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Gestão de Pessoas
PARABÉNS!
Você acaba de adquirir o manual de Gestão de Pessoas que faz parte dos
pilares de sucesso da gestão do Franqueado, abordado no Programa de
Capacitação em Gestão – PCG.
Boa leitura!
Procure seu Consultor de Relacionamento caso tenha dificuldades com
os conteúdos do PCG.
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Gestão de Pessoas
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 06
2. GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ATUAL........................................................ 08
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................ 10
3.1 Organograma................................................................................................ 12
3.1.1 Organograma do varejo.................................................................. 13
3.2 Estrutura de Recursos Humanos.................................................................. 14
3.2.1 Quadro de funcionários................................................................... 14
3.2.2 Definição de horário de trabalho..................................................... 15
3.3 Descrição de Cargos.................................................................................... 17
3.3.1 Gerente Operacional....................................................................... 19
3.3.2 Operador de Caixa.......................................................................... 21
3.3.3 Vendedor ....................................................................................... 22
3.3.4 Auxiliar de Retaguarda..................................................................... 23
4.RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS............................................................ 24
4.1 Importância de atração e seleção de pessoas............................................. 26
4.2 Passos para o recrutamento e seleção........................................................ 29
4.2.1 Divulgação de vaga......................................................................... 29
4.2.2 Triagem de currículos...................................................................... 31
4.2.3 Técnicas de seleção........................................................................ 32
4.2.4 Tipos de entrevistas de seleção...................................................... 34
4.2.5 Check-list para entrevistas de seleção............................................ 35
4.2.6 Entrevista comportamental.............................................................. 36
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4.2.7 Principais erros da contratação....................................................... 37
4.2.8 Aprovação e reprovação de candidatos.......................................... 40
4.2.9 Admissão......................................................................................... 43
5. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO..................................................................... 44
5.1 Conceitos de treinamento............................................................................. 44
5.2 Programa de treinamento............................................................................ 48
5.3 Avaliação de desempenho e treinamento.................................................... 50
5.4 Benefícios da avaliação de desempenho..................................................... 51
5.5 Razões para a avaliação de desempenho não funcionar............................. 52
5.6 Aplicação da avaliação de desempenho...................................................... 52
6. CLIMA ORGANIZACIONAL........................................................................................... 55
7. LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO......................................................................................... 57
7.1 Liderança...................................................................................................... 57
7.1.1 – Estilos de Liderança..................................................................... 57
7.2 Motivação..................................................................................................... 59
7.3 Feedback...................................................................................................... 64
7.4 Processo de Integração................................................................................ 65
7.5 Processo de Desligamento........................................................................... 67
7.5.1 Despreparo do líder no desligamento.............................................. 68
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 72
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ANEXOS
1. Manual de Seleção
2. Selecionar os Integrantes da Equipe
3. Ficha de Entrevista
4. Avaliação de desempenho Vendedor
5. Avaliação de desempenho Operador de Caixa
6. Avaliação de desempenho Auxiliar de Retaguarda
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Gestão de Pessoas
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste manual é capacitar o franqueado para o exercício da gestão de pessoas,
potencializando seu conhecimento em atração, desenvolvimento e retenção.
A gestão de pessoas é uma ferramenta essencial para elevar o desempenho da equipe e
consequentemente as outras gestões do negócio.
Iremos propor uma reflexão sobre o assunto e dispor ao franqueado estratégias e ferramentas
para executar esta gestão na sua unidade.
O manual é composto pelos grandes temas que fazem parte da gestão estratégica de pessoas,
descritos a seguir:
Estrutura Organizacional - Como definir e implantar a organização dos recursos humanos da
unidade, com a descrição dos cargos definidos nos diferentes níveis; Modelos e referências de
Organograma Funcional.
Atração e Retenção de Pessoas - Orientação de como o franqueado deverá efetuar a captação
de talentos, conforme planejamento estratégico de pessoas na unidade definidos na Estrutura
Organizacional.
Treinamento e Desenvolvimento - Como desenvolver o Plano de Capacitação, realizar o
levantamento de necessidades, identificar os treinamentos e/ou outras ações necessárias para se obter
os melhores desempenhos através das avaliações de desempenho.
Clima Organizacional – Como avaliar a satisfação das pessoas, com o objetivo de perceber os
aspectos relacionados ao trabalho, a organização e a identificação de oportunidades para melhoria
desses aspectos visando aumentar o entusiasmo das equipes.
Liderança e Motivação – Competências necessárias para a liderança e fatores que motivam a
equipe interna a manter o entusiasmo.
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Gestão de Pessoas
2. GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ATUAL
As transformações constantes no ambiente organizacional, a globalização da economia e a
concorrência entre as empesas estão modificando a forma de administração das organizações e com a
área de gestão de pessoas não é diferente.
Neste contexto, nos deparamos com uma vasta concorrência e ambiente altamente
competitivo, já não basta contar com bons produtos e serviços, também é necessário dispor de talentos
preparados.
Cada vez mais, os consumidores estão exigentes, não buscam somente qualidade no produto,
buscam novas experiências, que devem ser proporcionadas através de um atendimento de qualidade.
Vivemos uma guerra pelos talentos das pessoas, e as empresas que souberem identificar e
potencializar serão as que sobreviverão no mercado competitivo atual.
Com essas mudanças, a área vê suas transformações na mudança de Departamento Pessoal
para Gestão Estratégica de Pessoas, em que, as pessoas dentro de uma organização são vistas como
parceiras, onde é criado um ambiente de compartilhamento, impulsionado pelo desenvolvimento, na
expectativa de garantir a prosperidade da organização de forma sustentável e contínua.
Para a área de Gestão de Pessoas esse é o grande desafio, saber gerir pessoas sem deixar de
lado a mensuração estratégica dos resultados, especialmente porque se conquista o alcance dos
resultados através das pessoas que compõem a empresa.
Segundo Ulrich (2000), as ações do RH devem ir além do seu papel fiscalizador das políticas
e de guardião das normas, de quem lida com a papelada e gerencia diversos aspectos burocráticos,
de quem exerce ainda a gestão dos treinamentos e desenvolve ações para a melhoria do clima
organizacional. Ulrich (2000) propõe um modelo para a Gestão de Pessoas, que tem por objetivo criar
valor e obter resultados para organização.
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Para isso a área deve estar ligada aos demais departamentos a fim de identificar onde estão
os “gaps’’, e encontrar maneiras de manter um padrão de qualidade que dá a identidade a marca.
Esse objetivo é atingido através de processos bem definidos de recrutamento e seleção,
treinamento e desenvolvimento constante, alinhado a uma liderança compartilhada e um clima
organizacional favorável ao desenvolvimento humano e organizacional. A relevância dessas ações
eleva a área de RH a um posto estratégico e de extrema importância.
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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Toda organização possui uma estrutura organizacional, porém, poucos sabem disso ou fazem
uso de sua estrutura a seu favor do desempenho das atividades e do próprio negócio.
Isso é facilmente constatado junto aos colaboradores e associados, pois estes raramente têm
plena convicção de quem devem recorrer em determinados assuntos, a quem realmente devem
respeitar como líder imediato, e quais são as funções no departamento, ou seja, quem faz o quê.
Através dela são formalizadas as relações entre as pessoas que constituem a organização,
por meio de ligações de dependência, cooperação, autoridade, responsabilidade e delegação.
Alguns benefícios de possuir uma estrutura organizacional adequada são:
Identificação das tarefas necessárias;
Organização das funções e responsabilidades;
Informações, recursos, e feedbacks aos empregados;
Medidas de desempenho compatíveis com os objetivos;
Condições motivadoras.
Para definir a estrutura organizacional deve-se levar em consideração o tamanho da unidade,
necessidades do modelo de negócio, horário de expediente da unidade. Com a estrutura da unidade
clara é possível identificar as tarefas que precisam ser desempenhadas, e por quais funções, atribuir
responsabilidades as pessoas e grupos e, proporcionar aos colaboradores de todos os níveis:
informação, recursos para o trabalho, medidas de desempenho compatíveis com objetivos e metas,
motivação.
A estrutura organizacional é dividida em três níveis: nível estratégico (Franqueado); nível
tático (gerências e supervisores); nível operacional (vendedores/caixa).
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O Nível estratégico (Franqueado) é aquele que define as estratégias de longo prazo da
unidade, define os objetivos, realiza a análise dos fatores internos e externos da organização. Define o
rumo que deverá ser seguido, num processo permanente e continuo.
O Nível Tático (gerência e supervisores) é o que faz a intermediação entre o nível estratégico
e operacional, seus planejamentos são de médio prazo e colocam em ação concreta o planejamento
estratégico. Cobram as metas e ações que garantem a execução do desenvolvimento do
planejamento tático.
O Nível Operacional (caixa, vendedores,) é implementação das ações desenvolvidas, ligado à
área de execução das tarefas da unidade, preocupando-se com o alcance das metas.
No nível operacional, quase todas as decisões são decisões estruturadas, ou seja, rotineiras,
baseadas em normas e procedimentos.
Quanto mais próximo do nível estratégico, cada vez as decisões são baseadas em situações
novas e de alta incerteza.
(franqueado)
(gerentes, supervisores, encarregados)
(vendedores, caixa, etc..)
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3.1 Organograma
Para melhor compreensão da estrutura de uma organização, normalmente é elaborada uma
representação gráfica - o organograma, o qual permite visualizar rápida e facilmente os diversos
elementos componentes de sua estrutura, a via hierárquica, as comunicações formais e a
interdependência entre as partes.
Implícitos no organograma estão: a divisão do trabalho, a departamentalização, a hierarquia e
a coordenação. No item abaixo estão representados os organogramas por modelos de negócio.
A Estrutura Organizacional é variável para um mesmo modelo de negócio, pois essa
dependerá muito do tamanho da unidade, dos serviços que serão prestados, dos papéis que serão
executados pelo franqueado, seu tempo de atuação dentro da unidade e da quantidade de horas
trabalhadas.
Por estes e outros motivos, antes de realizar a contratação e definir a quantidade de
colaboradores que terá a unidade, o franqueado deve realizar uma análise desses fatores.
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3.1.1 Organograma do Varejo
O Franqueado como visto anteriormente, é responsável pelas estratégias da organização,
caso a unidade seja pequena, este deve realizar a função de gerente, sendo Franqueado/Gerente,
cuidando das decisões do nível tático também e irá dedicar-se totalmente a operação do negócio.
No entanto, não deve se esquecer de que existem tarefas diárias a serem executas e que o
gerente, obrigatoriamente, deve estar presente na unidade diariamente para que as atividades sejam
realizadas com êxito.
A função da retaguarda pode ser dividida entre o caixa e gerente, cabe ao franqueado avaliar
as necessidades operacionais, geralmente é o caixa que acumula as funções da retaguarda, ou seja,
entrada, saída e devolução de produtos.
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3.2 Estrutura de Recursos Humanos
3.2.1 Quadro de Funcionários
LIVRARIA NOBEL
*lojas a partir de 100 m², ideal que tenha 01 profissional para Auxiliar de Retaguarda (opcional)
ZASTRAS BRINQUEDOS
*lojas a partir de 100 m², ideal que tenha 01 profissional para Auxiliar de Retaguarda (opcional)
UNIDADE DE SHOPPING – a cada 50 m²
Franqueado Gerente Vendedor Caixa
Manhã 1 1 1
Tarde 1 2 1
UNIDADE DE RUA – a cada 50 m²
Franqueado Gerente Vendedor Caixa
1 2 1
UNIDADE DE SHOPPING – a cada 50 m²
Franqueado Gerente Vendedor Caixa
Manhã 1 1 1
Tarde 1 2 1
UNIDADE DE RUA – a cada 50 m²
Franqueado Gerente Vendedor Caixa
1 2 1
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• Atenção ao fluxo de pessoas por horário
• O Franqueado/Gerente devem realizar tarefas de caixa
• Se houver duas marcas, diminuir a quantidade de caixas de acordo com o layout da loja
• O número de funcionários para lojas de rua pode variar conforme horário do comércio local
Algumas datas comemorativas alinhadas a campanhas nacionais e ações locais, como natal,
dia das crianças, aumentam o pico de venda e é necessário que haja a contratação de vendedores e
empacotador. Para isso o franqueado deve conhecer o seu fluxo local e analisar a necessidade.
A contratação de reforços é de regime temporário, ficar atento as datas e leis de Contrato
Trabalhista Local (CLT).
3.2.2 Definição de Horário de Trabalho
A definição do horário de trabalho dependerá da quantidade de funcionários, do modelo de
negócio e do ponto comercial. O franqueado deverá respeitar o horário do comércio local e verificar
com o contador as leis trabalhistas, o qual deve orientá-lo em relação aos horários que os funcionários
deverão seguir bem como sobre folgas, pausas, como proceder com faltas e salários.
A maioria dos sindicatos, seguem a jornada de 44 horas semanas e o funcionário tem direito a
1 folga por semana, sendo que esta deve cair em um domingo por mês.
Indicamos que o franqueado crie uma escala de trabalho e deixe fixa em um local visível por
toda a equipe e que a execução seja cobrada pelo gerente.
No modelo abaixo pode ter uma ideia de como é elaborado a definição do horário de trabalho,
ressaltamos que este modelo é executado pela maioria dos shoppings, todavia, o franqueado deve
analisar suas necessidades locais.
22:20
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Atenção aos horários intermediários (12:00 – 20:20 ou 13:00 às 21:20)
Quando o shopping tiver um grande movimento no horário do almoço, talvez seja necessário
alterar a saída do almoço do primeiro turno, ou colocar horários intermediários (12h – 20h20m ou 13h
às 21h20m).
Modelo para estrutura de horário de trabalho para unidades em shopping
09h 17h20m
14h 22h20m
TUR
NO
DA
MA
NH
Ã
TUR
NO
DA
NO
ITE
Início do Expediente
Início do Expediente
Fim do Expediente
Fim do Expediente
14h-15h
16h-17h
Almoço
Janta
ATENÇÃO: 15h às 16h os dois turnos estão na unidade.
Deve se programar atividades para não ficarem ociosos.
Aproveite este horário para a realização de reuniões e
treinamentos.
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3.3 Descrição de Cargos
Outro item de suma importância para a estruturação de uma unidade, é que ela esteja muito
bem definidas (para ela e para seus colaboradores), quais são as tarefas, responsabilidades e
delimitações de cada um.
O que um colaborador deve fazer? Até onde ele pode ir? Como saber se estão
desempenhando satisfatoriamente as suas funções? O vendedor sabe quais são todas as suas
funções? Para responder a todas estas perguntas de forma profissional e documentada, é necessária
a utilização da descrição de cargos.
Através da descrição dos cargos, consegue-se visualizar quem deve responder por cada
atividade, quem deve ser o tomador de decisões em cada ação; construindo assim um processo
decisório ideal.
O processo de descrição de cargos consiste em enumerar as funções ou atribuições que
compõem um cargo, com detalhamento de suas atribuições, tarefas, periodicidade da execução e
métodos empregados para a execução destas, bem como os objetivos do cargo.
O principal objetivo da descrição de cargo é:
Fornecer subsídios à elaboração de anúncios e recrutamentos;
Determinar o perfil do ocupante do cargo como base para a seleção de pessoal;
Fornecer material necessário ao conteúdo de programas de treinamento, como base
para a capacitação das pessoas que compõem a organização;
Determinar através da classificação dos cargos, as faixas salariais, como base para a
elaboração da Política de Remuneração da empresa.
Este documento deve ser elaborado para cada função constante na organização do trabalho,
para cada cargo desenhado no organograma e deve conter:
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• Descrição sumária da função (é a resposta à seguinte pergunta: porque a empresa
remunera, todo mês, para esta pessoa cumprir ou desempenhar esta função?);
• Inter-relação da função (a quem esta pessoa deve se reportar), a autoridade
(delegação de poder para a função);
• Responsabilidade (relação de tudo o que um ocupante da função tem que fazer para
desempenhar esta função);
• Características pessoais (inerentes ao ocupante da função e necessárias para o
correto e adequado desempenho da mesma; por exemplo, boa dicção para uma
recepcionista);
• Competências.
Esse conjunto, quando integrado e utilizado estrategicamente, permite atingir com sucesso os
resultados que são esperados do funcionário, pela organização.
Através da descrição do cargo identificamos as competências, atitudes e habilidades que são
necessárias para que a organização atinja os resultados, iremos aprofundar este assunto na Atração e
Seleção.
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3.3.1 Gerente Operacional
DESCRIÇÃO DE CARGO
1. Identificação
Título do Cargo: Gerente
Superior Imediato: Franqueado
2. Missão do Cargo
Trabalhar como referencia em conhecimento, disciplina e liderança. Orientar e conduzir a loja e
colaboradores no caminho do sucesso.
3. Responsabilidades
o Abertura e fechamento da loja o Acompanhar recebimento e entrada das notas o Acompanhar a manutenção da loja o Acompanhar atendimento de vendas da forma padrão da franqueadora o Acompanhar atendimento do caixa da forma padrão da franqueadora o Acompanhar e cobrar metas dos vendedores o Analise / avaliação de produto de troca o Colocar campanha de MKT em funcionamento na loja o Conferir o caixa com a operadora do caixa (pré-fechamento) o Coordenar produtos faltantes e devolução. o Montar escala de funcionários (cronograma de atividades, folgas e feriados) o Treinamentos (gincana / momento do livro /fornecedor / conte a historia ou Me ensina a
brincar) o Acompanhar encomendas o Acompanhar compra e consignação o Acompanhar compra de material de consumo o Reunião semanal de feedback o Seguir meta recebida do franqueado o Selecionar produtos da vitrine e mesas o Treinar e motivar a equipe (produto e procedimento) o Etiquetação e precificação de produtos; o Acompanhar mídias sociais o Acompanhar reclamações de clientes o Financeiro: contas a pagar e receber / conferência de caixa o Controle e envio de NF e documentos para a contabilidade o Acompanhar e se atualizar no Portal News o Controle de Vendas, Metas e Comissões o Acompanhar e-mail marketing e SMS o Acompanhar reserva de produtos o Acompanhar controle de revistaria o Realizar inventário semanal
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4. Requisitos: competências necessárias, formação escolar, experiência, outros.
Escolaridade e experiência: Nível superior ou cursando
Competências: conhecimento de técnicas e vendas, conhecimento de operação de loja, conhecimento
de produtos, gestão de pessoas.
Habilidades de Relacionamento: Disciplina, Comunicação, Capacidade investigativa, Criatividade.
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3.3.2 Operador de Caixa
Descrição do Cargo
Título do Cargo: Operador de Caixa
Superior Imediato: Gerente Operacional
Departamento: Administrativo/Financeiro
1. Missão do Cargo
Responsável pelos recebimentos efetuados, atendimento ao cliente, fechamento do caixa, entre outros.
2. Principais Responsabilidades
Abertura e fechamento de caixa;
Verificar e informar a necessidade de material de consumo;
Recebimento e conferência de mercadoria;
Entrada de Nota Fiscal no Sistema;
Venda adicional no caixa;
Operação e atendimento no caixa conforme procedimentos padrão;
Repor, organizar e controlar revistaria, caso a loja tenha esta operação;
Organização da área do caixa;
Informar e orientar os clientes sobre o facebook, apps e site institucional;
Seguir norma de conduta;
Participar e seguir os treinamentos aplicados pelo gerente de loja, franqueado e
franqueadora;
Fazer consulta de produtos;
Acompanhamento de reserva de produtos feita pelos vendedores;
Conhecimento dos procedimentos de encomenda;
Conhecimento de Campanhas e Ações vigentes;
Embrulho de presentes;
Conhecimento de regras de trocas e nota fiscal de troca.
3. Requisitos: competências necessárias, formação escolar, experiência, outros
Escolaridade e experiência: 2º grau completo ou em andamento
Competências: conhecimento de informática, conhecimento de sistema de recebimento de cartões.
Habilidades de Relacionamento: Disciplina, Comunicação, Capacidade investigativa, Criatividade, Adaptabilidade
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3.3.3 Vendedor
Descrição do Cargo
Título do Cargo: Vendedor
Superior Imediato: Gerente de Vendas
Departamento: Vendas
1. Missão do Cargo
Compreender as necessidades e desejos dos clientes e oferecer produtos que as atendam.
2. Principais Responsabilidades
Atendimento ao cliente;
Conhecer produtos: autores, fornecedores, editoras, títulos;
Praticar as técnicas de vendas;
Conhecer e divulgar as campanhas e ações vigentes;
Oferecer, efetuar e acompanhar as encomendas;
Organizar sua sessão, conforme padrão;
Guardar produtos;
Identificar preços nos produtos;
Sugestão de reposição de estoque;
Seguir norma de conduta e ética do Funcionário;
Atender telefonema, quando necessário;
Participar e seguir os treinamentos propostos;
Atualizar mesas e vitrines conforme orientação do gerente;
Seguir orientação de posicionamento de loja;
Meta do clube fidelidade;
Meta de vendas;
Fazer reserva conforme orientação padrão;
Retirar produto para devolução.
3. Requisitos: competências necessárias, formação escolar, experiência, outros
Escolaridade e experiência: 2º grau completo ou em andamento
Competências: conhecimento de técnicas e vendas, conhecimento de produtos.
Habilidades de Relacionamento: Disciplina, Comunicação, Capacidade investigativa, Criatividade, Adaptabilidade
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3.3.4 Auxiliar de Retaguarda
DESCRIÇÃO DE CARGO
1. Identificação
Título do Cargo: Auxiliar de Retaguarda
Superior Imediato: Franqueado
Departamento: Administrativo
1. Missão do Cargo
Compreender as necessidades “burocráticas” de gestão da loja, sistêmica com relação a Notas Fiscais e controle financeiro.
2. Responsabilidades
o Acessar o portal da News (c/ frequência diária) o Contas a pagar e receber o Controle e envio notas e documentos p/ contabilidade o Fazer compras o Fazer encomendas o Procedimento de devolução e troca com fornecedor o Reunião semanal com o gerente o Recebimento de mercadoria o Conferência de mercadoria o Entrada de nota fiscal o Controlar consignação
o Acerto o Reposição o Cota novidade
o Conferência de Mapas
3. Requisitos: competências necessárias, formação escolar, experiência, outros
Escolaridade e experiência: 2º grau completo ou em andamento
Competências: conhecimento de informática, conhecimento de rotinas administrativas.
Habilidades de Relacionamento: Disciplina, Comunicação, Capacidade investigativa, Criatividade,
Adaptabilidade
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4. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS
Primeiramente, é importante explanar o conceito de recrutamento e seleção de pessoal. Pois,
se considerarmos que as atividades relativas à gestão de pessoas podem proporcionar diferencial
competitivo para a empresa, sem dúvidas o recrutamento e seleção tem papel significativo nessa
empreitada.
Recrutamento é um conjunto de procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente
qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. O objetivo do Recrutamento é atrair
candidatos para preencher as vagas que estão abertas.
Segundo Chiavenato (2008), o recrutamento é o conjunto de atividades que visam divulgar e
oferecer oportunidades de trabalho para um mercado potencial. Porém, o recrutamento não pode
funcionar como um processo simplificado de comunicação, o qual oferece e divulga as vagas
disponíveis. Para atingir seu objetivo é necessário atrair candidatos potenciais para abastecer o
processo seletivo.
30 Candidatos
2 Aprovados
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O profissional de Recrutamento e Seleção é responsável pela busca no mercado de trabalho
de pessoas para trabalhar na empresa.
O Recrutamento atua como elo entre o ambiente externo e a organização e funciona como o
primeiro ponto de contato entre o empregado e a empresa.
O recrutamento inicia-se com a emissão da requisição de pessoal e termina com a primeira
entrevista de triagem.
Seleção de recursos humanos pode ser definida singelamente como a escolha da pessoa
certa para o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos recrutados, aqueles mais
adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência e o
desempenho pessoal.
A seleção caracteriza-se pela investigação, junto aos aprovados pelo recrutamento, dos
melhores candidatos. É também um processo de pesquisa, porém realizada com maior profundidade.
Tanto o recrutamento como a seleção se caracterizam por um amplo processo de
investigação dos candidatos, tendo em vista seu ajustamento.
O recrutamento visa atrai para a empresa bons candidatos e a seleção escolhe entre eles os
melhores apresentados pelo recrutamento, daí o caráter de complementaridade entre eles.
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4.1 Importância da Atração e Seleção de Pessoas
Segundo Chiavenato (2009), para escolher a pessoa com perfil mais adequado ao cargo
disponível, é necessário confrontar as informações. Ao contrário do que muitos pensam, o candidato
não deve superar as especificações do cargo, pois a relação entre empresa e funcionário deve ser de
ganho mútuo. Portanto, o desafio do profissional de RH é encontrar uma pessoa que tenha
características compatíveis com o perfil desejado.
Variável A Variável B
X
X
Para melhor entendimento, Chiavenato (2009) apresenta a figura acima para explicar
sobre o processo de comparação entre as duas variáveis A e B, a primeira refere-se às especificações
do cargo e a segunda, as características do candidato.
O que pretendemos demonstrar com essa figura é que se a variável B for superior a Variável
A, significa que o candidato apresenta características além das requeridas. Neste caso,
Especificações
do cargo.
Análise e descrição do cargo
para saber quais os requisitos
que o cargo exige de seu
ocupante.
Características
do candidato.
O que o candidato
oferece.
Técnicas de seleção para saber
quais as condições pessoais
para ocupar o cargo desejado.
O que o cargo
requer.
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provavelmente o funcionário não ficará motivado com suas atividades, pois elas estão a quem da sua
capacidade. No caso da variável B ser inferior aos predicados da variável A, representa que o
candidato não está apto para desempenhar as atividades propostas no perfil da vaga. (CHIAVENATO,
2009)
As descrições de cargo constituem uma definição importante na organização, pois indicam
para cada um dos seus funcionários, o que a organização espera dele, funcionário, no desempenho
da sua função e, definir o Perfil de Competências esperadas é de suma importância para contratar e
avaliar o desempenho da pessoa contratada.
O primeiro passo para o sucesso em um processo seletivo é ter definido claramente o perfil de
competências para os profissionais que iremos recrutar.
Assim, tem-se como tendência a ”seleção por competências”, que além de especificar de
forma clara os indicadores comportamentais do perfil, permite ao franqueado planejar as etapas do
processo com base em informações objetivas, facilitando a avaliação dos pontos de excelência e
insuficiência de cada candidato.
Essa metodologia traz como pontos fortes a clareza do perfil e a maior facilidade para avaliar
os candidatos com imparcialidade, justiça e ética.
Na seleção, consegue-se identificar, através de testes de aptidões, de personalidade e de
entrevistas, não só informações que vão nos dizer se o candidato preenche os requisitos da vaga,
mas, principalmente, se ele se enquadra na cultura da organização. Assim, busca-se erradicar uma
série de falhas que possam comprometer o processo da contratação como também detectar os
valores do profissional que poderão, num futuro próximo, ser transformados em competência
essencial para a empresa.
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Uma das características fundamentais da seleção por competências é o fato de não se
fundamentar na intuição ao escolher um candidato e sim em fatos reais e dimensíveis como a
conduta. Com isso se agrega maior segurança na assertividade de contratação.
Detectar características de personalidade (como flexibilidade, estabilidade emocional,
facilidade de relacionamento e outras) em um candidato é de fundamental importância, partindo do
princípio de que os profissionais estão ficando muito parecidos do ponto de vista técnico: formação
superior, falar inglês, possuir uma pós-graduação etc. O que irá diferenciá-los de outros candidatos
são fatores como que tipo de pessoa ele é e quais são suas atitudes, uma vez que poucas empresas
estão dispostas a manter alguém super qualificado se o seu comportamento é reativo, por exemplo.
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4.2 Passos para o Recrutamento e Seleção
4.2.1 Divulgação da Vaga
Graças às nossas modernas e ágeis ferramentas da internet, você poderá fazer buscas de
currículos, anunciar vagas e organizar todos os dados relativos ao seu recrutamento e seleção. Tudo
isso instantaneamente, durante 24 horas por dia, sete dias por semana.
São sites para a Recolocação de Profissionais no mercado, possuem muitas vagas de
emprego e muitos currículos. Vale a pena conferir, são ótimas opções para recrutar a custo zero, uma
vez que em geral o custo é do candidato, para a empresa consultar o banco de currículo basta se
cadastrar.
www.catho.com.br/empresas
www.manager.com.br
www.empregos.com.br
www.vagas.com.br
www.bne.com.br
Externo
O recrutamento externo funciona da seguinte maneira, segundo Chiavenato (2009), quando a
organização necessita preencher uma vaga e opta por trazer pessoas de fora da empresa, ela realiza
o chamado recrutamento externo. Existem diversas maneiras de anunciar as oportunidades e otimizar
a quantidade e qualidade dos candidatos. Por isso, será apresentado a seguir algumas práticas
apresentadas por Chiavenato (2009) e que a unidade poderá adotar para atingir seu objetivo.
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Recrutamento on-line, utilizando os recursos disponíveis na internet;
Currículos de candidatos que se apresentaram espontaneamente na empresa ou que tenham
sido arquivados de outro recrutamento;
Agências especializadas em recrutamento e seleção de pessoal;
Indicação de candidatos por parte dos funcionários que já atuam na empresa;
Cartazes e anúncios nas dependências da empresa. Cautela para não poluir visualmente o
ambiente;
Veja abaixo onde podemos divulgar a vaga:
Meios de comunicação
Sites corporativos da empresa
Anúncios em Jornais
Revistas especializadas
Programas de indicação pelos empregados:
Cartazes:
Interno
O recrutamento interno ocorre quando a empresa deseja fazer um remanejamento de pessoal.
Os motivos são diversos, como por exemplo: promoção, realocação de função, programa de
desenvolvimento pessoal, entre outros. (CHIAVENATO, 2009)
Esse tipo de recrutamento apresenta uma série de vantagens, que podem ser aproveitadas
pela empresa, segue algumas listadas por Chiavenato (2009):
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Desenvolve uma competição sadia entre os funcionários;
Os colaboradores ficam mais motivados, pois veem a oportunidade de crescimento;
É um processo menos oneroso financeiramente, pois, não é necessário gastar com anúncios e
honorários de agências terceirizadas;
É mais rápido, porque como os funcionários já são contratados fica mais fácil controlar o prazo.
4.2.2 Triagem de Currículos
Todos a vagas quando são anunciadas contem os pré-requisitos como área de formação,
experiência profissional, conhecimentos de idiomas e informática; bem como conhecimentos
específicos.
A triagem de currículos nada mais é do que identificar nos currículos, os pré-requisitos
necessários à vaga.
Triagem = Análise do Currículo
O que analisar em um currículo:
Endereço da moradia do candidato;
Idade, sexo, estado civil, filhos;
Escolaridade, formação;
Cursos específicos;
Histórico profissional (funções, cargos, tempo de permanência);
Estabilidade e carreira profissional
32
Clareza na descrição dos trabalhos;
Objetivos profissionais.
4.2.3 Técnicas de Seleção
Devemos seguir o seguinte processo:
1) Primeiramente é necessário ter reunidas as informações sobre o cargo a ser preenchido;
2) Segundo passo é a escolha das técnicas de seleção para conhecer os candidatos
adequados. As técnicas de seleção são agrupadas em cinco categorias:
2.1 Entrevista
2.2 Provas de conhecimento ou capacidade
2.3 Testes Psicométricos
2.4 Testes de Personalidade
2.5 Técnicas de Simulação
2.1 - Entrevista: é um processo de comunicação entre duas pessoas ou mais pessoas que
interagem entre si no qual uma das partes está interessada em conhecer melhor a outra. Entrevistar é
o método mais utilizado em seleção de pessoal. Ela pode ser:
2.1.1 Entrevista Dirigida (com roteiro preestabelecido)
2.1.2 Entrevista Livre ( sem roteiro definido)
2.2 Prova de conhecimento ou capacidade: são instrumentos para avaliar o nível de
conhecimentos gerais e específicos dos candidatos exigidos pelo cargo a ser preenchido. Procuram
medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos. Por outro lado, as provas de capacidade
33
constituem amostras de trabalho que são utilizadas como testes para verificar o desempenho dos
candidatos.
2.3 Testes Psicométricos: constitui uma medição objetiva de uma amostra do comportamento
no que se refere à aptidão da pessoa. Os testes psicométricos são utilizados como uma medida de
desempenho e se baseia em amostra estatística de comparação, sendo aplicados sob condições
padronizadas. Os Testes Psicométricos apresenta três características: preditor, validade e precisão.
2.4 Testes de Personalidade: são denominados psicodiagnósticos quando revelam traços
gerais de personalidade em uma síntese global. Nesta categoria estão os chamados testes expressivos
(de expressão corporal) como por exemplo, PMK, e os chamados testes projetivos (de projeção de
personalidade) por exemplo o teste da árvore de Koch.
2.5 Testes de Simulação: são essencialmente técnicas de dinâmica de grupo. A principal
técnica de simulação é o psicodrama.
• As técnicas de simulação são usadas como um complemento do diagnóstico, ou seja, o candidato é
submetido uma dramatização de algum evento relacionado ao papel que irá desempenhar na
organização, fornecendo uma visão mais realista acerca de seu comportamento futuro.
• As técnicas de simulação são utilizadas nos cargos que exigem relacionamento interpessoal, como
direção, gerência, supervisão, vendas, compras, contatos, etc.
34
4.2.4 Tipos de entrevista de seleção
Em relação ao entrevistador
Conheço os requisitos do cargo, como: tarefas, horário de trabalho, benefícios, salário e outros;
Li antecipadamente o currículo ou a proposta de emprego;
Estou bem psicologicamente para conduzir uma entrevista;
O local está adequadamente preparado;
Tenho tempo suficiente para realizar a entrevista;
Tomei providências para evitar possíveis interrupções.
A entrevista de seleção pode ser considerada o instrumento mais importante na análise para
decisão final, por isso, não pode ser aplicada de maneira aleatória. É necessário tato e habilidade
escolha do candidato, segundo Marras (2007). Embora essa técnica seja subjetiva, ainda é a que mais
influência na para conquistar o objetivo proposto de identificar a performance do candidato,
especialmente para notar comportamentos que não conseguimos observar nos testes. (CHIAVENATO,
2009).
35
4.2.5 Check-list para entrevistas de seleção
O QUE ANALISAR NA ENTREVISTA DE SELEÇÃO
DADOS PESSOAIS Apresentação pessoal e postura;
Pontualidade;
Local de moradia;
DADOS
PROFISSIONAIS
Descubra os motivos da saída de cada empresa;
Perceba coerência ou incoerência entre as respostas;
Verifique as lacunas: períodos não registrados em Carteira
Profissional ou não comprovados em Carta de Referência.
Observe o tempo médio que permanece nos empregos;
Comprove, perguntando a experiência profissional relacionada com
os cargos que ocupou;
Verifique se o salário atual ou anterior está compatível com o que a
empresa está pagando;
Verifique os benefícios que o candidato tem no seu emprego atual
ou na sua última ocupação e o que ele espera com relação a esse
item;
MOTIVAÇÃO Descubra a motivação do candidato para exercer aquela função e a
sua necessidade de emprego.
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4.2.6 Entrevista Comportamental
Entrevista comportamental faz parte de algo que tenha acontecido, ou seja, situações
vivenciadas por esse candidato que poderão ocorrer em seu ambiente de trabalho, baseado nas ações
passadas do mesmo, pressupõem suas ações futuras. Não quer dizer que em todas as situações
semelhantes o candidato agirá exatamente igual, mas sua essência será basicamente a mesma, isto é,
se o comportamento revelar uma maneira intolerante à determinada situação constrangedora,
possivelmente agirá de forma similar ao seu comportamento passado.
A entrevista comportamental é uma ferramenta que ajuda a minimizar erros de contratações e
diminuir assim a rotatividade nas organizações, gerando um perfil mais assertivo diante da necessidade
da empresa. Assim, o perfil do novo selecionador deverá ser sempre inovador, uma vez que deve
aprimorar seus conhecimentos e se diferenciar no mercado, buscar a atualização e a reciclagem de
suas ferramentas, que auxiliam nesta primordial etapa que poderá ser o início da vida profissional de
um candidato dentro da organização.
DADOS ESCOLARES Verifique a compatibilidade entre o currículo escolar e a necessidade
da empresa, entre o horário de estudos e os horários da empresa.
DADOS DE SAÚDE Verifique problemas de saúde incompatíveis com as tarefas, por
meio de licenças médicas na Carteira Profissional.
REFERÊNCIAS É sempre bom verificar as informações do candidato com outras
empresas para as quais trabalhou.
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4.2.7 Principais erros da contratação
a) O que eu preciso mesmo?
Por mais absurdo que pareça, esse é um dos erros básicos na hora da contratação. O ideal é
conhecer muito as necessidades da empresa, os objetivos a ser alcançados e, daí, desenhar
corretamente o perfil do profissional a ocupar o cargo. É muito comum, também, contratar-se um clone
do empregado anterior, aquele que acaba de esvaziar as gavetas - especialmente se ele era alguém
um pouquinho acima da média. Para evitar esse deslize, a recomendação é manter o foco nas
exigências do cargo e definir claramente as características que o candidato precisa para desempenhá-
lo. Enfim, esqueça aquele outro. Uma descrição de cargo feita há muito tempo é outro grande
problema.
b) O fator desespero
Fazer as coisas "no desespero" traz péssimos resultados. Ainda assim, a "técnica" continua em
voga em muitas organizações. Para evitar isso, um dos caminhos é estar sempre bem abastecido de
currículos, para não ter de sair atrás de um candidato só quando a vaga aparece. Claro, não dá para
prever todos os casos com antecedência - afinal, pode haver uma demissão inesperada ou a morte
repentina de um funcionário. Mas é plenamente possível e recomendável planejar substituições nos
casos de aposentadoria ou promoção.
O melhor continua sendo manter uma sensata postura proativa. Convém analisar os currículos
que chegam, mesmo que as vagas ainda não existam, e então mantê-los à mão. Assim economiza
trabalho futuro na busca de pessoas, além de tempo e despesas com consultorias ou publicação de
anúncios.
38
c) Recrutador mal preparado
Nada pior num processo de seleção do que um entrevistador que não sabe entrevistar -
porque, enfim, não sabe o que quer e, às vezes, nem por que está ali. Ou você acha que o Jô Soares
entrevista alguém sem estudar, com antecedência, as perguntas que pretende fazer?
d) Escondendo o jogo
Se o cargo exige 15 horas de trabalho por dia ou se o setor tem um chefe difícil, não adianta
pintar o urubu de cor-de-rosa. Omitir a parte ruim do cargo ou prometer coisas que não existem na
tentativa de segurar um candidato muito bom é sempre péssima ideia. Ao descobrir que todas aquelas
promessas não são nem virão a ser realidade, o funcionário simplesmente vai embora - isso quando
não se revolta. É essencial ter transparência na hora de passar as informações da função, atribuições,
salário, benefícios etc. Como também é importante dar espaço ao candidato para que ele possa fazer
as perguntas que quiser.
e) Síndrome do “vai-esse-mesmo”
A pressa é inimiga da perfeição. Sem planejamento e tempo, as coisas saem malfeitas.
Seleção de candidatos não foge à regra. Chama isso de "síndrome do vai-esse-mesmo. O
departamento pressiona e a gente diz: 'Vai esse mesmo!’”.
f) MBA para o pessoal da limpeza
Está virando moda, muito mais do que necessidade, pedir MBA e mais três línguas
estrangeiras aos candidatos. O pior é que tem gente pensando em exigir tudo isso a toda hora e de
qualquer um - ninguém nem vai se surpreender se essas coisas se tornarem pré-requisito do pessoal
da faxina. O que acontece é que um funcionário super qualificado vai acabar sentindo-se frustrado ao
39
desempenhar funções que estejam aquém de suas habilidades. Essa insatisfação pode levá-lo embora
rapidamente. Ou seja, mau negócio de novo.
g) Eu decido!
Assumir sozinho a contratação de alguém é outro deslize espetacular. Não deixe para pedir
opinião de outras pessoas só no final do processo. Também não é bom forçar a barra apenas porque
você, e só você, simpatizou muito com o candidato.
h) Detalhes tão pequenos...
Em geral, uma empresa de ambiente agressivo e competitivo precisa tomar cuidado na hora de
contratar pessoas macias no trato e suaves na atitude - a não ser que se esteja buscando exatamente
esse contraste. "É necessário identificar a cultura e os valores do profissional para saber se ele não
contrasta demais com os outros na organização”
i) Não me liga que eu não te ligo
Dez entre dez candidatos reclamam do descaso de muitas empresas depois das entrevistas.
Elas, simplesmente, não dão nenhum retorno - enquanto a pessoa fica sem dormir de tanta ansiedade.
Mesmo que seja para dizer não, é melhor telefonar ao candidato. Ele prefere ouvir que foi excluído do
processo a ficar na expectativa.
j) Terceirizar, sim, mas com talento
Para as empresas que não se sentem qualificadas para contratar - ou não têm tempo ou
pessoal para isso - a terceirização é uma alternativa. Mas delegar a contratação exige tanta
responsabilidade quanto à de contratar diretamente - afinal, terceirizar também inclui escolher uma
empresa entre muitas. Mas os consultores acreditam que entrevistas bem conduzidas sempre reduzem
40
as chances de erro. Traduzindo: não existe teste nem dinâmica de grupo 100% seguro se utilizados
sozinhos. Na verdade, ainda não inventaram nada melhor do que uma boa conversa olho no olho.
4.2.8 Aprovação e Reprovação de Candidatos
Em virtude da ansiedade, muitos candidatos acabam sendo prejudicados nessa fase e
a empresa perde a oportunidade de contratar bons talentos para seus quadros de funcionários. Alguns
especialistas na área de recursos humanos elaboraram alguns itens que serão de grande proveito para
o potencial candidato, pois apontam para as atitudes que eles não devem ter em um processo seletivo.
Não Demonstrar Agressividade - Recrutamento
A agressividade é um traço da personalidade que nenhuma empresa gostaria de encontrar no
perfil de um profissional que atue dentro dela. Por isso, é de extrema importância que o candidato à
vaga disponível, na hora da seleção, procure se mostrar educado não só com o selecionador, como
também com os outros participantes da seleção, pois em caso de mais de uma vaga, um deles pode vir
a trabalhar com a pessoa.
Tentar Enganar o Selecionador - Processo
Os especialistas na área de gestão de carreiras advertem que nenhuma pessoa é tão esperta
quanto pensa que é. Por isso, no processo seletivo, o candidato nunca deve tentar enganar o
selecionar e os outros participantes relatando experiências profissionais que não possuem.
Vale ressaltar que nas grandes corporações e até mesmo nas pequenas empresas, todas as
informações que são prestadas pela pessoa que está se candidatando a alguma vaga na empresa são
checadas, e por isso é uma perda de tempo falar sobre assuntos que desconhece ou relatar
experiências que nunca teve. Isso dá a impressão para o selecionador, que a pessoa não é confiável.
41
O conceito que o recrutador fará do comportamento desse candidato será muito desfavorável e, com
certeza, ele acabará perdendo a chance de vir a ser um dos escolhidos para o cargo.
Postura Pessoal durante o Processo Seletivo
A postura adotada pelo candidato na hora do processo seletivo é de extrema importância e
também estará sendo avaliada pelo recrutador. Na realidade, pequenos detalhes, como olhar para o
relógio ou perguntar quanto tempo ainda falta para acabar o processo, podem ser um indício de que a
pessoa é tão ansiosa que não conseguirá desempenhar de maneira satisfatória sua função se vier a
ser aprovada.
Por isso, a demonstração de calma e tranquilidade é fundamental, da mesma forma que a
disponibilidade para fazer parte do processo seletivo da empresa. É aconselhável que no dia da
seleção na organização empresarial, o candidato não marque nenhum compromisso para depois.
Dicas importantes de análise:
:
Possui nível satisfatório de conhecimento do trabalho a ser executado;
Possui estabilidade nos últimos 3 empregos;
As justificativas dos motivos das saídas dos últimos empregos são plausíveis;
Expressa-se com clareza, respondendo a todos os questionamentos;
A escolaridade é condizente com o cargo almejado
O último salário é compatível com o oferecido
Reside próximo da empresa
Demonstra boa vontade e disposição para trabalhar
42
Sua apresentação pessoal é adequada para a função que irá desempenhar
Demonstrou interesse na proposta de trabalho
Possui condições físicas adequadas para a função almejada
Suas formas de agir e pensar são condizentes com a cultura da empresa.
43
4.2.9 Admissão
Importantíssimo destacar que é de extrema importância cumprir rigorosamente as leis da
C.L.T., desde o momento da admissão até a demissão. Sempre que tiver dúvida quando as leis
trabalhistas, entrar em contato com seu contador.
Depois que o candidato estiver aprovado será necessário realizar alguns procedimentos para
regularizar a situação trabalhista e integrá-lo à empresa. Segue as responsabilidades a serem
cumpridas inicialmente:
Contrato de trabalho;
Exame Admissional;
Integração com os demais funcionários;
Termo de Responsabilidade – Manual do Colaborador;
Apresentação das funções do cargo;
Atente-se sobre as exigências do sindicato, sempre consulte seu contador para ver suas obrigações
legais.
44
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
O primeiro passo e o mais importante na hora de desenvolver um treinamento é fazer um plano de
ação. Este será um roteiro no qual consta o planejamento de todas as atividades que são necessárias
para atingir determinado objetivo. Por meio deste planejamento, o setor de RH e o líder devem guiar o
novo colaborador, para que o mesmo seja treinado adequadamente.
Vamos abordar os seguintes tópicos:
1) Serão abordados alguns conceitos acerca do treinamento, possibilitando ao leitor se integrar
com o tema proposto;
2) Serão abordados os pontos chaves para um bom planejamento do programa de treinamento;
3) Será traçada a proposta de um roteiro para que programas de treinamento sejam elaborados
de forma a alcançarem seus objetivos;
4) Trataremos da avaliação dos resultados obtidos com o programa de treinamento e se esse foi
benéfico para a organização.
5.1 Conceitos de Treinamento:
Não há possibilidade de se desenvolver economicamente sem aumentar as habilidades, sejam
elas intelectuais ou técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função
primordial do treinamento.
O treinamento é uma das responsabilidades gerenciais de maior importância nos dias de hoje,
pois a finalidade de toda a empresa é ter lucro. Para ter lucro uma empresa precisa ter clientes
satisfeitos que comprem seus produtos e ou serviços e, divulgue a sua satisfação para outras pessoas,
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garantido assim, uma penetração de mercado mais elevada. Para ter clientes satisfeitos, a empresa
deve produzir e/ou fazer algo com qualidade que venha a saciar os desejos e as necessidades do
consumidor.
Para ter qualidade em tudo o que se faz, deve-se ter pessoas qualificadas produzindo, e para
ter estas pessoas, a empresa deve investir na preparação das mesmas através de treinamentos.
Treinar é “o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem” é educar,
ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos,
novas habilidades, é ensina-las a mudar de atitudes.
Treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender.
A missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa: ambientar os novos
funcionários; fornecer aos mesmos novos conhecimentos e desenvolver comportamentos necessários
para o bom andamento do trabalho; e conscientizá-los da real importância de autodesenvolver-se.
Há vários fatores que impulsionam as empresas a treinarem seus funcionários. São eles:
Os cargos e suas funções estão se modificando a cada dia, provocando a necessidade de um
contínuo ciclo de aprendizagem;
Novos colaboradores devem estar preparados para as suas responsabilidades;
Conflitos internos que geram problemas interpessoais entre chefes e subordinados;
A exigência mundial, onde somente a multifuncionalidade tornará uma pessoa empregável.
Ao se realizar um treinamento bem planejado e orientado, este pode se tornar um dos
instrumentos mais valiosos na solução de muitos problemas ocorridos nas lojas, tais como:
a) Atrasos e faltas no trabalho;
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b) Conflitos internos;
c) Gastos inúteis de materiais;
d) Acomodação;
e) Perda da motivação de buscar novos conhecimentos;
f) Diminuição da capacidade produtiva;
g) Perda da qualidade;
h) Danos em materiais;
i) Lentidão na execução das tarefas;
j) Mal atendimento ao público.
Ao se treinar um colaborador, este pode se sentir prestigiado perante sua empresa, pois desta
forma, ela demonstra sua preocupação em capacitar bem seus profissionais, dando-lhe a oportunidade
de crescimento pessoal e profissional. O ato de treinar o funcionário pode trazer outras vantagens a
empresa, como:
a) Aumento de produtividade;
b) Redução de custos;
c) Melhoria da qualidade;
d) Redução na rotatividade de pessoal;
e) Flexibilidade dos empregados;
f) Entrosamento;
g) Equipe auto gerenciada;
h) Velocidade no ritmo das tarefas;
i) Empresa mais competitiva;
j) Busca de aperfeiçoamento contínuo;
l)Descobertas de novas aptidões e habilidades.
47
Como mencionamos anteriormente, treinar é proporcionar o aprendizado. Este aprendizado
pode ser divido em três tipos. O primeiro, visa transmitir um conhecimento dos aspectos gerais e
culturais da organização. O segundo busca a mudança de atitudes e a transformação de
comportamentos negativos para positivos e benéficos, bem como, desenvolver a sensibilidade
individual e aguçar a percepção do profissional para problemas do grupo. Este tipo de treinamento
provoca a aquisição de novos hábitos e atitudes. E o terceiro, prepara o funcionário para um cargo
onde exijam conhecimentos e habilidades técnicas.
Os tipos de treinamento podem ser utilizados isolados ou em conjunto. Por exemplo, podemos
citar um programa de treinamento para vendedores. Para estes treinandos, o programa a ser elaborado
deverá levar em consideração os seguintes fatores: devem conhecer as características da empresa e
de seus produtos (organizacional), devem saber tratar os clientes com educação e contornar os
possíveis problemas que irão surgir em seu dia-a-dia (comportamental), e devem conhecer o manuseio
de um computador (técnico).
Como já ressaltamos, o treinamento é uma responsabilidade gerencial, onde a área de
treinamento servirá para dar apoio ao gerente, fornecendo, recursos, programas, material didáticos e
assessorar o gerente na elaboração dos programas de treinamento. O gerente deve se preocupar com
a capacitação de sua equipe cuidando para que ela receba treinamento adequado continuamente.
48
5.2 Programa de treinamento
Quando um colaborar novo é contratado e começa a trabalhar conosco e extremamente necessário
que ele passe por todas as etapas do programa de treinamento aqui estipulado. No intuito de torná-lo
mais visível e claro, separamos por etapas, as quais seguem:
1ª. Etapa – Treinamento dos Manuais
Manual Estimativa de Tempo
Manual do Colaborador 01 dia
Manual Específico da função
2ª. Etapa – Treinamento de Sombra
Manual Estimativa de Tempo
Apresentação da loja e explicação dos setores e sua organização 01 dia
Apresentação e treinamento do sistema 01 dia
O colaborador acompanha um funcionário mais antigo na empresa ou até
mesmo o gerente, em atendimentos a clientes
01 dia
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3ª. Etapa – Treinamento de Acompanhamento
Manual Estimativa de Tempo
Colaborar mais antigo de empresa acompanha o funcionário novo em seus
atendimentos.
01 dia
Obrigatoriamente o gerente acompanha o novo colaborador em seus
atendimentos.
01 dia
Após eses dias o gerente libera o colaborar a realizar atendimentos, mas com o uso obrigatório de um
boton “treinamento”
4ª. Etapa – 3 meses
Manual Estimativa de Tempo
Gerente acompanha o atendimento no período de experiência e após este
período o colaborador deixa de usar o boton “treinamento” e é liberado
totalmente para exercer sua função
Período de
experiência
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5.3 Avaliação de Desempenho e Treinamento
Este ideograma “CHA” serve para designar uma maneira para definir o sentido de competência
a partir de um referencial no qual ela possa ser mensurada. E é um dos modelos mais atuais que as
melhores empresas trabalham hoje para avaliar seus colaboradores.
O C significa conhecimento sobre um determinado assunto. Diz respeito à pessoa possuir
know how de algum tema ou contexto específico, obter determinadas informações e buscar a
atualização profissional. É o “saber”.
O H significa habilidade para produzir resultados com o conhecimento que se possui. Diz
respeito à pessoa conseguir fazer uso real do conhecimento que domina, produzindo algo
efetivamente. Está relacionado com a maneira prática de aplicar o conhecimento para resolução dos
problemas. É o “saber fazer”.
Atitudes
(Querer Fazer)
Conhecimentos
(Saber)
Habilidades
(Saber Fazer)
Competências
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O A significa atitude assertiva e pró ativa - iniciativa. Diz respeito ao indivíduo não esperar as
coisas acontecerem ou alguém ter que dar ordens, e fazer o que percebe que deve ser feito por conta
própria. É o “querer fazer”.
O objetivo é mostrar que mesmo o franqueado pode utilizar as técnicas de gestão por
competências para melhorar o gerenciamento de seus colaboradores. Muitas vezes eles não se
desenvolvem porque não sabem, nem ao menos, quais são suas reais atribuições, é preciso elencar as
atribuições de cada um, identificar quais os conhecimentos e habilidades necessárias e depois eleger
comportamentos desejados para cada função. Assim é possível fazer avaliações periódicas com
acompanhamento do desempenho e dar feedbacks, fazendo com que os colaboradores realmente se
desenvolvam, saibam quais são suas responsabilidades e o que precisam para ter excelência na sua
função e ainda angariar cargos futuros”.
5.4 Benefícios da Avaliação de Desempenho
A avaliação de desempenho elaborada e desenvolvida de maneira adequada pode
proporcionar benefícios notórios à empresa. E estes estão relacionados às diferentes esferas:
indivíduo, gerente, organização e demais stakeholders. (CHIAVENATO, 2009)
O gerente tem a possibilidade de auxiliar a equipe para alavancar os resultados;
Melhoria na comunicação, pois há um estreitamento das relações;
Os liderados passam a conhecer as expectativas da empresa em razão do seu trabalho. E isso
proporciona um maior direcionamento;
Uma maior abertura para a auto avaliação, autodesenvolvimento e autocontrole;
A empresa pode identificar a evolução do capital humano;
52
A organização terá maior facilidade para identificar a necessidade de treinamentos, reciclagens
e atualizações;
Terá um subsídio fundamentado para criar políticas de promoção e realocação de pessoal.
5.5 Razões para a avaliação de desempenho não funcionar
Chiavenato (2009) listou algumas razões decorrentes para a avaliação de desempenho ser mal
sucedida:
O avaliador não é honesto, objetivo e sincero nas observações;
O avaliador é tendencioso e considera opinião própria;
Os padrões da avaliação não são claros e bem definidos;
O avaliador não tem conteúdo para realizar a avaliação. Por exemplo, não observou
atentamente os comportamentos dos membros da equipe;
O avaliador não tem habilidades interpessoais para desenvolver a avaliação e passar o
feedback para a equipe.
5.6 Aplicação da avaliação de desempenho
Se a avaliação de desempenho pode gerar tanta tensão nos colaboradores, como e por que
deve ser utilizada? Algumas organizações apostam que o ideal é contar com a presença de um
profissional que seja imparcial ao processo como, por exemplo, um consultor interno que não tenha
vínculo com o avaliado e o avaliador. Abaixo, segue 15 observações que merecem atenção:
1 - Quando a organização resolve adotar a avaliação de desempenho, o processo deve ser
apresentado aos funcionários de forma objetiva. Isso requer o planejamento de ações que deve ser
53
realizado pela área de RH em parceria com a Comunicação Interna da empresa. Isso desmistificará o
processo e as pessoas entenderão que a avaliação não é um "bicho de sete cabeças”;
2 - No processo de divulgação de implantação, deve-se enfatizar que a avaliação de desempenho não
é um processo punitivo. Mas sim, um canal de informações valiosas para a melhoria da performance de
cada um;
3 - É importante deixar claro para os colaboradores, que através da avaliação de desempenho os
profissionais aumentam as chances de ascensão na carreira e de empregabilidade;
4 - Um fato relevante: deve-se informar que os resultados da avaliação não serão engavetados e
esquecidos. Isso mostrará a todos a seriedade do processo para a vida da empresa;
5 - A avaliação de desempenho exige a participação efetiva das lideranças. Dessa maneira, os
gestores devem ser preparados para compreenderem a importância deles para o êxito do
processo. Um treinamento específico para os líderes é uma ótima alternativa, para que todos
assimilem os objetivos que a empresa deseja alcançar com a iniciativa;
6 - Uma vez capacitados, os líderes serão agentes multiplicadores do processo e cabe a eles
também o papel de tirar possíveis dúvidas dos colaboradores;
7 - Quando o processo for iniciado, o feedback deve ser considerado uma prioridade no contexto.
Através dele, o funcionário saberá o que a empresa espera dele, seus pontos fortes e aqueles que
precisam ser melhorados, a fim de que o avaliado atenda às expectativas da organização;
8 - Após conversar com o funcionário, identificados os pontos fracos que precisam ser trabalhados, o
gestor deve traçar com o profissional um Plano de Desenvolvimento Pessoal que deve, inclusive,
incluir metas e datas a serem cumpridas;
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9 - O processo de avaliação de desempenho precisa ser acompanhado e por essa razão, é
aconselhável que após um curto período da primeira conversa, o líder agende uma nova conversa
com o avaliado. Assim, a liderança saberá como está o desenvolvimento das novas competências
do colaborador e se outra estratégia precisa ser adotada, para que ao final do processo não
existam "surpresas" desagradáveis;
10 - Outro detalhe importante que não pode ser esquecido, é que através da avaliação de
desempenho, a empresa identifica competências dos colaboradores podem estar adormecidas e
passarem despercebidas aos gestores. Isso impede que profissionais sejam transferidos para
outros setores ou exerçam novas funções que certamente permitiriam uma contribuição mais
efetiva ao negócio;
11 - Quando compiladas as informações obtidas através da avaliação de desempenho podem ser
utilizadas, para que a empresa adote ações/programas que estimulem o desenvolvimento dos
profissionais;
12 - A avaliação de desempenho permite ainda que a empresa ajuste rumos, priorize ações,
acompanhe os resultados e o desenvolvimento de cada colaborador;
13 - Muitas organizações retêm os talentos, após a realização da avaliação de desempenho. Isso
ocorre porque a empresa identifica os fatores que desmotivam os profissionais e conseguem
neutralizá-los;
14 - Através da avaliação de desempenho é estimulada a interação entre gestores e liderados, pois
sempre estarão participando de reuniões - fundamentais ao sucesso do processo;
15 - Avaliar os funcionários é um dos caminhos para quebrar paradigmas, uma vez que os profissionais
são estimulados a saírem da chamada "zona de conforto". Esse é o momento em que o colaborador é
convidado a desenvolver novas competências e entender que as mudanças são necessárias ao meio
corporativo.
55
6. CLIMA ORGANIZACIONAL
O clima organizacional é um conjunto de valores, atitudes e padrões de comportamentos,
formais e informais, existentes em uma organização. É o reflexo do estado de ânimo ou do grau de
satisfação dos colaboradores de uma empresa em determinado momento.
Uma definição clara apresentada por Chiavenato (2009) é que Clima Organizacional refere-se
as condições do ambiente interno, entre os colaboradores da empresa. Isto é, esse estado de espirito
das pessoas está diretamente relacionado com grau de motivação delas.
Sendo assim, o clima organizacional é favorável na organização quando as necessidades
pessoais dos indivíduos são satisfeitas e desfavorável quando suas expectativas são frustradas. Por
fim, entende-se que o clima organizacional influencia na motivação das pessoas, e o contrário também
é verdadeiro, a motivação é impactada pelo clima organizacional. (CHIAVENATO, 2009)
Benefícios de avaliar o clima organizacional:
Melhorar o ambiente de trabalho e a percepção referente à empresa;
Indicar e apoiar as decisões dos gestores, em prol da melhoria do ambiente interno da
empresa;
Identificar os pontos críticos para delimitar ações mais incisivas;
Mensurar como está a qualidade de vida dos colaboradores e direcioná-los para maior
produtividade.
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Indicadores de clima organizacional:
• Turnover (falta, ausência);
• Impontualidade (sem culpa);
• Acidentes e afastamentos;
• Consultas médicas;
• Processos desmotivacionais;
• Queda dos resultados
• Omissão em opiniões e sugestões;
• Baixa frequência em eventos sociais;
• Recorrência de conflitos;
• Depreciação de patrimônio e desperdícios;
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7. LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
7.1 Liderança
7.1.1 Estilos de Liderança
1) Autocrática: neste primeiro estilo, o líder centraliza as decisões, sem que haja qualquer participação
dos membros da equipe. Essa modalidade costuma oprimir os liderados, já que eles não podem
expressar suas opiniões. Geralmente, os líderes com esse perfil enxergam os colaboradores mais
talentosos como fortes concorrentes ao seu posto e por isso mantém uma postura defensiva em
relação aos mesmos.
2) Participativa: lideranças com este perfil sabem criar um ambiente propício para compartilhar ideias e
tomar decisões em conjunto, isto é, os liderados tem liberdade e são estimulados a contribuir com
suas opiniões, conhecimentos e experiências. O líder com esse estilo sabe ensinar, delegar tarefas
e acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos colaboradores. Este modelo participativo divide
seus conhecimentos para que estes se desenvolvam e tenham mais autonomia e confiança para
realizar suas funções.
“Liderança é o processo de influência, através da interação interpessoal, pelo
qual as pessoas, com suas ações, facilitam o movimento de uma equipe rumo a
objetivos comuns.”
58
3) Liberal: no ultimo estilo de liderança apresentado, os colaboradores têm liberdade para fazer suas
funções com menos interferências diretas, e por si só são responsáveis por gerenciar os resultados
do seu trabalho. Para obter sucesso e não perder o direcionamento da equipe, o líder precisa estar
atento para que os membros não cometam erros sem correção e com isso culmine em menor
desempenho, consequentemente queda na produção da empresa. Além disso, é necessário um
nível de maturidade maior entre os envolvidos, pois precisam estar de fato comprometidos.
Devido ao aumento da discussão sobre liderança nas organizações, de acordo com Khoury
(2010), estão sendo apresentadas listas de competências que precisam ser desenvolvidas por líderes,
porém pouco se discute sobre o contexto que essas competências são colocadas em prática.
Segundo Khoury (2010), provavelmente estamos mais preocupados em identificar e
desenvolver competências do que aplica-las no dia a dia das empresas e na relação com os liderados.
O desenvolver habilidades como, trabalhar em equipe, saber ouvir, relacionamento interpessoal só
fazem sentido se conseguirmos adaptá-las no ambiente cultural que estamos inseridos. O que pode
servir muito bem para uma empresa ou indivíduo, pode não ser viável para outra organização.
O autor Khoury (2010) exemplifica de maneira bastante prática a teoria explanada. Suponha
que você tenha dois filhos e que assuma um papel de liderança para educá-los. Você chegou a
conclusão que é de extrema importância desenvolver a competência de comunicação para lidar melhor
com ambos. No entanto, não significa que você aplica essa competência de forma igual para os dois
filhos, pois eles têm personalidades diferentes, estão fases da vida diferente e um deles é mais
sensível que o outro.
As habilidades podem ser utilizadas de diferentes maneiras e para diferentes pessoas. Para
fazer as adaptações é necessário conhecer a personalidade dos membros da equipe e a cultura
organizacional. (KHOURY, 2010).
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7.2 Motivação
Como explicado por Khoury (2010), cada pessoa se motiva em razão de um estimulo particular,
portanto, a melhor maneira de saber quais estímulos são esses é perguntando para as pessoas o que
elas consideram importante.
Além disso, uma outra abordagem está sendo estudada e foi apresentada pelo autor Srikumar
Rao, que consiste em identificar o que desmotiva os colabores. Neste enfoque, o líder deve eliminar o
que está desmotivando a equipe, como por exemplo, alguma burocracia desnecessária.
Seguindo essa linha de raciocínio foram listados os principais aspectos que motivam e os que
desmotivam os liderados.
Aspectos que Motivam
Desafios; Valorização e reconhecimento
Integração; Ser ouvido pela empresa;
Bom relacionamento com a equipe; Estabilidade;
Oportunidade de crescimento
profissional;
Benefícios;
Aspectos que Desmotivam
Falta de desafios; Relação desgastada com a liderança;
Pouca oportunidade de crescimento; Falta de autonomia;
Não reconhecimento pela empresa; Baixo sentimento de participação
Excesso de burocracia
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Teoria de Maslow
A teoria de Maslow foi explicada por Marras (2007) da seguinte forma, a motivação dos
indivíduos, objetiva atender suas necessidades, que vão desde as mais simples (fisiológicas) até as
mais complexas (auto realização). As necessidades de cada indivíduo variam, por fatores intrínsecos e
extrínsecos, e estes só passam a perseguir uma necessidade latente de um nível mais elevado depois
que uma imediatamente inferior já foi satisfeita.
Auto – Estima
Necessidades Sociais
Necessidades de Segurança
Necessidades Fisiológicas
Auto – Realização
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Teoria de Herzberg
Insatisfação Nenhuma Insatisfação
Não Satisfação Satisfação
Não se pode realmente motivar os vendedores, mas pode se criar um ambiente motivador:
Dar ao trabalho um motivo importante para ser feito;
Certifique-se que o funcionário entende e pode demostrar como o trabalho deve ser feito;
Deixar o funcionário ciente de como está se saindo;
Recompensar o funcionário por melhorias no desempenho;
Continuar a apoiar o funcionário em tudo que for necessário para que ele obtenha tanto sucesso
quanto possível.
HIGIÊNICOS
MOTIVACIONAIS
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• A - APAIXONADO – trabalhador SATISFEITO e também INSATISFEITO. Gosta da atividade
que faz (vendedor), mas não gosta do local ou das condições que trabalha (correção: trabalhar
o clima organizacional);
• B – TUDO DE BOM - Trabalhador SATISFEITO e também NÃO – INSATISFEITO
Gosta do que faz (Caixa) e se sente bem em relação as condições de trabalho que lhe dão
para trabalhar (computador atualizado, sistema fácil, clima organizacional bom);
• C – COITADO -Trabalhador NÃO SATISFEITO e também INSATISFEITO. Não tem realização
na sua profissão (vendedor) e também não gosta do local onde tem que trabalhar ( o trabalho é
longe, abusos de hierarquia)(correção: dispensar);
• D – DEIXA DISSO -Trabalhador NÃO SATISFEITO e também NÃO INSATISFEITO
Não tem prazer no que faz (vendedor), mas recebe boas condições para realizar suas
atividades (meta coletiva) (correção: trabalhar o treinamento com foco em motivação);
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FATO
R H
IGIÊ
NIC
O
FATOR MOTIVACIONAL
A C
B D
Satisfeito Não Satisfeito
Insa
tisf
eito
A – Apaixonado
B – Tudo de Bom
C – Coitado
D – Deixa Disso
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7.3 Feedback
Como explicado até o momento, a avaliação de desempenho tem o intuito de analisar os
resultados individuais e do grupo para otimizar os resultados e realizar possíveis ajustes. Porém, os
colaboradores não tem como saber o que se espera deles se isso não lhes for passado. Neste sentido,
o feedback é uma técnica aplicada para informar ao colaborador como estão seus comportamentos,
perante o que a empresa espera dele como profissional.
No entanto, como explicado por Khoury (2010), não podemos presumir que todos serão
receptivos, quanto ao feedback que receberão. Assim, é preciso estar preparado tecnicamente para
passar de forma efetiva o feedback aos liderados, caso contrário, a ferramenta pode desencadear
ainda mais conflitos. Segue algumas instruções apresentadas por Khoury (2010) para obter sucesso
com a aplicação da técnica:
O feedback deve ser passado em particular para não expor o colaborador. Se o feedback for
positivo pode e deve ser dado feito em público;
Refira-se aos comportamentos da pessoa (o que ela fez) e não o que você acredita que ela
seria capaz de fazer. Se apegue aos fatos.
Exemplo: não diga “você é incompetente” e sim “o fato de você não demonstrar os produtos
solicitados pelo cliente gerou reclamações;
Priorize em fornecer o feedback assim que o fato ocorrer. Se a pessoa estiver estressada no
momento, aguarde até que ela se acalme;
Utilize sua sensibilidade para passar o feedback, as pessoas agem de formas distintas, por
isso, é importante conhecer as pessoas para quem irá passar a avaliação;
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Acompanhe a evolução da pessoa e elogie, quando observar comportamentos positivos. Não
faça elogios vagos, seja pontual “Parabéns por ter demonstrado os produtos para o cliente e
ainda oferecer mercadorias adicionais”.
7.4 Processo de Integração
Consiste em proporcionar uma atividade fundamental para a boa adaptação do colaborador à
empresa. Serve para que o novo integrante da empresa se familiarize com a atividade proposta, com o
ambiente de trabalho e, principalmente, se identifique com os princípios, conhecendo o modelo de
Gestão de Pessoas na organização. Sendo assim, poderá perceber-se alinhado aos mesmos objetivos
que estão sendo propostos. Assim, propiciaremos que ele conheça com clareza as expectativas
existentes em relação à sua atitude e ao seu desempenho profissional. A eficácia do trabalho de uma
pessoa estará estreitamente ligada ao alinhamento entre os seus objetivos e a visão da empresa.
Integrar os colaboradores a empresa é tão importante quanto todas as outras ações
desenvolvidas na gestão de pessoas, pois possibilita que o funcionário recém chegado possa conhecer
a organização como um todo e ao começar a exercer sua função dentro da empresa tenha
conhecimento de todos os procedimentos, normas e cultura da organização.
Algumas empresas de sucesso realizam programas de integração de até uma semana, que
englobam: histórico da empresa, treinamento do sistema (software), treinamento de negociação e
rapport (estabelecimento de confiança entre interlocutores), treinamento sobre o funcionamento dos
demais departamentos (visão sistêmica), tour de apresentação das áreas da empresa, simulação de
“Dar feedback é ter a capacidade de informar algo que ajude o outro a perceber o
que funciona e o que não funciona nas suas ações.” Rhandy Di Stéfano
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procedimentos, políticas e normas da empresa e treinamento sobre a conduta ética exigida. Tudo para
que o novo funcionário sinta-se parte da empresa, conhecendo seus valores e procedimentos.
Objetivos: integrar o funcionário está na coerência entre os valores e as ações da empresa.
a) Apresente ao novo colaborador os seus colegas de trabalho e a empresa;
b) Explique quais são as suas funções e quais as funções de líderes e colegas.
c) Apresente a Missão, Visão e os Valores da empresa
d) Mostre qual é a hierarquia e a conduta que deve ser adotada na empresa
e) Crie um ambiente receptivo e acolhedor;
f) Deixe claro que o setor de RH está aberto a novas sugestões e projetos;
g) Crie canais de comunicação direta entre os gestores e os colaboradores
Portanto, crie um treinamento que se adapte as reais necessidades da empresa. Um bom
treinamento deve conter:
a) Apresentação da história e da filosofia da empresa;
b) Aulas teóricas sobre o cargo ou função a ser desenvolvida;
c) Aulas práticas para o aperfeiçoamento de habilidades;
d) Desenvolvimento de competências desejadas pela empresa, como liderança, dinamismo, iniciativa,
desenvoltura, trabalho em equipe, criatividade, etc.
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7.5 Processo de Desligamento
A demissão é uma condição humana e organizacional presente principalmente nos países
do capitalismo. Trata-se de um processo natural de qualquer empresa, cuja delicadeza EM TRATAR
DESTA TEMÁTICA SE DÁ A gama de contingências geradoras de sentimentos sub – produto de relações
aversivas que fazem mau ao desligado e ao líder, ou seja, sentimentos de raiva, ira, baixa auto –
estima, culpa, dó, piedade, sensação de vazio, entre outros.
Por esse motivo e outros (custo por exemplo), um líder só deve pensar em demitir um
colaborador após ter feito tudo que estava ao seu alcance para salvá-lo. Agindo desta maneira, ele
encontrará força necessária para tomar a decisão, sem que mais tarde venha pesar na sua consciência
a responsabilidade (ou falta dela) por algo que devia ter feito ou não. Há uma tendência natural do
desligado e da equipe da qual fazem parte em atribuir "culpa" ao líder.
A propósito, antes de pensar em culpa, você já se perguntou alguma vez quem deveria
demitir se estivesse no lugar de seu chefe e porquê? A maioria dos especialistas defendem que esse é
um trabalho para o líder direto, enquanto o RH cuida da parte legal do processo ou no mais evoluído
pensamento, presta uma assessoria / consultoria na tomada de decisão. Os grandes líderes entendam
que é deles a responsabilidade de preparar e motivar seus profissionais para atingirem os objetivos, e
quando isso não acontece, após tentativas de correção e desenvolvimento, substituir o funcionário, ou
seja, demiti-lo é a decisão mais sensata para manter o funcionamento do setor, departamento e / ou
empresa.
Há quem acredite que cada caso precisa ser analisado. Quando há um relacionamento
mais próximo com o líder direto, é provável que a franqueza nos feedbacks, assim como as
dificuldades de efetuar efetivamente o desligamento, serão maiores. Por mais constrangedor que isso
possa ser para ambos, o desligamento sempre será uma tarefa difícil que exige responsabilidade de
ambas as partes. O funcionário desligado relata em algumas entrevistas de desligamento o quanto a
empresa era ruim, mas durante o período que esteve empregado, ela lhe serviu.
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Resumindo, desligar e ser desligado é uma relação que exige responsabilidade. Esta
competência otimiza os sentimentos negativos uma vez que há um comprometimento mútuo do
empregado – empregador em agilizar mais esta "página" na vida de ambos.
7.5.1 Despreparo do Líder no desligamento
Uma das grandes evidências do mercado de RH é que muito se ensina sobre recrutamento
e contratação, mas quase nada sobre demissão, quando o tema é tratado, está sobre a luz dos
indicadores de turn over e as entrevistas de desligamento. Esquecem-se que tão importante quanto a
entrada de um funcionário na companhia é a sua saída. O resultado desta falta de atenção por parte
dos empregadores e seus RHs é uma quantidade absurda de líderes completamente despreparados
para a arte de demitir (Exemplo daqueles que o fazem com prazer, sorriso e sarcasmo).
É por isso que algumas demissões são verdadeiros desastres que destroem a auto-estima
das pessoas em vez de projetá-las para um futuro melhor, comprometem a imagem e a índole da
empresa em termos de marketing, etc. Por outro lado, o despreparo do demitido (também podemos
nomear como imaturidade) dificulta os processos de demissão na medida em que o emprego da
teimosia, raiva, agressão verbal, fofoca e outros aspectos negativos vêem a tona, em alguns casos, a
pessoa cega pela situação, não é capaz de observar que seus feedbacks já vinham sendo pontuados
há algum tempo e nada foi feito para melhorar.
Consequências da demissão ao Líder e ao desligado
Demissões desastrosas recaem igualmente sobre empregado – empregador, no geral,
como descrito no item anterior, sentimentos negativos, destruição de imagem corporativa estão entre
as principais consequências.
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Comunicação entre o líder e o desligado
Líderes democráticos tornam mais tranquila a transmissão de uma demissão uma vez que a
transparência no relacionamento, a definição de papéis, os controles de resultados e a avaliação de
objetivos deixam claros o papel do líder no relacionamento com sua equipe, até mesmo na hora de
demitir.
Por outro lado, quando o profissional fica muito surpreso com a demissão, isso nos dá dicas
de que o líder precisa revisar seus métodos de gestão, por exemplo, imaginemos um líder deixou um
colaborador cometer erros por um longo período sem intervir na sua performance, quando demissão
chega, é sinal ou contiguidade do velho ditado "dou corda para se enforcar".
O que esperam do líder ao serem demitidos?
No geral consta a presença das seguintes características:
Generosidade – A esperança sempre os faz acreditar que no ultimo minuto, o líder dirá que
era só uma brincadeira, caso seja mesmo verdade, esperam uma saída pela "porta da frente",
deixando as portas desta empresa sempre "abertas".
Respeito – Esperam o mínimo de respeito por parte da empresa e da forma que esta notícia
é dada.
Alguns preferem ser desligados na primeira hora do dia, outros, preferem no final do
expediente. Esta decisão varia de cada caso, empresa, gestor, etc.
Empatia – Esperam que os líderes sejam compreensivos e lhes deem mais uma chance,
justificam a baixa produtividade e tentam exigir empatia alheia na tentativa de justificar os
comportamentos alvos que são motivos de seus desligamentos.
Auto avaliação – Esperam que os líderes exponham seus próprios defeitos e assumam
parte da culpa pelo desligamento ou a má performance.
Transparência – Esperam honestidade a respeito do real motivo do desligamento.
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Equipe – Esperam justificativas cabíveis de porque ele e não outro, ao mesmo tempo que,
usam este diálogo para evidenciar defeitos de colegas da equipe, como se o líder nunca tivesse
observando-as.
Evitar a fofoca
Para evitar um excesso de fofocas, inseguranças e especulações, sempre é importante
comunicar a equipe sobre as causas da dispensa, mas sem entrar em detalhes ou acabar expondo a
pessoa que saiu.
Quando demitir e quando reavaliar a situação?
É correto demitir o profissional quando:
Com respaldo legal;
Chega atrasado com frequência ao trabalho;
É alcoólatra;
É desonesto;
Falta ao trabalho com frequência;
Usa drogas;
Furtos;
Outras ocasiões
Corte;
Reestruturação;
Etc.;
A demissão deve ser avaliada cuidadosamente quando o colaborador:
É fraco na liderança de pessoas;
É tecnicamente incompetente;
Não obtém os resultados desejados;
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Não se relaciona bem com outras pessoas da equipe;
Não se relaciona bem com seu líder;
Não tem o dinamismo suficiente;
O cargo foi eliminado;
Para contratar um funcionário menos oneroso;
Tem um negócio paralelo ao emprego.
Resumindo
Não há nenhuma receita mágica de como demitir, o ponto de equilíbrio deve ser encontrado
a cada situação, a cada relação. Desta forma, um processo personalizado e coeso a ambas as partes
certamente otimizará sofrimentos e desgastes aos envolvidos. Já que temos que fazer, que seja da
forma mais humana possível, afinal, seja do RH ou em posição de liderança, espera-se que um gestor
de pessoas tenha capacidade mínima de geri-las, e de seu desligado, que toda competência adquirida
no ato de sua admissão seja maduramente mantida quando chegar o seu momento de deixar a
organização.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro: Elsevier, 2009.
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http://www.rh.com.br/Portal/Recrutamento_Selecao/Artigo/6451/o-perfil-do-novo-selecionador.html
Avaliação de desempenho: benefícios e aplicação: autor Patricia Bispo para o RH.com.br