GAZETA DO SANTA CÂNDIDA - JUNHO 2014

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Diretor: Adilson da Costa Moreira - Fones 8433-7462 e 3328-0176

Dep. comercial: Sharon Simão Zunino

Rua Canadá, 2108 - Ap. 32 - Bloco A3 - Bacacheri - Curitiba

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As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

EXPEDIENTE

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Ainda restam oito jogos para o fimda Copa do Mundo, mas Jérôme Valcke,secretário-geral da Fifa, já tem sua opi-nião formada sobre o Mundial. Para ele,essa edição realizada no Brasil é a me-lhor dos últimos tempos com relação aofutebol praticado dentro de campo. Ementrevista ao canal Sportv, o cartola dizque isso está comprovando que a escolhado País como sede foi acertada.

"Eu acho que, sem sombra de dúvidas,é a melhor Copa com relação ao futebol.Desde a primeira fase. É a Copa com omaior número de gols desde 1982, isso semfalar em surpresas como a Costa Rica eArgélia. O que estamos vendo fora de cam-po nas diferentes cidades-sede é o que to-dos esperávamos do Brasil. Este é o lugaronde o futebol é uma religião. Esperáva-mos uma festa singular, e acho que o Paísestá no caminho de entregar tudo o quedele foi esperado", afirmou Valcke.

O secretário-geral da Fifa ainda con-tou que, para ele, o pior momento de to-dos os sete anos de preparação foi quan-do declarou que o Brasil merecia um"chute no traseiro" pelos atrasos e pro-blemas enfrentados nas obras para aCopa do Mundo. "Se me perguntar dapior lembrança de todo esse trabalho, essefoi o pior. Foi a pior parte dos meus seteanos de jornada nessa preparação".

Problemas fora de campoAcho que tivemos pequenos proble-

mas fora dos estádios, mas nada que te-nha sido muito importante dentro dosestádios. Identificamos nos primeiros jo-gos e não deixamos repetir nos outros.Superamos o que esperávamos. Não es-tou estressado, viajei, curti como torce-dor e verei as próximas partidas para tercerteza de que posso ficar contente, as-sim como todos estão.

Mudanças na regraSobre o número de substituições, isso

é algo que já conversamos na última reu-nião, mas como não tivemos tempo o su-ficiente para discutir, retiramos essa pro-posta. Como sabem, o conselho mundialmudou, temos um painel de futebol, queserve para técnicos e jogadores. Assimtemos certeza que todos os interessadosexpressem sua opinião. Essa questão serádiscutida no painel, como uma alteraçãoa mais na prorrogação e como eles usari-am isso. Ainda temos que discutir para

Jérôme Valcke, Bebeto e o coordenador-geral Mario Celso Cunha

Jérôme Valcke elogia a Copa em Curitiba

ter certeza que vamos melhorar o jogo.Não é porque tivemos cinco partidas naprorrogação que vamos mudar isso.

Tecnologia no futebolAcho que a decisão de usar a

tecnologia na linha do gol foi perfeita.Tivemos exemplos que comprovamos quea decisão foi acertada pela arbitragem.Também usamos o spray que surgiu naAmérica do Sul e hoje é usado no mundotodo. O próximo passo seria usarmos ovídeo, pois não há uma tecnologia paraver impedimento, teria que usar as ima-gens no meio da partida, o que abririauma caixa de pandora, seria uma discus-são eterna. Vamos passo a passo, vamostentar ajudar os árbitros. Queremos tercerteza de que não daremos um passomaior que as pernas.

Caso Luis SuárezFoi uma decisão de um comitê inde-

pendente, tenho que respeitar essa inde-pendência. Como torcedor acho que estácerto, já foi a terceira vez dele, temos queparar com esse tipo de comportamento.É o evento mais visto do mundo, são pes-soas de gerações mais antigas, o profis-sional é a ponta do iceberg, não podemosdeixar isso acontecer. É muito bom eleter pedido desculpas, mas não reconhe-ceu que fez algo de propósito. Agora en-trou com o recurso feito para tentar re-duzir a pena, será o último passo paraele, não irei comentar esse processo em

andamento.Fair Play na CopaComo um todo tivemos um espírito

muito bom. Os jogadores estão gentisentre eles. Os jogos que eu estive não vimuitas coisas de mau comportamento.Eles sabem que o mundo inteiro está as-sistindo, seria triste dizer que não há li-mites para ganhar, mas minha sensaçãoé de que havia um reconhecimento entreos jogadores, assim como para os torce-dores.

Clima de CopaEu já li algo sobre a seleção holande-

sa, que a atmosfera é a melhor que já ti-veram. Estão saindo, indo a praia, cur-tindo a vida. A Copa não é apenas parajogadores ficarem 30 dias trancados nosquartos. Por isso sou a favor de que aCopa seja organizada em um único país.Se fosse em dois, não sentiríamos aquiloque estamos sentindo aqui. Você tem ummomento social ótimo, conhece a cultu-ra do País. Temos que continuar assim.

Venda de ingressosVocê pode sempre fazer coisas de uma

forma melhor. Acho que o sistema nãofoi ruim, a questão é o nível de demanda.Na primeira fase tivemos 10 milhões depedidos, e, quando se tem essa demanda,é verdade que existem poucos sistemasdo mundo que aguentam isso na internet.Nós tínhamos o centro de ingressos, deretiradas, temos a internet e não vejo o

que mais poderia ser feito. Se der paramelhorar, faremos. Mas é muito difícil,não se vocês já viram os ingressos fal-sos, a qualidade é impressionante. Porisso é importante ter a tecnologia de se-gurança dentro deles. Assim as pessoasnão entram.

Problema de cambistasMuitas pessoas foram presas nas ruas.

Estamos fazendo o melhor, aumentandoo nível de cooperação para lutar contraesses sistemas de vendas organizadas.Imagina o preço de um Brasil x Argenti-na no mercado negro. Estamos fazendoo possível para controlar essa situação.Acho que é uma luta permanente que te-mos que intensificar dia a dia.

Elefantes Brancos e as 12 sedes es-colhidas

Depende do tamanho do país. O Bra-sil é enorme, veja o que aconteceu emManaus. Dizem que foi impressionante,agora terão novos voos diretos entreMadri e Manaus, o turismo vai crescer.Eles precisam ter certeza que o estádionão fique vazio. Brasília mostra que comapoio da CBF, das empresas privadas,mostra que o estádio pode ser utilizadomesmo sem ter um clube na cidade. Vocêpode organizar jogos do CampeonatoBrasileiro. Acho que para o Brasil, partedo legado é que o futebol será jogado emoutro nível, com outras estruturas.

Condição dos estádiosEstavam em condições, não estamos

pedindo que cada um seja uma obra dearte. O Brasil tem estádios lindos, achoque não tem nenhum que não seja impres-sionante. Tenho um favorito, mas só fa-larei depois do final da Copa do Mundo.

Satisfação com a Copa do MundoEu não acho que tinha uma expectati-

va negativa. Acho que eu fiz críticas oucomentários negativos, muitas vezes fuivisto como alguém que foi crítico com aorganização, mas não tinha medo. Sóqueria ter certeza que todos estavam tra-balhando muito. A expectativa era que aCopa seria um sucesso. Hoje estou mui-to feliz, toda Fifa está feliz, assim comoo COL, as cidades-sede e Aldo Rebelo.Temos trabalhado juntos para ser umsucesso, era nossa única meta. O únicodesejo era para o Brasil dizer que conse-guiam. Agora podem dizer: "ei mundo,chegamos lá".

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Janio de Freitas, que pertence àesquálida cota de pensamento inde-pendente da Folha, nota em seu arti-go deste domingo um contraste.

Uma pesquisa mundial do Gallupcoloca os brasileiros como um povoessencialmente feliz e otimista. Naimprensa, e em pesquisas dos gran-des institutos nacionais, o retrato é ooposto. Somos derrotados, miserá-veis, atormentados.

Janio brinca no final dizendo sesentir cansado demais para explicar,ou tentar explicar, tamanhadisparidade.

Não é fácil para ele se alongar nasrazões, sobretudo porque a Folha éuma das centrais mais ativas de dis-seminação da visão de um Brasil hor-roroso.

A motivação básica por trás do paísde sofredores cultivada pela imprensaé a esperança de que o leitor atribuatanta desgraça – coisas reais ou sim-plesmente imaginárias - ao governo.

Ponto.É a imprensa num de seus papeis

mais notáveis nos últimos anos: o ter-rorismo.

A Copa do Mundo foi um pratosoberbo para este terrorismo. A im-prensa decretou, antes da Copa, queo Brasil - ou melhor: o governo - da-ria um vexame internacional de pro-porções históricas.

Em vez do apocalipse anunciado,o que se viu imediatamente após oinício da competição foi uma celebra-ção multinacional, multicolorida,multirracial.

Turistas de todas as partes se en-cantaram com o Brasil e os brasilei-ros, e a imprensa internacional disseque esta era uma das melhores Copasda história, se não a melhor.

Note o seguinte: a responsabilida-de por um eventual fracasso seria atri-buída pela mídia ao governo. O su-cesso real, pelo que se lê agora, temvários pais, entre os quais não figurao governo.

O melhor artigo sobre o caso veiode uma colunista da Folha que se pro-

Copa do Mundo: Quem vai indenizar as vítimas da mídia?clamou arrependida por ter ouvido o“mimimi” da imprensa.

Ela disse ter perdido a oportuni-dade de passar um mês desfrutandoas delícias que só uma Copa é capazde oferecer: viagens para ver jogos,confraternizações com gente de cul-turas diferentes e por aí vai.

É uma oportunidade única na vida- quando haverá outra Copa no Bra-sil - que ela perdeu por acreditar naimprensa.

Quem vai indenizá-la? O JornalNacional? A Veja? O Estadão? E atantos outros brasileiros como ela ví-timas do mesmo terrorismo?

Para coroar o espetáculo, o JornalNacional atribuiu a histeria pré-Copaà imprensa internacional.

Pausa para rir.Mais honesto, infinitamente mais

honesto, foi o colunista JR Guzzo, daVeja - o maior mestre que tive no jor-nalismo, a quem tenho uma gratidãoeterna e por quem guardo uma admi-ração inamovível a despeito de nos-sas visões de mundo diferentes.

“É bobagem tentar esconder ouinventar desculpas: muito melhor di-zer logo de cara que a imprensa dealcance nacional pecou, e pecou feio,ao prever durante meses seguidos quea Copa de 2014 ia ser um desastresem limites”, escreveu Guzzo em seuartigo na Veja desta semana.

“Deu justamente o contrário”,continua Guzzo. “Os 600.000 visitan-tes estrangeiros acharam o Brasil omáximo e 24 horas depois de encer-rado o primeiro jogo ninguém maisse lembrava dos horrores anunciadosdurante os últimos meses.”

Bem, não exatamente ninguém: oJornal Nacional se lembrou. Não parafazer uma reflexão como a de Guzzo -mas para colocar a culpa nos gringos.

Recorro, ainda uma vez, e admi-tindo minha obsessão, a Wellington:quem acredita nisso acredita em tudo.

O Jornal Nacional parece acharque seus espectadores são comple-tos idiotas.

Paulo Nogueira

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GAZETA DO SANTA CÂNDIDAAtingindo a maioria dos bairros da nossa região.

Anuncie8433-74623328-0176

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Aulas serão divididas em trêsmódulos: Conhecendo o Computa-dor, Internet e Redes Sociais

Termina nesta sexta-feira o prazode inscrições para o curso gratuito de

CURSO ENSINA IDOSOSDA VILA TORRES A USAR INTERNET

Acesso à Internet e Redes Sociais doProjeto de Inclusão Social da PessoaIdosa, que será realizado entre segun-da e quinta-feira da próxima semana,no Colégio Estadual Manoel Ribas,na Vila Torres.

Este curso, apoiado pelo projetoVila Torres Digital, é oferecido peloGoverno do Estado do Paraná, atra-vés da Companhia de Tecnologia daInformação e Comunicação doParaná (Celepar), e tem como obje-tivo a inclusão de idosos no meiovirtual.

Segundo Antonio Carlos RenaudSchimaleski, coordenador do Inclu-são Social da Pessoa Idosa daCelepar, o grupo da terceira idade éa parcela mais representativa da so-ciedade. ?A evolução tecnológica éuma construção contínua e cumula-tiva. Os recursos hoje disponíveispara o trabalho, estudo e lazer de-vem ser desfrutados por todos, in-dependentemente de idade e condi-ção social. São cursos de curta du-ração voltados a sua familiarizaçãocom os recursos da tecnologia dainformação e comunicação - TIC -,com conteúdos específicos baseadosno acesso à internet e redes sociais",explicou ele.

São 40 vagas ofertadas no total,

distribuídas em dois turnos: manhã,das 8h30 às 11h30, e tarde, das 14hàs 17h. O curso será dividido em trêsmódulos: Conhecendo o Computa-dor, Internet e Redes Sociais e as au-las serão ministradas no laboratóriode informática do colégio, que fica naRua Guabirotuba, 600. Os diplomasde conclusão do curso serão entre-gues na sexta-feira, dia 11.

O Colégio Manoel Ribas integra oprojeto Vila Torres Digital, onde osinal de internet é distribuído gratui-tamente. Além disso, o VTD atende,atualmente, mais de 100 casas da lo-calidade, levando o sinal de internet,via rádio, e contribuindo para a in-clusão social dos moradores. "O cur-so é um grande integrador no que dizrespeito ao uso de redes sociais e aténo próprio acesso a internet por pes-soas idosas", comenta José Marinho,diretor da Rede Cidade Digital(RCD), integrante do projeto VilaTorres Digital.

Vila Torres Digital

O Vila Torres Digital é um siste-ma de comunicação da comunidadeda Vila das Torres, tendo como prin-cipal veículo de comunicação o Por-tal Vila Torres Digital, que promovea inovação e o desenvolvimento so-cial, aliados à inclusão digital e à res-ponsabilidade social. O projeto é umainiciativa realizada em conjunto peloClube de Mães União Vila das Tor-res, By Air Brasil/MCM Telecom eRCD/Zum Comunicação.

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Garantir que as 10 mil crianças queestão à espera de vagas no sistema pú-blico de educação infantil de Curitibatenham assegurada a matrícula, até oinício de 2015, é o que pretende o Mi-nistério Público do Paraná, que, nestasegunda-feira ingressou com ação civilpública, com pedido de liminar, contra oMunicípio. Os dados sobre a extensão dalista de espera existente na Capital fo-ram divulgados pela própria prefeitura.

Na ação, ajuizada pela Promotoriade Educação de Curitiba, o MP-PR re-quer ainda que o Município seja compe-lido a constituir a estrutura necessáriapara a universalização gradativa da pré-escola, de maneira que, até o começo de2016, sejam atendidas pela rede públicamunicipal também as crianças nas fai-xas etárias de 4 e 5 anos (ou seja, todasas crianças nascidas em 2011 e 2012).

O número absoluto de crianças nestafaixa-etária é estimado pelo MP em apro-ximadamente 15 mil (das quais 1 mil seencontram na lista de espera), o que sig-nifica que, ao todo, a prefeitura terá quecriar 24 mil vagas de educação infantil,até o início do ano letivo de 2016. Afrequência obrigatória na educação bá-sica desde os 4 anos de idade, a partir de2016, foi estabelecida pela Emenda Cons-titucional 59/2009. As vagas, portanto,deveriam ter sido progressivamente cria-das pelos municípios desde 2009, nostermos da Emenda Constitucional.

A promotora de Justiça HirmíniaDorigan de Matos Diniz, que atua naárea da Educação, informa que, antesde ingressar com a ação, o MP-PR fezvárias tentativas, ao longo de anos, emque buscou, de todas as formas, a so-lução extrajudicial da questão, culmi-nando por estabelecer as últimastratativas diretamente com o prefeitoGustavo Fruet. Como, nenhuma dastentativas de composição obteve êxi-to, só restou à Promotoria a alternati-va de judicializar a questão.

Interlocução “Ao longo deste extenso trabalho,

SISTEMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBATERÁ QUE ZERAR A LISTA DE ESPERA ATÉ 2015

foram colhidos e analisados documentosque demonstram que a política públicaidealizada pelo Município, materializa-da nas leis orçamentárias, mostra-se inap-ta ao atendimento da expressiva deman-da existente em relação à educação in-

fantil, visto que significativa parcela dascrianças destinatárias desta prestaçãoestatal não está sendo atendida”, comen-tou a promotora de Justiça.

Neste processo, o Ministério Públi-co manteve interlocução com as famíliaspreteridas em seus direitos, com os Con-selhos Tutelares que estiveram na linhade frente da aludida situação de carênciasocial, assim como com os ConselhosGestores das Políticas Públicas. “Todosestes fatores foram decisivos para a for-mação da convicção de que, sem a inter-venção judicial, a garantia à educaçãoinfantil não seria obtida.”

O MP-PR sustenta, na ação, queembora a Emenda Constitucional 59/2009 tenha fixado 2016 como o prazo-

limite para a matrícula obrigatória detodas as crianças a partir dos 4 anos naeducação básica, há a necessidade de osadministradores públicos adotarem, des-de já (no caso, desde 2009), certas pos-turas para garantir que, progressivamen-

te, essa meta seja atingida. “Cabe acres-centar que o dever de o Município ofertarserviços educacionais, especificamentevoltados à educação infantil (0 a 5 anos)decorre da Constituição Federal (art.208), da Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional (art. 11) e do Estatu-to da Criança e do Adolescente”, disse apromotora de Justiça.

Argumentos O ingresso obrigatório das crianças

desde os 4 anos no ensino básico, con-forme estabelecido pela Emenda Consti-tucional 59, encontra amparo em argu-mentos pedagógicos, neurológicos e eco-nômicos. No que tange à formação peda-gógica, é importante considerar que mui-

tas crianças têm, basicamente, a experi-ência que a escola lhes proporciona (di-ferente de quem tem oportunidade de vi-ajar, ir ao cinema, teatro, museus, enfimde experimentar várias situações). Porisso, é necessário dar a essas crianças,

desde já (e não só na vida fu-tura), a oportunidade devivências múltiplas. Além dis-so, já está comprovado que aentrada na escola proporcio-na a melhoria na autonomia,concentração e sociabilidade;melhores resultados no desen-volvimento intelectual esociocomportamental e que aduração desse impacto posi-tivo se dá na continuidade desua escolaridade (desde osprimeiros anos da escola pri-mária até a vida adulta).

No tocante aos argumen-tos neurológicos, faz-se neces-sário mencionar que existemfases da vida mais propíciasao desenvolvimento de habi-lidades fundamentais e boaparte delas concentra-se naprimeira infância. É, porexemplo, entre os 18 meses eos 6 anos que o ser humanotem o seu período mais pro-pício para assimilar os conhe-

cimentos relacionados aos símbolos, as-sim como é entre os 9 meses e 8 anos quedesenvolve mais a linguagem e entre os4 e 8 anos que mais avança nas habilida-des sociais.

Há também estudos que demonstramque as crianças que frequentaram o equi-valente à creche e à pré-escola (0 a 5 anos)apresentaram na idade adulta renda maisalta, probabilidades mais baixas de pri-são e de gravidez precoce e menor chancede depender de programas de transferên-cia de renda do estado no futuro. Os da-dos também evidenciam que a ausênciados incentivos corretos na infância estáassociada a diversos indicadores negati-vos, como evasão escolar, criminalidadee altos índices de tabagismo.

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A castração animal é uma decisãomuito importante, não só de quem ama oseu animalzinho, mas de quem ama to-dos os animais que sofrem inúmeras di-ficuldades ao serem abandonados. Emseis anos, uma cadela e seus descenden-tes podem gerar 64 mil filhotes, no casodas gatas esses números são ainda maio-res. A superpopulação de cães e gatos éum problema de saúde pública. Muitosficam vagando pelas ruas sem alimentoe agua, doentes e desnutridos, e acabamatropelados ou vitimas de maus tratos.

A castração consiste em uma cirurgiafeita nas fêmeas (Ovário-histerectomia),e nos machos (Orquiectomia), com o ani-mal sob anestesia geral. O pós-operatoriodura em média de 7 a 10 dias. A cirurgiadeve sempre ser realizada pelo MédicoVeterinário e pode ser feita a partir dos 5meses de idade. Para as fêmeas é reco-mendado castrar antes do primeiro cio.

Vantagens da castração:· Diminui drasticamente o risco de

doenças nas vias uterinas, do câncer demama, útero, próstata, testículos e TVT(Tumor venéreo transmissível – uma vezque o animal sem estimulo hormonal per-de a libido, e não ira mais acasalar);

· Elimina a Gravidez Psicológica,

A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO ANIMALcomum em algumas fêmeas após o tér-mino do cio, o que ocasiona aumento dasmamas (muitas vezes com edema), a pro-dução de leite e irritabilidade excessiva;

· Evita fugas de casa atrás de fêmeasno cio e consequentemente brigas, atro-pelamentos, envenenamentos, bem comocontagio com algumasdoenças infecciosastransmitidas pela salivas/mordidas;

· Acaba com os lati-dos, uivos e miados ex-cessivos que ocorrem porocasião do cio e a excita-ção por falta de cruza-mento (e o embaraço comas visitas!);

· Elimina a inconveni-ente perda de sangue dascadelas no período de cio,assim como as desagra-dáveis reuniões de ma-chos na porta de sua residência;

· Se realizada na juventude (cães egatos), evita/diminui hábitos inconveni-entes como demarcação de território comurina;

· Evita brigas por dominância e dis-puta por território, em locais onde con-vivem vários animais juntos, o animal

tende a ficar mais calmo;· Evita também ninhadas indesejáveis.Sabendo dos benefícios médicos da

castração para o animal, é importantetambém que as pessoas se conscientizemque reproduzir um animal não é uma de-cisão a ser tomada por impulso, só pelo

prazer de ter filhotes emcasa, ou então tomadospelo antigo pensamentode que é necessário a fê-mea ter pelo menos umacria durante a vida (oque não é correto, poiscomo foi dito, a castra-ção precoce previne vá-rios problemas de saú-de). Ou ainda, que osanimais “sentem falta”de se reproduzir, o quetambém é umainverdade, pois os cãese gatos não copulam por

prazer, o acasalamento é um ato instinti-vo. Portanto eles não sentem falta de “na-morar”, pois só o fazem em resposta aestímulos hormonais (a atração do ma-cho pela fêmea no cio).

Além disso, é preciso ter em menteque o animal, é um ser vivo, e como tal,sentem fome, frio, medo, dor, saudades,

sabem retribuir carinho e por isso colo-car uma vida no mundo é uma decisãomuito séria. Deve-se estar ciente que ocão ou gato, vive em média 15 anos, ge-ram gastos mensais com alimentação ecuidados de saúde (veterinário, vacinas,remédios), precisam de carinho, amor,atenção, precisam ser educados e alimen-tados, ou seja, necessitam de dedicação etempo disponível para que se tornem óti-mo companheiros.

Além dos benefícios e mitos citados,o ato de castrar seu animal está ligadodiretamente com a vida saudável que de-sejamos a eles. Portanto, a decisão decastrar o cão ou gato, prevenindo comisso o aparecimento de várias doenças,além de praticar a posse responsável eevitar uma série de problemas com ani-mais abandonados.

Lembre-se, a castração é um ato deamor muito importante pelos animais.Castrar seu animal poderá salvar a vidade muitos outros. Colabore com esta ati-tude, aposte na vida saudável de seuspeludos.

Cuide bem do seu amiguinho!!Dra. Juliane Seixas – Médica Veteri-

nária

Depois de muita persistência apedagoga Ângela Carolina Silva Kemere Emilene Collete usaram de várias es-tratégias para reencontrar os cães:Thobyas Gabriel, Laura e Bernardo.

Desde o mês de feverei-ro, os cães haviam sido le-vados por três bandidos du-rante um assalto em frenteda casa das vítimas, no bair-ro Boa Vista.

Como havíamos publi-cado em edição de Abril quehaveria uma quadrilha espe-cializada em roubar cães deraça para, em seguida, ex-torquir dinheiro dos donosou talvez oferecendo paravenda nas redes sociais. Par-tes do grupo criminoso jáforam presos. A Delegaciade Furtos e Roubos (DFR) espera con-cluir o caso com a prisão dos outros in-tegrantes.

Segundo Delegado Marcelo Maga-lhães diz que neste ano, pelo menos doiscasos semelhantes foram registrados emCuritiba. Um dos casos ocorridos no mêsde Abril, no bairro Portão. "Vamos res-gatar esses outros casos e investigar seestão relacionados a esta quadrilha, por-que a ação foi igual" afirma Delegado.

CÃES SÃO RESGATADOS DA QUADRILHA QUE AGIA NO BAIRRO BOA VISTA Depois de 4 meses o reencontro

com os cães “Chegamos lá... era ele... Thobyas...

no braço de um sofá, tremendo, ma-grinho que só... não havia ninguém em

casa... diante de minha emoção e da re-ação de Thobyas um dos policiais, ar-rombou a porta... e autuaram flagran-te. O homem que estava com Thobyas,foi quem conduziu o carro... encontra-mos pistas na casa dele que referenda-ram sua culpabilidade. No dia seguin-te, a tal que me apresentou ondeThobyas estava , me ligou e falei quepagaria à ela a recompensa desde queachasse mais um ou todos... quandofalei no dinheiro... no mesmo dia veio

o endereço da Laura à noite”, dizÂngela

Em Colombo um casal foi detidopor receptação dos animais. Eles esta-vam com a cachorra Laura, que havia

sido entregue poroutro elemento daquadrilha.

Sempre insis-tindo com novasestratégias as pro-fessoras Angela eEmilene contrata-ram um carro desom que percorriavários bairros di-vulgando as ca-racterísticas doscães, espalharammuitos folhetos,que oferecia re-

compensas de R$ 5 mil reais pelos bi-chinhos além da divulgação neste jornal.

Nessa época, as professoras come-çaram a receber mensagens de texto pelocelular de alguém que se chamava “Sr.Justiceiro”. Ele dizia que sabia o para-deiro dos cães, mas que exigia R$ 160mil para resgatá-los e entregá-los às do-nas. Ângela Carolina trocou mais de cemSMS negociando com o bandido.

Ele chegou a ameaçá-las, caso avi-sassem a polícia. “Entramos em depres-

são, não conseguíamos nem trabalhar,sentíamos muito medo, porque eles sa-biam do nosso endereço”, afirmaÂngela.

Na manhã seguinte, resgatamos aLaura com um casal, cujo homem tempassagem por tráfico e receptação”.

“No sábado pela manhã, dia 21 dejunho, data que completaria quatro me-ses deste crime, recebemos um telefo-nema a cobrar de um cidadão que tinhaum carreto, afirmando ter encontradoBernardo na rua. Tinha a certeza queera ele. Fomos sem a polícia, com umaamiga. Emi e ela desceram do carroforam até o carreto... eu não podia apa-recer pois sei que esses bandidos estãocom sede de vingança. Fiquei no carrode longe olhando e pedindo que Deusas protegesse... Elas atravessaram a ruasorrindo... e Emi o entregou em meusbraços... era meu Bernardo... Não sa-bia se ria ou chorava... sei lá... era mui-ta bênção de uma vez só... Ele estavamagrinho, com alopecia em vários pon-tos do corpo e infecção de pele’’.

“Não existe receita como de umbolo “para encontrar o seu cão” é terperseverança, amor, fé, verdade, otimis-mo, não desistir jamais. Ser forte e lu-tar, aquilo que é seu de coração voltampara você, hoje falo com muita propri-edade”, finaliza Angela.

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Órfão de pai e filho de mãe alcoó-latra, ele precisou lutar contra a po-breza e o preconceito.

Ele tinha tudo para dar errado.Mas decidiu contrariar os paradigmasde um garoto pobre, negro e criadoem meio à violência, drogas e alcoo-lismo. Cícero Pereira Batista tem 33anos que podem ser triplicados pelasexperiências que viveu. Após tirar li-teralmente do lixo sua esperança deuma vida melhor, hoje comemora aconquista do diploma de médico con-quistado graças à obstinação, comoele mesmo define.

Foi na quadra 20 da QNL, maisconhecida como Chaparral e pelosaltos índices de violência, que o en-tão menino Cícero cresceu. Na épo-ca, ainda era chamado de Juca pelossete dos 20 irmãos que conseguiramsobreviver à pobreza.

Quando tinha apenas três anos,o pai morreu e o futuro que já se-ria difícil se tornou pior. A mãe deCícero encontrou no álcool a fugapara as mazelas da periferia quetomaram conta de sua casa. O ir-mão mais velho passou a traficare usar drogas. Momentos que mar-

Forma-se médico com ajuda de livros encontrados no lixocaram a mente de Juca.

- Meu pai, antes de morrer, pediuao meu irmão mais velho que cuidas-se de nossa família, mas ele não su-portou. Ele se envolveu com as dro-gas e passou a usá-las dentro de casa.Isso aqui era cheio de gente drogada.Eu via meu irmão cheirando cocaínaao meu lado.

Em meio ao caos, Cícero buscoumeios para sua própria subsistência.E foi buscar no lixo o que comer.Entre lágrimas, ele lembra o que pre-cisava fazer para comer e ajudar airmã mais nova.

- Eu tinha que chafurdar no lixopara encontrar comida. E muitasvezes encontrava pedaço de carnepodre, iogurte vencido, resto decomida que ninguém queria. Eraaquilo que me alimentava. E nomeio do lixo surgiu a minha opor-tunidade de uma vida melhor.

No meio dos restos, Cícero encon-trava livros e discos de vinl velhos.Os livros passaram a ser o refúgio detanta desgraça. Os vinis, a trilha deuma trajetória que ele jamais imagi-nava percorrer.

- Eu lia tudo que encontrava pela

frente. Eram livros velhos manchadospelo chorume de lixeiras de supermer-cados, mas era a única coisa que eutinha. Os vinis eu escutava na casa de

um vizinho. Beethoven e Bach foramminhas inspirações.

A irmã de Cícero o matriculou naescola pública próxima a sua casa. Só

conseguiu chegar ao ensino técnicograças à ajuda de professores e ami-gos. Decidiu fazer o curso de técnicoem enfermagem que passou em se-gundo lugar na seleção feita peloCespe, banca que integra a UnB (Uni-versidade de Brasília).

Ao concluir o curso logo veio aprimeira vitória. Foi aprovado no con-curso da Secretaria de Saúde paratécnico em enfermagem e passou atrabalhar no HRT (Hospital Regionalde Taguatinga). Mas ainda era poucopara quem estava acostumado comtanta dificuldade. Então ele buscou oque já procurava desde a infância.Passou para o vestibular de medicinaem uma faculdade particular deAraguari.

Cícero estudava de segunda a sex-ta-feira e aos fins de semana tiravaplantão de 40 horas no HRT. Não ti-nha outro jeito. Acabava perdendo asaulas da manhã de segunda, mas ti-nha a ajuda dos professores. O salá-rio que recebia ia todo para o paga-mento da mensalidade. Sobrevivia dedoação e da própria determinação.

foto Breno Fortes

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N O S S A R U A , N O S S O S P E R S O N A G E N S

Rua Prof. Omar Gonçalves da Motta

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A rua Professor Omar Gonçalvesda Motta fica no bairro Boa Vista.

Tem início na rua Sócrates Silveirade Melo e prossegue até encontrar arua Vicente Ciccarino.

Quem foi.Filho de Joaquim Gonçalves da

Motta eG u i l h e r m i n aBorges da Motta,nasceu em Curitiba(PR) em 6 de de-zembro de 1910.Bacharelou-se emDireito pela Uni-versidade doParaná.

Foi Procura-dor-Geral da Justi-ça de 1935 a 1936e também Secretá-rio do Interior eJustiça, assessor deassuntos econômi-cos e jurídicos devários organismos federais.

Ocupou interinamente o governodo Estado na condição de Interventordurante os impedimentos de ManoelRibas, no período de 20 de julho de1937 até 14 de março de 1939,alternadamente.

Doutorou-se e tornou-se catedrá-tico, ocupando a cadeira de Direitodo Trabalho na Faculdade de Direitoda Universidade Federal do Paraná.Foi Procurador-Geral e Secretário doInterior e Justiça do Estado. Exerceu

a procuradoria geral do Instituto Na-cional de Desenvolvimento Agrário.Ilustrou, ainda, a cátedra de Socio-logia, na Faculdade de Filosofia Ci-ências e Letras, também da Univer-sidade Federal do Paraná. Foi, tam-bém, membro da Academia de Letrasde seu Estado do Paraná.

Na FaculdadeNacional de Direi-to da Universidadedo Brasil conquis-tou a LivreDocência de Direi-to do Trabalho,concomitantementecom a de Finançase Direito Financei-ro. Integrou o Cor-po Permanente daEscola Superior deGuerra e, no âmbi-to internacional,destacou-se comomembro da Comis-são Econômica

para América Latina- CEPAL e As-sessor Civil do Governo Brasileiro noColégio Interamericano de Defesa,sediado em Washington DC, nos Es-tados Unidos.

Dentre as suas inúmeras obraspodemos, destacar as seguintes: "Di-reito Administrativo do Trabalho", "OSindicato e a Realidade Brasileira";"O Salário Mínimo no Brasil"; "OEstatuto do Trabalhador Rural".

Faleceu no Rio de Janeiro em 11de dezembro de 1972.

Início da campanha eleitoral:confronto entre Gleisi e RequiãoGleisi não entra em 'órbita', diz

RequiãoO senador Roberto Requião

(PMDB) devolveu ontem - peloTwitter -, os primeiros ataques querecebeu de Gleisi Hoffmann (PT).Requião ironizou o encontro do PTcom a presidente Dilma Rousseff e oex-presidente Lula, ontem emCuritiba. "Quarto lançamento deGleisi não foi sucesso, "combustívelinadequado não consegue por a can-didatura em órbita! Ai Gesuis"", dis-se Requião.

Pelo 2º turno, Gleisi bate forteem Requião

Em seu quarto evento de lança-

mento como candidata ao governo doParaná, a senadora Gleisi Hoffmann,do PT, deu sinais claros que deve pau-tar boa parte de suas críticas na cam-panha ao senador Roberto Requião(PMDB) e aos seus dois últimos go-vernos (2003-2010).

Sem citar o nome dopeemedebista, Gleisi fez referênciasao governo passado e falas ampla-mente ligadas a Requião, como asameaças a adversários e a falta deapoio ao empresariado. "O Paraná,tenho certeza, não quer olhar paratrás. Passou o tempo do jogo de cena,das ameaças", disparou.

"O Paraná não quer o passado, nãoquer o atraso. O Paraná é empreen-dedor, é inovador, é trabalhador equer novos tempos. Quer ser aberto,que ser um estado que olha o Brasilcomo um imenso lugar de oportuni-dades", disse.

Tecnicamente empatada comRequião nas pesquisas, Gleisi disseainda que quer "inaugurar o fim dasgestões que governaram apenas paraaqueles próximos ao poder, que sãobeneficiados pela troca de favorespolíticos-eleitorais". O próprio sloganda campanha do PT será "mudar éolhar pra frente".

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Ações policiais apreendem 24 toneladasde drogas na área de fronteira em 2014

Mais de 23,5 toneladas de maconhae 239 quilos de crack já foram apreen-didos pelas polícias do Paraná nos mu-nicípios que integram a faixa de fron-teira do Paraná, nos cinco primeirosmeses deste ano. Outros 91,5 quilos decocaína e mais de 3.800 comprimidosde ecstasy integram o levantamento daCoordenadoria de Análise e Planeja-mento Estratégico (Cape) da Secreta-ria da Segurança Pública.

São apreensões que contribuíram paraque os registros de crimes enquadradoscomo tráfico de drogas na região apre-sentassem acréscimo de 11% (passandode 865 ocorrências para 958), o que de-monstra a intensificação das ações poli-ciais no combate ao narcotráfico.

Além disso, de janeiro a maio desteano, o índice de roubos reduziu 6% nosmunicípios que integram a faixa de fron-teira do Paraná. A comparação é com omesmo período do ano anterior, quandoforam registradas 2.350 ocorrências destamodalidade de crime. No mesmo perío-do, o cumprimento de mandados de pri-são – outro reflexo do trabalho das polí-cias – aumentou 39% (de 961 para1.336). Foram apreendidas 792 armas.

Estes foram alguns dos resultadosapresentados e debatidos durante reuniãodas forças de segurança pública da re-gião fronteiriça do Estado, por meio doGabinete de Gestão Integrada de Fron-teira (GGIFron), nesta quinta-feira (03),em Cascavel, oeste do Estado. O encon-tro foi aberto e coordenado pelo secretá-rio da Segurança Pública, LeonGrupenmacher, na sede do 4ºGrupamento do Corpo de Bombeiros.

Grupenmacher lembra que o Governodo Paraná conta com um planejamento es-tratégico para aprimorar o cinturão de pro-teção na área do Estado que faz fronteiracom outros países, grandes produtores dedroga. “É nessas reuniões que discutimos,além dos dados de toda região fronteiriça,os resultados de nossas ações, e principal-mente o planejamento futuro das ações quea gente faz em conjunto com todas as for-ças”, explica o secretário.

O delegado-geral adjunto da PolíciaCivil, Luiz Gilmar da Silva, acrescenta queo trabalho realizado na fronteira é muitobem planejado e garante uma maior segu-rança a todo o Estado. “As polícias fazemnão só o trabalho preventivo, mas tam-bém atuam sempre para conter e apuraros crimes contra a vida, patrimoniais e otráfico de drogas”, diz ele.

As intenções são reforçadas pelo co-mandante do 6ª Companhia Independen-te da Polícia Militar, coronel ChehadeElias Geha, que representou o comando-

geral da corporação no GGIFron. “A par-tir daqui é possível traçar metas para,assim, realizar melhor o trabalho desem-penhado em conjunto com outras forças.Todos nós trabalhamos com os mesmosinteresses, então se nós não compartilhás-semos esforços, não teríamos serviçosatisfatório daqueles resultados positivosque estamos obtendo neste momento”,comenta.

PALESTRAS – O diretor-geral daPolícia Científica do Paraná, LuvercyRodrigues Filho, ministrou uma palestrasobre os trabalhos desenvolvidos na áreade fronteira. “Mostramos os resultados daPolícia Científica na região para que as-sim possamos discutir e ver as necessida-

des de novas ações. Apresentamos tam-bém a estrutura atual e anterior da insti-tuição e metas para os próximos anos, tan-to em dados, quanto em ações”, conta.

Durante esta edição do GGIFron tam-bém foram ministradas palestras sobreas instituições anfitriãs do evento, o 4ºGrupamento dos Bombeiros de Casca-vel, o 6º Batalhão da Polícia Militar e a15ª Subdivisão Policial.

Outra apresentação foi relativa a umestudo sobre o perfil dos jovens e adoles-centes da Tríplice Fronteira, feita por re-presentantes da Universidade Estadual doOeste do Paraná.

INTEGRAÇÃO – O cônsul-geral-adjunto da Argentina em Foz do Iguaçu,

ministro Julio Martinez, compareceu àreunião do GGIFron. Ele acentuou que asegurança pública do Estado é exemplare que isso gera resultados satisfatóriosnas ações conjuntas. “No Paraná perce-be-se que as forças estão trabalhando emconjunto e desempenhando um bom tra-balho. A informação que nós temos é quea cada dia está melhorando a segurançaaqui e ficamos felizes com isso”, afirma.

Também participaram desta edição doGGIFron o chefe de Gabinete da Secre-taria da Segurança Pública, Walter Gon-çalves; o chefe do setor de Licitações ede Projetos da Secretaria da Segurança,Ricardo Bueno; o secretário-executivo doGGIFron, capitão Márcio SkovronskiSerbai; a coordenadora estadual dos Con-selhos Comunitários de Segurança,Giselle Cristiane Mateus Guimarães; e ocoordenador técnico da Cape, capitãoRodrigo Perim de Lima.

A reunião também contou com a pre-sença do delegado da 15ª Subdivisão Po-licial de Cascavel, Pedro Fernandes; ocomandante do 4º Grupamento do Corpode Bombeiros, major Fernando RaimundoSchunig; o comandante do 6º Batalhão daPolícia Militar, tenente-coronel EudesCamilo da Cruz; o vice-prefeito munici-pal de Cascavel, Maurício Teodoro; re-presentantes da Associação Brasileira deFalsificação; da Agência Brasileira de In-teligência (Abin); Guarda Municipal; Re-ceita Estadual; Receita Federal; PolíciaFederal; Polícia Rodoviária Federal e ou-tros órgãos envolvidos.

Governador Beto Richa fala sobre os avanços da segurança no combate ao crime

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PERGUNTAS DIFÍCEISSão Pedro, na triagem celeste,perguntou ao argentino:- O que é mole, mas na mão dasmulheres fica duro?O argentino pensou e disse:- Esmalte.- Muito bem, pode entrar - disse SãoPedro.Perguntou ao italiano:- Onde as mulheres têm o cabelo maisenrolado?O italiano respondeu:- Na África.- Certo. Pode entrar.Para o alemão:- O que as mulheres têm, com 6 letras,começa por B, termina com A, e não saida cabeça dos homens?O alemão respondeu:- A Beleza.- Certo. Pode entrar.Para o francês:- O que as mulheres têm no meio daspernas?O francês respondeu:- O Joelho.- Muito Bem. Pode entrar também.E perguntou ao venezuelano:- O que é que a mulher casada tem maislarga do que a solteira?O venezuelano respondeu:- A cama.- Ótimo. Pode entrar.E ao espanhol:- O que é redondo, tem duas letras, umfuro no meio, começa com C; quem dáfica feliz e quem ganha fica mais felizainda?O espanhol respondeu:- CD.- Certo! Entre também.O brasileiro virou-se e foi saindo defininho... São Pedro o chamou:- Você não vai querer responder a suapergunta?O brasileiro respondeu:- Sem chance! Errei todas asanteriores... Para que lado fica oinferno?-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-Assim é a vida....Mulher: Você bebe?Homem: SimMulher: Quanto por dia?Homem: 3 uísquesMulher: Quanto paga p/ uísque?Homem: Cerca de R$ 10,00Mulher: Há quanto tempo você bebe?Homem: 20 anosMulher: Um uísque custa R$ 10,00 evocê bebe 3 por dia, R$ 900,00 por mêse R$ 10.800,00 por ano, certo?Homem: CorretoMulher: Se em um ano você gasta R$10.800,00 sem contar a inflação em 20anos você gastou R$ 216.000,00,correto?Homem: CorretoMulher: Você sabia que esse dinheiroaplicado e corrigido com juros compos-tos durante 20 anos você poderiacomprar uma Ferrari?Homem: Você bebe?Mulher: NãoHomem: Então, cadê a sua Ferrari?

No final da missa dominical opadre perguntou aos fiéis na igreja:- Quantos de vocês conseguiramperdoar seus inimigos?A maioria levantou a mão, menosuma velhinha.O padre perguntou:- A senhora não está disposta aperdoar seus inimigos, donaMariazinha?- Eu não tenho inimigos, respon-deu a velhinha.- Quantos anos a senhora tem?- Tenho 98 anos.- Que maravilha. Uma pessoa com98 anos e não tem inimigos. Elamerece uma salva de palmas!(todos aplaudem).- Conte para todos nós como sevive 98 anos sem ter um inimigo?A doce velhinha se levanta, vai atéo altar e diz, solene, para o públicoemocionado:- Porque já morreram todos,aqueles filhos das putas.-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-

As 20 frases mais ditasantes de morrer1-Atira se for homem!2-Atravessa correndo que dá.3-Ah, não se preocupe, o que nãomata, engorda.4-Fica tranquilo que este alicate éisolado.5-Sabe qual a chance de issoacontecer? Uma em um milhão.6-Essa camisa do Palmeiras não éminha não... eu sou corinthianocomo vocês...7-Adoro essas ruas pois são supertranquilas.8-Tem certeza que não temperigo?9-Meu sonho sempre foi saltar depara-quedas. E neste instante vourealizá-lo. E eu mesmo o dobrei!10-Aqui é o PT-965 decolando emseu primeiro vôo solo.11-Confie em mim.12-Aqui é o piloto. Vamos passarpor uma ligeira turbulência.13-Capacete? Imagina, tá calor.14-Eu sempre mudei atemperatura do chuveiro com eleligado. Não ia ser hoje que algumacoisa iria acontecer.15-Deixa comigo.16-Desce desse ônibus e meencara de frente, sua bicha!17-Você é grande mas não é dois!18-Vamos lá que não tem erro.19-Tá comigo, tá com Deus!20- Não está estragado não, táuma delícia!

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Até o dia 31 de julho, a Rua daCidadania Boa Vista, Praça Rui Bar-bosa, o Terminal de Santa Felicida-de, e o Portal do Futuro Boqueirãoexibem esculturas do artista plásti-co Sergius Erdelyi, em homenagemà Copa do Mundo 2014. São qua-tro obras – sendo uma em cada es-paço –, que integram a mostra“Dançando com a Bola”.

As esculturas em grandes dimen-sões mostram a bola em momentostípicos, vividos dentro de um cam-po de futebol. Iniciadas em 2011,quando o artista tinha 92 anos, asobras são em madeira e compensa-do marítimo, com acabamentometalizado. Em 2012, a exposiçãojá tomou conta de endereços comoa PUC-PR, Memorial de Curitiba,Aeroporto Afonso e a Embaixada daÁustria, em Brasília.

Austríaco de nascimento e viven-do no Brasil desde 1953, estabeleci-do em São Paulo, Sergius Erdelyiatuou em diversas áreas, desenvolven-do trabalhos científicos em foto etermoeletricidade. Também constamde seu currículo invenções importan-tes como o aquecedor de carter doPanzer Tiger e Panther – veículos doexército, na época da guerra – e oaquecedor domiciliar a óleo mineralcru, que salvou milhares de lares, emViena (Áustria), dos invernos conge-lados da década de 1940. É fundadorda fábrica de máquinas de costura elé-tricas ETINA (Viena – 1947) e de vá-rios empreendimentos industriais e dereflorestamento, no Brasil.

No campo das artes, SergiusErdelyi experimentou diversas técni-cas e trilhou vitoriosa carreira, comdestaque para a série Teilhard deChardin, na década de 1960, que ga-

ESCULTURAS EM HOMENAGEMA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2014

nhou exposições no Brasil, EstadosUnidos e Áustria, entre outros paí-ses. Em 1974, passou a viver emTijucas do Sul, na Região Metropoli-tana de Curitiba, tendo dadosequência à trajetória inovadora, comestilo próprio. Em suas mãos, os mo-saicos de vidro adquiriram expressõesúnicas, podendo ser apreciados nosvitrais da Igreja Nossa Senhora dasDores de Tijucas do Sul – sobre osquais existe um livro ricamente ilus-trado –, além dos vitrais da Bibliote-ca da PUC-PR.

O artista vivenciou várias fases atéque, a partir de 2009, passou a se de-dicar exclusivamente à criação de es-culturas em diversos tamanhos e ma-teriais. Depois de muitos anos semmostrar suas obras, retomou o cami-nho das exposições. Em “Dançandocom a Bola”, Erdelyi faz da bola aestrela do futebol, captando na artede esculpir em madeira o treino, odrible e o ataque, algumas das fasesdesse esporte que reúne milhões defãs no mundo todo.

Exposição“Dançando com a Bola”

Com esculturas do artista plásticoSergius Erdelyi, em homenagem àCopa do Mundo de Futebol 2014.São quatro obras realizadas em ma-deira e compensado marítimo, comacabamento metalizado.

Locais: Rua da Cidadania Boa Vis-ta, Praça Rui Barbosa, Terminal deSanta Felicidade e Portal do FuturoBoqueirão (cada espaço abriga umaescultura em grandes dimensões).

Data: até 31 de julho de 2014.