FEEDBACK EDUCATIVO: CONTRIBUTOS PARA O RECONHECIMENTO DA SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE...
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FEEDBACK EDUCATIVO:
CONTRIBUTOS PARA O RECONHECIMENTO DA SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE
SOFTWARE EDUCACIONAL
Dulce Miranda10 de Dezembro de 2004
Susana Diego MagalhãesOrientador: Prof. Doutor Paulo DiasAbril de 1996
Agradecimentos………………… Sumário……………………………… Abstract………………………………Lista de Figuras…………………. Lista de Quadros ………………
iiiivvviiiix
EstruturaÍndice1. Introdução2. O Feedback em Educação3. O papel do Feedback no programa Jogos de
Funções4. Apresentação e interpretação dos dados
Propostas de alteração do Interface5. ConclusõesBibliografiaAnexos
IntroduçãoIntroduçãoContextoObjectivos e questão geral de investigaçãoSignificância
“…estas tecnologias oferecem novas oportunidades para experiências criativas e interactivas…[mas] só se o controlo da tecnologia for retirado ao tecnólogo e entregue àqueles que compreendem os seres humanos, a interacção humana, a comunicação, o prazer e a dor.”
Laurel, B. (1990). Computers as Theatre
IntroduçãoInt.1
O porquê deste estudo:Docente de Matemática; Projecto Minerva
O que será investigadoAvaliação qualitativa do papel do feedback
fornecido por uma aplicação educativa com carácter de jogo (Jogos de Funções).
Estrutura
O termo feedback“Retroalimentação”; “Retroacção”; “Conhecimento de
resultados”; “Retorno de informação”feedback – crê que se trata de uma forma menos ambígua
IntroduçãoInt.1
Modelo de Ensino Construtivismo
ContextoInt.2
Rapidez e eficiência de cálculo
Feedback imediato
Possibilidade de trabalhar com várias representações
Utilização do computador
Ensino da Matemática
ContextoSoftwarePapel do professor Seleccionar aplicações
Avaliação do softwaresoftware centrado no utilizador
Int.2
Objectivos e questão geral de investigação
Objectivo principalEstudo do papel desempenhado pelo feedback no desenvolvimento da interacção homem-computador.
Questão geral de investigação:“Qual o papel do feedback fornecido por um programa educativo em computador, para a concretização das tarefas que propõe?”
Int.3
Objectivos e questão geral de investigação
Restrição à observação da utilização do Jogos de Funções
Contributo do feedback fornecido pela aplicação na resolução de problemas que apresenta.
Verificação da manutenção ou não de conclusões de estudos anteriores.
Avaliação do programa Jogos de Funções(em especial, o feedback educativo)
Proposta de alterações do interface?
Int.3
Significância
“Qualquer tempo gasto a observar, a trabalhar com os utilizadores, será bem empregue.”
Preece, J., Rogers, Y., Sharp, H., Benyon, D., Holland,S. & Carey, T. (1994). The Human Interaction
Investigação de natureza qualitativa
investigações anteriores de natureza experimental ou quase experimental
Int.4
O Feedback em EducaçãoInteracção Homem-ComputadorEstudo do Feedback Educativo Mediatizado por ComputadorFeedback e o aluno Feedback para diferentes tarefas e cenários educativos Feedback e as Tecnologias da InformaçãoSíntese
FB.0
Interacção Homem-Computador
InterfaceModelo mental e metáfora do interfaceEstilos de InteracçãoErros e mensagens de erro em HCI
HCI – Human-Computer Interaction(o ser humano está em primeiro lugar, devendo o
sistema adaptar-se às suas necessidades, em vez do inverso)
FB.1
Estudo do Feedback Educativo Mediatizado por Computador
Feedback em comunicação humanaFeedback em sistemas interactivosFeedback em Interacção Homem-ComputadorFeedback educativo
Funções do feedback educativo
Conteúdo do feedbackQual o conteúdo mais adequado do feedback?
Timing do feedbackFeedback imediato ou não imediato?
A eficácia do feedback
FB.2
Estudo do Feedback Educativo Mediatizado por Computador
Feedback educativo“mensagem ou qualquer outro display que o computador apresenta ao aluno, após uma resposta”
Wagner & Wagner, 1986, apud Sales
“uma resposta tecnologicamente mediatizada que fornece informações ou actividades que são condicionalmente relevantes para objectivos de aprendizagem”
Hanafin, M., Hanafin, K., Dalton, D. (1993)
Feedback serve para clarificar, fortalecer ou ampliar conhecimentos, skills ou crenças.
FB.2
Estudo do Feedback Educativo Mediatizado por Computador
Funções do feedback em ensino assistido por tecnologia
G. Sales (1993)
FB.2
Função Explicação ExemploOrientar Dá informação sobre uma acção a
desenvolver“Coloque o cursor sobre o título do jogo e clique no botão esquerdo do rato”
Informar Verifica o rigor de um input “Certo”
Ensinar Melhor a compreensão, por meio de informação suplementar
“Errado, repara que as fracções têm o denominador igual”
Motivar Dá reforço ou incentivo a fim de levar a um esforço continuado
Uma coluna sobe após cada resposta correcta
Estimular Incentiva o aluno a prosseguir Depois de um certo de inactividade o computador apita
Aconselhar Avisa sobre o status do esforço, em relação a um critério
“Deves responder a mais três questões, antes de avançar”
Resumir Informa sobre o desempenho, relativamente a um critério
“Acertaste 18 das 20 questões”
Diferenças individuaisFeedback adaptadoFeedback adaptável ou personalizadoAcessibilidade e controlo do feedback
Expectativa, tipo de erro e tempo de estudo do feedback
FB.3Feedback e o aluno
Feedback para a resolução de problemas
Feedback e as Tecnologias da Informação
FB. 4/5
Feedback para diferentes tarefas e cenários educativos
A necessidade e a importância do feedback educativo não são colocadas em questão.
De um modo geral, é vantajoso a apresentação de feedback imediato.
A principal função do feedback educativo é a de corrigir os erros. O efeito do feedback é maior quando se segue a respostas erradas. É possível e desejável adaptar o conteúdo do feedback às características individuais dos alunos. É fundamental adequar o feedback aos ambientes e aos produtos
da aprendizagem. O feedback pode ser apresentado através de diferentes canais e
utilizando diferentes códigos. O design do feedback deve ser considerado parte integrante do
design do interface.
FB.6Síntese
O papel do Feedback no programa Jogos de Funções
Opções metodológicasAmostragemDesenho do estudoRecolha de dadosAnálise dos dados
JF.0
Utilização do programa Jogos de Funções
evitar a construção de uma aplicaçãoMais adequado a uma investigação do tipo experimental ou quase experimental
língua portuguesa poder ser aplicado a alunos do ensino básico
programa interactivo proporcionar diversos tipos de feedback
JF.1 Opções metodológicas
Jogos de Funções – produzido por equipa portuguesa liderada por Vítor Teodoro.
Áreas: Matemática e Física.
Destinatários: alunos do 5º ao 12º anos
JF.1 Opções metodológicas
Alunos dos 5º e 9º anos Alunos de ambos os sexos Aproveitamentos diversos nas disciplinas de Matemática e Física Alunos de diferentes estratos económicos
Proporcionar diversos tipos de feedback
Dados analisados: de 7 pares de alunos ( 2 do 5º ano) de alguns alunos individualmente
JF.2Amostragem
Escola EB2,3 Utilização informal do programa Sem orientação prévia Observadora pouco interveniente (pretendia-se)
Sessões gravadas em vídeo (30’) Sessões com 4 partes
JF.3 Desenho do Estudo
1ª < 10’ explicação da finalidade do estudo; estrutura da sessão
2ª ~ 5’ experimentação do programa pelos alunos, sozinhos
3ª 20’ a 30’ experimentação do programa pelos alunos, acompanhados pela observadora
4ª Ponto da situação
“Observadora” Gravação das sessões Sessões gravadas em vídeo (posteriormente transcritas)
Análise baseada na tarefa Análise baseada no desempenho Análise do conteúdo semântico dos textos Análise de conteúdo (temática)
JF.4 Recolha dos dados
Análise dos dados
Apresentação e interpretação dos dados
Estrutura e forma de apresentaçãoDomínio do sistemaConcretização da tarefaCompreensão do problemaEstabelecimento de um planoExecução do planoRevisão
EnvolvimentoEnvolvimentoColaboraçãoAvaliação
Síntese das propostas de alterações apresentadas
AID.0
Síntese das propostas de alterações apresentadas
Alteração a nível da escrita Mudança de texto em determinadas janelas Inserção de feedback sonoro Alteração de cor de fundo de determinadas
mensagens Alteração a nível da navegação
AID.1
ConclusõesConclusões do estudoLimitaçõesSugestões para futuras investigaçõesConclusão
C.0
Conclusões do estudoDevido à natureza da metodologia adoptada, as conclusões tomam a forma de hipóteses explicativas dos dados recolhidos.
Questões abordadas ao longo do estudo1. “Quais as reacções dos alunos em relação a cada elemento do feedback? Dependerão da idade dos alunos? Da sua experiência prévia com os computadores? Do seu aproveitamento escolar?”
C.1
3ª e 4ª
Conclusões do estudo2. “Que tipo de erros surgem? As mensagens de erro (os diferentes tipos de feedback) contribuirão para a respectiva correcção e para a modificação de estratégias de resolução de problemas?”
3. “A confiança da resposta dada pelo aluno influenciará o tempo de análise do feedback?”
4. “As conclusões de estudos sobre feedback educativo, resultantes sobretudo a testes e mensagens escritas, adaptar-se-ão a software com características de jogo?”
C.1.1
A nível da implementação da estratégia. Método tentativa/erro
Inconclusiva
Sim (apesar de cautelosamente)
Limitações Os inerentes à metodologia
A não realização de observações a alunos de todas as faixas etárias.
A não observação da utilização do programa em contexto de sala de aula.
A não análise de todos os jogos do programa.
Recolha de dados baseada na observação da investigadora.
C.2
Sugestões para futuras investigações
Com a versão actual do programa Aplicar na sala de aula; Aplicar a alunos de outros níveis.
Com a versão alterada do programa Repetir o estudo apresentado (alunos dos 5º e 9º anos),
mas utilizando a versão alterada conforme o preconizado pela investigadora.
C.3
Conclusão
“…. pelo menos ao nível da escolaridade básica, o professor é e terá que continuar a ser parte integrante ou mesmo dominante, do interface entre os seus alunos e as finalidades educativas.”
Susana Diego
C.4
Bibliografia 147 entradas
Livros; actas; revistas; comunicações; recomendação da APM; pesquisa no ERIC
As mais antigas de 1966 e as mais recentes de 1995, sendo 100 dos anos 90.
14 entradas de autores portugueses
B.0
AnexosAnexo 1
Transcrição integral de uma sessão
Anexo 2Cópia de parte do Manual
Anexo 3Programa Jogos de Funções
Ax.0