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Fundo de Pensões FUTURO XXI Relato Financeiro | 2013

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Fundo de Pensões FUTURO XXI

Relato Financeiro | 2013

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Índice

Relatório de Gestão 3

SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................... 4

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS .............................................. 7

EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013 ...................................................... 13

POLÍTICA DE INVESTIMENTO ............................................................. 15

ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013 ...................................................... 17

RISCOS MATERIAIS .......................................................................... 18

Demonstrações Financeiras 20

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ......................................... 24

Certificação do Revisor Oficial de Contas 25

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Relatório de Gestão

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A conjuntura macroeconómica em 2013 caracterizou-se por um ligeiro abrandamento da economia mundial, o 3º consecutivo, com o Banco Mundial a estimar uma expansão de apenas 2,4%, depois de uns meros 2,5% em 2012. Algumas das principais economias emergentes (v.g. Índia, Brasil e Rússia) viram ainda associar-se ao fraco desempenho económico elevadas pressões inflacionistas, levando os respetivos bancos centrais a subir taxas (Índia e Brasil) ou a adiar a sua descida. A Zona Euro regressou ao crescimento a partir do 2º trimestre, muito embora, em termos anuais, a estimativa aponte para que a atividade se tenha ainda reduzido 0,4%. Os EUA encerraram o ano com um crescimento médio anual estimado em 1,9%.

No que diz respeito às perspetivas a médio-prazo, registou-se em 2013 uma evolução globalmente positiva, sobretudo por influência da atuação dos bancos centrais e das melhorias ao nível da crise do euro. Nos EUA, as perspetivas melhoraram em parte devido à manutenção dos estímulos da Fed e, por outro lado, devido aos progressos ao nível do consenso no Congresso em relação ao ajustamento orçamental e à gestão da dívida, apesar dos percalços ao longo do ano. Na Zona Euro, as s beneficiaram do regresso ao crescimento no 2º trimestre, das descidas da refi rate pelo BCE em maio e novembro, e da boa evolução da crise do euro. Na China, o abrandamento inesperado da economia na 1ª metade do ano criou pânico entre os investidores, que receavam o fim do ciclo de forte crescimento registado nas últimas décadas. Para além da China, também o Brasil, a Índia e a Rússia se destacaram pela negativa,

refletindo a fraqueza da procura externa, mas também deficiências específicas de cada país.

Em Portugal, o ano ficou marcado novamente pela contenção orçamental mas também pelo regresso ao crescimento do PIB nos 2º e 3º trimestres, pondo fim a uma recessão que durou 10 trimestres. A estimativa para a evolução anual do PIB aponta para uma queda de 1,5%, menos de metade da observada em 2012.

A dívida pública portuguesa, que constitui uma parte substancial da carteira de ativos saiu beneficiada com a melhoria orçamental e com as perspetivas de regresso ao crescimento em 2014. A taxa a 10 anos encerrou o ano com um spread de 420 pb face à dívida alemã, 150 pb abaixo do que se verificava no final do ano anterior.

Os mercados acionistas beneficiaram com a melhoria das perspetivas ao longo do ano e sobretudo com a recuperação económica dos EUA. Assim, os índices norte-americanos sofreram fortes valorizações ao longo do ano, atingindo sucessivos máximos históricos, com o S&P 500 a valorizar-se 29,6% e o NASDAQ 38,32%. Os índices das principais praças europeias também registaram boas valorizações, com o Eurostoxx50 a valorizar 17,95% e o PSI20 a valorizar 15,98%.

Beneficiando da evolução dos mercados e da gestão de ativos prosseguida ao longo do ano, o Fundo de Pensões FUTURO XXI, terminou 2013 com uma rendibilidade, medida pela variação da cotação das unidades de participação, de 7,19%.

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O valor da carteira de ativos do Fundo de Pensões FUTURO XXI, no final de 2013, ascendia a 701.666,46€.

No que se refere ao risco (medido pelo desvio-padrão das rendibilidades semanais), o Fundo de Pensões FUTURO XXI registou um valor de 4,98% no cômputo global do ano.

Em 2013 a Futuro obteve a certificação GIPS "Global Investment Performance Standards" com o acompanhamento de uma entidade externa, acreditada e independente “Mercer”. Os GIPS Standards são uma metodologia aceite universalmente por todas as empresas da indústria bem como pela generalidade dos clientes, ao nível da avaliação da performance histórica dos seus investimentos.

As normas GIPS são um conjunto de princípios éticos, regras e recomendações na área da gestão de carteiras de investimentos, que fornecem às entidades gestoras orientações sobre como calcular e apresentar os resultados sobre o retorno dos investimentos aos seus clientes, baseado em princípios de rigor e transparência para a divulgação integral de toda a informação relacionada com a forma como investe e valoriza os seus ativos.

Risco *

últimas 52 semanas 4,98

últimas 104 semanas 5,33

* Entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais

Fundo de PensõesF U T U R O X X I

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RESPONSABILIDADES E FINANCIAMENTO

No final do ano de 2013, o Fundo de Pensões Aberto FUTURO XXI contava com uma Adesão Coletiva de Benefício Definido, cuja responsabilidade e nível de financiamento são os que constam do quadro anexo e duas Adesões Coletivas de Contribuição Definida, que não têm responsabilidades a financiar.

VALOR DAS QUOTA-PARTES DO FUNDO AFETAS A ADESÕES COLETIVAS

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SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

O ano de 2013 não fugiu à regra que tem marcado o pós-Grande Recessão, sendo marcado por desenvolvimentos importantes: a vários níveis e em várias geografias. Uma diferença notável face aos últimos anos foi que a evolução das perspetivas macroeconómicas beneficiou, desta feita, as economias avançadas – fruto da resiliência demonstrada por essas economias e das políticas seguidas pelas autoridades –, enquanto as economias emergentes, os BRIC em particular, começaram a abrandar, com os investidores a mostrarem receios em relação ao seu potencial e estabilidade. Para a resiliência demonstrada pelas economias avançadas contribuiu decisivamente a acalmia progressiva ao nível da crise do euro, fruto tanto de desenvolvimentos ao nível de cada país, como do comprometimento das autoridades com uma solução para a crise.

Em relação às s face às taxas de juro, os principais bancos centrais continuaram em destaque. A possibilidade de a Fed dar início à retirada dos estímulos à economia tornou-se o tema central, quando a decisão de dez-2012 de tornar a política mais expansionista ainda estava fresca. A Fed acabou por ser mais branda do que os mercados chegaram a esperar, tendo de facto começado a retirar os estímulos apenas na reunião de 18-dez-2013. Igualmente a apoiar a economia esteve a conduta do BCE, que cortou a taxa de referência num total de 0,5 p.p. (divididos entre maio e novembro), para 0,25%, comprometendo-se em manter as taxas reduzidas durante um período prolongado de tempo e abordando a possibilidade de tomar medidas adicionais (como uma taxa de depósitos negativa), as quais,

todavia, não chegou a pôr em prática. Mas o banco central cuja ação teve maiores efeitos foi, sem dúvida, o Banco do Japão (BoJ), que em janeiro assumiu o importante compromisso de pôr termo a duas décadas de deflação, aumentando o seu objetivo de inflação de 1% para 2% e anunciando novos estímulos monetários, e que na reunião de abril veio comprometer-se em aumentar o seu balanço e a base monetária – que passou a ser o grande instrumento da sua política – de uma forma substancial, para estimular a economia. Noutras geografias, refiram-se as subidas da principal taxa de juro na Índia em setembro e outubro, que o banco central (RBI) justificou com o agravamento das pressões inflacionistas e com a determinação da instituição em manter ancoradas as s de inflação, contribuindo para preservar o valor da rupia, cuja depreciação está na origem do recrudescimento da inflação. Também o Banco Central do Brasil, mesmo perante um crescimento aquém do potencial, foi forçado a subir a sua taxa selic para conter as pressões inflacionistas, aumentando-a durante 6 reuniões consecutivas, num ciclo iniciado em abril que totalizou 2,75 p.p., fechando o ano nos 10,0%.

Quanto às perspetivas para a economia global, registou-se uma evolução globalmente positiva, principalmente no que se refere às perspetivas de médio-longo prazo.

Nos EUA, registou-se um crescimento positivo da economia ao longo do ano, com maior acentuação no 2ºS2013, prevendo-se para o 4ºT2013 um crescimento entre os 2,5% e os 3,5%. Em termos médios anuais, a estimativa de crescimento é de 1,9%, em abrandamento face a 2012 mas bem melhor do que a contração registada na Zona Euro. As perspetivas melhoraram, não só pela

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manutenção dos estímulos da Fed, como também devido ao consenso no Congresso relativamente ao ajustamento orçamental e à gestão da dívida, após um período conturbado de diferendo que provocou a paralisação parcial do Estado na primeira quinzena de outubro.

Uma das razões para a maior resiliência da economia num contexto internacional adverso prende-se com o recrudescimento da atividade imobiliária, com a subida dos preços das casas a ser determinante para a recuperação da riqueza dos consumidores, apoiada também na valorização das ações; fatores que juntamente com a redução do desemprego e o abrandamento da inflação conduziram a confiança dos consumidores a atingir, entre o 2º e o 3º trimestre, máximos desde finais de 2007.

Na Zona Euro, embora mais lentamente do que o esperado, o PIB confirmou o seu crescimento, auxiliado com a descida da taxa do BCE em mais 25 pb em novembro, passando para o mínimo histórico de 0,25% e com a crise do euro sob controlo. Prevê-se, assim, que o crescimento do 4ºT2013 se situe nos 0,2% e, no total do ano, a economia deverá apresentar um decréscimo de 0,4%. Efetivamente, o ponto positivo de destaque em 2013 foi a evolução positiva da crise do euro, fomentada pelo comprometimento dos países do euro em sustentar a moeda única, com os investidores a afastarem a hipótese de um cenário de saída de alguns países do euro. A carecer ainda de aprovação pelo Parlamento Europeu está a decisão mais importante de 2013, a nível comunitário: a criação do Mecanismo Único de Resolução Bancária, que permitirá concluir a formação de uma União Bancária, crucial para integrar o sistema bancário europeu e cortar a ligação entre os soberanos e os bancos, que esteve por detrás do impacto sobre o sistema financeiro da crise do euro.

Em Portugal, depois de mais um crescimento do PIB no 3ºT2013, prevê-se para o 4ºT2013 uma ligeira queda penalizada por uma nova vaga de austeridade para 2014 prevista no OE, devendo regressar ao crescimento sustentado apenas a partir da primavera. A taxa de desemprego no mercado nacional manteve a sua trajetória descendente, indo ao encontro da estimativa do Eurostat, tendo registado 15,5% em novembro, corrigindo pela 9ª vez consecutiva máximos do início de 2013 (17,6%). No entanto, devido a uma queda na atividade económica, o desemprego numa base ajustada de sazonalidade ainda poderá voltar a subir, prevendo-se que regresse a uma trajetória descendente mais sustentada a partir da primavera.

Relativamente aos restantes países, destacamos o Reino Unido, que depois de ter apresentado uma expansão em cadeia de 0,8% (+1,9% em termos homólogos) no 3ºT2013, se espera apresente um crescimento de 0,8% para o 4ºT2013, com a economia a permanecer impulsionada por todos os principais sectores e com a construção a continuar a assumir a liderança.

Já no Japão, a economia deverá recuperar das perdas de 3 recessões em 5 anos. Depois de no 3ºT2013 o PIB ter crescido em cadeia apenas 0,3%, espera-se que no 4ºT2013 o crescimento (que se estima entre +0,5% e +0,9%) continue a ser apoiado pela recuperação do sector industrial exportador, e pela aceleração da economia mundial.

Os dados relativos aos BRIC revelaram-se pouco animadores com o abrandamento destas economias e com os investidores a mostrarem receios em relação ao seu potencial e estabilidade. No Brasil, o PIB acelerou em 2013, mas terá continuado a crescer aquém do potencial, nomeadamente com o comportamento negativo do

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3ºT2013 e a revisão do 1ºT2013. Espera-se, por isso, um regresso da economia ao crescimento no 4ºT2013. Desde o início de 2013, a Rússia tem estado economicamente condicionada sobretudo pelo investimento privado, penalizado pelos elevados receios dos empresários e pela fuga de capitais do país. No 4ºT2013, o PIB deverá ter crescido 1,4%. Assim, estima-se que em 2013, o PIB tenha um crescimento de 1,5%, em forte abrandamento, esperando-se melhor desempenho em 2014. Manteve-se a aceleração moderada do crescimento económico da Índia iniciada no 3ºT2013, sugerindo, para o 4ºT2013, um acréscimo de 4,9%, com a economia a beneficiar de ligeiras acelerações tanto na indústria, como nos serviços. Embora no trimestre anterior tenham surgido perspetivas mais animadoras, na China a economia deverá ter mantido o ímpeto no 4ºT2013, historicamente muito fraco. Em 2013, a economia terá crescido 7,6%, acabando por ficar sensivelmente estabilizada face ao ano anterior.

MERCADO ACIONISTA

Durante o ano de 2013, registaram-se fortes valorizações dos principais índices acionistas, beneficiando de diversos fatores, sobretudo de melhores perspetivas de crescimento económico no médio-prazo, do arredar de receios quanto à redução dos estímulos monetários nos EUA (na sequência das decisões da Fed no final de 2012 e no último trimestre de 2013), da evolução positiva da crise do euro e da queda de alguns tipos de commodities (metais e agrícolas).

Esta valorização favorável limitou-se às economias avançadas, já que no que toca à China e Índia, se verificaram quedas no primeiro semestre e as fortes valorizações nos dois trimestres seguintes não

foram suficientes para assegurar rendibilidades comparáveis com as obtidas nos mercados ocidentais.

No que se refere ao Brasil, após um novo movimento de desvalorização no último trimestre, o mercado terminou com uma rendibilidade negativa de 20,8%.

As subidas na Zona Euro foram especialmente pronunciadas, tanto nos índices dos países core, como nos periféricos, tendo o DAX alemão atingido o valor mais elevado (+25,5%), registando máximos históricos no mês de dezembro. O Eurostoxx 50 valorizou-se 17,95% no ano. Nos EUA, o S&P 500 subiu 29,6% e o NASDAQ 38,32%.

MERCADOS ACIONISTAS TAXAS DE REFERÊNCIA

2011 2012

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT ytd

Europa

PSI20 EUR -27,60% 2,93% 2,95% -4,56% 7,14% 10,17% 15,98%

Euro Stoxx50 EUR -17,05% 13,79% -0,45% -0,82% 11,16% 7,46% 17,95%

DAX EUR -14,69% 29,06% 2,40% 2,10% 7,98% 11,14% 25,48%

Estados Unidos

S&P500 USD 0,00% 13,41% 10,03% 2,36% 4,69% 9,92% 29,60%

NASDAQ USD 2,70% 16,82% 5,93% 3,23% 10,61% 10,74% 38,32%

Ásia

NIKKEI225 YEN -17,34% 22,94% 19,27% 10,32% 5,69% 12,70% 56,72%

MSCI ex Japan USD -16,78% 19,00% -0,54% -6,34% 5,87% 2,69% 1,28%

MSCI China USD -20,34% 18,98% -4,56% -9,04% 11,46% 3,75% 0,39%

IFCI India USD -38,04% 23,05% -3,82% -6,93% -6,14% 11,63% -6,22%

América Latina | Brasil

MSCI Brazil 10/40 EUR -20,46% -3,13% 2,86% -19,23% 3,27% -7,68% -20,80%

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MERCADO OBRIGACIONISTA

DÍVIDA E TAXAS DE REFERÊNCIA

Perante a melhoria do sentimento do mercado, que se refletiu em subidas nos mercados acionistas, as yields a 10 anos da dívida pública de referência aumentaram também em ambos os lados do Atlântico, mas com maior expressão nos EUA, refletindo, em parte, as s em relação ao afrouxamento da política expansionista da Fed, com as yields a terminarem o ano sensivelmente em máximos desde jul-2011. No caso da dívida alemã (bunds), a subida das yields deveu-se também à evolução favorável da situação relativamente à dívida dos países periféricos. Assim, as taxas da dívida americana e alemã mantiveram o afastamento dos mínimos históricos atingidos respetivamente em jul-2012 e em mai-2013 (1,39% no caso dos treasuries a 10 anos e 1,16% no caso dos bunds a 10 anos).

Nos prazos mais curtos, registaram-se também subidas, mas que foram bastante menos pronunciadas no caso dos treasuries, com o efeito a ser contrariado pela evolução das s em relação à manutenção das taxas de juro de curto prazo durante praticamente os próximos 2 anos.

No mercado monetário interbancário (MMI), ao longo do ano as taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses ficaram relativamente estabilizadas, depois das fortes quedas registadas em 2012. Mesmo assim, embora muito ligeiras, verificaram-se subidas em 2013, nomeadamente nos prazos mais curtos, apesar dos cortes da refi rate. Destaque para o facto de, apesar dos cortes verificados na refi rate, a Euribor a 3 meses ter voltado a estar acima da taxa de referência.

A evolução das Euribor refletiu subidas nas expetativas de taxas de juro (medidas pelos swaps sobre as taxas EONIA), enquanto o prémio de risco no MMI europeu (medido pelo OIS spread) permaneceu estável ao longo do ano, ficando nos prazos mais curtos sensivelmente em zero.

Por seu lado, as taxas Libor do dólar mantiveram uma tendência descendente que já dura desde o início de 2012, terminando o ano praticamente em mínimos históricos de sempre.

DÍVIDA E TAXAS DE REFERÊNCIA

DÍVIDA PÚBLICA NOS PAÍSES PERIFÉRICOS

Os spreads da dívida pública dos países periféricos face ao Bund continuaram a diminuir em 2013, a um ritmo mais lento do que no ano anterior mas mais sustentado, devido, por um lado, ao comprometimento e flexibilidade de credores oficiais – que culminaram com o acordo para a criação do Mecanismo Único de

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Mercado Monetário

Refi Rate 0,25 -25 -50

Euribor 3M 0,287 6 10

Euribor 6M 0,389 5 7

Euribor 12M 0,556 2 1

Fed Funds 0,25 0 0

Dívida Pública

Bunds 2Y 0,213 5 23

Bunds 10Y 1,929 15 61

31-Dez-13 Valor (%)

Variação (pb)

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Resolução Bancária – e por outro, aos desenvolvimentos de cada país com os processos de ajustamento orçamental a prosseguirem (embora difíceis) com relativa estabilidade política e com dados económicos a darem conta de início da retoma, com particular incidência no 2ºS2013.

Em Portugal, o ano acabou positivo, acompanhando a tendência de mercado, embora com alguns riscos, nomeadamente políticos, a ditar a menor descida do spread relativo. Este evoluiu de um modo muito positivo até ao final de maio, quando atingiu um mínimo desde fev-2011, período que permitiu ao Governo emitir dívida a 5 anos em janeiro e a 10 anos em maio, chegando a fazer-se esperar um regresso pleno aos mercados antes de setembro. Posteriormente, a crise política a meio do ano viria afetar novamente as yields da dívida nacional, com as taxas a 10 anos a subir acentuadamente até setembro. O spread voltou a descer nos últimos meses do ano, após a divulgação de dados económicos animadores, com o PIB a registar o maior crescimento da região no 2ºT2013.

Nos restantes países, a Itália teve um ano comparativamente difícil devido ao impasse eleitoral que durou cerca de dois meses, fruto das eleições legislativas de fevereiro, levando à constituição de um Governo frágil. Por outro lado, a Espanha e a Irlanda tiveram um excelente ano. A Espanha conseguiu afastar progressivamente um cenário de pedido de resgate, após ter sido o único país cujo spread tinha subido em 2012. Por seu lado, a Irlanda conseguiu passar o ano praticamente sem contratempos, com boas notícias tanto ao nível da execução orçamental, como da economia, tendo acabado por decidir regressar sozinha aos mercados, findo o programa de resgate.

Por fim, a Grécia teve um novo ano positivo, beneficiando em grande medida da estabilidade governativa, que permitiu cumprir grosso

modo as exigências da troika. Acresce que a Grécia enfrenta também um financing gap, que para ser resolvido deverá obrigar a um reforço da ajuda externa ou a algum tipo de perdão de dívida.

SPREADS VS BUNDS

DÍVIDA PRIVADA

Os spreads de crédito da dívida privada acompanharam igualmente a melhoria do sentimento do mercado, e especialmente a subida dos títulos acionistas europeus, observando-se movimentos descendentes nos índices de Credit Default Swaps (CDS) e nos índices de dívida privada na Zona Euro no mercado spot. Dentro dos índices de CDS, o índice Itraxx (5 Anos), o índice de referência para a Zona Euro de CDS na classe de Investment Grade – cuja liquidez é muito superior à do mercado spot e, por isso, constitui o benchmark do mercado de crédito – desceu 50 pb, terminando muito perto dos valores que se

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10 anos

Grécia 649 -106 -410

Irlanda 177 -58 -189

Portugal 420 -70 -150

Espanha 222 -30 -173

Itália 220 -46 -99

Indices de CDS 5Y

Itraxx 70,2 -34 -50

Itraxx Financials 87,2 -60 -58

Itraxx Cross Over 286,2 -122 -224

31-Dez-13 Valor (pb)

Variação (pb)

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verificavam em meados de 2008, antes da falência da Lehman Brothers. O sub-índice Itraxx Financials desceu um pouco mais, beneficiando dos passos dados no sentido da regularização do MMI, embora se mantenha num nível superior. Por seu lado, o Itraxx cross-over (5 Anos) – o índice de Speculative Grade, que é mais sensível ao ciclo económico –, registou uma descida bem superior, terminando sensivelmente num mínimo desde 2007.

MERCADO CAMBIAL

No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro subiu 4,9% face ao final de 2012, beneficiando da apreciação da moeda única face ao dólar e, principalmente, ao iene – visto que face à libra terminou praticamente inalterada. Esta movimentação resultou, por um lado, da melhoria do sentimento de mercado e, por outro, de diferentes s em relação às taxas de juro de referência para os 12 meses seguintes, que diminuíram nos EUA e no Japão, mas aumentaram ligeiramente na Zona Euro. A libra, por sua vez, beneficiou também da sua correlação com o sentimento de mercado e dos dados muito positivos conhecidos para a economia britânica. Por seu lado, o dollar índex terminou praticamente inalterado, com o greenback a depreciar face à libra, mas a apreciar face ao iene. O par mais importante, EUR/USD, terminou o ano em 1,38 EUR/USD, sensivelmente em máximos desde out-2011, evidenciando uma valorização de 4,3%. Com esta subida, de acordo com o modelo cambial de médio prazo do Montepio, a cotação EUR/USD encontra-se mais distante (acima) do fair-value.

30-Set-13 31-Dez-12

Mercado Cambial

EUR/USD 1,38 1,9% 4,5%

EUR/GBP 0,83 -0,5% 2,4%

EUR/YEN 145,14 9,2% 27,0%

Dollar Index 80,04 -0,2% 0,3%

31-Dez-13 ValorVariação (%)

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EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013

Face à evolução económica e dos mercados acima descrita, o ano viria a encerrar com uma situação favorável para o Fundo de Pensões FUTURO XXI, beneficiado pela valorização das ações europeias e EUA e pelos títulos de dívida, em particular pela dívida soberana nacional.

ESTRUTURA DA CARTEIRA

A alocação da carteira de ativos do Fundo de Pensões FUTURO XXI apresentava-se, no final de 2013, de um modo geral dentro dos limites por segmentos regulamentados na política de investimento. A exceção referia-se à Liquidez, que representava cerca de 16% da carteira total.

No final do ano, na composição da carteira do Fundo de Pensões FUTURO XXI, a exposição no segmento obrigacionista representava pouco mais de um terço da carteira, peso ligeiramente inferior ao valor registado no trimestre anterior. Ao longo do ano, as operações realizadas destinaram-se a reforçar a exposição no segmento e compensar o vencimento de títulos ou alterações desfavoráveis nas yields.

O segmento acionista representava cerca de 43% da carteira global, dos quais 18,85% estavam alocados na componente de Ações Europa, 17,31% na componente de Ações EUA e os restantes 6,72% na componente de Ações de Mercados Emergentes. Durante o ano de 2013, a Futuro procurou tirar partido da evolução dos mercados, aumentando progressivamente a exposição acionista na Europa e EUA. A redução na exposição nos Mercados Emergentes durante o ano deveu-se à desvalorização sentida no mercado.

A exposição na componente de Ações Europa foi reforçada, visando o acompanhamento da estratégia decidida em Comité de Investimentos de manter uma sobre-exposição. O ano fechou assim com uma exposição acima da registada no final de 2012 e ligeiramente acima do trimestre anterior.

No Imobiliário, a exposição foi sendo progressivamente reduzida ao longo do ano, refletindo a evolução negativa deste segmento.

0,61 0,65 0,65 0,65 0,66 0,66 0,65 0,66 0,65 0,66 0,68 0,70 0,70

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

Dez

-12

Jan-

13

Fev-

13

Mar

-13

Abr

-13

Mai

-13

Jun-

13

Jul-1

3

Ago

-13

Set-

13

Out

-13

Nov

-13

Dez

-13

Milh

ões

de E

uros

Evolução dos Ativos

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EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ATIVOS VS POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Nota: Na classificação dos ativos por classes é considerada a exposição direta e indireta, como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento regulamentada e proceder à análise dos segmentos adequadamente.

Segmentos Limites

Taxa Fixa Euro 19,36% 20,79% 23,63% 23,01% 22,13% Taxa Fixa

Taxa Variável Euro 13,14% 13,13% 13,90% 14,32% 13,59% Taxa Variável

Obrigações 32,50% 33,92% 37,53% 37,33% 35,72% Obrigações 30% - 70%

Ações (Europa) 13,71% 15,91% 15,79% 18,50% 18,85% Ações Europa

Ações (EUA) 15,91% 16,43% 17,17% 16,68% 17,31% Ações EUA

Ações (Merc. Emergentes) 8,67% 8,08% 7,05% 7,01% 6,72% Ações Merc.Emerg.

Ações 38,29% 40,42% 40,02% 42,20% 42,88% Ações 30% - 60%

Investimento Direto 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Imóveis 0% - 5%

Investimento Indireto 6,71% 6,25% 6,18% 5,86% 5,31% FII 0% - 20%

Imobiliário / F.I.I. 6,71% 6,25% 6,18% 5,86% 5,31% Imobiliário 0% - 20%

Líquidez 22,51% 19,41% 16,28% 14,60% 16,10% Liquidez 0% - 10%

TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Risco Cambial 0% - 30%

* De acordo com o Regulamento de Gestão do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS *SEGMENTOS 31 dez 12

30% - 70%

30% - 60%

30 set 13 31 dez 1331 mar 13 30 jun 13

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POLÍTICA DE INVESTIMENTO

A política de investimento do Fundo de Pensões FUTURO XXI está assente em critérios de diversificação de risco e potencial de valorização a médio e longo prazo, baseada em regras e procedimentos que um gestor sensato, prudente e conhecedor aplicaria no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse dos Participantes e Beneficiários do Fundo de Pensões, de evitar um inadequado risco de perda e de obter um rendimento adequado ao risco incorrido.

PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS

Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão da carteira tem ainda consideração os seguintes pontos, estabelecidos em contrato de gestão:

a. O quadro da evolução da alocação apresenta a estratégia seguida pelo Fundo de Pensões em matéria de afetação de ativos, incluindo os limites de exposição aos diferentes tipos de aplicações.

b. O limite de investimento em organismos de investimento alternativo de índices, que não façam uso do efeito de alavancagem ou que se enquadrem no âmbito da alínea e) do nº 1 do artigo 50º da Diretiva nº 2009/65/CE de 13 de julho, alterada pelas Diretivas nº 2010/78/EU de 24 de novembro de 2010,pela Diretiva 2011/61/EU de 8 de junho de 2011 e pela Diretiva 2013/14/EU de 21/5/2013, é de 30%.

c. Poderão ser utilizados derivados, operações de reporte e empréstimos de valores, de acordo com a legislação em vigor e de acordo com os limites legais com o objetivo de proceder à cobertura do risco de investimento do Fundo de Pensões e de proceder a uma adequada gestão do seu património.

d. Poderão ser utilizados investimentos de retorno absoluto, como estabilizadores de rendibilidade e outras aplicações que tenham por objetivo proporcionar retornos que não estejam diretamente correlacionados com a evolução dos mercados acionistas e obrigacionistas, num limite máximo de 3% do valor do seu património.

CUMPRIMENTO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido ao longo de 2013, teve como principal objetivo assegurar que a exposição da carteira do Fundo de Pensões FUTURO XXI, se mantivesse no rigoroso cumprimento das regras e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, no cumprimento das regras e princípios gerais relativos à política de investimento e composição da carteira de ativos e à avaliação dos ativos que compõem o seu património, estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

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Designação do Desvio à Política de Investimento

% sobre Valor do

FundoJustificação do Desvio

Medidas / forma de regularização e prevenção para futuras ocorrências

Expos ição geográfica fora

da Zona Euro de 0% até 30%

31,83%

O va lor encontra-se acima do l imite máximo previs to no regulamento de gestão do Fundo, sobretudo devido à va lorização da componente acionis ta dos EUA e de ações europeias de pa ises fora da Zona Euro.

Liquidez de 0% até 10%

16,10%

O va lor encontra-se acima do l imite máximo previs to no regulamento de gestão do Fundo, principa lmente devido às contribuições efetuadas no fina l do ano.

Esta s i tuação tem caráter temporário, de acordo com as oportunidades de mercado e seguindo as decisões tomadas em Comité de Investimentos , a pos ição i rá sendo rea justada, com o objetivo de vol tar à observância dos principios da pol ítica de investimento regulamentados para o Fundo.

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ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013

A estratégia da Futuro, durante o ano de 2013, procurou por um lado tirar partido da evolução dos mercados ao longo do ano, aumentando progressivamente a exposição em ações e simultaneamente manteve a duração do segmento de obrigações – taxa fixa curta, face ao risco de taxa de juro.

Na liquidez, que incluí, quando existem, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos monetários, certificados de depósito e papel comercial, procurou-se ir reduzindo a exposição face à posição do início do ano.

OBRIGAÇÕES

Ao longo do período manteve-se inalterada a atuação decidida no início do ano em reunião do Comité de Investimentos da Futuro, de realocação dos valores resultantes de emissões que se vençam de dívida pública ou corporate, sem alteração do perfil de risco da carteira (em termos de notação de rating) e de aumento da exposição a dívida pública nacional ou corporate senior, por contrapartida de liquidez.

Manteve-se o princípio de ter a duration média da componente de taxa fixa da carteira abaixo da definida pelo benchmark seguido pela gestão – índice de referência EFFAS Euro All > 1 ano – (em cerca de 60%). No entanto, o valor tem vindo a reduzir-se, face a este nível objetivo, à medida que a maturidade das emissões se vai aproximando do vencimento, motivado pela limitação de não se adquirirem novas emissões nacionais. Por outro lado, o baixo nível das yields da dívida core continua a não ser alternativa. Em relação

ao segmento taxa variável (corporate), a seletividade dos investimentos continua a ser um princípio orientador.

AÇÕES

A atuação ao longo do ano incidiu sobretudo sobre este segmento, seguindo a estratégia decidida em Comité de Investimentos de:

reforçar gradualmente a exposição, de modo a ficar com uma sobre-exposição face ao benchmark seguido pela gestão de cerca de 120% na Europa, apostando em "large caps"; a partir de meados do ano, a exposição objetivo para a componente Europa foi alargada para 120%;

na componente EUA, o objetivo foi de assegurar uma sobre-exposição face ao benchmark seguido pela gestão de cerca de 110%, apostando em "large caps";

manter a estratégia de não alteração da exposição da carteira na componente Ações de Mercados Emergentes, no decorrer da maior parte do ano, e considerar uma exposição de 80% do benchmark seguido pela gestão, a partir do final do 3ºT2013.

IMOBILIÁRIO

No decorrer do ano de 2013 não se efetuaram operações na carteira de imobiliário; a alteração do valor da exposição ao longo do ano apenas reflete a desvalorização dos mercados.

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RISCOS MATERIAIS

Considerando a política de investimento definida para o Fundo de Pensões FUTURO XXI, este encontra-se sujeito a diferentes fatores de risco relacionados quer com o investimento em ações, quer com os títulos de rendimento fixo, incorrendo designadamente no risco de variação do preço desses ativos, risco de crédito do emitente, risco de variação da taxa de juro ou risco de spread, associado à volatilidade dos spreads de crédito. Os ativos denominados em moeda estrangeira incorporam o risco originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro (risco cambial).

A carteira incorre igualmente em riscos relacionados com exposição geográfica e sectorial.

Não obstante, a Futuro tem considerado não ser necessário recorrer a técnicas de cobertura de risco, designadamente mediante utilização de produtos derivados ou coberturas cambiais, adotando em alternativa uma diversificação de ativos que se considera ser adequada, sem necessidade de incorrer em custos com a utilização dos referidos instrumentos.

Para verificação do nível de risco incorrido, a Futuro utiliza diversas medidas de risco, como sejam, a duration, a monitorização das notações de rating das emissões de dívida em carteira, bem como a metodologia VaR (Value at Risk).

ANÁLISE VAR (VALUE AT RISK)

No final de 2013, o VaR Global a 1 ano do Fundo de Pensões FUTURO XXI era de 129.489€. Considerando o risco dos investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do Fundo de Pensões ao longo de um ano não resultará numa perda superior àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o Fundo de Pensões possa desvalorizar mais do que 18,45% no período de um ano.

31-Dez-13 31-Dez-12

Em termos Absolutos (€)

Mark-to-Market (Tota l da Cartei ra) 701.666 € % 610.220 € %

VaR Global (1 ano) 129.489 € 18,45% 104.458 € 17,12%

Risco taxa de juro 10.085 € 1,44% 7.720 € 1,27%

Risco variação de preços ações 98.103 € 13,98% 77.311 € 12,67%

Risco variação de preços imobi l iário 7.447 € 1,06% 8.188 € 1,34%

Risco de crédi to (spread) 19.427 € 2,77% 15.529 € 2,54%

Risco cambia l 5.645 € 0,80% 6.480 € 1,06%

Risco de concentração * 65.685 € 9,36% 53.199 € 8,72%

* Dívida pública: portuguesa e espanhola

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Em relação ao ano transato, verificou-se um aumento do VaR global do Fundo de Pensões FUTURO XXI face ao valor da carteira. O valor aumentou essencialmente devido ao acréscimo da exposição da carteira acionista nas componentes Ações Europa e EUA e ao aumento da exposição em dívida pública portuguesa e espanhola, conferindo um aumento da sensibilidade da carteira face à situação que se verificava no ano transato.

DURAÇÃO DA CARTEIRA

No final de 2013, a duration da carteira de obrigações de taxa fixa representava cerca de 67% da duration do benchmark (índice de referência EFFAS Euro All > 1 ano).

A ytm média da carteira de dívida de taxa fixa era de 4,29%, para uma duração modificada média de 4,12 anos e uma maturidade média de 5,53 anos.

À data de 31 de dezembro de 2013, a maturidade média ponderada das obrigações do Fundo de Pensões FUTURO XXI era de 4,2 anos.

Lisboa, 14 de março de 2014

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Demonstrações Financeiras

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ATIVO Notas 31-Dez-2013 31-Dez-2012

INVESTIMENTOSTerrenos e edi fícios - € - €

Ins trumentos de capi ta l e unidades de participação 338.075,95 € 274.575,17 €

Títulos de dívida públ ica 151.792,78 € 125.291,05 €

Outros títulos de dívida 96.010,46 € 70.913,36 €

Empréstimos concedidos - € - €

Numerário, depós i tos em insti tuições de crédi to e apl icações MMI 113.951,64 € 139.236,38 €

Outras Apl icações - € - €

(*) 699.830,83 € 610.015,96 €

OUTROS ATIVOS

DevedoresEntidade gestora - € - €

Es tado e outros entes públ icos - € - €

Depos i tários - € - €

Associados - € - €

Participantes e beneficiários - € - €

Outras entidades 45,03 € 43,77 €

45,03 € 43,77 €

Acréscimos e diferimentos 3.938,72 € 2.112,16 €

Total do Ativo 703.814,58 € 612.171,89 €

PASSIVO 31-Dez-2013 31-Dez-2012

CredoresEntidade gestora 981,11 € 797,82 €

Es tado e outros entes públ icos 1,74 € 1,53 €

Depos i tários 58,27 € 45,72 €

Associados - € - €

Participantes e beneficiários - € - €

Outras entidades 1.107,00 € 1.107,00 €

2.148,12 € 1.952,07 €

Acréscimos e diferimentos 0,00 €- 0,00 €-

Total do Passivo 2.148,12 € 1.952,07 €

VALOR DO FUNDO 701.666,46 € 610.219,82 €

VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 11,7065 € 10,9211 €

(*) Ver Inventário

Fundo de Pensões FUTURO XXIDEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA

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Notas 31-Dez-2013 31-Dez-2012

CONTRIBUIÇÕES

Associados 565,99 € 4.040,38 €

Participantes 34.044,71 € 6.302,42 €

Beneficiários - € - €

Transferência de outros fundos de pensões / seguros 10.800,06 € 4.690,88 €

1 45.410,76 € 15.033,68 €

PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOSPrémios de seguro - € - €

Pensões pagasVelhice - € - €

Inva l idez - € - €

Orfandade - € - €

Viuvez - € - €

Reforma antecipada e pré-reforma - € - €

Reembolsos - € - €

Encargos inerentes ao pagamento das pensões - € - €

Transferência para outros fundos de pensões / seguros - € - €

2 - € - €

GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOSTerrenos e edi fícios - € - €

Ins trumentos de capi ta l e unidades de participação 40.623,16 € 22.456,21 €

Títulos de dívida públ ica 4.295,58 € 31.427,50 €

Outros títulos de dívida 1.041,59 € 3.131,26 €

Outras Apl icações - € - €

3 45.960,33 € 57.014,97 €

RENDIMENTOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOSTerrenos e edi fícios - € - €

Ins trumentos de capi ta l e unidades de participação 3.972,18 € 2.803,90 €

Títulos de dívida públ ica 5.853,53 € 5.014,99 €

Outros títulos de dívida 769,69 € 663,06 €

Empréstimos concedidos - € - €

Numerário, depós i tos em insti tuições de crédi to e apl icações MMI 2.279,14 € 4.181,15 €

Outras Apl icações - € - €

4 12.874,54 € 12.663,10 €

OUTROS RENDIMENTOS E GANHOSParticipação nos resul tados dos contratos de seguro - € - €

Outros rendimentos e ganhos 17,19 € 0,35 €

4 17,19 € 0,35 €

OUTRAS DESPESAS 12.816,18 € 10.841,21 €

RESULTADO LÍQUIDO 91.446,64 € 73.870,89 €

Fundo de Pensões FUTURO XXIDEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 31-Dez-2013 31-Dez-2012

OPERAÇÕES SOBRE ENTRADAS / SAÍDAS (PATRIMÓNIO DO FUNDO)

RECEBIMENTOS:Contribuições - Associados 565,99 € 4.040,38 € Contribuições - Participantes 34.044,71 € 6.302,42 € Contribuições - Beneficiários - € - € Transferências - De fundos de pensões 10.800,06 € 4.690,88 € Transferências - De seguros - € - € Transferências - De fundos de investimento PPR/E - € - €

PAGAMENTOS:Pensões pagas - € - € Prémios únicos para aquis ição de rendas vi ta l ícias - € - € Capi ta is vencidos - Remições - € - € Capi ta is vencidos - Vencimentos - € - € Transferências - Para fundos de pensões - € - € Transferências - Para seguros - € - € Transferências - Para fundos de investimento PPR/E - € - € Encargos inerentes ao pagamento das pensões - € - € Subs ídios por morte - € - € Prémios de seguros de ri sco de inva l idez ou morte - € - € Indemnizações resul tantes de seguros contratados pelo fundo - € - € Participação nos resul tados dos contratos de seguro emitidos em nome do fundo - € - € Reembolsos fora das s i tuações lega lmente previs tas - € - € Devolução por excesso de financiamento - € - €

Fluxo Líquido das Operações sobre o Património do Fundo 45.410,76 € 15.033,68 €

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:Participação nos resul tados dos contratos de seguro - € - € Outros rendimentos e ganhos 17,19 € 0,35 €

PAGAMENTOS:Remunerações - De gestão 10.569,38 € 9.224,65 € Remunerações - De depós i to e guarda de ativos 288,72 € 221,14 € Outras despesas 1.767,41 € 465,87 €

Fluxo Líquido das Operações de Gestão Corrente 12.608,32 €- 9.911,31 €-

Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 32.802,44 € 5.122,37 €

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 31-Dez-2013 31-Dez-2012

Operações da Carteira de TítulosRECEBIMENTOS:

Recebimentos - Al ienação / reembolso dos investimentos 538.217,93 € 1.466.730,42 € Recebimentos - Rendimentos dos investimentos 11.997,67 € 15.872,95 €

PAGAMENTOS:Pagamentos - Aquis ição de investimentos 574.804,20 € 1.489.407,17 € Pagamentos - Comissões de transação e mediação 36,73 € 24,55 € Pagamentos - Outros gastos com investimentos 961,85 € 2.107,06 €

Fluxo Líquido das Atividades de Investimento 25.587,18 €- 8.935,41 €-

Variações de caixa e seus equivalentes 7.215,26 € 3.813,04 €-

Efeitos de alterações da taxa de câmbio - € - €

Disponibilidades no início do período 29.236,38 € 33.049,42 € Disponibilidades no fim do período (*) 36.451,64 € 29.236,38 €

Diferença = a Depós i tos a Prazo 77.500,00 € 110.000,00 €

Fundo de Pensões FUTURO XXIDEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTA INTRODUTÓRIA

O FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI é um fundo de pensões aberto, que permite adesões individuais (com plano de pensões de contribuição definida) e adesões coletivas (com plano de pensões de contribuição definida e/ou de benefício definido). Foi constituído em 14 de Julho de 2009 e a sua comercialização teve início na mesma data.

Tem um património autónomo, tendo como objetivo conceder pensões a título de pré-reforma, reforma antecipada, reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência.

A sua carteira é constituída por obrigações de taxa fixa e obrigações de taxa indexada, por ações, por fundos de investimento mobiliário e imobiliário e por depósitos em instituições de crédito. O FUNDO DE

PENSÕES FUTURO XXI é gerido pela FUTURO, tendo como principal mandatário a Montepio Gestão de Activos, SA.

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO

O Fundo de Pensões tem o registo das receitas e das despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as

correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

RENDIMENTOS

Os rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos.

CONTRIBUIÇÕES

As contribuições efetuadas para o Fundo de Pensões são reconhecidas quando recebidas.

PENSÕES E REEMBOLSOS PAGOS

As pensões e reembolsos são reconhecidos no momento em que são devidos, sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu pagamento.

VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O critério de valorização dos ativos é o seguinte:

Instrumentos de Dívida

a. Valores Mobiliários Cotados

Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência.

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Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores.

b. Valores Mobiliários não Cotados

Os valores representativos de dívida não cotados, ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o seu presumível valor de realização. Essa cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de cotações tais como a Bloomberg ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora.

c. Activos a deter até à Maturidade

Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos títulos até à maturidade).

d. Movimento de Referência

O movimento de referência para as colocações disponibilizadas pelas Bolsas é às 17h00 do dia da valorização.

Instrumentos de Capital

Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência.

COMISSÕES

COMISSÕES DE GESTÃO

A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora, cobrada ao FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI pela gestão financeira, técnica e administrativa do FUNDO DE PENSÕES. O cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no Regulamento de Gestão sobre o valor do FUNDO DE PENSÕES apurado diariamente.

COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO

Esta comissão corresponde ao pagamento à Caixa Económica Montepio Geral pelos serviços prestados no âmbito do contrato de mandato e tarifário do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI. O método de cálculo reside na aplicação da percentagem, definida no contrato, sobre o valor médio da carteira de ativos apurado em cada trimestre.

REGIME FISCAL

De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os fundos de pensões e equiparáveis são isentos de:

i. IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos fundos de pensões e equiparáveis e,

ii. Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis.

De acordo com o Decreto-lei nº 192/2005, os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à taxa de 20% se as ações a que correspondem os lucros não tenham

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permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período.

TRANSAÇÕES COM ASSOCIADO

N/A

SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO

EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS

Fruto da política de investimento adotada, o Fundo de Pensões FUTURO XXI está exposto a diversos tipos de risco, refletindo o risco implícito dos ativos que constituem a composição da carteira do Fundo de Pensões:

Risco de Mercado – reflete diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O investimento em ativos em moeda estrangeira incorpora o denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis, como por exemplo por contraparte ou por nível de rating.

Risco de Crédito – tal como definido pela Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, do ISP, é o “risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele se relacionam”. No âmbito do modelo da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco está relacionada com a garantia através de contratos de mitigação de risco (contratos de resseguro-benefícios financiados através de apólices de seguro) e contratos de derivados, situações estas que não se verificam no Fundo de Pensões FUTURO XXI.

Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades.

Risco de Liquidez – é entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados, face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. Consequência da política de investimento adotada existe o risco de haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do Fundo de Pensões. A entidade gestora procura gerir da melhor forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez.

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OBJETIVOS, POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCO

A integração das políticas e estratégias do sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno passou pela adoção de uma política específica que consiste em manter uma cultura de orientação para o risco com repercussão em toda a estrutura organizacional da Futuro e com especial incidência ao nível das responsabilidades do órgão de administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios que norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos respetivos controlos.

Considerando as disposições da política de Investimento do Fundo de Pensões FUTURO XXI relativas à exposição aos diversos riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o controlo desses limites, através da emissão de um relatório “limites legais e investimentos excedidos”. O relatório é então analisado detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face aos limites excedidos.

Posteriormente, a Gestão de Risco monitoriza o efeito das medidas adotadas e o seu impacto na política de investimento. Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição aos limites legais e prudenciais que regulamentam o Fundo de Pensões FUTURO XXI.

Para além da verificação do cumprimento da política de investimento e dos limites legais e prudenciais, a Futuro decidiu reforçar o controlo e a monitorização recorrendo a diversas medidas de risco e a um conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e prudente do risco. Assim, é utilizado um modelo de gestão de Risco fundamentado na perspetiva técnica dos estudos QIS4 da EIOPA. O

desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a política de Investimento definida para o Fundo de Pensões.

A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos não excedem a probabilidade usada, são também efetuados Stress Tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários extremos sobre o valor da carteira.

A avaliação do nível de liquidez da componente acionista no mercado é feita através de um liquidity test. Esta análise é feita em número de dias para liquidar, tendo em conta o peso que estes ativos detêm na carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez por ativo e também por sector. Complementarmente é feito o cálculo do número médio de dias necessário para liquidar os 10 títulos mais líquidos e qual o peso que esses mesmos ativos têm na carteira. O conjunto destes testes permitem avaliar o grau de liquidez a curto prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez atempadamente.

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS USADOS PARA CADA TIPO DE RISCO

Risco de Mercado

Atendendo à variabilidade dos investimentos subjacentes e respetivas correlações, permite ter 99,5% de confiança de que a variação do Fundo de Pensões ao longo do ano de 2014 não resultará numa perda superior a 129.489€.

a. Risco de taxa de juro

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O Risco de taxa de Juro é medido através da aplicação de choques de subida e descida da taxa de juro ao longo da Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) e consequente impacto no ativo/passivo do Fundo de Pensões.

A ETTJ é fornecida pelo estudo do EIOPA no QIS4 e corresponde à média das risk free yields curves de cada país da União Europeia (moeda euro) e da risk free yield dos Estados Unidos para o dólar. A aplicação destes choques varia consoante a maturidade dos ativos e a sua duração.

No final do ano, o risco de taxa de juro era de 10.085€/ano, o que atesta a baixa sensibilidade a variações ocorridas.

b. Risco de variação de preços com ações

Relaciona o risco das ações à volatilidade dos mercados. Utilizando índices de referência para verificar a sensibilidade da carteira a variações no mercado, o risco acionista foi associado a dois índices:

i. Global – para investimentos em países desenvolvidos

ii. Outros – mercados emergentes e investimentos alternativos

Os fatores de stress a aplicar foram calibrados a partir dos dados históricos do índice MSCI Developed Markets TR, sendo

os cenários de choque a aplicar para cada um dos índices 32% e 45%, respetivamente.

Em dezembro o risco de variação de preços com ações era de 98.103€/ano.

c. Risco de variação de preços com imóveis/imobiliário

O risco imobiliário está relacionado com o nível de volatilidade de preços dos imóveis. A aplicação de choques para os imóveis foi calibrado em 20%, que corresponde ao VaR a 99,5%, ou seja, simula-se o impacto imediato no valor de mercado dos ativos, tendo em conta as exposições diretas e indiretas.

A calibragem de 20% foi determinada pela EIOPA através da análise de dados históricos do preço dos imóveis de 5 países de União Europeia.

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

10 085 € 1.44% 250 645 € 31-Dez-13

7 720 € 1.27% 198 293 € 31-Dez-12

Choque de subida e descida da taxa de juro

variável consoante a maturidade/duração

Análise de Sensibilidade

Risco Taxa de Juro

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

98 103 € 13.98% 300 840 € 31-Dez-13

77 311 € 12.67% 233 634 € 31-Dez-12

Risco de Variação de Preços com Ações

Choque nos preços dos ativos de 32% para investimentos em

países desenvolvidos e 45% para investimentos

em mercados emergentes e investimentos

a l ternativos

Análise de Sensibilidade

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A sensibilidade do fundo à variação de preços com imobiliário corresponde ao VaR de 7.447€ para o período de um ano.

d. Risco de Crédito (Spread)

O risco de Spread é explicado pela volatilidade dos spreads de crédito sobre a estrutura de taxa de juro sem risco, o que reflete as mudanças em valor para movimentações da curva de crédito relativamente à taxa de juro sem risco.

A calibragem dos choques foi efetuada com base nos dados históricos de spreads de obrigações de médio prazo, de acordo com a notação da agência Moody’s, no período de 1991-2006 e das séries históricas dos spreads de obrigações de longo prazo, no período de 1950-2006.

Tal como o risco de taxa de juro, a Futuro analisa o Risco de Spread para dois tipos de obrigações: Taxa fixa e Taxa Indexada.

Em Dezembro o impacto do risco de spread seria de 19.427€ representando 2,77% do valor do Fundo de Pensões FUTURO XXI.

e. Risco Cambial

Dado que o valor dos ativos expressos em moeda fora do euro pode alterar face a oscilações cambiais, o cálculo do VaR permite medir a valorização ou a desvalorização das várias moedas de investimento face à moeda de referência. Aplicando choques de valorização e desvalorização cambial (+20% e -20%), será possível calcular o VaR global do risco cambial. A calibragem destes choques foi efetuada com base nas taxas de câmbio de um cabaz composto por 7 moedas diferentes face ao euro. Os dados históricos utilizados foram para o período de 1958-2006 e para as moedas: USD, GBP, ARP, JPY, SEK, CHF e AUD.

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

7 447 € 1.06% 37 236 € 31-Dez-13

8 188 € 1.34% 40 941 € 31-Dez-12

Choque de descida de 20% no va lor de

mercado dos ativos

Análise de Sensibilidade

Risco Imobi l iário

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

19 427 € 2.77% 250 645 € 31-Dez-13

15 529 € 2.54% 198 293 € 31-Dez-12

Análise de Sensibilidade

Risco de Spread

Volati l idade dos spreads de crédi to

sobre a estrutura de taxa de juro sem risco

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A perda máxima no horizonte temporal de um ano para a variação cambial em análise era de 5.645€.

f. Risco de Concentração

O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da concentração por contraparte - Grupo Económico, atendendo a fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites de concentração por rating.

Os FIM’s, na composição das suas carteiras, também contêm risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa perspetiva look-through, desde que a exposição a esses FIM’s individualmente ultrapassar os 3%.

A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o pressuposto de um portfólio de ativos médio de 30% em ações e 70% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 30% em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série históricas de preços no período de 1993-2006).

A análise de sensibilidade considerando os parâmetros definidos, resulta numa perda de 65.685€, o que representa 9,36% do valor total do Fundo de Pensões.

Risco de Crédito

Em 31 de Dezembro de 2013 a componente obrigacionista da carteira do Fundo de Pensões FUTURO XXI com rating igual ou inferior a BB+ representava 52,71%. Através da verificação dos limites da política de investimento são monitorizados os limites de crédito por contraparte, assim como a notação média de rating da carteira, que se situava no final de 2013 no nível BBB-, considerando a escala Standard & Poors.

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

5 645 € 0.80% 33 869 € 31-Dez-13

6 480 € 1.06% 38 881 € 31-Dez-12

Choques de va lorização e desva lorização cambia l de 20%

Análise de Sensibilidade

Risco Cambia l

PressupostoVaR Impacto no valor do

Fundo

% VaR sobre

valor da carteira

Montante dos ativos em análise

Data

65 685 € 9.36% 370 411 € 31-Dez-13

53 199 € 8.72% 281 925 € 31-Dez-12

Risco de Concentra-

ção

Análise de Sensibilidade

Choque nos ativos tendo em conta fatores

como a qual idade credi tícia da

contraparte e os l imites de concentração por

Percentagem de títulos rating < = BB+

BBB-

31-Dez-1231-Dez-13

52.71%

BBB-

43.72%

Risco de Crédito

Notação média de rating da cartei ra (Standard & Poors)

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Risco de Liquidez

Os resultados aos testes realizados demonstram que 99,97% das posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de 1 dia sem afetar de forma significativa o valor do Fundo de Pensões.

O peso total da componente de ações (exposição direta) na carteira do Fundo de Pensões FUTURO XXI é de 13,79%.

Risco de Liquidez - Ações detidas

1.00 99.97% 1.00 99.96%

% ações da cartei ra tota l 13.79% 14.09%

Média de dias para l iquidar pos ição

31-Dez-13 31-Dez-12

Volume

(20 dias)

1 0.15 140 3 684 21

1 0.13 128 12 590 57

1 0.04 40 26 663 36

1 0.34 333 62 854 38

1 2.39 2 316 81 677 12

1 0.08 82 94 723 90

1 0.68 659 156 699 289

1 0.01 9 212 531 28

1 0.50 488 222 830 1641 0.78 753 303 821 10

1

5.11

IMPRESA SGPS SA

Dias para Liquidar

%VM carteira

Valor Mercado PosiçãoAtivo

IBERSOL SGPS SA

CORTICEIRA AMORI

REN-REDE ENERGET

Média dias para l iquidar pos ição:

GRUPO SOARES DA

SEMAPA

VOLKSWAGEN AG

PORTUCEL SAPORSCHE AUTO-PRF

% de Valor de Mercado da Cartei ra

10 Posições menos líquidas

TEIXEIRA DUARTE

Volume

(20 dias)

1 1.59 1 540 177 081 700 8 770

1 0.28 274 102 149 200 362

1 0.86 836 94 772 470 462

1 2.46 2 384 78 556 990 372

1 1.16 1 125 48 624 640 207

1 0.81 779 42 526 340 169

1 1.91 1 849 40 983 560 212

1 1.48 1 436 37 059 260 123

1 0.92 892 30 909 010 281

1 1.67 1 616 15 541 920 1 427

1

13.16

Dias para Liquidar

%VM carteira

Valor Mercado Posição

10 Posições mais líquidas

BANCO COM PORT-R

TELECOM ITALIA S

INTESA SANPAOLO

BANCO SANTANDER

UNICREDIT SPA

Média dias para l iquidar pos ição:

% de Valor de Mercado da Cartei ra

IBERDROLA SA

TELEFONICA

ENEL SPA

BBVA

BANCO ESPIRITO-R

Ativo

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STRESS TESTS

Paralelamente à análise de sensibilidade é calculado o impacto de diversos cenários no valor da carteira para o período temporal de um dia, com os seguintes resultados:

Concentrações de Risco Não Evidentes nos pontos anteriores

Não aplicável.

Alterações face ao Período Anterior

Não houve factos relevantes a assinalar.

Impacto Valor dos ativos

em valor para análise

Diminuição dos spreads de crédito em 50 bp 3 657 0.55% 665 153

Aumento dos spreads de crédito em 50 bp -3 510 -0.53% 657 986

Terramoto no Japão - Março 2011 - No dia 11 de março um terramoto, com 9,0 de magnitude, ocorreu na costa Japonesa provocando um grande tsunami.

-6 714 -1.02% 654 782

Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no preço do petróleo.

-9 618 -1.45% 651 878

Crise Financeira Grega - A Grécia foi uma das economias que mais se desenvolveu na Zona Euro no perido de 2000-2007. Porém o custo de financiar este desenvolvimento resultou em aumentos alarmantes no défice e no nivel da divida pública face ao PIB.

-12 040 -1.82% 649 456

Stress Tests - 5 melhores cenáriosImpacto

em %

Impacto Valor dos ativos

em valor para análise

Crise da dívida Soberana & Downgrade 2011 - Crise da Divida Soberana que levo os EUA ao credit downgrade. Este stress test descreve um periodo de 17 dias, com inicio em 22 /07/2011 quando o mercado começou a reagir ao impasse do teto da divida. 08/08/2011 foi o primeiro dia útil após o anuncio do downgrade.

-35 868 -5.42% 625 628

Falência da Lehman - Retornos(rendibilidades) históricos durante o mês seguinte à falencia da Lehman Brothers em 2008.

-32 663 -4.94% 628 833

Crise Financeira Russa - 2008 - Guerra da Rússia com a Geórgia e consequente queda brusca do preço do petróleo, fez surgir um receio que houvesse uma recessão económica na região.

-25 119 -3.80% 636 377

Crise Financeira Grega - A Grécia foi uma das economias que mais se desenvolveu na Zona Euro no perido de 2000-2007. Porém o custo de financiar este desenvolvimento resultou em aumentos alarmantes no défice e no nivel da divida pública face ao PIB.

-12 040 -1.82% 649 456

Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no preço do petróleo.

-9 618 -1.45% 651 878

Stress Tests - 5 piores cenáriosImpacto

em %

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INVENTÁRIO

Descrição Moeda ISIN Quantidade/Montante Valor Custo Valor Mercado Juro Total

CarteiraMartifer SGPS SA EUR PTMFR0AM0003 25,00 14,00 17,25 0,00 17,25REN SGPS SA EUR PTREL0AM0008 289,00 593,90 646,78 0,00 646,78Sonae Capital EUR PTSNP0AE0008 107,00 14,98 35,31 0,00 35,31EDP Renováveis SA EUR ES0127797019 243,00 970,54 938,22 0,00 938,22Teixeira Duarte SA EUR PTTD10AM0000 90,00 28,80 80,10 0,00 80,10Portucel SA EUR PTPTI0AM0006 164,00 373,92 477,24 0,00 477,24EDP-Nom. EUR PTEDP0AM0009 887,00 2.031,23 2.368,29 0,00 2.368,29BCP-NO EUR PTBCP0AM0007 8.770,00 657,75 1.459,33 0,00 1.459,33BESCL EUR PTBES0AM0007 1.427,00 1.277,17 1.482,65 0,00 1.482,65BPI SGPS -NoPr EUR PTBPI0AM0004 626,00 590,32 761,22 0,00 761,22Ibersol - SGPS EUR PTIBS0AM0008 21,00 84,00 130,20 0,00 130,20SONAE EUR PTSON0AM0001 1.072,00 736,46 1.124,53 0,00 1.124,53Cortic.Amorim - SGPS EUR PTCOR0AE0006 57,00 91,20 125,97 0,00 125,97Mota Engil SGPS EUR PTMEN0AE0005 165,00 258,56 713,30 0,00 713,30Jer.Martins-SGPS EUR PTJMT0AE0001 123,00 1.795,80 1.748,45 0,00 1.748,45Semapa - Nominativas EUR PTSEM0AM0004 38,00 216,22 309,43 0,00 309,43ZON Optimus SGPS EUR PTZON0AM0006 199,00 591,03 1.074,60 0,00 1.074,60Galp Energia EUR PTGAL0AM0009 247,00 2.904,72 2.943,01 0,00 2.943,01IMPRESA EUR PTIPR0AM0000 36,00 11,16 39,24 0,00 39,24Portugal Telecom EUR PTPTC0AM0009 500,00 1.874,50 1.580,00 0,00 1.580,00Gr.Soares Costa-SGPS EUR PTSCO0AE0004 28,00 3,64 9,24 0,00 9,24ALTRI SGPS SA EUR PTALT0AE0002 132,00 209,62 295,68 0,00 295,68Sonae Indústria SGPS EUR PTS3P0AM0017 37,00 18,09 20,83 0,00 20,83CTT CORREIOS PORT EUR PTCTT0AM0001 200,00 1.104,00 1.118,00 0,00 1.118,00TOTAL SA EUR FR0000120271 71,00 2.769,71 3.161,63 0,00 3.161,63SIEMENS AG EUR DE0007236101 26,00 1.984,54 2.581,54 0,00 2.581,54NOKIA OYJ EUR FI0009000681 150,00 438,90 873,00 0,00 873,00ING GROEP N.V. EUR NL0000303600 157,00 1.108,58 1.585,70 0,00 1.585,70BANQUE NATION. PARIS EUR FR0000131104 41,00 1.745,99 2.322,65 0,00 2.322,65AHOLD NV EUR NL0006033250 70,00 709,45 913,50 0,00 913,50BBVA EUR ES0113211835 212,00 1.475,52 1.896,98 0,00 1.896,98ERICSSON LM-B SHS SEK SE0000108656 80,00 606,85 708,88 0,00 708,88REPSOL SA EUR ES0173516115 28,00 429,38 512,96 0,00 512,96BMW AG EUR DE0005190003 15,00 1.093,95 1.278,30 0,00 1.278,30SAP AG EUR DE0007164600 35,00 2.124,15 2.180,85 0,00 2.180,85UNILEVER NV-CVA EUR NL0000009355 50,00 1.441,75 1.463,75 0,00 1.463,75BASF AG EUR DE000BASF111 28,00 1.992,20 2.169,72 0,00 2.169,72STORA ENSO OYJ EUR FI0009005961 30,00 157,35 218,85 0,00 218,85CARREFOUR SA EUR FR0000120172 20,00 386,90 576,20 0,00 576,20BAYER AG EUR DE000BAY0017 30,00 2.156,70 3.058,50 0,00 3.058,50DAIMLER AG EUR DE0007100000 40,00 1.652,80 2.516,00 0,00 2.516,00SANOFI EUR FR0000120578 40,00 2.855,60 3.084,80 0,00 3.084,80ALLIANZ AG-REG EUR DE0008404005 18,00 1.886,40 2.346,30 0,00 2.346,30ORANGE EUR FR0000133308 70,00 583,73 630,00 0,00 630,00AEGON NV EUR NL0000303709 67,00 321,80 459,75 0,00 459,75AXA EUR FR0000120628 84,00 1.121,40 1.697,64 0,00 1.697,64DEUTSCHE BANK AG EUR DE0005140008 33,00 1.087,35 1.144,28 0,00 1.144,28ASSICURA GENERALI EUR IT0000062072 40,00 549,60 684,00 0,00 684,00LOREAL EUR FR0000120321 12,00 1.258,80 1.532,40 0,00 1.532,40MUENCHENER RUECKVER EUR DE0008430026 9,00 1.224,00 1.441,35 0,00 1.441,35SOCIETE GENERALE-A EUR FR0000130809 30,00 850,20 1.266,60 0,00 1.266,60UNICREDITO IT (ITAL) EUR IT0004781412 207,00 819,16 1.113,66 0,00 1.113,66KPN NV EUR NL0000009082 43,00 83,65 100,75 0,00 100,75LAFARGE EUR FR0000120537 8,00 385,84 435,76 0,00 435,76E.ON SE EUR DE000ENAG999 60,00 845,40 804,90 0,00 804,90DEUTSCHE TELEKOM AG EUR DE0005557508 119,00 1.022,81 1.479,17 0,00 1.479,17KONINKL. PHILIPS NV EUR NL0000009538 43,00 855,49 1.145,74 0,00 1.145,74VIVENDI EUR FR0000127771 40,00 678,00 766,20 0,00 766,20VODAFONE Cot. EUR EUR GB00B16GWD56 800,00 1.519,20 2.268,00 0,00 2.268,00

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Descrição Moeda ISIN Quantidade/Montante Valor Custo Valor Mercado Juro Total

CarteiraVolkswagen Ag EUR DE0007664005 12,00 1.953,00 2.362,80 0,00 2.362,80ENI SPA EUR IT0003132476 100,00 1.834,00 1.749,00 0,00 1.749,00ENEL SPA - 2001 EUR IT0003128367 281,00 881,78 891,89 0,00 891,89LVMH MOET HEN. SA EUR FR0000121014 12,00 1.665,60 1.591,20 0,00 1.591,20Telefonica EUR ES0178430E18 123,00 1.253,37 1.455,71 0,00 1.455,71BSCH - Espanha EUR ES0113900J37 372,00 2.269,20 2.420,23 0,00 2.420,23RWE AG EUR DE0007037129 14,00 437,36 372,47 0,00 372,47PORSCHE AG-PFD EUR DE000PAH0038 10,00 617,00 756,60 0,00 756,60NESTLE SA CHF CH0038863350 40,00 1.974,82 2.127,73 0,00 2.127,73TELECOM ITALIA NEW EUR IT0003497168 362,00 247,25 261,00 0,00 261,00Commerzbank AG EUR DE000CBK1001 37,00 284,77 433,27 0,00 433,27SAINT-GOBAIN (COMP) EUR FR0000125007 14,00 451,08 559,65 0,00 559,65IBERDROLA SA EUR ES0144580Y14 169,00 708,96 783,32 0,00 783,32CREDIT AGRICOLE SA EUR FR0000045072 54,00 328,54 502,47 0,00 502,47GDF SUEZ EUR FR0010208488 72,00 1.121,40 1.230,84 0,00 1.230,84RENAULT SA EUR FR0000131906 9,00 366,17 526,05 0,00 526,05Royal D. Shell A EUR EUR GB00B03MLX29 82,00 2.129,95 2.124,21 0,00 2.124,21Electricite de Franc EUR FR0010242511 38,00 531,24 976,03 0,00 976,03INTESA SANPAOLO EUR IT0000072618 462,00 617,22 828,83 0,00 828,83NovEnergia II EUR LU0296922973 0,25 20.958,80 21.699,20 0,00 21.699,20SCHNEIDER ELECTRIC EUR FR0000121972 20,00 1.114,65 1.268,00 0,00 1.268,00Deutsche Lufthansa EUR DE0008232125 62,00 882,88 956,04 0,00 956,04INDITEX EUR ES0148396015 7,00 738,50 838,60 0,00 838,60ALSTOM EUR FR0010220475 7,00 210,95 185,33 0,00 185,33VINCI SA EUR FR0000125486 17,00 611,32 811,24 0,00 811,24Heineken NV EUR NL0000009165 16,00 807,52 785,28 0,00 785,28ArcelorMittal EUR LU0323134006 44,00 569,14 570,68 0,00 570,68ANHEUSER-BUSCH INBEV EUR BE0003793107 7,00 460,18 540,82 0,00 540,82APERAM - W/I EUR LU0569974404 2,00 22,82 26,85 0,00 26,85DISTRIBUIDORA INTERN EUR ES0126775032 20,00 96,20 130,00 0,00 130,00OSRAM LICHT AG EUR DE000LED4000 2,00 152,66 82,00 0,00 82,00Multigestão Imob FEI EUR PTYMGOHM0001 870,00 40.941,24 37.235,57 0,00 37.235,57HSBC Chinese $ USD LU0039217434 191,00 10.703,90 10.532,08 0,00 10.532,08HSBC Indian $ USD LU0066902890 93,00 10.525,41 8.687,15 0,00 8.687,15HSBC Brazil $ USD LU0196696701 329,00 7.915,80 6.052,78 0,00 6.052,78BGF Latin American $ USD LU0072463663 67,00 4.134,56 3.423,12 0,00 3.423,12ISHARES EU STOXX50DE EUR DE0005933956 400,00 11.607,17 12.464,00 0,00 12.464,00PARVEST EQ BRA$ USD LU0265266980 29,00 3.020,01 2.337,29 0,00 2.337,29BGF US BASIC VAL A2H EUR LU0200685153 882,00 31.160,22 42.706,44 0,00 42.706,44BGF US FLEXIBLE A2H EUR LU0200684693 2.262,00 27.321,05 36.169,38 0,00 36.169,38MS US ADVANT ZH EUR LU0360484769 601,00 25.524,47 34.611,59 0,00 34.611,59ALLIANZ RCM US WT H EUR IE00B4L9GL64 5,00 6.400,60 7.975,90 0,00 7.975,90HSBC ASIA EXJPN AHC EUR LU0212851702 1.029,00 16.628,64 16.114,14 0,00 16.114,14

Instrumentos de capital e unidades de participação 298.856,17 € 338.075,95 € - € 338.075,95 € OT 4.35% 10/16/17 EUR PTOTELOE0010 17.953,00 17.494,10 17.745,64 162,61 17.908,25PGB 4.45% 15-06-2018 EUR PTOTENOE0018 17.786,00 17.107,08 17.375,14 431,52 17.806,66OT 4.95% 25/Out/2023 EUR PTOTEAOE0021 15.078,00 13.343,91 13.791,85 137,00 13.928,85OT 4.75% 14JUN19 EUR PTOTEMOE0027 13.652,00 12.469,05 13.107,29 355,33 13.462,62OT 4.8% 15JUN20 EUR PTOTECOE0029 10.295,00 9.221,75 9.735,47 269,42 10.004,89OT 3.85% 04/15/21 EUR PTOTEYOE0007 12.870,00 10.585,58 11.274,76 352,96 11.627,72OT 4.2% 15/10/16 EUR PTOTE6OE0006 17.291,00 17.126,74 17.346,33 153,20 17.499,53PGB 4.1% 15/04/37 EUR PTOTE5OE0007 6.550,00 4.395,05 4.731,07 191,30 4.922,37SPGB 3 3% 31/10/2014 EUR ES00000121P3 12.000,00 12.108,00 12.216,00 66,18 12.282,18SPGB 4 0% 30/07/2015 EUR ES00000123L8 4.000,00 4.084,60 4.161,20 67,51 4.228,71SPGB 5.4% 31/01/23 EUR ES00000123U9 5.000,00 4.999,55 5.496,50 248,55 5.745,05SPGB 3,75% 31/10/18 EUR ES00000124B7 9.000,00 9.390,42 9.406,80 56,40 9.463,20SPGB 3.3% 30/07/2016 EUR ES00000123W5 6.000,00 6.223,02 6.202,50 83,54 6.286,04EIB Float 01/22 EUR XS0765766703 9.000,00 9.058,95 9.202,23 15,95 9.218,18

Títulos de dívida pública e outros emissores públicos 147.607,80 € 151.792,78 € 2.591,47 € 154.384,25 €

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Descrição Moeda ISIN Quantidade/Montante Valor Custo Valor Mercado Juro Total

CarteiraBCPN Float 05/14 EUR PTBCT3OM0000 15.000,00 14.613,46 14.848,05 7,88 14.855,93Lloyds Tsb Float /16 EUR XS0195810717 5.000,00 4.925,00 4.904,15 11,82 4.915,97LLOYD 4.375 30/10/19 EUR XS0203871651 10.000,00 9.987,00 10.020,30 74,32 10.094,62HSBC Float 30/09/14 EUR XS0385121024 15.000,00 14.800,76 14.937,60 0,00 14.937,60CS Float 28/02/2014 EUR XS0342838421 5.000,00 4.927,38 4.991,00 0,00 4.991,00Deutsche Bk 09/20/16 EUR DE0003933685 10.000,00 9.478,00 9.872,50 3,36 9.875,86Deutsche Bk 09/22/15 EUR XS0229840474 5.000,00 4.885,00 4.964,65 1,10 4.965,75NDASS Flt 02/02/2016 EUR XS0479357419 10.000,00 10.092,57 9.875,00 127,56 10.002,56ISPIM Float 01/10/14 EUR XS0201271045 9.000,00 8.785,35 8.949,78 9,65 8.959,43UCGIMFloat 02/14 EUR XS0285148598 3.000,00 2.960,70 2.999,28 1,75 3.001,03UCGIM Flt 30/04/2014 EUR IT0004352248 5.000,00 4.835,70 4.983,15 1,49 4.984,64RBS Flt 08/10/2019 EUR NL0009062215 5.000,00 4.700,00 4.665,00 11,22 4.676,22

Outros títulos de dívida 94.990,92 € 96.010,46 € 250,15 € 96.260,61 € DEPOSITOS ORDEM EUR 36.099,58 36.099,58DEPOSITOS ORDEM EUR 37,45 37,45DEPOSITOS ORDEM EUR 0,01 0,01DEPOSITOS ORDEM EUR 314,60 314,60DPZ CEMG 3,35% 28JAN EUR 32.500,00 1.019,19 33.519,19DP CEMG 1.35%06JAN14 EUR 10.000,00 21,00 10.021,00DP CEMG 1,80%10MAR14 EUR 35.000,00 43,75 35.043,75

Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 113.951,64 € 1.083,94 € 115.035,58 €

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CONTRIBUIÇÕES

NOTA 1 - CONTRIBUIÇÕES

Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de contribuição efetuada no ano de 2013, totalizando 45.410,76€.

GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS

NOTA 3 – GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS (POTENCIAIS E REALIZADOS)

Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada.

O resultado das aplicações realizadas no exercício de 2013 foi positivo em 45.960,33€, com a maioria dos segmentos a apresentarem ganhos, sendo as exceções o Investimento imobiliário indireto e as perdas cambiais. Este resulta da desvalorização das moedas dos ativos expressos em moedas europeias fora do cabaz face à cotação do euro.

31-Dez-2013 31-Dez-2012

Contribuições

Associados 565,99 € 4.040,38 €

Participantes 34.044,71 € 6.302,42 €

Beneficiários - € - €

Transfª de outros fundos de pensões / seguros 10.800,06 € 4.690,88 €

Total Contribuições 45.410,76 € 15.033,68 €

ATIVO 31-Dez-2013 31-Dez-2012

Por segmentos da política de investimento

Ações 45.960,92 € 25.159,06 €

Investimento imobiliário indireto 3.705,67 €- 2.117,50 €-

Obrigações taxa fixa 4.185,60 € 31.086,23 €

Obrigações taxa variável 1.151,57 € 3.337,33 €

Liquidez - € 135,20 €

Comissões de mediação 7,00 €- 5,32 €-

Ganhos / Perdas cambiais 1.625,09 €- 1.969,79 €

Total ganhos / perdas 45.960,33 € 59.564,79 €

Ganhos / Perdas

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MAIS / MENOS VALIAS REALIZADAS

GANHOS E PERDAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO / REEMBOLSO DAS APLICAÇÕES

Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada.

O ano de 2013 terminou com todos os segmentos a apresentarem ganhos superiores às perdas na alienação e/ou reembolso dos ativos, à semelhança do que aconteceu no ano anterior.

RENDIMENTOS

NOTA 4 - RENDIMENTOS

O valor de 12.874,54€ reflete os valores efetivamente recebidos e por receber à data de 31 de dezembro pelo Fundo de Pensões FUTURO XXI relativamente aos vários rendimentos obtidos das aplicações efetuadas em ações, unidades de participação, obrigações e em depósitos.

INVESTIMENTOS DO FUNDO 31-Dez-2013 31-Dez-2012 31-Dez-2013 31-Dez-2012

Por segmentos da política de investimento

Ações 1.543,07 € 119,62 € 130,78 € 127,28 €

Investimento imobiliário - € - € - € - €

Obrigações taxa fixa 150,35 € 2.318,74 € 39,75 € 214,54 €

Obrigações taxa variável 27,75 € 959,15 € 5,70 € - €

Liquidez - € 135,20 € - € - €

Total ganhos / perdas realizadas 1.721,17 € 3.532,71 € 176,23 € 341,82 €

Perdas da a l ienação/reembolsoGanhos da a l ienação/reembolso31-Dez-2013 31-Dez-2012

Rendimentos

Terrenos e edifícios - € - €

Instrumentos de capital e unidades de participação 3.972,18 € 2.803,90 €

Títulos de dívida pública 5.853,53 € 5.014,99 €

Outros títulos de dívida 769,69 € 663,06 €

Depósitos em instituições de crédito 2.279,14 € 4.181,15 €

Total Rendimentos Líquidos 12.874,54 € 12.663,10 €

Outras receitas 17,19 € 0,35 €

Total Rendimentos 12.891,73 € 12.663,45 €

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Certificação do Revisor Oficial de Contas

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