Exame Metalografico - Macrografia

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Iara Priscila Calsavara Luciene Batista da Rocha O EXAME METALOGRÁFICO: MACROGRAFIA 1

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Macrografia

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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAIS

Iara Priscila CalsavaraLuciene Batista da Rocha

O EXAME METALOGRFICO: MACROGRAFIA

Belo Horizonte2015SUMRIO

SUMRIO21.RESUMO32.OBJETIVO33.INTRODUO44.METODOLOGIA55.ANLISE DE RESULTADOS66.CONCLUSO108.BIBLIOGRAFIA11

RESUMO

A metalografia trata do estudo da estrutura e das propriedades dos metais. Estudo este, que pode ser feito com base na composio, propriedades fsicas e processo de fabricao de um determinado metal.A macrografia o exame do aspecto de uma pea ou amostra metlica, segundo corte de uma seo plana devidamente polida e em regra atacada por um reativo apropriado. O exame normalmente feito a olho nu, porm, pode ser feito com uma lupa. Atravs da macrografia podemos obter informaes de carter geral, como suas caractersticas, a distribuio, natureza, impurezas, deformaes, processos de fabricao e etc.OBJETIVO

Identificar o histrico termomecnico da material; Obter uma informao ampla da pea; Facilitar micro; Determinar a regio crtica para anlise detalhada.

INTRODUO

A metalografia um dos principais ramos da metalurgia fsica e busca estudar a constituio, a estrutura e a textura dos metais. O exame metalogrfico encara o metal sob o ponto de vista de sua estrutura, procurando relacion-la s suas propriedades fsicas, composio, processo de fabricao, etc., de modo a poder esclarecer, ou prever seu comportamento numa determinada aplicao. A observao das estruturas metlicas sob aumentos convenientes de importncia considervel tanto para os estudantes, engenheiros, como para os pesquisadores. necessrio ressaltar que to somente a anlise qumica no permite tecer consideraes satisfatrias sobre as propriedades fsicas de uma liga metlica (mecnicas, eltricas, magnticas, etc.) e que a metalografia preenche, pelo menos em grande parte, essa lacuna. O conhecimento da histria dos produtos fundidos, dos processos de elaborao das ligas e dos tratamentos trmicos e mecnicos a que foram submetidas sero necessrios para desvendar a causa dos incidentes de fabricao e julgar as qualidades tcnicas dos produtos obtidos. A metalografia , hoje, uma ferramenta de suma importncia na busca de solues para problemas e da durabilidade de componentes metlicos quando submetidos s condies de servio, que, a cada dia, tornam-se mais severas. Esta tcnica traz informaes acerca da causa dos defeitos, objetivando uma melhoria tecnolgica ou de desenvolvimento cientfico do produto. O exame metalogrfico pode ser feito vista desarmada ou no mximo com o auxlio de uma lupa (exame macrogrfico) ou com o auxlio de um microscpio (exame microgrfico). Esses exames so feitos em seces do material, polidas e atacadas com reativos adequados. Em sntese, o exame metalogrfico fornece dados sobre como o material e peas foram feitos e tambm sobre sua homogeneidade.Neste ensaio utilizamos o exame macrogrfico. A macrografia examina-se a olho nu ou com pouca ampliao (at 50X) o aspecto de uma superfcie aps devidamente polida e atacada por um reagente adequado. Por seu intermdio tem-se uma ideia do conjunto, referente homogeneidade do material, a distribuio e natureza das falhas, impureza e ao processo de fabricao, qualidade de solda profundidade de tratamentos trmicos entre outras caractersticas.METODOLOGIA

Preparao dos corpos de prova para a macrografia:1) passo: Escolha da localizao a ser examinada e corte do corpo de prova (se necessrio).2) passo: Preparao do corpo de prova para obteno de uma superfcie plana e polida.Corte: em geral usam-se serras com abrasivos (diamantadas) de corte externo. Observao: As peas j estavam planas, por isso no precisamos fazer o corte.Polimento: em geral usa-se lixas dgua com abrasivo de Sic. Foi feito o lixamento manual, que consiste em lixar as peas sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direo (90) em cada lixa subsequente at desaparecerem os traos da lixa anterior.Aps esta etapa j podem ser notadas algumas caractersticas: restos do vazio, trincas, grandes incluses, porosidades, falhas em soldas, etc.3) passo: Ataque qumico apropriado. O ataque qumico evidncia as heterogeneidades presentes no material (como diferenas na composio qumica e na estrutura cristalina).Foi feito a imerso das peas no reativo (Nital), aps, estas foram lavadas com gua e secas por um secador de cabelo.

ANLISE DE RESULTADOS

Imagem das peas antes do preparo para o ensaio:

Imagem das peas depois de polidas para receber o reagente qumico (Nital):

Atravs do reativo (Nital), podem-se constatar as reas de diferentes composies qumicas ou cristalizao. Esta constatao feita a partir dos diferentes nveis de contraste na superfcie. Com relao composio qumica, escurecem as regies com maior teor de carbono, com maior teor de fsforo e com maior quantidade de incluses no metlicas, especialmente de sulfuretos. Assim, as zonas segregadas (com acmulo de impurezas no centro), as bolhas cheias de material mais impuro, as partes somente cementadas, se sobressaem em escuro.

Junta soldada

Lquido Lingote Laminao.

Unio por soldagem.

Metal baseZona termicamente afetadaZona fundida

Metal base: sofre processo de laminao;Zona fundida: parte do metal base mais o metal de adio;Zona termicamente afetada (ZTA): o calor da zona fundida, laminao a quente, por isso recristalizou pouco, a zona termicamente afetada pequena.

Barra laminada

Lquido Lingote Laminao Tratamento termoqumico.

Metal baseCarbonetao

O carbono penetra por difuso, o elemento qumico penetrou e endureceu a pea.

Dente de engrenagem

Lquido Lingote Laminao Tratamento trmico.

Metal baseTratamento trmico tmpera na guaDiferena de composio qumicaSegregao

Dente de cremalheira

Liqudo Lingote Laminado Usinado Tratamento trmico tmpera por induo.

Metal baseGro e o sentido da laminao

Tratamento trmico tmpera

CONCLUSO

Atravs do experimento pode-se concluir que a macrografia um ensaio que possibilita a anlise de diversos processos de fabricao de peas, podendo contribuir na investigao de uma anlise de falha, ou para melhoria de um processo de soldagem, fundio, tratamentos termoqumicos entre outros, podendo ser utilizada na indstria para soluo de muitos problemas, servindo de ferramenta para a manuteno, a produo e a qualidade.

BIBLIOGRAFIA

http://www.urisan.tche.br/~lemm/metalografia.pdf

Souza, Cesar Augusto de. Ensaios Mecnicos de Materiais Metlicos: Fundamentos tericos e prticos, 5 edio.

Cozaciuc, Ivan; Silva, Luis Rodrigues da; Togni, Marcos Antonio. Ensaio dos Materiais,Telecurso 2000.

Siqueira, Flvia Mariade Almeida; Pignatari, Renato; Veiga, Guilherme Salvador. Relatrio de Ensaio de Dureza. Setembro de 2006.

Ensaios Destrutivos e no Destrutivos de Materiais, Apostila SENAI, Fortaleza-CE, 2006.

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