Fundamentos do Processo

Psicoterápico das Terapias

Cognitivo-Comportamentais

Ricardo Wainer

� O que é Psicoterapia?

� Do que se constitui uma psicoterapia?

� O que é Psicoterapia?

� Do que se constitui uma psicoterapia?

Processo Psicoterápico

Psicopatologia Cognitiva� Surge a partir do desenvolvimento de modelos psicoterápicos

das Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais (TCCs), no final

da década de 60 e início da década de 70.

� Busca elaborar Modelos Explicativos dos Transtornos Mentais,

focalizando-se nos Processos Cognitivos subjacentes ao

comportamento, pois consideram estes a CAUSA das

psicopatologias.

� Pressupõe o ser humano ATIVO e parcialmente determinado

pelas suas estruturas e processos de conhecimento.

� Normalidade e patologias enfocadas de modo QUANTITATIVO.

Representação Mental

Arquitetura Cognitiva

� A concepção de arquitetura cognitiva, hojeassimilada pelas TCCs, advém dos estudos daPsicopatologia Cognitiva sob a Abordagem doProcessamento da Informação.

� Tem em suas pressuposições que a Mente Humanaé ESTRUTURADA e, portanto, há uma série dePROCESSOS que gerenciam a estrutura.

� Dentre as estruturas hipotetizadas mais famosastemos, os ESQUEMAS MENTAIS.

Reestruturação Cognitiva

Pensamentos

Automáticos

Crenças

Intermediárias

Crenças

Centrais

INPUT

ESQUEMA(S)MENTAL(IS)

-Crenças Centrais-Regras

Ativa

Filtrado

Processos de Pensamento

CatastrofizaçãoAbstração Seletiva

InterpretaçãoPENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

EMOÇÕES

COMPORTAMENTOS

2º NívelMonitorar Dist. Cognitivas Resolução de Problemas

3º NívelIdentificar rever Crenças Centrais.

1º NívelIdentificar e validar PAs.

5º NívelIntervenção Ambiental

4º NívelIntervenções ComportamentaisIntervenções Experienciais

CRENÇAS CENTRAIS

CRENÇASINTERMEDIÁRIAS

PENSAMENTOSAUTOMÁTICOS

EMOÇÃO

COMPORTAMENTO

Situação

Representação

Mental

Representação

Mental

Processamento

Cognitivo

Evocação de

Memórias

ESQUEMA do PROCESSAMENTO COGNITIVO

Evento

Real

Ativação de

Crenças

ESQUEMAS MENTAIS

Distorções CognitivasInferências Arbitrárias

Situação Atual

Crença Preexistente

Processamento Esquemático

Interpretação

P.A.

Ativação de Sistemas

Comportamento

Organização Cognitiva

História de Aprendizagem

A Geração de Automatismos

CARACTERÍSTICAS PROCESSOS CONTROLADOS PROCESSOS AUTOMÁTICOS

Esforço intencional

Grau de conhecimento Consciente

Uso da Atenção

Tipo de Processamento

Novidade Relativa das

Tarefas

Nível de processamento

Dificuldades das Tarefas

Exigem esforço intencional

Exigem completo conhecimento

consciente

Muitos recursos de atenção

Realizados serialmente

Tarefas novas e não-experimentadas

Níveis relativamente altos de

processamento cognitivo (exigindo

análise ou síntese)

Geralmente difíceis

Exigem pouca ou nenhuma intenção ou esforço

Geralmente fora da consciência, embora alguns processos

automáricos possam ser acessíveis à consciência

Recursos de atenção insignificantes

Processamento Paralelo

Tarefas conhecidas ou altamente praticadas, com

características de tarefa muito estável

Níveis relativamente baixos de processamento cognitivo

Em geral, tarefas relativamente fáceis, mas mesmo tarefas

relativamente complexas podem ser automatizadas, dada

a prática

Esquema da Psicopatologia Cognitiva

Psicopatologia

Ateórica

EXPLICAÇÃO

DESCRIÇÃO

Raciocínio

Clínico

Diagnóstico Curso e

Prognóstico

Psicopatologia

Cognitiva

Explicação

da Gênese e

Desenv. dos

T. Mentais

Estratégias

Terapêuticas

Técnicas

Queixa

Biológica

Comportamental

Social

Mudança Terapêutica

� Segundo o Cognitivismo somos o resultado denossas aprendizagens, do momento de nossaconcepção até nossos últimos dias.

� Os padrões de interações vivenciados maisprimitivamente serão mais decisivos no modo comoconstruímos nossa personalidade e no modo comointerpretamos o mundo.

� Apesar da tendência de nossa natureza cognitiva emser econômica no que diz respeito às mudanças emnossas crenças; isto é possível, desde queconsigamos retirar as pessoas de suas “zonas deconforto” e as motivar ao novo e mais adaptativo.