Fichamento o Capital II III IV V

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O Capital Cap. II – processo de troca. As mercadorias são coisas inertes e passivas [mesmo quando seres humanos], cujos responsáveis, ou detentores se comportam reciprocamente, e por sua vez só existem reciprocamente enquanto detentores de mercadoria. “A mercadoria é igualitária e cínica de nascença”. Não precisa que haja nenhum valor de uso para quem a produz, é necessário que exista valor apenas para outros. O produtor se abstém portanto do conteúdo material da mercadoria, e consequentemente das potenciais decorrências materiais de seu uso. Ex: não entra no calculo do produtor de armamentos o impacto do uso sobre a vida das pessoas, importa a ele apenas o caráter quantitativo do valor de troca. A produção deixa de ser orientada para a satisfação imediata de necessidades e passa a ser orientada para a troca: O capitalismo é um processo histórico que inverte as etapas de produção e de troca: Em outros sistemas econômicos, trocava-se os excedentes de sua produção. No capitalismo, ao contrário, produz-se excedentes com a finalidade de trocar. Trocar a produção produzir para trocar Troca Já sabemos que a expressão mais simples do valor: x da mercadoria A = y da mercadoria B. Nessa expressão, o valor X de mercadoria A, não existe por si só, existe apenas em comparação com o valor y de mercadoria B. O valor de troca é uma expressão de equivalência entre duas mercadorias.

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Fichamento referente aos capitulos troca, transformação em capital e mais-valia.

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O Capital

Cap. II processo de troca.

As mercadorias so coisas inertes e passivas [mesmo quando seres humanos], cujos responsveis, ou detentores se comportam reciprocamente, e por sua vez s existem reciprocamente enquanto detentores de mercadoria.A mercadoria igualitria e cnica de nascena. No precisa que haja nenhum valor de uso para quem a produz, necessrio que exista valor apenas para outros. O produtor se abstm portanto do contedo material da mercadoria, e consequentemente das potenciais decorrncias materiais de seu uso.Ex: no entra no calculo do produtor de armamentos o impacto do uso sobre a vida das pessoas, importa a ele apenas o carter quantitativo do valor de troca.A produo deixa de ser orientada para a satisfao imediata de necessidades e passa a ser orientada para a troca:O capitalismo um processo histrico que inverte as etapas de produo e de troca: Em outros sistemas econmicos, trocava-se os excedentes de sua produo. No capitalismo, ao contrrio, produz-se excedentes com a finalidade de trocar. Trocar a produo produzir para trocarTroca J sabemos que a expresso mais simples do valor: x da mercadoria A = y da mercadoria B.Nessa expresso, o valor X de mercadoria A, no existe por si s, existe apenas em comparao com o valor y de mercadoria B. O valor de troca uma expresso de equivalncia entre duas mercadorias.A instituio do dinheiro o estabeleceu como um equivalente universal, de forma que a expresso de troca reduz-se a essa: x Mercadoria A = y DinheiroEnquanto equivalente universal, o dinheiro se funde ao valor da mercadoria, ento, ela, sem nada fazer, sem mesmo adentrar no processo de troca, encontra a figura do seu valor, pronta e acabada no corpo de uma mercadoria existente fora delas e ao lado delas [dinheiro].E termina o captuloDa a magia do dinheiro. Os homens procedem de maneira atomstica no processo de produo social e suas relaes de produo assumem uma configurao material que no depende de seu controle nem de sua ao individual. [...] O enigma do fetiche do dinheiro , assim, nada mais do que o enigma do fetiche da mercadoria em forma patente e deslumbrante(p.117)

Cap. III Dinheiro ou circulao de mercadorias

Com a criao do dinheiro, a forma geral de valor relativo retorna simplicidade da forma primitiva:xA = yB [sendo a ocupado por alguma mercadoria e B sempre ocupado pelo dinheiro]>>> Preo uma forma puramente ideal