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Factos e números essenciais sobre a Europa e os europeus União Europeia

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Factos e números essenciaissobre a Europa e os europeus

União Europeia

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REPRESENTAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA

Representação em PortugalLargo Jean Monnet, 1-10.°P-1269-068 LisboaTel.: (351) 213 50 98 00Fax: (351) 213 50 98 01Internet: ec.europa.eu/portugalE-mail: [email protected]

CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPEIA JACQUES DELORS

Centro Cultural de BelémRua Bartolomeu DiasP-1400-026 LisboaTel.: (351) 213 65 25 00Internet: www.ciejd.ptE-mail: [email protected]

GABINETE DO PARLAMENTO EUROPEU

Gabinete em PortugalLargo Jean Monnet, 1-6.°P-1269-070 LisboaTel.: (351) 213 57 80 31/213 57 82 98Fax: (351) 213 54 00 04Internet: www.parleurop.ptE-mail: [email protected]

Outras informações sobre a União Europeia

Na InternetO sítio web Europa contém informações em todas as línguas oficiais da União Europeia: europa.eu

Visite-nosHá centenas de centros de informação sobre a UE espalhados por toda a Europa. Poderá encontrar o endereço do centro mais próximono sítio web: europedirect.europa.eu

Telefone ou escreva-nosEurope Direct é um serviço que responde a perguntas sobre a União Europeia. Poderá contactar este serviço por telefone, através donúmero gratuito 00 800 6 7 8 9 10 11 — se estiver fora da UE, através do número pago (32-2) 299 96 96 —, ou por correio electrónicovia europedirect.europa.eu

Leia sobre a EuropaBastará um clique para aceder a publicações sobre a UE no EU Bookshop: bookshop.europa.eu

Para obter informações e publicações em português sobre a União Europeia, pode contactar:

Açores

Madeira

Guadeloupe

Martinique

Réunion

Guyane

Canarias

HR

RURU

AT Áustria

PL Polónia

PT Portugal

RO Roménia

SI Eslovénia

SK Eslováquia

FI Finlândia

SE Suécia

UK Reino Unido

Países candidatosHR Croácia

MK antiga República

jugoslava da Macedónia (1)

TR Turquia

Outros paísesCN China

IN Índia

JP Japão

RU Rússia

US Estados Unidos

MK

Membros da UEUE-27 os membros actuais da União Europeia

UE-25 os membros da UE em 2004

UE-15 a UE antes das adesões de 2004

BE Bélgica

BG Bulgária

CZ República Checa

DK Dinamarca

DE Alemanha

EE Estónia

IE Irlanda

EL Grécia

ES Espanha

FR França

IT Itália

CY Chipre

LV Letónia

LT Lituânia

LU Luxemburgo

HU Hungria

MT Malta

NL Países Baixos

Abreviaturas utilizadas

No final da publicação figuram dados de catalogação e outras informações bibliográficasExistem representações ou gabinetes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu em todos os Estados-Membros da União Europeia. Noutros países do mundo existem delegações daComissão Europeia.

(1) Código provisório que não interfere em nada com a denominação definitiva do país, que será aprovada apósconclusão das negociações actualmente em curso sobre este assunto no quadro das Nações Unidas.

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Factos e números essenciaissobre a Europa e os europeus

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Índice

A União Europeia: um êxito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

A União Europeia: uma família em crescimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Dimensão e população . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Qual a superfície da UE?Quantas pessoas vivem na UE?Os europeus vivem mais tempoCrescimento demográfico

Qualidade de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Qual o nível económico dos europeus?Como vai a saúde dos europeus?Uma sociedade justa e solidária

Educação, investigação e sociedade da informação. . . . . . . . . . . . . . . . . 25Educação: investir nas pessoasO que estudam os europeusMelhor educação para melhores perspectivas de empregoTecnologias da informação: um instrumento essencialInvestigação: a chave do futuro

Os europeus e o trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Em que sectores trabalham os europeusQuantas pessoas trabalham na UE?A disparidade entre homens e mulheresOportunidades iguais para todos?

Actividade económica e comércio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Quanto produz a UE?Mais qualidade a melhores preçosUma grande potência comercialA UE e a luta contra a pobreza no mundo

Transportes, energia e ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Em movimentoGarantir o aprovisionamento energéticoProteger o ambiente

Como vivem os europeus uns com os outros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Europeus satisfeitos mas com preocupações comunsOs europeus conversam uns com os outrosOs europeus estudam juntosApoiantes ou cépticos?Colher os benefícios

Países candidatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Dimensão e populaçãoNível económico dos países candidatosO trabalho nos países candidatos

Uma vizinhança amigável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

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A União Europeia dispensa apresentações. No espaço de meio sécu-lo, trouxe estabilidade política e prosperidade económica aos seuscidadãos. Criou um mercado único sem fronteiras e uma moedaúnica, o euro. Reuniu um continente fracturado. A União Europeia éuma grande potência económica e comercial, constituindo simulta-neamente o maior doador de ajuda ao desenvolvimento dos paísesmais pobres. Os seus Estados-Membros passaram de seis a 27, fa-zendo ascender a sua população a cerca de 500 milhões de habi-tantes.

Nem todos os países europeus são, ou desejam ser, membros da UE,mas a União acolhe favoravelmente os pedidos de candidatura detodos os países europeus democráticos. Mantém relações próximas eamigáveis com todos os seus vizinhos, tanto na Europa como nas mar-gens oriental e meridional do Mediterrâneo.

Apesar da sua enorme diversidade, os países da UE estão unidos emtorno de valores como a paz, a democracia, o Estado de direito e orespeito pelos direitos humanos. Tentam fomentar estes valores naEuropa, criar e partilhar prosperidade e exercer uma influência colecti-va actuando conjuntamente na cena mundial.

Através de uma série de gráficos e diagramas, este folheto informativoapresenta dados e números essenciais sobre a União Europeia e os seusEstados-Membros, comparando-os nalguns casos com outras grandeseconomias. Os países candidatos à adesão à União estão igualmenteincluídos, embora numa secção separada.

Para simplificar, alguns números foram arredondados. As abreviatu-ras utilizadas para cada país são as indicadas no verso da capa. Adata de referência para os dados utilizados nesta publicação foi omês de Maio de 2007.

Pode aprender muito mais sobre a União Europeia, o modo como fun-ciona e a incidência que tem na sua vida através do seu portal Internet(europa.eu). Para obter dados estatísticos, pode consultar directamenteo Eurostat, o Serviço de Estatística da UE (epp.eurostat.ec.europa.eu).Aí terá acesso gratuito a milhares de informações.

A União Europeia: um êxito

3

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4

A UE nasceu na década de 1950, sob a designação de ComunidadeEconómica Europeia, com seis Estados-Membros fundadores: aAlemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os PaísesBaixos. Estes Estados criaram uma nova forma de gerir em conjuntoos seus interesses comuns, essencialmente baseada na integração eco-nómica. Em 1973, juntaram-se-lhes a Dinamarca, a Irlanda e o ReinoUnido, seguidos pela Grécia em 1981 e pela Espanha e por Portugalem 1986. A unificação da Alemanha em 1990 determinou a integra-ção dos Länder da Alemanha de Leste.

Em 1992, um novo tratado atribuiu maiores responsabilidades às ins-tituições comunitárias e introduziu novas formas de cooperação entreos governos nacionais, criando assim a União Europeia tal como aconhecemos hoje. Em 1995, a UE foi alargada à Áustria, à Finlândiae à Suécia.

Em 2004, teve lugar a adesão de Chipre, da Eslováquia, da Eslovénia,da Estónia, da Hungria, da Letónia, da Lituânia, de Malta, da Polóniae da República Checa, a que se seguiram a Bulgária e a Roménia em2007. Três outros países — a antiga República jugoslava da Macedónia,a Croácia e a Turquia — apresentaram a sua candidatura à adesão.

A Europa sempre acolheu povos e culturas diferentes. Em cadaEstado-Membro, uma parte da população é constituída por pessoasde outros países, geralmente com fortes ligações históricas ao paísde acolhimento. A UE encara esta diversidade étnica e cultural comouma riqueza e defende os valores da tolerância, do respeito e da com-preensão mútua.

A União Europeia: uma família em crescimento

2007

Estados-Membros da UE

Países candidatos

4

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Dimensão e populaçãoA União Europeia cobre uma superfície correspondentea menos de metade da dos Estados Unidos, mas tem umapopulação superior em mais de 50%. Com efeito, a popula-ção da UE é a terceira maior do mundo, a seguir à da Chinae à da Índia.

As taxas de natalidade na UE estão a decrescer e a longevida-de dos europeus a aumentar. Estas tendências terão impor-tantes consequências no futuro.

55

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6

1 000

800

600

400

200

0

357,0

130,7111,0 93,0

506,0544,0

295,1

82,591,9

304,5312,7

410,3

243,8230,0

UE-27 FR ES SE DE PL FI IT UK RO EL BG HU PT AT

4 215,1

Qual a superfície da UE?A União Europeia ocupa uma superfície de mais de quatro milhões de km2. Vista num mapa mundial, não é uma área particularmente extensa, masabrange 27 países, cuja dimensão varia grandemente, de França (com a maior superfície) a Malta (com a menor).

Área em milhares de quilómetros quadrados

O valor relativo a França não inclui os territórios ultramarinos.Fonte: Eurostat.

1 000 km2

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30,343,168,4

2,633,8

CZ IE LT LV SK EE DK NL BE SI CY LU MT

77,3 62,7 62,3 49,0 43,420,1 9,3 0,3

7

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10

8

6

4

2

0

4,2

3,3

17,1 9,6 9,6

0,4

Fontes: Eurostat e Banco Mundial.

Área em milhões de quilómetros quadradosMilhões de km2

8

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493,0 295,7 143,41 306,3 127,41 080,3100

80

60

40

20

0

Os números relativos à UE-27 dizem respeito a 1 de Janeiro de 2006. Os números relativos aos outros países dizem respeito a meados de 2005.Fontes: Banco Mundial, Eurostat e www.census.gov.

Quantas pessoas vivem na UE?A União Europeia tem 493 milhões de habitantes — a terceira maior população do mundo, após a China e aÍndia.

A percentagem de população global que habita o mundo desenvolvido está a diminuir — de 30% em 1960 para16% em 2005. Quatro em cada cinco pessoas do planeta vivem agora em países em desenvolvimento. Paraapoiar os países mais pobres, a UE promove activamente o desenvolvimento global, constituindo o maior pres-tador mundial de ajuda ao desenvolvimento.

População em milhões, 2005Milhões

9

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10,5 10,3 10,1

82,4

11,1

43,838,2

62,958,8

16,310,6

60,4

100

80

60

40

20

0

21,6

493,0

UE-27 DE FR UK IT ES PL RO NL EL PT BE CZ HU SE

9,0

Os 493 milhões de habitantes da UE não estão distribuídos uniformemente pelo continente. Algunspaíses (e regiões) registam maior densidade populacional que outros. Um grande território nãocorresponde necessariamente a uma população numerosa.

População da UE em 1 de Janeiro de 2006

Fonte: Eurostat.

Milhões

10

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AT BG DK SK FI IE LT LV SI EE CY LU MT

4,20,4

8,3 7,7 5,4 5,4 5,3 2,33,4 2,0 1,3 0,8 0,5

Fonte: Eurostat.

11

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60 65 70 75 80 85

1962

1972

1982

1992

2002

67,2

68,6

70,3

72,2

74,8

75,6

72,9

75,0

77,2

79,1

81,72004

81,1

Fonte: Eurostat.

Os europeus vivem mais tempoA esperança de vida na União Europeia está a aumentar. As pessoas nascidas em 1960 tinham uma esperançamédia de vida de cerca 67 anos (homens) e 73 anos (mulheres). Para as pessoas nascidas em 2004, os númerosaproximam-se dos 76 anos, no caso dos homens, e dos 82, no caso das mulheres.

A título de comparação, dados das Nações Unidas revelam que as pessoas nascidas entre 2000 e 2005 naSomália, um dos países mais pobres do mundo, têm uma esperança de vida de 46 anos (homens) e 49 anos(mulheres).

Esperança de vida à nascença para homens e mulheres na UE-25 (1962-2004)

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Em 1960, na UE, a maioria das mulheres tinha, pelo menos, dois filhos. Em termos estatísticos, havia mais de 2,5filhos por mulher. Em 2004, a taxa total de fertilidade baixou para cerca de 1,5 filhos por mulher. A França e aIrlanda registam as mais elevadas taxas de fertilidade, com pouco menos de dois filhos por mulher. As mais bai-xas (inferiores a 1,25) observam-se na Eslováquia, na Letónia, na Polónia e na República Checa.

Com menos jovens, a população activa da UE está a diminuir, mas tem de sustentar cada vez mais reformados,como revela o quadro que se segue. O número de pessoas com mais de 80 anos atingiu 6,3% da populaçãoem 2025.

Para aumentar a população activa, a Europa precisa de que um maior número de pessoas em idade de trabalharse empreguem e se reformem mais tarde, que haja mais mulheres a trabalhar, que as qualificações dos trabalha-dores se actualizem através de programas de aprendizagem ao longo da vida e que se promova uma imigraçãoorientada. Se nascessem mais bebés seria ainda melhor!

1964 1969 1974 1979 1984 1989 1994 1999 2004

1,6

2,02,2

3,1

3,5 3,4

4,0

5

4

3

2

1

0

1,8

2,6

Percentagem da população da UE-25 com idade igual ou superior a 80 anos (1964-2004)

Fonte: Eurostat.

%

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Crescimento demográfico total (linha azul) e migração líquida (linha vermelha) na UE-25,por 1000 habitantes (1992-2004)

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

5

4

3

2

1

0

4,0

2,4

1,8

1,3 1,4

1,0

1,5

1,2

2,1 1,5

3,0

4,04,4

5,1

4,1

2,8

2,32,1

2,01,7 1,7

2,6

4,6

2,3

3,6

4,8

Crescimento demográficoO aumento da população da Europa resulta de uma combinação de crescimento natural (ou seja, maior núme-ro de nascimentos que de mortes) e de migração líquida (ou seja, maior número de pessoas a fixar-se na UEque a sair dela).

Actualmente, a migração líquida é responsável pela maior parte do crescimento demográfico total da UE. Comefeito, sem imigração, a população da Alemanha, da Grécia e de Itália teria diminuído nos últimos anos. A imi-gração proporciona à população activa da UE os jovens de que esta tanto necessita.

Fonte: Eurostat.

14

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

800

700

600

500

400

300

200

100

0

397

226

A Europa possui uma longa tradição de hospitalidade, proporcionando refúgio às populações quefogem de guerras ou de perseguições nas áreas do mundo em conflito. O número de candidatosa asilo aumenta em tempo de guerra, como aconteceu durante os conflitos nos Balcãs no inícioda década de 1990. O número de pedidos de asilo na UE tem vindo a descer desde essa altura e osvalores registados em 2005 foram mais baixos que todos os valores registados nos 15 anos ante-riores.

Número de pedidos de asilo na UE, em milhares (1990-2005)

Os números relativos a 1990-1994 referem-se à UE-15.Fonte: Eurostat. 15

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Qualidade de vidaA qualidade de vida depende de uma série de factores, incluin-do dispor de dinheiro suficiente e gozar de boa saúde. Até queponto os europeus são prósperos e saudáveis? A resposta variaconsoante os países.

Para ter uma ideia geral do nível de vida material num deter-minado país, podemos calcular o valor total de tudo o queesse país produz num determinado ano (o seu «produto inter-no bruto» ou PIB) e, em seguida, dividir esse número pelonúmero de habitantes.

No entanto, o que se pode comprar com um determinadomontante varia de país para país. Para tornar os níveis de vidacomparáveis, precisamos de ter em conta essas diferenças depoder de compra. Podemos fazê-lo calculando o preço de um«cabaz» comparável e representativo de bens e serviços emcada país, expresso não em moedas nacionais ou em euros,mas numa moeda virtual comum a que chamamos padrão depoder de compra (PPC).

O PPC nivela as diferenças de preços entre países e, assim, acomparação do PIB por habitante em PPC permite obter umacomparação ajustada dos níveis de vida nacionais em toda aUE.

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Qual o nível económico dos europeus?Na última década, o nível de vida dos cidadãos europeus tem melhorado de formasignificativa. Expressos em PPC, a fim de permitir comparações internacionais, osníveis de vida da UE situam-se entre os mais elevados do mundo.

40 000

35 000

30 000

25 000

20 000

15 000

10 000

5 000

0

25 800

22 600

9 300

6 100

35 200

US JP UE-27 RU CN

PIB por habitante em PPC (2005)

Fontes: FMI e Eurostat.

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O nível de vida na UE é variável. O PIB por habitante (em PPC) regista o valor mais elevado no Luxemburgo e o mais baixo na Bulgária.A UE envida todos os esforços para reduzir as disparidades entre os seus membros ricos e pobres, reforçar a sua economia, torná-la maiscompetitiva e criar mais postos de trabalho para que possamos desfrutar todos de uma melhor qualidade de vida. Actualmente, o cresci-mento do PIB é mais rápido nos países mais pobres que aderiram à UE desde 2004 que nos outros Estados-Membros.

PIB por habitante em PPC na UE-27 (2005)

60 000

55 000

50 000

45 000

40 000

35 000

30 000

25 000

20 000

15 000

10 000

5 000

0

58 900

32 600

28 900 28 60027 60027 700 26 900 25 900 25 40025 800

23 600 23 000

29 500

LU IE NL AT DK BE UK SE FI DE FR IT ES UE-27 CY

22 600 20 900

Fonte: Eurostat.

18

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19 700 19 20017 300 16 800 16 800

14 700 14 000 13 400 12 200 11 700 11 4008 000 7 900

EL SI CZ PT MT HU EE SK LT PL LV RO BG

19

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Guyane (FR)

Guadeloupe Martinique Réunion

Canarias (ES)

Açores (PT)

Madeira

Os níveis de vida podem também variar consoante as regiões no interior de um mesmo país. Em algu-mas regiões da UE, como se pode ver no mapa, o PIB por habitante em PPC é inferior a 50% da médiada UE-27. Nas regiões mais prósperas, pode ser 25% mais elevado que na média da UE-27.

A UE criou os chamados fundos estruturais para ajudar a atenuar essas diferenças, melhorando o nívelde vida nas regiões mais desfavorecidas. Mais de 35% do orçamento da UE é utilizado para dinamizar aseconomias destas regiões, fortalecendo simultaneamente toda a UE.

PIB por habitante em PPC, expresso em percentagem da média da UE-27 (2004)

Fonte: Comissão Europeia.

Menos de 50%

50%-75%

75%-90%

90%-100%

100%-125%

125% ou mais

Dados não disponíveis

20

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300

250

200

150

100

50

0

286,6286,6

212,0

157,0

137,3

Cancro Cardiopatia isquémica

Como vai a saúde dos europeus?Embora vivam até mais tarde e com mais saúde, os europeus podem fazer ainda mais para se protegerem contra as duasprincipais causas de morte: as doenças cardíacas e o cancro. Um estilo de vida saudável e activo poderá contribuir paratal. Fumar, ter uma alimentação deficiente e não fazer exercício são alguns dos factores que aumentam o risco de car-diopatia isquémica, em que artérias entupidas ou danificadas não transportam para o coração o sangue suficiente.

Na UE, o número de homens que morrem destas doenças é superior ao de mulheres e a percentagem de cidadãosafectados varia fortemente consoante os países. Em 2004, foi na Hungria que se registou a mais elevada taxa demortalidade por cancro no que diz respeito quer a homens quer a mulheres e em França a mais baixa taxa de mor-talidade por cardiopatia isquémica também para ambos os sexos.

Mortes por cancro (tumores malignos) e cardiopatia isquémica na UE-25 por 100 000 habitantes (2004)

Fonte: Eurostat.

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O exercício físico faz bem à saúde. Um inquérito Eurobarómetro publicado em Novembro de 2006 revelou que 64% da população da UE praticava umaqualquer actividade física numa semana normal. À cabeça da lista estava a Finlândia, com 83% dos inquiridos a declarar que praticavam uma actividadefísica recreativa, desportiva ou de lazer. Aos finlandeses seguiam-se os neerlandeses, com 79%, e os lituanos, com 78%.

Os menos activos eram os portugueses, seguidos pelos romenos e pelos malteses.

Percentagem de inquiridos na UE-27 que não fazem exercício regularmente (2006)

5450 49

43 42 41 41 41 39 39 38 37 37

52

70

60

50

40

30

20

10

0

PT RO MT EL FR HU EE CY PL UK ES IT BE CZ

Fonte: Eurobarómetro.

%

22

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Na generalidade, há mais homens que mulheres a praticar desporto e, quanto mais jovem se é, maior é aprobabilidade de praticar uma actividade física.

O quadro mostra a percentagem de inquiridos em cada país da UE que afirmam não praticar exercíciofísico numa dada semana.

37 36 36

30 29 27 27 2724 24 22 21

17

DK BG SK LU SE LV SI IE AT DE LT NL FI

23

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Uma sociedade justa e solidáriaO modelo social europeu assume diferentes formas em diferentes países, mas todos os Estados-Membros daUE aspiram a criar sociedades justas e solidárias. As receitas fiscais contribuem para o financiamento dosregimes de segurança social (como sejam as pensões, os cuidados de saúde e os subsídios de desemprego)que se destinam a proteger os membros vulneráveis da sociedade. O montante gasto por habitante varia depaís para país.

À medida que a população envelhece, os que trabalham têm de sustentar um número cada vez maior decidadãos idosos. É para tomar esta tendência em consideração e para manter os custos da previdênciasocial sob controlo que os países da UE estão a reestruturar os seus sistemas de protecção social. O modelosocial europeu tem de ser modernizado de forma a ser preservado para as gerações futuras.

Fonte: Eurostat.

3 000

2 500

2 000

1 500

1 000

500

0

Velhice Doença/cuidados de saúde Invalidez Desemprego

2 462,2

1 682,2

479,6 387,6

Despesas em quatro tipos de prestações sociais por habitante em PPC, na UE-25 (2004)

24

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Educação, investigaçãoe sociedade da informaçãoA UE aspira a tornar-se a economia baseada no conheci-mento mais dinâmica do mundo, o que pressupõe um forteinvestimento na investigação (fonte de novos conhecimen-tos), na educação e na formação, que proporcionam aoscidadãos acesso a esses novos conhecimentos.

É particularmente importante facultar à população activaformação em tecnologias da informação e dotar as escolas,as empresas e o cidadão comum de um acesso mais fácil emais rápido à Internet.

Uma economia dinâmica requer que as pessoas se mante-nham mais tempo activas e que adquiram novos conheci-mentos durante toda a sua vida profissional. A «aprendi-zagem ao longo da vida» é a palavra de ordem. Na UE, onúmero de adultos que participam em cursos de formaçãotem vindo a aumentar, atingindo 9,6% de pessoas com ida-des compreendidas entre 25 e 64 anos em 2006.

Ao participar na corrida para o êxito económico no merca-do global, a União Europeia tem de enfrentar rivais «tradi-cionais», como o Japão e os Estados Unidos, e outros maisrecentes, como a China e a Índia.

25

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Educação: investir nas pessoasA educação constitui o factor determinante do êxito — para os indivíduos e para a UE no seu todo.Quanto é que cada país da UE consagra à educação da sua população?

Despesas totais com educação expressas em percentagem do PIB (2003)

DK: os dados não incluem o ensino pós-secundário não superior.FR: os dados não incluem os departamentos ultramarinos franceses.PT: os dados não incluem as despesas da administração local.

Fonte: Eurostat.

% PIB

26

7,47 7,366,51

6,065,48

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

8,28

6,02 5,94 5,915,615,67 5,62 5,38 5,32

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NL: os dados incluem os investimentos nos estabelecimentos privados subvencionados.LU: os dados não incluem o ensino superior.

27

5,18 5,175,07

4,84 4,74 4,71 4,55 4,38 4,24 4,063,44

4,40 4,244,29

Page 30: Factos e números essenciais - WordPress.com

Fonte: Eurostat, inquérito às forças de trabalho.

100

80

60

40

20

0

91,8 91,2 91,1 90,5 87,5 87,5 85,9 85,8 84,1 83,4 83,4 82,6 82,6 81,8

SK CZ PL SI SE LT AT IE EL HU FI FR EE BE

Prosseguir o ensino para além da escolaridade mínima obrigatória, principalmente a nível universitário, é, para muitas pessoas, indispensávela uma carreira satisfatória, sendo também essencial para proporcionar à UE uma população activa bem qualificada. Na UE dos nossos dias, agrande maioria dos jovens concluiu, pelo menos, o ensino secundário de nível superior.

Percentagem de jovens com idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos que concluíram, pelo menos,o ensino secundário de nível superior (2005)%

28

Page 31: Factos e números essenciais - WordPress.com

80,4 79,9 78,2 77,4 77,1 76,5 76,0 75,6 73,6 71,5 71,1

61,8

53,749,0

CY LV UK UE-27 DK BG RO NL IT DE LU ES MT PT

29

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114 525 255 962 329 439 101 815

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Ciências humanas Direito Ciências, matemática Engenharia, indústria

e artes e informática e construção

73 383

110 756 207 509 137 034

O que estudam os europeusAs mulheres europeias, cujas habilitações literárias eram inferiores às dos homens há uma geração, encontram-se agora aomesmo nível. Em 2004, aproximadamente 55% dos jovens que obtiveram um diploma de ensino superior na UE eram dosexo feminino.

As áreas de estudo escolhidas pelas mulheres e pelos homens europeus são diferentes: os homens escolhem mais as ciên-cias, a informática e a engenharia, enquanto as mulheres escolhem as artes, as ciências humanas e o direito.

A Europa necessita de profissionais com elevadas qualificações em todos os domínios. Precisa, em especial, de mais mulhe-res nas carreiras profissionais e de mais cientistas (de ambos os sexos) para realizar investigação em áreas fundamentais.

Diplomados do ensino superior, por sexo e área de estudo na UE-25 (2004)

Fonte: Eurostat.

1 000

30

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10

8

6

4

2

0

Nível 0–2 Nível 3–4 Nível 5–6

10,3

7,3

4,1

Melhor educação para melhores perspectivas de empregoDe modo geral, quanto mais baixo for o nível de instrução, maior será o risco de desemprego. Um diplomado doensino superior (isto é, com um curso universitário) corre menos de metade dos riscos de ficar desempregadoque alguém que nunca tenha ido além do ensino primário ou do nível inferior do ensino secundário.

Taxa de desemprego por nível de ensino, relativa a pessoas com idades compreendidas entre os 25 e os 64, na UE-27 (2006)

Fontes: Eurostat, inquérito às forças de trabalho.

Nível 0-2: nível inferior do ensino secundárioNível 3-4: nível superior do ensino secundárioNível 5-6: ensino superior

%

31

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80 79 7770 67 65 63

54 5354 52 5046

100

80

60

40

20

0

42

NL DK SE LU DE FI UK BE SI MT AT IE EE LV

Tecnologias da informação: um instrumento essencialEm toda a UE, é cada vez maior o número de empresas e de agregados familiares que possuem uma ligação à Internet e intensificaram-se as trocas comerciaisem linha, o que permite uma maior eficiência. Em 2006, mais de 90% das empresas e 49% dos agregados familiares da UE-27 tinham acesso à Internet.

No entanto, existem importantes diferenças a nível nacional. Por exemplo, 80% dos agregados familiares dos Países Baixos tinham acesso à Internet em2006, enquanto na Roménia o número correspondente era de apenas 14%. Uma das prioridades da UE consiste em garantir que todos os cidadãos dispo-nham de um acesso rápido e fiável à Internet e dos conhecimentos necessários para lidar com as tecnologias da informação. A «fractura digital» entre aspopulações dos diferentes países e regiões deve ser reduzida.

Fonte: Eurostat, inquérito sobre a utilização das TIC.

Percentagem de agregados familiares com acesso à Internet (2006)%

32

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41

FR IT ES CY PL PT LT HU CZ SK EL BG RO

40 39 37 36 35 35 32 29 2723

1714

33

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3,48

2,51 2,44 2,43

1,42

5

4

3

2

1

0

3,86

2,131,89 1,78

1,45

1,771,56

1,25 1,12

SE FI DE DK AT FR BE NL UK LU SI CZ IE ES

Investigação: a chave do futuroA investigação e o desenvolvimento (I&D), especialmente em novas tecnologias, constituem a chave para o futuro do crescimento económico e do empre-go. O objectivo da UE é aumentar o investimento nesta área por forma a alinhar a despesa em I&D pela dos Estados Unidos e do Japão. Em 2004, o Japãodespendeu o equivalente a 3,15% do seu produto interno bruto (PIB) com I&D e os Estados Unidos o equivalente a 2,59%, ao passo que a UE, em média,não foi além de 1,92%.

Não obstante, o número da UE oculta diferenças consideráveis entre os desempenhos nacionais. Dados de 2005 revelam que a Suécia e a Finlândia já gas-tam mais que o Japão, enquanto outros países da UE investem menos de 1%.

Os números referem-se a 2004 no que diz respeito à Bélgica, à Eslovénia, à Itália, a Malta, aos Países Baixos, à Roménia e ao Reino Unido.Os dados relativos à Grécia referem-se a 2003.Fonte: Eurostat.

Despesas totais com I&D expressas em percentagem do PIB (2005)%

34

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1,100,94 0,81 0,63 0,63 0,57 0,51 0,39

0,940,76

0,570,400,50

IT HU EE PT LT MT EL LV PL SK BG CY RO

35

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Os europeus e o trabalhoO emprego e a criação de mais e melhores postos detrabalho constituem prioridades fundamentais paraa UE. A União deve também ajudar a proporcionarigualdade de oportunidades a fim de que quem quei-ra trabalhar o possa fazer. O objectivo é elevar a taxade emprego das pessoas em idade activa a 70% doconjunto da população dessa mesma faixa etária até2010.

36

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Em que sectores trabalham os europeusNa década de 1950, mais de 20% da população da UE trabalhava na agricultura e cerca de40% na indústria. Desde então, o emprego na agricultura e na indústria decresceu, ao passoque o número de postos de trabalho no sector dos serviços subiu em flecha. Em 2004, maisde dois terços dos postos de trabalho da UE-25 eram no sector dos serviços. A taxa relativa àagricultura era de 5,0% e a relativa à indústria de 27,9%.

Números recentes mostram que, embora os níveis de emprego continuem a subir no sectordos serviços e a descer no da agricultura, o número de postos de trabalho na indústria semanteve relativamente estável.

Percentagem de população activa que trabalha na agricultura,na indústria e nos serviços da UE-27 (1998 e 2006)

1998 20061998 20061998 2006

6,47,8

27,5 25,0

64,768,6

100

80

60

40

20

0

Fontes: Eurostat, contas nacionais, média anual.

Serviços

Indústria

Agricultura

%

37

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100

80

60

40

20

0

77,4 74,3 73,1 71,569,6 69,3 68,6 68,1 67,9 67,2 66,6 66,3 65,3

DK NL SE UK AT CY FI IE EE PT DE SI LV CZ

70,2

Fonte: Eurostat, inquérito às forças de trabalho.

Quantas pessoas trabalham na UE?Em 2006, 64,3% das pessoas em idade de trabalhar na UE-27 tinham emprego. A taxa de emprego mais elevadaregistava-se na Dinamarca e a mais baixa na Polónia, variando igualmente entre homens e mulheres.

Taxas de emprego das pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (2006)%

38

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64,8 64,3 63,6 63,6 63,0 61,0 61,0 59,4 58,8 58,4 57,3 54,8 54,558,6

ES UE-27 LU LT FR BE EL SK RO BG IT HU MT PL

39

Page 42: Factos e números essenciais - WordPress.com

15

10

5

0

13,8 13,4

9,09,48,9 8,5 8,4

7,7 7,5 7,38,2

7,77,3 7,1

PL SK FR BG EL ES DE BE FI PT HU MT RO CZ

A luta contra o desemprego é vital para a UE. A taxa de desemprego varia consoante os países e as regiões. Em2006, os Países Baixos e a Dinamarca registavam o mais baixo nível de desemprego, verificando-se o mais altona Polónia.

Em termos gerais, 7,9% da população activa da UE-27 encontrava-se desempregada em 2006, contra 4,6% nosEstados Unidos.

Taxa de desemprego (2006)

Fonte: Eurostat.

%

40

Page 43: Factos e números essenciais - WordPress.com

SE IT LV SI EE LT UK AT LU CY IE NL DK

7,0 6,86,0 5,9 5,6 5,3

4,8 4,7 4,7 4,43,9 3,9

6,8

41

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A disparidade entre homens e mulheresEm todos os países da UE, as mulheres ganham (em média) menos que os homens. A Estónia e Chipre, onde, em 2005, as mulheres ganhavam 25% menosque os homens, registam a maior disparidade de remunerações entre homens e mulheres. Malta regista a menor disparidade (4%). Para que a UE aumentea sua população activa, são necessárias melhores remunerações e condições para atrair mais mulheres ao mercado de trabalho. Entre 1998 e 2005, a dis-paridade média de remunerações entre homens e mulheres reduziu-se de 17% para 15%.

É também necessário que tanto os homens como as mulheres trabalhem durante mais tempo. A UE envida os maiores esforços para ajudar pessoas detodas as idades a encontrar emprego e a mantê-lo. Conta-se entre esses esforços a adopção de políticas para encorajar o trabalho a tempo parcial e paraeliminar as incompatibilidades entre a vida profissional e a vida familiar.

Fonte: Eurostat.

30

25

20

15

10

5

0

25 25 2422

20 20 1918 18 18

17 16 1615

CY EE SK DE UK FI CZ NL AT DK LV SE BG LT

Disparidade de remuneração entre homens e mulheres (2005)%

42

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14 13 1312

1110 9 9 9 9

87

4

LU ES RO FR HU PL IE PT IT EL SI BE MT

43

Page 46: Factos e números essenciais - WordPress.com

39,339,3

85,985,9

33,233,2

70,070,0

52,652,6

34,834,8

15–24 25–54 55–64

100

80

60

40

20

0

Oportunidades iguais para todos?Em todas as faixas etárias, há mais homens empregados do que mulheres na UE. Em certos casos,esta situação deve-se à discriminação no local de trabalho; noutros, decorre de escolhas pessoaisou de tradições culturais.

Fontes: Eurostat, inquérito às forças de trabalho, média anual.

Taxa de emprego por faixa etária e sexo na UE-27 (2006)%

44

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Um dos principais objectivos da UE é o progresso eco-nómico. Nos últimos 50 anos, e especialmente desdea década de 1980, muito tem sido feito para derrubaras barreiras entre as economias nacionais europeias ecriar um mercado único em que a livre circulação demercadorias, pessoas, capitais e serviços seja uma rea-lidade. O comércio entre os países da UE aumentousignificativamente e, ao mesmo tempo, a UE conver-teu-se numa grande potência comercial a nível mun-dial.

45

Actividade económica e comércio

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2 000000000

1 500500500

1 000000000

500500500

00

10 957,9 10 011,9 3 663,5

1 787,31 787,3

610,6610,6

Fontes: FMI e Eurostat.

Quanto produz a UE?O produto interno bruto (PIB) da UE, ou seja, a produção de bens e serviços, está a aumentar de formaconstante. Desde a adesão de novos Estados-Membros em 2004, o PIB da UE é agora superior ao dosEstados Unidos.

PIB em milhares de milhões de euros (2005)Milharesde milhõesde euros

46

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Em todos os países da UE, mais de 60% do PIB é gerado pelo sector dos serviços (em que se incluem,por exemplo, a banca, o turismo, os transportes e os seguros). A indústria e a agricultura, não obstantecontinuarem a ser importantes, têm registado um declínio nos últimos anos.

Apesar de continuar a subir, o PIB da União tem crescido mais lentamente que o dos Estados Unidosnos últimos anos, embora mais rapidamente que o do Japão.

Crescimento do PIB (variação da percentagem em relação ao ano anterior)

Fonte: Eurostat.

47

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

2,7

4,5

1,6 2,2

3,3

3,0

5

4

3

2

1

0

-1

-2

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Mais qualidade a melhores preçosO mercado único é uma das maiores realizações da UE. Acabou com as fronteiras económicas na Europa e aumentou a concorrência, o que determinouuma melhor qualidade e uma baixa dos preços dos bens e dos serviços. Algumas das mais sensíveis reduções de preços verificaram-se em sectores como odas viagens aéreas e o das comunicações. Considere-se, por exemplo, o caso de uma chamada telefónica de 10 minutos para os Estados Unidos. Nos PaísesBaixos, os preços diminuíram 90% entre 1997 e 2005. Já quem telefonasse da Letónia teria menos sorte.

15

10

5

0

BE BG CZ DK DE EE IE EL ES FR IT CY LV LT

7,50

1,98 1,97

6,72

3,092,38

7,41

1,23

10,26

2,56

4,61

1,91

6,93

2,93

6,17

1,55

6,78

2,27

7,26

2,12

3,82

0,66

5,94 5,95

11,96

4,07

Custo em euros de uma chamada telefónica de 10 minutos para os Estados Unidos:tarifas normais durante a semana, incluindo taxas e impostos (1997 e 2005)

Relativamente aos países que aderiram à UE desde 2004, os números da coluna da esquerda referem-se a 2000 ou 2001.Fonte: Eurostat, Teligen.

48

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LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK

7,37

1,37

3,36

12,70

4,87

1,78

8,48

0,85

9,21

1,86

10,85

3,83

8,25

3,11 2,98

1,40

8,76

2,97

8,31

4,90 4,86

1,06

3,50

2,08

49

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100

80

60

40

20

0

89,485,4 84,2

79,8 79,277,9 77,2

76,476,4 76,3 71,8 71,769,370,5

LU SK CZ PT NL EE PL BE LV HU ES CY DK AT

Uma grande potência comercialEmbora a UE represente apenas 7% da população mundial, o seu comércio com o resto do mundo correspondea cerca de um quinto do volume global de exportações e importações.

Exportações para outros Estados-Membros da UE, expressas em percentagemdas exportações totais de cada país (2005)

Fonte: Eurostat.

%

50

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O comércio entre países da UE equivale a dois terços do comércio total da UE, embora os níveisvariem entre Estados-Membros. O mercado único facilitou de forma significativa as trocas comer-ciais entre estes países, uma vez que as mercadorias, os serviços, os capitais e as pessoas podemagora atravessar livremente as fronteiras nacionais.

O quadro que se segue mostra o volume de exportações entre países da UE em 2005, em termosde percentagem das respectivas exportações totais. O Luxemburgo vem à cabeça, seguido pelaEslováquia e pela República Checa.

66,7

UE-25 SI LT IE DE FR IT SE UK FI EL MT

66,4 65,3 63,4 63,4 62,658,6 58,4 56,9 56,0 52,9 51,6

51

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1 400

1 200

1 000

800

600

400

200

0

– 200

– 400

– 600

– 800

599,5

1 071,9

443,0

709,1

470,7

1 183,8

399,6

1 363,3

128,8

– 111,9

43,4

– 654,2

A UE é o principal exportador do mundo e o segundo maior importador. Os Estados Unidos constituem o seu maisimportante parceiro comercial, seguido pela China. Em 2005, a parte da UE nas exportações mundiais correspondiaa 18,1% e a das importações a 18,9%.

A União é também um importante parceiro comercial dos países menos desenvolvidos, cuja maioria das exportaçõesentra na UE sem pagar direitos ou com taxas de tributação reduzidas. Este acesso preferencial ao mercado da UEpretende dinamizar o crescimento económico dos países mais pobres do mundo.

Comércio internacional de bens, em milhares de milhões de euros (2005)

Fontes: Eurostat e FMI.

Importações Exportações Balança comercial

52

Milharesde milhõesde euros

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Outros

52,4

25,6

12,9 9,1

80

60

40

20

0

Ajuda oficial ao desenvolvimento em percentagem da ajuda total concedida pelos principaispaíses da OCDE (2005)

A UE e a luta contra a pobreza no mundoA pobreza continua a ser um problema de nível mundial, apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas. Maisde mil milhões de pessoas no mundo, um terço das quais na África Subsariana, vivem com menos de um dólar por dia.

Como grande potência económica, a UE desempenha o seu papel através do comércio e da ajuda à luta contraa pobreza, bem como da promoção do desenvolvimento global. Procura utilizar a sua influência no âmbito daOrganização Mundial do Comércio para garantir regras justas no comércio mundial e para fazer com que a glo-balização beneficie todas as nações, incluindo as mais pobres. É o maior doador, a nível mundial, de assistênciaoficial ao desenvolvimento.

O valor relativo à UE-15 inclui a ajuda gerida pelas instituições da UE.Fonte: OCDE.

%

53

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Transportes, energiae ambienteOs transportes e a energia são vitais para a economiaeuropeia. Os europeus e os produtos que consomemem quantidade e variedade cada vez maiores sãotransportados pelo continente das mais variadas for-mas, mas sobretudo por estrada.

À medida que a economia cresce, aumenta a procurano sector dos transportes e da energia. No entanto,este crescimento significa um congestionamento eum consumo de combustível cada vez maiores que,por sua vez, causam mais poluição. São problemas àescala europeia que requerem da UE soluções igual-mente à escala europeia.

O desenvolvimento sustentável constitui uma dasprincipais prioridades da UE, o que faz com que asquestões ambientais sejam tomadas em consideraçãona elaboração de todas as suas políticas.

54

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% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2000

2010

2030

2000

2010

2030

2000

2010

2030

2000

2010

2030

77,8

76,6

74,7

8,9

8,7

7,3

7,3

7,8

7,7

5,4

6,3

9,7

Em movimentoOs caminhos-de-ferro e as vias navegáveis interiores (como sejam rios e canais), outrora tão importantes para otransporte de mercadorias e passageiros por toda a Europa, transportam agora apenas uma pequena percentagemdo total. Actualmente, três quartos das mercadorias da União Europeia são transportados por estrada — e o mesmoacontece com mais de três quartos das pessoas que se deslocam na UE.Prevê-se que o transporte rodoviário continue a ser, de longe, o meio de transporte de passageiros mais utilizado eque os transportes aéreos continuem a registar uma significativa expansão.Para diminuir o congestionamento nas estradas e melhorar o ambiente, a UE promove a utilização dos transportespúblicos e encoraja as empresas de transportes a deslocar a carga por comboio, batelão e barco.Para resolver o problema do congestionamento nos aeroportos, a UE está a desenvolver um sistema unificado a nível europeu de gestão do tráfego aéreo (o «céuúnico europeu»).

Utilização de quatro meios de transporte de passageiros na UE-25, em percentagem do transporte total de passageiros,calculada em passageiros-quilómetro (2000, 2010 e 2030)

Fonte: Comissão Europeia.

Transportes públicosrodoviários

Veículos privados

Caminho-de-ferro

Avião

55

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UE-27 BE BG CZ DK* DE EE IE EL ES FR IT CY** LVLVL

100100

5050

00

–– 5050

52,352,3

78,3

47,1

27,427,4

– 51,6

61,661,6

25,825,8

68,568,5

81,281,2

51,651,6

89,584,584,5

100,7

56,056,0

Garantir o aprovisionamento energéticoOs países da UE dependem das importações para mais de metade da energia que consomem. No entanto, o grau de dependência das importações diferegrandemente: Chipre, Luxemburgo e Malta são quase totalmente dependentes das importações, ao passo que a Dinamarca é, de facto, um exportadorlíquido de energia e a Polónia e o Reino Unido apresentam níveis de dependência relativamente baixos.

* A percentagem negativa indica que a Dinamarca era um exportador líquido de energia.** Chipre importou mais energia que a que consumiu durante o ano. O excedente foi armazenado.Fonte: Eurostat.

Dependência líquida de importações de energia em % do consumo total da UE-27 (2005)

%

56

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O nível global de dependência da UE em relação às importações de energia era de 52,3% em 2005e deverá aumentar à medida que os seus recursos próprios se forem esgotando. Actualmente, a UEobtém cerca de 50% do gás que consome a partir apenas de três fontes: a Rússia, a Noruega e aArgélia.

Para controlar esta dependência crescente das importações, a UE esforça-se por aumentar a efici-ência energética, desenvolver recursos renováveis e diversificar o seu leque de fornecedores exter-nos.

LTLTL LU HU MT NL ATATA PL PT RO SI SK FI SE UK

58,4

98,098,0

62,962,9

100,0

37,8

71,871,8

18,0

88,288,2

52,252,2

64,664,6

54,754,7

37,237,2

13,913,9

27,427,4

57

Page 60: Factos e números essenciais - WordPress.com

57,954,3

48,4

35,8

28,2 26,924,2

16,5 16,0 15,0 14,111,8 11,3

14,0

AT SE LV RO DK FI SI SK PT ES IT UE-27 BG FR

70

60

50

40

30

20

10

0

Fonte: Eurostat.

Utilizar a energia de forma mais eficiente e recorrer a recursos renováveis pouco poluentes vem também no sentido da estratégia da UE paralutar contra o aquecimento global decorrente da combustão dos combustíveis fósseis, especialmente do carvão e do petróleo. A utilização decombustíveis fósseis para produção de energia provoca emissões de dióxido de carbono na atmosfera, que contribuem para o aquecimentoglobal. A UE fixou para 2010 um objectivo de produzir 21% da sua electricidade a partir de fontes renováveis como a biomassa, a eólica, asolar, a hidráulica e a geotérmica.

Percentagem de electricidade produzida a partir de fontes de energia renováveis na UE-27 (2005)%

58

Page 61: Factos e números essenciais - WordPress.com

10,5 10,07,5

4,5 4,3 3,9 3,2 2,9 2,8 1,10,0 0,0

4,7

DE EL NL IE HU CZ UK LT LU PL BE EE CY MT

6,8

59

Page 62: Factos e números essenciais - WordPress.com

UE-27 IE CY DK LU AT NL MT DE ES UK FR IT SE

518

740 739 737705*

630* 624611 601* 597* 584*

543 542*

482

800

600

400

200

0

Proteger o ambienteTornando-se cada vez mais prósperos, os europeus têm a responsabilidade de produzir menos resíduos e de os gerir com maior eficiência. Presentemente,cada cidadão da UE-27 produz em média pouco mais de meia tonelada de resíduos urbanos por ano. Esses resíduos têm de ser reciclados ou eliminados ematerros ou por incineração.

* Números estimados ou provisórios.Fonte: Eurostat.

Quantidade anual de resíduos urbanos em kg por pessoa na UE-27 (2005)(kg/pessoa)

60

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Na maior parte dos países da UE, a quantidade de resíduos urbanos provenientes de agregadosfamiliares, escritórios e instituições públicas estabilizou-se nos últimos anos ou está a diminuir,embora noutros esteja ainda a aumentar. A Irlanda tem o nível mais elevado de resíduos per capitae a Polónia o mais baixo.

FI BE BG HU PT EL EE SI RO LT LV SK CZ PL

468 464* 463 459 446 438 436* 423382* 378

310289 289

245

61

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Uma das principais causas do aquecimento global são os chamados «gases com efeito de estufa», lançados na atmosfera por centrais de energia, fábricas,explorações agrícolas, transportes e agregados familiares. Estes gases incluem o dióxido de carbono, principalmente decorrente da utilização de combustí-veis fósseis (carvão, petróleo e gás), e o metano.

Nos termos do Protocolo Internacional de Quioto, a UE-15 comprometeu se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 8% (em relaçãoaos níveis de 1990, que funciona como ano de referência) até 2008-2012. Para alcançar este objectivo, os Estados-Membros da UE-15 concluíram umacordo de repartição de encargos, nos termos do qual os países economicamente menos desenvolvidos ainda continuam a poder aumentar as emissões,enquanto os outros devem reduzi-las. Os objectivos nacionais individuais estão indicados no quadro que se segue.

Emissões de gases com efeito de estufa em 2004, como percentagem dos níveis do ano de referência

Alguns países da UE escolheram um ano de referência diferente de 1990; as respectivas reduções estão calculadas em conformidade.Fontes: Agência Europeia do Ambiente, Centro Temático Europeu sobre o Ar e as Alterações Climáticas.

150

100

50

0

92,5 92,0

79,0 79,0

125,0

100,0115,0 113,0

93,592,7 92,099,1 100,7

74,9

98,2

82,592,0

50,0

92,0

51,0

123,9

147,9

99,2

122,7

112,1

UE-25 UE-15 BE BG CZ DK DE EE EL ES FR IE IT

,

%

62

Page 65: Factos e números essenciais - WordPress.com

Dez dos países que aderiram à UE desde 2004 têm os seus próprios objectivos individuais de redu-ção das emissões. Chipre e Malta não têm qualquer objectivo.

Ao abrigo do Protocolo de Quioto, o Japão comprometeu-se a uma redução de 6%. Os EstadosUnidos não ratificaram o Protocolo de Quioto.

92,0 92,0

72,0

94,0 94,087,0

94,0

127,0

92,0 92,092,0100,0

41,5 39,9

100,3

68,0

145,9148,2

101,6

115,7

68,4

141,0

99,2

59,069,7

114,5

96,4104,0

85,9 87,5

CY LV LT LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK

2004

2008-2012

63

Page 66: Factos e números essenciais - WordPress.com

Os cidadãos europeus conhecem-se cada vez melhore estão a desenvolver um sentimento de pertençaenquanto europeus, embora nem todos manifestemidêntico entusiasmo em relação à UE. Muitos passamférias noutro país europeu e são cada vez mais osque saem dos seus países para estudar ou trabalharno estrangeiro, graças à liberdade de circulação queexiste na UE. Uma elevada percentagem de alunos deescolas europeias aprende, pelo menos, uma línguaeuropeia além da sua língua materna.

64

Como vivem os europeus uns com os outros

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Percentagem dos cidadãos da UE-25 que estão muito satisfeitos, bastante satisfeitos,não muito satisfeitos ou nada satisfeitos com a sua vida (2006)

Europeus satisfeitos mas com preocupações comunsNum inquérito Eurobarómetro realizado na Primavera de 2006, oito em cada dez cidadãos da UEafirmaram estar satisfeitos ou bastante satisfeitos com a sua vida e a maior parte era optimistaquanto ao futuro. A percentagem dos «muito satisfeitos» atingiu 21%, comparativamente com os23% do inquérito do Outono de 2005.

O número de pessoas que afirmam não estar nada satisfeitas tem-se mantido, durante a últimadécada, relativamente baixo, ou seja, em torno dos 4%.

60

21

15

4

Muito satisfeitos Não muito satisfeitos Nada satisfeitosBastante satisfeitos

60

40

20

0

Fonte: Eurobarómetro.

%

65

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Embora, na generalidade, estejam satisfeitos com as suas vidas, os europeus têm preocupaçõese inquietações. O desemprego continua a ser a principal preocupação de muitas pessoas naUE. Num inquérito de 2006, apenas 10% dos participantes consideravam o terrorismo uma dasduas principais preocupações do respectivo país.

Embora os resultados variem, reflectindo a diversidade das culturas e das opiniões na UE, oinquérito revela que os cidadãos da UE partilham muitas preocupações comuns.

Percentagem de cidadãos da UE-25 que consideram cada um destes problemas como um dos dois mais importantesque o seu país enfrenta na Primavera de 2006

49

24 23

18

14 13 10 10

77

50

40

30

20

10

0Desemprego

Criminalidade

Situação económica

Sistema de saúde

Imigração

Aumentodos preços/inflação

Terrorismo

PensõesFiscalidade

Sistema educativo

Fonte: Eurobarómetro.

%

66

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Os europeus conversam uns com os outrosFalar uma língua estrangeira é útil por muitas razões (estudos no estrangeiro, viagens, contactos profissionaise amizades internacionais) e abre as portas a todos os tipos de oportunidades laborais. Daí que a UE incentivetodos os cidadãos a aprenderem pelo menos duas línguas estrangeiras para além da sua língua materna.

Uma clara maioria de europeus (56%) afirma poder manter uma conversa numa língua estrangeira. Entre esseseuropeus, alguns falam duas ou mesmo três línguas estrangeiras. Não obstante, 44% dos europeus não sabenenhuma língua para além da sua língua materna.

Percentagem de pessoas que podem manter uma conversa numa língua diferente da sua língua materna (2005)

56

28

11

44

60

50

40

30

20

10

0

Pelo menos uma língua

Pelo menos duas línguas

Pelo menos três línguas

Nenhuma língua

Fonte: Eurobarómetro.

%

67

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As línguas mais correntemente utilizadas como línguas estrangeiras são o inglês, o francês e o alemão. O russoé muito frequentemente falado nos países da Europa Central e Oriental que aderiram à UE desde 2004.

Percentagem de alunos do nível superior do ensino secundário que estudam inglês,francês ou alemão como língua estrangeira (2005)

Fontes: Unesco, OCDE e Eurostat.

94,4

47,8

28,4

98,1

22,4

72,2

96,4

21,9

30,0

69,3

83,1

15,4

40,3

93,8 92,6

44,1

61,7

19,1

94,5

8,6

2,4

95,399,4

26,8

85,1

18,1

6,5

89,1

34,5

3,4

93,7

3,6

38,8

100

80

60

40

20

0

BE BG CZ DK DE EE IE EL ES FR IT CY LV

: : :6,1

28,0

1,3

%

68

Page 71: Factos e números essenciais - WordPress.com

LT LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK

: :

80,2

5,9

28,4

73,0

6,0

51,4

65,6

6,6

69,5

86,2

1,7

96,7 96,7 96,7100 96,9

12,1

49,9

72,5

19,1

2,5

98,8 97,3

75,2

99,7

19,3

37,9

100

24,2

34,5

6,12,5

14,4

54,1

10,9

78,2

94,2

84,2

11,9

96,3

Inglês

Francês

Alemão

69

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Os europeus estudam juntosCada vez mais jovens frequentam cursos em países europeus estrangeiros. O programa Erasmus é um importante programa financiado pela UE,que permite a estudantes e professores de nível universitário passar um ano noutro país da UE. Desde o seu início, em 1987, mais de um milhãode estudantes participaram nele. O sistema passou agora a ter um âmbito mundial com o lançamento, em 2004, do Erasmus Mundus.

Estudantes de um país da UE a estudar noutro, por país de acolhimento (em milhares) na UE-27 (2004)

26,1

7,3

0,6

12,0 10,9

46,4

4,8

16,6

0,5 0,7

6,2

8,9

UE-27 BE BG CZ DK DE EE IE EL ES FR IT CY LV

50

40

30

20

10

0

446,4 125,4

Fonte: Eurostat.

70

Page 73: Factos e números essenciais - WordPress.com

Fora do programa Erasmus, são perto de 500 mil os estudantes que, em determinada altura, se encontram aestudar noutro país da UE. Os números constam do quadro que se segue.

0,3

8,2

0,1

12,3

25,7

2,2 2,71,9 0,7 0,8

2,9

18,7

103,6

LT LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK

:

71

Page 74: Factos e números essenciais - WordPress.com

Apoiantes ou cépticos?A maioria dos cidadãos de todos os Estados-Membros pensa que a adesão à UE é positiva para o respectivo país. O nível de apoio varia de país para país esofre oscilações ao longo do tempo. Um inquérito Eurobarómetro de 2006 revelou que os mais sólidos apoiantes continuam a ser alguns dos mais antigosEstados-Membros (a Irlanda e os países do Benelux), ainda que os índices de apoio nos países que aderiram à UE em 2004 tenham crescido desde então,com excepção do da Hungria.

69

10 9

51

10

55

61

14 14

5856

8

78

7

57

12

62

9

50

19

52

14

47

13 11

100

80

60

40

20

0

43

BE BG CZ DK DE EE IE EL ES FR IT CY LV

Apoio à integração na UE, em percentagem de inquiridos, na UE-27 (Outono de 2006)

Não estão incluídas as respostas «Não sei» nem as respostas pouco claras.Fonte: Eurobarómetro.

%

72

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A Hungria junta-se aos países com o mais baixo nível de apoio público à UE como a Finlândia, a Áustria e, como nível mais baixo, o Reino Unido, onde se observa a mais pequena diferença numérica entre os que pensamque a UE é positiva para o seu país e os que acham que é negativa.

LT LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK

62

10 9

39

19

74

45

15 12

72

36

23

62

6

50

18

62

7

5761

39

49

2326

6 6

3134

Positiva

Negativa

73

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Colher os benefíciosSegundo a mesma sondagem, uma maioria de cidadãos da UE (54%) considera que o seu país beneficiou efec-tivamente com a sua adesão à União. Os mais fortemente convictos, neste caso, situam-se na Irlanda (87%), emseguida na recentemente entrada Lituânia (77%) e depois na Dinamarca e na Grécia (ambas com 74%). Os maiscépticos encontram-se na Hungria, na Suécia e no Reino Unido, onde só 39% a 40% dos inquiridos achavamque o respectivo país tinha beneficiado com a entrada para a UE.

O quadro que se segue mostra que, no final de 2006, havia mais 20% de respostas positivas que negativas,enquanto 10 anos antes a diferença era de 6%.

Percentagem de cidadãos europeus que acreditam que o seu país beneficiou ou não com o facto de pertencer à UE,do Outono de 1996 ao Outono de 2006

1996 1998 2000 2002 2004 2006

42

36

4947

3231

50

28

53

34

54

34

60

50

40

30

20

10

0

Fonte: Eurobarómetro.

Beneficiou

Não beneficiou

%

74

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Países candidatosQuando um país se candidata à adesão à União Europeiae a sua candidatura é oficialmente aceite, torna-se um«país candidato». Actualmente, há três países candidatos:a antiga República jugoslava da Macedónia, a Croácia ea Turquia.

Antes de um país candidato poder aderir à UE, deverá terum sistema estável de governo democrático, instituiçõesque assegurem o Estado de direito e respeito pelos direi-tos humanos. Deve possuir igualmente uma economia demercado em funcionamento e uma administração capazde aplicar a legislação e as políticas da UE. As condiçõesespecíficas de adesão para cada país candidato são esta-belecidas em negociações com a Comissão Europeia.

As referidas negociações levam, em geral, vários anos aconcluir-se.

75

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1000

800

600

400

200

0

769,6

56,625,7

TR HR MK

Dimensão e populaçãoA dimensão dos países candidatos varia, sendo a Turquia de longe o maior. A sua população é superior àde qualquer um dos actuais Estados-Membros, com excepção da Alemanha. Juntos, os três países candidatosfariam crescer em 16% a população total da UE.

Área, em milhares de quilómetros quadrados População em 1 de Janeiro de 2006, em milhões

Fonte: Comissão Europeia.

72,5

2,04,4

100

80

60

40

20

0

TR HR MK

Fonte: Eurostat.

1 000 km2 Milhões

76

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HR TR MK

50,0

28,8 27,0

100

80

60

40

20

0

Nível económico dos países candidatosQuando se comparam os seus PIB por habitante expressos em PPC, os países candidatos são consideravelmentemenos prósperos que a média da UE. Ainda assim, a Croácia tem um PIB per capita mais elevado que os daBulgária e da Roménia, que aderiram à UE em 2007.

Fonte: Eurostat.

PIB em PPC por habitante, expresso em percentagem da média da UE-27 (2005)%

77

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HR MK TR

15,9

30,1

54,1

10,1

35,6

54,2

34,0

23,0

43,0

60

50

40

30

20

10

0

O trabalho nos países candidatosAs reformas económicas realizadas nos países candidatos nos últimos anos introduziram grandes mudanças epermitiram criar novos postos de trabalho. No entanto, as taxas de emprego das pessoas em idade de trabalharnos países candidatos são inferiores à média da UE.

Nos países candidatos, tal como na UE, os serviços (incluindo o turismo) constituem um importante elementoda economia. Tal como nos países que aderiram à UE desde 2004, a proporção de população dos países candi-datos que trabalha na agricultura é superior à da UE-15.

Taxas de emprego das pessoascom idades compreendidas entre

os 15 e os 64 anos (2005)Emprego por sector (2004)

Agricultura esilvicultura

Indústria

Serviços

UE-27 HR TR MK

63,4

55,0

46,0

33,8

100

80

60

40

20

0

Fontes: Para a UE-27 e a Croácia, Eurostat, inquérito às forçasde trabalho, média anual. Para a antiga República jugoslava daMacedónia e a Turquia, dados nacionais.

Fonte: Comissão Europeia.

%

%

78

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Uma vizinhança amigávelOs recentes alargamentos da União Europeia uniram um continente outroradividido e criaram um espaço mais vasto de estabilidade e prosperidade naEuropa. Embora a sua adesão seja ainda muito recente, os cidadãos dos paísesque integraram a União desde 2004 já beneficiaram com esse facto em termosde crescimento económico, mobilidade pessoal e modernização de infra-estru-turas anteriormente negligenciadas.

A UE procura viver em harmonia com os seus vizinhos e apoiar os seus esforçosno sentido da democracia, da estabilidade e da prosperidade. A UE não preten-de que as suas fronteiras externas se tornem uma nova linha de demarcaçãona Europa, a separar a Europa dos seus vizinhos: Rússia, Bielorrússia, Ucrânia,Moldávia, regiões do Cáucaso e dos Balcãs, a leste, e países da bacia oriental doMediterrâneo e do Norte de África, a sul.

O objectivo é estreitar relações com cada um destes países, com base numacooperação comercial, económica e política, no estabelecimento de esforçosconjuntos em matéria de I&D, protecção do ambiente, ciência e cultura, bemcomo de assistência técnica. Como primeiro passo para uma possível futuraintegração dos países dos Balcãs, a UE celebrou com estes países acordos espe-ciais de associação. Os primeiros acordos deste tipo foram celebrados com aCroácia e a antiga República jugoslava da Macedónia, que adquiriram entre-tanto o estatuto formal de países candidatos à adesão à UE.

79

Page 82: Factos e números essenciais - WordPress.com

Comissão Europeia

Factos e números essenciais sobre a Europa e os europeus

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

2007 — 79 p. — 22,4 x 16,2 cm

ISBN 92-79-03620-3

N.o de catálogo: NA-76-06-481-PT-C

Pode encontrar esta brochura em linha, juntamente com outras informações claras e sucintas sobre a UE, em ec.europa.eu/publications

Comissão EuropeiaDirecção-Geral da ComunicaçãoPublicaçõesB 1049 Bruxelles

Texto original concluído em Maio de 2007

Ilustrações: Zack

© Comunidades Europeias, 2007Reprodução autorizada

Printed in Luxembourg

IMPRESSO EM PAPEL BRANQUEADO SEM CLORO

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REPRESENTAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA

Representação em PortugalLargo Jean Monnet, 1-10.°P-1269-068 LisboaTel.: (351) 213 50 98 00Fax: (351) 213 50 98 01Internet: ec.europa.eu/portugalE-mail: [email protected]

CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPEIA JACQUES DELORS

Centro Cultural de BelémRua Bartolomeu DiasP-1400-026 LisboaTel.: (351) 213 65 25 00Internet: www.ciejd.ptE-mail: [email protected]

GABINETE DO PARLAMENTO EUROPEU

Gabinete em PortugalLargo Jean Monnet, 1-6.°P-1269-070 LisboaTel.: (351) 213 57 80 31/213 57 82 98Fax: (351) 213 54 00 04Internet: www.parleurop.ptE-mail: [email protected]

Outras informações sobre a União Europeia

Na InternetO sítio web Europa contém informações em todas as línguas oficiais da União Europeia: europa.eu

Visite-nosHá centenas de centros de informação sobre a UE espalhados por toda a Europa. Poderá encontrar o endereço do centro mais próximono sítio web: europedirect.europa.eu

Telefone ou escreva-nosEurope Direct é um serviço que responde a perguntas sobre a União Europeia. Poderá contactar este serviço por telefone, através donúmero gratuito 00 800 6 7 8 9 10 11 — se estiver fora da UE, através do número pago (32-2) 299 96 96 —, ou por correio electrónicovia europedirect.europa.eu

Leia sobre a EuropaBastará um clique para aceder a publicações sobre a UE no EU Bookshop: bookshop.europa.eu

Para obter informações e publicações em português sobre a União Europeia, pode contactar:

Açores

Madeira

Guadeloupe

Martinique

Réunion

Guyane

Canarias

HR

RURU

AT Áustria

PL Polónia

PT Portugal

RO Roménia

SI Eslovénia

SK Eslováquia

FI Finlândia

SE Suécia

UK Reino Unido

Países candidatosHR Croácia

MK antiga República

jugoslava da Macedónia (1)

TR Turquia

Outros paísesCN China

IN Índia

JP Japão

RU Rússia

US Estados Unidos

MK

Membros da UEUE-27 os membros actuais da União Europeia

UE-25 os membros da UE em 2004

UE-15 a UE antes das adesões de 2004

BE Bélgica

BG Bulgária

CZ República Checa

DK Dinamarca

DE Alemanha

EE Estónia

IE Irlanda

EL Grécia

ES Espanha

FR França

IT Itália

CY Chipre

LV Letónia

LT Lituânia

LU Luxemburgo

HU Hungria

MT Malta

NL Países Baixos

Abreviaturas utilizadas

No final da publicação figuram dados de catalogação e outras informações bibliográficasExistem representações ou gabinetes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu em todos os Estados-Membros da União Europeia. Noutros países do mundo existem delegações daComissão Europeia.

(1) Código provisório que não interfere em nada com a denominação definitiva do país, que será aprovada apósconclusão das negociações actualmente em curso sobre este assunto no quadro das Nações Unidas.

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Factos e números Eessenciaissobre a Europa e os europeus

União Europeia

PT

NA

-76-06-481-PT-C

Factos e números essenciaissobre a Europa e os europeus

Com 27 Estados-Membros e uma população de perto de 500milhões de habitantes, a União Europeia abrange grande parteda Europa. Desde a sua criação, tem providenciado no sentidode trazer prosperidade e estabilidade aos seus cidadãos. As suaspolíticas e as suas acções afectam-nos a todos directa e indirec-tamente.

A União Europeia propõe-se constituir uma sociedade justa esolidária, empenhada na promoção da prosperidade económica ena criação de emprego, tornando as empresas mais competitivase dotando os trabalhadores de novas competências.

Em cooperação com os seus vizinhos e com outros países, a UEprocura que os valores da prosperidade, do progresso democrá-tico, do Estado de direito e dos direitos humanos se propaguempara além das suas fronteiras. A União Europeia é a maior potên-cia comercial, constituindo simultaneamente uma importan-te doadora de assistência técnica e financeira aos países maispobres.

Utilizando mapas, gráficos e ilustrações atractivos, esta publica-ção expõe factos e números essenciais sobre a União Europeia eos seus Estados-Membros.

ISBN 92-79-03620-3

9 789279 036200