Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ RENDIMENTO · 6,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Dez 10 Jun 11 Dez...

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Transcript of Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ RENDIMENTO · 6,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Dez 10 Jun 11 Dez...

Fundo de Investimento Mobiliário

RAIZ RENDIMENTO Registado na CMVM sob o nº 27

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

O Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Junho de 1994 e tem por objectivo a aplicação de poupanças por prazos superiores a 180 dias numa carteira diversificada de activos de rendimento fixo.

EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO No final de 2011, os activos líquidos do fundo de investimento mobiliário Raiz Rendimento registavam uma queda de € 7,37 milhões relativamente ao final do ano anterior, totalizando assim € 6,63 milhões, o que representa um decréscimo de 52,6% no valor global liquido do fundo. Esta quebra deve-se inteiramente a pedidos de resgate de unidades de participação deste fundo.

Milhões de Euros

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Dez 10 Jun 11 Dez 11

SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES O movimento de unidades de participação no fundo Raiz Rendimento evidenciou ao longo do ano uma tendência negativa perfeitamente clara. Com o valor dos seus activos a ser severamente penalizado pelo agravamento da crise de divida soberana europeia, o fundo foi incapaz de gerar uma rendibilidade que tornasse atractiva a permanência dos participantes. Assim, o saldo liquido entre subscrições e resgates em 2011 totalizou um valor negativo de € 7,47 milhões.

Milhares de Euros

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Raiz Rendimento

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Avaliação do desempenho do fundo Sendo este Fundo constituído maioritariamente por obrigações, o seu desempenho, em 2011, foi severamente afectado pela intensificação da crise de divida soberana europeia, que produziu uma subida pronunciada dos “spreads” de risco dos países periféricos, nomeadamente Portugal, cujos Credit Default Swaps (CDS), depois de registarem um estreitamento notável no 1º Trimestre, acabaram por fechar o ano com um penalizante alargamento de 593 pontos face ao final do ano anterior. As sucessivas descidas de rating da República e de variadas empresas portuguesas, que se intensificaram a partir do pedido de ajuda à EU e FMI formalizado em Abril, conduziram a um afastamento generalizado dos investidores, que provocou enormes perdas no valor de mercado das obrigações de emitentes nacionais. Deste modo, apesar de um 1º Trimestre com elevadas rentabilidades, o Raiz Rendimento não evitou um abrandamento progressivo da sua performance e fechou o ano com uma rentabilidade anualizada de 0,47%, ainda assim um dos poucos fundos da sua classe com rendibilidade positiva em 2011. Com efeito, o Raiz Rendimento foi o 2º melhor fundo da classe de Fundos de Obrigações Taxa Indexada Euro e manteve o seu estatuto de fundo nacional da sua classe com melhor rentabilidade no prazo de 5 anos, prova da consistência da sua gestão ao longo do tempo. Principais decisões de investimento A alocação em obrigações subiu, ao longo de 2011, dos mínimos de 67% registados em fins de 2010 para cerca de 73% em Dezembro. Foi igualmente ampliado o investimento em papel comercial europeu, no sentido de reduzir a exposição a entidades nacionais. Dentro do portfólio de obrigações, a exposição ao sector financeiro foi reduzida de 76% para 63%, sendo que a componente de taxa fixa ainda se manteve perto dos 12%. A exposição a divida privada de entidades portuguesas foi ligeiramente reduzida, valendo agora cerca de 21% do valor do Fundo, ainda assim um valor elevado, mas que incorpora agora taxas de rentabilidade potencial elevadas. A volatilidade do mercado permitiu ganhos de “trading” significativos no quadro de uma estratégia de gestão activa, que foi fundamental para manter o Fundo com rendibilidade positiva no final de 2011 ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 31.Dez.2011 Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo. Classes de Activos Taxa de Juro

Taxa Variáve l66, 3%

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Raiz Rendimento

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Ratings

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RENTABILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM 31.Dez.2011 As rendibilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do semestre.

Últimos Últimos Últimos12 Meses 24 Meses 60 Meses

Rentabilidade 0,47% 0,06% 0,98%

Risco (1) 0,57% 0,50% 0,45%

Classe de Risco 2 1 1

Escalão de Risco Risco Médio Baixo Risco Baixo Risco Baixo(1) Desvio padrão das rentabilidades semanais

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco

mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou

resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na

sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.

Raiz Rendimento

Lisboa, 8 de Março de 2012 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins Sérgio Manuel Raposo Frade João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAUnidade: Euros

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2011 31-12-2010

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:Subscrição de unidades de participação 116.152 116.152 8.266.314 8.266.314

PAGAMENTOS:Resgates de Unidades de Participação 7.547.065 17.374.341Rendimentos pagos aos participantes - 7.547.065 - 17.374.341

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo … -7.430.913 (9.108.027)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:Venda de Títulos 31.369.032 36.077.314Reembolso de Títulos 1.600.000 19.031.627Rendimento de Títulos - -Juros e proveitos similares recebidos 621.398 545.655Outros recebimentos relacionados com a carteira - 33.590.430 - 55.654.596

PAGAMENTOS:Compra de Títulos e Outros Activos 29.847.691 46.082.952Juros e custos similares pagos 451.977 296.375Comissões de bolsa suportadas - -Comissões de corretagem - -Outras taxas e comissões 570 -Outros pagamentos relacionados com a carteira - 30.300.238 - 46.379.327

Fluxo das operações da carteira de títulos … 3.290.192 9.275.269

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:Lisboa, 8 de Março de 2012 - -Outros recebimentos op. a prazo e de divisas - 0 - -

Fluxo das operações a prazo e de divisas … 0 -

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:Juros de depósitos bancários 128.930 48.988Juros de certificados de depósito - -Outros recebimentos correntes - 128.930 - 48.988

PAGAMENTOS:Comissão de gestão 66.905 134.237Comissão de depósito 25.745 37.353Impostos e taxas 37.515 54.875Outros pagamentos correntes 8.667 138.832 10.686 237.151

Fluxo das operações da gestão corrente … -9.902 (188.163)

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: - -Ganhos extraordinários - -Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - -Outros recebimentos de operações eventuais - 0 - -

PAGAMENTOSPerdas extraordinários - -Perdas imputáveis a exercícios anteriores - -Outros pagamentos de operações eventuais - 0 - -

Fluxo das operações eventuais … 0 -

Saldo dos fluxos monetários do período...(A) -4.150.623 (20.921)Efeitos das diferenças de Câmbio...........(B) 0 -Disponibilidades no início do período.......(C) 4.646.450 4.667.371Disponibilidades no fim do período..........(D)=(C)+(B)+(A) 495.827 4.646.450

Lisboa, 8 de Março de 2012

Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto - RAIZ RENDIMENTO - Fundo de Obrigações de Taxa Variável

ANEXO O “FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO HARMONIZADO ABERTO - RAIZ RENDIMENTO - Fundo de Obrigações de Taxa Variável” (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo de Obrigações. O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2011 Durante o exercício de 2011, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe:

Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados

Outros Resultado do Período

No Fim

Valor base 11.325.418 93.208 (6.081.765) - - - 5.336.861

Dif. para Valor base

(7.239.406) 22.945 (1.503.176) - - - (8.719.637)

Resultados transitados

9.998.864 - - (76.579) - - 9.922.284

Resultados distribuídos

- - - - - - -

Resultados do período

(76.579) - - 76.579 - 92.306 92.306

SOMA 14.008.296 116.152 (7.584.941) - - 92.306 6.631.813

N.º de U.P. 2.270.533 18.686 (1.219.279) - - - 1.069.940

Valor da U.P: 6,1696 6,2159 6,2208 - - - 6,1983

NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31.DEZEMBRO.2011 Em 31.Dezembro.2011, o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira:

Escalões N.º de Participantes

UPs 25% -

10% ! UPs < 25% -

5% ! UPs < 10% -

2% ! UPs < 5% 1

0.5% ! UPs < 2% 24

UPs < 0.5% 1.312

Total de Participantes 1.337

Raiz Rendimento

EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS

Anos VLGF Valor da UP Nº Up’s em Circulação

2011

Março 12.148.470 6,2357 1.948.226

Junho 10.914.529 6,2544 1.745.091

Setembro 8.835.283 6,2239 1.419.575

Dezembro 6.631.813 6,1983 1.069.940

2010

Março 29.321.988 6,2000 4.729.352

Junho 20.698.802 6,1593 3.360.574

Setembro 16.988.404 6,1905 2.744.271

Dezembro 14.008.296 6,1696 2.270.533

2009

Março 11.570.463 6,0456 1.913.858

Junho 10.836.999 6,1015 1.776.108

Setembro 12.364.062 6,1633 2.006.073

Dezembro 23.192.711 6,1905 3.746.508

2 . VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2011 Durante o exercício de 2011, os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe:

Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Títulos de Divída Pública - 967.500 - 1.209.250 - 2.176.750

Obrigações Diversas - 26.984.075 - 30.159.782 - 57.143.857

(*) Inclui mercado primário SUBSCRIÇÕES E RESGATES

Movimentos Valor Comissões Cobradas

Subscrições 116.152 -

Resgates 7.584.941 72

3 . INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31.Dezembro.2011 apresentava o seguinte detalhe.

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR

NOMINAL DIVISA

VALOR DE AQUISIÇÃO

COTAÇÃO MAIS

VALIAS MENOS VALIAS

JUROS CORRIDOS

VALOR TOTAL

1. Valores Mobiliários Cotados

1.1. Mercados de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores Portuguesa

1.1.3. Obrigações Diversas 682.563 - (86.443) 8.227 604.347

Raiz Rendimento

MAIS VALIAS

MENOS VALIAS

JUROS CORRIDOS

VALOR TOTAL

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR

NOMINAL DIVISA

VALOR DE AQUISIÇÃO

COTAÇÃO

BPIPL 3% 17/07/12. 250.000 EUR 244.375 95,8480 - (4.755) 2.702 242.322

MONTPI 3.25% 27/07/12. 200.000 EUR 196.000 92,0000 - (12.000) 2.203 186.203

PARPUB 3.50% 08/07/13. 250.000 EUR 242.188 69,0000 - (69.688) 3.322 175.822

1.3. Mercado de Cotações Oficiais de Estado Membro da U.E.

1.3.2. Outros Fundos públicos Equiparados 250.000 - (12.300) 824 238.524

ICO Float 15/07/13 250.000 EUR 250.000 95,0800 - (12.300) 824 238.524

1.3.3. Obrigações Diversas 4.216.619 - 5.951 (201.634) 11.872 4.032.808

BACR Float 28/01/13 100.000 EUR 100.328 99,7750 - (553) 345 100.120

Banco Popular Español 3.50% 13/09/13 150.000 EUR 149.832 97,5110 - (3.566) 1.262 147.529

BBVASM Float 22/01/13 200.000 EUR 195.988 96,5900 - (2.808) 615 193.795

BCPPL Float 09/05/14 150.000 EUR 112.500 57,0000 - (27.000) 282 85.782

BCPPL Float 28/03/13 250.000 EUR 249.265 72,5000 - (68.015) 59 181.309

BESPL Float 25/02/13 250.000 EUR 249.600 84,0000 - (39.600) 498 210.498

BPCEGP Float 29/10/13 150.000 EUR 149.778 98,0000 - (2.778) 494 147.494

BPIPL Float 25/01/12 250.000 EUR 243.875 98,6180 2.670 - 884 247.429

DEXGRP Float 06/02/12 150.000 EUR 149.832 97,5840 - (3.456) 455 146.831

Diageo Fin Float 22/05/12 150.000 EUR 150.030 100,1200 150 - 227 150.407

ELEPOR 3.25% 16/03/15. 100.000 EUR 92.768 84,0000 - (8.768) 2.067 86.067

ELESM Float 05/07/12 250.000 EUR 247.500 98,7500 - (625) 835 247.710

ENEL Float 20/06/14 250.000 EUR 247.730 90,3150 - (21.943) 108 225.895

HSBC Float 28/10/13 150.000 EUR 142.805 94,9950 - (312) 396 142.889

ISPIM Float 05/11/12 150.000 EUR 149.276 98,4000 - (1.676) 275 147.875

LLOYDS Float 25/03/13 150.000 EUR 149.558 99,0000 - (1.058) 35 148.535

NGGLN Float 18/01/12 150.000 EUR 149.555 100,0330 495 - 481 150.531

PMIIM Float 24/09/12 150.000 EUR 149.912 95,1590 - (7.173) 35 142.773

SANTAN Float 05/04/13 200.000 EUR 193.830 95,3910 - (3.048) 658 191.440

St Gobain Float 11/04/2012 150.000 EUR 148.395 99,9890 1.589 - 496 150.480

TITIM Float 06/12/12 250.000 EUR 244.483 96,0220 - (4.428) 289 240.344

TLIASS Float 07/03/13 150.000 EUR 149.180 100,1510 1.047 - 148 150.374

UBS Float 17/06/13 100.000 EUR 99.997 98,6570 - (1.340) 54 98.711

UCGIM Float 14/09/12 100.000 EUR 99.925 96,8720 - (3.053) 91 96.963

VW Float 10/04/12 200.000 EUR 200.680 100,1220 - (436) 784 201.028

2. Outros Valores

2.3. Outros Instrumentos de Dívida

2.3.2. Papel Comercial 1.396.116 - - 898 1.397.014

Rabobank - Papel Comercial 500.000 EUR 498.654 99,7307 - - 259 498.913

Nordea Bank - Papel Comercial 500.000 EUR 498.893 99,7786 - - 324 499.217

Lloyds - Papel Comercial 400.000 EUR 398.569 99,6423 - - 314 398.884

TOTAL 6.545.298 - 5.951 (300.377) 21.822 6.272.693

Raiz Rendimento

Durante o exercício de 2010, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento:

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Depósitos à Ordem 4.450 105.253.469 (105.248.092) 9.827

Depósitos a Prazo e c/ Pré-aviso 4.642.000 62.893.000 (67.049.000) 486.000

4 . CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Momento de referência da valorização

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para a determinação do valor do Fundo, concorrem todas as subscrições e resgates do dia, bem como todas as operações realizadas nos mercados europeus e asiáticos, desde que as respectivas confirmações se verifiquem até ao momento de referência a seguir indicado. As operações realizadas nos mercados americanos apenas serão registadas no dia útil subsequente. O valor do fundo é apurado com referência às 17 horas.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

a) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação para o dia da transacção as operações sobre valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados transaccionadas para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência. As subscrições e resgates recebidas em cada dia contam, para a valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia.

b) A valorização dos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados admitidos à

cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização.

c) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação num mercado regulamentado, caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos, podem ser consideradas para efeito de avaliação, as oferta de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários.

d) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e

instrumentos financeiros derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na alínea seguinte.

e) A valorização de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados não

admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios:

Raiz Rendimento

i. As ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários.

ii. Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada.

f) Os valores representativos de dívida de curto prazo, bem como os depósitos bancários, serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

g) A valorização dos activos denominados em divisas diferentes do euro terá ainda em conta o câmbio (fixing) divulgado diariamente pelo Banco de Portugal.

h) A valorização das unidades de participação não admitidas à cotação será feita com base no valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras disponível no momento da valorização.

5 . COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição:

PROVEITOS GANHOS DE CAPITAL GANHOS COM CARÁCTER DE

JURO

Natureza Mais Valias Potenciais

Mais Valias Efectivas

Soma Juros

Vencidos Juros

Decorridos

RENDIMENTO DE TÍTULOS

Soma

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 5.951 964.982 970.933 141.210 26.392 - 167.602

Outros instr. De dívida - - - 432 1.123 - 1.555

Depósitos - - - 123.341 697 - 124.038

CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS

Natureza Menos Valias

Potenciais Menos Valias

Efectivas Soma

Juros Vencidos e Comissões

Juros decorridos

Soma

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 300.377 720.034 1.020.411 - - -

Outros instr. De dívida - - - - - -

COMISSÕES

De Gestão - - - 63.131 - 63.131

De Depósito - - - 15.783 - 15.783

Da Carteira de Títulos - - - 570 - 570

Taxa de Supervisão - - - 1.653 - 1.653

OUTROS CUSTOS

Revisão de Contas - - - 6.884 - 6.884

9 . IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31.Dezembro.2011, os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição:

Imposto Sobre Rendimento

Imposto Sobre Juros Vencidos

Imposto Sobre Juros Não Vencidos

Outros Total

Imposto S/Rendimento

Obrigações 1.905 29.030 5.468 - 36.403

Outros instr. De dívida - 93 225 - 318

Depósitos - 26.518 150 - 26.668

TOTAL 1.905 55.641 5.843 - 63.389

Raiz Rendimento

11 . EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL O fundo apresentava em 31.Dezembro.2011 activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa irrevogável face ao Euro, exclusivamente. 12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício de 2011. O Fundo apresenta a seguinte exposição a risco de taxa de juro fixa, em 31.Dezembro.2011:

Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo

Maturidades Em Carteira (A+B)

(A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

De 0 a 1 Ano 1.825.539 - - - - 1.825.539

De 1 a 3 anos 323.351 - - - - 323.351

De 3 a 5 anos 86.067 - - - - 86.067

15 . CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2011, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores:

Custos Imputados Valor % VLGF (*)

Comissão de Gestão (Fixa) 63.131 0,60%

Comissão de Depósito 15.783 0,15%

Custos de Transacção 570 0,01%

Taxa de Supervisão 1.653 0,02%

Custos de Auditoria 6.884 0,07%

Total 88.021 0,84%

TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 87.451 0,83%

(*) % sobre a média do VLGF de 2011

Raiz Rendimento

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AAUUDDIITTOORRIIAA

Introdução

1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, do Fundo de Investimento Mobiliário

Aberto RAIZ RENDIMENTO (Fundo de Obrigações de Taxa Variável), gerido pela entidade gestora “Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.“, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 6.769.073 euros e um total de capital do fundo de 6.631.813 euros, incluindo um resultado líquido de 92.306 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora “Crédito Agrí-cola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.”:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos docu-

mentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directri-zes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;

- a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);

- a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;

- a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação;

- a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstra-ções financeiras; e

- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresen-tam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ RENDIMENTO, gerido pela entidade gestora “Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.”, em 31 de Dezembro de 2011, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Porto, 15 de Março de 2012

Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o nº 4681)

Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498)