Final sugestão de pauta pesquisa indica que qualidade de vida não é fator decisivo 29ago11

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Sugestão de pauta: Relevância da qualidade de vida na mudança de emprego Qualidade de vida não é primordial para mudança de emprego, revela pesquisa Contrariando a latente abordagem pela busca de uma vida mais equilibrada, profissionais recusam ofertas Campinas, 29 de Agosto de 2011 - Segundo pesquisa divulgada hoje pela STAUTRH, a qualidade de vida não tem sido considerada um fator relevante na decisão pela mudança de emprego entre os executivos paulistas. Durante os meses de junho e julho, 407 profissionais residentes na Região Metropolitana de Campinas (RMC), Grande São Paulo e interior do estado, participaram da pesquisa realizada através da rede social focada em negócios LinkedIn. Há muito tempo, se discute a importância do equilíbrio entre vida profissional e qualidade de vida, sugerindo que a melhor divisão entre o tempo dedicado ao trabalho e ao lazer, ofereça benefícios para a saúde física e emocional, gerando inclusive, melhoria no desempenho profissional. Porém, contrariando esta latente preocupação, a maior parte dos profissionais pesquisados parece não estar tão aberta às mudanças que sacrificariam sua renda mensal em prol de uma vida mais equilibrada. Do total de entrevistados, onde 75% são homens e 25% mulheres, apenas 18% aceitariam uma oferta de emprego com remuneração inferior à recebida atualmente em troca de uma melhor qualidade de vida. Contraste de gerações O comportamento dos entrevistados em relação ao mercado de trabalho está diretamente relacionado à faixa etária. Os jovens até 25 anos apontam menor disposição para a troca - somente 9% dos entrevistados considerariam esta opção de mudança - enquanto que, para o grupo formado por profissionais acima de 40 anos, o índice sobe para 25%. Estes resultados remetem às principais características das gerações baby boomer,” composta por profissionais nascidos até 1960, e geração “Y”, representada pelos que nasceram após 1981. A primeira é diretamente ligada ao compromisso com o trabalho e planos de carreira em longo prazo, onde o trabalho em equipe é valorizado e visto como um todo para obtenção de resultados. A segunda é formada por jovens que buscam a satisfação pessoal, profissional e financeira em curto e médio prazo, e não aceitam retrocessos na escalada profissional, buscando sempre mais e melhor. Segundo Carlos Staut, Diretor da STAUTRH, o resultado da pesquisa aponta para uma visão diferente a respeito do assunto, onde o foco é o

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Sugestão de pauta: Relevância da qualidade de vida na mudança de emprego

Qualidade de vida não é primordial para mudança de emprego, revela pesquisa

Contrariando a latente abordagem pela busca de uma vida mais equilibrada, profissionais recusam ofertas

Campinas, 29 de Agosto de 2011 - Segundo pesquisa divulgada hoje pela STAUTRH, a qualidade de vida não tem sido considerada um fator relevante na decisão pela mudança de emprego entre os executivos paulistas. Durante os meses de junho e julho, 407 profissionais residentes na Região Metropolitana de Campinas (RMC), Grande São Paulo e interior do estado, participaram da pesquisa realizada através da rede social focada em negócios LinkedIn.

Há muito tempo, se discute a importância do equilíbrio entre vida profissional e qualidade de vida, sugerindo que a melhor divisão entre o tempo dedicado ao trabalho e ao lazer, ofereça benefícios para a saúde física e emocional, gerando inclusive, melhoria no desempenho profissional. Porém, contrariando esta latente preocupação, a maior parte dos profissionais pesquisados parece não estar tão aberta às mudanças que sacrificariam sua renda mensal em prol de uma vida mais equilibrada. Do total de entrevistados, onde 75% são homens e 25% mulheres, apenas 18% aceitariam uma oferta de emprego com remuneração inferior à recebida atualmente em troca de uma melhor qualidade de vida.

Contraste de gerações

O comportamento dos entrevistados em relação ao mercado de trabalho está diretamente relacionado à faixa etária. Os jovens até 25 anos apontam menor disposição para a troca - somente 9% dos entrevistados considerariam esta opção de mudança - enquanto que, para o grupo formado por profissionais acima de 40 anos, o índice sobe para 25%.

Estes resultados remetem às principais características das gerações “baby boomer,” composta por profissionais nascidos até 1960, e geração “Y”, representada pelos que nasceram após 1981. A primeira é diretamente ligada ao compromisso com o trabalho e planos de carreira em longo prazo, onde o trabalho em equipe é valorizado e visto como um todo para obtenção de resultados. A segunda é formada por jovens que buscam a satisfação pessoal, profissional e financeira em curto e médio prazo, e não aceitam retrocessos na escalada profissional, buscando sempre mais e melhor.

Segundo Carlos Staut, Diretor da STAUTRH, o resultado da pesquisa aponta para uma visão diferente a respeito do assunto, onde o foco é o profissional diretamente ligado ao processo de mudança. “Durante nossos processos de seleção é comum abordarmos profissionais que dizem estar em busca de melhor qualidade de vida. Porém, é muito raro encontrar alguém que esteja realmente disposto a abrir mão de parte do seu salário ou aceitar um cargo de menor responsabilidade, mesmo com a possibilidade de trabalhar mais perto de casa ou em uma empresa com melhor ambiente. Na verdade não podemos dizer que estejam agindo de forma errada. O mundo corporativo é altamente competitivo e indivíduos que realizem movimentações de carreira como estas tendem a ser vistos como pouco ambiciosos ou terem seu desempenho profissional questionado.”, complementa.

Interior apresenta vantagens e desvantagens

Migrar para cidades menores buscando uma vida melhor costuma ser a estratégia utilizada por muitos que tentam fugir dos agitados expedientes típicos das metrópoles. Têm-se a idéia de que fixar residência no interior proporciona melhor qualidade de vida, com menos tempo perdido no trânsito, mais tempo para a família e lazer e, como conseqüência de tudo isso, menor propensão às doenças da vida moderna, como o stress, síndrome do pânico e depressão.

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A pesquisa apontou que o tempo de deslocamento entre residência e trabalho nas cidades do interior é menor. Enquanto 50% dos residentes nas cidades do interior e 32% dos moradores da RMC gastam menos de 30 minutos nos trajetos casa-trabalho, somente 21% dos paulistanos dispensam o mesmo tempo. Porém, viver em cidades menores pode não significar menor nível de stress e ansiedade. Enquanto 58% dos profissionais que vivem em cidades com menos de 100 mil habitantes e 53% dos que vivem na RMC dizem ter ou já ter tido alguma destes sintomas, esta taxa cai para 45% entre os profissionais que residem na capital e grande São Paulo.

“É importante explicar que o objetivo da nossa pesquisa não foi identificar as causas destas doenças que sabidamente acometem grande parte da população - deixamos isto para os especialistas no assunto. Queríamos entender quais as diferenças de qualidade de vida notadas pelos executivos que vivem e trabalham nas cidades menores do interior e nas grandes metrópoles, e o quanto estas diferenças influenciam suas escolhas profissionais” esclarece Luiz Alencar, coordenador da pesquisa. “O que pudemos notar é que as diferenças entre estas distintas regiões não são tão grandes quanto se imaginava e que, na prática, a maior parte dos profissionais ainda se preocupa mais com carreira e ganhos financeiros do que com sua saúde e qualidade de vida”, finaliza.

Fontes:

Luiz Roberto Alencar: Engenheiro Mecânico pela USP, especialista em Engenharia da Qualidade Industrial pela Unicamp, pós-graduado em Marketing pela ESPM e com cursos de especialização em Marketing na UC Berkeley. Atuou por 17 anos como executivo de marketing e vendas para Brasil e América Latina em empresas do setor de embalagens, como Tetra Pak, Orsa Papel e Celulose, Avery Dennison e Scholle Packaging. Desde 2009 atua como consultor e Diretor Comercial na STAUTRH.

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Tags: Qualidade de vida, STAUTRH, Mudança de emprego, redução salarial, pesquisa.

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