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GazetaNossa www.gazetanossa.com.br 3034.1972 8601.0345 (Oi) 9222.2122 (Claro) ANO VII – N O 156 – PRIMEIRA QUINZENA MARÇO/2013 – JABOATÃO, CABO DE SANTO AGOSTINHO E LITORAL SUL – R$1,00 Pra frente é que se anda! Cabo também quer obras contra o avanço do mar Enquanto em Jaboatão se iniciam os preparativos para engorda da praia, Cabo de Santo Agostinho se encontra em situação quase crítica e ainda fora dos projetos estaduais para contenção do avanço do mar. Página 3 SHOPPING COSTA DOURADA 3059.2253 COLÉGIO MARIA TEREZA 3341.0709 BOA VIAGEM (81)3059-2044 Para comprar, vender ou alugar imóveis P ATRIMÔNIO Associação Comercial e Empresarial do Cabo B arra g em do E n g en h o M aran o ma i s p erto de v i rar rea li dade Retomadas obras em Itapuama A nove l a do IFPE em J aboat ã o CABO DE SANTO AGOSTINHO IPOJUCA JABOATÃO DOS GUARARAPES Vil a do Cam p o p ede socorro ANUNCIE: 3034.1972 Engorda da praia em Candeias já tem canteiro de obras. Foto: Marcelo Ferreira Mar avança em Gaibu. Foto: Divulgação Betinho Gomes Duplicação da pista ligando Enseada ao paivo também foi retomada e deve ficar pronta em junho. Página 6 Comunidade fez protesto e está apreensiva, pois pode ser retirada à força do local para a construção de um resort. Página 11 Veja passo a passo a confusão que pode fazer Jaboatão perder sua escola técnica federal. Página 11 gaz156.pmd 12/3/2013, 07:50 1

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GazetaNossawww.gazetanossa.com.br 3034.1972 8601.0345 (Oi) 9222.2122 (Claro)

ANO VII – NO 156 – PRIMEIRA QUINZENA MARÇO/2013 – JABOATÃO, CABO DE SANTO AGOSTINHO E LITORAL SUL – R$1,00

Pra frente é que se anda!

Cabo também quer obrascontra o avanço do marEnquanto em Jaboatão se iniciam os preparativos para engorda da praia, Cabo de Santo Agostinho se encontraem situação quase crítica e ainda fora dos projetos estaduais para contenção do avanço do mar. Página 3

SHOPPING

COSTA DOURADA

3059.2253

COLÉGIOMARIATEREZA

3341.0709

BOA VIAGEM

(81)3059-2044Para comprar, vender

ou alugar imóveis

PATRIMÔNIO

Associação Comerciale Empresarial do Cabo

Barragem do Engenho Maranhão mais perto de virar realidade

Retomadasobras emItapuama

A novela doIFPE emJaboatão

CABO DE SANTO AGOSTINHO IPOJUCA JABOATÃO DOS GUARARAPES

Vila doCampo pedesocorro

ANUNCIE:3034.1972

Engorda da praia em Candeias já tem canteiro de obras. Foto: Marcelo Ferreira Mar avança em Gaibu. Foto: Divulgação Betinho Gomes

Duplicação da pista

ligando Enseada ao paivo

também foi retomada e

deve ficar pronta em

junho. Página 6

Comunidade fez protesto e

está apreensiva, pois pode

ser retirada à força do

local para a construção de

um resort. Página 11

Veja passo a passo a

confusão que pode fazer

Jaboatão perder sua

escola técnica federal.

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Gazeta Nossa é um jornal quinzenal voltado a divulgar e promover a cidade de Jaboatão dos Guararapes, Cabo do Santo Agostinho e Ipojuca. – Fone 3034.1972 – Publicidade: Paulo Gê –8601.0345– e-mail: [email protected]. – Editor: Paulo Rocha. E-mail: [email protected] – Jornalista resp: Maria do Carmo – Reg. 3181. Uma publicação Bagaco DesignLtda. Loteamento Estrada da Tabatinga, 336 Igarassu/PE. CNPJ 04.320.640/0001-30. Edição de textos e Editoração: Paulo Ricardo castro da Rocha ME – CNPJ 00.399.266/0001-59 Impressão: EdiçõesBagaço. – Tiragem desta edição: 9.000 exemplares. Não nos responsabilizamos pelo teor de artigos assinados.

EDITORIAL O CASO DO TERRENO DO IFPE GOSTCHEISIM

GOSTCHEINÃO

Da ação da Prefeitura deIpojuca desalojando algumasconstruções irregulares na PE-60. Temos de saber diferenciaro que é invasão por pessoas deposse do que é ocupação deterras improdutivas.

Do silêncio do prefeito Eli-as Gomes sobre o caso do IFPE.O mandatário do municípionão poderia ficar calado.

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/201302

Esta coluna é uma seleção de comentários recebidos por telefone, e-maile pelas redes sociais. Nosso e-mail: [email protected]

Desperdício 1 – Ha diasque tubulação da COMPESAapresenta grande vazamento.As margens da br-101, após Am-Bev, no Cabo, em terras agorada Cone. A foto é do jornalistaWilson Firmo, dia 5 de março.

Desperdício 2 – A Com-pesa preferiu deixar a tubulaçãovelha com a nova pressão dePirapama, e não tem equipessuficientes para dar atendimen-to aos inúmeros vazamentos.

Desperdício 3 – Assim,nos deparamos com um cená-rio absurdo. Enquanto faltaágua nas torneiras (com ou semracionamento) a mesma é des-perdiçada nas ruas. E o povopagando.

Rua Candeias 1 – O

comentário está na página Bús-

sola Cristã, no Facebook:

“Com as chuvas de ontem

os transtornos causados por

obras inacabadas em Jaboatão

começam a aparecer. Na rua Al-

fredo Regis de Lima Mota, em

Candeias, com as obras de pa-

vimentação e drenagem parali-

sadas desde o início da campa-

nha eleitoral do ano passado, já

mostram como será quando a

chuva chegar de verdade.

Quando as obras serão re-

tomadas e concluídas prefeito

Elias Gomes???”

Boa pergunta.

Rua Candeias 2 – porfalar em ruas, continua o aban-dono criminoso da rua AlfredoRégis Lima Mota (rua do Colé-gio Evolução). Perigo em toda asua extensão.

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s

lixão no Ibura – No Ibu-ra, na Rua Rio da Prata, há umlixão por trás de uma oficina decontainers. Neste lixão são cri-ados porcos, vacas e outrosanimais.Solicitamos a ação davigilância animal ou outro ór-gão da PCR na área.

G. – Ipsep

Piadinhas – Foi com mui-ta indignação que me depareicom a coluna Piadinhas doVéio Abidoral, trazendo pia-das sobre sexo explícito e so-mente dignas de maiores de 18anos, num jornal de distribui-ção gratuita.

Foi a primeira vez que tiveacesso ao veículo de informação,achei bem elaborado e com qua-lidade. No entanto fico muitochateado com a falta de confe-rência ou de coerência das maté-

Sem PalavrasO melhor do chargista Humberto Araújo

O embate entre o executivo e o legislativo tem razões que o povodesconhece. A não-aprovação da doação de um terreno ao MEC para aconstrução de uma escola técnica do IFPE em Jaboatão trouxe à tona umcheiro desagradável nas relações entre o legislativo e o executivo.

Vamos por partes.Parte 1 – O executivo e seus aliados dizem que há interesses escusos

por trás da negativa da Câmara. Então, porque não explicam à populaçãoo quais são esses interesses? Prefeito Elias Gomes, deputado BetinhoGomes, procurador Henrique leite, vereador Alberto: o que a Câmaraquer do executivo? O que significam os termos usados pelos senhores:“barganhas”, “interesses obscuros”, “negociatas” e o“favores”? Os se-nhores têm informações de atos ilegais e estão escondendo da popula-ção e do Ministério Público?

Parte 2 – A explicação da Câmara de Vereadores, por meio de seupresidente Ricardo Valois, foi de que o terreno teria problemas legaiscom relação á propriedade. Ora, uma explicação simples. Se o problemaé apenas este, porque deixar a votação para o último dia citado comoprazo final para a doação? porque esta explicação não foi dada antes?porque fugiram dos estudantes? porque não votaram e rejeitaram oprojeto, prerrogativa do legislativo?

Há algo de podre e não é no reino da Dinamarca.Obs: este editorial foi escrito em 08 de março de 2013.

Demissão – Trabalho na Pre-feitura da Cidade do Recife desde2001. Desde 2006 sou gerente e res-ponsável pela comunidade que fazparte da USF Sítio Grande, na Ibiri-beira. Dia 25 de fevereiro fui convi-dada para uma reunião com o Sr.Fernando Gusmão, responsávelpelo DRH da Saúde, e fui informadafriamente e de boca que estava sen-do exonerada e que só iria recebero que tenho direito (que são osdias trabalhados do mês de feve-reiro) em abril, por empenho, eponto final.

Esse episódio aconteceu com30 cargos que são de gerentes deUnidades de Saúde da Família. Pes-soas competentes, que fazemos umtrabalho muito bonito, não somen-te ligado à saúde, mas também um

rias publicadas.MaurícioResposta da redação: É perti-

nente a observação do leitor. A par-tir desta edição temas e linguagemda referida seção estão mais de acor-do com a ética e com a decência.

Fiscalização de vans– Sobre as vans de Jaboatão, já

apreenderam uma boa quantidade

de veículos sem o VEM Municipal.

Mesmo com o vem instalado, ou-

tras tambem foram apreendidas,

pois há muitas possuem equipa-

mento de bilhetagem Fujitec que

não aceita o VEM.

Muitos desses veículos, inclu-

sive com equipamentos Digicon (re-

conhecidos pelo Governo de Per-

nambuco), são antigos, com 10 ou

mais anos de uso.

Foi preciso o Ministério Públi-

co entrar em campo para por or-

dem na casa,pois se dependesse

desse prefeito, nada mudaria!

Leonardo – Jaboatão

trabalho social. Já resgatamos mo-radores de rua, pessoas viciadasem álcool e drogas, retiradas dovício. Trabalhos feitos com talen-tos das comunidades e outras coi-sas mais.

Existe uma lei dizendo que nãose pode mexer em nosso cargo,pois ele foi extinto em 2006. Entãonão pode ser extinto novamente,só se eu quiser sair. Essa é a Lei17239, criada em 2006 pelo verea-dor Mozart Sales.

Zilma Zaidan – Recife

Construção irregular emIpojuca – Por que vocês não fa-

lam também sobre a tentativa de

Carlos Santana de enxugar a má-

quina tirando dinheiro da gratifi-

cação dos professores? pois o mês

de fevereiro foi de grande surpresa

para os professores com a gratifi-

cação do difícil acesso cortada dos

vencimentos. Assim não dá, né,

senhor Santana!

Ricardo – Ipojuca

Nota da redação: mande a

denúncia que publicaremos, sim.

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Especialista em Gestão e Políticas Públicaswww.blogdasppps.com

Em 21 de abril de 1792 mor-ria Joaquim José da Silva Xavi-er (Tiradentes). Mártir da In-dependência que, entre tantosobjetivos, lutou contra o“Quinto”, lei esta que obriga-va a remeter para a Coroa Por-tuguesa 20% de toda a prata eouro retirada do solo brasilei-ro. Foi preso, enforcado, es-quartejado e seus restos espa-lhados por ruas e estradas.

Desde então, muita coisamudou. Nosso país se tornouindependente, depois repúbli-ca, mas em todo esse tempoaté os dias de hoje a situaçãodos impostos tem piorado tan-to que às vezes fico pensandose não seria melhor se fôsse-mos ainda Colônia de Portugal.

Nosso sistema tributário,ao contrário de países desen-volvidos, penaliza pobres eclasse média, beneficiando ri-cos e milionários.

Os Governos Federal, Es-taduais e Municipais tiram di-

Impostos no Brasil

Aniversariantes fevereiro na ACECA Associação Comercial e Empresarial do Cabo de Santo Agostinho

comemorou o aniversário de seus associados do mês de fevereiro de2013 dia 08 de março. A entidade agradeceu a presença de todos, emespecial às mulheres que comemoraram também o seu grande dia.

ParceriaGazeta NossaCootrape

Já estão circulandotrês micro-ônibus da Coo-trape – Cooperativa deProfissionais de Trans-porte Público de Passa-geiros – com a divulga-ção da Gazeta Nossa.Com o mote “Aqui a no-tícia vira Opinião” a peçapublicitária destaca a ca-racterística ímpar destejornal, que opina sobreos assuntos mais impor-tantes de Jaboatão e do Litoral Sul.

A parceria é fruto de uma confiança mútua de trabalho, onde aCootrape reconhece o valor da imprensa local, ao mesmo tempo queesta Gazeta Nossa reconhece publicamente o trabalho desenvolvidopela cooperativa, confiando nos esforços de Alex Sandro e de Eduar-do, presidente e vice, em prol de um transporte legítimo e de qualida-de em Jaboatão dos Guararapes. Apesar de todos os entraves burocrá-ticos e de interesses maiores que se apresentam.

Os três micro-ônibus que circulam com a propaganda da GazetaNossa estão dentro da nova legislação.

nheiro do povo e das empresas as-fixiando e impedindo-os de vivermelhor e crescer. Os cofres públi-cos a cada dia enchem mais e nos-sas necessidades mais básicasnunca são resolvidas.

No chanmado primeiro mun-do todos os serviços básicos pres-tados pelos governos são gratui-tos e de alta qualidade, como naFinlândia, Canadá, Noruega e tan-tos outros que têm respeito pelosseus cidadãos. No Brasil, pagamosuma mesma carga tributária atémaior e os serviços prestados pelogoverno são de quinta categoria.

As escolas públicas são umalástima, hospitais também, a maio-ria de nossas cidades não têm ser-viços de água, saneamento, eletri-cidade, transporte público e segu-rança que se aproveitem.

Somos bi-tributados, pois te-mos que pagar escolas particula-res, planos de saúde, empresas desegurança, até água para beber. Istoé uma vergonha e um desrespeitoa um povo que trabalha e luta acada dia, contra tudo e todos parapoder sobreviver dignamente.

Nossos governantes não tive-

ram e nunca terão interesse emmudar este estado de coisas.

O Brasil necessita urgentemen-te de mudanças neste modelo co-varde e danoso à economia popu-lar. A reforma tributária está háanos nas Casas Legislativas e sem-pre é engavetada. Nunca seremosum pais digno de sermos chama-dos de desenvolvido enquanto opovo for esmagado pela opressãotributária reinante.

O resumo desta triste ópera éque nosso Mártir da Independên-cia morreu em vão e hoje necessi-tamos que o povo brasileiro semobilize e cobre para que possa-mos ter reformas que venhamatender as nossas necessidades eque o país possa se desenvolverde forma mais justa, não como umdia um dito grande economista fa-lou: “Temos que fazer crescer obolo para depois dividi-lo”. E o pioré que ele ainda é ouvido por nos-sas autoridades.

O Brasil tem uma divida his-tórica para com seu povo e teráque pagá-la urgentemente, pois nãoagüentamos mais tanto descaso emau uso do dinheiro público.

Novo atacarejoChegando mais um grande supermercado no Cabo. Inteligente-

mente, escolheu o distrito de Ponte dos Carvalhos, com uma deman-da crescente que inclui Pontezinha, Sotave e outras comunidadescarentes de um bom fornecedor.

A inauguração ainda não tem data definida.

Deputado Betinho Gomes denuncia situação do litoral e quer inclusão do municípiono projeto estadual que irá recuperar vários pontos em cidades da RMR

Cabo também quer proteçãoe engorda de suas praias

PAULO ROCHA E CHARLESTON NORONHA CABO

Depois de levantar a questãonas redes sociais, com fotos devárias partes do litoral do Caboonde o avanço do mar já prejudicao turismo e o patrimônio de mora-dores, o deputado Betinho Gomesesteve na Secretaria Estadual deMeio Ambiente, buscando incluiro município no projeto que pre-tende solucionar o problema nosmunicípios do Recife (Boa Viagem),Jaboatão, Olinda e Paulista.

Após a reunião, o SecretárioSérgio Xavier sinalizou apoio àideia, declarando que iria “reuniras informações disponíveis, plane-jar junto com os empresários, Câ-mara Municipal, Prefeitura, Depu-tados, para construir a solução des-te problema que acomete nosso li-toral. Já temos a solução para Reci-fe, Olinda, Paulista e Jaboatão dosGuararapes, e agora vamos come-çar com o foco mais aprofundadona questão do Cabo. Já existe a tec-nologia, agora é elaborar o projetoe buscar recursos para fazer a in-tervenção naqueles pontos que sãoatualmente muito críticos”.

Mais adiante, o Secretário falada importância do município den-tro do Território Estratégico deSuape e diz que “Foram feitas mui-tas mudanças na área, não só pelaconstrução de Suape mas tambémpelo crescimento desordenado emtoa a região metropolitana, entãoo Cabo faz parte do foco do Gover-no do Estado. Vamos buscar umasolução equilibrada e com rapidez”

Audiência pública – ACâmara de Vereadores do Cabo deSanto Agostinho ficou lotada dia06 de março durante a audiênciapública que discutiu o projeto dogoverno estadual para contençãodo avanço do mar. Além dos parla-mentares cabenses, estavam pre-sentes moradores e comerciantesdas praias, pescadores e represen-tantes da prefeitura do Cabo e daAgência Estadual de Meio Ambien-te (CPRH)

O objetivo do evento foi anecessidade de se incluir as prai-as do município do Cabo no pro-jeto e os impactos ambientais quepodem ser causados com a reali-zação desses serviços.

O projeto do governo do esta-do beneficia por ora Recife, Olin-da, Paulista e Jaboatão. Serão reti-rados 7,6 milhões de metros cúbi-cos de areia do fundo do mar noCabo de Santo Agostinho.

O mestre em oceanografia eassessor da diretoria do CPRH, As-sis Lacerda, garantiu que os im-pactos serão mínimos no Cabo enas cidades inclusas no projeto.“Depois que terminar a obra, oimpacto será só positivo, com avolta das praias para a populaçãoe com o comércio e o turismo be-neficiados”, explicou.

A pesquisadora da FundaçãoJoaquim Nabuco, Beatriz Mesqui-ta, disse que faltou mais comuni-cação entre a CPRH e a populaçãocabense. “Encontros como esse de-veriam ter acontecido quando oprojeto ainda estava sendo elabo-

rado. Mas a CPRH está aberta paradebatermos o projeto e a inclusãoda cidade do Cabo”, afirmou.

Os pescadores cabenses para-benizaram os vereadores Ricardi-nho, Arimatéia e Nilson Gabriel porterem promovido a audiência pú-blica: “Nós, pescadores estamosmuito apreensivos com esse pro-jeto, pois vivemos da pesca e nãoestamos seguros de que o nosso

Foto: Divulgação Betinho Gomes

ganha pão não será prejudicado”,disse o pescador Ednaldo Rodrigues.

O Vereador Ricardinho avaliouo evento positivamente. “Um mo-mento esclarecedor de como fun-cionará o projeto, de acompanhare de fiscalizar a execução dele paraque não venha trazer resultados ne-gativos, além de discutir a inclu-são das praias de nossa cidade nes-ses serviços”, disse.

Vereador Ricardinho. Foto: Divulgação

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/2013 03

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1° Torneio Feminino de Futsal domunicípio contou com quatro equipes

Em homenagem ao Dia Internacionalda Mulher (comemorado no dia 08), a Pre-feitura do Cabo de Santo Agostinho reali-zou nessa quarta-feira (06/03) o 1º Tor-neio Feminino de Futsal, que tem comoobjetivo inserir e incentivar as mulheresa praticarem esportes. Os jogos aconte-ceram na quadra da escola-modelo doLoteamento Garapu. A iniciativa foi daSecretaria Executiva da Mulher do muni-cípio e contou com o apoio do Sest/Senate do Senac, além da Secretaria Executivada Juventude e Esportes.

O torneio foi uma disputa de mata-mata, disputado por quatro times (Fla-menguinho, Gaviões, Pinzón e ÁguiaNova). A equipe do Gaviões enfrentou oFlamenguinho e venceu por 5 x 1, sagran-do-se campeã. Ambas receberam troféu emedalhas. O terceiro lugar ficou para otime do Pinzón. Já o quarto lugar foi parao Águia Nova, que recebeu medalhas. Paraa secretária Executiva da Mulher, Miche-line Silva, esse torneio é o primeiro demuitos. “Atividades como esta são fun-damentais. Essa é uma ação do governovoltada para as mulheres cabenses, ondefazemos com que a população tenha ou-tra visão do papel do nosso gênero”, de-clarou.

“Sabemos da importância que a mu-lher tem no dia a dia e é através disto quetemos que incentivar as mulheres na prá-

O vereador cabense Amaro Honorato, popularmente conhe-

cido por Amaro do Sindicato Rural, do PRP, ficou indignado com

o veto do prefeito em seis projetos elaborados pelo seu gabinete

e disse que a prefeitura do Cabo está “Banda Voou”.

Essa declaração foi motivada após a prefeitura negar seus

projetos com justificativas que não convenceram o vereador.

Segundo Amaro, “os moradores das comunidades as quais nome-

amos as ruas, disseram que a rua não tinha nome e me pediram

para nomeá-las. Mas, infelizmente, a prefeitura não tem conheci-

mento das ruas da própria cidade e disseram que a rua não

existe.

“Quer dizer que eu to inventando rua, agora?”, perguntou,

indignado, Amaro.

A afirmação de que a Prefeitura do Cabo não teria conheci-

mento sobre as próprias ruas causou polêmica na sessão do dia

26 de fevereiro na Câmara Municipal. “A prefeitura não tem co-

nhecimento nem das suas comunidades. Está Banda Voou”, disse

o vereador.

Os vetos para aprovação na câmara foram retirados de pau-

ta e a Secretaria de Infraestrutura e o governo municipal preci-

sarão elaborar um mapa com os nomes de todas as ruas da

cidade.

Amaro do Sindicato diz que prefeitura doCabo não conhece as ruas da cidade

PAULO ROCHA JABOATÃO

Vamos começar do começo: emagosto de 2011, o IFPE reuniu-se comos municípios que receberiam umaEscola Técnica, com o intuito deexplicar de-ta-lha-da-men-te comodeveria ser o terreno a ser doado.Explicou o tamanho exigido, a loca-lização que deveria facilitar acessode alunos e funcionários. Pediramainda que fossem mostrados doisterrenos para escolha. Obviamen-te, dois dentro das exigências. lem-brou ainda às prefeituras que se “or-ganizassem com os vereadores paraagilizar a doação do terreno”. Naépoca, o IFPE tinha como meta ter aEscola Técnica construída até o fi-nal de 2012.

A prefeitura de Jaboatão, na vozdo então secretário de desenvolvi-mento, Jackson Rocha, declarou:“Como os recursos estão garanti-dos, vamos caminhar para sair nafrente, e termos essa escola já nopróximo ano”. Essas informaçõesestão no próprio site da Prefeiturade Jaboatão dos Guararapes.

De lá para cá, só o que se viufoi incompetência, falta de habili-dade e descaso pela questão. A Pre-feitura apresentou terrenos quenão se enquadravam nos requisi-tos exigidos, e atropelou todos osprazos vencidos e renegociados,por um ano e meio.

Agora, correndo um risco sé-rio de perder a escola técnica fede-ral, veio de público expor sua que-da de braço com o legislativo, aço-dando ânimos e colocando a po-pulação em geral e os estudantesem particular contra o legislativo.Que, claro, contra-atacou dizendoque o terreno está superfaturado,lançando dúvidas sobre quem es-taria fazendo “negociata”.

A Câmara de Vereadores de Ja-boatão não é, nem nunca foi, aqui-nhoada com grandes porções de in-teligência e de espírito público, nemé exemplo universal de ética e trans-parência. Os que fogem ao perfil

Cronologia da CriseAgosto de 2011 – O IFPE divulga que quer instalar uma

Escola Técnica em Jaboatão e solicita dois terrenos para escolher.

Março de 2012 – A Prefeitura de Jaboatão apresenta terrenosem Cavaleiro e em Prazeres. O IFPE recusa porque um é menor que otamanho exigido e o outro tem problemas de desapropriação.

Junho de 2012 – A Prefeitura sugere o Campinho de Praze-res, com problemas sérios como os canais que cortam o mesmo.Apesar das observações, a PMJG promete que irá viabilizar o local.

Dezembro de 2012 – É escolhido pela PMJG o terreno oraem pauta, em terras da Usina Bulhões.

19 de fevereiro de 2013 – Projeto de lei 004/2013 chega àCamara de Vereadores para ser votado, segundo Ricardo Valois.

25 de fevereiro de 2013 – São solicitadas pela Câmarainformações sobre o imóvel ao Cartório de Registros Imobiliários deJaboatão.

26 de fevereiro de 2013 – Prefeitura informa à Câmaraque o terreno estaria em nome de Suassuna Fernandes Desenvolvi-mentos Imobiliários e que o valor a ser pago é de 3 milhões de reais.

04 de março de 2013 – Cartório de Registros Imobiliáriosresponde à Câmara que não existe registro específico do terreno, queestá dentro de uma área total em nome da Cia Usina Bulhões, com 5processos de penhora, 1 trabalhista e 4 da Fazenda Nacional.

05 de março de 2013 – começa a pressão dos aliados doexecutivo contra a Câmara: Vereador Alberto (PSDB) torna públicasua insatisfação pela não votação do projeto; Deputado BetinhoGomes diz que vereadores devem votar o projeto até o dia 07 demarço ou a cidade perderá a Escola Técnica. Depois a PMJG admitiuque o prazo era até 15 de março. Em nota distribuída à imprensa,Betinho acusa os vereadoes de “interesses obscuros” e convoca osjovens a “se engajarem nesta luta”. Betinho acusa o vereador Necode liderar boicote ao Projeto. À noite, vereadores reúnem-se e colo-cam em discussão a votação do Projeto. O assunto começa a tomarconta das redes sociais em Jaboatão.

06 de março de 2013 – Estudantes, liderados pela UniãoJaboatanense dos Estudantes Secundaristas – UJES, tomam conta doPlenarinho da Câmara. Os trabalhos da Câmara são encerrados e amaioria dos vereadores se retira do recinto, sem receber uma comis-são de estudantes. Vereador Neco contesta Betinho Gomes e diz quevotará se o PL for colocado em votação. Vereador Alberto diz queCâmara não deve “barganhar”. Betinho diz que os vereadores se escon-deram dos estudantes para não explicar os reais motivos da nãovotação. Começam a surgir notícias sobre ilegalidades do terreno.

07 de março de 2013 – Vereadores recebem representan-tes da UJES e do Sinproja. Secretário Evandro Avelar declara quePrefeitura “não ficará refém” dos vereadores.

08 de março de 2013 – Câmara lança nota oficial explicandoas razões da não votação. Prefeitura rebate Câmara e diz que pediránova avaliação do terreno. Jurídico da Câmara retruca em nota. Prefei-tura admite que o prazo limite para aprovação é 15 de março.

09 de março – Presidente da Câmara Ricardo Valois diz quepelo regimento a casa tem 45 dias para aprovação ou não, e que oprojeto será votado dentro do prazo, isto é, teria até início de abrilpara votação.

11 de março – Projeto é votado e aprovado, mas com aressalva de que deve ser oferecido outro terreno, sem entraveslegais ou jurídicos.

PAULO ROCHA JABOATÃO

Foram liberados, no início domês de março, R$ 160 milhõespara a construção da Via Metro-politana Sul, em Jaboatão. O cus-to total da obra é de R$ 350 mi-lhões.

O projeto da Via Metropoli-tana Sul prevê, na prática, a liga-ção da Praia do Paiva (passandopor Barra de Jangada, no fim daEstrada de Curcurana e início dapista que leva ao pedágio) com aBR 101, na altura do terminal deCajueiro Seco. São cerca de 13 qui-lômetros de extensão em mão du-pla, passando pela comunidade deNovo Horizonte, circundandotoda a Lagoa Olho D’Água e emen-dando com o futuro Binário deCajueiro Seco.

O processo de dasapropriaçãoestá em curso na Lagoa, de ondejá foram retiradas mais de mil fa-

Liberada verba para Via Metropolitana Sul

mílias, removidas para um resi-dencial.

Já para o Binário de CajueiroSeco as negociações para desapro-priação estão paradas há dois anos

Simulação simplificada do projeto da Via Metropolitana Sul

e o processo pode se arrastar pormuitos outros mais.

Não se sabe por onde inicia-rão as obras, se pelo binário deCajueiro Seco ou por Barra de Jan-

gada, ou ainda pela revitalizaçãoda Lagoa, na verdade a parte maisesperada pela população e dese-jada pelos investidores imobiliá-rios.

Projeto liga Paiva ao início da BR 101 em Prazeres e contempla as margens da Lagoa Olho D’Água

A novela da doação de terreno à EscolaTécnica do IFPE em JaboatãoAté dia 11 de março situação estava indefinida. Vereadores aprovaram doação mas querem que terrenooferecido pela PMJG seja substituído, pois jurídico da Câmara considera que há ilegalidades no mesmo

menor são excessões louváveis.Sejam quais forem os reais motivosda rejeição do legislativo à doaçãodo último terreno, em terras da an-tiga Usina Bulhões, é resultado daleniência do executivo em relação àquestão, em primeiro lugar, e dafalta absoluta de transparência dasrelações executivo/legislativo emsegundo, pelo menos nos últimosquatro anos, período no qual se de-senvolveu a “novela IFPE”.

Acusações de parte a parte sófizeram manchar ainda mais a ruimimagem que a população tem dospolíticos, e não ajudaram em nadaa evolução da questão.

Nem a Câmara pareceu se im-portar com a aprovação ou não doProjeto de Lei, nem o executivo oteve como prioridade. Caso con-trário, o assunto já estaria resolvi-do, como o resolveu, sem traumas,o vizinho município do Cabo deSanto Agostinho.

A Gazeta Nossa espera que aoser distribuída esta edição o pro-blema tenha sido resolvido a favorda instalação da entidade de ensi-no, para o bem do povo e felicida-de geral da nação jaboatonense.

Caso contrário, não perderãosomente estudantes e futuros tra-balhadores que necessitam urgen-temente de qualificação.

Perderá também o prefeito Eli-as Gomes, que não soube até aquiconduzir o processo nem se imporao legislativo (no qual por quatroanos não teve um só projeto recu-sado, nem quando entregou osimóveis públicos de Jaboatão aquem pagasse mais), e perderá tam-bém a Câmara de Vereadores, queexplicou suas razões mas não refu-tou as fartas acusações de que foialvo, algumas delas vindas de den-tro da própria casa.

A lavagem de roupa suja emtoda a imprensa, em especial a ja-boatonense, deveria servir paranortear melhor as ações de um e deoutro poder daqui para a frente, per-ca-se ou não a Escola Técnica.

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/201304

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Page 5: GazetaNossagazetanossa.com.br/download/gaz156baixa.pdf · GazetaNossa 3034.1972 8601.0345 (Oi) 9222.2122 (Claro) ANO VII – NO 156 – PRIMEIRA QUINZENA MARÇO/2013 – JABOATÃO,

[email protected]

Vereador cassado 1 – O ve-

reador de Jaboatão, Melqui Almeida

(PTC), eleito nas eleições do ano pas-

sado com mais de 2 mil votos, teve

seu mandato cassado pelo Tribunal Re-

gional Eleitoral de Pernambuco no fi-

nal de fevereiro. De acordo com a sen-

tença da juíza da 147ª Zona Eleitoral,

Andréa Rose Borges Cartaxo, em res-

posta a uma ação civil pública movida

pelo Ministério Público de Pernambu-

co (MPPE), Melqui foi acusado de com-

pra de votos e abuso de poder.

A sentença proferida pela juíza ex-

plica que, durante a campanha eleitoral, o vereador prometia doar

terrenos para as pessoas que votassem nele. O vereador foi ainda

condenado a pagar multa de R$ R$ 21.282 e ficará inelegível por 8 anos,

de acordo com a lei da ficha limpa.

Consultamos a assessoria da Câmara para saber quem assume no

lugar de Melqui, ou se ainda cabe recurso ao vereador, que não se

pronunciou, mas não obtivemos resposta.

Vereador cassado 2 – Outro que teve seu mandato cassadodia 05 de fevereiro pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE), foi o vereador deJaboatão Louro (PSB). O vereador jáhavia sido impedido de assumir a vagana câmara de Jaboatão em janeiro desteano, em sentença proferida pela juízaCatarina Vila-Nova Alves de Lima, da101ª Zona Eleitoral de Jaboatão. Lourofoi enquadrado na lei ficha limpa.

A sentença do TSE agora é definiti-va e não cabe recurso. Quem deve assu-mir o mandato no lugar de Louro é o ex-vereador de Jaboatão Nando Ceres(PDT), que não conseguiu se reeleger naeleição do ano passado.

Dança das cadeiras – Nem

bem completamos 60 dias de gover-

no e já há mudanças no secretaria-

do do Cabo de Santo Agostinho.

O chefe do Gabinete Elias San-

tos assumiu a Secretaria de Educa-

ção, antes era ocupada por Sebasti-

ão Melo, e o mesmo passa a coman-

dar a gerência da Agência do Traba-

lho. O até então gerente da agência,

Gilson Cabral, vai para a Secretaria

de Administração e Recursos Hu-

manos, até então comandada por

Paulino Valério, que ficará à frente

da Secretaria Executiva de Logísti-

ca. Micheline Silva assumiu a Secre-

taria Executiva da Mulher.

Tumultuada – Continua ain-da muito tumultuada a relação dopoder executivo de Ipojuca comseus munícipes e até com o legisla-tivo. Há denúncias e controvérsiastoda semana, com a população ain-da dividida, sem a harmonia pós-eleitoral prometida pelo slogan doprefeito eleito.

Guarda armada – Na dis-

cussão sobre as Guardas Munici-

pais andarem armadas ou não (veja

matéria nesta edição), o vereador

Robson Leite já havia se posicio-

nado anteriormente com uma so-

lução sensata. Já existe ampla tec-

nologia disponível que permite o

uso de armas não letais.

Eduardo: candidatura irreversívelNão é a primeira vez que Pernambuco possui governador ventila-

do para compor uma chapa presidencial. Já ocorreu isso com Roberto

Magalhães, com Jarbas Vasconcelos e agora com Eduardo Campos.

Diferentemente de Jarbas e Magalhães, cotados para vice, Eduar-

do é visto pela mídia nacional como um competitivo candidato a

presidente. O governador de Pernambuco sabe que, se for para o

Senado, tem um mandato garantido, porém, chegaria aos 49 anos

numa casa que é nitidamente envelhecida e pouco representativa

para a sociedade. Uma vez disputando a presidência, o socialista sabe

que estará numa grande vitrine para continuar ascendendo politica-

mente. Mesmo que numa disputa presidencial ele não consiga des-

bancar Dilma Rousseff, terá percorrido um caminho considerável para

virar presidente em 2018, considerando que naquele ano completará

24 anos da dobradinha PT/PSDB na presidência da República, gerando

uma fadiga material de ambos e facilitando a sua vida no projeto

nacional.

Eduardo já esticou muito a corda, teria hoje o apoio formal do

PSB, PPS, PTB e DEM, podendo dobrar a quantidade de partidos para

a eleição. A depender do cenário político em 2014, ele tem plenas

chances de chegar a um segundo turno com Dilma e poderá surpreen-

der, tal como fez em Pernambuco na disputa pelo Governo em 2006.

Portanto, não há mais condições de voltar atrás, o governador é

candidato a presidente.

Aécio Neves – Tem tucano desconfiado da candidatura dosenador mineiro a presidente. Já há quem defenda a aliança com o PSBpara apoiar Eduardo Campos e uma disputa pelo governo de MinasGerais, que seria pule de dez.

Coordenadores – A equipe de campanha de Eduardo Camposjá está praticamente montada. Evaldo Costa (comunicação), AntonioLavareda e Duda Mendonça (marketing), Diego Brandy (pesquisaseleitorais) e Jarbas Vasconcelos e Beto Albuquerque (política).

Jarbas Vasconcelos – Assumindo a coordenação política deEduardo Campos, Jarbas não disputaria a reeleição. Utilizaria a tribunado Senado para ser o porta-voz do socialista para o grande público earticularia nos bastidores. Caso viesse a obter êxito, viraria ministro.

André de Paula – Presidente do PSD em Pernambuco, o ex-deputado federal está aguardando uma convocação para integrar oprimeiro escalão de Eduardo Campos. Comenta-se que com a nomea-ção de Ranilson Ramos para o TCE, André será o novo secretário deAgricultura. Ficaria na pasta um ano, para se candidatar novamente adeputado federal.

Tony Gel – Quem está cada vez mais próximo do governadorEduardo Campos é o deputado Tony Gel (DEM). O caruaruense nãoquer mais continuar no DEM e pretende ingressar em um novo parti-do. Seu destino tende a ser o PMDB. Sua esposa, Miriam Lacerda,pode ser candidata a federal.

Raul Jungmann – Mais uma vez, Jungmann continua rouban-do a cena na Câmara Municipal. Político tarimbado, o vereador estádando um banho nos colegas. Ele será candidato a deputado federalano que vem.

Fumê – A Câmara de Vereadores de Jaboatão sai enfraquecida

do “Caso IFPE”, tanto politicamente quanto no conceito do eleitora-

do. Não soube perceber a importância da doação do terreno junto à

opinião pública e deu um tiro no pé contestando o projeto. Afora

isso, ficou evidente que quase nada mudou de uma legislatura para

outra. Apesar das promessas de transparência, ainda não foi retira-

da a película fumê nas ações da casa, que tem entre seus atores

parte do elenco do famoso filme “A volta dos que não foram”.

Só para se ter uma ideia da inercia vigente na casa, no site do

legislativo não consta sequer os nomes dos vereadores.

Deu no Blog do Magno – O jornalista Magno Martinspublicou dia 9 de fevereiro, em sua Coluna do Sabadão umaanálise crítica sobre Jaboatão. Lembramos que Magno é um dosexpoentes da imprensa da capital, imprensa esta reverenciadapela administração da periférica Jaboatão dos Guararapes. Leiaabaixo, na íntegra a crítica do jornalista, que até o fechamentodesta edição não teve resposta da administração:

Jaboatão afundaCom a cabeça no Palácio das Princesas, projeto de quem vive

no mundo da lua, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), fezuma meia sola na primeira gestão, mas tropeça no segundo man-dato. Um erro atrás do outro, diga-se de passagem.

Em dezembro, deu um soco no estômago da população aorenunciar e passar o cargo para o vice por uns 15 dias. Ninguémentendeu tamanha benevolência.

Na volta, jogou o município numa crise sem precedentes,demitindo, paralisando obras, reduzindo cargos comissionadose, no meio da crise, ainda teve a cara de pau de sair em férias. Umacrise que ninguém também compreendeu, porque se deu no inícioda sua segunda gestão.

Ora, não deu para sanear as finanças no primeiro mandato?Que crise fantasiosa, que se dá após as eleições? Durante a campa-nha da sua reeleição não se falava em desgraça, só em louvação,como se ali fosse uma ilha de prosperidade. Deu a entender, por-tanto, que esconderam a crise debaixo do tapete.

Em menos de três meses do novo mandato, Elias abre outrafrente tenebrosa. A Câmara resiste a aprovar a doação de umterreno para construção de uma escola técnica alegando que estáirregular.

É bom lembrar que o prefeito prometeu e não cumpriu cons-truir esta unidade educacional num terreno da rede ferroviária emJaboatão Velho no início do seu primeiro mandato. O que o levoua mudar de rumo?

Jaboatão vive um caos, com obras paralisadas, lixo espalhadoem todos os bairros, credores passando o pires sem ver a cor dodinheiro, enfim, um quadro grave.

Ironicamente, Elias herda uma herança maldita deixada porele próprio. Quanto mais se explica, mais se complica.

Ou Carlos Santana promovelogo ações de união, esquecendoranços eleitorais, ou terá uma ad-ministração sempre conturbada.

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COLUNA REDIGIDA EM 07/03/2013

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/2013 05

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PAULO ROCHA CABO

Com informações da SECOM/

Cabo – Foram retomadas no litoral

do Cabo de Santo Agostinho as

obras de duplicação da da estrada

que liga Enseada dos Corais até o

pedágio que dá início à Rota dos

Coqueiros, já na Praia do Paiva. As

obras estavam paralisadas desde

meados de 2012, causando trans-

torno e trazendo perigo ao grande

número de motoristas que trafe-

gam pelo local todos os dias.

O trecho que falta para com-

plementar a duplicação, segundo a

Prefeitura do Cabo, é de apenas 800

metros, de um total de 4,6 quilõ-

metros desde o início de Enseada

dos Corais. Este trecho está rece-

bendo os serviços de drenagem,

pavimentação e calçamento, bem

como construções de muros de

contenção em áreas sinalizadas

como de risco. As obras foram vis-

toriadas dia 01 de março pelo se-

Obras retomadas na estradaEnseada dos Corais/Paiva

Duplicação avança. Foto: João Barbosa

cretário de Obras Públicas do Cabo,

Osman Beltrão, que declarou: “Nos-

sos homens já estão trabalhando

para a duplicação da via e vamos

Mudanças, prevíamos, mas começar comrenúncia do Papa, excedeu

Não terá esgotado mesmo o modêlo. O novo, ameaça. Começou a

necessidade de ter coragem. O Papa teve. Marina, com o novo Partido,

vai dar trabalho. Não seria também outro sintoma de esgotamento?

Em todas as direções, em qualquer quadrante da terra está evi-

dente a nova era. Novo padrão, novo estilo de sociedade. Tem verda-

de que volta, tem verdade eterna. Só não será do mesmo jeito. Geral-

mente o engano está na visão. Os erros sempre são causados mais por

paixões e menos por ignorância. Sempre mostram-se na insensatez e

no abuso da liberdade.

Na coluna de fevereiro, observava o que poderia ser 2013. Tantas

agressões nas atitudes, desvios de caráter, perturbações de comporta-

mento, desorientação das pessoas, que ressaltam ainda como balizas as

instituições mais sérias e disciplinadas, com valores mais tradicionais.

A exemplo da Igreja e forças armadas. A maioria esquece da natureza das

coisas, das origens, e que são todos criaturas de Deus. Da seriedade das

Instituições nascerão os novos padrões de comportamento. Da serieda-

de das famílias e dos costumes, ressurgirão os valores.

Cine Teatro Samuel Campelo – Que falta, que carência.

Por que não é prioridade? Há necessidade, para a cultura e cidadania

da população do centro da cidade. O palco, o espaço, o ambiente. O

IHJ planeja trazer para as comemorações de seus 40 anos palestras,

aula espetáculo, orquestra cidadã. Eis a questão: para onde?

Comemorações – A comissão formada para planejar as come-

morações foi ampliada com maior participação de associados, incluin-

do os diretores. O objetivo é contemplar o histórico, promover a

cultura e o social, produzindo eventos e reconhecendo valores. A

programação, calendário, membros das comissões, deverá ser publi-

cada no próximo mês. A organização das comemorações dos 40 anos

está trazendo, também, a oportunidade de aproximação e colaboração

de vários associados com novas idéias, além do próprio trabalho nas

comissões.

Durante o ano de 2013 – Essa foi uma das contribuiçõesnas comissões, com idéias. Facilitará a realização da programação quese pretende, dando espaço para o trabalho, divulgação e participaçãoda sociedade. Além de manter durante o ano o estado de espírito e oclima de comemorações.

E-mails– Iniciada a comunicação com os associados, via e-mail.As comissões de comemorações dos 40 anos já desenvolvem o traba-lho e se comunicam usando a Internet.

Reuniões – Além das reuniões mensais de diretoria, estão acon-

tecendo reuniões de trabalho com as comissões, às segundas e quar-

tas feiras, pela manhã, juntamente com atendimento do expediente.

Reedição da revista anual do IHJ – Dentro das comemo-

rações de aniversário, está o restabelecimento da publicação da revis-

ta, com a edição comemorativa.

Ao trabalho de José Luiz Melo, Jackson Vieira e Adiuza Belo junta-

se a bibliotecária e associada Evani Gadelha, que iniciam pelo levanta-

mento, estruturação, conteúdo, matérias, usando vários segmentos

profissionais, até a impressão.

Jardim da Viscondessa – A paisagista Fátima Antunes apre-

sentou projeto de reforma, ressaltando o encanto do jardim, o relevo

da imagem e a nobreza do tema. Ótimo trabalho, que dará maior

beleza, com melhor aproveitamento do espaço. A execução da refor-

ma será de iniciativa de um grupo de associadas, diretoria e da própria

paisagista. Por sugestão das “patrocinadoras”, o trabalho deverá ter

início no segundo semestre de 2013, incorporando-se aos eventos

comemorativos.

FUNDADO EM 12/05/1973

Instituto Histórico de Jaboatão

“Seremos a memória dosdias que virão”INFORMATIVO DO IHJ AOS SEUS SÓCIOS,COLABORADORES, SIMPATIZANTES E PÚBLICO EM GERAL

THAINÁ FRANÇA SECOM/CABO

O prefeito do Cabo de SantoAgostinho, Vado da Farmácia,acompanhado da vice-prefeita,Edna Gomes, e dos secretários deGestão Pública, Lusivan Oliveira ede Administração e Recursos Hu-manos, Paulino Valério, recebeuem fevereiro representantes da Co-operativa de Transporte Comple-mentar do município.

O objetivo do encontro foi dereafirmar a parceria entre a Prefei-tura Municipal e a cooperativa, as-sim como discutir melhorias paramelhor atender os usuários. “A nos-sa finalidade é manter a parceria coma cooperativa, dando continuidadea esse elo existente há tantos anos,pois só quem tem a ganhar comessas melhorias é a população”,destacou Vado da Farmácia.

Para o presidente da coopera-tiva de Transporte Complementardo Cabo, Arnaldo José de Souza,esse primeiro encontro foi muitopositivo. “Vemos a preocupaçãodesta gestão em melhorar cada vezmais o transporte complementar,e isso é um ganho para o municí-pio”, pontuou.

Vários pontos foram aborda-dos na reunião, porém os maisimportantes dados como priori-dades são a instalação da bilhe-tagem eletrônica nos micro-ôni-bus; a criação de novas linhas; ea compra de carros novos ade-quados à nova Lei da Acessibili-dade, para melhor atender o usu-ário, bem como a existência docaixa único e a legalização da sededa cooperativa.

Nova lei – A Lei Nº 2.900/

Cooperativa discute com prefeitura do Cabomudanças no transporte complementar

2012 (conhecida como Lei da Aces-sibilidade) segue a mudança daskombis e vans para o veículo dotipo micro-ônibus e obedece àsnovas regras que são: tamanhode 9 metros; capacidade de no

máximo 21 passageiros (incluin-do o motorista e o cobrador);duas portas para embarque e de-sembarque e equipamentos paraacessibilidade de pessoas com ne-cessidades especiais.

Reunião entre Cooperativa e executivo cabense. Foto: João Barbosa

Permissionários do transporte alternativo mobilizam-se para se adequarem à nova lei

A Prefeitura do Jaboatão dosGuararapes, através da SecretariaExecutiva de DesenvolvimentoEconômico, Ciências, Tecnologiae Turismo, iniciou o cadastramen-to dos artesãos atuantes no muni-cípio. A ação objetivou o recolhi-mento de informações para o fu-turo lançamento de um portal nainternet como perfil dos profissi-onais da cidade, além de fazer ummapeamento com os artistas para,a partir de então, desenvolver po-líticas públicas voltadas para osegmento, como capacitações.

Dia 26 de fevereiro a equipeda SEDECTT caiu em campo e foiconferir os locais de trabalho dosartesãos, em uma iniciativa inti-tulada “Circuito dos Ateliês”. Aação chegou ao ateliê do escultorO escultor Nicola e o Secretário Luiz Carlos Matos. Foto: Divulgação

Cadastro de artesãos em Jaboatão dos Guararapes

pernambucano Nicola, situadoem Barra de Jangada, RegionalPraias. O artista, famoso por es-culpir anjos em madeira e pedracalcária, foi premiado em váriasexposições em que participou,dentre elas, a 1ª Bienal de Arte-sanato do Nordeste.

“O incremento econômicode uma cidade não se traduz ape-nas em incentivos à implanta-ção de grandes indústrias. Vale,também, o reconhecimento dosartistas da terra que contribu-em, não somente na divulgaçãode nossa arte, mas também nageração de emprego e renda paraa população”, afirmou Luiz Car-los Matos, secretário executivode Desenvolvimento Econômicode Jaboatão durante a visita.

secretário Luiz Carlos Matos quer portal com perfil dos artesãos jaboatonenses

Itapuama também recebe melhorias. Obras ficam prontas em junho, promete Prefeitura

avançando a partir do remaneja-

mento dos postes, que é feito pela

Companhia Energética de Pernam-

buco (Celpe)”, declarou o secre-

tário Osman Beltrão. A duplicação

está sendo feita através de um con-

vênio entre Governo Federal, Esta-

dual e Municipal.

Revitalização de Itapua-ma – Outra obra retomada foi a da

revitalização de Itapuama. A urba-

nização do local foi iniciada em

2009, em convênio com o Ministé-

rio do turismo e prometia, dentre

outros, rampas de acesso à orla,

farta iluminação, estacionamento e

pier de madeira, ao custo de R$ 1.6

milhão.

De lá para cá parte da obra foi

engolida pela violência do mar e a

prefeitura do Cabo promete finali-

zar agora a segunda etapa do calça-

dão da orla de Itapuama, em uma

área de cerca de 4 mil m² que será

contemplada com bancos, espaços

de passeio, área verde, iluminação

e um pátio para estacionamento.

A previsão de entrega das duas

obras é para o final de junho.

Barra de Jangada sem acessibilidadeLeitor denuncia a falta de acessibilidade na Avenida Criciúma, em

Barra de Jangada. Segundo ele, é imensa a dificuldade de se andarpelas calçadas. Os pontos mais críticos vão do Supermercado LeveMais até o terminal de Barra de Jangada. São pontos de reciclagem,oficinas e outros comerciantes que utilizam a calçada para expor seusserviços. Alguns, denuncia o leitor, utilizando não apenas a calçada ea rua, mas com ligações clandestinas de água e luz.

Atividades são desenvolvidas na calçada e na rua. Onde a fiscalização?

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/201306

gaz156.pmd 12/3/2013, 07:506

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Centro das Mulheres do Cabo divulgacampanha Cidade Segura Para as MulheresDurante todo o mês de março entidade percorre o município em caravana, reforçando aimportância da existência de uma rede de proteção à mulher vítima de violência

RAFAEL NEGRÃO CABO

Em comemoração ao 8 Março,Dia Internacional da Mulher, o Cen-tro das Mulheres do Cabo (CMC),promove durante o mês de marçoatividades em diversos pontos dacidade. Historicamente, a data jáfaz parte do calendário de eventosdo município e é celebrada commuita força pelas feministas.

Dia 08 de março a Caravana dasMulheres concentrou-se em frenteà entidade e dali visitou váriosbairros, como a Praça da Charne-ca, Praça do Jacaré (Centro doCabo), Bairro São Francisco, Cohab(na Praça da 55), Vila Roca (CentroSocial Urbano), Delegacia da Mu-lher do Cabo, Avenida HistoriadorPereira da Costa e encerrou no Lar-go da Estação.

Na programação, foi feito o lan-çamento da Campanha “A cidadeque se quer, não tem violênciacontra mulher” com uma Carava-na de Mulheres percorrendo osprincipais bairros da cidade. Nopercurso, paradas nas praças companfletagem, fala das mulheres emuita animação.

A coordenadora geral doCMC, Nivete Azevedo, salienta aimportância da campanha para oenfrentamento a violência con-tra as mulheres no espaço do-méstico e público. “Temos o di-reito a uma vida sem violência,podendo andar livremente pela

cidade sem medo de ser violen-tada”, afirmou.

No dia 09 de março a caravanaesteve no litoral, fazendo panfleta-gem nas praias de Gaibu e Suape elevando a mensagem da campanha,que reforça a importância da redede proteção à mulher vítima deviolência, orientando as mulheresa se prevenir e denunciar qualquertipo de agressão.

A ação se estende por todo omês de março, com a veiculação

de programas temáticos no RádioMulher, além de diversas ativida-des nas escolas, empresas do Com-plexo Portuário de Suape e nas co-munidades do Cabo.

Vale relembrar que no ano pas-sado, a Secretaria de Defesa Social(SDS/PE), divulgou que 13 mulhe-res foram assassinadas no municí-pio do Cabo. E neste ano, quatroassassinatos já foram divulgadospela imprensa.

A campanha integra o Progra-

ma Diálogos para o Desenvolvi-mento Social em Suape – AçãoMulheres e Educação para Cida-dania, sob a Coordenação do CMC,em parceria com o projeto Desen-volvimento Comunitário em Gê-nero, que conta com apoio da AC-TIONAD e do Projeto Mulheres Po-pulares e Diversas ConstruindoNovas Cidadanias na Colômbia,Brasil, Peru e Equador, promovi-do pela Intermón Oxfam e o apoiodo AECID.

Guardas municipais querem andar armados

PAULO ROCHA CABO DE SANTO AGOSTINHO

Com informações da SECOM/Cabo – O Sindguardas, Sindicatodos Guardas Municipais do Cabode Santo Agostinho teve reuniãocom o prefeito Vado da Farmáciadia 05 de março.

Na pauta, aumento do contin-gente, reajuste do ticket alimen-tação, pagamento em regime dehora extra e não de plantão, e aquestão do porte de arma, dentreoutras.

O prefeito Vado da Farmáciadeclarou que sabe que o contin-gente de guardas precisa ser re-forçado e que já está “analisandoa abertura de um concurso paraaumentar esse efetivo. O Cabo sedesenvolveu muito e a Guardatambém precisa acompanhar estecrescimento”, ressaltou. “Vamosanalisar cada ponto discutido etenho certeza que encontraremosmedidas que atendam as necessi-dades da classe sem prejudicar apopulação e as contas do municí-pio”, acrescentou.

Sobre o porte de arma, o se-cretário de Defesa Social, Genil-son Caetano, informou que o pro-

cesso já está bem encaminhado esó está faltando um posiciona-mento da Polícia Federal para queos guardas iniciem o curso de ti-ros. “O primeiro plano de metaque enviamos não foi aprovado, eagora fizemos as adequações e en-viamos para apreciação”, infor-mou.

O coordenador Geral do Sindi-guardas, Edivan Almeida, destacoua importância do porte de arma:“Fica mais fácil fazer a segurançaquando se está em segurança”.

O porte de armas pela Guardamunicipal é um ponto polêmicoque não está sendo discutido coma sociedade. Alguns acreditam quejá há polícia armada demais, ou-tros vêem nas figuras armadas deuniforme um pouco mais de segu-rança.

O tema também é discutidoem outras cidades, como Jaboa-tão dos Guararapes.

Veja ao lado o artigo de PauloSérgio Lemos, Sub-inspetor daGuarda Civil Municipal do Jaboa-tão e vice-presidente do SIND-GUARDAS/JG - Sindicato dos Guar-das Municipais do Jaboatão dosGuararapes.

Treinados para para quê, mesmo?Um companheiro comentou comigo que, enquanto outras

guardas municipais do Brasil estão sendo treinadas para searmarem, em Jaboatão acontece o inverso: fomos treinadospara nos desarmarem.

Seria cômico se não fosse trágico.Eu ainda não tinha pensado nessa questão por essa ótica,

mas, de fato, 80 (oitenta) guardas municipais (inclusive eu) foramsubmetidos à avaliação psicológica (psicotécnico) e a treinamen-to de tiro - com a promessa de que outros guardas também seriamavaliados e treinados -; o convênio para o porte de arma foi assi-nado, porém não publicado no Diário Oficial da União, como deve-ria sê-lo; foram criadas a corregedoria e a ouvidoria da GCMJG,tudo em conformidade com as exigências legais necessárias paraarmar os componentes da GCMJG; e, o que aconteceu...? Fomosdesarmados (pode um negócio desses?).

Tem mais, nesse processo, empresas foram contratadaspara avaliarem e treinarem os oitenta guardas municipais,pessoas foram contratadas para ocuparem os cargos existen-tes na corregedoria e na ouvidoria da GCMJG, ou seja, dinhei-ro público foi gasto. E, pergunta-se amiúde, para quê?

Se era para nos preterir o direito de portarmos armas defogo - que eram por nós utilizadas para garantirmos a nossaprópria segurança e para protegermos o patrimônio públicomunicipal - para quê, diabos, foram investidos esses recursospúblicos?

Foi tirado de nós o direito constitucional de autodefesa. Pior.Tiraram de nós a ferramenta de trabalho e instrumento de defe-sa de que dispúnhamos, mas (vejam só!) não tiraram de nós amissão de garantirmos a segurança do patrimônio, funcionáriose usuários dos serviços e prédios públicos municipais (quantainsensatez! Quanta incoerência! Quanta incompetência!).

A Guarda Municipal do Jaboatão - que foi pioneira no usode armas de fogo e que utilizou-as por mais de 18 anos, semqualquer registro de incidentes graves envolvendo seus com-ponentes - atualmente se encontra sob a batuta de uma gestãoretrógrada e omissa no que tange à responsabilidade do muni-cípio com a segurança pública, destoando do que ocorre nosmunicípios do sul e sudeste do Brasil, cujos gestores valorizame investem nessas corporações.

Covardemente, essa gestão nos priva do direito que nos éassegurado por legislação federal (Estatuto do Desarmamen-to) e por legislação municipal (Estatuto da GCMJG), a saber: odireito de trabalharmos armados.

Lamentável.É o velho Jaboatão andando para trás, sempre na contra-

mão da história.

Sindicatos de Jaboatão e do Cabo de anto Agostinho se posicionam a favor do porte de armas

Reunião dos guardas municipais com o prefeito Vado no Cabo. Foto: João Barbosa

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/2013 09

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[email protected]

Mirtes FigueirôaTodos evoluem desidratando, seja pelo suor dotrabalho, ou pelas lagrimas do sofrimento. Chico xavier

Pro Jovem Adolescente A abertura do ano letivo para os jovensque fazem parte do Pro Jovem Adolescente, situado na Estação Jovem,em Jaboatão Centro, foi bastante movimentada. Os pais tiveram a oportu-nidade de compartilhar com a equipe de professores e a coordenação doCRAS, de dinâmicas de grupo e palavras de boas vindas. Foto: MirtesFigueirôa

Espaço Criança Esperança foi inaugurado oficialmente no dia09 de março.Com localização no bairro de Socorro emantido pela RedeGlobo. O Projeto tem entre os parceiros a Prefeitura do Jaboatão dosGuararapes. São 15 salas, distribuídas em espaços de música, teatro,informática, além de acompanhamento pedagógico, onde 400 crianças eadolescentes disfrutam desse sonho concretizado. O prefeito Elias Go-mes esteve presente e visitou todas asdependências do espaço conver-sando com os jovens. Foto Mirtes Figueirôa

Suzana e Roberto Canuto trocaram alianças dia 23 de fevereiro,na Matriz de Limoeiro. Após a cerimônia religiosa, os convidados foramrecepcionados no Colombo Sport Club, onde todos puderam comparti-lhar a felicidade do casal. Foto: Mirtes Figueirôa.

A Orquestra 90 graus comemora seus 15 anos de existência,sob o comando do Maestro Walter. Nesse carnaval, tocaram no Bloco dasBaronesas e no Bloco do Pescador, onde foram homenageados. Em Olin-da, animaram os foliões nas ladeiras e nos Quatro Cantos. No RecifeAntigo, Marco zero e Pátio de São Pedro. O padrinho e a madrinha 2013 daOrquestra 90 Graus são Dr. Telmo Oliveira e a colunista social do GazetaNossa Mirtes Figueirôa. O Maestro Walter é um talentoso jaboatonenseque faz parte das bandas Só Brega e Labaredas.

A matriarca da família Miranda, Sra. DulceMiranda, ladeada pelas belíssimas netas:Bruna, Mariana, Janine, Luana e Camila.

Marcos Caricio recebe abraçoespecial da esposa Luciana pelo seu

aniversário. Foto Mirtes Figueirôa

Dia 08 de março DiaInternacional da Mulher,o Colégio Multivisão, noCurado II, homenageou aColunista do GazetaNossa, Mirtes Figueirôa,em nome das mulherespernambucanas. Asdiretoras Janaína eMariza Paixão,juntamente com todaequipe de professores eos alunos do 5º ano,fizeram uma bonita festa.

Nova atração na Pizzaria Atlântico de PiedadeEstá fazendo sucesso o piano de cauda no salão da Pizzaria Atlân-

tico, em Piedade.O ambiente tornou-se ainda mais agradável e sofisticado. E o

melhor: o pianista executa repertório impecável tanto no almoçocomo no jantar. Todos os dias.

MAP Locações amplia frota

O empresário Luiz Ricardo Bezerra adquiriu novos veículos paraa sua locadora. O público alvo são os executivos de Suape que em suamaioria são moradores de Piedade e Candeias, onde está localizada aMAP Locações. Os veículos são todos novos, entretanto, a manuten-ção dos mesmos está garantida, já que Luiz Ricardo é proprietáriotambém da MAP Autopeças, cujas oficinas também estão localizadasno mesmo bairro de Candeias.

Century 21 Patrimônio é destaque em vendas

Carlos Derouineau, franqueado local da Century 21 – Patrimônio,parabeniza sua equipe (foto) pelo sucesso alcançado nas vendas daetapa inicial do Dharma Ville, primeiro bairro planejado do Cabo deSanto Agostinho, empreendimento do Grupo Cap.

Quantidade limitada e substituída a cada 15 dias.Critérios de distribuição a cargo do Posto 5 Estrelas

GAZETA NOSSA EM PONTE DOS CARVALHOS

Posto 5 Estrelas

O Espaço Pilates Piedade, é diferen-ciado pelo atendimento de qualidade dosexcelentes fisioterapeutas, pela estru-tura física adequada e de fácil acesso eainda um conjunto de bons serviços.Para comemorar os 6 anos de ativida-des, no dia 08 de março foi realizado umHappy Hour, com música ao vivo paraos clientes e amigos do Espaço Pilates,com a Educadora Física Celinha Santosrecebendo todos com carinho e alegria.

Espaço Pilates Piedade completa 6 anos

GAZETA NOSSA 156

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PAULO ROCHA IPOJUCA

O secretário de Recursos Hí-dricos do Estado, José Almir Ciri-lo, revelou à imprensa, em fins defevereiro, que já estão autorizadaspelo governador Eduardo Camposas tomadas de empréstimo para aconstrução das barragens no rioIpojuca (Engenho Maranhão) e emMoreno (Engenho Pereira).

A barragem de Moreno seráfinanciada pelo BNDES. A do Enge-nho Maranhão, pela Caixa.

Ambas devem estar prontasaté junho de 2014, ao custo de R$150 milhões, já inclusas as desa-propriações.

Com capacidade de 60 milhõesde m3, a Barragem Engenho Mara-nhão está localizada entre as cida-des de Escada e Ipojuca. É um pro-jeto com mais de duas décadas,mas só se solidificou com a neces-sidade de abastecer as mega indús-trias de Suape e a futura RefinariaAbreu e Lima. Com as recentes

Barragem do Engenho Maranhãocom financiamento autorizadoAdutora recebe recursos do PAC II no valor de 192 milhões de reais

estiagens, que estão comprometen-do inclusive o abastecimento daregião Metropolitana, a barragemdo Engenho Maranhão poderá serutilizada também para comple-mentar o já deficiente Sistema Pi-

Engenho Maranhão. Foto: Eia/Rima

rapama.Quase ao mesmo tempo, foram

liberados pela presidente Dilma,192 milhões de reais pelo PAC IIpara implantação do sistema adu-tor da barragem do Rio Ipojuca.

PAULO ROCHA IPOJUCA

O protesto de moradores deuma comunidade em Porto de Gali-nhas ganhou as redes sociais. Tra-ta-se da Vila do Campo, que abrigacerca de 200 famílias e está ameaça-da de ser destruída à força, para darlugar a um complexo turístico.

Os moradores, no entanto, pro-metem resistir à desocupação, ecomparam o possível confronto aoacontecido em São Paulo, na comu-nidade de Pinheirinho.

A Gazeta Nossa/Grande Litoralconversou por telefone com Afon-so Henrique, presidente da Associ-ação de Moradores. Segundo ele, acomunidade surgiu a partir da famí-lia de Dona Antônia, há trinta anos,durante o governo de Miguel Arra-es. Sem local para morar, Dona An-tõnia teria pedido ao então gover-nador uma moradia. Ele teria cedi-do uma área por trás de sua resi-dência de veraneio, ocupada entãopor Dona Antônia e sua família.

Neste meio tempo, a área foicedida ao IPA – Empresa Pernam-bucana de Pesquisas Agropecuári-as, que deixou a área abandonada.

A família de Dona Antônia au-mentou, com o tempo surgiramnovos moradores e a comunidadede Vila do Campo foi se formando.

Em 2007, conta Afonso Henri-que, houve a primeira investida dogoverno, que entrou com uma açãode reintegração de posse. “Em 2008,a área foi vendida pelo GovernadorEduardo Campos ao grupo portu-guês Teixeira Duarte”. O grupo ven-cera a licitação em 2006 para cons-truir um complexo turístico na áreaque se chama “Casa do Governa-dor”, entre Porto de Galinhas e Ma-racaípe, que inclui inclusive as áre-as abandonadas do IPA.

A barragem será construída a 25 kilômetrosdo litoral.

No eixo do rio Ipojuca será construído ummuro de concreto compactado com aproximada-mente 370m de comprimento e 24m de altura.

O reservatório inundará umaárea aproxi-mada de 607 hectares, dos quais 80% localizam-seno município de Ipojuca e 20% no município deEscada.

A barragem terá capacidade para acumular50,5 milhões de metros cúbicos de água.

Saiba mais sobre a Barragem Engenho Maranhão A profundidade média do lago será de 6,5m

e a máxima de 19m. Preservando o Engenho Maranhão e a BR

101, as terras alagadas corresponderão primordial-mente à plantação de cana de açúcar, restringindoa perda de solo ao aspecto econômico.

A Barragem Ipojuca – Engenho Maranhão éum projeto hídrico do Governo do Estado de Per-nambuco que desde a década de 70 já previa suaconstrução para atender a futura demanda do Com-plexo Industrial e Portuário de Suape

Informações contidas no EIA/Rima da Barragem do Engenho Maranhão.

ANUNCIE NA GAZETA NOSSA: 8601.0345

Guia Da Gula

Comunidade Vila do Campo, em Porto de Galinhaspode ser expulsa para a construção de um resort

“Em 2009”, diz o líder comuni-tário, “foi decidido pela justiça que22 famílias deveriam ser colocadasem Programas Habitacionais, paraa área então ser desocupada. Noentanto, nenhuma família foi bene-ficiada por nenhum programa!”.

Com o incremento de Suape, apartir de 2009 acelerou-se a ocupa-ção do local, sem que autoridadeslocais ou estaduais se esforçassempara impedir o fato.

Em 2010, ainda conforme asdeclarações do presidente da Asso-ciação de Moradores, o governo doestado, por meio da CEHAB – Com-panhia Estadual de Habitação eObras, esteve no local recadastran-do moradores que teriam direito aser inseridos em programas habita-cionais. 131 famílias, no entanto,foram alvos de um processo parareintegração de posse. Casas forammarcadas com um X, significandodesocupação ou demolição.

No início de fevereiro, a justiçadespachou liminar em favor do es-

tado de Pernambuco, dando 30 diaspara os moradores saírem volunta-riamente da área. Após este prazo,como é de prache, podem ser ex-pulsos à revelia, inclusive com usode força policial.

O prazo expirou dia 07 de feve-reiro de 2013 sem que houvesse aação de desocupação. A Associação,por meio de seu advogado José Bal-duíno de Azevedo, entrou com umagravo de instrumento que deve serjulgado a qualquer momento.

Afonso Henrique garante que acomunidade está preparada paraqualquer decisão: “Nós não preten-demos sair de nossas casas, cons-ruídas há tanto tempo e com gran-de dificuldade. Não temos nenhu-ma proposta do governo, nem in-denizatória nem de relocação. Nãopodemos e não vamos ficar na rua.Vamos resistir, nem que precisemostransformar Vila do Campo em umnovo Pinheirinho. Somos todos Vilado Campo”, finalizou o líder comu-nitário.

Líder comunitário local diz que Governo do Estado expulsa sem dar opção

Protesto em Porto de Galinhas. Foto: facebook

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Maciel Melo, apoeira e a estrada

Dia 21 de Março o poeta e com-positor Xico Bizerra estará lançan-do seu CD Forroboxote 10, na Pas-sadisco, a partir das 20 horas. É umdisco muito importante para a Mú-sica Popular Nordestina, pois con-templa parcerias entre o poeta e omestre sanfoneiro Dominguinhos.

O nome do disco faz alusão àsorigens dos dois artistas: LuarAgreste e Sertão Cariri. O CDtem a participação de Maciel Melo,Elba Ramalho, Maria Dapaz, AndréRio, Waldonys e Dominguinhos,dentre outros. Os arranjos são deBozó, Beto do bandolim, Maciel Melo,Luizinho Sanfoneiro e Vanutti.

Xico Bizerra é um fenômeno namúsica nordestina. Com poucosanos de atuação profissional já éum dos compositores mais admira-dos e mais gravados do Nordeste.São mais de 250 intérpretes diferen-tes cantando suas composições.dentre esses, Elba Ramalho, Domin-guinhos, Trio Nordestino, Marinês,Maria Dapaz, Amelinha, Macielmelo, Irah caldeira, Cristina Ama-ral, Flávio José, Santanna, FrankAguiar, Petrúcio Amorim, NádiaMaia, Geraldo Maia e muitos outros.

O disco tem o patrocínio daCopergás e custará 20 reais. A Pas-sadisco fica na estrada do Encana-mento, no Shopping Sitio da Trin-dade. Lançamentos de discos naPassadisco normalmente são umagrande festa e uma multiplicação dereencontros. Quem vai, sabe.

O escritor e cordelista IvaldoBatista não cessa de produzir fo-lhetos de cordel. Neste ano, estarána IX Bienal do Livro, em váriosstands, mostrando sua vasta pro-dução com 50 títulos. No meio detantos temas, destacam-se 20 livre-tos que homenageiam cidades nor-destinas. Dentre elas, uma dasmais recentes produções do autor,sobre o Cabo de Santo Agostinho.No Cordel, além de falar de todasas praias do município, conta ahistória desde a chegada de Pin-zón até os dias de hoje, passandopor seus vultos históricos, datasimportantes, até os dias atuais,com seus artistas, atividades epontos turísticos do município.

Veja um trecho:

“Esse lindo litoralDo Cabo é encantadordesde o descobrimentoAlvo de exploradorVicente Yanez PinzónFoi nosso descobridor”

No mesmo “lote”, “Petrolina, acapital das frutas e Califórnia ser-taneja”, “Garanhuns, a cidade dasflores e Suíça brasileira”, e “Carua-ru, capital do forró e princesa doAgreste”. O autor apresenta tam-bém um trabalho sobre a sede dacopa em Pernambuco. No folheto“Welcome to the cup city, São Lou-renço da Mata, capital do pau bra-sil”, Ivaldo Batista Conta sobre aorigem dessa importante cidade dazona da mata pernambucana e seusaspecto peculiares.

www.jessierquirino.com.br

Pano do leiteNão-sei-o-que-é-que-eu-tenhoPra gostar tanto de leiteMinto!Eu sei:É a cor; é o cheiro; é o sabor.

Minha mãe já me dizia:

“– Sente aí um bocadinho,Que eu vou esfriar o leite...”

Tudo com leite é deleite.

Desde quando vinha vindoDa madrugada pro diaCom seu anúncio leitosoNa voz do entregador:Óh o leite!!!!

E o branco-branco em cascataDerramava-se em naturaDo pescoção da botijaPro caneco medidor.

Do caneco pra panelaE por fim pra caçarolaDecantando a fazendolaNo fino pano do leite.

Bem que a gente deveriaPostar em boa molduraO algodãozinho asseadoDesse pano coadorE preservar nessa telaOs ciscos da vacariaDigitais do dia-a-diaMarquinhas de interior.

www.forroboxote.com.br

de Exu a LiverpoolCaravaggio – Cupido dormindoQuando um dia o som das estrelas acender a luz das canções será possível ver em cada mão dos rapazes

de Liverpool uma flor de mandacaru colhida num jardim de asfalto. Quando um raio de lua florescer sobreo canteiro dos versos, ouvir-se-á, no meio do mato, a voz do sertão ecoar, na garganta de um rei ou de umlavrador, cantando um ob-la-di, ob-la-da numa sala de reboco, lá pras bandas do Exu, bem distante do mar.Ou em um PUB descolorido pela névoa inglesa. E, quando o poema do vento for declamado, o cheiro da pazse fará sentir em cada esquina do mundo, em todo tempo, em cada segundo. Uma brisa leve haverá de entoaras mais lindas canções de amor. Em qualquer lugar do mundo, ao som de uma guitarra ou de uma sanfona.

Ivaldo Btista faz cordel sobreo Cabo de Santo Agostinho

Xico Bizerra lança CD emparceria com DominguinhosLançamento é dia 21 de março na Passadisco

Xico e Dominguinhos. Foto: Blog do Sanharó

Com música na trilha sonora de Flor do Caribe, DVD gravado e livrona editora, Maciel Melo faz a grande festa dos seus 50 anos

PAULO ROCHA PERNAMBUCO

A música “Rainha”, co can-tor e compositor Maciel Melo,já está com visibilidade nacio-nal garantida, desde que foi es-colhida para integrar o CD coma trilha sonora da nova noveladas seis da Globo, “Flor do Ca-ribe”. Mais um presente para oCaboclo Sonhador nos seus 50anos de vida e 30 de carreira.

Sob o bem escolhido títulode “A poeira e a Estrada”, umDVD reproduz o histórico showrealizado no Teatro Boa Vista,com produção, imagem e somimpecáveis.

Mas a grande novidademesmo é a estreia de MacielMelo no mundo das letras. Decunho autobiográfico, o livro“A poeira e a estrada”, que ini-cialmente acompanharia o DVDcomo um depoimento pessoalganhou corpo e vida própria.Após ser analisado por grande

Acima, capa doDVD A poeira e aestrada.Ao lado, capa dolivro que deve estarna Bienal, com ahistória de MacielMelo contada porele mesmo.

editora pernambucana, deve es-tar na IX Bienal do livro, em ou-tubro, e em todas as grandes li-vrarias brasileiras.

Já o DVD, com duas horasde duração, ainda não tem datamarcada para chegar às lojas,mas está sendo negociada comprodutoras do Centro-sul.

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Página assinada por Andros Silva, do site entrevistando.net, com entrevistas e notas sobre a música local e nacional.Críticas e sugestões para [email protected]

A nova fase musical de Andrea Amorim

Andros Silva

PegandoLeve

Menescal me lapidoue a Bossa Novame ensinou a cantar

ANDROS SILVA ENTREVISTANDO.NET

A entrevistada dessa edi-ção da Pegando Leve é sim-plesmente carismática, dedica-da e super talentosa. Ela acabade lançar em parceria com Ro-berto Menescal, o disco Bossade Alma Nova e vem literal-mente renovando esse lendá-rio ritmo carioca com a suabela e suavevoz.Estou falandoda minha amiga Andrea Amo-rim, cantora e compositorapernambucana natural de Ga-ranhuns. Nesta entrevista rea-lizada por telefone (AndreaAmorim está morando atual-mente no Rio de Janeiro) An-drea fala sobre a sua nova fase,sobre a turnê pelo Japão e cla-ro dá parceriacom o talentosoRoberto Menescal,um dos per-cussores da Bossa Nova.

Andros Silva – Andrea,Você é pernambucana de Gara-nhuns, uma cidade fria por na-tureza. Hoje você vive nos 40graus do Rio de Janeiro. Já seadaptou a vida na cidade ma-ravilhosa?

Andrea Amorim – Já meadaptei sim! Até porque jámorei em outras cidades comesse clima mais quente. Claroque sinto falta do clima deminha terrinha, mas estouamando morar nessa cidadeliteralmente maravilhosa.

Andros Silva – Tenhouma suave sensação que esseé o melhor momento da suavida profissional, desde suasaída aqui do Recife. Estou er-rado?

Andrea Amorim – É omeu melhor momento sim!Aprendi muito nessa minhafase de transição do Rock paraa MPB e Bossa Nova; obtivemuitas conquistas nessa mi-nha mudança para o Rio e paraa gravadora Albatroz; e, final-mente, hoje me considero umapessoa mais madura profissi-onalmente e pronta para qual-quer desafio.

Andros Silva – Você atémudou o visual, o estilo musi-cal e agora está cantando Bos-sa Nova. Essas mudanças mar-cam uma nova fase na sua car-reira?

Andrea Amorim – Cer-tamente todas essas mudan-ças marcaram minha nova fasede vida e de carreira. As mu-danças foram acontecendo na-turalmente, junto com meuamadurecimento pessoal. Pri-meiramente, eu me apaixoneipelo ser humano Roberto Me-nescal, e depois pela BossaNova. Menescal me lapidou ea Bossa Nova me ensinou acantar.

Andros Silva – Comovem administrando essa faseatual?

Andrea Amorim – Euestou muito feliz e mais segu-ra. Tenho me dedicado de cor-po e alma a esse novo traba-lho com o Roberto Menescal,e tenho tido um feedback (re-torno) muito positivo. Tenhotentado, ao máximo, aprenderum pouco mais, a cada dia, atéporque, nesse momento, tudose torna uma nova descobertapra mim. Estou agarrando essaoportunidade única e sempreagradecendo a Deus pela chan-ce de ser a nova parceira de

“Hoje me considero uma pessoa mais madura e pronta para qualquer desafio, diz a artista”

um dos compositores mais respei-tados do mundo, que é o Menes-cal.

Andros Silva – O lirismosempre esteve presente nas suascomposições, agora com essasmudanças, onde vai ficar o ritmoque fez parte do início da sua car-reira?

Andrea Amorim – Vai ficarem mim pra sempre, até porquefez e faz parte da minha vida e con-sidero meu sinônimo e minha ca-racterística. Porém, pretendo mededicar mais a esse novo mundoque estou “descobrindo”. Somosresultado de tudo que vivemos, e,desse modo, tudo que fiz e vivi foiválido pra essa minha nova cons-trução.

Andros Silva – Você fez re-centemente turnê pelo Japão. Gra-vou uma música em Japonês e re-cebeu elogios do WillieWhopper(escritor nipônico de muita credi-bilidade) pelobelo trabalhocom o Menescalno CD Bossa deAlma Nova. De-finitivamente osjaponeses se renderam a bela vozda Andrea Amorim?

Andrea Amorim – Na verda-de, eu que me rendi a eles! Quandofui pro Japão, pela primeira vez,para participar do Press Award eBra-zilian Day, ainda cantando Rock,fui convidada pra voltar, três me-ses depois, para realizar uma tur-nê de 24 apresentações, em 30 dias.Essa foi a maior experiência daminha vida, indubitavelmente.Nessa oportunidade, pude ver esentir de perto o amor que os ja-poneses têm pela Bossa Nova e porRoberto Menescal. Eu fiquei com-pletamente encantada pelo País,pela cultura, e pelas pessoas de lá.Quando voltei do Japão, volteicom um pensamento totalmentediferente em relação a tudo, e comoconsequência disso, criei novos

anseios e objetivos. Aproveiteique Menescal estava completan-do 75 anos de vida, e quis home-nageá-lo e também homenagear osjaponeses, gravando um disco deBossa Nova, somente com músi-cas de Menescal. Ele não somenteabraçou o projeto, como produ-ziu e participou de tudo no disco.E deu tão certo que nasceu aí anossa parceria. Hoje compomos efazemos shows juntos!

Andros Silva – A língua ja-ponesa é um idioma muito difícilde ser dominado. Quais foram àstécnicas usadas por você para gra-var essa canção?

Andrea Amorim – Ainda noRock, tive a oportunidade de gra-var, pela Albatroz Music, cincomúsicas de minha autoria em ja-ponês, uma delas já em parceriacom o Menescal, Para tal, tive aajuda de uma japonesa que morano Rio - KeikoOmata. Ela traduziu

as letras projaponês, euestudei emcasa (por cer-ca de ummês), e ela me

acompanhou nas gravações. Foium desafio, mas eu adorei encará-lo, porque estava prestes a viajarpro Japão e eu já sabia que os ja-poneses se sentem muito lisonje-ados quando um estrangeiro ten-ta cantar na língua deles. Tanto

que em uma das minhas apresen-tações, alguns artistas japonesescantaram e tocaram a minha músi-ca em japonês, e esse foi um dosmomentos mais emocionantes daminha vida.

Andros Silva – O que vocêconhece da cultura japonesa? Gos-ta de Animes e Mangás?

Andrea Amorim – Eu tive aoportunidade de conhecer um pou-co da cultura e da culinária japone-sa mais de perto, quando viajei praaquele País, mas o que me encan-tou mesmo foi o comportamento

dos japoneses. Eles são extrema-mente gentis, solícitos, organiza-dos e respeitam muito o próximo.Estar no Japão é, acima de tudo,receber uma grande lição de huma-nidade, humildade e sabedoria. Ani-mes e Mangás me chamam muito aatenção, porque são, pra mim, pe-dacinhos vivos do Japão.

Andros Silva – Hoje não dápara falar de Andrea Amorim semcitar o Roberto Menescal. Ele é umdos grandes responsáveis por essarenovação na sua carreira, não?

Andrea Amorim – Ele é oresponsável sim, mas foi um pro-cesso muito espontâneo. Fui ten-do contato com a Bossa Nova, aospoucos, e eu fui me envolvendo.Quando me dei conta, estava to-talmente entregue a esse ritmo tãoapaixonante. Hoje eu e o Menes-cal somos parceiros na música ena vida, e eu tenho o maior orgu-lho disso. Sou muito grata a Deuspor ter tido esse presente nessavida, porque Menescal é um seriluminado e um artista genial.

Andros Silva – Como conhe-ceu o Roberto Menescal?

Andrea Amorim – Nosso pri-meiro “contato” foi em Garanhuns.Ele estava no Festival de Músicaem 2008, como jurado, e eu estavano palco me apresentando, comoconvidada do evento, já que tinhaganho o Festival no ano anterior.Eu soube que ele comentou comalguém que tinha ficado impressi-

FRASES MARCANTES DA MÚSICASó o que é bom dura tempo o bastante

pra se tornar inesquecível. Chorão

de me colocar no caminho certo eeu me deixo levar por ela. Mas que-ro mesmo é continuar na BossaNova e na MPB. Pretendemos fa-zer uma turnê pelo Brasil e, numfuturo bem próximo, quero gravarum DVD com o Menescal, dessenosso trabalho Bossa de AlmaNova e, possivelmente, de outrosque virão. E, para sacramentarnosso ofício no Japão, provavel-mente, no segundo semestre des-te ano, faremos uma turnê na Ásiacom o produtor Marcos SussumoDidi, da Nanbei Service - produtorque me levou para realizar a mi-nha primeira turnê em solo japo-nês. Além disso, o CD Bossa deAlma Nova deve ser lançado naEuropa, e quem sabe faremos umaturnê por lá também, divulgandonossa música e nossa história.

Andros Silva – Você vem aPernambuco em Abril, tem algumshow marcado aqui na sua terri-nha? Ou vem apenas para matar assaudades dos amigos e familiares?

Andrea Amorim – Eu vou atrabalho, para gravar uma partici-pação num programa de TV. Apro-veitarei para passar uns dias comminha família e meus amigos, naminha terrinha amada Garanhuns,inclusive já estou contando os dias.Talvez aconteça alguma apresenta-ção por lá, mas nada totalmenteconfirmado ainda.

Andros Silva – Sávio Figuei-redo seu marido e Produtor produ-ziu grandes festivais aqui noRecife. Ele nunca pensou em repe-tir a dose, aí no Rio?

Andrea Amorim – Sávio éum grande Produtor e eu sou suagrande admiradora. Ele sempre meseguiu nos meus sonhos, e sem-pre foi um dos meus maiores in-centivadores. E, assim como eu,também se rendeu à Bossa Nova.Aqui no Rio, ele tem trabalhadocom Raymundo Bittencourt emprojetos relacionados a esse seg-mento. Atualmente, ele tem pro-duzido o Rio Bossa Nova Festival, que acontece uma vez por mêsaqui no Rio, e tem se envolvidotambém com projetos internacio-nais, como por exemplo, o Bossain Concert, que acontecerá emNova York e em Tóquio.

Andros Silva – Andrea foi umprazer inenarrável ter você aqui naminha coluna. Que Deus continuesempre abençoando o seu trabalhopara que possa continuar nos blin-dando com essa voz maravilhosa. Para encerrar o nosso papo, deixeuma mensagem final para os leito-res do Gazeta Nossa.

Andrea Amorim – Quero agra-decer a oportunidade e dizer quefoi uma honra estar com vocês!Espero ir em breve a Recife com oMenescal pra lançarmos esse nos-so disco. Afinal, não existe nadamelhor que estar em “casa”, e serreconhecido nela por seu esforço etrabalho.

Contatos:(21) 6884.6877 / 8401.3273

onado comigo, e eu, prontamente,não hesitei em entrar em contatocom ele logo que soube disso. Es-crevi-lhe um e-mail e logo ele res-pondeu, gentilmente. Meses depois,fui embora pra São Paulo e nos en-contramos pessoalmente. Desdeentão, nossos laços de amizade so-mente se fortaleceram.

Andros Silva – Quais são osplanos futuros? Planeja carreira emoutros países?

Andrea Amorim – Não soumuito boa pra traçar metas, atéporque a vida sempre se encarrega

Roberto Menescal e Andrea Amorim. Foto: Sávio Figueiredo

Andrea Amorim. Foto: Sávio Figueiredo

GAZETA NOSSA 156

Primeira quinzena março/2013 13

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Page 14: GazetaNossagazetanossa.com.br/download/gaz156baixa.pdf · GazetaNossa 3034.1972 8601.0345 (Oi) 9222.2122 (Claro) ANO VII – NO 156 – PRIMEIRA QUINZENA MARÇO/2013 – JABOATÃO,

Após esta edição totalmente“retrô”, voltaremos na próximaquinzena sem estes tradicionaiscomentários. Cada um que faça

sua análise de nossas máquinas,com duplo sentido ou não.

SOMBRA e água frescaEm Ipojuca pegue seu exemplar da Gazeta Nossa no Bar do Pinininho.Distribuição gratuita a critério do dono do estabelecimento.Exemplares limitados, renovados a cada 15 dias.

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VéioAbidoralO melhoramigo

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Responda se puder Cultura inútilVocê sabia?Oswaldo, o CoelhoSortudo, era umdesenho de Walt Disneyanterior ao MickeyMouse, mas muitoparecido...

Qual a diferençaentre a mulhere o leão?

A mulher usa ba-tom, e o leão ruge!

O cão é real-mente, o melhoramigo do homem. Sevocê não acredita, faça aseguinte experiência.

Coloque seu cachorro e a sua sogra noporta-malas de um carro e feche. Depois deuma hora, abra.

Quem realmente demonstrará estar felizem ver você?

Lei é leiA jovem aproximou-

se do lago deserto, olhouao redor para se certificarde que não havia ninguémpor perto e tirou toda aroupa. Quando se prepa-rava para dar o primeiromergulho, um guarda saiude trás de uma árvore:

— Desculpe, senhori-ta, mas é proibido nadar

neste lago. A moça corou de vergonha.— E por que o senhor não avisou antes de tirar

a roupa?— Bem…– respondeu o guarda, – é que não existe

nenhuma lei proibindo tirar a roupa na beira do lago.

Surra ApressadaO garoto saía da escola às pressas, atrope-

lando os colegas no caminho, quando um mo-nitor o abordou:

— Por que você está com tanta pressa,Joãozinho?

— É que acabei de receber o boletim e es-tou cheio de notas vermelhas! Vou levar paraminha mãe e tenho certeza que ela vai me darumas boas palmadas!

— E você corre assim para levar palmadas?— pergunta o monitor.

— É que se eu demorar, meu pai chega emcasa e a mão dele é muito mais pesada!

Dormindo no trabalhoO patrão chega na sala, vê o camarada no

maior sono e lhe chama a atenção:– Você, por um acaso, está dormindo no

trabalho, em horário de expediente?– Desculpe, patrão. É que estou com um

problema. Todas as noites meu filho chora mui-to e eu não consigo dormir.

– Está bem, entendi. Então, a partir de ama-nhã traga todo dia o seu filho para cá. Assim,quem sabe, ele o impede de dormir por aquitambém.

Filhos, noras e sograsDuas distintas senhoras, daquelas das antigas,

encontram-se após um bom tempo sem se verem.Uma pergunta à outra:– Como vão seus filhos, Rosa e o Francisco?– Ah! querida… a Rosa casou-se muito bem. Tem

um marido maravilhoso. É ele que se levanta demadrugada para trocar as fraldas do meu netinho,faz o café da manhã, arruma a casa, lava a louça,recolhe o lixo e ajuda na faxina. Só depois é que saipara o trabalho, em silêncio, para não acordar aminha filha. Um amor de genro! Benzó Deus!

– Que bom, amiga! E o seu filho, o Francisco?Casou também?

– Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deuazar demais. Casou-se muito mal. Imagine que eletem que se levantar de madrugada para trocar asfraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, arru-mar a casa, lavar a louça, recolher o lixo e ainda temque ajudar na faxina! Depois de tudo isso ainda saipara o trabalho, em silêncio, para sustentar a pre-guiçosa, a vagabunda da minha nora – aquela porcanojenta e mal agradecida!

Máquina da edição

GAZETA NOSSA 156

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