Geografia 10º ano - resumo

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  • 7/27/2019 Geografia 10 ano - resumo

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    TEMA: A POSIO DE PORTUGAL NA

    EUROPA E NO MUNDOA. Constituio de Portugal:1. Unidades Territoriais:- Portugal Continental;- Arquiplago dos Aores;- Arquiplago da Madeira.2. Diviso Administrativa:- 18 distritos;- 2 regies autnomas.

    3. Diviso para efeitos estatsticos:- NUT I (Portugal Continental e Regies Autnomas)-NUT II (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, emPortugal Continental)- NUT III (28 em PC e 2 nas RA)

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    B. Unio Europeia (Pilares)

    1. Mercado Comum determinou:

    - Livre circulao de mercadoria;- A fixao de uma pauta aduaneira comum em relao apases terceiros.

    2. Moeda nica: Euro:

    - Entrou em circulao a 1 de Janeiro de 2002, em 12 pases daEU;

    - O Banco Central Europeu regula a emisso da moeda.

    3. Cidadania europeia permite:- Votar para as autarquias do pas onde se vive;- Eleger deputados para o Parlamento Europeu;- Trabalhar, investigar e/ou estudar em qualquer pas da EU.- Garantir o reconhecimento das qualificaes profissionais.

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    C. Comunidade dos pases de Lngua Portuguesa(CPLP)

    1. Pases Lusfonos:

    Portugal, Brasil, Guin-Bissau, S. Tom e Prncipe,Moambique, Angola, Cabo Verde e Timor-Leste2. Objectivos Principais:- Defesa e aprofundamento da Lngua Portuguesa;- Internacionalizao da Lngua Portuguesa;- Intercmbio de Culturas.D. Comunidades Portuguesas no Mundo1. Principais comunidades Portuguesas no Mundo:- Amrica: Brasil, Venezuela, EUA, Canad.- frica do Sul- Europa: Frana, Sua, Alemanha, Reino Unido,

    Espanha, - Oriente: Timor-Leste e outras.

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    E. Valorizao de Portugal no Contexto da UE1. Cultural:- Intercmbio de culturas;

    - Promoo da Lngua e da Cultura Portuguesas;- Comunidades de Emigrantes;- Cursos de Lngua Portuguesa;- Leitorados;

    - Digresso de escritores, artistas, atletas, - Rdio, Televiso e Cinema.- Congressos, exposies e feiras.2. Econmica

    - Entrada no Mercado Comum;- Adeso moeda nica;- Acessibilidade a novos mercados;- Possibilidade reforada de Portugal investir no estrangeiro

    e de outros pases investirem em Portugal

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    Tema 1: Populao utilizadora derecursos e organizadora de espaos

    A1. Principais variveis demogrficas:- Natalidade;

    - Mortalidade;-Imigrao;-Emigrao.2. Relao entre as variveis:- Saldo fisiolgico ou crescimento natural;- Saldo migratrio;- Crescimento Efectivo ou crescimento real.

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    D Problemas socio-demogrficos:1. Envelhecimento- Causas (progresso na higiene, medicina, quebra na natalidade);- Consequncias (ndice de dependncia de idosos).

    2. Declnio da fecundidade:- Factores de ordem demogrfica, sociocultural, econmica e

    poltica.

    3. Baixo Nvel educacional:- Caractersticas da populao quanto ao nvel de instruo.

    4. Situao perante o emprego:- Emprego estvel;- Emprego temporrio;- Subemprego;- Emprego a tempo parcial.

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    E

    1. Incentivos natalidade:

    - Valorizao da maternidade e da paternidade (melhores prestaes sociais, maior durao das licenas de parto);

    - Desenvolvimento da rede pr-escolar;

    - Promoo de melhores condies habitacionais.

    2. Qualificao dos recursos humanos.

    F

    1. Condicionantes da distribuio da populao:

    - Factores Naturais (clima, relevo, solos e vegetao);

    - Factores Humanos (influncias histricas, actividades econmicas, desenvolvimento tecnolgico, bacias de emprego, estruturas

    urbanas, reas de maior acessibilidade).

    2. Problemas da distribuio da populao:

    - Litoralizao e bipolarizao do povoamento em torno de duas grandes reas:

    Melhores condies para a agricultura e a pesca;

    Boa acessibilidade;Servios mais numerosos e diversificados;

    Maior e melhor oportunidade de emprego;

    Maior concentrao urbana e maior dinamismo econmico-social e cultural.

    - Despovoamento do Interior reas em perda:

    Migraes internas (menor desenvolvimento e dinamismo socioeconmico);

    Envelhecimento da populao;Agricultura tradicional com fraco rendimento.

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    Tema: Os recursos do subsoloA. Importncia dos recursos do subsolo

    1. Os principais recursos so:- Recursos minerais metlicos: minerais que apresentam na sua

    constituio substncias metlicas (ferro, cobre, estanho ou ovolfrmio)

    - Recursos minerais no metlicos: minerais que na sua constituio no

    possuem substncias metlicas (sal-gema; quartzo; feldspato;gesso)- Minerais Energticos: minerais que podem ser utilizados para a

    produo de energia (carvo, petrleo, urnio e o gs natural)- Rochas Industriais rochas utilizadas sobretudo como matria-prima

    para a indstria ou para a construo civil e obras pblicas (calcrio,granito, argila, margas)

    - Rochas ornamentais rochas utilizadas na decorao de edifcios,peas decorativas ou mobilirio (mrmore, granito, calcrio).

    - guas subterrneas guas que se destinam ao engarrafamento ou aoaproveitamento termal.

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    2. Os recursos do subsolo podemcontribuir para odesenvolvimento de algumasactividades econmicas

    (agricultura, construo civil,joalharia, indstrias qumica,metalrgica, siderrgica, cermica)

    3. O contributo da exportao importante para a economia do

    pas.

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    B. Distribuio dos Recursos Minerais

    1. Verificam-se desigualdades espaciais no que se refere distribuio das reas de explorao destes recursos. Esta

    explorao marcada segundo as caractersticasgeomorfolgicas do territrio. Este divide-se em trs unidades:- Macio AntigoUnidade mais antiga do TerritrioConstitudo por granitos e xistos;

    Importantes jazidas de minerais metlicos, energticos e de rochasornamentais.

    -Orlas Sedimentares (Ocidental e Meridional)Rochas sedimentares

    Rochas industriais (areias, arenitos)- Bacias do Tejo e do SadoUnidade mais recenteFormada pela deposio de sedimentos de origem fluvial e marinhaRochas industriais (areias e argilas)

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    3. reas de Explorao:3.1. Minerais Metlicos

    - Ferro:As reservas tm diminudo

    Explorado no Cercal e Alentejo;

    A procura maior que a oferta, recorrendo-se importao.

    - Cobre:

    Extrado nas minas do Alentejo (Neves-Corvo);Portugal o maior pas produtor de cobre;

    Utilizado para a electricidade.

    - Estanho:

    Extrado das Minas de Neves-Corvo (Alentejo);

    - VolfrmioMinas da Panasqueira;

    Filamentos para lmpadas incandescentes;

    Portugal era um grande produtor, mas a China oferecia preos mais baratos eeste foi substitudo por outros mais baratos e assim, hoje estamos emcrise.

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    3.2. Minerais No Metlicos:- Sal-gema:Industria qumica e agro-alimentar;Minas no distrito de Leiria, Lisboa e Faro.- Feldspato e Quartzo:Indstria do Vidro e cermicaEm vrios locais do pas: Norte, Centro e Alentejo- Caulino

    Indstria da Cermica;Em vrios locais do litoral, especialmente no Norte.3.3. Rochas Industriais e Ornamentais- Rochas Industriais: areias comuns, calcrio, argilas

    Importantes matrias-primas para a indstria de vidro, cermica,construo civil e obras pblicas e das cimenteiras- Rochas Ornamentais (elevado valor unitrio):Mrmores (exploraes no Alentejo, faixa Estremoz-Vila Viosa)Granitos (exploraes no Alentejo, distritos de Portalegre, vora)

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    3.4. guas Subterrneas

    - guas minerais

    Propriedades teraputicas;

    No devem ser consumidas continuamente

    -guas de Nascente

    Destinam-se ao consumo dirio, sem restrio.Unidades de Engarrafamento no Norte e Centro;

    Muitas vezes a oferta excede a procura levando exportao.

    - guas termaisFins Teraputicos;

    Estncias Termais so cada vez mais frequentadas

    Norte e Centro

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    C- Distribuio espacial dos

    recursos energticos 1.Portugal est muito dependente neste

    sector do mercado externo.

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    2. Recursos energticos:

    - Carvo

    Fonte de energia primria;

    Matria-prima para indstrias, centrais termoelctricas, indstrias siderrgicas e cimenteira

    Reservas escassas

    Anteriormente, era uma actividade relevante, mas agora sem significado.

    Importa-se da Colmbia, frica do Sul e dos EUA.

    - Petrleo

    Utilizado nas indstrias qumicas;

    Todo o petrleo consumido importado;

    Tem-se feito pesquisas acerca de novas formas de energia;

    Portos de Leixes e Sines.

    - Gs Natural

    Menos poluente, mais reservas mundiais e mais concentradas geograficamente do que as de petrleo;

    Mais barato e menos problemtica em termos de transporte.

    Totalmente importado.

    Produo de energia em centrais termoelctricas, transportes, abastecimento domstico.

    Numa primeira fase, era importado da Arglia e transportado pelo gaseoduto Magrebe. Numa segunda fase, feito atravs o barco metaneiro da Nigriaque transporta o gs liquefeito, que regaseificado no Porto de Sines, onde descarregado no gaseoduto nacional.

    - Urnio

    Mineral radioactivo e pesado;

    Usado na produo de energia nuclear, que pode ser transformada em electricidade;

    Portugal possui importantes reservas mas tem de exportar porque no possui qualquer central nuclear.

    Unicamente da mina da Urgeiria, distrito de Viseu.

    - Energia Geotrmica

    Utiliza calor libertado pelo interior da Terra;

    Aproveitamento feito nos Aores, na ilha de S. Miguel, para a produo de energia elctrica.

    O territrio continental possui grandes potencialidades o que tem sido alvo de muitos projectos.

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    D Problemas na Explorao

    dos Recursos do Subsolo1. Fraca acessibilidade das jazidas- Minas em reas de difcil acesso

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    5. Indstria transformadora a jusante da extraco

    - A deficiente articulao entre a indstria extractiva e a transformadora conduz exportao de produtos em bruto, o seu valor comercial torna-se baixo eno se torna rentvel a sua comercializao.

    6. Novos produtos

    - O modernismo tem possibilitado a descoberta de novas alternativas maisbaratas e mais eficazes.

    7. Dependncia externa

    - Portugal est muito dependente do exterior.

    - A balana comercial torna-se desfavorvel

    - Torna-se vulnervel aos mercados abastecedores- Deficiente articulao entre as industrias extractiva e transformadora que leva

    a maior numero de produtos em bruto e baixos preos.

    8. Impacte ambiental

    - Contaminao das guas superficiais ou subterrneas e dos solos, pois naextraco so utilizados bastante produtos qumicos;

    - Destruio de solos agrcolas e florestais- Degradao das paisagens e por vezes alteraes na morfologia do relevo;

    - Poluio sonora;

    - Poluio atmosfrica;

    - Falta de segurana e poos sem vedao se sem sinalizao.

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    E- Novas perspectivas de exploraoe utilizao dos recursos do

    subsolo

    - Aumento da inventariao e da avaliao dos recursosminerais;

    - Emprego de novas tecnologias;- Explorao de alguns recursos que antes no tinham

    aplicaes- Reestruturao das empresas, a fim de atingirem capacidade

    econmica para modernizarem-se;- Aproveitamento das guas minerais e de mesa:Aumento da exportao;Incremento do turismo termal com o desenvolvimento das

    reas onde se insere e expanso de outras actividades;- Recuperao de reas minerais abandonadas;- Utilizao cada vez maior das energias renovveis

    di l

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    Tema: A radiao Solar 1. A aco da atmosfera sobre a radiao solar

    - A radiao solar a radiao electromagntica de origem solar, sendo constituda por umespectro de radiaes de vrios comprimentos de onda;

    - A radiao solar responsvel por vrios processos naturais existentes na Terra;

    - O constante solar a quantidade de energia que recebe por segundo cada m2desuperfcie de camada superior da atmosfera.

    - Absoro:

    Ozono: absorve os raios ultravioletas;

    Vapor de gua, dixido de carbono e algumas partculas slidas e liquidas absorvem os

    infra-vermelhos;

    - Reflexo:

    Albedo: a razo entre a quantidade de radiao reflectida pela superfcie e a quantidadeda radiao que nela incide. O albedo muito elevado na neve e nas nuvens e mais baixoem florestas densas e algumas superfcies artificiais (alcatro).

    - Difuso Provocada pelos gases atmosfricos e pelas partculas em suspenso.

    Da radiao dispersa, uma perde-se no espao e outra chega indirectamente superfcieterrestre, designando-se por radiao difusa

    A radiao solar global a radiao total que chega superfcie da Terra; divide-se:radiao difusa (energia difundida pela atmosfera terrestre, pelas nuvens, que chega

    indirectamente superfcie terrestre) e a radiao solar directa (energia recebidadirectamente do Sol)

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    - Devido forma esfrica da Terra, a energia solar que chega ao topo daatmosfera no se distribui uniformemente por toda a superfcie terrestre.Existe um balano energtico da atmosfera entre as entradas da energiasolar insolao e as sadas radiao terrestre.

    - Quanto maior for a inclinao dos raios solares, maior vai ser a rea que

    recebe radiao e maior vai ser a perda o que far um decrscimo natemperatura.

    - O dia natural corresponde ao dia iluminado pelo Sol, o que varivel e quecondiciona a radiao solar. Quanto maior o perodo de tempo que o Solest acima do horizonte, maior a durao do dia.

    - Insolao corresponde ao perodo de tempo em que o sol se encontra

    descoberto e exprime-se no nmero de horas por dia ou por ano. - O relevo um factor de interferncia na radiao recebida pois quanto

    maior a altitude, maior a quantidade de radiao solar recebida, pois amassa atmosfrica atravessada menor. As vertentes soalheiras, viradas asul, recebem mais radiao porque a inclinao dos raios menor; asvertentes umbrias, recebem menos ou quase nada devido a esse.

    - Variao diurna: quando o sol atinge a altura mxima, a inclinao dosraios menor e por isso a temperatura maior.

    - Variao Anual: No solstcio de Vero, os raios solares incidem nohemisfrio norte com menor obliquidade, o que se traduz numa maiorquantidade de energia recebida e os dias so maiores; no solstcio deInverno, a inclinao dos raios maior e o dia menor.

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    2. Variabilidade da radiao solar em Portugal Continental e Insular

    - Ao longo do Ano, em Portugal Continental, os valores mdios de radiao solar globalaumentam em geral de Norte para Sul e, sobretudo, na Regio Centro, de Oeste para leste.

    - A latitude, os estados de tempo mais frequentes de Vero e Inverno, a frequncia de nevoeiros ea nebulosidade so factores de variao de radiao solar.

    3. A distribuio da temperatura em Portugal Continental e Insular

    - A distribuio da temperatura no territrio portugus irregular e influenciada pela variaoespcio-temporal da quantidade de radiao global.

    - A temperatura varia em funo de um conjunto de factores:

    Latitude (a inclinao dos raios maior do equador para os plos);

    Relevo (encosta sombria ou umbria e a menor espessura da atmosfera) Proximidade e afastamento do mar (oceano: aco moderadora)

    Ventos dominantes

    Nebulosidade (absorve e reflecte)

    Correntes martimas

    Durao do dia Quantidade de poeiras na atmosfera

    Impacte da actividade humana

    - A distribuio espacial das temperaturas mdias mensais de Janeiro e Julho apresentacontrastes espaciais entre o Norte e o Sul, o Litoral e o Interior.

    - As amplitudes trmicas anuais mais baixas registam-se no Litoral ocidental, enquanto as mais

    elevadas se registam no Interior.

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    4. A valorizao da radiao solar

    -Portugal um dos pases da Europa com maior incidncia da radiao solar.

    - A explorao da energia solar como energia alternativa s energias fsseis contribui para a diminuioda dependncia externa do pas em energia primria e para a reduo das emisses associadas ao usodos combustveis fsseis.

    - Apesar da grande disponibilidade de radiao solar em Portugal e da grande oferta deste recursoenergtico, a procura por parte da populao ainda muito reduzida.

    - Os sistemas fotovoltaicos produzem energia elctrica com elevada fiabilidade apresentando vantagensambientais porque no produzem rudo nem emitem gases de efeitos de estufa.

    - O mercado de colectores solares trmicos em Portugal tem uma dimenso muito inferior de outrospases europeus.

    - A energia solar apresenta inmeras vantagens em termos energticos e ambientais:

    Fonte renovvel

    Os sistemas no emitem rudo nem poluies atmosfricas

    um recurso abundante e quase inesgotvel comparativamente a outros combustveis fsseis;

    A energia fotovoltaica muito variada (desde calculadoras a centrais elctricas);

    econmica aps recuperado o investimento.

    - Desvantagens da energia solar:

    Pode colocar problemas estticos;

    Fraco conhecimento, o elevado investimento inicial o receio no permite a sua difuso;

    O mercado est pouco desenvolvido e por isso exige custos mais elevados;

    A rea necessria para a instalao pode ser relativamente grande

    - O territrio portugus apresenta um conjunto de condies naturais atractivas ao turismo, sobretudoclimticas

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    Tema: Os Recursos Hdricos1. A especificidade do clima portugus- A gua um recurso renovvel em circulao constante e

    estabelece a ligao entre a terra, os oceanos e a atmosfera.- O ciclo hidrolgico tem a uma escala local uma entrada

    precipitao - e duas sadas a evapotranspirao e oescoamento superficial e reteno no solo. Os processos so:Evaporao e evapotranspirao;CondensaoPrecipitao

    Escorrncia/ infiltrao ou reteno- O conhecimento dos principais elementos e factores climticos,permite caracterizar o clima de qualquer territrio, neste caso, onacional.

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    2.Circulao Atmosfrica- A presso atmosfrica exprime-se em hectopascal (hPa) ou milibares

    (mBar).- O seu valor normal quando 1013mBar (hPa);

    - As presses atmosfricas variam com:Altitude pois diminui medida que a altitude aumenta;Temperatura pois com o aumento da temperatura, o ar aquece, dilata-

    se, tornando-se mais leve, menos denso e passando a exercer menospresso sobre a superfcie da Terra e vice-versa.

    Humidade absoluta pois quanto maior for o valor da humidade absolutado ar, menor a presso.- As isbaras so linhas que unem pontos de igual presso atmosfrica.- Altas presses: anticiclones; Baixas Presses: Depresses ou ciclones.- o ar desloca-se dos centros de alta presso para os de baixa presso;

    - O ar convergente nas depresses e divergente nos anticiclones.- Devido ao movimento de rotao da Terra, no hemisfrio norte o ar ao

    movimentar-se sofre um desvio para a direita e no hemisfrio sulpara a esquerda (efeito de Corilis).

    - As baixas presses esto nas latitudes equatoriais e mdias enquantoque as altas esto nos trpicos e nos plos

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    - As massas de ar que afectam Portugal so:

    Massas de ar tropical: Martima (quente, hmido e estvel excepto no Invernoquando encontra uma frente polar anticiclone dos Aores); Continental(quente e muito seco, no Inverno estvel mas no Vero pode tornar-seinstvel devido ao aquecimento das camadas mais baixas da troposfera emcontacto com a superfcie terrestre Vento Suo, proveniente do deserto doSara);

    Massas de ar polar (deslocam-se para sul no Inverno e para Norte no Vero):continental (formao de anticiclones trmicos sobre a superfcie terrestremuito arrefecida, durante o Inverno, no interior do continente e muito frio

    e seco); martimo ( menos frio e mais hmido, e atinge Portugal no Inverno,principalmente).

    - Duas massas diferentes no se misturam mas formam uma linha descontnuaque se designa por superfcie frontal;

    - O ar frio mais denso e mais pesado e por isso fica por baixo enquanto que oar quente que menos denso eleva-se.

    - A intercepo da superfcie frontal com a superfcie da terra designa-se porfrente. Ao sistema de mais do que uma frente chama-se sistema frontal;

    - A perturbao frontal o conjunto formado pelas frentes fria e quente quandoentram em contacto;

    - A passagem de uma perturbao da frente polar origina tempo muito instvel;

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    As fases de uma perturbao frontal so:

    - passagem da frente quente, o ar quente vai subindolentamente ao longo da superfcie frontal quente e vai

    arrefecendo, formando-se nuvens de desenvolvimentohorizontal que do origem a chuvas contnuas e de longadurao. A temperatura geralmente, relativamente baixae ocorre vento fraco, podendo prever-se uma melhoria

    temporria do estado de tempo.-com a passagem da frente quente, a temperatura aumenta, a

    nebulosidade diminui, podendo at registar-se abertas, apresso atmosfrica baixa e o vento moderado.

    -Com a aproximao da frente fria, o estado de tempo altera-se: o ar frio obriga o ar quente a subir muito rpido,formando-se nuvens de desenvolvimento vertical, queoriginam aguaceiros fortes, vento intenso ou at trovoada.O estado de tempo de curta durao.

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    - Tipos de precipitao mais frequentes:

    Precipitaes orogrficas ou de relevo resulta de uma subidaforada do ar quando este no seu trajecto tem de ultrapassar

    uma elevao; o ar ao subir arrefece e d origem precipitao;

    Precipitaes convectivas ou de conveco resultam de umsobreaquecimento da superfcie terrestre que, aquecendo o arem contacto com ela, o torna menos denso e origina a suaascenso. Ao subir o ar arrefece e d origem precipitao.Verifica-se em zonas tropicais ou no continente no Vero aaltas temperaturas;

    Precipitaes frontais ou ciclnicas resultam do encontro de

    uma frente fria e uma frente quente, onde a massa de arquente sobe aps a presso do ar frio e aproxima-se do pontode saturao dando origem a nuvens e precipitao. Se forpela passagem de uma frente quente, chuvisco, seno aguaceiros; tpico das regies temperadas no Inverno devidos perturbaes da frente polar.

    3 Estados de tempo mais frequentes em Portugal

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    3. Estados de tempo mais frequentes em Portugal

    - Os totais anuais e estacionais da precipitao em PortugalContinental diminuem de Noroeste para Sudeste do pas.

    - Em Portugal, os regimes pluviomtricos variam de regiopara regio, ocorrendo um gradiente pluviomtrico Oeste-Este mais significativo no Norte e no Centro do territrionacional e um outro no sentido Norte-Sul.

    4. Situaes meteorolgicas mais frequentes no Inverno

    - Temperaturas mais baixas devido s massas de ar frio, menor durao do dia e maior inclinao dos raios solares.

    - Centro de baixas presses subpolares, invadindo no sentido

    oeste-este.- Contudo, devido ao arrefecimento do ar em contacto com asuperfcie terrestre pode originar a formao de anticiclonesno interior dos continentes, associando-se ao anticiclonedos Aores. Assim, a temperatura muito baixa, semprecipitao nem nebulosidade.

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    5. Situaes Meteorolgicas mais frequentes no Vero

    - Afectado por massas de ar quente tropical e pelos anticiclones subtropicais.

    - Dias de ceu Limpo, sem precipitao, vento fraco e temperaturas altas.

    - Contudo, devido ao intenso aquecimento verificado no interior do continente europeu podem formar-sedepresses baromtricas, responsveis pela nebulosidade e pela precipitao;

    - Quando o centro de baixas presses est sobre a pennsula e o anticiclone dos Aores se localiza um poucoa norte deste arquiplago, faz-se sentir a nortada.

    - Vento do levante ou vento do Suao, muito quente e seco.

    - Isoietas linhas que unem pontos com mesmos nveis de precipitao.

    6. Diversidade Climtica em Portugal

    - Norte Litoral clima temperado mediterrnico com feio ocenica:

    Precipitao abundante, especialmente nos meses de Outono e Inverno;

    Existncia de uma curta estao seca que no ultrapassa geralmente dois meses.Veres frescos e Invernos suaves.

    Pequena Variao da amplitude trmica anual

    - Norte Interior clima temperado mediterrnico de feio continental:

    Precipitao escassa, ocorrendo no Inverno, frequentemente sob a forma de neve.

    Existncia de uma estao seca que pode chegar aos quatro meses.

    Veres muito quentes e Invernos muito rigorosos.Elevada variao da amplitude trmica anual.

    - Sul clima temperado mediterrnico:

    Precipitao escassa.

    Existncia de uma longa estao seca que pode chegar aos seis meses.

    Veres quentes e Invernos suaves