Função consumo
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Consumo e nível de renda
Consumo e riqueza
Consumo e taxa de juros
Consumo e sistema financeiro
Apêndice: função consumo keynesiana e determinação da renda
PET-Economia FEAC-UFAL
Consumo corresponde à parcela de renda destinada à aquisição de bens e serviços para a satisfação das necessidades dos indivíduos
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Tipos de bens ◦ Bens de consumo leves: consumidos rapidamente
(alimentos e vestuário)
◦ Bens de consumo duráveis: são consumidos por longos períodos (geladeira, automóvel)
◦ Serviços (corte de cabelo, educação, seguros)
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O dispêndio total de recursos na aquisição daquelas mercadorias chama-se consumo agregado
Pode-se dividir em: ◦ Consumo pessoal
◦ Consumo do governo (bens públicos)
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Da renda do indivíduo pode haver 3 destinos: ◦ Consumo ◦ Poupança ◦ Pagamento de impostos
Renda disponível (ou líquida): renda total deduzida os impostos e feitas as transferências
Poupança: é a decisão de não gastar do indivíduo
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Quanto maio a renda (y) maior tende ser o consumo (C)
Lei psicológica fundamental (Keynes): ◦ Os indivíduos aumentam o consumo conforme a
renda aumenta, mas não na mesma magnitude, pois pode ocorrer também aumento da poupança
◦ Portanto, quanto maior a renda (Y), maior o consumo (C) e a poupança (S)
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A parcela do aumento de renda destinada ao consumo é denominada propensão marginal a consumir e a parcela destinada à poupança é a propensão marginal a poupar
Determinantes das propensões: ◦ Objetivos: custo de subsistência, distribuição de
renda, inflação etc.
◦ Subjetivos: avareza, egoísmo, receio, incerteza etc.
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Níveis de riqueza e taxas de juros tendem, também, a influenciar as decisões de consumo e poupança
Segundo Keynes, quanto maior a renda de uma comunidade, maior a tendência de crescimento da poupança e maiores as possibilidades de baixo crescimento econômico e crises de desemprego
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Dado igual nível de renda entre, por exemplo, duas famílias, tende a consumir mais quem possuir maior riqueza.
A riqueza pode se decomposta em: ◦ Ativos reais: carros, imóveis, terrenos, máquinas
etc
◦ Ativos financeiros: títulos públicos, ações de empresas
◦ Capital humano: capacidades, habilidades e competências de um indivíduo.
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A riqueza pode oscilar dependendo dos momentos de crise ou prosperidade
econômica
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Quanto maior for a taxa de juros, mais os indivíduos vão querer poupar hoje, o que reduzirá o consumo presente
A taxa de juros reflete o preço do consumo hoje em termos de consumo presente, isto é, corresponde ao custo de oportunidade do consumo presente
Quando a taxa de juros está elevada os indivíduos retraem o consumo e ficam estimulados a poupar mais (efeito-substituição)
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O grau de desenvolvimento do sistema financeiro, sua organização e suas regras também tendem a afetar o nível de consumo e poupança
A existência de aplicações financeiras que assegurem o valor real dos recursos é uma precondição para se ter poupança
A existência de crédito ao consumidor tende a potencializar a demanda pelos bens, sobretudo os de alto valor (imóveis, carros etc)
Duas variáveis afetam a demanda por crédito: taxa de juros e prazo de financiamento
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Propriedades ◦ O consumo aumenta conforme a renda aumenta,
mas não na mesma magnitude e a propensão marginal a consumir situa-se entre 0 e 1
◦ A propensão média a consumir (participação do consumo na renda da comunidade) diminuí conforme aumenta a renda (decorre da primeira propriedade)
◦ O consumo é uma função estável da renda, isto é, a influência de outras variáveis, como taxa de juros, riqueza etc., sobre o consumo é pouco significativa
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C = A + bY; com 0 < b < 1 (a) C = consumo agregado
A = consumo autônomo (mínimo), independe da renda
b = propensão marginal a consumir
Y = renda nacional
A renda de equilíbrio significa que Y = C, toda renda está sendo consumida. Mas como existe a poupança esta possibilidade de equilíbrio muda
Poupança Agregada S = Y – C (b)
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Substituindo (a) em (b) temos:
S = Y – ( A + bY) = Y – A - bY
S = - A + (1 – b)Y
(1 – b) = propensão marginal a poupar
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Considerações
◦ Se C = Y, S = 0, isto é, se toda renda for
consumida, não há poupança
◦ Se C > Y, S < 0, isto é, se a sociedade consome mais do que produz, terá que despoupar para financiar o excesso de consumo
◦ Se C < S, S > 0, a sociedade não consome tudo o que produz, podendo utilizar parcela da renda para outros fins que não consumo (investimento por exemplo)
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