Gazeta da Lagoinha - Edição 72

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 Cosméticos, Bijouterias, Presentes e Brinquedos. ANO V EDIÇÃO 72 JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS BELO HORIZONTE,31DEMARÇO A 09 DE ABRIL DE 2013 Distribuição Gratuita www.gazetadalagoinha.com.br O Jornal do Complexo da Lagoinha! Câmera, luz, ação! Confira na pág. 14 Confira as opções do agitado comércio do Bairro Colégio Batista pág. 7 Saiba como ajudar o Instituto Pedra Viva Confira na pág. 18 Lugar de mulher é... na oficina! Confira na pág. 15 TRÂNSITO E INSEGURANÇA: LONGE DA SOLUÇÃO? Confira nas págs. 4 e 5.

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Edição 72 da Gazeta da Lagoinha - Jornal de apoio às iniciativas comunitárias da região do Complexo da Lagoinha

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 1

CCoossmmééttiiccooss,, BBiijjoouutteerriiaass,,PPrreesseenntteess ee BBrriinnqquueeddooss..

ANO V ­ EDIÇÃO 72 ­ JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS ­ BELO HORIZONTE, 31 DE MARÇO A 09 DE ABRIL DE 2013 ­ Distribuição Gratuita

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Confira na pág. 14

Confira as opções doagitado comércio do

Bairro Colégio Batistapág. 7

Saiba comoajudar o InstitutoPedra VivaConfira na pág. 18

Lugar demulheré... naoficina!Confira na pág. 15

TRÂNSITO E INSEGURANÇA:LONGE DA SOLUÇÃO? Confira nas págs. 4 e 5.

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AA Alcóolicos Anônimos(31) 3224­7744Aeroporto Carlos Prates(31) 3462­6455Aeroporto Confins ­ (31) 3689­2344Aeroporto Pampulha ­ (31) 3490­2000AGIT­Agência de Empregos0800­319­020Auxílio à Lista ­ 102Bombeiros ­ 193CEASA 0800­315­859CliDEC (31)3236­2100CEMIG ­ 0800 310 196COPASA ­ 195Correios ­ 159Corpo de Bombeiros ­ 193CVV ­ Centro dc Valorização da Vida ­(31) 3334­4111 e 3444­1818 ou 141Defesa Civil 199DETRAN/ MG ­ (031)3236­3501/3525Disque Direitos Humanos ­0800­311­119Disque Ecologia ­ 1523Disque PROCON ­(31) 3277­ 4548/9503/4547 ou 1512Disque Turismo ­ 1677GAPA/MG ­ (31)3271­2126MG Transplantes (Doação de órgãos) ­(31) 32747181Movimento das Donas de Casa eConsumidores ­ (31)3274­1033Ibama ­ 0800­618­080Polícia Civil ­ 197Polícia Federal ­ (31)3330­5200Polícia Militar ­ 190Polícia Rodoviária Estadual ­ (31)2123­1901Polícia Rodoviária Federal ­(31 ) 3333­2999Prefeitura Municipal ­ 156Pronto Socorro ­ 192Pronto Socorro (HPS João XXIII) ­(31)3239­9200Receita Federal ­ 0300­780­300SENAC ­ 0800­724­4440SINE­MG ­ (31)2123­2415SOS Criança (Centro de Referência ­Denúncia) ­ 0800 283 1244Sudecap Disque Tapa­ buraco ­(31)3277­8000

TELEFONES ÚTEISEDITORIALEditorial Telefones úteis

FFaaççaa sseeuu iimmppoossttoo ddeerreennddaa aaqquuii nnaa LLaaggooiinnhhaa!!

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 4Bairro Lagoinha é o vizinho pobre do CentroLagoinha, apesar da proximidade com a área mais movimentada de BH, é carente em comércio e serviços.Região sofre com degradação e com pontos de consumo de drogas Pedestres

Garantir acessibilidade aospedestres e otimizar a ocupação urba­na na Lagoinha é a proposta de umprojeto de conclusão de curso desen­volvido no Departamento de Arquitetu­ra da Universidade Federal de MinasGerais (UFMG). Batizado de Cone­xões Urbanas, o estudo valoriza a his­tória e a vocação comercial da área,integrando­as às atuais condições dotrânsito e do conjunto de viadutos. Oautor do estudo, o arquiteto HenriqueEduardo Araújo Coelho, explica que aproposta visa à revitalização do espa­ço. “A Lagoinha é uma área extensa esubutilizada. Todo o entorno dos viadu­tos pode receber tratamento urbanísti­

co para se tornar agradável e de

fácil acesso a pedestres e portado­res de necessidades especiais”, diz,citando a implantação de praças e ou­tros equipamentos públicos. Para ele,as mudanças atrairiam lojas, restau­rantes, bancos e outros gêneros decomércio e serviços, atualmente es­cassos na região. A principal interven­ção viária seria a transposição dofluxo da Avenida Antônio Carlos parao subsolo, na altura da Praça Vaz deMello (na perspectiva abaixo), que se­ria ampliada. “A Antônio Carlos secio­nou a Lagoinha. Essa proposta visadevolver a área que sempre foi da re­gião. A praça que era muito importan­te para os moradores”, afirma. Oprojeto prevê ainda a integração doBRT com o metrô, mas também comdeslocamentos por bicicleta e a pé.

História1950 ­ O Túnel da Lagoinha, que liga a Avenida Cristiano Machado ao Centro,começa a ser construído, mas a obra fica abandonadaDezembro de 1968 ­ Retomada da construção do Túnel Lagoinha­Concórdia.Estrutura foi concluída no início dos anos 1970, em pista simples.Início dos anos 1980 ­ Construção dos viadutos A (que liga o Centro, saindo daRua Curitiba, à Avenida Antônio Carlos e a Pedro II) e B (que conecta as aveni­das Antônio Carlos e Pedro II ao Centro, chegando à Rua dos Caetés)Novembro de 1986 ­ Inauguração da obra de duplicação do Túnel Lagoinha­Concórdia. Orçada em 447 milhões de cruzados, a nova estrutura foi construídacom 400 metros de extensão1986 ­ Inauguração do Viaduto Oeste, que liga as avenidas Nossa Senhora deFátima e Contorno, e do Viaduto Leste, que faz a transposição do fluxo de veícu­los das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos para o CentroOutubro de 1991 ­ Inauguração da passarela de pedestres que faz a ligação en­tre a rodoviária e a região da Lagoinha, chegando ao lado da Praça Vaz de MeloAgosto de 1996 ­ Conclusão da alça A2 do viaduto A, que liga a região da rodo­viária no Centro à avenida Pedro II, passando pela Rua Itapecirica. Nessa época,somente na Avenida Antônio Carlos passavam 60 mil carros diariamente.Fevereiro de 1999 ­ Início da construção da ligação entre Avenida Antônio Carlose Pedro IIDezembro de 2012 ­ Alargamento do Viaduto B para implantação do BRT PedroII

Segundo a Polícia Militar, ocriminoso, ainda não identifi­cado, é moreno, forte, alto etem olhos puxados. A vítimareagiu e foi agredida no ros­toEstado de Minas – Publicado aos04/04/2013

Uma mulher de 24 anos foivítima de tentativa de estupro na ma­drugada desta quinta­feira, no BairroLagoinha, Região Noroeste de BeloHorizonte. Segundo a Polícia Militar, ajovem foi abordada pelo criminoso aodescer de um ônibus na Rua NossaSenhora de Copacabana. Ela reagiu eo criminoso a agrediu no queixo antesde fugir.

A vítima informou a políciaque o homem estava dentro de um

Fiat Palio e a abordou dizendo quequeria ter relações sexuais com ela.Quando ele tentou tirar a roupa dela àforça, a vítima reagiu dando unhadasno pescoço dele e correu. Antes defugir, o suspeito a alcançou e a agre­diu dando coronhadas no rosto dela.A mulher conseguiu anotar a placa doveículo.

Ao chegar na Delegacia dePolícia Civil, a vítima viu várias fotosde suspeitos de estupro e reconheceuo agressor. Segundo informações dapolícia, o homem tem aproximada­mente 30 anos, é alto, forte, moreno etem olhos puxados. No momento docrime, estava com blusa tipo pólo decor vermelha e calça jeans.Apesardos ferimentos, a vítima não quis sersocorrida. A investigação do caso se­gue com a Polícia Civil.

Mulher de 24 anos é vítima de tenta­tiva de estupro no Bairro LagoinhaInsegurança na região

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 5Complexo da Lagoinha é nóque nem a Copa vai desatarUm dos maiores gargalos de tráfego de BH, emaranhado de viadutosnão terá problemas solucionados com obras atuais. Desafio vaicrescer com fechamento de alças ao trânsito de carros de passeio eficará para depois de 2014

Metrominas fez cerca de180 perfurações em um tre­cho de 4,5 quilômetros emBelo HorizontePublicado no site TUDO aos04/04/2013

A análise do perfil geológi­co da linha 3 do metrô de Belo Hori­zonte demonstrou que o trecho – daSavassi à Lagoinha – possui boa ca­pacidade de suporte e é composto desolo local e rochas, o que viabiliza aimplantação da via subterrânea. A defi­nição é da Metrominas, empresa con­

trolada pelo governo mineiro, que

concluiu os trabalhos de sondagemda linha 3, iniciados em setembro doano passado. Cerca de 180 perfura­ções foram realizadas, com profundi­dade média de 35 metros, nos 4,5quilômetros que ligarão a Savassi àLagoinha. O projeto de engenharia,que será iniciado em breve, definirá amelhor técnica executiva de escava­ção diante do perfil encontrado.

Neste trecho a média foi de40 furos por quilômetro, o que equiva­le a um furo a cada 25 metros. Os ser­viços servirão, essencialmente, paradefinir as metodologias de tunelamen­to (abertura de túneis), contenções aserem utilizadas em pontos específi­

cos das linhas e estações e tipos defundação. Segundo o presidente daMetrominas, Fabrício Sampaio, asações previstas na modelagem para aexpansão e implantação das novas li­nhas do metrô estão acontecendo deforma exitosa, contando com a parce­ria do Ministério das Cidades. “Paraos próximos dias aguardamos a or­dem de início para execução dos pro­jetos de engenharia das linhas 1, 2 e3 e também licitação dos estudos detransporte sobre trilhos entre Conta­gem e Betim”.Sondagem nas linhas 1 e 2

Na linha 1, a única já exis­tente e que faz a ligação da EstaçãoVilarinho ao Eldorado, os serviços desondagem serão executados no tre­cho entre a estação Eldorado e o No­vo Eldorado e serão iniciados nospróximos dias. Na linha 2, que fará a li­gação do Barreiro ao Nova Suíça, ostrabalhos foram concluídos no trechoentre o Barreiro o Anel Rodoviário e,no momento, estão em andamento doAnel até a região do Nova Suíça.

“O conhecimento adequa­do das condições do subsolo do localonde deverá ser executada a obra, éfator essencial para a execução doprojeto de engenharia, possibilitandodesenvolver alternativas que levem àsoluções tecnicamente seguras e eco­nomicamente viáveis”, analisou DiogoProsdocimi, diretor Executivo da Me­

trominas.O valor total da modela­

gem do metrô é R$ 3,1 bilhões. AUnião participa com R$ 1 bilhão; ogoverno do Estado com R$ 750 mi­lhões, por meio de financiamento, emcondições previstas no programa; orestante dos recursos será divididoentre o governo de Minas, as prefeitu­ras e a iniciativa privada. As ordensde início para os projetos e para osserviços de topografia das três linhasserão dadas em breve. O prazo paraa execução dos três projetos é de umano e após serem concluídos, serãotomadas as providências para as exe­cuções das obras e contratação daempresa selecionada pela concessãotipo Parceria Público­Privada, futura­mente responsável pela operação doSistema.

Análise geológica da Savassi à Lagoinhaconclui viabilidade para Linha 3

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55,,44,,33,, PPaauull,, 11!!

AAvviissoo aaooss nnaavveeggaanntteess::mmeexxeerr nnoo cceelluullaarr aallhheeiiooaaggoorraa ppooddee rreessuullttaarr eemmppeennaa ee mmuullttaa..

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 7Aqui no Bairro Colégio Batista entre as ruas Sabará, Galena, Itaquera,Ganhães e Granata e praça João Balbino você encontra um grandecomércio com várias lojas e grandes novidades. Venha conferir!

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 8A Deus pobres!Antônio de Pádua GalvãoEconomista e Psicanalista ­ www.galvaoconsultoria.com.br(31) 9956­9161

História na LagoinhaPedro Vinícius ­ HistoriadorFeira de Ideias

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 10Com a palavra, Milton Kabutê[email protected] cheguei até aqui!

Quem cala, consente?

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O bom comércio da Rua Itapecerica do nº 700 ao 1.100 começaaqui. Várias lojas com grandes novidades. Venha conferir!Rubinho Calçados ­ Fabricação, venda e reformade calçados Rua Itapecerica, 945 ­ Lagoinha

Associação Cultural Recreativa e Desportiva Santo AndréNota de esclarecimento

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TOPA TUDO SOLOnde você encontra de tudo: móveis, eletrodomésticos,eletroeletrônicos como TV's e DVD's,geladeiras, guarda­roupas, camas, beliches,som, mesas, lava­roupas, carrinhos parabebês, telefones sem fio, ferro de passarroupa, sanduicheiras etc.

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_______________Cristiane Borges

Carlos Magno Ribeiro deCarvalho, 41, é uma das “grandes figu­ras” que fazem parte da galeria da La­goinha. “Nascido e criado” aqui nobairro, Carlos Magno hoje é ator e dire­tor profissionais. Ele conta que seu en­volvimento com o audiovisual começoucom “um pouco de brincadeira”, graçasa uma antiga câmara VHS dada pelopai. Com um irmão e um primo, CarlosMagno seguiu pelo caminho do audiovi­sual sempre trabalhando na produçãoe filmagens. Já “mais velhos” com o de­sejo de produzir algo profissional, co­meçaram a fazer vídeos e enviá­lospara festivais. “Esses vídeos foram elo­giados e convidados para festivais im­portantes. Aí comecei a ser procuradopor produtores de elenco, agências eacabei entrando definitivamente no mer­cado”. O ator disse que nessa épocaexercia outras profissões na área audio­visual, e era funcionário público estadu­al, estabelecido profissionalmente, masque a vontade de fazer algo novo faloualto. “Desde que tomei a decisão de in­vestir no audiovisual, não parei de tra­balhar”. De lá para cá, entre filmes,propagandas e TV, são mais de 100 tra­balhos. “Não tenho essa conta exata[dos trabalhos que realizou]. Todos ostrabalhos que fiz são importantes deuma forma ou de outra”, afirmou.

A primeira aparição de Car­los Magno na TV foi em 2005, em umcomercial da COPASA, pela campanha“Senhor Benefício”. Outros comercias,que inclusive repercutiu pela Lagoinha,foram da Copanor, Ortocrim, Hemomi­nas, Minas Transplantes, e o mais re­cente a passar aqui em Minas Gerais,foi a chamada para o Campeonato Mi­neiro 2013, da Globo.

O ator disse que viaja muitodevido ao seu trabalho e que já gravouaté para produções estrangeiras. Ele ci­tou que participou de um festival de ci­nema no sertão nordestino e quegravou um vídeo institucional no meioda floresta amazônica.Lagoinha

Carlos Magno conta que pas­sou sua infância na rua Diamantina,que na época, “era bem tranquila ecom pouco movimento”, onde normal­mente se encontrava com a turma deamigos para brincarem de futebol, bici­cleta, pegador e outras brincadeiras.

“Lembro­me de uma vez em que todo osistema subterrâneo de água teve deser trocado, a rua ficou toda interditadae ainda havia manilhas, montanhas deterra e um buraco enorme no meio darua, aquilo era uma farra para a meni­nada”, disse.

Hoje os pais de Carlos Mag­no, José Ribeiro e Felicidade Mendon­ça, ainda moram na Lagoinha. Magnomudou do bairro quando casou, há 13anos, e hoje mora na Pampulha. Ele éirmão do Marco Aurélio, do Miguel Ân­gelo e da Gisele Ribeiro; esposo da Pa­trícia e pai do Nicolas.

Magno vê a Lagoinha como“um bairro tentando sobreviver emmeio ao caos urbano, que não respeitatradição, patrimônios ou culturas. As es­peculações imobiliárias e a omissão dopoder público estão descaracterizandolocais tradicionais na cidade. Existemtentativas isoladas de manter a tradi­ção viva, como até no caso deste jornal[Gazeta da Lagoinha], mas a idéia dasgrandes concentrações urbanas pare­ce que é individualizar tudo e deixar omais homogênio possível, uma cidadeestéril”, considera.

O ator disse que a Lagoinhaé um pedaço da vida dele e que é res­ponsável, em parte, por aquilo que eleé. “Os lugares onde andei, as pessoasque conheci, as experiências positivase negativas, tudo isso fez e faz parteda minha formação como pessoa e pro­fissional”.Profissão: ator

Sobre as dificuldades que jáencontrou em sua tragetória, Magnoressalta “a falta de incentivo à produ­ção cinematográfica mineira e o aces­

so dessas produções ao público”.O “lagoinhano” também dis­

se que embora sinta­se realizado pro­fissionalmente, a vontade que tem deaprender e realizar mais não pára. Pa­ra ele, “estar em um set de filmagem,decorar textos, estudar a personagem,tudo isso é realização”.

Quanto aos maiores apren­dizados que traz da profissão de ator,Carlos Magno conta que são muitos,mas cita a tolerância, a paciência, e apercepção de que não importa a cor, apreferência sexual ou a religião, e simo caráter de cada pessoa. “Meu maiorprazer é estar em um set de filmagem,trabalhar 10/12 horas e chegar em ca­sa com a sensação que dei o meu me­lhor, ver o resultado pronto e aspessoas me darem os parabéns. Nãose trata de uma satisfação pessoal,mas saber que todo um trabalho deequipe deu certo”.

Magno citou três atores quesão para ele referência de estudo e ad­miração: Marlon Brando, Paulo Autrane Maryl Streep. Já referências de dire­tores, citou: Fritz Lang, George Milles,Glauber Rocha, Fernando Meirelles,Quentin Tarantino e Oliver Stone.Quanto a livros, Carlos disse que todoano lê os que, até então, mais o im­pressionaram, que são: Vidas secas(Graciliano Ramos), Crime e castigo(Fiódor Dostoiévski); e Grande sertão:veredas (João Guimarães Rosa), eque a cada nova leitura se surpreende.

Carlos Magno disse que ho­je a arte se confunde com a vida dele.“É profissão, é desejo, é realmente aminha vida. Acredito que, como ator,tenho que absorver arte de todas asformas: cinema, TV, literatura, escultu­ra, teatro, dança. Tenho como obriga­ção fazer da arte minha vida”. Equanto à frase/pensamento que “carre­ga” com ele, o ator respondeu: “Carpediem” (aproveite o momento).

Associação Lagoinha Viva!Graças edevoçãoCâmera, luz, ação!

Conheça um pouco dostrabalhos cinematográfi­cos de Carlos Magno:Batismo de sangue (2007, de Helvé­cio Ratton); 5 frações de uma quasehistória (2007, de Armando Mendz);Bem próximo do mal (2011, de SérgioGomes); Revertere ad locum tum(2012, de Armando Mendz); e O me­nino no espelho (a ser lançado, deGuilherme Fuíza Zenha) adaptaçãodo livro do Fernado Sabino, gravadohá 2 meses.

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Jane

Meu nome é Jane Aparecida Ro­drigues, moro há 45 anos noBairro Bonfim. Tenho como pro­fissão acompanhante de idosos.Hoje me dedico especificamentede cuidar de minha mãe, que éDona Neuza Rodrigues Hortade 76 anos, é diabética com to­das as complicações.

Gosto de morar no Bair­ro Bonfim, é relativamente tran­quilo apesar de ter muitaspessoas vindas de fora, comoos dependentes. No geral é umbairro bom.

Quanto à segurançaacho insatisfatória, penso que aPolicia Militar e a Prefeitura po­deria melhorar quanto à coibir

as invasões, muitas casas estãosendo ocupadas, invadem, fican­do um aspecto feio. Eles não cui­dam do espaço, descartam olixo na rua trazendo também ou­tros problemas. A insegurançanos assusta.

A Prefeitura (RegionalNoroeste) faz sua parte, varreme recolhem o lixo, mas os própri­os moradores não fazem suaparte jogam lixo fora do dia epessoas que vem de fora na ma­drugada jogam lixo nas esqui­nas e na porta das pessoas. Ocemitério, que é responsabilida­de da Prefeitura cuidar, é um lu­gar muito sujo. Limpam a frentedando a impressão de limpeza,mas na redondeza buracos nospasseios e matos.

Com respeito ao trans­porte parece um mito. Porquenão atende os moradores. Cos­tumo dizer que: o ônibus Bonfimvai para lugar nenhum e fica emlugar nenhum. Quando levo mi­nha mãe ao hospital que fica naárea hospitalar tenho que pegarum táxi, porque não tem trans­porte.

No campo da saúde daMulher, no Bairro Bonfim especi­ficamente não vejo nada que se­ja feito. Poderia ter um espaçocomo na Lagoinha para fazer gi­nástica, um encontro das reu­niões de mulheres para se falarde assuntos importantes.

Há muitos anos esta­mos conversando com os mora­dores convencendo­os aparticipar de reuniões com a Po­lícia Militar para discutirmos so­bre o que se pode fazer para

melhoria da segurança. É difícil.De alguma forma ou outra te­mos uma melhoria, lentamente,mas está.

Por causa da violênciacada um entra pra sua casa e fi­ca lá, não sai para discutir me­lhoria e conhecer pessoas.

Deixo com as mulheresuma palavra de esperança econforto, que as mulheres dobairro sejam mais guerreiras, eque todas tenham muita alegria.Nilza

Chamo Nilza Marques,morava em Ipatinga. Vim paraBelo horizonte e para o Bairrocom meu esposo Hipólito há 23anos .

Adoro ser mulher apesar das tur­bulências. Trabalho como mecâ­nica. Escolhi a profissãoprimeiro por causa de proble­mas com funcionários, comeceia assumir a função. Gostei e fi­quei. Gosto do que faço!

No inicio não foi fácil.Nossa senhora! Ohhh! Eu quechorei. Antigamente a visão deuma mulher mecânica era terrí­vel, sentia a descriminação. Eramuito grande, mas fui levando ,levando e trabalhando e levan­do a sério. Hoje procuram meutrabalho. Fiquei firme. Se tives­se olhado as críticas, teria desis­tido. Querem saber damecânica, é maravilhoso! Comomulher conquistei meu espaçodentro deste universo masculi­no. Hoje sou conhecida e mesinto vencedora.

Enxergo o Bairro Bon­fim como um lugar que chegueie fiquei. Há pouco tempo se fa­lasse que morava aqui, não con­cordavam. Hoje já não vêemcom tanta restrição. É um lugarbom para se morar.

Com respeito à segu­rança, é péssima. Porque meuscarros vivem com os vidros que­brados, devido aos maloqueiros;sobem revoltados devido às dro­gas e passam quebrando, sechama a polícia ela não vem.Aqui a Polícia Militar passa àscinco horas indo embora. Os ca­ras estão usando drogas elesnão falam nada. Então em ter­mo de segurança e Rede de Vi­zinhos não acredito. É muitofrágil, muita palavra, colocação,muita discussão e pouca ação.

Por exemplo: Na Jagua­rão, quem tem coragem de pas­sar ali? Não é discriminar,penso que tem que ter um lugarpara eles. Por ser perto do cen­tro chegam e param aqui. A Pre­feitura e a Polícia Militar nãofazem nada, passa e faz de con­ta que não acontece nada. A se­gurança é ineficiente.

Sobre o transporte dobairro não consigo pegar, demo­ra, tenho que esperar 45 minu­tos para ir ao centro. A linha4114 não atende o bairro, se al­guém passar mal tem que ir atéa Av. Pedro ll ou a Av. AntônioCarlos. Não atende a necessida­de do bairro. Quem mais usa oônibus são as pessoas idosas.O itinerário necessário seria as

áreas hospitalares. Um ônibusmenor que fosse ao HospitalOdilon Behrens e região da San­ta Casa.

Quanto à limpeza urba­na, é fraca, eles varrem umavez na semana, aqui na rua Aba­eté não varrem o passeio só abeiradinha do asfalto. Se vocêesta varrendo sua sala e nãovarre a cozinha o que adianta?Os moradores também não coo­peram. Ali tem uma placa deproibido jogar lixo de todo o ta­manho e eles continuam jogan­do lixo.

No campo da saúde,melhorou. O Posto é o do SãoCristóvão sempre tem algumaprogramação sobre a saúde damulher, mas deveria ser feitoem outro lugar ou horários dife­rentes. Estar fazendo palestra econsulta ao mesmo tempo virauma confusão. Mas o bairro nãotem Posto. Mas melhorou muito.

O Bairro Bonfim é umlugar bom para se morar. Nestaárea em que vivo, se vejo algoerrado que posso tomar a inicia­tiva para melhorar, converso,procuro orientar, mas é difícil. Jácheguei a participar de reuniõesna capela, mas estou cansadade sentar participar de reuniões,ouvir e não ter soluções.

A mensagem que deixopara as mulheres é não desani­mar, conquistar o próprio espa­ço, respeito, amar­se mais, lutarmais pelos seus direitos.Maria José

Sou Maria José Soa­res, 80 anos e moro a 60 no bair­ro Bonfim. Criei minha famíliaaqui. Estou viúva há um ano.Sou costureira. Comecei a traba­lhar com 15 anos e trabalho atéhoje. Trabalho aqui há 50 anos.Sou conhecida e querida.

No bairro tem coisasque não são certas, mas a gen­te fica no lugar da gente. Tenho

restrições com relação à segu­rança. Depois das dezoito ho­ras eu fecho a porta. Tem a taldas drogas que não respeita agente.

Já passei por muitas.Sofri um acidente, queimei meupescoço, fiz enxerto fiquei me­ses recuperando. Fiquei anossem andar, paralitica, mas hojeando e faço tudo. Criei minhafamília, hoje são todos filhos enetos que trabalham e estãobem. Sou uma vencedora.

Deixo como mensa­gem para as mulheres de hoje:se valorizem mais e conheçama Jesus. Lutem e sejam hones­tas, trabalhem , cuidem de seusfilhos e família e sejam felizes.

Renato do Restaurante Kilo Quente alugasalas comerciais a partir de 20m² paraconsultórios médicos, odontológicos,advocacia, comercial, etc. Ponto nobre daLagoinha, ao lado do Hospital OdilonBehrens. SALAS SUPER NOVAS!Rua Caxambu, 138, LagoinhaTel.: 3421­5774Falar com Renato

ALUGA-SE

Simplesmente mulheres:precisa dizer mais?Associação Recreativa e Comunitária dos Amigos do Bonfim

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 16DDrrooggaarriiaassAssociação Comunitária da Vila Senhor dos PassosO movimento não para na Vila!

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__________________Cristiane Borges

A Stilo Automóveis é uma concessioná­ria de automóveis novos e semi­novos, que traba­lha com multimarcas e sob encomenda. A Stilocompra, vende, troca e consigna automóveis, eopera tanto com financiamento próprio, como comde bancos.

A empresa existe há 11 anos e contahoje com um corpo de 10 funcionários. Quem res­ponde pela Stilo Automóveis são os sócios LuizAntônio, 57, e Eduardo Oliveira, 56. Luiz é forma­do em Administração, e Eduardo, em EngenhariaCivil. Eles contam que Luiz trabalhava com reven­da de automóveis e Eduardo, por conta própria.“Resolvemos unir as forças”, disse Eduardo, e porcerca de dois anos passaram a comprar e reven­der automóveis, através de jornais, por exemplo.

A ideia do nome da empresa foi do Edu­ardo, por acaso, quando o leram em um jornal.Eles lembram que foi próximo da época de lança­mento do automóvel Stilo.

De acordo com os sócios, o maior per­centual de vendas da loja é realizado através daInternet.

Eles contam que do ano 2000 para cá,houve um crescimento da participação da classemédia na comercialização de veículos. Em 2008 jáhouve uma retração, mas no último ano, o comér­cio voltou a melhorar. Eles disseram que uma das

maiores dificuldades com que lidam é a liberaçãode crédito bancário para financiamentos.

Os proprietários da concessionária dis­seram que trabalham sempre “visando o bom aten­dimento e a qualidade dos veículos”. Eduardoconta que uma de suas satisfações, diante da Sti­lo Automóveis, é ajudar a “realizar o sonho dos cli­entes de terem seu carro próprio”.“Igual cachaça”

Luiz disse que “carro é como uma ca­chaça. Começou a mexer e não dá pra parar”. Eledisse que começou a trabalhar aos 13 anos, na Mi­la Automóveis, como office­boy, e que saiu de ládepois de ter chegado à gerência de veículos,15anos depois. Foi para a Veminas, e como gerentede vendas, ficou lá 12 anos. Trabalhou mais 4anos na Carbel, como gerente de vendas, e de­pois partiu para “a carreira solo”. Trabalhou 2 anospor conta própria antes de se tornar sócio na StiloAutomóveis.IAPI

Luiz foi criado no IAPI e é filho da donaDulce, do Edifício 4, e do Wilson de Souza (in me­moriam). Ele conta que estudou no Grupo São Ju­das Tadeu, e depois no Colégio Estadual, ondehoje é o prédio do Sindicato dos Tecelões, na ruaFormiga. Ele considera que “só quem morou no IA­PI sabe o significado que ele tem. As amizades dainfância vivo até hoje. Nos encontramos nas pela­das, por exemplo. O IAPI promove uma grande in­teração entre as pessoas”.

Luiz disse que a Stilo Automóveis co­mercializa muitos veículos para os moradores do

IAPI, que sempre houveram indicações, e que aconcessionária está de portas abertas para novasnegociações, com condições especiais.

A Stilo Automóveis fica na avenida CristianoMachado, 1635, no bairro Cidade Nova.http://www.stilobhautos.com.br/

Stilo Automóveis:há 11 anosajudando arealizar o sonhodo carro próprio

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 18

Percebo que ultimamentemuitos jovens com idade a partir de 17anos iniciam a procura por emprego,porém a falta de experiência é o maiorobstáculo de que está iniciando na vidaprofissional. Pensei muito sobre esseartigo e acredito que ele será de gran­de valia para quem irá iniciar sua vidaprofissional e para quem procura novoscolaboradores.

Para quem está à procurado primeiro emprego, tenho várias di­cas para você incrementar seu currícu­lo e para potencializar suas qualidadespessoais, que são as mais expostas

em uma entrevista de emprego. Muitosalegam que a falta de dinheiro e temposão os fatores que impendem a suaqualificação profissional, mas em mi­nha opinião, isso é desculpa de quemnão se preocupa e muito menos correatrás, ou seja, de que quer tudo namão. Existe em Belo Horizonte e em de­mais cidades da Grande BH, diversasorganizações não governamentais(ONG) que oferecem cursos profissio­nalizantes gratuitos ou com um baixocusto financeiro, um exemplo delas é oSistema Divina Providência, a ONG Mu­dança Já e a Valorizar.

Uma vez fui questionado poruma ex, sobre a qualidade dos cursosdas ONGs, no primeiro momento fiqueiperplexo com aquilo, mas respondi to­das as questões e dúvidas referentes aesses cursos. Já participei de um cursopelo Sistema Divina Providência e reco­

mendo, não só pela a relação custo be­nefício, mas pela a QUALIDADEtambém. Se você ainda estiver com re­ceio de frequentar um curso de uma or­ganização não governamental, nãofique de braços cruzados. Há diversoscursos de aperfeiçoamento básicos demarketing pessoal, como falar em públi­co, técnicas de redação, dentre outros.Além dos cursos que garantem umaboa base de formação profissional, hácursos para profissionais formados. Nainternet você encontra vários cursosgratuitos e pagos, alguns sites que indi­co são o IPED e o UOL Cursos Online.

Aos meus amigos empreen­dedores e empresários, permita­me co­locar em questão a contratação deprofissionais com ou sem experiência.Por qual profissional optar? Quais sãoas principais vantagens e desvanta­gens? De acordo com a minha vivên­cia, a experiência profissional, deve serutilizada como um fator de desempatena escolha do novo colaborador, ou se­ja, deve ser uma das últimas questõesa serem avaliadas. Muitos se preocu­pam com a experiência, mas se esque­

cem de que o importante é verificar seo perfil da vaga ofertada está alinhadocom o perfil do candidato. Do que adi­anta a experiência, se o profissionalnão é comunicativo, proativo, flexível?Se a vaga for para um vendedor, nãoadianta contratar uma pessoa tímida.Você caro amigo, terá que contratar ou­tro profissional para substituir essa pes­soa tímida. Imagine o retrabalho e osgastos dessa má escolha.

O profissional com experiên­cia não requer um treinamento amplo,ele estará apto a começar a sua novafunção em um tempo mais curto e osgastos com o treinamento será maisbaixo. O grande problema do profissio­nal com experiência está na forma emque se realiza o trabalho, em muitos ca­sos, o tempo de adaptação aos novosprocessos é longa e pode gerar um des­gaste entre o empregado e o emprega­dor. Esse desgaste se dá com asseguintes frases: “Eu sempre fiz as­sim”, “Lá era desse jeito”.

A grande vantagem do pro­fissional sem experiência é a formar de

moldar as suas ações: o que isso signi­fica? De forma bem simples, você irácriar o profissional. O candidato terá operfil que você quiser, através de trei­namentos e com o passar do tempo. Omodo de se comportar na empresa, fa­lar com os clientes, realizar as ativida­des, resolver os problemas, será deacordo com as suas necessidades ede acordo com o seu modo. O quedescrevo, é praticamente aquele famo­so ditado popular, “Filho de peixe, pei­xinho é”.

Algumas desvantagens são:o maior tempo de duração do treina­mento, a necessidade de se corrigir er­ros e de se estimular a capacitação. Epara finalizar com uma super dica, apossibilidade do profissional se manterno emprego por um período considerá­vel, será influenciada pelas possibilida­des de crescimento, pelo o ambienteda empresa e pelo reconhecimento doseu trabalho. As recompensas financei­ras ficam atrás dessas questões, obem estar é mais importante do dinhei­ro.

[email protected]

_________________Victória Hanks

O Instituto Pedra Viva,ONG localizada na Rua Itapeceria,951 – no Bairro Lagoinha e que aten­de as crianças da comunidade acabade ganhar um blog e sua Fan Page pa­ra que suas atividades possam ser di­vulgadas e mais conhecidas pelacomunidade e demais parceiros.

O blog e fan Page foram cri­ados e estão sendo atualizados pelajornalista Karina Motta, voluntária nainstituição. Para Karina “ é a oportuni­dade de poder contribuir com o belotrabalho já realizado pelo Instituto.Acredito que a divulgação pelas redessociais vão ajudar a encontrar maisparceiros para que o Instituto possaatender mais crianças”.

A logomarca também foi cri­ada pela voluntária Thaís CapobiangoFranckevicius e tem toda uma estó­

ria:

PROCESSO DE CRIAÇÃO DA LO­GOMARCA

O nome do Instituto PedraViva advém de um dos maiores aglo­merados de Belo Horizonte: a Pedrei­ra Prado Lopes. É uma instituição queatende meninas de 9 a 16 anos nocontra­turno da escola, oferecendooficinas de reforço escolar, artesana­to, música, dança, informática, inglês,esportes, dentre outras atividadeseducativas.

A logomarca buscou unir aproposta da instituição ao nome doaglomerado. Foi escolhida uma florcomo símbolo, referindo­se ao ar fe­minino da instituição e, ao mesmotempo, a cor verde­azulada da rosanos dá um ar de esperança de uma vi­da melhor para todas as meninas e fa­mílias ali atendidas. Essa flor tem onome popularmente conhecido como“rosa de pedra”, que faz jus tanto àsmulheres quanto à Pedreira. Umaunião linda que floresce!Nome Técnico da Flor: Echeveria ele­gans RoseNomes Populares: Rosa­de­pedra ousuculentaFamília: CrassulaceaeOrigem: MéxicoOs endereços são: www.institutope­draviva.blogspot.com.br e Fan Page: Instituto Pedra Viva

Instituto Pedra Viva ganha logomar­ca, fan page e blog para melhor infor­mar suas atividades à comunidadeSinfonia de vidasrestauradas Espaço no aglomerado da Pedreira Prado Lopesmuda realidade de meninas em situação de riscosocial com atividades lúdicas e pedagógicas

GESTÃO & NEGÓCIOS

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 20Comida Di Buteco: Casa Velha é o representante daLagoinha no maior concurso de cozinha de raiz do Brasil

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O tira­gosto do Ca­sa Velha: Os trêsmosqueteiros e suafiéis manteigasMárcia conta que

a inspiração para o tira­gos­to deste ano surgiu, tam­bém, através do seu filho.“Meu menino é louco commedalhão. Logo pensei queainda não tinha visto um[medalhão] de linguiça. Aí,surgiu a ideia”.

O prato écomposto de Medalhão delinguiça de vinho com gengi­bre, polenta de mandioca,cupim acebolado, manteigade ervas, alho e pimentãovermelho.

Você sabe como surgiu oComida Di Buteco?Em 1999, Eduardo Maya,

idealizador do evento, apresentou umprojeto à Rádio Gerais FM: um concur­so entre botecos de Belo Horizonte. Aproposta ganhou a adesão de JoãoGuimarães, proprietário da emissora,e de Maria Eulália Araújo – diretora­executiva da rádio. Foi ela quem suge­riu o nome Comida di Buteco.

Em 2000 aconteceu a pri­meira edição do Comida di Buteco,com 10 botecos participantes. Logo noano de inauguração o concurso con­quistou público e crítica.

Em 2005, com o fim da Rá­dio Gerais FM, o concurso se tornou in­dependente, com Eduardo Maya eMaria Eulália à frente. O Comida di Bu­teco já era o maior concurso do gêne­

ro do Brasil.Em 2007 o Comida di Bute­

co foi citado pelo jornal norte­america­no New York Times.

Em 2008 o evento se ex­pande para outras cidades. Rio de Ja­neiro, Goiânia e Salvador entraram noconcurso.

Em 2010 mais cidades par­ticipam: Ipatinga, Montes Claros, Po­ços de Caldas, Uberlândia, todas nointerior de Minas Gerais, além deCampinas, Ribeirão Preto e Rio Preto,no interior paulista. Em 2011 outrosquatro municípios passaram a sediar oconcurso: Belém, Fortaleza, Juiz deFora e Manaus.

Em 2012 o Comida di Bute­co chegou a São Paulo, maior cidadedo Brasil, com 50 botecos participan­tes.

FONTE:www.comidadibuteco.com.br

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 21

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Olá amigos e ami­gas do Gazeta daLagoinha!

O Atlético deu um passo im­portante rumo ao primeiro lugar geralda Taça Libertadores da América 2013ao vencer por 5 x 2 o Arsenal da Argen­tina na Arena Independência. O Galoprecisa de apenas um empate contrao São Paulo para garantir essa posi­ção e ter a vantagem de decidir todosos jogos da fase de mata­mata em ca­sa.

O que se viu no estádio nosremete a uma sintonia fina, perfeita. Ofutebol arte, de toque de bola, de inteli­gência, de conjunto, tudo isso aliado àvelha e querida raça atleticana. É im­portante observar neste grupo a ausên­cia de vaidade entre os jogadores.Todos se doam em campo, são volun­tários nas jogadas.

Antes do jogo contra o Arse­nal notei que, aguardando o apito inici­al, enquanto a torcida gritava o bordãodo ídolo Diego Tardelli, RonaldinhoGaúcho cantava e gesticulava juntocom os torcedores, como que fazendouma homenagem ao companheiro e,ao final do canto, abraçou o jogador.Fatos como esse ressaltam a alegriado elenco e o companheirismo que po­de ser a chave da vitória nas decisõesque estão por vir.A confusão argentina

O Atlético colocou o time ar­gentino no devido lugar dentro de cam­po. O Arsenal infelizmente seapresentou como time pequeno echancelou a tradição vergonhosa forade campo. Manchou a história de umpaís que forma grandes jogadores.Por outro lado, a Argentina não conse­gue exorcizar esse espírito de guerrae imbecilidade, de falta de esportivida­de que ainda está presente em grandeparte de seus jogadores. A confusãoprovocada pelos argentinos no final dojogo ainda repercute. Lamentável ouvir

pessoas influentes da imprensa brasi­leira criticando a postura da PolíciaMilitar de Minas Gerais. Sob a super­visão da Coronel Cláudia Romualdo,responsável pelo comando de BeloHorizonte, os militares fizeram um tra­balho exemplar. Coibiram a violência eainda protegeram a delegação argen­tina na saída para o aeroporto.

Além de ver as imagens natelevisão, eu estive no estádio e bempróximo a todo o fato. O que se viu foiuma ação de inteligência e eficiênciada polícia mineira. É realmente de selamentar o que ocorreu em termos deviolência provocada por parte de nos­sos hermanos. Vamos esperar que ce­nas grotescas e bizarras como essasnão se repitam mais na competição.Campeonato Mineiro

Primeira fase do Mineirovai chegando ao fim. Pelos jogos epelo que cada time apresentou, vai sedesenhando novamente uma possívelfinal entre Atlético e Cruzeiro. O queme chamou a atenção em jogos dostimes do interior é a falta de preparofísico de alguns jogadores. No primei­ro tempo conseguem fazer um bom jo­go e até mesmo chegam a pressionar,mas, no segundo tempo o preparo e,conseqüentemente a qualidade técni­ca, vai por água abaixo.

Apesar de achar que o for­mato do Campeonato Mineiro não é oideal, torço para que os times do inte­rior façam uma boa campanha. É achance de jogadores se revelarem pa­ra o mundo da bola.

Já o América, na reta final,com o retorno de Rodriguinho e a che­gada por empréstimo do meia Nikão(que pertence ao Atlético) respira aresde esperança para ter acesso à fasefinal. Mas parece estar longe a quebrada hegemonia de Galo e Raposa.Bem, vamos aguardar!

Até a próxima!

Cresce a descrençaTostãoGalo rumo ao 1º lugar geralFlávio Domênico Twitter (@flaviodomenico)

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Belo Horizonte, 31 de março a 9 de abril de 2013 24

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