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De qual Gestão Educacional estamos falando ?

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Qual é o papel da escola?

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Propiciar a inclusão social e a formação da cidadania;

Desenvolver uma proposta pedagógica; Intervir na realidade para transformá-la;Tratar dos valores; Incluir essa perspectiva no conteúdo.

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Deve preparar para a vida;Seja prazerosa para seus aluno.

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Como direcionar esse papel?Surge o diretor da escola.

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Educação entendida como apropriação do saber historicamente produzido;

Educação – condição imprescindível da própria realização histórica do homem.

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Papel do diretor

Garantir o cumprimento da função educativa;Um educador, antes de ser administrador ele

é um educador.

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Três tipos de diretor:

Bombeiro:

-diminuir prejuízo em vez de comandá-los;Burocrata:

- arrumação dos documentos;

- padronização das rotinas;

- exigência de registros e regras;

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Focado:

- alia dinamismo e formalismo; - enxerga o contexto; - organiza o tempo e o espaço; - exerce liderança participativa; - acredita na equipe; - cria sistemas de relacionamentos; - comunicação com os pais; - estrutura processos e garante o bom ambiente de

trabalho; - se ocupa da formação e do desenvolvimento da

equipe; - facilita o aparecimento de outras lideranças.

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O gestor delega funções.O coordenador assume papel decisivo na

aprendizagem dos alunos;Passa a ser um formador em torno de um

projeto pedagógico.

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Projeto Político Pedagógico: propicia a liberdade e autonomia da escola.

Liberdade: escolha e criação de situações de convívio;

Autonomia: ser capaz de auto gerir.

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De qual Educação Ambiental estamos falando?

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Concepções Tipológicas sobre o Ambiente

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Repensando nosso olhar sobre as relações entre Sociedade e Natureza (CARVALHO, 2004)

Nossas idéias ou conceitos organizam o mundo, tornando-o inteligível e familiar. São como lentes que nos fazem ver isso e não aquilo e nos guiam em meio à enorme complexidade e imprevisibilidade da vida.

Acontece que, quando usamos óculos por muito tempo, a lente acaba fazendo parte de nossa visão a ponto de esquecermos que ela continua lá, entre nós e o que vemos, entre os olhos e a paisagem.

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Uma História Social das Relações com a Natureza (CARVALHO, 2004)

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A natureza selvagem

A visão da natureza como domínio do selvagem, do ameaçador e do esteticamente desagradável, estabeleceu-se sobre a crença de que o progresso humano era medido por sua capacidade de dominar e submeter o mundo natural. É a visão antropocêntrica.

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Natureza selvagem

Século XV: modelo urbano e mercantil em contraposição ao modelo medieval, camponêsO repúdio à natureza expressava-se tanto na desqualificação dos ambientes naturais (matas. florestas, campo) quanto em uma nova disciplina do controle da natureza associada às funções biológicas do ser humanoA Natureza tida como o Outro da civilização, representava uma ameaça à ordem nascenteNos séculos XVI e XVII terra boa e bonita era sinônimo de terra cultivada. As montanhas eram tratadas como “verrugas”Século XVIII: “a melhor de todas as flores é a couve-flor”. “O melhor jardim é o que produz mais raízes e frutas; e a água ,ais digna de louvor é a que contém mais peixes”. A natureza foi classificada segundo sua utilidade em suprir necessidades humanas imediatas

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Século XVIII: Nova sensibilidade: traço cultural do ambiente social inglês diante dos efeitos da deteriorização do meio ambiente e da vida nas cidades, causadas pela Revolução Industrial. Essas novas sensibilidades orientavam-se para a valorização das paisagens naturais, das plantas e dos animais. Fortaleceu-se com o movimento europeu romântico do sec. XIX e tradicionalmente permanece até nossos dias.

A Natureza Boa e Bela

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Natureza Boa e Bela

Séc. XVIII: Revolução Industrial: domínio humano sobre o meio ambiente. Contraface: degradação ambiental e exploração da força de trabalho.

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A Natureza pedagógica Rousseau: o ser humano tem necessidade de assistência e

educação para sobreviver como adulto:

Essa educação nos vem da natureza, ou dos homens, ou das coisas. O desenvolvimento interno de nossas faculdades e de nossos órgãos é a educação da natureza; o uso que nos ensinam a fazer desse desenvolvimento é a educação dos homens; e o ganho de nossa própria experiência sobre os objetivos que nos afetam é a educação das coisas. (Emílio, p. 11)

Montessori e Piaget: estudo das manifestações individuais, espontâneas, da natureza das crianças

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• pesquisa(ção) participativa para a transformação comunitária; • fórum de discussão

a natureza com foco na análise crítica, na participação política da comunidade

para ser envolvido

Como projeto comunitário

• estudos de caso em problemas globais; • estórias com diferentes cosmologias

espaçonave Terra, "Gaia", a interdependência dos seres vivos com os inanimados

como local para ser dividido

Como biosfera

• projetos de jardinagem; • lugares ou lendas sobre a natureza

a natureza com os seus componentes sociais, históricos e tecnológicos

EA para, sobre e no para cuidar do ambiente

Como lugar para viver

• resolução de problemas; • estudos de caso

ênfase na poluição, deteriorização e ameaças

para ser resolvido

Como problema

• campanha dos 3 Rs; • auditorias

herança biofísica coletiva, qualidade de vida

para ser gerenciado

Como recurso

• exibições; • imersão na natureza

natureza como catedral, ou como um útero, pura e original

para ser apreciado e preservado

Como Natureza

MetodologiaCaracterísticasRelaçãoAmbiente

Tabela 1 - A tipologia das concepções sobre o ambiente na EA (SAUVÉ, 1992, 1994)

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TROCANDO DE LENTE (CARVALHO, 2004)

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30 animais formam este rosto...

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“(...) para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado para as gerações subseqüentes. Essa mediação é realizada pela educação, entendida como a apropriação do saber historicamente produzido. Disso decorre a centralidade da educação enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do homem.” (PARO, 1997)

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O QUE FAZER?

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Pode achar

10 faces

nesta árvore?

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Se a escola deve preparar para alguma coisa, deve ser para a própria vida, mas esta entendida como o viver bem, no desfrute de todos os bens criados socialmente pela humanidade. E aqui já há um segundo aspecto, corolário do primeiro, a ser considerado: não basta a escola “preparar para” o bem viver, é preciso que, ao fazer isso, ela estimule e propicie esse bem viver, ou seja, é preciso que a escola seja prazerosa para seus alunos (PARO, 1998)

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PORQUE?"Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: por quê? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e

pergunto: por que não ?" Bernard Shaw

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(...) a importância da direção se constrói e se legitima na participação, no exercício da democracia e na competência da construção coletiva do projeto político-pedagógico (...) (FERREIRA, 2001)

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Trocando de lentes (CARVALHO, 2004)

A EA surge em um terreno marcado por uma tradição naturalista. Superar essa marca, mediante a afirmação de uma visão socioambiental, exige um esforço de superação da dicotomia entre natureza e saciedade, para poder ver as relações de interação permanente entre a vida humana social e a vida biológica da natureza

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Ser atividade contínua, acompanhando o cidadão em todas as fases da sua vida;

Ter caráter interdisicplianar, integrando o conhecimento de diferentes áreas;

Ter um perfil pluridimensional, associando os aspectos econômico, político, cultural, social e ecológico da questão ambiental;

Ser voltada para a participação social e para a solução dos problemas ambientais;

Visar a mudança de valores, atitudes e comportamentos sociais) (LIMA, 1999)

De acordo com a Conferência de Tibilisi (1977)

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Seria Educação Ambiental “uma vocação da educação como prática social?” (BRANDÃO, 1996)

Sua tônica deve ser a de conectar as várias áreas do conhecimento, com noção de encadeametno, por adoção de uma nova filosofia de vida. Que as pessoas possam se conscientizar de seu papel na engrenagem e da importância e consequência de suas ações. (TOMÉ, s.d)

A Verdadeira Educação é ambiental em sua essência, uma vez que o planeta não é uma somatória de sujeitos isolados por redomas.

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Para seus defensores, a EA, em vez de ter um caráter meramente informativo, deveria desenvolver hábitos, atitudes e comportamentos que propiciassem a formação, nos alunos, de uma cultura eminentemente ativa na defesa de um meio ambiente saudável e do uso racional dos recursos naturais.

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educação e o meio ambiente: importância da educação enquanto instrumento privilegiado de humanização, socialização e direcionamento social. Como toda prática social, ela guarda em si as possbilidades extremas de promover a liberdade ou a opressão, de transformar ou conservar a ordem socialmente estabelecida (LIMA, 1999)

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Trocando de lentes

A visão socioambiental orienta-se por uma racionalidade complexa e interdisciplinar e pensa o meio ambiente não como sinônimo de natureza intocada, mas como um campo de interações entre a cultura, a sociedade e a base física e biológica dos processos vitais, no qual todos os termos dessa relação se modificam dinâmica e mutuamente.

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Um sujeito ecológico em formação (CARVALHO, 2004)

Formação do da consciência ecológica:

história do movimento ecológico e da própria Educação Ambiental.

A tomada de consciência do problema ambiental: crescente visibilidade e legitimidade dos movimentos ecologistas, com crenças e valores que apontam para um jeito ecológico de ser, um novo estilo de vida, com modos próprios de pensar o mundo e, principalmente, de pensar a si mesmo e as relações com os outros neste mundo

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Um sujeito ecológico em formação

EA está oferecendo: um ambiente de aprendizagem social e individual no sentido mais profundo da experiência de aprender.

Para além dos conteúdos e informações: processos de formação do sujeito humano, com novos modos de ser, de compreender, de posicionar-se ante os outros e a si mesmo, enfrentando os desafios e as crises do tempo em que vivemos

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Questões socioambientais

Violência Saneamento Saúde Transporte Lazer Alimentação Educação Aquecimento

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Problemas Ambientais

Problemas ambientais são, de modo geral, comportamentais, seja por comportamento indiviudal ou grupal, em grupos casuais ou sistematizados.

A Sociedade moderna produz indivíduos que não têm visão de causas e consequências, sequer a curto prazo. Uma das contribuições para esse tipo de aprendizado é a divisão do conhecimento em áreas isoladas, da pré-escola à universidade. (TOMÉ, s.d)

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EA na escola: interdisciplinaridade como atitude: a abertura ao diálogo entre saberes e ao trabalho em equipe

(SATO, 2005)

Os problemas ambientais ultrapassam a especialização do saber. As equipes que estudam as questões ambientais e intervêm nela atuam em conjunto e buscam formas interdisciplinares de cooperação entre si e de compreensão da realidade.

“cada um fazer sua parte”, por si só, não garante, necessariamente, a prevenção e a superação dos problemas ambientais.

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EA na escola: interdisciplinaridade como atitude: a abertura ao diálogo entre saberes e ao trabalho em equipe

Significa: construir um conhecimento dialógico, ouvir os diferentes saberes, tanto os científicos quanto os outros saberes sociais (locais, tradicionais, das gerações, artísticos, poéticos, etc.); diagnosticar as situações presentes, mas não perder a dimensão da historicidade, ou seja, dar valor à história e à memória que se inscreve no ambiente e o constitui, simultaneamente, como paisagem natural e cultural

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A idéia de mudanças radicais abarca não apenas um nova sociedade, mas também um novo sujeito que se vê como parte desta mudança societária e a compreende como uma revolução de corpo e alma, ou seja, uma reconstrução do mundo incluindo o mundo interno e os estilos de vida pessoal.

(…) na dimensão política das práticas ambientais evoca uma mudança não só política mas da própria política.

(CARVALHO, 2001)

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COMO?

“Nós não podemos solucionar os atuais problemas com o

mesmo nível de inteligência que os criaram”. (Albert

Einstein)

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Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do

direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não sua negação, não temos outro caminho senão o de

viver plenamente a nossa opção e encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o

que fazemos. Paulo Freire

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O espírito

está junto ao túmulo.

Na face de Einstein

encontram-se as três graças.

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(…) a politização e criticidade do ato educativo, eixo da proposta freireana, é uma instância essencial na constituição de uma “que-fazer”que, não sendo mera palavra, é “palavra-ação” transformadora do mundo, do ser.

E, nessa vertente, rompe com posturas que se polarizam, ora criando em idealismo inativo, ora em uma empiria sem o fermento da crítica de reflexão.

(FIGUEIREDO, s.d)

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EA no processo de Gestão Ambiental: caminhos que levam a uma prática pedagógica emancipatória (QUINTAS, 2003)

A Educação no Processo de Gestão Ambiental deve proporcionar condições para produção e aquisição de conhecimentos e habilidades, e o desenvolvimento de atitudes visando à participação individual e coletiva:     na gestão do uso dos recursos ambientais;

     na concepção e aplicação das decisões que afetam a qualidade

dos meios físico, natural e sociocultural.

 

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EA no processo de Gestão Ambiental: caminhos que levam a uma prática pedagógica emancipatória

O processo educativo deve ser estruturado no sentido de:     superar a visão fragmentada da realidade através da construção e reconstrução do conhecimento sobre ela, num processo de ação e reflexão, de modo dialógico com os sujeitos envolvidos;     respeitar a pluralidade e diversidade cultural, fortalecer a ação coletiva e organizada, articular os aportes de diferentes saberes e fazeres e proporcionar a compreensão da problemática ambiental em toda a sua complexidade;     possibilitar a ação em conjunto com a sociedade civil organizada e sobretudo com os movimentos sociais, numa visão de educação ambiental como processo instituinte de novas relações dos seres humanos entre si deles com a natureza.     proporcionar condições para o diálogo com as áreas disciplinares e com os diferentes atores sociais envolvidos com a gestão ambiental.

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Garantir a formação ambiental nos níveis anteriores à graduação, consolidando cenários específicos de formação não universitária com forte ênfase na qualificação técnico-profissional em setores específicos de relevância social e atualidade que necessitem de uma formação intermediária

CAPACITAR PARA A AÇÃO (SATO, 2005)

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•Que não seja tratada de forma autoritária, sectária, •Que não cheque às escolas como um super-herói alienígena, um salvador da pátria, um modelo pré-concebido e muito bem-sucedido de “primeiro mundo, mas seja um movimento com bases reais, •Que surja da participação e e consideração das angústias dos educadores e educandos. •Que seja construído a partir da leitura que a comunidade faz da realidade em que se insere, •Que traga realmente o diálogo, o respeito às diferenças individuais, a interdisiplinaridade, e consenso!

(TOMÉ, s.d)

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A Educação Ambiental não vai resolver os problemas da escola brasileira, não pode ser uma imposição de temas e materiais didáticos, e, principalmente, não deve dissociar o meio natural das questões sociais. (TOMÉ, s.d)

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QUEM?“Sonho que se sonha só é só um

sonho. Sonho que se sonha junto é

realidade”. (Raul Seixas)

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Mas agora que tanta coisa está mudando, não será a

nossa vez de nos transformarmos também?

(Rainer Maria Rilke)

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EA no processo de Gestão Ambiental: caminhos que levam a uma prática pedagógica emancipatória

O meio ambiente ecologicamente equilibrado é:

     direito de todos;

     bem de uso comum;

     essencial à sadia qualidade de vida;

Preservar e defender o meio ambiente ecologicamente equilibrado para presentes e futuras gerações é dever:

     do poder público;

     da coletividade.

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Os sujeitos da ação educativa devem ser, prioritariamente, segmentos sociais que são afetados e onerados, de forma direta, pelo ato de gestão ambiental e dispõem de menos condições para intervirem no processo decisório.

Apesar de sermos todos seres humanos, quando se trata de transformar, decidir ou influenciar sobre a transformação do meio ambiente, há na sociedade uns que podem mais do que outros.

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O gestor escolar não é mais o profissional preocupado com a ordem, a disciplina, os horários, os formulários e as exigências burocráticas. É o primeiro responsável pela condução do processo educacional, bem como pela articulação das ações necessárias no âmbito escolar.

(SANDER, 1995)

A consequência de que, vivendo em um contexto, temos em relação a ele, direitos que se justificam pelos deveres assumidos, é pré-condição para a efetivação da autonomia, daí por que é uma expressão de cidadania. (LÜCKE, 2000)

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A liberdade espiritual do ser humano, a qual não se lhe pode tirar, permite-lhe,

até o último suspiro, configurar a sua vida de modo que tenha sentido. Pois

somente uma vida ativa tem sentido (...) Se é que a vida tem sentido, também o

sofrimento necessariamente o terá.” Viktor E. Frankl

Não ocorre autonomia quando não existe a capacidade de assumir responsabilidades, isto é, de responder por suas ações, de prestar contas de seus atos, de realizar seus compromissos e de estar comprometido com eles, de modo a enfrentar reveses e dificuldades. (LÜCKE, 2000)

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(...) a importância da direção se constrói e se legitima na participação, no exercício da democracia e na competência da construção coletiva do projeto político-pedagógico (...) (FERREIRA, 2000)

“A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, então, o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador; antes de ser administrador ele é um educador”.

(Saviani, 1996, p. 208)

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Quando?"Faça agora, amanhã pode

aparecer alguma lei proibindo."

(Lawrence F. Peter)

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Agora e para o Futuro!

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BibliografiaCARVALHO, Isabel Cristina de Moura. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades culturais e a escola Isabel Cristina Moura Carvalho

Carvalho, Isabel Cristina de Moura. (2001). A Invenção Ecológica: Narrativas e Trajetórias da Educação Ambiental no Brasil. Porto Alegre: Ed Universidade/UFRGS.

CARVALHO, I. C. M. A invenção do sujeito ecológico: identidades e subjetividade na formação dos educadores ambientais. In: Sato, M. & Carvalho, I. C. M. (orgs) Educação Ambiental; pesquisa e desafios. Porto Alegre, Artmed, 2005.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo, Cortez, Coleção Docência em Formação, 2004.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Scretaria do Meio Ambiente. A constituição do campo da Educação Ambiental. Oficina de Educação Ambient Ambiental para a Gestão

FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão Democrática da Educação: Atuais tendências, novos desafios. São Paulo. Cortez, 2000

FIGUEIREDO, João B. A. As contribuições de Paulo Freire para uma educação ambiental dialógica. Programa de Pós-Graduação em Educação – UFC. GT: Educação Ambiental/ n. 22

LIMA, Gustavo Ferreira da Costa.Questão ambiental e educação: contribuições para o debate. Ambiente & Sociedade, NEPAM/UNICAMP, Campinas, ano II, nº 5, 135-153, 1999.

LUCKE,Heloisa. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto ä formação de seus gestores.Revista Em Aberto, Brasília, V. 17, n. 72, p. 11-33, fev/jun. 2000.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo, Ática, 1997.

PARO, Vitor Henrique. A Gestão da Educação ante as exigências de qualidade e produtividade na escola pública. IN: SILVA, Luiz Heron da; org. A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis, Vozes, 1998. p. 300-307.

QUINTAS, José da Silva. Educação no processo de Gestão Ambiental: uma proposta de educação ambiental transformadora e emancipatória. Ibama. Brasília2003.

RORDRIGUES.Cleire Maria do Amaral. O Papel do Gestor Escolar. Disponível em < http://www.fundacaojoseeliastajra.org.br/gestaopedagogico6.asp>

SANDER, B. Gestão da Educação na América Latina: construção e reconstrução do conhecimento. Campinas: autores associados, 1995.

SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel Cristina de. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Artmed, 2005.

ZANLORENÇO, Margarete Klossowski e SCHNEKENBERG, Marisa. Liderança e Motivação na Geswtão Escolar: O trabalho articulador dos diretores das escolas municipais. Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. ISSN 1980-6116, disponível em < http://www.unicentro.br - Ciências Humanas>