Ferramentas Da Qualidade - Engenharia Da Qualidade e Normalizacao
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Engenharia da Qualidade e
Normalizaao
Prof. Daniel Americano
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Ferramentas da
Engenharia da Qualidade
Prof. Daniel Americano
1
Aula 03
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1)INDICE
Conceito da Engenharia da Qualidade
Ferramentas da Qualidade
Coleta de dados/estratificao
Fluxograma
Diagrama de Pareto
Diagrama de Causa e Efeito
Grfico de Correlao
Histograma
Grficos de controle - cartas de controle
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COLETA DE DADOS
Dados e frequncia so absorvidos e relacionados. Devem ter alto grau de confiana. As pessoas devem estar envolvidas e comprometidas
Analise de Falha de Forno de Fundio
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ESTRATIFICAO
Os dados so subdivididos em grupos , e dispostos de forma
grafca.
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COLETA DE DADOS
Analise de Falha de Forno de Fundio
0
5
10
15
20
25
30
Bico de GasEntupido Quebra de Correia Queima do Motor Queima das Resistencias
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GRAFICO DE PARETO
Grfico de colunas nas quais se reflete acima de 80% da
frequncia dos problemas. Eventos e causas- so organizados em ordem decrescente de
importncia da esquerda para a direita.
Princpio de Pareto:80% dos eventos soconstitudos por 20% das
causas(problemas)
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo: Empresa de calados analisa as perdas com material em
seus custos de produo.
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo: Empresa de calados analisa as perdas com material em
seus custos de produo.
~86%= Problemas de perdas
com o couro e a sola Concluso
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO-ISHIKAWA
Ferramenta que permite descobrir problemas que geram a m qualidadede um produto ou servio o diagrama de causa e efeito, tambm
conhecido como espinha de peixe. Tem o formato de uma grande seta apontando para um problema. Ramos-representam as categorias principais das causas potenciais de
problemas de qualidade, e que so os 4 M a (6M): Mquina, Matria-
prima, Mo-de-obra, Mtodo(Medio e Meio Ambiente).
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO-ISHIKAWA
Exemplo: Restaurante industrial deseja saber por que
os clientes reclamam da comida
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DIAGRAMA DE DISPERSO
O diagrama de disperso um grfico que
correlaciona duas caractersticas ou
variveis do tipo peso e altura, quantidade e
preo, aumento de temperatura e velocidade
etc., para verificar a existncia de uma
relao real de causa e efeito.
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DIAGRAMA DE DISPERSO
Ex: Microempresa fabricante de peas galvanizadas, queria conhecer
qual a correlao entre a quantidade de sal e o tempo de banho em gua
com sal (qde conhecida).
Para cada pea foram feitas duas medies: quantidade de sal e tempode banho.
Os dados foram combinados em um diagrama de disperso.
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DIAGRAMA DE DISPERSO
Existe uma relao entre os dois fatores; A partir de certo ponto (em uma variao de
16 a 20 minutos) a quantidade de sal est
claramente relacionada ao tempo do banho.
A partir de certo momento, deixar a pea nobanho por mais tempo ter pouca influncia
sobre a quantidade final de sal na superficie
da pea.
Concluso
Correlao entre a quantidade de sal e o tempo de banho
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HISTOGRAMA
um grfico estatstico de colunas que mostra a variaode um grupo de dados relativos a uma mesma varivel, por
meio da distribuio de frequncia.
Eixo vertical se refere frequncia da ocorrncia. Por isso, a altura dacoluna vertical proporcional a essa frequncia.
Eixo horizontal, por sua vez, mostra a caracterstica de medida dividida emclasses.
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HISTOGRAMA-Exemplo
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GAUSS-CARTAS DE CONTROLE
ZZO
3
2
-
-2
-3LIE
LSE
1920-Walter e Bell Labell
=68%,2=95%,3=99,7%
Zona 1
Zona I
Zona II
Zona 2
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GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
Pesquisar tendncias e padres que acontecem ao longodo tempo.
Monitorar um processo, verificando se ele est sobcontrole estatstico e indicando a faixa de variao includa
no sistema, ou seja, ajuda a descobrir se ocorreu alguma
mudana significativa no processo, bem como as causas
de variao no momento em que essa mudana ocorreu.
Auxila a reduzir ao mximo as variaes dentro de umprocesso, pois permite predizer hora-a-hora, dia-a-dia ou
ms-a-ms o quanto se pode produzir, e com que nvel de
qualidade, empregando o processo estudado.
PARA QUE SERVE
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ANLISE DOS GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
Existem 6 maneiras diferentes de classificar um processo
como fora de controle a partir da anlise das cartas de controle :
a) Um ou mais pontos fora dos limites de controle;
b) Pontos muito prximos a linha central;
c) 7 pontos consecutivos crescentes ou decrescentes;
d) 7 pontos consecutivos acima ou abaixo da linha
central;
e) 2 e 3 pontos consecutivos muito prximos aos limites
de controle (entre 2 e 3 sigma);
f) Distribuio no aleatria.
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GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
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GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
A partir de dados do processo, obtm-se a mdia, o limitesuperior de controle e o limite inferior de controle.
Valores servem para indicar que um processo est fora decontrole quando existem pontos fora desses limites.
Limite de controle o que se obtm do processo.
Limite de especificao o que a engenharia define para o processo.
LSE
LIE
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EXEMPLO:GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
Sabendo que sua especificao ficava entre 495 e 505 g, e seus
limites de controle entre 490 e 510 g, o grfico nos indica que o
processo est sob controle, mas fora de especificao, por isso a
empresa foi multada.
Exemplo- Uma empresa empacotadora de caf foi multada porque o produto
que ela fornecia no tinha o peso indicado na embalagem (500 g).
510
505
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GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
a) Variveis quantitativas: Exemplo: peso,
altura, comprimento, tempo etc.
b) Atributos ou caractersticas qualitativas, pea
tima ou pssima, pea perfeita ou imperfeita,
pea boa ou ruim etc.
TIPOS DE CARTA
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GRFICOS/CARTAS DE CONTROLE
CARTAS DE CONTROLE
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Exercicio:
Um processo de produo industrial encontra-se sob controle e os
limites do grfico de controle das mdias so:
Limite Superior de Controle igual a 141,00 mm e Limite Inferior de Controle igual a 139,55 mm.Determinado cliente s quer receber peas nas dimenses de 139,00 mais
ou menos 1,00 mm.
Quanto ao valor do ndice de capacidade do processo e ao atendimento
s especificaes do cliente, respectivamente, pode-se afirmar que:
(A) menor que 1; no atende.
(B) menor que 1; atende.
(C) igual a 1; no atende.
(D) maior que 1; no atende.
(E) maior que 1; atende.
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Resoluo:
De acordo com o enunciado tem-se que:
Limite Superior de Controle (LSC) =141 mm
Limite Inferior de Controle (LIC) = 139,55
Limite Superior de Especificao (LSE) = 139 + 1 =140 mm
Limite Inferior de Especificao (LIE) = 139 1 =138 mm
Capabilidade (Cp) = (LSE LIE)/(LSC LIC) = (140 138) / (141 139,55)= 1.38 > 1
Exercicio:
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Exercicio:
Um processo com uma curva estreita (um Cp elevado)
pode no estar de acordo com as necessidades do cliente
se no for centrado dentro das especificaes (Cpk baixo).
Nesse exerccio isso que ocorre, apesar de Cp ser maior
do que 1 (que nos levaria a crer em um processo capaz),
no atende, devido ao fato dos limites de controle no
estarem centrados nos limites de especificao.
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FIM