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FACULDADE DE MATO GROSSO 2019 - 2023

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FACULDADE DE MATO GROSSO

2019 - 2023

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SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA .............................................................................. 5

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA .................................................................................. 5 2.1 Dirigentes da Mantida ........................................................................................................................ 5 2.2 Histórico .............................................................................................................................................. 5

2.2.1 Caracterização e Localização Geográfica ................................................................................. 5 2.3 Missão ................................................................................................................................................. 8 2.4 Visão .................................................................................................................................................... 8 2.5 Área de Atuação .................................................................................................................................. 8 2.6 Objetivos Estratégicos......................................................................................................................... 9 2.7 Metas Globais Institucionais ............................................................................................................... 9

4 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................................................. 10 4.1 Filosofia Institucional ........................................................................................................................ 11

4.1.1 Objetivos ................................................................................................................................. 13 4.1.2 Princípios Gerais ..................................................................................................................... 14 4.1.3 Princípio Ser Educador ............................................................................................................ 15

4.2 Finalidades e Objetivos da Instituição .............................................................................................. 15 4.2.1 Finalidades .............................................................................................................................. 16 4.2.2 Objetivos ................................................................................................................................. 16 4.2.3 Responsabilidade Social ........................................................................................................... 17

5 DIRETRIZES E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ................................................................................ 20 5.1 Diretrizes e Políticas de Ensino ......................................................................................................... 21 5.2 Diretrizes e Políticas de Extensão ..................................................................................................... 21 5.3 Diretrizes e Políticas da pesquisa na modalidade de iniciação científica ......................................... 22

6 SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO NA FACULDADE DE MATO GROSSO ............................................................................................................................................... 23

6.1 Marco Referencial ............................................................................................................................. 23 6.2 Elementos Constitutivos do Projeto Pedagógico dos Cursos – PPCs ................................................ 23

7 DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS ACADÊMICOS ............................................................................. 25 7.1 Conceito de Conhecimento .............................................................................................................. 26 7.2 Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) ................................................................... 29 7.3 Disciplinas Institucionais ..................................................................................................................... 30 7.4 Conceito de Competência .................................................................................................................. 31 7.5 Perfil Profissional Almejado .............................................................................................................. 34 7.6 Campo de Atuação de Cada Curso .................................................................................................... 35 7.7 Competências ................................................................................................................................... 35 7.8 Habilidades........................................................................................................................................ 35 7.9 Disciplinas ......................................................................................................................................... 37 7.10 Aulas Estruturadas ............................................................................................................................ 38

8 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .............................................................. 39 8.1 Premissas Gerais ................................................................................................................................. 40

9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ......................... 40

10 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) ............................................................................. 43 10.1 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ....................................................................... 44

11 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA FACULDADE DE MATO GROSSO .............................................. 45 11.1 Políticas de Gestão ........................................................................................................................... 45 11.2 Conselho Superior da Faculdade de Mato Grosso ........................................................................... 45 11.3 Colegiado de curso ........................................................................................................................... 47

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11.4 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................................................ 48 11.5 Perfil e Competências do Diretor da Unidade .................................................................................. 49 11.6 Perfil e Competências do Coordenador Acadêmico da Unidade ...................................................... 51 11.7 Perfil e Competências do Coordenador de Curso ............................................................................. 52

12 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 56 12.1 Programa de abertura de cursos de formação de graduação .......................................................... 56

13 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................ 56 13.1 Corpo Docente .................................................................................................................................. 56

13.1.1 Situação projetada do corpo docente .................................................................................... 56 13.2 Política de Carreira Docente ....................................................................................................... 57

13.2.1 Objetivos básicos.................................................................................................................... 58 13.2.2 Conceitos ................................................................................................................................ 58 13.2.3 Estrutura e níveis da carreira docente ................................................................................... 58 13.2.4 Ingresso na Carreira Docente ................................................................................................. 59 13.2.5 Exercício da docência ............................................................................................................. 59 13.2.6 Regime de Trabalho ............................................................................................................... 59 13.2.7 Remuneração ......................................................................................................................... 60 13.2.8 Direitos do Corpo Docente ..................................................................................................... 60 13.2.9 Deveres do corpo docente ...................................................................................................... 61

13.3. Políticas de Cargos, Carreiras e Salários do Técnico Administrativo ............................................... 62 13.3.1 Situação projetada corpo técnico e administrativo ............................................................... 62 13.3.2 Admissão e Ingresso na Carreira ............................................................................................ 63 13.3.3 Deveres do corpo Técnico Administrativo .............................................................................. 63

14 PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS........................................................................... 64 14.1 Secretaria Acadêmica ...................................................................................................................... 64 14.2 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NIA/NUAP) ............................................................................... 66

14.2.1 Responsabilidades Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NIA/NUAP) ...................................... 67 14.3 Ouvidoria .......................................................................................................................................... 67

14.3.1 Responsabilidades da Ouvidoria ............................................................................................ 68 14.4 Acompanhamento de Egressos ........................................................................................................ 68

15 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS .............................................................................. 69 15.1 Salas de Aulas ................................................................................................................................... 70 15.2. Estrutura Física e Equipamentos de Laboratórios ........................................................................... 70

15.2.2 Laboratório de Informática 1 ................................................................................................. 70 15.2.3 Laboratório de Informática 2 ..................................................... Erro! Indicador não definido.

15.3. Instalações de Atendimento ao Aluno ............................................................................................ 71 15.4. Instalações Administrativas ............................................................................................................. 71 15.5. Outras Instalações ........................................................................................................................... 71

16 BIBLIOTECA ..................................................................................................................................... 72 16.1 Instalações Físicas ............................................................................................................................. 73

16.1.1.Área e estrutura física da Biblioteca ...................................................................................... 73 16.1.2.Equipamentos para pesquisas ............................................................................................... 73

16.2 Acervo de Livros e Multimeios ......................................................................................................... 73 16.3. Política de Atualização e Expansão do Acervo ................................................................................ 74 16.4. Horário de Funcionamento ao Público da Biblioteca ...................................................................... 75 16.5. Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais ................................................................... 75 16.6. Informatização da Biblioteca ........................................................................................................... 75 17. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS .................................................................................... 76 18. Código de Conduta ............................................................................................................................. 77

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APRESENTAÇÃO

O crescimento e o desenvolvimento são essenciais para a boa saúde de qualquer organização.

Crescimento e progresso estão relacionados, uma vez que não existe um lugar de descanso para uma

instituição de ensino numa economia competitiva. Obstáculos, conflitos, novos problemas em várias

formas e novos horizontes surgem para agitar a imaginação e continuar o progresso institucional.

Quando essas influências se desenvolvem, o crescimento pode ser detido ou entrar em declínio,

se houver incompetência ou equívocos em reconhecer que elas existem e devem ser levadas em

consideração para manter saudável uma Instituição de Ensino. Avanços da tecnologia, novas necessidades

dos ingressantes e egressos, novo perfil profissional, novas metodologias de ensino-aprendizagem, novos

princípios ou grau de importância dos existentes como no caso da eficiência, eficácia e grandeza, novo

perfil da concorrência mais viril, agressiva e com mais intensidade.

Um aspecto essencial para o sucesso do planejamento institucional é a abordagem factual à

avaliação do nosso negócio e de nossa área de atuação. É claro que o ato final da avaliação e do futuro da

educação superior onde estamos inseridos possui um alto teor intuitivo. Talvez haja maneiras formais para

melhorar a lógica da estratégia de nosso negócio, ou da criação de novos conceitos e políticas. Mas o

essencial por trás da avaliação está em encontrar e reconhecer os fatos e as circunstâncias concernentes à

tecnologia, ao mercado, ao aprendizado, ao grau de importância da eficiência, eficácia, grandeza e

efetividade, entre outros fatores, em suas formas em contínua mutação. A rapidez das mudanças torna a

busca por fatos uma característica permanentemente necessária, principalmente para um setor, como o da

educação superior, que não está acostumado a trabalhar e a gerir suas instituições com a visão de negócio.

As vantagens competitivas se modificam rapidamente e o ciclo de vida de qualquer estratégia

passa a ser muito curto, surgindo, assim, novos enfoques. Estes enfoques refletem-se na economia, no

mercado, na sociedade e novos pontos fortes tornam-se críticos provocando, simultaneamente, a abertura

de janelas de oportunidades a serem aproveitadas. É com este espírito que foi encarado e construído o

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade de Mato Grosso para o período 2019-2023.

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA

FAC Educacional LTDA

CNPJ nº 20.705.425/0001-03

Endereço: Av. Fernando Correa da Costa, 374, bairro Poção

Cidade: Cuiabá – Mato Grosso

CEP: 78015-600

Fone: (65) 3023-1697

Home Page: www.uniasselvi.com.br

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA

Faculdade de Mato Grosso - FAMAT

Endereço: Av Historiador Rubens de Mendonça, 1028, bairro Lixeira

Cidade: Cuiabá

CEP: 78008-000

2.1 Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

Tathyane Lucas Simão Diretora da Unidade

Thaianny Rodrigues de Souza Coordenadora Acadêmica

2.2 Histórico

A Faculdade de Mato Grosso é uma Instituição de Ensino Superior, privada, particular no sentido

estrito e localiza-se na Av Historiador Rubens de Mendonça, 1028, bairro Lixeira, no município de Cuiabá,

Estado do Mato Grosso.

Foi credenciada pela Portaria MEC nº1.271 de 2010, publicada no Diário Oficial da União do dia

19/10/2010. A Faculdade de Mato Grosso obteve aprovação da Transferência de sua Mantença, da

entidade “ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA”, com CNPJ 05.808.792/0001-49 para a atual mantenedora

“FAC EDUCACIONAL LTDA” com CNPJ 20.705.425/0001-03 pela Portaria290/2017, publicada no Diário

Oficial a União no dia 04/03/2017.

Atualmente a Faculdade possui autorização para oferta do curso de Bacharelado em Administração

e Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.

2.2.1 Caracterização e Localização Geográfica

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A Faculdade de Mato Grosso tem sua sede instalada no município de Cuiabá, que está localizada no

Estado de Mato Grosso. A Instituição preocupa-se com a melhoria da qualidade de vida da população. Por

essa razão, busca participar ativamente da dinâmica de construção da identidade da região na qual se

insere e ser o agente catalisador do seu desenvolvimento social.

Cuiabá é um município brasileiro, capital do Estado de Mato Grosso, com extensão territorial de

903.357,91 Km². O município é considerado a porta de entrada da floresta Amazônica, está situado na

região centro-oeste do país, seu bioma é o Cerrado e está cercado pelo pantanal e pela Amazônia.

No ano de 1719, Pascoal Moreira Cabral assinou a ata de fundação do município descoberto por

Miguel Sutil, ambos bandeirantes nascidos na cidade de Sorocaba-SP. Seu crescimento ficou praticamente

estagnado desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um

crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.

A população aproximada do município é de 607.153 habitantes e a densidade demográfica de

157,66 habitantes/km² segundo os dados do IBGE (2018), sua conurbação com o município de Várzea

Grande alcança 890 mil habitantes. Em 2016, o governo do Estado de Mato Grosso criou uma organização

regional, a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá – RMVRC, que é composta pelos municípios de

Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger e Chapada dos

Guimarães e que possui, aproximadamente, 950 mil habitantes. Atualmente, além das funções político-

administrativas, é o principal polo industrial, comercial e de serviços do Estado.

Figura 1: População mensurada no censo 2010 no Estado de Mato Grosso.

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/cuiaba/panorama. Acesso em: 11 dez. de 2018.

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Atualmente, a economia de Cuiabá que se concentra no comércio varejista, constituída por empresas

dos gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. No setor industrial a

economia é representada pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser

mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá, criado em 1978. Na

agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.

O município, com um produto interno bruto de 21,22 bilhões de reais em 2015, de acordo com o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a única cidade do estado do Mato Grosso que integra

o ranking nacional com as 100 maiores economias do país, está na 36º posição. Contudo, possui um PIB per

capita de R$ 37.930,34 (IBGE, 2016), correspondendo como a 5° maior em sua micro região e 34º no

Estado, tendo 55,2% de receitas oriundas de fontes externas.

A economia do Estado de Mato Grosso cresce e Cuiabá, como sua capital, fomenta este

desenvolvimento. O Estado contava, conforme censo 2007, com 563 empresas no ramo de Produção das

quais 25% ou seja, 140 empresas localizadas em Cuiabá.

Em pouco mais de uma década, o PIB estadual passou de R$ 12,3 bilhões (1999) para R$ 80,8

bilhões (2012), representando um crescimento de 554%. Neste mesmo período, o PIB brasileiro aumentou

312%, segundo dados do IBGE. Grande parte deste desempenho positivo veio do campo. Atualmente, o

Estado Mato Grosso lidera a produção de soja no país, com estimativa de 28,14 milhões de toneladas para

a safra 2014/2015. Também está à frente na produção de algodão em pluma – 856.184 toneladas para

2014/2015 – e rebanho bovino, com 28,41 milhões de cabeças. De acordo com o Instituto Mato-Grossense

de Economia Agropecuária (IMEA), o agronegócio representa 50,5% do PIB do Estado.

Com o agronegócio consolidado, Mato Grosso é terreno fértil para as indústrias que atuam antes e

depois da porteira. Até 2013, segundo a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), o

estado tinha 11.398 unidades industriais em operação, com 166 mil empregos gerados.

Junto a essas empresas foram gerados milhares de empregos diretos, provocando um crescimento

sobre a arrecadação e a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, Cuiabá

possui IDH de 0,758. O ritmo de crescimento nos últimos anos está em torno, de 10% ao ano – comparável

ao da China.

O Estado de Mato Grosso alcançou um superávit de 3,5 bilhões de dólares estadunidenses no

primeiro quadrimestre de 2012, valor 32 por cento superior ao registrado no mesmo período do ano

anterior, quando chegou a 2,65 bilhões de dólares estadunidenses. Os valores acumulados com as

exportações até abril foram de 3,93 bilhões de dólares estadunidenses, num incremento de 26,8 por cento

sobre o montante de 3,1 bilhões obtido entre janeiro e abril de 2011. O saldo comercial no período foi

favorecido pela redução de 5,3 por cento nas importações, que caíram de 450,224 milhões de dólares

estadunidenses no acumulado dos 4 primeiros meses de 2011 para 426,379 em 2012. Dados do Ministério

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do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior demonstram que o saldo da balança comercial mato-

grossense foi o quarto maior do país, superado apenas por Minas Gerais (6,650 bilhões de dólares

estadunidenses), Rio de Janeiro (4,980 bilhões de dólares estadunidenses) e Pará (3,858 bilhões de dólares

estadunidenses).

Dentro do desse contexto, a Faculdade de Mato Grosso busca oferecer ao mercado profissionais

habilitados, formados em um contexto de aprimoramento da qualidade da formação científica, política e

profissional, proporcionando uma educação com qualidade por meio de ações pedagógicas orientadas para

o atendimento das demandas sociais que atualmente a sociedade e a indústria mato-grossense exigem.

Como a Faculdade é uma organização comprometida com a formação de cidadãos livres e

responsáveis pelo desenvolvimento social, científico e tecnológico, é preciso que a Instituição articule

formação científico-profissional com formação ético-prática. A Faculdade de Mato Grosso tem como

proposta ser um espaço de reflexão e cultivo do saber vinculado ao contexto social, de formulação de

novos conhecimentos, de experimentação e de aplicação do saber conquistado, voltado para a formação

integral do homem.

Assim, a Faculdade de Mato Grosso procura ser uma Instituição cumpridora das suas

responsabilidades sociais, atendendo de maneira qualificada às necessidades culturais e educacionais e ao

desenvolvimento científico e tecnológico da localidade onde está inserida.

2.3 Missão

“Ser a melhor solução de educação para a construção de sua própria história.”

2.4 Visão

“Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos,

com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.”

2.5 Área de Atuação

A Faculdade tem como objetivos:

1. atuar no ensino superior, para formar recursos humanos aptos para a inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento regional e nacional;

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2. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e

benefícios da criação cultural da instituição; e

3. atuar na difusão e divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da extensão, da

iniciação científica ou de outras formas de comunicação.

2.6 Objetivos Estratégicos

São objetivos estratégicos da Faculdade:

1. implantar e consolidar um programa de educação continuada e extensão;

2. estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a empregabilidade e

a capacidade empreendedora dos acadêmicos;

3. manter um quadro de docentes compatível com as exigências legais de titulação e com

experiência no exercício profissional do curso em que atua;

4. disponibilizar infraestrutura física e tecnológica adequadas ao funcionamento das

atividades acadêmicas;

5. desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões de eficácia,

confiabilidade e capacidade de reação; e

6. fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade, destacadamente

aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da Faculdade.

Esses objetivos são plenamente factíveis com o empenho acadêmico e administrativo da

Instituição e estão em sintonia com as condições acadêmicas, administrativas, financeiras e institucionais

oferecidas e programadas pela Mantenedora.

2.7 Metas Globais Institucionais

Ao construir o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Faculdade de Mato Grosso se

atentou ao fato do mesmo representar um sério compromisso da Instituição para com o Ministério da

Educação (MEC) e com todos seus stakeholders. Neste contexto, busca-se apresentar propostas

plenamente exequíveis nos moldes e prazos previstos. São apresentadas como metas globais da Instituição:

I. cumprimento dos compromissos firmados nos atos de autorização, reconhecimento e

renovação de reconhecimento de cada um de seus cursos, buscando a unidade entre os objetivos

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gerais de cada um deles e que, em suas especificidades, não divirjam da linha filosófica da

Instituição, cimentada em valores éticos e morais;

II. oferecimento de cursos e/ou projetos extensionistas que objetivem o crescimento pessoal dos

agentes envolvidos;

III. realização de fóruns, buscando atualizar e melhorar as ações pedagógicas dos cursos que

ministra, atentando para as mudanças no setor educacional e os anseios do mercado de trabalho;

IV. aprimoramento constante dos planos de carreira e qualificação docente, buscando professores

mais comprometidos e, gradativamente, atingir a excelência nos serviços educacionais ofertados;

V. fazer da qualidade, da flexibilidade e da prontidão do atendimento à comunidade,

destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da Faculdade;

VI. criação de métodos e mecanismos que assegurem o pleno cumprimento dos compromissos

aqui transcritos e aprimoramento constante dos projetos pedagógico e administrativo da

Instituição.

4 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

Refletir sobre o Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Mato Grosso é pensá-lo no

contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca de superação, é

importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e

sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. É necessário que a

Instituição, busque desafios, permanentemente, para a própria superação.

Só será possível manter a perenidade institucional se formos capazes de criar, como tarefa

coletiva, um projeto pedagógico transformador, que dê conta da missão da instituição - “Ser a melhor

solução de educação para a construção de sua própria história”, além formar cidadãos comprometidos com

a sociedade e prepará-lo para o ingresso e permanência no mercado de trabalho.

A Faculdade de Mato Grosso tem presente que uma Instituição de Ensino Superior (IES) deve ser

um espaço permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização dos Projetos

Pedagógicos de Curso (PPC), o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos

(conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares), as matrizes curriculares,

as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação, a extensão, a

educação das relações étnico-raciais e o tratamento de questões e temáticas referentes aos

afrodescendentes, nos termos da Res. CNE/CP 01/2004, encontrem espaços para discussões e,

consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.

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Ao mesmo tempo que as mudanças são necessárias, a resistência surge naturalmente no

contexto. Pessoas, grupos, organizações, sobretudo instituições, precisam encontrar um equilíbrio entre a

estabilidade e as transformações, aprendendo a reconhecê-las e aceitá-las, fazendo-as conviver

adequadamente em qualquer situação.

Nessa perspectiva de transformação, busca-se atingir os objetivos propostos, uma vez que estes

vêm oportunizando esse equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade

do nosso tempo é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino

Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Esse é o

desafio proposto para a Faculdade de Mato Grosso.

No trabalho de reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para

elaboração do presente Projeto Pedagógico Institucional, percebeu-se que o debate instigado pela

diversidade proporcionou ao grupo conhecimento, autoconfiança, transformação e, portanto, a busca de

uma identidade.

4.1 Filosofia Institucional

O marco referencial é a tomada de posição da instituição que planeja em relação a sua

identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Ele expressa o rumo, o horizonte, a

direção que a instituição escolheu, portanto, a sua opção e fundamentação.

O marco referencial na Faculdade nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo

homem e da nova sociedade?"

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição

está inserida. A localização, características econômicas, sociais, ecológicas e culturais, os elementos

estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da

Faculdade.

A filosofia está comprometida com uma concepção progressista em que predomina o ensino de

boa qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e à compreensão do papel que lhe

é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica

explicitado, também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social,

científico e tecnológico. Além disso, acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a

formação ética, política e estética.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com a formação do

profissional competente e crítico, mas com a formação do homem cidadão intelectual que além da

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dimensão humana seja um indivíduo capaz de criar formas de compreender, de equacionar e solucionar

problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado de trabalho, a Faculdade de Mato Grosso tem

em sua filosofia a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e em ações, a

solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e

conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a

liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua

existência social.

Uma concepção filosófica transformadora tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a

autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio

homem.

A Faculdade explicita em sua proposição de filosofia/objetivos a vinculação do seu Projeto Global

de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação

com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político-regional que são determinantes dos

objetivos e da identidade da Instituição.

O Projeto Pedagógico Institucional é um documento de planificação educacional de longo prazo

quanto à sua duração, integral quanto à sua amplitude, na medida em que abrange todos os aspectos da

realidade escolar, flexível, aberto e democrático, porque é elaborado de forma participada e como

resultado de consensos.

A Instituição trabalha de forma bastante sistematizada, no sentido de desmistificar uma

deformação idealista que valoriza apenas as ideias, os postulados filosóficos do ensino tradicional, o

conteúdo pelo conteúdo, as boas ações e, muitas vezes, não se compromete com a efetiva alteração da

realidade.

A Faculdade de Mato Grosso trabalha, em todos os seus cursos, a ideia de que o Projeto

Pedagógico Institucional não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que

contemplando princípios andragógicos, e nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico.

Busca-se em suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas

metodologias, mais atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingressante da atualidade.

A função do Projeto Pedagógico Institucional é ajudar a resolver problemas, utilizar os

conhecimentos adquiridos na prática, sendo, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita

"ressignificar" a ação de todos os envolvidos na instituição. Dessa forma, busca-se, com cada curso

ofertado, decifrar as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade

e, fundamentalmente, a preparação para o exercício da cidadania, analisando e avaliando quais os

conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançarem as

competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado de cada curso.

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4.1.1 Objetivos

Sobre os objetivos da Faculdade de Mato Grosso, uma reflexão nos leva Lafoncarde (1994, p. 25),

para quem os objetivos desta Instituição devem responder:

À concepção ideológica assumida pelo país e às políticas nacionais que determinam sua maneira de concretizá-las.

Os enunciados, ainda que gerais, devem ser claros para traduzir a concepção sustentada e oferecer uma ideia clara do que deverá assumir a instituição frente a si mesma e à sociedade!

Comparando-se o que diz este autor e a redação dos objetivos descritos no Projeto

Pedagógico Institucional da Faculdade de Mato Grosso, verifica-se que a proposta deixa explicitado, que

a instituição vem trabalhando ações na administração, nos cursos, nos Colegiados, nos Núcleos Docentes

Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes

permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o

que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar

agente promotora destas transformações.

A Faculdade se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos

realizando a sua essência, através do ensino e extensão, além de buscar formar profissionais competentes,

éticos e cidadãos.

Embora, como o próprio Lafoncarde (ibidem) alerta, os objetivos sempre são gerais, amplos,

portanto de fácil consenso, aceitação e concordância, possuindo a concepção filosófica como "pano de

fundo" e origem dos objetivos que apontam para propostas concretas, efetivas que ocorrem ou não na

prática.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica deve ser acompanhada através

de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo

como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a CPA, bem como, em discussões sobre

os cursos nos aspectos administrativos e didáticos metodológicos e em atividades do cotidiano dos

colegiados.

No Projeto Pedagógico Institucional fica, assim, evidenciado o desejo de proporcionar

aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, almejando

por interferência regional e nacional, através de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular,

ampliar as modalidades de formação. Este trabalho deve ser desenvolvido nos cursos através dos seus

Colegiados e Núcleos Docentes Estruturantes.

Os objetivos explicitados no Projeto Pedagógico Institucional, portanto, não só apontam a

natureza dos modos de chegar à prática, mas orientam os procedimentos, as atitudes e ações desejáveis

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que a Instituição procura estimular entre os membros que a integra e que deverão encontrar sua definição

mais concreta e efetiva de suas derivações nos diferentes cursos da Instituição.

4.1.2 Princípios Gerais

A identidade da Faculdade de Mato Grosso será construída continuamente, a partir de princípios

ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento

e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de

ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros são:

I. O respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de

direitos e deveres;

II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento

individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim,

educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos

humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

A Faculdade de Mato Grosso, por meio da gestão democrática e participativa, tendo como

referência o cenário sociocultural, econômico, científico e educacional, define como princípios

epistemológico-educacionais, entre outros:

I. Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) sustentados pelo paradigma de desenvolvimento de

competências e habilidades, conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais de cada

curso;

II. oferta de cursos que atendam à demanda social e estejam em consonância com as Diretrizes

Curriculares Nacionais e os padrões de qualidades especificados pelos órgãos competentes;

III. articulação com a realidade regional através de trabalhos de extensão, parcerias e incentivos à

educação continuada;

IV. formação de profissionais competentes éticos e cidadãos, trabalhando conteúdos conceituais,

procedimentais e atitudinais;

V. promoção de atividades interdisciplinares e trabalhos em equipes multiprofissionais;

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VI. organização de currículos tendo como foco o aluno e a criação da cultura da

autoaprendizagem;

VII. Obrigatoriedade da disciplina LIBRAS nas Licenciaturas e como disciplina optativa nos demais

cursos;

VIII. capacitação permanente do professor, através de oficinas para troca de experiências,

palestras, seminários, cursos e da reflexão da própria prática, principalmente nesse momento

de mudanças metodológicas e do perfil desejado para o docente.

4.1.3 Princípio Ser Educador

A instituição adota o denominado Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os

colaboradores da Faculdade de Mato Grosso, pois a instituição acredita que somente se educa, se todos

estiverem comprometidos em educar. A ideia é que cada qual em sua função, através de suas atitudes e do

exemplo desempenhem, a função educativa.

O Ser Educador possui essencialmente como característica do seu trabalho uma capacidade

formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o desenvolvimento

de indivíduos mais conscientes, pois representam por meio de sua postura, valores éticos e morais tão

necessários à coletividade, a função da Instituição que é educar

A primeira função de toda pessoa na Faculdade de Mato Grosso é Ser Educador, a segunda será o

exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta

instituição são educadores, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de

formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.

4.2 Finalidades e Objetivos da Instituição

A Faculdade de Mato Grosso, no seu Projeto Pedagógico Institucional, compromete-se como uma

Instituição de Ensino Superior onde a educação será sempre uma questão aberta, presente, isto é, uma

instituição na qual não haja nenhuma regra ou norma perenemente válidas, capazes de regular a educação

para todo o sempre.

A melhor maneira de se chegar a essa instituição é trabalhando para construí-la e, assim atuando,

recuperar a educação como arte, como habitus e como ação, criando e recriando-a continuamente,

respeitando a sua espaciotemporalidade.

Da mesma forma, a Faculdade de Mato Grosso estará fazendo da ação dos profissionais, não uma

repetição monótona do passado, nem uma aplicação de normas e princípios pré-estabelecidos, mas sim a

produção sempre retomada, em busca do futuro. O fazer educativo será verdadeiramente um trabalho

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para uma transformação da realidade na qual o próprio sujeito de ação é também transformado. Desse

modo, a práxis do profissional, ao mesmo tempo que compreende a realidade concreta do hoje e nela se

enraíza, vislumbra sempre o amanhã.

A Faculdade de Mato Grosso, busca um fazer que não é uma ação qualquer, mas sim práxis

verdadeira, isto é, um fazer no qual o outro ou os outros são vistos como seres autônomos e considerados

como o agente do desenvolvimento de sua autonomia. Nessa perspectiva, o direcionamento da ação

educativa na Faculdade se constitui no exercício de criar condições para que o ser humano possa exercer

com a maior plenitude essa vocação de agir conscientemente em função de fins explícitos e cientes do

modo claro e determinado de obtê-los.

O Projeto Pedagógico Institucional está vinculado a um projeto de sociedade, logo o futuro da

Faculdade dependerá da forma e da competência com que esta responder às demandas sociais da região e

do país em sua relação com o mundo em transformação.

4.2.1 Finalidades

A Faculdade de Mato Grosso, inspirada no respeito, na ética e nos ideais de solidariedade

humana, tem como finalidades:

I. a formação do cidadão comprometido com o processo de mudança social;

II. o desenvolvimento da competência humana através da construção e da reconstrução

contextualizada do conhecimento;

III. a preservação e a expansão do patrimônio cultural;

IV. o preparo da sociedade para o desenvolvimento e da utilização da ciência e da tecnologia

como ferramentas para melhoria da qualidade de vida;

V. o culto aos valores e a preservação e uso consciente dos recursos naturais.

4.2.2 Objetivos

Como objetivos, a Faculdade busca:

I. formar graduados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores

profissionais, no nível exigido pela região e pelo país, e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na sua formação contínua;

utilizando, para esse fim, metodologias de ensino presencial e a distância, segundo as

normas legais vigentes;

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II. ministrar Ensino Superior nas áreas fundamentais do conhecimento, ofertando, através do

ensino e da extensão, uma educação integral e permanente com o desenvolvimento do

espírito científico e do pensamento reflexivo;

III. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem

patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, da extensão, da

iniciação científica e de outras formas de comunicação;

IV. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e

regionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da comunidade onde está

inserida, e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade através da manutenção

permanente de serviços de assistência, campanhas e programas especiais nas áreas em que

oferece cursos de graduação;

V. promover e praticar a extensão, aberta à participação da população, como instrumento de

integração da instituição à comunidade, visando à difusão das conquistas e dos benefícios

resultantes do Ensino Superior responsável, da criação cultural gerados na instituição,

através de metodologias ativas e inovadoras, cursos, convênios e outros meios;

VI. colaborar para o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional como organismo de

consulta, assessoramento e de prestação de serviços em assuntos de ensino e extensão;

VII. atuar como uma instituição democrática, canal de manifestação de diferentes correntes de

pensamento em clima de liberdade, responsabilidade e respeito pelos direitos individuais e

coletivos;

VIII. estimular a criação cultural e preservar a cultura como forma de fazer emergir a identidade

regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e econômicos pelas

manifestações e criações da comunidade;

IX. promover a integração e o intercâmbio com instituições congêneres, públicas e privadas

nas diversas áreas de atividades;

X. atender aos demais objetivos estatutários da Mantenedora, compatíveis com as dimensões

específicas da atuação no Ensino Superior.

4.2.3 Responsabilidade Social

Com base nas diretrizes do PDI, a Faculdade de Mato Grosso reconhece a importância de sua

contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual pretende desenvolver

ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da

democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade,

especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à:

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I. Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a

processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o

acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de

necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);

II. Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem

papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos

discriminados”, proporcionada pelo acesso aos conhecimentos científicos, aos registros

culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais,

aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como

espaços democráticos e igualitários, assim como, pela adoção de medidas educacionais

que valorizem e respeitem as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em

sua comunidade acadêmica;

III. Ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que

concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos,

incluindo o mercado profissional, assim como através de experiências de produção e

transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades

científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e

nacionais;

IV. Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram

as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente,

estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em

experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes

das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do

meio ambiente; e

V. Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural –

buscada através de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes

curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando sua

preservação, como também do estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias

decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da

memória e do patrimônio cultural.

Neste contexto, a Instituição pretende desenvolver também o seu papel de responsabilidade

social ao promover uma associação entre ensino e extensão que permita ao corpo docente e discente

uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades,

a Instituição oferecerá sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e

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igualdade étnico-racial ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da

memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

A Faculdade de Mato Grosso compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e que

o mesmo não se resume ao diálogo e atendimento às demandas da sociedade. Nesse sentido, contribuirá

ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir e difundir conhecimento. Assim, a

responsabilidade social está intrínseca nas diversas atividades que a serem desenvolvidas pela Instituição,

com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo seu

corpo administrativo, docente e discente, com a sociedade e com o meio ambiente.

A garantia deste comprometimento institucional dar-se-á por meio das seguintes políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu

compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo a comunidade acadêmica

na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de

treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e

atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também

aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o

crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para

contribuir com o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive

aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à

prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas

de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas

promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,

promovendo a integração da comunidade com a Instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de

qualidade; e

XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.

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Sendo assim, a Faculdade de Mato Grosso desenvolverá ensino superior com

responsabilidade social, buscando a melhoria contínua das relações entre os homens e com o meio

ambiente.

5 DIRETRIZES E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

Considerando a sua realidade e coerente com sua finalidade, a Faculdade de Mato Grosso tem

como diretrizes gerais:

I. assegurar condições necessárias para qualificação e educação continuada de todos os

educadores (acadêmicos e administrativos);

II. assumir, em suas atividades, um caráter regional, intensificando a relação com a

sociedade para diagnosticar a realidade social, e, ao mesmo tempo, propor alternativas

de soluções através de projetos e/ou programas;

III. propiciar condições para o desenvolvimento do programa de avaliação institucional que

garanta a eficiência da gestão e a qualidade do processo ensino-aprendizagem;

IV. desencadear processos de liderança na busca constante de parcerias e colaborações

tendo em vista o desenvolvimento regional integrado;

V. propiciar a integração entre órgãos, setores e atividades afins, através de atividades

socioeconômicas, culturais, ambientais e esportivas que envolvam toda a comunidade

acadêmica;

VI. assegurar uma estrutura organizacional e administrativa funcional onde as propostas

decisórias e encaminhamentos tenham caráter democrático/participativo;

VII. manter os cursos em constante processo de avaliação e auto avaliação, redefinição e

reconstrução na busca da excelência do padrão de qualidade;

VIII. zelar pela manutenção e expansão de suas instalações físicas e equipamentos

necessários ao bom desempenho do processo ensino e aprendizagem;

IX. estimular a prática democrática através da formação de indivíduos críticos com

capacidade de analisar, refletir, planejar, contextualizar, desenvolver e avaliar com base

em conhecimentos científicos/tecnológicos e práticos que lhes permitam atuar na

realidade;

X. articular-se com a realidade regional através do processo de participação no seu

desenvolvimento econômico, político, social, cultural e educacional;

XI. estimular a articulação e integração das atividades dos cursos; e

XII. efetivar a avaliação nos diferentes segmentos, de forma aberta, participativa,

promovendo a melhoria de suas atividades.

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5.1 Diretrizes e Políticas de Ensino

I. Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a

convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional,

respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

II. Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias

de ensino-aprendizagem adotadas;

III. Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar,

maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu

entorno;

IV. Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por

competências e habilidades;

V. elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o

interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-

presencial;

VI. promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências

práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de

formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas nos

Planos de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes

Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais

federais e os fixados pelo Ministério da Educação e Órgãos Competentes;

VII. revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades

baseado nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

VIII. promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com

envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros

eventos de que professores e alunos tenham participado; e

IX. desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

5.2 Diretrizes e Políticas de Extensão

I. Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da auto

avaliação institucional e de cursos;

II. Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado

mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

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III. Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da

comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

IV. Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações

sociais, evolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir

as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

V. Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da Instituição a serviços

específicos prestados à comunidade;

VI. Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das

despesas fixas da Instituição; e

VII. Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos,

governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas

da instituição.

5.3 Diretrizes e Políticas da pesquisa na modalidade de iniciação científica

A Faculdade de Mato Grosso em um dos seus objetivos, aponta incentivar o trabalho de

pesquisa na modalidade de Iniciação Científica, visando ao desenvolvimento da Ciência, Tecnologia

e Inovação (CT&I). Desta forma, estimula-se a participação de acadêmicos e docentes em projetos

de Iniciação Científica, contribuindo para o engajamento dentro de um processo de formação

construtivista e multidisciplinar. Todos os projetos são orientados pelos docentes da Instituição,

amparados por linhas de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento.

A Instituição estimula ainda a participação dos docentes e discentes em congressos

nacionais e internacionais, dando a devida orientação no que tange aos aspectos relacionados a

este tipo de atividade, incrementando assim a produtividade acadêmica, além do estímulo à

publicação em periódicos.

A Jornada de Integração Acadêmica - JOIA será realizada, anualmente, evento que promove

a divulgação das atividades científicas realizadas por acadêmicos e docentes, através da

socialização dos resultados obtidos em projetos de Iniciação Científica (IC), atividades práticas,

trabalhos de graduação (TCC) e/ou projetos de ensino.

Neste cenário, a Faculdade de Mato Grosso, fomenta:

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I. Incentivar a participação dos acadêmicos de graduação em projetos de pesquisa em iniciação

científica e de tecnologia, para que desenvolvam ética e criticamente o pensamento e as políticas

científicas.

II. Integrar o corpo docente e discente nas atividades de Iniciação Científica e inovação tecnológica.

III. Fomentar a constituição de grupos de pesquisa entre docentes pesquisadores, assim como

estimular a participação desses professores em editais de apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação

(CT&I).

IV. Estabelecer normas e critérios para parcerias institucionais entre os setores público, privado e

de terceiro setor, no que tange ao apoio à realização de pesquisas no âmbito da Iniciação Científica.

V. Estimular o incremento quantitativo e qualitativo da produção e da divulgação científica do

acadêmico e do professor-orientador.

VI. Aprimorar o processo de formação de profissionais para o mercado de trabalho.

VII. Melhorar a qualidade de ensino de graduação.

6 SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO NA FACULDADE DE

MATO GROSSO

6.1 Marco Referencial

Vivemos uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e

demandas educacionais. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações

repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os

atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência

de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da

importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

6.2 Elementos Constitutivos do Projeto Pedagógico dos Cursos – PPCs

O Projeto Pedagógico de cada curso da Faculdade de Mato Grosso possibilitará, a seus alunos,

sólida formação geral e profissional, utilizando metodologias ativas que desenvolvam competências e

habilidades, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da

autoaprendizagem.

Cada curso em seu Projeto Pedagógico definirá com clareza o perfil do egresso desejado, a área

de atuação do profissional a ser formado, as competências e os conteúdos conceituais, procedimentais e

atitudinais essenciais para o bom desempenho profissional.

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O Projeto Pedagógico de cada curso deve ser construído coletivamente e apresentar alguns

elementos:

I. marco referencial institucional;

II. identificação do curso (concepção, finalidades, mercado, perfil do egresso, regime

acadêmico);

III. organização curricular (fundamentos teóricos, objetivos, componentes curriculares,

competências a serem atingidas, conteúdos essenciais para o alcance das competências,

flexibilidade curricular, atividades complementares, estágios curriculares

supervisionados, bibliografias básicas e complementares);

IV. política de curso (extensão, colegiados, normas e regulamentações);

V. concepção metodológica do curso (atividades de aprendizagem presenciais e não-

presenciais, avaliação);

VI. avaliação do Projeto Pedagógico (coerência entre os elementos constitutivos,

pertinência da estrutura curricular com o perfil profissional desejado);

VII. estrutura para desenvolvimento do Projeto Pedagógico (direção acadêmica, corpo

docente e administrativo, qualificação, regime de trabalho, dados sobre o corpo

docente);

VIII. infraestrutura (sala de aula, laboratórios, equipamentos, biblioteca, clínicas, empresa

escola, portal universitário);

IX. a estrutura curricular deverá estar pautada nas diretrizes do curso, garantindo a

interdisciplinaridade, a flexibilidade e as especificidades da educação especial por meio

do Atendimento Educacional Especializado, dessa forma, compreende a necessidade de

acessibilidade específica, desde as adaptações arquitetônicas até a flexibilidade

curricular. Entende-se que as especificidades dos alunos público-alvo da educação

especial requerem do Colegiado do Curso estudos e organizações de recursos

pedagógicos e de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática,

instrumental, nas comunicações e digital; e

X. os projetos integradores são definidos pelo Colegiado de Curso, e as atividades

multidisciplinares aplicadas culminam nas Feiras e Mostras de Trabalhos Acadêmicos,

fortalecendo o aprendizado e integração das disciplinas.

Cada curso deve, a estes elementos, acrescentar as especificidades conforme a legislação e os

padrões de qualidade respectivos.

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7 DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS ACADÊMICOS

A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a

construção do Projeto Pedagógico Institucional - PPI. Para a Faculdade de Mato Grosso, conceito é uma

unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma

forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem

implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Faculdade de Mato Grosso.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Certamente existem vários motivos, vários objetivos e várias respostas para essa questão.

Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim,

num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os

processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum

foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal e profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho,

seja através do emprego, do empreendedorismo, ou qualquer outra modalidade de ocupação.

Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da Faculdade

de Mato Grosso. A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda

atividade humana. Tudo, seja no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia

muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação

cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos

limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e

lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro

por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe

soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem,

portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso

que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve

apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

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7.1 Conceito de Conhecimento

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é

a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. O conhecimento foi adaptado por

FAVA (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do

relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado:

EDUCAÇÃO: Um Tesouro a Descobrir (1999), que recomenda que a educação do século XXI, em qualquer

nível, deve se sustentar em quatro Pilares: Aprender a Saber, Aprender a Fazer, Aprender a Ser e Aprender

a Conviver. Dessa forma, o conhecimento deve ser entendido e construído levando em conta o saber, o

fazer, o ser e o conviver.

O Saber pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O Saber

permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob

os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir

compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta Saber se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e

teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o Saber e o Fazer são indissociáveis. A substituição do

trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial, e acentua o caráter cognitivo das

tarefas. Fazer, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa

material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como

“ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem precisa evoluir e não deve mais ser

considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o

desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o

egresso ao sucesso pessoal e profissional.

O Saber e o Fazer formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir

empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do Ser e do Conviver para

complementar a formação, de modo que o egresso se torne um profissional com inteligência emocional

capaz de trabalhar em equipe, desenvolver a empatia, o espirito de colaboração e pro atividade. Neste

sentido a Faculdade de Mato Grosso entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre

os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção

de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho.

O objetivo da Faculdade de Mato Grosso, portanto, é a formação do profissional-cidadão

competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se na ocupação que escolheu.

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Tendo como horizonte orientador sua missão “Ser a melhor solução de educação para a

construção da sua própria história” , a Faculdade de Mato Grosso buscará organizar-se em torno dos

quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida representarão para cada indivíduo, os

pilares do conhecimento: Aprender a Conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; Aprender

a Fazer, para poder agir sobre o meio que o cerca; Aprender a Viver Juntos, a fim de participar e cooperar

com os outros em todas as atividades humanas e Aprender a Ser, elo que integra os três pilares

anteriormente citados. Constituem uma única via do Saber, pois entre elas existem múltiplas interfaces de

intersecção, de relacionamento e principalmente de permutas.

A Faculdade de Mato Grosso em concordância com Delors (1999) entende que cada um destes

quatro pilares do conhecimento

"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma

experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade."

7.1.1 SABER

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999, 1999, 2001, 2002), Delors

(1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que

foram definidos como conhecimento.

Na construção dos PPCs da Faculdade de Mato Grosso, a ênfase foi na qualidade e essencialidade

dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deverá

promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos

essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo

de atuação do curso.

A construção das competências de cada área de atuação, de cada curso, levará em conta a

reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois serão considerados válidos

aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos cursos serão divididos em dois grupos:

Conteúdos conceituais profissionalizantes;

Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte

para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão

essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será

ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

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7.1.2 FAZER

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais,

procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo acadêmico. Dessa forma, as

habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao Saber, mas ao Fazer, ao Ser e ao Conviver.

Por isso, cada curso definirá quais as Habilidades Procedimentais (físicas e/ou mentais) essenciais para

formação do perfil profissional desejado.

7.1.3 SER Kardec (1978) acentua que:

"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou,

mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou

negativa. Para a Faculdade de Mato Grosso, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus

conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do acadêmico é essencial para

que este possa obter sucesso pessoal e profissional, em nosso modelo acadêmico, foram definidas quais

Habilidades Atitudinais são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas

habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas dos cursos e

em especial nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS cujo

objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia

e antropologia.

7.1.4 CONVIVER

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da

empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos acadêmicos de abandonarem

paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em

conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de

interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são profundamente

enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se

percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (Saber, Fazer, Ser

Conviver) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Faculdade de

Mato Grosso quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize

não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os

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acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções

adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo

sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é

substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas

representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no

processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados

pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco

nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas

e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela

Instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O

currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e

organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na

geração das competências profissionais gerais e específicas.

7.2 Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP)

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a

convivência é considerada a melhor forma de adquirir e pôr em prática valores fundamentos que regem a

vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo

docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que Faculdade de Mato Grosso criou a

Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos

os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e

intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da

troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos

mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de

maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados

espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem

conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

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7.3 Disciplinas Institucionais

A Educação, ao longo de toda a vida, aparece como uma das chaves de acesso à empregabilidade.

A literatura existente aborda diversos conceitos sobre Educação, mas neste caso, gostaríamos de citar um

que se baseia na função de preparar o cidadão para sua autoformação. Segundo Morin (2001),

O objetivo da educação não é o de somente transmitir conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é viver em transformações consigo próprio e com os outros.

Baseando-se nessa citação, é possível afirmar que um dos fatores que garantem essa educação é

fundamentado em palavras, como cooperação e autonomia. Segundo Orlick (1989),

A cooperação é uma força unificadora, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses separados numa unidade coletiva.

De acordo com essas definições, acrescentamos que o Projeto Pedagógico Institucional da

Faculdade de Mato Grosso, por valorizar a cooperação e autonomia no processo ensino e aprendizagem, se

desenvolve por meio da cooperação entre alunos e educadores, criando uma rede de funções com

desempenhos inter-relacionados. Dessa forma, para a Instituição atuar em educação é, antes de tudo, uma

jornada ao longo de um conjunto de respostas organizadas em torno dos quatro pilares da educação,

apontados pelo relatório da UNESCO (Delours, 1999):

I. Aprender a conhecer: significa combinar a cultura geral com as possibilidades do

aumento dos saberes, num contínuo exercício do aprender a aprender para beneficiar-

se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

II. Aprender a fazer: a fim de poder agir, não somente sobre uma qualificação profissional,

mas sim ampliando suas competências no âmbito das diversas experiências sociais, ou

de trabalho.

III. Aprender a ser: contribuir para o desenvolvimento mental, corporal e espiritual, a fim de

atingir uma realização completa com maior autonomia de cada ser.

IV. Aprender a viver juntos: participando e cooperando na compreensão do outro e na

percepção das interdependências, realizando projetos e preparando-se para gerir

conflitos, buscando respeito pelos valores humanos, compreensão mútua e paz.

Sendo assim, o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver, constituem quatro aspectos, intimamente

ligados, a uma realidade de experiência vivida e assimilada por momentos de compreensão e

desenvolvimento pessoal. O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Mato Grosso é projetado

para desenvolver e formar profissionais/cidadãos com essas competências, que serão fundamentais para a

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empregabilidade pessoal e para a convivência com os outros, partindo da condição de estar cooperando

para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Para promover e desenvolver, tanto o aprender a Ser como o aprender a Conviver, criamos

disciplinas integradas institucionais que, além de trabalhar os conteúdos e conhecimentos de sua área,

também tem como objetivo desenvolver o comportamento e a noção de interdependência entre as

diversas profissões e áreas escolhidas pelo aluno.

Ofertadas em todas as áreas e em todos os cursos estão as disciplinas:

I. Homem, Cultura e Sociedade;

II. Ética, Política e Sociedade; e

III. Metodologia Científica;

IV. Sociedade e Meio Ambiente.

Todas estas disciplinas são consideradas “disciplinas institucionais” e foram construídas em uma

nova formatação com o objetivo de trabalhar o comportamento, que levarão ao entendimento do que é

o Ser e o Conviver. Esses conteúdos integrados pretendem contribuir para a formação humanística do

profissional, pensando-o como um sujeito autônomo - profissionalmente bem qualificado e eticamente

comprometido – capaz de compreender a complexidade das relações pessoais e grupais. Para tanto, estas

disciplinas se propõem a auxiliá-lo no desenvolvimento de habilidades, tais como a comunicação, a

tolerância e a flexibilidade aliadas a uma agudeza crítica, ao raciocínio lógico e a elaboração de saberes

fundamentados.

Este perfil lhe permite aceitar a interdependência, trabalhar em equipe, exercer a profissão com

excelência técnica e interagir com a sensibilidade do ser humano.

Buscando a formação humano-social, a disciplina Homem, Cultura e Sociedade e a disciplina Ética,

Política e Sociedade, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais,

que contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e

perspectivas metodológicas. Estas são disciplinas institucionais que são inseridas na matriz curricular nos

dois primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela Faculdade de Mato Grosso.

7.4 Conceito de Competência

A Faculdade de Mato Grosso trabalhará sistematicamente no sentido de implementar o currículo

por competências, no qual o acadêmico passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a

trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua

como sujeito passivo.

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O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos

necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional

que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a

operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os

conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se

imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao acadêmico as ferramentas necessárias para

que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia

intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais,

fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. Desta forma buscou-se uma definição

que levasse a promover ações de ensino-aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias

para a empregabilidade e para o desenvolvimento do indivíduo como um todo.

No processo, era necessário elaborar um conceito de Competência que fosse coerente com o

conceito de conhecimento adotado, ou seja, o Saber, Fazer, Ser e Conviver. Assim, da junção dos conteúdos

conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o Saber Fazer. Da junção dos conteúdos

procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o Saber e Querer Agir. Da junção dos conteúdos

atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o Saber Ser e Conviver. E da junção dos conteúdos conceituais,

procedimentais e atitudinais tem-se a Competência.

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por

necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (BRASIL,

1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da

competência quando diz que:

“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso. A LDB (BRASIL,

1996) explicita que alguém é competente quando

"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só

rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a

experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências

mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

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A Faculdade de Mato Grosso tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto

Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos.

Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:

I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional

(perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);

II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de

caso, etc.);

III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva

integradora.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos:

"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a

capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e

habilidades do saber fazer."

O conceito de Competência, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e

resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem

antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos

procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes

conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

A Faculdade de Mato Grosso define competência como:

"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e

construção de novos conhecimentos."

A Faculdade de Mato Grosso procurará construir uma relação com o Saber, menos pautada em

uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se

ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os

conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passarão a ser definidos em termos de identificação

com a aplicação que deve ser realizada pelo acadêmico. Desse modo, a exigência do Saber Fazer (somatório

do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) virá substituir apenas o Saber. Essa lógica modifica a

forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um

tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de Competência, enquanto princípio de organização curricular da Faculdade de Mato

Grosso insistirá na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos serão

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revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os

conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais serão tratados como

complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estarão sempre de acordo com

as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs.

7.5 Perfil Profissional Almejado

O lento processo de valorização dos sentimentos e emoções individuais ganham hoje contornos

mais expressivos e avanços irreversíveis. O mercado de trabalho não pode abrir mão do raciocínio lógico,

da engenharia e da precisão matemática. Porém, sem criatividade, capacidade de relacionamento entre as

pessoas e desenvolvimento de lideranças emocionalmente corretas, não há empregabilidade, até porque

os princípios da era industrial não valem mais.

Segundo Ron Faulds e Barb Fardell (2007), pesquisadores do Departamento de Educação da

Universidade de Michigan, a quantidade de nova informação tecnológica dobra a cada dois anos.

Isto significa que um aluno que inicia a faculdade regular ou técnica, metade do que ele estuda no seu primeiro ano estará obsoleto no terceiro ano.

Estamos trabalhando com alunos completamente diferentes, pois eles são fortemente digitais,

multifuncionais e criativos. Por outro lado, são também provocadores, tímidos, dependentes e

questionadores.

O que tudo isso significa? A resposta de Ron e Barb (2007):

Significa que atualmente estamos preparando estudantes para empregos que ainda não existem, usando tecnologias que não foram inventadas, para resolver problemas que ainda não sabemos que serão problemas. Significa que temos que preparar nossos alunos para um futuro que nós mesmos não conseguimos descrever.

Significa que o ensino, cada vez mais, terá que trabalhar com outros princípios como o da

virtualidade, em que as relações com as pessoas, com os objetos, com a aprendizagem se dissociam cada

vez mais da presença física. Significa o rompimento com as fronteiras do tempo e de espaço, onde a

globalização traz uma crescente familiaridade com o mundo inteiro, assumindo-o como nossa vizinhança.

Significa que muitos dos atuais limites de espaço e tempo servem como pretextos e respondem apenas a

velhos rituais e velhas metodologias de ensino-aprendizagem sem sentido, até contraproducentes, em

relação as novas exigências de autonomia, flexibilidade, aprendizagem e criatividade. Significa, enfim, que o

perfil do egresso desejado para cada curso deve estar adaptado a esses novos tempos.

Na prática, todos os cursos da Faculdade de Mato Grosso construirão o perfil do egresso desejado

contemplando as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como, a demanda e exigência do

mercado de trabalho, dos novos princípios, do perfil da geração Y e geração Z que estão chegando ao

ensino superior e da velocidade das mudanças tecnológicas e de informação. Deverá ser comum a todos os

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cursos da Instituição assegurar no perfil profissional desejado, sólida formação geral e humanística,

capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica

que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica.

7.6 Campo de Atuação de Cada Curso

Área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, nada mais é do que o

campo de trabalho e de ocupação do profissional. Deixar claras as áreas de atuação, permite selecionar as

competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente. Cada

curso dividirá sua área de atuação em no mínimo duas e no máximo cinco áreas de atuação.

7.7 Competências

Por exigência das DCNs e por necessidade de mercado faz-se necessário desenvolver

competências e habilidades. Na Faculdade de Mato Grosso define-se competência como:

Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos.

Os cursos devem construir uma relação com o Saber, menos pautada em uma hierarquia baseada

no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise,

na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada um dos cursos da Faculdade de Mato

Grosso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de

identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do Saber

Fazer vem substituir o apenas Saber. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os

à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-

aprendizagem.

A noção de competência, enquanto princípio de organização curricular da Faculdade de Mato

Grosso, insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Os conteúdos desvinculados de

aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares e os currículos não devem

mais definir os conteúdos a serem ensinados, mas sim as competências que devem construí-los, ficando,

assim, os conteúdos como meio de desenvolver competências. As competências de cada curso respondem

a seguinte pergunta:

O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

7.8 Habilidades

Abraham Lincoln dizia,

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Os dogmas do passado tranquilo são inadequados para o turbulento presente. Devemos renovar nossas ideias.

De fato, cada curso deverá desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um

conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais que antes não trabalhava. O contexto e as

circunstâncias atuais necessitam de um aprendizado que integre o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver.

O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do Saber Ser. O Saber Ser envolve as

emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como

também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de

seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que Ser para podermos Conviver.

De acordo com o Relatório da Unesco (Delors, 1999), a Comissão afirma:

A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe da juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos de valor, de modo a poder decidir. Por si mesmo, como agir nas diferenças.

Não é necessário grande esforço para perceber que muitos dos conteúdos estudados nos cursos

contribuem pouco para a empregabilidade do egresso, pois são conteúdos repetidos ou sem interação com

as competências e o perfil planejado. Interação, no caso, não tem o sentido de adaptação ao meio, mas de

diálogo, de participação, de possibilidade de intervenção. As ciências, tão presentes na vida, quando

apresentadas na escola acabam perdendo o seu potencial como modo teórico de relação com o mundo,

reduzindo o sentido da sua aprendizagem apenas ao universo escolar.

Como comenta Bruner (1984), a escola trabalha com

(...) um conhecimento cuja relevância não está clara nem para os estudantes nem para os professores.

Na concepção da Faculdade de Mato Grosso, um conhecimento significativo é aquele que se

transforma em instrumento cognitivo do aluno, ampliando tanto o conteúdo quanto a forma do seu

pensamento e de suas atitudes. Assim, como, na construção do Projeto Pedagógico Institucional, a ênfase

foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, os

currículos devem promover uma limitação drástica da quantidade de conteúdos a serem ensinados e

exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das

competências necessárias para cada campo de atuação de cada curso.

A construção das competências de cada área de atuação dos cursos deve levar a uma reavaliação

da quantidade e da qualidade dos conteúdos ministrados, pois só são considerados válidos aqueles que

podem ser aplicados no desenvolvimento de competências. Ante a grande ênfase dada à aplicabilidade dos

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conteúdos no desenvolvimento de competências é essencial salientar que, apesar do pensamento

curricular estar pautado em tal noção, o valor do conhecimento, para a Faculdade de Mato Grosso, não é

visto apenas por sua aplicabilidade. Ao contrário, acreditamos que o foco nas competências não pode

liberar o currículo de pensar sobre o conhecimento, sobre sua transmissão e, principalmente, sobre as

relações de poder nele implicados.

Os conteúdos conceituais foram divididos em dois grupos:

I. conteúdos conceituais profissionalizantes; e

II. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte

para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão

essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes ou para desenvolvimento de

habilidades essenciais para o curso. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado se não estiverem

relacionados a uma competência ou habilidade ou a um conteúdo profissionalizante.

7.9 Disciplinas

Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem

dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados

matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam

o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também

varia a estrutura sob a qual é organizado.

Para construção de um currículo, o primeiro passo é elaborar uma clara definição de atributos

que estão ou deveriam estar implicados na prática social de uma profissão. Construído o perfil, elabora-se

uma lista de atribuições reunidas no que denominamos área de atuação, referindo-se a cada tipo genérico

de atividades do curso. Para cada área de atuação devem ser detectadas as competências necessárias, bem

como, os conceitos e as habilidades procedimentais e atitudinais para o desenvolvimento de tais

competências.

O passo seguinte deve ser cotejar as diferentes listas de conceitos e habilidades necessários para

o desenvolvimento das competências, estabelecendo relações entre elas, detectando conhecimentos

comuns e hierarquizando-os. Trata-se de um processo de síntese e de classificação dos conteúdos

essenciais necessários que resultará em um banco de conteúdos essenciais encadeados e relacionados

como em uma grande rede.

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Cada rol de conteúdo essencial e sua correspondente rede de conteúdos profissionalizantes e de

conhecimentos prévios darão lugar a uma unidade de ensino-aprendizagem denominada disciplina. Esta se

define como uma estrutura pedagógica dinâmica, orientada por determinados objetivos de aprendizagem,

em função de um conjunto articulado de conteúdos aplicados sistematizados por uma metodologia

didática.

Cada disciplina guardará certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se

encontrará articulada com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

Evidentemente, para o sucesso dessa proposta, os objetivos da aprendizagem não poderão consistir na

memorização de informações, nem na execução mecânica de determinados comportamentos.

Para facilitar a otimização na oferta de disciplinas a matriz curricular dos cursos da Faculdade de

Mato Grosso apresenta três tipos de disciplinas:

I. Disciplinas Institucionais: disciplinas que tem por finalidade trabalhar o comportamento

e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a

ser estudada. Esse tipo de disciplina poderá ser ofertado em qualquer período do curso,

colocando na mesma sala de aula alunos de diversos cursos, o que facilitará a

otimização de disciplinas na elaboração do quadro de horário, proporcionando uma

significativa redução de custos;

II. Disciplinas de área: disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de

conhecimento. Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de

diversos cursos da mesma área, além de poder proporcionar a otimização de disciplinas

e a consequente redução de custos; e

III. Disciplinas de curso: disciplinas específicas profissionalizantes, normalmente ofertadas

nos períodos mais avançados dos cursos.

A criação da disciplina faz-se de forma horizontal e não mais vertical, uma vez que, o

conhecimento prévio será ministrado no momento em que irá servir de suporte para o conteúdo

profissionalizante. Isso quer dizer que não existirá mais um professor de disciplinas básicas e um professor

de disciplinas profissionalizantes e sim, um professor que deverá desenvolver as competências através dos

conteúdos profissionalizantes essenciais e conteúdos de conhecimentos prévios essenciais. É exatamente

isso que se denomina conhecimento aplicado.

7.10 Aulas Estruturadas

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Cada professor da Faculdade de Mato Grosso deverá preparar e disponibilizar antecipadamente

no Gioconda seu plano de aula a qual denominamos “Aula Estruturada”. A aula estruturada apresenta uma

sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula como: os objetivos imediatos a

serem alcançados, as competências e habilidades, os conteúdos a serem trabalhados, os textos, os

exercícios, as atividades a serem trabalhadas.

A Aula Estruturada estará dividida em três momentos: antes, durante e após a aula. Significa que

o tempo de ensino-aprendizagem é ampliado para 24 horas não se limitando ao tempo de duração das

aulas, considerando que o aluno terá em ambiente virtual, acesso a todo o material das aulas, que poderá

ser acessado a qualquer momento por ele.

No primeiro momento, antes da aula, o professor colocará em prática sua habilidade de preparar

as aulas. Para cada aula, ele deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem que permita, aos

acadêmicos, o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou

estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos que possam

ajudar o aluno a aprender por si mesmo e a preparar-se para o momento da aula para estar apto a discutir

e participar ativamente da aula.

Para o momento após a aula, (pós aula) deverá ser requisitado, ao acadêmico, um feedback da

aula que pode ser através de uma questão objetiva retirada do banco de questões, da sugestão de um filme

que complemente o assunto abordado, da leitura de um texto, de um fórum, de uma Enquete, etc....

O material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante

todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer momento, poderá revisar o tema estudado e, a cada

semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre,

mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos

conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que

faltar a uma aula poderá ainda assim estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o

momento perdido.

8 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação é parte integrante do processo educativo da Faculdade de Mato Grosso, uma vez que

possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados considerando os objetivos e

competências propostos e identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias.

No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do pensamento da

análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino

que permitam aos alunos refletirem, criarem, superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a

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formação de um homem que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e

transformadora.

8.1 Premissas Gerais

I. A avaliação de desempenho acadêmico nos cursos de, graduação e CSTs será feita por

disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante

acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas

avaliações;

II. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de

forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos

conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina;

III. Compete ao professor elaborar a avaliação sob a forma de prova, bem como determinar

trabalhos e julgar-lhes os resultados, no prazo fixado no calendário escolar;

IV. As normas relativas ao processo de avaliação da aprendizagem, nas modalidades

presencial, será estabelecida no Regimento Geral da Faculdade de Mato Grosso, e, no

que couber, em Resoluções específicas do Conselho Superior da Instituição;

V. Frequência:

a. a frequência às atividades do curso é obrigatória na forma da lei, permitida somente

aos alunos nele matriculados.

b. a aprovação em disciplina do curso de graduação exige que o aluno obtenha, no

mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de presença nas atividades desenvolvidas,

cabendo o registro ao professor que a leciona.

c. a frequência aos demais cursos obedecerá às normas legais aplicáveis.

9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O processo de avaliação institucional da Faculdade de Mato Grosso procura implementar uma

prática de permanente reflexão autocrítica, estimulando o debate interno e externo entre todos os agentes

envolvidos (alunos, docentes, gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e comunidade). Esta auto

avaliação é depois complementada pelos processos avaliativos promovidos pelas comissões externas de

avaliação do Ministério da Educação (MEC), fundamental por contribuir com uma visão distanciada, mas

respeitando necessariamente a identidade de cada instituição.

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A avaliação institucional baseada no processo constante de busca da qualidade da Faculdade de

Mato Grosso, dos cursos, e do desempenho de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma não

acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a dinâmica científica, cultural,

organizacional e tecnológica. A avaliação a ser implementada visa nortear os rumos futuros da instituição

por meio da correção de problemas que serão detectados, bem como do estabelecimento dos pontos

fortes da instituição sendo, portanto, um instrumento valioso para a consolidação dos desejos, sonhos e

aspirações da comunidade acadêmica.

A ideia principal é que toda a comunidade possa participar da auto avaliação e que esta passe a

ser uma atividade cotidiana na comunidade acadêmica, para que todos possam buscar formas de melhorar

o seu desempenho bem como o da instituição.

Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Mato

Grosso e suas linhas de ação constituem-se no referencial para o desenvolvimento da Avaliação

Institucional. Nesta perspectiva a auto avaliação da Instituição tem por objetivo promover, conforme

previsto nas suas linhas de ação, a participação da comunidade acadêmica no processo avaliativo no

sentido de:

I. fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos decisórios,

agilizando os resultados e as práticas por eles recomendadas;

II. repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente a evolução e exigências do

mercado; e

III. integrar a avaliação interna e externa, para buscar melhores indicadores de melhoria

dos serviços prestados e adequação de objetivos específicos na formação profissional.

Nesse sentido, avaliar significa consolidar-se enquanto instituição universitária com papéis

sociais claramente definidos em seu projeto institucional. As ações desencadeadas no âmbito da instituição

visam a implementação de processos avaliativos e, em seus avanços e recuos, vem tendo por norte a

realização efetiva de uma instituição capaz de oferecer respostas condizentes às necessidades da

sociedade. A avaliação Institucional é disseminada como uma excelente ferramenta de diagnóstico e

correção de rumos, acompanhamento e controle dentro de uma abordagem construtiva e dialógica.

A premissa do processo de Avaliação Institucional da Faculdade de Mato Grosso se

desenvolverá com a consideração de alguns princípios básicos:

I. conscientização da necessidade da avaliação por todos os segmentos envolvidos;

II. reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos critérios

adotados;

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III. envolvimento direto, dos segmentos da comunidade acadêmica, na auto avaliação da

Instituição como um todo e de cada um dos segmentos nela envolvidos; e

IV. conhecimento dos resultados do processo e participação na decisão acerca da sua

utilização.

Com o objetivo de almejar a eficácia do planejamento e da gestão organizacional, além da sua

clareza e objetividade das metas a serem alcançadas, é fundamental que haja um acompanhamento efetivo

e eficiente do PDI a fim de verificar se as ações correspondem ao planejado.

A avaliação institucional da Faculdade de Mato Grosso será coordenada pela sua Comissão

Própria de Avaliação (CPA), conforme orientações definidas pela CONAES e INEP.

Metodologicamente, serão utilizados técnicas e instrumentos de coleta de dados para subsidiar o

processo de avaliação interna; os relatórios das avaliações externas, bem como os indicadores de qualidade

também subsidiarão a confecção do relatório de auto avaliação institucional e consonante com as

dimensões do SINAES, que são:

1. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

2. a política para o ensino, a extensão, e as respectivas formas de operacionalização;

3. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à

defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio

cultural;

4. a comunicação com a sociedade;

5. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo,

seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

6. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade

dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a

participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

7. infraestrutura física, especialmente a de ensino, de biblioteca, recursos de informação e

comunicação;

8. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto

avaliação institucional;

9. políticas de atendimento aos estudantes;

10. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.

As dimensões supracitadas remetem a um amplo espaço avaliativo e apontam para a importância

de se instalar a cultura de avaliação como suporte do aperfeiçoamento das instituições. É desejável que se

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instale uma cultura de avaliação como atividade pedagógica integrada permanentemente na vida da

Faculdade de Mato Grosso favorecendo o seu repensar.

Acreditamos que quando a instituição tem o controle de sua avaliação, construída com o

envolvimento dos participantes, tornando-se, então, a avaliação um organizador qualificado que favorece o

autoconhecimento da instituição e contribui para a formação de subjetividades comprometidas com a

democracia.

Esse parece ser o grande desafio aos modelos avaliativos governamentais. Propor a auto

avaliação e buscar e trazê-la como diagnóstico e impulsionador do processo de desenvolvimento

democrático de uma instituição, ao mesmo tempo garantindo mecanismos de controle da qualidade da

educação oferecida à população.

10 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade de Mato Grosso, como estabelece a Lei nº

10.861, tem atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados da IES, tendo como

atribuição a condução dos processos de avaliação internos.

A CPA é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica

(docentes, técnicos administrativos, e discentes) e da sociedade externa à Faculdade de Mato Grosso

(membros da sociedade civil organizada), e tem como principais responsabilidades:

I. Coordenar e articular o processo de auto avaliação institucional;

II. Acompanhar o processo de Avaliação Interna dos Cursos;

III. Elaborar os relatórios dos processos de Avaliação;

IV. Divulgar os resultados consolidados da avaliação institucional, anualmente, por diversos

meios e obrigatoriamente na página eletrônica da IES;

V. Conhecer os relatórios da Comissão Externa de Avaliação dos Cursos;

VI. Examinar os resultados de desempenho dos alunos nas avaliações externas;

VII. Avaliar a implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

VIII. Extrair indicativos para tomada de decisão nas diversas instâncias da Faculdade;

IX. Apresentar Plano de ação de melhoria, em decorrência dos resultados da avaliação

institucional, e acompanhar sua implementação pelos segmentos envolvidos;

X. Divulgar as ações implantadas de melhorias institucionais decorrentes da avaliação, pelo

menos uma vez por ano, aos diversos públicos envolvidos.

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A Comissão Própria de Avaliação preconiza, entre outras ideias, que a auto avaliação tem

como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e

finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a

consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as

relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da

instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos,

além de prestar contas à sociedade, sempre numa abordagem construtiva e dialógica.

10.1 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações

Pensar os cursos de graduação da Faculdade de Mato Grosso, suas dimensões, suas fragilidades e

potencialidades de forma contextualizada, inserida na complexidade da situação política, social, econômica

e educacional brasileira atual, representa um grande desafio. Implica num trabalho de responsabilidade de

todos os que vivenciam os procedimentos de avaliação institucional, em especial os integrantes da CPA.

Nesse contexto a CPA e os integrantes da Coordenação de Avaliação Institucional da Faculdade de

Mato Grosso, responsáveis por operacionalizar as atividades projetadas para a auto avaliação institucional,

têm entendido, ao longo da implementação das propostas, que avaliar não se trata apenas de levantar

dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios e

publicá-los. Esses aspectos são de relevância, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com as

informações colhidas e com os resultados levantados. É fundamental saber de que modo a avaliação

institucional pode ser efetivo instrumento de mudança no contexto educacional.

A Faculdade de Mato Grosso vem buscando aprimorar sua capacidade de gerenciamento das

atividades por meio dos resultados do processo de auto avaliação expressos anualmente nos relatórios. Os

mesmos são permanentemente utilizados para a revisão do planejamento das ações institucionais e para a

elaboração do plano de trabalho de cada curso e de cada setor que compõe a Faculdade. Além disso, a

aprovação dos relatórios e a socialização de seus resultados entre a comunidade acadêmica tende a

permitir ações de aperfeiçoamento nas diferentes instâncias de organização e gestão da IES.

Assim, preconiza-se que os resultados das avaliações sejam integrados aos processos decisórios

nos diversos âmbitos de gestão da Faculdade de Mato Grosso, contribuindo, deste modo, para a busca

permanente da qualidade no desempenho acadêmico, no aperfeiçoamento constante do planejamento e

da gestão e no fortalecimento dos compromissos político-sociais da instituição.

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11 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA FACULDADE DE MATO GROSSO

11.1 Políticas de Gestão

A Faculdade adota uma política de gestão profissional, participativa, democrática, voltada à

conduta ética e moral. A regulamentação quanto a função e funcionamento da gestão acadêmica e

administrativa, do organograma e dos órgãos deliberativos, encontram-se destacados no Regimento da

Faculdade.

Paralelo ao seu Regimento, a Faculdade adota uma política voltada à profissionalização de seu

corpo diretivo, corpo docente e corpo técnico-administrativo, ministrando cursos de atualização,

capacitação e treinamento.

De acordo com o Regimento da Faculdade de Mato Grosso, são os seguintes órgãos responsáveis

por gerenciar todas as ações institucionais:

I. Administração Superior:

a. Conselho Superior;

b. Diretoria da Unidade; e

c. Coordenação Acadêmica.

II. Administração Básica:

a. Colegiado do Curso; e

b. Coordenação do Curso.

11.2 Conselho Superior da Faculdade de Mato Grosso

O Conselho Superior, órgão máximo de deliberação da Faculdade, é um órgão técnico de

coordenação e assessoramento em matéria de ensino, extensão e atividades acadêmicas. O Conselho

Superior é constituído por:

I. Pelo Diretor da Unidade;

II. Pelo Coordenador Acadêmico da Faculdade;

III. Por dois Coordenadores de Curso de graduação, representantes de seus pares;

IV. Por um professor dos cursos de graduação, representante de seus pares;

V. Por um representante da CPA;

VI. Por um representante da comunidade convidado pelo Diretor da Faculdade;

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VII. Por um representante estudantil, indicado por órgão representativo de discentes, que

esteja regularmente matriculado em um dos cursos da IES e que tenha obtido aproveitamento

acadêmico em todas as disciplinas já cursadas.

Compete ao Conselho Superior:

I. deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional da Faculdade e sobre os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação;

II. deliberar, em instância final, sobre a criação, organização e extinção de cursos de

graduação;

III. fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais do MEC e

do mercado;

IV. emitir parecer nos processos sobre a criação de cursos de graduação;

V. regulamentar o funcionamento dos cursos de graduação e de extensão;

VI. emitir parecer sobre toda matéria didático-científica, além de aprovar medidas para a

melhoria da qualidade do ensino e da extensão;

VII. fixar normas para ingresso, promoção, aplicação de penalidades, premiação, suspensão

ou dispensa de professor;

VIII. regulamentar o desenvolvimento de estágios supervisionados, trabalhos monográficos

de graduação e atividades complementares;

IX. opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica da

Faculdade e de suas atividades de ensino e extensão;

X. fixar o calendário acadêmico escolar semestral;

XI. disciplinar a realização do processo seletivo para os cursos de graduação;

XII. fixar normas, complementares ao do Regimento da Faculdade, relativas ao ingresso do

aluno, ao seu desenvolvimento e diplomação, transferências, trancamento de

matrículas, matrícula de graduados, avaliação de desempenho, aproveitamento de

estudos e regime especial, além de normas e procedimentos para o ensino de

graduação e extensão;

XIII. exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento da

Faculdade ou emitir parecer nos assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor da

Unidade; e

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XIV. elaborar e reformar o Regimento da Faculdade, em consonância com as normas gerais

atinentes.

11.3 Colegiado de curso

Consta na gestão de cada curso da Faculdade o Colegiado de Curso, órgão deliberativo e

consultivo formado por:

I. Coordenador do Curso (presidente);

II. 3(três) representantes do corpo docente; e

III. 1(um) representante do corpo discente.

O representante do corpo discente será escolhido pelo Coordenador do curso. Compete ao

Colegiado de Curso:

I. participar das atividades de articulação e integração das atividades de ensino e extensão

promovidas pelo curso;

II. propor a formulação de regulamento relativos a estágios, regime de monitoria, trabalho

de conclusão de curso, laboratórios e de disciplinas diferenciadas do curso;

III. propor projetos de extensão e de iniciação científica para posterior referendum do

Conselho Superior da Faculdade de Mato Grosso;

IV. colaborar com o Diretor da Unidade e demais órgãos acadêmicos, em tudo que

interessar a Faculdade de Mato Grosso em geral e ao curso, em particular;

V. Auxiliar a coordenação do curso a fim de assegurar a interdisciplinaridade;

VI. colaborar com a Faculdade de Mato Grosso na promoção da avaliação institucional;

VII. prestar subsídios às propostas de alteração do currículo acadêmico, com bases nos

objetivos dos curso;

VIII. colaborar na elaboração, revisão e readequação do Projeto Pedagógico do Curso, para

posterior aprovação do Conselho Superior da Faculdade de Mato Grosso; e

IX. participar na organização e regulamentação das clínicas, laboratórios, escritórios

quando estes constituírem parte integrante do ensino e extensão do curso.

O Colegiado de Curso deve ter suas reuniões ordinárias trimestralmente ou,

extraordinariamente, por convocação de seu presidente ou por solicitação da maioria de seus membros.

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11.4 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos da Faculdade de Mato Grosso é o órgão

consultivo do curso e constitui-se de grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento

atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso

(PPC) das Matrizes Curriculares Flexíveis.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do

Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-

aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;

V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;

VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do

egresso;

VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades

educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica;

VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir

continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Os docentes que compõem o NDE são indicados pelos colegiados de cursos e nomeados por meio

de portaria da Direção da Unidade. Todos os membros do Núcleo Docente Estruturante devem ser

docentes contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20%(vinte

por cento) em tempo integral.

Os docentes nomeados para o NDE permanecem na função até ulterior deliberação ou até que

solicitem afastamento do mesmo, sendo desligados do Núcleo caso deixem de estar vinculado ao curso

respectivo.

O NDE deve reunir-se, ordinariamente, 2(duas) vezes por semestre e, extraordinariamente,

sempre que convocado pelo Coordenador do Curso respectivo ou pela maioria de seus membros titulares.

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11.5 Perfil e Competências do Diretor da Unidade

A direção operacional da Faculdade de Mato Grosso é exercida pela Diretoria da Unidade, órgão

executivo superior de gestão de todas as atividades da Faculdade. O Diretor da Unidade deverá ser um líder

eficaz, que organiza as pessoas e os recursos para a busca efetiva e eficiente dos objetivos e metas

predeterminadas para a Faculdade. Deverá ter como perfil:

I. demonstrar liderança a partir de competência na gestão da unidade e excelência no

relacionamento interpessoal;

II. atuar com foco em resultados;

III. apresentar capacidade de montar equipes e gerenciar conflitos;

IV. ser ético e comprometido com os valores e princípios centrais da Faculdade de Mato

Grosso;

V. ser proativo e com grande capacidade decisória. Não precisa ser gerenciado, mas guiado

e liderado;

VI. ter responsabilidade corporativa. Saber que não tem um trabalho, e sim

responsabilidades;

VII. ter segurança e confiabilidade. Cumprir com a palavra empenhada, compartilhar os

sucessos com a equipe e assumir individualmente os fracassos;

VIII. ser determinado na busca por atingir objetivos e metas;

IX. ter paixão pelo que a Faculdade de Mato Grosso representa, faz e lidera.

São atribuições do Diretor da Unidade:

I. Representar a Faculdade junto a pessoas e a instituições públicas ou privadas, no

que couber;

II. Superintender todo o serviço administrativo, financeiro e pedagógico da Faculdade;

III. Desenvolver relacionamento harmônico com a Entidade Mantenedora;

IV. Autorizar previamente pronunciamento público e publicações que envolvam, de

qualquer forma, responsabilidade da Faculdade, ouvida a Mantenedora;

V. Dispensar e admitir empregados e designá-los para as funções respectivas ou

remanejá-los, obedecidos os respectivos Planos de Cargos e Salários da Faculdade.

Quando se tratar de pessoal docente, a admissão e a dispensa dependerão de indicação

ou solicitação do Coordenador de Curso;

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VI. Designar, quando necessário, comissões especiais para estudar problemas ou

desempenhar tarefas especiais;

VII. Designar os integrantes da CPA, do NDE, da COLAPS e da CPSA e das demais

comissões que se fizerem necessárias para o atendimento das normas regulatórias e para

o bom desempenho da IES;

VIII. Disseminar ações e projetos com vistas à promoção da acessibilidade e garantir

recursos para sua implementação, estimulando a atitude comunitária de fomento e

respeito à inclusão social;

IX. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo

por abuso ou omissão;

X. Garantir que a infraestrutura física da Faculdade esteja adequada para o acesso de

estudantes, professores, funcionários e visitantes;

XI. Conferir grau e assinar os diplomas e certificados expedidos pela Faculdade;

XII. Assinar os certificados e determinar a sua expedição;

XIII. Determinar a expedição de convocação de reuniões do Conselho Superior e presidi-

las;

XIV. Fiscalizar a observância do regime escolar e a execução dos horários e programas;

XV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Superior, na sua esfera de

competência;

XVI. Verificar, na sua esfera de competência, o cumprimento pelos professores

Coordenador de Curso e Coordenador Acadêmico de suas funções específicas, tomando

as devidas providências quanto à não realização, se for o caso;

XVII. Aplicar sanções, na forma deste Regimento;

XVIII. Autorizar férias e licenças regulamentares ao pessoal da Faculdade;

XIX. Prestar informações pedidas pela Entidade Mantenedora e dar cumprimentos às

suas determinações;

XX. Apresentar, anualmente, ao Conselho Superior e à Entidade Mantenedora o

relatório geral das atividades da Faculdade no ano anterior, elaborado em conjunto com

os Coordenadores, expondo as providências tomadas para a maior eficiência da

administração e do ensino;

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XXI. Encaminhar à Entidade Mantenedora propostas de criação de curso elaboradas

pelo Colegiado de Curso, com parecer do Conselho Superior;

XXII. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as do Estatuto da

Mantenedora que se apliquem à Faculdade;

XXIII. Receber representação de aluno contra professor e decidir a matéria, ouvidos o

Coordenador de Curso e o Coordenador Acadêmico, se aplicável, em assuntos de natureza

didático-pedagógica e disciplinar;

XXIV. Receber representação de aluno contra decisão de órgão administrativo, decidir a

matéria ou encaminhá-la, se necessário, com o devido parecer, à instância superior;

XXV. Elaborar, implementar e controlar a proposta orçamentária que deverá ser

aprovada pela Entidade Mantenedora;

XXVI. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;

XXVII. Propor modificações ou adaptações neste Regimento;

XXVIII. Aprovar os regulamentos da Secretaria Geral e da Biblioteca e suas alterações;

XXIX. Estabelecer o regime disciplinar e deliberar sobre providências destinadas a

prevenir, ou corrigir, atos de indisciplina ou quaisquer outras anormalidades, exercendo

poder disciplinar originariamente ou como instância recursal;

XXX. Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por este Regimento, pela

legislação, ou que, por sua natureza, lhe sejam afeitas.

11.6 Perfil e Competências do Coordenador Acadêmico da Unidade

Educador líder responsável pelo sucesso acadêmico de sua unidade. Catalisa o comprometimento

com uma visão clara e forte, bem como, se envolve na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais

elevados de desempenho de todos os Educadores Acadêmicos de sua Unidade.

O Coordenador Acadêmico deve ter como perfil:

I. possuir conhecimentos aprofundados de gestão;

II. estar alinhado com as estratégias institucionais do Unidade;

III. ter visão sistêmica;

IV. atuar com foco em resultados;

V. identificar, definir e acompanhar indicadores de desempenho;

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VI. ter visão do futuro e imbuir-se na perenidade da Unidade;

VII. ter capacidade de planejar, gerir e controlar processos;

VIII. ser líder e exercer a liderança em prol da Unidade;

IX. possuir habilidades de gerir conflitos; e

X. possuir habilidade no relacionamento interpessoal.

São atribuições do Coordenador Acadêmico da Unidade:

I. Elaborar o calendário letivo e o plano anual de atividades pedagógicas e de

qualificação do corpo docente e submetê-lo à aprovação do Conselho Superior;

II. Elaborar a proposta orçamentária dos Cursos no que diz respeito aos custos com o

corpo docente, projetos e investimentos em bibliografia e laboratórios, para apreciação do

Diretor;

III. Promover ações que estimulem a inclusão social e garantir a implantação e

manutenção do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade e Direitos Humanos;

IV. Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e horários;

V. Superintender e acompanhar todas as ações de ensino da IES;

VI. Responsabilizar-se pela preparação de documentos institucionais solicitados pelos

órgãos reguladores, nos prazos estabelecidos;

VII. Conduzir, internamente, os processos relacionados às visitas in loco efetuadas pelos

órgãos oficiais de regulação, avaliação e supervisão;

VIII. Autorizar a contratação de pessoal docente.

11.7 Perfil e Competências do Coordenador de Curso

Educador responsável pelo sucesso de seu curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e

proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como, se envolve na busca

vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo

discente de seu curso. Seu perfil deve:

I. ter sólida fundamentação conceitual e técnica de sua área;

II. apresentar conhecimentos de gestão acadêmica;

III. estar alinhado com as estratégias institucionais;

IV. ter visão sistêmica;

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V. atuar com foco em resultados;

VI. acompanhar indicadores de desempenho;

VII. ter capacidade de planejamento, gestão de processos e pessoas, controle e avaliação;

VIII. ser líder e exercer a liderança em prol de seu curso e da sua unidade; e

IX. possuir habilidade no relacionamento interpessoal.

São atribuições do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Unidade, o planejamento estratégico do curso

sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e

de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de

acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com

os princípios institucionais;

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do

curso;

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu

curso;

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da

qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do

curso;

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

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XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de

extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos

discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações

Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho

otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos

egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo

por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de auto avaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas

metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser corresponsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações

Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de

transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos

e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento;

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XXXV. elaborar, em consonância com o Diretor da Unidade, o planejamento estratégico do(s)

curso(s) sob sua gestão;

XXXVI. elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do(s) curso(s);

XXXVII. gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e

de registro do(s) curso(s);

XXXVIII. manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do(s)

curso(s);

XXXIX. gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os

princípios institucionais;

XL. coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem

do(s) curso(s);

XLI. buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu

cursos;

XLII. ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do

curso;

XLIII. ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XLIV. ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XLV. ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XLVI. ser corresponsável pela divulgação do curso;

XLVII. estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XLVIII. ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos

discentes;

XLIX. ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e nas

demais avaliações;

L. ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos;

LI. ser responsável pela utilização do AVA;

LII. ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo

por parte do MEC;

LIII. ser corresponsável pelo Trabalho de Curso (TC);

LIV. estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

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LV. ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas

metodologias e técnicas pedagógicas;

LVI. ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; e

LVII. presidir o Colegiado de curso e garantir sua efetividade“, bem como “Integrar e presidir o Núcleo Docente Estruturante do curso.

12 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

12.1 Programa de abertura de cursos de formação de graduação

Ano Pretendido

Curso Pretendido Modalidade Turno No Vagas/

Ano Carga

Horária

2019 Bacharelado em Direito Presencial Noturno 100 3.700

2020 Bacharelado em Psicologia Presencial Noturno 80 4.000

13 RECURSOS HUMANOS

13.1 Corpo Docente

13.1.1 Situação projetada do corpo docente

Descrição Especialista Mestre Doutor Total

Qde Qde Qde Qde

2019 4 1 2 7

2020 5 3 2 10

2021 7 5 3 15

2022 8 6 3 17

2023 9 7 4 20

A Faculdade de Mato Grosso buscará o aprimoramento de seu corpo docente através de

treinamento, capacitação e qualificação. A semana que antecede o início das aulas em todos os semestres

será dedicada a análise de potencialidades e fragilidades do curso, bem como para o treinamento, com

palestrantes internos e externos. A programação é realizada em módulos com temas tais como:

13.1.1.1 Módulo Político:

1. Conhecer a Uniasselvi;

2. Conhecer o perfil do corpo docente do Grupo, da unidade e do curso;

3. Conhecer o perfil do corpo discente do Grupo, da unidade e do curso;

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4. Conhecer técnicas de marketing que valorizem o curso;

5. Gestão de conflitos internos (corpo docente, corpo discente, Educadores);

6. Gestão de conflitos externos.

13.1.1.2 Módulo Gerencial

1. Conhecer a Uniasselvi (Filosofia, Estratégias, Políticas, Objetivos e Metas);

2. Conhecer a Faculdade de Mato Grosso (Filosofia, Estratégias, Políticas, Objetivos e Metas);

3. Organização Administrativa da Uniasselvi, da Faculdade de Mato Grosso e do Curso;

4. Gestão Acadêmica, administrativas e operacional do curso;

5. Indicadores de desempenho da Uniasselvi, da Faculdade de Mato Grosso e do Curso: e

6. Gestão de Recursos Humanos.

13.1.1.3 Módulo Acadêmico

1. Conhecer o curso (Projeto Pedagógico do Curso; Atividades Complementares; Aulas

Estruturadas; Sistema de Avaliação de Aprendizagem; Sistema de Avaliação Institucional);

2. Conhecer a legislação educacional (Diretriz Curricular do Curso; Portarias, Pareceres e

Resoluções; Secretaria, Regimento e Regulamentos);

3. Técnicas de acompanhamento da aplicação do projeto do curso; e

4. Noções de direito educacional aplicado ao curso (leis, código de defesa do consumidor,

normas e regulamentos que devem ser observados e seguidos).

13.1.1.4 Módulo Institucional

1. Conhecer o MEC, INEP e CNE;

2. Conhecer o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES);

3. Conhecer os instrumentos de avaliação de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso;

4. Conhecer o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE);

5. Processo de preparação do curso/alunos para realização do ENADE;

6. Processo de preparação do curso para reconhecimento ou renovação de reconhecimento;

7. Como receber Comissões Verificadoras do MEC; e

8. Como valorizar o curso no mercado e atrair novos alunos.

13.2 Política de Carreira Docente

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A política de carreira docente da Faculdade de Mato Grosso organiza o sistema de contratação

em três viabilidades: professores horistas, professores em tempo parcial e professores em tempo integral.

Os deveres, direitos e responsabilidades e o regime disciplinar do corpo docente, bem como de toda a

comunidade escolar estão dispostos no Regimento da Faculdade de Mato Grosso.

13.2.1 Objetivos básicos

I. Promover a valorização dos recursos humanos vinculados à carreira docente na Faculdade de

Mato Grosso.

II. Estabelecer condições para a admissão e progressão na carreira docente.

III. Permitir a valorização das habilidades e competências específicas de cada docente, bem como

o tratamento salarial regrado por níveis e classes.

IV. Atrair, reter e desenvolver o corpo docente, atrelando a sua remuneração ao seu nível de

desenvolvimento e ao bom desempenho na função.

13.2.2 Conceitos

Considera-se docente aquele que se encontra regularmente contratado Faculdade de Mato

Grosso em caráter permanente exercendo atividades do magistério, que compreende a docência e

atividades de extensão, constituindo assim a lotação do Corpo Docente da Instituição.

Além das atividades do magistério, o docente poderá exercer atividades técnico-administrativos,

ocupando cargos da administração executiva e assessoria especializada da Faculdade de Mato Grosso.

13.2.3 Estrutura e níveis da carreira docente

A estrutura do Quadro de Carreira Docente de Ensino Superior compreende três classes e dez

níveis para cada classe, conforme sua progressão por mérito, e é representado da seguinte forma:

I. Docente A – Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X;

II. Docente B – Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X; e

III. Docente C – Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X;

O enquadramento dos docentes nas Classes estabelecidas, dar-se-á de acordo com as titulações e

obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:

I. Docente Classe A: possuir no mínimo Diploma de Pós-Graduação ou Especialista, com experiência

comprovada em docência no Ensino Superior.

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II. Docente Classe B: possuir no mínimo Diploma de Mestre, com experiência comprovada em

docência no Ensino Superior.

III. Docente Classe C: possuir no mínimo Diploma de Doutor ou Livre Docente, com experiência

comprovada em docência no Ensino Superior, além de comprovar a publicação de livros, capítulo

ou artigos em periódicos indexados nacionais e/ou internacionais.

13.2.4 Ingresso na Carreira Docente

I. Processo seletivo ocorrerá por análise de currículo, entrevista e banca, com critérios estabelecidos

em documento próprio pela Faculdade de Mato Grosso, por meio do setor de Gente & Gestão.

II. A admissão à carreira docente far-se-á no nível correspondente à titulação, devidamente

comprovada;

III. A titulação mínima permitida para a contratação é a de docente especialista.

13.2.5 Exercício da docência

1. exercício é o desempenho de cargo ou função pelo docente em atividades de ensino e extensão, ou

ainda em atividades administrativas próprias ao professor em cursos da Instituição;

2. as atividades dos docentes são regulamentadas no Regimento da Faculdade de Mato Grosso, e

ainda em provisionamento expedidos pelos colegiados competentes para as definições, respeitada,

em qualquer caso, as condições de formação e titularidade do professor, sem prejuízo do disposto

na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

13.2.6 Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho dos docentes de Ensino Superior contratados pela Faculdade de Mato

Grosso divide-se em:

I. Horistas - docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não

se enquadre em outros regimes de trabalho;

II. Tempo Parcial - docentes contratados com 12 horas semanais de trabalho na

mesma instituição, nelas reservados pelo menos 25% do tempo

para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

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III. Tempo Integral - o regime de trabalho docente em tempo integral compreende a

prestação de 40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição,

nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para

estudos, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Art.69

do Dec. 5.773/2006).

Caberá aos coordenadores de cursos elaborar os Planos de Trabalho de seus docentes e a

distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, e extensão, observado o disposto no

Regimento da Faculdade de Mato Grosso, nos seus respectivos Regulamentos e nas demais ordenações

gerais.

13.2.7 Remuneração

1. a remuneração mensal do docente terá como referencial o número de horas semanais de trabalho,

compreendendo as atividades didáticas efetivamente realizadas, incluídos seu planejamento e

preparação, avaliação dos alunos e desempenho das tarefas de controle e registro de notas ou

menções e de frequência dos mesmos, respeitada a legislação em vigor e as convenções coletivas

de trabalho;

2. carga horária semanal do docente estará diretamente relacionada com o seu regime de trabalho.

13.2.8 Direitos do Corpo Docente

1. gozar de todas as prerrogativas e direitos inerentes à condição de membro do Corpo Docente da

Faculdade de Mato Grosso nos termos do disposto no Regimento da IES, e nas normas

complementares da Instituição;

2. perceber a remuneração a que fizer jus em obediência à legislação trabalhista em vigor e às

cláusulas do Contrato de Trabalho firmado quando de sua admissão;

3. gozar de férias anuais de 30 (trinta) dias fixadas pela Instituição, salvo nos casos de interesse da

Faculdade de Mato Grosso quando o professor poderá ser convocado;

4. participar, na forma estabelecida no Regimento da Faculdade de Mato Grosso, das reuniões do

curso a que estiver vinculado ou dos demais órgãos da Instituição para o qual for escolhido;

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5. ser indicado para cargos de chefias e coordenações no âmbito acadêmico e acadêmico-

administrativo, bem como para representante em comissões e demais órgãos colegiados, em

consonância com o Regimento da Instituição.

13.2.9 Deveres do corpo docente

Os docentes no exercício de seu cargo ou função têm os seguintes deveres:

1. ministrar o ensino das disciplinas e assegurar a execução da totalidade dos conteúdos e

programa aprovado, de acordo com o horário preestabelecido;

2. registrar a matéria lecionada e controlar a frequência dos alunos;

3. elaborar, para cada semestre letivo, os planos de ensino de sua disciplina submetê-los à

Coordenação de Cursos e apresentá-los aos discentes no início do semestre/ano letivo;

4. responder pela ordem nas salas de aula, pelo uso do material confiado a sua guarda ou

responsabilidade e pela sua conservação;

5. cumprir e fazer cumprir as disposições referentes à verificação da aprendizagem dos alunos;

6. apoio pedagógico e orientação acadêmica aos discentes, no que diz respeito à sua vida escolar

e à sua aprendizagem;

7. fornecer ao órgão competente as notas correspondentes aos trabalhos, provas e exames,

dentro dos prazos fixados pela IES;

8. comparecer às reuniões designadas pela IES;

9. participar de congressos, seminários, encontros, palestras e atividades didáticas, promovidas

pela IES, no período que coincide com seu horário de trabalho, quando dessas atividades

participarem suas respectivas turmas de alunos;

10. propor, elaborar e participar de programas, projetos e atividades de extensão, quando e na

medida que lhe for solicitado;

11. propor ao departamento medidas para assegurar a eficiência e eficácia do ensino, de extensão

e da administração acadêmica;

12. participar de comissões, reuniões e atividades para as quais for convocado ou eleito;

13. apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades;

14. comunicar, justificar e ajustar a substituição por outro docente, junto à Coordenação, com

antecedência as eventuais ausências, para que os discentes, não sejam prejudicados;

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15. as eventuais substituições deverão ser feitas somente por outro docente, ligado a Instituição;

16. disponibilizar no ato da contratação, e manter atualizado o Currículo e respectiva

documentação, o Cadastro profissional e pessoal exigido pela Instituição, e de acordo com a

legislação do MEC e a CLT;

17. manter com os colegas espírito de cooperação e solidariedade.

13.3. Políticas de Cargos, Carreiras e Salários do Técnico Administrativo

A carreira correspondente ao pessoal técnico-administrativo está estruturada em Quatro Grupos

Ocupacionais, considerando-se a natureza das atividades desenvolvidas;

I. Grupo de nível superior - que abrange os cargos cujas atividades estão relacionadas com

assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do conhecimento e, para cujo exercício é

exigida formação de nível superior e/ou registro profissional no órgão competente;

II. Grupo de nível médio - que abrange os cargos a que correspondem as atividades técnicas

ou administrativas, para cujo exercício é exigida a escolaridade de 2º grau e experiência comprovada ou

conhecimento específico;

III. Grupo de nível operacional - que abrange os cargos a que correspondem as atividades de

apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a escolaridade de 1º grau e experiência

comprovada para o exercício do cargo; e

IV. Grupo de nível básico - que abrange os cargos a que correspondem atividades de nível

elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.

13.3.1 Situação projetada corpo técnico e administrativo

Descrição Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Total

Qde Qde Qde Qde

2019 0 4 2 6

2020 0 5 3 8

2021 1 5 4 10

2022 1 5 5 11

2023 1 5 6 12

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13.3.2 Admissão e Ingresso na Carreira

O Profissional Técnico-Administrativo será admitido na Faculdade de Mato Grosso, no nível inicial

do respectivo cargo, após habilitação em processo de seleção, observado os requisitos do cargo. A

admissão dar-se-á, inicialmente, por um período de 45 dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por

mais 45 dias, ouvido o superior imediato.

O ingresso do profissional na carreira far-se-á, em caráter definitivo, após um período de

experiência de que trata o parágrafo único do artigo anterior, mediante pronunciamento da Direção

Superior, em articulação com a chefia imediata.

13.3.3 Deveres do corpo Técnico Administrativo

O integrante do corpo de Educadores da Faculdade de Mato Grosso tem o dever constante de

considerar a importância de suas atribuições, mantendo conduta moral e funcional adequada à dignidade

profissional, em razão da qual, além das obrigações previstas pela Consolidação das Leis de Trabalho,

deverá:

1. conhecer e respeitar as leis vigentes;

2. facilitar a integração e adaptabilidade dos novos membros da Instituição;

3. conhecer e respeitar a hierarquia, isto é, ordem e subordinação, dos diversos setores que

compõem a Instituição;

4. participar das atividades que lhe forem atribuídas por força de suas funções;

5. comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com

eficiência, zelo e presteza;

6. manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe e a comunidade em geral;

7. incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre os Educadores, demais educadores e a

comunidade em geral visando o desenvolvimento do senso crítico e da consciência;

8. comunicar ao superior imediato as irregularidades de que tiver conhecimento na sua área de

atuação, ou, às autoridades superiores, no caso de omissão por parte do primeiro;

9. zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da categoria profissional;

10. fornecer elementos para a permanente atualização de seus conhecimentos, junto à Instituição;

11. participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades que lhe são

pertinentes;

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12. guardar sigilo sobre os assuntos da Instituição e, especialmente, sobre despachos, decisões e

providências;

13. zelar pela economia do material da Instituição e pela conservação do que for confiado à guarda

ou utilização;

14. apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado quando for

o caso.

15. ao educador não é permitido, entre outros:

a. referir-se depreciativamente, em informação, parecer ou despacho, aos companheiros

e aos atos da Instituição;

b. retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento,

aparelho ou objeto existente na Instituição;

c. deixar de comparecer ao serviço sem justa causa;

d. exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de

donativos dentro da Instituição.

14 PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

A Faculdade de Mato Grosso dividir-se-á em departamentos administrativos e acadêmicos, cada

um com funções específicas para atender aos objetivos propostos. A seguir destacam-se os departamentos

que possuirá como uma de suas atribuições o atendimento ao aluno:

14.1 Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica é a estrutura de acolhimento aos discentes e ingressantes na Faculdade e

é o ponto único de atendimento ao aluno, seja qual for o serviço solicitado. É o órgão responsável pelo

recebimento, gestão, arquivamento, registro e envio de informações, certificações, diplomas e toda

documentação referente à vida escolar do estudante, na instituição. Isso, desde a inscrição do acadêmico

no processo seletivo até a conclusão de seus estudos. É responsável também por manter o acervo

acadêmico de acordo com a legislação vigente, bem como por promover a integração e a convivência entre

todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de

contato com professores e coordenadores.

São atribuições da Secretaria Acadêmica:

I. Realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos;

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II. Facilitar a comunicação com os alunos provendo informações e documentos;

III. Facilitar e solucionar as negociações financeiras;

IV. Efetuar ações para minimizar índices de evasão;

V. Elaborar e implementar políticas de atendimento prioritário e especializado aos alunos com

deficiências;

VI. Divulgar novas leis, decretos, portarias e resoluções que estabelecem normas e diretrizes para

educação inclusiva e acessibilidade ampla;

VII. Atender aos alunos e encaminhar aqueles com dificuldades de aprendizagem aos serviços de

apoio psicopedagógico;

VIII. Atender à solicitação e à entrega de documentos acadêmicos, escolares e financeiros;

IX. Coordenar e realizar o processo de matrícula;

X. Gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos

etc.;

XI. Promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até dois meses de atraso);

XII. Efetuar atendimento de retenção;

XIII. Efetuar atendimento aos programas governamentais, como PROUNI, FIES e outros;

XIV. Entregar os certificados e diplomas.

XV. Operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão

utilizadas e a convocação de fiscais, e garantir a segurança das provas;

XVI. Confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências

internas e externas;

XVII. Cadastrar os quadros de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o

vínculo de professores;

XVIII. Cadastrar, efetuar abertura e controlar salas especiais (solicitações de alunos);

XIX. Efetuar cadastro de aproveitamentos de estudos aprovados pelos Coordenadores de Curso;

XX. Coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre;

XXI. Efetuar cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade;

XXII. Preparar os processos com documentação física para registro de diplomas;

XXIII. Gerir o arquivo físico de documentos dos discentes;

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XXIV. Efetuar todas as ações relacionadas ao Processo Seletivo: promover as provas e suas questões

formatadas para operacionalização na unidade; confeccionar o manual do candidato;

confeccionar o edital de processos seletivos; providenciar salas e condições especiais para

alunos com deficiências; realizar a classificação dos candidatos; emitir editais após o processo

seletivo; controlar a abertura de novas turmas;

XXV. Controlar todo Registro Acadêmico e Escolar dos estudantes: coordenar o controle de inserção

de informações sobre a vida acadêmica e/ou escolar do aluno, como notas e frequências pelos

docentes;

XXVI. Gerir as Matrizes: responsabilizar-se pela manutenção das matrizes curriculares, parâmetros

de média e equivalências, dos cursos superiores.

É de dever da Secretaria Acadêmica manter atualizado o Manual Acadêmico e o Catalogo

Institucional e disponibiliza-lo para consulta on-line no site da instituição e, fisicamente na Secretaria

Acadêmica para a comunidade interna e externa.

14.2 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NUAP)

Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer

CNE/CP nº 8/2012), em consonância com os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, na

Faculdade de Mato Grosso o atendimento educacional especializado ao público alvo da educação especial

nos cursos ofertados pela Instituição será realizado Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NUAP).

O Núcleo tem como principal objetivo garantir o acolhimento ao Estudante com deficiências,

limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações

voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes

matriculados na Instituição e aos seus colaboradores.

O NIA é designado por Portaria do Diretor da Unidade, obedecendo a seguinte composição:

I. Coordenador Acadêmico;

II. Coordenador da CPA;

III. Um representante dos Coordenadores; e

IV. Um representante do corpo técnico-administrativo.

O Núcleo é presidido pelo Coordenador Acadêmico da unidade e, na sua ausência, pelo

Coordenador da CPA, devendo se reunir, ordinariamente, uma vez por semestre, preferencialmente antes

do início do período letivo, para deliberar sobre procedimentos a serem adotados em caso de matrícula de

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alunos com deficiências, limitações, superdotações ou com Transtorno do Espectro Autista e

extraordinariamente, sempre que necessário.

O NIA deverá também garantir que a infraestrutura da Instituição esteja adequada para

permitir a locomoção para pessoas com mobilidade reduzida, adaptação de sanitários, bebedouros e

sinalização tátil e em braile compatível para pessoas com deficiência visual, de forma que o estudante,

professores e demais funcionários tenham acesso a todos os espaços institucionais.

Nesta premissa, ao Núcleo caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como

processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a

necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana, assim como, garantir que todas as obras

efetuadas pela Instituição (ampliação ou de reforma) sejam previamente aprovadas pelo NUAP,

exclusivamente, nos aspectos de acessibilidade e inclusão.

14.2.1 Responsabilidades Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NUAP)

I. analisar os casos de alunos público alvo da Educação Especial;

II. avaliar as necessidades de acessibilidade arquitetônica, atitudinal, metodológica,

programática, instrumental, digital e nas comunicações;

III. assegurar a transversalidade da Educação Especial na IES;

IV. orientar as equipes locais sobre os encaminhamentos e sugestões para o AEE;

V. informar professores e tutores sobre as necessidades específicas do público alvo da

Educação Especial;

VI. emitir relatórios de Acompanhamento do AEE e apresentá-los à Coordenação e

Colegiado dos Cursos;

VII. orientar as equipes locais para o contato com as famílias dos alunos quando detectada a

necessidade de intervenção; e

VIII. orientar alunos e família sobre a necessidade de serviços especializados.

14.3 Ouvidoria

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição,

disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços

prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são

contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa

para as seguintes categorias de serviços:

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I. reclamações fundamentadas;

II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e

IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de

facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente

divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal

eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá

expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios,

críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de

Avaliação Institucional.

14.3.1 Responsabilidades da Ouvidoria

I. receber as preocupações e sugestões da comunidade interna e externa;

II. exercer a função de articulador entre o usuário e a Instituição;

III. sugerir às diversas instâncias procedimentos que contribuam para a melhoria dos

serviços prestados pela Instituição;

IV. propor medidas de aprimoramento de fluxo nos processos acadêmico-administrativos;

V. solicitar, às instâncias competentes, as necessárias diligências para o esclarecimento da

situação em análise, sendo vedada a sua participação em processos administrativos da

Instituição;

VI. dar ciência aos interessados sobre a tramitação dos processos e providências tomadas,

bem como, de informações conclusivas já existentes sobre o caso; e

VII. apresentar, quando solicitado, relatórios e estatística dos atendimentos realizados às

instâncias competentes.

14.4 Acompanhamento de Egressos

A política de acompanhamento de egressos da Faculdade de Mato Grosso - FAMAT garante o

acompanhamento desse público e vincula-se à ideia de obter uma avaliação continuada das condições de

oferta dos cursos da IES em suas diferentes modalidades e níveis de aprendizagem, incentivando os novos

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acessos e a permanência para seus egressos, bem como visando à formação de profissionais capazes de se

integrarem no mercado de trabalho.

Além de garantir a adequação da oferta dos cursos e constituir um instrumento para fonte de

dados e de informações para a autoavaliação continuada da IES, essa política possibilita, através da coleta

de dados, identificar a necessidade de novos perfis de profissionais. Os dados obtidos permitem realizar o

mapeamento e a construção de indicadores para uma discussão em termos da efetiva qualidade dos cursos

e da repercussão desses no mercado de trabalho e na sociedade, visando subsidiar os proponentes de

cursos para a revisão e organização das propostas de formação, possibilitando a promoção de ações

reconhecidamente exitosas ou inovadoras e, consequentemente, formar profissionais cada vez mais

qualificados para o exercício de suas atribuições. Seus objetivos são:

I. Identificar o perfil do egresso e criar mecanismos para indicação de sua atuação nos postos de

trabalho seja no setor público, privado ou terceiro setor.

II. Construir, a partir de instrumento de cadastro, um banco de dados com informações que

possibilitem manter uma comunicação permanente e estreito vínculo institucional com o egresso.

III. Fomentar o relacionamento entre a FAMAT e seus egressos, visando o aperfeiçoamento das ações

institucionais concernentes à implementação de novos cursos de atualização, sejam de graduação ou de

pós-graduação, bem como cursos livres.

IV. Estimular e criar condições para a educação continuada de egressos.

V. Construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades do desenvolvimento

de competências e habilidades, seja em decorrência de normas e legislações de ordem política, como as

diretrizes curriculares nacionais para os cursos superiores de graduação, pelas necessidades do mercado de

trabalho, por orientações pedagógicas da instituição ou outros assuntos relacionados ao processo de

ensino e aprendizagem.

Essa política ainda contempla os mecanismos de contato com egresso, o incentivo a novos acessos e

permanência e o incentivo à cultura e ciência por meio do acesso permanente e associação na biblioteca

institucional.

15 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

A Faculdade de Mato Grosso está locada em prédio alugado, com um total de 1.391,04m²

construídos, dimensões suficientes para o bom andamento das atividades acadêmicas, como pode ser

comprovado pelas descrições a seguir:

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15.1 Salas de Aulas

A Faculdade de Mato Grosso possui 15 salas todas climatizadas e com equipamentos de

multimídias.

Descrição Situação atual

Área (m2)

Sala 1 39,00

Sala 2 34,00

Sala 3 50,40

Sala 4 34,00

Sala 5 79,00

Sala 6 58,00

Sala 7 59,00

Sala 8 59,00

Sala 9 51,00

Sala 10 58,00

15.2. Estrutura Física e Equipamentos de Laboratórios

A Faculdade de Mato Grosso possui 01 laboratório, conforme descrito abaixo:

Descrição Situação atual

Área (m2)

Laboratório de Informática I 41,00

15.2.2 Laboratório de Informática 1

Descrição Situação atual

Qde

Mesas para Computador 10

Quadro Branco 01

Computadores 20

Monitor e Teclado 20

Cadeira 20

SOFTWARE

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Office(word, power point, excel) Todos

Dosvox Todos

15.3. Instalações de Atendimento ao Aluno

A Faculdade de Mato Grosso conta com infraestrutura específica para atendimento ao aluno:

Descrição Situação atual

Área (m2)

SECRETARIA ACADÊMICA 35,00

15.4. Instalações Administrativas

A Faculdade de Mato Grosso possui setores específicos locais, conforme descrito abaixo:

Descrição Situação atual

Área (m2)

Sala da Direção Unidade 13,70

Coordenação Acadêmica 6,00

Coordenação do Curso de Administração 6,00

Coordenação do Curso de Direito 6,00

Sala dos Professores 47,00

Sala dos Professores Tempo Integral 20,00

Sala de Reuniões 11,00

Sala CPA 8,00

Sala NUAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico 8,00

Sala do NUIC e NUPEX 6,00

15.5. Outras Instalações

Descrição Situação atual

Área (m2)

Banheiro Feminino 49,50

Banheiro Masculino 22,50

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Banheiro Acessível Unissex 12,30

Área de convivência 31,00

Auditório 94,00

16 BIBLIOTECA

A principal função de uma Instituição de Ensino Superior é a construção e ampliação do

conhecimento. Portanto, a Biblioteca é a concretização mais imediata desta característica, que é a

atualização permanente do conhecimento, é órgão suplementar de sua estrutura geral com funções de

apoio ao ensino e à extensão.

A Biblioteca da Faculdade de Mato Grosso abriga acervos e serviços destinados a dar suporte de

informação para todas as atividades acadêmicas e administrativas interna da instituição e também é aberta

à comunidade externa em geral.

A Biblioteca é dotada de iluminação natural e iluminação artificial por meio de lâmpadas

fluorescentes tipo luz do dia. Possuem equipamentos de segurança contra incêndio sendo que os

funcionários estão devidamente treinados para utilizá-los.

O Sistema Sábio é o Sistema de Informação Bibliográfica utilizado na Biblioteca da Faculdade de

Mato Grosso. Ele reúne, organiza e difunde o acesso às informações dos registros bibliográficos

cadastrados e existentes na Instituição. A consulta pode ser realizada por título, assunto ou autor da obra.

A Biblioteca possui computadores destinados exclusivamente às consultas ao Sistema Sábio, possibilitando

maior comodidade aos usuários.

A formação e a atualização do acervo da Biblioteca serão feitas com base nas indicações

bibliográficas básicas e complementares constantes nos planos de disciplinas dos cursos, tanto em

publicações impressas quanto em meio eletrônico. A aquisição de títulos de periódicos também será feita

por meio de um trabalho articulado entre o bibliotecário, Coordenadores de Cursos, Docentes e

Supervisores de Área.

São analisados e indicados títulos de abrangência temática, distribuídos entre as principais áreas

do curso. Para isto, o ponto de referência é o Projeto Pedagógico dos cursos. Os títulos são adquiridos a

partir da implantação do Curso nas unidades e serão renovados anualmente. Outras indicações podem ser

feitas no decorrer do Curso, mediante necessidade e adequação.

A Faculdade oferece ainda a Biblioteca Virtual que disponibiliza o acervo online, reunindo

periódicos nacionais e estrangeiros e e-books. A Biblioteca Virtual compõe atualmente sete Base de Dados:

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Minha Biblioteca; Cengage Learning; Pearson / Biblioteca Virtual 3.0; EBSCO Host; IEEE Digital Library;

Revista dos Tribunais; e Press Reader.

16.1 Instalações Físicas

A Biblioteca ocupa uma área de 82m² ordenados e preservados em condições de armazenamento

adequados, com condicionamento de ar, iluminação natural e artificial, equipamentos de combate a

incêndio, sinalização, mobiliário, instalações elétricas planejadas para os equipamentos de informática da

estrutura da Biblioteca, espaços de leitura individual e em grupo e acesso para portadores de necessidades

especiais.

As condições de preservação incluem a manutenção dos acervos através de serviços de

restauração, encadernação e dedetização para controle de fungos e antimofo.

Nas Bibliotecas do Sistema são disponibilizados terminais de consulta locais para alunos e

professores pesquisarem o Catálogo coletivo, que também pode ser consultado através de acesso remoto,

na página da Faculdade de Mato Grosso.

16.1.1.Área e estrutura física da Biblioteca

Descrição Situação atual

Área (m2)

Espaço físico para acervo 25,00

Espaço de Estudo individual com gabinetes 4,50

Espaço para uso administrativo 49,50

16.1.2.Equipamentos para pesquisas

Descrição Situação atual

Qde

Terminais de pesquisa a Internet 03

16.2 Acervo de Livros e Multimeios

Quantitativamente o acervo da biblioteca da Faculdade de Mato Grosso oferece 2.560 Livros de

todas as áreas de conhecimento ofertadas pela instituição.

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Descrição Situação atual Projetada

Qde Qde

Livros área de Ciências Agrárias 0 0

Livros área de Ciências Exatas 50 50

Livros área de Ciências Humanas 510 510

Livros área de Ciências Jurídicas 450 450

Livros área de Ciências Sociais Aplicadas 1.590 1.590

Livros área de Ciências da Saúde e Biologia 0 0

Livros área de Engenharias 100 100

Livros área de Linguística, Letras e Artes 150 150

16.3. Política de Atualização e Expansão do Acervo

A Política de Aquisição dos acervos determina-se pelos aspectos qualitativos e quantitativos,

possibilitando acesso a bibliografia básica e complementar dos cursos da Faculdade de Mato Grosso, em

número e conteúdo suficiente para o bom andamento das atividades pedagógicas, bem como, para o

cumprimento das normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP:

I. a Biblioteca é considerada como unidade orçamentária da Faculdade de Mato Grosso

para desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de novos

acervos, acompanhando a própria evolução dos conhecimentos científicos das áreas,

dos novos métodos de ensino e as novas tecnologias;

II. a ampliação do acervo dos Cursos ocorrerá gradativamente de acordo com a projeção

dos semestres, o crescimento do número de alunos e a necessidade de atualização do

acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-científicas, voltadas

para os cursos, sendo respeitados os patamares mínimos exigidos pelos órgãos

regulatórios e de avaliação externa; e

III. da mesma forma o desenvolvimento das coleções mantém atualização de edições e

aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de periódicos será atualizado

com a manutenção das bases de Periódicos Eletrônicos, com link de acesso via Portal

Aluno, mediante autenticação de usuário.

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16.4. Horário de Funcionamento ao Público da Biblioteca

A O horário de funcionamento da biblioteca, segue conforme abaixo discriminado:

I. De segunda-feira à sexta-feira – das 12:30h as 21:30h; e

II. Sábado – das 08:00h às 12:00h.

16.5. Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais

A Biblioteca garante acessibilidade aos deficientes e dispõem de acomodações para estudo,

pesquisa e consulta do acervo, além de recursos informatizados.

Os portadores de necessidades especiais têm acesso facilitado à Biblioteca. Somada a isso, a

Faculdade de Mato Grosso disponibiliza acomodações para estes usuários, nas salas de estudo da

Biblioteca da forma mais confortável possível.

O atendimento a portadores de necessidades especiais é feito pelos atendentes, com atenção

especial na busca, localização e recuperação de materiais que necessitam, assim como no acesso aos

serviços oferecidos pela Biblioteca.

16.6. Informatização da Biblioteca

16.6.1 Biblioteca Virtual

Esta é uma ferramenta on-line a qual o usuário tem acesso às bibliografias básicas e

complementares dos planos de ensino previstos para os cursos ofertados pela Faculdade de Mato Grosso.

Neste ambiente estão disponíveis títulos de e-books, periódicos científicos e informativos, todos em

formato eletrônico. São publicações de diversos autores, além de um amplo acervo atualizado de jornais e

revistas nacionais e internacionais, específicos e multidisciplinares. Todo o corpo docente e discente da

Faculdade de Mato Grosso pode acessar o material de onde estiver, via smartphone, tablet ou outros

dispositivos eletrônicos. A Biblioteca Virtual contempla a parceria com seis bases disponíveis à comunidade

acadêmica:

a) Minha Biblioteca: A Minha Biblioteca é um consórcio com aproximadamente 6.000 e-books, formado

pelas quatro principais editoras de livros acadêmicos do Brasil: Grupo A, Atlas, Grupo Gen e Saraiva. Essas

editoras se uniram para oferecer às Instituições de Ensino Superior uma plataforma prática e inovadora

para acesso a um conteúdo técnico científico de qualidade pela internet (computação nas nuvens). Através

da plataforma Minha Biblioteca, estudantes terão acesso rápido e fácil a milhares de títulos acadêmicos

entre as principais publicações de diversas áreas de especialização: direito, ciências sociais aplicadas,

saúde, entre outras.

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b) Biblioteca Virtual 3.0: Oferece aproximadamente 3.000 e-books multidisciplinar. Com a união e apoio

das prestigiadas editoras Pearson, Manole, Contexto, Intersaberes, Papirus, Casa do Psicólogo, Ática,

Scipione, Companhia das Letras, Educs, Rideel, Jaypee Brothers, Aleph e Lexikon a Biblioteca Virtual

Universitária vem crescendo continuamente no mercado e, em virtude do sucesso e da credibilidade

alcançados, hoje essa ferramenta de estudo e pesquisa tornou-se indispensável para mais de um milhão de

usuários. A Biblioteca Virtual disponibiliza acesso a um acervo digital a milhares de títulos em mais de 40

áreas de conhecimento, como administração, marketing, engenharia, economia, direito, letras,

computação, educação, medicina, enfermagem, psicologia, psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.

c) BSCOhost: Através da biblioteca virtual o corpo docente e discente conta com acesso a um conteúdo

técnico e científico de qualidade. O portal EBSCOhost oferece diversas bases de dados com destaque para

as seguintes:

I) MEDLINE with Full Text: Oferece informações reconhecidas sobre medicina, enfermagem,

odontologia, veterinária, sistema de saúde e ciências pré-clínicas. Além disso, a base de dados

fornece texto completo para mais de 1.470 periódicos indexados no MEDLINE.

II) Business Source Elite: Essa base de dados de negócios fornece o texto completo para

aproximadamente 1.100 publicações de negócios. A variada coleção de títulos contida no Business

Source Elite fornece informações que remontam a 1985, além de mais de 10.150 perfis de

empresas.

III) Academic Search Elite: A ASE contém texto completo para mais de 2.370 periódicos

especializados em diversas áreas do conhecimento.

IV) Fonte Acadêmica: Mais de 130 periódicos acadêmicos do Brasil e de Portugal. As principais

áreas abordadas são agricultura, ciências biológicas, economia, história, direito, literatura,

medicina, filosofia, psicologia, administração pública, religião e sociologia. A base de dados é

atualizada semanalmente.

17. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

17.1 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira

17.1.1 Demonstrativo financeiro

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18. Código de Conduta

18.1 Política de Compliance

A Mantenedora, no intuito de cumprir as normas, regulamentações e imposições de todos os

órgãos aos quais está submetida, bem como atendendo o que rege sua missão, visão e valores, elaborou

sua política de compliance, que visa estabelecer diretrizes e orientações a seus colaboradores a serem

seguidas no desenvolvimento de suas atividades, enfatizando a importância de conhecer e cumprir as

determinações legais, normativas e procedimentais externas e internas, sempre ressaltando a ética e o

respeito.

18.2 Programa Sintonia

O combate à corrupção é um dos maiores desafios do nosso país, e a Faculdade de Mato Grosso

está comprometida com esse movimento. A instituição não permite nem tolera qualquer prática antiética,

qualquer forma de suborno ou corrupção, seja de grande ou pequena proporção, no setor público ou

Descrição 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Líquida 10.321.829 10.786.311 11.271.695 11.778.922 12.308.973

(+) Anuidade/Mensalidades 12.096.111 12.640.436 13.209.256 13.803.673 14.424.838

(-) Bolsas -1.965.506 -2.053.954 -2.146.382 -2.242.969 -2.343.902

(-) Diversos -368.505 -385.088 -402.417 -420.526 -439.450

(+) Financiamentos 0 0 0 0 0

(-) Inadimplências 453.560 473.970 495.299 517.587 540.879

(+) Serviços 0 0 0 0 0

(+) Taxas e serviços financeiros 106.169 110.946 115.939 121.156 126.608

Custos e Despesas 5.506.198 5.753.977 6.012.906 6.283.487

Acervo bibliográfico 0 0 0 0 0

Aluguel 447.180 467.303 488.332 510.307 533.271

Despesas Administrativas 1.311.739 1.370.768 1.432.452 1.496.912 1.564.273

Encargos 78.498 82.031 85.722 89.579 93.610

Equipamentos 0 0 0 0 0

Eventos 0 0 0 0 0

Investimento (Compra Imóvel) 0 0 0 0 0

Manutenção 96.910 101.271 105.828 110.590 115.567

Mobiliário 0 0 0 0 0

Pagamento Pessoal Administrativo 1.660.283 1.734.996 1.813.071 1.894.659 1.979.918

Pagamento Professores 1.911.588 1.997.609 2.087.501 2.181.439 2.279.604

Pesquisa e Extensão 0 0 0 0 0

Treinamento 0 0 0 0 0

Resultado 15.828.027 16.540.288 17.284.601 18.062.408 18.875.217

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privado, bem como que qualquer terceiro pratique quaisquer desses atos em nome ou em favor ou

benefício da Instituição.

Para firmar esse compromisso com a ética, a IES estabeleceu mecanismos de integridade

denominados Programa Sintonia. Os principais pilares para a sustentação e efetividade desse programa

são o Código de Conduta e o Canal de ética.

Código de conduta (Política de Conformidade Anticorrupção da IES): é o alicerce para o dia a dia

nas tomadas de decisões, complementando a missão, visão e valores da instituição. Nele estão descritas as

diretrizes voltadas à ética e à integridade, ao respeito para com o próximo, para consigo mesmo e à

transparência em todas as relações.

Canal de ética (canal de denúncias): a FAMAT tem um sério compromisso com a ética e a

integridade, por isso dispõe de um canal de comunicação gerido por uma empresa independente e

imparcial, o qual é confidencial e seguro, e está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Através

do telefone 0800-601-8656, ou do site <www.contatoseguro.com.br>, podem ser feitos relatos de qualquer

natureza, referentes a fatos que não estejam de acordo com o Código de Conduta, as leis vigentes ou com

os valores da IES. Cada relato é tratado com sigilo e justiça. O anonimato é garantido e a retaliação é

proibida.