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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ MIRIM/RO DATA: 14/02/2014 Nº CONTROLE: 01 Fls. 1/114 VOLUME 5 OBRAS CIVIS COMPLEMENTARES document.docx DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA AQUAVIÁRIA 1/114 Coordenação Geral de Hidrovias e Portos Interiores Coordenação de Obras Hidroviárias Diretas e Delegadas

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 1/81

VOLUME 5OBRAS CIVIS COMPLEMENTARES

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 2/81

ÍNDICE

1. ESTRUTURA DE CONTENÇÃO..................................................................10

2. ESTACIONAMENTO, PÁTIO DE MANOBRAS E VIAS DE ACESSO..................11

2.1. MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................................11

2.1.1. PAVIMENTAÇÃO.........................................................................................................11

2.1.2. CALÇADAS..................................................................................................................12

2.1.3. DISTÂNCIA DE TRANSPORTE...................................................................................12

2.2. ESTUDOS E LEVANTAMENTOS........................................................................................12

2.3. MEMÓRIA DE CÁLCULO....................................................................................................12

2.3.1. TIPO DE PAVIMENTO – SUBLEITO – ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO..................12

2.3.2. LEVANTAMENTO DE LOCAIS DE OCORRÊNCIA DE MATERIAIS – JAZIDAS.........12

2.3.3. TERRAPLANAGEM......................................................................................................13

2.3.4. PAVIMENTO INTERTRAVADO....................................................................................14

2.3.5. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO..............................................................................14

2.3.5.1. Referências...........................................................................................................15

2.3.5.2. Condições Especificas...........................................................................................15

2.3.5.2.1. Material...........................................................................................................15

2.3.5.3. Equipamento.........................................................................................................16

2.3.5.4. Execução...............................................................................................................16

2.3.5.5. Manejo Ambiental..................................................................................................16

2.3.5.5.1. Na exploração das Ocorrências de Materiais.................................................16

2.3.5.5.2. Na Execução..................................................................................................16

2.3.5.6. Inspeção................................................................................................................17

2.3.5.6.1. Controle do material.......................................................................................17

2.3.5.7. Controle da Execução...........................................................................................17

2.3.5.7.1. Verificação Final da Qualidade.......................................................................18

2..5.7.2. Aceitação e Rejeição........................................................................................18

2.3.5.8. Critérios de Medição..............................................................................................19

2.3.6. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE...................................................19

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 3/81

2.3.6.1. Referências...........................................................................................................19

2.3.6.2. Condições Específicas..........................................................................................20

2.3.6.2.1. Material...........................................................................................................20

2.3.6.3. Equipamento.........................................................................................................21

2.3.6.4. Execução...............................................................................................................21

2.3.6.5. Manejo Ambiental.................................................................................................21

2.3.6.5.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais................................................21

2.3.6.5.2. Na Execução..................................................................................................22

2.3.6.6. Inspeção................................................................................................................22

2.3.6.7. Controle da Execução...........................................................................................23

2.3.6.7.1. Verificação Final da Qualidade.......................................................................24

2.3.6.7.2. Aceitação e Rejeição......................................................................................24

2.3.6.8. Critérios de Medição..............................................................................................25

2.3.7. CAMADA DE ROLAMENTO COM PEÇAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO..........26

2.3.7.1. Referências...........................................................................................................26

2.3.7.2. Condições Específicas..........................................................................................26

2.3.7.2.1. Material...........................................................................................................26

2.3.7.3. Equipamento........................................................................................................27

2.3.7.4. Execução..............................................................................................................27

2.3.7.4.1. Regularização do Subleito..............................................................................27

2.3.7.4.2. Base...............................................................................................................27

2.3.7.4.3. Imprimação.....................................................................................................27

2.3.7.4.4. Colchão de Areia............................................................................................27

2.3.7.4.5. Camada de rolamento com peças pré-moldadas de concreto.......................27

2.3.7.5. Manejo Ambiental..................................................................................................29

2.3.7.5.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais................................................29

2.3.7.6. Inspeção................................................................................................................30

2.3.7.6.1. Controle do Material.......................................................................................30

2.3.7.6.2. Controle Geométrico......................................................................................30

2.3.7.7. Critérios de Medição..............................................................................................30

2.3.8. BASE DE CONCRETO ROLADO COMPACTADO......................................................30

2.3.8.1. Referências...........................................................................................................31

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 4/81

2.3.8.2. Condições Gerais..................................................................................................31

2.3.8.2.1. Concreto da Sub-Base...................................................................................31

2.3.8.3. Recebimento do Material.......................................................................................31

2.3.8.4. Condições Específicas..........................................................................................32

2.3.8.4.1. Material...........................................................................................................32

2.3.8.5. Equipamento.........................................................................................................33

2.3.8.6. Execução...............................................................................................................33

2.3.8.6.1. Largura da Sub-Base.....................................................................................33

2.3.8.6.2. Mistura............................................................................................................33

2.3.8.6.3. Transporte......................................................................................................34

2.3.8.6.4. Espalhamento................................................................................................34

2.3.8.6.5. Compactação.................................................................................................34

2.3.8.6.6. Cura................................................................................................................35

2.3.8.6.7. Juntas de Construção.....................................................................................35

2.3.8.7. Manejo Ambiental..................................................................................................35

2.3.8.7.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais................................................35

2.3.8.7.2. Na Execução..................................................................................................36

2.3.8.8. Inspeção................................................................................................................36

2.3.8.8.1. Controle do Material.......................................................................................36

2.3.8.8.2. Controle da Execução....................................................................................36

2.3.8.8.3. Compactação.................................................................................................36

2.3.8.9. Verificação Final da Qualidade..............................................................................37

2.3.8.10. Aceitação e Rejeição...........................................................................................37

2.3.8.10.1. Resistência do Concreto..............................................................................37

2.3.8.10.2. Grau de Compactação.................................................................................38

2.3.8.11. Critérios de Medição............................................................................................39

2.3.9. PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES DE CIMENTO PORTLAND.........................39

2.3.9.1. Referências...........................................................................................................39

2.3.9.2. Condições Gerais..................................................................................................40

2.3.9.2.1. Base / Sub-Base.............................................................................................40

2.3.9.2.2. Concreto de Cimento Portland para Pavimento.............................................41

2.3.9.2.3. Recebimento de Materiais..............................................................................41

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 5/81

2.3.9.3. Condições Específicas..........................................................................................41

2.3.9.3.1. Material...........................................................................................................41

2.3.9.4. Equipamento.........................................................................................................43

2.3.9.5. Execução do Pavimento........................................................................................44

2.3.9.5.1. Subleito..........................................................................................................44

2.3.9.5.2. Base / Sub-Base.............................................................................................44

2.3.9.5.3. Assentamento de Fôrmas e Preparo para a Concretagem............................45

2.3.9.5.4. Mistura, Transporte, Lançamento e Espalhamento do Concreto...................45

2.3.9.5.5. Adensamento.................................................................................................46

2.3.9.5.6. Acabamento...................................................................................................46

2.3.9.5.7. Identificação das Placas.................................................................................46

2.3.9.5.8. Execução das Juntas.....................................................................................46

2.3.9.5.9. Colocação da Tela de Armação.....................................................................48

2.3.9.5.10. Cura..............................................................................................................48

2.3.9.5.11. Desmoldagem..............................................................................................48

2.3.9.5.12. Selagem de Juntas.......................................................................................49

2.3.9.6. Manejo Ambiental..................................................................................................49

2.3.9.6.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais................................................49

2.3.9.6.2. Na Execução..................................................................................................50

2.3.9.7. Inspeção................................................................................................................50

2.3.9.7.1. Controle do Material.......................................................................................50

2.3.9.7.2. Controle da Execução....................................................................................50

2.3.9.7.3. Verificação Final da Qualidade.......................................................................51

2.3.9.7.4. Aceitação e Rejeição......................................................................................51

2.3.9.8. Critérios de Medição..............................................................................................53

2.3.10. CONTROLE DE EXECUÇÃO E ACEITAÇÃO DA OBRA...........................................53

2.3.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO.........................................................................................53

3. SISTEMA DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS...............................................53

3.1. MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................................53

3.1.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS.........................................................................................53

3.1.1.1.Dados de Chuvas...................................................................................................53

3.1.1.2.Tempo de Recorrência...........................................................................................54

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 6/81

3.1.1.3. Métodos utilizados nos cálculos frequência, intensidade e duração......................54

3.1.1.4. Tempo de Concentração.......................................................................................56

3.1.1.5. Intensidade de Chuva Cálculo das Descargas de Projeto.....................................56

3.1.1.6. Cálculo das Descargas de Projeto.........................................................................56

3.1.1.7. Cálculo de Capacidade dos Dispositivos...............................................................56

3.2. ANTEPROJETO DE DRENAGEM.......................................................................................57

3.2.1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................57

3.2.2. ANTEPROJETO DRENAGEM SUPERFICIAL.............................................................58

3.2.2.1. Descargas hidrológicas.........................................................................................58

3.2.2.2. Capacidade hidráulica...........................................................................................59

3.2.2.3. Bueiros e Galerias.................................................................................................59

3.2.2.4. Caixas Coletoras...................................................................................................60

3.2.2.5. Dispositivos de Captação......................................................................................60

3.2.2.6. Tubos de Conexão................................................................................................60

3.2.3.APRESENTAÇÃO.........................................................................................................60

3.3.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................60

3.3.8. ENSAIOS E PROVAS...................................................................................................61

3.3.9. METROLOGIA..............................................................................................................61

3.3.10. LIMPEZA FINAL.........................................................................................................61

4. ESPECIFICAÇÕES TECNICAS DOS SERVIÇOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES...................................................................................62

4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...............................................................................................62

4.2. SERVIÇOS PRELIMINARES...............................................................................................62

4.2.1. PLACA DA OBRA.........................................................................................................62

4.2.2. LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA LINEAR...........................................................................62

4.2.3. TAPUMES EM COMPENSADO 6MM..........................................................................63

4.2.4. SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA.......................................................................................63

4.2.5. TRANSPORTE DE MATERIAL IMPRESTÁVEL...........................................................68

4.2.6. LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA............................................................................68

4.2.7. DIÁRIO DE OBRAS......................................................................................................68

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 7/81

4.2.8. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO.............................................................................................68

4.4. TERRAPLENAGEM.............................................................................................................68

4.4.1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................68

4.4.2. DESMATAMENTO DESTOCAMENTO E LIMPEZA.....................................................69

4.4.2.1. Referências...........................................................................................................69

4.4.2.2. Condições Gerais..................................................................................................69

4.4.2.3. Condições Específicas..........................................................................................69

4.4.2.3.1. Equipamento..................................................................................................69

4.4.2.3.2. Execução........................................................................................................69

4.4.2.4. Manejo Ambiental..................................................................................................70

4.4.2.5. Inspeção................................................................................................................70

4.4.2.5.1. Verificação Final da Qualidade.......................................................................70

4.4.2.5.2. Aceitação ou Rejeição....................................................................................70

4.4.2.6. Critérios de Medição..............................................................................................70

4.4.3. CAMINHOS DE SERVIÇO...........................................................................................71

4.4.3.1. Referências...........................................................................................................71

4.4.3.2. Condições Gerais..................................................................................................71

4.4.3.3. Condições Específicas..........................................................................................71

4.4.3.3.1. Equipamento..................................................................................................71

4.4.3.3.2. Execução........................................................................................................71

4.4.3.4. Manejo Ambiental..................................................................................................71

4.4.3.5. Inspeção................................................................................................................72

4.4.2,5.1. Verificação Final da Qualidade.......................................................................72

4.4.3.5.2. Aceitação ou Rejeição....................................................................................72

4.4.3.6. Critérios de Medição..............................................................................................72

4.4.4. CORTES E ESCAVAÇÕES..........................................................................................72

4.4.4.1. Cortes.................................................................................................................... 72

4.4.4.1.1. Referências....................................................................................................73

4.4.4.1.2. Condições Gerais...........................................................................................73

4.4.4.1.3. Condições Específicas...................................................................................73

4.4.4.1.4. Execução........................................................................................................74

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

Nº CONTROLE: 01

Fls. 8/81

4.4.4.1.5. Manejo Ambiental...........................................................................................75

4.4.4.1.6. Inspeção.........................................................................................................75

4.4.4.1.7. Critérios de Medição.......................................................................................76

4.4.4.2. Escavação de Solo Mole Sob Lamina D’ Água até 2,00m.....................................76

4.4.4.2.1. Referências....................................................................................................76

4.4.4.2.2. Condições Gerais...........................................................................................76

4.4.4.2.3. Condições Específicas...................................................................................77

4.4.4.2.4. Manejo Ambiental...........................................................................................77

4.4.4.2.5. Inspeção.........................................................................................................77

4.4.4.2.6. Critérios de Medição.......................................................................................78

4.4.5. ÁREA DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA).............................................................................78

4.4.5.1. Referências...........................................................................................................79

4.4.5.2. Condições Gerais..................................................................................................79

4.4.5.3. Condições Específicas..........................................................................................79

4.4.5.3.1. Material...........................................................................................................79

4.4.5.3.2. Equipamento..................................................................................................79

4.4.5.3.3. Execução........................................................................................................79

4.4.5.4. Manejo Ambiental..................................................................................................80

4.4.5.5. Inspeção................................................................................................................80

4.4.5.5.1. Verificação Final da Qualidade.......................................................................80

4.4.5.5.2. Aceitação e Rejeição......................................................................................80

4.4.5.6. Critérios de Medição..............................................................................................80

4.4.6. ATERROS....................................................................................................................81

4.4.6.1. Referências...........................................................................................................81

4.4.6.2. Condições Gerais..................................................................................................82

4.4.8. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................82

4.4.8.1. Interpretação de divergências entre os documentos contratuais...........................83

4.4.8.2. Ensaios e Provas...................................................................................................83

4.4.8.3. Metrologia..............................................................................................................83

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 9/81

1. ESTRUTURA DE CONTENÇÃO

O local onde será construído o IP4 possui encostas com materiais argilosos de consistência mole. Desta forma deverá ser projetado muro de arrimo em concreto armado ao longo da econsta do rio na área do empreendimento em questão.

As fundações serão do tipo sapata corrida. Nos apoios dos contrafortes deverão ser executados blocos sobre estacas pré-moldadas.

O concreto utilizado nas fundações deverá ser usinado, com consistência, consumo mínimo de cimento e fck=40MPa de acordo com a NBR 6122 e a NBR 6118.

Devem ser tomados todos os cuidados para o correto posicionamento da armação nas fundações, devendo ser utilizados espaçadores que garantam o recobrimento mínimo especificado pela NBR 6122.

Nenhum elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia verificação da contratada e da Fiscalização, no tocante aos alinhamentos, dimensões e estanqueidade das formas, armações, locação das fundações e/ou outros elementos que, por exigência do projeto, deverão estar embutidos na estrutura.

As barras de aço das armações deverão estar limpas e escovadas, e mantidas convenientemente afastadas entre si e das formas, conforme prescrições da NBR 6118/2007. O corte e posicionamento das armaduras devem seguir estritamente o projeto elaborado e fornecido pela contratada.

Cuidados especiais deverão ser tomados quanto à cura dos concretos segundo as Normas, chamando-se a atenção para os períodos de concretagem com a baixa umidade relativa do ar, quando providências especiais deverão ser tomadas pela contratada.

2. ESTACIONAMENTO, PÁTIO DE MANOBRAS E VIAS DE ACESSO

2.1. MEMORIAL DESCRITIVO

2.1.1. PAVIMENTAÇÃO

O Anteprojeto de Pavimentação da IP4 deste município eve por finalidade definir as camadas constituintes e sobrejacentes ao terrapleno do corpo estradal.

Como elementos básicos para a concepção e projeto de um pavimento, têm-se:

- O tráfego, entendendo-se como tal, um complexo sistema de solicitação, que engloba as cargas por roda, as combinações de rodas e eixos, o número e a frequência de passagens das cargas, representado por N = número equivalente de operações do eixo padrão;

- A fundação, considerada como o conjunto de características físicas e mecânicas do subleito, levando-se em conta, ainda as variações de

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 10/81

comportamento do mesmo sob condições pluviométricas, representada por ISP – Índice de Suporte do Projeto;

- Os materiais, entendidos como um potencial de características físicas e mecânicas, de que se poderá dispor, para o estabelecimento do número, espessura e qualidade das camadas do pavimento a dimensionar.

As características da rodovia em projeto são de tráfego de baixo volume, com a maior fração aquela de atendimento entre os povoados da região com uma pequena parcela de longa distância.

Serão executados serviços de limpeza, regularização e compactação de sub-leito das vias de tráfego de veículos bem como sua preparação com base e sub-base estabilizadas, imprimação e aplicação to tratamento superficial duplo com penetração invertida.

Nas áreas de circulação de pedestres (calçadas), o piso será do tipo concreto estampado colorido, realizado “in loco”, apresentando elevada resistência e durabilidade, a prova d’água (resistente a fungos), velocidade de execução, fácil limpeza e baixa manutenção, com inclinação aceitável de 1% o que facilitará o escoamento das águas pluviais em direção a sarjeta, visando proporcionar maior conforto aos usuários, além de uma melhor estética ao local.

O projeto prevê delimitação das vias de tráfego com meio fio e sarjeta em concreto pré-moldado com caiação.

A execução deverá estar rigorosamente de acordo com os desenhos, especificações, seus anexos e instruções complementares.

2.1.2. CALÇADAS

O Piso das calçadas em concreto Fck > 15 MPA, estampado, pigmentado com bayeferrox (ou similar), na cor cinza, distância máxima entre juntas 3,00 metros, bordas boleadas, espessura de 8 cm, executado sobe camada de regularização em concreto magro espessura mínimo 2 cm.

2.1.3. DISTÂNCIA DE TRANSPORTE

A distância de transporte considerada foi de 10km, do local de implantação da obra à jazida.

2.2. ESTUDOS E LEVANTAMENTOS

Uma vez que todo o aterro sobre o qual estará localizado a estacionamento, pátio de manobras e vias de acesso, será de material proveniente de jazida, não é necessária a realização de estudos geotécnicos do solo natural já que este será removido.

No entanto, deverão ser realizados todos os ensaios de geotecnia previstos em normas nos materiais das jazidas contempladas no anteprojeto. E ainda, sempre que necessário, deve-se executar ensaios complementares.

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2.3. MEMÓRIA DE CÁLCULO

Os volumes de corte e aterros para os itens de estacionamento, pátio de manobras e vias de acesos, estão contemplados junto aos volumes de corte e aterro de terraplenagem.

2.3.1. TIPO DE PAVIMENTO – SUBLEITO – ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO

Para o anteprojeto de pavimentação, foram analisados os diversos fatores, como disponibilidade de materiais, disponibilidade de equipamentos e facilidade de manutenção. Após analise desses vários fatores inclusive de logística de transporte, o pavimento mais favorável a essa situação é o tratamento superficial duplo.

Para critérios premissas verificar memória de calculo de pavimentação. Quanto aos materiais empregados para sub-base e base, adotou-se materiais comumente encontrados na região, e / ou misturas de solo com estabilização granulométrica.

2.3.2. LEVANTAMENTO DE LOCAIS DE OCORRÊNCIA DE MATERIAIS – JAZIDAS

Em relação aos Materiais a serem empregados nas obras, em especial aos materiais utilizados nos corpos de aterro, base e sub-base de pavimentos, informamos que foram considerados materiais comumente encontrados na região e misturas de solo com estabilização granulométrica, conforme as Especificações Técnicas constantes neste Volume.

Durante os trabalhos de vistoria, foram pesquisados os locais com potencial de ocorrência de materiais para utilização na obra. Foi realizada a seleção destes locais e então identificada a jazida para a obra.

2.3.3. TERRAPLANAGEM

O Anteprojeto de terraplanagem foi elaborado e apoiado nos elementos básicos de estudo topográfico, anteprojeto geométrico e estudos geotécnicos.

Os estudos topográficos e anteprojeto geométrico forneceram informações métricas em planta e seções transversais, tanto do terreno existente quanto do terrapleno projetado para permitir a estimação dos volumes a movimentar.

Os estudos técnicos forneceram os dados necessários à qualificação dos materiais a serem movimentados, constituintes de cortes e aterros. Tais informações, aliadas às informações métricas, permitiram o projeto dos cortes e aterros da rodovia.

Com os dados relativos às seções transversais, foram obtidos os respectivos volumes de solo a movimentar, organizados e separados pela categoria (1ª, 2ª e 3ª) do solo numa planilha, mostrando os volumes de corte, aterro, compensação lateral tantos parciais quanto acumulados.

A compensação de volumes de escavação e aterros foi obtida a partir do volume geométrico do aterro o qual foi acrescido de 30,0 %, devido aos fatores de contração

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pela compactação, perdas e o volume originado pela limpeza da área, relativos à compensação em relação ao material escavado.

EPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

De uma maneira geral as Especificações Técnicas a serem obedecidas na execução

da terraplenagem indicados pelo projeto, são aquelas preconizadas pelo DNIT as quais

existem em publicações pelo referido Órgão e estão apenas listadas com seus códigos

adiante, podendo ser adquiridas no site do DNIT.

link: http://ipr.dnit.gov.br/normasmanuaisoutros/downloadcoletanea_es.html.DNIT 104/2009-ES - Terraplenagem - Serviços preliminares

DNIT 105/2009-ES - Terraplenagem - Caminhos de serviço

DNIT 106/2009-ES - Terraplenagem - Cortes

DNIT 107/2009-ES - Terraplenagem - Empréstimos

DNIT 108/2009-ES - Terraplenagem - Aterros

2.3.4. PAVIMENTO INTERTRAVADO

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO :

Procedimento (PCA- Portland Cement Association), Em função da classificação do trafego e o numero de solicitação do eixo padrão de 8,2tf, bem como o valor do índice de suporte do subleito (CBR) e determinado através do ábaco de dimensionamento com leitura direta a espessura da base de material granular.

PREMISSAS :

Como premissa para o calculo estrutural do pavimento foram analisados os resultados obtido nos ensaios de caracterização, e suporte dos materiais pesquisados na região, para serem utilizados na composição do pavimento.

Sendo as áreas pavimentadas somente utilizadas para estacionamento de veiculo leves adotou-se os valores mínimos exeqüíveis.

CONDICIONANTES

- CBR do subleito9% a13% - expansão < 2%

- Trafego Eixo padrão de 8,2 ton< (1,5 x 106)

- Revestimento – Blocos pré-moldados de concreto espessura 8 cm (NBR 9781)

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- Camada de assentamento areia Média 5 cm

- Base CBR mínimo 40% - expansão < 0,5%

2.3.5. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

Esta especificação define a sistemática a ser empregada na realização da regularização do subleito.

Nesta especificação encontram-se os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Esta operação destinada a conformar a área, quando necessário, conforme piso acabado, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura e de acordo as cotas de nível indicados no projeto.

A regularização será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do pavimento.

Os cortes e aterros, além de 20cm máximos serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem.

2.3.5.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ES 279/97 - Caminhos de serviço

DNER-ES 281/97 - Empréstimos

DNER-ME 049/94 - Solos - determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas

DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego do "Speedy"

DNER-ME 080/94 - Solos - análise granulométrica por peneiramento

DNER-ME 082/94 - Solos - determinação do limite de plasticidade

DNER-ME 088/94 - Solos - determinação da umidade pelo método expedito do álcool

DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com o emprego do frasco de areia

DNER-ME 036/94 - Solo - determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com o emprego do balão de borracha

DNER-ME 122/94 -Solos - determinação do limite de liquidez - método de referencia e método expedito

DNER-ME 129/94 - Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas

DNER-PRO 277/97-Metodologia para controle estatístico de obras e serviços

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DNER-ISA 07 - Instrução de serviço ambiental

Manual de Pavimentação - DNER, 1996

2.3.5.2. Condições Especificas2.3.5.2.1. MaterialOs materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio local. Em caso de substituição ou adição de material, estes, deverão ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as seguintes características:

2.5.5.2.1.1. Não possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76mm (3 polegadas);

2.5.3.2.1.2. Índice Suporte Califórnia ISC conforme indicações do projeto.

-Expansão = 2% quando determinados através dos ensaios:

-Ensaio de Compactação DNER-ME 129 (Método A);

-Ensaio de Índice Suporte Califórnia DNER-ME 049 com a energia do ensaio de compactação.

2.3.5.3. Equipamento São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de regularização:

- Motoniveladora pesada com escarificador.

- Carro tanque distribuidor de água.

- Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático.

- Grade de discos.

- Pulvi-misturador.

Os equipamentos de compactação e mistura são escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.

2.3.5.4. Execução- Toda a vegetação e material orgânicos porventura existentes na área a ser pavimentada serão removidos.

- Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir a cota de projeto, procede-se escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento

2.3.5.5. Manejo AmbientalOs cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução da regularização do subleito são:

2.3.5.5.1. Na exploração das Ocorrências de Materiais

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- Atendimento às recomendações preconizadas na Especificação DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

- As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da Especificação DNER-ES 279/97

2.3.5.5.2. Na Execução- Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.

-Por se tratar de uma área a margem de um rio deverá ser previsto barreiras de sedimentos.

2.3.5.6. Inspeção2.3.5.6.1. Controle do materialDeverão ser adotados os seguintes procedimentos:

- Realizar ensaios de caracterização do material espalhado na área em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 500m2 de área, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m2, no caso de emprego de materiais homogêneos.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método A) com material coletado na área em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados uma amostra por camada para cada 1000m2 de área, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 500m2 de área, no caso de emprego de materiais homogêneos.

- Ensaios de índice suporte Califórnia - ISC e expansão, pelo método DNER-ME 049 com energia de compactação para o material coletado na área, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma amostra por camada para cada 500m2 de área, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m2 de área, no caso de emprego de materiais homogêneos.

- O número de ensaios ou determinações, será conforme solicitação da Fiscalização ou no mínimo 5 ensaios por área de implantação.

2.3.5.7. Controle da Execução- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, para cada 500m2 de área a ser compactada em locais escolhidos aleatoriamente.

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Fls. 16/81

(método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2% em torno da umidade ótima.

- Ensaio de massa específica aparente seca "in situ" em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, distribuídas regularmente pela área, pelo método DNER-ME 092, DNER-ME 036. Para áreas limitada, com volumes de no máximo 1250m³ de material, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.

- Os cálculos de grau de compactação GC 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida na área.

- O número de ensaios para verificação do Grau de Compactação - GC 100%, será definido pela fiscalização e da boa qualidade do serviço, a ser assumido pelo Executante.

2.3.5.7.1. Verificação Final da Qualidade2.4.3.7.1.1. Controle Geométrico

Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á a relocação e nivelamento do dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a. .± 10cm, quanto a largura da plataforma;

b. até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c. ± 3cm em relação as cotas do indicadas no projeto.

2..5.7.2. Aceitação e Rejeição - O valor do IG, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, de deverá sempre apresentar o resultado IG>=IG do subleito do projeto.

- A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%.

- Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC e grau de compactação GC>=100%, adotando-se o seguinte procedimento:

- Ks < valor mínimo de projeto Þ rejeita-se o serviço.

- Ks > valor mínimo de projeto Þ aceita-se o serviço.

Sendo:

Onde:

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i - valores individuais.

- média da amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

- Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

- Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

2.3.5.8. Critérios de MediçãoA medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

2.3.6. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

Esta especificação define a sistemática empregada na execução da camada de base do pavimento utilizando solo estabilizado granulometricamente e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e controle da qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição e medição dos serviços.

Sendo a base estabilizada granulometricamente uma camada granular de pavimentação, executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado, serão utilizados materiais granulares da região e misturas com solos lateríticos, areia e eventualmente seixo.

Estamos considerando que toda a areia utilizada na obra será comercial.

Deverá o construtor se interar do tipo de revestimento a ser aplicado sobre a base, para que possa tomar cuidados especiais, além dos especificados.

2.3.6.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ME 035/94 - Agregados- determinação da abrasão "Los Angeles"

DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia

DNER-ME 049/94 - Solos - determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas

DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego do "Speedy"

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Fls. 18/81

DNER-ME 080/94 - Solos - análise granulométrica por peneiramento

DNER-ME 082/94 - Solos - determinação do limite de plasticidade

DNER-ME 088/94 - Solos - determinação da umidade pelo método expedito do álcool

DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com o emprego do frasco de areia

DNER-ME 036/94 - Solo - determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com o emprego do balão de borracha

DNER-ME 122/94 - Solos - determinação do limite de liquidez - método de referencia e método expedito

DNER-ME 129/94 - Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas

DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços

DNER-ISA 07 - Instrução de serviço ambiental

Manual de Pavimentação - DNER, 1996

2.3.6.2. Condições Específicas2.3.6.2.1. Material

2.3.6.2.1.1. Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, escória, mistura de solos e materiais britados ou produtos provenientes de britagem.

2.3.6.2.1.2. Os materiais destinados à confecção da base devem apresentar as seguintes características:

Quando submetidos aos ensaios :

DNER-ME 080

DNER-ME 122

DNER-ME 082

DNER-ME 054

Deverão possuir composição granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro abaixo de acordo com o n° N de tráfego do DNER.

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Tipos Para N > 5 X 106 Para N < 5 X 106 Tolerâncias

Peneiras A B C D E F da faixa

% EM PESO PASSANDO de projeto

2" 100 100 - - - - ± 7

1" - 75-90 100 100 100 100 ± 7

3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100 - - ± 7

N° 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100 ± 5

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Fls. 19/81

a) A fração que passa na peneira n° 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.

b) A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40.

c) Quando submetido aos ensaios:

DNER-ME 129 (Método B ou C)

DNER-ME 049

O Índice de Suporte Califórnia, deverá ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do Método B.

Para rodovias em que o tráfego previsto para o período do projeto ultrapassar o valor de N = 5 X 106, o Índice Suporte Califórnia do material da camada de base deverá ser superior a 80%; neste caso, a energia de compactação será a do Método C.

d) O agregado retido na peneira n° 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME 035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no caso de em utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório.

 2.3.6.3. Equipamento- São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de Base granular: Motoniveladora pesada com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático; grade de discos; Pulvi-misturador e central de mistura.

2.3.6.4. Execução- A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na área ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento da área a ser pavimentada devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

- Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm, após a compactação.

2.3.6.5. Manejo Ambiental

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DATA: 26/11/2013

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Fls. 20/81

Observar os seguintes cuidados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente:

2.3.6.5.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais- Atender às recomendações preconizadas na DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

2.3.3.5.1.1. Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais:

- Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, ou jazida de extração de seixo/ areia, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.

- Evitar a localização de pedreira, ou jazida de extração e instalações de britagem em área de preservação ambiental.

- Planejar adequadamente a exploração da pedreira ou jazida, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos.

- Impedir queimadas como forma de desmatamento.

- Seguir as recomendações da DNER-ES 279/97, na implantação das estradas de acesso.

- Construir, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.

- Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente, caso a brita/seixo seja fornecida por terceiros.

2.3.6.5.2. Na Execução- Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.

-Por se tratar de uma área a margem de um rio deverá ser previsto barreiras de sedimentos.

2.3.6.6. Inspeção- Controle do material

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 21/81

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados uma amostra por camada para cada 500m2 de área, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m2 de área, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados uma amostra por camada para cada 500m2 de área, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m2 de área, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais em condições reais de trabalho no campo.

- Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de compactação indicada no projeto para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma amostra por camada para cada 500m2 de área, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m2 de área, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- O número de ensaios e determinações de controle do material, será definido pelo Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte:

O número mínimo de ensaios e determinações por segmento e por camada (área inferior a 4000m²) é de 5.

2.3.6.7. Controle da Execução

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TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL

n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

a 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador a = risco do Executante

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 22/81

- Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação por camada, para cada 500m2 de área a ser compactado em locais escolhidos aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2% em torno da umidade ótima.

- Ensaio de massa específica aparente seca "in situ" em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100m de extensão, pelo método DNER-ME 092, DNER-ME 036. Para pistas de extensão limitada, com no máximo 4000m² de material, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.

- Os cálculos do grau de compactação, GC>=100%, serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente "in situ" obtida no campo.

- O número de determinações do Grau de Compactação - GC - será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante.

2.3.6.7.1. Verificação Final da Qualidade- Controle Geométrico

Após a execução da base, proceder-se-á a relocação e o nivelamento dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a. .± 10cm, quanto a largura da plataforma;

b. até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c..± 10%, quanto a espessura da camada indicado no projeto.

Base para pavimento com revestimento de Blocos Pré-moldados de concreto:

- Deve-se dar atenção especial ao padrão de acabamento alcançado no topo da base.

- Recomenda-se que a base deva ser regularizada de modo que o greide não seja afetado em mais de 10 mm e a variação de espessura não seja maior do que 10 mm em 2 m de extensão de camada;

- A superfície da camada de base deverá ser a mais fechada possível, ou seja, com o mínimo de vazios, para não haver perda de areia da camada de assentamento dos blocos.

- A camada de base acabada deve ser posta à prova por um rolo liso de pelo menos 10 toneladas, ou por um caminhão carregado com 10 toneladas por eixo simples. Se ocorrer algum movimento visível em qualquer parte da camada de base, essas áreas deverão ser corrigidas e testadas tanto quanto ao perfil como ao grau de compactação,

2.3.6.7.2. Aceitação e Rejeição- Os valores dos ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta Especificação.

- A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%.

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 23/81

- Serão controlados estatisticamente os valores máximos e mínimos da granulometria da mistura, adotando-se o seguinte procedimento:

- ks < valor mínimo admitido ou + ks > valor máximo admitido Þ rejeita-se o serviço;

- ks ³ valor mínimo admitido e + ks £ valor máximo admitido Þ aceita-se o serviço.

Sendo:

Onde:

i - valores individuais.

- média da amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

- Será controlado estatisticamente o valor mínimo do ISC e do Grau de Compactação - GC - adotando-se o seguinte procedimento:

Se - ks < valor mínimo admitido Þ rejeita-se o serviço;

Se - ks ³ valor mínimo admitido Þ aceita-se o serviço.

- Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

- Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

2.3.6.8. Critérios de MediçãoOs serviços aceitos, serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- A base será medida em metros cúbicos (m³) de material espalhado e compactado na área, conforme a seção transversal do projeto, incluindo mão de obra, materiais, equipamentos e encargos, além das operações de limpeza e expurgo de ocorrência de

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 24/81

materiais, escavação, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento na área.

- No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras médias obtidas no controle geométrico.

- Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto.

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

2.3.7. CAMADA DE ROLAMENTO COM PEÇAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO

- Pavimento Intertravado

- Pavimento Articulado

Esta especificação define os procedimentos a serem adotados na execução da camada de rolamento com peças pré-moldadas de concreto estabelecem os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e inspeção, incluindo os critérios de aceitação e rejeição e medição dos serviços.

As peças pré-moldadas de concreto deverão assentar sobre uma base executada com material que não apresente expansibilidade e não seja bambeável, intercalando entre ambos um colchão de areia para um melhor assentamento.

Poderão as peças pré-moldadas ser fabricadas na obra ou adquirida de terceiros deste que atenda as exigências da norma ABNT NBR 9781

2.3.7.1. Referências

Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ME 038/97 – Agregados miúdos para concreto de cimento

DNER-ES- 299/97 – Pavimentação - Regularização do subleito

DNER-ME 300/97 – Pavimentação – Reforço do subleito

ABNT NBR-7584- Concreto endurecido –Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão.

ABNT NBR-9781 - Peças de concreto para pavimentação

ABCP PR1 – Pavimentos intertravado - Praticas recomendáveis

ABCP PR2 – Pavimento Intertravado - Praticas Recomendáveis.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 25/81

2.3.7.2. Condições Específicas

2.3.7.2.1. Material

2.3.7.2.1.1. Peças Pré-Moldadas de Concreto

As peças pré-moldadas concreto deverão atender as exigências da norma ABNT NBR 9781, devendo ter formato geométrico regulares e as seguintes dimensões mínimas: largura 10 cm altura 6 cm e comprimento máximo de 40 cm.

2.3.7.2.1.2. Areia

A areia destinada ao colchão para apoio das peças pré-moldadas de concreto deverá atender a norma ABNT NBR 7211.

2.3.7.3. Equipamento

- Compactador tipo placa vibratória reversível força centrifuga 2.500 dimensões mínimas da placa 40x50 cm kg.

- Serra circular com disco para concreto.

- Ferramentas manuais, pás, picaretas, carrinhos de mão, réguas, nível de pedreiro, ponteiros, vassouras, soquetes manuais ou mecânicos.

2.3.7.4. Execução

2.3.7.4.1. Regularização do Subleito

- O subleito deverá ser regularizado conforme item 3.2. da especificação DNER-ES299 e se necessário reforçado conforme item 3.3 da especificação DNER-ES300.

2.3.7.4.2. Base

- A base deverá ser executada conforme item 3.4 da especificação DNER-ES303.

2.3.7.4.3. Imprimação

- Para assegurar melhores condições de impermeabilização da base, e consequentemente preservar a condição estrutural, deverá ser executada imprimação conforme item 3.5 da especificação DNER-ES3006.

2.3.7.4.4. Colchão de Areia

- O colchão de assentamento será de areia contendo no máximo 5% de silte e argila (em peso) e no máximo 10% de material retido na peneira de 4,8mm

- A espessura da areia fofa deverá ser tal que, após o adensamento, a espessura do colchão compactado seja uniforme e igual a 5 cm

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 26/81

- O confinamento do colchão deverá ser feito pelas guias, sarjetas e sarjetões.

- Depois de espalhado e nivelado e necessário que os operários evitem circular sobre ela, pois qualquer irregularidade ira refletir sobre a superfície de rolamento.Para minorar os riscos destas variações, é aconselhável não executar grandes extensões da camada á frente da linha de blocos já colocados.

2.3.7.4.5. Camada de rolamento com peças pré-moldadas de concreto

2.3.7.4.5.1. Distribuição das peças

- As peças transportadas, devem ser empilhadas preferencialmente lateralmente a área a ser revestida

2.3.7.4.5.2. Colocação das linhas de referência

- Cravam-se ponteiros de aço ao longo da área a ser revestida, afastados não mais de 3,00m, uns dos outros.

- Marcar com giz nos ponteiros as cotas que configure o piso acabado

- Distender linhas nestes ponteiros na marca de giz de forma que as linhas fiquem paralelas, niveladas, com distancia entre elas de no máximo 3,00m (metros).

2.3.7.4.5.3. Assentamento das peças

- Deverá ser iniciado do centro para os bordos, coincidindo uma das arestas da peça com uma linha distendida no sentido longitudinal da área.

- A colocação das peças deve ser feita evitando qualquer deslocamento das que já foram assentadas, bem como irregularidades na camada de areia(colchão), verificando, frequentemente, se estão bem colocados e ajustados.

- A distância entre as peças devem ficar entre 3 a 5 mm.

- Para o acabamento junto ao meio-fio ou interrupções no pavimento, deverão ser utilizadas peças serradas, cuidando-se para que estejam levemente mais elevados do que essas interrupções (+- 3mm).

- Após o assentamento das peças, executar o acerto das juntas, com alavanca de ferro própria, igualando a distância entre elas.

- O nível da superfície acabada deve estar dentro do limite de 1 cm em relação ao nível indicado no projeto.

- A deformação máxima da superfície pronta, medida por régua de 3m colocada nos sentidos longitudinal e transversal, não deverá exceder a 1cm.

2.3.7.4.5.4. Adensamento das peças

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 27/81

O adensamento devera ser com placa vibratória, sendo que o numero de passadas necessárias depende de uma variedade de fatores, devendo sua fixação ser feita experimentalmente no canteiro, de maneira a proporcionar uma superfície nivelada e capaz de receber o tráfego de veículos sem posterior adensamento.

2.3.7.4.5.5. Rejuntamento

- O rejuntamento das peças será com areia

- Espalhar uma camada fina de areia sobre a superfície acabada e executar nova vibração, garantindo o preenchimento dos vazios nas juntas e o intertravamento entre as peças.

2.3.7.4.5.6. Proteção, verificação e entrega ao trafego.

- Durante todo período de construção do pavimento deverão ser construídas valetas provisórias para desvio da águas pluviais.

- Não será permitido trafego sobre a pista durante a execução.

2.3.7.5. Manejo Ambiental

A preservação do meio ambiente nos serviços de execução da camada de rolamento em peças pré-moldada de concreto. Devem-se adotar os cuidados seguintes:

2.3.7.5.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais

- Atender às recomendações preconizadas na DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

2.3.7.5.1.1. Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais:

- Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, ou jazida de extração de seixo/ areia, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.

- Evitar a localização de pedreira, ou jazida de extração e instalações de britagem em área de preservação ambiental.

- Planejar adequadamente a exploração da pedreira ou jazida, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos.

- Impedir queimadas como forma de desmatamento.

- Seguir as recomendações da DNER-ES 279/97, na implantação das estradas de acesso.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 28/81

- Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente, caso a brita/seixo/areia seja fornecida por terceiros.

2.3.7.5.1.2. Na Execução

- Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.

- Por se tratar de uma área a margem de um rio deverá ser previsto barreiras de sedimentos.

2.3.7.6. Inspeção

2.3.7.6.1. Controle do Material

No controle e recebimentos dos materiais deverão ser adotados os procedimentos recomendados na ABCP PR1 e PR2 – Pavimentos intertravado - Praticas recomendáveis.

2.3.7.6.2. Controle Geométrico

Após a execução da camada de rolamento em peças pré-moldadas de concreto, proceder-se-á verificação das juntas, rejuntamento e o nivelamento, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) abertura das juntas de 3 a 5 mm;

b) rejuntamento- preenchimento das juntas – 2mm da superfície;

c) nivelamento +-1cm – deformação máxima da superfície medida com régua de 3 metros 1 cm.

 2.3.7.7. Critérios de Medição

Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- A camada de rolamento será medida em metro quadrado, já inclusos a mão de obra, materiais, equipamentos e encargos, além das operações de limpeza e transporte.

- No cálculo dos valores das áreas serão consideradas as dimensões de projeto e obtidas no controle geométrico

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 29/81

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

2.3.8. BASE DE CONCRETO ROLADO COMPACTADO

Esta norma estabelece a sistemática a ser empregada na execução e no controle da qualidade da Base de concreto simples, com baixo consumo de cimento e consistência bastante seca, permitindo a compactação com rolos compressores ou equipamento similar.

Descreve as condições gerais, os materiais e o método construtivo para a execução.

2.3.8.1. Referências

Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-EM 034/97 - Água para concreto

DNER-EM 036/95 - Recebimento e aceitação de cimento Portland comum e Portland de alto forno

DNER-EM 037/97 - Agregado graúdo para concreto de cimento

DNER-ME 083/94 - Agregados - análise granulométrica

DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com o emprego de frasco de areia

DNER-ME 196/94 - Agregados - determinação do teor de umidade total, por secagem, em agregado graúdo

DNER-ISA 07 - Instruções de Serviços Ambientais

ABNT NBR-739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto - método de ensaio

ABNT NBR-7182 - Solo - ensaio de compactação - método de ensaio

2.3.8.2. Condições Gerais

2.3.8.2.1. Concreto da Sub-Base

O concreto de cimento Portland compactado por meio de rolos compressores (concreto rolado) se destina à execução da base ou sub-base e deverá apresentar as seguintes características:

Ser dosado por método racional, de modo a obter-se com os materiais disponíveis, uma mistura fresca, de trabalhabilidade adequada, para ser compactada com rolo

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 30/81

vibratório, e resulte em produto endurecido com grau de compactação e resistência à compressão exigido por esta Norma.

A camada de concreto rolado que atenda às exigências desta Norma, também poderá ser empregada como base de pavimento flexível.

2.3.8.3. Recebimento do Material

O recebimento e o armazenamento do cimento Portland e agregados na obra deverá ser como o recomendado nas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

2.3.8.4. Condições Específicas

2.3.8.4.1. Material

2.3.8.4.1.1. Cimento Portland

O cimento Portland poderá ser de qualquer tipo, desde que satisfaça as exigências específicas da DNER-EM 036 para o cimento empregado.

2.3.8.4.1.2. Agregados

Os agregados miúdo e graúdo deverão atender respectivamente às exigências da DNER-EM 037.

2.3.8.4.1.3. Água

A água destinada ao amassamento do concreto deverá atender às exigências da DNER-EM 034.

2.3.8.4.1.4. Materiais para a Cura

A cura de superfície da sub-base deverá ser realizada com pintura betuminosa, utilizando-se emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média.

2.3.8.4.1.5. Concreto

O concreto rolado deverá ser dosado em laboratório, com os materiais disponíveis na obra, determinando-se a umidade ótima que permita obter a densidade máxima para a energia compatível com os equipamentos de compactação a utilizar na execução da sub-base e resistência à compressão exigida nesta Norma.

Este concreto deverá apresentar as seguintes características:

a) resistência característica à compressão (fck) aos 7 dias, determinada em corpos de prova moldados de maneira indicada e rompidos segundo a ABNT NBR-5739:

(fck = 5,0 MPa)

b) consumo de cimento:

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 31/81

80 kg/m³ a 120 kg/m³

c) a dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá exceder 1/3 da espessura da sub-base ou 32mm, obedecido o menor valor;

d) o grau de compactação, considerando a energia normal ou intermediária definida na dosagem será determinado conforme a ABNT NBR-7182.

2.3.8.5. Equipamento

Além do equipamento necessário à exploração de pedreiras e britagem são indicados os seguintes:

central de mistura para dosagem, umidificação e homogeneização do material;

equipamento mecânico para espalhamento do concreto;

rolos compressores autopropelidos dos tipos liso (vibratórios e estático) e pneumático;

placa vibratória;

caminhão-basculante;

pequenas ferramentas complementares como pás, enxadas, réguas, etc;

martelete pneumático, para execução de eventuais juntas de construção.

2.3.8.6. Execução

2.3.8.6.1. Largura da Sub-Base

A sub-base deverá exceder 50cm, no mínimo, a largura total do pavimento de concreto, devendo a sua superfície ser lisa e desempenada.

2.3.8.6.2. Mistura

O concreto poderá ser produzido em betoneiras estacionárias ou em centrais, os materiais medidos tanto em peso como em volume, exceto, o cimento que sempre deverá ser medido em peso.

A capacidade e o tipo do aquecimento de produção de concreto serão determinados em função do volume de concreto da obra e das disponibilidades de máquinas e mão de obra.

Os agregados empregados no concreto, normalmente possuem três graduações de dimensões máximas distintas, e deverão ser estocados convenientemente, de modo que, cada uma ocupe um silo da usina, não sendo permitida mistura prévia dos materiais. Quando que estabelecida a dosagem, cada uma das frações deverá apresentar homogeneidade granulométrica.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 32/81

As frações serão combinadas enquadrando a mistura final na faixa granulométrica determinada, quando da dosagem do concreto. Os silos deverão conter dispositivos que os abriguem da chuva.

A umidade dos agregados, principalmente, miúdo, deverá ser medida à cada 2 horas.

2.3.8.6.3. Transporte

O transporte do concreto deverá ser feito por meio de equipamentos que não provoquem a sua segregação. Os materiais misturados deverão ser protegidos por lonas, para evitar perda de umidade durante transporte ao local de espalhamento.

2.3.8.6.4. Espalhamento

Poderá ser executado manualmente ou mecanicamente, empregando-se neste último, distribuidores comuns de agregados ou, de preferência, vibro-acabadora de asfalto que permita obter melhor nivelamento e acabamento superficial da camada. A espessura da camada solta deverá ser tal que, após a sua compactação, seja atingida a espessura definida no projeto para a sub-base.

Imediatamente antes do espalhamento, a superfície do subleito deverá ser umedecida sem excesso de água, para que não se formem poças d’água.

A largura de cada pano de concretagem não deverá permitir que eventuais juntas longitudinais de construção fiquem situadas abaixo de futuras trilhas de tráfego.

O mesmo procedimento deve ser adotado nas juntas transversais, também ocasionais, não devendo coincidir com bueiros, drenos ou outras interferências que venham a enfraquecer a seção.

A superfície acabada deverá ser plana e uniforme, sendo toleradas irregularidades graduais de até 1cm em faixas de 3m de largura.

2.3.8.6.5. Compactação

A compactação deverá ser feita preferencialmente por meio de rolos lisos, vibratórios ou não, podendo também ser utilizadas placas vibratórias.

O tempo decorrido entre a adição de água à mistura e o término da compactação deverá ser, no máximo, de 2 horas.

A compactação será iniciada nas bordas do pavimento, devendo as passagens seguintes do rolo recobrirem, pelo menos, 25% da largura da faixa anteriormente compactada.

A espessura da camada compactada nunca deverá ser inferior a três vezes a dimensão máxima do agregado no concreto, podendo ser admitida a espessura de até 20cm,

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Fls. 33/81

desde que, os ensaios de densidade demonstrem a homogeneidade de toda a profundidade da camada.

O desvio máximo da umidade em relação à umidade ótima deverá ser de 1 ponto percentual e o grau de compactação ser igual ou maior que 100%, em relação à massa específica aparente seca máxima obtida em laboratório, sendo a energia do ensaio definida durante a dosagem do concreto rolado, segundo a norma ABNT NBR-7182.

2.3.8.6.6. Cura

A superfície do concreto rolado deverá ser protegida contra evaporação de água por meio de uma pintura betuminosa. A película protetora será aplicada em quantidade suficiente para construir uma membrana contínua (0,8 a 1,5 l/m²). Este procedimento deverá ser executado imediatamente após o término da compactação. Deverá ser interditado o tráfego ou a presença de qualquer equipamento, até que a sub-base tenha resistência compatível com sua solicitação de carga.

 2.3.8.6.7. Juntas de Construção

Ao fim de cada jornada de trabalho será executada uma junta transversal de construção, em local já compactado, com face vertical.

Juntas longitudinais, caso necessárias, serão construídas entalhando-se ou cortando-se verticalmente a borda da camada. A face da junta deverá ser umedecida antes da colocação da camada adjacente.

2.3.8.7. Manejo Ambiental

Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:

2.3.8.7.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais

Atendimento às recomendações preconizadas na especificação

No caso de material pétreo (agregado graúdo) os seguintes cuidados deverão ser observados na exploração das ocorrências de materiais:

O material somente será aceito após a Executante apresentar licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da obra.

Evitar a localização da pedreira e instalações de britagem em área de preservação.

Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

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Fls. 34/81

Não provocar queimadas como forma de desmatamento.

As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279/97.

Deverão ser construídas junto as instalações de britagem bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando carreamento para cursos d’água.

Caso a brita seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente.

2.3.8.7.2. Na Execução

Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada, para evitar danos desnecessários, à vegetação e interferências na drenagem natural.

As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas, de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água.

2.3.8.8. Inspeção

2.3.8.8.1. Controle do Material

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos desta Norma.

2.3.8.8.2. Controle da Execução

Realizar no controle do concreto cimento os ensaios seguintes:

Teor de Umidade do Concreto Fresco

Deverá ser determinado cada vez que moldados corpos de prova para ensaio de resistência à compressão, segundo a DNER-ME 196.

Granulometria da Mistura de Agregados

Deverá ser determinada à cada 2500m² de sub-base, no mínimo, uma determinação por dia, de acordo com a DNER-ME 083.

2.3.8.8.3. Compactação

2.3.8.8.3.1. Resistência à Compressão

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Fls. 35/81

À cada trecho de 2500m² de sub-base deverão ser moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, 6 exemplares de corpos de prova. Cada exemplar é constituído por 2 corpos de prova cilíndricos, de uma mesma amassada.

Os corpos de prova terão 15cm de diâmetro e de 30cm de altura, moldados em 5 camadas de alturas aproximadamente iguais, compactadas com soquetes de

4,5kg, com altura de queda de 45cm, recebendo cada camada, o número de golpes da energia definida na dosagem, e o molde será completado com concreto até o seu topo.

Logo após a moldagem, os corpos de prova deverão ser cobertos com um pano molhado por um período mínimo de 24h, a seguir desmoldados e levados para a cura em câmara úmida ou imersão até a idade do ensaio à compressão, de acordo com a ABNT NBR-5739.

2.3.8.8.3.2. Grau de Compactação

Determinação do grau de compactação, no mínimo, 20 pontos da sub-base, igualmente espaçadas ao longo do eixo, utilizando os valores obtidos para a massa específica aparente seca nestes pontos, segundo DNER-ME 092, e o valor obtido no laboratório

2.3.8.9. Verificação Final da Qualidade

Após a execução de cada trecho de 2500m² de sub-base proceder à relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20m em 20m ao longo do eixo, para verificar o atendimento ao projeto, largura e espessura da sub-base.

2.3.8.10. Aceitação e Rejeição

2.3.8.10.1. Resistência do Concreto

2.3.8.10.1.1. Determinação da Resistência Característica

A resistência característica estimada do concreto a compressão axial de cada trecho inspecionado, será dada por:

fck,> = fc7 - k s

Sendo:

f ck,> = valor estimado da resistência característica do concreto a compressão axial

fc7 = resistência média do concreto à compressão axial, na idade de 7 dias

s = desvio padrão dos resultados.

k = coeficiente de distribuição

n = quantidade de exemplares do lote.

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Fls. 36/81

TABELA 1 - AMOSTRAGEM VARIÁVEL

n 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 > 32

k 0,92 0,906 0,896 0,889 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

2.3.8.10.1.2. Aceitação Automática

O lote será automaticamente aceito se: fck, > 5,0 MPa

2.3.8.10.1.3. Verificações Suplementares

Quando não houver aceitação automática deverão ser extraídos do trecho, no mínimo 6 corpos de prova de 15cm de diâmetro, seguindo a ABNT NBR-7680, ensaiados a compressão conforme a ABNT NBR-5739, determinando-se a resistência característica estimada conforme o item 7.4.1.1 desta Norma.

Caso contrário, de comum acordo entre as partes interessadas, pode ser tomada uma das seguintes decisões:

a) a parte condenada será demolida e reconstruída;

b) a sub-base será reforçada.

2.3.8.10.2. Grau de Compactação

O valor característico estimado do grau de compactação da sub-base no trecho inspecionado será dado por:

GC >= - K s

Sendo:

GC >= valor estimado do grau de compactação característico

= grau de compactação médio

s = desvio padrão dos resultados

n = número de determinações no trecho inspecionado

k = determinado em função do número de determinações no trecho inspecionado, conforme a tabela a seguir:

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Fls. 37/81

TABELA 2 - AMOSTRAGEM VARIÁVEL

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

a 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador a = risco do Executante

Será controlado o valor característico estimado do grau de compactação, adotando-se o procedimento seguinte:

GC > 100% aceita-se o serviço

GC < 100% rejeita-se o serviço

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados de controle serão registrados nos relatórios periódicos de acompanhamento.

2.3.8.11. Critérios de Medição

Os itens somente serão medidos e pagos após instalados / executados e sua medição se dará conforme suas respectivas unidades especificadas na planilha orçamentária.

Entenda-se como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentaria.

2.3.9. PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES DE CIMENTO PORTLAND

Esta Norma apresenta os procedimentos a serem adotados na construção de pavimentos rígidos de concreto simples por processo mecânico, utilizando equipamentos de pequeno porte, incluindo as condições de execução, inspeção, proteção ambiental e critérios de medição.

Pavimento cuja camada é constituída por placas de concreto de cimento Portland, não armadas ou eventualmente com armadura sem função estrutural

2.3.9.1. Referências

Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ES 299/97 - Regularização do subleito

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Fls. 38/81

DNER-ES 300/97 - Reforço do subleito

DNER-EM 034/97 - Água para concreto

DNER-EM 036/95 - Recebimento e aceitação de cimento Portland comum e Portland de alto forno

DNER-EM 037/97 - Agregado graúdo para concreto de cimento

DNER-EM 374/97 - Fios e barras de aço para concreto armado

DNER-ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental

ABNT NBR- 5738 - Confecção e cura de corpos de prova cilíndricos ou prismáticos - método de ensaio

ABNT NBR- 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto - método de ensaio

ABNT NBR- 7211 - Agregados para concreto - especificação

ABNT NBR- 7212 - Execução de concreto dosado em central - procedimento

ABNT NBR- 7223 - Consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone - método de ensaio

ABNT NBR- 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado - especificação

ABNT NBR- 7481 - Telas de aço soldados para armaduras de concreto - especificação

ABNT NBR- 7680 - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhas de estruturas de concreto - procedimento

ABNT NBR- 11686 - Concreto fresco - determinação do teor de ar pelo método pressiométrico - método de ensaio

ABNT NBR- 12142 - Concreto - determinação da resistência à tração na flexão - método de ensaio

ASTM-C 42/1988 - Standart Test Metodh for Obtaining and Testing Drilled Cores and Sawed beams of Concrete

ASTM-C 309 - Liquid Membrane-Forming Compounds for Curing Concrete, Specification

Manual de Pavimentos Rígidos - Vol I (Materiais para concreto de cimento Portland) e Vol II (Execução e Controle Tecnológico de Pavimentos Rígidos) - IPR/DNER, 1989

2.3.9.2. Condições Gerais

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Fls. 39/81

2.3.9.2.1. Base / Sub-Base

As placas de concreto do pavimento deverão assentar sobre uma base /sub-base executada com material e espessura definidos no projeto, não deverá apresentar expansibilidade ou ser bombeável, assegurando às placas um suporte uniforme ao longo do tempo.

2.3.9.2.1.1. Quando a base for especificada como Base de Concreto Rolado deve-se proceder como descrito no item 2.3.8 desta Especificação.

2.3.9.2.1.2. Quando a sub-base for especificada como Estabilizada Granulometricamente, procede-se como descrito no item 2.4.7 desta Especificação.

2.3.9.2.2. Concreto de Cimento Portland para Pavimento

O concreto destinado à execução de pavimentos rígidos deverá ser dosado por método racional, de modo a obter-se com os materiais disponíveis uma mistura fresca, de trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado, e um produto endurecido compacto, de baixa permeabilidade satisfazendo às condições de resistência mecânica impostas pela especificação que deve acompanhar o projeto do pavimento.

2.3.9.2.3. Recebimento de Materiais

O recebimento e armazenamento do cimento Portland e agregados na obra deverão ser feitos como o recomendado nas normas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

2.3.9.3. Condições Específicas

2.3.9.3.1. Material

2.3.9.3.1.1. Cimento Portland

O cimento Portland poderá ser de qualquer tipo desde que satisfaça às exigências da norma DNER-EM 036 para o tipo de cimento empregado.

2.3.9.3.1.2. Agregados

Os agregados graúdos e miúdos deverão atender às exigências da norma DNER-EM 037.

2.3.9.3.1.3. Água

A água destinada ao amassamento do concreto deverá atender às exigências da norma DNER-EM 034 e os limites máximos indicados a seguir:

pH entre 5 e 8

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Fls. 40/81

matéria orgânica, expressa em oxigênio consumido 3 mg/lresíduo sólido 5000 mg/lsulfatos, expressos em ions SO4 600 mg/lcloretos, expressos em íons Cl 1000 mg/laçúcar 5 mg/l

2.3.9.3.1.4. Aditivos

Os aditivos empregados no concreto da sub-base poderão ser dos tipos, plastificante ou redutor de água, retardador de pega e incorporador de ar.

A dosagem do aditivo no concreto deverá, em princípio, ser aquela recomendada pelo Fabricante, em função da temperatura ambiente, podendo ser alterada, para mais ou para menos, em função dos efeitos obtidos, tipo de cimento empregado na obra e outras condições. Fixada no início da concretagem a dosagem não deverá ser alterada, a menos ocorram modificações significativas nas características dos materiais.

2.3.9.3.1.5. Aço

O aço para as eventuais barras de transferência ou de ligação deverá obedecer as normas DNER-EM 374/97 e ABNT NBR-7480.

As barras de transferência deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço do tipo CA-25.

Nas barras de ligação usa-se o aço CA-50

As telas soldadas empregadas nas armaduras de combate à fissuração deverão atender à norma ABNT NBR-7481.

2.3.9.3.1.6. Material Selante de Juntas

O material selante poderá ser, moldado a frio (mastique elástico) ou pré-moldado, de produção industrial.

2.3.9.3.1.7. Material para Enchimento das Juntas de Dilatação

Poderão ser empregadas fibras trabalhadas, cortiça, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem nó devidamente impermeabilizado, como material de enchimento da parte inferior das juntas de dilatação.

2.3.9.3.1.8. Película Isolante e Impermeável

Película isolante e impermeabilizante entre a placa do pavimento e a sub-base

Membrana plástica, flexível, com espessura entre 0,2mm e 0,3mm;

2.3.9.3.1.9. Materiais para a Cura

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Fls. 41/81

Os materiais empregados na cura de concreto poderão ser: água, tecidos de juta, cânhamo ou algodão, lençol plástico, lençol de papel betumado ou alcatroado e compostos químicos líquidos capazes de formar películas plásticas.

Os compostos químicos líquidos deverão ser a base de PVA ou polipropileno. Ter pigmentação branca ou clara e obedecer aos requisitos da ASTM-C 309.

Os tecidos deverão ser limpos, absorventes, sem furos ou rasgões, e, quando secos, pesar um mínimo de 200g/m².

2.3.9.3.1.10. Concreto

O concreto do pavimento deverá atender os requisitos seguintes:

a) resistência característica à tração na flexão (fctM,k) ou então à resistência característica à compressão axial equivalente (fck), desde que determinada em ensaio a correlação entre estas resistências utilizando os materiais, efetivamente, usados na obra.

A resistência à tração na flexão será determinada em corpos de prova prismáticos, conforme os procedimentos constantes nas DNER-ES 330/97, ABNT NBR-5738 e ABNT NBR-12142.

A resistência à compressão axial será determinada em corpos de prova cilíndricos, conforme os procedimentos constantes nas ABNT NBR-5738 e ABNT NBR-5739.

b) consumo mínimo de cimento:

Cmín = 320kg/m³.

c) relação água-cimento:

0,55

d) abatimento, determinado conforme a norma ABNT NBR -7223:

(50 / 10)mm.

e) a dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá exceder 1/4 da espessura da placa do pavimento ou 50mm, obedecido o valor menor.

f) teor de ar, determinado conforme a norma ABNT NBR-11686:

5%.

2.3.9.4. Equipamento

Os equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:

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Fls. 42/81

- Fôrmas metálicas ou mistas para a contenção do concreto, guia e apoio do equipamento de construção, devendo ser rígidas, direitas e desempenadas, em feitio de L, tendo a base no mínimo 20cm de largura, para pavimento de até 20cm de espessura e largura no mínimo igual à altura para pavimentos com espessuras maiores.

- Vibrador de imersão com diâmetro externo de, no máximo, 40mm e frequência igual ou superior a 60 Hz (3600rpm).

- Régua vibratória com frequência igual ou superior a 60 Hz (3600rpm).

- Régua acabadora de madeira, com seção retangular de 10cm de largura de 12cm de altura e comprimento igual à largura da placa de concreto mais 50cm.

- Perfil metálico tipo "T" para a execução de juntas moldadas.

- Máquina de serrar juntas com disco diamantado, diâmetro e espessura apropriados e possibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões especificadas em projeto.

- Ponte de serviço de madeira, de comprimento igual à largura da placa de concreto mais 50cm.

- Rolo de cabo longo, preferencialmente, de alumínio com fôrmas arredondadas.

- Desempenadeira de madeira, com área útil de, no mínimo, 450cm².

- Régua para nivelamento, de madeira, com 3m de comprimento.

- Vassouras de piaçavas, com fios suficientemente rígidos para provocar ranhuras na superfície do pavimento, ou tiras de lona 0,25 x 4,00m, para acabamento superficial da placa.

- Ferramentas com ponta em cinzel, que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros.

- Compressor de ar comprimido com mangueira de 12mm de diâmetro.

- Desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.

2.3.9.5. Execução do Pavimento

2.3.9.5.1. Subleito

O subleito deverá ser regularizado segundo a norma DNER-ES 299/97, e se necessário reforçado do modo indicado na norma DNER-ES 300/97.

Concluída a operação de preparo do subleito, este será testado por meio de provas de carga para determinação do coeficiente de recalque (k) executados conforme a norma

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 43/81

DNER-ME 035, feita aleatoriamente nas bordas e no eixo do futuro pavimento de concreto, no mínimo a cada 100m, ou, nos casos de solos homogêneos, a cada 200m, e nos pontos onde julgado necessário.

Poderá ser admitida a realização do controle do coeficiente de recalque por meio da execução de ensaios de índices de suporte Califórnia (CBR), em número estatisticamente significativo, a partir dos quais será avaliado o coeficiente de recalque (k) por meio de curvas de correlação.

2.3.9.5.2. Base / Sub-Base

Será executada de acordo com as especificações estabelecidas pelo DNER para o tipo projetado, devendo ser mantida sua conformação geométrica até a ocasião da execução do pavimento de concreto cimento Portland.

2.3.9.5.3. Assentamento de Fôrmas e Preparo para a Concretagem

As fôrmas deverão ser assentadas à camada subjacente e suficientemente firmes, com base no alinhamento do eixo da pista. Deverão ser fixadas com ponteiros de aço, a cada 1m, no máximo, de modo a suportar, sem deslocamento, os esforços inerentes ao trabalho. Para o perfeito assentamento das fôrmas calçá-las em toda a extensão, não se permitindo apoios isolados.

O topo das fôrmas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista, fazendo-se necessária a verificação do alinhamento e do nivelamento, admitindo-se desvios altimétricos de até 3mm e diferenças planimétricas não superiores a 5mm com relação ao projeto.

Deverá ser feita a verificação do fundo de caixa, não se admitindo espessura, ao longo de toda a seção transversal, inferior à especificada no projeto.

Caso tenha sido recomendada a colocação de película impermeabilizante e isolante sobre a superfície da sub-base, verificar se esta película está adequadamente esticada e se as emendas são feitas com recobrimento de, no mínimo, 20cm.

2.3.9.5.4. Mistura, Transporte, Lançamento e Espalhamento do Concreto

O concreto poderá ser produzido em betoneiras estacionárias ou em centrais, os materiais medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento, que sempre deverá ser peso. No caso do concreto ser fornecido por usina comercial deverão ser atendidas as condições estipuladas na norma ABNT NBR-7212.

O lançamento do concreto deverá ser feito, de preferência, lateralmente à faixa à executar.

O transporte do concreto quando não feito em caminhão betoneira deverá ser realizado em equipamento capaz de evitar a segregação dos materiais componentes da mistura.

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 44/81

O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento deverá ser de trinta minutos, proibida a redosagem sob qualquer forma. Quando usado caminhão betoneira e houver agitação do concreto durante o transporte e a descarga, este período poderá ser ampliado para 90 minutos.

O espalhamento do concreto pode ser feito com auxílio de ferramentas manuais ou executado eventualmente à máquina, porém, qualquer processo utilizado deve garantir uma distribuição homogênea, de modo a regularizar a camada na espessura a ser adensada.

2.3.9.5.5. Adensamento

Deverá ser feito pelos vibradores de imersão e pela régua vibratória.

Nos cantos das fôrmas devem ser aplicados os vibradores, de modo a corrigir deficiências no adensamento do concreto quando da vibração superficial pela régua vibratória.

 A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser feita por meio de uma régua de 3m de comprimento.

Qualquer variação na superfície superior a 5mm, depressão ou saliência, deverá ser corrigida de pronto, as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concreto fresco.

2.3.9.5.6. Acabamento

Imediatamente após o adensamento, operação de acabamento, que consta, inicialmente, da passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais, com movimentos de vaivém; proceder ao acabamento final com tiras de lona ou vassouras piaçavas que provocarão ranhuras na superfície da placa.

A tira de lona deve ser aplicada transversalmente num deslocamento de vaivém, enquanto a vassoura de piaçava deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhuras devem ser contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.

2.3.9.5.7. Identificação das Placas

Todas as placas de concreto receberão um número de identificação impresso em um de seus cantos.

2.3.9.5.8. Execução das Juntas

Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5mm.

2.3.9.5.8.1. Juntas Longitudinais

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 45/81

O pavimento deverá ser executado em faixas longitudinais parciais, devendo a posição das juntas longitudinais de construção coincidir com a das longitudinais de projeto.

Retirada a fôrma da junta, a face lateral da placa será pintada com material apropriado que impeça a aderência entre a faixa executada e a futura.

2.3.9.5.8.2. Juntas Transversais

As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão, perpendiculares ao eixo longitudinal do pavimento, salvo, situações particulares indicadas no projeto. Deverão ser executadas de modo que as operações de acabamento final da superfície possam se processar continuamente como se as juntas não existissem.

A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidas topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos nas duas margens da pista, ou, ainda, sobre as fôrmas estacionárias.

Quando adotado o processo de abertura de junta por moldagem (ou inserção) a introdução do perfil deve ser feita por vibração, com o concreto ainda fresco e após o acabamento, corrigidas todas as irregularidades provenientes desta operação.

Quando a junta for serrada traçar um plano para a abertura das juntas, procedendo o corte no prazo máximo de 6h a 48h do término da concretagem.

2.3.9.5.8.3. Juntas Transversais de Construção

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30 minutos deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. No caso de impossibilidade do prosseguimento da concretagem até uma junta transversal projetada deverá ser executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de construção de emergência, de tipo previsto no projeto.

2.3.9.5.8.4. Barras de Ligação nas Juntas Longitudinais

As barras de aço utilizadas como barras de ligação devem ter o diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto e estarem limpas e isentas de óleo ou qualquer substância que prejudique aderência ao concreto.

2.3.9.5.8.5. Barras de Transferências nas Juntas Transversais

Serão obrigatoriamente lisas e retas, com o diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto.

O processo de instalação deverá garantir a imobilidade na adequada posição, mantendo-as, além do mais, paralelas à superfície acabada e ao eixo longitudinal do pavimento.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 46/81

Estas barras deverão ter metade do comprimento mais 2cm, pintadas e engraxadas, de modo a permitir a livre movimentação da junta. As juntas de construção que não coincidam com uma junta de contração, a barra não terá trecho pintado ou engraxado.

O capuz que recobre a extremidade deslizante da barra de transparência das juntas de dilatação deve ser suficientemente resistente, para não se deixar amassar durante a concretagem. A folga entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre da barra, estabelecida no projeto, deverá ser garantida durante a concretagem.

No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:

- o desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no projeto, será de 1% do comprimento da barra.

- em pelo menos dois terços das barras de uma junta, o desvio máximo será de 0,7%.

2.3.9.5.9. Colocação da Tela de Armação

Nas placas de dimensões irregulares e acima dos padrões normalmente adotados, deverá ser colocada uma tela soldada, cujo tipo será definido no projeto.

Esta tela deve ser colocada a 5cm da superfície do pavimento e no máximo até à meia altura da espessura da placa, devendo distar 5cm de qualquer bordo da placa.

2.3.9.5.10. Cura

O período total de cura deverá ser de 7 dias, compreendendo um período inicial de aproximadamente 24 horas, contadas tão logo terminado o acabamento do pavimento, seguido de um período final, até o concreto atingir a idade de 7 dias.

No período inicial de cura não será admitido sobre o pavimento qualquer espécie de trânsito. Deve ser empregada a cura química aplicando-se em toda a superfície do pavimento composto químico líquido que forma película plástica, à razão de 0,35l/m² a 0,50l/m².

Após o período inicial de cura a superfície do pavimento deverá ser coberta com qualquer dos produtos mencionados no item 5.1.9 ou combinações apropriadas desses materiais ou outro tipo adequado de proteção que evite a exposição do concreto às intempéries e a perda brusca de umidade. Quando a cura se fizer por meio de tecidos, papel betumado ou lençol plástico superpor as tiras em pelo menos 10cm. No caso de ocorrer a necessidade da retirada desses materiais de algum local a reposição deverá ser feita dentro de 30 minutos, no máximo.

2.3.9.5.11. Desmoldagem

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a concretagem. Poderão, entretanto, ser fixados prazos diferentes deste, para mais ou

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 47/81

para menos, desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser tomados os cuidados necessários para evitar o esborcinamento das placas.

Recomenda-se que as faces laterais das placas, ao serem expostas pela remoção das fôrmas, sejam imediatamente protegidas por processo que proporcione condições de cura análogas as da superfície do pavimento.

2.3.9.5.12. Selagem de Juntas

O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos e secos, empregando-se ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.

O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar a superfície, e em quantidade suficiente para encher a junta sem transbordamento. Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material respingado.

A profundidade de penetração do material selante deverá ser aquela definida no projeto.

2.3.9.6. Manejo Ambiental

Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:

2.3.9.6.1. Na Exploração das Ocorrências de Materiais

Atendimento às recomendações preconizadas na DNER-ES 281/97.

No caso de material pétreo (agregados graúdos), os seguintes cuidados deverão ser observados na exploração das ocorrências de materiais:

O material somente será aceito após a Executante apresentar licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da obra.

Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental.

Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Não provocar queimadas como forma de desmatamento.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 48/81

As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279/97.

Deverão ser construídas, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.

Caso seja fornecida por terceiros exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente.

2.3.9.6.2. Na Execução

Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.

2.3.9.7. Inspeção

2.3.9.7.1. Controle do Material

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos recomendados no item 5.1 desta Norma.

2.3.9.7.2. Controle da Execução

Deverão ser realizados no concreto os seguintes ensaios:

2.3.9.7.2.1. Determinação do Abatimento

Deverá ser feita segundo a ABNT NBR-7223, cada vez que forem moldados corpos de prova para o ensaio de resistência à compressão.

2.3.9.7.2.2. Determinação de Resistência

2.3.9.7.2.2.1. Resistência de Controle

Na inspeção do concreto deverá ser determinada a resistência à tração na flexão na idade de controle fixada no projeto, ou então a resistência à compressão axial, desde que tenha sido estabelecida através de ensaios para o concreto em questão uma correlação confiável entre a resistência à tração na flexão e à compressão.

2.3.9.7.2.2.2. Moldagem dos Corpos de Prova

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 49/81

A cada trecho de no máximo 2.500m² de pavimento, definido para inspeção, deverão ser moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, 6 exemplares de corpos de prova, cada exemplar constituído por, no mínimo, 2 corpos de prova prismáticos ou cilíndricos de uma mesma amassada, cujas dimensões, preparo e cura deverão estar de acordo com a norma ABNT NBR-5738.

Na identificação dos corpos de prova deverá constar a data da moldagem, classe do concreto, tipo de cimento, identificação da placa onde foi lançado o concreto (n° ou estaqueamento) e outras informações julgadas necessárias.

2.3.9.7.2.2.3. Ensaios

Os corpos de prova deverão ser ensaiados aos 28 dias, a resistência à tração na flexão determinada nos corpos de prova prismáticos, conforme a norma ABNT NBR-12142, e a resistência à compressão axial nos corpos de prova cilíndricos, de acordo com a norma ABNT NBR-5739.

2.3.9.7.3. Verificação Final da Qualidade

Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, proceder à relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20m em 20m ao longo do eixo para verificar se a largura e a espessura do pavimento estão de acordo com o projeto.

2.3.9.7.3.1. Controle Geométrico

O trecho de pavimento será aceito quando:

a) a variação na largura da placa for inferior a 10% em relação a definida no projeto;

b) a espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e a diferença entre o maior e o menor valor obtido para as espessuras seja no máximo de 1cm.

Caso a espessura média do pavimento seja inferior a de projeto deverá ser feita a revisão, adotando para o trecho a espessura média determinada e a resistência característica estimada para o concreto.

2.3.9.7.4. Aceitação e Rejeição

2.3.9.7.4.1. Resistência do Concreto

a) Determinação da Resistência Característica

A resistência característica estimada do concreto do trecho inspecionado à tração na flexão ou à compressão será determinada a partir da expressão:

f ctMk, = fctM28 - Ks ou

f ck = fc28 - Ks

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 50/81

Onde:

fctMk, = valor estimado da resistência característica do concreto à tração na flexão

f ck, = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão axial

f c28 = resistência média do concreto à compressão axial, na idade de 28 dias

s = desvio padrão dos resultados.

k = coeficiente de distribuição de Student

n = número de exemplares

O valor do coeficiente k é função da quantidade de exemplares do lote, sendo obtido na Tabela 1.

TABELA 1 - AMOSTRAGEM VARIÁVEL

n 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 > 32

k 0,92 0,906 0,896 0,889 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

b) Aceitação Automática

O pavimento será aceito automaticamente quanto à resistência do concreto, quando se obtiver as condições seguintes :

ctM, ck ou ck, ck

c) Verificações Suplementares

Quando não houver aceitação automática deverão ser extraídos no trecho, em pontos uniformementes espaçados, no mínimo, 6 corpos de prova cilíndricos de 15cm de diâmetro, segundo a norma ABNT NBR-7680, ou corpos de prova prismáticos, conforme a norma ASTM-C 42, os quais serão ensaiados respectivamente à compressão axial (norma ABNT NBR-5739) e à tração na flexão (ABNT NBR-12142).

Estes corpos de prova devem ser extraídos das placas que apresentarem as menores resistências no resultado do controle.

Caso esta condição não seja atendida deverá ser feita revisão do projeto, adotando para a resistência do concreto do trecho a resistência característica estimada e a espessura média determinada no controle geométrico.

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DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 51/81

Se o trecho ainda não for aceito deverá ser adotada, em comum acordo entre as partes, uma das condições seguintes:

Aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;

O pavimento será reforçado;

Demolição e reconstrução pavimento.

2.3.9.8. Critérios de Medição

Os itens somente serão medidos e pagos após instalados / executados e sua medição se dará conforme suas respectivas unidades especificadas na planilha orçamentária.

Entenda-se como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentaria.

2.3.10. CONTROLE DE EXECUÇÃO E ACEITAÇÃO DA OBRA

Os serviços deverão ser controlados pela executante / fornecedor do produto os quais deverão assumir qualquer problema que possa ocorrer durante a obra e pós obra.

Por falta de metodologia de controle de execução o executante / fornecedor do produto deverá fornecer a contratante os critérios técnicos para controle e avaliação da qualidade

2.3.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- O pavimento sobre superfícies metálicas será medido em metro quadrado, não serão motivo de medição, mão de obra, materiais, equipamentos e encargos, além das operações de limpeza transporte,

- No cálculo dos valores das áreas serão consideradas as dimensões de projeto e obtidas no controle geométrico

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

3. SISTEMA DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS

3.1. MEMORIAL DESCRITIVO

3.1.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Os estudos hidrológicos foram desenvolvidos objetivando determinar os parâmetros necessários para a determinação das vazões a serem comportadas pelos dispositivos de drenagem projetados ao longo do segmento viário urbano da Rodovia ES-060, localizada no município de Piúma. Tais determinações deverão permitir o

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Fls. 52/81

dimensionamento seguro dos dispositivos, eliminando o perigo de futuras inundações. Perseguindo tal intento, os estudos a desenvolver devem abordar alguns parâmetros descritos a seguir:

3.1.1.1.Dados de Chuvas

Para a análise das chuvas da região, foram coletadas dados de chuvas do “site” da ANA (Agência Nacional de Águas) e estudada a estação pluviométrica nas proximidades da área de estudo.

No estudo em questão partiu-se da compilação das séries históricas desta estação através de processo estatístico, associado ao Método de Ven Te Chow.

Da análise das séries históricas das estações selecionadas, utilizou-se, para retratar a pluviosidade regional, em forma de histograma a média total das precipitações mensais, média diária do mês, o nº de dias chuvosos, máximas anuais e totais anuais, considerando o tempo de operação.

3.1.1.2.Tempo de Recorrência

Os tempos de recorrência adotados para os cálculos das descargas são descritos abaixo conforme estudos hidrológicos.

Drenagem Superficial – 10 anos Bueiros e OAC – 15 anos

3.1.1.3. Métodos utilizados nos cálculos frequência, intensidade e duração

Os valores de frequência-intensidade-duração foram obtidos a partir da análise dos dados de precipitação diária contidos na amostragem do posto selecionado. As informações existentes foram pesquisadas com o objetivo de proporcionar a maior abrangência temporal possível.

Assim os dados foram coletados e manipulados de modo, numa primeira fase obter a soma das precipitações mensais e a precipitação máxima observada no mês. Os valores desta forma extraídos, foram listados em impresso apropriado. Cada impressão corresponde a 1 ano de precipitações pluviométricas diárias registradas no posto.

Assim, estando os valores de alturas de chuva e frequência compilados, aplicou-se a metodologia exposta pelo Engº José J. Taborga Torrico na sua publicação “Práticas Hidrológicas”, onde define o método das Isozonas, no qual a ideia central foi a utilização dos dados diários das estações pluviométricas para estimar, através de um processo de desagregação, alturas de chuva com durações que variam de 6 minutos a 24 horas (Torrico,1947).

A metodologia empregada foi a da probabilidade extrema de Gumbel, para isto escolheram-se as maiores alturas de chuva de cada ano das séries históricas disponíveis, organizando-se assim séries de máximas anuais.

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Das máximas precipitações, foram obtidos a média e o desvio-padrão da amostragem, e então compilados em função do tempo de observação (n), sendo convertidos de chuvas diárias em chuvas de 24 horas, respeitando-se o tempo de recorrência. Com base nos dados obtidos já se faz possível calcular as precipitações com o tempo de recorrência de 10, 15, 25, 50 e 100 anos, a partir do Método de Ven Te Chow, onde se determina a grandeza das chuvas intensas daquela estação.

P=μ+k ∙σ

Sendo:

μ : Média aritmética das precipitações. k : Coeficiente de Gumbel σ : Desvio padrão do histórico de precipitações.

A seguir tabela com os coeficientes de correções de Gumbel.

Com as alturas de precipitação com durações de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, é possível desenhar os gráficos das precipitações para cada tempo de recorrência. Lê-se, então, para qualquer duração de chuva entre 6 minutos e 24 horas, a altura de chuva correspondente a cada período de recorrência.

Para a execução do anteprojeto, foi considerada que para a leitura das precipitações a duração de chuva é igual ao tempo de concentração de cada bacia estudada. E a partir daí, com as precipitações lidas para os tempos de concentração, foram calculadas as intensidades relativas às devidas recorrências, através da razão entre a altura de precipitação e o tempo de concentração calculado.

A partir das intensidades foi modelada a equação de forma:

i=a∙( t+c )b

Onde,

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t = Tempo de Chuva de Projeto

Para cada período de recorrência foi obtida uma equação. 3.1.1.4. Tempo de Concentração

O tempo de concentração em bacias urbanas é determinado pela soma dos tempos de concentração dos diferentes trechos. Foram considerados o tempo de concentração superficial e o tempo de concentração dentro da galeria em estudo obtendo assim a equação:

tC=t i+ tPOnde:t i = tempo de escoamento superficial ou de entrada ("inlet-time"), em min.

tP = tempo de percurso dentro da galeria, em min.

Nas cabeceiras da rede, adota-se o tempo de concentração inicial “ti” de 10 min.

Os trechos em condutos são calculados pela equação de movimento uniforme.

3.1.1.5. Intensidade de Chuva Cálculo das Descargas de Projeto

A intensidade de chuva de projeto para determinação do deflúvio superficial, foi definida com o tempo de concentração determinado, correspondente ao Tempo de Recorrência, através da equação retro mencionada.

3.1.1.6. Cálculo das Descargas de Projeto

O cálculo das descargas pluviométricas foram elaborados com base na metodologia utilizada para bacias até 4,0 Km2, indicado também para dispositivos de drenagem superficial onde os valores são obtidos pela fórmula do Método Racional, a seguir:

Qc=0,278 ∙C ∙ I ∙ A

Onde,Qc : a descarga de projeto, em m3/s;

C: coeficiente adimensional de escoamento superficial (runoff), classificada em função do tipo de solo, da cobertura vegetal da declividade média da bacia, etc.

I : intensidade média da precipitação sobre toda a área. O tempo de duração foi tomado igual ao tempo de concentração, o qual, para estas bacias adotou-se o mínimo de 6 minutos. É expresso em mm/h;

A : área de bacia drenada, em km2;

0,278 = fator de conversão de unidades.

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3.1.1.7. Cálculo de Capacidade dos Dispositivos

Para os dispositivos de drenagem superficial, em geral com seção geométrica constante, utilizados no anteprojeto em questão, as vazões de projeto são igualadas a capacidade hidráulica de cada dispositivo que é função das dimensões, declividade de instalação, rugosidade das paredes, etc., definindo-se, então o comprimento crítico de cada um, analisando-se e promovendo o devido deságue.

O dimensionamento da seção dos canais circular ou celular consiste na determinação da seção mínima que atenda as vazões requeridas em função da declividade de instalação dos dutos, rugosidade das paredes e verificação da velocidade e alturas de lâmina d’água que atendam os limites especificados.

Para o dimensionamento são adotados, então, a fórmula de Manning associada à equação da continuidade, conforme expressões mostradas a seguir:

v=(R2 /3 ∙ I 1/2)n

, e Q=A ∙v

Onde,

v: É a velocidade de escoamento da água dentro do dispositivo;

R: Raio Hidráulico;

n: Coeficiente de rugosidade Manning;

A: Área molhada

Q: Vazão

3.2. ANTEPROJETO DE DRENAGEM

3.2.1. INTRODUÇÃO

O anteprojeto de Drenagem foi elaborado conforme orientação da Normas do Departamento Nacional de Infaestrutura de Transportes – DNIT, levando-se em consideração os resultados obtidos nos Estudos Hidrológicos e nas informações dos projetos viários.

O presente item de estudo objetivou minimizar e proteger o segmento viário urbano em estudo das águas que, de algum modo, possam prejudica-la. Com este intuito foi desenvolvido um plano de escoamento de águas visando à captação, condução e deságue em local seguro, das águas que se precipitem diretamente sobre a plataforma viária ou a ela afluam provenientes de áreas adjacentes.

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Os dispositivos utilizados no anteprojeto são aqueles padronizados pelo orgão Rodoviários como DNIT, visando-se tanto o aspecto técnico quanto de quantificação dos mesmos.Para os dispositivos de drenagem superficial foram utilizados:

o Meio fio Sarjeta Tio MFC-01;o Poços de visita;o Coletores tipo Caixa-ralo.

E para condução subterrânea dos deflúvios foram utilizadas galerias tubulares com diâmetros e seções variadas de acordo com a vazão requerida.

3.2.2. ANTEPROJETO DRENAGEM SUPERFICIAL

Pela padronização das dimensões dos dispositivos de drenagem superficial, a metodologia do anteprojeto consistiu na determinação dos comprimentos críticos obtidos pela equivalência hidráulica de Vazão do Condutor e aquela decorrente das precipitações pluviais na área de “impluvium” drenada pelo dispositivo, promovendo um deságüe ou aumento de capacidade do dispositivo.

Assim teremos:

3.2.2.1. Descargas hidrológicas

Para determinação da descarga unitária obtida no gráfico Altura x Duração, considerou-se a precipitação de 6 minutos de duração de máxima intensidade e período de recorrência de 10 anos para dispositivos de drenagem superficial.

A vazão de projeto foi calculada através do Método Racional:Qc=0,278 ∙C ∙ I ∙ A

A=E ∙L

Onde,Qc : a descarga de projeto, em m³/s;

C: coeficiente adimensional de escoamento superficial (runoff), classificada em função do tipo de solo, da cobertura vegetal da declividade média da bacia, etc. considerado assim: Superfícies pavimentadas = 0,90

I : intensidade média da precipitação sobre toda a área. O tempo de duração foi tomado igual ao tempo de concentração, o qual, para estas bacias adotou-se o mínimo de 6 minutos. É expresso em mm/h;

A : área de bacia drenada, em km²;

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E : largura do implúvio, que no caso é a largura da pista, ciclovia, passeios, canteiro, largura da sarjeta, e

L : comprimento ou extensão da bacia de contribuição.

0,278 : fator de conversão de unidades.

3.2.2.2. Capacidade hidráulica

O dimensionamento hidráulico da seção de vazão do dispositivo é obtido aplicando-se a equação da Manning associado à equação da continuidade, ou seja:

v=(R2 /3 ∙ I 1/2)n

e Q=A ∙v

Onde,

v: É a velocidade de escoamento da água dentro do dispositivo;R: Raio Hidráulico;n: Coeficiente de rugosidade Manning;A: Área molhada;Q: Vazão.

Igualando-se a vazão hidrológica à capacidade hidráulica do dispositivo, obtém-se o comprimento crítico do dispositivo ou então tabelas em função da declividade de instalação ou qualquer outra variável.

3.2.2.3. Bueiros e Galerias

As galerias longitudinais, que conduzem as águas pluviais desde seus pontos de captação até os pontos de deságüe foram dimensionadas, hidraulicamente, como condutos livres, aplicando-se a fórmula de Manning associada à equação da contituidade, conforme “Roteiro para o Projeto de Galerias Pluviais de Seção Circular” do Engº Ulisses Alcântara, em função dos parâmetros apresentados a seguir:

Velocidade máxima = 4,00 m/sVelocidade mínima = 0,60 m/sTirante hidráulico máximo = 85%Recobrimento mínimo = 0,90 mCoeficiente de Rugosidade = 0,013Diâmetro mínimo (galeria) = 0,40

A determinação da dimensão dos canais circulares é basicamente em função da vazão (Q) de projeto e da declividade de instalação dos mesmos. Utilizou-se, também, para estes dispositivos a fórmula de Manning associada à equação da Continuidade, traduzidas na seguinte expressão:

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v=(R2 /3 ∙ I 1/2)n

e Q=A ∙v

Os resultados dos Cálculos das Redes Coletoras projetados constam no quadro apresentado ao final deste capítulo.

3.2.2.4. Caixas Coletoras

Para captação dos deságües feitos a partir dos dispositivos de drenagem, foram projetadas caixas do tipo boca de lobo com grelha de concreto no padrão do DNIT.

3.2.2.5. Dispositivos de Captação

Bocas de Lobo são dispositivos em forma de caixas coletoras em alvenaria de tijolos maciços, a serem executadas junto aos meios fios, nas áreas urbanas, com objetivo de captar as águas pluviais e direcioná-las a rede condutora.

O dimensionamento das bocas de lobo fora utilizado como grelha funcionando como um vertedor de soleira livre, conforme equação abaixo:

Q = 2,91. A. y1/2

Onde:

Q = vazão em m³/s;A = área da grade excluídas as áreas ocupadas pelas barras em m²;y = altura da água na sarjeta sobre a grelha.

3.2.2.6. Tubos de Conexão

Os tubos de conexão entre as bocas de lobo e as redes de condução, são os de diâmetro de 0,40 m e as declividades mínimas deverão ser de 0,5%, conforme recomendado.

3.2.3.APRESENTAÇÃO

Os detalhes construtivos de Bueiros e Galerias adotados constam do Álbum de Dispositivos de Drenagem do DNIT e são de uso corrente no meio Rodoviário e por isto não foram apresentados.

Álbum de projetos – tipo de dispositivos de drenagem. - 5. ed. - Rio de Janeiro, 2013. n.p. (IPR. Publ., 736) - Desenhos: 1.10, 1.11, 5.3, 5.4, 5.6, 5.8, 6.1, 6.2

3.3.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com este Caderno de Especificações Técnicas e com os documentos nele referidos, especialmente as Normas Técnicas vigentes, as especificações de materiais e equipamentos descritos e os Projetos, bem como deverão ser também obedecidas as

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exigências do Código de Obras do Município do estado e especificações técnicas de materiais e serviços do DNIT e ABNT .

Em caso de divergências entre projetos e Especificações, prevalecerão sempre as determinações da FISCALIZAÇÃO, desde que seja feita por escrito, ou seja, Ordem de Serviço ou Diário de Obra.

A FISCALIZAÇÃO efetuará uma rigorosa verificação em todos os itens do projeto e planilha de custo, para que seja concedido o Termo de Entrega da Obra dentro dos conformes.

Todos os materiais e equipamentos, salvos os dispostos em contrário neste Caderno de Especificações Técnicas, serão fornecidos pela empresa responsável pela execução das obras;

Toda a mão-de-obra, salvo a disposta em contrário no Caderno de Especificações Técnicas, será fornecida pela empresa responsável pela execução das obras;

Serão impugnados, pela FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais;

Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências.

3.3.8. ENSAIOS E PROVAS

A boa qualidade e perfeita eficiência dos materiais, trabalhos e instalações a cargo do construtor serão - como condição prévia e indispensável ao recebimento dos serviços - submetidos a verificações, ensaios e provas para tal fim aconselháveis.

3.3.9. METROLOGIA

As grandezas mencionadas no presente instrumento estão expressas em unidades consideradas legais pelo decreto-lei nº 54.423, de 30/08/63, que dispõe sobre o sistema legal de unidades de medida.

3.3.10. LIMPEZA FINAL

Na entrega da obra, será efetuada uma limpeza geral, com a remoção de entulho, demolição e retirada de instalações provisórias.

4. ESPECIFICAÇÕES TECNICAS DOS SERVIÇOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES

4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Estas especificações têm por finalidade descrever os serviços preliminares a serem executados na obra em referência, objetivando também a complementação das demais especificações técnicas constantes neste documento abaixo relacionadas:

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- Especificação Técnica de Contenção

- Especificações Técnicas (Estacionamento e Vias de Acesso)

- Especificação Técnica do Sistema de Coleta de Águas Pluviais

A obra será executada obedecendo, ainda, a todas, as prescrições contidas nas Normas Técnicas, Especificações e Métodos de Ensino da ABNT.

Será obrigação do “CONSTRUTOR” responsável pela execução, manter na obra os equipamentos, ferramentas, apetrechos, transporte e equipe de trabalho necessária e suficiente, a fim de permitir o bom andamento dos serviços, dentro do prazo determinado para a execução da obra.

Serão impugnados pela “FISCALIZAÇÃO” todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais.

Ficará o “CONSTRUTOR” obrigado a demolir e refazer os trabalhos rejeitados pela “FISCALIZAÇÃO”, após o recebimento da Ordem de Serviço, ficando por sua conta as despesas decorrentes desses serviços.

4.2. SERVIÇOS PRELIMINARES

4.2.1. PLACA DA OBRA

Caberá a empreiteira o fornecimento, colocação e conservação das placas de identificação das obras enquanto estas durarem.

As dimensões, cores e elementos indicativos serão fornecidos pela fiscalização.

A placa medindo 24,00m2 com detalhes e inscrições fornecidas pela Fiscalização, deverá ser mantida em local visível e legível ao público e conter o nome do autor do projeto em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos.

4.2.2. LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA LINEAR

A FISCALIZAÇÃO fornecerá a locação e os marcos principais conforme indicado no projeto respectivo. A empreiteira deverá transportar o sistema de coordenadas e a referência de níveis para o local da obra, bem como implantar marcos topográficos nos locais das plataformas de terraplenagem de maneira que a distância máxima entre os mesmos não ultrapasse a distância de 200 metros.

Todos e quaisquer serviços topográficos, tais como locações, marcos topográficos, nivelamentos, áreas de corte, de aterro, bota fora, empréstimos, drenagens provisórias, acampamento, vias de acesso e as destinadas a outros, são obrigação da EMPREITEIRA e sujeitos a verificação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Após lançadas as linhas topográficas, a EMPREITEIRA informará, por escrito à FISCALIZAÇÃO, para obter sua aprovação, dando notícias também das eventuais ocorrências. Nenhum serviço programado será iniciado antes desta aprovação

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A EMPREITEIRA será responsável pela delimitação da área do trabalho.

Os marcos de referência implantados pela EMPREITEIRA, deverão ser mantidos em bom estado de conservação ficando a mesma responsável pela restauração dos mesmos dentro das condições originais quando danificados e sem ônus para o CONTRATANTE.

4.2.3. TAPUMES EM COMPENSADO 6MM

Os tapumes devem ser utilizados, a critério da FISCALIZAÇÃO, para cercar o perímetro de todas as obras urbanas, com a exceção das pequenas e de curta duração.

Serão compostos de chapas de compensado com espessura de 6mm estruturados com pontaletes de 3” x 3” unindo as chapas e cravados no solo.

Os tapumes serão medidos em área “in loco”, expressa em m2.

O tapume será pintado e terá o logotipo do DNIT, conforme indicação da FISCALIZAÇÃO.

A medição será feita pela área da placa instalada, medido “in loco”, expresso em m2.

4.2.4. SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA

Placas de Sinalização, Cones de Sinalização e Luz de Obstáculos

Todos os materiais necessários para a construção dos sistemas de sinalização serão fornecidos pela CONTRATADA devendo os mesmos obedecer aos modelos anexos.

Todo e quaisquer locais e logradouros públicos deverão ser providos e protegidos por sinalização provisória durante todo o período em que os trabalhos persistirem.

A quantidade de placas, cones e luz de obstáculo a ser instalada em determinado local ou frente de serviço, deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A sinalização luminosa de advertência deverá ser feita através de lâmpadas luminosas instaladas dentro de baldes plásticos vermelhos, fixados a cavaletes, tapumes ou cercas instaladas em vias de tráfego.

A distância entre dois sinalizadores contínuos não deve ultrapassar 10m, e a ligação elétrica deverá ser em paralelo.

As placas e os cones de sinalização deverão ser executados de acordo com os modelos a seguir apresentados e serão, no caso das placas, constituídas de 2 modelos distintos, a saber:

- Tipo A, no 1, compreendendo placas com desenhos, conforme ilustração anexa.

- Tipo A, no 2, compreendendo placas com dizeres, conforme exemplos abaixo e ilustração anexa.

“Obras a 50m”

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Fls. 62/81

“Obras a 100m”

- Tipo B, compreendendo:

“Homens Trabalhando”

“Seta”, indicadora de direção

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Fls. 63/81

“ H O M E N S T R A B A L H A N D O ”

( T I P O “ A “ Nº 1 )

50 cm

50 cm

3 cm

FUNDO AMARELO REFLETIVO

GRAVURA EM PRETO

TARJA PRETA

OBS:

DEVERÁ FICAR DE NO MÍNIMO À 80 cm DE ALTURA DO SOLO AO CENTRO DA PLACA.

SERÁ AFIXADA EM PEDESTAL REMOVÍVEL.

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Fls. 64/81

“ P L A C A S D E A D V E R T Ê N C I A S ”

( T I P O “ A “ Nº 2 )

O B R A S

A 50

M E T R O S

50 cm

50 cm

FUNDO AMARELO REFLETIVO

LETRAS EM PRETO

TARJA PRETA

3 cm

OBS:

DEVERÁ FICAR DE NO MÍNIMO À 80 cm DE ALTURA DO SOLO AO CENTRO DA PLACA.

SERÁ AFIXADA EM PEDESTAL REMOVÍVEL.

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Fls. 65/81

“ C O N E D E S I N A L I Z A Ç Ã O ”

75 cm

40 cm

10 cm

10 cm

VERMELHO

BRANCO

OBS.:

AS CORES SERÃO PINTADAS COM TINTA REFLETIVA

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Fls. 66/81

4.2.5. TRANSPORTE DE MATERIAL IMPRESTÁVEL

Este item compreende o transporte do material proveniente de entulho e demolições, inclusive material de jazida ou escavação de solo imprestável, desde o local da carga até o local do espalhamento em bota-fora previamente indicado pela FISCALIZAÇÃO.

O ponto inicial de contagem da distância média de transporte (DMT) será o centro de massa do volume a ser manuseado ou do local de execução dos serviços, previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO, e o ponto final será o centro de massa do local do espalhamento em bota-fora.

A escolha do equipamento para transporte e descarga dos materiais escavados, em áreas de empréstimo, em bota-fora, ou em outra área indicada pela FISCALIZAÇÃO ficará a critério da CONTRATADA.

As distâncias do local da carga até o local da descarga dos materiais devem ser estudados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Durante a execução poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e/ou substituição de equipamentos que não correspondam aos valores de produção.

A medição será feita pelo volume transportado, medido “in loco” no equipamento de transporte, expresso em tKm.

4.2.6. LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA

Este item compreende a limpeza permanente da obra, que deve ser feita diariamente ou a critério da FISCALIZAÇÃO, por um servente.

4.2.7. DIÁRIO DE OBRAS

Deverá ser lavrado diário de obras referente a cada Porto/Município, onde deverá constar assinatura da FISCALIZAÇÃO e do(s) representante(s) da empreiteira.

4.2.8. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Os itens somente serão medidos e pagos após instalados / executados e sua medição se dará conforme suas respectivas unidades especificadas na planilha orçamentária.

Entenda-se como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

4.4. TERRAPLENAGEM

4.4.1. INTRODUÇÃO

Esta Especificação define a sistemática a ser empregada na realização das obras de terraplenagem. Neste documento encontram-se os requisitos concernentes a, equipamento, execução e controle de qualidade dos serviços executados, além dos critérios para, aceitação, rejeição e medição dos serviços.

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Fls. 67/81

4.4.2. DESMATAMENTO DESTOCAMENTO E LIMPEZA

Este documento define a sistemática empregada no preparo das áreas para implantação de platôs, plataformas e acesso. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a equipamentos, execução, preservação ambiental, verificação da qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Esta norma estabelece a sistemática a ser empregada na execução e no controle da qualidade dos serviços preliminares das obras de terraplenagem

São considerados serviços preliminares todas as operações de preparação das áreas destinadas à implantação de platôs, plataformas e corpo dos acessos, áreas de empréstimo e ocorrências de material, pela remoção de material vegetal e outros, tais como: árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, além de qualquer outro considerado prejudicial.

Destocamento e limpeza - operações de escavação e remoção total dos tocos e raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade necessária até o nível do terreno considerado apto para terraplenagem.

Empréstimo - área indicada ou selecionada para a obtenção de solos a utilizar na implantação do corpo de aterro.

Ocorrência de material ou jazida - área indicada para a obtenção de solos ou rocha a utilizar na execução das camadas do pavimento.

"Off sets" - linhas de estacas demarcadoras da área de execução dos serviços.

4.4.2.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ISA - 07 - Instrução de Serviço Ambiental

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996.

4.4.2.2. Condições Gerais- Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem preservar os elementos de composição paisagística, assinalados no projeto;

- Nenhum movimento de terra poderá ter início enquanto as operações de desmatamento, destocamento e limpeza não tenham sido totalmente concluídas.

4.4.2.3. Condições Específicas4.4.2.3.1. EquipamentoAs operações serão executadas utilizando-se equipamentos tipo trator de esteira D6/ D7 complementados com o emprego de serviço manual. A escolha do equipamento se fará em função da densidade e do tipo de vegetação local e dos prazos exigidos para a execução da obra.

4.4.2.3.2. Execução

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Fls. 68/81

As operações serão executadas na área mínima compreendida entre as estacas de amarração, "off sets", com o acréscimo de 2 (dois) metros para cada lado. No caso de empréstimo, a área será a indispensável a sua exploração; nas destinadas a cortes exige-se que a camada de 60 (sessenta) centímetros abaixo do greide projetado fique isenta de tocos ou raízes.

O material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza será removido, para área de bota-fora, predefinida pela fiscalização.

De toda a área devera se removida a capa do terreno contendo raízes e restos vegetais.

4.4.2.4. Manejo AmbientalNas operações de desmatamento, destocamento e limpeza adotam-se as seguintes medidas de proteção ambiental:

- Para garantia da qualidade dos serviços o projeto fornecerá orientação de procedimento prévio, ao início das operações.

- Não será permitido o uso de explosivos para remoção de vegetação. Outros obstáculos, sempre que possível, serão removidos por meio de equipamento convencional, mesmo que com certo grau de dificuldade, objeto de criteriosa análise e metodologia adequada.

- Deverão ser tomados cuidados especiais com nascentes, cursos d’água, córregos, igarapés,rios e lagoas, havendo qualquer tipo de ocorrência de água na região deverá haver um estudo prévio que garanta a preservação dos ecossistemas da área, antes do inicio das atividades.

4.4.2.5. Inspeção4.4.2.5.1. Verificação Final da QualidadeA verificação das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será por apreciação visual da qualidade dos serviços.

4.4.2.5.2. Aceitação ou RejeiçãoOs serviços serão aceitos desde que atendam às exigências preconizadas nesta Especificação e rejeitados caso contrário.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

4.4.2.6. Critérios de MediçãoOs serviços aceitos serão medidos por m2 de área acabada.

A remoção e o transporte de material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza não serão considerados para fins de medição.

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

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Fls. 69/81

4.4.3. CAMINHOS DE SERVIÇO

Este documento define a sistemática empregada na execução dos acessos aos diversos locais utilizados por equipamentos e veículos necessários para a construção da obra. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a equipamentos, execução, preservação ambiental, verificação da qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Estabelecer o procedimento necessário para assegurar o acesso aos diversos locais onde se desenvolvem os trabalhos, tais como o canteiro de serviço, empréstimos, ocorrências de materiais, obras de arte, fontes de abastecimento de água, instalações industriais e outras.

Caminhos de serviço - vias implantadas a fim de permitir o tráfego de equipamento e veículos em operação na fase de construção.

4.4.3.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os seguintes documentos:

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares

DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996.

4.4.3.2. Condições GeraisOs caminhos de serviço terão vida útil adequada ao prazo de duração das obras.

Tratando-se de vias temporárias construídas, portanto sem maiores preocupações com os requisitos estruturais e de drenagem, os caminhos de serviço exigem manutenção permanente.

Implantados, preferencialmente, a jusante da plataforma e dentro dos limites da faixa de domínio.

4.4.3.3. Condições Específicas4.4.3.3.1. EquipamentoA implantação dos caminhos de serviço será executada utilizando-se equipamento adequado e emprego adicional de serviço manual.

4.4.3.3.2. ExecuçãoOs caminhos de serviço devem possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de drenagem compatíveis com as características do relevo, tão somente necessárias ao tráfego de equipamento e veículos empregados na execução da obra.

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4.4.3.4. Manejo Ambiental

São exigidos os seguintes cuidados de preservação ambiental:

Os caminhos de serviço somente serão executados diante de acompanhamento e orientação no que tange à proteção ambiental.

Após a utilização dos caminhos de serviço deverá ser efetuada a recomposição total do terreno e da vegetação a fim de evitar erosões, ou uso inadequado, tais como vias de penetração.

4.4.3.5. Inspeção4.4.2,5.1. Verificação Final da QualidadeA verificação final da qualidade dos caminhos de serviço será visual, observado o atendimento às exigências ambientais quanto ao desenvolvimento, drenagem, proteção dos taludes e manutenção durante o período de utilização.

4.4.3.5.2. Aceitação ou RejeiçãoOs caminhos de serviço serão aceitos se executados em atendimento a todas as exigências desta Especificação e rejeitados caso contrário, devendo ser corrigidas as falhas observadas.

4.4.3.6. Critérios de MediçãoOs serviços aceitos, serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- A CONTRATADA apresentará à FISCALIZAÇÃO, mapa de cubação com os volumes para análise de acordo com as unidades da planilha orçamentária.

- Nos segmentos dos platôs e acessos situados no interior da linha de "off sets", a implantação dos caminhos de serviço será considerada integrante da própria operação de terraplenagem, não sendo, em conseqüência, objeto de medição.

Obs.: Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

4.4.4. CORTES E ESCAVAÇÕES

4.4.4.1. Cortes Este documento define a sistemática empregada na execução dos cortes e o transporte dos materiais escavados para implantação de platôs, plataformas e leitos viários. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, preservação ambiental, verificação da qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Fixar as condições exigíveis para as operações de escavação, carga, transporte e classificação dos materiais escavados para a implantação de platôs, plataformas e leitos viários, em conformidade com o projeto.

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Fls. 71/81

Cortes - Áreas, em que a implantação requer a escavação do terreno natural, no interior dos limites das seções do projeto ("off sets") que definem os platôs, plataformas e acessos.

Material de 1ª categoria - compreende os solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15m, qualquer que seja o teor da umidade apresentado.

Material de 2ª categoria - compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado. Incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio entre 0,15m e 1,00m.

Material de 3ª categoria - compreende os de resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha, com diâmetro médio superior a 1,00m, ou de volume igual ou superior a 2m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento se processem com o emprego contínuo de explosivos.

Corta-rio - escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água, com o objetivo de eliminá-los ou fazer que se desenvolvam em local mais conveniente.

4.4.4.1.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares

DNER-ISA 07 - Instruções de Serviço Ambiental

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996

4.4.4.1.2. Condições GeraisEscavação precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.

4.4.4.1.3. Condições Específicas4.4.4.1.3.1. Material

Procedente da escavação do terreno natural constituído por solo, alteração de rocha ou associação destes tipos.

4.4.4.1.3.2. Equipamento

A escavação do corte será executada mediante a utilização racional de equipamentos tipo trator de esteira D6/D7 e Escavadeira Hidráulica PC 150 /320 e equipamentos , que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida.

A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes:

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Fls. 72/81

a) corte em solo - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores, ou escavadeiras hidraulicas. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção das áreas de trabalho, além de tratores empurradores ("pushers").

b) corte em rochas - empregadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha e as condições do canteiro de serviço;

c) remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios, com emprego de escavadeiras hidráulicas , do tipo PC 150/320 complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.

4.4.4.1.4. ExecuçãoAs operações de cortes compreendem:

- Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, de acordo com as indicações técnicas de projeto.

- Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.

- Retirada das camadas de má qualidade visando o preparo das fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto. Estes materiais transportados para locais previamente indicados, de modo a não causar transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo.

- O desenvolvimento da escavação se dará em face da utilização adequada, ou da rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros aqueles que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as especificações da execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

- Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de material escavado nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será depositado em local previamente escolhido para sua oportuna utilização.

- Atendido o projeto e, sendo técnica e economicamente aconselhável, as massas em excesso, removidas desde a etapa inicial dos serviços, que resultariam em bota-foras, poderão ser integradas aos aterros, mediante compactação adequada, constituindo alargamentos de plataforma, com suavização dos taludes ou bermas de equilíbrio.

- As massa excedentes, que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo anterior, serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça à estabilidade rodoviária, e nem prejudicarem o aspecto paisagístico ou meio ambiente da região.

- Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, ou de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, promove-se o rebaixamento, respectivamente, da

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ordem de 0,40m e 0,60m, e execução de novas camadas, constituídas de materiais selecionados, objeto de indicação nas Especificações Complementares.

- Não será permitida a presença de blocos de rocha nos taludes que possam colocar em risco a segurança do trânsito.

- Nos pontos de passagem de corte para aterro, precedendo este último, a escavação transversal ao eixo deverá ser executada até profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.

- As valetas de proteção dos cortes serão obrigatoriamente executadas e revestidas, independem das demais obras de proteção projetadas.

- Nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de terraceamento, com banquetas de largura mínima de 3m, valetas revestidas e proteção vegetal.

- Os corta-rios, caso ocorram, deverão ser tratados em conformidade com o projeto e com esta Especificação.

4.4.4.1.5. Manejo AmbientalNas operações destinadas a execução de cortes, a preservação do meio ambiente, exigirá a adoção dos procedimentos seguintes:

- Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los ao corpo dos aterros, serão constituídos bota-foras, devidamente compactados. Preferencialmente as áreas a eles destinadas serão localizadas a jusante da rodovia.

- Os taludes dos bota-foras deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos.

- Os bota-foras executados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos.

- Deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-foras, inclusive os de 3ª categoria, após conformação final, a fim de incorporá-los à paisagem local.

- O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço, fora das áreas de trabalho, deverá ser evitado tanto quanto possível, principalmente, onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

- O revestimento vegetal dos taludes, quando previsto, deverá ser executado imediatamente após o corte.

4.4.4.1.6. Inspeção4.4.4.1.6.1. Controle da Execução

4.4.4.1.6.1.1. Geométrico

a) levantamentos topográficos apontarão se a altura e largura da plataforma nos cortes atendem à seção transversal especificada no projeto;

b) os taludes dos cortes deverão apresentar, após operação de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto.

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Fls. 74/81

4.4.4.1.6.2. Verificação Final da Qualidade

O acabamento da plataforma de corte deverá atender à conformação da seção transversal indicada no projeto, admitidas as tolerâncias seguintes:

a) variação de altura máxima, para o eixo e bordos:

cortes em solo: 0,05m;

cortes em rocha: 0,10m.

b) variação máxima de largura de + 0,20m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação para menos.

4.4.4.1.6.3. Aceitação e Rejeição

Os serviços serão aceitos se estiverem de acordo com esta Especificação, ou com as tolerâncias admitidas, e serão rejeitados em caso contrário.

Os serviços rejeitados serão corrigidos ou complementados.

4.4.4.1.7. Critérios de MediçãoA medição considera o volume extraído, medido no corte, e a distância de transporte entre este e o local de depósito. Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- Volumes extraído do corte medidos e m3 (metros cúbicos).

- Volumes transportado ton / km.

Obs.: Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

4.4.4.2. Escavação de Solo Mole Sob Lamina D’ Água até 2,00mEste item define a sistemática empregada na execução dos cortes com lamina d’água até 2,00 metros de profundidade.

Fixar as condições exigíveis para as operações de escavação, carga, transporte dos materiais escavados para a implantação das bacias de evolução, para operação acostagem de embarcações junto ao flutuante e rampa de concreto.

4.4.4.2.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares

DNER-ISA 07 - Instruções de Serviço Ambiental

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996

4.4.4.2.2. Condições GeraisEm locais alagados, toda área de escavação, sempre que possível, deve ser previamente drenada com a execução de ensecadeiras antes das operações de escavação e carga do material..

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Fls. 75/81

4.4.4.2.3. Condições Específicas4.4.4.2.3.1. Material

Compreendem os solos que não apresentam em seu estado natural, capacidade de suporte para apoio direto dos equipamentos de escavação.

Sua escavação somente é possível com escavadeiras instaladas sobre balsas ou apoiadas fora da área de remoção, isto é, em aterros ou estivas colocadas para propiciar suporte adequado ao equipamento.

Esta classificação abrange solos localizados abaixo do nível d’água, com teor de umidade elevado.

4.4.4.2.3.2. Equipamento

Nos locais onde for possível a execução de ensecadeira deverá ser utilizadas Escavadeiras Hidráulicas tipo PC 150/320 e caminhões basculantes apoiadas sobre aterros provisórios, que permitam a circulação dos equipamentos e de caminhões basculantes.

Nos Locais onde a execução de ensecadeiras não for possível ou inviável economicamente, utilizar Escavadeiras Hidráulicas tipo PC 150/320 instalada sobre uma balsa de no mínimo 500 toneladas. O material escavado deve ser armazenado na própria balsa e transportado para a margem, onde será carregado por Pá-carregadeira em caminhões basculante e destinado a área de Bota-Fora.

4.4.4.2.3.3. Execução

As operações de escavação de solo mole sob lamina d’água compreende:

- Execução de ensecadeiras e aterros provisórios quando possível.

- Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.

4.4.4.2.4. Manejo Ambiental

Nas operações destinadas a execução de escavação, a preservação do meio ambiente, exigirá a adoção dos procedimentos seguintes:

- O material escavado será destinado a bota-fora, devidamente compactado.

- Os taludes dos bota-foras deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos.

- Os bota-foras executados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos.

- Deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-foras, após conformação final, a fim de incorporá-los à paisagem local.

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4.4.4.2.5. Inspeção

4.4.4.2.5.1. Controle da Execução

4.4.4.2.5.1.1. Geométrico

a) levantamentos topobatimétrico apontarão se a profundidade da escavaçõe atende a especificada no projeto;

b) os taludes da escavação deverão apresentar, após operação a inclinação indicada no projeto.

4.4.4.2.5.2. Verificação Final da Qualidade

O acabamento da superfície da escavação deverá atender à conformação l indicada no projeto, admitidas as tolerâncias seguintes:

a) variação de altura máxima:

Escavação em solo: 0,20m;

b) variação máxima de largura de + 1,00m para cada lado não se admitindo variação para menos.

4.4.4.2.5.3. Aceitação e Rejeição

Os serviços serão aceitos se estiverem de acordo com esta Especificação, ou com as tolerâncias admitidas, e serão rejeitados em caso contrário.

Os serviços rejeitados serão corrigidos ou complementados.

4.4.4.2.6. Critérios de MediçãoA medição considera o volume extraído, medido na escavação, e a distância de transporte entre este e o local de depósito. Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

- Volumes extraído da escavação medidos e m3 (metros cúbicos)

- Volumes transportado ton.km

Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

4.4.5. ÁREA DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA)

Este documento define a sistemática empregada na execução de empréstimos de materiais utilizados na execução dos aterros. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, preservação ambiental, verificação final da qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Fixar as condições exigíveis para as escavações de material destinado a prover ou complementar o volume necessário à constituição dos aterros, por insuficiência de volumes dos cortes, por motivos de ordem tecnológica de seleção de materiais, ou razões de ordem econômica.

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 77/81

Empréstimos - áreas indicadas no projeto, ou, selecionadas, onde serão escavados materiais a utilizar na execução da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro.

Aterros - segmentos do terrapleno cuja implantação requer a importação de material.

4.4.5.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ES-278/97 - Serviços preliminares

DNER-ES-280/97 - Cortes

DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996

4.4.5.2. Condições GeraisA escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza da área do empréstimo.

Sempre que possível, deverão ser executados empréstimos se possível dentro da área da terraplenagem,

As áreas de empréstimos, não decorrentes de alargamento de cortes, deverão ser reconformadas ao final dos serviços de modo a atender à segurança e ao aspecto paisagístico.

4.4.5.3. Condições Específicas4.4.5.3.1. MaterialO material deverá ser selecionado entre os solos de 1ª e 2ª categorias, atendendo à qualidade e à destinação prevista no projeto. Os materiais de 2ª categoria, somente serão utilizados, quando não houver outro economicamente disponível.

4.4.5.3.2. EquipamentoA escavação em empréstimos deve prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendendo à produtividade requerida. Utilizam-se em geral, tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos, além de tratores empurradores ("pushers"). Complementarmente, podem ser também utilizados tratores e motoniveladoras para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho.

4.4.5.3.3. ExecuçãoNas áreas dos empréstimos os materiais serão escavados, carregados e transportados para os locais de utilização na construção dos aterros com o auxílio de equipamento indicado para a execução dos cortes.

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 78/81

Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos empréstimos, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, serão os mesmos depositados em local previamente escolhido, para oportuna utilização.

4.4.5.4. Manejo AmbientalNas explorações das caixas de empréstimos adotam-se as recomendações seguintes de preservação ambiental:

O desmatamento, destocamento e limpeza executados dentro dos limites da área escavada e o material retirado estocado de forma que após a exploração do empréstimo, o solo orgânico seja espalhado na área escavada reintegrando-a à paisagem.

O material vegetal será removido, queimado sob fogo controlado ou estocado conforme as indicações do projeto. A remoção ou estocagem dependerá da eventual utilização, não sendo permitida a permanência de entulhos nas adjacências da plataforma de modo a provocar a obstrução do sistema de drenagem natural da obra ou problemas ambientais.

Evitar a localização de empréstimos em áreas de boa aptidão agrícola.

Não deverão ser explorados empréstimos em áreas de reservas florestais, ecológicas, de preservação cultural, ou mesmo, nas suas proximidades.

As áreas de empréstimos, após a escavação, deverão ser reformadas com abrandamento dos taludes, de modo a suavizar contornos e reincorporá-las ao relevo natural, operação realizada antes do espalhamento do solo orgânico.

O tráfego de equipamentos e veículos de serviço deverá ser controlado para evitar a implantação de vias desnecessárias.

As áreas de empréstimos convenientemente drenadas de modo a evitar o acúmulo de águas, bem como, os efeitos da erosão.

4.4.5.5. Inspeção4.4.5.5.1. Verificação Final da QualidadeA verificação final dos serviços será feita visualmente quanto ao acabamento no que se refere aos aspectos paisagísticos e ecológicos, preconizados nos itens anteriores.

4.4.5.5.2. Aceitação e RejeiçãoSerão aceitos os serviços que atenderem a presente Especificação e rejeitados caso contrário, devendo nesta hipótese ser refeitos ou complementados.

4.4.5.6. Critérios de MediçãoOs serviços aceitos, serão medidos de acordo com os critérios seguintes:

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 79/81

- A medição leva em consideração o volume extraído, medido no empréstimo. A distância de transporte será medida ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador entre os centros de gravidade das massas.

- Escavação carga em m3(metro cúbico)

- Transporte em caminhão basculante ton/km(tonelada por quilometro)

- As operações de reformação dos taludes e de recomposição do solo orgânico das áreas de empréstimos, referida na seção 6.4.5.5, não serão objeto de medição.

Obs.: Entenda-se aqui como critérios de medição válidos somente aqueles que possuem itens correspondentes na planilha orçamentária.

4.4.6. ATERROS

Esta Norma define a sistemática empregada na execução de aterro como parte integrante dos platôs, plataforma e leito viário. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a material, equipamento, execução, preservação ambiental, controle dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.

Estabelecer a sistemática adotada para a execução dos segmentos da plataforma em aterro mediante o depósito de materiais sobre o terreno natural.

Aterros - segmentos da obra de terraplenagem cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes, e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (`"off-sets") que definem o corpo da obra.

Corpo do aterro - parte do aterro situado entre o terreno natural até 0,60m abaixo da cota correspondente ao greide da terraplenagem.

Camada final - parte do aterro constituído de material selecionada, situado entre o greide final da terraplenagem e o corpo do aterro.

Rachão - camada final de terraplenagem executada com pedras provenientes do britador primário, mecanicamente espalhada e comprimida, sobre a qual será espalhado pó de pedra ou areia vibrados até preencher os vazios, alcançando-se o embricamento do material pétreo. A camada inferior do rachão deverá ser constituída de material drenante de espessura mínima de 0,05m.

Bota-fora - local selecionado para depósito do material excedente resultante da escavação dos cortes.

4.4.6.1. ReferênciasPara o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:

DNER-ME 037/94- Solo - determinação da massa específica aparente "in situ"- com emprego do óleo

DNER-ME 049/94- Solos - determinação do índice de suporte California utilizando amostras não trabalhadas

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MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 80/81

DNER-ME 080/94 - Solos - análise granulométrica por peneiramento

DNER-ME 082/94 - Solos - do limite de plasticidade

DNER-ME 092/94- Solo - determinação da massa específica aparente do solo " in situ", com o emprego do frasco de areia

DNER-ME 122/94 -Solos - determinação do limite de liquidez - método de referencia e método expedito

DNER-ME 129/94 - Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares

DNER-ES 280/97 - Cortes

DNER-ES 281/97 - Empréstimos

DNER-ISA - 07 - Instruções de Serviço Ambiental

DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços.

Manual de Implantação Básica - DNER, 1996

4.4.6.2. Condições GeraisA operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.

Preliminarmente a execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras de arte correntes necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos.

4.4.8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em caso de divergências entre projetos e Especificações, prevalecerão sempre as determinações da FISCALIZAÇÃO, desde que seja feita por escrito, ou seja, Ordem de Serviço ou Diário de Obra.

A FISCALIZAÇÃO efetuará uma rigorosa verificação em todos os itens do projeto e planilha de custo, para que seja concedido o Termo de Entrega da Obra dentro dos conformes.

Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com este Caderno de Especificações Técnicas e com os documentos nele referidos, especialmente as Normas Técnicas vigentes, as especificações de materiais e equipamentos descritos e os Projetos, bem como deverão ser também ser obedecidas as exigências do Código de Obras do Estado e das Companhias Concessionárias de Serviços Públicos de Água, Esgoto Sanitário e de Energia Elétrica em tudo que diz respeito aos serviços especificados;

Todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra salvos os dispostos em contrário neste Caderno de Especificações Técnicas, serão fornecidos pela empresa responsável pela execução das obras;

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MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ

MIRIM/RO

DATA: 26/11/2013

Nº CONTROLE: 01

Fls. 81/81

Serão impugnados, pela FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais;

Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências.

Toda e qualquer modificação introduzida nos projetos, detalhes e especificações, inclusive acréscimos, só serão admitidas com prévia autorização do CONTRATANTE.

4.4.8.1. Interpretação de divergências entre os documentos contratuaisFica estabelecido que:

- Em caso de divergência entre uma norma de execução e este documento, prevalecerá o segundo.

- Em casos de divergências entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras.

- Em caso de divergência entre este documento e os desenhos de

projetos especializados - estrutural e instalações - prevalecerão sempre estes últimos.

- Em caso de divergências entre os desenhos de datas diferentes prevalecerão sempre os mais recentes.

- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala.

- Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos, das normas, ou das instruções de concorrência, será consultado o CONTRATANTE.

4.4.8.2. Ensaios e ProvasA boa qualidade e perfeita eficiência dos materiais, trabalhos e instalações a cargo do construtor serão como condição prévia e indispensável ao recebimento dos serviços submetidos a verificações, ensaios e provas para tal fim aconselháveis.

4.4.8.3. MetrologiaAs grandezas mencionadas no presente instrumento estão expressas em unidades consideradas legais pelo decreto-lei nº 54.423, de 30/08/63, que dispõe sobre o sistema legal de unidades de medida.

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