todas as propostas encaminhadas, tornando ainda mais concreto o sonho da instituição que mais tarde seria fortalecida com o apoio de Pascoal Carlos Magno também junto a Sávio Gama.” (SILVA, P. 1997 96;103p.)

Após o desenrolar de toda a história mostrada acima, foi definido que a

nova universidade se chamaria Oswaldo Aranha, uma homenagem a uma

personalidade que tem forte ligação com a cidade de Volta Redonda, além de ser

uma figura de peso no contexto nacional. Os trechos a seguir, corroboram os

fatos citados acima:

“Oswaldo Aranha, personalidade fascinante do período revolucionário anterior ao ciclo tenentista, projetou-se na Revolução de 30, inicialmente como a face mais exuberante do movimento em contraposição ao jeito reservado de Getúlio e, quando Ministro das Relações Exteriores conduzira as negociações para o empréstimo destinado à construção de Volta Redonda.” (SILVA, P. 1997 112p.)

“O nome calhou a perfeição, pois Oswaldo Aranha em sua trajetória

política teve atitude pendular diante de Getúlio [...] Um nome desse naipe era tudo o que desejava-mos naquele momento para estreitar os laços de união e angariar simpatia para a universidade.” (SILVA, P. 1997 112p.)

Depois de instalada a fundação e terminada a estruturação do curso de

ciências médicas, sua inauguração acontece no dia do aniversário da cidade,

que tinha seu cotidiano mudado pela presença dos universitários. Fato que

mostra a ligação da instituição com a cidade.

“Instalada a Fundação, começaram os trabalhos para estruturar a Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda[...] que foi inaugurada no dia 17 de julho junto com as comemorações do 14º aniversário do município. O

23

primeiro ano da escola foi marcado por mudanças no ambiente da cidade que agora convivia com estudantes, repúblicas e competições esportivas.” (SILVA, P. 1997 119;129p.)

Com essa grande oportunidade na região, não demorou muito para que

outras áreas se interessassem pela idéia. Junto com odontologia, educação

física engenharia civil e ciências contábeis, formando assim um embrião, por

assim dizer, do que existe hoje.

“Após o inicio de sucesso da escola médica a classe odontológica movimentava-se para implantar uma escola, a engenharia civil que veio primeiro se tornando o segundo curso da Fundação Oswaldo Aranha, e logo depois a odontologia teria sua vez, com o curso de educação física e ciências contábeis, concluindo assim o primeiro ciclo criativo da fundação.” (SILVA, P. 1997 131;142p.)

Já estando começando a se consolidar na região, foi só uma questão de

tempo para se tronar um centro universitário, quando em 1993 as escolas

mantidas pela FOA foram integradas, com a criação do Centro de Ensino

Superior de Volta Redonda - CESVRE. Mais tarde com o credenciamento do

MEC, a CESVRE foi elevada à condição de Centro universitário, transformando

no centro Universitário de Volta Redonda – UNIFOA.

6.3 Mercadológicos:

Na parte de mercadológica a pesquisa foi focado no lado empresa da

instituição, com intuito de busca o maior número de informações sobre os

usuários e como a empresa se apresenta para a sociedade, e principalmente,

para seus stakeholders. Alina Wheeler coloca em seu livro, que os imperativos

da gestão de marcas, entre outros pontos, são: comunicar uma idéia de marca

mais e mais, e compreender os consumidores, levando em conta suas

percepções, preferências, sonhos valores e estilo de vida.

24

6.3.1 Missão e Visão

Começando pela apresentação da missão e visão do UniFOA:

Missão

"Promover a formação humana, científico-tecnológica e profissional,

fundamentada na ética e norteada pela responsabilidade social, em função da

produção e administração de conhecimentos de modo a empreender o bem-estar

coletivo".

Visão

"Ser um Centro Universitário de excelência em formação e qualificação

profissional, reconhecido nacionalmente pelo grau de comprometimento humano

e social que imprime às suas atividades nas áreas de Ensino, Pesquisa e

Extensão".

(Dados retirados do site do UniFOA)

6.3.2 Estratégia Competitiva da IES

Com foco na parte mercadológica do Centro universitário de Volta Redonda, foi

levantado tópicos sugeridos no livro de Alina Wheeler, como por exemplo: stakeholders,

estratégia competitiva, aplicações da marca (inclusive internamente na IES), mídias

utilizadas em campanhas de marketing e métodos de prospecção do UniFOA. Segundo

trecho do livro:

As melhores identidades visuais tem acuidade empresarial, assim como

tem valor estético. Sua prioridade maior é compreender bem a organização: sua missão, visão, mercados-alvo, cultura coorporativa, vantagem competitiva, forças, fraquezas, estratégias de marketing e desafios para o futuro, um

aprendizado que tem que ser focado e dinâmico. (WHEELER, 2008, 90p.)

25

Segundo dados cedidos pelo marketing do UniFOA:

Considerando as pesquisas realizadas pela Divisão de Marketing que

apontam a visão que o cliente externo tem do UniFOA, nossa estratégia

competitiva é a diferenciação. Descartamos a liderança de custo.

6.3.3 Métodos de prospecção de mercado da IES

Foram levantados também os métodos de prospecção de mercado da

instituição,para ter noção daquilo que a empresa está buscando para ela, para

tentar imaginar um cenário futuro, objetivando uma criação que resista ao tempo,

e não precise de atualizações constantes.Os métodos de prospecção de

mercado consistem na realização de pesquisas de marketing com escolas de

ensino médio e alunos de IES concorrentes na região. As pesquisas são

realizadas pela Divisão de Marketing do UniFOA e, somente em 2005, foi

realizada pesquisa de mercado com empresa terceirizada. (Dados da equipe de

marketing do UniFOA).

6.3.4 Stakeholders

No livro “Design de Identidade da Marca”, Alina Wheeler ressalta a

importância de se conhecer bem os stakeholders de uma empresa, e Delano

Rodrigues define bem o que são stakeholders no que tange a identidade de

marca:

“As organizações precisam identificar e priorizar os grupos que afetam o seusucesso. À medida que se desdobra o processo de identidade de marca, a

pesquisa de stakeholders terá uma ampla série de soluções, para a arquitetura da marca[...]” (WHEELER, 2008, 99p.)

“Assim como uma pessoa expressa sua identidade de formas diversas, a

identidade de uma marca é expressa por meio de todos os seus pontos de

contato com os diversos públicos, que, de certo modo, influenciam na sua

percepção. Esses públicos interessados em uma marca são chamados de

Stakeholders.” (RODRIGUES, 2011, 25p.)

26

Stakeholders do UniFOA:

· Alunos do ensino médio das cidades de Volta Redonda, Barra Mansa,

Pinheiral, Barra do Piraí, Resende e Angra dos Reis.

· Professores e alunos do UniFOA.

· Empresas conveniadas para estágio.

· Prefeitura Municipal de Volta Redonda.

· Órgãos de Classe

· Conselhos Fiscal, Diretor e Curador

· Funcionários administrativos

· Comunidade de Três Poços

· Fornecedores etc

6.3.5 Mídias e itens de aplicação da marca

Foram pesquisadas as mídias de itens de aplicação e divulgação da marca para se ter

uma visão geral de suas aplicações e dos pontos de contato existentes, e também para

colher itens importantes que deverão conter no manual de identidade e uso da marca.

Segundo Wheeler (2008, 132p.), “Um programa de identidade visual de marca abrange uma

linguagem visual excepcional e única que se expressa em todas as suas aplicações. Seja qual for a

mídia, as aplicações precisam funcionar em harmonia.”.

Dados cedidos pela equipe de marketing:

Mídias de uso contínuo:

· Jornais: Diário do Vale, Volta Cultural, aQui, AAP-VR (Volta Redonda) e

Caderno Especial (Barra do Piraí)

· Outdoor no Clube dos Funcionários

· Toten do Campus Aterrado

27

Mídias de uso ocasional (campanha do vestibular, pós-graduação e mestrado):

Além dos jornais de uso contínuo, utilizamos:

· TV Rio Sul; TV Band; Rádios Sociedade FM e Dário de Paula (Volta

Redonda); RBP FM (Barra do Piraí); Costa Azul FM (Angra dos Reis);

Mantiqueira FM (Cruzeiro); Salas de cinema em Volta Redonda, Barra

Mansa e Resende); Google (Links Patrocinados); Messagio (SMS);

Outdoor em Resende, Guaratinguetá, Lorena, Cruzeiro e Barra do Piraí.

Aplicações da Marca da IES:

· Material impresso em geral; Brindes (camisas, sacolas, chaveiros,

squeezes, régua, bonés e pastas); Frota de automóveis do UniFOA (vidro

traseiro e laterais); Documentação interna (memorandos, pasta de aluno

etc).

6.3.6 Dados Quantitativos

Outros dados de grande importância ao projeto, também cedidos pelo

marketing do UniFOA, são os dados quantitativos. Eles ajudam a compreender

os perfis e hábitos dos usuários e do público-alvo da IES, visando acentuar a

experiência da marca em cada ponto de contato, Wheeler (2008, 48p.) “É

fundamental para a equipe de gestão da marca erguer os olhos da prancheta e ver o mundo

pelos olhos do consumidor.” Alina Wheeler. Dados cedidos pelo marketing são:

Número de alunos matriculados por área:

· Área de Ciências Biológicas e da Saúde: 1.989 alunos

· Área de Humanas e Sociais Aplicadas: 1.504 alunos

· Área de Exatas e Tecnologia: 2.562 alunos

· Superiores de Tecnologia: 128 alunos

Gráficos de pesquisas:

28

(Gráfico: 01, Gráfico sobre o perfil comportamental dos alunos do UniFOA)

(Gráfico: 02, Gráfico sobre o as mídias utilizadas pelos alunos do UniFOA)

29

(Gráfico: 03, Gráfico sobre as mídias utilizadas pela IES e seu feedback)

(Gráfico: 04, Ficha de pesquisa sobre o reconhecimento simbólico da marca)

30

Área de atuação no estado

(Gráfico: 05, Gráfico sobre a origens do alunos no estado do RJ)

6.3.7 Diferencias competitivos

Foi realizada uma busca dos diferenciais competitivos, facilidades oferecidas,

processo seletivo, bolsas, transporte gratuito entre outros itens. Para a criação de uma

marca o conhecimento da organização é fundamental. Como corrobora Wheeler (2008,

90p.)“A compreensão também é obtida quando se experimenta a organização do ponto

de vista do consumidor, navegando pelo site, entendendo as ofertas dos produtos a

conversa de um vendedor ou usando os produtos.”

Dados retirados do site e também cedidos pelo marketing:

O UniFOA oferece várias oportunidades para quem quer estudar no maior

31

Centro Universitário da região:

Transferência*:

Se você é aluno de outra instituição de ensino e deseja estudar no UniFOA,

solicite sua transferência, seja nosso aluno e ganhe desconto na mensalidade

para qualquer curso, exceto Medicina, Direito e Odontologia. O desconto será

concedido a alunos que estiverem se matriculando no UniFOA pela primeira vez.

Aproveitamento de Vestibular*:

Se você fez vestibular em outra instituição, mas quer se transferir para o

UniFOA, não perca tempo. O prazo para aproveitamento é de um ano.

Vestibular:

O UniFOA realiza anualmente 2 processos seletivos, um para ingresso no

primeiro semestre e outro para ingresso no segundo semestre. A data de

realização das provas é divulgada na página inicial do site e se preferir ser

avisado em seu e-mail sobre o início das inscrições basta se cadastrar no SAV

(Serviço de Apoio ao Vestibulando).

Aproveitamento do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM:

São reservadas 20% das vagas oferecidas em cada curso para candidatos

que optarem pela utilização do resultado do ENEM. Se você fizer essa opção e

for classificado para as vagas reservadas para o ENEM, não precisará fazer a

prova do vestibular.

*Prioridade para alunos que prestaram vestibular para o UniFOA.

Portadores de Diploma* ** :

Quem já possui formação superior no UniFOA ou em outra instituição de

ensino e deseja fazer outra faculdade, também encontra oportunidade. É feita

uma análise curricular para verificar a compatibilidade de disciplinas em áreas

afins, possibilitando ao aluno ingressar no período, com aproveitamento.

32

* Exceto para Medicina

**Sujeito a disponibilidade de vaga.

O UniFOA oferece as seguintes vantagens para os seus alunos:

Crédito PRAVALER Universitário:

Crédito educacional privado, que pode ser pago no dobro do tempo do

curso.

Bolsa FAAC :

O Fundo de Amparo ao Aluno Carente – FAAC concede bolsa parcial de

estudo por meio de processo de seleção, conforme edital publicado a cada

semestre. Todos os alunos regularmente matriculados, do primeiro ao último

período, podem participar da seleção, desde que o curso possua Diretório

Acadêmico. A seleção dos candidatos à bolsa é realizada através de

levantamento sócio-econômico.

Bolsa Monitoria:

As bolsas são concedidas a partir de critérios definidos pela Pró-Reitoria

Acadêmica. Para mais informações,o aluno deve entrar em contato com a

Central de Atendimento.

Seguro Acadêmico:

Em caso de morte ou invalidez do responsável financeiro, o aluno tem a

garantia da continuidade dos estudos até a sua formação. O aluno também

possui atendimento hospitalar em caso de acidentes, entre outros benefícios.

Transporte Universitário Social:

Ônibus gratuito com destino ao campus Olezio Galotti, em Três Poços, com

saída e retorno em áreas centrais da cidade.

33

Estágio:

O UniFOA possui convênio de estágio com as principais empresas da região.

Núcleo de Atendimento ao Discente e Docente - NADD:

Oferece atendimento pedagógico e psicopedagógico a alunos e

professores. Planeja e implementa vários programas e projetos acadêmicos.

Segurança 24h:

Todos os campi são monitorados 24 horas por meio de Circuito Fechado de

TV, com acesso por catracas e cancelas eletrônicas, garantindo a segurança de

toda a comunidade acadêmica.

Orientação Profissional:

Para alunos que sentem necessidade de orientação profissional.

Nivelamento:

Para melhorar o aproveitamento nas disciplinas, o UniFOA oferece aulas

gratuitas de nivelamento.

Financiamentos:

Financiamento Estudantil - FIES

Crédito PRAVALER Universitário

Bolsas de Incentivo:

Bolsa FAAC:

O Fundo de Amparo ao Aluno Carente – FAAC concede bolsa parcial de

estudo por meio de processo de seleção, conforme edital publicado a cada

semestre. Todos os alunos regularmente matriculados, do primeiro ao último

período, podem participar da seleção, desde que o curso possua Diretório

Acadêmico. A seleção dos candidatos à bolsa é realizada através de

34

levantamento sócioeconômico.

Bolsa Monitoria:

As bolsas são concedidas a partir de critérios definidos pela Pró-Reitoria

Acadêmica.

Bolsas de Extensão - PIBEX:

Trata-se de estímulo a apresentação de projetos de professores e alunos

dos diversos cursos de graduação e licenciatura, que queiram desenvolver

atividades extensionistas, a fim de dinamizar a cultura, a produção e a difusão de

conhecimentos relacionados à sua área de formação acadêmica. O aluno deve

solicitar ao professor responsável pelo projeto, que avalie as possibilidades de

obtenção da bolsa e que encaminhe formulário de extensão prevendo o

incentivo. As bolsas concedidas pelo UniFOA deverão obedecer às normas

contidas no Edital de Extensão do UniFOA.

Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC:

O UniFOA estimula a busca de recursos nos órgãos que fomentam a

Iniciação Científica no país. Dentre esses órgãos se destacam o Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, a Fundação

Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro -

FAPERJ entre outros. Contudo, a Reitoria do UniFOA tem concedido bolsas, que

dependerão da qualidade/impacto dos trabalhos, dos currículos dos docentes e

discentes envolvidos etc. O procedimento para sua obtenção está condicionado

às regras estabelecidas pelos órgãos de fomentos em questão e pela avaliação

dos membros do Núcleo de Pesquisa do UniFOA.

O aluno deve solicitar ao orientador que avalie as possibilidades de

obtenção da bolsa perante os órgãos de fomento. As solicitações de bolsas aos

órgãos podem, em alguns casos, ser efetuadas em qualquer período do ano

(denominadas de fluxo contínuo), enquanto que em outros estão condicionadas à

35

publicação de editais específicos. As bolsas concedidas pelo UniFOA deverão

obedecer às normas contidas no Edital da Iniciação Científica do UniFOA.

Obs: Em relação à pós-graduação lato sensu, ex-aluno do UniFOA tem 25%

de desconto na mensalidade e no stricto sensu 20%.

6.3.8 Dados qualitativos

Outro tipo de dados, que são de grande importância para o projeto, são os

dados qualitativos, o objetivo desse tipo de pesquisa é provocar insights nos

usuários, sobre suas experiências de contato com marca. Como afirma o trecho Silva,

A.(2003, 51p.), em Branding e Design, “O estudo descritivo de caso, ou pesquisa

qualitativa, tem como característica principal compreender as relações de consumo „em

profundidade‟.”

Para isso foi realizado um levantamento de dados interno junto à equipe de

marketing da instituição, através do qual foram colhidas informações dos usuários.

Os tipos de informações podem ser divididos em três categorias: Reconhecimento

simbólico, Expectativas, Top-of-mind.

O objetivo do Top-of-mind é avaliar os conceitos associado à marca da IES. Como

trecho retirado do livro “Branding e Design” de Silva, A. (.2003, 29p.)

“Reconhecimento é a lembrança que o consumidor tem de uma marca.[...] „Qual

a primeira marca que lhe vem a cabeça quando se fala em...?‟ A primeira marca

mencionada após realizada essa pergunta é classificada como Top-of-Mind.”

Para tal foram criadas fichas com nove conceitos diferentes, como

demonstrados:

36

(Figura: 25, Ficha de pesquisa do Top-of-mind da marca)

Os dados relativos às Expectativas tem como objetivo de criar um universo futuro e

tentar buscar informações sobre as expectativas e experiências dentro do âmbito

universitário. Segundo Wheeler (.2008, 92p.), “[a pesquisa] é um instrumento que busca

sondar e revelar novos insights sobre a preferências e o comportamento do

consumidor.”. Foram então colocados diferentes conceitos de forma aleatória para que

fossem dispostos em ordem crescente em relação ao seu grau de relevância. Foi usada

a seguinte ficha para a coleta dos dados.

37

(Figura: 26,Ficha de pesquisa sobre experiências e expectativas no período universitário)

Os dados relativos ao Reconhecimento simbólico são de fundamental importância

para o projeto pois é atravez dele que se sabe o quanto se pode ou não fazer uma

alteração morfológica no símbolo da marca, ou seja, o quanto esse símbolo está sendo

reconhecido por seus stakeholders.

(Figura: 27, Ficha de pesquisa sobre o reconhecimento simbólico da marca)

38

7 TABULAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

7.1 Tabulação

No reconhecimento simbólico foram buscada informações sobre o grau de

reconhecimento dos usuários em relação à construção do símbolo da marca do UniFOA.

Os dados obtidos foram condensados no gráfico abaixo:

Reconheceram - 64%

Não-reconheceram - 36%

(Gráfico: 06, Gráfico sobre o grau de reconhecimento morfológico da marca)

Esse gráfico mostra que apesar da criação estrutural da marca ter sido baseada

em um modismo gráfico, as formas elípticas são reconhecidas por seus stakeholders.

Na parte das expectativas foram levantados dados sobre fatores decisivos no

momento da escolha de uma IES e suas expectativas sobre essa escolha. Essas

expectativas foram transformadas em palavras-chaves e condensadas nos gráficos

seguintes:

39

(Gráfico: 07, Gráfico sobre a primeira expectativa na escolha de uma IES)

(Gráfico: 08, Gráfico sobre a segunda expectativa na escolha de uma IES)

11%

0%

15%

4%

1%

19%

15%

3%

0% 2%

4%

26%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Expectativas

1º Opção

2% 0%

15%

3% 5%

20% 23%

5% 4%

0%

11% 11%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Expectativas

2º Opção

40

(Gráfico: 09, Gráfico sobre a terceira expectativa na escolha de uma IES)

(Gráfico: 10, Gráfico sobre a quarta expectativa na escolha de uma IES)

10%

1%

12%

2% 3%

17%

13%

8%

1%

3%

18%

12%

0% 2% 4% 6% 8%

10% 12% 14% 16% 18% 20%

Expectativas

3º Opção

16%

1%

14%

1% 1%

8%

11% 10%

3% 4%

13%

17%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

Expectativas

4º Opção

41

(Gráfico: 11, Gráfico sobre as quatro principais expectativas na escolha de uma IES)

(Gráfico: 12, Gráfico sobre a quinta expectativa na escolha de uma IES)

35

2

52

10 10

60 57

24

8 9

43

61

0

10

20

30

40

50

60

70

Expectativas 1º - 4º

9%

0%

10%

6% 5%

7% 7%

12%

6% 7%

20%

9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Expectativas

5º Opção

42

(Gráfico: 13, Gráfico sobre a sexta expectativa na escolha de uma IES)

(Gráfico: 14, Gráfico sobre a sétima expectativa na escolha de uma IES)

10%

3% 4%

2%

6% 8%

9%

12%

15%

8%

17%

6%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

Expectativas

6º Opção

10%

1%

13%

10%

7%

11%

8%

13%

5%

9%

3%

11%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

Expectativas

7º Opção

43

(Gráfico: 15, Gráfico sobre a oitava expectativa na escolha de uma IES)

A pesquisa de Top-of-mind do Centro Universitário de Volta Redonda mostra o nível de

experiência coma marca e a percepção de imagem da marca da IES perante a visão do

aluno (usuário). Essa pesquisa foi pautada e separada em três grupos:

socioambiental, reconhecimento e desejo.

No grupo socioambiental haviam três conceitos em teste: responsabilidade social,

sustentabilidade, colaborativismo. Foi visto que existe reconhecimento do público em

relação ao lado socioambiental. Para tal foram gerados esses dados:

(Gráfico: 16, Gráfico de top-of-mind do conceito Responsabilidade Social associado à marca)

10%

2%

8% 9%

16%

3%

10% 9%

14%

6% 7% 7%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

Expectativas

8º Opção

58%

19%

0% 6% 8% 8%

0 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Responsabilidade Social

44

(Gráfico: 17, Gráfico de top-of-mind do conceito Sustentabilidade associado à marca)

(Gráfico: 18, Gráfico de top-of-mind do conceito Colaborativismo associado à marca)

No grupo reconhecimento ficaram concentrados outras três palavras-chave:

desenvolvimento, compromisso e confiança. Tendo sido esse grupo de conceitos

considerado top-of-mind do UniFOA, pois foram os que tiveram maior nível de

reconhecimento como atributos da marca. Como visto nos gráficos a seguir:

50%

18%

5% 2%

16%

9%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Sustentabilidade

53%

16% 14% 14%

2% 0% 0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Colaborativismo

45

(Gráfico: 19, Gráfico de top-of-mind do conceito Compromisso associado à marca)

(Gráfico: 20, Gráfico de top-of-mind do conceito Confiança associado à marca)

73%

16%

2% 0% 5% 5%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Compromisso

67%

18%

2% 4% 2% 4% 2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Confiança

46

(Gráfico: 21, Gráfico de top-of-mind do conceito Desenvolvimento associado à marca)

E no grupo desejo ficaram agrupados os aspectos como: futuro, tecnologia e status.

Esses foram os conceitos com menores índices de reconhecimento. Sendo assim um

dos objetivos melhorar essa parte da imagem da marca. Fora os resultados:

(Gráfico: 22, Gráfico de top-of-mind do conceito Status associado à marca)

65%

16%

4% 6% 6%

0% 2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Desenvolvimento

35%

45%

2% 2% 6%

4% 6%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Status

47

(Gráfico: 23, Gráfico de top-of-mind do conceito Futuro associado à marca)

(Gráfico: 24, Gráfico de top-of-mind do conceito Tecnologia associado à marca)

7.2 Análise e Síntese dos dados

Dados temáticos:

A marca atual foi criada sem embasamento técnico e mercadológico; e sua

construção formológica é um modismo gráfico, das elipses.

A marca funcionaria como fator de diferenciação em relação aos

52%

34%

2% 4% 4%

0% 4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Futuro

46%

40%

0% 2%

8%

0% 4%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Tecnologia

48

concorrentes, pois nenhuma das marcas tem o estudo de mercado ou

imagem com o público-alvo.

O UniFOA tem um laço forte com a cidade, sendo iniciativa da própria

comunidade para o surgimento da IES.

Movimento “vanguardista”, sendo a 1º escola de ensino superior do sul do

estado e o primeiro Centro Universitário da região.

Dados mercadológicos:

É uma IES que se diferencia das outras optando pela qualidade descartando

custos

É o principal instituto de ensino superior da região, e um dos principais

Centros Universitários do estado.

Área de exatas possui o maior número de alunos

Segundo dados do marketing, o UniFOA foi primeira opção de 62% dos

alunos entrevistados, tendo também conceito elevado em relação as outras

faculdades por 71% deles e outros 41% dizem escolher o UniFOA pela

qualidade de ensino.

Apesar de receber alunos de todo o estado, e inclusive de outras regiões,

mais da metade dos ingressos são de Volta Redonda e região.

O UniFOA proporciona diversas vantagens, tanto na hora do ingresso, quanto

ao longo de todo o seu curso.

49

8. CONCEITUAÇÃO

8.1 Imagem atual

(Figura: 28, Infográfico sobre o universo o qual a marca está envolvida)

O gráfico de reconhecimento dos conceitos com as marcas mostra que a atual marca

da IES tem reconhecimento socioambiental, porém sua imagem tem maiores índices de

reconhecimento por conceitos como compromisso , confiança e desenvolvimento.

Apesar da associação com os conceitos futuro e tecnologia serem maiores que o dos

concorrentes, em status perde para um, isso mostra fragilidade de associação nesses

aspectos, abrindo chance para a concorrência se diferenciar.

50

8.2 Aspirações

Segundo mostram os gráficos da pesquisa do top-of-mind mostraram que a imagem do

UniFOA, apesar de ter índices alto nos quesitos status, tecnologia e futuro, possui

marcas concorrentes com forte apelo nesse sentido (como demonstram os gráficos a

baixo). Como a marca atual já possui reconhecimento de compromisso,

desenvolvimento e confiança com forte associação a ela (top-of-mind), o objetivo

agora passa a ser tornar a marca top-of-mind nos conceitos: status, tecnologia e

futuro.

(Gráfico: 25, Gráfico de top-of-mind do conceito Status associado à marca)

(Gráfico: 26, Gráfico de top-of-mind do conceito Tecnologia associado à marca)

35%

45%

2% 2% 6% 4% 6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Status

46% 40%

0% 2% 8%

0% 4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Tecnologia

8

(Gráfico: 27, Gráfico de top-of-mind do conceito Futuro associado à marca)

8.3 Conceitos

Após uma entrevista com Dauro Aragão(anexoXX), presidente da FOA, chegou-se a

mensagem chave. Segundo o próprio Dauro hoje o centro Universitário de Volta

Redonda está em um momento de consolidação, após doze anos do recebimento do

título de Centro Universitário a instituição esta sempre melhorando sua infra-estrutura e

seu corpo-docente, em um trabalho contínuo.

Mensagem-chave: Consolidação

8.3.1 Estética da marca:

Baseando-se nas pesquisas feitas foi observado que a atual marca da IES

tem pouco reconhecimento em conceitos chave, como por exemplo, status, futuro e

tecnologia, portanto independente da criação, todas as alternativas geradas devem ter

sua estética condizentes com esses conceitos, afim de fortalecer essa associação para

a empresa.

8.3.2 Atributos associados à marca:

Foi identificado atravéz das pesquisas que a atual marca da instituição

possui grande reconhecimento de seu público em quesitos, como por exemplo,

52%

34%

2% 4% 4% 0%

4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

UniFOA Estácio UBM UGB USS AEDB CESVA

Futuro

8

compromisso, desenvolvimento, confiança e credibilidade. Além de ter uma forte

relação social com a cidade e prestígio com o público da região. A a marca portanto

não pode perder esse apelo, e objetiva não só manter esse reconhecimento como

também fortalecê-lo.

8.3.3 Palavras-chave auxiliares:

Corpo-docente

Infra-estrutura

Oportunidades

Segurança

Responsabilidade

Identidade histórica

8.3.4 Técnicas visuais

A determinação das técnicas de comunicação visuais a serem usadas no

momento de criação auxilia na concepção de uma solução compositiva coerente aos

objetivos da marca, a etapa de brainstorm é uma fase de testes e experimentações,

onde a forma deve ser orientada para servir a um determinado fim. Como descreve

Donis A. Donis:

“Qualquer aventura visual, por mais simples que seja, básica ou

despretensiosa, implica na criação de algo que ali não estava antes, e em tornar

palpável o que ainda não existe [...] Há critérios a serem aplicados ao processo e

ao julgamento que dele fazemos [...] O planejamento cuidadoso, a indagação

intelectual e o conhecimento técnico são necessários no design e no pré-

planejamento visual.” (DONIS, 2007, 136 p.)

Em outra parte do livro Sintaxe da Linguagem Visual, Donis A. Donis fala sobre a

importância da criação de padrões e utilizações de técnicas visuais na fase de gerar

idéias, Donis (2007, 139p.) “O significado interior [...] determina as opções que dispõe o designer

para representá-los Essas opções constituem o controle do efeito, o que vai resultar numa composição

forte.”. Assim como também aborda como as técnicas visuais geram diversas opções

compositivas, e como estas interferem positivamente na criação de composições fortes,

como descreve Donis (2007, 139p.) “As sutilezas compositivas que dispõe o designer devem-se

em parte à multiplicidade de opções, mas as técnicas visuais também são combináveis e interatuantes

8

em sua utilização compositiva.”

Para geração de opções compositivas para o presente trabalho, foram retiradas

do livro Sintaxe da Linguagem Visual, as técnicas visuais são usadas em de forma

classificativa e são divididas em duplas de polaridades opostas. A marca (composição)

terá sua criação guiada pela combinação das seguintes técnicas visuais: Equilíbrio,

Assimetria, Regularidade, Simplicidade, Unidade, Profusão, Exagero, Espontaneidade,

Atividade, Sutileza, Ênfase, Transparência, Estabilidade, Exatidão, Profundidade,

Justaposição, Seqüencialidade, Difusão e Repetição. Estas técnicas foram percebidas

nas imagens usadas como referências visuais.

9

9. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

9.1 Referências visuais

(Figura: 29, Infográfico sobre o universo o qual a marca está envolvida)

10

Figura: 30, Infográfico sobre o universo o qual a marca está envolvida)

(Figura: 31, Infográfico sobre o universo o qual a marca está envolvida)

11

9.2 Organização dos Brainstorms

Os brainstorms serão gerados em fases. Tendo como objetivo divergir em três

alternativas de marcas, como mostra o organograma abaixo:

(Figura: 32, Fluxograma sobre a organização do brainstorm)

9.3 Gerações de idéias sólidas

9.3.1 Brainstorms iniciais

Os brainstorms forma divididos em etapas, na primeira etapa foram feitos

brianstorms generalistas, onde buscou-se transformar os conceitos gerados em

imagens e formas, ainda sem preocupações como conotações negativas,

aplicabilidade, adequação ao contexto do tema e até mesmo a criação de uma

nova marca. Esses primeiros desenhos tem como objetivo transformar conceitos

em representações como visto na imagem abaixo:

12

(Figura: 33, Brainstorm generalista)

(Figura: 34, Brainstorm generalista)

13

(Figura: 35, Brainstorm generalista)

Logo após foi feito um novo brainstorm já levando em consideração a

construção de uma marca e o contexto no qual ela será inserido (universo

Universitário):

14

(Figura: 36, Brainstorm generalista)

(Figura: 37, Brainstorm generalista)

15

A partir dos resultados obtidos nesses brainstorms iniciais,

passou-se para uma segunda etapa, a de brainstorms específicos. Nessa fase

foram filtradas idéias a serem trabalhadas visando a construção de três marcas

seguindo a organização definida no item 9.2 (Organização dos Brainstorms) e

ilustrada pela Figura 32.

9.3.2 Brainstorms Específicos (Alternativa Nº 01)

Como definido anteriormente uma das alternativas seria

baseada na idéia já utilizada na marca da IES, tendo como objetivo transformar o

modismo gráfico das elipses em uma unidade visual através da dissociação do

símbolo e do logotipo e também através da geometrização da criação, tendo em

vista a grande associação do público com a forma atual da marca. Para isso foi

gerado um maior volume de desenhos.

(Figura: 38, Idéia retirada do

brainstorm generalista)

(Figura: 39, Idéia retirada do

brainstorm generalista)

8

(Figura: 40, Brainstorm específico)

Foram testadas maneiras de disposição do simbolo e foram feitos estudos

de forma afim de criar uma identidade própria para o arco, atravéz de

experimentações, e baseado nas referências visuais levantadas, foram

escolhidas algumas idéias para serem mais trabalhadas.

(Figura: 41, Brainstorm específico) (Figura: 42, Brainstorm específico)

8

(Figura: 43, Brainstorm específico)

(Figura: 44, Brainstorm específico)

9

Após definidas e trabalhadas as idéias que foram mais coerentes e

que mais se adequavam aos conceitos gerados, elas foram passadas para o

computador para que fossem vetorizadas e assim permitindo a composição de

novos brainstorms com traços mais definidos.

(Figura: 45, Brainstorm específico)

(Figura: 46, Brainstorm específico)

10

(Figura: 47, Brainstorm específico)

(Figura: 48, Brainstorm específico)

11

(Figura: 49, Brainstorm de formas)

Após geradas diversas alternativas as idéias começaram a

ser divergidas em um número menor de possibilidades afim de se chegar ao

resultado final. Para tal foram feitas modificações em algumas formas visando

uma melhor aplicação da futura marca, desta maneira, baseado nos desenhos

gerados chegou-se a duas alternativas. Sendo escolhida para ser finalizada a da

figura 51.

(Figura: 50, Testes de combinações)

12

(Figura: 51, Brainstorm de forma)

9.3.3 Brainstorms Específicos (Alternativa Nº 02)

A segunda alternativa teria como contexto de criação a identificação e

ralação histórica com a cidade e com a comunidade da região, e também por sua

representatividade nesse meio. Fato observado inclusive no próprio nome da

instituição, uma homenagem a Oswaldo Aranha devido a sua importância para Volta

Redonda.

(Figura: 52, Brainstorm específico)

13

(Figura: 53, Brainstorm específico) (Figura: 54, Brainstorm específico)

(Figura: 55, Brainstorm específico) (Figura:56, Brainstorm específico)

Por ser uma bastante orgânica a idéia foi melhor trabalhada em um software de criação.

Para a concepção da forma desta marca foram utilizadas referencias de elementos

característicos da região, como por exemplo, a curva do rio, a localização no vale do

Paraíba e o reconhecimento da região por seu desenvolvimento, além de se pensar na

sustentabilidade da marca para o futuro tendo em vista o anseio de transformar o centro

universitário em Universidade.

8

(Figura: 57, Brainstorm específico)

Nessa alternativa o conceito de consolidação foi trabalhado atravez da

associação com o símbolo do infinito estilizado na marca, abordando o lado do não ter

fim como algo que transmita a sensação de continuidade e consolidação.

(Figura: 58, Brainstorm específico)

9

9.3.4 Brainstorms Especificos (Alternativa Nº 03)

A terceira alternativa foi a elaboração de uma nova proposta de marca.

Tendo como objetivo uma criação obedecendo aos conceitos definidos, porém sem

ficar limitado pela atual identidade da IES.

(Figura: 59, Brainstorm específico) (Figura: 60, Brainstorm específico)

(Figura: 61, Brainstorm específico) (Figura: 62, Brainstorm específico)

7

(Figura: 63, Brainstorm especifico)

(Figura: 64, Brainstorm especifico)

(Figura: 65, Brainstorm especifico) (Figura: 66, Brainstorm especifico)

8

Definida a idéia de trabalhar imagens curvas dentro do quadrado, os desenhos foram

digitalizados e começaram-se a serem feitas experimentações em um software de

criação a fim de desenvolver formas mais próximo do que será aplicado, além de

ganhar maior controle e perfeição as linhas da futura marca.

(Figura: 67, Brainstorm especifico)

(Figura: 68, Brainstorm especifico)

9

(Figura: 69, Brainstorm de formas)

10. SELEÇÃO E FINALIZAÇÃO DAS ALTERNATIVAS

10.1 Estudos tipográficos

Para a composição do logotipo foram buscadas fontes arredondadas dado

os conceitos definidos e também dada a forma dos símbolos, de modo que o resultado

da combinação símbolo/logotipo fosse harmônica e coerente.

10

(Figura: 70, Testes de fontes)

Dentre as fontes levantadas foram escolhidas duas para serem trabalhadas: Fontasique

e Amerika Sans. Abas as fontes foram modificadas com objetivo de serem fontes

excusivas. Na fonte Amérika Sans foram feitas poucas alterações, uma pequena

modificação no “F” e conseqüentemente uma adequação do kerning Já na tipografia da

Fontasique foram feitas mais alterações, a fonte apresentava algumas formas que

atrapalhariam seu entendimento e sua relação com o símbolo, para resolver tal

problema foi trabalhada a geometrização da marca e também foram testadas algumas

possíveis modificações em algumas letras afim de tornar a tipografia mais continua.

11

(Figura: 71, Geometrização do Logotipo)

10.2 Finalização da alternativa nº 01

Como definido no item 9.3.2, a alternativa escolhida para ser finalizada,

ilustrada pela figura XX, foi trabalhada a fim de melhorara a sua aplicação, sendo feitas

algumas alterações na espessura do azul claro para aumentar sua área visando

diminuir as chances de erro nas impressões e também melhorando a redução da

marca.

12

(Figura: 72, Testes de cores)

Também foram feitas modificações em sua forma, objetivando

simplificar a marca dando mais movimento e continuidade ao símbolo.

(Figura: 73, testes de forma)

Definidos três simbolos foram feitos testes do símbolo com o logotipo

buscando a combinação mais harmonica e esteticamente resolvida.

13

(Figura: 74, Testes de forma)

Feitos os testes de forma e de combinação entre símbolo e logotipo, foram feitos testes

de cores, redução, assinaturas e aplicação sobre fundos.

(Figura:75, Testes de aplicação da marca)

14

Após levado em conta todos os testes chegou-se a conclusão de que a primeira

alternativa gerada seria a imagem da figura XX.

(Figura: 76, Marca finalizada)

10.3 Finalização da alternativa nº 02

Definida a forma da marca foi feita uma serie de experimentações visando melhorar a

aplicação da marca, assim como dar mais volume para que ela se adéqüe melhor aos

conceitos gerados e tenha uma aparência estética melhor resolvida.

15

(Figura: 77, Tesetes de aplicação e cores)

Outro maneira de colocar volume na marca foi através da utilização de frisos e linhas

dentro do símbolo, porém por uma questão de aplicação e por não resistir a reduções

esse tipo de artifício foi descartado. Os testes podem ser observados na figura XX.

16

(Figura: 78, Testes de volume)

A solução encontrada para inserir volume no símbolo foi usar tons de

17

cores para dar idéia de movimento e volume, para viabilizar financeiramente a aplicação

da marca a diferença de tons da marca foi feita através de reticula de PANTONE,

tornando a impressão 1/0.

(Figura:79, Testes com as graduações de cores)

Feitos os testes de volume definiu-se como seria a forma da marca e

como seria trabalhada a cor em suas graduações, foram feitos últimos testes de

aplicação, assim como redução da marca, cores e assinaturas visuais.

18

(Figura: 80, Brainstorm se assinaturas)

(Figura: 81, Brainstorm de assinaturas)

19

(Figura: 82, Testes de aplicação da marca)

Após levado em conta todos os testes chegou-se a conclusão de que a

segunda alternativa gerada seria a imagem da figura XX.

(Figura: 83, Marca finalizada)

20

Para ajudar na composição da identidade visual dessa marca também foi

sugeridas possíveis patterns.

(Figura: 84, Pattern sugerida)

(Figura: 85, Pattern sugerida)

21

10.4 Finalização da alternativa nº 03

Definida a idéia de se trabalhar com formas curvas dentro de um

quadrado, para finalizar a marca foi feito um processo de simplificação das

curvas, tendo em vista que haviam muitos elementos que poderiam prejudicar a

aplicação da marca, principalmente na redução.

(Figura: 86, Testes de simplificação)

Diferente das duas alternativas anteriores foi escolhida uma outra

tipografia para esta marca, devido a forma quadrada ser bastante expressiva

buscou-se uma fonte que ao mesmo tempo fosse curva mas que tivesse também

a sobriedade e equilíbrio das formas quadradas. Para isso foram feitos testes

com alguns tipos.

22

(Figura: 87, Testes de tipografia)

Feitos os testes de tipografia, foram feitos últimos testes de aplicação,

assim como redução da marca, cores e assinaturas visuais.

23

(Figura: 88, Testes de aplicação da marca)

Após levado em conta todos os testes chegou-se a conclusão de que a

segunda alternativa gerada seria a imagem da figura XX.

(Figura: 89, Marca finalizada)

24

Para ajudar na composição da identidade visual dessa marca também foi

sugeridas possíveis patterns.

(Figura: 90, Pattern sugerida)

25

11. MANUAL DE UTILIZAÇÃO DA MARCA

Para a seleção da marca a escolhida foi feita uma matriz avaliativa passada por

funcionários, alunos e professores. Onde chegou-se a conclusão que a marca

que melhor se representa a IES seria a alternativa 1, para tal foi elaborado o

seguinte manual de utilização da marca:

(Figura: 91, Capa do manual de utilização da marca)

26

(Figura: 92, Assinaturas da marca)

(Figura: 93, Assinaturas com informação)

27

(Figura: 94, Versões de aplicação de marca)

(Figura: 95, Geometria da marca)

28

(Figura: 96, Aplicação sobre fundos coloridos)

(Figura: 97, Aplicação sobre imagens)

29

(Figura: 98, Paleta de cores)

(Figura: 99, Usos incorretos)

30

(Figura: 100, Aplicações)

(Figura: 101, Anexo)

31

(Figura: 102, Aplicação da marca em material promocional)

32

10 REFERÊNCIAS

BROWN, Tim. Design Thinking: Uma metodologia poderosa para decretar o fim

das velhas idéias. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2010. 249p. ISBN 978-

85-352-3862-4

SILVA, Adriana Costa e. Branding e Design: Identidade no varejo. 1.ed. Rio de

Janeiro: Rio Books, 2003. 165p.

STRUNCK, Gilberto. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. 3.ed.

Rio de Janeiro: Rio Books, 2007. 160p.

SILVA, Pedro Carlos Teixeira da. A Universidade nasce na curva do Rio. 1.ed.

Curitiba: Desconhecido. 1997. 267p. ISBN 85-900412-1-2.

DONIS, Donis A. . Sintaxe da Linguagem Visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes.

2007. 236p. ISBN 978-85-336-2382-8

WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca. 2.ed. Porto Alegre: Bookman.

2008. 288p. ISBN 978-85-7780-232-6

FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico: Uma metodologia criativa. 2.ed.

sss:Edições Rosari. 2009. 144p.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Principios de marketing. Prentice Hall Brasil,

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Projeto Memória, Praise Filmes, Divisão de comunicação e marketing, Volta Redonda,

2006. DVD 2(ud)

http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/perfil/a-marca-petrobras/caderno-de-

assinaturas

33

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_padrões_visuais_samu.pdf

http://www.logotypes101.com/guideline/fiat_in_portuguese_.pdf

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=116&option=com_content&view=article

http:www.unifoa.edu.br/portal_inst/missao_visao.asp

http:www.unifoa.edu.br/42anos/historia.asp

20

5 CRONOGRAMA DE TRABALHO

Atividades Meses

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Semanas 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º

Definição do Projeto 01 - 08

Determinação dos Objetivos

09 - 28

Recesso do Carnaval 05 - 12

Montagem da Taxonomia

14 - 28

Levantamento de dados

01/03 – 30/06

Tabulação e análise dos dados levantados

01/ 05 – 05/07

Representação gráfica da análise dos dados

14/05 – 10/07

Apresentação de qualificação

15 - 22

Identificação dos conceitos/ imagem

Geração de alternativas

Seleção e finalização da alternativa escolhida

Elaboração do manual da marca

Apresentação dos resultados

21

Meses Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º Semanas

Recesso de férias

Definição do Projeto Determinação dos

Objetivos Recesso do Carnaval Montagem da

Taxonomia Levantamento de

dados Tabulação e análise

dos dados levantados Representação gráfica

da análise dos dados

Recesso de férias

01 - 31

Identificação dos conceitos/ imagem

01/09 - 14/10 Geração de alternativas

10 - 31 Seleção e finalização da alternativa escolhida

01 - 19 Elaboração do manual da marca

A ser determinado

Apresentação dos resultados