Fichamento – Cultura – Raymond William

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Fichamento – Cultura – Raymond William II – Conteúdo (falta) III – Efeitos Pesquisa crítica nas quais os efeitos de programas que mostram a violência, ou transmissões radiofônicas políticas ou outros tipos de produção, são avaliados por seu efeito social tanto específico quanto geral, muitas vezes em resposta a uma preocupação social expressa – consequências sobre violência televisionada sobre crianças. Geralmnte a questão do efeito é levantada sem muita ou qualquer evidência, uitas vezes utilizando afirmações igêncua e até banaias. A contribuição sociológica nesse caso é indispensável. Ver Williams 1974. A Tradição Alternativa 1 – Estudos filosósficos, históricos e críticos sobre a arte. Tradição alemã, especificamente a marxista. Em estudos culturais modernos podemos distinguir três grandes ênfases: I – Sobre as Condições sociais da arte; II – Sobre material social na obra de arte; III – Sobre relações sociais nas obras de arte. I – Condições Sociais da Arte Sobrepõe a estética geral, a psicologia e a história. Divisão teórica importante entre de um lado abordagens primordialmente estéticas e psicológicas e outro lado históricas. Certos trabalho do primeiro tipo abstém-se totalmente de considerações sociais e históricas. Há porém tendências significativas nessa abordagem: a) introduzem condições sociais como modificadoras de um processo humano, no mais relativamente constante (Read), e b) estabelecem períodos gerais da cultura humana dentro dos quais florescem determinados tipos de arte (Nietsche, Jung). Esses trabalhos afastam-se decididamente da sociologia. O aspecto mais interessante é a relação com a tradição marxista, sobre as origens e tipologias de arte: Plekhanov, que relaciona a arte com instintos primitivos ou com impulsos; Kautsky, que relaciona o desenvolvimento da arte com o comportamento animal evoluído; Caudwell, que relaciona a arte com o genótipo; E

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Fichamento – Cultura – Raymond William

II – Conteúdo (falta)

III – Efeitos

Pesquisa crítica nas quais os efeitos de programas que mostram a violência, ou transmissões radiofônicas políticas ou outros tipos de produção, são avaliados por seu efeito social tanto específico quanto geral, muitas vezes em resposta a uma preocupação social expressa – consequências sobre violência televisionada sobre crianças. Geralmnte a questão do efeito é levantada sem muita ou qualquer evidência, uitas vezes utilizando afirmações igêncua e até banaias. A contribuição sociológica nesse caso é indispensável. Ver Williams 1974.

A Tradição Alternativa

1 – Estudos filosósficos, históricos e críticos sobre a arte. Tradição alemã, especificamente a marxista. Em estudos culturais modernos podemos distinguir três grandes ênfases: I – Sobre as Condições sociais da arte; II – Sobre material social na obra de arte; III – Sobre relações sociais nas obras de arte.

I – Condições Sociais da Arte

Sobrepõe a estética geral, a psicologia e a história. Divisão teórica importante entre de um lado abordagens primordialmente estéticas e psicológicas e outro lado históricas. Certos trabalho do primeiro tipo abstém-se totalmente de considerações sociais e históricas. Há porém tendências significativas nessa abordagem: a) introduzem condições sociais como modificadoras de um processo humano, no mais relativamente constante (Read), e b) estabelecem períodos gerais da cultura humana dentro dos quais florescem determinados tipos de arte (Nietsche, Jung).

Esses trabalhos afastam-se decididamente da sociologia. O aspecto mais interessante é a relação com a tradição marxista, sobre as origens e tipologias de arte: Plekhanov, que relaciona a arte com instintos primitivos ou com impulsos; Kautsky, que relaciona o desenvolvimento da arte com o comportamento animal evoluído; Caudwell, que relaciona a arte com o genótipo; E Fischer. Certos elementos dessas abordagens associadas a persectivas históricas encontra em Luckacs (1969) e Marcuse (1978).

Nenhum estudo sobre arte pode desprezar os processos e necessidades físicas do organismo humano com os quais seus meios de produção possuem estreito envolvimento. Podem ser estudados pela fisiologia, pela psicologia experimental e por outro lado, a variabilidade dos tipos de obras produzidas a partir de bases comuns, sobre evidencia da antropologia e da história. No entano as correlações nestas áreas trabalham com muitos conceitos a priori, é o que se dá na guisa de abstrações de causas mágicas, motivos econômicos, simbolismo sexual, um instito estético, ainda que aproximasse, suprimiu o problema global das práticas interligadas, porém variáveis.

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Antídotos teóricos admiráveis, vêm de Mukarovsky e Morawsky. Em termos de sociologia da cultura essa área pode ser redefinida com um estudo das situações e das condições das práticas. Observar os modos como os processos biológicos e meios de produção variáveis, semkpre dentro de situações histórico-sociais determinadas. Essa sociologia apenas começou.

II – Elementos Sociais em Obras de Arte

É entendido como todo o conteúdo de uma sociologia da cultura. É mais propriamente histórica, mas tem ênfases sociológicas importantes. Pode-se perceber isso melhor na teoria de “base e superestrutura” generalizada para a cultura por Plekhanov.problemas discutido por Williams (1977). Dentro dessa tendência, os fatos básicos ou a estrutura básica de uma dada sociedade ou período são aceitos ou são estabelecidos por análise geral, e seu “reflexo” nas obras concretas é mais ou menos identificados. Assim tanto o conteúdo quanto a forma da obra de arte são frutos das condições sociais. Lukács (1950).

III – Relações Sociais nas Obras de Arte

Esses estudos se dá especialmente quando a ideia de “reflexo” - a qual as obras de arte incorporam diretamente material social preexistente – é modificada ou subsitituída pela ideia de “mediação”. A mediação refere-se aos processos de composições necessárias em um determiando meio, indica as relações práticas entre formas sociais e artísticas. Rfere-se a um modo indireto de relação entre a experiência e sua composição. A forma desse modo indireto é interpretada de diversos usos desse conceito. O romance “O Processo” de Kafka, pode ser lido:

1) Mediação por projeção - um sistema social arbitrário e irracional não é diretamente descrito, em seus próprios termos, mas sim projetado em seus traços essenciais, como invulgar e estranho.

2) Mediação pela descoberta de um “correlato objetivo” - Compõe-se uma certa situação e personagens para produzir, de forma objetiva, os sentimentos subketivos ou conc retos – uma culpa inexprimível – de que se originou o impulso para a composição.

3) Mediação como função dos processos sociais básicos de consciência – nos quais certas crises que de outra forma não podem ser captadas diretamente, são “cristalizdasa” em determinas imagens e formas de arte diretas – imagens que iluminam uma condição (social ou psicológica) básica: uma alienação generalizada. Essa condição básica pode-se referir a natureza de uma época como um todo, de uma determianad sociedade num período determinado ou de um grupo dtereminado dentro daquela sociedade.

Todas essas referência são potencialmente sociológicas (a 2 e 3 mais), mas implicam tipos muito diferentes de análises a partir de reconstituição de relações diretas entre forma e conteúdo. Ver Benjamin (1969), Goldmann (1964), Adorno (1967) e a obra coletiva da Escola de Frankfurt (Jay, 1973).

Formas

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1 – Tem havido certa convergência entre a análise de elementos sociais e relações sociais em obras de arte e a análise d conteúdo de material de comunicações. Com o pressuposto comum de que o conteúdo é sistematicamente reconstituível por reflexo ou mediação, elas possuem base comum e tem produzida muitas obras d evalor.

Porém nos últimos anos houve uma convergência mais poderosa em torno do conceito de “formas”. Essa ênfase foi teorizada por Lukács (1971), Goldmann (1975) e Bloch (1977). Também Gramsci (1971), Benjamin (1973), Mannheim (1936 e 1956)

Ideologia

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