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Janeiro de 2015

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EXTRACO DE CAROTES PARA ENSAIO DE ROTURA COMPRESSO

1) INTRODUO

Existem ensaios no destrutivos que nos permitem estimar a resistncia compresso de um elemento de

beto, mas em algumas situaes essa informao no suficiente. Por vezes necessrio proceder recolha de

amostras para avaliar concretamente o seu valor de rotura compresso. Essas amostras so retiradas do elemento de

beto que pretendemos estudar, em forma de carotes. Depois de devidamente preparadas, essas carotes vo ser

ensaiadas em laboratrio com o auxlio de uma prensa de ensaio, que ao destruir a carote, d-nos o seu valor mximo

de resistncia compresso.

2) OBJECTIVO

Este ensaio utilizado para obteno do valor da rotura compresso de um elemento de beto, atravs da

recolha de carotes.

3) DOCUMENTAO DE REFERNCIA

O presente procedimentos tem por base a especificao E226 do LNEC

4) EQUIPAMENTO UTILIZADO

Para este ensaio, necessitamos, in situ, de uma mquina caroteadora, composta por um motor, uma coluna e

uma coroa diamantada, um pacmetro, uma maquina de corte e rectificao de beto, e de uma torna.

5) DESCRIO DO ENSAIO

5.1) PREPARAO

Antes da execuo deste ensaio, devemos proceder deteco de elementos metlicos existentes no elemento

de beto em estudo.

Com o auxlio de um pacmetro e de um objecto que escreva no beto, como por exemplo giz, devemos

delinear um espao para extraco da carote, que fique numa zona ausente de elementos metlicos.

muito difcil encontrar homogeneidade absoluta num elemento de beto,independentemente de todos os

elementos que o constituem serem semelhantes e de iguais condies de cura. Ento, impossvel obter um valor

exacto de rotura compresso para todo um elemento de beto, principalmente de for de grandes dimenses, apenas

com uma carote.

Por outro lado, tambm no podemos extrair inumeras carotes, por questes estruturais e monetrias.

Quando se pretende avaliar a rotura compresso um elemento de beto de grandes dimenses e no podemos

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agir de forma muito intrusiva, habitual recorrermos a outras tcnicas como o ensaio escleromtrico e o ensaio ultra-

snico. Estas tcnicas, em conjunto com a extraco da carote, permitem uma correlao entre o valor obtido no local

da mesma extraco e os outros locais onde no vai ser efectuada a extraco de qualquer carote, permitindo-nos assim,

de uma forma no destrutiva, a obteno de um valor mdio de todo o elemento de beto ou dos vrios valores de

rotura compresso ao longo do elemento de beto.

5.2) EXECUO

Depois da mquina caroteadora estar devidamente instalada e ligada a um ponto de electricidade e gua

corrente, procede-se ento extraco da carote.

A carote deve ser posteriormente preparada em laboratrio, cortando e rectificando os topos irregulares, de

forma a que no fique com dimetro e altura inferiores a 100 mm. O ensaio de rotura compresso feita com o auxilio

de uma prensa de ensaio dotada de um manmetro, que nos vai dar o valor limite da resistncia do provete.

6) RELATRIO

No relatrio elaborado, devem constar os seguintes elementos:

Identificao da obra;

Data, hora e local;

Nome e assinatura do tcnico responsvel;

Identificao do tipo, idade e aspecto da superfcie do beto;

Demonstrao esquemtica das reas de extraco das carotes e identificao das zonas de extraco

no vlida.

Direo Tcnica

Direo de Produo