FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA

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Supurações pulmonares FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA

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Supurações pulmonares

FISIOTERAPIA - FMRPUSP

PAULO EVORA

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Bronquiectasias

Abscesso pulmonar

Pneumonia necrotizante

Supurações pulmonares

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Bronquiectasias

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Bronquiectasias

Dilatação brônquica anormal e permanente

Destruição dos componentes elásticos e

musculares da parede brônquica

Difusas ou localizadas

New Engl J Med 346(18), 1383-1393, 2002

# Foram descritas pela primeira vez por Laenec em 1819

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Bronquiectasias

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Sind. Kartagener

Situs inversus

Pansinusite

Bronquiectasias

Fibrose Cística

Defic. IgA, IgG

Defic.-1 antrip.

Geralmente bilateral e difusa

Congênita

Bronquiectasias

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Adquirida

Bronquiectasias

Obstrução Brônquica (intrínseca ou extrínseca)

Infecção

Saculares (infecciosa ou obstrutiva) ou cilíndricas (Tb)

Obstrução brônquica: corpo estranho, neoplasias

Infecção: virais, bacterianas, Tuberculose

Outras: Inalação gases tóxicos (amônia), resposta imune ao

Aspergillus

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Quadro Clínico

Tosse crônica

Expectoração, mucosa ou purulenta,

crônica

Dispnéia

Dor torácica

Febre recorrente

Hemoptise

Roncos, sibilos

Oligossimtomáticos

Bronquiectasias

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Quadro Clínico

Critérios de Exacerbações Agudas (Ao menos 4 dos abaixos)

Mudança aspecto secreção

Aumento da tosse

Aumento da dispnéias

Aumento sibilos

Febre (Temp > 38˚)

Aumento tolerância exercícios, fadida

Alter. Radiologicas

Bronquiectasias

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Flora H. influenzae

P. aeruginosa

Streptococcus pneumoniae

Bronquiectasias

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Bronquiectasias

Diagnóstico

Radiografia

Broncografia

Tomografia Computadorizada

Broncoscopia

Testes de função pulmonar

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Bronquiectasias

Diagnóstico

Broncoscopia:

– Neoplasia

– Corpo estranho

– Colheita material

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Bronquiectasias

Diagnóstico - Radiografia Tórax

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Bronquiectasias

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Diagnóstico: Tomografia computadorizada

Bronquiectasias

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Diagnóstico: Broncografia

Bronquiectasias

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Bronquiectasias Broncografia

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Bronquiectasias

RX simples

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Bronquiectasias

BRONCOGRAFIA

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Bronquiectasias

BRONCOGRAFIA

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Bronquiectasias

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Bronquiectasias

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Tratamento

Clínico

Antibióticos:

Terapêutico: 2-3 semanas nas exacerbações agudas

Profilático:

Eritromicina 500 mg 2x/d por 8 semanas ou

Fluoroquinolonas

Tobramicina 300 mg em aerosol 2x/d por 4 semanas

Bronquiectasias

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Tratamento

Fisioterapia respiratória

drenagem postural, vibração torácica

Fluidificação secreções: hidratação, N-acetilcisteina

Brocodilatadores beta-2 agonistas (?)

Corticóides inalados (?)

Bronquiectasias

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Tratamento

Cirúrgico

Remoção da obstrução

Eliminação de segmentos, lobos ou pulmão muito

lesados ou contendo organismos resistentes (M.

tuberculosis resist.)

Hemoptise volumosa

Segmentectomia, lobectomia ou pneumectomia

Bronquiectasias

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O tratamento cirúrgico das bronquiectasias

está em declínio, mas a intervenção cirúrgica

ainda é uma estratégia importante com

resultados favoráveis, especialmente no caso

de bronquiectasias localizadas.

Bronquiectasias

Heart Lung. 2003 Jan-Feb;32(1):59-64

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ABSCESSO

PULMONAR

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Abscesso pulmonar

Bronquiectasias

Supurações pulmonares

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Abscesso pulmonar

Coleção de pus intra-parenquimatosa pulmonar formada pela dissolução do parênquima pulmonar

Único + comum

Múltiplos

Agudo- até 6 semanas

Crônico- > 6 semanas

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Patogênese

Primária

– Aspiração (55%)

– Pneumonia necrotizante primária (15%)

Secundária – Obstrução brônquica – Neoplasia, corpo estranho

– Extensão direta - abscesso hepáticos e sub-frênicos

– Disseminação hematológica

– Infecção de lesões cavitárias e cistos pulmonares*

– + comuns segmentos apicais lobo sup. e inf.

Abscesso pulmonar

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Comunidade: gran+

S aureus, St. viridans

Nosocomial: gran –

K. pneumoniae, Proteus sp, E coli,

Aspirativas- flora mista, pode predominar

anaeróbios

Imunossuprimidos:

Patógenos inusuais: Salmonella sp, Legionella. P.

carini,

Abscesso pulmonar

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Abscesso pulmonar

Fatores de risco para aspiração broncopulmonar

Estado mental alterado

Dentição pobre

Infecções periodontais

Paralisia da corda vocal

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Abscesso pulmonar

Localizações mais comuns

Segmento superior do lobo inferior direito

Segmento posterior do lobo superior direito

Segmento superior do lobo inferior

esquerdo

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Quadro Clínico

Tose, febre

Dispnéia

Dor pleurítica

Expectoração purulenta - vômica

Hemoptise

Emagrecimento (crônicos)

Piopneumotórax (ruptura p/ pleura) - urgência

Abscesso pulmonar

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Diferencial

Neoplasia

Empiema interlobar

Cisto infectado

Tomografia Comp.*

Abscesso pulmonar

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Diagnóstico

– Radiografia simples

Abscesso pulmonar

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Diagnóstico – Radiografia simples

Abscesso pulmonar

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Tomografia comp. tórax

Abscesso pulmonar

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Diagnóstico

Cultura escarro

Hemocultura

Broncoscopia:

– Obtenção de material p/ cultura, excluir obstrução

bronquíca

Aspiração do abscesso por agulha

Obtenção de material p/ cultura

Tratamento

Abscesso pulmonar

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Tratamento

Antibioticoterapia:

E.V. 1-2 semanas – oral até 4-8 semanas

– Penicilina-20 milhões U/d

– Clindamicina – 600 mg 6/6h

– 85-90% de resposta clínica em 1-2 semanas - Resolução

radiográfica em 2-5 meses

Nosocomial

Cefalosporina 3°ger.

Aminoglicosídeos

Imipenem

Abscesso pulmonar

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Drenagem externa percutânea ou Cirúrgia

Falência tratamento medicamentoso

Abscesso compressivo

Contaminação pulmão contra-lateral

Toxemia persistente > 72h

Abscesso grandes (>4-6 cm) ou expandindo

Aumento progressivo

Cirurgia

Hemoptise

Piopneumotórax

Suspeita ou imposibilidade de excluir neoplasia

Abscesso pulmonar

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Cirurgia: opções

Pneumonostomia

Pneumonotomia

Ressecção pulmonar

# A causa mais comum de intervenção cirúrgica é a

ostrução brônquica causad por carcinoma

Abscesso pulmonar

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Abscesso pulmonar

A efetividade dos antibióticos no tratamento dos abscessos pulmonares primários tem diminuido dramaticamente a intervenção cirúrgica.

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Abscesso pulmonar

Complicações: Empiema

Septicemia

Abscesso metastático cerebral

Disseminação broncogênica

Hemoptise

Piopneumotórax

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Abscesso pulmonar

Mortalidade Abscesso tipo aspiração (5 – 6 %)

Quando há necessidade de tratamento cirúrgico (11%)

Crianças tratadas clinicamente (0%)

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PNEUMONIA

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PNEUMONIA

É uma infecção aguda do parênquima pulmonar que normalmente compromete a troca dos gases.

Acomete ambos os sexos e todas as idades e é a

principal causa de morte provocada por doença infecciosa.

O prognóstico é bom nos pacientes com pulmões

normais e sistema imunológico adequado. É a principal causa de morte em pacientes

debilitados.

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PNEUMONIA

Origem – viral, bacteriana, fúngica ou protozoária Localização – envolve vias aéreas distais e alvéolos

podendo ser lobular ou lobar. Tipo – Pneumonia primária (aspiração ou inalação do

patógeno. Pneumonia secundária (pode seguir-se a uma lesão química pulmonar ou por disseminação hematogênica

As manifestações clínicas de diferentes tipos de pneumonia são variadas

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PNEUMONIA

Infiltrados radiológicos Escarro – cultura, coloração de Gram

Leucograma – leucocitose na pneumonia bacteriana Hemocultura – bacteremia Broncoscopia com lavado – citologia, cultura, antibiograma. Oximetria – SAO2

DIAGNÓSTICO

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PNEUMONIA

Antibiótióticoterapia Oxigênioterapia

Broncodilatadores

Antitussígeno Suporte nutricional e repouso Assistência respiratória se necessária (IR)

TRATAMENTO