Foca

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O que fazer? Saiba o que escolher ao acabar sua graduação. Vale mais a pena fazer uma pós graduação ou um novo curso. Descubra quais são as preferências do mercado de trabalho. Meia entrada Descubra quais as exigên- cias para conseguir pagar meia em um evento. Como agir caso você seja desrespeitado? • Página 4 Crônicas Samuel Peressin e Juliana Ferraz escrevem suas crônicas • Páginas 6 e 7 Concursos Para quem gosta de es- crever e de fotografar, dois concursos que agitarão os alunos • Página 5 O agito dos cruzeiros universitários google imagens Ano I Edição 1 Outubro/2010 Distribuição Gratuita O JORNAL DO UNIVERSITÁRIO Projeto da Agência Experimental de Comunicação e Artes

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Jornal FoCA é um jornal voltado para o público universitário produzido pelos alunos de jornalismo da Faculdade de Comunicação e Artes do Ceunsp

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O que fazer?Saiba o que escolher ao acabar sua graduação. Vale mais a pena fazer uma pós graduação ou um novo curso.Descubra quais são as preferências do mercado de trabalho.

Meia entradaDescubra quais as exigên-cias para conseguir pagar meia em um evento.Como agir caso você seja desrespeitado?

• Página 4

CrônicasSamuel Peressin e Juliana Ferraz escrevem suas crônicas

• Páginas 6 e 7

ConcursosPara quem gosta de es-crever e de fotografar, dois concursos que agitarão os alunos

• Página 5

O agito dos cruzeiros universitários

google imagens

Ano I Edição 1Outubro/2010

Distribuição Gratuita

O JORNAL DO UNIVERSITÁRIO

Projeto da Agência Experimental de Comunicação e Artes

POR ADLA MACHADO

Os motivos que levam uma pes-soa a querer morar sozinha são di-versos, entre eles, a liberdade para fazer o que quiser, como quiser e a hora que quiser. E também o fato de não ter mas sua privacidade invadi-da ou a pura e simples necessidade de ter uma vida independente.

Para a estudante universitária

Sandra Ribeiro, que mora sozinha a seis anos, foi uma mistura de neces-sidade com aventura que a fez sair da casa dos pais antes de comple-tar 18 anos. “Sai da casa dos meus pais muito cedo, comecei a estudar e trabalhar na cidade vizinha, não foi por revolta mas sim por um sen-timento de aventura misturado a necessidade”.

Já para o estudante de Engenha-ria Mecatrônica Rafael Malaquias dos Santos morar sozinho foi algo que aconteceu naturalmente. “A casa onde eu moro pertence aos meus pais, como moro sozinho a cerca de 3 anos já considero a casa como minha, assim felizmente não

preciso pagar aluguel”.Não ter horários estipulados,

não ter que dar satisfações quanto a gastos, arrumar a bagunça quan-do quiser. Esses são alguns dos mo-tivos pelo qual a vida indenpente é tão sonhada por uns e tão essencial para os que já a possuem . “Moran-do sozinho eu posso tomar banho de porta aberta, dormir a hora que quiser, olhar para a bagunça e só

arrumar depois, sem me preocupar em ouvir reclamações”, completa Rafael.

Se antes na casa dos pais, ou ai-nda com a presença deles, você não tinha que se preocupar em arrumar sua bagunças, fazer sua comida, lavar e passar suas roupas, consertar objetos quebrados, entre outros. Morando sozinho você tem que lidar com tudo isso, ou seja, a-prender a arte de ser “dona de casa”.

O fato é que com liberdade, responsabilidades, superações e diversões, morar sozinho acaba se tornando uma lição de vida para muitos.

E você se sente preparado?

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Liberdade eresponsabilidade

ESTILO DE VIDA

Alunos do Ceunspvencem Expocom

Alunos do curso de Rádio e TV do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), conquista-ram no último dia 6 o maior e mais importante prêmio na categoria Cinema e Audiovisual, modalidade vinheta de TV durante o Expocon (Exposição da Pesquisa Experimen-tal em Comunicação), maior con-gresso de comunicação da América Latina que foi realizado esse ano em Caxias do Sul (RS).

FCA terá concurso pelo twitter

Já está valen-do a promoção FCA. Basta ir ao twitter e re-sponder a per-gunta: Porque a

FCA é legal?. Mande sua frase com a tag #promocaofca. As melhores frases além de terem suas frases publicadas no Arauto ainda con-correrão a prêmios.

RAPIDINHAS

Aberta a 29ª Bienal de Arte em São Paulo

Está aberta ao público desde o dia 25 de setembro, no pavilhão de esposições do Parque do Ibi-rapuera, a 29ª Bienal de Arte de São Paulo. Até o dia 12 de dezem-bro você terá a oportunidade de ver grandes obras.

O horário de funcionamento é de segunda a quarta e sábados e do-mingos, das 9h as 19h e de quintas e sextas das 9h as 22h.

A entrada é gratuita.

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Professor orientador - Pedro CourbasierEditor chefe - Caio DellagiustinaRepórteres - Isabela Silva, Bruna Lagreca, Luíz Carlos Pesseudônimo, Adla Moreira e Murilo Denardi.Colaboração - Samuel Peressin e Juliana FerrazDiagramação - Caio DellagiustinaFotógrafos - Manoel Soares e André Timex

Leitoras e leitores,

O FoCA finalmente foi lançado. Ou foi relançando?

Essa não é a primeira edição do jornal pois antes dessa já houve o projeto feito pelos alunos de jor-nalismo do 4º semestre no ano passado que, assim com a Revista ComuniK surgiu como um trabalho de sala de aula. A idéia foi boa mas os criadores não quiseram assumir o jornal.

E é ai que começamos nosso traba-lho. Reformulamos todo o planeja-mento gráfico dele e focamos para que ele seja o mais útil o possível para o universitário.

Você já sabe o que fazer depois que acabar a faculdade? Pós graduação ou uma segunda graduação? Isso é uma das respostas que possivel-mente você terá ao ler essa repor-tagem. Dicas de cursos e concursos para participar até o fim do ano e tudo o que você precisa saber so-bre a meia entrada. Portanto, boa leitura.

Caio Dellagiustina

FoCA 3CURTIÇÃO

POR BRUNA LAGRECA

O modo de vida universitário vir-ou uma “mania nacional”. A grande aglomeração nas universidades por todo país despertou a criação de um estilo próprio, o qual os estu-dantes têm a opção e o privilégio de ter competições, músicas e fes-tas voltados especificamente para eles. Um exemplo de divertimento voltado a esse tipo de público é o conhecido cruzeiro universitário, que foi criado em 2004 pela agên-cia Forma Turismo.

De acordo com o produtor do cruzeiro, Luiz Antonio Rivelli, a cria-ção de um novo nicho de mercado, as viagens de formatura também para universitários agora são pos-síveis. “Procuramos saber o que eles gostavam para ter a viagem de formatura perfeita. É ai que foi criado o cruzeiro universitário.

Atualmente o Cruzeiro Universi-tário atrai pessoas de todo Brasil, até mesmo as que já acabaram a faculdade.

O clima de balada e viagem no

mesmo local vem agradando o pú-blico, principalmente os da faixa etária entre 18 a 30 anos. “Quem foi em 2004 como universitário e hoje já está formado, continua a curtir todo ano ”, disse Luiz.

Para o produtor, o Brasil é um país muito festeiro. Muitas facul-dades têm o diferencial do aluno querer estudar nela não só por que é uma ótima instituição de ensino, mas também pelas festas que a fa-culdade realiza. “Grandes eventos como o Cruzeiro ainda são poucos que acontecem voltados ao público universitário”, finaliza.

A recém formada em direito Sarah Rodrigues Lana optou pelo cruzeiro universitário como viagem de formatura. “Eu amei tudo no cruzeiro, a experiência de andar de navio, o conforto da viagem, os lo-cais que visitamos e principalmente a festa. Eu recomendo a todos, não é nada daquilo que divulgam, é como em qualquer festa. Drogas, excesso de bebida e sacanagem

rolam mais pra quem quer e não pra todo mundo ver.”

Já a jornalista Juliana Scudeler fez a viagem para se livrar do stress diário passado durante o ano. Res-salta que sempre teve vontade de fazer um cruzeiro, mas não imagi-nava qual e quando faria, mas quando viu a programação do cru-zeiro universitário de 2009, decidiu por fazer o mesmo. “Há apenas um fato que era questionado por mim e que após o meu retorno, considerei um “mito”. Após estar em um cru-zeiro universitário, vi que a maioria dos passageiros não é constituída apenas por universitários, e sim, a maioria dos passageiros são jovens, com idade de até 30 anos, que as-sim como eu, também estavam in-teressados em fazer um cruzeiro e se interessaram pela programação do universitário”, ressalta Juliana.

Aos interessados em embarcar nessa balada em alto mar, o site www.cruzeirouniversitario.com.br contém todas as informações.

Balada em alto mar

“Drogas, excesso de bebida e

sacanagem rolam mais pra quem quer e não pra todo mundo ver”

Muita balada agita o cotidiano em alto mar

Arquivo pessoal

Quanto custa?

Fazer um cruzeiro universi-tário não é dos programas mais baratos pois os valores são em dólares.

O preço das cabines variam entre R$ 850 e R$ 4.000 dependendo do luxo. Quem vai para curtir normalmente fica nas cabines mais baratas, pois sobra mais di-nheiro para ser gasto no navio.

A taxa de embarque também varia. Normalmente vai de R$ 50a R$ 300.

Os pacotes incluem quatro ou cinco refeições e serviço de bor-do, além de poder desfrutar de todos os equipamentos de lazer disponíveis no navio.

Mas em compensação, muito dinheiro se gasta com bebidas, alcoólicas ou não. Uma simples garrafinha de água pode chegar a custar R$ 9. Cassinos e as lojas temáticas são onde se gastam mais dinheiro.

Fora isso, poderá se ter gastos extras caso seja preciso atendi-mento médico, telefonemas ou serviços de cabeleireiro.

FoCA4

Meia entrada, um direito de todosUTILIDADE

POR LUIZ PESSÊ

Desde 1930 a meia entrada é um direito concedido pela legisla-ção brasileira à estudantes, para que possam pagar apenas metade do valor estipulado ao público em ingressos para assistirem espetácu-los teatrais, musicais, exposições de arte,cinemas e outras exibições culturais.

Os idosos acima de 65 anos tam-bém tem esse direito bastando apenas mostrar a cédula de identi-dade, assim como os doadores de sangue em alguns estados.

Até 2001 o estudante para pagar a meia entrada, deveria apenas apresentar um cartão emitido pela União nacional dos estudantes (UNE),conhecido popularmente de carteirinha de estudante. O gover-no federal, através de uma medida provisória, quebrou o monopólio da UNE e desde então qualquer documento emitido pelos estabe-lecimentos de ensino servem como comprovante nas bilheterias.

A meia entrada causa muita dis-cussão, pois apesar de ser muito antiga , ela não é regulada por

nenhuma lei federal e sim por le-gislação estadual e municipal. Por esta razão as entidades ligadas ao cinema, teatros, casas de espetácu-los, circo e outras, pressionam o governo para criar uma lei federal com normas e regras claras, crian-do cotas para a venda de ingressos. Outro problema apresentado é a falsificação de carteirinhas. Segun-do as entidades, metade do público apresenta documentos falsificados.

Para os jovens, quanto mais atra-tivos os ingresso mais eles freqüen-tam as salas de cinemas do país. É o caso dos estudantes universitários Rodrigo, Bruno e Rodrigo Ananias que cursam Sistemas para Internet no Ceunsp e de Natalia, já formada em Odontologia. Para eles, a opor-tunidade de pagar apenas meia en-trada nos eventos é um incentivo a mais para os jovens que gostam dos programas culturais.

Bruno afirma que o problema é que em muitos shows, os organiza-

dores maquiam o valor dos ingres-sos. “O valor cobrado como meia, na verdade era o valor real do in-gresso. Eles fazem isto para burlar a lei” afirma o universitário.

Para Natália, a falta de estrutura em muitos shows e eventos torna inviável comprar meia entrada. “Muitas vezes por causa das fi-las longas e demora dos guichês, torna-se mais cômodo comprar o ingresso normal” esclarece a den-tista.

O direito a meia entrada não é privilégio apenas de estudantes. Professores da rede pública es-tadual apresentado uma carteira funcional emitida pela Secretaria de educação de São Paulo também pagam meia.

Mônica Mendes, professora e sua filha Marcella Mendes afirmaram que nos cinemas, teatros e eventos culturais não encontram problemas para comprar a meia entrada.Basta apresentar os documentos.

Rodrigo, Rodrigo Ananias, Natália e Bruno são utilizam meia entrada frequentemente

Acesse o blog do jornal FoCA, confira algumas perguntas e tire

suas dúvidas sobre a meia entrada

http://jornalfocafca.wordpress.com

Que tipos de eventos eu tenho direito de pagar a meia entrada?

Show com cantor ou banda, peça teatral, show de companhia de dança, exposição, rodeio, circo, parque de diversão (no ingresso), museu, festa folclórica e eventos esportivos em geral.Vale lembrar que a é um benefi-cio para dar o acesso a cultura e ao esporte, ambos também são entretenimento, mas não são só diversão, também tem um papel social, educacional ou de desen-volvimento pessoal para o ci-dadão.

O que devo fazer quando me for negado o direito da meia entrada?

Quando você for comprar seu in-gresso e lhe for negado o direito de comprar o meio ingresso, você deve entrar em contato com a entidade estudantil que você seja associado, para que ela possa lhe orientar e garantir o seu direito, seja que hora for, pois é pra isso que a entidade existe.Já se você tiver a carteira de sua escola, você deve procurar o Ministério Público e denunciar o ocorrido.

Fonte:www.meiaentrada.com.br

lamento, cada equipe deverá ter no máximo 15 jogadores.

Os times serão divididos em 4 grupos, onde todas as equipes jo-garão entre si, com os dois primei-ros colocados se classificando para a fase de mata-mata. Haverá pre-miação para o time campeão, para o vice e o terceiro colocado, para o artilheiro e o goleiro menos vazado.

Renan ainda afirmou que a ex-pectativa é muito grande para que os jogos comecem o mais rápido possível. A presença de todos os blocos da Faculdade será uma oportunidade para que todos se divirtam, principal foco do campe-onato. “Tira um pouco daquela responsabilidade e peso nas costas, ou seja, de relaxarem e ter contado com alunos de outros blocos”, res-saltou.

Antes das férias de julho, tivemos na FCA o Inter-Bloco K, que contou com apenas os times que fazem parte do bloco de Comunicação. Esse campeonato, que foi bem em meio às provas do 2º bimestre, teve como campeão o time Jornalismo F.C., que tinha estudantes de todos os semestres.

Sendo assim, a equipe entra como uma das favoritas para o próximo campeonato.

Estão abertas as inscrições para o concurso de fotografia universitária promovido pelo site Universia. O vencedor da etapa nacional repre-sentará o país na competição inter-nacional que acontecerá na segun-da quinzena do mês de outubro. A premiação da etapa internacional será um valor de 3 mil euros mais uma câmera profissional.

Serão cinco categorias: “Minha Cidade”, “Minha Universidade”, “Minhas Viagens”, “Meus Amigos” e “Meus Lugares Favoritos”.

Podem participar, estudantes, do-centes e funcionários de qualquer instituição de ensino superior.

Aberta as inscrições para o concurso de fotografia

Os interessados tem até 8 de outubro para se cadastrarem no site www.universia.com.br e envia-rem as fotos. Podem participar com quantas fotos quiserem.

As fotografias serão avaliadas pelos internautas. As seis maiores pontuações em cada categoria pas-sarão pelo corpo de jurados na qual sairão as cinco representantes de cada categoria que participará da etapa internacional.

A previsão é que o resultado seja divulgado até o dia 15 de outubro.

O regulamento completo pode ser consultado no site oficial do FotoUniversia.

Inscrições abertas para o concurso de literatura

Escritores de todos os países que falam a língua portuguesa podem se inscrever seus livros para a 4ª edição do concurso Literatura para Todos. A premiação desse ano será R$ 90 mil distribuídos entre as nove melhores obras.

Os autores deverão produzir liv-ros dirigidos a leitores em processo de alfabetização, sejam eles jovens ou adultos, matriculados nas redes públicas de educação básica.

A edição de 2010 vai selecionar duas obras dos gêneros: prosa,

poesia, texto da tradição oral e uma obra de perfil biográfico e drama-turgia.

As inscrições deverão ser feitas com o envio do material original para o Ministério da Educação. Os originais deverão ser apresentados em CD e em seis cópias impressas

Através do site da Secretaria de Educação Continuada, alfabetiza-ção e Diversidade (Secad) - http://bit.ly/cEknIx - os candidatos podem ter acesso ao Edital nº 5/2010 do Literatura para Todos.

FoCA 5FOTOGRAFIA

LITERATURA

POR MURILO DENARDI

Vem aí o campeonato mais es-perado pelos alunos do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), o Inter-Bloco Ceunsp 2010, com início previsto para o final do mês de outubro.

Segundo um dos organizadores do campeonato, Renan Pianucci, aluno do quarto semestre de Pu-blicidade e Propaganda, a procura de informações sobre inscrições e regulamentos já é grande, e a ex-pectativa é de um campeonato com muito sucesso. “Tem tudo para dar certo e ser um grande e disputadís-simo campeonato”, afirmou.

Os jogos acontecerão todos os dias (segunda a sexta-feira) nos in-tervalos das aulas (20h40 às 21h), lembrando que os times deverão estar na quadra que fica localizada próxima ao teatro da FCA (Facul-dade de Comunicação e Artes), bloco k, até as 20h30.

O campeonato contará com 16 times de toda a faculdade, con-tendo apenas uma equipe por curso. As inscrições começaram já no próximo mês, mediante o paga-mento de uma taxa de R$ 60,00 para cada time inscrito e mais R$ 10,00 para os times que não ti-verem uniformes e que precisam alugar os coletes. Segundo o regu-

Em outubro, Ceunsp terá campeonato inter-blocos

O primeiro campeonato

Campeonato que promete ser uma das atrações já do mês de Outubro, deverá ter um time por bloco

FUTEBOL

FoCA6

POR ISABELA SILVA

Quem está em busca de forma-ção muitas vezes depara-se com um dilema: fazer pós-graduação ou começar uma nova faculdade? Para profissionais experientes no mer-cado não há como decretar se uma das opções será mais valorizada do que a outra. Tudo depende do objetivo: adquirir conhecimentos mais gerais ou aprofundar informa-ções em uma área específica.

Por ser nova no curso, Daniela Barbosa, estudante do 2º semestre de Jornalismo, diz que pensa muito nesse tema. “Sou sincera, às vezes eu penso em fazer uma nova gra-duação, mas depois penso melhor e procuro uma especialização. Te-nho muito tempo ainda”, reflete.

Já para Mayara Reis, estudante do 4º semestre de Publicidade e Propaganda, uma nova graduação é para quem não gosta do que faz. “O importante é se identificar com o seu curso”, explica.

Para a gerente de recrutamento e seleção, Gerusa Mengarda, de-pende muito de como foi a gradu-

ação de cada um. “Se o recém-formado nunca trabalhou, não tem experiência nenhuma e parte para uma pós-graduação, isso não agrega, já que só vai alimentar o conhecimento técnico. Agora, se é um estudante que durante o curso já fez estágios e está inserido no mercado de trabalho, aí sim vale a pena”, comenta.

É necessário que o recém-forma-do tenha em mente que a pós-gra-duação tem duas linhas distintas: a stricto e a lato sensu. A stricto com-preende mestrado e doutorado. Já a lato, as especializações, MBA e mestrado profissionalizante. A es-colha depende das aspirações futu-ras de cada um. Geralmente quem opta pelo mestrado ou doutorado pretende seguir na vida acadêmica e os que escolhem fazer uma es-pecialização estão mais focados no

E agora,Pós ou nova graduação?Escolha depende do objetivo de aprofundar conhecimentos gerais ou em áreas específicas

“Duas formações acadêmicas são

consideradas um atributo a mais no currículo”

Televisão:A inocência perdida

MERCADO

Uma data extremamente marcante, 18 de setembro de 1950, dia oficial da primeira transmissão de televisão no Brasil. Esse incrível eletrodoméstico trazido por Assis Chateaubriand, polêmico e temido magnata das comunicações, encantou os brasileiros, conseguindo ti-rar o prestígio do rádio, no auge de sua “era de ouro”.

Os primeiros programas do tubo mágico ainda transmitiam a inocência da época, mas tabus foram sendo quebrados. O primeiro beijo transmitido em rede nacional causou grande furor... imaginem só, um beijo tipo “selinho” foi capaz de causar estranheza.

“Oh! que saudade que eu tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais!...” (Casimiro de Abreu)

Os anos foram passando e esse meio de comunicação sessentinha está cada vez mais assanha- do. Mulheres seminuas são vistas diariamente, re-bolando, se insinuando ou em cenas de “quase s e x o ”. A mulher, out-r o r a cultivada por seu compor- tamento recatado, é explorada ao máximo.

Programas educativos? Para quê? Isso não dá audiência. Vamos “emburrecer” nossas crianças com programas sem conteúdo, que in-centivem a violência e a erotização infantil.

E os reality shows se proliferando como “chuchu na cerca”? To-dos querem seus quinze minutos de fama. Vale de tudo para ficar famoso.

Mas a maior parte do povo brasileiro gosta é disso, dessa progra-mação cada vez mais pobre e fútil, que não incentive o raciocínio, a criticidade e que forme sua opinião.

Pensar? Não! Dá muito trabalho, pode deixar que a TV faz isso por mim.

POR JULIANA FERRAZ

Como apontam as pesquisas eleitorais, dificilmente o cargo público mais importante do Brasil não ficará nas mãos de Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB).

Partindo desta premissa, é possível saber que, independente de qual deles seja eleito, Lula se afastará apenas fisicamente da Presidência. Sua imagem, mesmo que de forma analógica, con-tinuará sendo representada por Dilma ou Serra.

Não se fala: “Dilma, a candidata à Presidência”. E sim: “Dilma, a candidata do Lula à Presidência”. Se eleita, a petista o fará graças ao carisma e aprovação públi-ca do governo Lula. Mais do que um pa-drinho para Dilma, Lula é seu baú das moedas de ouro. Ou, melhor, baú de eleitores. Certamente, ela tentará seguir e imitar todos os passos de Lula, que descobriu o caminho para o sucesso. E, sem exage-ros, nem é tão difícil assim imaginá-la de barba...

Já José Serra, candidato da oposição, também terá re-fletida em sua imagem a figu-ra de um Lula. Sem tirar nem pôr, Serra é o personagem Lula Molusco materializado em células humanas. As semelhanças são exorbitantes.

Aliás, até o atual presidente já foi chamado de Lula Molusco. Mas, neste caso, a única coisa em comum era o nome.

A grande questão entre Serra e Molusco gira em torno da ca-beça. Não dá para saber se Deus encontrou inspiração na cabeça do amigo do Bob Esponja para criar a do Serra, ou se o criador do Lula Molusco se baseou na do Serra para desenhar o personagem.

Certo é que, ao menos pelos próximos quatro anos, o Brasil está fadado ao Lulismo. Seja com a “Dilma do Lula” ou com o “Serra Lula Molusco”.

POR SAMUEL PERESSIN

Fadados ao lulismo

FoCA 7

mercado de trabalho.O gerente de recrutamento e

seleção Luiz Alberto Franco Bueno afirma não poder generalizar o as-sunto, mas defende a segunda graduação ao invés da pós, desde que seja ligada à primeira. “Duas formações acadêmicas são consi-deradas um atributo a mais no cur-rículo. Numa seleção de emprego, o candidato será analisado em que circunstâncias optou por outro curso ou especialização. Ambos são consideradas diferenciais”, diz Luiz, que acredita que do ponto de vista do futuro profissional o candidato com dupla formação terá mais op-ções de trabalho. “Além dos conhe-

cimentos mais extensos, a pessoa terá a carreira mais aberta e poderá trabalhar em mais áreas”, opina.

Outro fator determinante para um candidato com mais de um curso são as características profis-sionais que pode apresentar ao mercado. “A visão sobre diversos assuntos, argumentação, dedica-ção nos estudos e sede de conhe-cimentos serão mais fortes nele do que nos concorrentes”, explica o gerente.

O mais importante é não deixar de ter conhecimento. “É impres-cindível. É a confirmação de uma vida tranquila”, conclui Luiz Alber-to.

Manoel Soares

FoCA8

Leia, veja e ouçaEntre os dias 09 e 11 de Outubro acon-tecerá na Fazenda Maeda em Itu, inte-rior de São Paulo, o maior evento de musica e arte da America Latina. O evento contara com fóruns sobre sustentabilidade, movimentos artísti-cos e shows de bandas internacionais renomadas como Linkin Park, Incubus, Rage Against The Machine, Queens Of The Stone Age entre outros. Então para você que gosta de boa musica e se preo-cupa com o futuro deste planeta esta ai a oportunidade que você estava esper-ando. Para maiores informações acesse o site www.swu.com.br e divirta-se!

Para você que gosta de Filosofia , uma boa pedida é o livro Filosofando da autora Maria Lucia de Arruda Aranha. Tão citado e utilizado nas aulas pelos profes-sores, este livro mostra um conteúdo vasto e nos permite saber com mais detalhes o que Aristóteles, Platão e companhia pensavam naquela época.

Para quem gosta de drama e uma boa lição de vida, uma dica é o filme Um Sonho Possível. O filme que deu a San-dra Bullock o Oscar de melhor atriz , con-ta a historia de um jovem negro vindo de um lar conflituoso que é amparado por uma família de brancos e passar a encarar novos desafios.

POR BRUNA LAGRECA E LUIZ PESSE

O desafio: unir a teoria da sala de aula com a prática necessária ao e-xigente mercado de trabalho, tudo isso antes de terminar a faculdade. Essa é a AECA (Agência Experi-mental de Comunicação e Artes), solução encontrada pelo ex- profes-sor e hoje gerente de comunicação do Ceunsp, Amaury Chamorro para preparar o aluno. O arrojado proje-to envolve atualmente os 700 alu-nos da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) do Ceunsp em torno de trabalhos desenvolvidos ainda dentro da universidade, mas que competem em nível de igualdade no disputado e inchado mercado de comunicação.

Criada em 2008 a AECA tem produtos premiados em diversas áreas da comunicação e das artes, como a EXPOCOM Regional e Na-cional, que proporcionou grande visibilidade à Universidade e aos autores do material. “O que temos

hoje é um celeiro de grandes talen-tos” diz Chamorro. Grande parte destes talentos revelados na Agen-cia Experimental de Comunicação e Artes nem terminaram o curso superior e já atuam profissional-mente em suas respectivas áreas. É o caso de “Caju”, aluno do 4º ano do curso de Rádio e TV, que após se destacar nas atividades da AECA foi contratado pela TV TEM, afiliada da Rede Globo de Televisão.

Alguns professores se envol-veram literalmente para a concre-tização desse importante projeto, entre eles: Edson Cortez, Fernanda Cobo, Ricardo Zani, Pedro Cour-bassier, Renata Becate, Murilo San-tos, Graziela Gimenez e Alexandre Caetano.

Atualmente, mais da metade dos funcionários do departamento de comunicação da Universidade é formada por alunos e ex-alunos do Ceunsp. “É a maior prova de que a AECA é um sucesso e que confia-mos nos profissionais que estamos formando”, constata Chamorro.

AECA: Projeto para preparar os alunos

Alunos de Cinema e Rádio e TV fazendo as atividades da AECA

Manuel Soares