Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Gerenciamento de Custos em Projetos Prof. Gerson Bronstein

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Gerenciamento de Custos em Projetos

Prof. Gerson Bronstein

Page 2: Gerenciamento de Custos Em Projetos

Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 3: Gerenciamento de Custos Em Projetos

Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 4: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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� Conjunto de processos que possibilitam

� A estimativa dos custos

� A elaboração do orçamento do projeto

� A realização do projeto dentro do orçamento estabelecido

� A análise e identificação dos desvios ocorridos

� Processos de Gerenciamento de Custos

� 7.1 – Estimar custos

� 7.2 – Elaborar orçamento

� 7.3 – Controlar custos

Gerenciamento de Custos

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� Os custos estimados e o orçamento devem ser:� Alinhados ao Plano de Gerenciamento do Projeto

� Expressos em unidades monetárias precisas

� Quantificar todos os recursos necessários para a realização do projeto

� Os processos de Gerenciamento de Custos estão diretamente relacionados ao Escopo e Prazo estabelecidos

Gerenciamento de Custos

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� Recursos: todo e qualquer item que realiza uma atividade do projeto� Em geral são limitados (quantidade, tempo de uso)

� Deve-se poder atribuir valor

� Recursos mais comuns� Materiais (matéria-prima)

� Humanos (mão-de-obra)

� Imobilizados (máquinas, equipamentos, instalações, infraestrutura etc.)

� Serviços (segurança, fiscalização etc.)

� Provisão para contingências

Gerenciamento de Custos

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� Recursos Materiais� Impostos (cumulativos/não cumulativos)

� Taxas e seguros

� Custos de transporte

� Perdas normais inerentes ao processo

� Custos de estocagem, movimentação e manipulação

� Recursos humanos� Encargos (13º, INSS, FGTS, férias, adicionais de insalubridade e periculosidade,

alimentação, transporte, assistência médica, provisão para desligamento etc.)

� Reajustes sindicais (dissídios)

� Reajustes de mercado (escassez)

Custos de Recursos

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� Recursos Imobilizados� Depreciação (caso o recurso seja compartilhado)

� Manutenção (incluindo estoque de peças)

� Seguro

� Consumíveis (combustíveis, lubrificantes, filtros etc.)

� Serviços� Impostos incidentes (por conta do contratante)

� Cláusulas de reajuste

� Transporte, hospedagem e alimentação (se por conta do contratante)

� Seguro de performance (se por conta do contratante)

Custos de Recursos

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� Objeto ou atividade para a qual se deseja medir o custo� Produto

� Serviço

� Departamento ou unidade de negócios

� Atividade ou processo

� No Gerenciamento de Projetos, o objeto de custeio será, em geral, uma tarefa

Objeto de Custeio

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� Quanto à Alocação ao objeto de custeio (projeto)

� Custos Diretos: podem ser identificados e alocados ao projeto de uma forma direta e economicamente viável através de uma medida de consumo; ex.: matéria-prima e materiais diretos, salários do pessoal envolvido, serviços contratados para o projeto etc.

� Custos Indiretos: Não podem ser rastreados diretamente ao projeto de uma forma fácil e acurada; são alocados através de critérios de rateio; ex.: custo do departamento de compras da empresa, contratação de empresa de segurança para o canteiro do projeto etc.

Comportamento de Custos

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� Quanto ao comportamento em relação ao nível de atividade

� Fixo: o valor total não varia proporcionalmente ao nível de atividade ou andamento da atividade; identificados com a estrutura do projeto; os custos fixos permanecem fixos dentro de um intervalo de tempo e nível de atividade; ex.: aluguel de andaimes, salário do gerente de projeto etc.

� Variável: variam proporcionalmente ao nível de atividade ou andamento da tarefa: materiais diretos, mão-de-obra direta etc.

� Híbrido: possuem características de custos fixos e variáveis dependendo do nível de atividade: consultoria com retainer fee

Comportamento de Custos

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Comportamento de Custos

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Considerações importantes

� É importante conhecer a abordagem da empresa quanto à alocação de custos às tarefas� O que é considerados custo direto

� Como são alocados os custos indiretos

� Estrutura contábil para controle: contas específicas (projetização), centros de responsabilidade

� Deve-se também definir o nível de controle desejado� Pacotes de trabalho ou grupos deles

� Plano de contas do projeto

� É importante que a EAP reflita o nível de controle desejado

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Considerações importantes

� Plano de Contas do projeto - Que nível de detalhes do Projeto desejo

controlar?

� “Pacotes de trabalho”, ou grupo deles, como nível de controle para acompanhamento

� EAP também pode atender a esse nível de controle

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Considerações importantes

01 02 03 04 05 ..... 01 02 03 04 05 .....

mão de obra própria

projetistas/desenhistas

engenheiros junior

engenheiros senior

. . . . . .

caldeireiro

soldador

. . . . . .

montador mecânico

montador elétrico

controle de qualidade

. . . . . .

mão de obra externa

. . . . . .

materiais de estoque

materiais sob encomenda

. . . . . .

Projeto xx1Contas

ContábeisContas de Controle

Projeto xx2

Contas de Controle

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Competência x Caixa

� A contabilização de receitas e custos obedece ao Regime de Competência:� As receitas são reconhecidas quando de seu fato gerador (venda, faturamento),

independentemente do momento do recebimento dos recursos

� Os custos reconhecidos são aqueles correspondentes às receitas geradas

� Cuidados a serem tomados:� Utilizar o fluxo de caixa (recebimentos menos desembolsos)

� Se ocorrerem recebimentos/desembolsos além do término da atividade, incluir milestones

� Adotar premissas para desembolsos (início, final, uniforme)

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Planejamento de caixa

TEMPO

VA

LO

R

DESEMBOLSO ACUMULADO

RECEBIMENTO ACUMULADO

FALTA DE CAIXA

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Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 19: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Processos de GC

Fonte: Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, 4ª ed.

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Processos de GC� Estimar Custos (7.1)

� Previsão dos custos dos recursos necessários à execução do projeto

� Evolui com o tempo, a medida que Escopo, Requisitos, Restrições, Recursos e Riscos são mais conhecidos e/ou qualificados

� Grau de incerteza elevado

� Determinar Orçamento (7.2)� Determinação dos custos do projeto

� Determinação da linha de base para cada atividade/pacote

� Grau de incerteza baixo

� Controlar Custos (7.3)� Monitoração o andamento do projeto em relação aos custos orçados

� Alterações do orçamento e gerenciamento das mudanças da linha de base de custos

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Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 22: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Metas� Desenvolver uma estimativa provável de todos os recursos necessários

para a conclusão do projeto

� Pode ser expresso apresentado:� Valor total do recurso

� Em total de unidades do recurso + seu valor unitário

� Boas práticas:� Utilize pessoas com experiência no assunto

� Seja realista

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Diagrama de fluxo de dados

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Entradas, F&T e Saídas

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EntradasEntrada Descrição

Linha de Base do Escopo

• Descrição do(s) produto(s), critério(s) de aceitação, entregas-chave, limites, premissas e restrições.

• Premissas importantes: incluir ou não custos indiretos, orçamento disponível.• Restrições importantes: prazo, limitações contratuais.

Cronograma do Projeto• Estimativa de recursos das atividades (tipos e quantidades necessárias)• Duração das atividades• Disponibilidades dos recursos (recursos são os geradores de custos)

Plano de Recursos Humanos

• Categorias e competências (treinamento).• Atribuições e responsabilidades.• Organogramas.• MDO própria ou terceirizada.• Programas de incentivo ao desempenho.

Registro dos Riscos• Lista e classificação de riscos identificados.• Relação evento/efeito (impacto, custo, prazo).• Plano de contingência já definido.

Fatores Ambientais da Empresa• Quais recursos existem e estão disponíveis no mercado.• Quais recursos terão que ser desenvolvidos.• Fontes de valores de custo desses recursos (própria, públicas ou restritas).

Ativos de Processos Organizacionais(como atuar dentro da organização)

• Políticas de alocação de custos.• Modelos (formatos) de estimativa de custos.• Informações históricas (se houver).• Dados de projetos anteriores (se houver).• Conhecimento próprio da equipe.• Lições aprendidas.

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Ferramentas e TécnicasFerramentas e Técnicas Descrição

Opinião de Especialista• Especialista na área.

• Conhecimento histórico e do ambiente.

• Auxílio no estabelecimento de estratégias de análise.

Estimativa por Analogia

• Utiliza valores de projetos anteriores similares (se houver) e os ajusta para refletir a realidade do projeto atual

• Método mais rápido, porém mais impreciso.

• Não existem parâmetros objetivos para avaliar o grau de similaridade.• Pode ser aplicado a partes de um projeto.

Estimativa Paramétrica

• Utiliza uma relação estatística entre custos e parâmetros explicativos.

• Precisão do método depende da sofisticação do modelo e da quantidade/qualidade dos dados históricos utilizados.

• Deve-se tomar cuidado com extrapolações (parâmetros explicativos fora dos limites do universo histórico).

Estimativa Bottom-Up

• O custo de atividades ou pacotes de trabalho é estimado com o maior nível de detalhamento possível.

• O custo detalhado é então agregado no nível imediatamente superior sucessivamente.

• Há uma relação de compromisso entre o detalhamento e o tempo requerido.

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Ferramentas e Técnicas

Ferramentas e Técnicas Descrição

Estimativa de Três Pontos

• Incorpora variabilidade e risco associados à estimativa (PERT)

• Utiliza a média ponderada das estimativas otimista (Co), pessimista (Cp), mais provável (Cm) com ponderação de 1, 4 e 1, respectivamente.

• Podem ser utilizados outras ponderações.

Análise de Reservas

• As estimativas podem incorporar reservas para contingências associadas a incertezas no processo de estimação.

• Known unknowns.

• Pode ser usada, reduzida ou eliminada com disponibilidade de mais informações.

Custos da Qualidade (CDQ)• Custos para a prevenção de não conformidades e análise de produtos.

• Custos esperados de retrabalho.

Software de apoio• Planilhas, simulações, estatísticas, ERP.

• Estruturação da informação + cálculos.

Análise de Propostas de Fornecedores (RFP)

• Avaliação do valor percebido ou associado ao projeto pelo mercado

• Contribui como reality check das estimativas feitas.

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Saídas

Saídas Descrição

Estimativa de Custos das Atividades• Avaliações quantitativas dos custos dos recursos necessários ao projeto.

• Os custos indiretos, se incluídos, podem ser alocados a atividades ou a níveis mais elevados.

Bases das Estimativas

• Documentação de suporte que permite recuperar os racionais e memórias de cálculo dos custos estimados.

• Incluem, mas não se limitam a: premissas adotadas, restrições conhecidas, faixa das estimativas, nível de confiança na estimativa final.

Atualizações dos Documentos do Projeto

• Documentos que precisam ser atualizados para refletir as novas informações.

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Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

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Metas� Refinar o cálculo de custos estabelecendo o custo individual das tarefas

e total do Projeto

� Estabelecer a linha de base de custo do projeto� Orçamento aprovado

� Utilizada na avaliação do desempenho do projeto

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Diagrama de fluxo de dados

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Entradas, F&T e Saídas

Page 33: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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EntradasEntrada Descrição

Estimativa de Custos das Atividades• Avaliações quantitativas dos custos dos recursos necessários ao projeto.

• Saída do processo 7.1 (Estimativa de Custos).

Bases das Estimativas

• Documentação de suporte que permite recuperar os racionais e memórias de cálculo dos custos estimados.

• Incluem, mas não se limitam a: premissas adotadas, restrições conhecidas, faixa das estimativas, nível de confiança na estimativa final.

• Saída do processo 7.1 (Estimativa de Custos).

Linha de Base do Escopo • Descrito no processo 7.1 (Estimativa de Custos).

Cronograma do Projeto • Descrito no processo 7.1 (Estimativa de Custos).

Calendários dos Recursos

• Fornecem informações sobre quais os recursos alocados ao projeto e quando estes recursos serão utilizados.

• Mostra a disponibilidade dos recursos

• Cada recursos possui o seu calendário.

Contratos• Identifica itens já comprados.

• Custos mais confiáveis/comprometidos ou reais (se já incorridos).

Ativos de Processos Organizacionais • Descrito no processo 7.1 (Estimativa de Custos).

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Ferramentas e TécnicasFerramentas e Técnicas Descrição

Agregação de Custos

• Os custos de cada tarefa são somados seguindo a hierarquia da EAP.

• Tarefas são agregadas em Pacotes de Trabalho.

• Pacotes de Trabalho são agregados em Contas de Controle.

• Contas de Controle são agregadas no Projeto.

Análise de Reservas• Compreende a análise conjunta das reservas de contingência e de gerenciamento.

• Reservas de contingência – known unknown (incluídas na linha de base).

• Reservas de gerenciamento - unknown unknown (não incluída na linha de base).

Opinião Especializada

• Opinião de pessoa(s) com experiência na área, com conhecimento histórico e do ambiente

• Disponível em diversas fontes, incluindo, mas não se limitando a: outras unidades dentro da organização, consultores, stakeholders, institutos de pesquisa.

Relações Históricas

• Quaisquer bases de dados que possam estabelecer critérios para estimativas por analogia ou quantificações objetivas de custo em modelos com parâmetros.

• Devem ser bases de dados consistentes e atualizadas.

• Aplicativos computacionais adequados para data mining.

Reconciliação dos Limites de Recursos Financeiros

• Inclusão de restrições ao cronograma para adequar os gastos aos recursos financeiros

• Restrições de datas, milestones, ...

• Restrições podem exigir reavaliações pois altera período de alocação dos recursos

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SaídasSaída Descrição

Linha de Base do Desempenho de Custos

• É um orçamento no término (budget at completion) autorizado, sincronizado com o tempo, para medir, monitorar e controlar o desempenho de custos geral do projetoa conclusão.

• É obtido a partir do acumulo dos custos no tempo e pode ser representado por uma curva S.

Requisitos de Recursos Financeiros do Projeto

• Inclui os gastos projetados mais responsabilidades antecipadas.

• Os recursos totais necessários incluem aqueles incluídos na linha de base de custos mais as reservas de gerenciamento, se houver.

Atualizações dos Documentos do Projeto

• Os documentos do projeto incluem, mas não se limitam a: registro dos riscos, estimativas de custos, cronograma do projeto.

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Saídas

TEMPO

VA

LO

R A

CU

MU

LA

DO

LINHA DE BASE DOS CUSTOS

REQUISITOS DE RECURSOS FINANCEIROS

Page 37: Gerenciamento de Custos Em Projetos

Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 38: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Gerenciamento do Valor Agregado� O que é

� Método para avaliação do desempenho do projeto que integra as medidas de escopo, custo e tempo

� Permite quantificar e qualificar desvios de custo e de prazo

� Permite estimar o custo até a conclusão da tarefa

� Se baseia no Valor Planejado (PV – Planned value), no Valor Agregado(EV – Earned Value) e no Custo Real (Actual Cost)

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Gerenciamento do Valor Agregado� Valor Planejado

� É o orçamento autorizado para o projeto ou para o trabalho de uma atividade ou de um componente da EAP do projeto

� O valor total planejado para o projeto é conhecido como ONT (Orçamento no Término) ou BAC (Budget at Completion)

� Valor Agregado� É o valor do trabalho terminado expresso em termos do orçamento autorizado.

� É o trabalho autorizado que foi terminado mais o orçamento autorizado para o mesmo

� Custo Real� É o custo total incorrido e registrado na execução do trabalho de uma atividade ou

de um componente da EAP

� É o custo total incorrido no trabalho que o VA mediu

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Análise de Variações� Variação de Custo (CV – Cost Variance)

� Compara o Valor Agregado com o Custo Atual

CV = EV – AC

� CV > 0 � Variação favorável: custo real abaixo daquele que seria incorrido para o trabalho realizado

� CV < 0 � Variação desfavorável: custo real acima daquele que seria incorrido para o trabalho realizado

� CV = 0 � Neutro

Page 41: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Análise de Variações� Variação de Prazo (SV – Schedule Variance)

� Compara o Valor Agregado com o Valor Planejado

SV = EV – PV

� SV > 0 � Variação favorável: valor planejado abaixo daquele que seria incorrido para o trabalho realizado

� SV < 0 � Variação desfavorável: valor planejado acima daquele que seria incorrido para o trabalho realizado

� SV = 0 � Neutro

Page 42: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Análise de Variações� As variâncias são dadas em valores absolutos

� Muitas vezes são de difícil interpretação

� Os Índices de Desempenho são medidas relativas� CPI – Cost Performance Index

� SPI – Schedule Performance Index

CPI = EV / AC

SPI = EV / PV

� CPI ou SPI < 1 � Custo superou o estimado

� CPI ou SPI > 1 � Custo inferior ao estimado

� CPI ou SPI = 1 � Custo igual ao estimado

Page 43: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Estimativa do Custo para o Término (ETC)

� Sem considerar desvios observados

ETC = BAC - EV

� Considerando desvios

ETC = (BAC – EV) / CPI

Page 44: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Estimativa do Custo ao Término(EAC)

� Sem considerar desvios observados

EAC = AC + (BAC – EV)

EAC = AC + ETCSEM DESVIO

� Considerando o desvio como tendência

EAC = BAC / CPI

ou

EAC = AC + (BAC – EV) / (CPI x SPI)

Page 45: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Índice de Desempenho para o Término (TCPI)

TCPI = (BAC – EV) / (EAC – AC)

� TCPI > 1 � Conclusão acima do custo aprovado

� TCPI = 0 � Conclusão dentro do custo aprovado

� TCPI < 1 � Conclusão abaixo do custo aprovado

Page 46: Gerenciamento de Custos Em Projetos

Agenda

Introdução

Conceitos de Custos

Visão Geral dos Processos de GC

Estimativa de Custos

Orçamentação

Gerenciamento do Valor Agregado

Controle de Custos

Page 47: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Metas� Registrar corretamente o desempenho do custo (registro e qualificação

das variações)

� Somente alterar a linha de base dos custos para mudanças oficialmente aprovadas (com todos os procedimentos formais)

� Agir para manter as variações dentro dos limites estabelecidos

� Focar na relação trabalho realizado x gastos

Page 48: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Metas� Situações esperadas para modificação – os limites do Escopo devem

estar claramente definidos ou registrados� Solicitações de inclusão, pelo cliente

� Situações inesperadas, mas fora do escopo

� Interferência de terceiros externos fora da responsabilidade da organização

� Casos fortuitos ou de força maior

� Situações inesperadas devido a falhas – identificar a origem e atuar sobre ela� Erros de estimativa e omissões

� Falta de flexibilidade nos custos

� Sobrecargas de trabalho

� EAP inadequada ao Projeto (modelagem inadequada)

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Diagrama de fluxo de dados

Page 50: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Entradas, F&T e Saídas

Page 51: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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EntradasEntrada Descrição

Plano de Gerenciamento do Projeto (Linha de Base do Desempenho deCustos e Plano de Gerenciamento de Custos)

• A Linha de Base do Desempenho de Custos é utilizada como referência para a comparação dos resultados reais do projeto.

• O Plano de Gerenciamento de Custos diz como os custos do projeto serão controlados.

Requisitos de Recursos Financeiros do Projeto

• Descrito no processo 7.2 (Orçamentação).

Informações sobre o Desempenho do Trabalho

• Informações do progresso do trabalho.

• Informações sobre as entregas iniciadas e seu andamento.

• Informações sobre as entregas concluídas.• Informações sobre custos aprovados, utilizados e estimados até a conclusão

do projeto.

Ativos de Processos Organizacionais • Descrito no processo 7.1 (Estimativa de Custos).

Page 52: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Ferramentas e TécnicasFerramentas e Técnicas Descrição

Gerenciamento do Valor Agregado

• É método para medição do desempenho do projeto que integra medidas de escopo, custos e tempo.

• Utiliza o valor previsto pelo planejamento (PV), o valor real medido (AC) e o valor agregado (EV).

• Calcula variações (SV/CV) e índices (SPI/CPI).

Previsão

• É uma atualização do BAC (budget at completion – orçamento no término) a partir de uma EAC (estimate at completion – estimativa no término).

• É aplicável para tarefas e para o Projeto.

• Base no Valor Agregado + EAP.• Obtém estimativas do quanto falta para o término (ETC – estimate to

completion) e do gasto total até o término (EAC – estimate at completion).

Índice de Desempenho para Término

• É a projeção calculada do desempenho de custos que deve ser atingido no trabalho restante para alcançar um objetivo de gerenciamento especificado, como o BAC ou a EAC.

• Caso o BAC não seja mais atingível , utiliza a EAC em seu lugar.

Análise de Desempenho• Comparam o desempenho de custos através do tempo, atividades ou pacotes

de trabalho acima e abaixo do orçamento e os recursos financeiros estimados para terminar o trabalho.

Análise de Variação• Avalia a magnitude e as causas de variações contra a linha de base de custos

original.• Podem ser de prazo ou de custo.

Software de Gerenciamento de Projetos

• Ferramenta computacional para análise e apresentação de resultados.

Page 53: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Saídas

Saída Descrição

Medições de Desempenho do Trabalho

• Cálculo do Valor Agregado para pacotes de trabalho e contas de controle, de acordo com a EAP.

• Deve ser informado aos stakeholders.

Previsões do Orçamento• Novo EAC calculado.

• Deve ser informado aos stakeholders.

Atualização dos Ativos de Processos Organizacionais

• Inclui e atualiza aprendizados ao acervo da empresa: origem de variação dos custos, análise das ações corretivas aplicadas, lições aprendidas

Solicitações de Mudanças

• Adequação da linha de base de custos no tempo

• No plano de gerenciamento do projeto: ações preventivas, ações corretivas, controle integrado de mudanças.

Atualizações do Plano de Gerenciamento de Projetos

• Atualização dos documentos modificados: linha de base de custos no tempo, plano de gerenciamento de custos.

Atualizações dos Documentos do Projeto

• Os documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, entre outros: estimativa de custos, bases das estimativas.

Page 54: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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GlossárioEVA = TVA → Técnica de Valor Agregado / Análise por Valor Agregado

PV = VP → Valor Programado (BCWS = Budget Cost of Work Scheduled)

AC = CR → Custo Real (ACWP = Actual Cost of Work Performed)

EV = VA→ Valor Agregado (BCWP = Budget Cost of Work Performed)

BAC = ONT → Orçado no Término / Custo Orçado ao Término

SV = VP → Variação da Programação

CV = VC → Variação do Custo

SVI = IDP → Índice de Desempenho da Programação

CPI = IDC → Índice de Desempenho do Custo

ETC = EPT → Custo estimado para o término

EAC = ENT → Custo estimado no término

TCPI = IDT → Índice de Desempenho ao Término

Page 55: Gerenciamento de Custos Em Projetos

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Bibliografia recomendadaBruni AL; Famá R. Gestão de custos e formação de preços. Ed.Atlas; 2a Edição; SP; 2003.

Bussab WO; Morettin PA. Estatística básica; 5a edição; Editora Saraiva; SP; 2002.

Dinsmore PC. Transformando estratégias empresariais em resultados através da gerência por projetos; Qualitymark Ed.; RJ; 1999.

Dinsmore PC et al. Como se tornar um profissional em Gerenciamento de Projetos; Qualitymark Ed.; 2a

Edição; RJ; 2006.

Hayes SL. finanças para gerentes; Editora Record; RJ; 2004.

Heldman K. Gerência de Projetos; Editora Campus; RJ; 2003.

Kerzner H. Project Management: a systems approach to planning, scheduling, and controlling; John Wiley& Sons, Inc; New York; 7th Edition; 2000.

PMI - Project Management Institute. A guide to the project management body of knowledge; 4a edição, 2008.

Prado DS. Usando o MS Project 2000 em gerenciamento de projetos; MG Editora; BH 1998.

Valeriano DL. Gerenciamento Estratégico e administração por projetos; Makron Books; SP; 2001.Verzuh E. MBA compacto, gestão de projetos. Editora Campus; RJ; 2000.