EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er...

8
__."<- ! á>;_"i 'CM/_¦¦.*•• .;;_._.* i":i .;• -.'i^ ;**¦ ' ' '/"5 ¦••}'. -.. r«-. . r PERNAMBUCO—BRAZIL ASSIGNATURA CAPITAL TRES MEZES. ......6$000 SEIS MEZES . . 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACÇÃO, ESCRIPTORIO B OFFICINAS i_.ua Quinze de Novembro n, 19 e caes da Regena- ração n. 12 Numero do dia 100 réis Recife—Domingo, 24 de novembro de 190Ô ANNO XXXII—N 26â EXIJAM ._—B_ã___—_Z_Zl_i----—_Z_T¦ .-.-^--^iw.^—f_______..______________—-____---_--___----____. ASSIGNATURA capital: FORA DA SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO '. SEIS MEZES UM ANNO ....... PAGAMENTO ÀUIÀNTADO Numero atrazado 200 réis 1-fOOO _7$C_S 18$000 setow I que dirigio a Judith, filha |-t.__.er. M___L______IP Vestidinhos de brim e fustão branco e de cores para meninas de 1 a 14 annos, grande sortimento na--Maison Chie. de Theophilo I l ° B^°™?.__°, melbj0r xarope contra a tosse, coqueluche, asthma, rouquidãq bronchite. Preço: 2*500 o vidro. J>è paris i 7 DE „OVE___RO. Em um dos seus últimos números o Matin publicou este curioso telegrarnma: « Com a mais viva curiosidade, Mulai- Hafld. sultão de Marrocos, pedin que _he trad.eissem as noticias dos jornaes relativos ás importantes manifestações que s<a realisaram em toda a Europa e na America para protestar contra o fu- ____me_to de Francisco Ferrer. Espirito malicioso, Hafld viu logo o •partido que podia tirar desses inciden- tes, vingando-se assim das representa- ções officiaes feitas pela Europa ao go- verno de Marrocos, por oceasião dos supplicios infligidos ao Roghi Bu Hama- ra e aos seus partidários. ²Então, exclamou elle, protestaram quando eu fiz tão somente cortar a mão «àe um dos rebeldes que pegaram em ar- _a.s contra um governo legalmente con- ' .Ütuido é que erá réo de atrocidades ainda maiores contra os meus subditos e não protestam contra á Hespanha, que mata um homem c_ja innocencia é pro- clamada em toda a Europa ? Pelo vis- 4o, o governo hespanhol é, portanto, mais bárbaro que o governo marro- ¦quino. Segundo noticias de Fez, Hafidpre- parava-se para protestar contra a exe- «cução de Ferrer, afim de salientar que ¦a Hespanha é ainda menos civilisada que Marrocos. Sempre é uma ficha de consolação, pois mesmo barbara aHespanha mandou e conserva 70 mil homens no Riff, em de guerra. .. Sobre p príncipe Ito, cruelmente as-, .assinado em Kharbine, escreve uma re- vista parisiense: « Sabem que uma mulher foi, ha qua- Tenta annos, _i arbitro seus dias ? Esta lembrança é um romance, um das- ses romances apaixonados e bellicosos que se imprimem sobre papel de arroz « que poderia ser intitulado, .imitando a outra celebre peça, a Geisha e o Samurai. Em 1864, Ito era samurai ou vassallo ¦do daímio de Nagàto, que se achava em coaflicto com europeus. Ito tinha por amigo Inouyé, outro samurai. Ambos 'disseram ao daímio que era imprudente provocar inimigos sem ter a certeza de batel-os, que convinha, antecipadamen- te, súrprehender o segredo de suas for- ças. Propuzeramao seu chefe vestirem-se à européa, o que era então um disfarce, _re_a para o seio dos oceidentaes, immis- __irem-se na sua vida politica e militar, analysar os elementos secretos de sua poderosa organisação. Não foram at- tendidos. O daímio —povo pequeno e temerário —atirou-se loucamente á lueta e foi vergonhosamente batido. Os adversários de Ito e de Inouyé, in- vejosos de sua fortuna, fizeram attri- buir-se a ambos a derrota do daímio. A multidão, excitada contra elles, cheia de cólera, procurou-os pelas ruas. Inouyé foi encontrado e levou bordoa- da até cahir quasi morto. J.to, porém, escapou, graças ao amor. O genial samurai, que mais tarde se tornaria conhecido como um dos mais notáveis estadistas do mundo, era um homem de gosto ; amava as artes syn- thetisadas nas dançarinas e illudia as tristezas do poder e a versatilidade de seus compatriotas com a amizade doce _e fiel de uma geisha. Quando rompeu a sedição nas ruas, elle estava junto dél- la, com o espirito tranquillo eo coração em festaí. Dm amigo fiel correu ao seu encontro e disse-lhe : '¦—Vem desse lado numeroso grupo de populares, erguendo gritos de morte. Se lhe surprehendehi aqui, lyncha_n-n'o; é preciso fugir, mas a casa está cercada por todos os lados... A geisha amava Ito e, sem hesitar, poz em jogo a própria vida. Arranjou a to- da pressa e com a máxima habilidade um esconderijo para Ito e quando a mui- tidão invadiu à casa encontrou somente a geisha a cuidar seus longos cabel- los. ²Onde está Itb 7 ²Partio. ²Ha muito tempo 2 ²Ha muito tempo. Os mais desconfiados procuraram; mas á vista de um quarto sem sahida e qua- si sem moveis desistiram do seu propo- sito. E a geisha, tranquilla e risonha, continuou a sua toilette. O ruido da sinistra cohorte se affas- tou e então a geisha teve consciência do perigo que correra e, desfallecida, sahio nos braços do amigo salvo. A bella mulher não avaliava a impor- tancia do acto que acabara de praticar. Salvando o amante, preparava .novos e grandes destinos á sua pátria. Com mil precauções, Ito encontrou Inouyé,atrozmente machucado, mas ain- da vivo ; suas feridas foram curadas, mas não completamente, prolongando seu martyrio. Ito fugio. Cortou a trança de cabel- los característica de sua raça, deixou nascerem os eabellos da cabeça e ar- ranjou modesto emprego em um navio inglez. Dahi em diante poude conhe- cer o segredo da magia que tornava tão fortes os diabos dos europeus. Não lhe foi preciso muito tempo para certificar-se do que constituía a poten- cia occidental. Foi a toda parte, vio tudo sob os costumes os mais diversos, nos empregos os mais hamildes. Engra- xou botinas e despejou cubas ; foi um auxiliar de quem se não desconfia. Qaando voltou ao Japão, seu ódio ao extrangeiro era mais ardente do que nunca; mas era um ódio fecundo, feito de inveja e de admiração. Ser igual a elles para vencel-os: era o mesmo pia- no que Ito havia submettido sem sue- cesso ao daimio de Nagato. O mikado, todo-poderoso então pelo golpe de estado que destruirá a antiga constituição, acolheu o viajante instrui- do que lhe dizia: Descobri emfim os segredos delles, príncipe, e vol-os trago ! Um soneto de Victor Hugo. «Como se explica não haver em toda a obra de Victor Hugo ao menos um so- neto ?»—perguntou um leitor dos An- nales. __\E essa revista respondeu que Hugo es- La mort et la beauté softt deux choses profondes Qui -on.enne.t la&l d.mbre et d __ur, qu_n dirait Deux sa. ... ègalement terribles.et fécondes, Ayaat ta mêmo enigme et le mim» secret. 0 femmea. voix, regar.», «heveux noir», treme» Mondes, Vivez, je meurs ! Ayez 1'éclat, 1'amour, 1'attrait, O perles que la mer mele à ses grandes ondes, O lumineux oiseaux de la sombre forêt! Judith, nos denx de.tins sont plns pr ás 1 _n de 1'antre, Qu "on ne croiralt, á voir mon . isage et le votre; Tout le divim abym» apparait dans vos yeux, Et, moi, je sens Ie gouffre ctoilé dans monâme : Nous sommes tous les deux v oisins du cülj madame Puisquo vous átts bello etpuisque je suis vieux. Revista da semana (Continua). D. A especial Goiabada de Pesqueira mar- ca Didier, vende-se em grosso e a reta- lho no armazém Barfos Filho árua do Commercio 26. A casa que mais barato retalha xar- que de todas as qualidades é a Bandeira Portugueza, rna da Praia n. 66. Recife. ___\TSl ___.©, Somos dois corações que a mesma dôr lacira, Duas almas que, ha muito, empolga a mesmo inferno. Não canheces da vidam. excelsa primavera, E da. vida ei conheça unicamente o inverno. Se Deus não è mentira, o seu olhar paterno Jamais nos contemplou do immenso azul da esphera. Trazemos, no semblante, o desespero eterno. De quem farta a existência e nada mais espera. ___», em torno de nós, conspira e se enfurece... Cravamos no infinito o nasso olhar maguado, E nada vemos que nos conaide _ prece... E seguimos assim, sõsinhos, sem guarida... Se olhamos para cima—e céo mudo, ennevoado, Se olliamospara baixo—é o pântano da vida. Recife. Mbndbs Martins. Aos que soffrem : vide «Garrafada do Sertão» na pagina dós annuncios. Moveis Tunes.--Fabrica de moveis no Rio de Janeiro. Catálogos em casa, de Augusto Amelio da Cunha, representan- te~Rua Duque de Caxias n, 57. l.o an- dar. liberdade de fumar Miss Betsy Hill é uma yelhota dos seus 60 e tantos annos, mas fresca e repolhu- da como uma alface. Tendo embarcado em Liverpool com destiro á Nova-York, installou-se rega- ladamente na sua cabine do «Philadel- phia» saboreando com gula o seu cigar- ro. No tombadilho, na sala de fumo, no seu camarote, miss Hill lia o seu jornal e o seu romance, e parecia deleitar-se com a fumaça do seu cigarro brando, que a desannuviava, tornando-lhe mais delei- tosa a viagem. Ninguém a bordo se importava com a ingleza, sóbria de palavras. Mas nãó suecedeu p mesmo quando o «Philadel- phia» chegou a Nova-York. Vendo-a de cigarro naboeca, os agen- tes americanos arregalaram os olhos, e, indignados, disseram a miss Hill quedei- tasse fórà o cigarro. Agihgleza fitou-os com pasmo e .desdém.J_ ²Uma mulher qne fuma púbiicamen-" te não está no seu juizo... ²Ora essa 1 Tenho fumado èm toda a parte, nas cidades mais illustres da Eu- ropa, nos hotéis de maior luxo, a bordo dos. paquetes mais opulentos e nunca ninguém se atreveu a dirigir-me taes censuras... ²A America não é Europa... Deite fó- ra o cigarro... ²Não quero 1 ²Pois está presa. E miss Hill, aos encontrões, foi levada para a ilha Ellis, no meio dos emigran- tes, apezar dos seus protestos. ²Pouca vergonha ! Mas isto não é à America. Com certeza enganei-me caminho... E ahi tendes como no século XX, na grande, formosa e livre Republica dos Estados-Unidos se recebe uma senhora gelo simples facto, de gostar ver su- ir e desfazer-se no ar o fumo azulado da sua saborosa cigarrilha.' Escrevem-nos de Timbàúba: « Srs. redactores d'A Provincia. E' com prazer que temos lido em parte da imprensa da capital a Campanha mérito- ria em favor da hygiene dessa cidade e quiçá de todo o estado, cujos interesses' estão á sna guarda e defeza. Modestamente secundando em justo; esforço, levamos hoje ao conhecimento: desse estimavel orgam de publicidade a informação, quegvae ser objecto da pre- sente, rogando para ella a attenção dos administradores e sobretudo dos do de partamento de hygiene. Como é sabido, este, como vários ou- tros municípios, possue, de propriedade do estado, um bom e commodo edifício destinado ao funecionámento das esco- las estaduaes. Taes edifícios, que são do tempo administrativo do dr. Barbosa Li- ma, rescentem-se do grave defeito de ie- rem em seu interior as latrinas, que, pe- lo menos no desta cidade, são em nnme- ro de quatro. Acontece, porém, que á falta de agua, as sendnas não funecionam regularmen- te, ou melhor dizendo não funecionam absolutamente e o qne suecede é a in- terrupção freqüente dos canos qne es- coam as fezes "para o deposito, tudo isto trazendo para o edifício e principalmen- ie para os professores e alumnos que nelle trabalham, uni prejuízo muito se- rio, que bem está a merecer um correc- tivo para quem de direito. 'O mal remediava-se, facilmente com a construcção á parte das latrinas, para o que aliás as cercanias do edifício têm terreno bastante. Tratando-se dènm próprio estadual, parece que a acçao da repartição de hy- giene faz-se impor o quanto antes, na certeza de que com isto livra o bello edi- ficio de um defeito capital e òs qne o freqüentam de um perigo gravíssimo, agora aggravado pelas circumstancias do tempo epidêmico que atravessamos. » Summjjuo : Escrever sem assum- pto.—A solução do caso áe Ser- gipe.—A fuga áo sr. Itajahg.— Mobiliário e quaráa-louça.SO contos apenas 1—A chegada do dr. Silva Marques a Pernambu- co. Revelações esperaáas.--A chapa áo partiáo republicano. —Contemporizações.—Galardão a nullidaáes. —O ár. Campos Salles.—O attentado anarchista de Buenos Aires.—Accordo bra- sileo-argentino. Palavra que me não deixaram saúda- des os transactos sete dias, porque a despeito Ie um punhado de festas civi- cas em commemoraçao a factos repu- blicanos e de uns tantos acontecimento- politicos, a hebdomada foi incontesta- velmente pobre. E deixem que é uma tortura encher- se tiras e mais tiras de papel sobre mma semana assim vasia, porque o escrever sem ter assumpto palpitante ou, pelo menos, pouco banal é duplamente pe- Inoso, pois que requer mais aprimora- mento de forma, de phrase para conse- guir attenuar, por um pouco, a falta de interesse que o trabalho despertai Escrever sem assumpto é sobremodo fatigante porquanto é mister phantasiar e dissertar simultaneamente. E não é isso : é tambem inestimulante por- que, innegavelmente, não ha nada mais desanimador do que fazer obra sem me- recimento, sem utilidade, sem valor. O que convém ao chronista hebdo- madario é realmente uma semana cheia, pródiga de factos empolgantes, de acon- tecimentos de importância, pródiga de assumptos de interesse geral, que se imponham ao registro, que saltem á evidencia e não se precise de acuidade de espirito para encontrar e commen- tar. Porque a situação do chronista é per- feitamente idêntica á do pobre garim- peiro que tanto menos esforço dispen- de quanto maior é a pepita de ouro que as suas mãos hábeis encontram. Em geral os chronistas fazem assim : Falta assumpto? Faz-se poesia, phanta- sia-se, enche-se eolumnas de palavrorio inócuo. Mas isso é o mesmo que encher pneu- maticos de bicycleta e aerostatos com gaz ou melhor, é encher salchichas com inaproveitavel gordura. .jAlém do mais fazer poesia em chro- nica de semana e desvirtuar o trabalho, é dar-lhe outro caracter, e o publicista deve ter sempre em vista a natureza os seus escriptos para nao tirar-lhes as virtudes., Uma chronica como esta é puramen- te um registro de factos; não é uma pa- gina colorida de lyrismo poético, de lit- teratura barata fao sabor de qualquer rabiscador de phrases incipiente e pre - sumido. Por isso é que quando á Revista os próprios factos não emprestam interes- se como a esta, ella sae sobremodo in- sulsa e incolor na simplicidade natural do meu estylo. X X X Afinal eu não sei o que vos diga, lei- tores bons e amigos, sobre a defunta hebdomada e por isso vou mais ou me- nos obedecendo a seqüência dos poucos acontecimentos sem destacar qualquer, pprqne nenhum djçlles o merece e prin- cipío pelo debatido caso de Sergipe ãue emfim teve a sua completa solução, o que nós deram noticias tanto ou quan- to latas os jornaes de terça-feira. Mas que solução, leitores meus !. Que solução para os que sustentarem, a validade da renuncia fartada db' dr, Rodrigues Doria e diligenciaram, sus- tentar o vice-governador Itajahy na eu. rui presidencial!. Porque __'__ ao menos esse sr. Baptis- ta Itajahy soube deixar o cargo com galhardia como era licito esperar. Mui- to ao contrário, o que os telegrammas referem é que na noute anterior á che- gada do dr. Doria e do general Lydio Porto com sua força a Sergipe, ó sr. Itajahy mandou apagar a iliuminação da cidade e, sorrateiramente, procuran- do evitar ser visto, mesmo como quem acaba decpmmetter o maior dos de- lictos, abandonou o palácio de Aracaju, deixando-o completamente ás moscas, sem mobiliário e sem guarda-louça. Pobre Sergipe! Que bello destino te aguardaria se a .ua direcção politica por mais tempo estivesse nas mãos de um administra- dor da espécie d'esse que do palácio do governo foge deixando-o sem louça e sem moveis e a arca do thesouro ape- nas com 30 contos tendo dispendido mais de 200 nos quatro dias últimos da áua administração ! Pobre Sergipe !... que edificante exem- pio!... Mas então o facto é tão vergonhoso que dispensa commentarios. Para acabar por se evadir não valia a pena o dr. Itajahy ter tomado a quixo- tesca attitude de protesto contra a ia- tervenção do governo federal no caso, ter se obstinado em realisar á eleição em dezembro e nos fazer ficar trêmulos de receio por uma conflagração no pe- quenino estado. Fôra melhor ter se resignado a pas- sar o governo novamente ás mãos do dr. Doria sem muito estardalhaço, sem muita questão, sem nada mais do que as naturaes lamentações pelo seu insuc- cesso, que, aliás foi tambem de muita: gente bôa. Foi pois assim que terminou a malfa- dada questão sergipana. Terminou em absoluto... Não sei se digo bem. Talvez que não. Faltam ainda reapparecerem ps pra- tos e os moveis do palácio e o próprio fugitivo de quem até agora não se tem noticia. exc. para o Senado e a sua acceitação d'esse mandato um facto que irá alterar a situação politica de S. Paulo. Talvez seja temerário manifestar essa opinião, mas se me afigura mesmo que s. exc. vae tornar-se a almejada ponte qué o civilismo de S. Paulo aproveitará em se passar com armas e bagagens para as hostes hermistas. Até ver não será larde... X X X Tudo mais que oceorreu na semana dentro ou fora dos limites do estado prescindiria de commentarios, desde as festas commemorativas do 20.° anniver- sario da proclamarão da republica que inconcussamenle estiveram boas e con- corridas até mesmo esse attentado anar- chista em Buenos Aires que victimou o chefe de policia, coronel Ramon Fal- con e o seu secretario. Emfim, attentados d'essa ordem nos paizes em que os,anarchistas assentam os seus arraiaes são factos communs. Na Rússia, por exemplo, parece que não acontece outra cousa. Junto de um leito Eu não sei se é possivel constituir uma liga proveitosa entre as nações interes- sadas em reprimir o anarchismo ; o que eu sei e que não me parece acertado um paiz que os anarchistas não amotinam e prejudicam, alliar-se a outro em condi- ções oppostas para perseguil-os, por- que parece que temerário é quem se en- volve gratuitamente em querellas de in- teresse de outrem, chamando a si ódio- sidades. Tal é a minha opinião de primeira im- pressão sobre esse accordo entre o Bra- zil e a Argentina pára se Combater o anarchismo, que aliás pode vir a ,ser modificada, attendendo até a que o ba- rão do Rio Branco é sobremaneira pre- vidente para não expor o paiz a situa- ções inconvenientes. Seveao de Barros. Gravatas inglezas, novíssima escolha em todos os formatos é deslumbrante o sortido que acaba de receber a—Maison Chie. Trez Palestras, de Rangel Moreira—á venda nas livrarias : Contemporânea, Franceza e Econômica, !0'*3X.l O Situação da "Economisadora" em, 2 de outubro de 1909. Installada a 15 de .março de 1908 em São Paulo, conta: sócios C. A.—12.376; C. B.--20.295; remi- dos—583 ; total—32.671. Capital subscripto 17.746:200*000. Fundo inamovivel 676:842*000. Fundo de reembolso 102:726*000. Agente geral no Recife, dr. Ladisláo Rego.—Rua do Rangel n. 35. Baiser, fcsíin~d'amour dantje suis le Lazarel Ed. Rostand. Pedi-le uni beijo e tu m'o recusaste !... Que mal faria o beijo qua me desses ?... Não beija o colibri a rosa, na haste?... Não beija o padre o altar, dizendo preces ?... Se a natureza o instineto nos desperta, Se a religião da culpa nos redime, Beijo de amor que a bocca nos oflerta, Xao é peccado e muito menos crime. Que eu seja o colibri,—sê tu a rosa, E que minh'alma roubar-te um beijo ; Mas, tu me foges, timida e medrosa, Antes de eu mitigar o meu desejo. Se o ministro da Igreja em plano ofíicio Da santa missa, beija o altar sagrado, Porque, do Amor ao mago sacrifício, E'-me esse beijo á bocca recusado ? De que receias tu ? De que tens medo, Para que, assim, me prives deste gosto ? Eu sou discreto; sei guardar segredo: Deixa que toque os lábios no teu rosto 1... Quero provar do aroma voluptuoso Que extraia a tua bocca pequenina ; Sinta a minh'alma o appetecido goso De haurir o mel da rosa purpurina. O beijo, emfim, é como o brando sorro De grata essência que não tem resabios; Hausto que adoça a bocca e, sem estorvo, Ao fundo coração desce dos lábios. Gozemos, pois, deste prazer fragrante, Que a vida, p'ra gozal-o, é curta e pouca ; i E que, ao jardim do amor, meu lábio amante O beijo libe á flor da tua bocca. GastIo Diniz. Moiestias uterinas e ulcera em geral. Usem o Phenol brazileiro, de Alpheu Ra- poso.--Maravilhoso no curativo destas moléstias.—Vende-se na drogaria e phar- macia Conceição. Rua Marquez de Òli_- da n. 61. Não é verdadeiro aquelle que não tiver a marca registrada da fabrica no rotulo. Dorme. Mas qne somno agitado, o seu. Ha instante ageitei-lhe a cabecinha sobre o travesseiro : ardia. A côr do rosto toma uns tons escarla- tes ; o pulso continuamente accelerado ; a respiração quasi offegante, inquietos os movimentos. Ê_E' profunda a perturbação de todo o systema. Mas sobretudo o calor da cabeça e aquelles movimentos musculares, brus- cos, de natureza espasmodica assustam- me profundamente, porque está alli, sem duvida, o maior perigo... Não seria conveniente despertal-o para, incontinente, applicar-lhe as compres- sas humidas sobre a cabeça esbrazean- te?... O quinino, longe de moderar-lhe a temperatura, elevou-a. Oh ! o veneno ! E eu tive de, por minhas próprias mãos, inocular-t'o no débil organismo, pobre filho ! Não te culpo por m'o haveres aconse- lhado, por m'o haveres mesmo forneci- do, n'um movimento obsequioso e hu- mano,—ó alma compassiva I espirito ca- ridoso, que te vieste associar commigo para tentar subtrahir á morte a frágil creaturinha que alli está e que é uma partícula de meu ser ! Mas, bem ves sectário de Galeno ! os processos pharmacologicos da sciencia que, em seus priroordios, teve-o por es- forçado paladino, são, muita vez, as- sim como agora, lastimavelmente im- profícuos... Despertou ? interrogo. Com um gesto, minha mulher respon- de-me que não. Era, aliás, dispensável a pergunta, tão próximo eu estou do leito em que se acha o enfermo, de modo a perceber-lhe os movimentos todos. Que horas sao ? Vejo : duas e um quarto da manhã. Nenhum de nós, os dois que, irmana- dos no mesmo transe, aqui nos installa- mos ao da creaturinha amada, ne- nhum de nós dormiu ainda, desde hon- tem. E poderíamos fazel-o, por ventura ? Ella, quando não tem collo, conser- va-se assim, como agora, acocorada alli, rente ao leito, alma oppressa, olhos fitos no fiihinho, vermelhos, humidos. Sei que faz um grande esforço para não chorar. Ainda ha pouco; vi-lhe, a furto, nas palpebras espessadas, um como fluxo de lagrimas prestes a irrom- per. E eu evito que os meus olhos se en- contrem com os seus, porque, se o fi- zesse choraríamos ambos. Fúmae os deliciosos cigarros "Az de Ouros" da Fabrica Lafayette. D. Maria Antonia _e Souza Alves Pedem que publiquemos: «Mniioel Marques da Silva, residente na Capital Federal, precisa saber se é viva ou morta sua prima d. Maria Anto- nia de Souza Alves, (que tem uma filha, d. Josepba Maria da Conceição, casada com o sr. Severino) de quem não recebe noticias ha mais de 8 annos, por ella não lhe haver escripto desde esse tem- po, como era costume anteriormente. Tendo exgottado todos-, os recursos para obter informações a respeito, sup- plica a quem as puder dar que as deixe na redacção d'A Provincia, em carta com as iniciaes M. M. S. ou. mesmo, de viva voz, a qualquer dos dignos redactores ou auxiliares.» Recebemos os números 11 de Brazü en Espana, periódico defensor dos in- teresses de ambos os paizes, e 11, anno VIII, vol. III do Boletim Salesiano. —Tambem se acham á nossa vista: o anno XXIII da Revista trimensal do Instituto do Ceará abrangendo todo o anno corrente, num farto e nitido vo- lume de 420 paginas in-8.° com esplen- dido summario, e o n. 4, anno 29 (outubro ultimo) da ex- cellente Revista marítima brazileira, in- serindo o seguinte : Os estados-maiores, de força naval por A. B. As manobras de 1908 da esquadra japoneza, pelo ca- pitão-tenente, Ernesto da Cunha. Es- cola pratica de artilharia, conferência do capitão-tenente Raul Tavares. Cru- zador couraçado submarino, por N. Por- tugalof. Intervallo de fogç, pelo profes- sor Philip R. Alger (M. NàvjO. traducção do 1.° tenente Guilherme Rieken. Um estudo sobre cometas, por Leopoldo Nery Vollu. As forças hydro-electricas no Brazil, pelo dr. Theophilo de Almei- da. Revista de revistas. Noticiário ma- ritimo, por F. P. Climatologia do Brazil. Imformações diversas. Necrologia. crevera, pelo menos, um soneto, este, | princesas! v-.;. . _>--:.¦'__¦¦ A princeza de Fife, provável noiva do rei d. Manuel, de Portugal, nasceu em 17 de maio de 1891. E' a mais velha das duas filhas do duque de Fife e da sua es- posa, princeza Luiza Dagmara, a mais velha das filhas dj rei Eduardo VII. Os Fife pertencem á antiga nobreza escosseza, cuja origem remonta o lenda- rio Than Macduffe até os últimos tem- pos tinham o titulo de conde. Na occa- casião do seu casamento o CarlofFife recebeu o titulo de duque e mais tarde as suas filhas, lady Alexandra DuíT e Duif receberam o titulo Isso é o que eu posso dizer sobre esse caso respigado, mas talvez se consiga ainda uns tantos detalhes e melhores in- formações a respeito, prestadas pelo il- lustre correligionário do dr. Itajahy, o. sr. desembargador Silva Marques, ante- hontem chegado inesperadamente a esta capital, no vapor Manaos e que a estas horas estaria nos atropellos dos prepa- rativos da sua eleição para governador de Sergipe se o dr. Nilo Peçanha não tivesse mantido constitucionalmente o dr. Rodrigues Doria na posse do cargo. E* de esperar que o dr. Silva Marques venha hos dizer claramente como tudo se passou e fazer importantes revela- ções. X X X Por mais qne en busque, desprezar a politica não o consigo, porque e sempre a teia d'essa enorme tarantula que mais abundantemente me offerece os tênues fios para bordar a minha lenga-lenga do- mingueira... Está publicada a lista de ss. exes. os nossos senhores deputados e senadores estaduaes da próxima legislatura, isto é, está publicada a chapa dos titeres par- lameutares que a direcção do partido situacionista impõe ao seu eleitorado. é portanto conhecido o rói da fan- tochada que vae legislar nas duas casas da rua da Aurora. Nada de mais ha n'isso porém, pois que é naturalismo que um partido in- digite os seus candidatos n'um dado pleito ou n'um dado sophisma de piei- to, mas com a divulgação d'essa chapa eu vejo nao como se contemporiza com as mais ligeiras conveniências em detrimento de todo o amor próprio, mas tambem como n'essa infeliz terra se elevam instantaneamente e se pre- meiam de preferencia e prodigamente as mais reconhecidas nullidades intel- lectuaes e moraes. Mas todo regimen politico de autocra- cia é sempre assim, porque todo dispo- tismo tem os seus absurdos. Não se deve mesmo ter extranheza pelas extravagâncias da .politica per- nambucana. As moiestias de senhora e senhoritas taes como suspensões, hemorrhagias, co licás Uterinas, flores brancas, ihflamma- ções dotutero e; debilidade, são toda- curáyeis coín o soberano e popular me; dicàinento A Sauàe da Mulher. Digno de muita attenção: Com o gran- de depurativo do sangue "Elixir de No- gueira", do pharmaceutico chimico Sil- veira, pode-se prolongar a vida, visto tornar o sangue puro e forte., Mendigo opulento Mas uma ligeira nota sobre politica encerro esse assumpto... Acaba de tomar posse da sua cadeira no Senado federal, o illustre dr. Campos Salles que volta a empregar desfarte a sua actividade em beneficio do paiz. Excusado parece confessar que é com sincero júbilo que registro isso, até por- que considero o quatriennio governa- mental de s. exc o mais proveitoso para de 1 a nação, mas parece não ser excusado' I dizer que se me afigura a entrada de s, O « Echo du Bonheur », revista philo- sophica e litteraria que se publica em Paris, e que traz impressas na sua pri- meira..pagina as seguintes máximas; « Aquelle que plantar uma arvore antes de .morrer, não terá vivido inutilmente » e «Se vos disserem que a riqueza é in- dispensável i felicidade, não acrediteis nisso», publicou, recentemente, uma in. teressante carta que trazia a seguinte eu- riosa assignatura : c J. Lasmézas, indi- gente milliòhario ».'( Este «indigente millionario» diz que se admira com o barulho que se tem fei- to em França acerca, do augmento de 15.000 francos ao subsidio da republica. Em carta dirigida ao deputado que con- seguio fazel-o admittir em um asylo de velhos, o « indigente millionario » es- creveu : «Prefiro muito mais a minha existência á vossa. Sou alojado, alimen- tado e vestido no asylo que, por vossa recommendação, me deu um lar. Que vida feliz a minha !_ E' realmente a de um millionario, e nao trabalho entre as refeições. Na segunda-feira saio para visitar os meus quadros e as minhas col- lecções do museu doLouvre, com o qual o estado tem tanto cuidado. Na terça- feira visito o meu Jardim das plantas, assim denominado, porque é uma col- lecção de animaes. Na quarta-feira vou dar um passeio no Bosque de Bolonha e emquanto tomo o ar posso vigiar os meus jardineiros e ver que elles mahte- nham bem tratados os passeios e as ala- medas. Na quinta-feira, é a Escola de artes e oílicios, que prende a minha at- tenção. Na sexta-feira passo grandepar- te do tempo na minha Bibliotheca nacio- nal lendo os meus autores favoritos e no sabbado ganho alguns francos como comparsa na Comedia franceza, o que me permitte approximar-me das actri- zes e me proporciona fumo para a se- mana. O domingo passo-o nos jardins do asylo, porque nesse dia cs deputados não vão á câmara, e elles e outros indi- viduos enchem de tal modo as ruas que tornam difficil _ passeio. Recebei, sr. deputado a renovação da segurança da minha gratidão.—J. Lasmézas, indigente millionario- » Esta carta veio trazer mais uma pro- va de qne para a felicidade não ó neces- saria muita cousa, bastando principal- mente um espirito alegre. Ha um como silencio de túmulo neste ambiente povoado de nossas tímidas, apavoradas visões. Nenhum rumor interno. As demais creanças dormem, tranquillas, despre- oecupadas do perigo, o grande perigo, que a todo instante ameaça o irmaozi- nho. A ama tambem se recolheu. O crea- do igualmente. Somente os dois velamos; nós, òs pães. Fora, em torno á casa, sibila a rajada esfuziante, por vezes rouca, impetuosa, vinda de longe, dos descampados livres, por sobre as serras que nos circumdam. E, freqüentes, a intervallos rápidos, ouve-se o chocalhar monótono das ca- bras vagabundas que andam catando ao luar resquícios de alimento, eo languo- roso mugir do gado, preso _tos -curraes.- A sensação do ermo, do abandono, da ausência de recursos outros que nos fal- lecem aqui e são, por sem duvida, ne- cessarios no transe afilictivo que nos op- prime,—essa sensação invade-nos a ai- ma, torporisando-a quasi, n'um. espe- cie de incoercivel desanimo. ²Olha, se dormes um pouco, digo á rainha mulher. Tu precisas de des- eanço; depois eu. Nos. revesaremos, acerescento, como para melhor decidil-a. Mas a dedicada creatura, ainda com um gesto, diz-me que não. Tem razão.. Pode-se dormir.quando se tem um filho que nos é profundamente affeiçoa- do, a quem por nossa vez perdidamente amamos, e vemol-o, repentinamente, at- tingido por um mal gravíssimo ? ²Mamãe !-,-Papae I... Até mesmo no delírio da febre que o prostra, são estas as únicas palavras que elle balbucia, como uma idéa que se lhe fixasse, obse-- diada, nas enfermas circumvoluções ce- rebraes. E as vozes, que essas palavras des- prendem, se pela sua extrema ternura são únicas na expressão chromatica do sentimento, falando-nos ao coração ju- biloso como notas alacres de um hym- no, têm, algumas vezes, dolencias de phrases titanicas, que nos magoam, que nos compungem, se são como ihvò-- cações,—supplicas de um lenitivo, que nós,—míseros.que somos!-- não temos o poder de conceder, sempre, sempre !... Pela centésima vez examino o doenti- nho, agora com maior attenção. E' que alguma cousa de muito grave, parece, d'esta vez, imminente. Será a grande crise ? Meu Deus I... O que parecia ser um somno,—tem- porario repouso dos sentidos, fôra ape- nas a excessiva prostração nervosa, que lhe perturba, em alto gráo, todas as func- ções d'esses sentidos. Agora, vejo bem ; os movimentos con- vulsivos amimdam-se, ps dedos das mãos contrahem-se, ha freqüentes sacudimen- tos de cabeça, os olhos conservam-se entreabertos, deixando vêr parte da cor- nea, n'uma expressão que desagrada fi- tar... E contrastando com o alto calor do corpo, a cabeça e o ventre, sobretudo,-- este fortemente entumecido e eruetivo, os pés estão frios, ou quasi frios. Estes symptomas, parece-me, não po- dem ser peiores. E' preciso promptamente agir. Que fazer? Que fazer? Continuar a dar-lhe a composição da euquinina? De nada valeria, quando não fosse, mesmo, contraproducente. Depressa I os banhos de agua aqueci- da em igual temperatura á da febre, dos pés ao tronco; e as injecções; e às com- pressas de panno embebido em agua Fria, sobre e em torno á cabeça t * Isso, agora e sempre que a febre as- sim elevar-se. E depois o ataque á in- fecção, causa do mal, e que alli está no ventre, exclusivamente alli. Deus nos ajudará a salval-o. | De 9 horas da noute em diante e ás ve- [ zes mais cedo, ouve-se, na rua da Inten- dencia, trecho entre a rua de Gervasio Pires e a rua das Nymphas, uma espe- cie de tiroteio que tem por fim espantar ladrões. Os ladrões não se assustam muito com esses tiros e rara é a casa da rua do Barão de S. Borja, cujos quintaes deitam para á rua da Intendencia ou casa da rua da Intendencia que não realise o milagre de possuir gallinhas. Ha poucos dias furtaram uma lampa- da, com um grande.quebra-luzes de por- cellana, collocada no terraço de uma de taes casas e para isto os ladrões deram- se apenas ao trabalho de saltar o muro. Os moradores prejudicados pedem ao dr. chefe de policia, por nosso interme- dio, o enorme favor de estabelecer alli um ou mais pontos e de modo a garan- tir-lhes os bens e o somno. Ha de vez.em quando uma ronda; mas a ronda passa, estende-se a um largo circuito e se volta deixa sempre tempo de mais para os ladrões exercerem livre- mente a sua tarefa. Ainda hontem o Collegio de meninas sito á rua Barão de S. Borja, perdeu com a visita costumeira desses freguezes uns tantos perus e umas tantas gallinhas. O governo allemão decidio adoptar," a titulo de experiência, uma machina de registrar cartas, que se provar bem,tra- maiores benefícios para o publico do que mesmo a de sellar cartas, em voga. Para registrar uma carta tudo o que é necessário é introduzil-a numa fenda no balcão, coberta por uma chapa que fe- cha automaticamente logo que a carta cae dentro, e dar uma volta á manivella. Essa operação nao somente sella a carta com o nome da agencia do correio, da- ta e numero, como apresenta ao remet- tente num recibo impresso. isto; mas, aos que registraram uma carta em paiz extrangeiro, parece demasiadamente vantajoso para ser ver- dade. . José Cisneiros de AlMperpe e Mella Passa hoje o setimo anniversario da morte do nosso querido e ines- quecivel amigo José Cisneiros de Albuquerque e Mello. No kalendario da nossa saudade essa data é uma das mais dolorosas, porque José Cisneiros foi um dos melhores companheiros aos que tra- balham na Provincia roubados pela, morte. Assignalando tão infausto anni-j versario, ajoelhamos mais uma ved ante o túmulo que guarda as «inzas do inolvidarel extineto. Por alma de José Cisneiros serão rezadas missas—a mandado de seu irmão e nosso estimado amigo dr. Arthur Cisneiros e familia—ama- nhã, pelas 8 horas do dia, na egreja da Penha. O sr. Mariano Lemos, activo e esti- mado proprietário da Pharmacia Pas- teur, á rua da Imperatriz n. 82, presen- teou-nos com um vidro das Gottas amar- gas digestivas, eonsideradas efficaz re- médio contra os males do estômago. Especialmente aos dyspepticos, re- commendamos o novo preparado do sr. Mariano Lemos, a quem somos gratos pela offerta. Havendo dois meios para o tratamen- da syphilis das criancinhas, directo e indirecto, devem as mães de familia usar o «Elixir de Nogueira» do pharmaceutico chimico Silveira, com o fim de depurar seus filhos. À febre declinou depois do extremo recurso. Elle agora está desperto e, em relati- vo socego, olha-me e o seu olhar embo- ra amortecido, revela allivio e lucidez. O thermometro aceusa, apenas 38. Isso tem valor medíocre, como melho- ra na symptomatologia dos estados pa- thologicos em geral, sabido, como é, que as febres, em regra, declinam com a cessação da noute. Mas vale como manifestação de que, pelo menos dessa vez, conseguimos con- jurar a crise cerebral, que eu tanto te- mia e temo, mais do que a infecção ori- ginaria da febre. Temo-a tanto, que até lhe omitto o nome exacto, por não sei que supersti- cioso receio. Deve ser madrugada alta. Resteas de claridade incipiente entram, sorrateiras, pelos interstícios do tecto e das portas. E' a alvorada que vem, é a manhã que desperta, é o sol que novamente surge para accionar as grandes forças da na- tureza. Que a aurora de hoje seja, para ti,-- filho querido !-- o inicio de teu resur- gimento para a luz,--a luz do sol pro- creadora e bella e para essa outra luz igualmente fecunda e deslumbrante: a da razão, a do entendimento—supremas forças como manifestações de vida. E assim resurjas para o nosso affecto e para a conquista dos idéaes que digni- ficam a espécie humana. E' este o meu voto, é esta a minha bençam, que por igual alvejam os teus irmãos. 12—11--09. Cleodon de Aquino. Para photographia: -Papel albumina- do duplo a 200 réis a folha, enveloppes, cartões para grupos, mignon e visita.— Rua Nova n. 10, filial da Agencia Jorna- listica. Trabalhos tgpográphicos—Executam-se com promptidão na livraria Edelbrock á rua M. de Olinda n. 4.—Recife. 0 mais justo Em 1888, pelo mez de agosto, de vol- ta da sua alongada villegiatura pelas ne- ves dos Alpes Marítimos, meu tio-avô, o barão da S. Diniz (Júlio Augusto Theó- thonio de Menezes Severim de Noronha de da Bandeira e BdrgésTHhiz), áchòü- se em Pouillac, com sua filha, Linda de S. Diniz, de dez annos de edade. Comquanto a cidade lhes agradasse, pelo seu feitio de excellente pittoresco, não se demorariam senão o tempo ne- cessario, para que meu tio recebesse a correspondência de Lisboa e do Porto. Minha prima deixaria aquella cidade, no dia 26, tomando a direcção de Pa- ris, onde continuaria a cursar o Colle- gio do "Sacré Curar de Jesus". Estavam ha dois dias em Pouillac,, quando foram, numa tarde calmosa, re- tribuir a visita de gentileza do cônsul de Portugal. Voltavam á casa e, ao crusar de uma praça batida de sol intenso, meu tio, deparando um grupo de tres pessoas um homem e duas senhoras-fez a car- ruagem parar de repente. Tomou a ü- lha ao collo, e saltou. O homem, um velho alto, emmagre- cido è pállídò, abatimento de alguma enfermidade próxima, reconhecendo meu tio, parou a sorrir levemente. —Meu senhor...—disse meu tio, bei- jando-lhe a mão e as das duas senhoras que se lhe offereceram. O velho abraçou-o, perguntando-lhe o que fazia em Pouillac. —Venho de viajar a Suissa, com mi- nha filha. Estive na Itália do norte, em Milão, nos lagos e em Turim. Pre- ciso partir depois de amanhã, devendo deixar minha filha em Paris... E, num transe de alegria infinita : —Depois... para o Brazil...) A senhera mais edosa, então, condu- zida por meu tio para o carro que os esperava, falou com uma voz demorada e triste, de quem se sente mal no afasta- mento da terra predilecta : E' o que eu e elle faremos amanhã : partiremos para o Brazil. Estamos aca- bados e doentes. A morte não tarda, e precisamos morrer no seio do nosso povo. Toda a nossa grande dôr, em Milão, era vel-o, a elíe que tanto ama a sua gente, morrer aii, longe do nosso idolatrado paiz ! Não. Deus não ha de permittir !... Meu tio olhava-a, cheio de respeitos_ admiração, porque ella era uma santa, e dizia sinceramente o que a sua alma e o seu coração sentiam. E o velho, adeantando-se, com a ou- tra senhora pelo braço, estendeu a mão a meu tio. —Sr. barão, não se demore. Deixar aquilio, pelo prazer de viajar, não vale a pena. O sr., tambem, não é muito moço... Eu, por mim, me sinto liquidado. , Breve entregarei a alma a Deus, e no Brazil encontrareig a sere- nidade da hora extrema. Morrer em paz, ali... Ha de ser o primeiro paiz, sr. barão. Tem as bellas e opulentas terras do mundo, e o melhor e mais digno dos povos... Parta logo ! Meu tio esperou que o despedissem. Beijou-lhes novamente as mãos e par- tiu. Fazia calor. Um vento quente, vindo do mar, levantava redemoinhos de po- eira. Minha prima, á almofada do car- ro, acompanhando com a vista o outro carro que se afastava, indagou quem eram aquellas senhoras, que a tinham afagado tanto. —A mais edosa é a sra. d. Thereza Christina, á outra é a condessa de Cara- pebús, aia de S. M. —E o homem, meu pae ; aquelle ho- mem tao bonito ?... Meu tio beijou-lhe a testa. —E' um homem cuja bondade não tem limites. E' o mais justo dos ho- mens... A filha, educada pelas irmães do "Sa- crç Cceur", admirou-se da resposta do pae. —O mais justo ? O mais justo é o San- to padre ; disseram-m'o no collegio, muitas vezes. --Não. não, minha filha. As tuas pro- fessoras enganaram-se. Talvez, não o cpmheçam... o mais justo é aquelle mes- mo ; é o imperador do Brazil I... Outubro de 1909. Diniz Júnior Regressa hoje para a cidade de Boni to o sr. dr. Manoel Alexandrino da Ro cha, presidente da Companhia de trans porte por automóveis entre a estação de Cortez da Great Westerne e aquella ci- dade. Para o mesmo logar e em compa- nhia do referido dr. segue o sr. Bõck- raann, commerciante nessa capital, com o,fim de examinar a estrada em constru- cção e conhecer qual o melhor typo de automóvel que lhe cònvêm. Como se o novo systema de transporte, entre os pontos mencionados, será em breve uma realidade. Canta Pontes de Miranda, legiti___ -*_ perança das lettras: Pedra! Megros phanaes perdidos nat florestas : Leões qae se erguem sOs, qae o hamano braço ft custo Pode abalar do campo, entre agudas arestas Bobre rerde lençol desse vergel adusl»... 0' tòs—blocos sem luz. negras ettrellas a esta» Paragens vindas, desde annos, a cansar smto Á. alnas crédulas, vis, inconscientes a mestas D.rmentes celestiaes em leitos de Procasto. f K2o vo» vale remorso, oa crime, ou covardia Pela apparencia rude, e negra, e erm_ e inactiva Ou a côr da epiderma eri.ada e sombria! Pedra) 0 hymns terei» qne dista penna exud» K invoca. 6 implora, e canta c maldiz o captival Tosta triste nndez de eternidade muda. Profana, irreverente, sacrilega, odeio-a nas mãos do garoto insolente arremes- sando-a certeira contra o sábio, o artis- ta, perseguidos ao estrugir das invecü- vas «Ceríain íou poursuivait à coup de pierre un sage*, verberava La Fontaine. Outra é a sua feição quando, pyrilam- peando no mármore roseo de vossas ore- Fhas, e-trelleja como «W^g^J- lho vacillante e polychroma nas pétalas perfumadas dfe um narciso,.„„.>__»,, Agora, minhas serJioras, e é }?^_f_ ""& Grandioso sortimento para Natal e Anno novo--Chromos, blocos de folhi- nha, postaes, carnets, cartões para feli- citações, papel de phantasia marca "Pas- ta de Hilo", etc—Agencia Jornalistica, rua Nova n. 10. JEhxir de Nogueira do pharmaceutico chimico Silveira. Tomae-o antes de cons- tituir familia. conferência litteraria realisadà pelo acadêmico guedes miranda, em a nou- TE DE 14 DE SETEMBRO ULTIMO, NO THEA-, TRO DO GYMNASIO AYRES GAMA. {Conclusão) A pedra é a ultima companheira do homem, tomando-o ent seus braços ri- gidos, apertando-o convulsa, no derra- deiro noivado do tumuló. Sous le chêne on cre.sa sa tombe; Mais son aimant ne vint pas Visiter la pierre isolée. E' que a pedra substitue as solicitudes e os humanos affectos com a paz de seu silencio mortal e a algidez de seus beijos gelados. As pedras mentem: As pedras dos epi- taphios soluçam saudades que senão sen- tiram, apregoam glorias que se não con- quistaram, virtudes engendradas pela ponta do escopro do artista mercenário. Todo epitaphio é uma apotheose ou uma vaidade. As pedras mentem no mármore das estatuas dos déspotas, dos tyrannos divinisados, na glorihcação de subditos covardes. A estatua do Czar será uma prova inequívoca, esgarçando nas linhas do rosto a mentira das ovações perpetua- das. Vezes ha em que a pedra mente aos mareantes, afigurando-se-lhes monstr..s apocaly ticos, duendes apavorantes, amea- çando tragal-os inclemente, como se fos- se arauta de Neptuho enfurecido na emi- nencia de seu ódio devastador. E con- traste flagrante: a pedra que osamedron- ta, pavidos e desarvorados, á trevosida- de hispida da noite, odalisca estonteada dos hàrens do infinito, maternisa-se, res- guardahdo-os da vesania das ondas no hospicio do mar. Ha uma pedra que mente como as creanças, mentira inno- cente. E' o brilhante de Paris. Brilham, scintillarn coruscantes e estardalhacen- tos nos bracelletes artísticos, nos brin- cos e nos anneis, á guiza de umcharla-? tão estadeando médicos conhecimentos. Mas, senhoras minhas, vistes uma lousa singella, á sombra das casuarinas, negrejando ias lettras de um nome que- rido, goivo perlejado de lagrymas hyali- nas? E' a pedra que não mente, porque é o coração despedaçado de uma noiva, o pranto inexhaurivel de u'amãeincon- solavel. Não mentio a pedra: A' sombra de uma cruz escrevam nella: Foi poeta, sonhou e amou na vida. Na estática dos monumentos freme a dynamica das gerações, vibra o pátrio- tismo da mocidade convicta. Não men- te a pedra. Aquelle leão que se erigio nas Thermo- pylas, ha millenios, atalaia bíblica ve- iando os despojos de Leonidas, será a verdade histórica na immobilidade da arte muda, eloqüente, immortal. Não riaes de mim, se fallar-vos em sensibilidade na pedra. Arthur de Azevedo, o mestre que se foi, nas Estatuas, faz a pedra sorrir, faz a pedra chorar. Quando da terra ingrata te sumiram L'._ fui ver-te defunta sobre a eça, Fechados para sempre--ó sorte'avessíi! Aquelles olhos que me seduziram. A' luz do sol uma janella abriram E o jardim ayistei, onde, ó condessa ! . Uma noute perdemos a cabeça... E as estatuas de mármore sorriram. '• Sahiste por s-quella mesma porta Oude outr'ora, osteus beijos me esperavam Cheios de amor que ainda me conforta. Quando o jardim saudoso atravessavam , Seis bomens comoesquifeem que ias mort. As estatuas de mármore choravam. sobre a ara sagrada t»o_ templos te séculos, dessa religião .ternacm. »JL cerco é o cimo do GoJgoth. "*nriib.ci__ de sangue; ara indestructivcl .*° .t,a j\'_ res inalluiveis. como a vossa cre_._'a ;"" vina, ara inviolável erguida sobre o u?_ ." tyrio apostólico de Pedro, o pescador, 6 ajoelhado sobre ella, numa sincera ho- menagem ao vosso sentimento orthodo- xo que eu finaliso a minha palestra. Nesse cumulo de pedras de toda casta, de esmeraldas promissoras, de amethys- tas lithurgicas, de opálas deliquescentes, de saphiras yirginaes, é vontade minha joeiral-ãs, gràvando-as no oii_. brunido, nimbo symbolico dp meu agradecimento guirlandando as vossas cabeça., ;que no lusco-fusco da minha festa vós sóis a Estella Vésper l.minosa, protectpra e so- berana. As outras rudes e feias guardar- as eu. Penso que sao bastantes: Não me apedrejeis, senhores. ._.„___gjg-^i--.,-,,!»—„_,__'___,_;_,_ -,-_. Lauridina—bebida fo_..à.. hygienica, estomachica e de sabor.delic-_-_.--Ve_t- de-se em mercearias, cafés;ho._-.v|i_r.-« macias etc,/ " - aM?j-~r~rjt Boro Boracicica.—Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empingens, quei- maduras e todas as. molestiaa da pelle. Para o campo—Livro de ponto se- mana, quinzena, dezena e mensal --Bua Nova n. 10, fiilial da Agencia Jornalisti- ca. «Aos accordes de Amphião as pedras se moviam E sobre os muros thebanos de ordem se elevaram. Contam que o filho de Antiopa, tan- gendo a lyra de oiro que lhe offertara Apollo, confraternisava as flores, huma- nisava as pedras que se agitavam nervo- sas, sacodidas por movimentos chorei- cos, dançando uma valsa macabra, allu- cinada.' Foi assim que se construir am'as mu- ralhas de Thebas de cem portas de bronze. Se lobrigardes no que vos disse uma irradiação phantasiosa das legendas, uma hyperbole nubivaga grega my- thologia, Atai os vossos olhos irresistíveis na pedra-pomes e confessae se não a ve- des emocionada pelo contagio de vossas mãos avelludadas e pequeninas. Um poeta ambicionou ser a pedra- pomes, palmilhando as tapeçarias rosa- das, cavalleiro medieval defendendo o escudo de suas damas. Uma feita, ainda me lembro, era dia festivo e repicava o sino da villa. Afduia o povo apinhando-se na igrejinha com a sua cruz no topo, onde as andorinhas ni- dificavam. . Minha irmã resava contricta, genufle- xa ante Maria, a Turriseburnea do Céo, a sacra protectora das noivas. De percebia o fervor da minha do- ce companheira de infância, de cujos olhos desprendia-se tremulo o aljofar de uma lagryma que se debruçara sobre a fila azulada das pedrinhas de seu ro- sario de turqueza. Acreditae, senhoras, não phantasio, percebi o amuo das continhas azues vi- sivelmente agastadas por serem duas ro- ciadas pelo orvalho da magua ou do prazer. Ahi senhoras, as pedras tambem têm ciúme. Eu vi um brilhante de um an- nel rasgar enciumado a urdidura sedosa de uma mitenes que osculava inebriada o marfim de u'a mãosinha bonita de nympha travessa e provocadora. Nas encruzilhadas desertas dos cami- nhos onde meditam cruzes, braços aber- tos sobre humanos escombros; na tra- gica placidez horrifica da matta escura ergue-se a pedra pavorosa, catadura barbara de bandido, no gibão ténebro- so da noite, amedrontando lugubre o in- cauto viandante horripilado. Pedras sã. salteadores embriagados, em lethargia j na floresta desgrenhadã,"leões sem 'oi- madrugada.1 facto que perderam o instineto de con- A digna esposa do sr. Eugênio Guedes jservação; javalys inermes fugindo _. sa- foi muito felicitada.j n__a do homem , receiosos covardes. Bôa pilhéria Um jornal do Bio narrou um curioso» episódio oceorrido pòr oceasião da visi- ta da embaixada chihèza aquella capital. Nas suas recepções diárias, o príncipe Liu-Shé-Shun teve o prazer de ser visi- tado por alguns patrícios, um dos quaes se apresentou com grande importância á sua alteza. Foi ao hotel em que se hos- pedára a embaixada em carruagem de luxo e trajado a rigor. Vestia bem ta- lhada sobre-casaca, trazia sobre a ca- beca uma alta cartola lusidia e calçava luvas e botinas de verniz. O traje não era oriental, mas. talvez* por esse motivo, Liü-She-Shun 'tivesse? dado uma importância ainda maior ao illustre patrício que havia abandona- do o clássico kimono para adaptar-se aos costumes oceidentaes. Devia ser um alto personagem, um homem muito abastado o encartolado chim que fôra visitar o embaixador de ¦ um modo tão solemne. Liu-She-Shun recebeu o visitante com vivas demonstrações de júbilo, pois é sempre muito agradável aquelles qne viajam por ignotas plagas o encontro de pessoas da mesma pátria e que falam o mesmo idioma. A entrevista foi emocionante.. Liu-She- Shun teve ímpetos de beijar o apatacado compatriota, que lhe declarou ser pro- prietarío de um dos mais ricos hotéis do Bio de Janeiro.- No dia seguinte, sua alteza mandou o seu secretario retribuir a visita ao abas- tado compatriota. O secretario formali- sou-se todo e foi ter a um bello e impo- nente palacête, situado em um dos mais aprazíveis pontos_ do Botafogo. Bateu com certa commoçao, foi introduzido no salão -principal, onde. encontrou, não o chim apatacado que tinhas ido visitar Liu-She-Shun, mas algumas damas que não podiam oceultar a surpresa de tão extranha visita. O secretario de Liu-She-Shun expli- cou o fim que o levara. Ia retribuirá honrosa visita feita a sua alteza pelo "rico proprietário daquelle hotel". As senhoras lembraram-se que tinham em casa um cozinheiro chinez e com- prehenderam o "qui-pro-quo", expli- cando com.algum-embaraço a verdade ao secretario do embaixador da China. O grande personagem que havia, ido visitar Liu-She-Shun, não passava de um .simples cozinheiro da residência, de um conhecido almirante brazileiro e que se havia intitulado proprietário de ura grande hotel, afim de ter a ventura de ser recebido cordialmente por um prin- cipe do Celeste Império—honra que nun- ca poderia ter na sua pátria, mas, que, graças ao seu estratagema, coaseguira no Brazil, Si o cozinheiro chinez tivesse com- mettido tal uosadia no seu próprio paiz, seria, com certeza, preso e decapitado. No Brazil, porém, o caso assume um ca- racler pittoresco e ha de ter provocado gostosas gargalhadas ao enviado do im- perador Pon-Yi. Morte repentina. Èontem, ás 2 horas da tarde, quando o sr. Balduino da Cruz Bibeíro passava na praça da Independência foi accomettido de forte ataque de congestão, fallecendo imme- diatamente. O sr.» Oswaldo Guimarães, escrivão do subdelegado de Santo Antônio que se achava no local, com o auxilio de popu- lares conduzio o cadáver do infeliz para a pharmacia Ricord, á rua larga do Bo- sario, telephonando em seguida para a casa Agra, afim de ser enviado,um cai- xão mortuario. Alli tambem esteve um irmão do mor- to, que reclamou o corpo para a fami- lia fazer o enterro. . Da referida pharmacia foi o cadáver removido para o necrotério publico, pn. de foi vistoriado. O sr. Balduino Bibeiro era solteiro, de idade avançada e bastante conheci- do nesta cidade. Morava na Casa Forte, em a residencia do sr. Manoel Seixas. Da triste oceorrenciá teve conheci- mento o dr. Casado Lima delegado do l.o districto. Águas de Vichy-Celestins-Grande Gril- le-Hospital chegadas ultimamente, ven- de-se grosso e a retalho no armazém do Barros Filho á rua do Commercio 28 Para dentes:—Escovas para crianças recebeu e vende a 700 réis uma.--Filiai da Agencia Jornalistica, rua Nova n. 10. Esteve em festas hontem o lar do sr. Eugênio Guedes de Araújo á rua da Im- peratriz n.° 51 1.° andar, por motivo do anniversario de sua exma. esposa d. Julièta Guedes de Araújo. A muitas pessoas de sua amizade o sr. Eugênio Guedes offereceu lauto jantar, durante o qual foram feitas varias sau- dações a anniversariante. Em seguida foi improvisada uma soi- rée dançante, que se prolongou até alta ___-_I_____~_-_-__________ - ' - «______?_'»'. .¦'..,.¦i_rfíó_»_í-,-' __jjv;. -_.;.-¦ . .'¦ __SH_Jt_ ¦¦. .. V -.',¦'¦.'-»-.-....."¦¦¦-_..,; *_r_. . - --•¦..•.-. '.¦-._.¦-. :_i ¦ "¦>:' ¦- ri-.-'-_.t-.j_rí___:T-- .'.'¦:«.-¦¦'. ... ^_^fesi^i________i____á_i^toi •->^^^^^.^-'^^^i^^^^^Ê^^^^-^^i^^k Serviço de éxqottos.— Reclamações attendidas pela directoria geral das obras pnblicas nos dias 17 a 19 do corrente : Ruas : Vidal de Negreiros 19,132 e 50, Coronel Suassuna 113, 111, 115, 161 e292, Padre Nobrega .72, travessa do Ramos 12, Marquez do Herval 73, Paulino Ca- mara 42, Barão da Victoria 63, Marcilio Dias 68 e 63, Largo de S. Pedro 17, Nova da Praia 4, Domingos José Martins 136 e 126, Companhia pernambucana 20, San- ta Bita 89 e 24, Pedro Affonso 2 e 18, Largo da Penha 12, D. Maria Cezar 15, Bom-Jesus 39, Oitenta e nove 23,I)omin- gos Theotonio 6 e 30, Camarão 9, Vis- conde de Camaragibe 37, Dr. José Ma- rianno 54, Imperatriz 58, Maris e Barros 4, Vigário Tenorio 3, Quinze de Novem- bro 7, Vinte e quatro de Maio 15 e Com- mercio 32. Chama-se a attenção dos interessados para os seguintes §§ dos arts. 4.» c 12.» das instrucções que regulam o serviço de exgottos : « Os proprietários ou locatários de prédios poderão, por conta própria, fa- zer acquisição dos materiaes a serem empregadas nesses serviços, porém só- mente o pessoal desta repartição os po- dera executar, correndo as despezas cont a mão de obra por conta dos proprie- tarios. As infracções deste § serão punidas com multas de cem a duzentos mil réis (100*000 a 200*000), que serão elevadas ao dobro rio caso oe reincidência. Se a interrupção do _serviço de appa- relhos provier de negligencia por parte do proprietário ou locatário, os reparos sérao feitos por conta destes, sendo o pagamento eífect.ado do mesmo modo que as annuidades, incorrendo na.mui- ta de dez_n.il réis (10^.000) se tiver hávi- do propósito ou negligencia. » 5 .:"••.'....,,_ A ! .rr .1. - ¦ ;V.;.> ...» '¦¦' fi

Transcript of EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er...

Page 1: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

__."<-! á>;_"i 'CM/_¦¦.*••

.;;_._.* i":i .;• -.'i^ ;**¦ ' ' '/"5 ¦••}'. -.. r«-.

.

rPERNAMBUCO—BRAZIL

ASSIGNATURACAPITAL

TRES MEZES. ...... 6$000SEIS MEZES . . 12$000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACÇÃO, ESCRIPTORIO B OFFICINASi_.ua Quinze de Novembro n, 19 e caes da Regena-

ração n. 12Numero do dia 100 réis

Recife—Domingo, 24 de novembro de 190Ô ANNO XXXII—N 26â

EXIJAM._—B_ã___—_Z_Zl_i----—_Z_T ¦ .-.-^--^iw.^—f .¦ _______ ..______________—-____---_--___----____.

ASSIGNATURAcapital:FORA DA

SEIS MEZESUM ANNO

EXTRANGEIRO '.SEIS MEZESUM ANNO .......

PAGAMENTO ÀUIÀNTADONumero atrazado 200 réis

1-fOOO_7$C_S

18$000setow

I que dirigio a Judith, filha|-t.__.er.

M___L______IPVestidinhos de brim e fustão branco ede cores para meninas de 1 a 14 annos,grande sortimento na--Maison Chie.

de Theophilo I

l ° B^°™?.__°, melbj0r xarope contra atosse, coqueluche, asthma, rouquidãqbronchite. Preço: 2*500 o vidro.

J>è parisi

7 DE „OVE___RO.Em um dos seus últimos números oMatin publicou este curioso telegrarnma:« Com a mais viva curiosidade, Mulai-

Hafld. sultão de Marrocos, pedin que_he trad.eissem as noticias dos jornaesrelativos ás importantes manifestaçõesque s<a realisaram em toda a Europa ena America para protestar contra o fu-____me_to de Francisco Ferrer.

Espirito malicioso, Hafld viu logo o•partido que podia tirar desses inciden-

tes, vingando-se assim das representa-ções officiaes feitas pela Europa ao go-verno de Marrocos, por oceasião dossupplicios infligidos ao Roghi Bu Hama-ra e aos seus partidários.

Então, exclamou elle, protestaramquando eu fiz tão somente cortar a mão«àe um dos rebeldes que pegaram em ar-_a.s contra um governo legalmente con-' .Ütuido é que erá réo de atrocidadesainda maiores contra os meus subditose não protestam contra á Hespanha, quemata um homem c_ja innocencia é pro-clamada em toda a Europa ? Pelo vis-4o, o governo hespanhol é, portanto,mais bárbaro que o governo marro-¦quino.

Segundo noticias de Fez, Hafidpre-parava-se para protestar contra a exe-«cução de Ferrer, afim de salientar que¦a Hespanha é ainda menos civilisadaque Marrocos.

Sempre é uma ficha de consolação,pois mesmo barbara aHespanha mandoue conserva 70 mil homens no Riff, em péde guerra.

.. Sobre p príncipe Ito, cruelmente as-,.assinado em Kharbine, escreve uma re-vista parisiense:

« Sabem que uma mulher foi, ha qua-Tenta annos, _i arbitro dè seus dias ?Esta lembrança é um romance, um das-ses romances apaixonados e bellicososque se imprimem sobre papel de arroz« que poderia ser intitulado, .imitando aoutra celebre peça, a Geisha e o Samurai.

Em 1864, Ito era samurai ou vassallo¦do daímio de Nagàto, que se achava emcoaflicto com europeus. Ito tinha poramigo Inouyé, outro samurai. Ambos'disseram ao daímio que era imprudenteprovocar inimigos sem ter a certeza debatel-os, que convinha, antecipadamen-te, súrprehender o segredo de suas for-ças. Propuzeramao seu chefe vestirem-seà européa, o que era então um disfarce,_re_a para o seio dos oceidentaes, immis-__irem-se na sua vida politica e militar,analysar os elementos secretos de suapoderosa organisação. Não foram at-tendidos.

O daímio —povo pequeno e temerário—atirou-se loucamente á lueta e foivergonhosamente batido.

Os adversários de Ito e de Inouyé, in-vejosos de sua fortuna, fizeram attri-buir-se a ambos a derrota do daímio. Amultidão, excitada contra elles, cheia decólera, procurou-os pelas ruas.

Inouyé foi encontrado e levou bordoa-da até cahir quasi morto.

J.to, porém, escapou, graças ao amor.O genial samurai, que mais tarde se

tornaria conhecido como um dos maisnotáveis estadistas do mundo, era umhomem de gosto ; amava as artes syn-thetisadas nas dançarinas e illudia astristezas do poder e a versatilidade deseus compatriotas com a amizade doce

_e fiel de uma geisha. Quando rompeua sedição nas ruas, elle estava junto dél-la, com o espirito tranquillo eo coraçãoem festaí. Dm amigo fiel correu ao seuencontro e disse-lhe :'¦—Vem

desse lado numeroso grupo depopulares, erguendo gritos de morte.Se lhe surprehendehi aqui, lyncha_n-n'o;é preciso fugir, mas a casa está cercadapor todos os lados...

A geisha amava Ito e, sem hesitar, pozem jogo a própria vida. Arranjou a to-da pressa e com a máxima habilidadeum esconderijo para Ito e quando a mui-tidão invadiu à casa encontrou somentea geisha a cuidar dè seus longos cabel-los.

Onde está Itb 7Partio.

Ha muito tempo 2Ha muito tempo.

Os mais desconfiados procuraram; masá vista de um quarto sem sahida e qua-si sem moveis desistiram do seu propo-sito. E a geisha, tranquilla e risonha,continuou a sua toilette.

O ruido da sinistra cohorte se affas-tou e só então a geisha teve consciênciado perigo que correra e, desfallecida,sahio nos braços do amigo salvo.

A bella mulher não avaliava a impor-tancia do acto que acabara de praticar.Salvando o amante, preparava .novos egrandes destinos á sua pátria.

Com mil precauções, Ito encontrouInouyé,atrozmente machucado, mas ain-da vivo ; suas feridas foram curadas,mas não completamente, prolongandoseu martyrio.

Ito fugio. Cortou a trança de cabel-los característica de sua raça, deixounascerem os eabellos da cabeça e ar-ranjou modesto emprego em um navioinglez. Dahi em diante poude conhe-cer o segredo da magia que tornava tãofortes os diabos dos europeus.

Não lhe foi preciso muito tempo paracertificar-se do que constituía a poten-cia occidental. Foi a toda parte, viotudo sob os costumes os mais diversos,nos empregos os mais hamildes. Engra-xou botinas e despejou cubas ; foi umauxiliar de quem se não desconfia.

Qaando voltou ao Japão, seu ódio aoextrangeiro era mais ardente do quenunca; mas era um ódio fecundo, feitode inveja e de admiração. Ser igual aelles para vencel-os: era o mesmo pia-no que Ito havia submettido sem sue-cesso ao daimio de Nagato.

O mikado, todo-poderoso então pelogolpe de estado que destruirá a antigaconstituição, acolheu o viajante instrui-do que lhe dizia:

— Descobri emfim os segredos delles,príncipe, e vol-os trago !

Um soneto de Victor Hugo.«Como se explica não haver em toda a

obra de Victor Hugo ao menos um so-neto ?»—perguntou um leitor dos An-nales.__\E essa revista respondeu que Hugo es-

La mort et la beauté softt deux choses profondesQui -on.enne.t la&l d.mbre et d __ur, qu_n diraitDeux sa. ... ègalement terribles.et fécondes,Ayaat ta mêmo enigme et le mim» secret.

0 femmea. voix, regar.», «heveux noir», treme» Mondes,Vivez, je meurs ! Ayez 1'éclat, 1'amour, 1'attrait,O perles que la mer mele à ses grandes ondes,O lumineux oiseaux de la sombre forêt!

Judith, nos denx de.tins sont plns pr ás 1 _n de 1'antre,Qu "on ne croiralt, á voir mon . isage et le votre;Tout le divim abym» apparait dans vos yeux,Et, moi, je sens Ie gouffre ctoilé dans monâme :Nous sommes tous les deux v oisins du cülj madamePuisquo vous átts bello etpuisque je suis vieux.

Revista da semana

(Continua).D.

A especial Goiabada de Pesqueira mar-ca Didier, vende-se em grosso e a reta-lho no armazém Barfos Filho árua doCommercio 26.

A casa que mais barato retalha xar-que de todas as qualidades é a BandeiraPortugueza, rna da Praia n. 66. Recife.

___\TSl ___.©,Somos dois corações que a mesma dôr lacira,Duas almas que, ha muito, empolga a mesmo inferno.Não canheces da vidam. excelsa primavera,E da. vida ei conheça unicamente o inverno.

Se Deus não è mentira, o seu olhar paternoJamais nos contemplou do immenso azul da esphera.Trazemos, no semblante, o desespero eterno.De quem farta a existência e nada mais espera.

___», em torno de nós, conspira e se enfurece...Cravamos no infinito o nasso olhar maguado,E nada vemos lá que nos conaide _ prece...E seguimos assim, sõsinhos, sem guarida...Se olhamos para cima—e • céo mudo, ennevoado,Se olliamospara baixo—é o pântano da vida.

Recife.Mbndbs Martins.

Aos que soffrem : vide «Garrafada doSertão» na pagina dós annuncios.

Moveis Tunes.--Fabrica de moveis noRio de Janeiro. Catálogos em casa, deAugusto Amelio da Cunha, representan-te~Rua Duque de Caxias n, 57. l.o an-dar.

liberdade de fumarMiss Betsy Hill é uma yelhota dos seus

60 e tantos annos, mas fresca e repolhu-da como uma alface.

Tendo embarcado em Liverpool comdestiro á Nova-York, installou-se rega-ladamente na sua cabine do «Philadel-phia» saboreando com gula o seu cigar-ro. No tombadilho, na sala de fumo, noseu camarote, miss Hill lia o seu jornal eo seu romance, e parecia deleitar-se coma fumaça do seu cigarro brando, que adesannuviava, tornando-lhe mais delei-tosa a viagem.

„ Ninguém a bordo se importava com aingleza, sóbria de palavras. Mas nãósuecedeu p mesmo quando o «Philadel-phia» chegou a Nova-York.

Vendo-a de cigarro naboeca, os agen-tes americanos arregalaram os olhos, e,indignados, disseram a miss Hill quedei-tasse fórà o cigarro. Agihgleza fitou-oscom pasmo e .desdém. J_Uma mulher qne fuma púbiicamen-"te não está no seu juizo...Ora essa 1 Tenho fumado èm toda aparte, nas cidades mais illustres da Eu-ropa, nos hotéis de maior luxo, a bordodos. paquetes mais opulentos e nuncaninguém se atreveu a dirigir-me taescensuras...

A America não é Europa... Deite fó-ra o cigarro...

Não quero 1Pois está presa.E miss Hill, aos encontrões, foi levada

para a ilha Ellis, no meio dos emigran-tes, apezar dos seus protestos.Pouca vergonha ! Mas isto não é àAmerica. Com certeza enganei-me nócaminho...

E ahi tendes como no século XX, nagrande, formosa e livre Republica dosEstados-Unidos se recebe uma senhoragelo

simples facto, de gostar dè ver su-ir e desfazer-se no ar o fumo azulado

da sua saborosa cigarrilha.'

Escrevem-nos de Timbàúba:« Srs. redactores d'A Provincia. — E'

com prazer que temos lido em parte daimprensa da capital a Campanha mérito-ria em favor da hygiene dessa cidade equiçá de todo o estado, cujos interesses'estão á sna guarda e defeza.

Modestamente secundando em justo;esforço, levamos hoje ao conhecimento:desse estimavel orgam de publicidade ainformação, quegvae ser objecto da pre-sente, rogando para ella a attenção dosadministradores e sobretudo dos do de •partamento de hygiene.

Como é sabido, este, como vários ou-tros municípios, possue, de propriedadedo estado, um bom e commodo edifíciodestinado ao funecionámento das esco-las estaduaes. Taes edifícios, que são dotempo administrativo do dr. Barbosa Li-ma, rescentem-se do grave defeito de ie-rem em seu interior as latrinas, que, pe-lo menos no desta cidade, são em nnme-ro de quatro.

Acontece, porém, que á falta de agua,as sendnas não funecionam regularmen-te, ou melhor dizendo não funecionamabsolutamente e o qne suecede é a in-terrupção freqüente dos canos qne es-coam as fezes

"para o deposito, tudo isto

trazendo para o edifício e principalmen-ie para os professores e alumnos quenelle trabalham, uni prejuízo muito se-rio, que bem está a merecer um correc-tivo para quem de direito.'O mal remediava-se, facilmente com aconstrucção á parte das latrinas, para oque aliás as cercanias do edifício têmterreno bastante.

Tratando-se dènm próprio estadual,parece que a acçao da repartição de hy-giene faz-se impor o quanto antes, nacerteza de que com isto livra o bello edi-ficio de um defeito capital e òs qne ofreqüentam de um perigo gravíssimo,agora aggravado pelas circumstancias dotempo epidêmico que atravessamos. »

Summjjuo : Escrever sem assum-pto.—A solução do caso áe Ser-gipe.—A fuga áo sr. Itajahg.—Mobiliário e quaráa-louça.SOcontos apenas 1—A chegada dodr. Silva Marques a Pernambu-co. — Revelações esperaáas.--Achapa áo partiáo republicano.—Contemporizações.—Galardãoa nullidaáes. —O ár. CamposSalles.—O attentado anarchistade Buenos Aires.—Accordo bra-sileo-argentino.

Palavra que me não deixaram saúda-des os transactos sete dias, porque adespeito Ie um punhado de festas civi-cas em commemoraçao a factos repu-blicanos e de uns tantos acontecimento-politicos, a hebdomada foi incontesta-velmente pobre.

E deixem lá que é uma tortura encher-se tiras e mais tiras de papel sobre mmasemana assim vasia, porque o escreversem ter assumpto palpitante ou, pelomenos, pouco banal é duplamente pe-

Inoso, pois que requer mais aprimora-

mento de forma, de phrase para conse-guir attenuar, por um pouco, a falta deinteresse que o trabalho despertai

Escrever sem assumpto é sobremodofatigante porquanto é mister phantasiare dissertar simultaneamente. E não ésó isso : é tambem inestimulante por-que, innegavelmente, não ha nada maisdesanimador do que fazer obra sem me-recimento, sem utilidade, sem valor.

O que convém ao chronista hebdo-madario é realmente uma semana cheia,pródiga de factos empolgantes, de acon-tecimentos de importância, pródiga deassumptos de interesse geral, que seimponham ao registro, que saltem áevidencia e não se precise de acuidadede espirito para encontrar e commen-tar.

Porque a situação do chronista é per-feitamente idêntica á do pobre garim-peiro que tanto menos esforço dispen-de quanto maior é a pepita de ouro queas suas mãos hábeis encontram.

Em geral os chronistas fazem assim :Falta assumpto? Faz-se poesia, phanta-sia-se, enche-se eolumnas de palavrorioinócuo.

Mas isso é o mesmo que encher pneu-maticos de bicycleta e aerostatos comgaz ou melhor, é encher salchichas cominaproveitavel gordura..jAlém do mais fazer poesia em chro-nica de semana e desvirtuar o trabalho,é dar-lhe outro caracter, e o publicistadeve ter sempre em vista a natureza osseus escriptos para nao tirar-lhes asvirtudes. ,

Uma chronica como esta é puramen-te um registro de factos; não é uma pa-gina colorida de lyrismo poético, de lit-teratura barata fao sabor de qualquerrabiscador de phrases incipiente e pre -sumido.

Por isso é que quando á Revista ospróprios factos não emprestam interes-se como a esta, ella sae sobremodo in-sulsa e incolor na simplicidade naturaldo meu estylo.

XX X

Afinal eu não sei o que vos diga, lei-tores bons e amigos, sobre a defuntahebdomada e por isso vou mais ou me-nos obedecendo a seqüência dos poucosacontecimentos sem destacar qualquer,pprqne nenhum djçlles o merece e prin-cipío pelo debatido caso de Sergipe

ãue emfim teve a sua completa solução,

o que nós deram noticias tanto ou quan-to latas os jornaes de terça-feira.Mas que solução, leitores meus !.Que solução para os que sustentarem,

a validade da renuncia fartada db' dr,Rodrigues Doria e diligenciaram, sus-tentar o vice-governador Itajahy na eu.rui presidencial! • .

Porque __'__ ao menos esse sr. Baptis-ta Itajahy soube deixar o cargo comgalhardia como era licito esperar. Mui-to ao contrário, o que os telegrammasreferem é que na noute anterior á che-gada do dr. Doria e do general LydioPorto com sua força a Sergipe, ó sr.Itajahy mandou apagar a iliuminaçãoda cidade e, sorrateiramente, procuran-do evitar ser visto, mesmo como quemacaba decpmmetter o maior dos de-lictos, abandonou o palácio de Aracaju,deixando-o completamente ás moscas,sem mobiliário e sem guarda-louça.

Pobre Sergipe!Que bello destino te aguardaria se a

.ua direcção politica por mais tempoestivesse nas mãos de um administra-dor da espécie d'esse que do palácio dogoverno foge deixando-o sem louça esem moveis e a arca do thesouro ape-nas com 30 contos tendo dispendidomais de 200 nos quatro dias últimos daáua administração !

Pobre Sergipe !... que edificante exem-pio!...

Mas então o facto é tão vergonhosoque dispensa commentarios.

Para acabar por se evadir não valia apena o dr. Itajahy ter tomado a quixo-tesca attitude de protesto contra a ia-tervenção do governo federal no caso,ter se obstinado em realisar á eleiçãoem dezembro e nos fazer ficar trêmulosde receio por uma conflagração no pe-quenino estado.

Fôra melhor ter se resignado a pas-sar o governo novamente ás mãos dodr. Doria sem muito estardalhaço, semmuita questão, sem nada mais do que asnaturaes lamentações pelo seu insuc-cesso, que, aliás foi tambem de muita:gente bôa.

Foi pois assim que terminou a malfa-dada questão sergipana.

Terminou em absoluto... Não sei sedigo bem. Talvez que não.

Faltam ainda reapparecerem ps pra-tos e os moveis do palácio e o própriofugitivo de quem até agora não se temnoticia.

exc. para o Senado e a sua acceitaçãod'esse mandato um facto que irá alterara situação politica de S. Paulo.

Talvez seja temerário manifestar essaopinião, mas se me afigura mesmo ques. exc. vae tornar-se a almejada pontequé o civilismo de S. Paulo aproveitaráem se passar com armas e bagagens paraas hostes hermistas.

Até ver não será larde...X

X XTudo mais que oceorreu na semana

dentro ou fora dos limites do estadoprescindiria de commentarios, desde asfestas commemorativas do 20.° anniver-sario da proclamarão da republica queinconcussamenle estiveram boas e con-corridas até mesmo esse attentado anar-chista em Buenos Aires que victimou ochefe de policia, coronel Ramon Fal-con e o seu secretario.

Emfim, attentados d'essa ordem nospaizes em que os,anarchistas assentamos seus arraiaes são factos communs.

Na Rússia, por exemplo, parece quenão acontece outra cousa.

Junto de um leito

Eu não sei se é possivel constituir umaliga proveitosa entre as nações interes-sadas em reprimir o anarchismo ; o queeu sei e que não me parece acertado umpaiz que os anarchistas não amotinam eprejudicam, alliar-se a outro em condi-ções oppostas para perseguil-os, por-que parece que temerário é quem se en-volve gratuitamente em querellas de in-teresse de outrem, chamando a si ódio-sidades.

Tal é a minha opinião de primeira im-pressão sobre esse accordo entre o Bra-zil e a Argentina pára se Combater oanarchismo, que aliás pode vir a ,sermodificada, attendendo até a que o ba-rão do Rio Branco é sobremaneira pre-vidente para não expor o paiz a situa-ções inconvenientes.

Seveao de Barros.

Gravatas inglezas, novíssima escolhaem todos os formatos é deslumbrante osortido que acaba de receber a—MaisonChie.

Trez Palestras, de Rangel Moreira—ávenda nas livrarias : Contemporânea,Franceza e Econômica,

!0'*3X.l O

Situação da "Economisadora" em, 2de outubro de 1909. Installada a 15 de.março de 1908 em São Paulo, já conta:sócios C. A.—12.376; C. B.--20.295; remi-dos—583 ; total—32.671.Capital subscripto 17.746:200*000.Fundo inamovivel 676:842*000.Fundo de reembolso 102:726*000.

Agente geral no Recife, dr. LadisláoRego.—Rua do Rangel n. 35.

Baiser, fcsíin~d'amour dantje suis le LazarelEd. Rostand.

Pedi-le uni beijo e tu m'o recusaste !...Que mal faria o beijo qua me desses ?...Não beija o colibri a rosa, na haste?...Não beija o padre o altar, dizendo preces ?...

Se a natureza o instineto nos desperta,Se a religião da culpa nos redime,Beijo de amor que a bocca nos oflerta,Xao é peccado e muito menos crime.

Que eu seja o colibri,—sê tu a rosa,E que minh'alma vá roubar-te um beijo ;Mas, tu me foges, timida e medrosa,Antes de eu mitigar o meu desejo.

Se o ministro da Igreja em plano ofíicioDa santa missa, beija o altar sagrado,Porque, do Amor ao mago sacrifício,E'-me esse beijo á bocca recusado ?

De que receias tu ? De que tens medo,Para que, assim, me prives deste gosto ?Eu sou discreto; sei guardar segredo:— Deixa que toque os lábios no teu rosto 1...

Quero provar do aroma voluptuosoQue extraia a tua bocca pequenina ;Sinta a minh'alma o appetecido gosoDe haurir o mel da rosa purpurina.O beijo, emfim, é como o brando sorroDe grata essência que não tem resabios;Hausto que adoça a bocca e, sem estorvo,Ao fundo coração desce dos lábios.

Gozemos, pois, deste prazer fragrante,Que a vida, p'ra gozal-o, é curta e pouca ; iE que, ao jardim do amor, meu lábio amanteO beijo libe á flor da tua bocca.

GastIo Diniz.

Moiestias uterinas e ulcera em geral.Usem o Phenol brazileiro, de Alpheu Ra-poso.--Maravilhoso no curativo destasmoléstias.—Vende-se na drogaria e phar-macia Conceição. Rua Marquez de Òli_-da n. 61. Não é verdadeiro aquelle quenão tiver a marca registrada da fabricano rotulo.

Dorme. Mas qne somno agitado, oseu. Ha instante ageitei-lhe a cabecinhasobre o travesseiro : ardia.

A côr do rosto toma uns tons escarla-tes ; o pulso continuamente accelerado ;a respiração quasi offegante, inquietosos movimentos.Ê_E' profunda a perturbação de todo osystema.

Mas sobretudo o calor da cabeça eaquelles movimentos musculares, brus-cos, de natureza espasmodica assustam-me profundamente, porque está alli, semduvida, o maior perigo...Não seria conveniente despertal-o para,incontinente, applicar-lhe as compres-sas humidas sobre a cabeça esbrazean-te?...

O quinino, longe de moderar-lhe atemperatura, elevou-a. Oh ! o veneno !E eu tive de, por minhas próprias mãos,inocular-t'o no débil organismo, pobrefilho !

Não te culpo por m'o haveres aconse-lhado, por m'o haveres mesmo forneci-do, n'um movimento obsequioso e hu-mano,—ó alma compassiva I espirito ca-ridoso, que te vieste associar commigopara tentar subtrahir á morte a frágilcreaturinha que alli está e que é umapartícula de meu ser !

Mas, bem ves sectário de Galeno ! osprocessos pharmacologicos da scienciaque, em seus priroordios, teve-o por es-forçado paladino, são, muita vez, as-sim como agora, lastimavelmente im-profícuos...

— Despertou ? interrogo.Com um gesto, minha mulher respon-

de-me que não.Era, aliás, dispensável a pergunta, tão

próximo eu estou do leito em que seacha o enfermo, de modo a perceber-lheos movimentos todos.

Que horas sao ?Vejo : duas e um quarto da manhã.Nenhum de nós, os dois que, irmana-

dos no mesmo transe, aqui nos installa-mos ao pé da creaturinha amada, ne-nhum de nós dormiu ainda, desde hon-tem.

E poderíamos fazel-o, por ventura ?Ella, quando não tem a» collo, conser-

va-se assim, como agora, acocoradaalli, rente ao leito, alma oppressa, olhosfitos no fiihinho, vermelhos, humidos.

Sei que faz um grande esforço paranão chorar. Ainda ha pouco; vi-lhe, afurto, nas palpebras espessadas, umcomo fluxo de lagrimas prestes a irrom-per.

E eu evito que os meus olhos se en-contrem com os seus, porque, se o fi-zesse choraríamos ambos.

Fúmae os deliciosos cigarros "Az deOuros" da Fabrica Lafayette.

D. Maria Antonia _e Souza AlvesPedem que publiquemos:«Mniioel Marques da Silva, residente

na Capital Federal, precisa saber se éviva ou morta sua prima d. Maria Anto-nia de Souza Alves, (que tem uma filha,d. Josepba Maria da Conceição, casadacom o sr. Severino) de quem não recebenoticias ha mais de 8 annos, por ellanão lhe haver escripto desde esse tem-po, como era costume anteriormente.

Tendo exgottado todos-, os recursospara obter informações a respeito, sup-plica a quem as puder dar que as deixena redacção d'A Provincia, em carta comas iniciaes M. M. S. ou. mesmo, de vivavoz, a qualquer dos dignos redactoresou auxiliares.»

Recebemos os números 11 de Brazüen Espana, periódico defensor dos in-teresses de ambos os paizes, e 11, annoVIII, vol. III do Boletim Salesiano.

—Tambem se acham á nossa vista:o anno XXIII da Revista trimensal do

Instituto do Ceará abrangendo todo oanno corrente, num farto e nitido vo-lume de 420 paginas in-8.° com esplen-dido summario, e

o n. 4, anno 29 (outubro ultimo) da ex-cellente Revista marítima brazileira, in-serindo o seguinte : Os estados-maiores,de força naval por A. B. As manobrasde 1908 da esquadra japoneza, pelo ca-pitão-tenente, Ernesto da Cunha. Es-cola pratica de artilharia, conferênciado capitão-tenente Raul Tavares. Cru-zador couraçado submarino, por N. Por-tugalof. Intervallo de fogç, pelo profes-sor Philip R. Alger (M. NàvjO. traducçãodo 1.° tenente Guilherme Rieken. Umestudo sobre cometas, por LeopoldoNery Vollu. As forças hydro-electricasno Brazil, pelo dr. Theophilo de Almei-da. Revista de revistas. Noticiário ma-ritimo, por F. P. Climatologia do Brazil.Imformações diversas. Necrologia.

crevera, pelo menos, um soneto, este, | princesas!

v-.;. . _>--:.¦'__¦¦

A princeza de Fife, provável noiva dorei d. Manuel, de Portugal, nasceu em17 de maio de 1891. E' a mais velha dasduas filhas do duque de Fife e da sua es-posa, princeza Luiza Dagmara, a maisvelha das filhas dj rei Eduardo VII.

Os Fife pertencem á antiga nobrezaescosseza, cuja origem remonta o lenda-rio Than Macduffe até os últimos tem-pos tinham o titulo de conde. Na occa-casião do seu casamento o CarlofFiferecebeu o titulo de duque e mais tardeas suas filhas, lady Alexandra DuíT e

Duif receberam o titulo

Isso é o que eu posso dizer sobre essecaso respigado, mas talvez se consigaainda uns tantos detalhes e melhores in-formações a respeito, prestadas pelo il-lustre correligionário do dr. Itajahy, o.sr. desembargador Silva Marques, ante-hontem chegado inesperadamente a estacapital, no vapor Manaos e que a estashoras estaria nos atropellos dos prepa-rativos da sua eleição para governadorde Sergipe se o dr. Nilo Peçanha nãotivesse mantido constitucionalmente odr. Rodrigues Doria na posse do cargo.

E* de esperar que o dr. Silva Marquesvenha hos dizer claramente como tudose passou e fazer importantes revela-ções.

XX X

Por mais qne en busque, desprezar apolitica não o consigo, porque e semprea teia d'essa enorme tarantula que maisabundantemente me offerece os tênuesfios para bordar a minha lenga-lenga do-mingueira...

Está publicada a lista de ss. exes. osnossos senhores deputados e senadoresestaduaes da próxima legislatura, isto é,está publicada a chapa dos titeres par-lameutares que a direcção do partidosituacionista impõe ao seu eleitorado.

Já é portanto conhecido o rói da fan-tochada que vae legislar nas duas casasda rua da Aurora.

Nada de mais ha n'isso porém, poisque é naturalismo que um partido in-digite os seus candidatos n'um dadopleito ou n'um dado sophisma de piei-to, mas com a divulgação d'essa chapaeu vejo nao só como se contemporizacom as mais ligeiras conveniências emdetrimento de todo o amor próprio,mas tambem como n'essa infeliz terrase elevam instantaneamente e se pre-meiam de preferencia e prodigamenteas mais reconhecidas nullidades intel-lectuaes e moraes.

Mas todo regimen politico de autocra-cia é sempre assim, porque todo dispo-tismo tem os seus absurdos.

Não se deve mesmo ter extranhezapelas extravagâncias da .politica per-nambucana.

As moiestias de senhora e senhoritastaes como suspensões, hemorrhagias, colicás Uterinas, flores brancas, ihflamma-ções dotutero e; debilidade, são toda-curáyeis coín o soberano e popular me;dicàinento A Sauàe da Mulher.

Digno de muita attenção: Com o gran-de depurativo do sangue "Elixir de No-gueira", do pharmaceutico chimico Sil-veira, pode-se prolongar a vida, vistotornar o sangue puro e forte. ,

Mendigo opulento

Mas uma ligeira nota sobre politicaencerro esse assumpto...Acaba de tomar posse da sua cadeira

no Senado federal, o illustre dr. CamposSalles que volta a empregar desfarte asua actividade em beneficio do paiz.Excusado parece confessar que é comsincero júbilo que registro isso, até por-que considero o quatriennio governa-mental de s. exc o mais proveitoso parade 1 a nação, mas parece não ser excusado'

I dizer que se me afigura a entrada de s,

O « Echo du Bonheur », revista philo-sophica e litteraria que se publica emParis, e que traz impressas na sua pri-meira..pagina as seguintes máximas;« Aquelle que plantar uma arvore antesde .morrer, não terá vivido inutilmente »e «Se vos disserem que a riqueza é in-dispensável i felicidade, não acrediteisnisso», publicou, recentemente, uma in.teressante carta que trazia a seguinte eu-riosa assignatura : c J. Lasmézas, indi-gente milliòhario ».' (

Este «indigente millionario» diz quese admira com o barulho que se tem fei-to em França acerca, do augmento de15.000 francos ao subsidio da republica.Em carta dirigida ao deputado que con-seguio fazel-o admittir em um asylo develhos, o « indigente millionario » es-creveu : «Prefiro muito mais a minhaexistência á vossa. Sou alojado, alimen-tado e vestido no asylo que, por vossarecommendação, me deu um lar. Quevida feliz a minha !_ E' realmente a deum millionario, e nao trabalho entre asrefeições. Na segunda-feira saio paravisitar os meus quadros e as minhas col-lecções do museu doLouvre, com o qualo estado tem tanto cuidado. Na terça-feira visito o meu Jardim das plantas,assim denominado, porque é uma col-lecção de animaes. Na quarta-feira voudar um passeio no Bosque de Bolonhae emquanto tomo o ar posso vigiar osmeus jardineiros e ver que elles mahte-nham bem tratados os passeios e as ala-medas. Na quinta-feira, é a Escola deartes e oílicios, que prende a minha at-tenção. Na sexta-feira passo grandepar-te do tempo na minha Bibliotheca nacio-nal lendo os meus autores favoritos eno sabbado ganho alguns francos comocomparsa na Comedia franceza, o queme permitte approximar-me das actri-zes e me proporciona fumo para a se-mana. O domingo passo-o nos jardinsdo asylo, porque nesse dia cs deputadosnão vão á câmara, e elles e outros indi-viduos enchem de tal modo as ruas quetornam difficil _ passeio. Recebei, sr.deputado a renovação da segurança daminha gratidão.—J. Lasmézas, indigentemillionario- »

Esta carta veio trazer mais uma pro-va de qne para a felicidade não ó neces-saria muita cousa, bastando principal-mente um espirito alegre.

Ha um como silencio de túmulo nesteambiente povoado de nossas tímidas,apavoradas visões.

Nenhum rumor interno. As demaiscreanças dormem, tranquillas, despre-oecupadas do perigo, o grande perigo,que a todo instante ameaça o irmaozi-nho.

A ama tambem já se recolheu. O crea-do igualmente.

Somente os dois velamos; nós, òspães.

Fora, em torno á casa, sibila a rajadaesfuziante, por vezes rouca, impetuosa,vinda de longe, dos descampados livres,por sobre as serras que nos circumdam.

E, freqüentes, a intervallos rápidos,ouve-se o chocalhar monótono das ca-bras vagabundas que andam catando aoluar resquícios de alimento, eo languo-roso mugir do gado, preso _tos -curraes.-

A sensação do ermo, do abandono, daausência de recursos outros que nos fal-lecem aqui e são, por sem duvida, ne-cessarios no transe afilictivo que nos op-prime,—essa sensação invade-nos a ai-ma, torporisando-a quasi, n'um. espe-cie de incoercivel desanimo.

Olha, vâ se dormes um pouco, digoá rainha mulher. Tu precisas de des-eanço; depois eu. Nos. revesaremos,acerescento, como para melhor decidil-a.

Mas a dedicada creatura, ainda comum gesto, diz-me que não.

Tem razão..Pode-se lá dormir.quando se tem um

filho que nos é profundamente affeiçoa-do, a quem por nossa vez perdidamenteamamos, e vemol-o, repentinamente, at-tingido por um mal gravíssimo ?

Mamãe !-,-Papae I... Até mesmo nodelírio da febre que o prostra, são estasas únicas palavras que elle balbucia,como uma idéa que se lhe fixasse, obse--diada, nas enfermas circumvoluções ce-rebraes.

E as vozes, que essas palavras des-prendem, se pela sua extrema ternurasão únicas na expressão chromatica dosentimento, falando-nos ao coração ju-biloso como notas alacres de um hym-no, têm, algumas vezes, dolencias dephrases titanicas, que nos magoam,que nos compungem, se são como ihvò--cações,—supplicas de um lenitivo, quenós,—míseros.que somos!-- não temoso poder de conceder, sempre, sempre !...

Pela centésima vez examino o doenti-nho, agora com maior attenção. E' quealguma cousa de muito grave, parece,d'esta vez, imminente.

Será a grande crise ?Meu Deus I...O que parecia ser um somno,—tem-

porario repouso dos sentidos, fôra ape-nas a excessiva prostração nervosa, quelhe perturba, em alto gráo, todas as func-ções d'esses sentidos.

Agora, vejo bem ; os movimentos con-vulsivos amimdam-se, ps dedos das mãoscontrahem-se, ha freqüentes sacudimen-tos de cabeça, os olhos conservam-seentreabertos, deixando vêr parte da cor-nea, n'uma expressão que desagrada fi-tar...

E contrastando com o alto calor docorpo, a cabeça e o ventre, sobretudo,--este fortemente entumecido e eruetivo,os pés estão frios, ou quasi frios.

Estes symptomas, parece-me, não po-dem ser peiores.

E' preciso promptamente agir.Que fazer? Que fazer?Continuar a dar-lhe a composição da

euquinina?De nada valeria, quando não fosse,

mesmo, contraproducente.Depressa I os banhos de agua aqueci-

da em igual temperatura á da febre, dospés ao tronco; e as injecções; e às com-pressas de panno embebido em aguaFria, sobre e em torno á cabeça t

* Isso, agora e sempre que a febre as-sim elevar-se. E depois o ataque á in-fecção, causa do mal, e que alli está noventre, exclusivamente alli.

Deus nos ajudará a salval-o.

| De 9 horas da noute em diante e ás ve-[ zes mais cedo, ouve-se, na rua da Inten-dencia, trecho entre a rua de GervasioPires e a rua das Nymphas, uma espe-cie de tiroteio que tem por fim espantarladrões.

Os ladrões não se assustam muito comesses tiros e rara é a casa da rua do Barãode S. Borja, cujos quintaes deitam paraá rua da Intendencia ou casa da rua daIntendencia que não realise o milagre depossuir gallinhas.

Ha poucos dias furtaram uma lampa-da, com um grande.quebra-luzes de por-cellana, collocada no terraço de uma detaes casas e para isto os ladrões deram-se apenas ao trabalho de saltar o muro.

Os moradores prejudicados pedem aodr. chefe de policia, por nosso interme-dio, o enorme favor de estabelecer allium ou mais pontos e de modo a garan-tir-lhes os bens e o somno.

Ha de vez.em quando uma ronda; masa ronda passa, estende-se a um largocircuito e se volta deixa sempre tempode mais para os ladrões exercerem livre-mente a sua tarefa.

Ainda hontem o Collegio de meninassito á rua Barão de S. Borja, perdeu coma visita costumeira desses freguezes unstantos perus e umas tantas gallinhas.

O governo allemão decidio adoptar," atitulo de experiência, uma machina deregistrar cartas, que se provar bem,tra-rá maiores benefícios para o publico doque mesmo a de sellar cartas, já emvoga.

Para registrar uma carta tudo o que énecessário é introduzil-a numa fenda nobalcão, coberta por uma chapa que fe-cha automaticamente logo que a cartacae dentro, e dar uma volta á manivella.Essa operação nao somente sella a cartacom o nome da agencia do correio, da-ta e numero, como apresenta ao remet-tente num recibo impresso.

Só isto; mas, aos que já registraramuma carta em paiz extrangeiro, parecedemasiadamente vantajoso para ser ver-dade. .

José Cisneiros de AlMperpe e MellaPassa hoje o setimo anniversario

da morte do nosso querido e ines-quecivel amigo José Cisneiros deAlbuquerque e Mello.

No kalendario da nossa saudadeessa data é uma das mais dolorosas,porque José Cisneiros foi um dosmelhores companheiros aos que tra-balham na Provincia roubados pela,morte.

Assignalando tão infausto anni-jversario, ajoelhamos mais uma vedante o túmulo que guarda as «inzasdo inolvidarel extineto.

Por alma de José Cisneiros serãorezadas missas—a mandado de seuirmão e nosso estimado amigo dr.Arthur Cisneiros e familia—ama-nhã, pelas 8 horas do dia, na egrejada Penha.

O sr. Mariano Lemos, activo e esti-mado proprietário da Pharmacia Pas-teur, á rua da Imperatriz n. 82, presen-teou-nos com um vidro das Gottas amar-gas digestivas, eonsideradas efficaz re-médio contra os males do estômago.

Especialmente aos dyspepticos, re-commendamos o novo preparado do sr.Mariano Lemos, a quem somos gratospela offerta.

Havendo dois meios para o tratamen-da syphilis das criancinhas, directo eindirecto, devem as mães de familia usaro «Elixir de Nogueira» do pharmaceuticochimico Silveira, com o fim de depurarseus filhos.

À febre declinou depois do extremorecurso.

Elle agora está desperto e, em relati-vo socego, olha-me e o seu olhar embo-ra amortecido, revela allivio e lucidez.

O thermometro aceusa, apenas 38.Isso tem valor medíocre, como melho-

ra na symptomatologia dos estados pa-thologicos em geral, sabido, como é,que as febres, em regra, declinam coma cessação da noute.

Mas vale como manifestação de que,pelo menos dessa vez, conseguimos con-jurar a crise cerebral, que eu tanto te-mia e temo, mais do que a infecção ori-ginaria da febre.

Temo-a tanto, que até lhe omitto onome exacto, por não sei que supersti-cioso receio.

Deve ser já madrugada alta.Resteas de claridade incipiente entram,

sorrateiras, pelos interstícios do tecto edas portas.

E' a alvorada que vem, é a manhã quedesperta, é o sol que novamente surgepara accionar as grandes forças da na-tureza.

Que a aurora de hoje seja, para ti,--filho querido !-- o inicio de teu resur-gimento para a luz,--a luz do sol pro-creadora e bella e para essa outra luzigualmente fecunda e deslumbrante: ada razão, a do entendimento—supremasforças como manifestações de vida.

E assim resurjas para o nosso affectoe para a conquista dos idéaes que digni-ficam a espécie humana.

E' este o meu voto, é esta a minhabençam, que por igual alvejam os teusirmãos.

12—11--09.Cleodon de Aquino.

Para photographia: -Papel albumina-do duplo a 200 réis a folha, enveloppes,cartões para grupos, mignon e visita.—Rua Nova n. 10, filial da Agencia Jorna-listica.

Trabalhos tgpográphicos—Executam-secom promptidão na livraria Edelbrock árua M. de Olinda n. 4.—Recife.

0 mais justoEm 1888, pelo mez de agosto, de vol-

ta da sua alongada villegiatura pelas ne-ves dos Alpes Marítimos, meu tio-avô, obarão da S. Diniz (Júlio Augusto Theó-thonio de Menezes Severim de Noronhade Sá da Bandeira e BdrgésTHhiz), áchòü-se em Pouillac, com sua filha, Linda deS. Diniz, de dez annos de edade.

Comquanto a cidade lhes agradasse,pelo seu feitio de excellente pittoresco,não se demorariam senão o tempo ne-cessario, para que meu tio recebesse acorrespondência de Lisboa e do Porto.Minha prima deixaria aquella cidade,no dia 26, tomando a direcção de Pa-ris, onde continuaria a cursar o Colle-gio do "Sacré Curar de Jesus".

Estavam ha dois dias em Pouillac,,quando foram, numa tarde calmosa, re-tribuir a visita de gentileza do cônsulde Portugal.

Voltavam á casa e, ao crusar de umapraça batida de sol intenso, meu tio,deparando um grupo de tres pessoas —um homem e duas senhoras-fez a car-ruagem parar de repente. Tomou a ü-lha ao collo, e saltou.

O homem, um velho alto, emmagre-cido è pállídò, uò abatimento de algumaenfermidade próxima, reconhecendomeu tio, parou a sorrir levemente.—Meu senhor...—disse meu tio, bei-jando-lhe a mão e as das duas senhorasque se lhe offereceram.

O velho abraçou-o, perguntando-lheo que fazia em Pouillac.—Venho de viajar a Suissa, com mi-

nha filha. Estive na Itália do norte,em Milão, nos lagos e em Turim. Pre-ciso partir depois de amanhã, devendodeixar minha filha em Paris...

E, num transe de alegria infinita :—Depois... para o Brazil...)A senhera mais edosa, então, condu-

zida por meu tio para o carro que osesperava, falou com uma voz demoradae triste, de quem se sente mal no afasta-mento da terra predilecta :

E' o que eu e elle faremos amanhã :partiremos para o Brazil. Estamos aca-bados e doentes. A morte não tarda, eprecisamos morrer no seio do nossopovo. Toda a nossa grande dôr, emMilão, era vel-o, a elíe que tanto ama asua gente, morrer aii, longe do nossoidolatrado paiz ! Não. Deus não ha depermittir !...

Meu tio olhava-a, cheio de respeitos_admiração, porque ella era uma santa, edizia sinceramente o que a sua alma e oseu coração sentiam.

E o velho, adeantando-se, com a ou-tra senhora pelo braço, estendeu a mãoa meu tio.

—Sr. barão, não se demore. Deixaraquilio, só pelo prazer de viajar, nãovale a pena. O sr., tambem, já não émuito moço... Eu, por mim, já me sintoliquidado. , Breve entregarei a alma aDeus, e só no Brazil encontrareig a sere-nidade da hora extrema. Morrer empaz, só ali... Ha de ser o primeiro paiz,sr. barão. Tem as bellas e opulentasterras do mundo, e o melhor e maisdigno dos povos... Parta logo !

Meu tio esperou que o despedissem.Beijou-lhes novamente as mãos e par-tiu.

Fazia calor. Um vento quente, vindodo mar, levantava redemoinhos de po-eira.

Minha prima, já á almofada do car-ro, acompanhando com a vista o outrocarro que se afastava, indagou quemeram aquellas senhoras, que a tinhamafagado tanto.

—A mais edosa é a sra. d. TherezaChristina, á outra é a condessa de Cara-pebús, aia de S. M.

—E o homem, meu pae ; aquelle ho-mem tao bonito ?...

Meu tio beijou-lhe a testa.—E' um homem cuja bondade não

tem limites. E' o mais justo dos ho-mens...

A filha, educada pelas irmães do "Sa-crç Cceur", admirou-se da resposta dopae.—O mais justo ? O mais justo é o San-to padre ; disseram-m'o no collegio,muitas vezes.

--Não. não, minha filha. As tuas pro-fessoras enganaram-se. Talvez, não ocpmheçam... o mais justo é aquelle mes-mo ; é o imperador do Brazil I...

Outubro de 1909.Diniz Júnior

Regressa hoje para a cidade de Bonito o sr. dr. Manoel Alexandrino da Rocha, presidente da Companhia de transporte por automóveis entre a estação deCortez da Great Westerne e aquella ci-dade. Para o mesmo logar e em compa-nhia do referido dr. segue o sr. Bõck-raann, commerciante nessa capital, como,fim de examinar a estrada em constru-cção e conhecer qual o melhor typo deautomóvel que lhe cònvêm. Como se vêo novo systema de transporte, entre ospontos mencionados, será em breve umarealidade.

Canta Pontes de Miranda, legiti___ -*_perança das lettras:Pedra! Megros phanaes perdidos nat florestas :Leões qae se erguem sOs, qae o hamano braço ft custoPode abalar do campo, entre agudas arestasBobre • rerde lençol desse vergel adusl»...

0' tòs—blocos sem luz. negras ettrellas a esta»Paragens vindas, desde annos, a cansar smtoÁ. alnas crédulas, vis, inconscientes a mestasD.rmentes celestiaes em leitos de Procasto.

f

K2o vo» vale remorso, oa crime, ou covardiaPela apparencia rude, e negra, e erm_ e inactivaOu a côr da epiderma eri.ada e sombria!

Pedra) 0 hymns terei» qne dista penna exud»K invoca. 6 implora, e canta c maldiz o captivalTosta triste nndez de eternidade muda.

Profana, irreverente, sacrilega, odeio-anas mãos do garoto insolente arremes-sando-a certeira contra o sábio, o artis-ta, perseguidos ao estrugir das invecü-vas «Ceríain íou poursuivait à coup depierre un sage*, verberava La Fontaine.

Outra é a sua feição quando, pyrilam-peando no mármore roseo de vossas ore-Fhas, e-trelleja como «W^g^J-lho vacillante e polychroma nas pétalasperfumadas dfe um narciso, .„„.>__»,,

Agora, minhas serJioras, e é _£ }?^_f_""&

Grandioso sortimento para Natal eAnno novo--Chromos, blocos de folhi-nha, postaes, carnets, cartões para feli-citações, papel de phantasia marca "Pas-ta de Hilo", etc—Agencia Jornalistica,rua Nova n. 10.

JEhxir de Nogueira do pharmaceuticochimico Silveira. Tomae-o antes de cons-tituir familia.

conferência litteraria realisadà peloacadêmico guedes miranda, em a nou-TE DE 14 DE SETEMBRO ULTIMO, NO THEA-,TRO DO GYMNASIO AYRES GAMA.

{Conclusão)A pedra é a ultima companheira do

homem, tomando-o ent seus braços ri-gidos, apertando-o convulsa, no derra-deiro noivado do tumuló.

Sous le chêne on cre.sa sa tombe;Mais son aimant ne vint pasVisiter la pierre isolée.

E' que a pedra substitue as solicitudese os humanos affectos com a paz de seusilencio mortal e a algidez de seus beijosgelados.

As pedras mentem: As pedras dos epi-taphios soluçam saudades que senão sen-tiram, apregoam glorias que se não con-quistaram, virtudes engendradas pelaponta do escopro do artista mercenário.Todo epitaphio é uma apotheose ou umavaidade. As pedras mentem no mármoredas estatuas dos déspotas, dos tyrannosdivinisados, na glorihcação de subditoscovardes. A estatua do Czar será umaprova inequívoca, esgarçando nas linhasdo rosto a mentira das ovações perpetua-das. Vezes ha em que a pedra mente aosmareantes, afigurando-se-lhes monstr..sapocaly ticos, duendes apavorantes, amea-çando tragal-os inclemente, como se fos-se arauta de Neptuho enfurecido na emi-nencia de seu ódio devastador. E con-traste flagrante: a pedra que osamedron-ta, pavidos e desarvorados, á trevosida-de hispida da noite, odalisca estonteadados hàrens do infinito, maternisa-se, res-guardahdo-os da vesania das ondas nohospicio do mar. Ha uma pedra quemente como as creanças, mentira inno-cente. E' o brilhante de Paris. Brilham,scintillarn coruscantes e estardalhacen-tos nos bracelletes artísticos, nos brin-cos e nos anneis, á guiza de umcharla-?tão estadeando médicos conhecimentos.

Mas, senhoras minhas, já vistes umalousa singella, á sombra das casuarinas,negrejando ias lettras de um nome que-rido, goivo perlejado de lagrymas hyali-nas? E' a pedra que não mente, porqueé o coração despedaçado de uma noiva,o pranto inexhaurivel de u'amãeincon-solavel. Não mentio a pedra:

A' sombra de uma cruz escrevam nella:Foi poeta, sonhou e amou na vida.Na estática dos monumentos freme a

dynamica das gerações, vibra o pátrio-tismo da mocidade convicta. Não men-te a pedra.

Aquelle leão que se erigio nas Thermo-pylas, ha millenios, atalaia bíblica ve-iando os despojos de Leonidas, será averdade histórica na immobilidade daarte muda, eloqüente, immortal.

Não riaes de mim, se fallar-vos emsensibilidade na pedra.Arthur de Azevedo, o mestre que sefoi, nas Estatuas, faz a pedra sorrir, faza pedra chorar.Quando da terra ingrata te sumiramL'._ fui ver-te defunta sobre a eça,Fechados para sempre--ó sorte'avessíi!Aquelles olhos que me seduziram.

A' luz do sol uma janella abriramE o jardim ayistei, onde, ó condessa ! .Uma noute perdemos a cabeça...E as estatuas de mármore sorriram. '•

Sahiste por s-quella mesma portaOude outr'ora, osteus beijos me esperavamCheios de amor que ainda me conforta.

Quando o jardim saudoso atravessavam ,Seis bomens comoesquifeem que ias mort.As estatuas de mármore choravam.

sobre a ara sagrada t»o_ temploste séculos, dessa religião .ternacm. »JLcerco é o cimo do GoJgoth. "*nriib.ci__de sangue; ara indestructivcl .*° .t,a j\'_res inalluiveis. como a vossa cre_._'a ;""vina, ara inviolável erguida sobre o u?_ ."tyrio apostólico de Pedro, o pescador, 6ajoelhado sobre ella, numa sincera ho-menagem ao vosso sentimento orthodo-xo que eu finaliso a minha palestra.Nesse cumulo de pedras de toda casta,de esmeraldas promissoras, de amethys-tas lithurgicas, de opálas deliquescentes,de saphiras yirginaes, é vontade minhajoeiral-ãs, gràvando-as no oii_. brunido,nimbo symbolico dp meu agradecimentoguirlandando as vossas cabeça., já ;queno lusco-fusco da minha festa vós sóis aEstella Vésper l.minosa, protectpra e so-berana. As outras rudes e feias guardar-as eu. Penso que sao bastantes: Não meapedrejeis, senhores.._.„___ gjg-^i--.,-,,!»—„_,__'___,_;_,_ -,-_.

Lauridina—bebida fo_..à.. hygienica,estomachica e de sabor.delic-_-_.--Ve_t-de-se em mercearias, cafés;ho._-.v|i_r.-«macias etc, / " -

?j -~r~rjt

Boro Boracicica.—Pomada milagrosapara darthros, eezemas, empingens, quei-maduras e todas as. molestiaa da pelle.

Para o campo—Livro de ponto dé se-mana, quinzena, dezena e mensal --BuaNova n. 10, fiilial da Agencia Jornalisti-ca.

«Aos accordes de Amphião as pedras se moviamE sobre os muros thebanos de ordem se elevaram.

Contam que o filho de Antiopa, tan-gendo a lyra de oiro que lhe offertaraApollo, confraternisava as flores, huma-nisava as pedras que se agitavam nervo-sas, sacodidas por movimentos chorei-cos, dançando uma valsa macabra, allu-cinada. '

Foi assim que se construir am'as mu-ralhas de Thebas de cem portas debronze.

Se lobrigardes no que vos disse umairradiação phantasiosa das legendas,uma hyperbole nubivaga dà grega my-thologia, Atai os vossos olhos irresistíveisna pedra-pomes e confessae se não a ve-des emocionada pelo contagio de vossasmãos avelludadas e pequeninas.

Um poeta já ambicionou ser a pedra-pomes, palmilhando as tapeçarias rosa-das, cavalleiro medieval defendendo oescudo de suas damas.

Uma feita, ainda me lembro, era diafestivo e repicava o sino da villa. Afduiao povo apinhando-se na igrejinha com asua cruz no topo, onde as andorinhas ni-dificavam. .

Minha irmã resava contricta, genufle-xa ante Maria, a Turriseburnea do Céo,a sacra protectora das noivas.

De pé percebia o fervor da minha do-ce companheira de infância, de cujosolhos desprendia-se tremulo o aljofarde uma lagryma que se debruçara sobrea fila azulada das pedrinhas de seu ro-sario de turqueza.

Acreditae, senhoras, não phantasio,percebi o amuo das continhas azues vi-sivelmente agastadas por serem duas ro-ciadas pelo orvalho da magua ou doprazer.

Ahi senhoras, as pedras tambem têmciúme. Eu já vi um brilhante de um an-nel rasgar enciumado a urdidura sedosade uma mitenes que osculava inebriadao marfim de u'a mãosinha bonita denympha travessa e provocadora.

Nas encruzilhadas desertas dos cami-nhos onde meditam cruzes, braços aber-tos sobre humanos escombros; na tra-gica placidez horrifica da matta escuraergue-se a pedra pavorosa, catadurabarbara de bandido, no gibão ténebro-so da noite, amedrontando lugubre o in-cauto viandante horripilado. Pedras sã.salteadores embriagados, em lethargia

j na floresta desgrenhadã,"leões sem 'oi-madrugada. 1 facto que perderam o instineto de con-

A digna esposa do sr. Eugênio Guedes jservação; javalys inermes fugindo _. sa-foi muito felicitada. j n__a do homem , receiosos covardes.

Bôa pilhériaUm jornal do Bio narrou um curioso»

episódio oceorrido pòr oceasião da visi-ta da embaixada chihèza aquella capital.

Nas suas recepções diárias, o príncipeLiu-Shé-Shun teve o prazer de ser visi-tado por alguns patrícios, um dos quaesse apresentou com grande importância ásua alteza. Foi ao hotel em que se hos-pedára a embaixada em carruagem deluxo e trajado a rigor. Vestia bem ta-lhada sobre-casaca, trazia sobre a ca-beca uma alta cartola lusidia e calçavaluvas e botinas de verniz.

O traje não era oriental, mas. talvez*por esse motivo, Liü-She-Shun 'tivesse?dado uma importância ainda maior aoillustre patrício que já havia abandona- •do o clássico kimono para adaptar-seaos costumes oceidentaes.

Devia ser um alto personagem, umhomem muito abastado o encartoladochim que fôra visitar o embaixador de ¦um modo tão solemne.

Liu-She-Shun recebeu o visitante comvivas demonstrações de júbilo, pois ésempre muito agradável aquelles qneviajam por ignotas plagas o encontro depessoas da mesma pátria e que falam omesmo idioma.

A entrevista foi emocionante.. Liu-She-Shun teve ímpetos de beijar o apatacadocompatriota, que lhe declarou ser pro-prietarío de um dos mais ricos hotéis doBio de Janeiro. -

No dia seguinte, sua alteza mandou oseu secretario retribuir a visita ao abas-tado compatriota. O secretario formali-sou-se todo e foi ter a um bello e impo-nente palacête, situado em um dos maisaprazíveis pontos_ do Botafogo. Bateucom certa commoçao, foi introduzido nosalão -principal, onde. encontrou, não ochim apatacado que tinhas ido visitarLiu-She-Shun, mas algumas damas quenão podiam oceultar a surpresa de tãoextranha visita.

O secretario de Liu-She-Shun expli-cou o fim que o levara. Ia retribuiráhonrosa visita feita a sua alteza pelo"rico proprietário daquelle hotel".

As senhoras lembraram-se que tinhamem casa um cozinheiro chinez e com-prehenderam o "qui-pro-quo", expli-cando com.algum-embaraço a verdadeao secretario do embaixador da China.

O grande personagem que havia, idovisitar Liu-She-Shun, não passava deum .simples cozinheiro da residência, deum conhecido almirante brazileiro e quese havia intitulado proprietário de uragrande hotel, afim de ter a ventura deser recebido cordialmente por um prin-cipe do Celeste Império—honra que nun-ca poderia ter na sua pátria, mas, que,graças ao seu estratagema, coaseguirano Brazil,

Si o cozinheiro chinez tivesse com-mettido tal uosadia no seu próprio paiz,seria, com certeza, preso e decapitado.No Brazil, porém, o caso assume um ca-racler pittoresco e ha de ter provocadogostosas gargalhadas ao enviado do im-perador Pon-Yi.

Morte repentina. — Èontem, ás 2horas da tarde, quando o sr. Balduinoda Cruz Bibeíro passava na praça daIndependência foi accomettido de forteataque de congestão, fallecendo imme-diatamente.

O sr.» Oswaldo Guimarães, escrivãodo subdelegado de Santo Antônio que seachava no local, com o auxilio de popu-lares conduzio o cadáver do infeliz paraa pharmacia Ricord, á rua larga do Bo-sario, telephonando em seguida paraa casa Agra, afim de ser enviado,um cai-xão mortuario.

Alli tambem esteve um irmão do mor-to, que reclamou o corpo para a fami-lia fazer o enterro. .

Da referida pharmacia foi o cadáverremovido para o necrotério publico, pn.de foi vistoriado.

O sr. Balduino Bibeiro era solteiro,de idade avançada e bastante conheci-do nesta cidade. Morava na Casa Forte,em a residencia do sr. Manoel Seixas.

Da triste oceorrenciá teve conheci-mento o dr. Casado Lima delegado dol.o districto.

Águas de Vichy-Celestins-Grande Gril-le-Hospital chegadas ultimamente, ven-de-se grosso e a retalho no armazémdo Barros Filho á rua do Commercio 28

Para dentes:—Escovas para criançasrecebeu e vende a 700 réis uma.--Filiaida Agencia Jornalistica, rua Nova n. 10.

Esteve em festas hontem o lar do sr.Eugênio Guedes de Araújo á rua da Im-peratriz n.° 51 1.° andar, por motivodo anniversario de sua exma. esposa d.Julièta Guedes de Araújo.

A muitas pessoas de sua amizade o sr.Eugênio Guedes offereceu lauto jantar,durante o qual foram feitas varias sau-dações a anniversariante.

Em seguida foi improvisada uma soi-rée dançante, que se prolongou até alta

___-_I_____~_-_-__________- ' - «______?_'»'. '¦ .¦'..,. ¦i_rfíó_»_í-,-' -¦ __jjv;. -_.;.-¦

. .'¦ __SH_Jt_ ¦¦ . .. V -.',¦'¦ .' -»-.-.. ..."¦¦¦-_.. ,; *_r_. . - --•¦..•.-. '.¦-._.¦-. :_i ¦ "¦>:' ¦- ri-.-'-_.t-.j_rí___:T-- .'.'¦ :«.-¦¦'. •

... ^_^fesi^i________i____á_i^toi •->^^^^^.^-'^^^i^^^^^Ê^^^^-^^i^^k

Serviço de éxqottos.— Reclamaçõesattendidas pela directoria geral das obraspnblicas nos dias 17 a 19 do corrente :

Ruas : Vidal de Negreiros 19,132 e 50,Coronel Suassuna 113, 111, 115, 161 e292,Padre Nobrega .72, travessa do Ramos12, Marquez do Herval 73, Paulino Ca-mara 42, Barão da Victoria 63, MarcilioDias 68 e 63, Largo de S. Pedro 17, Novada Praia 4, Domingos José Martins 136 e126, Companhia pernambucana 20, San-ta Bita 89 e 24, Pedro Affonso 2 e 18,Largo da Penha 12, D. Maria Cezar 15,Bom-Jesus 39, Oitenta e nove 23,I)omin-gos Theotonio 6 e 30, Camarão 9, Vis-conde de Camaragibe 37, Dr. José Ma-rianno 54, Imperatriz 58, Maris e Barros4, Vigário Tenorio 3, Quinze de Novem-bro 7, Vinte e quatro de Maio 15 e Com-mercio 32.

Chama-se a attenção dos interessadospara os seguintes §§ dos arts. 4.» c 12.»das instrucções que regulam o serviço deexgottos :

« Os proprietários ou locatários deprédios poderão, por conta própria, fa-zer acquisição dos materiaes a seremempregadas nesses serviços, porém só-mente o pessoal desta repartição os po-dera executar, correndo as despezas conta mão de obra por conta dos proprie-tarios.

As infracções deste § serão punidascom multas de cem a duzentos mil réis(100*000 a 200*000), que serão elevadasao dobro rio caso oe reincidência.

Se a interrupção do _serviço de appa-relhos provier de negligencia por partedo proprietário ou locatário, os reparossérao feitos por conta destes, sendo opagamento eífect.ado do mesmo modoque as annuidades, incorrendo na.mui-ta de dez_n.il réis (10^.000) se tiver hávi-do propósito ou negligencia. »

5

.:"••.'....,,_

A

! .rr

.1.

- ¦ ;V.;.>

...»

'¦¦' fi

y

¦

Page 2: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

_;7„.... ._- J¦!

2 À f>rovincia—-omkiao, 21 de novembro N. 263r

LOTERIA FEDERALRua dq Crespo n. 12

Tende-se estampilhas federaesAmanhãao

¦' II _ll _____gig ¦___¦¦____, g -

_^aa_i_a_MC r. ip^i_easaM_ÍBia_»MtM»PMM'c»aQwy>t>'W' *_________________j " **-'-m a _w»».^km—M_a—w_web jg<»MBoaagi8K—mbcttjta^ —a—M —j ^S___t^*^__B9Pft__* __ ¦- _¦_ —_¦j^^O-:¦fí-i^szzjc,r.-^__x._^aai3ffiMEa--x'-_»____.::'.__tf_CT^jacty<b^____________n ¦ li 111 i ¦ -HCjIgTi^rvw_a__rt_-^Kaaw,_»^^^^_M_a_j^_>__^_^_t' i1_iIW^i-^-^ggtiB^tfcg^. i-.-n...,..

.....

!- £ 3 j.jTivr**' _____________ . i _ niiiM ¦ _—__m_t^__——___—_W—^__—¦MMWWW^ep*W<m——BPMW__———pWP^^^^^^^W

€ON10S

Terça-feira

CONTOS

Para o Natal

O Rheumatismo começa com ligeiras dores. O paciente sente adôr numa perna, num braço ou nas costas. Se depois de estarsentado algum tempo o paciente léVàntâ-sê de repente, a dôr é tal

pi que quasi o íará gritar. Emquanto estiver num quarto quente,jjj-é provável que nao sinta isso; mas entre num logar humido ou

frio e a dor se fará logo sentir. Hoje tudo vae bem, porque oII tempo está propicio. Amanhã chove e ahi estão as dores marty-'h rizanies. Ás Pilulas Rosadas do Dr. ¦ Williams curam o rheuma-

Ha annos que o estão curando.lilli] ¦,::J cismo.

CONIOS

DE S. MULO

cornosPara o Natal

PÜBLIOÂCOES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADS OU SOLIDARIEDADE

HEDACÇÃO )

1SilII

AO PUBLICOA companhia deteciãos Pau-

lista declara que deixou de serseu empregado o sr. F. MonteSobrinho.

Recife, 11 de novembro 1909.

>11 I Ao commercio! 'Faço sciente a quem interessar possa,3ue

nesta data, por minha livre vontade,eixo de ser empregado dos srs. Leu-

zinger, Dietiker & C.a.Recife, 18 de novembro de 1909

João de Campos Mattos.Confirmamos a declaração supra.

Leuzinger, Dietiker &.CONVITES e participações de casa-

imento e nascimento, em elegantes car-ttolinas fazem-se na Livraria Contempo-ranea, á rua 1.» de Março n. 2, junto aoarco de Santo Antônio.rnmjnnn brancas e de cores a 3$ e 4$uauuoao somente se encontram na CasaMadri d, rna da Imperatriz n. 46.

¦ fl

Frederico Gil Cavalcante, ne-gociante de gado em CampinhaGrande, (Parahyba tio Norte),casado; certifico: "Que duranteonze annos soffri d'_i_ constanterheuDiatisino, tinha dores fortes _>en todos os músculos, andava

ií "

muito trera—lo, ti—ha muita in-eguxiiík., palpitações õa coração efalia de appoti.e. Quando me

;ãs a .ricaça o mal ficava entrevado.:':'.; dn—ute _ai ou dci3 mezes, eI .iS fciiúia qc.3 íicar de cama. A. j í conselho do noòavel Dr. Chateau-', '

jj briand, tomei as Pílulas Rosadas. . t u.o Dr. Williams, pois já tinhaHj í.-iio uso bastante do iodureto{\i será resultado _u_fi__ente paraVis ociapleíar a minha. ct__. Com.I' I '^..s'excellentes Pilulas fui me-

luçoandò rapidamente, e forambastantes seis frascos para queeu parasse com o tratamento por

fi 51 estur inteiramente livre do peno-E_3 so rlieumatismo que por tantos** H aiiuoa me acabrunhou. Hojefl'Í não existe campeão mais enthu-{*! siasta do que eu, convencido6; j como estou do mérito das Pilulaa1 '

Sòsa_3s do Dr. Williams."

lii_.

SALÜTARISHTÀSDE SETUfl UBERH

m. 3 á $160 o metro,n. 5 á $200 o metro.n. 9á $400 o metro.n. 12 á $500 o metro.n. 80 á 1$200 o metro.

em todas as côres; grande sortimentorecebeu a CASA AMERICANA á ruaNova n. 42.

mmIP

_"it.II jm

_^-^_S^ ____ -BÍSV—-J*lr Wm j^afei^—=______ __^^s'

-*fTv j_ ; -'V

Escreve o Sr. Dermeval Leite,Professor e estimado cidadão defe. José dos Campos, Estado deS. Paulo:

"SofEri um anno inteiro deRheumatismo, com complicaçõesde Sciatica. Sentia dores fortesnas cadeiras, as quaes me im»possibilitavam de andar, ficandoínultas vezes com as perna- ooín»pletamente dormentes e comoutros syrnptomas próprios d'essaenfermidade. De vez em quandopeiorava o mal de tal modo queeu tinha de ficar de cama. Osattestados publicados nos jornaesdas curas effectuadas pelas Pilu-las Rosadas do Dr. Williams meleTaram â Drogaria Baruel, de S.Paiilo, onde comprei uns frascosd'esse excellente remédio. Ape-nas decorreu um mez quandome achei alliyiado. e fui me-lliorando rapidamente ató que,no fim de quatro mezes, deixeieste tratamento tão simples,completamente ourado e livre doRheumatismo. Como prova ãaminha gratidão permitto a pu«blicação d'este attestado."

|lüJll_^___________ ^—¦_-__—¦——¦

47-P^« Ekrltío ciai ^iotoria. -— <*&"7

á

Emulsão Je ScottLivrou EstaCik_içaD,umaMorte Certa

confortável salão o^a projecções animadas, altamente preferido pelas exmas. familias

_°_l£__.__?^O maior e maise elite pernambucana. Apparelhos aPér^f5£"""^^ Projecções nitíquilidàde completa é atíoluta aos srs.;eroe(^^:v«^«^g ás vistas.

JFilms com-

das e sem a menor trepidação Orchestra caprichosamente «J*^ « s' Wecçãotechnica e artística do

pletamente novos e sem uso algum, tornando aj^^^ág^ggg^Jg^^i^pàMoperador electricista e méchqnico Miguel Santos. Novidades g «gJ^^g^S geral no Brazil da

Único estabelecimento em Pernambuco que actualmente te^pcp0s^r^fr°ntTo^!! Êxito seguro !!!

casa PATHE', MARG FERREZ & FILHO -Rio de Janeiro. Suecesso garantido III l_xito seguro

Matinée fle 12 horas ás 4 ôa tarde e soirée fle 6 ei üiantB——Para ma«e e soir_é fle 20 e 21 flo correntePRIMEIRA PARTE—Tia da America-Fita cômica e hilariante, oi*ie se vè a engenho humano no que

SEGUNoT^re-tt e colorida com nuaQMSen-

A' espiga-Scena histórica de Mr. Henri Lavedan, da Academia Franceza, repre-

ílfítMCYNIRA MARTINS

Estas pílulas curam todas as enfermictades causadas por máosangue, como a anemia, debilidade geral, moléstias nervosas, sciaüca,etc; falta de forças digestivas, desenvolvimento difficil aas meninas,é desarranios próprios da mulher.

. :i_rTrm. v • i_3_éé_____ãfc^f-i_^_>_ci—ãêatW—_ ¦ i«,,i,=JigM-_---7__p--¦ i ¦ i ¦ i i_T-r*rtfr_-ttiO—«-¦ _¦ _iiV»—Jgat—_¦_¦a__e¦—________________¦-¦ _ Bj

tf-Ar, yr,ynr,^i,'W-fT*m,M ____Tg__n t _j-ca-BB na w»_ sa u»n-»wi^.TrwrumiiHigw-n>.vll '^»^g^^^*Ufc*^~^^JI—^'EJ"^;,~/,"'^"!__II_^^^„l^ .__e3_________________r_________^-_yr«r-ma^_w_;.c>-^ _, .. ____,^,^)rM;_^=____^__________^^ _yI _l-_-IM—I lllII* - WIIIWM«IHI"IH'"llllr I II __^__...--1 S*:r.-j\_ _-.rn-r_—r v-^r»*ca?»^-V».Tff-fcw«r-ViiS^_.-i.U->j.^ r.,*rn_,;U-efe.«-<'-C-»»gsg»_-T''JE-l«'

Empreza do gaz do RecifeAvisa ao respeitável publico d'es-

ta cidade que mudou o seu es-criptorio do n. 17 á rua 15 de No-vembro para o n. 14, andar térreona^mesma rua.

Recife, 16 de novembro de 1909.PcnarfiSfiAC fiQOS Por 5 000> vende-se_jí.pdl lllííUi» na Casa Madrid, rua daImperatriz n. 46

ESPARTILHOS FINOSde 5-pOOO na CASA AMERICANA.~RuaNova n. 42.

A classe dos reíinadores de accordo coma alta dos assucares em nossa praça, re-.solveo vender os assacares refinadospelos preços seguintes.Especial ......= 7.000Primeira '. 6.200Segunda 5.200

__i_

BORDADOS FINOSde $250, íi300 e í.400 o metro recebeugrande sortimento a CASA AMEIRCANAá rua Nova n. 42

Ao commercio e ao publicoJoaquim Augusto da Silva declara que

tendo ajustado suas contas com o sr.Osório Valença, sem que lhe ficasse adever um real, expontaneamente deixoua gerencia do commercio de carvão queo mesmo sr. mantinha n'esta cidade. Oque faz publico para salvaguarda do seucaracter.

Recife, 18-11-909. Inscrevam-se na Caixa Dotal, que é a

única associação que concede benefíciosaos aspirantes ao matrimônio.

Ui medicamento impoHântê Iid edoGasrerttenas paginas de annuacios.

"Minha filha Cynirafoi atacada na idade dedois annos e meio de pul-monia dupla e suecessiva-mente de diphthéria,febre escarlatinae outrasaffecções próprias daidade que a obrigaram aguardar o leito por maisde seis-mezes."Em taes circunstan-cias, consultei o distinctomedico Angel Simões oqual mandou que se lhedesse a Emulsão de Scott."Apenas tomou os pri-meiros frascos, começoua melhorar e tendo con-tinuado o uso da Emulsãodurante algum tempo,ficou completamenterestabelecida e tão ro-busta e saudável que atéá sua idade actual (noveannos e meio), não tor-nou a adoecer."—B.MARTINS DE MORAES,Campinas, São Paulo.

cantadoras.TERCEIRA PARTE- , „

sentada no tbeatro de Sarah Bernhardt. ¦, .-¦..¦ „„n,_ Tucfirin nmnn-QUARTA PARTE-A sorte grande.—Fita cômica de Pathé Fren» de Paris O

jrfho Jua* mo campo-

nez ladino e avarento, para poder contar o dinheiro com mais tranqüilidade despede a creada.

Santos Dumont e seu aeroplano " Demoiselle" fita que assombrou o mundo inteiro.BREVEMENTE

Cadeira de i.» classe, 1$000—Cadeira de 2.a classe, fíOO réis

SOCIEDADE MÜTÜA DE PENSÕES VITALÍCIASpor teeto 11638 flo premo Menti Capitai inicial 40:0005000. Capital mutuário at. 30 fle oiitüliro--191:386500ffi

Installada em 1 de setembro de 1909—Funcciona em todos os Estados do Brazil0

Exigir sempreesta marca, sema qual nenhumaEmulsão ê boanem legitima.

f\\ \ ir<m^?___h\___

SCOTT & BOWNE, Chimico», Nova York

(Pl41 ..'-.— ¦—

A ÉII pe 1 pensões em vida. por lor lieçiwl. flo muno e pe estaflas nensões MENSALMENTE

CAIXA A — Para pensões vitalícias depois de 10 annos de contribuições mensaes de 5$000.CAIXA B — Para pensões vitalícias depois de 15^ annos de contribuições mensaes de

2^)500. . i . j •CAIXA C — Para pensões, por fallecimento do mutuário, depois de um anno da mscnpçao

mediante contribuições mensaes de 1$000. *r*™>^nnJÓIAS DE—cada inscripção, 5$000. Máximo das pensões mensaes Caixa A. lOO$000

Caixa B. 150$000, Caixa C. 50$000.OFFERECE-SE —prospectos gratuitamente.ADMITTE-SE agentes mediante còmmissões.

As propostas para inscripções devem ser enviadas á

vitalícia pernambucanaN. 19—Rua Barão da Victoria—N. 19,1. andar—Recife

is melhores machinas falantesVendem-se na Livraria Contempora-

nea, rua 1.» de Março n. 2, junto aoarco de Santo Antônio. Todas as sema-nas recebem-se discos com novos can-tores.

SALÜTARIS

\ TUBERCULOSE S_s /è ==_ IYMPHATISMU tt

1 Poderoso medicamento o |

] Vinho lodo-Tannico Im Phosphatatío e Glycertnado«ra7 GRANADO \

Guerra ás formigas!!!!!FORMICIDA SGHOMA.KER

PRIVILEGIADO PELO GOVERNO FEDERALE* de theoria diametralmente opposta ás velhas e anachronicas

formulas para a destruição dos formigueiros. Dispensa fogo e machinas,O FORMICIDA SCHOMAKER age por si mesmo em contacto

esados que oar; conser»diasattestam sua efficacia

com o hydro e oxygenio, desenvolvendo gazes mais pvando-se no formigueiro por mais de eu

As secretarias de agricultura de São Paulo, Minas e Paraná

Taííetá de sedaa 3$000 o metro, lindo sortimento rece-beu a CASA AMERICANA-Rua Nova

Vende.se na fua do Apollo n> 5.

Macarrão brancoAõOORE-SOKILO

DEPÓSITOS EM PERNAMBUCORua Bom Jesus n. 58, 1.° audar, (entrada pela rua da Sen-

zalla Velha). Syndicato Agricola Regional de Jaboatão,etc, praça da Concórdia ns. 13 e 15. União dos Syn-dicatos, rua do Imperador n. 29.

£'"?'J_' ¥_s_4

HHf ffi_l_nn^^___ uBE11 K>«

do mesa

A necessidade que toda a pessoa tem de tratar regularmente da bocea, está demonstrada no facto que 97 °/°

das nossas crianças tem dentes cariados. Associando-se o interesse geral, de alargar sempre mais o methodoque a sciencia moderna reconheceu como o melhor para o tratamento da bocea e dos dentes, o fabricante doafamado dentifricio Odol, põe em concurso o problema reproduzido abaixo, para cujas soluções está destinada aQuantia de

Esta importância acha-se depositada na Casa Hermanny, rua Gonçabres Dias 65, Rio de Janeiro e será distribuídano dia 15 de janeiro vindouro.

CONTRA A TOSSENas constipações e nas bronchi-

tes, o que mais cança os doentes éa tosse. Os accessos de tosse aba-tem o indivíduo e o que é peiorainda, é que elles impedem odoente de dormir e, por conse-quencia, que recuperem as forças.

Aconselhamos, contra a tosse,que se tome Xarope Follet. O em-prego do Xarope Follet, na dosede uma ou 2 colheres, das de sopa,é quanto basta, na verdade, paracalmar como por encanto, a tosse,por mais violenta que seja e paradar un somno calmo e natural como que os doentes podem recuperaras forças.

As pessoas adultas podem tomaraté 3 colheres, das de sopa, por24 horas, sem o menor inconve-niente. Para as crianças, bastamsó 3 colheres, das de chá. Engole-se um pouco d'agua por cima decada colher de xarope para tiraro gosto um pouco acre. Á vendaem todas as pharmacias. Depositogeral ; rua Jacob, n" 19, Pariz. IO

—nww-.riT-»—

Cura" de Diabetes

_Pre_a__,Ios:

Valor total Rs. SlOÜD $ 000

1.- prêmio 500 ^ 000

; 2, „ 200*0003.° „ 5o $ ooo4.° „ 3o $ ooo

5.° „ 2o $ ooo

6.° até 45.° a 5$00O 200 $ 000

Quem resolver o problema com mais precisão rece-berá o 1.° premie; a solução que mais se approiimar a es-ta receberá o 2.» prêmio etc.

. No caso de igualdade de soluções, será o prêmio dividi-do entre os concurrentes. :.

üm frasco grande de Odol foi perfeitamente cheio dearroz nacional, sem que se tivesse contado quantos grãos cou-beram nelle. O frasco acha-se exposto na vitrina da casaBazin, Avenida Central, Rio de Janeiro, fechado n'uma caixade vidro, devidamente lacrada, onde pôde ser visto desde já.

Pergunta-se agora quantos grãos de arrozcouberam no frasco?

| HygWs da bocea.'''. »¦i Qsi.ezâ dos clfeiíss. ^Ipl

í*5© _. ss:

A todo o frasco de Odol acompanha uma tira presaao gargalo do frasco, com a Seguinte inscripção: " Modode abrir o frasco". O concorrente deverá escrever nodorso desta tira de papel a solução do problema, o seu nomee a sua direcção bem exacta e clara, dirigindo-o ao seguinteendereço :

€«siciirso Odol ii. IS #Rio de Janeiro

Caixa postal 247.

As soluções podem ser enviadas desde já, masdevem estar no Rio de Janeiro antes do dia 31de dezembro de 1909.

sra m de& '.

g ~~- -••¦•-•-•-•-•- - -•¦••_ -

j:jj §

A abertura do írasco e a contagem dos grãosde arroz terá logar em presença de mem-

: bros da imprensa.

'(. .¦*»! i_!_y5.__:: ¦.tít_líli<«;.-i»í': :;?3.-íiíí>.- i

*^"^^ía_rra_OT\!HS.ra_____r_3_^^

Tamanho exacto do frasco exposta

Todos os leitores deste annuncio, assim como crianças,tèru o direito de tomar parte neste concurso. Outrosim épermittido que a mesma pessoa mande mais de uma solu-ção, porém cada uma em nova tira: " Modo de abrir ".

Mossa ds isispas0 ® Fpasce»*"Vlra-se a palavra .Patent" da rodella de fechamento

p?rs o lido esquerdo <fi_.. 1). Desta mineira ae abre ofc_7__-_ do centro, no qual imroduz-se a pequena varretade ir.cíal. ysva o fiá de perfurar a pequena pelle dcpergaciinho, o,ue se acha no Interior (íig. 2). Depois domo feei-Mé o írc.co virando dc aovo a paiavra «Patent"_süt_ cima Oíg. Zh

aberta. pequena psüe r7a psr^a^iính:

: _ &-£'¦

t\a. ti0. a.5HST S° Çvrcr.timos.a pureza e o íj.';jí a/radavel s'j Cc-I.

1 momento cia compra do fresco o-peçueeispcüs di pergcizfnJi-j .

v REMÉDIOcontra a embriaguez

(alcoolismo habitual)

1

i-WfPrí!

Soffrendo de Diabetes já muitoa adeantada, e esperando o mesmoI desenlace que tiverão meus pães, e

outras pessoas de minha familia, quedessa enfermidade morreram, con-tinuava medicando-me somente porcondescendência com meus filhos,pois sentia o nenhum effeito do tra-tamento, entretanto o ultimo reme-dio que nosso distincto medico, Dr.Álvaro Machado Corêa, me fez tomarfoi uma verdadeira revelação,

Eu, sóu dos que não acreditavamna cura da terrivel diabetes, portervisto a marcha certa dessa doença,sempre terminada pela morte, masaaora sentindo-me bem curado como REMÉDIO VEGETARIANO do Dr.ORHMAN, não posso deixar de recon-hecer que este remédio cura radical-niente essa moléstia até hoje incu-ravel, vindo salvar enorme quanti-dade de vidas preciosas.

Em meu nome e também dos meus_• filhos agradecidos, deixo este penhor

• de gratidão ao poderoso REMÉDIO_ VRÍ.KTARIANO do Dr. ORHMAN.

GOLl-EGIODÉ

AfloriQrsI_ fi _ 9 iraIIeu IQ \ 5_ htü q oi rn >_uul Uuòllllu Immacülada

As graves lesões do systemanervoso e do apparelho cardio-vascular, determinadas pelaembriaguez habitual, desappa-recém por completo com ouso deste prodigioso medica-mento, preparado pelo phar-maceutico

GRANADOM0%\se££Z&>

' VEGETARIANO

Natal, 22 de Maio de 1907.iabriel Nunes Queiroz.

Coronel

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

VIDRO 9ç»800

Agentes ao Reciíe—SILYÀ BRÀ&À t C.58—Rua Marquez deOlinda--60

EM CaMPOLIDE (LISBOa)Prospecto

Fé, razão e experiência, tudo prova a necessidade de uma educação que as-sente na alliança da religião e do saber. O desejo de proporcionar este benefl-cio á mocidade inspirou a fundação do Collegio de Campolide.

_3E__isÍ3__,oO ensino comprehende a) Religião, 6) Lettras e Sciencias, c) Cultura

artística e d) Educação physica. _,¦•_.-'. ja) A Religião, que deve presidir ao desenvolvimento de toda a verdadeira e,_u-

cação e valorisar o exercício das virtudes, é ensinada gradualmente, durante ocurso collegial, desde os elementos da catechese até a Apologia do Christianismo _.

b) O ensino lilterario e scientifico abrange : instrucção primaria 1.» e 2.<»gràos,instrucção secunáaria curso geral e complementar dos lyceíjs e curso especiajido commercio.- Nos dois cursos complementares de sciencias e lettras e no espe-ciai não prescinde o collegio de uma solida formação, de philosophia preparato-ria.—Para os alumnos que se destinam ás carreiras commercial e industrial.alémdos Jcinco primeiros annos do curso geral dos lyceus, aue lhes dão ingresso noInstituto Commercial e Industrial de Lisboa, ha um curso especial de commercio,aulas praticas de línguas vivas, escripturaçao commercial etc. no fim do qual ocollegio confere um diploma que conforme o estipulado entre os dois estabeleci-mantos dá ingresso nos cursos da Escola superior áe Commercio e Finança deAnvers (Courte rue Neuve, 47), Instituto autorisado pelo governo belga a conferirgraus. <•••'..

Para fomentar a iniciativa e o trabalho pessoal, além dos áesafios, composi-ções e àissertações, ha freqüentes trabalhos práticos nos museus, gabinete e labo-ratorio e excursões âe estudo sobre as quaes os alumnos apresentam os seus rela-torios scientificos, industriaes, litterarios etc. Os alumnos mais distinetos dos

. últimos annos do curso formam uma Academia, com duas secções litteraria e

.cientifica. _c) A cultura artística é ministrada nas aulas áe áesenho, nas sessões httera-

rias, nos exercidos áe ãeclaração, nas recitas collegiaes, nas excursões de interes-se esthetico, e no ensino da musica vocal ou instrumental para os alumnos auto-cisados pelo collegio a seguir esse estudo.

á) A educação physica. A hggiene, tão efficazmente auxiliada pela situaçãodo collegio, extensão dos terrenos, dimensões e plano do edifício, é o objecto deespecial esmero na alimentação, nos cuidados sanitários e no asseio, para o queestá montado um grande estabelecimento de banhos no parque do collegio. Oensino da ggmnastica e os jogos áe movimento são obrigatórios para todos ; as au-J: de esgrima e de outros sports dar-se-ão só a pedido das familias.

AGENTES GERAES E ÚNICOSDÜCTORES

INTRO-

Modelo da tira, que acompanha a todo o frasco Odol. Tire-se-a do frasco aproveitando-a para mandar a solução

Segundo o estado actual da sciencia é o Odol

reconhecidamente o melhor produeto para a

hygiene da boeça e a conservação dos dentes.

Laboratório Chimico Lingner.

Paris. Dresde. Londres.

Rio de Janeiro.

Granie íoi a minha admiraçãoAttesto qne sendo uma minha criada

atacada de uma paralysia geral ou umrheumatismo — paralytico, visto comoseníia ella dores nas articulações lembrei-me de consultar ao sr. Antônio Rabelloempregado na pharmacia do sr. pharma-ceutico José Francisco de Moura e poresse foi applicado uma garrafa de umapreparação denominada ELIXIR DE CAR-NAU'BA SUCUPIRA COMPOSTO e gran-de foi minha admiração ao ver restabe-lecida a dita criada usando apenas umagarrafa.

Pode d'esta resposta fazer o sr. Mourao uso que julgar conveniente em benefi-cio dos padecentes de igual mal.

Parahyba 22 de Novembro de 1882.Do amigo,

Peáro Baptista ãos Santos.( Reconheço a firma supra, por ter dei-

la perfeito conhecimento do que dou fé.)O tabellião publico interino, MaximianoA. M. áa Franca.

A.' venda em todas as boas pharmaciase drogarias e no deposito geral

DROGARIA RABELLOAntônio Rabello & Filhos

44—RC.V MACIEL PINHEIRO—44Pcu^ahgba ão Norte

Depósitos permanentes: Silva Bra-ga & C, Alpht?" Raposo, F. Car-neiro & Guim_È_?ães, FigueiredoMartins & C, João 4a Sllva Fariae Hermogenes de I._,.°raes'

SILYA GOMES k C.Rua de S. Pedro N. — 24

RIO DE JANEIRO

HemorrhoidasAs hemorrhoidas seccas e sangrentas,

queda do recto curam-se sem precisarde operações e sem oceasionar desar-ranjo nenhum no organismo, com a po-mada e o anti-hemorrhoidal de H. deRouquayrol. v ;¦

Vende-se na Botica Franceza á rua doRom Jesus n. 22, e nas principaes phar-macias e drogaria S°

Fardamento de brim kakipara o Tiro pernambucano, Gymnasio eoutros collegios; faz-se por medida a30*000 na CASA AMERICANA—Rua Novan.42.

FOCKiWynand Fockink, de Amsterdam, previne o commercio em

geral, que, de accordo com a lei brazileira, ninguém pode utilisar-sedas botijas da genebra de seu fabrico para o acondicionamento de ge-nero similar, e que, de accordo com a mesma lei, fará apprehender ju-dicialmente todas as botijas que nestas condições estiverem expostas ávenda, processando os contraventores.

Toda a botija de Wynand Fockink que for encontrada a venda,com genebra de outra procedência que não a legitima Fockink, assimcomo toda a genebra nacional munida de rótulos allusivos á mesmamarca, fica sujeita a apprehensao e os contraventores á multa de 500$a 5:000$000 em favor do estado.

(Lei n. 1236 de 24 de setembro de 1904.)"peçam0Barbado.

de preferen-cia o Vinho

SALÜTARIS

Vendas vantajosasVende-se troca-se e compra-se mo-

veis com maiores vantagens que em ou-tra parte, sortimento completo de mo-veis nacionães e extrangeiros, obtendo-se lucros diminutos, não sae o freguezsem comprar. Rua da Cadeia n. 28.

REOK

Cortes ^spara costUBu,de casemira ingleza pura la á Jb*.28$ e 30.., na CASA AMERICANA.Nova n. 42.

22RV1

PHIâ PIEGBÂNOE PRÊMIO: da |i^^ Janeiro

A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais artisticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclameque delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua prelerencia, cumpre-nos declararmie o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

I MJãLm ^^M,l^MX^^MZM%aa^JÊ^>aa-^-âwisa /_.. -en e_;,T"T' ,^7 ___ !3sfr ___5^___ _A_£W __»ni_ ntkvTw'. «_« V*

i. j

x

m

íi

1

t

V.-

'

\

c:

y

S|

y

v.

." \¦fVifr<-ÍNfiÍ—fe^fei—ài-__?;-_______..____.___f_'._-__-_ ,_.._,• _____________«__:______*_L .________-..______Sv_*_ >¦'"

¦_fc_aEs r •_^.-_V. ...-.-.-V-S-ití*^--.-. ¦ ,- *W_*iÍ__

.___— ¦..¦.¦__:;,__ .-^..rÉ-, m i '-.^

^>^#-. ff ^;>a-^>_»»Ã__Í IWg--.^-.-.... .....^;..

Page 3: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

SKKp •*¦-_.*-=„•-* r -^-TTPr7-r\ ¦,-.- i ¦ V-jfti-v.. -M4^0i

N. 263 À Provincia—Domingo, 21 de novembro-"— *^^^??^^^ri^_SSSSS!-l-5!_______!!SS --¦--¦r^¦_------l¦!l^¦^^¦¦^^^^»^^'^^^^'^^^^^^^ll^^^^^^^^^^^^^^^^^

TOSSE? BROMILCURA ASTHMA, BRONCHITES E COQUELUCHE

BORO-BORACICAAFFIRMAM POR SEU GRÃO j

QUE MAIS QUEREM? DAAttesto em fé de meu gráo que os preparados A SAÚDERROMTT -dos srs Daudt & Freitas merecem a reputação de que

por°que ôstenho applicado, na minha clinica obedecendo ás medicaçOes^j,».*\_ ~. .« -. —-_« faltai* atÁ hrt»P nm Kl)

MULHER • Ovão gozando,

são destinados, sem me faltar até hoje um só caso em que me tivesse falhadao¦•.'fi*

OExcellente Vinho do Porto

& x__._a.C3-xjistiil.il- rio 3Dis or^vrsTJSi:s=io

effe A°radcaTÍa29de abril de 1909-Dr. José Moreira de Magalhães.

AHo.(n ,_,„_ _ nr.r.MIL é um nreparado recommendavel nos casos em qne se

faz mí_teeSí°atqtenua?a íolse, oS effe«. é prompto e pode ser empregado mesm*

DaS Reclf?; fs^eVgiSoTlSS?- (Assignadd) Dr. Oscar Continha, medico.

Da antiga casa MATTHIASDch. Matths. Feuerhaerd Jonr. & C. -- Porto (Portuqal)

VINHO flNO, MARCA ESPECIALImportado ^jrs Ferreira Rodri gues &numtrados onélS^^ VÍnh° d?

F01& D' MAN0EL Pertencem 2 bilhetesnumerados que darar, direito aos seguintes 84 prêmios, sendo premiados os mes-™,>n* S4 ™£-° que nva lotena lK»P.udH.la. do Natal de 1910, obtenham os pri-meiros «•_. prer_.'lOS a saber: v

1 prêmio de ps. fts. 2.000$000equivalentéemmoedabrazileira,»»

io nio »io »50 »

ParaJÜNR.Rio de

»

»»

» »

» » »

1.000$000400S000200*000100*00070$00050$000

»»

»»»»»

»n.

»» »» »

, C.a de rs. 6:66t>$000» » 8.330*000» » 2.664$000

6.660$0003.330$000

» » 2.331$000» * 8.325$000

garantir o pagamento dos prêmios, DCH. MATTHS.33.300$000

FEUERHEERD& C. remetterào todos os mezes, ao Brazittànische*Bank fur^D^uTsc^Taná,r.w..«_ 1%TÀI&

a P^PO^50 dos »f. fts. ÍO.OOOSOOO destinados aos prêmiosreattiva aos embargues feitos mensalmente e a razão de 400 réis fortes por caixa.

Peitoral ípláro flo jná e angicoie tapapl Fréres

Remédio poderoso pára cura radicalda broncT____e aguda e chronica.catharrosantigos., tosses, rouquidão, infiuénza, co-quelurjie e todas as affecções pulmona-res.

V énde-se na Botica Franceza, á ruado Bom Jesus n. 22 e nas principaespharmacias.

Liquidação

Companliia fatea de estopaAcham-se à disposição dos srs. accio-

nistas ao escriptorio desta compahia, árua do Commercio 48 1.° andar.os se-guintes documentos exigidos por lei :copia do balanço, relação nominal dosaccionistas e listas das tranferencias deacções, tudo referente ao anno socialfitido em 30 de junho próximo passado.

Recife, 30 de outubro de 1909.G. A. von Sõhsteu.

director-secretario.

LEILÕES•Cintos pretos e de cores de 500 e lSOOO

réK'Cintes largos de pellica branco a 2$500.Cintes côr de marrom e cinzentos com

2 custuras a 2$000. Idem com 4 a 3*000.Galões com Iantijollas e sem de. 1$200 a

2.00 rs. o metro.Applicações brancas e .de cores de 1$200

a 400, de 800 a 200. Bordados de cam-braia Victoria branca a 200,. 300 e 400r». e metro.

Renda e bico. de-100, 200 e 300 rs. o me-tro.

Meias de Escossia arrendada para senho-fa 1»00Q.

Meias com listras, finas para senhora a1>500.

Meias pr elas e de cores para senhora a800 rs. o par.Meias r.ará meninos é meninas, preta,encarnada, rosea e azul a 500,600 e 700rs. o par.Camirias de cretone e de cores a 4$000.

Cam'_sas brancas com peito de fustão a4?>e00 e 5*000.

Camisas côr de creme de 5$000 e 6$000Pu.D_b.os a 1$500, collarinhos 3 por 2$500.Parjnos de croxé para cadeira a 1$500.P"annos de croché para cadeira de braço

a 2$000.TPannos de croché para sola a 4$000.Cortinados para cama de 16$, 20$ e 25$.Toalhas de 1*000, 1*500 e 2*000.Enxovaes para baptisado de 10$, 15$

e 25*000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e 10&000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000.Tork- e Coquelin a 3*000.¦Coiletes para senhora de 5$000. Leques

a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4$000.Botões de corrente de 2* e 3*000 rs.

U nORM--l)flpe fle Caxias, 103

Agente Paiva

do fabricante Julius Feurikc, lin-dos porta-bihellots, com espelhode cristal, elegante mobilia côrde nogueira, cadeiras de fantasia3modernos guarda-vestidos, estan-te-porta-müsicas, cantoneirasdouradas, etageres de fantasiaem decupagem, mesinhas paracentro de sala, grandes jarrosesmaltados, toilette com espelho,

fjarda-louças e guarda-comidas.

rico e valioso panno bordado aouro para aímofada, tapetes paraportas, 1 machina nova para tra-balho de decupagem, lavatoriocom pedra, santuários, meiascommodas, louças e vidros. Co-lheres de prata, vazos com pai-meiras e tudo mais de uma casade familia.

Terça-feira, 23 rio correnteAM

75

MERCADO DO RIOOs bancos abriram suas transacções com a

taxa de 15 3/8 d„ fechando o mereado comesta taía»

A semana correu pouco interessada para osnossos titulos da praça, tendo comtudo se ve-rlficado uma alta para as lettras hypotheca-rias que já se venderam a 83$000 cada uma.

Os demais titulos não sofireram alteraçõese se acham cotados na secção abaixo.

iôó$1.000$

Agencia raa dr. Rosa en.49

Silva

He leilão

Hontem, hoje, amanhíe sempre, o Talher é a melhor pin-ga portugueza que vem ao Brazil.

Formicidà nacionalO melhor preparado contra as formi-

gas.Não se necessita de machina para em-

pregar.Extincção completa, em poucas horas,

de qualquer formigneiro.Uma só pessoa pode fazer o trabalho,

extinguindo muitos formigueiros n'umasó hora.

Garante-se t» preparado.Vendas a varejo nas principaes loja

deyerragens e drogarias.DEPOSITO

SILVA BRAGA & C.58 Ttua -M. de Olinda- -60

DECLARAÇÕESYíBBeravel oríei terceira do serapMco padre

S. Francisco k 'Recife

De ordem do carissimo irmão minis-"tro, convido aos demais irmãos a com-parecerem em nossa egreja pelas 8 ho-ras da manhã de 23 do corrente, paraassistirem ao officio fúnebre anniversa-rio pelos nossos irmãos fallecidos.

Secretaria da Ordem terceira de SãoFrancisco do Recife, 20 de novembro de1909. - -

Francisco ão Rego Lima,secretario.

Liga Meira dos alfaiates ei Peraailico,De ordem do sr. presidente, commu-

nico a todos os associados, que de ac-cordo com a deliberação da assembléa.geral extraordinária, realisada no dia 12do corrente, ficam indultados de seusdébitos, todos os associados que devam'mais de seis mezes de mensalidade, vol-tando ao pleno goso de seus direitos,um anno depois desta data, todos aquel-les que recomeçarem a pagar pontual-mente as suas mensalidades.

Recife, 19 da novembro de 1909.O l.o secretario.

Vasco Silva.

Sociedade Beneficente magdalena»ASSEMBI_E'A GERAL ORDINÁRIA

EleiçãoDe ordem do nosso irmão diréctor

convido a todos os sócios em geral paracomparecerem em nossa sede social nodomingo 21 do corrente, ás seis horasda tarde afim de elegermos os novosmembros que têem de administral-a noperiodo de 1909 á 1910.

O l.o secretarioVictor José ãos Santos.

Sociedade Monte Pio Popnlar PernailincanoASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

Eleição xDe ordem do carissimo irmão presi-

dente, e de accordo com o que preci-túa o § 2.° do artigo 24 dos estatutos,convido a todos os nossos irmãos emgoso de seus direitos a se reunirem emassembléa geral ordinária, no domingo21 do corrente, ao meio dia, na sede so-ciai á rua Tobias Barretto n. 26, para seeffectuar a eleição do conselho admini-stractivo e commissão de contas do an-no social de 1909 a 1910.

Secretaria do Monte Pio Popular Per-nambucano, em 19 de novembro de1909.

O l.o secretario.P. T. Maestrali.

Venerai... Irmandade de Nossa Mora doBom Parto, erecta em S. José de Ha-iar.

ASSEMBLE'A GERALDe ordem do nosso carissimo irmão

juiz, e em observança ao disposto emnosso compromisso, convido a todos osnossos amados irmãos em geral, a com-parecerem em nosso consistorio no pro-ximo domingo 21 do corrente, pelas 10horas da manha, afim de reunidos emassembléa geral, elegermos o vice-juiz ethesoureiro, cargos vagos pela renunciados eleitos.

Consistorio, 17 de novembro de 1909.O secretario

José Lino Marinho.

Domingo, 21 do correnteÀo meio dia n

JRua da Imperatriz n. 11,1. andarUm bom piano Pleyel n. 4,1 esplen-

dida mobilia austriaca toda enta-lhada em côr de nogueira, typo85, 1 chie espelho oval, 1 finotoilette psychê com grande espe-lho (obra de Spiller) 1 importan-te commoda inteira de jacaran-dá com chapa de mármore, 1 es-plendido guarda-vestidos de vi-nhatico (obra de Spiller), 1 mo-derno e solido lavatorio com cha-pa de mármore e espelho (obrade Spiller), magnífico guarda-louças com suspensão e chapa demármore, solida mesa elásticacom 4 taboas, camas de ferrropara casal e solteiro, lindos qua-dros, jarros, apparelhos para jan-tar e almoço, vidros, biscuits etc.

NomenclaturaNA SALA Di VISITAS-üm bom pia-

no Pleyel n. 4, 1 esplendida mobiliaaustriaca toda entalhada em côr de no-gueira com 19 peças, typo 85, 1 chie es-pelho oval, 1 chie grupo austríaco com 9peças, 2 lindos e novos porta-bibelotscom espelhos, 2 lindos quadros, 1 chiecentro porta-vazos, 2 finas escarradeirasde porcellana, 4 finos jarros, 1 chie es-pelho com velludo, 6 ettageres de fanta-sia, 2 ditos de carvalho, 5 cortinas decores, 1 transparente, 2 finos quadros, 2estatuetas de biscuits, 4 jarros em artnouveaux, 4 quadrinhos de velludo, umquadro, Carnôt, linda collecção de bis-cuits.

NO l.o e 2.o QTJARTOS-üm fino toi-lette psychê com grande espelho (obrade Spiller), 1 importante commoda in-teira de jacarandá com chapa de mar-more, 1 esplendido guarda-vestidos devinhatico (obra de Spiller), 1 modernacama franceza para casal, 1 modernolavatorio com mármore, espelho e arma-rio, (obra de Spiller), 1 lindo santuário,1 solido guarda-vestidos de amarello, 1cabide de columna, 1 bidet, 1 cupola, 1cortinado, 2 castiçaes e 1 chie lampan-na, colchão e travesseiros.

NO .l.o e 4.o QUARTOS—Uma modernacama de ferro com lastro de arame paracasal (ingleza), 1 solido guarda-roupasde amarello, pequeno, 1 lavatorio dejunco com espelho, 1 cama de ferro comlastro de arame para solteiro (ingleza), 1cabide de molla, 1 lavatorio com chapade mármore, 1 cama de ferro para casal,1 marquezão para casal, 1 berço, 1 camapara criança, 2 cupolas, 1 toilette comchapa de mármore, 1 cabide de parede,1 meia commoda, 1 berço de ferro e 1cama para criança.

NA SALA DE JANTAR-Um magnifieoguarda-louças com suspensão e chapade mármore, 1 solida mesa elástica com4 taboas, 1 bom guarda-comidas-apara-dor, 1 secretaria e commoda, 2 apara-,dores torneados, 2 cadeiras de pannocom balanço, 1 espreguiçadeira de paucarga, 1 sofá de junco, 1 grande bancocom palhinha, 1 relógio para paredebom regulador, 2 quadros, 1 cesta parapapeis, 6 cadeiras de junco, 1 mesa parafiltro, 1 filtro com torneira, 1 quarti-nheira de columna, 1 candieiro de jun-co para criança, 1 gamao com pedras, 1fino apparelho de porcellana para .jan-tar com 72 peças, 1 dito para almoço com34 peças, 1 fino porta-queijo de cristal, 1galheteiro de metal, 12 facas com cabode metal, 12 facas com cabo de osso, 12garfos de metal, 12 colheres de metal

Eara café, 2 lindos licoreiros, copos

ranços e de cores, pratos avulsos, ta-ças para champagne e sorvete, cálices,pratos de vidro, candieiros, 1 galhetei-ro dc madeira, 6 descanços para facas,louças avulsas, 1 machina de syfon, chi-caras para café, um candieiro e 2 escar-radeiras de agath.

NA SALETA E COSINHA—Um mesapara jantar, 2 cadeiras de vime, cadei-ras de amarello, 1 cadeira de braço, umacantoneira, 2 venezianas, 1 magnífica enova machina para bater bollos, 1 alça-tifa para sala, 1 pilão de pedra, 1 guar-da-comida, 1 marquezão desarmado, 1mesa de pinho, 1 lavatorio de ferro eobjectós de cosinha.

NO TERRAÇO—Dois sólidos bancosde ferro com madeira envernisada.l me-sa e muitos outros objectós de uso deuma casa de familia que estarão presen-tes no acto do leilão.

O agente Paiva, autorisado porum illustre cavalheiro, que com suafamilia se retira para o sul, vende-rá em leilão todos os moveis e maisobjectós acima descriptos, que serecommendam por estarem bemconservados e serem de gosto.

A* nza Gervasio Pires n.A saber:

NO TERRAÇO E DEPENDÊNCIAS.-Uma telha de zinco, 4 vazos com pai-meiras, 1 mesinha, 1 bidet, 3 cabidespara parede, 2 camas de lona, 1 rolo deesteira para forro de sala, 2 cestas pararoupas e 1 grande bahú de amarello compés de ferro.

NA COSINHA E COPA.—Duas mesas

Íiara cosinha, 2 bancos de madeira, 1 pi-

ão, 1 trem de cosinha, 1 mesa com pe-dra mármore, 1 dita quadrada, 1 quar-tinheira para parede, 1 lavatorio de fer-ro, 2 jarros, 1 solida mesa com pés tor-neados para jantar, 1 panno para mesae 1 vaso para agua.

NA SALA DE JANTAR.-Elegante ee moderno guarda-louças de suspensão,1 guarda-comidas-aparador, 1 dito gran-de sobre columnas torneadas, 1 mesaelástica com 4 taboas, 12 cadeiras dejunco côr de nogueira, 1 mesa para res-friadeira, 1 espreguiçadeira de lona, 1cadeira com balanço, 1 mesinha paracostura, 1 machina nova do fabricanteHobbiés para trabalho de decupagem, 1machina americana para costura, 2 etta-geres, 1 barometro, 2 quadros com oleo-graphia, 2 cachepots com plantas, 1 ap-parelho de metal para chá, 1 serviçopara cerveja, 1 licoreiro de fantasia, umhule japonez, 2 frueteiras, 1 lote de gio-bos encandecentes, 1 porta-facas, louçapara almoço, copos e cálices, 18 colhe-res de prata para sopa, 12 ditas parachá, 1 concha para sopa, 1 lote de lou-ças agath e 2 vazos com plantas.

NO TOILET E DORMITORIOS.-Umtoilette lavatorio com espelho e chapade mármore, 1 novo guarda-vestidos deraiz de amarello, linda meia commodacom frizos dourados e puchadores demetal, 1 mesinha de fantasia, 1 dita guar-necida de erable, 1 toucador com espe-lho, 2 santuários perfeitos, 1 guarniçãopara toilet, diversos enfeites e objectósde biscuit, 1 forro de esteira,! modernoguarda-vestidos com galeria torneada devinhatico queimado, 1 moderna camapara casal, 1 chie lavatorio com pedra,1 guarnição de porcellana para o mes-mo, 1 mesinha para cabeceira, 1 espe-lho com moldura art-nouveaux, 1 porta-toalhas, 1 forro de esteira, 2 grandes ai-mofadas, 1 cama de ferro com lastro depalha, 1 commoda inteira, 1 lavatorio ctemadeira, 1 mesinha forrada, 1 guarnição'para lavatorio e 3 lanternas com casti-çaes.

NO CORREDOR.—Um porta-chapéos,dito americano, 1 sofá de pau carga, 2

mesinhas de fantasia, 4 cadeiras de jaca-randá, 2 molduras, 2 medalhões e 1 etta-ger com vazo japonez.

NA SALA DE VISITAS.—Um quasi no-vo e harmonioso piano com cepo de me-tal do celebre fabricante Julius Feurikc,

elegantes porta-bibelots com armárioe espelhos biseautino, 1 lindo grupo dejunco composto de 9 peças para sala devisitas, 6 cadeiras de fantasia, 3 ditas es-maltadas com encrustaçoes de madre-pérola, 2 canhoneiras douradas, 1 estanteporta-musicas, 1 dita para musicas, umamesinha de fantasia para centro, 2 co-lumnas de decupagem, 2 etageres pre-tos, 2 cantoneiras parede, 6 ettageres defantasia, '3 grandes jarros para flores, 2quadros dourados, 4 jarros esmaltados,2 almofadões, 1 rico e valioso pannobordado a ouro pára aímofada, 1 tapeteprra sofá, um dito para piano, quatroditos paraportas, 2 desça n ça dor espara pés, 2 escarradeiras, um portacartões de metal, uma guarnição depannos para cadeiras, 1 chie tapete avel-ludado, 1 Pancaux japonez, grande quan-tidade de estatuetas e grupos de biscuite terra-cotta e muitos outros objectósque estarão presentes no acto do leilãoe que serão vendidos

correr do martello

Titulos na praçaVALOR

Apólices federaes 5 1.000$» do estado 5 1.000$» do estado 7% 1.000$» de usinas 7 1.000$

APÓLICES MUNICIPAES

Juros de » de 8

BANCOS

Banco áo Recife 100$» de Pernambuco 140$» de Credito Real

Letra hypothecaria . _ 100$Banco C. Credito Real 7 % 100$

» Emissor 100$» Popular

ESTRADAS DE FERRO

Trilhos Urbanos de Olinda.Companhia Ferro-Carril....

COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO

COTAÇÃO

1.010$650$860$860$

98$950$

80$$

Pelles de carneiro.--Cota-se este artigoao preço de 1$600 cada nma.

__z_isa___JSiÁis__\

feÊCÈBÈbÔRiÀ hó __r_boPADTA SEMANAL DAS MERCADORIAS DE PRODUC-

ÇÃO E MANUFACTURA DO ESTADOSUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de 22 a 27 áe novembro áe 1909

$090$200

1$190$330

Aguardente (cachaça), litroÁlcool, idem. . .Algodão eíü píünià bü raüia, kilo.Assucar refinado, kilo

50$100$ sem cot*

200$100$

250$ae par

Serviços marítimos.Pernambucana

100$ 18$.... 100$ sem cot.

COMPANHIAS DE TECIDOS

Fabrica da Torre 200$ 360$» Paulista 200$ 360$» Camaragibe 140$ ao par

COMPANHIAS DE SEGUROS

Phenix 300$ 340$Amphitrite 400$ 440$Indemnisadora 300$ 330$íris 400$ 420$

AssucarA semana correu bastante desanimada para

o artigo o qual se manteve sempre frouxo ecom baixas suecessivas para os diversos ty-pos cotados na secção abaixo.

Ainda hoje o mesmo declinio se manifes-tou na praça, tendo havido baiia de 700 réispara o typo branco, de 300 para o typo so-meno, de 100 para o typo mascavado e de 100réis por arroba para o typo bruto secco.

Os demais typos não soffreram alterações ese acham cotados na secção competente.

»

»

de usina, kilocristal, idembrancodemerarasomenosmascarado; . .

Bagos de mamona . . .Borracha de mangabeiraDita de maniçobaCaroços de algodãoCera de carnaúbaCouros seccos espichadosCouros seccos salgadosCouros verdes; . . ; ; ; . s '; s i _ •'_ '_

Ouro. grammaPrata, gramma

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 20 de novembro de 1909!Approvo (assignado), o administrador, A. daTrindade M. Henriques.

(Assigüado). O chefe. A. Albuquerque.

$315$360$290$160$210$135Í150

4S1804$Í8Ò

$0701$3201$0701$070

$680&.£0$007

MERCADO DE S. JOSE'PREÇOS DO DIA

Carne verde de $500 a $800.Suino de 1*000 a 1*200.Carneiro de 1$200 a l$3ü().Farinha de $600 a $700.Milho de $500 a 600.Feijão de 1$000 a l$50n.Gomma de 1$000 a 1$200.

EntradasFrnctas 32 cai gas.Verduras.' 7 ditaS»Cereaes 50 cargas.Aves 1 carga.'Peixe 600 kilos.Carne verde 3551 kilos.

MERCADO DE GÊNEROSsia 20

ASSUCAR

Usinas 1.»Usinas baixas ,Cristalisados......Demeraras ,Brancos ,SomenosMascavadosBrutos seccosBrutos mellados.Retames

5$000 a 5$4004$600 a 5$0003$700 a 4$000

$ a 2$5003$500 a 4$0002$500 a 2$6002$000 a 2$1002$000 a 2$1501$700 a 1$8001J.400 a 1$500

AlgodãoDurante o periodo d'estes dias o artigo se

manteve entre os preços de 16$5.00 e 16$700pelos 15 kilos, tendo-se realizado negócios aestes algarismos.

Hoje, segundo os nossos informes, o artigofoi negociado para a fabrica em condições es-peciaes ao preço de 16^800 pelos 15 kílos, ge-nero sertão ; sendo o preço do mercado de16$500 a 16$700 pelos 15 kilos, conforme aprocedência.

Os telegrammas de Liverpool aceusam acotação de 8.17, havendo por conseguinteuma alta de 4 pontos para o gênero de-proce-dencia de Pernambuco.

A posição do artigo é de algum modo fir-me, quer para o nosso mercado, quer para omercado de Liverpool.

¦DO

o»,____

83

OI>-.. CO- §

W3

oan83

B(SN&.C3

toooc

oBB83

tn M _i_ _x_ >¦ <_! caco cn cn cn 3 83 ü3ZT ZJ- Z7 Zt s« S*Z '"í ~ ~ »-* X r.P 83 83 83 a o g"" 'tD*S

cn 83____:'. 5°o o o o83 83 P

CUP .P CT>

O agente Vernet, autorisado pelaexma. viuva Domingos José Ferrei-ra, que se retira para o Rio de Ja-neiro, fará leilão dos moveis acimadescriptos para entrega da chaveda casa.Terça-feira, 23 do corrente

Ei 11 toras bm putoA' rua Gervasio Pires n. 75

?T. >T_ >T. »T_a ra • • •

o o a ra

83 S 2«2o ü.p

3 re tncnc'2P-2 9

P P P P 83 P 83

O CD CO CD CO Cô í_5

oaa>55>-3aoa

oa

o<wKessaoow

_>__PCA

_»91 .CRBe.*t9P

o_p«

1 II I _I I 22MIU.

cnoo OtOOOl-'CO io to tn o

CO CE >fv i-« Ooco^aoo^i

COto

CO

ASSUCAR

Saccos

EXPORTAÇÃODO BIA 19 DE NOVEMBRO DE 1909

Èxieriol1Despacharam:No vapor inglez Capella, para Liverpool:Julius von?Sohsten 719 saccos com 53925 ki-

los de assucar demerara.Neesen & C. 270 saccos com 20250 kilos de

caroços de algodão.H. Forster & C. 160 saccos com 12000 kilos

de assucar demerara, 576 saccos com 39820kilos de assucar mascavado.

Intcrter

Despacharam:No vapor nacional Jaguaribè, para Santos:Euclides Monieiro 504 couros verdes salga-

dos pesando 11350 kilos.No vapor nacional Parahyba, para o Rio

de Janeiro:Leão & C. 11 saccos com 600 kilos de palha

de ouricury.No vapor nacional Itacolomy, para o Rio

Grande do Sul:Boxwell & C. 100 fardos com 16545 kilos de

S. Francisco, de Amarração e esc, a 24.Araguaga, de Soutamptõn e esc, á 25.Acre, dc Manaus e esc, a 25.Itaqui, dc Porto Alegre e esc, a 25.Gütrüné, do Havre e esc, a 26.Ctirdbba, de Hamburgo e esc, a 27.Campeiro, de Porío Alegre e esc, a 28.Avon, liB. Aires e esc, a 28.Orita, de Valparaiso e esc, a 28.,Merchant, de Liverpool e esc, a 28.Assin.cion de Larrinaga, de B. Aires e esc,

a 28.Mont Ventoux, de Marselha e esc, a 29.Pirangy, de Santos e esc, a 30.Ipú, de Manaus e esc, a 30.

VAPORES A SAHHlMez de novembfâ

Santos e esc, Woodfield, a 21, ás 4 horaS.Soutamptõn e esc, Asturias, a 21, âs 12 h.Santos e esc, Itrlian Prince, nestes dias.Rio e esc, S. Paulo, a 22 ás 5 horas.Santos directo Itacolomy, a 22, ás 4 horas,iflannus e esc, Ceará, a 23 ás 5 horas.Manaus e ese., Ttjtlçq, a 23, ás 4 horas.Bahia e esc, Jeqliiühh.Ohha, a 23 ás 4 horas.Paranaguá e esc, Gaúcho, a 23, as.4 horps.Manaus e esc, Fagundes Varella, a 24 às 4

horas.Amarração e esc. Natal, a 24, ás 4 horas.B. Aires' e esc, Araguaga. a 25, ás 12 horas.Rio e esc, Acre, a 25, ás 5 horas.Saníos.e esc, Tibor, a 25, ás 4 horas.Rio è Santos, Jaguaribè, a 25, ás 4 horas.Santos e Rio, Gtãtn-Pàrâ', a 26, ás 4 horas.Paranaguá e esc , Guaranij, a 26, ás 4 horns.Rio Gronde do Sul e esc, Gutrune, á 27, ás 4 h.Porto-Alegre e esc, Tropeiro, a 27, ás 4 fí.Soüthampton e esc, Avon, a 28, ás 12 hor.iS.Liverpool e esc, Orita, a 28. ás 12 horas.Santos e esc, Cordoba, a 28, ás 4 horas.fíe-V-Vor)*, Assuncion de Larrinaga, a 30, ás 4

horas.B. Aires e esc, Moni Ventoux, a 30. ás 4 hs.Liverpool, Author, a 30, ás 4 horas.P. Alegre e esc, Itaqui, a 30 ás 4 lioras.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Una, lastro.V?por nacional S. Francisco, lastro.Vapor nacional Itacolomy, descarregando.Vapor nacional Gaúcho, descarregando.Palhabote nacional Reinder, lastro.Lugar nacional S. St. Rosário, descarregandoLugar nacional Hilda, descarregando.Barca nacional Ináustrial, descarregando.Brigue inglez Frcetweng, descarregnndo.Vapef inglez Phccnicia, descarregando.Vapor ingleü Tiinstall, descarregard».Vapor inglez Woodfield, descarregando.

NO LAMARÁÔBarca norueguense Nuruberg, arribad'a.

... ¦ ¦

W_ BRONCHITES,(«CATARRHOS C_3RONICOS^BIBB» os Médicos mais eminentes receitam as _^^^^— ¦¦¦BCAPSUI-^3 GOO.NETMBB8R _E.er_iec.io insuper&vol contra as ___j__5____F?

§ ___ mOL,BBTÍAB OO FESTO J|ISJIÍaiWfck^ _i, Kit© «*e Salatonge, PAUIS, E PHARI.ÍACUS. .---afg^^^^^W'

+ .Desde já agradece, penhorado, a to-

das as pessoas que comparecerem.

JoSo Ferreira da Silveiraô.° anniversario

Elvira Adelaide Tavares Lima e

Tsua familia, Maria Leopsídina da

Silveira e sua familia, conví^m c.flsoii^ carentes e amigos pa^í» assisíireíTiás missas que mandara celebrar no con-vento de S. Francisco ás 7 1/2 da manhãdo d?a 22 do corrente, em suffragio daalma de seü auerido noivo, primo, filhoe irmão .João Ferreira da Silveira.A todos que comparecerem a sua eternagratidão. s

mj __nae»_aB»»jQroa!W

^IJIIIIIIIM ¦ I ¦Ml»——1

ASUAdeSSSELISSA

Este vapor é illuminádo á luz eljc-tríca e offerece optimas accommodaçftc»para os senhores passageiros. .;

Recebe cargas pelo trapiche LivrameiKto, onde atraca, até 3 horas da tarde <Mkdia da Partida.^^^

&..C.Amorim Ferrsüáís-Rua do Amorim Ac yp. '**

Vapor nacional_»aueho

.os CARMELITAS

igodão em pluma.

I Itsí 1 -.1 Cí« oo

¦ CO C7S ^J »

ALGODÃO

Saccos

c.om.___-\cs.o

_o<ft3cr<-io

ESI

>¦-3>

Domingo, 21 do correnteAo meio dia

Rua da Imperatriz n. 11,andar

Aluga-se a casa.

Io correrv

DIA 20

O mercado de cereaes no decorrer da sema-na foi regularmente movimentado e interes-sado, attendendo-se a posição firme dos prin-cipaes artigos, os quaes se mantiveram emcondições bastantes lisongeiras.

Qua*nto aos preços em detalhes são encon-trados na secção competente.

FarinhaA posição do artigo no periodo destes dias,

foi bastante lisongeira, pois, os algarismos dasecção infra estiveram firmes, tendo se reali-gado negócios mais ou menos de certo inte-resse para o producto.

FeijãoO artigo se conservou também sustentado

na semana expirante e os negócios efTectua-dos tronxeram de algum modo interesse paraque ainda hoje a sua posição se mantivessefirme.

CaroçoEsteve regularmente interessado o produ-

cto na praça, fechando o mercado em posiçãoanimadora.ao preço de 1$070 pelos 15 kilõs.

MamonaNo decorrer da semana finda o mercado do

producto se manteve com regular aspecto,tendo eonservado o preço de 2$050 pólos 15kilos.

CaleO artigo experimentou na semana finda

certo movimento e interesse, pois que foi co-tado ao preço de 7$100 a 7$200 pelos 15 kilos.

No Rio, se*gundo as ultimas noticias o arti-go também foi cotado ao preço de 7*200 pe-los 15 küos para o typo n. 7, sendo a suaposição estável.

Milho

O artigo sp acha em declínio, haja vista asahida regular para os portos do norte.

O preço de 85 réis por kilo na estação foimantido, sendo a posição do mercado frouxa.

StO r-iOO a>«-3 O

_ in £

cn <5i_

C« •»,«?rs ---¦_

5 °

COasooo

IOoCO

C/J__ re23a t_a so <*a °>c __,

m_•P

w

ss o

<s ©O ÍD_ tn

8"S

_ °ft _p 3»_S9*s oO «i

© »

-3CO—

a.re d

eo oo _o_pO

o

COaooo

3:|n 2.a ao, a.o aa re

ÍSO

2O

gO

O53H>

m(75HH

ara. SantosLoyo & Leite 1300 saccos com' 78000 kilos de

assucar mascavado, 200 saccos com 12000 ki-los dc assucar somenos.

C. F. Cascão 600 saccos com 36000 kilos deassucar mascavado.

No vapor nacional Goyaz, para o Rio deJaneiro:

Loyo & C. 1000 saccos cem 60000 kilos deassucar mascavado.

H. Stoltz& C. 1380 saccos com' 82800 kilosde assi_car mascavado.

A. Rego Lima 25 toneis com 12680 litros deálcool, 15 pipas com 9086 litros de aguar-dente.

J. Didier 11 caixas com 1859 kilos de va-quetas, 9 fardos com 2421 kilos dc raspas decouro.

P. Pinto & C. 25 pipas com 13500 litros deálcool.

Loyo & Leite, 654 saccos com 39240 kílos deassucar mascavado.

Para a Bahia :J. Didier, 1 caixa com 194 kilos de vaque-

tas.Para Maceió :F. Carneiro & Guimarães, 9 caixas com 50

kilos de medicamentos.J. Montenegro & C. 3 caixas coin 270 kilos

de massa de tomate.No vapor nacional Canoé, para o Pará :Loyo & C, 60/4 e 300/8 barricas com 16500

kilos de assucar de usina, 40/4 barricas com2400 kilos de assucar branco, 3 barricões com450 kilos de carvão animal.

Fernandes & C. 9 caixas e 70 latas com 1962kilos de phosphoros.

H. da Silva Loyo & C. 100/2 barricas com8750 kilos de assucar branco.

Para o Maranhão :Fernandes & C. 1 • caixão com 78 kilos de

phosphoros.. P. Ferreira & C. 5 pipas com 2930 litros decachaça.

A. Girott & C. 2 caixas cona 90 kilos dcdoce.

Para o Ceará :Fernandes & C. 3 caixas e 30 latas com 684

kilos de phosphoros.Taborda & C, 250 saccos com 15000 kilss de

assucar mascavado, 100 saccos com 6000 kilosde assucar cristal.

Oliveira & C. 6/10 barris com 240 litros devinko e 36/12 barris com 1200 litros de Vina-gres.

Loyo & Leite, 400 saccos com 24000 kilos deassucar cristal e 100 saccos com 6000 kilos deassucar mascavado.

Para Mossoro :Egypto «t Irmãos, 5 caixas com 360 kilos de

doce e 2 atados com 160 kilos de saccos deestopa.

No vapor nacional Borborema, para a Pará:L. Barbosa & C. 12 caixas com 800 kilos dc

doce.Para o Ceará :P. Alves & C. 100 saccos com 6000 kilos de

assucar demerara.Para Camocim :P. Lapa & C. 200 barris com 16000 litros de

cachaça.P. Alves & C. 32 saccos com 132 kilos de

café.Fernandes & C. 5 latas com 90 kiles dc

phosphoros.No hiate Correio da Penha, paaa Villa de

Penha :Dubeux & C. 1 ancoreta com 40 litros de

vinho.Gonçalves Pereira, 15/10 barri-« com 600 li-

tros de vinho c 5/10 barris com 200 litros devinagres2 caixas com 24 litros de genebra.

A. de Carvalho & C. I atado com 40 kilosdo chapas de ferro, 2 caixas con? 120 kilos depregos, 2 volumes com 1 marquezão de ama-rello.

No hiate Vae-vem. para Natal :L. Barbosa & C. 65 caixss com 400 kilos de

velas stearinas, 20 caixas corn 240 kilos de ga-zosa, 3 caixas com 24 kilos de capilé, 1 saccocom 60 kilos de farinha de mandioca, 4 cai-xas com 28 kilos de massas alimentícias, 7caixas cem 354 kilos de doce, 4 caixas com210 kilos de banha, (! latas com 108 kilos dephosphoros e 1/5 barril com 80 litros de ai-cool.

Na barcaça Elisábeth, para Mossoro :Amorim Fernandes & C. 60 caixas com 480

litros de aguardente.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 20

PúhdêOÜ no LamarãoLiverpool e escala~13 dias, ripót inglez Oria-

na, de 4531 toneladas, commaridanle R.Fletcher, equipagem 211, carga vários gene-ros ; a G. Williams & Johnson.

Suspendeu do LamarãoCalláo e escala—vapor inglez Oriana, com-

mandante R. Fletcher ; carga vários gene-ros.

SahidasRiode Janeiro e escala—vapor nacional Goyaz,

commandante W. Meissner ; carga váriosgêneros.

Pará e escala—vapor nacional Borborema,commandante C. Marques; carga váriosgêneros.

Pará e escala—vapor nacional Canoé, commandante E. G. Wanderley ; carga váriosgêneros.

Santos eescala--%'apor inglez Woodfield, com-mandante T. Bootyman ; carga vários ge-neros.

SaÍBt-John"s—lugre inglez Rosina, comman-dante P. J. Di.lon ; lastro.

EAU des CARMESBOYER

6, Rue de 1'Abbaye, Paris,

contra as: DIGESTÕES PENOSAS,CAIMBRAS üo ESTÔMAGO,

ENXAQUECAS,tome-se depois da refeição uma eolfaerads ufana ,

chicara de cha quente assacaradow

Em tempo de epidemia :DYSENTERIA, DHOLERA

EM TODAS AS DROGARIAS

Presentemente no ppr..r> segnirá n-gem apoz indispensável demora para

Santos é ParanaguáPara quaesquer informações tyalars*

com os agentes

R0SÂ BORGES & C.Rua do Vigário Tenorio n. _

*

Ciipiiia nacionalNAVEGAÇÃO COSTEIRA

O vapor

JiçscotomyPresentemente

paraneste porto, se

Os portos do sulO vapor

iiAQUr

DESCONFIAR dasm_ma_mmm—_amma

FALSIFICÂÇfESnl_—M____mta_waa*

._____-_______¦ i an __________ " ' ' 1 ¦Tn—irr~ "TuraoMWJi-wi

MARÍTIMOS

JPOWBBIRBls»

Empreza de Navegação Bio de JaneiroPaquete

é%Mãf*ãMM

Leonor A. Leal

t

Francisco Floro Leal, sua mulhere filhos, Leonor Leal da Cunha e

_ seu marido convidam aos demaisparentes e amigos, para assistirem amissa que por alma de sua inesquecívelirmã, cunhada, tia e madrinha LeonorA.. Leal, mandam celebrar na matriz deGamelleira ás 8 horas do dia 24 do cor-rente.

Confessam-se eternamente gratos atodos que comparecerem,.¦¦¦¦¦¦¦mu———a¦! 'José Francisco de Paula Cavalcanti

Primeiro anniversario #.

tFulgencJo

José Joaquim Cavalcan-ti e Anna de Aguiar Cavalcanti e suafamília convidam a todos os pa-

rentes e amigos pâl'â assistirem a missaoue, pelo repouso eterno de seu saudo-so filho e marido José Francisco tíePaula Cavalcanti, mandam celebrarna matriz de Afogados, pelas 8 1/2 damanhã de 22 do corrente, antecipandopor esse acto de religião sinceros agra-decimentos.

Francisco Caracciolo dos SantosSétimo dia

t

Bento do Rego Barros Temporale sua familia, Alciahdrino dos San-tos e Jesuino dos SantòS convidam

seus parentes e amigos para assistiremás missas que pelo .eterno descanço deseu sempre lembrado, tio, irmão e so-brinho Francisco ' Caracciolo dosSantos, mandam celebrar no dia 22 docorrente na matriz da Boa-Vista, pelas8 horas da manhã, pelo que desde já seconfessam gratos.

Esperado do sul no dia 23 do correu-te, segue com pequena demora para

Rio de Jaoeiro.Santos

e Paranaguá.Para carga, encommendas e. valores»

trata-se com os agentesPereira Carneiro & Ç.

N. 6, Rua do Commercio, N. 6PRIMEIRO AND .R

' COMPANHIADE

NAVEGAÇÃO ..BAHIANA

Esperado do sul até o dia 25^ docorrente, e seguirá depois da ,demor__necessária para .,.___

Porto-Alegre e escala.N. B.—As reclamações de faltas sô s«-

rão attendidas até 4 dias depois dudescargas dos vapores.

Para carga, encommendas e valore*trata-se com o agente

J. I. Guedes Pereirah.9—Rua do Commercto—N.9

primeiro andar (Sala posterior)

O vapor y

<£í@úuifmã&nfiaCommandante Albino Barros

Esperado de Fernando em 22 do cor-reute.seguirá no dia 23, á tarde, paraMaceió, Penedo, Villa-Nova, Aracaju,

Estância e Bahia

Empreza de Navegação SbI Rio-Grandense

_ O paquete^TropeiroEsperado do sul no dia 22 de novem-

bro, voltará depois de pequena demorapara

Rio Graudc,Palotas e

Porto-Alegre.Paquete

E' esperado do sul até o dia 28 de*corrente, e se..mrá depois da demoranecessária para

Rio Grande,Pelotas e

Porto-Alegre.Para carga, encommendas e valores

trata-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.N. 6 rua do Coramercio n. 6

PRIMEIRO ANDAR

Paquete

Eíééí lieiEsperado do sul no dia 21 do. corrente

seguirá no mesmo dia paraCeará, Maranhão, Pará, Santarém, Obi-

dos, Parintins, Itacoatiara e ManausO paquelí:

São 'tfauíono-

CEARA'Commandante J. M. Pessoa

Esperado do sul no dia 23 devembro, seguirá no mesmo dia para . .,

Ceará, Maranhão, Pará e Manaos. -O paquete

GRÜJE-PARÂCommandante O. J.<Carneiro

Esperado do norte até o dia 23 do cor-rente, seguirá depois de pequena demo-ra para

José do Carmo Paes6.° mez

Rita Cavalcanii Paes e suas filhasAlice e Hilda Paes ainda compungi-dos da mais acerba saudade pelo

falleeimênto de seu idolatrado esposo epae convidam aos parentes e amigos domorto para assistirem a missa em com-memoração do 6.° mez de seu falleci-mento, na egreja do Carmo, no dia 22do corrente, ás 8 horas da manhã.

Desde já agradecem.__mÊa__aa_—ma_ma_—_m_t—m__—B——

Cacilda Fraga Gomes da SilvaTrigesimo dia

_JL Antônio Gomes da Silva, seu pae,'njpirinaos, cunhados e sobrinhos, ain-Il daconpungidos pelo falleeimênto de

sua nunca esquecida esposa, nora, cu-nhada e tia Cacüda Fraga Gomes daSilva convidam aos parentes e amigospara assistirem ás missas que pelo éter-no descanço de su'alma mandam ceie-brar na Ordem terceira de S. Franciscoás 8 1)2 horas da manhã de 22 do cor-rente.

Antecipam os seus agradecimentos.^Ea___(___BS__-_D__________-_BBBHB__-_BBi^Bi>^BaK-_EB

Commandante Deoclecio \\ i.hngtonEsperado de New-York até o dia 22

do corrente seguirá no mesmo dia paraBahia

Rio de Janeiroe Santos.

Linha rápidaPaquete

Santos eRio de Janeiro*' •'

Paquete

Commandante Reis JúniorEsperado dó norte no dia 25 do cor-

rente seguirá no mesmo dia paraMaceió, Bahia, Victoria e Rio dè Janeiro.

seráASSUCAR PARA NEW-YORK Oassuear embarcado para NeW \ork sòentregue nas uzinas quando os embarques forem superioresia 500 toneladas.

De accordo com o decreto n. 7473 do governo federal sao exigidos para oserviço da estatística os seguintes requisitos, que cs srs. carregadores tem de

expressar nos respectivos conhecimentos :Peso bruto dos volumes. 'Peso liquido das mercadorias ( em kilogrammas).Valor commerçial.Origem e destino das mercadorias.Qualidade da mercadoria especificadamente. _N. B.—Não se attenderá mais a nenhuma reclamação por faltas que nao.

forem commnnicadas por escripto á agencia até 3 dias depois da entrada dos &>-neros na alfândega. • --\ „„„„:„ x.

No caso em que os volumes sejam descarregados com termo de avaria, énecessária a nresença A" »-"»«'"<» «« «•'»•*"" A* «hertora. nara Doder verificar o

ARRECADAÇÕESALFÂNDEGA

Renda geralRendimento do

dia 1 a 19Dia 20 (ouro ) 15.202$95S

tMaria Amélia de Souza RQlim

Trigesimo diaReginaldo Chagas, grato a memo-

ria tíe sua presada cunhada MariaAmélia de Souza Rolim, man-

da celebrar missa na matriz de SantoAntônio, ás 8 horas de 22 do corrente,segunda-feira, 30.° dia de seu falleci-mento ; para esse acto de religião e ca-ridade convida os seus parentes e pes-soas que lhe dedicam amizade.

Aos que se dignarem assistir desde jáantecipa seu eterno reconhecimento.

agencia no acto da abertura, para poder verificar

carga

1.036.703S757

IelloAgente Vernet

Escriptorio ruaMarqaez de Olinda n.53

LeilãoAo correr do martello .

De um qnasi novo piano do afama-

Bolsa commerçial de PernambucoCotações officiaes áa junta dos corretoresCambio sobre Londres a 90 d/vista 15 13/32

d. por 1.000 réis do banco.

O presidente.— Augusto P. de Lemos.O secretario.— Eduardo Dubeux.

MERCADO DE CAMBIOOs bancos abriram com a taxa de 15 3/16 d.

sendo a cobrança de saques feita a mesmataxa.

Em seguida ás noticias do Rio, os bancosoffereciam saccar a 15 3/8 d. e 15 13/32 d.para quantias maiores.

Pouco depois o mercado affroxou para15 11/32 d, apparentando tomadores, baixoupara 15 5/16 d. e 15 1/4 d, e assim fechou omercado.

—Em papel particular constou negocio a15 15/32 d. e 15.7/18 d.

Aguardente.— Para o agricultor, cota-se de440 a SOO a canada, conforme o gráo.

Álcool.—Para o agricultor cota-se de $950al$000 a canada, conforme o gráo.

Borracha.—Cota-se a de maniçoba e a demangabeira ao preço de 1600 a 4$000 okilo, conforme a qualidade.

Bagas de mamona.-—Cota-se este artigo aopreço de 2$050 pelos 15 kilos, posto 110armazém, mercado estável.

Couros EsricHADOS.--Cota-'se este artigo aopreço de 1$050 o kilo.

Couros salgados seccos.—Cota-se est« ar-tigo ao preço de 1$000 o kilo.

Couros verdes. — Cota-se este artigo aopreço de 620 a F30 réis o kilo.

Caroços de algodão. — Cota-se este artigoao preço de 1$070 pelas 15 kilo:-, postono armazém. Mercado estável.

Café.—Cota-se este artigo ao preço de7$100a 7$200 pelos 15 kilos, mercado estaVel.

Cera de carnaúba—Cota-se este artigo aopreço de 17*000 a 21$000 pelos 15 kilos.

Cacau-—Cota-se este artigo ao preço de7$500 a 8$000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca — Cota-se a do esta-do o sacco com 60 kilos de #$500 a 8*800e o sacco com 50 kilos de 7$200, mercadofirme.

Feijão mulatinho.—Cota-se o gênero novodo sul ao preço de 12»000 a 13$000 e • doestado de 13$000 a 14$000, conforme aqualidade, • sacco com 60 kiles, mercadofirme.

Milho.—Cota-se este artigo ao preço de 35réis o kilo, na estação.. Mercado frouxo.

Mel.—Cota-se este artigo a 30}000 a pipacom o casco.

Pelles de cabra.—Ct>t_.-se este artigo aopreço de 2$700 a 2$800 cada uma, con-forme a procedência.

(papel} 32 594$833

Total

Em igual perlo-do do dia 1 a20 de 1908

47.797$7911.084.501$548

1.039.805$960

recebedoria do estaboDesde o dia 1 a 19..Consumo do dia 20..ExportaçãoEstatísticaDiversos impostos.

Total

281.779$600795850

4.379S690461$640

3.365$460

290.166$240

JL

prefeitura municipalMez de novembro

Di* 1 a 19.,Dü20

Total

94.613S5413.579S766

98.193$307__ií. Mi______-târ'-UH

NOTAS MARÍTIMASVAPORFS ESPERADOSHe- de novembro

Italian Prince, de New-York, nestes dias.Jaguaribè, de Manaos e esc, a 21.Tijuca, de Santos e esc, a 21.Fagundes Varella, do Rio e esc, a 21.Asturias, de B. Aires e esc, a 21.Author, de Liverpool e esc, a 22.Tropeiro, de Porto-Alegre e esc, a 22.S. Paulo, de New-York, a 22.Jequitinhonha, de Fernando, a 22.Natal, do Rio e esc, a 23.Ceará, do Rio e esc, a 23.Gram-Pará, de Manaus e esc, a 23.Guarany, de 1 -anaguá e esc, a 23.Tibor, de Fiume ._ esc., a 24.

Ladislau José FerreiraTrigesimo dia

Alice Santiago Ferreira, Alberti-na Santiago Ferreira e Alberto San-

[i tiago Ferreira (ausente) ainda pro-fundamente magoados pelo passamentode seu inesquecível esposo e pae Ladis-lau José Ferreira convidam aos seusparentes e amigos para assistirem ásmissas que, pelo eterno descanço desua alma mandam celebrar na egreja daSanta Cruz, segunda-feira, 22 do corre-n-te, 30.° dia do seu passamento, ás 8 ho-ras da manhã.

A todos que comparecerem antecipamseu agradecimento por esse acto de re-ligião e caridade.

Annita Rocha de MelloSétimo dia

Amphilophio Moreira de Mello efilhos e Maria Leopoldina de PaivaRocha convidam os seus amigos e

parentes para assistirem ás missas quemandam resar no convento do Carmo,ás 7 horas, de 22 do corrente por almade sua sempre lembrada esposa, mãe e(ilha Annita Rocha de Mello, confes-sando-sc agradecidos a todos que cora-parecerem a esse acto de religião e cari-dade.

Confessam-se também agradecidos aosamigos que se dignaram acompanharseus restos mortaes até sua eterna mo-rada.

daprejuizo das faltas se as houver. ,_.„,,...h.i

Prevenimos aos senhores carregadores que nennuma carga será rectuiaaá bordo cujos vasilhames estejam vasando ou quebrados.

Linha de carga entre Porto-Alegre e ParáA empreza iá iuaugurou esta linha que será feita pelos novos vapores CUBA-

TÃO, BORBOREMA e IBIAPABA, sem baldeação no Rio Grande do Sol, fazen-do esealas pelos portos de Santos, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, 1_ear__e Pará, com o regresso pelos mesmos portos.

As passagens de ida e volta teem 10% de abatimento.As encommendas são recebidas no trapiche do Lloyd Brazileiro no Caes

da Companhia Pernambucana até 1 hora da tarde do dia da partida dos paquetes.As reclamações de faltas só serão attendidas até 3 dias depois de finalisada

a tiescarga. "_.'-. ...As reclamações por avaria, extravio ou faltas devem ser apresentadas, por

escripto, no escriptorio desta empreza no porto da descarga, dentro de tres diasúteis, depois de terminada a descarga. _

Esta disposição não sendo respeitada fica esta empreza isenta de qualqserresponsabilidade. , ,jc

Carga, passagens, informações com

CõiaiMa |g# ComercioH N_^VKG_a.C_S.O • ' -

{ Sédc ri o '..i-c IO paquete __\

^w*anoePresentemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora paraCeará, Maranhão c Pará.

O paqucle

Jaguaribè

-3. ç. Jane:ro)'-"«perado do sul no dia 21 de novem-

bro. -^çuirá, depois de pequena demo-ra, para

Ceará, Maranhão e Pará.O paquete

NATAL

Maria da Paz Souza Vieira LimaPrimeiro anniversario

fÜL, Raphael Vieira Lima convida osseus parentes e amigoç a assistiremá missa que por alma de sua pran-

teada esposa Maria da Paz SouzaVieira Lima, as 8 horas da manhã de22 do corrente, na capella da Conceiçãodo Barro, freguezia de Afogados,

*

Esperado do norte no dia 21vembro, segue com pequenaPara . c .

Rio de Janeiro e SantosO paquete

de no-demora

c/ÍJUCã

E' esperado do sul até o dia 23 e de-pois de pequena demora seguirá paraCabedello, Natal, Macau, Mossoro,, Ara-

caty, Ceará, Camocim e Amar ovòeãO paquetePIRANGY

Esperado do sul até o dia 30 de ___»>•vembro.è depois da indispensável demoraseguirá para > ..«?

Ceará, Maranhão e ParáPara carga, encommendas e valores trata-se com os agentes

PEREIRA CARNEIRO & G.Rua dò Comniercio — 6 (1.* andar)

-#'

«

T .__-...-. Ji ..' i:__r.__S___S______i;,^i _¦ .-..-.r f^.cê* -~-.-' : ^x;-Ja

Page 4: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

A mais recente descoberta §£

TflLn_5Slfl^eÍ"ÍenCÍatf!.ÍtaS n». *^nldade de Medicina do Rio deJaneiro ficou demonstrado constituir esta INJJECCaO o melhor .nti<mnococcico até agora conhecido. ^^ ° memor antigo-Gura a gonorrhéa aguda em 3 diasGU<2_o J_?fi°rrlléa maiS pebeld^ (gotta militar) n'ui__a se-Gm?ilis^0re^ í>ráncas e ornais doenças das vias nte-Vende-se nas pharmacias e drogarias.

_í _v

Impreza de Navegaçãoi, loreDtzen

?ÍMÍÂ. O paquste¦1_IPÍ_J'_ Esperado do aorte no dia 30 do cor-ginte

e seguirá no dia 3 de dezembro

ti»- Ceará, Camocim e ParáPara passagens, carga, encommendas evalores trata-se com os agentes

t Lonreiro, Barbosa & C.«. 24, Rua da Madre

Recife.

__,_._ VIDRO 5$000 t9^^m^mémmmmmmiBmno dia 25 de

Deus, n. 26.

Société GénéraleDE

Transports maritímes a vapeur

___¦'

DEMARSEILLEÒ paquete francez

t Ventoux¦ '¦• Esperado da Europa até dia 2?. de no-vembro seguirá viagem, após in____j.' n-savel demora, para Buenos-Aires, comescalas pelo Rio de Janeiro, Santos eBuenos-Aires.

Para cargas, trata-se com o agente4 Dom. de Sampaio Ferraz

Rua do Commercio n. 14

. -_È_-__li__rff-Sietfaffleríí_a_iisG_ie _3amplscliifífa_irísfiesellscMtO vapor

GutroE esperado da Europa até o dia 26 do

correntee seguirá depois da demora ne-cessaria paraMaceió,

Bahia,"Desterro e-; Rio Grande do Sul.

Entrará no porto.^^ O vapor

GordobaE esperado da Europa até o dia 27 do

corrente é seguirá depois da demora ne-cessaria para

Bahia, Rio de Janeiro e Santosíi. B. — Não se attenderá mais a nen-

trama reclamação por faltas que não fo-* rem communicadas por escripto á agen-cia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega.No caso em que os volnmes sejam

descarregados com termo de avaria, énecessária a presença da agencia no- acto da abertura, para poder verificar oprejuizo das faltas se as houver.

Para Carga, passagens, frete etc. trata-se com os consigr atario .

BORSTELMANN k C.N. 5—Raa do Bom Jesus—n. 5

PRIMEIRO ANDAR

E' esperado da Europanovembro e, depois de pequena demora,seguirá para

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo e Buenos-Aires.

N. B. --Em todos os paquetes da cias-se "A" funeciona o Telegrapho sem fiosdo systema MARCONI.

Para fretes, passagens, valores e en-commendas até a véspera da chegadado vapor trata-se com o agente

Criííith Williams & JoksonRua Visconde de Itaparica n.i

COMPAGNIEMESSAGERIES MARITÍMES

Paquebots— Poste FrançaisLinhas do Atlântico

O paquete francez

jfitlanfiquQCapitão Le Troadec

Esperado dos portos da Europa no dia2 de dezembro,seguirá viagem, após in-dispensável demora, para Buenos-Ai-res. com escala por Bahia, Rio de Janei-ro e Montevidéo.

Opaquete francez

dKagellanCapitão Dupuy Fromy

Esperado do sul até o dia 12 de dezem-bro, e apóz indispensaveldemoraseguiráviagem paraBordèos.com escala por Dakár e Lisboa".

N. B.—Não serão attendidas as recla-màções de faltas que não forem communicadas por escripto a esta agencia até6 dias depois das. descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos designados.

Quando forem descarregados os volu-mes com termo de" avaria a presença daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se ás houver.

Esta companhia, de accordo çom aRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Company, emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-quer escala,'seguir e voltarem qualquerdos paquetes das tres companhias.Preço da passagem de 3.a cias-se para Lisboa e Bordeos, incluiu-do o imposto, 95&000.

Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, 14

COLUMNA ALPMBETICA

ACQUISIÇAO EXCELLENTE — trás-

passa-se mediante módica gratifi-cação uma grande casa em bom pontocommercial, commodos para familia,aluguel barato c vende-se um fiteiro; in-forma-se na rua Estreita do Rosárion. 27.

Thos & Jas HarrisonO vapor inglez

tftutfíorEsperado de Liverpool em 22 do cor-

rente.depois da demora do costume vol-tara pára'

Liverpool.Vapor inglez

%erfl oãanfEsperado no dia 28 do corrente vol-

tara depois da demora do costume paraLiverpool.Para carga, encommendas, passagens

t dinheiro a frete trata-se com o agente

Julius von Sohsten13 ~ Rua do Commercio —13

PRIMEIRO ANDAR

DVOGADO — José Hugo offereceseus serviços no desembaraço de

mente-pio, meio soldo e quaesquer ou-trás liquidações na Capital Federal e noestado; é encontrado de meio-dia a 1hora em seu escriptorio á rua Quinzede Novembro n. 4.

ALUGA-SE — o prédio á rua Quinze

de Novembro n. 17 ; a tratar no lar-go da Assembléa n. 3.

ALUGA-SE —por 40$000 uma

loja sita á rua Marcilio Dias(antiga Direita) n. 112, fundo paraa rua Lomas Valentinas; a tratar árua da Aurora n. 25.

ALUGA-tant-SE—a casa com sotéa e bas-

s commodos para grande fa-milia á rua Sebastião Lopes n. 31, (ou-tr'ora Giriquity) ; a tratar á rua Gerva-sio Pires n. 13, mercearia Almeida.

LUGA-SE — o 3.° andar da casa árua do Imperador n. 50 ; a tratar á

rua Estreita do Rosário n. 26,1.° andar.

ALUGA-SE])_— uma casa á rua Santo

Elias n. 1; Afflictos, linha do Arraialcom 2 salas, 2 quartos, cosinha, cacim-ba e quintal ; a tratar na rua Vidal deNegreiros n. 196.

Pacific SteamKaviga.10D

CompanyPaquete inglez

ORITAEsperado do sul no dia 28 de novem-

bro, seguirá depois de pequena demorapara

S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, Co-runa, La Rochelle, Pallice e Liverpool.

PAQUETE INGLEZ

ÔríeqaE' esperado da Europa ate o dia 18 de

dezembro e, depois da indispensável de-mora seguirá, para os portos de

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo, Punta Arenas, Coronel, Talcahua-nó, Valpáraizo, Coquimbo, Ãntofogasta,

. Iquique, Mollendo e Calláo.Os bilhetes de passagem directa em

primeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-qaer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima como também era qualquer umda Royal Mail ou Messaperies Maritímes.

Os bilhetes de terceira classe para to-dos os portos da Europa até Liverpoolcustam 105$000, incluindo o imposto dogoverno brazileiro, sendo servido vinho

. nas-._efeições.Passageiros embarcando ou dèsémbar-

cando na alvarenga da Comqanhia temdireito a serem transportados gratuita-mente ficando porem entendido que nãopoderão levar nagagem alguma na ditaembarcação.

Para carga encommendas e outras in-formações com os agentes

Wilson Sons & C, Ltd..RUA DO COMMERCIO, IO

PRIMEIRO ANDAR

ALUGA-SE— um esplendido sobrado

com grandes commodos para gran-de familia e uma casa térrea na rua doHospital Pedro II ns. 1 c 5 e pequenascasas de 10?> a 30* mensaes ; a tratar narua Marques do Herval n. 69.

Aí,rua da Palma e o 3.° andar do pre-dio n. 69 á rua Nova ; a tratar no andartérreo do mesmo prédio.

LUGA-SE o sitio n. 21, á estradade Parnameirim e distante 3 minu-

tos da estação, tem boa água e sobradoconfortável; a tratar na rua Barão de S.Borja n. 5.

r. - '..'. '¦•...".• ¦ ¦ . '¦:•-¦ ¦?¦' ..• ¦¦ ,

'¦ s__

1B

A Província—Domingo, 21 de novembrosaiba

AMA—Precisa-se de uma quebem cosinhar, quem não tiver pra-tica nao se apresente; a tratar na rua

do Vigário n. 3, 2," andar.

ÁRMAÇAO — Vende-se uma optimaarmação e balcão de volta é toda

envidraçadá e envernisada de poucotempo ; a tratar na Sapataria do Recife,rua Marquez de Olinda n. 37.

UGUSTO DE BRITTO LYRA,-cor-respondente em Campina Grande,

previne ao commercio em grosso desteestado e ao da Parahyba que, dispondode armazénse carroças, encarrega-se deretirar as mercadorias do armazém docaminho de ferro e remette-lh'as comtoda a presteza aos seus destinatários.

ZDL—Especial qualidade, em paço-tes grandes e pequenos, a melhorqualidade que se vende em Pernambuco.Vende-se a rua do Bom Jesus n. 17, l.oandar.

ATATAS-do Rio Grande, typo alie-«_____,mão em bom estado a'6í>000 a caixade 35 kilos á travessa da Madre Deus, 1.

¦

Precisa-se de umtenha pratica de molhados, de*. pra

deic

que15 a

AIXEIRO

16 annos de idade e boa condueta; quemnão estiver em condições é favor não seapresentar. Apipucos n. 48.

ASAS-Deseja-se comprar uma casanum dos arrabaldes desta cidade, de

preferencia servido por bond e trematé 9.000$000; outrosim , vende-se barato uma optima casa nò Monteiro n. 86,com 7 quartos, salas, oitão livre, comterraço ao lado, água, gaz e grandequintal arborisado ; a tratar na rua For-mosa n. 19.

OSINHEIRA-Precisa-se de uma narua Deão Farias n. 51, antigo Cor-

redor do Bispo.

OSINHEIRA—Precisa-se de umapateo do Terço n. 12, 2.° andar.

no

cARNE DO SERTÃO—Ovos, galinhas,mel de uruçú, massa para bollo, ra-

paduras, vende-se á rua da Concórdian. 32.

AIXEIRO -Precisa-se de um que te-nha bastante pratica de padaria e

tenha optimas garantias ; a tratar narua Luiz do Rego n. 40-D (padaria SantoAmaro).

OMPRA-SE— grades de louças vasiasem perfeito estado na rua do Com-

mercio n. 26.

OMMODO — Rapaz do commercioprecisa alugar um commodo areija-

do e que tenha água, em Santo Antônioou Boa-Vista ; carta nesta redacção coma palavra Aldo.

OSINHEIRA-Precisa-se de uma quedurma na casa dos patrões, na rna

da Aurora n. 47.

ASA—Vende-se uma com bons com-modos e sitio grande com frueteiras

na rua Conde da Boa-Vista n. 142 ; atratar na rua Marquez de Olinda n. 56.

^¦OSINHEIRA"ÍUlna rua do Paysandu n.FEITOR -Precisa-se

19, prefere-se a primeira preta, o segundo portu-guez da mesma idade.

CASAMENTO CIVIL E RELIGIOSO—

Preparam-se papeis á rua do Ran-gel n. 35 ; a tratar com o dr. Ladislaudo Rego.

CASA EM OLINDA-Aluga-se a casa

n. 46 á rua de S. Bento, é areijada etem bons commodos ; a tratar na ruaMarquez de Olinda n. 32.

.J115.000*000 a 20.000$ no litoral pertoda capital; e da estrada de ferro ; cartanesta redacção para F. F.

READA Precisa-se de uma para la-_ var e engommar; a tratar na rua

Nova n. 56,1.» andar.

CASAS—Deseja-se comprar uma casa

num dos arrabaldes desta cidade, depreferencia servido por bonde trem,até 9:000*000; outrosim—vende-se bara-tó uma optima casa no Monteiro n. 86,com 7 quartos, sallas, oitão livre, comterraço ao lado, água, gaz e grandequintal arborisado; a tratar na rua For-mosa n. 19.

CASA EM OLINDA -Aluga-se uma em

S. Pedro, nova.tendo água, para es-tação de banhos; rua do Commercio,26.

CASA—até um conto de reis compra-

se uma casa, quem tiver e queira

N. 263

/^^^^S

ESPARTILHOSMODERNOS

PARFÀITcores soríMas, 2 ligas, 81000

e GRACIOSO, 2 ligas, ÍOSOOOLE PRINTEMPS, renflados, 2 ligas, 12$000

COME, forte e elepte, 4 ligas, 145000PARISIENSE, frente «a, 2 ligas, 155000

MISS ALICE, barbatanas fallidas 4 ligas, 18S000PRINCESA, modelo ideal, fazenda superior, mito elegante

4 ligas, 20J000SAIARITAINE os afamaflos colletes da Samarítana, ricamente

eníeitados,ía_endas assetinadas, cores finas, 4 ligas, 30J000Os espartilhos do armazém do PARC ROYAL, são os mais fortes, os mais elegantes e os mais baratos.Avisamos as nossas freguezas que mandamos fabricar por medida qualquer modelo de espartilho.

RUA BARÃO DA VICTORIA N. 12iRECISA-SE—de um pisador de mi-lho ; a tratar na rua de Santa The-

reza n. 56, Recife.

RECISA-SE de uma ama que estejaem condições de embarcar, com pe-

quena familia preferindo-se idosa; atratar na rua do Pires n. 75.

RECISA-SE—de uma arrumadeiraque tenha pratica do serviço ; atratar na rua da Soledade n. 82-A ; pre-fere-se de cor branca ou parda.

'RECISA-SE — de uma cosinheira euma engommadeira, que saibam tra-

bajhar bem, e durmam em casa dos pa-troes ; a tratar na rua Estreita do Rosa-rio n. 3, pharmacia.

IO FORMOSO — Precisa-se de umcaixeiro com pratica de molhados,

dando informações de sua condueta ; atratar na rua de S. José defronte da ma-triz.

REMÉDIO DOS DYSPEPTICOS-Tin-

turas, amargos digestivos, cura to-dos os soffrimentos do estômago. Ven-de-se na pharmacia Pasteur, rua daImperatriz n. 84.

ELLOS - para collecção. Vende-seum álbum de sellos, edicção moder-

na. A tratar no escriptorio do despa-chante José Elias, praça da Independen-cia n. 7, l.o andar. ,

YPHILIS ANTIGA-Vide interessan-te medicamento sob o título Gar-

rafada do Sertão, nos annuncios.

SE GOSTAES — da boa fumaça e se

tendes amor ao bom funecionamen-to do vosso estômago fumai.unicamenteos cigarros marca "Olho" fabricados emCaruaru.

ITIOcocheira,, água

- Aluga-se com esplendida casa,ira,, água potável de cacimbafrueteiras na Mangabeira deBaixo n. 10, 2 minutos da estação ; a tra-tar na rua Marquez do Herval n. 69.

S;diversas

vender dirija cartaas iniciaes M. M,

a esta redacção com

GOPEIRA - Precisa-se de uma; a tra-tar na Agencia jornalistica pernam-bucana.

COSINHEIRA —

boa cosinheira para foraPrecisa-se de uma

da cidade;a tratar na rua Conde da Boa-Vista, 108.

tratar

1:500$¦J.1Ca

Ebons prédios e

na Camboa do

5:000$ — se vendembem localisados; a

Carmo n. 22.

IERRENOS DE MARINHA —Aos posseiros de terrenos de

marinha situados entre Nogueira ePiedade* agora intimados a com-parecer na delegacia fiscal deste es-tado, pessoa habilitada offerece osseus serviços, não só para defenderos seus interesses na desapropriaçãodos ditos terrenos, como tambémpara verificação dos respectivos ti^-tulos, pois muitos dos terrenos de-nominádos de marinha, em nossoestado, não pertencem a União,po-dendo para isso ser procurado narua Duque de Caxias n. 72, de meiodia ás 2 horas da tarde.

THEFLOUR MILLS

RIO DE JANEIRO&EEAN D

N.6

(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCOPereira fèarneiro ê-RÜA DO COMMERCIO N.6,

%5?'' a

(Recife)trigocujas

enor-

-Grande reducção de preços.facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade,

inferiores completa de falsificações e imposições íe marcas

fo_t^H__^a"Se -.aítencão d°s padeiros e demais consumidores de farinha deS.íSI «tríc C°í?° do mterior* Para aS farinhas do «Moinho inglez»,gPipdades sao as melhores que se pode obter.ie nrodnPoS°!_l,?^S imP°£ante da America do Sul em virtude da sua enor-gubues :

Perm-tte offerecer aos consumidores as vantagens se1.2.3. .___,__.,___.___. _,.„„,„.-,.. „.. ,Q.C,„„„„„„, „ ..„..„„..._...„ ... -_arcas extrangeiras

fahrfA_^?ebífiífarinhas de marcas já Conhecidas e acreditadas em todo o Brazil,SS!/ Processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grandecfonadTs em s^ff _6

transP'3rtes *» ^^^ <l™ Por se acharem acondi-cionadas em saccosí sahem mais em conta do qae as embarricadas.As suas marcas são :TEE EIE EE JANEIRO TES RIO DE JANEIRO TEE RIO DE JABEIRO

-¦ FL0ÜR FLOUR FLOUR

BUDA"B-ilL-LirAND

Granaries LimitedAMARELLO

BRAZILEIRA_._£,_,_.

AND"esENCARNADO

!..!____ 8AND

granariesAZULas quaes se acham devidamente registradas na Janta commercialus saccos sao cosidos na bocea com üos da mesma côr da marca.Uf agentes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidda cidade como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no esciptorio acima oa no

os tanto

Z-Largo g ifíWgw Scmto-3ÕllÁRÊS RÕYER

Blectro -.magnetloos x*..**——*—..*^ Thesouro das Mui

Contra as .CON VU LSOES e parafacilitar a JDENTXGÃO DAS CRIANÇAS.

Deseonttar-se ias Falsificações e /mitaçiet .SS5, rue St-Martin, __?_A__EtIS

V__DR_JE EM TODAS PHABMAOAS S DROQAHIAS VrovidBncii rt_' Cri a na»

i_____? Ç"JI___!P ^*_______.^2^TvvlMC3j_lfl_l

URGENTE - Precisa-se de um sócio

para tomar conta de uma casa deestivas em uma villa próxima a capital,porém que tenha bem pratica de reta-lho e de compras e que tenha capitalde dous contos mais ou menos e sejabem conhecido ou dê boas referenciasde si, porque é negocio serio e vantajo-so ; prefere-se solteiro ou de pouca fa-mUia • informações á rua do R43, padaria.

tangei n.

UM AMIGO —para bem aconselhar

outro só poderá dizer-lhe que fumeos cigarros marca "Olho" fabricados emCaruaru.

ACCA—Vende-se uma tourina com__ cria fêmea de 15 dias, na travessado Paysandu (entrada para o Derby, 2).

FARELO -De maniva, o próprio paracavallos e burros,vende-se através-

sa da Madres Deus n. 1.

FUMAI — de preferencia os cigarros

marca "Olho ' fabricados em Carua-rú que a sua qualidade é especialissima.

ALUGA-SE—a loja do sobrado n. 8, á

rua Estreita dò Rosário; a tratar árua Barão de S. Borja n. 5.

a;LUGA-SE— o 2." andar do sobrado,n. 55, á rua Marquez de Olinda ; a

ratar na rua do Brum n. 76. armazém.

Precisa-se de uma ama de co-a tratar na rua Barão de

S. Borja n. 5.

AMA^ff_Lsinha

-Precisa-se deMAserviço em casa de pelia ; camboa do Carmo

uma para todouena fami-

n. 1"

YPOTHECA DE ENGENHOS-Dá-se dinheiro sobre hypothecas deengenhos, ao norte, neste estado; sobrecauções de titulos, notas promissórias,etc. Vende-se barato casas: 39 no pateo doTerço, 29 na rua do Rangel e Concórdia

6 ; a tratar na rua do Bom Jesus n. 42.

LOCOMOVEL— Compra-se um, força

de 4 cavallos ; a tratar na chapella-ria Raphael Dias, de meio-dia~ás 6 ho-ras da tarde com M. V.

ENDE-SE-uma rotula de madeiraem boas condições e uma grade deferro para porta; a tratar na merceariaMendes á rua da Gloria n. 23.

VENDE-SE -- uma quitanda na fre-

guezia da Boa-Vista, perto da esta-ção dos Pires; a tratar na mesma; omotivo se dirá ao comprador.

INTERESSE PUBLICOCOMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

Fundada na Bahia em 1852C __?&____» ITA _______ .a. c_ic_*c»,oc_>c*$r-.c_ ODIVIDENDOS DESTRIBUIDOS — 2.390:000^000

. SL caPital realisado é de 800.0008000, tendo havido chamadas, apenas,de 100:0008000 e capitalisados lucros accumulados de 700:0008000, achan-do-se todo elle empregado em apólices federaes.Prédios, primeiras hypothecas e titules de real valor¦• _ SINISTROS PAGOS RS. 8.700.0Ü0S000jno anno ae 1908 os sinistros, terrestres e maritimos pagos em dinheiro, im-portaram em: rs. 926:7898217.sendo, só no grande incêndio de 13 de março de 1908, oceorrido na capital daBahia : rs. 663:3558230.-^Âté ° Presenté- nenhumalCompanhia Nacional pagou, EM UM SO' SINIS-TRO, somna tão avultada a qual se acha liquidada SEM QUESTÃO ALGUMA.Deposito ho Thesonro Federal em apólices Rs. 200:0008000

TOMA SEGUROS. Contra fogo : Sobre prédios, trastes, mercadorias em lojas,depósitos e trapiches, fabricas, usinas, serrarias etc, etc, etcContra risco de mar : Sobre cascos, mercadorias, bagagens etc, etc, etc,AGENTE NESTA PRAÇ-vAntônio cTOliveira Baudouin58-RUA BOM JESÜS-58

tURENGOmaçAes

Tem sempre em depositoo r-\T-_« i-«t-.t-_t-_ . _-,_-_•_•_*__ _-_*- __ .__._____. --ARTIGOS DE FERRAGENS. Enxadas Jacaré de 2 a 3,5, etc, cimento Portlande Coroa, cal preta, Jaguaribe e de Lisboa, óleos de linhaça, mocotó e carraato, picaretas, machados, pedras;de amolar, tintas, goxeta e cebo em bexigasDE ESTIVAS. Bacaií_.au, sal, xarque, kerozene, sabão, phosphoros ecigarros. I ;ARTIGOS DE PADARIA. Bolacha cortáctC.ra, regalia, brotes e o único fabrican-te dos preferidos—"TARECOS".

m

Atraz da Estação—14 es. LOURENÇO

16

L-lipüENT® GÉNEAU40 ANNOS üe ÊXITO BI FABRICA

Sappresslo do

Queda do PelloBvitar as imita.<jbéa ba.vm.tnu

Este precioso Tópico é o único queEubstilue o Can _ tico e cura radicalmenteem poucos dias a_ mangueiras novas eantigas, as Torcednras, Contusões,Tumores e Inclk«o5eB das pernasEsparavSo, Sobre-C. <">«->. etc, etc."

_._. Dc. ÓBITO _»,., PARI» •X1JSS, rua SainUH.nor . 16£S

e em toda» n_ PharmaC1**.oujo mmprego _t_a»8iT') <¦ ¦:

LAURIDINAPreparada com substancias excellentementecombinadas.a LAURIDINA é umavirtuosa bebida que muito concorre para desenvolver o appetite, facilitar a di-g_?la°Ke lonjflc1ar.?_organismo ainda mesmo dos que já o sentem enfraquecido,

pelo abuso de bebidas alcoólicas. .LAURIDINA já se acha bem recommendada pela imprensa e por grande nu-Ammivf6 expontaneamente têra apregoado suas reconhecidas virtudes»-__.U-tlDlNA, serve para qualquer perturbação do estômago, para evitar

A LAURIDINA já se acha bem recommendada pela imprensa e por grande nu-mero de médicos que expontaneamente tên- .*..<**...i, serve para qualquer pevômitos, resfriamentos e enjôo de mar. Êode ser usada por qualquer doente, éUm

Â/hidt™ COpo de leite restaura as forças. >_;-.. .„A LAURIDINA como bebida de regalo, tem supremacia sobre outra qualquer,porque, mesmo tomada com exagero, não deixa o mal estar que sempre resulta doabuso de outras bebidas.Substitue com vantagem, em qualquer caso.o vinho fino do Porto, e é final-mente uma bebida benéfica que não teme o mais exigente exame.Se toda a humanidade só usasse LAURIDINA, extinguir-se-ia o alcoolismo,pois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro edesinfectado.Experimentem a LAURIDINA, que os seus maravilhosos resultados nãoic-Çí-O esperar, se

Vende-se ei eodas as mercearias, cafés, Méis, pfiaraacias eíc. eíc.

Fabrica—Rua Domingos José Martins n. 90. T .' RECIFE—PERNAMBUCOA JLaurídina acha-se approvada pela illustre inspectoria dehygiene deste estado.

I Estabelecimentos FUMOUZE, 78, Faub" S'-Denis. Paris. I¦I-A.S XJ3S,IN-_!_.ie,iA.s _ SYPHILIS, eto,Approvoçõo da Academia de Medicina de Paris.

iÇÂgSi.ÊÀ_íRAG'UIN{ -PT-TRQAÇÕES"]

c_-_psui___s ____.a_r_N-1de Copahibato de Soda.

Cura duas vezes mais rápida do que poroutro tratamento.Igir o Nome de RAQUIN e o

| SYPHILIS 1cá_psui_a.s RAatm.

de Protoiodureto de Hydrargyrio.CÁPSULAS BAaUIN

de Iodureto de Potássio.Sello da "Union des Fabricante*_

lias Principaes «.armadas do Mundo.

LUIS Di PELLE!

20ANNOS

DESUCCESSO

DEPOSITÁRIOS NO BRAZILÁraojô Freitas & €.

Rua dos Ourives n. ÍÍ4

do dr. Eduardo França, ÚNICO remédio brasileiro premiadoí5-°™.nn5aST?ied?1_?as de ouro na Exposição universal de Mi-iao, íaue. Premiado também com Medalha de ouro na üx-posição Nacionai de 1908.—ÚNICO remédio brasileiro adopta-do e consagrado na Europa e nas Republicas Argentina. Ü_u-guaye Chile pelos médicos e hospitaes.

COM UM SO' VIDROse obtém os mais cfflcazes e rápidos resul-»tados na cura das moléstias da pelle, comi-chões, feridas, frieiras, suor dos pese dossovacos, assaduras do calor (de entre ascoxas), darthros, sarna, cas

^f__l_________fl___ .i_____^___j_r

LI quei-

NA EUROPACarlos Elba — MilãoRibeiro da Costa Lisboa

EM BUENOS-AIRESFrancisco Lopes, Lavalle 1634

pa, queda dos cabellos,maduras, aphtas e moléstiasda bocca.brotoejas, manchas»

sard a s,erisype-Ia, pan-nos, mo-

lestias do utero, etc. E' deresultado efficaz para toiletteintima das senhoras, evitandoqualquer contagio. Em in]

j- •¦'¦ . »,._._.»~,.v jecção cura qualquer corri-men^o em poucos dias. A LUGOLINA não contém potassa cáustica? nem sodacáustica nem gorduras, que são irritantes da pelle e entram na composição dossabões medicinaes e pomadas. formulas estasvelhas e anachronicas já abandona-das pelos médicos modernos.

Vende-se ero tedas as drogarias, pharmacias e perfumarias

ENDE-SE — umacavallo e os arreios porV

tratar no pateo domazem de madeiras.

carroça com um300q>000 ; a

mercado n. 33, ar-

EITE MALTADO DE HORLICK -iVende-se em grosso e a varejo naDrogaria

n. 60.Silva, rua Marquez de Olinda

MA—Precisa-, e de uma para cosi-nhar em casa de pequena familiia ;e tratar no Ambolê, rua dos Crôinhas,

funto á fabrica de Malha.

AMA— Precisa-se de uma para cosi-

nhar em casa de pequena familia;a tratar na rua da Detenção n. 17-B.

OVEIS USADOS- louças, vidros e,outro qualquer objecto de casa defamilia, compra-se qualquer quantidadeá rua Gervasio Pires n. 129.

ONTE-PIO- trata no estado e naCapital Federal o advogado JoséHugo ; escriptorio á rua Quinze de No-vembro n. 4, de meio-dia a 1 hora datarde.

VENDE-SE -um botequim tendo uma

pequena armação ponto muito mag-nifico, fazendo optimo negocio, livie edesembaraçado sito a rua Cordoniz n. 3;a tratar na Várzea, pateo da matriz n.12, venda.

ENDE-SE—um optimo sitio de co-qneiros situado na aprasivel praiada Boa-Viagem, a beira mar, tendo 200braças de frente, boa casa de vivenda ecomprehendido entre os sitios da Barre-ta e do sr. Santa Rita ; a tratar na ruada Intendencia n. 67, Boa-Vista.

66 .&klUm%B,%& §> I

DIVERSOS

VENDE-SEtambémuma taverna e a casa

que existe o negocio, mui-to bem afreguezada na rua de S. Miguelestrada do Giquiá, em frente da olariaSoares Raposo n. 150, livre e desemba-raçada de imposto; quem pretender di-rija-se á mesma ; o motivo da venda éo dono querer mudar de negoeio.

VENDE-SE-umacidade

MA—Precisa-se dé uma para Gra-vàfã é üm cròádo": a tratar na ruaA

Estreita do Rosário n 32, 3.o andar.

1

'Sh **

Rlf Ç) T) f. The Royal Mai

. 1. o. r. ii. ste*m Pa<*°tCompany

VAPORES A SAHIR PARA A EUROPAAvon em 28 de novembro.Aragon em 5 de dezembro.Araguaga em 19 de dezembro.Amazon em 2 de janeiro.Asturias em 16 de janeiro.Danube em 20 de janeiro.

VAPORES A SAHIR PARA O SOLAmazon em 9 de dezembro.Aslaraas era 23 de dezembro.Danube em 6 de janeiro

O paquete inglez

MA - Precisa-se de uma para servi-ços internos em casa de pequenafamilia, que não durma tora, prefere-seidosa, na rua Larga do Rosário n. 6,

Café Java.

AMA — Precisa-se de uma de meia

idade que saiba cosinhar, para ca-sa de duas pessoas e que durma em casados patrões ; a tratar na rua do Passoda Pátria n. 41,

AMA—Precisa-se de

lavar e engommar bemda Aurora n. 2o.

uma paraá rua

OVEIS compra-se e outros quaes-quer objectos de casa de familia no-vos e usados e cautelas do Monte de Soe-corro por melhor preço do que em qual-

quer parte ; pateo do Paraizo n. 29.

OLHO-marca registrada para os ei-garros especiaes fabricados em Ca-ruaru.

PTIMO NEGOCIO - Vende-se 2 car-roças matriculadas, novas e arreia-

das,|com 3 animaes sadios e se entregaráa quem pretender com toda a freguezia:a tratar na Camboa do Carmo n. 22.

n. 20.padaria dentro da

a tratar na rua da Palma

ENDE-SE-cachorros de raça Dina-marqueza na rua do Hospicio, 83.

ENDE-SE • um pequeno café na ruada Detenção junto do açougae, li-vre e desembaraçado de todo e qual-quer ônus ; o motivo da venda se diráao comprador.

P:

MA—Precisa se de uma_na rua dos Coelhos n. 22.

a tratar

Jfts tu riasK' esperado do sul no dia 21 oe no-

vtt__it>ro, e, depois de pequena demora,s.gtíir- para

___._fi.r_. Lisboa, Leixões, Vigo, Cher-._¦%-_. s.*"* fe Southampton.

Paquete inglez

mraguaya

AMA DE COSINHA -Precisa-se de

uma boa cosinheira, na rua doBrum n. 86, 1.. andar, paga-se bom or-denado.

AMA—Precisa-se de uma para casa

de pequena familia ; a tratar noescriptorio desta folha, de meio-dia ás 3horas da tarde.

gommado e arrumação e outra paMAS—Precisa-se de uma para en-

rado Livra-

ARA ESTABELECIMENTOS COM-MERCIAES Vende-se duas arma-

ções inglezas, sendo uma bastante soli-da, própria para livraria ou papelaria eoutro qualquer ramo de negocio : 1 ar-mação envernisada e envidraçadá com2 carteiras e fiteiro de balcão, 1 prensade copiar e importante cofre de Milnersmedindo l,25cm de alt. 75cm larg. e70cm. de fundo ; a tratar na praça daIndependência n. 10.

ENDE-SE um chalet casa de mo-radia, um quarto para negocio, mais5 casas, nm vapor para descaroçar algo-dao, cercados de arame, em Timbaúba *a tratar com Thomaz Bezerra Cavalcan-ti, em Campina Grande.

VENDE-SE-em Campo Grande á ruade S. João de Paris, o chalet n. 16,de taipa coberto de telha, em terreno

próprio, arborisado; a tratar na rua For-moza n. 3.

PRECISA-SE-de uma boa cosinhei-

ra ; a tratar na rua do Livramenton. 8, armazém.

RECISA-SE — de um cobrador quedê garantia ; a tratar na rua Duquede Caxias n. 56, loja.

ra meninomento n. 6

; a tratar na rua2.° andar.

AMAgomm.4opalma n. 19.

Precisa-se de uma para en-e arrumação á rua da

PRECISA-SE-desinhar, lavar euma ama para co-

engommar para umapessoa; a tratar na rua Marquez do Her-vai n. 204, de 6 ás 9 da manhã.

INHO TONI-RECONSTITUINTE -do dr. Jefferson, empregado comvantagem em neurasthenia, pneumo-ma, rachitismo, emmagrecimento, dys-

pepsia, anemia e fraqueza em geral ven-de-se na pharmacia Pasteur, Impera-triz n. 84. • r

OOÍNPilJOMlO

EÜIXIRGREZRodrigues, Machado & G.

Raa dô Torres n. 20Deposito permanente de:

Gal nova de Lisboa.Oleode ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra.

LOPES & ARAUJOLIV R AJM E N T O N. 32

PERNAMBUCODeposito permanente dos seguiu-

tes artigos:Cal de Lisboa.Dita do Recife.Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Oleo de mocotó.Dito americano para Iubrificação

de machinas e cylindros.Dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapatos.Pixe em latas.Formicida brazileira.

_-_SBiT__rB_f___&_4S> bJH

SECÇÃO DA ALFAIATARIA

dé brimem côr e branco 30$ e 35$

Ternos de palitotde cazimira de lã em preto e cor

6Q»e 70$.

Ternos dé casMraV_. .¦:.::_:. preto, artigo inglez, a 80$.

Ternos de casimiraingleza superior em preto e cor

100$ e110$.

Ternos de jaquetãocazimira preta, azul e cores

de 100$ a 120$.

Terno de irakcasimira preta ou azul a 140$.

A CVO-LECITHINE BILLONé o mais enérgico

3=2. Es_3ONSTITUINTBque se tenha descoberto até hoje.

F. BV.r.m, Pie. 4 6, r. pierr.__arr__., paris, e ca taflas a j Pi."

ENDE-SE - casa pequena na CasaForte junto da estação com um péde tamannas no terreno ; entende-se nacasa do Fenton no beco junto.

XAROPE DE BALSAMICO-

deina composto,

PRECISA-SE-de uma ama de leite :a tratar na rua Direita n. _5, i."andar.

tolú e co-- _, , cura tosse e acal-ma asth-na em 24 horas ; vende-se na

pharmacia Pasteur, Imperatriz n. 84.-.ITipS—Vende-se um em Jaboatão

_ um no Chapéu de sol, estrada de Be-üei-be, e dois na estrada dos Aíílictos: atratar na rua da Imperatriz n. 42, loja.

POS' Dl MOSQUITODESTRUIDOR

Infallivel para livrar as salas, quartosde dormir, dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos; para persevejos, pulgas, piô-lhos, formigas, é sem rival.

Dza-se para livrar os animaes domes-ticos, por exemplo os cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

Absolutamente inoffensivo para a saú-de humana.

Latinha 1&000Deposito na DROGARIA SILVA

58—Rua Marquez —60

;--&__&_itfgpLI-ÒRÀGH• melhor água purgatlva natural

Terno de croisée.preto com forro de seda a 180$ e 200$

Rua Primeiro de Março n. 15 — Recife

Cura pela agnaWANDREJASILLO LINSTrata de qualquer doença pelo systemaKneipp, o mais adiantado na França ePortugal. Ha applicações especiaes pa-ra debellar diversas afTecções : rheuma-

tismo, paralysia, erysipela, dartros, fe-bres, as mais rebeldes, mesmo typho va-riola (bexigas) em 12 dias. Constípa-çoes curam-se em 2 horas. Rua da Praian. 1, l.o andar, de 11 ás 2 da tarde : ásquintas-feiras, grátis aos pobres.

Cura a calvicieOleo de ôvo. Especifico do phar-maceutico Carlos B. Leite.—Vende-se na PJttármácia Ferrei-

ra Praça Maeiel Pinheiro n. 19.

Garrafada do SertãoE este o nome popular do Elixir Americano, prodigioso medica-

mento preparado por Antônio A. C. Maciel.Composto de salsa, caroba, manacá, cabeça de negro, velame,

guayaco, sassafraz, cainana, japecanga, guardião, caubim, etc. emfimde 20 especificos da syphiles e das impurezas do sangue.

E'bem raro hoje a creatura que poderá dizer:Eu tenho um sangue puro.São tantas as moléstias contagiosas por toda a parte que não édifficil sermos por ellas attingidos durante o percurso da vida.Não é preciso procural-as, ellas estão no meio social, nos con-

junetos, nos agrupamentos, se propagando a todo o instante insensi-velmente.

A syphilis é o mal mais destruidor da humanidade.As peiores moléstias são originadas da syphilis, ella aggrava a to-das as enfermidades tornando-as fataes.E' necessário conhecer um medicamento real, capaz de extermi-nar a syphilis em todas as suas muítiplicidades de formas, e logo nos

primeiros indícios não se ter de tateiar com medicação incertaO nosso verdadeiro—ELIXIR AMERICANO—tem patenteado noscasos mais profundos de syphilis, curas espantosas. A sua acção é in-teiramente positiva, podendo ser usado na certeza de uma cura em re-

gra, radical; dia a dia esta verdade se accentúa.E' fácil ver a prova...Não queremos attestados, porque os attestados reaes não são bel-los e valorosos como os falsos: queremos contestaçãoO ELIXIR AMERICANO é de grande serventia á felicidademana..; -;. _,._Vende-se nas drogarias è pharmacias

hu-

i

4i

»

(

/

.i• ii!\\

r

•%

_r_í4'£S_3_á_s: Ai ___t##ik_- .;_.v • ¦'_ .;•._,.;:,_ -:¦¦ _.._:_.„___. _.;„:__rf_.. '¦ . :. _-* -..-¦ :- ¦¦ ___X-f.;wsi__-_

Page 5: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

Hi«irk"7iTi_-r^|\—... ... „ /. a_.-s_as_-j . 1__

PERNAMBUCO Recife—Domingo, 21 de novembro de 1909

mv

r.

.V"

<> *'V>

V-\

1,7-

-I*

,7

_;>/

-v' ¦¦

«

Â

¦ í-_j--í-!__ _3-f.

_!

-*&.-:.

_

>

ií. ¦''*-

>;.);

•*_

—————————————___,— ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^WMI^M*MIM^M**iMiMiM^Maw------iM-.fc-^^wi^Mi^M^--.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.» ___ANNÒ .XXXII100 réis com a folha

respectiva

E' prohibidaavendaem separado

1-1LX _-s-_s_______3Ii_E______tf'__rC_^ ^0_ÜJ. :3Q£3

Nflôerotajo200 réis com a fplha

respectiva

E' prohibida a vendaem separado

TELEGRAMMASRio, 19. (Retarddao).

Festas da bandeira. Ao som decometas e clarins, e das bandas demusica, aqui foi hoje hasteado, aomeio dia em ponto, o pavilhão na-cional nas repartições militares,fortalezas inclusive—o mesmo sue-cedendo nos vasos de guerra.

Hastearam-n'o também quasi to-das as associações e muitas casasparticulares, assim como os naviosmercantes.

As fortalezas e navios de guerraderam salvas de 21 tiros.

O dr. Nilo Peçanha e sua esposaassistiram na prefeitura municipalás festas commemorativas da ado-pção da bandeira.

A's 2 horas da tarde moveu-se oprestito civico, sahindo do antigoInstituto dos cegos com o busto deBenjamin Constant, e levando-o atéa Escola modelo que tem o nomedo saudoso extineto.

Ao defrontar o prestito o quartelgeneral, õ 1.° batalhão de infanta-ria, disposto em linha de fila, pres-tou as honras do estylo. A bandado-l.° de cavallaria e um esquadrãoda mesma arma acompanharam oprestito.

O senador Lauro Sodré proferioum., bello, discurso entregando obusto á Escola modelo BenjaminConstant.

A's õ horas foi inaugurada a es-tatua do almirante Barroso.

_.A' .falta de numero, deixou dehaver sessão hoje no Senado. Aocontrário do que fora annunciado,o dr. Campos Salles não compare-ceu aquella casa do Congresso.

Também por falta de numero,não houve sessão na Câmara dosdeputados.

' Aqui entrou hoje o novo paque-te Rio de Janeiro; do Lloyd brazi-leiro.

Destina-se á carreira d'este portopara Nova York.

Rio, 19. (Retardado).

...

The limes, de Londres, publicauma carta de seu correspondenten'esta capital censurando a annul-lação da concurrencia para cons-trucção de um dique fluetuantequando é certo que havia uma pro-posta ingleza bastante razoável.

Diz o correspondente que a atti-tude de irresolução do presidenteda Republica tem origem no temorde que o Congresso recuse o credi-to necessário ao referido emprehen-dimento, tanto mais quanto o legis-lativo, especialmente a Câmara dosdeputados, tem posto obstáculos atodas as iniciativas governamen-^taes relativas ao desenvolvimentoeconômico do paiz.

Foram nomeados:Archivista do estado-maior do

exercito, o major reformado JoséFerreira Dias Júnior;

âuxiliares o major Lourenço Mi-lanez e o capitão Trajano Gonçal-ves de Medeiros Oliveira.

O governo- resolveu autorisar atransferencia dos contractos de ar-rendamento das estradas de ferroda Fortaleza a Baturité e de Camo-cim a Sobral á "South amêricanrailway" e contractar com esta em-preza o prolongamento de Baturi-té ao Crato, e outros, até Therezina.

ü prazo para os estudos é de 10mezes e a construcção dos primei-ros 120 kilometros deve ficar prom-pta dentro de 2 annos.

—Foram approvados os estudospara immediata electrisação da es-trada de ferro do Corcovado.

Parece ser inevitável a dualidadede concelho municipal, aqui.

Foi lido hontem o parecer dacommissão competente sobre oprojecto de reorganisação do Acre.

Ao dr. Laurindo Carneiro Leão,lente cathedratico da Faculdade dedireito do Recife, foi concedida agratificação áddi cional de 20 %.

Dizem de Buenos Aires constaralli que se acha bastante doente opresidente da republica, dr. Fíguei-rôa Alcorta.

Rio, 20.No Senado, tomou assento hoje

o dr. Campos Salles, estando pre-sentes vários deputados paulistas emuitos outros amigos politicos des. exc.

A' entrada do novo senador norecinto, estalou grande salva depalmas, outrotanto acontecendoquando s. exc. se sentou.

O dr. Campos Salles está bastan-te forte e muitofprazenteiro.

Nas rodas politicas, especialmen-te nas de paulistas, falava-se muitoem voltar s. exc. á presidência darepublica.

No salão de honra, onde o dr.Campos Salles aguardava a horade empossar-se e recebia cumpri-mentos e saudações, alguns deputa-dos civilistas disseram para o se-nador Pinheiro Machado:

- — Harmonize a familia brazileira.Consiga a desistência do marechalHermes da Fonseca e levantemostodos a candidatura do dr. CamposSalles. S. Paulo, unanime, esposai-a-á.

Não houve resposta e,sim,garga--lhadas; o caso, porém, tem sidocommentado,narrando-o cada qualsegundo melhor lhe convém.

Parece que no próximo dèspa-cho serão transferidos para o qua-dro supplementar os generaes queexercem as funeções de ministrosdo Supremo tribunal militar.

Se assim fôr, serão promovidosa generaes de divisão os generaesde brigada Caetano de Faria, JoséChristino, Mená Barretto e Modes-tino Martins; a generaes de briga-da, os coronéis Bento Ribeiro, Per-cilio Fonseca, Campello França,Muller de Campos e Julio Fernan-des.

lhe Economist, de Londres, cen-sura a maneira empírica e brutalpor que é praticada a exploraçãoda borracha em nosso paiz.

La Prensa, de Buenos, Aires es-tampa mappas da lagoa Mirim e doestuário do rio Jaguarão, com ei-les procurando demonstrar que asconcessões pelo governo brazileiroa respeito feitas ao Uruguay são detal ordem que lhe não permittemoperar alli o trafego mutuo nemcom embarcações de 4 pés de ca-lado.

—Teve insignificante concurren-cia o desembarque do sr. SaenzPena em Buenos Aires. .

Dizem d'alli que isto muito des-gostou e preoecupou aquelle can-ditado á presidência da republica.

Durante a sua viagem entre estacapital e Montevidéo, o sr. SaenzPena foi roubado em 12 mil fran-cos.

S. Paulo, 19. (Retardado).Domingo ultimo effectuar-se-á

n'esta capital uma conferência pu-blica em propaganda da escola mo-derna (systema Francisco Ferrer).

A população de Santos acha-sealarmada por se terem dado allivários casos de peste bubônica, ai-guns d'elles fataes.

Folhas d'esta cidade dizem que oconselheiro Rosa e Silva está des-gostoso com o marechal Hermesda Fonseca, por entender este quefoi muito acertada a intervençãodo dr. Nilo Peçanha no estado deSergipe.

Lisboa, 19 (Retardado).O escriptor Lacerda fez aqui uma

conferência sobre a cordialidadede relações entre o nosso paiz e oBrazil.

O vulcão do pico de Teneriffe,que se considerava extineto, entrouem plena actividade eruptiva, mos-trando trez novas crateras.

As populações da Guia, de San-tiago de Teneriffe e de toda a pia-nicie dominada pelo pico, em umaextensão de approximadameníe 33kilometros, foge apavorada em bus-ca do littoral, onde é recolhida pornavios ancorados nos diversos por-tos do archipelago.

..: MS

Londres, 20.O sr. H. Gladstone deixou a pas-tado interior, para ser nomeado

governador na África do Sul.

Berlim, 20.Uma quadrilha de ladrões assai-

tou a propriedade Wassinchester,perto d'esta cidade, matando toda afamilia alli residente, composta de8 pessoas, entre as quaes uma se-nhora.

Roma, 20.O nosso governo fez ver ao de

Marrocos que já é tempo de liqui-dar as reclamações italianas.

Nova-York, 19 (Retardado).Em Puerto Pablo, Republica Do-

minicana, deu-se uma grande inun-dação, que produzio sérios prejui-zos.

Mais de 40 casas foram arreba-tadas, já se encontraram 28 cada.-veres e ha centenns de pessoas semlar.

Montevidéo, 20.São aqui assumpto favorito da

época a viagem da embaixada quevae ao Brazil e a arbitragem parasolução do caso Allsopp, entre oChile e os Estados Unidos.

o cumpri-

O proprietário do Empório, ria duvi-da de que alguns possuidores da "Sor-veteira Familiar", tenham tido quaes-quer embaraços no meio pratico de fa-zer o sorvete, pede a fineza de enviaremsuas reclamações á rua da Imperatrizn. 32. § i

Ao pé da lettra

Sommou-se o balanço... Nem interesse,nem gratificação, Era demais! Decididamenteas cousas assim jião podiam co.ti__._ar. Ga-briel resolveu explicar-se com o patrão e noprimeiro domingo, foi procurar o sr. Baptis-ta na sua confortável vi venda. A recepção es-teve quasi paterna!.----Gabriel, meu filho! Estimo muito vel-oSente-se e tome qualquer cousa. Oh.nao faça a menor cerimonia. Na loja somospatrão e caixeiro. Aqui, porém, a eousa éoutra. Sao dous amigos, que se visitam. Mas,agora reparo que v. está muito serio. Fale,Gabriel, diga alguma cousa. •——Sr. Baptista; venho reclamarmento da sua palavra.--- Da minha palavra? ! D_ que se trata ?O senhor me prometteu mais de umavez um interesse na sua casa e até hoje,nada.

Eu?! Decididamente v. está enganado,Gabriel. Eu não prometti cousa alguma a v.,meu filho. E' engano.

Não, senhor, não é engano. Muitas.vezes,o senhor me tem batido no hombro dizen-do:« Gabriel, trabalhe, não tem nada. Gabriel,este anno t. verá ; trabalhe; não tem nada».

Perfeitamente; tenho dito sempre isto av. e aos outros e tenho cumprido a minha pa-lavra.

Não, não tem. Já tres ou quatro balan-ços se passaram e eu não tenho tido interes-se, nem gratificação.

Gabriel, infelizmente o engano é seu.Eu disse sempre: Trabalhe, não tem nada.E até hoje v. ainda não teve nada. Eis ahi.Cumpro a minha palavra, Quando eu dizia«não tem nada» falava francamente a verda-de. V. é quem torcia o sentido das minhaspalavras. Tanto assim é que já alguns an-nos passaram e v. ainda não teve nada.

Mas...Não tèm nada, Gabriel I Eu estou com a

verdadeira, a única e litteral interpretação.AC.

A "Sorveteira Familiar" fará desappa-recer por completo todos os systemasantigos e atrazados.

Começou hoje o trabalho de re-conhecimento de poderes dos in-tendentes münicipaes d'esta cidade.

Pela madrugada, os democratasdirigiram-se ao edificio do Conce-lho, onde ficaram até 7 horas damanhã, quando o porteiro chegoupara fazer limpeza.

Abertas as portas, entraram e oc-cuparam logo as cadeiras do recin-to, assumindo a presidência o sr.Correia de Mello.

Pelas 10 1/4 chegaram os repu-bli canos.

Todos exhibirarn seus diplomas;mas formando cada grupo a respe-ctiva meza. Assim, um elegeu pre-sidente o sr. Correia de Mello; ou-tro, o sr. Clarimundo de Mello. Fo-ram também escolhidos secretáriosem duplicata.

Houve intervenção das galerias.0 sr. Irineu Machado, abroquelan-do-se nas suas immunidades dedeputado, praticou uma serie dedesatinos, proferindo phrases asmais injuriosas—conforme O Secu-lo minuciosamente registrou.

Rio, 20.Um criminoso condemnado a 25

annos de prisão aqui tentou suici-dar-se hoje, atirando-se de um 1.;andar, de cabeça para baixo.,, Ficou gravemente ferido. '•'

Esta manhãrepentinamente

Lisboa, 20.as águas do Tejo,engrossadas pelo

mar, ergueram-se numa enormeonda, invadindo a cidade e es-praiando-se pelas ruas.

Destruíram, assim, diversas ca-sas e causaram outros damnos.

Ignora-se ainda se ha pessoas vi-ctimadas pelo phenomeno.

Affirmam que se acha resolvidoo casamento do rei d. Manuel coma princeza Patrícia de Connaught(ingleza).

Lisboa, 20.Foi sentido violento abalo de ter-

ra no Alemtejo.

Somente agora lembrou-se a mu-nicipalidade d'esta capital de pres-tar uma homenagem a Pedro Alva-res Cabral, o que fez dando seunome a uma avenida.

Paris, 19. (Retardado).0 ministro do interior entregou,

com toda a solemnidade, a meda-

A inauguração da casa commercial do sr.Oliverio Baptista foi um acontecimento.

Annunciada pela imprensa, com "quatrodias de antecedência, teve a concorrência dosamigos do sr. Baptista, dos representantes dejernaes e até de indiff.ren.es. Os brindes fo-ram mnito bem feitos e irreprehensivel oserviço do lunch offerecido ás pessoas pre-sentes. Porém, a nota mais interessante dafesta foi o discurso de cumprimentos qua oGabriel dirigio ao seu patrão, em nome de to-do o pessoal da nova casa.

O discursp do Gabriel agradou summamen-te.

Disse que via no patrão um pai e um pro-tector e que elle e os seus collegas dedicariamtoda a sua aetiridade, em beneficio dos ne-gocios do sr. Baptista. Concluio pedindo li-cença para beber pela felicidade do seu pa-trão, não só na sua vida commercial, camona sua vida intima. Foi muito applaudido odiscurso do Gabriel. Os bravos só findaramquando o sr. Baplista, de taça em punho, fezsignal de que ia agradecer. Fsz-se silencio e osr. Baptista, sem ter grandes áotes oratórios,mas falando ex abundantia cordis, agradeceutodas as saudações e cumprimentos.

Quando se referio aos seus caixeiros, elevoua voz para declarar que a attitude destes o ti-nha sobremodo penhorado; que queria, sim,ser pai e protector dos seus âuxiliares; quedesejava ver no seu estabelecimento com-mercial também uma casa de familia, plenade felicidade e concórdia, onde predominas-sem o trabalho, o respeito e o amor.

Meus filhos, concluio o sr. Baptista, euagradeço os vossos cumprimentos e queroabraçar-vos um a um.

Os empregadosapproximaram-se e os abra.ços realissram-se no meio dos applausos doauditório, comaiovido deante daquellas pro-?as inconcussas de solidariedade entre patrãoe caixeiros. O sr. Baptista curvou-se diantedas palmas e dos bravos e acerescentou;

Trabalhem, meus caros âuxiliares, tra-balhem! Viver é luetar. Não tem nadm; tra-balheraü

Os empregados fizeram gestos affirmativose a festa terminou alegremente. .

XX X

O sr. Oliverio foi feliz em seus negócios. s>Quanto á sua vida intima nunca se ouvio

dizer que a paz domestica do henrado com-merciante soffresse a mínima alteração.

Os ca xeiros, estimulados pelo exemplo doGabriel, trabalhavam alegres e dedicados.

Chegou o primeiro balanço e o Gabriel sou-be que os lucros da casa tinham sido avulta-dos. Não é possivei, porém, esperar gratifica-ção ou interesse no primeiro anno de existen-cia de uma casa commercial.

Veio o segundo balanço: novamente lucrosarultados; mas não se falou em interessenem em gratificação. No dia de anno bom osr. Baptista convidou o Gabriel para almo-çar, agradeceu a saúde que este lhe fez e,quando sahiram todos da mesa, bateo no

Obras do PortoDa commissão fiscal e administrativa

das obras do porto do Recife, recebe-mos-hontem o seguinte:

«Accordos feitos hontem: com Augus-to Frederico de Oliveira, rua do Com-mercio n. 42; com Adolpho Gentil, doterreno murado,onde existi o a casa n. 36,á rua do Pharol».

A Sociedade dos artistas mechanicose liberaès commemora hoje, no palace-te do Lyceu de artes e officios, o 68.° an-niversario de sua fundação e o 28.* dainauguração do Lyceu.

A festividade constará de uma missaás 10 horas da manhã, seguida de umasessão solemne na qual falarão diversosrepresentantes das aulas estabelecidasno Lyceu. N'esta sessão inaugurar-se-áo retrato do sócio bemfeitor Thomaz;Camillo de Aquino Leal.

A' noute haverá distribuição de certi-ficados aos alumnos que fizeram exames,e uma pequena exposição dos trabalhosdos alumuos das aulas de, dezenho li-near e de dezenho de figuras e ornatos.

Em todos os actos far-se-á ouvir umabanda de musica.

Na acreditada casa de bilhares Tacoparisiense, á rua Quinze de Novembron. 38, realisar-se-á hoje, começando aomeio dia, um torneio em que devem to-mar parte 10 amadores, de bastanteforça, e que promette grande animação.

E' fácil acreditar que vae encher-se opopular estabelecimento dos srs. Alen-car & C.

Deve realisar-se a 4 de dezembro pro-ximo o consórcio do nosso particularamigo sr. Antônio Pinto Lapa com aexma. sra. d. Maria Amélia do RegoLima.

O acto civil terá logar ás 5 horas datarde d'aquelle dia na casa n. 49 á ruaConde da Boa Vista; o religioso ás 6horas, na egreja de S. Francisco.

lha Ófferecida pela rainha Helena, 1 hombro do caixeiro e disse muito risonho:

da Itália, á Cruz Vermelha d'esta L V" Gab"elí n.a°~.deKsa,nJm<\ Etste ann°' no_._. _« i balanço, v. ver». Trabalhe, nao tem nada-Capital, pelos serVIÇOS prestados ás 1 Veio o terceiro balanço. O Gabriel, anima-victimas do grande terremoto de I«_» não só pela consciência dos seus esforços

Reeaio e Messina. 1 • p?los "grados do Patrào'covdo P*** proaie*.°6 Isa «este, esperava um interesse, ou pelo me»~~! I nos uma gratificação.

A "Sorveteira Familiar" está sendo eserá sempre o melhor assumpto de coarversação nas rodas familiares.

Exposição de quadrosEncerra-se hoje a exposição dos qua-

dros de bacharéis em direito da Facul-dade do Recife, bacharéis em lettras doGymnasio pernambucano, professorasda Escola normal, os quaes têm sidomuito apreciad s na Photographia Vido-ria, do sr. Arthur Barretto, á rua daImperatriz n. 68* onde foram esmerada-mente confeccionados.

A's commissões respectivas serão-"hojeentregues os referidos quadros, que , nosconsta, serão também expostos v.o de-posito da Fabrica Lafayette.

Os magníficos retratos do dr_. Augus-to Vaz e do dr. Julio Pires, offerrecidos,respectivamente, por um grupo' de quin-fannistas de direito e diversas alumnasda Escola normal,—como tribü .to de ad-miração e sympathia aos doi s iilustresmestres—, passarão egnalmen te as mãosdos promotores d'essa justa homena-gem.

Hontem, ás 9 horas da v oute, dous in-dividuos, um dos quaes ar .mado de faca,aggrediram no largo da Mercado o ope-rario José Gaudencio »de Albuquerque,faxendo-lhe dois ferir _entos no braço

squerdo e pondo-se em fuga.A victima esteve no quartel de Santo

Antônio, onde foi apresentar queixa aocapitão Muniz de Almeida, subdelegadodo districto, que -alli não se achava. -

Em um dos se'as aggressores José Gau-dencio reconheceu um carregador defretes.

m

30l__—_!"-"*"""". II

Page 6: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

II.': .- i.--\.

.yvr-í-

Domingo, 21 de novembro N. 263

TTnniPii^ PTTllTlPTlt.P• llUIlluiIu uillllluiuju

&Wtntãôfi I _ W_SIamI <|j» f ii

|A _m*r^ bife

MIMflMNDUM21 de novembro. Domingo. Apre-

senlação áe Nossa Senhora. Santo Ho-norio m. e s. Columbiano abb. Fes-tas da Apresentação de Nossa Senhorana cidade da Escada e de Nossa Senho-rado Bom Successo dos Navegantes naeg22a

dePnovembro. Segunda-feira.Santa Ceciiia v. m., s. Fileno m. es.Iragmaclo b. Festa de santa Ceciba nafgr§T da Conceição, na freguezia daBoa-Vista. .

EÊ^c&os no Jockey-clnbf antigo Prado pernambucano);L

Cinema-Pathé-sessões diurnas e ne-cturnas com programma novo ;

Cinema-Royal,- matinée e soirce,corridas de bicycleta e salto do.Har-

rv Six, no Velodromo, á noute ,Retreta no jardim da praça.d»iRepu-

blica, pela banda de musica do 3.» cor-

P°retre?a0lÍ no íargo do Carmo em Oli-d

"pela bandaá&U corpo de policia ;

retreta no largo Pinto Damaso. na. Var-zea pfla bandfdo 2.» corpo de policia ;

concurso de tiro ao alvo, no polygo-no de Beberibe, pelo Tiro pernambuca-no ás 8 horas da manha.

- £eUões---hoje : de moveis etc, aomSSX? pelo3 agente Paiva á rua daImperatriz n. 11, L° andar ; de moveisetcT, ao meio-dia, pelo agente Fragoso, árua do Aragão n.,34.. .

Amanhã Tde 18 caixas com batatas a1 hora. á, porta do armazém da Recebe-doria do

"estado. _ ,. __ •.

Escolas municipaes. - Reahsam-seamanhã os exames dos tres graus nasseguintes escolas primarias municipaes .

1. José .-professoras dd. Antonia Pra-ta Bueno, Maria; Thereza de M^andaMaria Cândida T. de Mello, Amsia A. doAmaral Guimarães e Antonia Clementinade Souza Ribeiro. _Tercâ-fcira: ,. ._ .„Boa-Vista: professores Francisco de

Paula Lins de Carvalho e d. Maria Joan-na Wanderiey Araújo.

Reuniões—Hoje .da Sociedadedos artistas, mechapicos

e liberaes, ás 11 horas da mtè&msessão, solemne. commemora£vado,68.»anniversario da sua fundação e 2?." dainauguração do Lyceu de artes e offi-C1

dá-Sociedade beneficente da Magdale-na, ás 6 horas da tarde, em assembléa

Festa da bandeira I Noticias militares

geral ordinária, afim de eleger os mem-bros da sua nova direciona;

do Montepio popular pernambucano,ao meio-dia, em assembléa geral ordi-naria, para proceder-se á eleição do con-celho administrativo c commissão decontas do annõ social de 1909 a 1910 :

da irmandade Nossa Senhora do BomParto, em S. José delübamar, ás 10 ho-ras. da. manhã, em assembléa geral, afimde eleger yice-j uiz ,e »thesbureiro, car-gos vagos pela renuncia dos eleitos ;

da devoção de Santa Luzia do. Recife,ao meio-dia,, em assembléa geral, á rua-dos Guararapes n. 45, para tratar de eleição da nova mesa-regedora.;

da irmandade de Nossa Senhora daSoledade, na egreja do Livramento, as10 horas da manhã, em assemblca geralde eleição para os novos funceionariosdo anno compromissal de 1909 a 1910 ;

da Sociedade beneficente dos empre-gados da estrada, de Caxangá, ás 11 1/2da manhã,, em. assembléa geral extraor-dinaria, afim de eleger seu ,viçe-presi-dente e em seguida tratar.de outros as-suniplos; , ,

daSociedade recreativa dez,de março,ás 5 horas da tarde, em assembléa geralpara tratar de assumpto urgente.

Missas íunebres-amanha : ás 8 ho-ras, na egreja da Penha, por alma^ deJosé Cisneiros de Albuquerque e Mello ;ás 8 1/2, na matriz de Santo Antonio, poralma de d. Maria da Soledade Lobo Ri-beiro; ás 8 horas; na matriz da Boa-Vista, por alma de Francisco Caraccio-lo dos Santos: ás 8 horas, na egreja doCarmo, por alma de José do Carmo Paes;ás 8 1/2, na egreja da Ordem terceira deS. Francisco, por alma de. d. CacildaFraga Gomes aa Silva ; ás 8 horas, namatriz de. Santo Antonio, por alma de d.Maria Amélia de Souza Rolim; ás 8 ho-ras, na egreja da Santa Cruz, por almade Ladislau José Ferreira ; ás 7 horas,no convento do Carmo, por alma de d.Annita Rocha de Mello ; ás 8 horas, nacapella do Barro, por alma.de d. Mariada Paz Souza Vieira Lima ; ás 7 1/2, noconvento de S. Francisco, por alma deJoão Ferreira da Sil<?eira.

Terça-feira : ás 8 horas, na capella deBelém, pvir alma de Adrião Paulino dosSantos ; ás 8 horas; no convento deS. Francisco, por ulma de d. Amélia D.Wanderiey Cavalcanti.

Varias:No Dispensariò Octavio de Freitas es-

tarão de serviço, amanhã, o dr. Alfredode Medeiros, nó estabelecimento, e o dr.Souto Maior, nos domicílios.

O movimento durante a semana findafoi de 89 doentes.

=No Dispensariò Sabino Pinho estãode serviço diariamente os drs. Sabi-no Pinho, Arthur Cavalcanti e AlfredoMachado.

O serviço clinico é das 7 ás 9 e o cirur-gico dentário das 9 ás 10 horas da ma-nhã.

== Aos contribuintes do Poço da Pa-nella e Várzea a prefeitura marcou oprazo de 15 dias, contados de 13 de.-.temez, para pagarem os impostos de lim-peza, porta aberta, revisão de pesos emedidas etc, relativos ao 2.° semestredo exercicio corrente.

= Durante o mez de novembro corrente seráo recebidos na prefeitura oa im-postos de limpeza, solo baixo, fora doperfila mento, falta de parapéito e cor-nija e águas pluviaés não canalizadas,ou despejando sobre o passeio, portaaberta, o revisão de pesos e medidas,etc, nas freguezias da Graça e Afogados.

= A;;s engenheiros e arçhitc-ctos quese acham encarregados de construcçõesneste municipio ou driius se pretendamincumbir, bem como aos construetorespráticos, cpje se julguem habilitados aexercer esti profissão, a prefeitura a^^i^nou o praso de 30 dio*-, aos prinievr-jspara apresentai cm seus títulos a i\-gis.tro, e ao1* últimos p:-ra comprovai emsuas habilitações por dòcumeritós ouexame, requerendo nesle caso-a respe-diva inscripção,

==E' director de semana nu Caixa ico-nomica o dr. José Osório cie Cenquearkí;

=A repartição dos correios expedemalas hoje pelo paqnete;

das sciencias médicas e pharmaceutica contribuiram paraque os Remédios do Prof. Dr.Mauch alcançassem tal perfei-ção de efficacia e poder cura-tivo.—O Prof. Dr. Mauch con-ta entre seus collaboradores ascelebridades homcepathicas doVelho e Novo Mundo. Por issogarante que não ha progressono campo da medicina que nãose aproveite logo em prol dosseus específicos, que são e se-rão os mais efficazes, os maismodernos, os mais commodose os mais bar? tos.

O REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA O BHEÜMATISMO curacom tanta certeza como a agua ma-ta a sede ao sedento. E' indiscuti-velmente o remédio mais seguro eefiicaz para combater e curar orheumatismo articular ou museu-lar, agudo ou chronico. Allivia co-mo por encpnlo as dores rh«uma-ticas nos braços, pernas, costas, pei-

to etc e cura essa enfermidade quasi semp.e em poucos dias. Prevo 2^.000.O REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARAÓS RESFRIADOS desemba-

raça a cabeça, as fossas nasaes, a garganta e os pulmões, quasi instantaneamente.Evita a pulmonia e a grippe, quando se toma a tempo e com regularidade. Preço2l?000-O

REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA A DYSPEPSIA cura todasas enfermidades do apparelho digestivo. E' um especifico maravilhoso contra ocatarrho do estômago agudo ou chronico. Cura a dyspepsia, a indigestao, corri-ge o sueco gástrico, tonifica os estômagos fracos e depauperados, augmenta oappetite. Alegra a existência. Preço 2&000. _ -_[_T-:-

O REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA.O CATARRHO exerce sua ac-cão directa nas mucosas dos órgãos respiratórios. Cura o catarrho nasal e dagarganta, a angina tonsillar, a angina pharingéa aguda e chronica e todas as en-fermidades da garganta. Preço 2$000. .-._.„',._'_''; .,- ,

Q REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA A BEXIGA cura radicalmenteas irritações, a incontinencia, as areias, os cálculos ou pedras da bexiga. Pre-Ç° *

O REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA O FIGADO é de um eífeitoimmediato em todas as enfermidades desse órgão. Preço 2$000. „ , .,.

O VIGORISADOR DO PROF. DR. MAUCH restUue aos organismos debih-tados todo o vigor perdido por abuso, por excessos sensuaes ou mentaes. Curaa impotência e as emissões involuntárias. Tonifica os nervos. Rejuvenesce osvelhos. Preço 3*000. ^ ,. L, v. *•

O GUIA DA SAÚDE do Prof. Dr. Mauch se remette Grátisa quem o solicitar. E' o melhor amigo da familia.A' VENDA em PERNAMBUCO : Pharmacia Pasteur, ruaDr. Rosa e Silva, 84;

Pharmacia Ferreira, Praça Maciel Pinheiro, 19; Pharmacia Trium^pho, Encruzilhada; Pharmacia Popular, Capunga ; em PARAHYBA,Pharmacia Londres; em MACEIÓ': Y. Calmon.& C, 109, rua doCommercio e Pharmacia Loureiro, e em todas as boas pharmacias edrogarias do interior

Realisou-se ante-hontem no CollegioSalesiano a festa da bandeira.

Ao meio-dia formados todos os alum-nos, a directoria do collegio, bem comoo batalhão e banda collegial, ao primeirotiro de salva da fortaleza do Brum, eraiçada a bandeira nacional ao som dohymno brazileiro e demais formalidades.

Tendo sido photographados nesta oc-casião pelo hábil photographo sr. San-tiago, desfilou após o batalhão, tendo afreníe a respectiva banda musical, emcumprimento aos demais collegios, con-forme a vontade de s. exc. o sr. generaldr. Bellarmino de Mendonça.

Tres collegios receberam continênciasdo batalhão: Ayres Gama, Porto Car-reiro e Pernambucano, sendo que, só-mente o Pernambucano prestou conti-nencias á passagem do collegio.

S. exc. o sr. general, da sua residen-cia, assistio, perfilado, a passagem dobatalhão, sendo-lhe prestadas as conti-nencias devidas.

A route realisou-se no collegio ani-madissima retreta, sob a direcção doprofessor Valois, cuja retreta Analisoucom o hymno nacional, erlre vivas en-thusiasticos ao Brazil e á bandeira.

Muito concorreu para esta festividadeo respectivo instruetor do collegio, 2.°tenente Raul Pedreiras.

Diversos moradores do pateo de S. Pe-dro pedem-nos chamemos a attenção dapolicia para um individuo que tem porcostume dirigir pilhérias offensivas ás•senhoras que por aquelle local transi-tam. .•-,

Ainda hontem, á noute, duas mocinhaspertencentes a uma familia distineta,além de perseguidas, foram alvo dasmaiores obsenidades por pai te do refe-iido individuo, que reside naquelle pa-teo.

DEPOSITARIOS^-Silva Braga & C, Rua Marquez de Olinda, 60.

irdDdiílÜD typographicos

Foi-nos offertado um exemplar da Ga-zeta áo natal, numerado, que distribueprêmios de accordo com a extraçção fe-deral de 23 de-dezembro próximo.

Custa 200 réis o exemplar.

Guarnição federal:Serviço para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capi-

tão Armando da Cuhha, do 49.°.Dia ao quaitel-general o amanuense

Themistocles Gomes.Uniforme n. 4.X Serviço para amanhã :Superior do dia á guarnição o sr. caxDi-

tão Mattos Nogueira, do 49.» de caça-dores.

; Dia ao quartel-general o auxiliar Ca-jvalcanti Lins.

Unirorrce n. 7.Companhia de bombeiros:

Serviço para hoje:'¦ Estado-maior o sr. l.° tenente ManoelHenrique Gonçalves Forte.

Inferior do dia o 2.° sargento José Pai-va de Oliveira.

Guarda ao quartel o cabo effectivo n.3 e praças ns. 11, 26 e 12.

Dia á companhia a praça n. 27.Ordem á secretaria a praça n. 10.Sentinella ao toque de fogo a praça n.

28.Avisador de incêndios a praça n. 2.Piquete o corneteiro n. 22.Uniforme n. 2.

Segurança nocíurna:Detalhe do. serviço para a noute de

hoje:De vigilia o sr. guarda-mor.De ronda, os srs. agentes ns. 2 e 3 e

commisario.De ordem a delegacia o guarda n. 4.De ponto os guardas ns, 14,16, 17. 18

19, 20; 21..22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, e 30De prontidão o 1° agente e guardas ns.

I. 5, 6, 9, 10, 11, 12, e 13.—Detalhe do serviço para a noute de

amanhã:De vigilia, o sr. ajudante.De ronda.os srs. agentes ns. 1 e 3 .e

• sr. cornmissario.De ovdemia delegacia o guarda n. 4.De ponto os guardas ns. 1, 5, 6, 9, 10,

II, 12, 13, 23, 24,25,26, 27, 28, 29 e 30.De promptidão, o 2.° ageute e os guar-

•das ns. 14, 16, 17, 18, 19, 20 21 e 22.

O concelho administrativo do monte-pio popular pernambucano insere, emoutro logar desta folha, um agradeoi-imento ás altas autoridades civis e mili-tares, etc, que compareceram ás festascommemorativas do 53.» anniversario desua installação e 15.» da inauguração deseu palacete.

Tambem publica um convite para aassembléa geral hoje, ao meio-dia, a fimfle ser effectuada a eleição - do concelhoadministrativo e commissão de contaspara o anno de 1909 a 1910.

Communicou-nos o estimado clinicodr. Jefferson Ribeiro que devido ao fai-lecimento de sua digna progenitora, estaresidindo provisoriamente á rua Velhan. 59.

Memorial, irotulos, contas correntes, relatórios, mappas, enveloppes com-

Itnerciaes, papel para cartas commerciaes, cartões para reclames, jornaes e re-

vistasCartões cie visitasPARTICIPAÇÕES, Eades'CARIMBOS DE BORRACHA,

a 1$500, 2*000, 2$500, 3$000, 4*000 e 5*0005 o cento,

para casamento, baptisado e convite para socie-

fabrica-se|todos os dias.

Ia Nova 1.10 eJ. AOOSTi

IniDerador ns. 31 e 33Asturias, para Madeira, Lisboa, Lei-

xões,Vigo,Cherburgo e Southampton, re-cebendo impressos e cartas até 7 horas.

Só se pôde tomar um magnifico sor-vete, fazendo acquisição da "SorveteiraFamiliar."

Esteve hontem em nosso ereriptorio osr. José Velloso da Silveira e contou-nos que indo ante-hontem no armari-nho A Aüraclioa, á rua Duque de Ca-xias n.» 45, comprar certa porção de lãde cabra, voltou no dia seguinte pelamanhã, afim de trocar o artigo compra-do, por não ser da côr que desejava.

O sr. Velloso havia levado lã verde equeria trocar por outra côr de creme.No armarinho não havia lã dessa côre nada mais natural do que o compra-dor pedir a restituição da importânciapara comprar a encommenda em outroestabelecimento.

O caxeiro negou-se a restituir o di-nheiro, o que foi secundado pelo patrão,acerescentando este ser praxe da casa.

Debalde o prejudicado procurou con-vencer o proprietário da Attractiva-, quenem ao menos faziam 24 horas depoisde effectuada a compra.

Em vista disso o sr. Velloso trouxe-nos a caixinha de iã de cabra, destinan-do-a aos pobres.

Do delegado de Floresta o dr. chefede policia recebeu hontem o telegram-ma seguinte :

« Doente ordenei subdelegado segundodistricto e sargento Faustino capturarcriminosos Manoel Theodoro, José Te-norio, Lucindo de tal quaes frente gru-po commettiàm toda sorte crimesS. Gou-calo d'cste municipio força recebidabala resultou ferimento cangaceiro Fran-cisco de Souza, Manoel Bernardino estecjue fazia parte força.»

Continuaram hontem, na delegacia do2." districto, as diligencias sobre a ag-ffi«ssão;havida no <1in anterior na rua1. ,râo de S. Borja, bem próximo á curva

... Mondego.Das mesmas ficou evidenciado ter sido

< sr. Gaspàfihò Vieira Bernardo aggre-dido em o jardim dé sua residência,quando alli se achava cm companhia desua í-spesa, pelo fiscal do bond da Torre,ás 3 c 50, d>* nome Joaquim P;:ulinc daCosta, conhecido por Patacho, e naocomo este.aiiinu.ára no quartel da Bóa-Vista e nós, conforme as suas declarações, noticiámos, dizeudo ser a victimada "aggressão. •

H0TAS FOLIOfâESX O dr. José dos Anjos, delegado do

2.- districto, enviou hontem aos subde-legados de sua circumscripção a seguin-:te circular:

«O dr. chefe de policia no sentido deattender a solicitação que lhe foi dirigi-ga pelo dr. inspector geral da hygienemanda recoramendar-vos que providen-cieis no sentido de serem os cadáveresde variolosos conduzidos a carro paraos cemitérios o que não sendo possiveldeverão ser acompanhados apenas pelonumero de pessoas estrictamente he-cessario, cumprindo neste caso que se-jara estas depois submettidas a desin-fecção.»

X Estão de. serviço hoje na Reparti-ção central da policia os srs. amanuenseJoão de Barros Santiago Ramos e auxi-liares Christovão Breckeufeld e Wen-ceslau Pinto de Paiva.

Na delegacia do 2.» districto da capi-tal está de serviço hoje o escrivãoArgemiro Motta.

xDeram entrada ante-hontem na Casde detenção 4 individuos.

No mesmo dia foram postos em liber-dade 9.

X Baixou a enfermaria da. Casa de de-tenção Júlio Bezerra Pereira de Araújo.Teve alta Balbino Francisco de Oli-veira.

X Removidos da Casa de detençãoforam recolhidos ao Hospicio de alie-nados os loucos Manoel de tal, JoaquimPinheiro de Lima e Antonio José deSanfAnná.

X No dia 10 do corrente no logar Ca-choeira do Lemos, district» de Barra doBrejo, municipio de Bom Concelho, oindividuo José Roberto da Silva, vulgoJosé Gambá disparou um tiro cm JoséFerreira da Silva, que em conseqüênciado ferimento falleeeu dias depois.

A policia local tomou conhecimentodo facto.

X Na qualidade de 1.* supple.nte„as-sumiu o cargo de delegado (ío munici-pio de Afogados de Ingazeira o sr. Ma-noel Marques de Oliveira.,

X O delegado de Bom Conselho captu-rou no dialG do corrente o individuoJoão Avelino da Silva, por ter furtadoum cavallo do sr. Manoel Cavalcante deAinuquerqní*-

Hontem, em o trem qne parte da Var-zea ás 9 e 44 minutos da noute ao passarentre as estações do Cordeiro e Zumby,dous menores que viajavam em carro de2.-» classe dispararam de dentro para fó-ra do mesmo, dous tiros de revolver,evadindo-se em seguida.

O soldado José Pereira, do destaca-mento da Magdalena sahio em sna per-segui ção, nao os encontrando.

Recebemos esta carta:«Recife, 20/ll/909.--Srs. redactores d'A

Província—O repórter militar da vossaconceituada folha noticiou hontem quea lei de 4 de janeiro de 1908; distribuin-do as forças . do exercito, considerou, osmédicos militares, pharmaceuticos, den-tistas, intendentes etc, apenas assimila-dos aos, oíliciaes e como assimilou-osaos combatentes, não são por isso offi-ciaes, acerescentando ainda não. teremos mesmos mais direito ao uso da espa-da e ás continências nos postos de senti-nellas, de accordo com o regulamentorecebido pelo quartel-general.

Ora, isto não é txacto : nem a alludi-da lei faz comprehender tamanho absur-do, nem o quartel-general recebeu se-melhante regulamento, pelo simples eintuitivo facto de que elle não existe enem. existir poãeria.

Os oíliciaes das classes annexas men-cionados na referida noticia são offi-ciaes de patente e gosam e coi tinuarãoagosar dos mesmos direitos e regalias queos demais. Convém, pois, a bem daverdade, fazerdes a devida: rectificação.Seria bom tambem que dcclarasseis deonde partio aquella noticia ou quem,talvez malevolamente ou.por um grac«-jo de mau gosto, illudi» a boa fé dovosso jornal e do publico em geral, for-necendo como de um regulamento, quenão existe, informações taes, pérfidas ementirosas.

Certo de que acolhereis esta com a re-quintade lealdade e nimia gentileza quevoz caraclerisam, antecipa os seus agra-decimentos.-- Um official não comba-lente*

--Admittindo que fosse illudida a nos-sa boa-fé por uma informação pérfida, éclaro que ella não poderia partir donosso repórter militar. E eis o que sedeu: a nota referida foi-nos officio-samente entregue por não sabermosquem pudesse ter interesse na sua pu-blicação.

Evidentemente como suecede algumasvezes, fomos, nós e os collegas da ma-nhã, victimas de censurável mystifica-ção.

Coupons ; remettidos hontem ao nossoescriptorio: .

Para o Instituto de protecção a intan-cia: Adolpho, 480, solemnisando o an-niversario dos seus irmãos João da Cruze Jayme.

Para Nossa Senhora1 de Lourdes: opequeno Luiz Teixeira dos Santos, 60,solemnisando o anniversario de seu pa-drinho dr. Thomaz Ferreira de Aquino.

Para Nossa Senhora do Carmo: Co-lurabiano José de Freitas, 400, por fazerannos hoje.

Para o Coração de Jesus da matriz deS. José: Marcellino B. Lopes, 74, em re-gosijo pelo anniversario de seu irmão epadrinho monsenhor José de OliveiraLopes. „

Para. Nossa Senhora, da Penha: Co-lumbiano José, de Freitas, 350, em rego-sijo pelo seu anniversario natalicio.

Para as tres irmãs pobres da rua de b.José; Laura Maciel, 100, em regosijopelo anniversario de seu irmão Bento.

Para Nossa Senhora do Bom P?rto ,*Horacio Costa e Julieta da Costa Coelho,50, por fazer annos sua mãe d. CeciliaP. da Costa.

Para a Sociedade protectora da Ips-trucção popular: Elpidio de Arruda,333, solemnisando o anniversario de seupae Francisco O. de Arruda Câmara.

Para os pobres : José Gomes, 75, emregosijo pelo anniversario de sua co-madre d. Maria Soares; d- Carolina Lu-ciana de Araújo, 50, por fazer annoshoje sua irmã Cecilia Luciana de Arau-jo ; a senhorita M. C. F„ 40, soleinmsan-do o anniversario de d. Hortencia I. S.;Nila Ferreira Co»Iho e João Coelho Net-to. 50, em regosijo pelo anniversario desua avó d. Cecilia P. da Costa.

Para Santo Amaro das Salinas: ase-nhorita Áurea Silva, 250, solemnisando oseu 13.° anniversario.

Da Agencia Jornalística pernambuca-na recebemos hontem o n.° 374 annoVJII d'0 Malho.

Agradecidos.

Rói recolhido á cadeia do logar.

Pedrm-nos para publicar:" ealisará amanhã, ^em sua sóde, ás 6ma-,OSCQ

mixio. Suineiros da Matlinha, o qual édedicado ao sexo feminino d^sta-corpo-ração. O presidente pede o compareci-mento de todas as sócias e sócios.»

« itenusara amanna, ciu sua auuc, .horp.s da tarde, o.seu 2.» ensaio deinobr^ r- canU-ri:<v o ClubTarnavalc

Festa de Santa Cecilia.-Terá logaramanhã a festa, que a irmandade deSanta Cecdia cosi uma reaiisar em lou-vor a sua padroeira.

Constara dos seguintes actos: ás 11 ho-ras .missa cantada e ás 7 horas da.nouteTe-Deum,

A "Sorveteira Familiar"* está sendovendida pelos diminutos preços de8*000-10,*OOG, 12*000 e 15$000, na rua da Impe-ratriz n. 32.

As sociedades carnavalescas Agricul-tores c Cosinhciros chinezes realisarãohoje seus énsaiõs--6 primeiro, ás 6 ho-ras da tarde, na estrada João de Barrosn. 103, c o segundo ás.4 horss, na ruado Caldereiro n. 62.

O club Agricultores executará as mar-chás novas Antônio Miranda, João Can-cio e a ária Lin* Vaicenleira.

Secretaria da justiça—Despachos doexm. sr. dr. governador do estado, nodia 17 do corrente :

Braga, Sá AC, pedindo pagamento daquantia de 12:410$080, proveniente dofornecimento de 117 pares de botinas aoRegimento policial.--Deferido, nos ter-mos do officio desta data ao dr. secreta-rio geral do estado.

João Cavalcante Pina, pedindo paga-mento da quantia de 3:399^210, prove-niente do fornecimento de rações á ca-valhada do corpo de cavallaria.—Nestadata autoriso o pagamento.

João Almeida da Cunha Leal, recor-rendo da deliberação do prefeito de Ga-ranhuns, como offensiva á mesma lei eaos direitos do peticionario.--Iuforme oprefeito do municipio de Garanhuns.

No dia 4 de dezembro próximo rerdi-f-nr-se-á o casameiíto do sr. AntonioPinto Lapa, estimado commerciantedesta praça,.com a gentil senhorita. Ma-ria Amélia do Bêgo Lima, filha do sr.Antonio Rego Lima e-sua esposa d. An-na Am.ejia do Rego Lima.

O acto civil terá logar ás 5 horas datarde, em a casa n.° 49 D, á.rua-Condeda Bòa-Vista, e o„religioso, uma hora.depois no consistorio da egreja de S.Francisco, desta*cidade.|

Passageiros chegados da Europa novopor inglez Oriana, no dia 20 do cor-rente.

Liverpool. Ernesto W. Dobbin.Leixões Alberto César de Limi Deão,

Antonio Martins, Othelo Corrêa Braga,Victorino Gonçalves Dias e sua mulher.Antônio Sautos, Joaquim Ramos e Ber-nardino Ferreira Maia. *

Lisboa Alejandro de Medicis e Frede-rico \V. Comber.

Sahidos para o sul no mesmo vapor eno mesmo dia.

Bahia Luciano Metzger, John Rigonie Frank Naegü.

Rio de Janeiro George B. Stevens.dr.Arrojado Lisboa, João Santos, coronelErnesto Esperidião Saboya, E. S. Com-ber, Nicoláu Nozes Izaza.e A. GrifiiihWilliam.

Buenos-Ayres Bjarne Nivold e Sicg-fried K. Johannesen.

No vapor nacional Goyaz, uo mesmodia.

Maceió -G. Botreau e Roussel Bomq-Iene.

B-ihia Manoel Augusto Veiga. .Rio de Janeiro —Dr. Alcebiades Albu-

qnérquej Attila: Albuquerque, C. H.Pritchard, Nabor Meira, Júlio Mello, An-tonio Bibiano da Silva, Osvraldo de Li-ma Barreto e G. E. Spars.

H

t

4

¦ 'I

- ri!

•/

'-¦j

|

<.«

.*r¦3•**

ríí

V I

ii<

1(

X

¦kV

l

-&,

\

I

Page 7: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

íMtwipsStfyFFííMKs; .$.* m**imm U .•¦¦1 • -.

¦

tAMB&lB 1 « KÜ 3í 11 ItaS 9B l. ¦¦:, •

N. 263 Domingo, 21 de novembro

FjEA não fixa o IMMO às oensoes porque as suas actaaes condiccõespecuniárias permittém o PAGAMENTO INTEGRAL dos MÁXIMOSdas pensões. I por conseqüência a

AGENTE GERAL: Fausto CunhaE PENSÕES VITALÍCIAS

Rua larquez de Olinda n. 3 .Primeiro andar — RECIFE

%

i

Repai*tição de hygiene do. estado.—Foram hontem expedidos os seguintesofficios:

Ao exm. sr. dr. governador do estadorelativamente ao laboratório bromato-lógico; idem, idem, a respeito de algunsreparos necessários no desinfectoriocentral;

Ao dr. inspector da alfandega, envian-do copia da informação dada pelo com-missario bromatologista relativa a di-versas caixas com batatas, considera-das pelo mesmo imprestáveis para oconsumo publico.

Serviço de hontem: foram feitas 44visitas domiciliarias; sendo 37 de poli-cia sanitária e 6 de vigilância medica;vaccinadas 00 pessoas; revaccinadas 4;intimados 15 proprietários para executa-rem medidas de hygiene; effectuadas 5desinfecções e destribuidos 82 tubos delyrnpha vaccinica.

— O dr. Manoel Carlos vaccinarà; to-dos os dias úteis em seu consultório árua Barão da Victoria n. 54, das 10 ás12 horas.

Caixa Econômica. —Movimento dehontem: . „Entrada de deposito 11.687$000Sahida 10.685$000

fessor publico Ildefonso Marinho deAraújo. A extineta contava 42 annos deidade e deixa sete filhos privados doscarinhos maternos.

O enterro da distineta senhora tevegrande concorrência, prova da real es-tima em que era tida a virtuosa extineta.Nossas sinceras condolências ao sr. pro-fessor Marinho e a sua familia.»

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

Saldo para a delegacia* 1.002$000Recebido da delegacia para'pa-

gamento das liquidações .e di-nheiro por conta 60 430$597

23328258777808,

13933,2559028583

I :'t~ - ¦

Lista geral da-183.» loteria.do. plano n. ,43.»da Capital Federal, extrahida no dia 20 d«novembro. -

Prêmios de 50.000$ xx 1.000$ !S9274 50.000$

8.000$4.000$2.000*1.000$1.000$1.000$

EM RESPONSABILIDADE OU SOLIDARIEDADE DAREDACÇÃO )

Salve, 22 de novembroAmanhã, ao romper da aurora,os pas-

sarinhos vêm saudar com seus trinadosmaviosos, annunciando que colhe maisum mimoso botão de rosa na sua pre-ciosa existência a sra. d. Annunciada,que vem nao só encher de alegria o larde sua encantadora familia, como tam-bem deste que lhe estima com todo sin-cero affecto e faz prece ao Altissimo paraque lhe conceda mil datas luminosascomo esta.

Teu noivo.

<*faraêcnsA noi vinha intelligente :Etelvina Vieira Alvim,Por sen exame-excellenteManda-parabéns,

Joaqufyn.,,21r-ll--1909:

...[. ¦•¦••#••

Prêmios de B00$.i58 35444 49074 69442 59967

Prêmios de 200$.24 32134 37574 45942 64413

8144 32452 43946 46684 6468415577 37301 44101 53080 6495430275 37428 45337 57074 66192

Prêmios de 100%

«4518

24963493577159926694820711547

11645116571937319949202402197722645

23546252132557127005374953128832518

35398360593646738043383064452445319

4624648S01510SS52357553965607358168

6274763943666186860569023

Saudação

Approximações

59273 e 5927523327 e 23329

300$100$

25878. .-. 100$100$

25876 e7007 e 7009

Dezenas59271 a 59280...... 80*23321 • 23330 40$25871 a 25880. 40*

7001 a 7010 40$Centenas

Os números ie 59201 a 59300 estão premia-dos com 40*.

Os-numeros de 23301 a 23400 estão premia-dos com 20$.

Os números de 25801 a 25900 estão premia-ios com 20$.

Os números de 7001 a 7160'estãò premia-dos com 20$.

MtlharOs. números de 59001 a 60000 estão premia-

ios comi 4$.Terminações

Todos os números terminados em 74 estãopremiados com 8*.

Todos os números terminados em 4 estãopremiados com 4$, exeepto os terminadosem 74.

AO EXMO. E RVDMO. SR, MONSENHOR JOSÉ;| D'OlIVEIRA;LoBESí PELO SEG ANNIVER-- SARIO NATALICIO.

Quizera possuir hoje cores bastante,vivasj e um estylo. bastante correcto,para pintar e;descrever o jubilio e O:contentamento que se apodera de mi-nh'alma hoje, dia do vosso anniversario:natalicio;

Que dias como este, eu ainda tenha oprazer de ver-vos por muitos decênios, |cercado de vossos amigos, discípulos e.por todos aquèllès que vos apreciam,,que vos estimam, e que vos respeitam!por todos os titules.

O anjo da felicidade virá boje sobre avossa fronte collocar-vos a corôá dosgenuinos bemfeitores da humanidade,trazendo-vos centenares de prosperida-des e uma longa vida toda circulada deflores, ouro e seda.

Eu vos saúdo, eu vos felicito, eu vosapplaudo.

Acceitai os parabéns desta vossa ap-preciadora, . acceitai ¦ estas, palavras sa-hidas do meu coração, pobres material-mente, e ricas pela intenção.

Acceitai, e desculpai a singeleza destaminha offrenda pequenina e pobre, comopobre e pequeninaé esta vossai humildeserva.i

Acceitai, e guardai-a no santuário deYOís'alina.

Mil parabéns.Olinda, 21-novenibro-909.

S.C.J.C. -

S. M. P. P. P;

NECB0L0G1ÃVictima de uremia, finou-se hontem,

ás 2 horas da tarde, na Encruzilhada, áavenida Ferreira Gomes n. 12, o coro-nel Isidro da Cunha Cavalcanti.

O extineto era maior de 60 annos ecasado com a exma. sra. d. Camilla daCunha Câmara, deixando seis filhosmaiores.

Cavalheiro dotado de qualidades apre-ciaveis, gosava de merecida estima e

justa consideração.Seu enterramento effectuar-se-á hoje

de accordo com o annuncio-convitc pu-blicado nas «Solicitadas», desta folha.

Sentimentamos á digna familia do

pranteado morlo.

Em conseqüência de uma febre infec-ciosa, que zombou de todos os recursosmédicos, extinguio-se pela madrugadade hontem a exma. sra. d. Rita M. Hibei-ro, virtuosa esposa do professor JoséFirmino Ribeiro.

O óbito deu-se no primeiro andar üoprédio n. 2 á praça Maciel Pinheiro, e afinada, que era uma senhora dotada dcinvejavais predicados, impunha-se.á es-tima e respeito de quantos a conheciam.

Deixa cinco filhos, entre os quaes ointelligente clinico dr. Jtfferson Ribeiro.

Nossas condolências á familia da pre-sada extineta.

Escrevem-nos de Bonito: * :"•«Faileeeu repentinamente nesta cida-

de a-exma, sra..d. Maria.das Neves,Ma- . .xinho de Araújo, digna esposa do pro- nado pelos nossos caríssimos irmãos.

Sociedade monte pio popularpernambucano

SEDE EM SEU PALACETE Á RUA TOBIAS BAR-; RETTO, 26.

rs, .53.o anniversario

Tendo esta benemérita instituição, com-memorado no dia 14 do corrente, o 53.°anniversario de sua installação e o 15 pda inauguração de seu palacête social,cabe-me, agradecer publicamente, emnome do conselho administractiv.o, á be-nevoiencia das primeiras e mais altasautoridades do estado, civis e militares,que de modo condigno se fizeram. í epre-sentar em nossa festividade.

A', s. exc. rvdm. monsenhor d. LuizRaymundo da Silva Britto, amado bispode Olinda e nosso eminente sócio hono-rario, gratos-nos corfessamos, pelo con-sentimento de accordo pleno com a hon-rosa licença dos demais annos, para ce-lebração da missa em acção de graças áSantíssima Trindade, nossa excelsa pardroeira.

Ao rvdmo. padre dr. Manoel Soaresde Amorim, pela referida celebração,bem assim, o offerecimento da cereino-nia religiosa, á noute, consistente, emuma ladainha solemne.

Pelo cabal desempenho do provectomaestro João Polycarpo Soares Rosas edos hábeis professores que fizeram par-te da orchestra, imprimindo certo bri-lho nos actos religiosos.

Manifestamos os nossos agradecimen-tos ás gentis senhoras, que durante amissa, magistralmente, se encarregaramdos piedosos cânticos sacros.

Seria injustiça não mencionarmos osprestimos com que fomos distinguidospelo exmo, sr. dr. Archimedes de Oli-veira, criterioso prefeito da capital, con-cedendo-nos s. exc. graciosamente, am-pias permissões, no sentido dc orna-mentarmos compostos, etc, os principaestrechos onde possuímos o nosso paiacêrte social.

Salientamos, satisfeitíssimos; a valiosacoadjuvaçáo que tivemos por interme-dio da autoritada e vibrante palavra donosso presado irmão capitão''João Cs.r-doso dc Figueiredo Reis, talentoso orardor oiiicial da festa,.como, membro doConselho director do monte pio.

Não calaremos o franco e valiosoconcurso que honrosamente commissioi-

nos prestou de bom grado ó nosso be-nemerito consocio tenente-coronel Fran-cisco de Assis da Silva Cavalcante, poroceasião das homenagens que foram tri-butadas ao nosso mui digno bemfeitorsr. major Manoel Carvalheira.

A' associação dos empregados no com-mercio de pernambuco, pelo sr. ArthurPio dos Santos ; sociedade musical Ca-punguense, pelo sr. dr. Leopoldo Bezer-ra Cavalcante Ferreira dos Santos ; cen-tro protector dos operários, pelo sr.João Ezequiel; por terem se inscriptoestes illustres cavalheiros, afim de ma-nifestarem por seus competentes orgaos,ás cordeaes felicitações de solidariedade,que nos enviaram tão importantes col-lectividades.

A's demais distinetas corporações quenos mandaram seus dignos representan-tes e ás que nos tem endereçado para-bens, registramos penhorados a consi-deração.

Rendemos merecidos preitos ao res-peitavel engenheiro dr. Luiz José daSilva e a jovem senhorita Amanda Silvi-na do Monte, estudiosa alumna da Es-cola normal, pelos eloqüentes conceitosexternados em seus próprios nomes.

A' illustrada imprensa diária d'esta ca-pitai (sem excepçao) brilhantemente re-presentada por todos os seus órgãos,não só, pelo attencioso comparecimentoá nossa festa, bem assim, pelas minu-ciosas descripções, feitas em seus noti-ciarios.

Patenteamos á conceituado casa Agra,o mais franco reconhecimento pela pri-morosa e*rica ornamentação gentilmen-te feita, correspondendo a mesma, á nos-,sa expectativa e á do publico.

Ao digno commandante da Escola déaprendizes marinheiros, louvamos o opti -mo desempenho do disciplinado corpomusical, que com a execução correctade harmoniosas peças, entre as quaes, onosso hymno social, abrilhantou, todosos nossos actos festivos. -a^sg:

Tornamos também publica a mais ver-dadeira e intima gratidão para com onosso dedicado consocio, o estimado sr.major-Manoel Pinto Bandeira da Carva-lheira, pela captivante gentileza de terannuido oo nosso justo convite, encare-cidamente feito, afim de, comparecerásolemnidade do monte pio popular per-nambucano, .dignando-se, portanto, ac-ceitar de. maneira leal e tão sympathiacaruente, o titulo de. bemfeitor.

A' honrosissima cathegoria unanime-mente.approvada e conferida em assem-bléa geral de conformidade.com o art. 5.°dos nossos estatutos, em vigor, e mesmopelos relevantes serviços prestados pelonosso caríssimo irmão homenageado,quando director, durante duas adminis-trações consecutivas (1902 á 1903 e 1903á 1904) foi, confiada ao Conselho admi-;nistractivo, que ficou autorisado de fa-zer á entrega solemne da mais dignificardora classificação que possuímos, quanrdo julgasse opportuno.

Vencidos, afinal, estes desejos* a nossapia instituição, cumpriu com justo or-gulho o espinhoso encargo que d'esdemuito planejava levar a effeito, sempresem. resultado.

Escolhendo, portanto, a memorávelpassagem commemorativa do seu 53.°anniversario, hoje, vê o «Monte pio po-pular pernambucano» depois de seriasrelutancias, coroados de satisfação e bri-.lhantes êxitos-os gloriosos exforços em-pregados para a feliz victoria de tãograndiosa incumbência.

Ao zeloso commandante da Companhiade bombeiros, capitão Alfredo Passosjque além de ter se feito representar nasessão magna, pela manhã, compareceupessoalmente á noute, postando tam-bem, uma turma de bombeiros depromptidão, no sentido louvável de evi-tar qualquer sinistro, não silenciamostantas distincçõés.

Emfim, um agradecimento geral, aosque se dignaram revestir de imponênciade nossas tradiecionaes solemnidades.

Secretaria, em 20 de novembro de 1909.OI.» secretario,

P. T. Maestrali.

ENTRE AMIGOSA rifa com o titulo acima de um ca-

vallo pedrez, sellado e enfreiado,que de-via correr no dia 22 do corrente, ficatransferida para 13 de dezembro.

0 caso «a rua Barão fle S. Borja«Hlm. sr.redactor d'A ProDfncza--Sau-

dações. Nao calcula sr. redactor comque difficuldade escrevo-lhe estas linhaspedindo guarida nas columnás desta fo-lha para esmagar umas torpes calumniasque desapiedadamente atiram em meuquerido pae Joaquim Paulino, victimade um attentado ediondo, premeditadoe executado por um tal Gasparino Viei-ra Beinardes, acompanhado de dois ca-

Eangas. Cobarde como um perfil de

aadido que se acocora n'uma embos-cada para roubar a existência do seu |semelhante, o sr. Gasparino se era des-affecto de papae, temeu-se de enfrental-opara tomar satisfação como homem, foicomo desordeiro que é, adquirir doiscapangas para levar a effeito a sua per-versidade. Felizmente assim nãò acon-teceu. Não sei, sr. redactor, explicartudo minuciosamente porque não assistia lueta, porém veio em nossa casa ococheiro 33 que ouvio um dos capangaschamar papae dizendo que o tal Gaspa-rino queria falar-lhe.

São testemunhas disto, o dito cocheiro:33, conduetor 15 e cocheiro 35. E' men-tira, sr. redactor, que papae tentasse pe-netrar ou penetrasse mesmo no jardim ;posso afíirmal-o, e desafio a qualquer pes-soa (com consciência, pura) á affirmar o.contrario. Lamento este ignóbil atten-,-tado; lamento também de coração osdesgostos qu« passa a esposa do sr. Gas-;

Earino e sua irmã; eu e mamãe tam-

em temos soffrido bastante, agradeço a,Deus a resignação que me deu para re-ceber tão violento golpe, pois podia-meser fatal, em conseqüência do meu.es-itado de gravidez. Somos pobres, porisso é que fazem, esta lenga-lenga .todacontra papae; se fossemos ricos... eu;era delicada, mamãe era virtuosa e... onoticiarista do Jornal Pequeno, dizia aopublico que o estado de papae era gra-ve e fazia dó ver como estávamos cons-ternados etc.

Voa terminar, sr. redactor, fazendo um-,appello ao digno chefe de policia, con->fiada; em seu critério, e hom-adez,' pois,!não serdeixará arrastar por ódios mes-quinhos, fazendo uma injustiça que asua natureza nao approva.

Com a publicação desta, muito grataficará sua humilde leitora.Francisca Fernandes de Farias Rego.

CostureirasHabilitadas a confeccionar chapéos parasenhora precisa-se na chapelaria Ra-

phael.• Recife, 20 de novembro de 1909.

FalsificaçãoDevido á grande procura que tem tido-

a Salsa, Caroba e Cabacinho, formulado pharmaceutico J. A. Maia e Silva,depurativo puramente vegetal, tem pro-vocado a inveja a diversos futricadoresa ponto de engendrarem umas drogascom iodureto e exporem á venda com orome de Salsa,. Caroba e Cabacinho, de-purativo vegetal, quando é uma drogaque estraga o estômago de qualquer in-»cauto que inexperientemente a compra,pensando que compra a verdadeira;'

Portanto acautelem-se e quem preci-sar de depurar-se, procure a verdadeiraSalsa, Caroba e Cabacinho, formula Maiae Silva, a única verdadeira, que conta30 annos de existência, e continua agrangear a sympathia do publico, queencontra um remédio que effectivamenteé depurativo para limpar o sangue.

Justiça.

Muito nos penhorou a fineza e cavarlheirismo do coronel Joaquim Cavalcan-li, operoso director da Casa de detenção,mandando gentilmente tocar á noute amaviosa banda da Escola correcional.

Agradecemos ao hábil artista sr. Fran-cisco Fonseca, a vistosa, perspectiva, quesoube apresentar com galhardia e sensocsthetico, na ornamentação externa.

Com chave de ouro e muito desvane-cidos consignamos o desusado realceqüe acompanhada de sua prazeirosa di-rectoria,revestiu á nossa festa, a amestra-da e bem conhecida banda musical Ca-punguense, em virtude de escolhidas ediíiicies partituras de harmonia esplen-didamente executadas, com admiração eapplausos dos assistentes.

No numeao sincero dos muitos agra-decimentos que dirigimos, especialisa-mos também, ás exmas. familias e dei-mais pessoas gradas, inclusive os nos-sos associados pertencentes a varias carthegorias, pelo realce que imprimiramem"todos os nossos actos.

Do mesmo modo pas ticularisamos osmembros do Conselho administractivo,consiguando, á-> dignas presenças e af-fazeres prestados por todos, ao nossoaclivo e caríssimo director capitão Marnoel Ca'etano Vieira, juntamente, ao nos-so laborioso thesoureiro capitão Abdisiode Castro.

Não olvidaremos o leal e decidido apoioque nos franquearam os noi-,sos presti--mosos bemffitoreS' c cx-directores : c;;-pitão Victoriano de Aragão Ebla, cppitão José Maria da Costa Rego e coronelManoel GonyaÍT<-s Agra.

Beneméritos e cx-dirretorf s : (ir. Z^ferino Gonçalves Agra, co'!,mPnda'ii..rJoão Ferreira Britar, professor iüàpChrysostomo dé Mello Cabral p tenrnfc'Maxsmiftna Rib- i ode Ar:uij<.; 1:° vicedirector. sr* Ildefcnso dc Frritas Pi-nhcirt», 2..° vice-din <t-r, sr. AntônioQuintino Galhardo e o p"o>só inteligente2i» secretario sr. José Cavalcanti de Al-meida. • - - ¦'¦¦¦-¦ - .

CONVITECoronel Izidro da Cunua Ga-

valcantiCamilla da Cunha Câmara;

dr\ Euphrasio da Cunha Ca-vr.lcanti, sua mulher e filhos,dr. Pedro da Cunha Cavalcanti,sua mulher e filha, dr. Caio daCunha Cavalcanti, sua mulherè filhos (ausentes),Adriana daCunha, Maria Cavalcanti Limae seu filho, Áurea da CunhaLyra e sua filha convidam aosparentes e amigos para acom-panharem os restos mortaesde seu esposo, pai e avô, co-ronel IZIDRO DA CUNHA CA^VALCANTI, fallecido hontema 1 e 40 da tarde, na Encruzi-lhada, avenida Ferreira Go-mes n. 12, de onde sahirá o fe-reiro ás 9 horas da manhã, emtrem especial até a estaçãoda rua da Aurora, havendoahi carros á disposição.

O trem partirá do Recife ás8 1/2 da manhã.

ecimentoA familia Agra, na impossi-

bilidade de se dirigir a todas aspessoas que, provas de amiza-de lhe dispensaram durante amoléstia e após,--o fallecimentode seu querido-e pranteadoLE O VIGILD O GONÇALVESAGRA, vem pelo presentér tes-temunhar o seu sincero agra-decimento, \ principalmente áillustrada imprensa daèsta ca-pitai, ás associações* a que per-tencia e aos dedicados amigosdrs. Alfredo Cosia, João Mar-quês, Arnobio Marques e Fre-derico Curió pelo muito quefizeram para salvar a existen-cia de seu saudoso extineto.

Casa em Olinda¥ l

'.CHALET N. 11Ladeira de São Francisco

Reedificada, aceiada, pintura e caiaçãonova trata-se com Monteiro Ferreira,rua Marquez de Olinda n. 30 e Alves deFreitas Irmãos, rua Barão da Victorian. 69 ou com o proprietário no engenho-do Uchôa.

Para garaje de automóveisou deposita-de generos

Aluga-se. o salão térreo da rua daUnião n. 50;

A-tratar na rua do Commercio n. 42,1.° andar.

vurasAcceitam-se encommendas de clichês

typograpbicos e lithographicos em meiastintas e a traços e coloridos; faz-se re-produção de qualquer quadro, chromo-photogravura, em postal etc, etc, porpreços baratissimos.

Previne-se ao commercio em geral queacceita-se também qualquer encommen-da neste gênero para reclames de suascasas e mercadorias. Amostras, preços eexplicações, á rua l.o de Março n. 23 comFrancisco Thomaz da Cunha, represen-tante do grande atelier Photo-Mecanicodo Rio de Janeiro.

PfLOtoçrra

FORMIGASDespedida

Francisco José da Silva Lapa, proprie-tario do estabelecimento denominado«Au Paradis des Dames», tendo de se-ííuir para o Rio de Janeiro no dia 26deste mez, no vapor Acre, offerece des-de já, pela presente communicação, osseus serviços a todos os amigos e fre-guezes para qualquer incumbência queseja ordenada.

Deixa nesta cidade como seus bastan-tes procuradores, nos negócios commer-ciaes, os srs. Cupertino Guimarães Bas-tos Filho, Américo Gomes Magnata eB«!>iiro Lapa; e nos forenses, os drs.Antônio Pernambuco, Nunes Correia,Leovigildo Maranhão e Ramiro Lapa.

Recife, 20 de novembro de 1909.

Ao commerGioVende-se um importante estabeleci-

mento de fazendas, na freguezia de San-to Antônio.

Avisa-seque depende, de ralgum capi-tale quem não estiver nas condições éexcusado se apresentar. Carta n'esta re-daçeão com as iniciaes H. Mv

E todos us insectos damninhos sãodestruídos infallivelmente com ESPE-CIFICO ELECTRO.

Vende-se nas lojas de ferragens, e nodeposito geral á.rua Estreita do Rosa-rio n. 3.

Preço do pacote 600 réis.Grandes descontos aos revendedores."

NOFO melhor e mais útil preparado até

hoje conhecido para a limpeza de todosos metaes e objectos polidos.

Cobre, prata, nickel, vidros, espelhos,mármores, louças, porcelana, moveisenvernisados, couros etc.

O FENOF é inoffensivo e pode serempregado com toda confiança paralimpar a louça de meza ; é igualmenteinoffensivo para o cieiro e cortaduras,que cauterisa.

Vende-se em grosso no deposito geralá rua 15 de Novembro n. 79, armazémde João Rufino Fonseca ; vendem tam-bem : A Cecy, rua do Queimado. ABorboleta, rua do Queimado. A Violeta,rua do Queimado. A Celeste, rua doQueimado. O Lvrio, rua do Cabugá. APrimavera, rua Nova, -> .

,<»-^ :--«-<

. '"-'-"' -' ¦ ^JliBMiliWMBWMBBBWWBr>-il!.^lil!'J''.'.-LLi. rrrr

Page 8: EXIJAM Revista da semana Junto de um leito M L IP|-t. .er ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00263.pdf · __.";_"i 'CM/_¦¦.*••.;;_._.* i":i .;• -.'i^

.,•."_..!¦HK|__K=5_í-__ •-_____

-S^saKJSB ^*-*s. _

4 Dom.g go, 21 de novembro N 263mina _a carvoaria Paraizo no pateo

Paraizo n. 25Esta carvoaria continua a vender car-

vão á 1.000 réis o sacco posto em casado consumidor mas havendo annunciospor menos preço avisamos aos nossosconsumidores que não se enganem comesta diferença pois geralmente compramos refugos que a nossa carvoaria engei-ta, e nós compramos carvão escolhidopor isto vendemos a 1^000 réis o sacco.

Temos tambem carvão em descarga naCentral todos os dias, a 900 réis o saccode 20 para cima despejado, posto emcasa do freguez e conforme a distancia.

PATEO PARAIZO N. 25

Automóveis

__Sf_S__?g_______

-8__iP__fêSP_i

_1__1___H_-I_H_P______'

i______^i^il_Si~:

«W-I

José Cisneiros de Albuquer-

que e MelloArthur Cisneiros de Albuquerque

e Mello, esposa e filhos mandamcelebrar missas de sétimo anniver-sario por alma do seu inolvidavelirmão, cunhado e tio José Cisnei-ros de Albuquerque e Mello,na egreja da Penha, pelas 8 horasda manhã de segunda-feira, 22 docorrente.

Para esse acto de religião e ca-ridade convidam os demais paren-tes e amigos do pranteado morto»desde já agradecendo aos que comparecerem.

Adrião Paulino dos Santos1,° anniversario

Manoel Joaquim Alves dos Santos esua mulher Maria Paulina Alves dos San-tos, ainda sentidissimos pela prematuramorte de seu desditoso afilhado, AdriãoPaulino dos Santos convidam as pes-soas de sua amisade e as do fallecidopara assistirem á missa que mandam ce-lebrar na capella de Belém, na terça-feira 23 do corrente, pelas 8 horas damanhã 1.» anniversario de seu dolorosopassamento.

Desde iá antecipam seus agradecimen-tos aos que se dignarem comparecer aesse acto de religião e caridade. ' -

Maria da Soledade Lobo Ri-beiro

Sétimo diaManoel Fernandes da Cruz Ribeiro,

seu pae, Anna Izabel de Souza LeãoLobo e suas filhas agradecem aos pa-rentes e amigos que se dignaram com-parecer ao enterrameuto de sua semprelembrada esposa, nora, entiada e irmãMaria da Soledade Lobo Ribeiro, enovamente convidam aos parentes eamigos para assistirem as missas quemandam celebrar no 7.° dia do seu pas-samento, na matriz de S. Ant.nio, ás8 1/2 horas da manhã do dia 22 Jdo cor-rente. Terá salva para cartões.

Fitas flesetim li„eríy fle todas as cores

Galvão & C.a avisam ao publico e mui-to especialmente aos srs. agricultores que,dispondo de automóveis para o serviçode transporte de mercadorias, offerecema preços módicos os seus serviços.

A' tratar no caes d'Alfândega n. 3. Te-lephone n. 202.

A REVISÃOCRANDE CAZA DE MODAS

50~Rua Barão da Victoria--50Pedro Antunes & Gesteira convidam

as exmas. familias e o publico em geralpara uma honrosa visita ao seu novoestabelecimento de modas e confecçõessito á rua Barão da Victoria n. 50, ondeencontrarão hábeis senhoritas para at-tenderem ás diversas secções de sua es-pecialidade para senhoras, lembrandouma pequena parte do seu sortimentocomo sejam: Tecidos para vestidos esaias, blusas, filós de todas as cores, ga-zes, yestidos para senhoras e crianças,rõkgpa$ brancas, rendas, enfeites, fitas,espartilhos, preparos para chapéos, for-mas, miudezas, preparos para bordadose flores e muitos outros artigos que seacham expostos em suas vitrines. Bre-vemente inagurarão um atelier de cos-turas e chapins.

Desde já antecipam seus agradecimen-tos pela confiança e proteção que foremdispensadas.

Preços lixosTELEPHONE N. 679

Macarrão BrancoKilo 600 réis

Vende Antônio Lasalvia; rua dosCoelhos n. 10, e na fabrica á rua Di-reita n. 38.

- — ¦ ¦— —'VárzeaPor módico preço vende-se uma casa

muito fresca próxima a estação, pintadade novo, com 3 janellas de frente, 2 sal-Ias, 4 quartos, cosinha e grande quintalcom frueteiras.

A tratar na rua Formosa n. 24. ..• ALUGA-SE

Aluga-se o importante pre-dio, n. 129 outr ora n. 111, si-tdado na rua da Aurora (pontode 100 réis) completamentereformado, caiado e pintado denovo _3 com agua! encanada.Este prédio offerece uma des-lumbrante vista para o rio Ca-pibaribe e para o mar, poden-do ver-se francamente a entra-da e sahida de vapores; alémdissso é servido por 2 linhasde bonds na porta.

A tratar, na Lingueta n. 6,andar térreo.

Vinagre branco e tintoDE LISBOA-rS F I, marca a fogoem quintos, décimos e vigésimos;em todos os trapiches.

Âos caridososResidem á rua de S. José de Riba-mar

n. 1, tres desventuradas irmães velhas,em estado de completa penúria.Solteiras; uma d'ellasé cega e uma outraacha-se ha tempos acamada por terrivelmoléstia, tendo apenas a mais moça parazelar pelas duas irmães, balda, porém, derecursos,

tea na Praia da PiedadeNo logar fucinho do boi, mobilhada e

aceiada, com coxeira e estribaria cerca-da de arame, pavilhão para tomar frescoa beira mar,a tratar com Alves de FreitasIrmãos á rua Barão da Victoria n. 69 oucom o proprietário no engenho do Uchôa

Demolições Porto do RecifeAluga-se para escriptorio um primeiroandar na rua do Livramento n. 4, en-

trada independente.A tratar na loja A Portugueza.Livramento 4.

Feridas antigasUlceras, gommas, escrophulas, fistu-

Ias e darthros curam-se radicalmentecom a pomada e xarope de vélame com-posto de H. de Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22 e nas prineipaes phar-macias e drogarias.

45, RUA BARÃO DA VICTORIA, 45Operador electricista Joaquim Magalhães?

O mais freqüentado pelas exmas. familias e a elite pernambu-'cana. O umeo estabelecimento deste genero nes*a capi-tal que possue a cabine isolada da sala de exhibições,impedindo assim qualquer perigo aos srs. espectadoresnW,_w„e e conforto, projecções nítidas e sem a menor

trepidação

talim

Commodidades

MATINÉE3.

Fazemos um appello aos caridosos qilhes queiram mitigar as necessidades 1vando-lhes um obulo.

uee-

Agente FragosoEscriptorio rua Quinze de Novembro n. 24

1.° andar

LeilãoDe bons moveis, 1 violino, 1

importante prensa com ban-co, 1 espingarda, louças, vi-dros, diversos livros de lit-teratura, quadros, jarros,tapetes etc, etc.

_E_CCD_T___CDomingo, 21 do corrente

Ao meio diaNa rua do Aragão ti. 34

Constando:NA SALA DE VISITAS—üraa excellen-

te mobilia de junco com Dunkerques com:

falha no encosto composta de 19 peças,,solida mobilia de jacarandá entalhada

com 19 peças, 4 ettageres de decupagem,jarros, para flores, figuras de biscúits, 1relógio de fantasia, 2 escarradeiras, umtinteiro, tapetes, 1 violino com caixa, 1-candieiro de suspensão, lanças para cor-:tinadosetc. *p

.NOS QUARTOS.—üm importante guar-da-vestidos, commodas, 1 toilette com:pedra, 1 esplendida cama para casal, 1cupola, 1 importante commoda inteira,1 meia commoda de amarello, 1 tapetepara cama, 2 colchas para cama, 1 guar-da-vestidos, 1 commoda pequena, 1 ca-ma de jacarandá para casal, 3 camaspara menino, 2 mesas com estante, umaguarnição para lavatorio, 1 santuário, 2castiçaes, cabides.

NA SALA DE JANTAR.—Um guarda-louças, 1 mesa elástica com 3 taboas,(obra solida), 1 esplendido guarda-co-midas, 1 sofá de junco, 1 mesa com pe-dra, 2 ettageres com pinturas, 4 meda-lhões, 1 relógio de parede alta fantasia,1 apparelho para chá, louças avulsas, 1galheteiro, copos com pé e sem elles,frueteiras de vidro, compoteiras, cálices,diversos livros de litteratüra, romances,revistas, 1 importante prensa combanco,3 espreguiçadeiras com palhinha, 2

cz>i_r_e_ SOIRÉE

PATHEPlendoroso Prograrnma com 5 fitas sensacionaes do afamado fabricante-

¦*"_?__?.-____¦ t_s„MITE -aesto™ bra°te "'¦^-_{___ffi________-_^-

- a*"*""" — »"*¦. a ale-

pmsÊÊMsmmÊã __#«* «r-»- * ^ mm.Quinta parte-JOAO DOS ANZOES, NOIVO-Boireau o impagável Did é noivopediu hontem a mão da senhorita... ide ao Cinema-Pathé„nic, nV?«ante nta cômica o suprasumo do humorismo. RirrlUJH—Matinée dedicada a petisada pernambucana com

pinto.TERÇA-FEIRA — Revolução na arte cinematographica.

Roma, fita dé 500 metros dividida em 13 partes.

do natural em côr

e gosaraes dalü rir !!! rir Ml

6 fitas de successo e es-

NERO o incendiario de

Successo sem igual Êxito garantidoAO CINEMA PATHE' — Sempre novidades

Cadeira, I9OOO. Geral, S500

manteiga SALINGEIobteve o grande prêmio na Exposição na-cional do Rio de Janeiro, pela sua purezae superior qualidade.

(«Diário Official» de 4 de abril de 1909.)jfi' venda em todos os

trapiches e mercearias

í mà______

.1/1-1

_.-3:____"ul_~____©u

-sa. v=_l_ __L SS Sj_5 OChama-se a

uai™i do Recife

n. 2 á 100 o metro,n. 3 á 150 o metro.n. 5 á 250 o metro,n. 9 á 350 o metro.n. 12 á 450 o metro.

NA LOJA A MASCOTTE, Rua Nova 58

VENDE-SEA conhecida a Pastelaria Franceza»,

«ita á rua da Imperatriz n. 67.O motivo da venda é o dono ter ou-tro negocio ; a tratar com Caetano Mos-carelli, no consulado da Itália, rua doCabugá, de meio dia ás 3 horas da tarde.

Maria SeverinaASSISTENTE HOSPITALADJUNTA DO

PEDRO IL- Bua Marqnez do Herval (anüga da Con-coráian. 55.)

Sem competidora para o fa-brico de assucar; a 5$000 a bar-rica.

Idem de S. Caetano, em bar-ricas de 50 kilos, a 8í}»000.

VENDEM

Lopes & Araújo38 — LIVRAMENTO — 38

¦_»¦

0 kôffiem da rna Padre MunizNa rua Padrí Muniz n. 3, 1.» andar

frente do mer>_ado de S. José, no correrda Fabrica ___.iye.te, ha uma j>essoaque restabeí?-;. doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; figado; baço e qualqu&outra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.

Recife, 17 de iulho de 1905.

, .- s- ¦ - -—-. - ve-locipedes para menino, 1 mesa para jo-go, 1 carteira para menino, 1 candieirode pendurar, 1 cadeira com balanço.

NA SALA DE COPA E COSINHA.--üma mesa elástica com 3 taboas, 2 apa-radores torneados, 1 quartinheira de co-sinha, 1 espingarda «Mauser», 1 lote deferramenta e muitos outros objectos deuso doméstico que serão vendidos

Ao correr do rnartelloHOJE.

Domingo, 21 de novembro. AO MEIO DIA

Rua do Aragão n. 34Eduardo Fragoso, preposto do

agente Buríamaqui, autorisado pelosr. Antônio Ferreira, quefretirou-seda capital, venderá em leilão todosos moveis e objectos existentes nacasa n. 34 á rua acima.

Agente FragosoEscriptorio rna Quinze de Novembro n.

l.° andar24

attenção dos srs. consumidores que esta marca deleite é fabricado de puro creme, contendo todas as propriedades do sá-boroso e rico leite Suisso. A melhor prova de superioridade terá oconsumidor se confrontar o verdadeiro leite suisso marca « MOÇa]»com outra qualquer marca. Outra vantagem do verdadeiro leite«MOÇA» da Nestlée & Anglo Swiss Condensed Milk, Co., éque para ser usado só se necessita da metade.do que se necessita deoutra marca, para chegar-se ao mesmo resultado.IMPÔS-TANTE : — O rotulo do verdadeiro leite marca «MOÇA»

contém uma moça carregando á cabeça um balde e o rotu-lo tem a inscripção «Anglo Swiss Condensed Milk, Co.Gham Switzerland.Cada duzentos rótulos

estabelecimentos:Soares & C. (Grande Ponto) Rua Sigismündo Gonçalves.Franco Ferreira & C, largo da Republica.

Pereira Ferreira & C, Rua Quinze de Novembro n. 40.Neves Pedrosa & C., Rua da Penha n. 33.

resgatam-se por 5$000 nos seguintes

raie leio

Oal Yirgei fie Jagiaillesem igual para fabricação deass uca r, barrica a 65.OOO 11

Vendem os fabricantes, noseu único deposito no

Gaes do Apolio os. 71 e 73PERNAMBUCO

Ternos de casemirade pura lã, e or medida, em 24 horas á60$, 70» e 80 , na CASA AMERICANA.Rua Nova n. 42.

Do estabelecimento de chapéossito á rua Marquez de Olin-da n. 40.

Quarta-feira, 24. do correnteA's 11 horas

Constando:Da importante armação envernisada e

envidraçada, grande e variado sortimen-to de chapéos de palha e de feltro, parahomens e meninos e muitos outros arti-gos gue serã« vendidos para completaliquidação

Ao correr do rnartello

Quarta-feira, 24 do correnteA's 11 toas

Rua Marquez de Olinda n. 40Eduardo Fragoso, preposto do

agente Buríamaqui, legalmente au-torisado pelo proprietário do esta-belecimento acima, venderá em lei-lão a armação e todos os artigosexistentes no mesmo.

Queda dos cabellos, barba,sobrancelhas, pellada, alopecia, calvicie precoce, caspa, se-borrhéa, trycophycia, phthiriase e todas as moléstias parasi-tarias do couro cabelludo e da barba, curam-se completamente

com o_3|£p_eS|g^ H2 ""Cga na

(nome registrado)

Verdadeiro regenerador que fortifica e estimula os folliculos pilósos, faz bro-tar infallivelmente os cabellos, dando-lhes opulencia, brilho e vigor, extinguindototalmente os parasitas.D'entre os muitos attestados de pessoas conceituadas que possuímos, desta-camos o seguinte do sr. coronel ERNESTO SENNA do JORNAL DO COMMER-CIO, do Rio ' ;í

«Illm. sr. pharmaceutico Francisco Giffoni.--E' com muita satisfação que lhe commu-nico ter ficado completamente restabelecido com o seu preparado Pilogenio, de pertinaz.affecç? « parasitaria, que me privou completamente dos cabellos e da barba, depois de ter-recori • to em vão a diversos outros meios ; acerescendo que, tanto a barba como os eabel-los su .;iram pretos e fortes como antes da moléstia, o que me apraa tornar publico, cornosum ;i \ iso e um conselho aos que forem accommettidos dos mesmos males.

U seu preparado Pilogenio, como bem diz o seu nome, é um verdadeiro gerador e rege—nerador de cabellos e um precioso antiseptico contra a caspa e as. affecçoes parasitárias» èsestou certo que o uso diário delle, como loção tônica, é uma garantia segura da integrida-/de caçillar. /

Pode o amigo fazer desta o uso que lhe convier, pois, pela minha parte, não. cessarei dfjindicar o seu milagroso Pilogenio.Rio, 11—3—909.—Ernesto Senna, do Jornal do Commercio. _¦

DEPOSITO GERALDrogaria Francisco Giífoni & G.

RIO DE JANEIRO

Nesta cidade: DROGARIA SILYA BRAGA & C.Onüe se encontram todos os proUs ào piiariaceatioa FRANCISCO GIFFORL

• V

/

f

- AíV ¦

i\X '

.

¦ .

¦¦.-

:¦ _. _3

¦..¦¦'

'\^

, m

< 4••; ;;_-