Fcc 2013 Trt 15 Regiao Tecnico Judiciario Seguranca Prova

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Dezembro/2013

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGIOa

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Preencha os alvolos, na Folha de Respostas da Prova Objetiva, com caneta esferogrfica de material transparente e

    tinta preta ou azul.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 3 horas e 30 minutos para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Tcnico Judicirio - rea AdministrativaEspecialidade Segurana

    Caderno de Prova M, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

  • 2 TRT15-Conhecimentos Gerais6

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s ques-

    tes de nmeros 1 a 9.

    Com alguma surpresa de quem me escuta, desde h al-gum tempo venho a dizer que cada vez me interessa menos falar de literatura. Pode parecer isto uma provocao, a atitude do escritor que, para se tornar mais interessante, lana declara-es inesperadas e gratuitas. E no assim. A verdade que duvido mesmo que se possa falar de literatura como duvido, com mais razes, que se possa falar de pintura ou que se possa falar de msica. claro que se pode falar de tudo, como se fala dos sentimentos e emoes, seria absurdo pretender reduzir ao silncio aqueles que escrevem, ou aqueles que leem, ou aque-les que sentem, ou aqueles que compem msica ou que pin-tam ou que esculpem, como se a obra em si mesma j contivesse tudo quanto possvel dizer e que tudo o que vem depois no fosse mais do que interminvel glosa. No isso. Acontece, no entanto, que por vezes experimento o desejo de limitar-me a uma muda contemplao diante de uma obra acabada, pela conscincia que tenho de que, de certa maneira, nos domnios da arte e da literatura estamos lidando com aquilo a que damos o nome de inefvel. [...]

    Quero dizer, no obstante, que antes de comear a escrever sustentava como uma evidncia palmria (por outro lado nada original) que somos herdeiros de um tempo, de uma cultura e que, para usar um smile que algumas vezes empre-guei, vejo a humanidade como se fosse o mar. Imaginemos por um momento que estamos numa praia: o mar est ali, e conti-nuamente aproxima-se em ondas sucessivas que chegam costa. Pois bem, essas ondas, que avanam e no poderiam mover-se sem o mar que est por detrs delas, trazem uma pequena franja de espuma que avana em direo praia onde vo acabar. Penso, continuando a usar esta metfora martima, que somos ns a espuma que transportada nessa onda, essa onda impelida pelo mar que o tempo, todo o tempo que ficou atrs, todo o tempo vivido que nos leva e nos empurra. Convertidos numa apoteose de luz e de cor entre o espao e o mar, somos, os seres humanos, essa espuma branca brilhante, cintilante, que tem uma breve vida, que despede um breve fulgor, geraes e geraes que se vo sucedendo umas s outras transportadas pelo mar que o tempo. E a histria, onde fica? Sem dvida a histria preocupa-me, embora seja mais certo dizer que o que realmente me preocupa o Passado, e sobretudo o destino da onda que se quebra na praia, a huma-nidade empurrada pelo tempo e que ao tempo sempre regressa, levando consigo, no refluxo, uma partitura, um quadro, um livro ou uma revoluo. Por isso prefiro falar mais de vida do que de literatura, sem esquecer que a literatura est na vida e que sempre teremos perante ns a ambio de fazer da literatura vida.

    (SARAMAGO, Jos. Da esttua pedra. Belm: ed. ufpa; Lis-boa: Fundao Jos Saramago, 2013. p. 25-27)

    1. correto afirmar, considerando-se o teor do texto, que (A) a vida humana, com suas variadas manifestaes a

    todo tempo e em todos os lugares, constitui matria fundamental para a criao literria.

    (B) a literatura, que reproduz sentimentos humanos, no

    deve se sujeitar a eventuais definies, pois estas tendem a reduzir a originalidade que a valoriza.

    (C) as diversas formas de manifestao artstica, exceto

    a literatura, levam a situaes que escapam a uma avaliao crtica mais objetiva.

    (D) a obra de arte, para ser assim considerada, deve es-

    gotar em si mesma todas as infinitas possibilidades de criao que constituem a natureza humana, ao longo da histria.

    (E) a verdadeira arte, por exemplo, de uma pintura, deve

    despertar no observador sentimentos contraditrios, que vo da admirao incompreenso.

    _________________________________________________________

    2. No 1o pargrafo, o autor deixa claro que (A) sempre possvel aos artistas, em qualquer rea de

    criao, expor novas ideias e sentimentos em suas obras, pois nenhuma delas deve ser vista como algo completo e definitivamente acabado.

    (B) vem se decepcionando com a superficialidade de

    certas obras de arte, no s as que compem a literatura, pois seus autores se mostram incapazes de revelar os verdadeiros sentimentos humanos.

    (C) a criao artstica, semelhana dos sentimentos

    humanos, supera qualquer tentativa de anlise, cabendo, no mais das vezes, uma atitude contemplativa diante de algo por si indescritvel.

    (D) possvel qualificar com preciso uma obra de arte

    considerando sua originalidade ou beleza, qualquer que seja a modalidade escolhida por seus autores para manifestar suas ideias.

    (E) as verdadeiras obras de arte, principalmente as que

    compem a literatura, somente sero assim consi-deradas, se conseguirem esgotar tudo aquilo que se possa dizer sobre a vida humana.

    _________________________________________________________

    3. O texto se apresenta como (A) relato em que o autor expe as bases da criao ar-

    tstica em todas as suas manifestaes, defendendo a importncia da literatura como registro da histria da humanidade.

    (B) desabafo em que se dilui certo desencanto com as

    artes, em geral, por se mostrarem incapazes de re-produzir a totalidade da vida humana.

    (C) exposio terica de algumas formas de expresso

    artstica, inclusive da criao literria, principalmente as que transmitem uma beleza incontestvel.

    (D) defesa do necessrio respeito natureza, por ser

    ela a imagem perfeita dos sentimentos e dos valores em toda a histria da humanidade.

    (E) depoimento do escritor, de que se depreende que o

    ser humano constitui sua prioridade absoluta, como objeto da criao artstico-literria.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • TRT15-Conhecimentos Gerais6 3

    4. ... a humanidade empurrada pelo tempo e que ao tempo sempre regressa, levando consigo, no refluxo, uma parti-tura, um quadro, um livro ou uma revoluo.

    A imagem criada pela afirmativa acima traduz, em sntese,

    (A) a viso de que o homem, que ocupa um breve ins-

    tante na histria, ser sempre um criador, sujeito s influncias de sua poca.

    (B) toda a histria da humanidade representada no vai-

    vm das ondas martimas que, apesar de sua bele-za, trazem tambm destruio e dor.

    (C) a impotncia do ser humano, pequeno diante da

    fora da natureza, em reproduzir com profundidade todas as caractersticas de seu tempo.

    (D) a noo de que o tempo dever assinalar sempre o

    eterno retorno do ser humano ao incio de sua histria e de suas primeiras manifestaes artsticas.

    (E) a incapacidade humana de superar os limites impos-

    tos pelo tempo, que dificulta a criao de obras de arte que possam ser valorizadas pelas geraes seguintes.

    _________________________________________________________ 5. ... sustentava como uma evidncia palmria (por outro

    lado nada original) que somos herdeiros de um tempo... O comentrio isolado pelos parnteses deve ser entendido

    como (A) citao de interlocutor alheio ao contexto, para

    facilitar o entendimento da ideia exposta. (B) reconhecimento do escritor de que sua obra, ao

    reproduzir a vida, nada tem de particular e diferente. (C) observao crtica a respeito da presena do senso

    comum em algumas obras de arte atuais. (D) especificao de elementos que devem constituir a

    base da elaborao de uma obra de arte. (E) constatao de que a evidncia sustentada era de

    conhecimento geral e amplamente aceita. _________________________________________________________ 6. A verdade que duvido mesmo que se possa falar de

    literatura como duvido, com mais razes, que se possa falar de pintura ou que se possa falar de msica.

    claro que se pode falar de tudo, como se fala dos senti-mentos e emoes...

    A insistncia no emprego do verbo falar, nas afirmativas

    acima, demonstra (A) alguma inconsistncia nos argumentos de que se

    vale o autor, que se contradiz na referncia s for-mas de expresso de emoes.

    (B) intencionalidade em acentuar as diferentes formas

    de expresso artstica e de sentimentos humanos, nem sempre sujeitas a uma interpretao objetiva.

    (C) desconsiderao a certas criaes artsticas que

    tratam com superficialidade, por vezes, toda a ampli-tude das emoes na vida humana.

    (D) complementaridade entre uma atitude crtica e um

    posicionamento contemplativo perante uma obra de arte.

    (E) atribuio de diferentes sentidos a um nico verbo,

    pois a linguagem de uma obra de arte deve sempre valer-se de imagens originais, que lhe do valor.

    7. Nos segmentos abaixo, a relao sinttico-semntica es-tabelecida entre as oraes est indicada corretamente em: (A) ... no obstante, que antes de comear a escrever...

    o segmento se inicia por uma locuo que introduz sentido explicativo.

    (B) ... para se tornar mais interessante, lana declara-

    es inesperadas e gratuitas. a conjuno introduz noo de comparao entre duas situaes dis-tintas, com oposio de sentido.

    (C) ... como se a obra em si mesma j contivesse tudo

    quanto possvel dizer... o exemplo denota noo de tempo.

    (D) ... aqueles que escrevem, ou aqueles que leem, ou

    aqueles que sentem, ou aqueles que compem m-sica ou que pintam ou que esculpem... a con-juno que se repete une segmentos semelhantes que exprimem equivalncia de conceitos.

    (E) Por isso prefiro falar mais de vida do que de litera-

    tura... identifica-se uma condio no exemplo transcrito.

    _________________________________________________________

    8. ... que somos ns a espuma que transportada nessa onda, essa onda impelida pelo mar que o tempo, todo o tempo que ficou atrs, todo o tempo vivido que nos leva e nos empurra.

    Uma redao alternativa para o segmento acima, respei-

    tando-se o sentido original e mantendo-se a coeso e a clareza, est em: (A) como somos ns a espuma do tempo levado na

    onda do mar, a quem este tempo que vem vivido de muito antes , est levando e empurrando.

    (B) que a espuma que se transporta nessa onda, ela

    impelida ao mar ou seja o tempo que ficou atrs sendo vivido, nos levando e empurrando.

    (C) o mar o tempo, todo o tempo atrs e vivido o

    qual o mar vai impelindo, nos levando e empurrando, ainda, nessa onda que se transporta.

    (D) que ns somos a espuma transportada pela onda,

    impelida pelo mar o tempo anterior, vivido em sua totalidade, a nos levar e empurrar.

    (E) essa onda, que transporta a espuma, que todos

    ns, vai impelindo o tempo que o mar esse que nos leva e empurra, assim como essa espuma.

    _________________________________________________________

    9. Dentre as possveis acepes da palavra MAR, encontra-das em dicionrios, a que corresponde fielmente met-fora martima criada por Saramago : (A) local prximo praia, em que pequena a profundi-

    dade das guas. (B) grande extenso, a perder de vista, ou grande quan-

    tidade de qualquer coisa. (C) o que absorve, especialmente pelo mistrio, pela

    imensidade. (D) extenso de gua salgada, de dimenses

    relativamente limitadas. (E) conjunto que ondula, se agita, apresenta flutuaes.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • 4 TRT15-Conhecimentos Gerais6

    10. Hora de ter saudade

    Houve aquele tempo...

    (E agora, que a chuva chora,

    Ouve aquele tempo!) (ALMEIDA, Guilherme de. Poesia vria. Cultrix: So Paulo, 3 ed., p.45)

    A afirmativa correta, considerando-se o poema acima, :

    (A) A repetio da expresso aquele tempo cria inten-

    cionalmente uma ambiguidade de sentidos dentro do poema, relacionando-a com a hora a que se faz re-ferncia no ttulo.

    (B) A alternncia no emprego dos verbos haver, no pre-

    trito perfeito do indicativo, e ouvir, na forma de imperativo, confere sentido ao ttulo do poema.

    (C) A saudade expressa na chuva que chora remete a

    um tempo passado, embora traga no seu bojo a es-perana de retomada no presente, como a planta que reverdece.

    (D) A oposio entre aquele tempo e agora atesta a ma-

    nuteno de um sentimento que supera todas as intempries, sobrevivendo ao tempo que passa.

    (E) O ttulo do poema traduz certa estranheza, como es-

    tmulo leitura, ao sugerir a vivncia contida em todo aquele tempo que passou naturalmente.

    _________________________________________________________

    Regimento Interno do TRT da 15a Regio

    11. Um Desembargador do TRT da 15a Regio quer exercer

    um cargo de direo do Tribunal. Seu pleito ter sucesso se (A) for eleito Presidente de Cmara. (B) for eleito Diretor da Escola Judicial. (C) compuser a Seo de Dissdios Coletivos. (D) for eleito Vice-Corregedor Regional. (E) presidir a comisso de licitao.

    _________________________________________________________ 12. O Regimento Interno do TRT da 15a Regio fixa a compe-

    tncia do rgo Especial. Pode ser delegada ao Presiden-te ou a qualquer rgo do Tribunal, mediante resoluo aprovada pela maioria de seus Desembargadores efeti-vos,

    (A) processar e julgar Mandado de Segurana impe-

    trado contra atos praticados pelos membros de Co-misso de Concurso.

    (B) deliberar, referendar e determinar o processamento

    de exonerao e aposentadoria de Desembargador. (C) conceder licenas para frequncia em cursos ou se-

    minrios de aperfeioamento e estudos. (D) dar cincia Corregedoria de atos considerados

    atentatrios boa ordem processual. (E) determinar s Varas de Trabalho a realizao das di-

    ligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao.

    Matemtica

    13. Cada um de 500 processos est numerado com um

    nmero natural de 1 at 500. Renato fez uma busca eletrnica no diretrio do computador em que esto armazenados apenas esses processos colocando o algarismo 5 no buscador do nmero do processo. Ocorre que o buscador eletrnico listou todos os processos, dentre os 500, cujo nmero tivesse ao menos um algarismo 5. Sendo assim, o buscador listou um total de processos igual a

    (A) 65. (B) 64. (C) 47. (D) 96. (E) 85.

    _________________________________________________________

    14. Janete e Paula fizeram provas no valor de 10 pontos, sen-

    do que cada questo, em suas respectivas provas, tinha o

    mesmo valor de pontuao. A prova de Janete tinha um to-

    total de 16 questes, e a de Paula de 12 questes. Janete

    e Paula acertaram, respectivamente, 85

    e 43

    das

    questes das suas provas, o que implicou que a maior das

    duas notas finais superou a menor delas em

    (A) 1,25 ponto. (B) 1,75 ponto. (C) 2,00 pontos. (D) 2,25 pontos. (E) 1,50 ponto.

    _________________________________________________________

    15. Uma livraria entrou em liquidao com o proprietrio pedindo para que seus funcionrios multiplicassem o preo de todos os livros por 0,75. Com isso, as vendas cresceram e o estoque de livros diminuiu muito, fazendo com que o proprietrio da livraria determinasse que os funcionrios multiplicassem os novos preos dos livros por 1,25. Comparando os preos dos livros antes da liquidao e depois da ltima modificao de preos na livraria, conclui-se que

    (A) houve reduo de 6,25%.

    (B) houve aumento de 6,25%.

    (C) houve reduo de 0,475%.

    (D) no houve aumento nem reduo. (E) houve reduo de 4,75%.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • TRT15-Conhecimentos Gerais6 5

    Lei no 8.112/1990

    16. Ao entrar em exerccio, todo servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio, perodo em

    que ser avaliado para o desempenho do cargo sob os fatores da assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. Durante o estgio probatrio poder ser concedida ao servidor a licena

    (A) para capacitao. (B) por prmio de assiduidade. (C) para atividade poltica. (D) para tratar de interesses particulares. (E) para desempenho de mandato classista.

    17. O Sr. Jos foi nomeado para um cargo em comisso do TRT da 15a Regio, no mesmo municpio em que reside. Passados

    15 dias contados da data da posse, ele no entrou em exerccio. Nesse caso, ser tornado sem efeito o ato de sua designao ou

    (A) renomeado. (B) exonerado. (C) reintegrado. (D) reconduzido. (E) demitido.

    18. O Sr. Joaquim, servidor pblico federal junto ao TRT da 15a Regio, atuou como intermedirio junto repartio pblica para

    tratar de benefcio previdencirio de um parente de segundo grau. Nos termos da Lei, essa conduta

    (A) no configura infrao. (B) est sujeita pena de advertncia. (C) est sujeita pena de suspenso. (D) est sujeita pena de demisso. (E) est sujeita pena de exonerao.

    Noes de Administrao Geral/Pblica

    19. Considere as afirmaes abaixo sobre o Ciclo PDCA. I. uma ferramenta que busca a lgica para fazer certo desde a primeira vez. II. Parte da insatisfao com o estado atual das coisas e analisa os processos com vista a realiz-los de maneira otimizada. III. Corresponde a um diagrama que expressa de modo simplificado a srie de causas e efeitos de um pro-cesso ou

    problema. Est correto o que se afirma APENAS em:

    (A) II. (B) II e III. (C) I e III. (D) I. (E) I e II.

    20. O modelo de excelncia em gesto pblica, adaptado do modelo da FNQ Fundao Nacional da Qualidade,

    (A) promove o enxugamento organizacional e transfere as operaes no essenciais para terceiros. (B) um processo de top-down (de cima para baixo), que significa abandonar os processos existentes e comear do zero. (C) encontra-se alicerado no binmio: princpios constitucionais da administrao pblica e fundamentos prprios da gesto

    de excelncia contempornea. (D) pressupe a celebrao de contratos de gesto, para o estabelecimento de metas e indicadores de desempenho. (E) possui, como fase inicial, a identificao das foras e fraquezas da instituio e, como objetivo final, o estabelecimento de

    oportunidades e desafios.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • 6 TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Noes de Direito Penal

    21. A capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de

    determinar-se de acordo com esse entendimento e a contradio entre uma conduta e o ordenamento jurdico so, respectivamente, conceitos da

    (A) imputabilidade e da tipicidade. (B) culpabilidade e da tipicidade. (C) imputabilidade e da ilicitude. (D) culpabilidade e da ilicitude. (E) culpabilidade e da imputabilidade.

    _________________________________________________________ 22. Glauco andava de bicicleta numa estrada rural. Caiu do

    veculo e teve fratura exposta do osso de uma das pernas. Joo e Jos passaram pelo local, viram Glauco cado e pedindo auxlio, mas deixaram de socorr-lo, apesar de poderem faz-lo sem risco pessoal. Respondero pelo crime de omisso de socorro

    (A) Joo como autor e Jos como co-autor, no se

    caracterizando a participao. (B) Joo e Jos como partcipes, no se caracterizando

    a co-autoria. (C) Joo como autor e Jos como partcipe, no se

    caracterizando a co-autoria. (D) Jos como autor e Joo como partcipe, no se

    caracterizando a co-autoria. (E) Joo e Jos como autores isolados, no se ca-

    racterizando o concurso de agentes. _________________________________________________________ 23. O autor de homicdio praticado com a inteno de livrar

    um doente, que padece de molstia incurvel, dos sofri-mentos que o atormentam (eutansia), perante a legis-lao brasileira,

    (A) no cometeu infrao penal. (B) responder por crime de homicdio privilegiado. (C) responder por homicdio qualificado pelo motivo

    torpe. (D) responder por homicdio simples. (E) responder por homicdio qualificado pelo motivo

    ftil. _________________________________________________________ 24. A respeito do crime de leses corporais, correto afirmar:

    (A) grave a leso quando provocar aborto, mas no o quando provocar apenas acelerao de parto.

    (B) Se o agente agrediu a vtima, assumindo o risco de

    causar-lhe a morte, responder por leso corporal seguida de morte, se ela vier a bito.

    (C) O perigo de vida s causa de agravamento de

    pena quando for efetivo, concreto e resultar de diagnstico mdico fundamentado.

    (D) A leso corporal que ocasionou a incapacidade do

    ofendido para as ocupaes habituais por mais de trinta dias no depende de exame de corpo de delito complementar.

    (E) Se da leso resultar a perda de um olho no ocor-

    rer debilidade permanente de funo, por tratar-se de rgo duplo.

    25. Paulo exercia, h muitos anos, as funes de caseiro da chcara de Pedro, que nele depositava absoluta con-fiana, entregando-lhe as chaves da sede para limpeza. Um dia Paulo apanhou as chaves e entrou no quarto, subtraindo a quantia de R$ 3.000,00 que se encontrava na gaveta do armrio. Paulo cometeu crime de

    (A) apropriao de coisa achada. (B) apropriao indbita. (C) furto simples. (D) estelionato. (E) furto qualificado pelo abuso de confiana.

    _________________________________________________________

    26. NO se inclui dentre as qualificadoras do crime de roubo qualificado

    (A) a subtrao de veculo automotor que venha a ser

    transportado para outra cidade do mesmo Estado da Federao.

    (B) o concurso de duas ou mais pessoas. (C) o emprego de arma. (D) manter o agente a vtima em seu poder, restringindo

    sua liberdade. (E) ter o crime sido praticado contra aquele que est em

    servio de transporte de valores. _________________________________________________________

    27. No momento em que um policial, em cumprimento a man-dado judicial, deu voz de priso a Brutus, seu irmo Paulus interveio e impediu a execuo do ato, agredindo o policial a socos e pontaps, causando-lhe ferimentos le-ves. Paulus responder

    (A) pelo crime de desobedincia. (B) somente pelo crime de leses corporais leves. (C) somente pelo crime de resistncia. (D) pelos crimes de resistncia e leses corporais leves. (E) pelos crimes de desobedincia e resistncia.

    _________________________________________________________

    28. Jos, funcionrio pblico, auditor fiscal, exigiu de Joo a quantia de R$ 5.000,00, para no autuar sua empresa por irregularidades fiscais. Face tal exigncia, Joo assen-tiu e entregou a quantia solicitada a Jos. Nesse caso, Jos responder pelo crime de

    (A) corrupo passiva e Joo no responder por ne-

    nhum delito. (B) concusso e Joo no responder por nenhum

    delito. (C) concusso e Joo responder pelo crime de cor-

    rupo ativa. (D) corrupo passiva e Joo responder pelo crime de

    corrupo ativa. (E) prevaricao e Joo responder pelo crime de cor-

    rupo ativa.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M 7

    Noes de Direito Processual Penal

    29. O agente policial que comparecer em primeiro lugar ao

    local em que ocorreu crime de homicdio doloso deve

    (A) reunir todos os objetos e instrumentos existentes no local em recipiente adequado, utilizando luvas para no afetar as eventuais impresses digitais e lev-los ao Instituto Mdico Legal juntamente com o cadver.

    (B) remover o cadver para o Instituto Mdico Legal e

    delimitar a rea com faixas de sinalizao para im-pedir o acesso de terceiros.

    (C) remover o cadver para um hospital e apreender to-

    dos os objetos e instrumentos utilizados para a pr-tica do crime, levando-os ao Instituto Mdico Legal para exame.

    (D) providenciar para que no se altere o estado e con-

    servao das coisas, at a chegada dos peritos cri-minais.

    (E) fotografar o cadver e as imediaes do local em

    que foi encontrado e, em seguida, transport-lo ao Instituto Mdico Legal, cercando a rea com faixas de sinalizao para impedir o acesso de terceiros.

    _________________________________________________________ 30. A ao penal pblica incondicionada a que pode ser pro-

    posta

    (A) pelo ofendido, ou por quem tiver qualidade para represent-lo, quando houver inrcia do Ministrio Pblico.

    (B) por qualquer do povo, visando a condenao do

    autor de uma infrao penal. (C) pelo Ministrio Pblico de ofcio, sem representao

    ou requisio de quem quer que seja. (D) somente pelo ofendido, em razo da gravidade e

    especialidade do bem jurdico lesado. (E) pelo Ministro da Justia nos casos em que razes de

    ordem poltica prevista em lei tornem obrigatria a sua iniciativa.

    _________________________________________________________ 31. O poder atribudo constitucionalmente ao Estado-Juiz para

    aplicar a lei ao caso concreto, compondo litgios e resol-vendo conflitos conceito que se aplica

    (A) competncia funcional. (B) competncia absoluta. (C) competncia territorial. (D) competncia relativa. (E) jurisdio contenciosa.

    _________________________________________________________ 32. Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela

    prtica da mesma infrao penal e quando a prova de uma infrao penal ou de qualquer de suas circunstncias elementares influir na prova de outra infrao penal, justifica-se a fuso dos processos pela

    (A) continncia e conexo, respectivamente. (B) conexo e continncia, respectivamente. (C) continncia. (D) conexo intersubjetiva. (E) conexo instrumental.

    33. A respeito da priso em flagrante, considere: I. Joo teve seu veculo roubado e comunicou o crime

    Polcia. Uma viatura saiu procura dos assaltan-tes e, logo depois, visualizou os autores do crime de posse do veculo subtrado.

    II. Os integrantes de uma viatura policial visualizaram

    uma pessoa sendo assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximao da polcia, os assaltan-tes fugiram p, sendo perseguidos e cercados numa viela.

    III. Atravs de denncia annima, investigadores de

    polcia dirigiram-se ao local indicado pelo denun-ciante e encontraram em poder das pessoas que ali estavam diversos documentos de veculos fur-tados.

    Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das

    situaes indicadas APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II. (E) III.

    _________________________________________________________

    34. Numa ao penal, a priso preventiva do acusado foi de-cretada para garantia da ordem pblica. Posteriormente, verificando que o ru tinha residncia e emprego certos e bons antecedentes, o juiz revogou a priso. No curso da instruo, testemunhas arroladas pela acusao passa-ram a receber ameaas do acusado. Nesse caso, o juiz

    (A) poder, de novo, decretar a priso preventiva deste

    por convenincia da instruo criminal. (B) no poder voltar a decretar a priso preventiva,

    porque a priso anterior foi revogada. (C) s poder voltar a decretar a priso preventiva se os

    motivos da revogao tiverem se alterado. (D) poder decretar a priso temporria do acusado at

    a realizao da audincia de instruo. (E) s poder decretar novamente a priso preventiva

    se tratar de crime da competncia do Tribunal do Jri.

    _________________________________________________________

    35. No que concerne prova, correto afirmar que

    (A) ao ofendido, aps a qualificao, ser deferido o compromisso legal de dizer a verdade, sob palavra de honra, do que saiba e lhe for perguntado.

    (B) o interrogatrio ato privativo do juiz, no podendo

    o Ministrio Pblico, nem o defensor do acusado, formular perguntas objetivando esclarecimento de algum fato.

    (C) o silncio do acusado importar em confisso, que

    ser levada em conta para formar o convencimento do juiz.

    (D) a autpsia ser feita pelo menos seis horas depois

    do bito, mas os peritos podero faz-la antes desse prazo se forem evidentes os sinais de morte, o que declararo no auto.

    (E) se vrias pessoas forem chamadas a efetuar o re-

    conhecimento de pessoa ou objeto, a prova poder ser colhida em um nico instrumento, com a parti-cipao de todas, as quais podero comunicar-se.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • 8 TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M

    36. O juiz de Direito de uma Vara Criminal recebeu cinco inquritos policiais, nos quais as autoridades policiais re-presentaram pedindo a decretao da priso temporria, por consider-la imprescindvel para as investigaes dos inquritos policiais instaurados por crimes de roubo, furto qualificado, extorso, extorso mediante sequestro e ho-micdio doloso. A priso temporria, preenchidos os de-mais requisitos legais, poder vir a ser decretada nos inquritos referentes APENAS aos crimes de

    (A) roubo, extorso, extorso mediante sequestro e

    homicdio doloso. (B) homicdio doloso e extorso mediante sequestro. (C) roubo, furto qualificado e extorso. (D) extorso mediante sequestro, homicdio doloso e

    furto qualificado. (E) extorso, extorso mediante sequestro e homicdio

    doloso. _________________________________________________________

    Noes de Criminologia 37. Sobre a criminologia INCORRETO afirmar:

    (A) estuda crimes socialmente relevantes, tendo inte-resse em estudar homicdios dolosos e roubos.

    (B) moderna tem como meta erradicar as causas do cri-

    me, pois desta forma tambm se estar eliminando os seus efeitos.

    (C) tem como um dos objetivos orientar a poltica cri-

    minal na preveno especial e direta dos crimes socialmente relevantes.

    (D) uma cincia que trata do delito, do delinquente e

    da pena. (E) um conjunto de conhecimentos que estuda o fe-

    nmeno e as causas da criminalidade, a personali-dade do delinquente e sua conduta delituosa, in-cluindo tambm a maneira de ressocializ-lo.

    _________________________________________________________ 38. A relao existente entre crimes conhecidos ou esclare-

    cidos pela Polcia, ou processados, e o papel desempe-nhado pela vtima, identificam que os crimes conhecidos ordinariamente resultam de uma proatividade da polcia, ou de uma reatividade. Na proatividade, a polcia selecio-na suspeitos pelos esteretipos. Isso pode implicar em procedimentos discriminatrios por parte da polcia, desde que h grupos antecipadamente considerados como mais propensos prtica de delitos, e outros grupos imunes suspeita, ou investigao.

    Na reatividade, a denncia da vtima desempenha papel

    vital. Mas eles advertem: nem toda vtima faz desencadear investigaes. S as capazes de se justificarem como tais. Ou seja, no toda vtima que consegue fazer com que a polcia inicie uma investigao. E a polcia que define quem e o que investigar.

    (Disponvel em: http://www.doraci.com.br/files/crimino logia.pdf. Consulta em 08/11/2013)

    Com base no texto apresentado, assinale a alternativa

    correta.

    (A) Os crimes somente so esclarecidos se houver de-nncias.

    (B) A polcia concentra o seu trabalho em grupos que

    por vezes estereotipa. (C) A polcia tambm responsvel, de certa forma, por

    alguns crimes. (D) A polcia apresenta mais reatividade do que proa-

    tividade. (E) A polcia deixa sempre a desejar em suas inves-

    tigaes de reatividade.

    39. Sobre a vitimologia, correto afirmar que

    (A) pouco tem ainda contribudo para a formulao de polticas pblicas, j que nem sempre utiliza dados de interesse governamental.

    (B) a reparao do dano causado vtima interessa e se constitui uma exigncia social.

    (C) a vulnerabilidade da vtima decorre de diversos fatores comuns, o que faz com que o risco de viti-mizao seja equnime para as pessoas em geral, assim como o prprio delito.

    (D) os estudos de vitimologia tm auxiliado a com-preenso do fenmeno da criminalidade, a partir da introduo do enfoque de que algumas delas devem ser protegidas pelo Estado.

    (E) no deve ser definida em termos de direito penal, mas sim de direitos humanos.

    _________________________________________________________

    40. Na moderna concepo de preveno das infraes pe-nais e o Estado Democrtico de Direito,

    (A) as atuaes do Poder Judicirio e do Ministrio

    Pblico enquadram-se na preveno terciria. (B) a efetiva materializao de polticas pblicas faz

    parte da preveno primria do crime. (C) o trabalho desenvolvido pelas instituies pblicas

    ou privadas na rea social, qual seja, a respon-sabilidade social, faz parte da preveno secundria.

    (D) a construo de presdios e a atuao dos policiais so analisadas de forma apartada na questo das prevenes primria, secundria e terciria.

    (E) a atuao das Organizaes No Governamentais, ONG, tem hoje enquadramento na preveno secundria e, s vezes, na terciria.

    _________________________________________________________

    Segurana de Dignitrios 41. As tcnicas e tticas utilizadas na proteo de dignitrios

    visam, quando operacionalizadas,

    (A) o controle e o monitoramento de pessoas e de acessos s instalaes, com base no poder de po-lcia conferido aos regulares agentes responsveis destas tarefas.

    (B) identificar e quantificar os riscos existentes em uma operao, utilizando-se igualmente de tcnicas em-pricas.

    (C) questionar os critrios de tolerabilidade de riscos, quando a operao efetivamente iniciada.

    (D) a eliminao completa dos riscos, diante de ade-quado e eficaz planejamento.

    (E) evitar a materializao do perigo, decorrente de situaes crticas reais.

    _________________________________________________________

    42. So vantagens que o executante de um atentado tem diante da proteo que se realiza a um dignitrio:

    (A) conhecimento do local da ao e a falta de coope-

    rao do prprio dignitrio com a sua equipe de segurana.

    (B) tempo suficiente para um adequado planejamento, no obstante a dificuldade de ocultao entre o p-blico, convidados ou imprensa.

    (C) preparo dos agentes de segurana, que contradito-riamente no podem fugir s regras do planejamento estabelecido.

    (D) rotina pouco conhecida das atividades do dignitrio e vazamento de informaes.

    (E) meios de comunicaes eficientes dos agentes, que podem ser facilmente grampeados, bem como se-rem realizadas escutas clandestinas.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M 9

    43. Apesar de existirem situaes materiais de perigo, o risco antes de tudo uma percepo individual e uma cons-truo mental. Os estudos mais profundos sobre per-cepo de riscos sociais, originados na perspectiva cogni-tiva, presumem o risco como subjetivamente definido pelo indivduo e influencivel por uma variedade de fatores psi-colgicos, sociais, institucionais e culturais.

    (Slovic, P. 2000).

    Com base no texto, a descrio que se enquadra numa

    situao material de potencial perigo, ocorrida, por exem-plo, durante a palestra de uma autoridade judiciria sobre o tema O trabalho escravo em propriedades rurais :

    (A) um indivduo sentado na primeira fileira de poltro-

    nas, no pra de se coar, apresentando estranhos cacoetes e tiques nervosos.

    (B) um jornalista, no conhecido e no credenciado, in-

    sistir em fazer uma entrevista reservada no camarim ou no espao especial destinado autoridade.

    (C) entre os presentes existirem pessoas com trajes que

    destoam das demais, em razo da temperatura do ambiente.

    (D) pessoa que durante a apresentao da palestra inter-

    rompe a autoridade, insistentemente e por vrias ve-zes, para fazer perguntas sobre o tema em exposio.

    (E) duas pessoas sentadas ao fundo do auditrio

    estarem se beijando publicamente em intervalos espaados, escandalosamente.

    _________________________________________________________ 44. Durante a execuo de uma misso:

    (A) a percepo do risco que determina a eventual perda, devendo ser mencionados no respectivo planejamento.

    (B) avalia-se tambm a possibilidade das perdas que possam existir, na anlise de um risco.

    (C) perdas e danos no planejamento de uma misso so considerados sinnimos.

    (D) os danos que possam ser causados a terceiros de-vero estar mencionados no planejamento para eventuais fins de ressarcimento.

    (E) o dano causado consequncia das perdas, sendo que estas podem ser potenciais ou reais.

    _________________________________________________________ 45. A linha de ao correta a ser adotada, em face do

    diagnstico apresentado durante a anlise de riscos, :

    (A) vendaval: vigiar o abrigo de veculos. (B) pessoas estranhas: manter portas e janelas fechadas. (C) incndio: realizar uma investigao tcnica. (D) aes de sabotagem: efetuar o controle imediato de

    entrada e sada de veculos. (E) greves externas e internas: impedir sua propagao.

    _________________________________________________________ 46. Quanto ao Planejamento de Contingncia, correto afirmar

    que

    (A) tem a particularidade de avaliar e levar em conside-rao apenas a situao do ambiente interno, pois do cenrio externo no se tem controle.

    (B) seu alicerce bsico o uso do sistema funcional para combater s ameaas e perdas que possam existir.

    (C) uma viso prospectiva no faz parte de um plane-jamento de contingncia.

    (D) nele estabelecido um cronograma de aconteci-mento dos possveis incidentes e ocorrncias.

    (E) a compreenso da origem do perigo imperiosa pa-ra a eficcia do tratamento a ser nele abordado.

    47. NO componente de um planejamento de contingncia, a previso de aes ligadas a:

    (A) Recuperao das funes menos crticas, buscando

    a normalidade das atividades. (B) Resposta imediata ao perigo, conforme anteriores

    detalhamentos j especificados. (C) Reassuno das atividades mais crticas, para evitar

    maiores danos. (D) Reunies a serem realizadas durante e aps as

    catstrofes. (E) Restaurao, com volta a execuo das normais

    atividades. _________________________________________________________

    48. As situaes que possam exigir manejos de emergncias so:

    (A) bloqueio de estradas e estelionatos. (B) golpes financeiros e desvios de dinheiro do errio. (C) motins e sequestros. (D) tentativas de suicdio e atos de improbidade admi-

    nistrativa. (E) ocupao ilegal de terras e atos de corrupo em

    geral. _________________________________________________________

    49. As ocorrncias com refns esto entre aquelas que po-dem ser consideradas dignas de um gerenciamento de crises, em face dos altos riscos que envolvem. Neste sentido, a medida adequada que pode inicialmente ser adotada por um agente de segurana em servio, to logo seja cientificado e convocado a nela intervir,

    (A) comunicar to somente o fato s autoridades com-

    petentes, pois conter e isolar so aes que s podem ser efetuadas por equipes especializadas e treinadas para tanto, e no por um agente de segurana.

    (B) conter a ocorrncia, procurando isolar o local e, se for o caso, iniciar a negociao at a chegada das autoridades competentes.

    (C) a negociao, item que qualquer pessoa poder fazer, bastando, nestes casos, serem voluntrias e terem bons argumentos para convencer o gerador da crise a desistir de sua ao, devendo o agente de segurana, neste caso, apenas supervisionar a ao.

    (D) apenas colher o mximo de informaes possveis, por fugir a ocorrncia de sua alada de competncia, acionando as autoridades competentes para atuar no caso.

    (E) avisar imediatamente o seu superior funcional, aguardando as instrues sobre como dever agir.

    _________________________________________________________

    50. Qual o correto procedimento a ser adotado, no caso de uma pessoa que est com uma hemorragia?

    (A) Nunca deve ser pressionada a rea, tentando se es-

    tancar a hemorragia, a fim de se evitar o surgimento de necroses.

    (B) Os primeiros atendimentos podem ser dados, mes-mo que no se disponha de luvas protetoras para as mos.

    (C) Deve-se colocar um pano limpo no local, usando tambm um torniquete em casos de grandes hemor-ragias at a chegada de socorro especializado.

    (D) Se for decorrente de um objeto encravado ou pon-tiagudo, deve-se procurar retir-lo o mais breve pos-svel para que o estado da vtima no se agrave.

    (E) Caso a hemorragia seja no brao ou na perna, o res-pectivo membro dever ser levantado, ainda que contenha alguma fratura.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • 10 TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M

    Noes de Planejamento e Segurana

    51. O planejamento de segurana deve buscar constante-

    mente a eficincia, eficcia e efetividade, nas quais, res-pectivamente, temos a inferncia dos seguintes pressu-postos ligados a esta busca:

    (A) administrao do uso dos meios sem anlise de cus-

    to, consecuo de objetivos com depauperao de resultados e resultados globais instantneos.

    (B) busca contnua pela diminuio de custos, conse-

    cuo de objetivos com otimizao de resultados e resultados globais instantneos.

    (C) perfeita administrao dos meios com minimizao

    de custos, consecuo de objetivos com otimizao de resultados e resultados globais duradouros.

    (D) administrao dos meios sem a maximizao de

    custos, consecuo de objetivos com degenerao de resultados e resultados efmeros.

    (E) administrar com economia nas contrataes; sempre

    otimizar resultados independentes da consecuo de objetivos e procura constante pelos resultados fu-gazes.

    _________________________________________________________ 52. Em Segurana do Sistema, a necessidade bsica de com-

    partimentao

    (A) delimita os conhecimentos a que se tem acesso sem especificar o nvel de profundidade.

    (B) define os conhecimentos aos quais cada recurso hu-

    mano pode ter acesso de acordo com sua neces-sidade funcional.

    (C) define os tipos de compromissos a serem firmados

    para garantir a manuteno do sigilo de dados e informaes.

    (D) inviabiliza a possibilidade de que se estabeleam

    aes diferentes ou privilgios. (E) admite a fragmentao dos conhecimentos de forma

    que cada acesso possa ser limitado at determi-nadas partes.

    _________________________________________________________ 53. Os controles de acesso propriamente ditos utilizam-se de

    recursos humanos e de meios materiais diversos. Neste contexto, pode-se classific-los em:

    (A) Mistos, aqueles que se utilizam exclusivamente, de

    meios materiais diversos para exercer as restries a que se destinam.

    (B) Pessoais, aqueles que empregam especificamente

    recursos materiais como meio de controle. (C) Instrumentais, aqueles que se utilizam da combina-

    o dos controles pessoais e de recursos materiais para exercer as restries a que se destinam.

    (D) Mistos, aqueles que se utilizam da combinao dos

    controles pessoais e instrumentais para exercer as restries a que se destinam.

    (E) Mistos, aqueles que se utilizam, preponderan-

    temente, de recursos humanos para exercer as restries a que se destinam.

    54. Para adquirir arma de fogo de uso permitido exigido, do interessado, pelo Sistema Nacional de Armas SINARM, entre outros:

    (A) comprovao de que o uso da arma ser para ati-

    vidades de segurana privada. (B) comprovao documental de aprovao e nomeao

    em concurso pblico h mais de dois anos. (C) demonstrao, por via documental que foi vtima de

    roubo nos ltimos cinco anos. (D) comprovao de que convive com pessoas maiores

    de dezoito anos. (E) comprovao de capacidade tcnica e de aptido

    psicolgica para o manuseio de arma de fogo, ates-tadas na forma da Lei.

    _________________________________________________________

    55. A competncia para concesso da autorizao para porte de arma de fogo de uso permitido em todo o territrio nacional, aps autorizao do SINARM,

    (A) da Polcia Militar de cada Estado. (B) do Exrcito Brasileiro. (C) da Polcia Federal. (D) da Marinha do Brasil. (E) da Aeronutica.

    _________________________________________________________

    56. De acordo com o previsto no Cdigo de Trnsito Bra-sileiro, a cada infrao cometida so computados os se-guintes nmeros de pontos:

    I. gravssima sete pontos. II. grave cinco pontos. III. mdia trs pontos. IV. leve dois pontos. Est correto o que se afirma em

    (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) IV, apenas.

    _________________________________________________________

    57. O condutor de veculo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotao exceda a oito lugares, ex-cludo o do motorista, deve ser habilitado, no mnimo, na categoria:

    (A) A. (B) B. (C) C. (D) D. (E) E.

    Caderno de Prova M, Tipo 001

  • TRT15-Tc.Jud.-Segurana-M 11

    58. Em conformidade com o disposto na Lei Federal no 10.826/2003, so vedadas a fabricao, a venda, a comercializao e a importao de brinquedos, rplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, excetuando-se os destinados instruo, ao adestramento, ou coleo de usurio autorizado, nas condies fixadas

    (A) pela Polcia Militar Estadual. (B) pela Polcia Federal. (C) pela Secretaria de Segurana Pblica do Estado. (D) pelo Governador dos Estados da Federao e do

    Distrito Federal. (E) pelo Comando do Exrcito.

    _________________________________________________________ 59. Quanto s normas gerais de circulao e conduta, cor-

    reto afirmar que:

    (A) nas interseces e suas proximidades, o condutor poder efetuar ultrapassagem.

    (B) o condutor que tenha o propsito de ultrapassar um

    veculo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque e desembarque de passagei-ros, dever parar o veculo com vistas segurana dos pedestres.

    (C) antes de colocar o veculo em circulao nas vias

    pblicas, o condutor desobrigado de assegurar-se da existncia de combustvel suficiente para chegar ao local de destino.

    (D) os veculos de transporte coletivo regular de passa-

    geiros, quando circularem em faixas prprias a ele destinadas, so desobrigados de utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia.

    (E) nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a cir-

    culao de bicicletas dever ocorrer, quando no houver ciclovia ou ciclofaixa, no sentido oposto de circulao regulamentado para a via.

    _________________________________________________________ 60. Com relao classificao das infraes de trnsito

    quanto gravidade, podemos dizer que o condutor que, concomitantemente usa o veculo para arremessar, sobre os pedestres ou veculos, gua ou detritos, e dirige ameaando os pedestres que estejam atravessando a via pblica, comete, respectivamente, infraes:

    (A) mdia e mdia. (B) grave e gravssima. (C) gravssima e gravssima. (D) mdia e gravssima. (E) grave e grave.

    Caderno de Prova M, Tipo 001