Gente em Acção nº 50

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50|MARÇO|2009 Diário de Bordo APOIOS: “Criar um jornal não é tarefa fácil, mas é, certamente, um desafio aliciante e enriquecedor. Se o encararmos numa perspectiva mais específica - o facto de se tratar de um jornal escolar - então, sentimo-lo como um espaço aberto, vital e necessário, capaz de contribuir para a formação do “eu” e de propiciar um alargamento de conhecimentos sociais, históricos, linguísticos e culturais. Foi nesta perspectiva que a nossa Escola, decidiu “pôr mãos à obra” e criar GENTE EM ACÇÃO. Surgiu de um projecto que agora ganha corpo e reflete a necessidade premente que todos temos de comunicar - Comunicar dentro e fora da Escola -, de manter viva a interligação Escola / Meio divulgando os costumes da região ou dando a conhecer o património histórico-cultural do Concelho. Ou, se quisermos encará-lo numa perspectiva mais individual, GENTE EM ACÇÃO constitui um espaço onde podemos dizer dos nossos gostos e desejos, das nossas angústias e alegrias, um espaço também de prazer e criatividade”. As linhas que acima se transcrevem foram retiradas do editorial do primeiro número do GENTE EM ACÇÃO, cuja capa se reproduz acima, e que foi publicado há quase vinte anos (Dezembro de 1989). Ao longo destes vinte anos de publicação ininterrupta (saiu, pelo menos, um número em cada ano lectivo) este jornal foi, muitas vezes, o único documento escrito em que ficaram registadas as memórias desta casa. Está por fazer a história deste jornal escolar, que poderá muito bem ser um exemplo de longevidade a nível nacional. Este texto pretende prestar homenagem aos colegas que, há quase duas décadas atrás, aceitaram o desafio, e a todos quantos nele colaboraram. No momento em que assistimos à chamada revolução tecnológica, o jornal escolar não perdeu importância. Continua, ainda, a ser a única forma de chegar a todos os elementos da comunidade educativa que é servida pela nossa escola. Que o GENTE EM ACÇÃO continue vivo e de boa saúde por muitos e bons anos! Boa Páscoa! O Conselho Executivo VISITA A LISBOA Pág. 4 Pág. 3 Pág. 2 Pág. 13 ENTREVISTAS: Carlos Canhoto (Escritor) e Pedro Piçarra (7º A) COLÓQUIO PROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO DE PAIS

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

Transcript of Gente em Acção nº 50

50|MARÇO|2009

Diário de Bordo

APOIOS:

“Criar um jornal não é tarefa fácil, mas é, certamente,um desafio aliciante e enriquecedor. Se o encararmos numaperspectiva mais específica - o facto de se tratar de umjornal escolar - então, sentimo-lo como um espaço aberto,vital e necessário, capaz de contribuir para a formação do“eu” e de propiciar um alargamento de conhecimentossociais, históricos, linguísticos e culturais.

Foi nesta perspectiva que a nossa Escola, decidiu “pôrmãos à obra” e criar GENTE EM ACÇÃO. Surgiu de umprojecto que agora ganha corpo e reflete a necessidadepremente que todos temos de comunicar - Comunicardentro e fora da Escola -, de manter viva a interligaçãoEscola / Meio divulgando os costumes da região ou dandoa conhecer o património histórico-cultural do Concelho. Ou,se quisermos encará-lo numa perspectiva mais individual,GENTE EM ACÇÃO constitui um espaço onde podemosdizer dos nossos gostos e desejos, das nossas angústiase alegrias, um espaço também de prazer e criatividade”.

As linhas que acima se transcrevem foram retiradas doeditorial do primeiro número do GENTE EM ACÇÃO, cujacapa se reproduz acima, e que foi publicado há quase vinteanos (Dezembro de 1989).

Ao longo destes vinte anos de publicação ininterrupta(saiu, pelo menos, um número em cada ano lectivo) estejornal foi, muitas vezes, o único documento escrito em queficaram registadas as memórias desta casa. Está por fazera história deste jornal escolar, que poderá muito bem serum exemplo de longevidade a nível nacional. Este textopretende prestar homenagem aos colegas que, há quaseduas décadas atrás, aceitaram o desafio, e a todos quantosnele colaboraram.

No momento em que assistimos à chamada revoluçãotecnológica, o jornal escolar não perdeu importância.Continua, ainda, a ser a única forma de chegar a todos oselementos da comunidade educativa que é servida pelanossa escola.

Que o GENTE EM ACÇÃO continue vivo e de boa saúdepor muitos e bons anos!

Boa Páscoa!

O Conselho Executivo

VISITA A LISBOA

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ENTREVISTAS:Carlos Canhoto (Escritor) e

Pedro Piçarra (7º A)

COLÓQUIO PROMOVIDOPELA ASSOCIAÇÃO DE PAIS

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[ENTREVISTA]

Mariana Alves (8º A), Rúben Gonçalves (9º A), Amélie (7ºA)

PEDRO PIÇARRA (ALUNO)

“...é uma boa escola”O Jornal “ Gente em Acção “ entrevistou Pedro Piçarra,

um aluno muito estimado por toda a comunidadeeducativa e, reconhecidamente, um excelente aluno,

cuja turma está a desenvolver o Projecto “ EscolaAlerta”, que visa proceder ao levantamento das

barreiras físicas e sociais existentes no espaço escolar eencontrar soluções para que os jovens com deficiência

possam ter acesso a todos os locais existentes.

Gente em Acção - Quala tua opinião sobre oProjecto “ Esccola Alerta“?

Pedro - A minha opiniãoé que esse projecto é útilpara avisar as pessoas quehá coisas que não estãoadequadas para certo tipode cidadãos.

Notas alguma melho-ria desde o seu início?

Por enquanto não.

Quais as principaisdificuldades que sentesno dia-a-dia?

Ir para o ginásio, para asala de Educação Visual,para o pavilhão de aulas,para a biblioteca e, alémdisso, não posso utilizar assaídas de emergência.

Como é que assuperas?

Dando voltas maiorespara ir para o pavilhão decima. Mas, para a biblio-teca, têm de me levar aocolo.

O que achas que deveser feito na escola paramelhorar a tua qualidadede vida?

Colocar rampas nas

escadas e uma daquelascadeiras de subir escadasna biblioteca.

Todos sabemos que ésmuito bom aluno. Estudasmuito?

Depende da disciplina.Nas mais fáceis não estudomuito e nas mais difíceisnem muito nem pouco,estudo moderadamente.

De que disciplinasgostas mais?

Tecnologias da Informa-ção e Comunicação, Histó-ria e Educação Tecnológica.

Que profissão gosta-rias de ter?

Técnico ou professor deInformática.

Tens algum passa-tempo preferido?

Tenho: jogar computa-dor.

Também sabemos quegostas muito de rir. Achaso humor importante?

Sim, porque quem ficade mau humor todo o dia,sem se rir, deve ser umapessoa chata.

Há algum humorista

que aprecies?Pedro – Sim…muitos,

mas principalmente o MrBean.

Gostas de ler?Pedro – Muito.

Que género de livros?Fantasia e aventura,

como por exemplo “AsCrónicas de Nárnia“.

Qual o teu autorpreferido?

Não tenho nenhum emespecial.

Que tipo de músicagostas de ouvir?

Linkin Park

Como é o teu dia-a-dia?

Fixe e normal.

O que achas da nossaescola?

Acho-a um bocadinhobarulhenta, mas tirando issoé uma boa escola.

Relacionas-te bemcom os teus colegas?

Muito bem.

Queres deixar-lhesalguma mensagem?

Não … eles sabem o queeu acho deles.

Esta conversa contigofoi muito agradável.Agracemos, com umabraço muito amigo detodos nós. a tuadisponibilidade e boadisposição.

REPORTAGEM

Os conselhos de DanielMendes

Olá a todos, estão bons? Eu e o Daniel esperamosque sim, e não queremos chatear ninguém…Masvamos ao que interessa: o jornal da escola decidiuconvidar o Daniel do 5º ano para ser o protagonistada nossa reportagem, porque é um rapaz fabuloso,com muita sabedoria, principalmente acerca deanimais.

Então pensámos pedir ao Daniel algumas dicassobre a saúde dos animais, pegámos no bloco etomámos nota.

1-O Daniel diz: “se semear alguma coisa, porexemplo aveia, trigo árvores de fruto etc, quando forao cabeleireiro cortar o cabelo, peça o cabelo quecortou para meter no seu muro ou pendure-o emárvores para afugentar os javalis, junto da zonacultivada.

2- ”Quando as ovelhas se engasgarem, meta acabeça da ovelha para cima e faça-a cuspir o queengasgou.

As histórias do Daniel:Ontem (4-3-2009), cheguei a casa e vi a minha

cabra, que estava a “parir” dois chibos.Um era branco, e o outro castanho claro.Ana Rita - Qual foi a tua reacção ao ver a tua

cabra a “parir”?Daniel – Fiquei contente porque é fixe juntar mais

animais aos que já tenho. Quantos mais melhor! Masao mesmo tempo triste porque já não assisti aonascimento das crias.

Quando os teus colegas gozem contigo deseres pastor qual é a tua reacção?

Ah, quando eles gozam! (risos...) Eles têm é invejade ter os animais que tenho, e quando eles meatacam com isso à cara eu ignoro, porque a maiorarma que uma pessoa tem quando fazem troça éignorar.

(após uma curta pausa continua) Na minhaopinião os animais estão primeiro que a escola,porque os animais são uma parte da minha família, ese são da minha família eu tenho que tomar contadeles, não é verdade?! (risos)

No período passado, no último dia de aulas(18-12-2008), a turma do 8ºA e os elementos doclube de jornalismo fizeram-te aquela surpresa,de te oferecer o mp3 e uma mala que tantodesejavas. Qual foi a tua reacção e o que pensasacerca dos colegas da turma do 8ºA e sobre oselementos do clube de jornalismo?

A minha reacção, quando a Jéssica Caetano e oDaniel Tomé (que eram os apresentadores da festade Natal) me chamaram ao palco e deram aquelespresentes, foi f icar contente, os meus olhosencheram-se de magia, porque eu não estava àespera! E o que eu penso da turma do 8ºA e doselementos do clube de jornalismo é que esses sim,são realmente meus amigos.

Ana Rita Tomé (8º A)

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[ENTREVISTA 2]

“...acho divertido regressar à minha meninice ereinventar as histórias que vivi”

CARLOS CANHOTO (ESCRITOR)

Gente em Acção -Sabemos que assina comum pseudónimo. Qual éo seu verdadeiro nome?

Carlos Canhoto - O meunome é António Luís Carlos.

Porque razão adoptouo nome de CarlosCanhoto para assinar osseus livros?

Porque sempre meorgulhei de “ser canhoto” eo meu último nome Carlostem algumas ligações aomeu imaginário revolucio-nário, nomeadamente àminha passagem pelaNicarágua.

Como nasceu a suapaixão pela escrita?

Na escola, a escrever asredacções, a ler, a ouvir osprofessores a contaremhistórias, as deles e as dosescritores que nos apresen-tavam.

Em que é que seinspirou para escrever osseus livros?

Nas coisas simples masfantásticas da vida, aspessoas, os lugares, ossentidos e os sentimentos.

De todos os livros queescreveu qual foi o quelhe deu mais prazerescrever?

Terá sido, sem dúvida,“O monte secou”, já o quefoi mais divertido foi a Pirá.

O que o levou aescolher um título tãocurioso como “Barbata-nar nas cores do arco-íris”? Ele surgiu no inícioou no final do livro estarescrito?

O título surgiu no final dolivro, e resultou da procurade um título que desse aideia de movimento, dealegria, de vida.

Gosta mais deescrever para crianças oupara outros públicos?

Para cr ianças, achodivertido regressar à minhameninice e reinventar as

Alunos 5º Ahistórias que vivi ou gostariade ter vivido…

Foi o senhor queescolheu o i lustradorMarc para ilustrar os seuslivros? Já se conheciam?

Não nos conhecíamos,foi uma amiga que nosapresentou, depois de eu tervisto trabalhos dele em livrosdela.

Já tem ideias para umpróximo livro?

Já, tenho um texto queestá a ser ilustrado mas oilustrador em causa é umapessoa com muito trabalho,a quem é difícil comprome-ter com prazos. Depoistenho mais meia-dúzia detextos preparados paraeditar, será certamente umdesses que irá ser o eleitopara publicação até ao finaldo ano.

Já recebeu prémiospelas suas obras?

Já, “O Monte secou”recebeu o Prémio Literário“Maria Rosa Colaço”, áreaJuveni l , da Câmara deAlmada. Os outros livros, oBarbatanar está recomen-dado pelo PNL e pela Casada Leitura da Gulbenkian,tal como também está aPirá.

O que mais gosta defazer: Ler ou escrever?

Gosto tanto de ler comode escrever, gostarei umpouco mais de escreverporque criar é fantástico,imaginar os personagens,dar-lhes vida, fazer com quese tornem parte de nós, éalgo que é difícil de explicar.

Com que idadecomeçou a escrever?

Na escola, como todasas crianças.

Qual o seu livro oulivros preferidos?

Muitos, de entre eles: “OTrigo e o Joio” de FernandoNamora, “Levantado doChão” de José Saramago e“O velho que lia romances

de amor” de Luís Sepúlveda.

Tem algum escritor doqual goste mais?

Sim, muitos, porexemplo o Mia Couto.

Acha que a sua escritaé influenciada por aquiloque lê ou mais pela vidaque tem?

Mais pela própria vida,mas também por algumasformas de escrita que maisaprecio.

Que conselho daria aquem quisesse escreverum livro?

Acredite que vai conse-guir, vai ser mais fácil doque, aparentemente, lhepossa parecer!...

Tem filhos? Quantos?Que idades têm eles?

Um rapaz de 9 e umarapariga de 21 anos.

Costuma oucostumava ler históriasaos seus filhos?

Claro, muitas, eoferecer-lhes livros, muitos,que eu compro para mim,claro.

Eles gostam dashistórias que escreve?

Acho que sim, pelomenos é o que parece…

Na sua infância tevepessoas que lhecontaram histórias?

Sim o meu avô, a minhamãe, e alguns amigos.

O que mais gosta defazer nos seus temposlivres?

Não sei muito bem o queé isso de tempos livres, poracaso até tenho algumacuriosidade em saber.Quando raramente pensoem tempos livres sonhocom praias, f lorestastropicais, índios, essascoisas. Nos outros tempos,entre coisas e loisas, vouao cinema, ao teatro, àpesca, trabalho na horta,vou passear os cães, eu sei

lá! Tanta coisa…

Pratica algum despor-to? Qual?

Body Power, parece queé bom para o caruncho!

Quando andava naEscola qual era a suadisciplina preferida?

O Português.

Qual o seu animalpreferido? Algum peixeem especial?

A minha cadela Luka – amaluka – é assim umaespécie de…, não sei bemexplicar! Bom, gosto tantodela que, às vezes, tenhosaudades dela mesmoquando ela está na sala eeu estou no escritório, quefica do outro lado da parededo seu sofá de rainha. Dospeixes gosto de sardinhas,assadas, e de ver osvoadores nas águas espe-

lhadas dos mares de S.Tomé.

Gostou de regressar aVila Velha de Ródão? Oque tem a dizer sobreesta sua visita?

Gostei muito mais destasegunda visita do que daprimeira. Desta vez havialeitores entusiasmados epor isso o encontro setornou tão interessante.Melhor teria sido se o grupofosse mais pequeno, e oencontro t ivesse sidorepartido pelas diversasturmas.

Foi um prazerentrevistá-lo e queríamosagradecer-lhe a suavinda à nossa Escola.

Eu é que tenho deagradecer, obrigado, umgrande e fraterno abraço atodos...

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David Manuel (7º A)

ACTIVIDADES DIVERSIFICADAS NUM DIA ESPECIAL

[ACTIVIDADES | VISITAS DE ESTUDO]

Visita de estudo a Lisboa

No dia 18 de Fevereiro de 2009 fui a Lisboa, comos meus colegas do 7ºA e 9ºA e quatro professores,a uma visita de estudo.

Saímos de Vila Velha de Ródão às 8 horas echeguei às 20 horas e 13 minutos. A minha viagemdurou 12 horas.

Fomos visitar uma exposição no Pavilhão doConhecimento sobre “A aventura no espaço” e outrasobre fósseis, nas ruas da baixa de Lisboa.

Almoçamos no Parque das Nações.Eu levei batatas fritas com pasteis de carne,

sandes de chouriço, pudim, sumos, água, bananas,maçãs, bolachas de chocolate, …

Foi um passeio interessante e divertido. Gosteimuito e aprendi muitas coisas novas.

As turmas do 7º e do 9ºAno do Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão real izaram, nopassado dia 18 de Feverei-ro, uma visita de estudo aLisboa onde os objectivosdefinidos e pretendidospelos professores respon-sáveis, visavam colocar osalunos perante realidadesconcretas e práticas ondeestes seriam intervenientesespecialmente activos naconstrução da aprendiza-gem, relativamente aostemas propostos paradesenvolvimento, pelasdiscipl inas de Física eQuímica, Ciências Naturais,Educação Visual e História.

A estruturação dasactividades foi pensada pararentabilizar o tempo disponí-vel e assim, enquanto osalunos do 7º ano foram àprocura da Ciência, emprimeiro lugar no Pavilhão

do Conhecimento - CiênciaViva e depois pelas ruas daBaixa Pombalina, os alunosdo 9º foram trabalhar o “seuCorpo” no C.E.M (centro emmovimento) e conhecer oModernismo no Centro deArte Moderna da Gulben-kian (CAM).

No Pavilhão do Conheci-mento os alunos puderamusufruir de uma experiênciaúnica e inesquecível quelhes permitiu aprender deforma divert ida epedagógica, lançar ques-tões e desafios, encontrarexplicações e, acima detudo, descobrir o prazer decompreender a ciência deuma forma viva. Foiobrigatório tocar, sentir,explorar, sozinho ou com osamigos, e entrar na aventurada descoberta. Para alémdo aspecto lúdico maisimediato e da curiosidadeque é despertada para novas

aprendizagens, as experi-ências vividas contribuempara o desenvolvimento decapacidades e competên-cias importantes paraintegrar conteúdos progra-máticos.

Na parte da tarde, depoisdo convívio que o almoçosempre proporciona, osalunos do 7º ano foram à“caça” dos fósseis demoluscos que viveramnaquela zona em plenoJurássico, na companhiados dinossáurios, e queagora se encontrampreservados no calcário( l ioz) que pavimenta acidade e revestem defachadas dos edifícios.Pareciam aprendizes dedetectives o que despertoua atenção dos transeuntesque passavam.

Para os alunos do 9ºAno, as act iv idadescomeçaram com umworkshop sobre o “ Corpo”onde a grande finalidade eravivenciar as complexasrelações existentes entre ascélulas e os órgãos e entreos sistemas (circulatório,respiratór io, digest ivo,urinário…). Um dos exercí-cios que os alunos maisgostaram, de acordo com orelato de Ruben Gonçalves,foi aquele em que “nós

éramos o sangue e quandoíamos nas artérias (de umaponta da sala para a outra)íamos com força e maispressão e dançando ao somde uma música pesada,quando íamos nas veias(voltar para a ponta da salaonde começámos oexercício) dançávamos aosom de uma musica calmae sem pressão, neste exer-cício ficámos a saber que osangue arterial corre commais força e pressãoenquanto que o sanguevenoso que corre nas veiasé mais calmo e sempressas. Ainda de acordocom o relatório deste aluno“no final meteram uma faixade papel no chão e fizemosum círculo à volta dessafaixa para nós imaginarmosque aquilo iria ser uma sopados muitos sentimentos quenós sentimos ali, depoisjuntávamo-nos em pares edesenhávamos uma parteexterior do corpo do nossocolega e depois ele ajudava-nos a completar a parteinterna do membro do corpoque nós desenhámos e paraacabar voltámos a fazer umcírculo e era uma espéciede exercício para relaxarporque nós dávamos asmãos e levantávamo-las edepois deixávamo-las cair

com rapidez. Eu acho queeste workshop foi bastanteinteressante porque de umaforma divert ida e soltaficámos a perceber melhoro corpo humano e o seufuncionamento”

Mais tarde, no CAM, asensibilidade estética dosalunos foi confrontada comalgumas das obras e doscriadores mais represen-tat ivos do Modernismoportuguês, puderam“cheirar” as tintas e exploraras texturas e conhecer ashistórias que muitas vezesacompanham as obras dearte. Nesta exposição osalunos acompanharam ecorresponderam, de formaactiva e interessada, àsexplicações e aos desafioscolocados pela guia davisita que contextualizou asobras.

Valeu esta visi ta deestudo pelas experiênciasde aprendizagem maiscomplexas e diversificadasque os alunos puderamexplorar, pelo contacto comoutro meio diferente e maiscomplexo do que aqueleonde os nossos alunos semovimentam e pelo convívioe partilha que este génerode acções proporciona.

Ruben Gonçalves (9º A)

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PARLAMENTO DOS JOVENS[ACTIVIDADES | VISITAS DE ESTUDO]

Como não podia deixarde ser, também este ano anossa Escola participou noprojecto “Parlamento dosJovens” que promoveu aabordagem do tema:“Alimentação e Saúde”.

Aceitaram este desafiotrês turmas que, durante oprimeiro período,trabalharam em conjuntocom os seus professores naelaboração dos projectos derecomendação com osquais se iriam apresentar àseleições escolares.

Este ano, ao contráriodos anteriores, tivemosquatro dias de campanhaelei toral para melhorpodermos debater osnossos argumentos antesdo dia das grandesdecisões: a eleição dosdeputados à sessãoescolar.

Os resultados destaseleições não deixaramdúvidas, pois a l istavencedora, composta poralunos da turma do 9º A,obteve 80% dos votoscontabilizados.

Na Sessão Escolar osdeputados entretantoeleitos, independentementedas listas a que pertenciam,empenharam-se emconstruir um Projecto deRecomendação quecontivesse as melhorespropostas de cada lista e,desta forma, representassea Escola com a qualidadeexigida. Nesta sessão muitopart ic ipada merecereferência o espírito decamaradagem e deentreajuda que se verificouentre todos os deputadosparticipantes.

A Sessão Escolarterminou com a eleição dosdeputados que ir iamrepresentar o Agrupamentode Escolas na sessãodistrital, aquela onde sedecidiria a presença naAssembleia da República,um dos nossos grandesobjectivos. Coube essaresponsabi l idade aos

alunos Rúben Gonçalves,Joana Galvão, Daniel Tomée Bianca Cardoso.

A Sessão Distr i talrealizou-se em CasteloBranco, no dia dois deMarço, nas instalações doCine Teatro, e a intervençãodo porta-voz da Escola naapresentação do nossoProjecto começou comalgum nervosismo, o que énatural numa plateia repletade tanta gente ilustre, mascomo se costuma dizer, omais difícil foi começarporque depois, a defesa dasnossas ideias e a convicçãoque tínhamos sobre a suaqualidade, fizeram esquecertudo.

A apresentação dosprojectos durou grandeparte da manhã e a verdadeé que as nossas propostasforam das mais votadas. Poraltura do intervalo queaconteceu pelas 11 e 45, foitempo de irmos ter com asescolas que nos parecerammelhor preparadas, compropostas com as quaismais nos identificávamos,para trocar impressões,discut ir ideias e fazeramigos.

Na hora de almoço eraevidente a amizade entretodos os deputados, atéparecia que estes seconheciam há muito tempoquando na verdade apenasse conheciam há 1 dia.

Na parte da tarde foi avez das grandes decisões:a selecção do Projecto doDistr i to, a eleição dasescolas que iamrepresentar o círculo deCastelo Branco naAssembleia da República edo seu porta-voz. Nomomento da votação aEscola de Vila Velha deRódão, pelo Projectoapresentado, pelacontribuição dada para odebate e pela facilidade quedemonstrara norelacionamento com osrestantes deputados, erauma das grandes favoritasmas desta vez o resultado

eleitoral foi favorável àsescolas do Fundão e daCovilhã que terão o privilégiode representar o Distrito naAssembleia da República,privilégio esse que a nossaEscola já conquistou porvariadíssimas vezesmostrando a qualidade dotrabalho realizado pelosdiferentes equipas de alunose professores que se têmenvolvido neste projecto doParlamento dos Jovens quetem dado um importantecontr ibuto para aaprendizagem das regras dademocracia na escola. Estaé a principal motivação danossa já longa participaçãoe que tem contribuído paraa formação de cidadãosmais responsáveis.

Os trabalhos da SessãoDistrital concluíram-se coma eleição do porta-voz dogrupo parlamentar dodistrito de Castelo Branco,privilégio que recaiu sobre odeputado Xavier Rodrigues,representante da EscolaFrei Heitor Pinto, da Covilhã.Este resultado era oesperado pois este nossocolega mostrou, durante asessão, que era o grandecandidato e esteve semprena pr imeira l inha naapresentação e defesa dasideias da sua Escola.

Para concluir, apesar danossa Escola não ter sidoeleita, consideramos que ocírculo de Castelo Brancovai ser bem representado naSessão Nacional edesejamos aos nossoscolegas as maioresfelicidades.

Ruben Gonçalves (9º A)

Visita de Estudo aCastelo Branco

Os alunos do segundo ciclo do Ensino Básico (5ºA,6ºA e 6ºB) da Escola EB 2/3 de Vila Velha de Ródão,na Área Curricular Não Disciplinar – Área de Projecto ,cujo tema é: “Alimentação e Hábitos de Vida Saudável”,realizaram uma Visita de Estudo a Castelo Branco – àEmpresa Danone, ao Museu Cargaleiro e à BibliotecaMunicipal.

Numa manhã de chuva, os alunos e acompanhantes,deslocaram-se de autocarro até Castelo Branco. Achegada deu-se por volta das 10h; aí visionamos umfilme acerca da origem e progresso da empresa,seguidamente visitámos as instalações e nummomento final foi feita uma degustação de iogurtes portodos.

Visitámos ainda o Museu Cargaleiro, onde nos foidada a oportunidade de apreciar os quadros etapeçarias do pintor.

A Visita terminou com uma ida à BibliotecaMunicipal, onde os alunos tiveram oportunidade de vero espólio aí existente. Deslocámo-nos também à salade leitura do Conto, onde tivemos a possibilidade devisionar um filme sobre a cidade de Castelo.

Finalmente regressámos a Vila Velha de Ródão,com a consciência da missão cumprida.

Alunos do 5º A, 6º A e 6º B

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[NOTÍCIAS | ACTIVIDADES]

Alunos do 5º ANo passado dia dezanove de Fevereiro, ao longo

de toda a manhã, as turmas do segundo ciclo da nossaEscola participaram num intercâmbio com sessentaalunos, do segundo ciclo também, do Agrupamentode Escolas José Sanches, de Alcains, que teve lugarna Biblioteca Municipal José Baptista Martins.

Chegámos à Biblioteca cerca das 9:20 horas ecomeçámos por fazer uma pequena visita, “parapodermos mostrá-la melhor aos colegas de Alcains”.Seguidamente, a Dr.ª Graça sugeriu que nosdividíssemos em dois grandes grupos: um ficou noandar de baixo e o outro subiu. Ao primeiro grupo foiexplicada a tarefa a desenvolver: criar, em cada pequenogrupo de dois ou três alunos, uma história a partir deum baralho de cartas criadas pela equipa da Biblioteca,com base em trabalhos plásticos de Carlos Farinha.Para cada grupo, havia em cada mesa cola, tesoura,lápis, canetas, recortes, pedaços de tecido e de papeldiferentes e…mais importante: um livro! Um livro embranco para, em cada “mesa de trabalho”, ser escritae ilustrada a “nossa história”!!!

Enquanto neste grupo se produziam histórias, ooutro grupo foi explorar o blog “Leituras de A a Z” eassistir ao espectáculo de fantoches “O Rabo doEsquilo”, apresentado pelo Grupo de Dramatização daBiblioteca, do qual fazem parte muitos colegas nossos,da nossa escola. Foi muito divertido!

Entretanto, os alunos de Alcains, que chegaramcerca das 9: 40horas, tinham sido também elesdivididos em dois grandes grupos e tinham vindointegrar-se nos nossos grupos, participando connoscoem tudo.

A meio da manhã, trocámos de tarefas: o grupo da“Criação de histórias” foi conhecer o blog e assistir aoespectáculo e o outro foi fazer a ilustração das históriascriadas.

Cerca das 12:00 horas, nós regressámos à escola;os colegas de Alcains foram conhecer o Castelo deRódão. Reencontrámo-nos para almoçar e para algunsjoguitos de ping-pong antes de eles partirem. Foi umamanhã diferente. Gostámos “bué”!

“Baralhar” histórias econviver com os alunos

de Alcains…

INTERCÂMBIO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL Semana daLeitura

Integrada no PlanoNacional de Leitu-ra ,real izou a equipa daBiblioteca Escolar/Centrode Recursos Educativos,em colaboração com osvários Departamentos daEscola bem como com osProfessores do 1º Ciclo eEducadoras de Infância e aBiblioteca Municipal, umconjunto de actividades paracomemorar a Semana daLeitura/2009.

Algumas destas activi-dades contaram com apart ic ipação de Pais /Encarregados de Educaçãoe de outros membros daComunidade Educativa quegentilmente acederam aoconvite lançado parapartilharem com as nossascrianças e jovens o seutestemunho de lei tura,contribuindo para incentivaro prazer de ler e paraenriquecer uma actividadede partilha dos livros.

Para a decoração dopolivalente daEscola muitocontribuíramas profes-soras de Edu-cação Visuale Tecnológicae de Educa-ção Visualbem como osalunos doClube de Ar-tes, os alu-nos do 1º e 2ºCiclos que,com os seustrabalhos emuita imagi-nação e gos-to fizeram daEscola um

espaço mais colorido ebelo, a lembrar que os livrossão também uma portapara o sonho e para afantasia…

Igualmente todos osdias durante esta semana– de 3 a 7 de Março -decorreu, para os alunosdesde os Jardins-de-

Infância, aos alunos do3ºCiclo a actividade “Umahistória por dia…todos osdias!” Esta act iv idadedestinava-se a promover olivro e a leitura e a lembrarque a leitura deve estarsempre presente na vida dasnossas crianças e jovenscomo algo que os vaienriquecer pois transmite-lhes conhecimentos evalores, enriquece o seuvocabulário, alarga a suaimaginação.

Os alunos participaram,com empenho, nos váriosConcursos que a Bibliotecaorganizou – “Ouve umahistór ia … ganha umprémio!” ; “Poesia a brincar,todos sabem rimar…” “Tocaa Adivinhar” – e viram algunsdos seus trabalhos expostosno Polivalente da Escola.

No dia 5 de Março, todasas crianças dos Jardins-de-Infância participaram noencontro “Palavras Andari-lhas” em que mais um anofoi passado o testemunho

desta Maratona de Contosque envolve já mais desetenta Bibliotecas. No dia6 de Março, foi a vez dosalunos do 1º e 2º Ciclosreceberem o escritor CarlosCanhoto, preparandoalgumas surpresas queeste apreciou, nomeada-mente uma dramatizaçãoda obra que tinham lido:“Barbatanar nas cores doarco-ír is” bem como acanção da “Pirá, a piranhitadesdentada”. No final oescri tor sat isfez acuriosidade de todos os quelhe colocaram as suasquestões e autografou osseus livros. Foi uma tardealegre e animada. Terminá-mos a Semana com umaMaratona da Leitura, naBiblioteca Municipal, com aleitura da obra de ÁlvaroMagalhães: “Os trêsPresentes”.

Com todas estas activi-dades procurámos fazer doLivro e da Leitura uma festaincentivando o prazer de lerdesde os mais pequeninosaos jovens. E desejamosque a Semana da Leituraseja uma realidade todas assemanas do ano. Aproveita-mos para agradecer oempenho e colaboração detodos os que nela participa-ram.

Prof. Luísa Filipe

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Prof. Luísa Filipe

[CENTRO DE RECURSOS | ACTIVIDADES]

Palavras Sentidas

DIA MUNDIAL DA POESIA

Por proposta da Biblioteca Municipal José BaptistaMartins, dirigida especificamente aos docentes de LínguaPortuguesa do 3º Ciclo, as turmas dos 7º e 8º anosdeslocaram-se ao referido espaço cultural, para adinamização de uma Oficina de Criação Poética - PalavrasSentidas, respondendo assim a uma proposta dearticulação de conteúdos programáticos leccionados naescola com a sua aplicação pragmática em contextocriativo, com o objectivo de desenvolver a competência deconstrução do texto lírico.

Após uma breve explanação da bibliotecária, sobre anatureza semântica e formal desse género literário, foramprojectados poemas incompletos de conteúdo simples eapelativo, que os alunos leram e completaram em conjunto.De seguida, foram distribuídos por cada aluno postais comvocábulos-chave e correspondentes ilustrações, queconstruíram campos lexicais e elaboraram poemas.

A actividade decorreu com muito empenho e interessepor parte dos alunos, que, desta forma, colocaram emprática aprendizagens já feitas na escola, sobretudo aonível dos recursos expressivos, do ritmo e da rima,reforçando conhecimentos e valorizando a criatividade naabordagem do imaginário poético.

Numa fase subsequente foram seleccionados os textosmais originais e melhor estruturados, entre toda a produçãolevada a cabo pelos alunos intervenientes, que foraminseridos em postais i lustrados, oferecidos aosparticipantes, vencedores e entidades e instituições locais,comemorando a Biblioteca Municipal, desta forma, o DiaMundial da Poesia, com o contributo do Departamento deLínguas do Agrupamento de Escolas de Vila Velha deRódão.

X PALAVRASANDARILHAS

Profs. de Português (3º Ciclo)“As lendas, os contos, os mitos são sonhos acordados,fragmentos de luz no fundo da nossa memória, pedaçosde consciência colhidos no cruzar da vida que passa. Osonho comanda a vida e transporta-nos mais além do

presente imediato.”Françoise Terseur “Lendas do Aqui e do Além”

O projecto “PalavrasAndarilhas” completou esteano dez anos e representao ponto alto da actividadecontinuada e regular que aBiblioteca Municipal deBeja, desenvolve desde1998, no âmbito dapromoção da leitura e doconto de tradição oral. É umprojecto desenvolvido poruma Bibl ioteca que oentende como uma apostana formação, nodesenvolvimento de novaspráticas de promoção dol ivro e da lei tura e,sobretudo na aprendizagemque só a troca de saberespossibilita.

É em Setembro queparte, precisamente deBeja, esta autênt ica“Estafeta de Contos” queune cada vez maior númerode bibliotecas portuguesasem redor dos contos, dosl ivros e da lei tura. Otestemunho vai passando

por todo o tipo de Bibliotecasou de Associações que sequeiram unir nesta vontadede divulgar as marcas danossa oral idade e ostesouros guardados na arcada memória. Torna-se cadavez mais um bom pretextopara contar e divulgar novoslivros e novas históriascontadas de forma diversae cada vez mais original.

Este ano foram já maisde setenta os participantesque, desde o sul passam otestemunho que chega cadavez mais longe.

Pela sexta vez, aBibl ioteca Escolar doAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão, emcolaboração com aAssociação de Estudos doAlto Tejo, est iverampresentes nesta iniciativa epassou por aqui otestemunho das “X PalavrasAndarilhas”. Acolhidos pelaBiblioteca Municipal, num

espaço que vale sempre apena desfrutar, recebemosas contadoras da BibliotecaMunicipal da Sertã quecontaram a todos osmeninos dos Jardins-de-Infância de Vila Velha deRódão a história “Tita, gostode ti” de Caroline Anstey eDugald Steer (Âmbar).Seguiu-se a contadoraanfitriã que contou, por suavez a histór ia “É tãoinjusto!” de Pat Thomson eJonathan Allen (Gatafunho).As crianças participaramcom agrado e reagiram deforma bastante positiva aambas as histórias.

No dia seguinte, aBiblioteca Escolar levou, porsua vez, o testemunho àBiblioteca Municipal deProença-a-Nova, onde maiscr ianças puderamdivertidas, sonhar o mundode outras maneiras.

Mais uma vez,passámos o testemunho,viajámos no tempo atravésda palavra e da voz,divulgando o nosso ricopatrimónio oral, procurandoestimular os mais novospara os livros e para aleitura.

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Nesta página:Exemplos dos trabalhos dos nossos

pequenos artistas.

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

1- Aqui tendes as janeirasSantas noites vimos darVimos pedir-vos licençaPara as janeiras cantar.

2- Não vimos pedir riquezaNem tão pouco as fazendasVimos pedir as migalhasQue sobram das vossas mesas.

3-Senhora que está ao lumeAssentada na cadeiraLevante-se lá senhoraVenha-nos dar as janeiras.

4-Um raminho, dois raminhosCada qual com o seu confeitoViva o dono desta casaEsta vai a seu respeito.

5-O morador desta casaMais a sua moradoraAmbos sejam visitadosP´la virgem Nossa Senhora.

6- Melhorados na saúdeE na bolsa do dinheiroE muitos anos de vidaMuito pão no tabuleiro.

7- Vamos partir contentesPor levar vossos favoresPara o ano aqui estaremosBoa noite meus senhores.

Cátia Conceição (8º A)

Janeiras

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

DESMATEMATICANDO...

David Tomás (7ºA)João Pires (8º A)

Tiago Oliveira (8º A)

Dia de São ValentimEB1 V. V. Ródão (Turma A)

Alunos do 6º A

EB1 V. V. Ródão (Turma A)

A nossa tabuada dos quatro

Uma vezes quatro, quatroEstá escrito no quadro. Duas vezes quatro, oitoO resultado está feito. Três vezes quatro, dozeEste número não se coze. Quatro vezes quatro, dezasseisPrecisamos desses pincéis. Cinco vezes quatro, vinteEste resultado é evidente! Seis vezes quatro, vinte e quatroEstá quase na hora do metro. Sete vezes quatro, vinte e oitoVamos até ao Magoito? Oito vezes quatro, trinta e doisE o que virá depois? Nove vezes quatro, trinta e seisEstes trabalhos são fáceis. Dez vezes quatro, quarentaEsta tabuada é uma tormenta.

O senhor Roquete vendia sabonete.O senhor José vendia café.O senhor João vendia empadão.O senhor David vendia Tide.O senhor Tiago vendia carne de veado.O senhor Manuel vendia mel.O senhor Atlas vendia bolo de natas.O senhor Fernando vendia frango.O senhor Duarte vendia obras de arte.O senhor Ferraz vendia ananás.O senhor António vendia um harmónio.O senhor Barnabé vendia rapé.O senhor Nicolau vendia Cola Cao.

Brincar a rimar

Para dar continuidade aogrande projecto: “Hábitosde Vida Saudável” ,est ivemos a contar asnossas pulsações cardí-

Numa tarde fria mas com sol, o Cupido surgiu no Atelier Criativo, disfarçado depassarinho. Lançou o seu pó mágico, dourado e romântico, sobre todos os que seencontravam presentes, deixando uma mensagem: “Abram os vossos corações e deixem-nos dar largas à vossa imaginação.”

LOVE WAS IN THE AIR!E foi assim que no dia 13 de Fevereiro comemorámos, na nossa escola, o dia de São

Valentim. Escrevemos poemas de Amor em Inglês, Português e Francês, desenhámos erecortámos corações com os quais decorámos o polivalente da nossa escola. Ficoutudo muito bonito!

Havia um marco do correio, decorado com passarinhos, onde depositámos as nossasdeclarações de Amor para que fossem entregues aos respectivos destinatários.

No final da tarde houve até música, para que o dia terminasse em cheio!

Roses are redViolets are blueSugar is sweetAnd so are you!

Dia escolar da não violência e da paz

Hoje comemora-se o “Dia escolar da não violênciae da paz”. Durante esta semana, temos vindo a falardeste tema. Ouvimos contar histórias, fizemospesquisas na internet e até elaborámos um cartazsobre o bullying escolar. O bullying escolar é todo umconjunto de comportamentos agressivos repetidos queum grupo de alunos tem para com outro aluno ougrupo de alunos sem qualquer motivo, causando-lhesdor e angústia. Existem escolas, por todo o mundo,em que isto acontece todos os dias.

EB1 V. V. Ródão (Turma B)

acas, no sentido de testara resistência do nossoCoração aos Amores edesamores que poderãosurgir…

Lemos livros e ouvimoshistórias de Amores doMundo…

Fizemos um pisa –papéis giro, na sala de EV,que foi uma homenagemao Amor.

Escrevemos cartasinfantis, inocentes e,ridículas como as deÁlvaro de Campos.

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A(s) Agricultura(s) Biológica(s)

[ACTIVIDADES | NOTÍCIAS]

CLUBE DA FLORESTA “OS GRIFOS”

Prof. Fernando Ferreira

A ESCOLA E A FAMÍLIA

... E O DESENVOLVIMENTO RURAL

Temos, frequentemente, a ideia de que agricultura biológica é uma agriculturasem químicos. Não necessariamente. A diferença está nos químicos utilizados enos critérios dessa mesma utilização.

Também temos de distinguir dois aspectos: agricultura biológica certificada eagricultura que também pode ser biológica embora não certificada.

Naquela que é certifi-cada temos práticas agrícolas de acordo com determinadosnormativos técnicos e legais e que permitem colocar no mercado produtos com orótulo de modo de produção biológico. Há aqui uma produção destinada a um lequede consumidores que pretende a garantia desse modo de produção.

Mas também podemos ter produtos biológicos embora sem qualquer rótulo oficial.Há algumas dezenas de anos não havia químicos de síntese no mercado. Mais

tarde, embora sendo já possível produzi-los, ainda o seu uso não se tinha gene-ralizado, por motivos técnicos ou por motivos de rentabilidade económica dasexplorações agrícolas.

Contudo, apesar dessa mesma generalização, ainda conseguimos encon-trarprodutos de confiança, atendendo ao modo como foram produzidos. Todos nósconhecemos agricul-tores que produzem de acordo com práticas culturais amigasdo ambi-ente, obtendo produtos de qualidade e que nos poderão dispensar algunsdeles.

Porque não dar prefe-rência a esses mesmos produtos?E já que tanto se fala em desertificação, desenvol-vimento e turismo rural devemos,

de forma coerente, dar o nosso voto económico de acordo com as convicções queafirmamos ter.

A deserti-ficação começa por ser humana. Regra geral as pessoas partem em buscade meios de subsis-tência que não encontram na sua terra de origem. Direccionandoas nossas opções enquanto consumi-dores podemos fazer a diferença. São os nossospequenos gestos quotidia-nos, embora individuais, que obrigam a este ou aquele modode produção, seja de produtos agrícolas ou outros.

No dia 20 de Fevereiro,o Sol brilhou…

O nosso Desf i le deCarnaval foi o arco – íris daEscola de todas as cores…

Viemos todosmascarados de casa comtrajes, todos diferentesmas, iguais na suaimportância.

Com alegria, cor einstrumentos musicaisjuntámo – nos aos colegasda sala ao lado e, foi agrande folia pelas ruas deVila Velha de Ródão.

Fomos ao Jardim Infantile f inalmente, fomos aoencontro dos outros colegasdo Porto do Tejo.

Divertimo-nos muito.

EB1 V. V. Ródão (TurmaA)

O nosso desfile deCarnaval

No dia 20 de Fevereiro, decorreu na sede deAgrupamento de Escolas de Vila de Velha de Ródão, umaexcelente tarde carnavalesca com diversas actividadespreparadas pelos alunos do CEF- Curso TécnicosComerciais. No decorrer dessas actividades, assistiu-seainda a uma pequena representação por parte dos alunosdo 8º ano. O espaço, decorado pelos alunos de EducaçãoVisual, apresentava uma imensidão de cores queconvidava ao divertimento. Alunos, professores efuncionários, participaram em perfeita harmonia, alegriae diversão.

Tarde de Carnaval

Mariana Alves (8º A)

Amália, o Filme

Tipo de Filme – DramaClassificação – M/12

Resumo: “Amália” é uma história de amores e deglória, uma história dramática e de exaltação. Começaem Nova Iorque, 1984: Amália vai matar-se. A obsessãopela morte vem da adolescência, ela está doente, pensaque é agora. Abre as portas da varanda da sua suite,sobe um degrau do parapeito e olha para o abismo. E énesse momento, debruçada sobre o abismo, que Amáliarevê uma vida de génio artístico, de sucesso planetário,mas também de frieza familiar, de desilusões amorosas,em que avulta uma paixão impossível, a relaçãocontroversa com a extrema melancolia do fado, que nãoama por se aproximar demasiado das sombras da suavida mas que faz vibrar como ninguém, dando ao filmeos seus momentos mais espectaculares. De 1954 a1984, são trinta anos em busca de um equilíbrio queescapa, de um amor que lhe foge, ao contrário dosucesso artístico, que a vai projectando como umavedeta mundial. É esse o núcleo de “Amália”, um filmeonde se revelarão algumas das histórias secretas dafadista, ao mesmo tempo que se reconstituem os maismemoráveis momentos da sua carreira artística. Vivernão lhe chegava. Cantando, chegou a todos.

Comentário: Percebe-se que esta magnífica mulhernão vivia uma vida muito boa. Muito bom.

Veja mais críticas no CARTAZ, página 14

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[TALENTOS]

David Tomás (7ºA), João Pires (8º A), Tiago Oliveira (8º A)

Horta Aromática

Nós, os alunos dos Currículos Específicos Individuais temos uma pequena horta deervas aromáticas na nossa escola.

Primeiro começamos por cavar e tirar todas as ervas daninhas. A seguir, fizemos asdivisões do pequeno canteiro. Usamos pedras para fazer as divisões dos espaços.Plantamos salsa, coentros, poejo, hortelã e orégãos. Ainda ficamos com espaço paramais plantas, que vamos plantar proximamente. No fim pusemos caruma para as protegerdo frio e da geada e também as regamos.

Queremos, que este, seja um cantinho muito verde e aromático. Estas ervas serãopara utilizar posteriormente, em alguns usos culinários, na escola e não só…

No dia 18 de Fevereiro de 2009, na BibliotecaMunicipal, a turma do 8ºA e alguns alunos do 6ºano e5º ano, foram assistir à palestra sobre “A vida privadadas plantas “, apresentada pelo senhor engenheiro PedroSequeira. Visionámos um filme que, basicamente, falade várias plantas de climas e zonas diferentes. Entremuitas coisas que desconhecíamos, o orador explicou-nos que certas plantas, para se alimentarem ou para sereproduzirem, faziam uma espécie de viajem através deoutros seres vivos ou através dos factores abióticos: atemperatura, a luz, a água. Por exemplo, os dentes deleão para se reproduzirem aproveitavam o vento e voavampor outras regiões. E o que é extraordinário é que ofilme falava de matérias que a turma do 8º ano estava apraticar na disciplina de Ciências Naturais: asinteracções inter-específicas. E agora perguntam vocês:o que é isto das interacções inter-específicas? Asinteracções inter-específicas ocorrem entre seres vivosdiferentes. As principais são:

- competição: prejuízo para ambas as espécies;- predação: benefício para o predador, prejuízo para

a presa;- comensalismo: benefício para o comensal, neutro

para o hospedeiro;- mutualismo: benefício para ambas;- parasitismo: benefício para o parasita, prejuízo para

o hospedeiro.Depois de vermos o filme fizemos uma pequena

actividade que consistiu em plantar feijão em algodão.No final perguntamos ao Senhor Engenheiro a opiniãosobre esta acção e ele respondeu:

“Foi uma actividade muito interessante e proveitosapara todos, em particular para os alunos do 8º ano. Acheique os alunos estavam muitos interessados no temada actividade e participaram activamente e com gosto”

Foi este o seu testemunho. Esta palestra foi muitointeressante, porque ficámos a perceber mais a matériae resultou de uma colaboração entre o Agrupamento deEscolas e a Câmara Municipal.

“A vida privada dasplantas”

Ana Rita Tomé (8º A)

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, fizemos várias actividades na nossasala de apoio, com o objectivo de saber, alertar e praticar uma alimentação, cada vezmais saudável.

Começamos por explorar o conto tradicional “ O Caldo de Pedra “ e fizemos a suabanda desenhada.

Fomos pesquisar à internetprovérbios e recolhemos váriosrelacionados com a alimentaçãoe f izemos uma pequenacompilação.

Também exploramos a novaRoda dos Alimentos e fizemosuma, em tamanho gigante, paraafixar no nosso refeitór io.Usamos alimentos de brincar eoutros verdadeiros. Foi muitodivertido!

“Come para viver, não vivaspara comer.”

“Comer devagar, faz a vidadurar.”

“ O rico, come, o pobre,alimenta-se.”

Dia Mundial da Alimentação16 DE OUTUBRO

David Tomás (7ºA), João Pires (8º A), Tiago Oliveira (8º A)

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Adelina Mateus (Ass. Pais)

[NOTÍCIAS DA ESCOLA]

Um momento com...Joana Mendes (8ºA)

Nome? João Paulo Ramos Natário.

Data de nascimento? 19/08/1966

O seu filme preferido? “Era uma vez na América” com o Roberto de Niro.

A sua música preferida? Story - colplay

Quando era pequeno, qual era a profissão quegostava de ser?

Professor de Educação Física.

O seu livro preferido?“ Como ganhar usando a cabeça” de Jorge Silvério

e Rafi Srebro.

O seu perfume preferido? Essence.

O seu lugar preferido / ou onde gostaria deir?

Ilhas do Dubai.

O animal que gosta mais? Leão

O prato de comida preferido? Leitão assado

O seu maior desejo / sonho? Ser treinador de futebol profissional

As coisas que lhe dão mais prazer na vida? Estar com a família e treinar

Para o tempo livre? Praticar desporto

Os momentos mais marcantes da sua vida? - Quando terminei o curso - Quando me casei - Nascimento dos meus filhos - 1º dia que ingressei no ensino.

Memória de vida? Toda a minha infância

A personalidade que mais admira? Dr. Anibal Justiniano

A Associação de Pais eEncarregados de Educaçãodo Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão, na sequência dotrabalho que tem vindo adesenvolver ao longo dosúlt imos anos, com apromoção de seminários,dedicados aos temas:“Obesidade Infant i l ” e“Hábitos de Vida Saudável”,realizou no passado dia 21do corrente mês de Março,na sede do Agrupamento deEscolas de Vila Velha de

Ródão, em colaboraçãocom os alunos doAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão, noâmbito do ProjectoEducação para a Saúde umcolóquio dedicado ao tema“A Saúde e a Família -Vamos alertar os nossosPais”,.

No âmbito desta acção,foram tratados os temas:Substâncias psicoativas -Droga, Alcool ismo eTabagismo; A sexualidadena adolescência – as

doenças sexualmentetransmissíveis; Violênciaem meio escolar; Aimportância doacompanhamento familiar.Participaram dos alunos do9º ano e algumas entidadesconvidadas, que foram deimportante contributo para areflexão sobre os temas.

Sendo esta uma acçãode sensibilização para aprevenção e actuação sobrecomportamentos de risco,com vista à promoção dehábitos de vida saudávelnas gerações futura aAssociação de Pais eEncarregados de Educaçãodo Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão agradece a todos ospart ic ipantes ecolaboradores adisponibilidade e empenhoque tornou possível a suarealização.

COLÓQUIO

“A Saúde e a Família”VAMOS ALERTAR OS NOSSOS PAIS

Sexta-feira, 13 de Março, nós, os alunos do 1º Ciclo do Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão deslocámo-nos ao nó de Gardete e ao nó de Fratel.

Aí, plantámos os pinheirinhos que, cuidadosamente, regámos dentro da sala aolongo de duas semanas.

Primeiro, ouvimos a explicação dada pela Técnica da SCUTVIAS de comodeveríamos plantar as árvores.

A seguir, dois a dois, pegámos num pinheirinho e colocámo-lo na terra.Depois, regámo-los e agora é só esperar que eles cresçam...Foi uma manhã muito bem passada em contacto com a Natureza.

Plantação de árvores na A23NOS NÓS DE GARDETE E FRATEL

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[CULTURA]

O Estranho Caso deBenjamin Button

APRECIAÇÃO DE FILMES

Mariana Alves (8º A)

CARTAZ

Título Original – The Curious Case of Benjamin ButtonTipo de Filme – RomanceClassificação – M/12

Resumo – No dia em que o furacão Katrina atinge NovaOrleans, a idosa Daisy Williams está á beira de morte emNova Orleans num hospital. A seu lado está a sua filha adulta,Caroline. Caroline Daisy pede a ela para ler em voz alta odiário de Daisy da vida amigo, Benjamin Button. Este diárioreconta toda a sua vida extraordinária, o principal aspectoinsól i to do qual era o seu envelhecimento, para trás,nascendo um velho homem que foi diagnosticado com váriasdoenças com idade ao nascimento e, portanto, dada poucachance de sobrevivência, mas que sobrevive e fica mais jovemcom o tempo. Abandonado pelo seu pai biológico, ThomasButton, depois da mãe biológica morrer no parto, Benjaminfoi acolhido por Queenie, uma mulher negra e encarreguede cuidar de idosos em casa. Daisy da avó foi um residentenaquela casa, que é onde ela conheceu Benjamin. Emboraseparados, ao longo dos anos, Daisy e Benjaminpermanecem em contacto ao longo das suas vidas, onde seencontram nos seus quarenta anos de idade, quando elesestam no meio das suas vidas. Algumas das revelações deBenjamin do caderno são difíceis de Caroline para ler,especialmente no que se refere ao tempo passado estereencontro entre Benjamin e Daisy, quando Daisy fica maisvelha e Benjamin fica mais jovem.

Comentário: Filme nunca antes visto. Adorei. Muitíssimobem feito. Mostra às pessoas que viver ao contrario não émuito bom.

CrepúsculoTitulo Original – TwilightTipo de filme – RomanceClassificação – M/12

Resumo – Bella Swan (Kristen Stewart) sempre foi um pouco diferente,nunca se preocupou em integrar-se na moda das meninas Arizona HighSchool, Phoenix. Quando sua mãe Renee (Sarah Clarke) casa-se outra vere se decide-se mudar-se com o novo marido para a Flórida, e Bella decideir morar com seu pai, Charlie (Billy Burke), na pequena cidade de Forkschuvoso, Washington, onde ela não espera alguma coisa para mudar.Depois, ela conhece o bonito e misterioso Edward Cullen (Robert Pattinson),um rapaz diferente de qualquer que ela já conheceu. Inteligente e espirituoso,seus olhos vêem a sua alma. Rapidamente, Bella e Edward são arrastadosnum apaixonado romance. Edward pode correr mais rápido do que qualquerchita, ele pode parar um carro em movimento com suas mãos, e ele nãoenvelheceu desde 1918. Mais importante, ele é um vampiro. Como todosos vampiros, ele é imortal. Ele não bebe sangue humano (eles são vampiros“vegetarianos”), que é raro entre a população de vampiros. Em vez disso,eles vão “passear”, onde se alimentam de presas tais como ursos e leõesde montanha. Para Edward, Bella é a coisa por que ele esperou 90 anos -uma alma gémea. Mas o mais perto que recebem, mais Edward tem delutar para resistir ao puxar do seu perfume, o que poderia levá-lo em umfrenesi incontrolável. E o que vão fazer quando James (Cam Gigandet),Laurent (Edi Gathegi) e Vitória (Rachel Lefevre) vêm para a cidade? Seráque o amor verdadeiro permanece quando Edward é forçado a salvar a vidadela e conquistar a sua sede? A verdadeira questão é: Quando vives parasempre, por quem vives?

Comentário: Filme lindo. Não existem fronteiras. Mostra que o impossívele o que se consegue fazer por amor.

AustráliaTitulo original – AustraliaTipo de filme – RomanceClassificação – M/12

Resumo – Um épico romântico de acção e aventura, quese passa na Austrália no período antes da Segunda GuerraMundial, o filme conta a história de uma aristocrata inglesa(Nicole Kidman) que viaja a esse continente longínquo, ondeconhece um australiano rude (Hugh Jackman). Apesar dehesitante, ela concorda em unir forças com ele para salvar apropriedade que herdou. Juntos, eles embarcam numa jornadatransformadora, atravessando quilómetros e quilómetros deum dos terrenos mais belos e ao mesmo tempo maisinabitáveis do mundo, e acabam a ter de enfrentar obombardeio da cidade de Darwin pelos japoneses que haviamatacado Pearl Harbor. Em seu mais novo filme, Baz Luhrmannnos traz um belo espectáculo cinematográfico, que englobaromance, drama e aventura.

Comentário: Apaixonante. Inclui dois grandes actores:Nicole Kidman e Hugh Jackman.

Ensaio sobre a CegueiraTitulo original – BlindnessTipo de Filme – DramaClassificação – M/16

Resumo – Ensaio sobre a cegueira é um romance do escritor portuguêsJosé Saramago, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas. A obrase tornou uma das mais famosas de seu autor, juntamente com Todos osnomes, Memorial do Convento e O Evangelho segundo Jesus Cristo.

O romance aborda a emergência de uma inédita praga de uma repentinacegueira abatendo uma cidade não identificada, inexplicável e incurável. Tal“cegueira branca” — assim nomeada pois as pessoas infectadas percebemem seus olhos nada mais que uma superfície leitosa — manifesta-seprimeiramente em um homem sentado no trânsito e, lentamente, se espalhapelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos, pela obscuridade, ameros seres lutando por seus instintos. À medida que os afectados pelaepidemia são colocados em quarentena, em condições desumanas, e osserviços estatais começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, aúnica pessoa que não é afectada pela doença que cega todos os outros.

O romance nos mostra o desmoronar completo da sociedade que, por causada cegueira, perde tudo aquilo que considera como civilização e, (tal como emA Peste, de Albert Camus) mais que comentar as facetas básicas da naturezahumana à medida que elas emergem numa crise de epidemia, Ensaio sobre acegueira mostra a profunda humanidade dos que são obrigados a confiar unsnos outros quando os seus sentidos físicos os deixam. O brilho branco dacegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas tambémdas suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Mais do queolhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humanizanovamente.

Comentário: Como é que isto saiu da cabeça de um homem só? JoséSaramago tem de facto imaginação para dar e vender.

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[MAGUSTO | DESPORTO]

COORDENAÇÃOProf. Helena Marques

Prof. José Batista(Clube de Jornalismo)

GRAFISMO E PAGINAÇÃOProf. Luís Costa

REDACÇÃO

5º A:Sofia Isabel Semedo

7º A:Andreia Dias

Pedro Miguel Ribeiro

8º A:Ana Rita Tomé

Beatriz da ConceiçãoCátia da Conceição

Inês CostaJoana MendesMariana AlvesPatrícia Ribeiro

Vanessa Gonçalves

9º A:Bianca Nawratil

Daniel Alexandre ToméRuben Filipe Gonçalves

COLABORADORES:Professores, AlunosPessoal não Docente

e Enc. Educação

IMPRESSÃO:Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco

E-MAIL - [email protected]

NA INTERNET - www.anossaescola.com/rodao

MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO FÍSICA

Prof. João Natário; Prof. Margarida SantosRealizou-se no dia 11 de Fevereiro de 2009, no

Parque de Desportos Motorizados em CasteloBranco, o Corta-Mato Escolar Distrital.

A nossa escola participou com 29 elementosdistribuídos pelos escalões de Infantis, Iniciados eJuvenis. Tal como em outras actividades do género,os nossos alunos t iveram uma partici-paçãoesforçada e digna, e mais uma vez o importante éparticipar e dar o seu melhor. As nossas meda-lhasforam o entusiasmo e empenho que cada um delescolocou na sua participação. Desta forma tiveramoportunidade de aferir as suas capacidadescomparativamente com os outros participantes domesmo escalão e sexo, daí os mais capazeschegarem em primeiro e todos os outros tambémconseguem chegar ao fim obtendo outro tipo declassificação, saindo valorizado desta forma apersistência e a vontade de terminar aquilo que secomeçou.

Por tudo isto e pelo exce-lente comportamentodemonstrado por todos os alunos, os professores deEducação Física dão desde já os parabéns a todosquanto representaram a escola desta forma condigna.

Corta-Mato

No passado dia 28 de Janeiro, pelas 15 horas, a nossa escola foi palco do primeirojogo de futsal integrado nas actividades do Desporto Escolar. O Agrupamento deEscolas “AECO” de Oleiros deslocou-se a Vila Velha de Ródão e defrontou umaequipa lutadora e com grande empenho constituída por 11 elementos pertencentesao 8ºA, ao 9ºA e ao CEF. Apesar do esforço e dedicação ao jogo, os visitanteslevaram a melhor e venceram por 1-7.

No dia 4 de Fevereiro foi a vez da nossa equipa de futsal masculino realizar umjogo fora da escola. Deslocou-se tranquilamente até ao Instituto de S. Tiago naSobreira Formosa onde foi bem recebida por toda a comunidade escolar. Mais umavez os rapazes participaram com grande interesse e com um grande espírito decompanheirismo valorizando sempre a amizade e a união entre todos. Apesar doresultado, é de salientar os dois golos espectaculares conseguidos pela nossa equipaque mostraram precisamente o potencial dos nossos alunos.

Futsal

Na quarta-feira, dia 11 deMarço, decorreu nopolivalente da escola sededo Agrupamento de Vila Velhade Ródão a Mega-Tarde deJogos, para os alunos do 1º,2º e 3º ciclos, promovidapelos docentes de EducaçãoFísica, João Paulo Natário eMargarida Viana, e osdocentes envolvidos noPlano de Acção para aMatemática, José Batista,Carla Mata, Luís Martins,Fi lomena Conceição eFernando Ferreira. Umagradecimento especial pelacolaboração dos docentesHélder Rodrigues, JorgeGouveia, Carminda Pereira,Beatr iz Dinis e LicíniaSantos.

As actividades t iveraminício às 14 horas e os

Mega-Tarde de Jogos

alunos disputaram ostorneios de SuperTmatik, doJogo do 24, de matraquilhose ténis de mesa. Os alunosnão intervenientes nestadisputa part ic iparam emvários jogos matemáticosdisponíveis para o efeito ecolaboraram na arbitragemdos diferentes torneios.

O pr incipal object ivodesta act iv idade foiconseguido, uma vez que sepretendia que de uma formalúdica, os alunos utilizassemcompetências específ icasdas disciplinas colaborantesna act iv idade edesenvolvessem epromovessem regras deconvivência e desociabi l idade, através damanipulação dos vár iosmateriais.

No torneio de ténis demesa o grande vencedor foio aluno Bruno Antunes do 6ºAe nos matraqui lhos osalunos Pedro Belo e JoséRomão (6ºA) e Joana Galvãoe Carolina Martins (9º A).

No torneio deSuperTmatik foram apuradospara part ic ipar nocampeonato nacional osseguintes alunos:

* 1º ciclo - João Barateiro,João David e Jéssica Moreira;

* 2º ciclo - João Gouveia,Pedro Belo e Ana Rita Afonso;

* 3º c ic lo – Amél ieSerraninho, Ana Rita Tomé eDaniel Tomé.

Gostaríamos ainda dereferir a grande dinâmica epart ic ipação dos alunosenvolvidos, bem como agrande concentração e

empenhamento quedemonstraram na execução

de todas as tarefaspropostas e realizadas.

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50 | MARÇO 2009E-

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Actividades de Final dePeríodo

EASTER EGG HUNT | DANÇAS DE SALÃO | TARDE DE JOGOS

Este poste não deveria estar no meio daestrada, porque, como é visível, se vier um

carro tem não só de dar a volta à rotundacomo também ao poste! - Amélie (7º A)

Instantâneos das actividades de encerramento do 2º período lectivo: EasterEgg Hunt, demonstração de danças de salão e

A notícia era aguardada com ansiedade há quasequatro anos mas, finalmente, esta chegou na 5ª feira,dia 26 de Março quando a comunicação socialanunciava que as Portas de Ródão faziam parte dal ista de áreas protegidas nacionais, sendoclassificada como Monumento Natural.

Muito superior ao entusiasmo de ter perto de nósa área protegida que se ambicionava desde os anos80 do século passado, foi o reconhecimento públicoda excelência de um espaço de grandiosidadecénica, repleto de valores históricos e naturais deenorme relevância e com um potencial didáctico ecientífico verdadeiramente notável.

As autarquias de Ródão e Nisa, que acreditaramno sonho antigo da Associação de Estudos do AltoTejo e que abraçaram o desafio e incentivaram a suaconcretização, merecem o público reconhecimentode quem por este projecto lutou e que, quando odesafio lhe foi lançado, a ele se dedicou com toda aenergia mobilizando esforços e parcerias que serevelaram fundamentais para o sucesso agoraconcretizado.

Como diz o poeta; “Deus quer, o homem sonha,a obra nasce”.

ÚLTIMA HORAMONUMENTONATURAL DAS

PORTAS DE RÓDÃOProf. Jorge Gouveia

Pedro:Egg hunter!